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ADMINISTRAO DA HIDROVIA DO PARAN AHRANA

DADOS E INFORMAES HIDROVIA DO RIO PARAN

MARO 2012

COMPANHIA DOCAS DO MARANHO - CODOMAR

ADMINISTRAO DA HIDROVIA

DO PARAN - AHRANA DEPARTAMENTO NACIONAL DE

INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES



2/51 COMPANHIA DOCAS DO MARANHO - CODOMAR




NDICE

A HIDROVIA DO RIO PARAN ____________________________________________________ 4 IMPORTNCIA ____________________________________________________________________ 4 ADMINISTRAO DA HIDROVIA _________________________________________________ 6 LEGISLAO CORRELATA _______________________________________________________ 8 RELAES INSTITUCIONAIS ____________________________________________________ 8 CARACTERSTICAS DA HIDROVIA _____________________________________________ 10 TRAADO ESQUEMTICO DA HIDROVIA DO RIO PARAN ____________________ 14 ROTA DE NAVEGAO _________________________________________________________ 17 LIMITAES NAVEGAO ___________________________________________________ 21 PRINCIPAIS TRANSPOSIES NA ROTA DE NAVEGAO ____________________ 21 PRINCIPAIS ENTRONCAMENTOS ______________________________________________ 26 PRINCIPAIS TERMINAIS ________________________________________________________ 28 PRINCIPAIS TRAVESSIAS FLUVIAIS NA HIDROVIA ___________________________ 32 PRINCIPAIS EMPRESAS DE NAVEGAO _____________________________________ 34 OBRAS DE INFRAESTRUTURA _________________________________________________ 41 TRANSPOSIO DA UHE ITAIP ______________________________________________ 48 PAC HIDROVIAS ________________________________________________________________ 48

NDICE DE TABELAS ___________________________________________________________ 50

NDICE DE FIGURAS ____________________________________________________________ 50

GLOSSRIO _____________________________________________________________________ 51



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Hoje, no Brasil, um total de 8.500 Km de hidrovias esto sendo utilizadas, sendo as principais: Hidrovia do Madeira (Corredor Oeste-Norte), Hidrovia do Tapajs-Capim-Xingu-Tocantins-Maraj, Hidrovia do Araguaia-Tocantins (Corredor Araguaia-Tocantins), Hidrovia do So Francisco (Corredor So Francisco), Hidrovia do Marin-Pindar-Itapecuru-Parnaba (Corredor Nordeste) Hidrovia do Rio Paran (Corredores Transmetropolitano do Mercosul e do Sudoeste), e Hidrovia do Paraguai (Corrredor Sudoeste) e Hidrovia do Jacu-Taquari-Logoas dos Patos e Mirim (Corredor Sul).

Figura 1 A Hidrovia do Mercosul (Rios Paran, Uruguai e Paraguai) e Hidrovia do Rio Paran, no detalhe.

HIDROVIA DO RIO

HIDROVIA DO MERCOSUL



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A HIDROVIA DO RIO PARAN A hidrovia do Rio Paran, com extenso navegvel da ordem de 1.020Km, estende-se desde a Usina Hidreltrica (UHE) de Itaip, no Municpio de Foz do Igua (PR) at seus extremos, na barragem da UHE de So Simo situada no Rio Paranaba, Municpio de So Simo (GO), e da UHE de gua Vermelha, situada no Rio Grande, Municpio de Iturama (MG).

No sentido de jusante para montante, conforme Figura 2, a Hidrovia do Rio Paran tem seu incio na barragem da UHE de Itaip que no dispe de eclusa, at encontrar a foz do Rio Tiet. Neste ponto, para possibilitar o contorno da barragem da UHE de Ilha Solteira, que no dispe de eclusa, a hidrovia segue pelo Rio Tiet em direo do Canal de Pereira Barreto, no Rio So Jos dos Dourados por onde retorna ao Rio Paran, chegando aos Rios Grande e Paranaba, ambos formadores do Rio Paran, onde localizam-se as UHEs de So Simo e gua Vermelha, respectivamente.

IMPORTNCIA

A Hidrovia Paran, inserida numa regio de 76 milhes de hectares, nos estados de So Paulo, Paran, Mato Grosso do Sul, Gois e Minas Gerais, onde se gera quase a metade do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), integra-se s ferrovias, rodovias e dutovias regionais e federais, formando um sistema multimodal de escoamento da produo agrcola local para exportao.

Em termos de Mercosul, nota-se que economicamente, grande parte deste mercado encontra-se na rea de influncia do Rio Paran, que se estende at a Bacia do Rio da Prata. Sua importncia relevante inclusive nos mbitos social e turstico, considerando a vasta rea de sua abrangncia na regio da hidrovia.

A Figura 2 mostra a forma com que a Hidrovia do Rio Paran est inserida no sistema multimodal no Brasil.



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Figura 2 - Principais interligaes intermodais com a Hidrovia do Rio Paran Fonte: Agncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)

No detalhe circular na Figura 2, nota-se que a ocorrncia de cruzamentos com os modais rodoferrovirios ao longo da Hidrovia do Rio Paran e das possibilidades de interligao com as demais regies do Brasil.



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ADMINISTRAO DA HIDROVIA De responsabilidade da Administrao da Hidrovia do Paran (AHRANA),

Unidade Descentralizada da Companhia Docas do Maranho (CODOMAR), por fora de Convnio, vinculada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Ministrio dos Transportes (MT). A AHRANA tem como circunscrio a Bacia Hidrogrfica do Rio Paran, exclusive a do Rio Paraguai, assim como as bacias hidrogrficas costeiras situadas entre as divisas do Estado do Esprito Santo com o Rio de Janeiro e a do Estado do Paran com Santa Catarina, segundo a Resoluo n 4, de 09/07/2002, do DNIT.

A Figura 3 apresenta, a seguir, a circunscrio de atuao da AHRANA, os estados e municpios lindeiros hidrovia.



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Figura 3 A Hidrovia do Rio Paran, estados e municpios lindeiros.



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LEGISLAO CORRELATA

Constituio Federal; Lei n.o 9.649 de 24/05/1998, dispe sobre a organizao da Presidncia da Repblica

e dos Ministrios e d outras providncias; Lei n.o 10.233 de 05/06/2001, dispe sobre a reestruturao dos transportes

aquavirio e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integrao de Polticas de Transporte, a Agncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios (ANTAQ) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e d outras providncias;

Regimento Interno da Secretaria de Transportes Aquavirios, aprovado pela Portaria n.o 21 de 28/01/1999 do Ministrio dos Transportes;

Decreto-Lei n.o 9.760 de 15/09/1946, dispe sobre Bens Imveis da Unio e d outras providncias;

Lei n.o 9.537 de 11/12/1997, dispe sobre segurana no trfego aquavirio em guas sob jurisdio nacional e d outras providncias;

Decreto n.o84.398 de 16/01/1980, dispe sobre ocupao das faixas de domnio rodovirias e de terrenos de domnio pblico e a travessia de hidrovias, rodovias e ferrovias por linhas de transmisso, sub-transmisso e distribuio de energia eltrica e d outras providncias;

Normas da Autoridade Martima para Obras, Dragagens, Pesquisa e Lavra de Minerais sob, sobre e s Margens das guas sob Jurisdio Nacional (NORMAM 11);

Normas da Autoridade Martima para Sinalizao Nutica (NORMAM 17); Lei Complementar n.o 97 de 09/06/1999, dispe sobre normas gerais para

organizao, preparo e emprego das Foras Armadas; NBR 5.422, de 24/03/1985, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT),

fixa condies bsicas de projeto de linhas de transmisso de Energia Eltrica com tenso eficaz fase-fase, acima de 38kV e no superior a 800kV, de modo a garantir nveis mnimos de segurana e limitar perturbaes em instalaes prximas;

Decreto-Lei n.o 2.398, de 21/12/1987, com alteraes introduzidas pela Lei n.o 9.636 de 15/05/1998;

Decreto n.o 91.795 de 17/10/1985, delega ao Estado de So Paulo, mediante concesso, a administrao e explorao da Hidrovia do Rio Paran, no trecho compreendido entre a Foz do Rio Tiet e a UHE Eng.o Souza Dias (Jupi), e

Normas de Trfego da Hidrovia Tiet-Paran. Convnio de Descentralizao para Gesto das Hidrovias e dos Portos Interiores

Nacionais n. 007/2008-DAQ-DNIT.

RELAES INSTITUCIONAIS

A AHRANA mantm relaes institucionais com entidades governamentais e

rgos de classe, conforme apresentado na Tabela 1.

TABELA 1 RELAES INSTITUCIONAIS DA AHRANA



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ENTIDADE RELAES INSTITUCIONAIS LINKS

Marinha do Brasil

Diretoria de Hidrografia e Navegao (DHN) www.dhn.mar.mil.br Capitania Fluvial do Tiet-Paran (CFTP) www.cftp.mar.mil.br Capitania Fluvial do Rio Paran (CFRP) www.mar.mil.br/cfrp Comit Tcnico da Hidrovia Tiet-Paran Diretoria de Portos e Costas (DPC) www.dpc.mar.mil.br

Agncias Reguladoras

Agncia Nacional de guas (ANA) www.ana.gov.br Agncia Nacional de Transportes Aquavirios (ANTAQ) www.antaq.gov.br

Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL) www.aneel.gov.br

rgos Pblicos

Secretaria de Transportes de SP Departamento Hidrovirio (DH)

www.transportes.sp.gov.br/v20/hidrovia.asp

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) www.ibama.gov.b Secretaria do Meio Ambiente de So Paulo (SEMA) www.ambiente.sp.gov.br

Instituto Ambiental do Paran (IAP) www.pr.gov.br/iap

Prefeituras de Municpios Lindeiros Hidrovia do Rio Paran

Gois www.goias.gov.br

So Paulo www.sp.gov.br

Mato Grosso do Sul www.ms.gov.br

Rio de Janeiro www.rio.rj.gov.br

Minas Gerais www.mg.gov.br

Paran www.pr.gov.br

Administradores das Usinas de Gerao de Hidroeletricidade

Itaip Binacional www.itaipu.gov.br Companhia Energtica de So Paulo (CESP) www.cesp.com.br AES Tiet www.aestiete.com.br

Furnas Centrais Eltricas S.A. www.furnas.com.br

Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS) www.ons.org.br

Companhia Energtica de Minas Gerais www.cemig.com.br

Entidades de Classe Representativas

Sindicato dos Armadores de Navegao Fluvial do Estado de So Paulo (SINDASP) www.sindaspcg.com.br

Produtores [email protected]

Sindicato das Indstrias de Extrao de Areia do Estado de So Paulo (SINDAREIA) www.sindareia.com.br

Sindicato dos Fluvirios (SINDIFLU) Sociedades Civis



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CARACTERSTICAS DA HIDROVIA A Hidrovia do Rio Paran apresenta os seguintes dados fsicos:

Extenso da Hidrovia 1.020,00 Km Extenso do canal em corrente livre 245,00 Km Extenso do canal em Reservatrios 785,00 Km Largura do Canal de Navegao 45,20 a 300m

Para identificao, a rota de navegao da Hidrovia do Rio Paran foi dividida em 4 trechos, cada um com suas caractersticas prprias, como mostradas na Figura 4. Em seguida feita uma descrio de cada trecho da Hidrovia.



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Figura 4 Planta Geral da Hidrovia do Paran



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TRECHO I Do Reservatrio da UHE Itaip at o Canal de Acesso Ponte Ayrton Senna

O Trecho I da hidrovia com extenso de 170 Km, inicia-se a partir do

reservatrio da UHE de Itaip prosseguindo at Ponte Rodoviria Ayrton Senna, apresentando profundidades no canal de navegao que variam entre 10m e 180m. TRECHO II Do Canal de Acesso Ponte Ayrton Senna at a UHE Eng.o Srgio Motta (Porto Primavera),

Este trecho, com extenso de 245 Km, estende-se a partir do canal de acesso

Ponte Ayrton Senna at a UHE Eng.o Srgio Motta, e dever permanecer em regime de corrente livre, uma vez que a construo da UHE de Ilha Grande foi excluda do planejamento setorial eltrico, e assim, ficou inserido, na ocasio, em rea de preservao ambiental permanente. Sendo o trecho mais crtico da hidrovia, e objeto de estudos detalhados nos pontos de maior restrio, sua situao atual permite somente trfego de composies com calados limitados. Devem ser destacados neste trecho os seguintes locais com limitaes para a navegao: Canal de Navegao de Guara (Figura 5): Este canal projetado para permitir a

navegao sob a Ponte Rodoviria Ayrton Senna, que liga a localidade de Guara (PR) a Mundo Novo (MS). Foi escavado em rocha com profundidade de 2,50m e largura de 80m, referida ao nvel correspondente cota absoluta de 220,15m quando l-se 1,71m na rgua limnimtrica de Guara1, permitindo a navegao de embarcaes com calado de at 2,00m. A AHRANA elaborou estudos de verificao das suas condies hidrulicas, em funo das variaes de nveis do reservatrio da UHE de Itaip, incluindo tais informaes nos documentos de navegao.

Figura 5 Canal de Navegao de Guara (PR)

1 Fonte: www2.itaipu.gov.br

Canal de Navegao de Guara80m



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Canal de Navegao na Regio de Porto Camargo (PR): O canal oeste, em virtude de sua localizao est sujeito formao de depsitos de areia provenientes do Rio Amamba, criando condies desfavorveis para navegao em termos de

profundidades e sinuosidade da rota. A AHRANA passou a utilizar-se do canal de navegao, com rota pelo canal leste da Ilha Jacar, definindo-se, ento, posicionamento adequado da sinalizao nutica, a partir de estudo realizado pelo IPT2, resultando em condies naturais seguras para

navegao franca no canal leste. O monitoramento do nvel do rio, atravs da observao da rgua limnimtrica existente no Porto Caiu3, permite melhor aproveitamento das condies hidrulicas. Nesta rgua, l-se a medida de nvel de 1,70m, referente cota absoluta de 228,56m, que correspondente profundidade de 2,50m no rio, permitindo a navegao com calado de 2,00m.

TRECHO III - Reservatrio UHE Eng.o Srgio Motta

Com extenso de 270km e profundidades que variam de 3,5 e 20,00m, este trecho est compreendido desde o reservatrio da UHE Eng.o Srgio Motta (Porto Primavera) at as proximidades da Ponte Ferroviria Francisco de S. O nvel do Rio Paran neste trecho permite boa navegabilidade em virtude da relocao da rota. Para atendimento ao Terminal Hidrovirio de Bataguass (MS), a AHRANA expandiu e mantm o canal de navegao, com 33 km, desde o referido terminal no Rio Pardo, at a rota principal no Rio Paran, sendo, portanto, o Trecho IIIA1, com profundidades variando de 3,2 a 16,3m. A rota para Porto XV (trecho III-A2) tem extenso de 9 km, com profundidade mnima de 1,4m.

TRECHO IV - Reservatrio UHE Ilha Solteira

Este trecho apresenta extenso de 225 km e profundidades de 5,0 a 40m,

apresentando boas condies de navegao a partir a foz do Rio So Jos dos Dourados at o Complexo Porturio de So Simo (GO), com o percurso de 55Km no Rio Paran e 170Km no Rio Paranaba. O Trecho IV-A, no Rio Grande, possui extenso de 80Km, est compreendido entre a confluncia dos Rios Paranaba e Grande, e a UHE de gua Vermelha. Este trecho apresenta profundidades de 7,0 a 20m,

2 Fonte: Relocao da Rota de Navegao do Rio Paran no Canal Sul da Ilha Jacar, Porto Camargo (PR/MS)-Instituto de Pesquisas Tecnolgicas (IPT). Relatrio Tcnico n.42.696. Dezembro. 1999. 3 Fonte: www2.itaipu.gov.br



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necessitando apenas do balizamento da rota com boias, o que ser executado pela AHRANA futuramente. O trecho em questo foi objeto de estudo de viabilidade econmica pela iniciativa privada, com intuito de reativar o porto existente jusante da UHE de gua Vermelha, alm das Prefeituras de Iturama (MG), Ouroeste (SP), que tambm manifestaram o interesse em promover a operao deste mesmo terminal.

TRAMO NORTE E SUL DA HIDROVIA DO RIO PARAN: TRECHO DE INTERLIGAO

Administrado pela Secretaria dos Transportes do Estado de So Paulo, atravs

do Departamento Hidrovirio (DH), a interligao entre os tramos sul e norte da Hidrovia do Rio Paran, tem o seu percurso iniciado a partir da UHE Eng.o Souza Dias (Jupi), percorrendo o reservatrio desta usina entrando pelo Rio Tiet at a UHE de Trs Irmos. Desta ltima usina, a rota segue pelo Canal de Pereira Barreto de onde atinge o Rio So Jos dos Dourados, prosseguindo at sua foz, onde retoma o Rio Paran. Hidrovia do Rio Tiet

O Rio Tiet, que afluente do Rio Paran, tem seu curso inteiramente contido

no Estado de So Paulo, formando a hidrovia que leva seu nome, administrada pelo Governo desse Estado, atravs do Departamento Hidrovirio de sua Secretaria de Transportes. Juntas, a Hidrovia do Rio Paran, administrada pelo Governo Federal, e a Hidrovia do Rio Tiet, administrada pelo Governo do Estado de So Paulo, constituem o sistema Paran-Tiet.

TRAADO ESQUEMTICO DA HIDROVIA DO RIO PARAN

As Figuras 6 e 7, a seguir mostram esquematicamente, o traado da Hidrovia, ilustrando ao longo da sua extenso, principais transposies, interferncias, terminais porturios e travessias locais e internacionais.

Na Figura 7, apresentam-se detalhes das distancias entre os referidos eventos na Hidrovia do Paran, assim como da Hidrovia Tiet.



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Figura 6 Principais Travessias e Portos Hidrovia do Rio Paran,.



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Figura 7 Hidrovias dos Rios Paran e Tiet (Corte A-A), com detalhes de distncias.



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ROTA DE NAVEGAO

A AHRANA publica um Caderno de Navegao, com informaes nuticas aos

usurios, pertinentes aos dados relativos ao balizamento e sinalizao dos trechos do Canal de Navegao, disponveis no site www.ahrana.gov.br. SINALIZAO E BALIZAMENTO RIO PARAN E AFLUENTES

O balizamento estabelecido e mantido pela AHRANA, foi implantado para atender a Rota de Navegao, sendo composto por 663 sinais flutuantes (boias cegas e boias luminosas) e 124 fixos (painis de sinalizao em pontes, placas de margens e torres com faroletes para referncia de margem), no Rio Paran assim como de seus afluentes, totalizando 787 sinais, para um trfego de embarcaes da ordem de 100 comboios/ms em 2011. Em cada trecho da hidrovia, a sinalizao e o balizamento so feitos da seguinte forma: Trecho I - A navegao noturna praticada neste trecho, em virtude da implantao pela AHRANA, de 09 faroletes de margem que do orientao de localizao e posicionamento aos navegantes, para 8 milhas nuticas. A AHRANA complementou o balizamento com 63 boias cegas e 07 boias luminosas, sinalizando pontos indicativos da existncia de mata ciliar submersa, grandes estruturas para suporte de torres de Alta Tenso, alguns pontos da lateral do canal de navegao, bem como as entradas das reas de abrigo em momentos de tempestades e formao de ondas, de maneira a aumentar a segurana da navegao. Trecho II O balizamento existente, com 154 boias cegas e 01 luminosa, 24 placas de sinalizao alem das 12 lanternas nas pontes e 24 pontos de amarrao fixos de margem permitem a navegao segura, sendo constantemente monitorado com a finalidade de se introduzir melhoramentos na sinalizao da rota de navegao. Trecho III Conta com um total de 275 boias cegas e 18 luminosas e 02 faroletes de margem, incluindo nas pontes, 8 lanternas para transposio e 16 placas de sinalizao. Para permitir o desmembramento dos comboios na passagem pelo canal de transposio da Ponte Maurcio Joppert, a AHRANA instalou pontos de amarrao flutuantes. Para atender ao Terminal Hidrovirio de Bataguass (MS), a AHRANA implantou o balizamento no Rio Pardo, com 36 boias cegas inclusas no total j citado, que delimitam o canal de navegao, desde o terminal at a Rota Principal no Rio Paran (trecho III-A1). H na rota para o Porto XV (trecho III-A2) 23 boias cegas, que sinalizam o canal, construdo com a finalidade de atender a Prefeitura Municipal de P. Epitcio e comunidade local de pescadores para a Procisso Anual de N. S. dos Navegantes. Trecho IV O balizamento existente composto de 120 boias cegas, 25 boias luminosas, 8 faroletes de referncia de margem, 01 farol de margem, montados sobre torres metlicas de 30m e postes metlicos de 6m de altura, respectivamente, e para transposio de pontes, 8 lanternas e 14 placas de sinalizao.

A AHRANA pretende, atravs de convnio com a Diretoria de Hidrografia e Navegao (DHN) da Marinha do Brasil, atualizar os levantamentos batimtricos de toda



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a extenso da Rota de Navegao, com a finalidade de produzir Cartas Nuticas Eletrnicas.

A descrio detalhada por tipo de sinalizao e balizamento feita pela Tabela 2. TABELA 2 TIPOS DE SINAIS NUTICOS UTILIZADOS NA HIDROVIA DO RIO PARAN

EM PONTES

Placas de sinalizao de bombordo e boreste.

BIAS

Boia Encarnada Cega (boias esquerda e direita no sentido de montante

para jusante)

Faroletes de margem

Detalhe da proteo de pilares e placa de boreste

Boias luminosas encarnada e verde com alcance de 2.0 milhas

Sobre torres de 30m de altura

Placas de sinalizao de bombordo e boreste

Boias Especial (Ptos de Abrigo, Passagem de Linhas e Cabos) e Perigo Isolado (profundidade)

Detalhes das instalaes existentes nos faroletes (painis solares e lanternas)

Pontos de amarrao flutuantes para desmembramentos de comboios

Boia com indicador visual de direo de ventos de superfcie

Manuteno de faroletes e da sinalizao de pontes

As Figuras 8 e 9 mostram a localizao dos faroletes de margem nos reservatrios das UHEs Itaip e Ilha Solteira.



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Figura 8 Localizao dos Faroletes de margem no lago da UHE Itaip.

Figura 9 Localizao dos Faroletes de margem no lago da UHE Ilha Solteira.

J nas Figuras 10 e 11, so representados graficamente a localizao do

balizamento e da sinalizao no Caderno de Navegao nos Trechos II e III.



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Figura 10 Sinalizao e balizamento no Caderno de Navegao Trecho II

Figura 11 Sinalizao e balizamento no Caderno de Navegao Trecho III



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LIMITAES NAVEGAO

So apresentadas na Tabela 3, informaes sobre a ocorrncia das limitaes navegao, dentre as quais, dados sobre raios mnimos de curvas no canal de navegao, calados mximos, pontos crticos e ventos, em cada trecho da Hidrovia do Rio Paran. TABELA 3 LIMITAES NAVEGAO DA HIDROVIA DO RIO PARAN

TRECHO

RAIO MNIMO CURVA

(m)

PROFUND. MNIMA

NO CANAL (m)

VELOCIDADE MX. DOS VENTOS (*)

(m/s)

LARGURA MNIMA CANAL

(m) I 2.259 10,00 10,00 270,00 II 631 2,50 6,00 46,00 III 1.027 3,50 8,00 45,20

III-A 1.000 3,20 8,00 300,00 IV 500 5,00 5,00 82,00

IV-A 1.250 5,00 5,00 300,00

(*) fonte: CPTEC (INPE)

MANUTENO DAS ECLUSAS

Anualmente, no ms de Janeiro, as eclusas das UHEs Eng.os Srgio Motta

(Porto Primavera) e Souza Dias (Jupi), inclusive as demais sob administrao do Departamento Hidroviario (Fig.7), paralisam suas operaes para manuteno de aproximadamente 30 dias, ocorrendo ento, apenas o trfego hidrovirio local. Estes prazos tambm so praticados na Hidrovia do Rio Tiet.

PRINCIPAIS TRANSPOSIES NA ROTA DE NAVEGAO

Ao longo da hidrovia, existem obras e interferncias a serem transpostas, dentre elas, Obras de Arte Especiais (Pontes), obras hidrulicas (UHEs), linhas de transmisso de energia eltrica, Gasoduto Brasil-Bolivia, bem como cabos de fibra tica submersos. Tais transposies so apresentadas na Tabela 4, a seguir.



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TABELA 4 PRINCIPAIS TRANSPOSIES NA ROTA DE NAVEGAO DA HIDROVIA DO RIO PARAN

TRECHO I RESERVATRIO DE ITAIP GUARA Tipo de Transposio

Ponte Rodoviria Ayrton Senna

Ligao (cidades) Guara (PR) a Mundo Novo (MS) pela BR-163 Vo Navegvel (m) 2x46,00

Altura Livre (m) 11,00

Extenso (m) 3.492,30

TRECHO II GUARA A UHE ENG.O SRGIO MOTTA

Tipo de Transposio

Ponte Rod. Porto Camargo (Canais Leste e

Oeste)

Ligao (cidades) Vila Alta (PR) a Navira (MS) pela BR-487

Vo Navegvel (m) 2x80,00



TRECHO III RESERVATRIO UHE ENG.O SRGIO MOTTA (PORTO PRIMAVERA)

Tipo de Transposio

Eclusa UHE Eng.o Srgio Motta (SP-613)

Desnvel (m) 19,20

Extenso (m) 210,00

Lmina dgua 4,00

Largura (m) 17,00 Tempo de Eclusagem (h) 1:00 a 4:00

Obra Canal Transposio da

Ponte Rodoviaria Prof.o Maurcio Joppert

Ligao (cidades) Bataguass (MS) a Pres. Epitcio (SP) pela BR-267



Extenso (m) 170,00

ECLUSA UHE ENG.O SRGIO

MOTTA



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TRECHO III RESERVATRIO UHE ENG.O SRGIO MOTTA (PORTO PRIMAVERA)

Obra Ponte Rod. Paulicia

Ligao (cidades)

Paulicia (SP) a Brasilndia (MS)

SP-294 Vo Navegvel (m) 180,00



Obra Ponte Ferroviria Francisco de S

Ligao (cidades)

Andradina (SP) a Trs Lagoas (MS)



Extenso (m) 1.200m

TRECHO IV - RESERVATRIO UHE ILHA SOLTEIRA UHE SO SIMO

Obra Ponte

Rodoferroviria Roberto

Rollemberg

Ligao (cidades)

Santa F do Sul (SP) a Aparecida do Taboado(MS)

SP-320 Vo Navegvel (m) 2x82,00


Extenso (m) 3.800

Obra Ponte Rodoviria Porto Alencastro

Ligao (cidades)

Carneirinho (MG) a Paranaba (MS) via

BR-497/MS-306 Vo Navegvel (m) 320,00


Extenso (m) 662,70



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Trecho da Secretaria de Transportes / Departamento Hidrovirio (DH/SP) Entre os Trechos III e IV e Reservatrio da UHE Trs Irmos

Obra Eclusa UHE Eng.o

Souza Dias (Jupi)

Desnvel (m) 22,00 Extenso (m) 210,00 Lmina dgua 4,00 Largura (m) 17,00 Tempo de Eclusagem (h) 1:00 a 3:00

Localizao Rio Paran Obra Canal de Pereira

Barreto

Ligao Rios Tiet e So Jos dos Dourados

Extenso (m) 9.600,00 Largura (m) 50,00 Localizao no Canal de Navegao (Km)

Entre Trechos III e IV

Obra Eclusa I e II da UHE Trs Irmos (SP)

Desnvel (m) 22,80 Extenso (m) 142,00 Lmina dgua 4,00 Largura (m) 12,10 Tempo de Eclusagem (h) 1:00 a 3:00

Localizao Rio Tiet Obra Ponte Novo Oriente

(SP-563)

Ligao (cidades) Andradina (SP) a Pereira Barreto (SP)

Vo Navegvel (m)

2x50,00

Altura Livre (m) 7,00 Extenso (m) 2.160,00 Largura (m) 10,00 Localizao Rio Tiet

ECLUSA I

ECLUSA II



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Trecho da Secretaria de Transportes Diviso Hidroviria (DH/SP) Reservatrio da UHE Trs Irmos Obra Ponte dos

Barrageiros (SP-595)

Ligao (cidades) Itapura a Castilho (SP) Vo Navegvel (m)

1x80,00

Altura Livre (m) 7,00 Extenso (m) 560,00 Largura (m) 11,00 Localizao Rio Tiet Obra Ponte So Jos dos

Dourados (SP-595)

Ligao (cidades) Santa F do Sul a Ilha Solteira (SP)

Vo Navegvel (m)

1x74,90

Altura Livre (m) 9,03 Extenso (m) 590,00 Largura (m) 8,40 Localizao Rio So Jos dos

Dourados

Dentre outras transposies de menor interferncia, no Trecho II, prximo ao

Posto Limnimtrico So Jos4, ocorre travessia submersa de cabo de fibra tica e jusante da Ponte Rodoviria Ayrton Senna, h travessia de linha de transmisso de energia eltrica da Concessionria Eletrosul.

No trecho III, a cerca de 10Km a jusante da UHE Eng. Srgio Motta, h uma travessia area de linha de transmisso de alta tenso. Nas proximidades do Km 235 do Rio Paran, ainda no Trecho III, h a travessia particular de tubulao adutora de gua.

O Gasoduto Brasil-Bolvia cruza a hidrovia em travessia submersa ao sul da Ilha Comprida, no Trecho III.

No Trecho IV, h uma travessia area de rede eltrica local, no quilmetro 51,00, nas proximidades da Ponte Porto Alencastro.

4 Estao hidrometeorolgica da UHE Itaipu.



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PRINCIPAIS ENTRONCAMENTOS

A multimodalidade da Hidrovia do Rio Paran primordial para seu bom funcionamento e viabilidade comercial das cargas que so transportadas ao longo de sua extenso, principalmente para exportao. Assim, a Tabela 5 mostra os principais entroncamentos com os modais rodoferrovirios.

TABELA 5 PRINCIPAIS ENTRONCAMENTOS INTERMODAIS

CRUZAMENTOS FERROVIRIOS

NOME LIGAO LOCALIZAO

Ponte Francisco de S Andradina (SP) a Trs Lagoas (MS) ALL LOGSTICA MALHA

OESTE (SP/MS)

Ponte Roberto Rollemberg Santa F do Sul (SP) a Aparecida do Taboado (MS) ALL LOGSTICA MALHA

NORTE (SP/MS)

CRUZAMENTOS RODOVIRIOS

NOME LIGAO LOCALIZAO

Ponte Ayrton Senna Guara (PR) a Mundo Novo (MS) BR-163

Ponte Porto Camargo Vila Alta(PR) a Navira (MS). BR-487

Ponte Maurcio Joppert Bataguass (MS) a Pres. Epitcio(SP) BR-267

Ponte Paulicia (em obra) Paulicia (SP) a Brasilndia (MS) SP-294

Ponte Roberto Rollemberg Santa F do Sul (SP) a Aparecida do Taboado (MS) BR-158/Km 637 (SP-320)

Ponte Porto Alencastro Iturama (MG) a Paranaba (MS) BR-497/MS-306

RODOVIAS PARALELAS HIDROVIA

RIO PARAN (PR)

Ligao Rodovias Extenso

Foz do Iguau a Santa Helena BR-277 / PR-497 / PR-495 38Km + 23Km + 39Km = 100Km Santa Helena a Marechal

Candido Rondon PR-495 / PR-467 45Km + 17Km = 62Km

Marechal Candido Rondon a Guara BR-163 63Km

RODOVIAS PARALELAS HIDROVIA

RIO PARAN (PR)


Guara Ipor BR-277 / PR-372 45Km + 16Km = 61km

RIO PARAN (PR)



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Ipor a So Jorge do Patrocnio PR-490 40km

So Jorge do Patrocnio a Xambr PR-587 / PR-182 28Km + 12Km = 40km

Querncia do Norte a Diamante do Norte PR-218 / BR-376 / PR-376 63Km + 17Km + 32Km = 112km

RIO PARAN (SP)


Rosana a Teodoro Sampaio SP-163 94 km Teodoro Sampaio a Presidente

Venceslau SP-563 87 km

Presidente Venceslau a Tupi Paulista SP-563 73 km

Tupi Paulista a Andradina SP-563 66 km Andradina a Ilha Solteira SP-163 73 km

Ilha Solteira a Santa F do Sul SP-163 94 km Santa F do Sul a Jales SP-595 55 km

Jales a Populina SP-320 55 km Populina a Ouroeste SP-463 54 km

RIO PARAN (MS)


Mundo Novo a Navira BR-163 99 km Navira a Ivinhema MS-141 100 km

Ivinhema a Anaurilndia BR-376 / MS-276 57 + 60 = 117 km Anaurilndia a Bataguass MS-395 65 km Bataguass a Trs Lagoas MS-395 124 km

Trs Lagoas a Aparecida do Taboado BR-158 132 km

RODOVIAS PARALELAS HIDROVIA RIO PARAN (MS)


Aparecida do Taboado a Paranaba BR-158 48Km

RIO PARANABA (MG)


Iturama a Campina Verde MG-497 92 km Campina Verde a So Simo BR-364 134 km

Santa Vitria a Monte Alegre de Minas BR-365 139km

Monte Alegre de Minas a Araguari BR-365 103km

RIO PARANABA (MG)




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So Simo a Santa Vitria BR-365 37km Araguari a Estrela do Sul MG-223 46 km

Estrela do Sul a Abadia dos Dourados MG-223 / MG-190 21Km + 42Km = 63Km

Abadia dos Dourados a Guarda Mor MG-188 100km

RIO PARANABA (GO)


Itaj a Quirinpolis GO-178 / GO-206 57Km + 112Km = 169 km

Quirinpolis a Itumbiara GO-206 128Km

Itumbiara a Marzago GO-210 90Km

Marzago a Davinpolis BR-146 / MG-341 / MG-050 50Km + 58Km + 66Km = 174 km

PRINCIPAIS TERMINAIS

Os terminais porturios so de fundamental importncia para a operao e funcionalidade da hidrovia. Na Tabela 6, a seguir, so apresentados os terminais de maior relevncia para a Hidrovia do Rio Paran. TABELA 6 PRINCIPAIS TERMINAIS INSTALADOS NA HIDROVIA DO RIO PARAN



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Terminal Localizao /

Rio Operador do

Terminal Produto Principal Modal Observaes

ADM/SARTCO

So Simo (GO)

Rio Paranaba (Tramo Norte)

ADM Importadora e Exportadora

S/A

Soja e Farelo de

Soja Hidrorrodovirio

Pertencentes ao Complexo Porturio de So Simo - GO

Caramuru

So Simo (GO)


Caramuru leos

Vegetais Ltda.

Soja e Farelo de


Nova Roseira

So Simo (GO)


Grupo Armazm

Nova Roseira

Soja e Farelo de


LDC

So Simo (GO)


Louis Dreyfus Commodities Brasil S/A.

Soja e Farelo de


DNP

So Simo (GO)


DNP Indstria e Navegao

Ltda. Gros Hidrorrodovirio

Trs Lagoas

Trs Lagoas (MS)

Rio Paran (Tramo Sul)

Cargill Agrcola S/A

Farelo de Soja

Hidrorrodo ferrovirio

Em operao

Panorama

Panorama (SP)


ADM Importadora e Exportadora

S/A

Soja Hidrorrodo ferrovirio

Em re-estruturao

Pres. Epitcio

Pres. Epitcio (SP)


Prefeitura Municipal Soja

Hidrorrodo

ferrovirio Em re-estruturao

Porto Maracaj

Sta.Terezinha do Itaip (PR) Rio

Paran (Tramo Sul)

Minerao Mercantil Maracaj

Ltda.

Areia Hidrovirio Em operao

Porto Tedesa

Salto Del Guayr (PY)


ADM Paraguay

S.A.E.C.A.

Soja e Farelo de

soja Hidrorrodovirio Em operao

Porto La Paz

Hernandryas (PY)


ADM Paraguay

S.A.E.C.A.

Soja e Farelo de

soja Hidrorrodovirio Em operao

A seguir, sero apresentadas em maiores detalhes, as caractersticas tcnicas e

operacionais dos terminais de maior relevncia, instalados e operantes na hidrovia,



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segundo a Tabela 7. Vale ressaltar que a menor distncia de transporte hidrovirio pelos terminais listados na Tabela 6 de 180Km, e a maior de 1.500km.



31/51 COMPANHIA DOCAS DO MARANHO - CODOMAR



INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES TABELA 7 DADOS E INFORMAES DOS PRINCIPAIS TERMINAIS EM OPERAO NA HIDROVIA DO RIO PARAN

TERMINAL DADOS

ADM CARAMURU N.ROSEIRA LDC S.A DNP TRS LAGOAS PANORAMA PRES.EPITCIO MARACAJ PORTO TEDESA PORTO LA PAZ

GERAL

Proprietrio ADM Imp. e Exp. S/A

Caramuru leos Vegetais Ltda.

G.N. Roseira Armaz. GeraisLtda

Louis D. Commodities Brasil

DNP Indstria e Navegao Ltda. Cargill Agrcola S/A

ADM Imp. e Exportadora S/A

Prefeitura Municipal

Min,Mercantil Maracaj Ltda

ADM Paraguay S.A.E.C.A.


Operadora ADM Imp. e Exp. S/A

Caramuru leos Vegetais Ltda.

Grupo N.Roseira Armaz.Gerais Ltda

Louis Dreyfus Commodities Brasil

DNP Indstria e Navegao Ltda Cargill Agrcola S/A

ADM Imp. e Exportadora S/A

ATTEPE Minerao

Mercantil Maracaj ADM Paraguay S.A.E.C.A.


VocaoOperacional Soja Farelo de Soja Soja Soja Gros Soja Soja Soja Areia Soja/Farelo soja Soja/Farelo soja

Modal Hidrorrodovirio Hidrorrodovirio Hidrorrodovirio Hidrorrodovirio Hidrorrodovirio Hidrorrodoferrovirio Hidrorrodoferrovirio Hidrorrodoferrovirio Hidrovirio Hidrorrodovirio Hidrorrodovirio

Localizao S.Simo (GO) M.D R.Paranaba

S.Simo (GO) M.D R.Paranaba




Trs Lagoas (MS)

M.D R. Paran Panorama (SP) M.E R. Paran

P. Epitcio (SP), M.E R.Paran

Sta T. Itaipu M.E R Paran

Salto Del Guayr (PY), MD. R.Paran

Hernandryas(PY), MD ,R. Paran

Endereo Av. Eliezer

Guimares,md.11/12 DI S.Simo BR-364

Av.Eliezer O. Guimares, lote7 DIS.Simo,BR364

Av. Eliezer Guimares,lote7DI SSimo, BR-364

Av. Eliezer Oliveira Guimares s/n DI SSimo, BR-364/365

Av. Eliezer Guimares s/nDI Simo,BR-364/365

BR-264 Rod. Mun. Aldo Bruno, Km 1; BR-267/BR-158 SP-294

Av. Juliano F.Lima, Km 3, BR-374/BR-

158/SP-270

BR-272,Km263, Av.A.Tamandar

S/N

Rod. Municipal Aldo Bruno Km 2

Fone/e-mail (14) 3284-6111 (64) 3658-3033 (64) 3658-3003 (14)3284-6129 (67) 3509-2512 (44) 36421471 (44) 642-2879 (44) 642-2879

INFRAESTRUTURA

rea Administrativa(m2)

250,00 2.000,00 600,00 400,00 150,00 750,00 300,00 100,00 100,00 150,00 100,00

reas apoio (m2) - 1.500,00 1.000,00 200,00 150,00 500,00 100,00 100,00 200,00 100,00 100,00

rea Total (m2) 21.300,00 68.500,00 32.445,00 70.000,00 30.000,00 70.000,00 15.000,00 1.500,00 30.000,00 30.000,00 20.000,00

Armaz.interna(m3) 10.000,00 50.000,00 25.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 - - - 15.000,00 10.000,00

Armaz.Ext. (m2) - - 3.000,00 5.000,00 2.000,00 5.000,00 1.500,00 2.000,00 5.000,00 5.000,00 3.000,00

OPERAO

Tipo de Atracao Talude nat(70m) c/flutuante, ptos amar. em terra

Rampa concreto p/acesso ao Cais (70m), flut. res.

Talude nat.(70m), flut. 5m apoio intermedirio,

Cais de 75m Cais de 75m e dolfins para apoio e flutuante reserva

Cais de 120m e dolfins de amarrao

Cais de 100m Cais de 200m e dolfins para apoio

Flutuante e Talude

Cais em concreto armado/metlico

Cais em concreto armado

Pontos atracao 01 03 02 02 02 02 02 02 01 01 01

Profundidade (m) 3,50 4,50 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,50 4,00 3,50 3,50

Equipamentos e Acessrios

Redler, Elevador de Canecas, Correia

Transportadora Graneleira

Redler, Elev. Canecas, Correia Transp.Graneleira; Tubos Granel

Lq.(8e4) acopl. BB suc/recalque.


Transportadora Graneleira

Redler, Elev.Caneca CorreiaTransp.Granel,

Plataf. Hidr, Equip.secag,pr-limp,TubosGranel Lq.(8e4)BBsuc/rec

Correia transp., elev de canecas, tub. distribuio, silo de distrib

carretas e vages.

Redler, Elev. de Canecas, Correia Transp. Graneleira. Tubos para Granel Lq. 8 e 4 acopl. BB suc/recalque


Transportadora Graneleira e sugadores

Correia transp.,, elev de canecas, tubulao dist.rib. c/ silo de dist.rib carretas, vages .e sugadores.

Motor bomba de Suco e

recalque com linha de 6

alimentadora do ptio de distribuio.

Caminho Graneleiro,

moega, elevador de canecas e

correia transportadora

Caminho Graneleiro,

moega, elevador de canecas e

correia transportadora

Perodo oper.(h) diurno diurno diurno diurno diurno diurno diurno diurno diurno diurno diurno

Capacidade (t/h) 400,00 700,00 600,00 500,00 500,00 500,00 250,00 250,00 200,00 400,00 400,00

Cap.Prod.(t/ms) 15507 139854,3 16666,66 52697,66 8116 19802,66 28204,34 **** 20086,66 30549 27200

Mov.Mdia (t/ms) 7753,5 69.927,17 8.333,33 26.348,83 4.058,00 9.901,33 14.102,17 ***** 10.043,33 15.274,50 13.600,00



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PRINCIPAIS TRAVESSIAS FLUVIAIS NA HIDROVIA Ao longo da hidrovia, entre os municpios lindeiros a ela, ocorrem travessias entre as margens, que podem ser de passageiros, de carga e tursticas. As travessias nacionais e internacionais de maior relevncia so apresentadas na Tabela 8.

TABELA 8 PRINCIPAIS TRAVESSIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS NA

HIDROVIA TRAVESSIAS NACIONAIS

TRAVESSIA EXTENSO (m) LIGAES ENTRE LOCALIDADES RIO

Porto Cachoeira Dourada 450

Cachoeira Dourada (MG) a Cachoeira Dourada (GO) Paranaba

Porto Santos 650 So Simo (GO) a Limeira DOeste (MG) Paranaba

Porto Itapagipe 2500 Itapagipe (MG) a Paulo de Faria (SP) Grande

Porto Brasil 3500 So Francisco de Sales-(MG) a Riolndia (SP) Grande

Santa Albertina 3800 Sta. Albertina (SP) a Estrela da Barra (MG) Grande

Vicentinho 4000 Santa Clara D'Oeste (SP) a Pontal do Triangulo Mineiro (MG) Grande

Porto Firmino 900 Lupianpolis/ Mair (PR) a Narandiba (SP) Paranapanema

Porto Almeida 900 Itambarac a Candido Mota (SP) Paranapanema

Porto Quebra Canoas 880 Panema (PR) a Tarum (SP) Paranapanema

Porto Euclides 2780 Eucldes da Cunha (SP) a Terra Rica (PR) Paranapanema

Porto Tereza Cristina 80 Candido de Abreu (PR) a Prudentpolis (PR) Iva

Porto Rio Belo 100 Candido de Abreu (PR) a Guarapuava (PR) Iva

Porto Areo 70 Candido de Abreu (PR) a Turvo (PR) Iva

Porto Marola 100 Grandes Rios (PR) a Jardim Alegre (PR) Iva

Porto So Pedro 230 So Pedro do Iva (PR) a Fnix (PR) Iva

Porto Ivatuba 100 Ivatuba (PR) a Engenheiro Beltro (PR) Iva



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TRAVESSIAS NACIONAIS (cont.)


Porto So Carlos 100 So Carlos do Iva (PR) a Japur (PR) Iva

Porto Mirador 100 Mirador (PR) a Guaporema (PR) Iva

Porto Tapira 165 Santa Izabel do Iva (PR) a Tapira (PR) Iva

Porto Herculndia 230 Herculndia (PR) a Santa Cruz de Monte Castelo (PR) Iva

Porto Jundia 230 Querncia do Norte (PR) a Icarama (PR) Iva

Porto Novo 230 Querncia do Norte (PR) a Icarama (PR) Iva

Porto Formosa 100 Formosa Doeste (PR) a Alto Piquiri (PR) Piquiri

Porto Carrial 100 Laranjal (PR) a Diamantina do Sul (PR) Piquiri

Porto Bananeiras 80 Campina da Lagoa (PR) a Guapor (PR) Piquiri

Paulicia 1950 Paulicia (SP) a Brasilndia (MS) Paran

Porto So Jos 1800 Porto So Jos (PR) Porto So Joo (MS) Paran

Porto Felcio / Porto Caiu 2000 Porto Caiu (MS) Porto Felicio (PR) Paran

Porto Cerrito 60 Porto Amazonas (PR) a Lapa (PR) Iguau

Porto Cantagalo 90 Lapa (PR) a Palmeira (PR) Iguau

Porto Vila Palmira 80 So Joo do Triunfo (PR) a Lapa (PR) Iguau

Porto Mato Queimado 115 Lapa (PR) a So Joo do Triunfo (PR) Iguau

Porto Vitria 150 Porto Vitria (PR) a Unio da Vitria (PR) Iguau

Porto Palmeirinha 400 Cruz Machado (PR) a Palmerinha (PR) Iguau



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TRAVESSIAS NACIONAIS (cont.)


Porto Saltinho 380 Guarapuava (PR) a Cruz Machado (PR) Iguau

Arroio Gua-Mercedes (PR) 200

Arroio Guau (Mercedes - PR) Dr. Oliveira Castro (Guara PR) Paran

TRAVESSIAS INTERNACIONAIS


Porto Sete Quedas a Salto del Guayr 5000 Guara (PR) a Salto Del Guayr (PY) Paran

Porto Mendes 12000 Porto Mendes (PR) a Porto Adela (PY) Paran

Porto Britnia 4000 Pato Bragado (PR) a Marangat (PY) Paran

Santa Helena 20000 Sta. Helena (PR) Porto ndio (PY) e Sanga Funda (PY) Paran

Porto Meira (*) 300 Foz do Iguau (PR) a Puerto Iguaz (ARG) Iguau

(*) Travessia sazonal para o Brasil (vinculada quantidade de passageiros) e regularmente para o Paraguai.

PRINCIPAIS EMPRESAS DE NAVEGAO

As caractersticas operacionais das empresas de navegao de maior

relevncia, que movimentam cargas entre os terminais porturios da hidrovia, esto listadas a seguir, na Tabela 9. As empresas de navegao que operam em travessias e turismo no esto relacionadas.



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES TABELA 9 EMPRESAS DE NAVEGAO

OPERADORA DADOS

SARTCO Ltda. PBV Transportes

Hidrovirios/ TNPM

Louis Dreyfus Commodities

Brasil S.A

Minerao Mercantil

Maracaj Ltda. N.o de Chatas 58 51 16 2 N.oEmpurradores 22 11 4 1

Capacidade da Frota (t) 26.300 66.000 24.000 3.800

Terminais de Operao

Santa Maria da Serra (SP) a So

Simo (GO)

Anhembi (SP) So Simo (GO)

So Simo(GO) Pederneiras (SP) Santa Maria da

Serra (SP)

Guara (PR) Foz do Igua

(PR)

Tipo Empurrador +

chatas Empurrador + chatas Empurrador + chatas Empurrador +

chatas

Potncia (hp) 1x440 2x800 1x1800 2220

Dimenses (m) (LxBxH)

31 x 11 x 3,35 60 x 10,76 x 5,90 60 x 11 x 3,00 60 x 14 x 3,00

Calado (m) 2,50 3,00 3,00 2,25

Capacidade (t) 5.400 6.000 6.000 950,00

Tamanho Comboio Empurrador + 8 (ou

4) chatas Empurrador + 4

chatas Empurrador + 4

chatas Empurrador + 2

chatas



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES MAPA DE INTERMODALIDADE HIDRORRODOFERROVIRIA

A intermodalidade importante para a viabilidade da movimentao de cargas ma hidrovia. Na Figura 12, apresentado um mapa que relaciona as principais rotas hidroferrovirias ao longo da Hidrovia do Rio Paran.

Figura 12 Mapa de Intermodalidade Hidrorrodoferroviria na Hidrovia do Rio Paran.



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MOVIMENTAO DE CARGAS NA HIDROVIA

O modal hidrovirio se apresenta no cenrio atual como uma alternativa vivel e promissora, mostrando-se eficiente, competitivo no que se refere ao transporte de grandes volumes de carga para atender s necessidades comerciais internas e potencialmente de exportao, alm de ser transporte ambientalmente limpo.

A Tabela 10 mostra a movimentao de cargas na Hidrovia do Rio Paran e do Rio Tiet no perodo de Janeiro a Dezembro de 2011.

L, observa-se que Hidrovia do Rio Paran movimentou 3.718.971 toneladas de Janeiro a Dezembro de 2011, e somadas as cargas de cana e areia da Hidrovia do Rio Tiet, totalizam 5.689.981 toneladas, sendo sua capacidade mxima de movimentao de cargas de 12.000.000 t/ano e capacidade potencial de movimentao de cargas, com obras de melhorias, de 19.000.000 t/ano.

Observa-se tambm que o produto principal transportado na hidrovia so os gros e derivados, seguidos por areia e cascalho para construo civil, calcrio e fertilizantes, mas tambm madeira, carvo e mquinas.

Assim podemos salientar a flexibilidade potencial de produtos a serem transportados tanto no sentido importao e exportao, quanto para abastecimento interno.



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TABELA 10 MOVIMENTAO DE CARGAS EM 2011.

Deslocamento Origem Destino Empresa NavegaoDistncia

(Km) ProdutoCarga

Acumulada Jan-Dez (t)

Aucar 0Farelo de Soja 0Soja 89.636

Portos: Milho 70.490ADM Aucar 1.579

CARAMURU Farelo de Soja 308.495DNP Soja 914.554LDC Milho 353.216

NOVA ROSEIRA Aucar 5.683Farelo de Soja 30.431Soja 177.324Milho 54.005

2.005.542

Farelo de Soja 0Soja 0

Transversal Panorama (SP) Salioni 70Areia, Cascalho 239.486

Transversal Rosana (SP)Minerao Nova Londrina-APA 5 Areia 157.382

Transversal Terra Roxa (PR) Min.Floresta28 Areia 495.283

Transversal Guara (PR) Cavalliere D' Agostini 13 Areia 457.572

Longitudinal Guara (PR) Sta.Terezinha de Itaipu (PR)

Floresta, Maracaju, Morumbi 180 Areia 139.791

30 Calcrio, Fertilizante 55.096

30 Pneu,Mquinas, Equipamentos 1.459

30 Sementes 7530 Outros 77230 Arroz 030 Carvo 030 Madeira 030 Mandioca 21.80930 Milho 121.59330 Soja 4.60430 Trigo 18.27330 Polietileno 23530 Outros 0

1.713.430

3.718.971Cana 844.413Areia 1.126.596

5.689.981

Total Origem Hidrovia Paran ( Tramo Norte + Tramo Sul )

Total Geral Hidrovia Paran-Tiet

Total Origem e Destino Hidrovia Tiet

564

MOVIMENTAO DE CARGA MENSAL ANO 2011

SARTCO 738

TNPM, PBV, QUINTELA 655

Sta.Maria da Serra (SP)

Pederneiras (SP)LongitudinalSo Simo

(GO)

Pres.Epitcio (SP)-Rio Paran

Mundo Novo (MS)-Rio Paran

Longitudinal Trs Lagoas (MS)

Porto: Cargill

Mundo Novo (MS)-Rio Paran

Total Tramo Sul

Puerto Itaipu Por (PY)

Tram

o N

orte

Total Tramo Norte

Anhembi (SP) TNPM , PBV 760

Tram

o Su

l

So Pedro do Paran (PR)

Anhembi (SP) PBV

Balsa

Transversal Puerto Itaip Por (PY)

(importao) Santa Helena (PR) Balsa

Transversal Santa Helena (PR)

(exportao)

Transportar na hidrovia tem vantagem econmica para grandes distncias, como se observa na Figura 13.



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Figura 13 Relao de Custos de transportes em funo das distncias entre modais. A Figura 13 mostra que o modal hidrovirio representa eficincia econmica no

que se refere s grandes distncias, se comparado com o modal rodovirio, menos vantajoso entre todos, e o ferrovirio. De forma anloga (Figura 14), fazendo uma comparao entre de capacidades entre os modais de transporte, uma barcaa com 1200t de capacidade transporta o equivalente a 12 vages de 100t de capacidade e 30 carretas com capacidade de 40t.

Figura 14 Comparao de eficincia entre os modais.



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Assim, pode-se observar a eficincia do transporte hidrovirio em relao aos

outros modais, visto que uma nica barcaa alm de transportar o mesmo volume de carga, retira das rodovias 60 veculos, desobstruindo o trnsito rodovirio e municipal e sem poluir o meio ambiente com emisses gasosas fsseis (0,0003Kg de Hidrocarbono, 0,0006Kg de Monxido de carbono e 0,001kg de xido Hidrognio) e resduos slidos. Segundo U.S. DOT Maritm Administration. Um comboio composto de uma barcaa e 01 empurrador percorrem 218Km/t com 1 litro de combustvel. J um caminho percorre apenas 25Km e um trem com 2 vages percorre 85Km. (conforme Figura 15)

Figura 15 Eficincia energtica e ambiental entre modais.

Fonte: U.S. DOT Maritime Admin.

Fonte: C. Jake Halk Ph.D. Inland Waterways as Vital National Infraestructure: Refuting Corporate Welfare Attacks.



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES OBRAS DE INFRAESTRUTURA

Originalmente, as Hidrovias dos Rios Paran e Tiet foram projetadas a partir de comboios tipo de diferentes dimenses, determinativas para projetos de obras da Hidrovia (canais, vos navegveis sob pontes, eclusas, etc.).

Movimentaes da hidrovia do Rio Paran para a do Rio Tiet teriam necessariamente que efetuar transbordo das cargas para os comboios que permitiriam o trfego em seus canais, pontes e eclusas. Neste sentido foram definidos os comboios tipo, conforme Figura 16, que seriam modelos para construo de embarcaes apropriadas para navegao nos referidos rios. COMBOIO TIPO PARAN (3X2 CHATAS) COMBOIO TIPO TIET (2X1 CHATAS)

Figura 16 Formaes dos Comboios Tiet e Paran Formaes tipo para projeto: PARAN = LARGURA 16,00m x COMPRIMENTO 200,50m x CALADO 3,50m TIET = LARGURA 11,00m x COMPRIMENTO 137,00m x CALADO 2,50m

2 00 ,5 0 m

8,00

m8,

00 m

6 0, 00 m6 0 ,0 0 m60 ,0 0 m2 0, 50 m

3,5

0 m

11,0

0 m

60,00 m60,00 m17,00 m

137,00 m

2,50

m



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Com a concluso das obras da UHE de Trs Irmos, do Canal de Pereira

Barreto e da montagem eletromecnica da Eclusa da UHE Eng. Souza Dias (Jupi), na dcada de 1990, finalmente configurou-se a interligao entre os tramos norte e sul das Hidrovias dos Rios Tiet e Paran. Esta condio permitiu que cargas movimentadas desde Hernandryas (Paraguai) chegassem aos terminais de Pederneiras, Anhembi e Anhumas no Estado de So Paulo. A utilizao pelos armadores de comboios com formaes tipo Tiet, na situao atual do rio Paran, condio atraente em virtude da otimizao da frota prpria sem novos investimentos com diferentes equipamentos.

Assim, numa primeira etapa o programa de obras da AHRANA prev o aprofundamento do canal de navegao desde Guara at a UHE Eng. Srgio Motta, possibilitando a movimentao de cargas entre os Rios Paran e Tiet sem descontinuidade. Assim, a Hidrovia do rio Paran necessita, para sua melhor eficincia, de algumas obras de melhoramentos em sua infraestrutura. Tais obras sero descritas com maiores detalhes a seguir.

Obras de Conformao do Canal de Navegao de Guara (PR)

Tem como finalidade permitir a navegao no canal de Guara, numa extenso

de 3km, mas com configurao de profundidades de 3m, de maneira a compatibilizar, numa 1 etapa os comboios que operam com calados de 2m no Rio Paran, com os 2,80m de calado desejados. A situao futura com as obras de melhorias no canal apresentada na Figura 17.



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Figura 17 Obras de Infraestrutura no Canal de Guara

Atualmente os projetos para as melhorias previstas para este trecho atravs das

obras de adequao e conformao do canal de navegao, encontram-se concludos aguardando a definio dos estudos ambientais e a emisso da licena prvia ambiental para o aprofundamento do canal em 0,50m. Esto previstos volumes de escavao no neste trecho do leito no Rio Paran de 13.407,73m3 com durao de 4 meses.



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Obras de Conformao do Canal de Navegao do Rio Paran, no Trecho II, com Corrente Livre, desde a UHE Eng.o Srgio Motta at Guara (PR).

A finalidade desta obra, conforme Figura 18, a conformao do canal de

navegao, com extenso de 245km, de maneira a compatibilizar, na 1 etapa, aos comboios que operam, no Rio Paran e no Rio Tiet. Considerando as limitaes do calado praticado hoje com 2,00m, frente aos 2,80m desejados para chatas de 1.350t de capacidade, a sua lotao fica reduzida a 880t de capacidade de carga. Com as obras, para o calado final de 2,80m, as formaes permitiro carregamentos de at 10.800t, ou seja, cerca de 50% de aumento na capacidade de transporte, considerando a mesma formao, e reduo de 30% no custo do transporte, com influncia importante no Custo Brasil, visto que todas estas cargas so destinadas exportao.

Figura 18 Localizao e extenso da obra de aprofundamento do canal de navegao

entre Guara (PR) e a UHE Eng.o Srgio Motta Na Figura 19 a seguir, o perfil esquemtico da obra pode ser visualizado em

detalhes.



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Figura 19 Corte esquemtico da obra de conformao do canal entre Guara e UHE

Eng.o Srgio Motta.

A obra de aprofundamento do canal de navegao deste trecho de 245Km,

entre Guaira e a UHE Srgio Motta est, atualmente, em fase de licitao para o Projeto Executivo e Estudos Ambientais.

Obras de Adequao do Canal de Transposio da Ponte Prof.o Maurcio Joppert

Esta obra tem visa a ampliao do canal navegvel de transposio na da Ponte Rodoviria Maurcio Joppert, situada no reservatrio da UHE Eng.o Srgio Motta, que hoje apresenta limitao de dimenses dos comboios. Atualmente, a ponte possui dois canais navegveis de 45,20m. Com a retirada do pilar central e instalao de uma estrutura metlica, o vo central da ponte passaria a ter 99,40m de largura. A Figura 20 ilustra tal obra.

Notas:

Com a cota da rgua de Guara no nvel 220,15m, o canal de navegao ter 3,0m de profundidade.

Com a cota da rgua de Porto Caiu no nvel 228,56m o canal ter 3,0m de profundidade.

Nveis Mnimos para Navegao



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Figura 20 - Obra de adequao do vo navegvel do Canal de Transposio da Ponte Rodoviria Maurcio Joppert

Com esta obra, espera-se maior agilidade na passagem dos comboios que no

sero desmembrados devido restrio no vo navegvel desta ponte. Atualmente o edital de licitao para o Projeto Executivo est em aprovao

pela Diretoria Aquaviria do DNIT.

Obras de Adequao da Transposio da Ponte Rodoviria Ayrton Senna

Esta obra tem como finalidade a ampliao do vo de navegao na

transposio da referida ponte, situada no remanso do reservatrio da UHE de Itaip, que hoje apresenta limitao das dimenses dos comboios. Na Figura 21, pode-se visualizar tal melhoria.

99,40 m

45,20 m55,00 m55,00 m

45,20 m



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Figura 21 - Obra de adequao do vo navegvel da Ponte Rodoviria Ayrton Senna

Atualmente o edital de licitao para o Projeto Executivo, que ampliar o vo

para 98m, est em aprovao pela Diretoria Aquaviria do DNIT.

BENEFCIOS COM AS OBRAS DE INFRAESTRUTURA NA HIDROVIA DO RIO PARAN.

Como descrito anteriormente, as obras de infraestrutura se fazem necessrias para a viabilidade da Hidrovia do Rio Paran. Com tais obras, os benefcios esperados so apresentados de forma sucinta na tabela abaixo.



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TABELA 11 BENEFCIOS COM AS OBRAS DE INFRAESTRUTURA

TRANSPOSIO DA UHE ITAIP

A chamada HIDROVIA MERCOSUL constituda pelo Rio Paran (2.000km), Rio Paraguai (2.300Km) e Rio Uruguai (500km), somada rede hidroviria montante de Itaip, constituda pela Hidrovia ParanTiet (1.800km) e cerca de 6.600Km de vias navegveis. A UHE Itaip, hoje representa um obstculo na ligao desta extensa rede fluvial jusante e montante desta barragem.

A Hidrovia Mercosul Interligar Buenos Aires (ARG), Assuno (PY), Corumb (MS), Crceres (MT) e Foz do Igua (PR), ao sul de Gois, ao Tringulo Mineiro (MG), ao sudeste de Mato Grosso do Sul e a todo interior de So Paulo, at as proximidades de Piracicaba e Sorocaba (SP).

Esta transposio foi includa no Estudo de Viabilidade Tcnica Econmica e Ambiental EVTEA, para a Bacia do Rio Paran.

PAC HIDROVIAS

Por orientao da Diretoria Aquaviria do DNIT a AHRANA elaborou editais e termos de referncia para intervenes necessrias ao desenvolvimento da Hidrovia do Paran e manuteno do seu balizamento, no sentido de incluso nas prioridades do PAC II, conforme tabela abaixo:

FORMAO COMBOIO 4 CHATAS COMBOIO 6 CHATAS COMBOIO 8 CHATAS

CALADO 2,00 m CALADO 2,80 m CALADO 2,00 m CALADO 2,80 m CALADO 2,00 m CALADO 2,80 m

CAPACIDADE POR FORMAO (t) 3.520 5.400 5.280 8.100 7.040 10.800

MOVIMENTAO MENSAL (t) 211.200 324.000 316.800 486.000 422.400 648.000

MOVIMENTAO ANUAL (t) 2.534.400 3.888.000 3.801.600 5.832.000 5.068.800 7.776.000

AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE (t) 1.353.600 2.030.400 2.707.200

FORMAO COMBOIO 4 CHATAS COMBOIO 6 CHATAS COMBOIO 8 CHATAS

CALADO 2,00 m CALADO 2,80 m CALADO 2,00 m CALADO 2,80 m CALADO 2,00 m CALADO 2,80 m

CAPACIDADE POR FORMAO (t) 3.520 5.400 5.280 8.100 7.040 10.800

MOVIMENTAO MENSAL (t) 211.200 324.000 316.800 486.000 422.400 648.000

MOVIMENTAO ANUAL (t) 2.534.400 3.888.000 3.801.600 5.832.000 5.068.800 7.776.000

AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE (t) 1.353.600 2.030.400 2.707.200



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INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES TABELA 12 LICITAES PREVISTAS NO PAC II

OBRAS EXTENSO Servios de manuteno e conservao do balizamento fixo e flutuante, no trecho entre o reservatrio da UHE Itaip (PR/PY) at o canal de acesso Ponte Ayrton Senna (Guara/PR-MS), TRECHO I.

170,00 km

Servios de manuteno e conservao do balizamento fixo e flutuante, no trecho entre a Ponte Ayrton Senna (Guara/PR-MS), at reservatrio da UHE Eng Srgio Motta (Porto Primavera/SP-MS), TRECHO II

245,00 km

Servios de manuteno e conservao do balizamento fixo e flutuante, no trecho entre a Ponte Ayrton Senna at reservatrio da UHE Eng Srgio Motta (Porto Primavera/SP-MS) e UHE Eng. Souza Dias (Jupi/SP-MS) TRECHO III

270,00 km

Servios de manuteno e conservao do balizamento fixo e flutuante, no reservatrio da UHE Ilha Solteira (SP/MS) e So Simo (GO/MG), TRECHO IV

225,00 km

Projeto Executivo e Estudos Ambientais para conformao do Canal de Navegao do Rio Paran, no Trecho II, com Corrente Livre, desde a UHE Eng. Srgio Motta (Porto Primavera/SP-MS) at Guara (PR/MS).

245,00 km

Projeto executivo das obras de ampliao do vo de navegao de ponte Ayrton Senna sobre o rio Paran 98,00m

Projeto executivo das obras de ampliao do vo de navegao de ponte Mauricio Joppert sobre o rio Paran)

99,40m

Implantao de Proteo de Pilares dos Canais Leste e Oeste da Ponte Rodoviria Porto Camargo (PR/MS) 2x80,00m

Estudos de Viabilidade Tcnico-Econmico e Ambiental (EVTEA) da Bacia do Rio Paran



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NDICE DE TABELAS

TABELA 1 RELAES INSTITUCIONAIS DA AHRANA ___________________________________________ 8 TABELA 2 TIPOS DE SINAIS NUTICOS UTILIZADOS NA HIDROVIA DO RIO PARAN ________ 18 TABELA 3 LIMITAES NAVEGAO DA HIDROVIA DO RIO PARAN _______________________ 21 TABELA 4 PRINCIPAIS TRANSPOSIES NA ROTA DE NAVEGAO DA HIDROVIA DO RIO PARAN ___________________________________________________________________________________________ 22 TABELA 5 PRINCIPAIS ENTRONCAMENTOS INTERMODAIS ___________________________________ 26 TABELA 6 PRINCIPAIS TERMINAIS INSTALADOS NA HIDROVIA DO RIO PARAN ____________ 28 TABELA 7 DADOS E INFORMAES DOS PRINCIPAIS TERMINAIS EM OPERAO NA HIDROVIA DO RIO PARAN _______________________________________________________________________ 31 TABELA 8 PRINCIPAIS TRAVESSIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS NA HIDROVIA _________ 32 TABELA 9 EMPRESAS DE NAVEGAO _________________________________________________________ 35 TABELA 10 MOVIMENTAO DE CARGAS EM 2011. ___________________________________________ 38 TABELA 11 BENEFCIOS COM AS OBRAS DE INFRAESTRUTURA ______________________________ 48 TABELA 12 LICITAES PREVISTAS NO PAC II ________________________________________________ 49

NDICE DE FIGURAS

Figura 1 A Hidrovia do Mercosul (Rios Paran, Uruguai e Paraguai) e Hidrovia do Rio Paran, no detalhe. _________________________________________________________________________________________ 3 Figura 2 - Principais interligaes intermodais com a Hidrovia do Rio Paran ___________________ 5 Figura 3 A Hidrovia do Rio Paran, estados e municpios lindeiros. ____________________________ 7 Figura 4 Planta Geral da Hidrovia do Paran ___________________________________________________ 11 Figura 5 Canal de Navegao de Guara (PR)___________________________________________________ 12 Figura 6 Principais Travessias e Portos Hidrovia do Rio Paran,.______________________________ 15 Figura 7 Hidrovias dos Rios Paran e Tiet (Corte A-A), com detalhes de distncias. ________ 16 Figura 8 Localizao dos Faroletes de margem no lago da UHE Itaip. _______________________ 19 Figura 9 Localizao dos Faroletes de margem no lago da UHE Ilha Solteira. ________________ 19 Figura 10 Sinalizao e balizamento no Caderno de Navegao Trecho II __________________ 20 Figura 11 Sinalizao e balizamento no Caderno de Navegao Trecho III __________________ 20 Figura 12 Mapa de Intermodalidade Hidrorrodoferroviria na Hidrovia do Rio Paran. ________ 36 Figura 13 Relao de Custos de transportes em funo das distncias entre modais. _______ 39 Figura 14 Comparao de eficincia entre os modais. _________________________________________ 39 Figura 15 Eficincia energtica e ambiental entre modais. ____________________________________ 40 Figura 16 Formaes dos Comboios Tiet e Paran ___________________________________________ 41 Figura 17 Obras de Infraestrutura no Canal de Guara _________________________________________ 43 Figura 18 Localizao e extenso da obra de aprofundamento do canal de navegao entre Guara (PR) e a UHE Eng.o Srgio Motta __________________________________________________________ 44 Figura 19 Corte esquemtico da obra de conformao do canal entre Guara e UHE Eng.o Srgio Motta.______________________________________________________________________________________ 45 Figura 20 - Obra de adequao do vo navegvel do Canal de Transposio da Ponte Rodoviria Maurcio Joppert __________________________________________________________________________________ 46 Figura 21 - Obra de adequao do vo navegvel da Ponte Rodoviria Ayrton Senna __________ 47



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GLOSSRIO

CANAL DE NAVEGAO vias navegveis. BALIZAMENTO boias fixas ou flutuantes que demarcam o canal de navegao. BATIMETRIA - Medida de profundidade de uma massa de gua como os mares, lagos, rios e expressa cartograficamente por curvas isbatas, que so curvas que unem pontos de mesma profundidade com equidistncias verticais, semelhana das curvas de nvel topogrfico. SINALIZAO dispositivos colocados ao longo das margens e do canal de navegao, para orientao dos navegantes. Podem ser placas, faris ou faroletes. MONTANTE fluxo de escoamento de um corpo hdrico, no sentido da sua nascente para a foz. JUSANTE - fluxo de escoamento de um corpo hdrico, no sentido da sua foz para a nascente. CORRENTE LIVRE fluxo de escoamento do rio sem barramento ou obras artificiais. CALADO profundidade da embarcao abaixo da linha dgua. BOCA largura da embarcao. BARRAGEM so obras de engenharia que servem para acumular guas correntes ou pluviais para utilizao em perodos de estiagem. ECLUSA - uma obra de engenharia hidrulica que consiste numa construo que permite que barcos subam ou desam os rios ou mares em locais onde h desnveis (barragem, quedas de gua ou corredeiras). Colaborao e agradecimentos

Tecnol. Deivid Alberto Cosimo - Ncleo de Operaes (NO) Tecnol. Fabrcio Sales (NM) TVN Nereu Alves Rodrigues (NO) Eng.o Fbio Castelo Branco - Ncleo de Obras e Melhoramentos (NM) Eng.a Gracione Picano Ribeiro de Souza (NM) Eng.o Andr Teixeira Hernandes (NM) Eng.o Antonio Badih Chehin Superintendente da AHRANA

ahrana_dados e informaçoes

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