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págs. 4 e 5 Procurar trabalho págs. 4 e 5 Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1491, de 07 de fevereiro de 2013 e não pode ser vendido separadamente. José Luís Peixoto Gosto sempre de receber críticas págs. 6 e 7 59 PERCURSOS CRIATIVOS

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Edição N.º 59 do Jornal Akadémicos Kapa: Procurar trabalho - Percursos criativos

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Page 1: Akadémicos 59

págs. 4 e 5

Procurar trabalho

págs. 4 e 5

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1491, de 07 de fevereiro de 2013 e não pode ser vendido separadamente.

José Luís PeixotoGosto sempre de receber críticas

págs. 6 e 7

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Percursoscriativos

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MÚSICA8 fevereiro, 21h30 · Teatro Miguel Franco

eMMy Curlemmy Curl, nome artístico de Catarina Miranda, começa agora a tour de apresentação do seu novo EP, Origins.Esta jovem transmontana de 22 anos, natural de Vila Real, editou já outros dois traba-lhos de música alternativa e dream pop. Desde os 15 anos que emmy Curl cria as suas músicas no estúdio do pai, sendo que em 2010 lançou o seu EP de estreia, Birds Among The Lines, pela Optimus Discos. Estes seus primeiros passos no panorama musical português levaram-na a palcos como o Sudoeste, Delta Tejo e ao programa Curto Circuito da SIC Radical. emmy Curl estreia-se agora em palcos leirienses. Bilhetes: 6€

TeATrO7 março 2013, 21h30 · Teatro José Lúcio da Silva

A eSTAlAjAdeIrAEscrita por Carlo Goldoni, A Estalajadeira é uma

comédia romântica sobre a emancipação da mulher no séc. XVIII. A protagonista Mirandolina gere o ne-gócio de uma estalagem, por onde passam grandes nomes da burguesia da época. Todos os hóspedes acabam por se apaixonar por ela, apesar desta apenas se interessar pelo homem que a despreza. Esta peça retrata uma sociedade em mudança, não deixando de lado algumas situações quotidianas. O elenco conta com Rúben Gomes, Maria João Falcão, Catarina Wallenstein no papel de Mirandolina, entre outros. Bilhetes: 12,50€ (com descontos).

dANÇA28 fevereiro 2013, 21h30 · Teatro José Lúcio da Silva

A BelA AdOrMeCIdA – ruSSIAN ClASSICAl BAlleT

A companhia Russian Classical Ballet regressa a Leiria com o conto de Charles Perrault, A Bela Adormecida. O ballet de Tchaikovsky e libreto de Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky promete emocionar e surpreender o público leiriense com a prestigiada interpretação de duas Estrelas da Dança Internacional: Evgeniya Bespalova, no papel da Princesa Aurora e Denis Karakashev, enquanto Príncipe Désiré. Durante duas horas, é-nos apresentada uma história romântica e

poética que nos leva ao mundo dos contos de fadas e nos faz acreditar num ‘feliz para sempre’. Bilhetes: Plateia e 1º Balcão – 25€; 2º Balcão - 22€ (com descontos).

CINeMAA partir de 21 fevereiro 2013 · CinemaCity Leiria

GANGSTer SquAd: FOrÇA ANTI-CrIMe

Em 1949, os negócios obscuros da cidade de Los Angeles eram comandados por Mickey Cohen. O seu poder económico era tal que controlava as próprias forças policiais e políticas. Esta rede de corrupção parecia dominar a cidade até que o grupo secreto do Sargento John O’Mara e Jerry Wooters ameaça destrui-la para recuperar a justiça na cidade de Los Angeles. Um filme realizado por Ruben Fleischer, protagonizado por Sean Penn no papel de Cohen, e ainda com as participações de Josh Brolin, Ryan Gosling e Emma Stone.

Acredito que um empreendedor tem uma missão e visão claras para a sua vida e está em constante desafio para sair da sua zona de conforto e lutar pelos seus objetivos, pelas ideias em que acredita e apaixonar os outros pelas suas convicções. É igual-mente alguém que não tem medo de ex-perimentar, falhar, aprender com os erros, reinventar, se emocionar, ver que o ‘essen-cial é invisível aos olhos’, ter a audácia de pensar ao contrário e, principalmente, de não desistir.

Mais do que a capacidade de ter ideias é ter a resiliência e clarividência necessá-rias para criar uma equipa e traçar uma estratégia para as implementar e testar no mercado.

Empreendedor não é apenas aquele que cria a sua empresa, é um modo de estar na vida. É saber distinguir o prioritário do acessório e focar no que acrescenta valor. É potenciar todos aqueles que amamos. É ser proativo na proposta de soluções, alter-nativas, novos caminhos, novos serviços ou produtos nas empresas em que traba-lhamos. É ter espírito crítico para debater livremente ideias.

Há quem diga que este espírito é inato. Eu julgo que o podemos cultivar e ensi-nar desde muito cedo. Podemos trabalhar por desafios ao invés de impor uma ação. Basta trocar ‘ Faz assim…’ por ‘E se fizés-semos assim’?

Foi este o desafio que lançámos aos estudantes do terceiro ano dos cursos de Educação Social e Serviço Social da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria em ‘Em-preendedorismo e Inserção Profissional’. Começámos com uma ‘viagem’ pelo ‘Eu in-

terior’ e a questão: ‘Para onde quero ir?’. O resultado foi o traçado do mapa estratégi-co pessoal. Depois surge a questão ‘O que quero fazer?’. Nesta fase cada estudante apresenta a sua ideia de negócio, segundo algumas linhas de orientação e um apelo claro ao benchmark, à criatividade e ino-vação, com o objetivo de partilhar ideias e encontrar equipas no seio da turma. A se-guir respondemos à questão ‘Como imple-mentamos a ideia?’. Aqui apresentam-se os modelos de negócio mais atuais e recorre--se ao canvas dos nove blocos construtivos que cobre as principais áreas do negócio: clientes, oferta, infraestrutura e viabilida-de financeira. Deste trabalho resultaram 31 ideias de negócio na área social, numa turma de cerca de 50 estudantes. Durante o semestre, os estudantes tiveram uma das aulas na Incubadora D. Dinis e contactaram com diversos empreendedores.

Nesta viagem, o desafio foi retirar os estudantes da zona de conforto para cria-rem o seu próprio emprego e terem uma atitude empreendedora.

Cristina BarrosDocente do Instituto Politécnico de Leiria

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NãoPerkas

diogo FernandesMarta Ferreira

diretorJoão Nazá[email protected]

Coordenadores PedagógicosCatarina [email protected]

Paulo [email protected]

Apoio à ediçãoAlexandre [email protected]

departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, LdaIsilda [email protected]

Maquetização e Projeto GráficoLeonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–[email protected]

Secretariado de redaçãoDaniela Peralta

redação e colaboradoresAdriana Meneses, Ana Golegã, Ana Rita Gonçalves, Andreia Lucas, Andresa Cardoso, Daniela Carmo, Daniela Peralta, Diana Oliveira, Diogo Fernandes, Fábio Silva, Francisco Grosso, Janaína Leite, Joana Batalha, Joana Ribeiro, Mariana Lopes, Marta Ferreira, Sara Moniz

Presidente do Instituto Politécnico de leiriaNuno [email protected]

diretor da eSeCSLuís Filipe [email protected]

diretora do Curso de Comunicação Social e educação MultimédiaCatarina [email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

Atitude empreendedora

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07 fevereiro 20133

O The Color Run ou “os 5km mais felizes do Planeta”, como sugere o slogan oficial, é um festival que pretende dar cor aos locais por onde passa, aliando o gosto pelo desporto à diversão da cor. Este verdadeiro fenómeno, representado pela Urban Events e apoiado pela Sport Zone, já teve lugar em vários can-tos do Mundo e escolheu Portugal como novo anfitrião, sendo o primeiro país europeu a recebê-lo. Segundo Jorge Azevedo, porta-voz da organização, o evento pretende “dar cor e alegria aos Portugueses”, começando em Ma-tosinhos, Coimbra, Lisboa e terminando no Algarve, numa aventura que promete deixar as “pessoas felizes”.

Os participantes, que podem ser de qualquer faixa etária, deverão levar uma t-shirt branca e uma vontade enorme de fazer exercício, pois terão de percorrer 5km, divididos por cinco etapas, que

vão corresponder a cinco cores com as quais os voluntários estarão a colorir os color runners. Esta explosão de cor pode ser vivida individualmente ou em equipa, com pelo menos quatro participantes, variando o preço conforme a escolha.

Os bilhetes só estão disponíveis neste momen-to para o evento de Coimbra, uma vez que em Matosinhos esgotou e as restantes cidades ainda não iniciaram a venda. Podem ser adquiridos on-line através do site oficial do festival ou nos pontos de venda parceiros.

O Color Blast, que tem como referência o Festival de Cores da Índia (HOLI), é o banho colorido guardado para o final da corrida que contará com música, comida e diversão. Segun-do a organização, as tintas são 100% naturais, seguras e facilmente laváveis. O festival espera tornar as cidades portuguesas em verdadeiros arco-íris. k

Eleita por unanimidade para nova provedora do estudante, Maria da Graça Poças Santos tomou posse do cargo, no passado dia 31 de janeiro de 2013, no edifício sede do Instituto Politécnico de Leiria.

A eleição para o novo provedor do estudante realizou-se no passado mês de dezembro, em todas as escolas superiores pertencentes ao Instituto.

Licenciada em Geografia, pela Universida-de de Coimbra, Mestre em Geografia Humana e Doutora em Geografia, Maria da Graça Poças

Santos é professora coordenadora da Escola Su-perior de Educação e Ciências Sociais do Institu-to Politécnico de Leiria, onde tem desenvolvido investigação em diversas áreas como Geografia Cultural e o Turismo Religioso.

A nova Provedora do Estudante irá desenvol-ver a sua ação em articulação com as Associações de Estudantes do IPLeiria e com os órgãos, servi-ços e agentes do Instituto, e das respetivas unida-des orgânicas, designadamente com os Conselhos Pedagógicos, tendo em vista a tutela da defesa dos legítimos interesses dos estudantes.

Compete ao provedor apreciar as queixas que lhe sejam apresentadas pelos estudantes sobre matérias pedagógicas e administrativas; colaborar com os estudantes e as suas estruturas representa-tivas na elaboração de propostas a apresentar aos órgãos pedagógicos e exercer a função de media-dor de conflitos existentes entre os estudantes e os órgãos do Instituto.

Maria da Graça Poças Santos sucede a Carlos da Silva Rabadão. k

The Color run chega a Portugal

IPl tem nova Provedora do estudante

Texto Adriana Menezes

Texto Ana Rita Gonçalves

está – a –

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Carla Santos, 21 anos, é aluna finalista do curso de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde de Leiria (ESSLei) e autora da página de sucesso no Face-book SOU ATLETA BASTOU ACREDITAR. A página, que conta já com mais de 84.000 ‘gostos’ foi cri-ada no Verão de 2011, mas foi no verão de 2012, mas foi na altura dos Jogos Olímpicos de Londres que viu o número de ‘gostos’ crescer. Através de textos e imagens inspiradoras, Carla tenta moti-var os seus “fãs” a nunca desistirem dos sonhos, por mais duro que o caminho possa parecer.

Praticante de desporto há 14 anos, e com o sonho de um dia participar nos Jogos Olímpicos, a atleta diz que a página surgiu numa altura difícil para si, quando teve de abandonar o atletismo, em 2010, pois “era bastante difícil conseguir conciliar os treinos com os estudos”. Lendo os testemun-hos de várias pessoas, e recebendo imagens de outras que queriam fazer evoluir a página, Carla deparou-se com um projeto que inspirava não só os leitores, como a ela própria. “A página acaba por me dar mais gozo que trabalho, porque é uma coisa que eu faço naturalmente. Gosto, e quan-do tenho um bocado de tempo livre, faço publi-cações. Tem muito de mim”. A estudante indica que o sucesso da página de motivação começou naturalmente: “Ao início partilhei com os meus amigos. Tenho um número considerável de ami-gos que praticam desporto, e foi fácil partilharem uns com os outros”. Em Agosto de 2012, quando Carla viu o número de fãs duplicar, conseguiu um patrocínio. “Fui a uma empresa perguntar se es-tariam interessados que eu fizesse publicidade na página, viram a dimensão da página, que na altura tinha 50.000, e foi importante porque a pessoa fi-cou interessada. Foi assim que eu consegui”.

Quando terminar o curso, a estudante de Fisi-oterapia pretende estagiar na secção de Andebol no Sporting Clube de Portugal, mas garante que vai continuar a publicar e dinamizar a página de Facebook: “creio que não vou apagar, nem sequer vou deixar de publicar.” A mensagem que deixa aos seus seguidores é a de que “é sempre pos-sível dar a volta por cima”. k

Carla Santos

Aluna do IPl tem página de sucesso no Facebook

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Francisco Grossojoana Batalha

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exPlOrArO MerCAdOCOM CrIATIvIdAde

Cansada de não receber respostas quando envia-va o seu Curriculum Vitae em formato clássico, Francisca Meneses, licenciada em Marketing e Publicidade pelo Instituto de Artes Visuais, De-sign e Marketing, procurou um “novo caminho” e apostou de uma forma dinâmica e criativa num novo modelo de currículo. O formato personali-zado de Curriculum Vitae criado por Francisca consistia num vídeo onde eram entrevistadas as pessoas que fizeram parte do seu percurso pro-fissional e pessoal. A jovem afirma que procurou adaptar-se ao mercado e ser diferente numa área com muita procura: “Hoje o nosso dia-a-dia é marcado pela internet, por vídeos, partilhas e comentários. A internet é o meio mais eficaz e viral e por isso devemos saber aproveitá-la bem.”

Também Orlando Andrade, licenciado em Marketing pelo Instituto Superior de Contabili-dade e Administração do Porto e atual copywriter e criativo na agência de marketing de guerrilha

- Bazooka, ficou conhecido por elaborar um Cur-riculum Vitae em formato de «Quem é quem». O criativo apostou em “surpreender o empregador, de modo a causar boa impressão, pensando em algo que ele não esteja realmente à espera”.

Pedro Chagas Freitas, escritor português, licenciado em Linguística pela Universidade Nova de Lisboa, diz que “o segredo, nos dias de hoje, é a quamonicação”, um neologismo que criou em 2012 e que agrega “qualidade + comu-nicação”. O escritor, que tem vindo a apresentar esta equação em conferências em Portugal e no

estrangeiro, considera-a uma das traves-mestras que “sustentam o sucesso pessoal, profissional e total”. A par dos livros já publicados, de in-úmeras colaborações em títulos de imprensa e projetos de rádio e TV, Pedro dinamiza work-shops sobre metodologias criativas e é no seu site pessoal e na página de Facebook que comunica muitos dos seus projetos. O autor refere o tradi-cional CV como um “defunto”, “um bem pre-cioso da história passada” e acredita que deve-mos “vender-nos” como uma marca, “de forma interessante, criativa e impactante”: “Se uma empresa escolhe com base num Curriculum, há sérias probabilidades de escolher mal”, pois eu

“não escolho percursos – escolho mais-valias. Quem me traz valor é quem eu quero que esteja a trabalhar comigo. Simples, não?”

O ambiente de crise, o mercado em mudan-ça, e o desenvolvimento tecnológico vão im-pondo o desenvolvimento de novas formas de apresentação ao mercado e foi também através da internet que Sofia Mesquita, licenciada em Comunicação Social e Educação Multimédia pelo Instituto Politécnico de Leiria e mestranda em Comunicação Estratégica na Universidade Técnica de Lisboa, ficou conhecida como au-tora do Curriculum Vitae em formato de vídeo:

“Looking for a Job”. No vídeo, Sofia Mesquita desenha o seu perfil do Facebook, incluindo nele a sua formação académica, experiência profissional e preferências na área. Diz tentar sempre ser criativa, adaptando “a apresentação

do Curriculum em função da finalidade em vis-ta, de modo a atrair o interesse de quem avalia”.

Atualização e persistênciaPara estes criativos, o truque é inovar. Francis-ca Menezes, que é agora gestora de projetos na agência de publicidade Shift Thinkers, acredi-ta que a diferenciação do trabalho singular é o ponto principal. Considera a sua área bastante competitiva e, por isso, tenta sempre “pensar e agir de forma diferente”.

Empreender é também uma palavra chave para Luciano Larossa. Licenciado em Comu-nicação Social e Educação Multimédia pelo Instituto Politécnico de Leiria, iniciou o de-senvolvimento dos seus projetos ainda durante a licenciatura e é atualmente blogger freelancer e autor de dois ebooks sobre Ser Freelancer e Produtividade. Para Luciano, “o erro mais fulcral é a falta de paciência”. Diz que teve os primeiros meses a ganhar muito pouco e a trabalhar tanto ou mais do que agora e que “tanto na internet como no mundo real, é necessário esperar que o negócio comece a dar frutos, que comece a con-quistar clientes”.

Enquanto Luciano Larrossa defende que Portugal deva ser exportador de produtos e serviços e não de pessoas e Sofia Mesquita pre-fira também construir o seu percurso em Portu-gal, há quem procure o seu espaço fora do país. Magda Pereira, master em Direção e Consul-toria em Turismo pela Universidade de Leon,

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Em tempos de crise, a criatividade é ingrediente necessário para conseguir entrar e sobreviver no mercado de trabalho. O Akadémicos foi procurar casos de quem procura diferenciar-se, inovando.

TextoDaniela Peralta e Janaína Leite

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29 março 20125

o cv é uM DeFuNto.o MarketiNG PessoaL éo caMiNhoque o MercaDo quer que caDa uM siGa

Leiria tem nova loja com todos os artigos dispo-níveis por 1 Euro. Elsa Santos, responsável pelo espaço, afirma que “é necessário acompanhar a crise” e que a inspiração para este projeto decor-reu da atual situação económica do país.

A Euro Shop foi inaugurada em Setembro, em frente ao Centro Comercial D. Dinis e apos-ta numa decoração em tons violeta. Encontra-se dividida em diversas secções, com áreas de cal-çado, produtos para a casa, produtos de beleza e higiene, material escolar, brinquedos e têxteis, sendo este último muito procurado.

A responsável conta que a adesão ao con-ceito tem sido bastante positiva, abrangendo todo o tipo de público, dos mais jovens aos mais idosos. Elsa Santos lembra que “a loja é uma versão mais atual e inovadora das antigas lojas dos 300 que eram muito acessíveis e apreciadas pela população”.

Inicialmente, foi aberta junto ao Centro Co-mercial Maringá uma loja com produtos a 1,99€. Com o agravamento da situação financeira, a loja adotou igualmente o conceito de 1€, disponibili-zando atualmente duas lojas em Leiria.

O conceito teve início na cidade do Porto, seguiu-se a abertura de um estabelecimento no Entroncamento e por fim, inaugurou em Leiria. A responsável assegura que “o objetivo é alargar a nível nacional, estendendo a outros pontos es-tratégicos espalhados pelo país”.

A Euro Shop está aberta de segunda-feira a sábado, entre as 09h30 e as 19h00, sem paragem para almoço. Encontra-se encerrada aos domin-gos e feriados.

Tendo em conta a crise que o país atravessa e o modo como esta afeta o consumo da popula-ção, a responsável vê o conceito como inovador e destinado a qualquer pessoa, afirmando que “a loja pretende que os seus produtos se tornem al-cançáveis a todo o tipo de classes sociais”. Elsa Santos conclui que “este tipo de projetos de-monstram que é possível combater a crise com ideias originais e força de vontade.” k

Crise inspira conceito de 1€

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texto

Ana Golegã e Sara Moniz

decidiu arrumar as malas e viajar até novos mer-cados. Na Alemanha, Magda é agente de ven-das e seguiu a carreira profissional na área em que se formou. Para Magda, o estrangeiro ofer-ece “grandes oportunidades, se lutarmos sem-pre para combater a diferença de línguas e de mentalidades”. “Se o mercado altera, teremos de alterar com ele senão ficamos para trás”, sub-linha Magda. A técnica defende também a cria-tividade como ferramenta essencial na área do Turismo, onde é crucial que se pense em grande e que se esteja disposto a arriscar”.

Num contexto de elevado desemprego, Francis-ca Menezes defende que a melhor postura é “ser-se empreendedor, não deitar nenhuma ideia para o lixo, não refutar as ideias que por vezes achamos ridículas e impraticáveis”. Francisca Meneses ac-onselha também a que não se rejeitem experiências enquanto se procura emprego: “quem sabe, não é

a servir cafés que se encontra uma oportunidade?”.Embora a criatividade seja “um fator de gran-

de influência na obtenção de sucesso”, Sofia Mesquita refere que são precisas também “ca-pacidade de trabalho, autonomia, assertividade, conhecimento”. Mas não só. Para Luciano Lar-rossa é indispensável atualização permanente. O blogger refere que “não há espaço para quem pen-sa que já sabe tudo” e defende a renovação cons-tante e a todos os níveis: “Hoje em dia, quem ficar parado, passado alguns anos será engolido pelo mercado”, afirma.

Já o escritor Pedro Chagas Freitas afirma que criatividade sem algum medo e coragem para o ultrapassar não vale nada: “Só a coragem de transformar a criatividade em obra produz êxi-to”. Uma receita a que Orlando Andrade acres-centa ainda ingredientes como “trabalho e muita, muita persistência.” k

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PEDRO CHAGAS FREITAS ORLANDO ANDR ADE

LUCIANO LARROSSA

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6

o livro Dentro do Segredo resulta de uma gran-de viagem. qual a situação mais marcante?Uma viagem como essa, até à Coreia do Norte, é toda ela repleta de situações muito marcantes. A ter de escolher uma, escolheria aquela em que tive oportunidade de estar em lugares que não recebiam estrangeiros há já várias décadas e o olhar dessas pessoas. Pareceu que era um olhar muito surpre-so, pois já não viam ocidentais há muito tempo e, algumas delas, nunca tinham visto. Ter a sensação de que se está a representar algo de tão importante para alguém, num determinado momento, é uma sensação muito forte. Ali, senti que estava a repre-sentar todo o Ocidente ou todo o Mundo exterior à Coreia do Norte.

que caminhos pretende percorrer ainda?Não coloco nenhuma limitação à minha vontade de conhecer o mundo. Na verdade, espero que sejam caminhos que me surpreendam e que de certeza irei aprender com eles.

quais as suas memórias de estudante univer-sitário?Foi um período bastante intenso, muito ligado a pro-testos contra a lei do financiamento do Ensino Supe-rior. Foi algo que me ajudou na formação pessoal do ponto de vista académico, cívico e, também, social, pois tinha de interagir com bastantes pessoas du-rante esses anos. Os anos universitários são sempre muito marcantes e que se recordam com saudade, quando correm bem, o que foi o meu caso.

Sente, realmente, tudo o que escreve, ou cria personagens que tragam vida às palavras?Muitas vezes, aquilo que é real não é necessariamen-te verdadeiro. A própria realidade é feita de muita ficção. A memória, que é algo tão real e presente para cada um de nós, é, em grande medida, uma história que contamos a nós próprios e que é mar-cada pela nossa própria perspetiva e pelas nossas próprias emoções e experiência de vida. Sei que, mesmo quando utilizo aquilo que vivi ou que co-

nheço mais diretamente, estou sempre a fazer algo que consiste num trabalho sobre a realidade, pois o objetivo é que, depois, essas palavras possam suge-rir a realidade para quem as lê. Essa sugestão será sempre diferente, na medida em que cada um tem referências diferentes. Essa é a grande riqueza da Humanidade e do Ser Humano.

Teatro, poesia ou prosa. qual o seu género favorito?A minha vocação inicial nasceu justamente na prosa e na poesia. Mais tarde, desenvolvendo outros géne-ros, também aprendi bastante. Hoje em dia, não me sinto na obrigação de escolher nenhum deles. Pelo contrário, sinto que esses géneros e outros são pos-sibilidades que me poderão fazer crescer, pois acho que crescer é a principal ambição.

o que o inspira?Tudo me inspira. Estar vivo inspira-me. A vida é a grande matéria, na realidade. É o grande tema. Se for importante, deve estar ligado à vida. A literatura tem a obrigação de nos ensinar sobre a vida e de nos acrescentar alguma coisa e essas lições podem es-tar em qualquer parte da nossa actividade, da nossa ação no mundo.

qual o seu método de trabalho? Necessita de grande introspeção antes de iniciar um livro? A escrita de um livro inicia-se muito antes do momento em que se coloca uma palavra no papel. Tem de existir uma grande planificação e reflexão acerca daquilo que se pretende escrever. E isso é tão essencial como a própria escrita. Não descuro dessa vertente.

em 2001, o romance Nenhum Olhar conquis-tou o Prémio Literário José Saramago. Sendo um admirador de José Saramago, qual a sen-sação de receber este prémio? Foi um momento muitíssimo marcante na minha vida. Senti que o meu trabalho estava a ser reconhe-cido e, ao mesmo tempo, permiti-me a mim próprio

sonhar com uma série de coisas que nunca tinha ambicionado até aí. Por exemplo, o facto de poder viver da escrita. Foi um marco importantíssimo na minha vida.

José Luís Peixoto tornou-se um nome bastan-te conhecido. Como encara esse reconheci-mento?Sinto que é um reflexo do meu trabalho e da tenta-tiva de fazer sempre algo que seja diferente daquilo que existe e que possa ser apelativo para um núme-ro alargado de pessoas. A comunicação é um aspe-to importante do meu trabalho. Sinto muito agrado por saber que os livros chegam a muitas pessoas que apreciam lê-los.

Pensa na expetativa dos leitores, quando es-creve?Sim. A ideia do leitor, para quem escreve, é intrín-seca, na medida em que se escrevesse apenas para mim próprio não precisaria de estruturar tanto o texto, nem torná-lo tão inteligível (para o outro). No entanto, o escritor não deve ser, de maneira ne-nhuma, o escravo do outro. Até porque quem acre-ditar que conhece o outro e que sabe exatamente quem é a pessoa que lê os seus livros, engana-se redondamente. Os livros, depois de publicados, fa-zem o seu caminho até quem os queira ler. Quan-do escrevi esse livro nunca imaginei vê-lo nas tuas mãos, por exemplo.

É complicado sobreviver no mundo da escrita?Sim. O mundo da escrita não é um mundo mui-to fácil sob o ponto de vista profissional, tanto em Portugal como noutros países. Muitas vezes acredi-tamos que essa é uma realidade apenas portuguesa, mas não me parece. É difícil viver da escrita, seja em que parte do mundo for. Isso acontece porque, em muitas ocasiões, ainda não se vê a escrita como uma área efetivamente profissional. Não há o hábi-to de pagar esse trabalho, que muitas vezes é visto como um “passatempo”, mais do que propriamen-te uma área profissional.

Escritor

José Luís Peixoto, escritor português do século XXI, deu-nos dois dedos de conversa. Num tom casual e muito literário, o escritor falou do seu percurso profissional e da paixão que nutre pelas letras.

Texto: Daniela PeraltaFotos: Daniela Carmo

A Literatura tem a obrigação de nos ensinar sobre a vida

seNtaDo NoMocho

josé luís peixoto

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07 fevereiro 20137

Saga Twilight: Amanhecer – Parte 2Romance e Ação

São várias as críticas literárias que foi arreca-dando ao longo dos anos. De quem gostava ainda de receber uma crítica?Neste momento, confesso que já recebi críticas da maior parte dos lugares onde alguma vez imaginei que pudesse vir a receber. A verdade é que, muitas vezes, essas críticas fazem-me crescer e são essen-ciais para a minha atividade. A literatura tem uma relação importantíssima com a crítica porque a críti-ca chama a atenção para aquilo que o próprio escri-tor, por estar muito fechado na sua própria perspeti-va, não conseguiu ver. Nessa medida, gosto sempre de receber críticas, venham de onde vierem.

Ponte de Sor, o seu município natal, homena-geou-o com a criação de um Prémio Literário em seu nome. que relação mantém com a sua terra natal?A minha terra natal é a minha casa, sempre. Quan-do eu penso na minha casa, penso sempre na casa onde eu nasci e onde eu cresci. Raramente passa um dia em que não percorra mentalmente as ruas da minha terra natal, até porque está muito pre-sente naquilo que escrevo. E isso também é um re-flexo da presença que tem nos meus pensamentos e no meu coração.

escrever um livro implica que todas as palavras que escreveu se tornem públicas. Sente-se ex-posto?Sim, não há qualquer forma de fugir a isso. A escrita transporta sempre a visão e a natureza de quem a escreveu. Quem lê, nunca deixa de identificá-la com quem a escreveu. É muito diferente ler um texto sa-bendo que foi escrito por um autor francês no século xix, ou saber que foi escrito por uma jovem de vinte anos, hoje em dia. A predisposição com que se vai para o texto é diferente. Isso tem que ver justamente com essa ideia que cada um tem em relação ao autor e que influencia a leitura do próprio texto.

Se pudesse voltar atrás no tempo, para onde voltava?Eu não queria voltar atrás no tempo... Não tenho qualquer vontade de voltar atrás no tempo. Na mi-nha vida, já tive momentos melhores e momentos piores, mas eu ambiciono sempre é por aqueles que

estou a viver no momento e com algumas ideias so-bre aqueles que viverei no futuro, porque são esses que mais me motivam, realmente.

Alguns dos seus livros estão publicados em braile. Tem a preocupação de intervir social-mente quando escreve?Sim, todos os textos têm sempre essa dimensão. O autor pode, ou não, ter a consciência disso, mas acho que ter a consciência das diversas dimensões de um texto é sempre algo desejável. Confesso que, apesar de quando escrevi esses textos não ter a ideia de que eles pudessem ser lidos dessa forma, a verdade é que tentei, e tento, que eles sejam um reflexo das minhas convicções. Parece-me, até, que as convicções do au-tor são muitas vezes mais importantes do que as suas próprias intenções, porque as convicções são mais de dentro do seu núcleo central.

Como descreveria a essência de José Luís Pei-xoto, autor?A essência vai-se descrevendo a ela própria em cada página e cada texto. Não sou a pessoa mais indicada para responder a essa pergunta. Ou talvez seja ainda demasiado cedo para ter essa consciência tão profun-da de mim próprio. Aquilo que eu espero é continuar sempre a tentar saber quem sou através da escrita que faço.

que conselho daria a quem pretende ser escritor?O conselho essencial é que escreva. Na escrita, o mais importante, é a própria escrita. O escritor, só o é, se escrever, como a própria designação indica. O escritor não é escritor por ter roupa de escritor ou por alguém dizer que ele é escritor. Ele é escritor se ele escrever e, quando isso falha, falha tudo. Portanto acho que, quem quiser escrever, antes de pensar em editoras, antes de pensar em livrarias e prémios, tem de pensar na própria escrita. E esse é o conselho mais importante que se pode dar.

Terminemos de uma forma literária: deixe-nos com uma citação que lhe seja querida. Há uma citação de que eu gosto muito, do poeta Herberto Hélder, que tem muito que ver com aquilo que é a própria escrita: “Tantas palavras que não há, para dizer o silêncio”. k

kuLtosdiana Oliveira

O ano de 2012 terminou com a estreia do úl-timo filme da Saga Twilight: Amanhecer parte 2. Uma saga baseada nos livros de Stephenie Meyer, que levou milhares de fãs a acompanhar o amor de Bella e Edward durante cinco anos. Este filme, dirigido por Bill Condon, mistura romance com fantasia e conta com Robert Pattinson (Edward), Kristen Stewart (Bella) e Taylor Lautner (Jacob) como actores principais.

Um filme em que vemos Bella finalmente vam-pira, depois do suspense deixado em Amanhe-cer – Parte 1. Assistimos a todas as vantagens e desvantagens que esta mudança trouxe à jovem e ainda ao incrível, e quase inacreditável, cresci-mento de Renesmee, filha do casal recém-casado Bella e Edward. Renesmee cresce de um modo assombroso, passando rapidamente de bebé a jovem adolescente. Também Jacob continua pre-sente na história do casal, desta vez com menos protagonismo, mas também com um papel rele-vante na acção. Jacob marcou Renesmee quando teve um ‘imprinting’ por ela, espécie de amor à primeira vista que os lobos Quileute têm e que não conseguem evitar.

A ação da história começa quando os Volturi desconfiam que Renesmee é uma criança imortal, algo proibido e que representa um enorme perigo para o futuro dos vampiros. Bella, a família Cullen, a que agora pertence, e os lobos Quileute, reú-nem-se à procura de reforços e preparam-se para a chegada do Clã Volturi, que pretende eliminar a criança fruto da relação entre um vampiro e uma humana. O risco desta batalha imortal é cativante e dá a todo o trama a um inacreditável suspense.

O final deste filme é definitivamente o mais em-polgante e envolvente de todos, levando qualquer um a saltar da cadeira do cinema. A reviravolta e os dois desfechos apresentados são de facto sur-preendentes para quem está a assistir e não sabe o que esperar. Na última batalha todas as persona-gens são bem aproveitadas e é impossível ficar in-diferente à ação que o fim da história nos traz.

Ao contrário dos outros filmes da Saga, Ama-nhecer – Parte 2 não conta com Muse na ban-da sonora, mas apresenta nomes como   Green Day, Ellie Goulding, Christina Perri e Feist. Uma excelente trilha sonora, produzida por Carter Burwell que regressa a esta produção, já tendo trabalhado no primeiro filme da saga, Crepúsculo. O facto de Renesmee ter sido criada a computa-dor, apesar de ser um efeito propositado, levou vários críticos a questionar a qualidade da obra. Mas este acontecimento é contornado por efeitos maravilhosos e por excelentes técnicas cinemato-gráficas que não deixam dúvidas sobre o brilhan-tismo do filme.

Amanhecer- Parte 2 é sem sombra de dúvidas o melhor de toda a Saga Twilight e o equilíbrio entre o romance e a ação conquistou críticos que rejei-taram o enredo de amor sangrento dos primeiros filmes. O final de Twilight deixa já saudades aos muitos fãs que acompanharam a saga. k

Dr

DrO escritor não é escritor por ter roupa de escritor

uM escritorWilliam Faulkner

uM LivroA Luz em Agosto, de William Faulkner

uMa PaisaGeMPlanícies alentejanas

uMa PaiXãoMúsica

uMa PaLavraAmor

uM MoMeNtoNascer

uMa ciDaDePequim

uMa MúsicaFirst We Take Manhattan, de Leonard Cohen

kurtas

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a Fechar

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Neste campo, o sítio eletrónico Festivais

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oNLiNeFábio Silva

O desporto do IPLeiria continua a demonstrar o seu talento. No dia 1 de dezembro de 2012, na cidade de Almada, o Hangar II da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Uni-versidade Nova de Lisboa, venceu a primeira das três provas de Escala-da do presente ano letivo e a equipa masculina do IPLeiria, constitu-ída por quatro estudantes atletas, Tiago Verde, Ricardo Neves, João Duarte e Dominique Barros, con-seguiu alcançar excelentes classifi-cações: 1º Ricardo Neves, 6º Tiago Verde, 16º Dominique Ramos, 16º João Duarte.

Também a equipa de Futebol 11 do IPLeiria teve uma boa prestação, conquistando o 4º lugar no I Torneio de Apuramento para o Campeonato Nacional Universitário, ficando com boas expectativas para o II torneio, a disputar na cidade de Viseu de 26 a 28 de fevereiro. Com boas expetati-vas ficou também a equipa de futsal feminino para o II Torneio de Apu-ramento, a decorrer nos dias 6 e 7 de março em Vila Real.

No Andebol Feminino, o IPLei-ria venceu os Vilanenses no I Tor-neio de Apuramento, conquistando o 1º lugar da tabela. O segundo tor-neio realizar-se-á nos dias 13 e 14 de março.

Leiria acolheu a 2ª Jornada Con-centrada de Futsal Masculino, de-corrida nos dias 5 e 6 de dezembro no Pavilhão de Pousos, onde a equi-pa do IPLeiria, continuou a defender a liderança que trazia da 1ª jornada. Por falta de condições do piso do pa-vilhão, o terceiro jogo do IPL contra a aautad (Associação Académica da

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) não se realizou, o que deu o 1º lugar na classificação ao IPLeiria. Nos dias 18 e 19 de feve-reiro, a bola voltará a rolar para a 3ª Jornada que se realiza na cidade de Aveiro e em Viseu, nos dias 11 e 12 de março. A 4ª jornada irá decorrer en-tre os dias 15 e 19 de abril na cidade da Covilhã, decidindo o apuramento para as fases finais e play-offs. k

Com o objetivo sensibilizar os estudantes de ensino superior para a educação e pre-venção rodoviárias, a Fundação Juventude está a promover o concurso nacional ‘Mais vale perder um minuto na vida, do que a vida num minuto – Um desafio de todos para uma melhor prática rodoviária’.

O desafio é que sejam desenvolvidos tra-balhos em torno de diferentes temáticas da Segurança, Prevenção e Educação Rodo-viárias, de modo a que os estudantes iden-

tifiquem novas abordagens e soluções que ajudem a diminuir os acidentes rodoviários e as mortes nas estradas portuguesas.

Educação e prevenção rodoviária para crianças, jovens e idosos, adoção de com-portamentos defensivos, ensino da condu-ção, a velocidade na redução da sinistrali-dade, proteção dos peões e dos condutores de veículos de duas rodas, são alguns dos temas propostos.

Podem concorrer estudantes do en-sino superior com idades entre os 18 e os 30 anos, individualmente ou em grupos de três elementos. Os projetos deverão ter um coordenador que irá orientar e ajudar os estudantes na elaboração do trabalho. Serão atribuídos três prémios com valores que oscilam entre os € 1.000 e os € 500, bem como um prémio inovação no valor de € 2.000 para a proposta com a abordagem e intervenção mais inovadora.

Os trabalhos poderão ser entregues até dia 28 de março de 2013. Mais informações disponíveis em: www.fjuventude.pt. k

úLtiMasAndresa Cardoso

Concursode trabalhos sobre prevenção rodoviária

IPl com bons resultados na escalada

A Pessoa em Situação Crítica na eSSleiNo próximo dia 15 de Fevereiro, entre as 14:00 e as 18:00, irá realizar-se o debate sobre A Pessoa em Situação Crítica - Questões Éticas, no auditório da Escola Superior de Saúde de Leiria. Estarão presentes António Vaz Carneiro, Médico da Faculdade de Medicina de Lisboa e Maria da Conceição Martins, Enfermeira do Centro Hospitalar da Cova da Beira. A iniciativa é organizada pelo Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, e tem entrada livre.

Concurso de ideias para prevenção de tabagismoEstá a decorrer o concurso de ideias para Prevenção e Controlo do Tabagismo. Promovida pela Faculdade de Medicina de Lisboa e Universidade do Minho, em colaboração com a Direção-Geral da Educação, a iniciativa dirige-se a jovens de qualquer nível de ensino e de qualquer ponto do país e tem como objetivo promover ideias para projetos sustentáveis de sensibilização pública e intervenção local nas comunidades em que os jovens se inserem. O concurso está a decorrer no âmbito da Conferência Internacional sobre Prevenção e Controle de Tabagismo, agendada para 14 e 15 de novembro, em Lisboa. As propostas podem ser apresentadas até 28 de fevereiro através do sítio: http://www.fm.ul.pt/tobacco-conference.

Concurso PoliempreendeAté 15 de fevereiro estão abertas as inscrições para o 10º concurso de ideias, PoliEmpreende de vocação empresarial. A iniciativa é desenvolvida por uma rede de 21 instituições de ensino superior politécnico e visa fomentar o empreendedorismo e a constituição de novas empresas de carácter inovador. Para mais informações, regulamento disponível em: www.poliempreende.pt

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Texto Andreia Lucas e Joana Ribeiro

Mariana lopes

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