Água em garrafa contém microplásticos, diz...

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Água em garrafa contém microplásticos, diz estudo Material estava em 93% das amostras, vindas de 9 países, incluindo o Brasil 14.mar.2018 às 19h00 Ouvir o texto Dan Morrison Christopher Tyree O termômetro ultrapassa a marca dos 30°C na praia de Copacabana. Marcio Silva, 51, vendedor com quilômetros de experiência no calçadão, vende o alívio em forma de água gelada em garrafas. "Eu bebo água porque água é vida, água é saúde", diz. "Eu não venderia se não fosse boa para as pessoas." Uma nova pesquisa da Orb Media (https://orbmedia.org/stories/plus-plastic), organização jornalística sem fins lucrativos sediada em Washington, porém, mostra que uma única garrafa de água pode conter dezenas ou até milhares de partículas microscópicas de plástico. Testes em mais de 250 garrafas de 11 marcas líderes de mercado, incluindo a Minalba, no Brasil, revelaram contaminação por plásticos variados inclusive polipropileno, náilon e tereftalato de polietileno (PET). Quando questionados, representantes de duas marcas populares confirmaram que seus produtos contêm microplástico, mas que o estudo da Orb exagera significativamente a quantidade. A Universidade Estadual de Nova York conduziu os testes que revelaram uma média de 10,4 partículas na faixa dos 100 mícrons (ou 0,10 mm, a largura de um fio de cabelo) por litro. Essas partículas foram confirmadas como sendo matéria plástica usando um microscópio infravermelho de padrão industrial. Os testes mostraram também uma quantidade muito mais alta de partículas ainda menores em tamanho e com boa probabilidade de constituir matéria plástica. A média global para essas partículas foi de 314,6 por litro. As amostras vieram de 19 locais diferentes, em nove países de cinco continentes. Algumas garrafas revelaram teor zero de plástico. Uma garrafa acusou mais de 10 mil partículas por litro. A pesquisa apontou presença de plástico em 93% das amostras. "Isso é chocante", relatou à Orb o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Erik Solheim. "Alguém, por favor, me aponte um ser humano no planeta inteiro que queira beber água com plástico." A produção de água engarrafada atinge cerca de 300 bilhões de litros por ano. Avaliado em US$ 147 bilhões por ano, o mercado de água em garrafas é o que cresce mais rápido no mundo no setor de bebidas. POLUIÇÃO A poluição por plástico vem preocupando cientistas e governos de vários países. Estudos recentes revelaram a presença de microplástico —partículas medindo menos de 5 milímetros— nos oceanos, no solo, no ar, em lagos e em rios. Agora parece surgir a última fronteira do plástico, que é o corpo humano. Em 2017, uma pesquisa da Orb Media revelou a presença de fibras microscópicas de plástico em várias amostras de água canalizada no mundo. O estudo é um exemplo iluminador do íntimo contato entre o ser humano e o plástico hoje em dia, segundo Martin Wagner, toxicólogo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. É bem provável que o microplástico esteja presente nos tecidos do nosso corpo, diz Jane Muncke, diretora-gerente do Fórum de Embalagem de Alimentos, organização de pesquisa de Zurique. O que isso significa para a saúde humana não se sabe ainda. "Com base em nossos conhecimentos atuais, que são muito fragmentários e incompletos, o nível de perigo para a saúde é baixo", explica Wagner. "O corpo humano é bem adaptado para lidar com partículas não digestíveis." É provável que o intestino humano consiga excretar até 90% do microplástico que é consumido, segundo um relatório de 2016 da União Europeia sobre a presença de plásticos em frutos do mar. Quanto aos outros 10%, uma pequena porcentagem das partículas com menos de 150 mícrons (0,15 milímetros) poderia entrar no sistema linfático do intestino ou chegar nos rins ou no fígado pela corrente sanguínea, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. O estudo da Orb revelou quantidades que se enquadram nessa faixa. Mas as hipóteses sobre o que acontece com o plástico dentro do intestino vêm de modelos científicos, explica Jane Munche. "Nós nem conhecemos toda a química dos plásticos", diz. "As incógnitas são muitas nesta área." RESPOSTA Os fabricantes de água em garrafa disseram que seus produtos atendem todos os requisitos governamentais. A empresa alemã Gerolsnteiner disse que seus testes revelaram uma quantidade significativamente menor de micropartículas por litro do que a vista no estudo da Orb. A Nestlé testou seis garrafas provenientes de três locais diferentes depois de uma consulta feita pela Orb Media. Os testes, revelou Frederic de Bruyne, chefe de qualidade da Nestlé, mostraram entre zero e cinco partículas de plástico por litro. Nenhuma das outras empresas engarrafadoras concordou em disponibilizar os resultados de seus testes de contaminação plástica. "Nossa posição continua igual quanto à segurança dos nossos produtos de água em garrafas", pronunciou a Associação Americana de Bebidas em um comunicado. A Minalba afirmou que o processo de extração e envase da água da fonte mineral Água Santa, em Campos do Jordão (SP), segue todos os padrões de qualidade e segurança exigidos pela legislação brasileira, refletindo, com rigor, a manutenção das propriedades minerais vindas da natureza. Anca Paduraru, porta-voz da Comissão Europeia para segurança alimentar, afirmou que não há regulamentação direta sobre microplástico em água engarrafada, mas que a legislação deixa claro que não pode haver presença de contaminantes. Os EUA não têm regras específicas para teor de microplástico em alimentos e bebidas. O estudo foi supervisionado pela professora Sherri Mason, renomada pesquisadora de microplásticos da Universidade Estadual de Nova York, em Fredonia. Mason também coordenou o estudo de 2017 da Orb sobre água encanada. Para testar a água engarrafada, Mason e sua equipe primeiro impregnaram cada garrafa com um corante chamado Nile Red. Vistas sob o microscópio e com a ajuda de óculos protetores de cor laranja, as partículas tingidas com o corante mostram um fulgor de braseiro em cada filtro. Mason ainda analisou partículas maiores, de cerca de 100 mícrons (0,10 milímetros), usando a espectroscopia Fourier-Transform, que joga uma luz infravermelha dentro do objeto para descobrir sua assinatura molecular. O polipropileno usado em tampinhas de garrafa foi responsável por 54% dessas partículas maiores. O náilon ficou com 16% e o PET usado nas garrafas constituiu 6%. A maior parte das amostras chegou em garrafas plásticas, mas a água em garrafas de vidro também acusou a presença de microplástico. Frederic De Bruyne, da Nestlé, disse que os testes de Mason não incluíram um passo que envolve a remoção de substâncias biológicas da amostra. Portanto, diz ele, algumas partículas fluorescentes poderiam ser falsos positivos —substâncias naturais que o Nile Red também teria tingido. Ele não especificou que substâncias seriam essas. Mason observou que o chamado "passo da digestão" é usado para amostras repletas de resíduos de oceanos, e não era necessário para água em garrafas. "Eles não podem estar sugerindo que uma água pura, filtrada, pristina, possa conter madeira, algas ou quitina [casca de camarão]?", diz. Os estudos de água encanada e água engarrafada da Orb utilizaram métodos diferentes. Mesmo assim, a comparação é possível. No caso de partículas de microplástico de aproximadamente 100 mícrons, as amostras de água em garrafa revelaram quase o dobro de partículas por litro (10,4) quando comparadas com a água encanada (4,45). Então o que é melhor, água de garrafa ou água da torneira? "Se a água da sua torneira for de alta qualidade, ela será sempre melhor", disse Scott Belcher, professor de toxicologia da Universidade Estadual da Carolina do Norte. "Mas se a sua água potável for contaminada e insegura, sua única opção pode ser a garrafa." ENVIE SUA NOTÍCIA ERRAMOS? 0800-140090 (11) 3224-4700 resenhas Com narrativa irônica, 'Manual da Demissão' aborda crise e desemprego Livro analisa papel de lobistas na política nacional e internacional 'Manual da Redação' reúne normas de escrita e conduta da Folha de S.Paulo 1 Água em garrafa contém microplásticos, diz estudo 2 Lubrificantes de maconha prometem mais orgasmos 3 Seis anos após reality show, participantes recuperam peso perdido 4 Brasileiro dorme cada vez pior, e sono deteriora com idade, aponta pesquisa 5 Leishmaniose se espalha pelo estado de SP e avança para capital AUDIÊNCIA DA FOLHA Circulação 292.351 exemplares Páginas vistas 145.924.434 fev.2018 Visitantes únicos 24.950.845 fev.2018 ESCOLHA SUAS NEWSLETTERS mais lidas em equilíbrio e saúde VER TODAS principais do dia SAÚDE Genética e trabalho podem ter ajudado Hawking a viver mais do que o esperado Físico, que tinha ELA (esclerose lateral amiotrófica), morreu na madrugada desta quarta (14) 14.mar.2018 às 13h07 NEYMAR Neymar é criticado por internautas após posar em cadeira de rodas em homenagem a Stephen Hawking Internautas criticaram atacante por comparar sofrimento do físico com fratura no pé 14.mar.2018 às 17h03 Água em garrafa contém microplásticos, diz estudo Material estava em 93% das amostras, vindas de 9 países, incluindo o Brasil 14.mar.2018 às 19h00 ASSINE TOPO Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. PUBLICIDADE Funcionário em fábrica de água mineral - Roosevelt Cássio/Folhapress Microplásticos presentes em uma garrafa de água Minalba - Chris Tyree/Orb Media A Orb Media é uma organização jornalística sem fins lucrativos sediada em Washington, nos EUA relacionadas Há microplásticos na água da torneira de todo o mundo, inclusive no Brasil Canudinho é o mais efêmero dos descartáveis poluidores veja também MINHA HISTÓRIA Leia depoimentos de pessoas que venceram ou ainda enfrentam a doença FEBRE AMARELA Tire dúvidas sobre contaminação, principais sintomas e imunização PUBLICIDADE SAIBA MAIS O Poder do Hábito Charles Duhigg SAIBA MAIS O Que Seu Cocô Está Dizendo a Você Anish Sheth, Josh Richman SAIBA MAIS Cinema Faroeste - Digistack (Vol. 6) (DVD) Vários SAIBA MAIS Ioga para Fazer em Casa Sivananda Yoga Vedanta Centre SAIBA MAIS Primeiros Socorros Drauzio Varella, Carlos Jardim PUBLICIDADE PUBLICIDADE Digite seu e-mail equilíbrio e saúde saúde responde ciência

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Água em garrafa contémmicroplásticos, diz estudoMaterial estava em 93% das amostras, vindas de 9países, incluindo o Brasil

14.mar.2018 às 19h00

Ouvir o texto

Dan Morrison

Christopher Tyree

O termômetro ultrapassa a marca dos 30°C na

praia de Copacabana. Marcio Silva, 51, vendedor

com quilômetros de experiência no calçadão,

vende o alívio em forma de água gelada em

garrafas.

"Eu bebo água porque água é vida, água é saúde",

diz. "Eu não venderia se não fosse boa para as

pessoas."

Uma nova pesquisa da Orb Media

(https://orbmedia.org/stories/plus-plastic),

organização jornalística sem fins lucrativos

sediada em Washington, porém, mostra que uma

única garrafa de água pode conter dezenas ou até

milhares de partículas microscópicas de plástico.

Testes em mais de 250 garrafas de 11 marcas

líderes de mercado, incluindo a Minalba, no

Brasil, revelaram contaminação por plásticos

variados inclusive polipropileno, náilon e

tereftalato de polietileno (PET).

Quando questionados, representantes de duas

marcas populares confirmaram que seus

produtos contêm microplástico, mas que o

estudo da Orb exagera significativamente a

quantidade.

A Universidade Estadual de Nova York conduziu

os testes que revelaram uma média de 10,4

partículas na faixa dos 100 mícrons (ou 0,10 mm,

a largura de um fio de cabelo) por litro. Essas

partículas foram confirmadas como sendo

matéria plástica usando um microscópio

infravermelho de padrão industrial.

Os testes mostraram também uma quantidade

muito mais alta de partículas ainda menores em

tamanho e com boa probabilidade de constituir

matéria plástica. A média global para essas

partículas foi de 314,6 por litro.

As amostras vieram de 19 locais diferentes, em

nove países de cinco continentes. Algumas

garrafas revelaram teor zero de plástico. Uma

garrafa acusou mais de 10 mil partículas por litro.

A pesquisa apontou presença de plástico em 93%

das amostras.

"Isso é chocante", relatou à Orb o diretor

executivo do Programa das Nações Unidas para o

Meio Ambiente, Erik Solheim. "Alguém, por favor,

me aponte um ser humano no planeta inteiro que

queira beber água com plástico."

A produção de água engarrafada atinge cerca de

300 bilhões de litros por ano. Avaliado em US$

147 bilhões por ano, o mercado de água em

garrafas é o que cresce mais rápido no mundo no

setor de bebidas.

POLUIÇÃO

A poluição por plástico vem preocupando

cientistas e governos de vários países. Estudos

recentes revelaram a presença de microplástico

—partículas medindo menos de 5 milímetros—

nos oceanos, no solo, no ar, em lagos e em rios.

Agora parece surgir a última fronteira do

plástico, que é o corpo humano.

Em 2017, uma pesquisa da Orb Media revelou a

presença de fibras microscópicas de plástico em

várias amostras de água canalizada no mundo. O

estudo é um exemplo iluminador do íntimo

contato entre o ser humano e o plástico hoje em

dia, segundo Martin Wagner, toxicólogo da

Universidade Norueguesa de Ciência e

Tecnologia.

É bem provável que o microplástico esteja

presente nos tecidos do nosso corpo, diz Jane

Muncke, diretora-gerente do Fórum de

Embalagem de Alimentos, organização de

pesquisa de Zurique. O que isso significa para a

saúde humana não se sabe ainda.

"Com base em nossos conhecimentos atuais, que

são muito fragmentários e incompletos, o nível

de perigo para a saúde é baixo", explica Wagner.

"O corpo humano é bem adaptado para lidar com

partículas não digestíveis."

É provável que o intestino humano consiga

excretar até 90% do microplástico que é

consumido, segundo um relatório de 2016 da

União Europeia sobre a presença de plásticos em

frutos do mar.

Quanto aos outros 10%, uma pequena

porcentagem das partículas com menos de 150

mícrons (0,15 milímetros) poderia entrar no

sistema linfático do intestino ou chegar nos rins

ou no fígado pela corrente sanguínea, de acordo

com a Organização das Nações Unidas para a

Agricultura e Alimentação. O estudo da Orb

revelou quantidades que se enquadram nessa

faixa.

Mas as hipóteses sobre o que acontece com o

plástico dentro do intestino vêm de modelos

científicos, explica Jane Munche. "Nós nem

conhecemos toda a química dos plásticos", diz.

"As incógnitas são muitas nesta área."

RESPOSTA

Os fabricantes de água em garrafa disseram que

seus produtos atendem todos os requisitos

governamentais.

A empresa alemã Gerolsnteiner disse que seus

testes revelaram uma quantidade

significativamente menor de micropartículas por

litro do que a vista no estudo da Orb.

A Nestlé testou seis garrafas provenientes de três

locais diferentes depois de uma consulta feita

pela Orb Media. Os testes, revelou Frederic de

Bruyne, chefe de qualidade da Nestlé, mostraram

entre zero e cinco partículas de plástico por litro.

Nenhuma das outras empresas engarrafadoras

concordou em disponibilizar os resultados de

seus testes de contaminação plástica.

"Nossa posição continua igual quanto à

segurança dos nossos produtos de água em

garrafas", pronunciou a Associação Americana de

Bebidas em um comunicado.

A Minalba afirmou que o processo de extração e

envase da água da fonte mineral Água Santa, em

Campos do Jordão (SP), segue todos os padrões

de qualidade e segurança exigidos pela legislação

brasileira, refletindo, com rigor, a manutenção

das propriedades minerais vindas da natureza.

Anca Paduraru, porta-voz da Comissão Europeia

para segurança alimentar, afirmou que não há

regulamentação direta sobre microplástico em

água engarrafada, mas que a legislação deixa

claro que não pode haver presença de

contaminantes. Os EUA não têm regras

específicas para teor de microplástico em

alimentos e bebidas.

O estudo foi supervisionado pela professora

Sherri Mason, renomada pesquisadora de

microplásticos da Universidade Estadual de Nova

York, em Fredonia. Mason também coordenou o

estudo de 2017 da Orb sobre água encanada.

Para testar a água engarrafada, Mason e sua

equipe primeiro impregnaram cada garrafa com

um corante chamado Nile Red. Vistas sob o

microscópio e com a ajuda de óculos protetores

de cor laranja, as partículas tingidas com o

corante mostram um fulgor de braseiro em cada

filtro.

Mason ainda analisou partículas maiores, de

cerca de 100 mícrons (0,10 milímetros), usando a

espectroscopia Fourier-Transform, que joga uma

luz infravermelha dentro do objeto para

descobrir sua assinatura molecular.

O polipropileno usado em tampinhas de garrafa

foi responsável por 54% dessas partículas

maiores. O náilon ficou com 16% e o PET usado

nas garrafas constituiu 6%. A maior parte das

amostras chegou em garrafas plásticas, mas a

água em garrafas de vidro também acusou a

presença de microplástico.

Frederic De Bruyne, da Nestlé, disse que os testes

de Mason não incluíram um passo que envolve a

remoção de substâncias biológicas da amostra.

Portanto, diz ele, algumas partículas

fluorescentes poderiam ser falsos positivos

—substâncias naturais que o Nile Red também

teria tingido. Ele não especificou que substâncias

seriam essas.

Mason observou que o chamado "passo da

digestão" é usado para amostras repletas de

resíduos de oceanos, e não era necessário para

água em garrafas. "Eles não podem estar

sugerindo que uma água pura, filtrada, pristina,

possa conter madeira, algas ou quitina [casca de

camarão]?", diz.

Os estudos de água encanada e água engarrafada

da Orb utilizaram métodos diferentes. Mesmo

assim, a comparação é possível.

No caso de partículas de microplástico de

aproximadamente 100 mícrons, as amostras de

água em garrafa revelaram quase o dobro de

partículas por litro (10,4) quando comparadas

com a água encanada (4,45).

Então o que é melhor, água de garrafa ou água da

torneira?

"Se a água da sua torneira for de alta qualidade,

ela será sempre melhor", disse Scott Belcher,

professor de toxicologia da Universidade

Estadual da Carolina do Norte. "Mas se a sua água

potável for contaminada e insegura, sua única

opção pode ser a garrafa."

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