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Promoção e organização XXXXXXXXXXXXX

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Panei Fotovoltaico

Terraço Jardim

Viga bi-apoiada em MLC

Viga HEH240 com fechamento lateral

Pilar HEH240 com fechamento lateral

Persianas internas

Toldo deslizante

Vidrio com esquadria em aluminio

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ACESSO

PATIOESPAÇO MULTIUSO

ESPAÇO INSTITUCIONAL

JARDIM

SÁNITARIOS VESTIÁRIO FSÁNITARIOS VESTIÁRIO M

DEPÓSITO DE LIMPEZA DML RECEPÇÃO ATENDIMENTO

COPA

SALA DE REUNIÃOESPAÇO DO ARQ. E URB.

PATIO MOTOCICLETAS E BICICLETÁRIO

ESTACIONAMIENTO 161718

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SALA DE REUNIÃO 01

ARQUIVO ALMOXARIFADOCOPA

SALA DE REUNIÃO 02

PATIO

SÁNITARIOS FSÁNITARIOS M

SÁNITARIO PRESIDÊNCIAACESSO INSTALAÇÕES

NÚCLEO CORPORATIVO

MESA DO PRESIDENTEMESA DE REUNIÃO

ARQUIVOESPAÇO DO ELEVADOR

PATIO 313233

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COBERTURA VERDETOLDO DESLIZANTE

INSTALAÇÕESTETO EFICIENTE

TOLDO DESLIZANTE 363738

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PANÉIS FOTOVOLTAICOSTOLDO DESLIZANTE

TOLDO DESLIZANTE

COBERTURA VERDE

COBERTURA VERDE

A criação da nova sede institucional para o CAU, no estado de Tocantins, consiste em um exercício muito estimulante. Não se trata simplesmente de construir um edifício institucional, que aspira a explorar novos paradigmas da disciplina e sua relação com os cidadãos. A arquitetura precisa se desapegar do papel de modificadora do mundo. No máximo pode interferir nas condições daqueles usuários próximos a ela, o que é, de fato, importante se quisermos gerar mudanças. Desta forma, a arquitetura torna-se tangível, real e deixa de lado sua imagem velada de caráter heróico.Acreditamos que a construção de grandes empenas ou muros opacos nas divisas geram barreiras. Esta é uma imagem que deteriora a cidade, que acentua divisas, segregando de maneira inoportuna as relações estimulantes que um equipamento de grande espessura cultural possui. Enquanto não possuirmos edificações lindeiras, esta “casca” (limites do edifício) é permeável e, de maneira eloquente, podemos olhar e ser olhados, estabelecendo um feito fundamental: o diálogo. A partir do exterior mostra-se permeável, aberta e acessível. Em seu interior, gera resguardo, proteção e sentido de identidade. Respeitando as diretrizes normativas de construção vigentes, a proposta identifica seus limites, tensiona-os e os re-interpreta. Este novo pacto de divisas poderia dar início a uma reflexão acerca desta linha política e seu papel no exercício de fazer cidade.No interior do edifício, a criação de vazios torna-se uma condição fundamental para o seu funcionamento. Os vazios geram espaços de conexão visual, de ventilação, de iluminação e controle térmico que possibilitam a criação de um microclima apro-priado para o desenvolvimento das atividades que o programa solicita. A criação de uma esplanada brinda à instituição um espaço de uso democrático, um espaço de oportunidades. Dependendo das atividades que se realizam pode funcionar como estacionamento ou como praça de expansão programática. Desta maneira, o limite entre interior e exterior torna-se difuso. Este ensaio que iniciou nas linhas de divisa encontra-se reverberado no interior do edifício. É, portanto, um exercício com gênese projetual. Assume-se como ponto de partida um uso racional de energia, implicado tanto em sua construção quanto em seu uso posterior. Não há excessos. Os materiais e suas dimensões respondem às condições do programa. Este envoltório leva em conta os fatores climáticos, econômicos, culturais e políticos que precisarão vir acompanhados, principalmente, por uma gestão eficaz no uso das instalações. Desta maneira, encontramos otimismo na própria postura de projeto, o otimismo como uma atitude vital, uma predisposição favorável para o que virá.

Entendemos que apostar no condiciona-mento natural e passivo desde o início é um dos métodos mais eficientes para reduzir o impacto de nossos edifícios. Deste modo, utilizamos uma série de estratégias a este respeito:

Todos os ambientes tem ventilação cruzada permitindo a renovação do ar nos ambientes através da brisa constante. Particularmente no átrio, este efeito é alcançado pela cobertura ventilada, gerando efeito chaminé.

Os tanques de água promovem o esfriamento evaporativo, processo no qual a água refresca o ar quente na fachada oeste. Captação de águas pluviais, aproveitamento de energia solar e cobertu-ras verdes complementam as estratégias.

OPORTUNIDADEPosiciona-se um grande volume de massa no terreno, que busca apropriar-se do espaço. A ocupação se dá de maneira contundente.

PERFURARIntroduzir ar dentro da massa. As ações de esvaziamento permitem que este novo volume possa respirar.

VOLUMETRIASurge uma nova configuração. De maneira eficiente, posiciona-se sobre o terreno e ressignifica o terreno.

PROTEGERA pele é um dispositivo que se encarrega de definir a relação entre exterior e interior. Com baixo custo e grande impacto formal.

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A fachada principal pode ser entendida como um véu que, além de modular a luz solar do norte nos espaços interiores, filtra as visuais a partir do exterior. Sugere sem mostrar.

A esplanada de acesso a atua como um buffer, permitindo expansões em planta em eventos especiais.

As divisas (cegas no térreo e abertas no nível superior) protegem do sol oeste. Um reservatório ventilado regula a umidade e temperatura do ar desta orientação.

O átrio de acesso tem pé direito duplo. Além de intensificar a espacialidade, esta estratégia permite ventilar o ar no interior pelo efeito chaminé.

A porção central da esplanada é coberta pelo volume de escritórios do primeiro andar. Atua como expansão espontânea e protegida das atividades que ocorrem no átrio.

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O pé direito duplo no acesso permite tanto a iluminação natural dos espaços de trabalho como a sua ventilação cruzada, reduzindo a necessidade de condicionamento artificial.

O Núcleo Corporativo se apresenta como um espaço privilegiado espacialmente. Sua orientação norte/sul proporciona o ótimo condicionamento natural.

O setor corporativo é vinculado ao átrio através de um espaço de pé direito duplo, isso confere certa visibilidade sem comprometer a sua privacidade.

A localização dos espaços habitável a 3,5 metros dos limites do terreno permite aberturas na porção mais alta das divisas, favorecendo a permeabilidade controlada com o entorno enquanto não existem edificações lindeiras.

10 Os serviços são localizados na divisa oeste, amortizando a incidência solar nesta fachada.

IMPLANTAÇÃO 1:500 PLANTA TÉRREO 1:150 PLANTA SUPERIOR 1:150 PLANTA DE COBERTURA 1:150 AXONOMETRIA

CORTE TRANSVERSAL 1:150SISTEMA CONSTRUTIVOESTRATÉGIA DO PROJETO CORTE LONGITUDINAL 1:150

BREVE ENSAIO

ESTRUTURA

FUNDAÇÕES

TELHADOS E COBERTURAS

FECHAMENTOS DE VIDRO

MEZZANINES DE MADEIRA

PAVIMENTAÇÃO

MUROS

INSTALAÇÕES

OUTROS

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ITENS DE MAIOR RELEVÂNCIA NO CUSTO DA OBRA VALORES EM PERCENTAGENS ESTIMADAS

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