implantaÇÃo 1:500 planta tÉrreo 1:150 planta...

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Promoção e organização XXXXXXXXXXXXX 000 305 610 000 305 610 Panei Fotovoltaico Terraço Jardim Viga bi-apoiada em MLC Viga HEH240 com fechamento lateral Pilar HEH240 com fechamento lateral Persianas internas Toldo deslizante Vidrio com esquadria em aluminio 01 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 02 03 04 16 31 32 33 34 38 39 40 35 36 37 17 18 19 20 22 23 24 26 27 28 29 30 25 21 06 10 11 12 13 14 15 07 08 09 05 ACESSO PATIO ESPAÇO MULTIUSO ESPAÇO INSTITUCIONAL JARDIM SÁNITARIOS VESTIÁRIO F SÁNITARIOS VESTIÁRIO M DEPÓSITO DE LIMPEZA DML RECEPÇÃO ATENDIMENTO COPA SALA DE REUNIÃO ESPAÇO DO ARQ. E URB. PATIO MOTOCICLETAS E BICICLETÁRIO ESTACIONAMIENTO 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 SALA DE REUNIÃO 01 ARQUIVO ALMOXARIFADO COPA SALA DE REUNIÃO 02 PATIO SÁNITARIOS F SÁNITARIOS M SÁNITARIO PRESIDÊNCIA ACESSO INSTALAÇÕES NÚCLEO CORPORATIVO MESA DO PRESIDENTE MESA DE REUNIÃO ARQUIVO ESPAÇO DO ELEVADOR PATIO 31 32 33 34 35 COBERTURA VERDE TOLDO DESLIZANTE INSTALAÇÕES TETO EFICIENTE TOLDO DESLIZANTE 36 37 38 39 40 PANÉIS FOTOVOLTAICOS TOLDO DESLIZANTE TOLDO DESLIZANTE COBERTURA VERDE COBERTURA VERDE A criação da nova sede institucional para o CAU, no estado de Tocantins, consiste em um exercício muito estimulante. Não se trata simplesmente de construir um edifício institucional, que aspira a explorar novos paradigmas da disciplina e sua relação com os cidadãos. A arquitetura precisa se desapegar do papel de modificadora do mundo. No máximo pode interferir nas condições daqueles usuários próximos a ela, o que é, de fato, importante se quisermos gerar mudanças. Desta forma, a arquitetura torna- se tangível, real e deixa de lado sua imagem velada de caráter heróico. Acreditamos que a construção de grandes empenas ou muros opacos nas divisas geram barreiras. Esta é uma imagem que deteriora a cidade, que acentua divisas, segregando de maneira inoportuna as relações estimulantes que um equipamento de grande espessura cultural possui. Enquanto não possuirmos edificações lindeiras, esta “casca” (limites do edifício) é permeável e, de maneira eloquente, podemos olhar e ser olhados, estabelecendo um feito fundamental: o diálogo. A partir do exterior mostra-se permeável, aberta e acessível. Em seu interior, gera resguardo, proteção e sentido de identidade. Respeitando as diretrizes normativas de construção vigentes, a proposta identifica seus limites, tensiona-os e os re-interpreta. Este novo pacto de divisas poderia dar início a uma reflexão acerca desta linha política e seu papel no exercício de fazer cidade. No interior do edifício, a criação de vazios torna-se uma condição fundamental para o seu funcionamento. Os vazios geram espaços de conexão visual, de ventilação, de iluminação e controle térmico que possibilitam a criação de um microclima apro- priado para o desenvolvimento das atividades que o programa solicita. A criação de uma esplanada brinda à instituição um espaço de uso democrático, um espaço de oportunidades. Dependendo das atividades que se realizam pode funcionar como estacionamento ou como praça de expansão programática. Desta maneira, o limite entre interior e exterior torna-se difuso. Este ensaio que iniciou nas linhas de divisa encontra-se reverberado no interior do edifício. É, portanto, um exercício com gênese projetual. Assume-se como ponto de partida um uso racional de energia, implicado tanto em sua construção quanto em seu uso posterior. Não há excessos. Os materiais e suas dimensões respondem às condições do programa. Este envoltório leva em conta os fatores climáticos, econômicos, culturais e políticos que precisarão vir acompanhados, principalmente, por uma gestão eficaz no uso das instalações. Desta maneira, encontramos otimismo na própria postura de projeto, o otimismo como uma atitude vital, uma predisposição favorável para o que virá. Entendemos que apostar no condiciona- mento natural e passivo desde o início é um dos métodos mais eficientes para reduzir o impacto de nossos edifícios. Deste modo, utilizamos uma série de estratégias a este respeito: Todos os ambientes tem ventilação cruzada permitindo a renovação do ar nos ambientes através da brisa constante. Particularmente no átrio, este efeito é alcançado pela cobertura ventilada, gerando efeito chaminé. Os tanques de água promovem o esfriamento evaporativo, processo no qual a água refresca o ar quente na fachada oeste. Captação de águas pluviais, aproveitamento de energia solar e cobertu- ras verdes complementam as estratégias. OPORTUNIDADE Posiciona-se um grande volume de massa no terreno, que busca apropriar-se do espaço. A ocupação se dá de maneira contundente. PERFURAR Introduzir ar dentro da massa. As ações de esvaziamento permitem que este novo volume possa respirar. VOLUMETRIA Surge uma nova configuração. De maneira eficiente, posiciona-se sobre o terreno e ressignifica o terreno. PROTEGER A pele é um dispositivo que se encarrega de definir a relação entre exterior e interior. Com baixo custo e grande impacto formal. 02 05 02 03 04 03 06 05 06 09 09 07 08 01 01 02 03 04 05 A fachada principal pode ser entendida como um véu que, além de modular a luz solar do norte nos espaços interiores, filtra as visuais a partir do exterior. Sugere sem mostrar. A esplanada de acesso a atua como um buffer, permitindo expansões em planta em eventos especiais. As divisas (cegas no térreo e abertas no nível superior) protegem do sol oeste. Um reservatório ventilado regula a umidade e temperatura do ar desta orientação. O átrio de acesso tem pé direito duplo. Além de intensificar a espacialidade, esta estratégia permite ventilar o ar no interior pelo efeito chaminé. A porção central da esplanada é coberta pelo volume de escritórios do primeiro andar. Atua como expansão espontânea e protegida das atividades que ocorrem no átrio. 06 07 08 09 O pé direito duplo no acesso permite tanto a iluminação natural dos espaços de trabalho como a sua ventilação cruzada, reduzindo a necessidade de condicionamento artificial. O Núcleo Corporativo se apresenta como um espaço privilegiado espacialmente. Sua orientação norte/sul proporciona o ótimo condicionamento natural. O setor corporativo é vinculado ao átrio através de um espaço de pé direito duplo, isso confere certa visibilidade sem comprometer a sua privacidade. A localização dos espaços habitável a 3,5 metros dos limites do terreno permite aberturas na porção mais alta das divisas, favorecendo a permeabilidade controlada com o entorno enquanto não existem edificações lindeiras. 10 Os serviços são localizados na divisa oeste, amortizando a incidência solar nesta fachada. IMPLANTAÇÃO 1:500 PLANTA TÉRREO 1:150 PLANTA SUPERIOR 1:150 PLANTA DE COBERTURA 1:150 AXONOMETRIA CORTE TRANSVERSAL 1:150 SISTEMA CONSTRUTIVO ESTRATÉGIA DO PROJETO CORTE LONGITUDINAL 1:150 BREVE ENSAIO ESTRUTURA FUNDAÇÕES TELHADOS E COBERTURAS FECHAMENTOS DE VIDRO MEZZANINES DE MADEIRA PAVIMENTAÇÃO MUROS INSTALAÇÕES OUTROS 25 10 10 10 7 5 3 15 15 ITENS DE MAIOR RELEVÂNCIA NO CUSTO DA OBRA VALORES EM PERCENTAGENS ESTIMADAS

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Promoção e organização XXXXXXXXXXXXX

000

305

610

000

305

610

Panei Fotovoltaico

Terraço Jardim

Viga bi-apoiada em MLC

Viga HEH240 com fechamento lateral

Pilar HEH240 com fechamento lateral

Persianas internas

Toldo deslizante

Vidrio com esquadria em aluminio

01

010203

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ACESSO

PATIOESPAÇO MULTIUSO

ESPAÇO INSTITUCIONAL

JARDIM

SÁNITARIOS VESTIÁRIO FSÁNITARIOS VESTIÁRIO M

DEPÓSITO DE LIMPEZA DML RECEPÇÃO ATENDIMENTO

COPA

SALA DE REUNIÃOESPAÇO DO ARQ. E URB.

PATIO MOTOCICLETAS E BICICLETÁRIO

ESTACIONAMIENTO 161718

1920

212223

2425

262728

2930

SALA DE REUNIÃO 01

ARQUIVO ALMOXARIFADOCOPA

SALA DE REUNIÃO 02

PATIO

SÁNITARIOS FSÁNITARIOS M

SÁNITARIO PRESIDÊNCIAACESSO INSTALAÇÕES

NÚCLEO CORPORATIVO

MESA DO PRESIDENTEMESA DE REUNIÃO

ARQUIVOESPAÇO DO ELEVADOR

PATIO 313233

3435

COBERTURA VERDETOLDO DESLIZANTE

INSTALAÇÕESTETO EFICIENTE

TOLDO DESLIZANTE 363738

3940

PANÉIS FOTOVOLTAICOSTOLDO DESLIZANTE

TOLDO DESLIZANTE

COBERTURA VERDE

COBERTURA VERDE

A criação da nova sede institucional para o CAU, no estado de Tocantins, consiste em um exercício muito estimulante. Não se trata simplesmente de construir um edifício institucional, que aspira a explorar novos paradigmas da disciplina e sua relação com os cidadãos. A arquitetura precisa se desapegar do papel de modificadora do mundo. No máximo pode interferir nas condições daqueles usuários próximos a ela, o que é, de fato, importante se quisermos gerar mudanças. Desta forma, a arquitetura torna-se tangível, real e deixa de lado sua imagem velada de caráter heróico.Acreditamos que a construção de grandes empenas ou muros opacos nas divisas geram barreiras. Esta é uma imagem que deteriora a cidade, que acentua divisas, segregando de maneira inoportuna as relações estimulantes que um equipamento de grande espessura cultural possui. Enquanto não possuirmos edificações lindeiras, esta “casca” (limites do edifício) é permeável e, de maneira eloquente, podemos olhar e ser olhados, estabelecendo um feito fundamental: o diálogo. A partir do exterior mostra-se permeável, aberta e acessível. Em seu interior, gera resguardo, proteção e sentido de identidade. Respeitando as diretrizes normativas de construção vigentes, a proposta identifica seus limites, tensiona-os e os re-interpreta. Este novo pacto de divisas poderia dar início a uma reflexão acerca desta linha política e seu papel no exercício de fazer cidade.No interior do edifício, a criação de vazios torna-se uma condição fundamental para o seu funcionamento. Os vazios geram espaços de conexão visual, de ventilação, de iluminação e controle térmico que possibilitam a criação de um microclima apro-priado para o desenvolvimento das atividades que o programa solicita. A criação de uma esplanada brinda à instituição um espaço de uso democrático, um espaço de oportunidades. Dependendo das atividades que se realizam pode funcionar como estacionamento ou como praça de expansão programática. Desta maneira, o limite entre interior e exterior torna-se difuso. Este ensaio que iniciou nas linhas de divisa encontra-se reverberado no interior do edifício. É, portanto, um exercício com gênese projetual. Assume-se como ponto de partida um uso racional de energia, implicado tanto em sua construção quanto em seu uso posterior. Não há excessos. Os materiais e suas dimensões respondem às condições do programa. Este envoltório leva em conta os fatores climáticos, econômicos, culturais e políticos que precisarão vir acompanhados, principalmente, por uma gestão eficaz no uso das instalações. Desta maneira, encontramos otimismo na própria postura de projeto, o otimismo como uma atitude vital, uma predisposição favorável para o que virá.

Entendemos que apostar no condiciona-mento natural e passivo desde o início é um dos métodos mais eficientes para reduzir o impacto de nossos edifícios. Deste modo, utilizamos uma série de estratégias a este respeito:

Todos os ambientes tem ventilação cruzada permitindo a renovação do ar nos ambientes através da brisa constante. Particularmente no átrio, este efeito é alcançado pela cobertura ventilada, gerando efeito chaminé.

Os tanques de água promovem o esfriamento evaporativo, processo no qual a água refresca o ar quente na fachada oeste. Captação de águas pluviais, aproveitamento de energia solar e cobertu-ras verdes complementam as estratégias.

OPORTUNIDADEPosiciona-se um grande volume de massa no terreno, que busca apropriar-se do espaço. A ocupação se dá de maneira contundente.

PERFURARIntroduzir ar dentro da massa. As ações de esvaziamento permitem que este novo volume possa respirar.

VOLUMETRIASurge uma nova configuração. De maneira eficiente, posiciona-se sobre o terreno e ressignifica o terreno.

PROTEGERA pele é um dispositivo que se encarrega de definir a relação entre exterior e interior. Com baixo custo e grande impacto formal.

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06

09

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01

01

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A fachada principal pode ser entendida como um véu que, além de modular a luz solar do norte nos espaços interiores, filtra as visuais a partir do exterior. Sugere sem mostrar.

A esplanada de acesso a atua como um buffer, permitindo expansões em planta em eventos especiais.

As divisas (cegas no térreo e abertas no nível superior) protegem do sol oeste. Um reservatório ventilado regula a umidade e temperatura do ar desta orientação.

O átrio de acesso tem pé direito duplo. Além de intensificar a espacialidade, esta estratégia permite ventilar o ar no interior pelo efeito chaminé.

A porção central da esplanada é coberta pelo volume de escritórios do primeiro andar. Atua como expansão espontânea e protegida das atividades que ocorrem no átrio.

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O pé direito duplo no acesso permite tanto a iluminação natural dos espaços de trabalho como a sua ventilação cruzada, reduzindo a necessidade de condicionamento artificial.

O Núcleo Corporativo se apresenta como um espaço privilegiado espacialmente. Sua orientação norte/sul proporciona o ótimo condicionamento natural.

O setor corporativo é vinculado ao átrio através de um espaço de pé direito duplo, isso confere certa visibilidade sem comprometer a sua privacidade.

A localização dos espaços habitável a 3,5 metros dos limites do terreno permite aberturas na porção mais alta das divisas, favorecendo a permeabilidade controlada com o entorno enquanto não existem edificações lindeiras.

10 Os serviços são localizados na divisa oeste, amortizando a incidência solar nesta fachada.

IMPLANTAÇÃO 1:500 PLANTA TÉRREO 1:150 PLANTA SUPERIOR 1:150 PLANTA DE COBERTURA 1:150 AXONOMETRIA

CORTE TRANSVERSAL 1:150SISTEMA CONSTRUTIVOESTRATÉGIA DO PROJETO CORTE LONGITUDINAL 1:150

BREVE ENSAIO

ESTRUTURA

FUNDAÇÕES

TELHADOS E COBERTURAS

FECHAMENTOS DE VIDRO

MEZZANINES DE MADEIRA

PAVIMENTAÇÃO

MUROS

INSTALAÇÕES

OUTROS

25

10

10

10

7

5

3

15

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ITENS DE MAIOR RELEVÂNCIA NO CUSTO DA OBRA VALORES EM PERCENTAGENS ESTIMADAS