3.1 escola de música - o rio que canta 3.2 centro de música … · 2020. 12. 9. · planta...
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3. REFERENCIAIS PROJETUAIS
3.1 Escola de Música - O Rio que Canta
3.2 Centro de Música Victor McMahon
3.3 Conservatório de Música - PR
3.4 Conclusão
10
Arquiteto: Arquiteto José Xaides de Sampaio Alves | Localização: São Luiz do Paraitinga, SP, Brasil | Área: 840m² | Ano do Projeto: 2010
N
3.1 ESCOLA DE MÚSICA - O RIO QUE CANTA
Figura 14: Mapa Brasil
Fonte: adaptado de Google Maps
Figura 15: Cidade de São Luiz do
Paraitinga
Fonte: adaptado de Google Maps
Figura 16: Rua da Música
Fonte: adaptado acervo digital unesp, 2012
1 - Portais2 - Decks3 - Via de Parque4 - Recuperação APPs5 - Anfiteatro6 - Escola de Música7 - Proteção - Jardineira8 - Placas Diques9 - Muros Diques10 - Praça Dr Oswaldo Cruz
O projeto foi feito para um Programa Unesp Para o
Desenvolvimento Sustentável de São Luiz do Paraitinga SP e
encontra-se localizado frente ao Rio Paraitinga, o que favorece a
relação do edifício com o rio e teve por como um de seus
conceitos principais servir de “Edifício Dique” para proteção
ambiental dos edifícios históricos contra as enchentes do Rio.
Foi criada a Rua da Música a partir da recuperação
ambiental e urbanização apropriada da área de APP destruída. A
Rua da Música conta com o Anfiteatro, espaços para descanso,
observação paisagística, equipamentos de descanso e pesca,
decks voltados para o uso do rafting, ponto de embarcação e
controle de uso de lazer aquático do Rio Paraitinga, colocação
de escultura em homenagem à equipe do rafting, bancos,
caramanchões, jardins (figura 16).
Além da relação com o rio, ele possui do outro lado
uma praça, o que fez com que o projeto fosse pensado de
maneira a valorizar todo seu entorno e características presente
no local (figura 17).Figura 17: Perspectiva Rua da Música
Fonte: acervo digital unesp, 2012
24
3.1.1 Acessos e Circulação
O acesso é feito de maneira separada, sendo que pela
fachada oeste destina-se a entrada de alunos na escola e
através da Rua da Música na fachada leste é direcionado ao
público no anfiteatro (figura 18). Os estudantes e equipe de
trabalho da escola também possuem acesso independente da
escola para o anfiteatro através de corredores.
O acesso ao pavimento superior é feito por elevador e
escadaria de dentro da escola e por meio de uma rampa através
da Rua da Música (figura 19).
A circulação horizontal é linear e definidas. A circulação
vertical tem predomínio de rampas para facilitar acesso
universal.
Fonte: adaptado acervo digital unesp1- Varanda da Música2- Concha acústica móvel3- Salas de música4- Entrada5- Cober tura fixa área de exposição e eventos6- Cobertura móvel sanfonada do anfiteatro ao ar livre8- alturas relativa das coberturas existentes9- Rua da Música10- Rio Paratinga
Circulação horizontal
Acesso praça Dr Oswaldo Cruz
Acesso pela Rua da Música
Acesso pav. superior
LEGENDA
Figura 18: Perspectiva
Fonte: acervo digital unesp, 2012
Figura 19: Perspectiva
Fonte: acervo digital unesp, 2012
25
3.1.2 Definições de Espaço
O térreo possui as salas de aula, sala de
apresentação, sanitários e a parte de administração (secretaria,
direção, estúdios) dispostas de maneira central para permitir
uma circulação por volta delas. Os estúdios e camarins estão
colocados um ao lado do outro e concentram-se em baixo do
anfiteatro. O palco e um deck de contemplação encontram-se
sobre o Rio Paraitinga voltando o anfiteatro todo em direção a
eles . (figura 20)
No pavimento superior possui o espaço de exposição
e eventos artísticos com total vista para o rio por meio de
paredes envidraçadas e uma varanda musical que é voltada
para a praça Dr. Oswaldo Cruz valorizando esse uso existentes
(figura 21).
Superior
Salas de aula
Banheiro
Estúdio/Camarim
Recepção
Secretaria
Direção
Anfiteatro
Palco
E x p o s i ç ã o e eventos artístico
Varanda musical
Circulação vertical
Circulação horizontal
Acesso praça Dr Oswaldo Cruz
Acesso pela Rua da Música
Acesso pav. superior
Legenda
Figura 20: Planta Térrea
Figura 21: Planta Superior
Fonte: acervo digital unesp, 2012
Fonte: acervo digital unesp, 2012
26
3.1.3 Volumentria
Para criar uma impressão de movimento no volume,
criou-se estratégias com coberturas curvas, combinadas as
aberturas zenitais através de sheds, a concha acústica do
terraço e a cobertura do anfiteatro deram um dinamismo para o
edifício.
A fachada oeste foi planejada de acordo com estudos
das relações do entorno existente, de modo a criar uma
composição harmônica do projeto a ser construído
contemporâneo. Dessa forma, respeitando altura do edifício,
com dois pavimentos e criando uma relação com as alturas de
aberturas . (figura 22)
Como foi comentado, o edifício foi planejado para a
valorização do Rio e da Praça que o circundam, mas notamos a
estratégia verde utilizada em jardins na área.
3.1.5 Materialidade
Baseia-se em estrutura de concreto armado com
vedação de alvenaria tradicional, com revestimento de
argamassa com pintura bordô, amarelo e branco em seu
volume.
A laje nervurada é utilizada na sala de apresentações,
hall e circulações e laje maciça nos demais ambientes. Foram
utilizadas cobertura móvel sanfonada no anfiteatro e fixa no
espaço de exposição e uma concha acústica móvel na vitrine
musical, com estrutura metálica e telha sanduíche.
A utilização do vidro é presente no projeto, mas de
maneira moderada na fachada e nos demais ambientes.
Fonte: acervo digital unesp, 2012
3.1.4 Conforto Ambiental
No térreo as salas de aula são iluminadas e ventiladas
através do sheds, por estar na extrema, para a iluminação e
ventilação nos corredores de circulação a estratégia foi a
utilização também de aberturas zenitais nessas áreas (figura
23).
Figura 23: Corte AA
Fonte: acervo digital unesp, 2012
Figura 22: Estudo da Fachada
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3.2 CENTRO DE MÚSICA VICTOR MCMAHON O Centro de música Victor McMahon surgiu pelo fato
de a faculdade St Kevin não comportar mais em seu programa
um Centro de música em seu Campus Glendalough (figura 26),
sendo uma atividade de constante expansão ocorreu a
necessidade dessa nova instalação. É destinado para os
estudantes juniores e seniores de seu Campus Heyington e para
ser acessível por toda a comunidade universitária para
apresentações e reuniões.
O terreno do projeto apresenta algumas características
a serem resolvidas, dentre elas por ser estreito e íngreme, ao
lado oeste possui apartamentos residenciais e os edifícios da
faculdade à leste . Desta forma, o projeto da resposta (figura 27)
a esses problemas com soluções paisagística e separação
acústica dos vizinhos citados. Teve a necessidade de criar dois
acessos, um para a comunidade universitária e outro para o
público em geral.
Arquiteto: Baldasso Cortese ArchitectsLocalização: 73-75 Lansell Road, Toorak VIC 3142, AustráliaÁrea: 900 m²Ano do Projeto: 2014
N
Figura 24: Mapa Austrália
Fonte: adaptado de Google Maps
Figura 25: Cidade de São
Melbournel
Fonte: adaptado de Google MapsFigura 26: Localização
Fonte: www.archdaily.com.br, 2015
1.Centro de Música Victor McMahon
2.Boyd Egan Hall
3.Administração4.Espaços de Aprendizagem
Fonte: adaptado www.archdaily.com.br, 2015
Figura 27: Localização
1
24
3
28
3.2.1 Acessos e circulação
Os acessos são feitos pelas fachadas norte e sul, por
ser um terreno íngreme, a entrada norte que se destina aos
alunos, possui opções de escada ou rampa e a fachada sul
sendo ao público em geral .(figura 28)
As circulações horizontais são lineares e bem
definidas. Pode-se perceber que a circulação vertical no térreo é
feita por escada pelo desnível do terreno, mas também possui
opção de rampas para atender a todos. A circulação vertical para
o primeiro pavimento é feita por escada e elevador.
O projeto possui no térreo um grande espaço para
recitais e ensaios, foyer, uma galeria, um espaço para
armazenamento de instrumentos, sala de AV, salas de aula e
lojas. Uma galeria no centro dos acessos foi criada para
promover o encontro e apresentações informais . No (figura 28)
pavimento superior também conta com salas de aula e lojas,
parte administrativa com a coordenação e escritório de música e
possui aberturas para o primeiro pavimento, em um deles
possui uma varanda com vista para o espaço de recitais e
ensaios . A proposta da planta configura-se em uma (figura 29)
proteção acústica, sendo que as salas de aula são separadas
por algum outro ambiente, sendo por lojas ou escritório. Porém,
nas salas que não foram possíveis configurar dessa maneira
possui a parede de divisória com espessura maior.
Área de ensino
Depósitos
C i r c u l a ç ã o horizontal
Área cultural
Acesso Público
Acesso Alunos
18 12
4
5
6
8910
11
17
PLANTA TÉRREO1- Entrada de pública2- Galeria3 - C a c i f o s d e instrumento4- Elevador5- Biblioteca/loja de música6 - P r á t i c a d e contrabaixo7- Dep. de percussão8- Prática de percussão
9- Dep. de violoncelo10- Sala de aula/violoncelo11- Foyer12- Bloqueio de som13- Recitais e ensaios 14- Depósito15- Sala de AV16- Oratório17- Depósito18- Entrada de estudante
P L A N TA P R I M E I R O PAVIMENTO 1- Aberto para abaixo2- Foyer3- Varanda4- Prática de violino/viola5- Prática de violino/viola
6- Prática de violino/viola7 - C o o r d e n a d o r d e música8- Elevador9 - P r á t i c a d e Instrumentos de sopro10- Prática de Clarinete
1
1
14
56
8
29 10
11
1213
14
16
11- Depósito12- Prática de Trombeta13- Depósito14- Prática de baixo mista15- Escritório de música16- Prática de piano
Fonte: adaptado de www.archdaily.com.br, 2015
Figura 28: Planta Térreo
Fonte: adaptado de www.archdaily.com.br, 2015
Figura 29: Planta Primeiro Pavimento
3
13 7
15
73
Administração
Circulação vertical
16
12
14
15
29
3.2.2 Volumetria
Sendo um volume bem horizontal, pois respeita a
relação de seu entorno, ele apresenta um dinamismo em suas
linhas mesmo que de forma discreta, pois tanto na planta quanto
nas fachadas possui traços retos, mas em algumas partes uma
leve inclinação . Essa característica está presente (figura 30)
também no interior do edifício, com paredes e tetos inclinados
(figura 31). No exterior a dinâmica também está presente nos
volumes que se sobressaem, criando um movimento no prédio
sem parecer monótono . (figura 32)
O interior faz contraste com o exterior, pois com a
utilização de madeira clara como revestimento nas paredes e
forro, torna o ambiente mais convidativo, também com a
utilização das cores em preto e branco, a combinação delas
tornou uma harmonia visual nos ambientes (figura 33). O
conforto ambiental e a acústica também estão presentes na
escolha do material, sendo a madeira que foi detalhada e
esculpida para serem quentes, por ser repleta de texturas ela
apresenta propriedade acústicas e a escolha também consiste
por sua beleza. Podemos observar também como método de
conseguir uma boa acústica no espaço de recitais e ensaios a
utilização de sobreposições, isso encontra-se nas paredes e no
forro (figura 34).
3.2.3. Materialidade | Conforto Ambiental
O prédio apresenta em seu exterior uma paleta de
cores fortes, no qual é predominante a utilização de tons em
cinza, pois o material utilizado na fachada são placas de zinco
que corresponde também ao ginásio que está ao lado. Possui
pequenas janelas de fenda e as aberturas construídas de
lâminas triplas de vidro, para a alta performance acústica e
térmica.
Fonte: www.archdaily.com.br, 2015
Figura 30: Fachada Sul Figura 31:
Interior
Figura 32:
Fachada Norte
Figura 33: Interior Figura 34: Interior
Fonte: www.archdaily.com.br, 2015
30
3.3 CONSERVATÓRIO DE MÚSICA - PR O conservatório foi premiado pelo 25º (figura 37)
Concurso Opera Prima de 2014, com destinação especial
“Imagine com vidro”. Foi projetado para uma zona central
paranaense, apropriando-se de áreas residuais existentes ao
redor de uma edificação histórica que o projeto pretende
requalificar (figura 38).
Figura 35: Mapa Brasil
Fonte: adaptado de Google Maps
Figura 36: Cidade de Curitiba
Fonte: adaptado de Google Maps
Figura 37: Conservatório de Música
Fonte: arcoWeb, 2014
Arquiteto: Eduardo Belusso Cecco | Localização: Curitiba, PR, Brasil | Área: 2.990m² | Ano do Projeto: 2014
N
Figura 38: Localização Figura 39: Eixo Histórico
Fonte: arcoWeb, 2014
Fonte: arcoWeb, 2014
Teve por estratégias consolidar o percurso do eixo
histórico da cidade ; conseguir uma integração entre o (figura 39)
vazio urbano, edifício histórico e equipamento público (figura
40); e pelo fato de o terreno conectar duas vias de fluxo intenso
fazer uma análise urbana da área . (figura 41)
Figura 40: Integração
Fonte: arcoWeb, 2014
Figura 41: Análise Urbana
Fonte: arcoWeb, 2014
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3.3.1 Volumetria
O projeto teve por conceito a ideia do edifício como
uma pedra sendo lapidada, com uma presença de linhas retas
horizontais, porém apresenta dinamismo de variação de
profundidade e uso diferenciado de inclinações permitindo
espaços com surpresas para distintas perspectivas, dando valor
único à obra 42) Mesmo o edifício tendo uma linguagem (figura
mais moderna, a fachada da Rua Barão do Rio Branco foi
pensada de maneira estrategicamente para valorizar os
edifícios históricos em sua volta, dessa maneira, respeitando as
alturas, assim cria-se um alinhamento predial.
Rampa de Comunicação|Estrutura Metálica e vidro de proteção solar duplo.
Abertura Zenital | Vidro de proteção solar duplo.
Rampa de Fachada principal | Vidro transparente U-GLASS.
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
Figura 42: Perspectiva
3.3.2 Acessos e circulação
O Conservatório conta com dois acessos de
pedestres, o primeiro é pela Rua Barão do Rio Branco e o
segundo pela Avenida Visc. de Guarapuava, onde é feito
também o acesso de veículos. Afim de criar um ponto de
encontro na planta, os acessos convergem-se estrategicamente
num pátio descoberto.
As circulações horizontais são claramente lineares, em
algumas partes observa-se inclinações devido ao dinamismo da
planta, buscou-se criar um percurso contínuo entre os setores. A
circulação vertical é feita por elevadores, escadas e o
predomínio de rampas com acesso para todos pavimentos, para
o privilégio de todos. Uma das rampas comunica todos os
setores . (figura 43)
Rampas de comunicação
Entre setores
Área de Integração
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
Figura 43: Acessos e circulação
Av.
Vis
c. d
e G
uara
puava
Percurso Con�nuo
Entre setores
Rua Barão do Rio Branco
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3.3.3 Definições de espaço
Os ambientes foram planejados por setores, como
podemos ver na 4, há o setor de administração e café, figura 4
outro de recepção e biblioteca fonoteca, auditório e salas
práticas e por fim, salas teóricas e serviços, com intenção de
criar uma integração entre eles.
No térreo possui serviço reparo de instrumentos,
além de um espaço cultural, com um auditório para
apresentações e espetáculos. A área de café, mesas e cozinha
estão próximas aos dois acessos ao conservatório. O pátio
central serve de integração entre todos os ambientes, com palco
e área para circular e assistir as apresentações, criando um
espaço de interesse . (figura 45)
Auditório+
Salas Práticas
+Serviços
S. Teóricas
Administração+
Café
Recepção + Biblioteca fonoteca
Saída de emergência
Rampa acesso principal
Elevador
Acesso Avenida Visc. de Guarapuava
Acesso Rua Barão do Rio Branco
Acesso estacionamento
Acesso público
Acesso técnico
1- Mesas2- Balcão3- Cozinha4- Luthier5- Reparo Instrumentos6- Foyer7- Antecâmara8- Áudio/vídeo9- Auditório10- Palco
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
12
9
1
3
32
6
10
7
5 4
10
8
Figura 45: Planta Térrea
Área cultural
Banheiros
Área de ensino
Área de alimentação
Circulação vertical
Vazio
Pátio descoberto
LEGENDA
Serviços
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
Figura 44: Setorização
33
Os demais pavimentos possuem salas de aula
teórica, prática, administração, biblioteca fonoteca, além de
áreas de estar distribuídos pelo conservatório. Por seus possuir
cantos na extrema, os ambientes não deixam de ser agradáveis,
pois são ventilados através de vazios . (figura 46 a 48)
Banheiros
Área de ensino
Área de alimentação
Circulação vertical
Vazio
Biblioteca/fonoteca
Administração
Estar coberto
Figura 47: Planta Segundo Pavimento
Figura 46: Planta Primeiro Pavimento
Figura 48: Planta Terceiro Pavimento
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2
1 1 1111
1
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1 1 1 1 1
1 1 1111
1
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161616
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1- Salas práticas2- Salas teóricas3- D.M.L4- Depósito5- Área mesas6- Fonotéca7- Distribuição8- Saguão9- Devolução10- Empréstimo11- Biblioteca12- Revistas
13- Estudo14- Consulta15- Acervo Geral16- Estudo individual17- Informações18- Recepção19- Reuniões20- Acesso café22- Espera21- Coordenação22- Secretaria23- Direção24- Mezanino
LEGENDA
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
Fonte: adaptado de arcoWeb, 2014
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2.3.4 Materialidade | Conforto Ambiental
Utilizaram uma combinação de concreto e vidro. Este
último é utilizado em fachadas, coberturas zenitais e volumes
internos, nas opções adequadas a proteção solar, acústica,
segurança e facilidade de manutenção requeridas.
utilização do vidro, possibilitou a integração com o A
ambiente externo, permitindo uma entrada de luz natural e
conforto térmico apropriado. Para proteção de trechos de maior
incidência solar, utilizou-se vidro duplo nas zenitais, já nos
planos horizontais, utilizou-se de vidros autolimpantes por
apresentarem qualidade na transparência e redução na
manutenção.
Na fachada junto com a edificação histórica tem o
vidro translúcido, afim de criar um contraponto com a visibilidade
do concreto aparente predominante no projeto.
A rampa de comunicação entre os setores é todo
fechado por vidro pra alcançar a integração com os ambientes
(figura 49), conseguiu isso também com os vazios, que
proporcionam iluminação natural e conforto térmico em todos os
ambientes . (figura 50)
3.4 CONCLUSÃO
O estudo dos referenciais projetuais auxiliam no melhor entendimento sobre o tema, a partir deles foram destacados alguns ítens importantes:
Escola de Música - O Rio que CantaŸ Relação com o entornoŸ Estratégia de conforto térmico
e visualŸ Acessibilidade
Centro de Música Victor McMahonŸ Programa de NecessidadesŸ VolumetriaŸ Acessibilidade nos acessosŸ Estratégia acústica
Conservatório de música - Curitiba/PR
Ÿ Programa de NecessidadesŸ VolumetriaŸ Utilização de vidro e concreto
em sua materialidadeŸ Conforto térmico e visualŸ Relação com o entornoŸ Relação entre setoresŸ Acessibilidade em todos
pavimentos
Figura 49: Rampa de Comunicação
Fonte: ArcoWeb, 2014
Figura 51: O Rio que Canta
Figura 52: Victor McMahon
Figura 53: Victor McMahon
Fonte: ArcoWeb, 2014
Fonte: www.acervodigital.unesp.br/, 2012
Fonte: www.archdaily.com.br, 2015
Figura 50: Área de Estar
Fonte: ArcoWeb, 2014
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