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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CELORICO DE BASTO
PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
SETEMBRO 2014
PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
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Índice Introdução .................................................................................................................................. 5
1. Caracterização e Contextualização do Agrupamento ............................................................ 7
2. Horário de Funcionamento .................................................................................................... 7
Jardins de Infância ............................................................................................................... 7
1º ciclo ................................................................................................................................. 7
EB da Mota e Gandarela e EBS de Celorico de Basto .......................................................... 7
3. Unidade de Apoio Especializada Para a Educação de Alunos Com Multideficiência (UAM) . 7
4. Centro Para A Qualificação E O Ensino Profissional (CQEP) ................................................... 8
5. Currículo ................................................................................................................................. 8
Pré-escolar ........................................................................................................................... 8
1º ciclo ................................................................................................................................. 9
2º ciclo ................................................................................................................................. 9
3º ciclo ............................................................................................................................... 10
Ensino Secundário ............................................................................................................. 10
Cursos Vocacionais ............................................................................................................ 11
Matriz curricular 2.º ciclo ..................................................................................................... 11
Cursos de Educação e Formação ....................................................................................... 12
Cursos Profissionais ........................................................................................................... 13
Regime Articulado de Música – 3º ciclo ............................................................................ 14
6. Estratégias Organizativas ...................................................................................................... 15
6.1. Critérios para a Constituição de Turmas ........................................................................... 15
Na Educação Pré-escolar ................................................................................................... 15
No Ensino Básico (1º, 2º e 3º ciclos) e Secundário ........................................................... 15
6.2. Constituição da Equipa para a Formação de Turmas ........................................................ 16
No Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) e Secundário ................................................................. 16
6.3. Critérios para a Elaboração de Horários /Distribuição da Carga Horária .......................... 16
6.4. Critérios para a Distribuição de Serviço Docente .............................................................. 16
7. Dimensões de Formação/Competências a Desenvolver ...................................................... 17
7.1. Dimensão Pessoal de Formação ........................................................................................ 17
7.2. Dimensão das Aquisições Básicas e Intelectuais Fundamentais ....................................... 17
7.3. Dimensão para a Cidadania ............................................................................................... 18
7.4. Competências Transversais ............................................................................................... 18
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8. Articulação das Competências por Ciclo e por Ano ............................................................. 20
8.1. Articulação entre Ciclos ..................................................................................................... 20
8.2. Articulação entre Docentes do 1º ciclo ............................................................................. 21
9. Estratégias a Desenvolver no Âmbito do Apoio ao Estudo .................................................. 21
10. Avaliação das Aprendizagens e Competências dos Alunos ................................................ 21
10.1. Parâmetros / Indicadores de Avaliação ........................................................................... 22
10.2. Técnicas e Instrumentos de Avaliação nas Diferentes Modalidades de Avaliação ......... 22
11. Classificação e Instrumentos de Avaliação ......................................................................... 23
Na Educação Pré-escolar ................................................................................................... 23
No Ensino Básico ............................................................................................................... 24
11.1. Nomenclatura a Utilizar nos Testes de Avaliação ........................................................... 24
11.2. Classificação do Desempenho do Aluno em cada Momento de Avaliação Sumativa .... 24
11.3. Peso da Oralidade ou da Dimensão Prática ou Experimental nas Disciplinas dos Cursos
Cientifico-Humanísticos de Nível Secundário ................................................................... 25
11.4. Cálculo da Classificação a Atribuir por Disciplina no Final de Cada Período Letivo ........ 25
11.5. Critérios de Avaliação para o Ensino Básico .................................................................... 26
Critérios de Progressão em Anos Não Terminais de Ciclo – 2º,3º,5º 7º e 8º Anos .......... 26
Critérios de Progressão em Anos Terminais de Ciclo ........................................................ 27
11.6. Critérios de Avaliação para os Cursos do Ensino Secundário .......................................... 27
11.7. Casos Especiais de Avaliação – Alunos com Necessidades Educativas Especiais............ 27
12. Estratégias Educativas / Recursos Educativos .................................................................... 28
12.1. Biblioteca Escolar / Centro Recursos Educativos ............................................................ 28
12.2. Sala de Estudo.................................................................................................................. 29
12.3. Apoio Educativo ............................................................................................................... 30
12.4. Dinamização de Oficinas e Clubes ................................................................................... 30
12.5. Equipa Multidisciplinar .................................................................................................... 30
12.6. Planos Tutoria .................................................................................................................. 31
Perfil dos Professores Tutores ........................................................................................... 31
Articulação Plano de Tutoria/Dinâmica da Turma ............................................................ 31
Avaliação dos Planos de Tutoria ........................................................................................ 31
13. Conselho Disciplina de Educação Especial ......................................................................... 32
14. Apoio a Alunos de NEE/Procedimentos ............................................................................. 32
15. Serviços de Psicologia e Orientação ................................................................................... 33
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16. Plano Anual de Atividades .................................................................................................. 33
17. Orientações para a Elaboração do Plano de Atividades do Grupo/Turma ........................ 34
17.1. Na Educação Pré- Escolar ................................................................................................ 34
17.2. No 1º, 2º e 3º Ciclos......................................................................................................... 35
18. Plano de Formação para a Comunidade Educativa ............................................................ 36
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INTRODUÇÃO
O Projeto Curricular (PCA) é um documento que adequa as estratégias de desenvolvimento
do Currículo Nacional ao contexto do Agrupamento. Concebido, aprovado e avaliado pelos
respetivos órgãos de administração e gestão, cabe ao Conselho Pedagógico a sua elaboração,
garantindo uma formação significativa que proporcione uma maior qualidade de ensino e sucesso
para todos.
Com o PCA, pretende-se identificar os problemas, definir metas e estratégias, delinear
prioridades de atuação, desenhar ações e projetos, avaliar os recursos e os resultados, enfim,
ajudar a gerir o trabalho pedagógico.
Salienta-se, assim, o contexto em que este Mega Agrupamento está inserido, tendo como
referência o Projeto Educativo (PE), no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as
estratégias, segundo os quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa.
O PCA pretende ser um instrumento funcional, partindo dos pressupostos que foram
definidos no PE, apresentando fatores tão diversos como a distribuição da carga horária, a
organização dos tempos letivos, os critérios usados para a distribuição do serviço docente, a
organização das diversas áreas e disciplinas do currículo, entre outros, que são fundamentais para
a plena concretização do Projeto Curricular de Agrupamento, em articulação com o Plano Anual de
Atividades (PAA) e o Projeto Educativo (PE).
O Projeto Educativo (PE) deve fundamentar a construção do Projeto Curricular de
Agrupamento (PCA) que constitui a matriz para a posterior elaboração do Plano de Atividades da
Turma/Plano Anual de Trabalho (PAT), que terá a adequação ao grupo concreto de alunos de cada
turma, sendo que este exige a adequação e a diferenciação pedagógica que só se realizará
eficazmente se o Conselho de Turma (CT) proceder à caracterização da turma e à avaliação das
aprendizagens adquiridas.
O PCA trata-se de um documento aberto e flexível que permite a adequação à diversidade e
à melhoria da qualidade das aprendizagens, através das metas de aprendizagem, visando
combater o Insucesso Escolar, em conformidade com as linhas orientadoras do PE, procurando
assegurar/promover a transversalidade entre as disciplinas e áreas curriculares não disciplinares
dos diversos ciclos.
Em suma, o PCA faz a recontextualização do Currículo Nacional em função das características
de cada Escola/Agrupamento, o que se traduz na definição das opções curriculares de cada
estabelecimento de ensino e na definição de critérios de avaliação e das linhas orientadoras para a
implementação das áreas curriculares não disciplinares e de outras decisões de caráter
pedagógico.
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Projeto Educativo
Documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado
pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro anos, no
qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os
quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa.
Plano Anual de
Atividades
Documento de planeamento
que define, em função do
projeto educativo, os
objetivos, as formas de
organização e de
programação das atividades
e que procede à
identificação dos recursos
envolvidos. É elaborado e
aprovado pelos órgãos de
administração e gestão da
escola.
Projeto Curricular de
Agrupamento
Adequação das estratégias
de desenvolvimento do
currículo nacional em
contexto de escola
concebido, aprovado e
avaliado pelos respetivos
órgãos de administração e
gestão.
Currículo Nacional
Conjunto de aprendizagens a desenvolver pelos alunos de acordo com os objetivos consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo. Concretiza-se em planos de estudo elaborado com base nas matrizes
curriculares
Regulamento Interno
Documento que define o
regime de funcionamento
do Agrupamento, de cada
um dos seus órgãos de
administração e gestão,
das estruturas de
orientação e dos serviços
de apoio educativo, bem
como os direitos e os
deveres dos membros da
comunidade escolar.
PAT
Adequação das estratégias de concretização e desenvolvimento do Currículo
Nacional e do Plano de Atividades da Turma ao contexto de cada turma. É
concebido, aprovado avaliado pelo Conselho de Turma.
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1. CARACTERIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
A proximidade geográfica contribuiu para a agregação das escolas, fundindo-se, assim, os
três Ex agrupamentos de escolas, Celorico de Basto, Gandarela e Mota, desde o dia 1 de agosto de
2010, como estipula o Decreto-Lei nº 75/ 2008, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de
julho.
As características sociológicas aproximam as escolas que apresentam tipologias idênticas,
destacando-se a Escola Básica e Secundária de Celorico que, devido às suas dimensões e
localização, no centro da vila (sede do concelho), foi designada sede de Agrupamento.
2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Jardins de Infância
O regime de funcionamento dos jardins-de-infância é das 09H00 às 12H00 e das 14H00 às
16H00.
O horário das atividades de animação e apoio à família é de acordo com a especificidade de
cada jardim-de-infância.
1º ciclo
O horário de funcionamento dos estabelecimentos do 1º ciclo é o regime normal – 08H45 às
12H30 e das 14H00 às 17H30, garantindo nestes termos o princípio da “ Escola a Tempo Inteiro “.
EB da Mota e Gandarela e EBS de Celorico de Basto
O horário de funcionamento destes estabelecimentos de ensino é definido anualmente.
Dada a natureza dos níveis de ensino que ministra, as atividades não devem ocupar mais de 12
tempos letivos diários de 45 minutos.
Podem ainda ministrar cursos noturnos desde que tal se justifique e desde que devidamente
autorizados.
3. UNIDADE DE APOIO ESPECIALIZADA PARA A EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM MULTIDEFICIÊNCIA (UAM)
A Unidade de Apoio à Multideficiência constitui uma resposta educativa, desenvolvida no
Agrupamento de Escolas, dirigida a alunos com multideficiência. São desenvolvidas atividades de
integração social dos alunos desta unidade, em parceria com o CAO (Centro de Atividades
Ocupacionais) de Celorico de Basto.
Nesta Unidade, exercem funções elementos docentes do Grupo 910, sendo os alunos que a
integram apoiados na valência de Fisioterapia através do CRI (Centro de Recursos Inclusão) da
CERCIFAF.
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4. CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL (CQEP)
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional do Agrupamento de Escolas de Celorico de
Basto, tendo em vista uma maior eficácia no cumprimento da sua missão, adotará nas suas ações
de divulgação e de intervenção junto da comunidade local.
São objetivos do CQEP:
a) Informar, orientar e encaminhar jovens e adultos que procurem uma formação
escolar, profissional ou de dupla certificação e ou visem uma integração qualificada no mercado
de emprego;
b) Desenvolver processos de reconhecimento, validação e certificação de competências
(RVCC) adquiridas pelos adultos ao longo da vida, por vias formais, informais e não formais, na
vertente escolar, em estreita articulação com outras intervenções de formação qualificantes;
c) Assegurar a integração na vida ativa e profissional das pessoas com deficiência e
incapacidade;
d) No apoio à ANQEP, IP, o CQEP tem como objetivo colaborar na definição de critérios
de estruturação da rede e de implementação de mecanismos de acompanhamento e de
monitorização das ofertas no âmbito do sistema de formação.
5. CURRÍCULO
É em conformidade com o constante no Decreto-lei nº 139/2012 alterado pelo Decreto-lei
nº 91/2013 e na Lei de Bases do Sistema Educativo, que se dá o nome de currículo ao conjunto de
conteúdos e objetivos que, devidamente articulados, constituem o pilar da organização do ensino
e da avaliação do desempenho dos alunos. Concretiza-se em planos de estudo elaborados em
consonância com as matrizes curriculares que a seguir se apresentam. Os conhecimentos e
capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos têm como referência os programas das
disciplinas e áreas curriculares disciplinares, bem como as metas curriculares a atingir. As
estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades,
integrados no respetivo projeto educativo, adaptados às características das turmas e que são
desenvolvidos pelos docentes em articulação com o conselho de docentes/conselhos de turma.
DESENHO CURRICULAR/COMPONENTES CURRICULARES
Pré-escolar
ORIENTAÇÕES CURRICULARES
Áreas (metas de aprendizagem)
Formação Pessoal e social (Identidade/Autoestima; Independência/Autonomia; Cooperação; Convivência
Democrática/Cidadania; Solidariedade/Respeito pela diferença)
Expressão e Comunicação (Domínios: Plástica; Dramática; Musical; Dança; Motora)
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Linguagem Oral e Abordagem a Escrita (Consciência Fonológica; Reconhecimento e Escrita de Palavras; Conhecimento das
Convenções Gráficas; Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal)
Matemática (Números e Operações; Geometria e Medida; Organização e Tratamento de Dados)
Conhecimento do Mundo (Localização no espaço e no tempo; Conhecimento do Ambiente Natural e Social;
Dinamismo das Relações natural/social)
TIC (Informação; Comunicação; Produção; Segurança)
Total: 25 horas
Atividades de animação e apoio à família (de acordo com as necessidades)
1º ciclo
a)
Do total das horas letivas previstas, no mínimo: i) 7 horas letivas de trabalho semanal para o Português ii) 7 horas letivas
de trabalho semanal para a Matemática. b)
Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de
trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente no plano de turma. c)
Disciplina de frequência facultativa. d)
Atividades de caráter facultativo incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira.
2º ciclo
COMPONENTES DE CURRÍCULO Carga horária semanal (em segmentos de 45 minutos)
5ºANO 6ºANO
Áreas disciplinares Seg. de
45min Total
Seg. de
45min Total
Línguas e Estudos Sociais:
12
12 Português 6 6
Inglês 3 3
História e Geografia de Portugal 3 3
Matemática e Ciências:
9
9 Matemática 6 6
Ciências Naturais 3 3
Educação Artística e Tecnológica: 6
6
Educação Visual 2 2
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Áreas disciplinares de frequência obrigatória (a):
Português (i) Matemática (ii) Estudo do Meio Expressões:
- Artísticas - Físico-motoras
Apoio ao estudo Educação para a Cidadania
TOTAL: 25 HORAS a)
Disciplina de frequência facultativa (c)
Educação Moral e Religiosa
TOTAL: 1 HORA
TOTAL: 26 HORAS
Atividades de enriquecimento curricular (d)
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Educação Tecnológica 2 2
Educação Musical 2 2
Educação Física 3 3 3 3
Educação Moral e Religiosa 1 1 1 1
Tempo a cumprir 30 (31) 30 (31) 30 (31) 30 (31)
Oferta Complementar – “Educação para a
Cidadania” 1 1 1 1
Apoio ao Estudo a)
5 5 5 5
a)
Área de frequência facultativa para os alunos.
3º ciclo
COMPONENTES DE CURRÍCULO Carga horária semanal (em segmentos de 45 minutos)
7ºANO 8ºANO 9ºANO
Áreas Disciplinares seg. de
45min total
seg. de
45min total
seg. de
45min total
Português 5 5 5 5 5 5
Línguas Estrangeiras
6
5
5 Inglês 3 + 1 2 + 1 3 + 1
Língua Estrangeira II 3 3 2
Ciências humanas e sociais:
5
5
6 História 3 2 3
Geografia 2 3 3
Matemática 5 5 5 5 5 5
Ciências Físicas e Naturais:
6
6
6 Ciências Naturais 3 3 3
Físico-Química 3 3 3
Expressões e Tecnologias
4
4
3 Educação Visual 2 2 3
TIC e Educ. Tecnológica 2 2 -
Educação Física 3 3 3 3 3 3
Educação Moral e Religiosa 1 1 1 1 1 1
Tempo a cumprir 34 (35) 34 (35) 33 (34) 33 (34) 33 (34) 33 (34)
Oferta Complementar – “Educação
para a Cidadania” 1 1 - - - -
Ensino Secundário
Curso de Ciências e Tecnologias
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Carga horária semanal (em segmentos de 45 minutos)
10ºANO 11ºANO 12ºANO
Seg. de
45min Total
Seg. de
45min Total
Seg. de
45min Total
Geral
Português 4 4 4 4 5 5
Língua Estrangeira I, II ou III 4 4 4 4 - -
Filosofia 4 4 4 4 - -
Educação Física 4 4 4 4 4 4
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Específica
Matemática A 6 6 6 6 6 6
Biologia e Geologia 7 7 7 7 - -
Física e Química A 7 7 7 7 - -
Opções – anual 1 - - - - 4 4
Opções – anual 2 - - - - 4 4
Educação Moral e Religiosa 2 2 2 2 2 2
Tempo a cumprir 36 (38) 34 a 36
(36 a 38) 36 (38)
34 a 36
(36 a 38) 23 (25) 23 (25)
Curso de Línguas e Humanidades
Cursos Vocacionais
Matriz curricular 2.º ciclo
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Carga horária semanal (em segmentos de 45 minutos)
10ºANO 11ºANO 12ºANO
Seg. de
45min Total
Seg. de
45min Total
Seg. de
45min Total
Geral
Português 4 4 4 4 5 5
Língua Estrangeira I, II ou
III 4 4 4 4 - -
Filosofia 4 4 4 4 - -
Educação Física 4 4 4 4 4 4
Específica
História A 6 6 6 6 6 6
MACS 6 6 6 6 - -
Geografia A 6 6 6 6 - -
Opções – anual 1 - - - - 4 4
Opções – anual 2 - - - - 4 4
Educação Moral e Religiosa 2 2 2 2 2 2
Tempo a cumprir 34 (36) 34 a 36
(36 a 38) 34 (36) 34 (36) 23 (25) 23 (25)
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Total de Horas anuais
efetivas (60’)
Geral
Português 135
Matemática 135
Inglês 65
Educação Física 65
Subtotal 400
Complementar
História/Geografia 130
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Matriz curricular 3.º ciclo
Cursos de Educação e Formação
Matriz Curricular dos Cursos de Educação e Formação (CEF) – tipo 2
Ciências Naturais
Vocacional
Atividade vocacional A
Atividade vocacional B
Atividade vocacional C
360
Prática simulada:
Atividade vocacional A
Atividade vocacional B
Atividade vocacional C
70 70 70
Subtotal Total
210 1100
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Total de Horas anuais
efetivas (60’)
Geral
Português 110
Matemática 110
Inglês 65
Educação Física 65
Subtotal 350
Complementar
História/Geografia 180 Ciências Naturais/Físico-Química
2º língua (a criar conforme a natureza do curso)
Vocacional
Atividade vocacional A
Atividade vocacional B
Atividade vocacional C
360
Prática simulada:
Atividade vocacional A
Atividade vocacional B
Atividade vocacional C
70 70 70
Subtotal Total
210 1100
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Matriz Curricular dos Cursos de Educação e Formação (CEF) – tipo 3
Cursos Profissionais
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Total de horas
(ciclo de formação)
Componente de Formação Sociocultural
Língua Portuguesa 192
Língua Estrangeira 192
Cidadania e Mundo Atual 192
Tecnologias de Informação e Comunicação 96
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 96
Subtotal 798
Componente de Formação Científica
Matemática Aplicada 333
Disciplina / Domínio Específica(o)
Subtotal 333
Componente de Formação Tecnológica
Unidade(s) do Itinerário de Qualificação Associado 768
Componente de Formação Prática
Formação em Contexto de Trabalho 210
Total de horas / curso 2109
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Total de Horas
(Ciclo de Formação)
Componente de Formação Sociocultural
Língua Portuguesa 45
Língua Estrangeira 45
Cidadania e Mundo Atual 21
Tecnologias de Informação e Comunicação 21
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 30
Subtotal 192
Componente de Formação Científica
Matemática Aplicada 66
Disciplina / domínio específica(o)
Subtotal 66
Componente de Formação Tecnológica
Unidade(s) do itinerário de qualificação associado 732
Componente de Formação Prática
Formação em Contexto de Trabalho 210
Total de horas / curso 1200
COMPONENTES DE FORMAÇÃO Total de horas
(a)
(ciclo de formação)
Sociocultural Português 320
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a) Carga horária não compartimentada pelos 3 anos do ciclo de formação a gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia
pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação em contexto de trabalho. b)
O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará
obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. c)
Disciplinas científicas de base a fixar em regulamentação própria, em função das qualificações profissionais a adquirir. d)
Disciplinas de natureza tecnológica, técnica e práticas estruturantes da qualificação profissional visada. e)
A formação em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e
organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir e será objeto de regulamentação própria.
Regime Articulado de Música – 2º ciclo
a) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem -se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de
Câmara e Orquestra. b)
Frequência facultativa
Regime Articulado de Música – 3º ciclo
COMPONENTES DO CURRÍCULO / / ÁREAS DISCIPLINARES
Carga horária semanal
7ºANO 8ºANO 9ºANO TOTAL DE CICLO
Línguas e Estudos Sociais
Português
Inglês
L. Estrangeira II Ciências Humanas e Sociais
História
5
3+1 3
3
5
2+1 3
2
5
3+1 2
3
15 10 8
8
Língua estrangeira I, II ou III (b)
Área de Integração Tecnologias de Informação e Comunicação Educação Física
220 220 100 140
Científica 2 a 3 disciplinas (c)
500
Técnica 3 a 4 disciplinas
(d)
Formação em contexto de trabalho (e) 1100
600 a 840
Total 3200 a 3440
COMPONENTES DO CURRÍCULO / / ÁREAS DISCIPLINARES
Carga horária semanal
5º ANO 6ºANO TOTAL DE CICLO
Línguas e Estudos Sociais
Português
Inglês
História e Estudos Sociais Matemática e ciências
Matemática
Ciências Naturais
Educação Visual Formação vocacional
Formação Musical
Instrumento
Classe de Conjunto a)
Educação Física
Educação Moral b)
6 3 3
6 3 2
2(3) 2
2(3) 3
(1)
6 3 3
6 3 2
2(3) 2
2(3) 3
(1)
12 6 6
12 6 4
4(6) 4
4(6) 6
(2)
Tempo a cumprir 33/34
(34/35) 33/34
(34/35) 66/68
(68/70)
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Geografia Matemática Ciências Físicas e Naturais
Ciências Naturais
Físico-química Expressões e Tecnologias
Educação Visual (a) Formação Vocacional
Formação Musical
Instrumento
Classe de Conjunto ( b)
Educação Física
Educação Moral (c)
2 5
3 3
(2)
2(3) 2
2(3) 3
(1)
3 5
3 3
(2)
2(3) 2
2(3) 3
(1)
3 5
3 3
(3)
2(3) 2
2(3) 3
(1)
8 15
9 9
(7)
6(9) 6
6(9) 9
(3)
Tempo a cumprir 35/38
(36/39) 35/38
(36/39) 35/38
(36/39) 105/114
(108/117)
a) Disciplina facultativa mediante decisão do encarregado de educação.
b) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem -se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de
Câmara e Orquestra. c)
Frequência facultativa.
6. ESTRATÉGIAS ORGANIZATIVAS
6.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
Na Educação Pré-escolar
A constituição de turmas deve obedecer, em cada ano letivo, às orientações que emanam
do MEC e ainda às que a seguir se indicam:
a) O grupo/turma deve ser constituído por crianças, sempre que possível de dois níveis
etários diferentes, por se encontrarem em diferentes etapas de desenvolvimento e
com saberes diversos;
b) Deve ser respeitado o limite de alunos sempre que o grupo/turma integre alguma
criança abrangida pelo Decreto-lei nº3/2008, de acordo com nº 3 do artigo 18º do
Despacho nº5048-B/2013 de 12 de abril.
No Ensino Básico (1º, 2º e 3º ciclos) e Secundário
A constituição de turmas deve obedecer, em cada ano letivo, às orientações que emanam
do MEC e ainda às que a seguir se indicam:
a) Manter a constituição de turmas do ano anterior;
b) Procurar respeitar as indicações dos conselhos de turma/conselho de docentes do ano
anterior, desde que fundamentadas por razões pedagógicas pelo conselho de turma /
conselho de docentes;
c) Procurar distribuir de forma equilibrada pelas turmas a constituir os alunos repetentes;
d) Atender ao nível etário dos alunos, de forma a constituir turmas mais homogéneas.
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6.2. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA PARA A FORMAÇÃO DE TURMAS
No Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) e Secundário
Relativamente à formação de turmas de 5º ano, as equipas devem ser constituídas pelos
docentes que no ano anterior lecionaram o 4º ano.
Nos restantes anos de escolaridade, as equipas são constituídas, sempre que possível,
pelos respetivos diretores de turma, correspondentes ao ciclo respetivo, e supervisionadas, em
cada uma das escolas com 2º e 3º ciclos/secundário, pelos respetivos coordenadores dos diretores
de turma e coordenadores de estabelecimento.
6.3. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS /DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
Nos 2º e 3º ciclos bem como no ensino secundário, na elaboração dos horários semanais de
cada turma, deve ser tido em atenção as normas e orientações que emanam do MEC e ainda as
seguintes:
a) Inexistência de furos nos horários dos alunos em qualquer um dos turnos;
b) A distribuição dos tempos letivos de cada disciplina ao longo da semana de modo a
evitar a sua lecionação em dias consecutivos;
c) A distribuição da carga horária diária de modo a não ultrapassar oito tempos letivos. A
haver esta situação, dois dos tempos letivos devem ser ocupados por aulas cujas
disciplinas sejam de caráter prático;
d) Para cada turma, as aulas de Educação Física só poderão ter o seu início uma hora após
o período que a escola definiu para almoço;
e) O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada ao longo da semana.
6.4. CRITÉRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE
A distribuição de serviço pelos docentes deve obedecer aos seguintes critérios pedagógicos:
a) Garantir, sempre que possível, o acompanhamento dos alunos, ao longo do ciclo, pelo
mesmo professor, ao nível da disciplina a lecionar e de Direção de Turma;
b) Não atribuir mais do que uma Direção de Turma ao mesmo docente;
c) Procurar garantir a distribuição do serviço letivo por área disciplinar, principalmente nos
2º e 3º ciclos do ensino básico, de forma a diminuir o número de docentes por turma;
d) Atribuir as turmas do ensino secundário a docentes do quadro de escola com
experiência deste nível de ensino;
e) Evitar a distribuição de mais de três níveis de ensino diferentes e a atribuição de mais de
seis turmas por docente.
f) Atribuir as turmas dos cursos CEF e Profissionais a docentes com experiência pedagógica
no ensino desta oferta educativa e que, preferencialmente, sejam do quadro de
agrupamento.
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7. DIMENSÕES DE FORMAÇÃO/COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
A clarificação das competências a alcançar no final da educação básica toma como
referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto
de valores e de princípios que a seguir se enunciam:
7.1. DIMENSÃO PESSOAL DE FORMAÇÃO
a) Desenvolver uma formação assente nos valores da iniciativa, da criatividade e da
persistência.
b) Utilizar os saberes científicos e tecnológicos para compreender a realidade natural e
sociocultural e abordar situações e problemas do quotidiano.
c) Desenvolver hábitos de vida saudáveis, a atividade física e desportiva, de acordo com os
seus interesses, capacidades e necessidades e tendo em vista o bem-estar físico,
psicológico e social.
d) Estabelecer métodos de trabalho e aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento
progressivo de sentimentos de autoconfiança.
e) Reconhecer a necessidade de uma atualização permanente face às constantes
mudanças tecnológicas e culturais, na perspetiva da construção de um projeto de vida
social e profissional.
f) Valorizar a língua portuguesa como suporte cultural e de comunicação, de acordo com o
respetivo contexto e finalidades.
g) Desenvolver valores e atitudes positivos em relação à sexualidade.
7.2. DIMENSÃO DAS AQUISIÇÕES BÁSICAS E INTELECTUAIS FUNDAMENTAIS
a) Identificar acontecimentos, situações e culturas, de acordo com os respetivos quadros
de referência históricos, sociais e geográficos.
b) Desenvolver o sentido da apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e
conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas.
c) Utilizar os saberes científicos e tecnológicos para compreender a realidade natural e
sociocultural e abordar situações e problemas do quotidiano.
d) Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos, na
abordagem de situações da vida quotidiana e resolução de problemas concretos.
e) Utilizar de forma adequada a língua portuguesa em diferentes situações de
comunicação.
f) Utilizar os códigos próprios das diferentes áreas do saber, segundo as necessidades
respetivas, para expressar verbalmente o seu pensamento.
g) Recolher e organizar informação para esclarecimento de situações e resolução de
problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o informático.
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h) Utilizar duas línguas estrangeiras em situações do quotidiano, resolvendo as
necessidades básicas da comunicação e apropriação da informação, tanto no registo
oral como no escrito.
i) Reconhecer o valor das conquistas técnicas e científicas do homem.
j) Adquirir competências básicas que assegurem a transição para a vida ativa,
nomeadamente nos casos em que não prossigam estudos.
7.3. DIMENSÃO PARA A CIDADANIA
a) Participar na vida cívica de forma responsável e solidária.
b) Respeitar a diferença e a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra.
c) Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a
preservação do património.
d) Cooperar com outros e trabalhar em grupo.
e) Desenvolver uma posição crítica relativamente aos papéis de consumidor e de produtor.
7.4. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
a) Prestar atenção a situações e problemas manifestando envolvimento e curiosidade.
b) Questionar a realidade observada.
c) Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender uma situação ou
problema.
d) Pôr em ação procedimentos necessários para a compreensão da realidade e para a
resolução de problemas.
e) Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e proceder a
ajustamentos necessários.
f) Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a comunicação de uma
informação, de uma ideia, de uma intenção.
g) Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos
contextos e às necessidades.
h) Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando adequadamente diferentes
linguagens.
i) Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outras linguagens.
j) Valorizar as diferentes formas de linguagem.
k) Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna quer como língua de
acolhimento.
l) Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação criadas nas
diversas áreas do saber, numa perspetiva de construção pessoal do conhecimento.
m) Usar a língua portuguesa no respeito de regras do seu funcionamento.
n) Promover o gosto pelo uso correto e adequado da língua portuguesa.
o) Autoavaliar a correção e a adequação dos desempenhos linguísticos, na perspetiva do
seu aperfeiçoamento.
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p) Compreender textos orais e escritos em línguas estrangeiras para diversificação das
fontes dos saberes culturais, científicos e tecnológicos.
q) Interagir, oralmente e por escrito, em línguas estrangeiras, para alargar e consolidar
relacionamentos com interlocutores/parceiros estrangeiros.
r) Usar a informação sobre culturas estrangeiras disponibilizada pelo meio envolvente e,
particularmente, pelos media, com vista à realização de trocas interculturais.
s) Autoavaliar os desempenhos linguísticos em línguas estrangeiras quanto à adequação e
eficácia.
t) Exprimir dúvidas e dificuldades.
u) Planear e organizar as suas atividades de aprendizagem.
v) Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho.
w) Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização da mesma tarefa.
x) Autoavaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender e aos objetivos
visados.
y) Pesquisar, selecionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função de
questões, necessidades ou problemas a resolver e respetivos contextos.
z) Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas de construção de
conhecimento.
aa) Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da
interpretação da informação.
bb) Autoavaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os
objetivos visados e com a perspetiva de outros.
cc) Identificar situações problemáticas em termos de levantamento de questões.
dd) Selecionar informação e organizar estratégias criativas face às questões colocadas por
um problema.
ee) Debater a pertinência das estratégias adotadas em função de um problema.
ff) Confrontar diferentes perspetivas face a um problema, de modo a tomar decisões
adequadas.
gg) Propor situações de intervenção, individual e/ou coletiva, que constituam tomadas de
decisão face a um problema, em contexto.
hh) Realizar tarefas por iniciativa própria.
ii) Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho, numa perspetiva crítica e criativa.
jj) Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa.
kk) Valorizar a realização de atividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam
esforço, persistência, iniciativa e criatividade.
ll) Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar.
mm) Participar em atividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e
critérios de atuação, de convivência e de trabalho em vários contextos.
nn) Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho
e pelo dos outros.
oo) Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de
intervenção aos seus parceiros.
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pp) Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do
grupo e aos objetivos.
qq) Mobilizar e coordenar os aspetos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas.
rr) Estabelecer e respeitar regras para o uso coletivo de espaços.
ss) Realizar diferentes tipos de atividades físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e da
qualidade de vida.
tt) Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e coletiva.
8. ARTICULAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS POR CICLO E POR ANO
8.1. ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS
Os educadores de infância articulam com os professores do 1º ciclo, reunindo-se no final de
cada período letivo. Estas reuniões têm como objetivo:
a) Troca de experiências;
b) Articulação de atividades;
c) Reflexão sobre as atividades realizadas e a realizar;
d) Facultar informações que facilitem uma melhor integração dos alunos na nova etapa
escolar.
Os professores titulares de turma do 1º Ciclo, que lecionaram o 4º ano, participam na
primeira reunião de Conselho de Turma do 5º ano em que foram integrados os respetivos alunos,
de forma a permitir aos novos professores um maior conhecimento da turma, facultando
informações que se considerem pertinentes sobre estes alunos. No que concerne à transição do 2º
para o 3º Ciclo, deve ser realizada uma reunião prévia entre o diretor de turma do 2º Ciclo e o
diretor de turma do 3º Ciclo.
SÃO AINDA OBJETIVOS DA ARTICULAÇÃO:
a) Organizar situações de aprendizagem de forma progressiva e diferenciada;
b) Fomentar a participação e colaboração dos encarregados de educação no processo
educativo;
c) Articular e desenvolver de forma conhecedora as relações entre educadores e
educandos;
d) Respeitar os ritmos e percursos individuais, sem estabelecer a paragem dum ciclo e
início do outro;
e) Promover condições para o sucesso, relativamente ao comportamento, às condições de
aprendizagem formal de leitura, escrita, matemática e atitudes;
f) Trocar informação entre educadores, pais e professores de forma a dar continuidade ao
processo educativo.
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8.2. ARTICULAÇÃO ENTRE DOCENTES DO 1º CICLO
Deverão realizar-se reuniões mensais entre os docentes que lecionam os primeiros anos de
escolaridade para definição de estratégias, criação de materiais e reflexão sobre a avaliação
contínua efetuada, devendo o mesmo acontecer com os docentes que lecionam os 3º e 4ºanos de
escolaridade, sob a coordenação de um elemento para cada grupo.
OBJETIVOS DA ARTICULAÇÃO:
a) Organizar situações de aprendizagem de forma progressiva e diferenciada.
b) Partilhar a informação entre docentes sobre os percursos educativos dos alunos
promovendo o respeito pelo ritmo e percursos individuais.
c) Desenvolver atividades conjuntas de articulação curricular tendo como finalidade o
sucesso educativo.
9. ESTRATÉGIAS A DESENVOLVER NO ÂMBITO DO APOIO AO ESTUDO
SÃO FINALIDADES DO APOIO AO ESTUDO:
a) Motivar o aluno para as atividades escolares;
b) Auxiliar o aluno na identificação das estratégias de estudo adequadas às suas
características individuais;
c) Desenvolver competências de consulta e tratamento da informação disponibilizada em
diferentes formatos;
d) Desenvolver no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses,
conhecendo-se a si próprio e conhecendo o que esperam dele;
e) Desenvolver competências de organização planeamento e do estudo;
f) Treinar e desenvolver estratégias cognitivas, nomeadamente no tratamento da
informação escrita;
g) Orientar os alunos na autoavaliação da eficácia das suas estratégias de estudo.
10. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS E COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS
Os critérios de avaliação definidos anualmente pelo Conselho Pedagógico constituem
referências comuns para cada nível de ensino e tipo de curso, sendo operacionalizados por cada
conselho de turma / professor titular de turma, no âmbito dos planos anuais de atividades da
turma.
Cabe ao órgão de direção do agrupamento garantir a divulgação dos critérios referidos junto
dos diversos intervenientes, nomeadamente, professores, alunos e encarregados de educação.
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10.1. PARÂMETROS / INDICADORES DE AVALIAÇÃO
Em todas as disciplinas e áreas disciplinares, os parâmetros de avaliação devem incidir em
dois domínios de competências / aprendizagens:
a) Domínio das atitudes e valores.
b) Domínio dos conhecimentos e capacidades.
No domínio das atitudes e valores, os parâmetros a ter em conta na atribuição da
classificação aos alunos de todos os níveis de ensino, centram-se nas seguintes
competências/aprendizagens:
a) Respeito pelas regras de convivência, tendo em conta os direitos e deveres
estabelecidos pelo estatuto do aluno e ética escolar, e no regulamento interno.
b) Realização das atividades, dentro e fora da sala de aula, de forma responsável,
autónoma e criativa.
c) Cooperação com os colegas em tarefas e projetos comuns.
d) Assiduidade ao longo do ano letivo.
No domínio dos conhecimentos e capacidades, os parâmetros a ter em conta na atribuição
da classificação aos alunos de todos os níveis de ensino, centram-se nas seguintes
competências/aprendizagens:
a) Realização das aprendizagens globalmente fixadas para as disciplinas e áreas
disciplinares constantes nos respetivos planos de estudo, nos cursos de nível
secundário;
b) Desenvolvimento das competências definidas no currículo nacional para as diversas
áreas e disciplinas de cada ciclo do ensino básico;
c) Utilização correta da língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
apropriação de informação (ouvir, ler e escrever);
d) Pesquisa, seleção e organização da informação para a transformar em conhecimento
mobilizável;
e) Evolução do aluno tendo em conta o seu nível inicial.
10.2. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO NAS DIFERENTES MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Em ambos os níveis de ensino (básico e secundário), a informação sobre as aprendizagens e
competências desenvolvidas pelos alunos é obtida através de técnicas e instrumentos de
avaliação, de acordo com a natureza das aprendizagens e competências e dos contextos em que
ocorram.
Na avaliação dos diferentes domínios de competências definidos no agrupamento (atitudes
e valores e conhecimentos e capacidades) deve recorrer-se à utilização/aplicação de vários
instrumentos de avaliação e técnicas de recolha de informação a saber:
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a) Técnicas de observação: escalas de atitudes, listas de verificação e registos de incidentes
ocasionais;
b) Testes de avaliação;
c) Relatórios;
d) Portefólios;
e) Trabalhos práticos/experimentais;
f) Trabalhos individuais e/ou em grupo;
g) Outros considerados necessários.
As técnicas e os instrumentos de avaliação utilizados para aferir o processo de aprendizagem
dos alunos e desenvolvimento das competências são definidos pelos grupos disciplinares
relativamente às diferentes modalidades de avaliação, obrigatórias para cada nível de ensino.
Para o ensino básico, o(s) momento(s) da realização da avaliação diagnóstica e os
respetivos instrumentos/técnicas a utilizar serão definidos pelos respetivos grupos disciplinares,
no que respeita às áreas curriculares disciplinares / disciplinas, tendo em conta as respetivas
especificidades.
11. CLASSIFICAÇÃO E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Na Educação Pré-escolar
A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, (não
sujeita a classificação), desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura
tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do
que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.
De acordo com as suas conceções e opções pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e
instrumentos de observação e registo diversificados, tais como:
a) Avaliação diagnóstica;
b) Observação;
c) Abordagens narrativas;
d) Fotografias;
e) Registos de autoavaliação (5 anos);
f) Portefólios construídos com as crianças (registos de atividades, recorte, grafismos…);
g) Fichas de informação trimestral de avaliação de competências;
h) Outros.
Considerando que a avaliação é realizada em contexto, qualquer momento de interação,
qualquer tarefa realizada pode permitir ao educador a recolha de informação sobre a criança e o
grupo, tendo como finalidade registar evidências das aprendizagens realizadas pelas crianças que
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permitam documentar os seus progressos, acompanhar a sua evolução e simultaneamente
recolher elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa.
No Ensino Básico
Todos os instrumentos de avaliação sujeitos a classificação, por definição do respetivo grupo
disciplinar, devem utilizar a nomenclatura definida para os diferentes ciclos do ensino básico.
Os instrumentos de avaliação não sujeitos a classificação devem ser sempre alvo de
avaliação descritiva.
11.1. NOMENCLATURA A UTILIZAR NOS TESTES DE AVALIAÇÃO
NO 1º CICLO
Menção
Qualitativa Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Níveis 1 2 3 4 5
Escala
Percentual 0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%
NOS 2º E 3º CICLOS
Menção
Qualitativa Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Níveis 1 2 3 4 5
Escala
Percentual 0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%
NO ENSINO SECUNDÁRIO
A classificação dos diferentes instrumentos de avaliação sumativa utilizados nas disciplinas
dos cursos de nível secundário deve indicar a menção quantitativa na escala de 0 a 20 valores
(arredondado às décimas), com descrição por extenso.
Exemplo: 10,2 valores (dez, dois valores).
Os instrumentos de avaliação não sujeitos a classificação devem ser sempre alvo de
avaliação descritiva.
11.2. CLASSIFICAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO EM CADA MOMENTO DE AVALIAÇÃO SUMATIVA
PESO DE CADA UM DOS DOMÍNIOS DE COMPETÊNCIAS/APRENDIZAGENS, POR ANO/CICLO/CURSO DE ENSINO
Cada domínio de competências/aprendizagens definido contribui com pesos distintos na
classificação final a atribuir ao desempenho do aluno, nos diversos momentos da avaliação
sumativa, de acordo com as especificidades do nível/curso de ensino ou disciplina.
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DOMÍNIO DAS APRENDIZAGENS E COMPETÊNCIAS ATITUDES E VALORES CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
ENSI
NO
BÁ
SIC
O
1º ANO 30 % 70 %
2º ANO 25 % 75 %
3º ANO 20 % 80 %
4º ANO 20% 80%
2º E 3º CICLOS 20% 80%
CURSOS VOCACIONAIS 40% 60%
CEF TIPO 2 E 3 40% 60%
ENSINO
SECUNDÁRIO
CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS
10% 90%
CURSOS PROFISSIONAIS 25% 75%
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA 50% 50%
As ponderações mais adequadas para cada um dos parâmetros de cada domínio de
competências / aprendizagens devem ser feitas de acordo com a especificidade do currículo da
disciplina/área disciplinar em questão. Estas ponderações deverão ser alvo de análise em sede de:
a) Conselho de disciplina / departamento curricular / conselho de docentes, sendo
operacionalizadas pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de
turma, nos 2º e 3º ciclos, no âmbito do respetivo plano de atividades da turma;
b) Conselho de disciplina / departamento curricular e posterior aprovação em Conselho
Pedagógico, para o ensino secundário.
11.3. PESO DA ORALIDADE OU DA DIMENSÃO PRÁTICA OU EXPERIMENTAL NAS DISCIPLINAS DOS CURSOS
CIENTIFICO-HUMANÍSTICOS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Conforme determina o ponto 5, do artigo 7º, da portaria 243/2012, de 10 de agosto, o peso
da oralidade ou da dimensão prática ou experimental na avaliação periódica é o seguinte:
a) Na disciplina de Português a componente de oralidade tem um peso de 25 % no cálculo
da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação;
b) Na disciplina de Língua Estrangeira e Português Língua Não Materna (PLNM) a
componente de oralidade tem um peso de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em
cada momento formal de avaliação;
c) Nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas
anuais de Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e ou
experimental tem um peso mínimo de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em
cada momento formal de avaliação.
11.4. CÁLCULO DA CLASSIFICAÇÃO A ATRIBUIR POR DISCIPLINA NO FINAL DE CADA PERÍODO LETIVO
Sendo a avaliação um processo contínuo e sistemático que no final de cada período letivo
tem que ser traduzido quantitativamente, nas disciplinas de Português e Matemática do 4º ano,
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nos 2º e 3 ciclos do ensino básico e nas disciplinas dos cursos cientifico-humanísticos do ensino
secundário, foram definidas ponderações a atribuir à classificação do desempenho do aluno, em
cada disciplina ao longo de cada período letivo de forma a garantir que a evolução do aluno ao
longo do ano letivo se venha a refletir na classificação final.
Deste modo, a classificação final a propor ao aluno em cada momento de avaliação sumativa
(avaliação no final de cada período) será obtida aplicando as seguintes expressões:
CLASSIFICAÇÃO FINAL (1º PERÍODO) = C1
CLASSIFICAÇÃO FINAL (2º PERÍODO) = 48 % C1 + 52 % C2
CLASSIFICAÇÃO FINAL (3º PERÍODO) = 64 % CLASSIFICAÇÃO FINAL (2º PERÍODO) + 36 % C3
A classificação obtida pelas expressões indicadas não pode ser inferior à média aritmética
das classificações finais atribuídas ao desempenho do aluno em cada um dos períodos avaliados.
Caso isso aconteça, deve ser atribuída ao aluno a classificação obtida através da média aritmética.
A classificação final atribuída ao desempenho do aluno em cada período letivo (C1, C2 e C3)
deve ser calculada baseada nas classificações atribuídas a cada parâmetro/ instrumento de
avaliação utilizado no período em causa, tendo em consideração as respetivas ponderações
atribuídas.
Na aplicação destas expressões devem ser sempre introduzidas as classificações finais
calculadas para o desempenho do aluno em cada período letivo (C1, C2 e C3) arredondadas às
décimas, no ensino secundário, e arredondadas às unidades e em termos percentuais (0 a 100%),
no ensino básico.
A classificação a propor, por cada professor das diferentes disciplinas, nas reuniões de
avaliação dos Conselhos de Turma deve ter em consideração a classificação final ponderada e
outros elementos que considere relevantes, apresentando nessas situações fundamentação por
escrito.
No ensino básico, a atribuição do nível respetivo segue os procedimentos da avaliação
externa.
Níveis 1 2 3 4 5
Escala Percentual
0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%
11.5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O ENSINO BÁSICO
Critérios definidos por ano e ciclo, de acordo com o número 1 do artº 4º do despacho
normativo nº13/2014, de 15 de setembro.
Critérios de Progressão em Anos Não Terminais de Ciclo – 2º,3º,5º 7º e 8º Anos
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Para o 1º ciclo é condição indispensável de progressão, na avaliação sumativa interna, não
obter mais de duas informações negativas, desde que não tenha cumulativamente Português e
Matemática.
Para o 2º e 3º ciclos é condição indispensável de progressão não obter mais de três níveis
inferiores a três (exclui-se a disciplina de EMRC, o Apoio ao Estudo e a Educação para a Cidadania).
Serão ponderadas pelo Conselho de Turma as situações de 4 níveis inferiores a três, situação
em que o aluno também progredirá, desde que em qualquer uma das disciplinas não tenha
obtido nível 1 e o aluno seja avaliado positivamente em cada uma das seguintes competências:
Utilizar de forma adequada a língua portuguesa em diferentes situações de comunicação;
Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função do nível de escolaridade que
frequenta;
Conhecer e atuar de acordo com as normas, regras e critérios definidos pela comunidade
escolar nos seguintes contextos;
Relacionamento com colegas e professores;
Respeito pelos outros;
Consciência cívica e moral;
Confiança em si próprio;
Autonomia;
Demonstrar criatividade/expressividade na realização das tarefas.
Critérios de Progressão em Anos Terminais de Ciclo
De acordo com o disposto no artº 13º do Despacho Normativo 13/2014, de 15 de setembro.
11.6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA OS CURSOS DO ENSINO SECUNDÁRIO
Os critérios de avaliação para os Cursos Científico-Humanísticos de Ciências e Tecnologias e
Línguas e Humanidades são definidos no início do ano letivo pelo Conselho Pedagógico sob
proposta dos departamentos curriculares, por ano de escolaridade e disciplina, de acordo com o
ponto 1, do artigo 6º da Portaria 243/2012, de 10 de agosto.
Os critérios e procedimentos de avaliação a aplicar nos Cursos Profissionais são definidos de
acordo com o artigo 17º da Portaria 550-C/2004 de 21 de maio, alterada pela portaria 797/2006
de 10 de agosto.
11.7. CASOS ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO – ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
A avaliação dos alunos com N.E.E. (Necessidades Educativas Especiais) é da responsabilidade
dos professores intervenientes, do Conselho de Turma/professores titulares, com audição dos
técnicos e dos professores de educação especial e/ou SPO, conforme o previsto no Programa
Educativo Individual – PEI.
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Os alunos abrangidos pelo artº 21º do Dec. Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro, são avaliados de
acordo com o nº 10 do artº 8º do despacho normativo nº 13/2014 de 15 de setembro.
12. ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS / RECURSOS EDUCATIVOS
Uma das linhas orientadoras do Projeto Educativo é aumentar o sucesso escolar. Nesta linha,
são definidos objetivos e estratégias.
É tendo em vista a promoção do sucesso escolar que são desenvolvidas estratégias tendo
como princípio recuperar alunos com dificuldades de aprendizagem, aumentando as suas
competências. Para isso, são desenvolvidos apoios diversos que, conforme o perfil do aluno, assim
são aplicados.
O Agrupamento implementa ainda os seguintes recursos:
12.1. BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO RECURSOS EDUCATIVOS
O Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto tem cinco Bibliotecas integradas na Rede
de Bibliotecas Escolares: na escola-sede, na EB de Gandarela, na EB de Mota, na EB de Celorico de
Basto (Centro Escolar) e na EB de Fermil de Basto (Centro Escolar). As EB nº 1 da Mota (Centro
Escolar) e da Gandarela (Centro Escolar) possuem um espaço equipado mas, juntamente com os
restantes jardins-de-infância possuem, apenas, serviços de biblioteca através do projeto “malas
viajantes – magia das palavras”, em articulação com a biblioteca municipal e o projeto de leitura
do agrupamento.
A existência de três professores bibliotecários tem permitido implementar um trabalho
sistemático de qualidade, promovendo a missão da biblioteca escolar na disponibilização de
serviços de aprendizagem, tais como livros e recursos que permitem a todos os membros da
comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação, apoiar
a comunidade educativa na utilização de livros e outras fontes de informação, desde obras de
ficção a obras de referência, impressas ou eletrónicas, presenciais ou remotas e desenvolver um
trabalho colaborativo contribuindo para que os alunos atinjam níveis mais elevados de literacia, de
leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias
de informação e comunicação.
SÃO OBJETIVOS DAS BE/CRE:
a) Analisar instrumentos teórico-práticos que motivem os professores à autoformação, à
prática da investigação e à inovação educacional;
b) Promover a aquisição de conhecimentos científicos, técnicos, humanísticos, históricos e
estéticos;
c) Refletir sobre o conjunto de ações educativas que visem ajudar a promover a aquisição
de métodos de estudo e de trabalho autónomo;
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d) Contribuir para a construção de um conjunto de atividades estruturadoras de um
projeto de intervenção na área do Apoio Educativo, dentro e fora da sala de aula;
e) Levar os professores a uma dinâmica de aplicação das TIC no desenvolvimento do seu
trabalho;
f) Partilhar a reflexão, os materiais, os projetos e as experiências nos seus contextos de
trabalho;
g) Incentivar o gosto pela leitura;
h) Apoiar e facilitar a utilização das instalações e equipamento;
i) Promover a leitura em diferentes suportes;
j) Fomentar a criatividade e diferentes formas de expressão;
k) Desenvolver nos alunos as competências necessárias para a avaliação de vários tipos
informação de que pode dispor, para melhor compreensão do seu mundo;
l) Proporcionar atividades e informações sobre atividades que se realizem nos espaços
escolares do Agrupamento;
m) Gerir, organizar e tratar os recursos de informação e documentação;
n) Explorar esses recursos elaborando documentação própria que vise facilitar a utilização
e abordagem dos mesmos;
o) Difundir e facilitar o acesso aos nossos recursos e outros, como por exemplo, os
disponíveis na Biblioteca Municipal;
p) Apoiar e facilitar o cumprimento dos objetivos do Projeto Educativo e Curricular do
Agrupamento e Planos de Atividades de Turma, promovendo a sua operacionalização.
12.2. SALA DE ESTUDO
Constituem objetivos da sala de estudo:
a) Incentivar um investimento estratégico de esforço;
b) Fomentar o estabelecimento de objetivos pessoais e significativos;
c) Incrementar a autoeficácia;
d) Valorizar a aprendizagem;
e) Ensinar a estudar, modelando e explicitando a utilização de estratégias que favoreçam a
realização de tarefas (curriculares) de forma eficaz;
f) Promover a utilização eficiente de todos os recursos disponíveis (humanos e materiais).
No contexto deste recurso, os docentes apoiam todos os alunos que pretendam aprofundar
conhecimentos e esclarecer dúvidas. Os professores que prestam apoio têm, desde o início do ano
letivo, no seu horário marcadas as horas destinadas para esse efeito, tendo em atenção a criação
de uma mancha horária que vá de encontro aos tempos disponíveis dos alunos.
Os alunos podem frequentar por sua iniciativa ou por indicação dos professores/Conselho de
Turma.
Para uma regular e eficiente utilização da Sala de Estudo, será estabelecido um regulamento,
o qual deve ser dado a conhecer aos alunos. Deste regulamento, devem constar:
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a) As normas de funcionamento da Sala de Estudo (horário de utilização, direitos e deveres
dos alunos, direitos e deveres dos professores que dinamizam este projeto);
b) Tipo de atividades possíveis de desenvolver e respetivas instruções de funcionamento.
No final de cada ano letivo, os docentes responsáveis pela sala de estudo procedem à
avaliação do recurso educativo, ouvindo os alunos que devem ser questionados sobre a
importância que reconhecem no funcionamento da sala de estudo e em que medida consideram
ser uma mais-valia nas situações de aprendizagem.
12.3. APOIO EDUCATIVO
O apoio educativo é uma estratégia suplementar de caráter transitório, baseado em
diagnóstico efetuado pontualmente ou nas reuniões de avaliação dos alunos a realizar no final de
cada período letivo. São, por princípio, organizados por turma. Podem, no entanto, reunir alunos
pertencentes a várias turmas, do mesmo ano de escolaridade, que venham a manifestar atrasos
ou dificuldades de aprendizagem em relação aos mesmos conteúdos. Deverão ser atribuídas a
cada turma o máximo de 90 minutos por semana de forma a não haver sobrecarga do horário.
O apoio educativo deve ser organizado prioritariamente aos alunos que apresentem
dificuldades nas disciplinas de Português e Matemática.
No caso especifico do 1º ciclo, as horas de apoio são distribuídas, de acordo com o número
de alunos com dificuldades de aprendizagem por grupo/turma, sendo dado preferência aos alunos
que frequentem o 2º ano de escolaridade.
12.4. DINAMIZAÇÃO DE OFICINAS E CLUBES
A dinamização de atividades no âmbito de desenvolvimento de oficinas ou clubes é também
uma estratégia educativa que pode conduzir os alunos ao sucesso educativo já que pode ser
encarada numa perspetiva de aprendizagem diferenciada a qual se pode desenvolver
individualmente ou em grupo.
Tendo em vista operacionalizar esta intenção, são anualmente implementados vários
projetos e criados vários clubes e oficinas.
12.5. EQUIPA MULTIDISCIPLINAR
A equipa multidisciplinar tem uma constituição diversificada, na qual participam docentes, a
Psicóloga, o PES, bem como voluntários e destina-se a acompanhar em permanência os alunos que
revelem:
a) Dificuldades de aprendizagem;
b) Risco de abandono escolar;
c) Comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do aluno;
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d) Na iminência de ultrapassar os limites de faltas previstos no Estatuto do Aluno e Ética
Escolar.
12.6. PLANOS TUTORIA
Os planos de tutoria destinam-se a alunos identificados pelo conselho de turma que se
encontrem numa das seguintes situações de intervenção prioritária:
a) Com retenções ao longo do percurso escolar;
b) Em risco de abandono escolar;
c) Com dificuldades de integração na escola e na turma;
d) Com problemas comportamentais;
e) Que revelem um insuficiente apoio familiar.
Perfil dos Professores Tutores
Os professores tutores devem ser docentes detentores do seguinte perfil:
a) Disponíveis para acompanhar os alunos nas suas tarefas escolares, com características
de supervisão e de relação fácil com os mesmos.
b) Revelem recetividade ao desenvolvimento de práticas pedagógicas de atendimento
diferenciado dos alunos;
c) Integrem, preferencialmente, o conselho de turma do aluno a acompanhar.
As sessões de tutoria são registadas no horário do professor e do aluno para que seja
cumprido semanalmente. Pode ser desenvolvido individualmente (se verificada a necessidade) ou,
no máximo, em grupos de três alunos do mesmo ano de escolaridade. Nas sessões desenvolvem-
se atividades indicadas pelos professores das diferentes disciplinas e outras solicitadas pelos
próprios alunos.
Articulação Plano de Tutoria/Dinâmica da Turma
a) O professor tutor deve manter contacto frequente com o Diretor de Turma de forma a
fazer uma avaliação cuidada dos efeitos do trabalho desenvolvido;
b) Todos os contactos entre o professor tutor e os Encarregados de Educação devem fazer-
se na presença do Diretor de Turma;
c) No final de cada período, o professor tutor elabora um relatório que explicita todas as
atividades desenvolvidas e objetivos alcançados, a evolução revelada pelo aluno, a
assiduidade e pontualidade, e outras informações que considere relevantes;
d) Devem os professores tutores manter contactos regulares com os professores
responsáveis pelos apoios das diversas disciplinas, designadamente daquelas em que os
alunos apresentem maior taxa de insucesso, com vista à definição de estratégias de
trabalho, ao longo do ano letivo.
Avaliação dos Planos de Tutoria
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No final de cada período letivo os planos de tutoria serão avaliados pelo conselho de
turma/conselho de docentes tendo em vista medir a eficiência e eficácia das medidas
implementadas e verificar a sua operacionalidade relativamente aos objetivos definidos.
É no quadro desta avaliação que o conselho de turma/conselho de docentes decidirá, sob
proposta do professor tutor, sobre a adoção de novas medidas reformulando as implementadas.
Na avaliação dos planos serão ouvidos os alunos envolvidos cuja opinião será recolhida através de
instrumento de avaliação elaborado para o efeito.
13. CONSELHO DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Conselho disciplina de Educação Especial promove o apoio aos alunos portadores de
deficiência que, pela sua natureza, tem limitações ao nível da atividade e participação.
É objetivo deste Conselho disciplina não é só identificar através de avaliação produzida pelos
técnicos que o compõem como apoiar os alunos que venham a ser abrangidos pelo Dec. Lei nº
3/2008, visando a concretização da inclusão social através da promoção da igualdade de
oportunidades.
O apoio de educação especial é assegurado por docentes especializados.
De acordo com a problemática de cada aluno, é elaborado o programa educativo individual
que procura dar resposta às dificuldades de aprendizagem evidenciadas, ao mesmo tempo que
são desenvolvidos mecanismos de aquisição de competências. Este programa é elaborado por
uma equipa constituída pelo professor titular/diretor de turma, docente de educação especial que
acompanha o aluno, serviços de psicologia, encarregado de educação e outros
técnicos/terapeutas que se considere necessário.
14. APOIO A ALUNOS DE NEE/PROCEDIMENTOS
No apoio aos alunos de NEE seguir-se-ão as seguintes orientações:
a) Devem ser, preferencialmente, prestados pelo professor do ensino regular, diretamente
ao aluno.
b) No caso de o apoio ser prestado pelo docente de educação especial, este deverá,
sempre que lhe seja solicitado, disponibilizar informação técnica ao professor do ensino
regular para que este possa promover eficazmente o processo ensino/aprendizagem.
c) A natureza e o tempo de apoio dedicado a cada aluno devem ser objeto de
programação específica no âmbito do PEI e assumido por todos os intervenientes no
processo.
d) Os docentes da educação especial participam nos conselhos de turma/conselhos de
docentes em que existam alunos com NEE para participarem na avaliação desses alunos,
acompanhamento, procura de soluções e revisão/reformulação do PEI.
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15. SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
Os Serviços de Psicologia e Orientação destinam-se, prioritariamente, a prestar apoio
psicológico e psicopedagógico aos alunos sempre que tal se considere necessário, tendo em vista a
obtenção do sucesso educativo. É uma estrutura educativa que colabora com conselho de
disciplina de educação especial na identificação de alunos abrangidos por aquele regime, participa
na elaboração do PEI e procede também à orientação vocacional dos alunos. Neste sentido,
organiza atividades específicas de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar os
alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e
formações como no domínio das atividades profissionais, favorecendo a articulação entre a escola
e o mundo do trabalho.
Ainda no âmbito das suas competências, promove o atendimento de alunos no contexto de
consulta psicológica individual, desde que referenciados pelos respetivos docentes ou
encarregados de educação.
Cabe ao SPO elaborar relatório de avaliação trimestral relativamente ao acompanhamento
efetuado e apresentá-lo em reunião de conselho de turma/conselho de docentes, com o propósito
de articular com os restantes docentes estratégias de superação de dificuldades entretanto
diagnosticadas.
16. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
O Agrupamento elabora anualmente o Plano Anual de Atividades em consonância com o
Projeto Educativo, o Projeto Curricular de Agrupamento e os Planos de Atividades das Turmas.
No final de cada Período, o Conselho Pedagógico e o Conselho Geral do Agrupamento
avaliarão o grau de cumprimento das atividades, bem como a sua relevância. A responsabilidade
pelas propostas de atividades a incluir no PAA são dos departamentos curriculares que deverão
garantir a sua execução.
Para a conceção do Plano Anual de Atividades considera-se que:
a) As propostas devem envolver uma aplicação de conteúdos e competências lecionadas;
b) As visitas de estudo não deverão ser mais do que duas por turma, em cada ano letivo;
c) As visitas de estudo devem ter em conta a transversalidade disciplinar e,
preferencialmente, envolver várias turmas e todo o Agrupamento;
d) Deve haver a possibilidade de aceitar a inclusão de atividades ao longo de todo o ano
letivo desde que estas sejam para a aplicação nos planos de atividades das turmas;
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17. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES DO GRUPO/TURMA
O plano de atividades do grupo/turma é um documento estratégico para o desenvolvimento
das atividades educativas ao longo do ano letivo. É por conseguinte mais um elemento de
estratégia pedagógica que procura contextualizar todas as medidas pedagógicas conducentes ao
sucesso escolar, tendo em linha de conta a realidade de cada grupo/turma.
São por isso objetivos do plano de atividades do grupo/turma de entre outros, os seguintes:
Organizar as atividades do grupo/turma ao longo do ano;
Servir de referência ao trabalho a desenvolver por cada docente na sala de aula, no
sentido da integração plena de todas as atividades.
Assim, o plano de atividades deve conter os seguintes elementos de referência:
17.1. NA EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR
Capítulo I - Caracterização do Ambiente Educativo
1. Caracterização do grupo
Principais interesses/atividades das crianças;
Crianças com NEE.
2. Caracterização do meio sócio – económico
Agregado familiar;
Habilitações académicas dos pais/ Situação profissional;
Expetativas dos pais quanto ao J.I. (inquérito).
3. Caracterização do espaço
Caracterização do jardim-de-infância;
Caracterização dos recursos;
Calendarização e horário de funcionamento;
Caracterização da rotina diária;
Organização do espaço e dos materiais.
Capítulo II - Desenvolvimento do Processo Ensino/Aprendizagem
1. Identificação de áreas de intervenção prioritárias (identificar, com base nos inquéritos e
nas observações efetuadas, as áreas curriculares fracas e fortes do grupo. Diagnóstico
de áreas deficitárias);
2. Intenções/prioridades educativas (definição de objetivos gerais para o grupo, linhas
orientadoras para a turma);
3. Metodologia de Ação (descrição da pedagogia adotada, ação educativa).
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Capítulo III - Planificação Curricular
1. Definição de competências por áreas;
2. Programação de conteúdos.
1º período
Áreas / domínios Conteúdos programáticos Atividades Recursos
2º período
Áreas / domínios Conteúdos programáticos Atividades Recursos
3º período
Áreas / domínios Conteúdos programáticos Atividades Recursos
Capítulo IV - Envolvimento no Processo Educativo
1. Relação com família e parceiros educativos;
2. Articulação jardim-de-infância / 1ºciclo.
Capítulo V- Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem
1. Critérios de avaliação;
2. Instrumentos de avaliação;
3. Momentos de avaliação;
4. Avaliação do Projeto anual de turma/grupo.
Capítulo VI- Organização e Gestão da Componente de Apoio à Família
1. Fundamentação sobre as opções no que concerne ao serviço prestado na componente
de apoio à família;
2. Organização da componente de apoio á família:
Caracterização da cobertura do serviço prestado
Transporte Almoço Prolongamento Total
Nº de crianças abrangidas
Caracterização do espaço e materiais existentes (Especificar onde e como se realiza a
componente de apoio á família)
Gestão do tempo e das atividades
Transporte Almoço Prolongamento
Horário
Atividade
Avaliação da componente de apoio à família
17.2. NO 1º, 2º E 3º CICLOS
1. Caracterização/diagnóstico da turma
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Apreciação global. (Levantamento sumário das características da turma, no que
concerne ao aproveitamento, comportamento e assiduidade de modo a elencar os
constrangimentos mais relevantes do processo ensino-aprendizagem).
Apreciação individual. (Deve ser referido os alunos alvo de planos de
acompanhamento pedagógico bem como os alunos com necessidades educativas
especiais ou com acompanhamento psicológico etc….).
2. Estratégias de atuação
Metodologia a implementar com vista à superação das dificuldades dos alunos, como
grupo/turma e individualmente, de modo a permitir que sejam atingidos os objetivos
programáticos por disciplina, ano e ciclo (Tendo como princípio o cumprimento das
metas estabelecidas pelo conselho pedagógico).
3. Plano de Atividades da Turma
4. Atividades de Complemento Curricular
Consideram-se as atividades no âmbito do PAA ou restritas ao grupo/turma (PES,
Projeto de Leitura etc…).
5. Plano de ação no âmbito das disciplinas de Apoio ao Estudo e Educação para a Cidadania
6. Avaliação Intercalar do PAT
É realizado no final de cada período letivo, com a finalidade de reiterar as estratégias
de atuação que foram bem-sucedidas e eventual implementação de novas formas de
atuação.
7. Avaliação final
É realizada no final do ano letivo, com vista a avaliar o grau de sucesso do plano
produzir recomendações/pareceres, bem como sugerir estratégias de atuações
futuras.
18. PLANO DE FORMAÇÃO PARA A COMUNIDADE EDUCATIVA
Tendo subjacente uma conceção de formação contínua adequada à realidade dos
contextos socioeducativos atuais e uma visão abrangente de todos os níveis de ensino, e de todos
os seus intervenientes - educadores de infância, professores, pais e encarregados de educação,
pessoal não docente e outros agentes educativos com representação na estrutura de direção,
propõem-se que todas as iniciativas de formação sigam os seguintes objetivos:
a) Procurar a consolidação de uma cultura de desenvolvimento e atualização permanente
de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem;
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b) Melhorar o desempenho de todos os profissionais de educação responsáveis pelos
processos de mudança e inovação a desencadear;
c) Promover a interação entre todos os níveis de ensino;
d) Habilitar pais e encarregados de educação de competências que lhes permitam uma
melhor integração e acompanhamento do processo educativo dos seus
filhos/educandos e, consequentemente, lhes permitam participar com maior segurança
nas estruturas de direção e gestão dos estabelecimentos de ensino.
e) A formação do pessoal docente deverá ser alvo de uma auscultação dos diversos
departamentos e conselhos de docentes com vista ao estabelecimento de prioridades
de intervenção.
f) Quanto aos pais e encarregados de educação, os seus representantes nos Conselhos de
Turma deverão ter um papel mais ativo de modo a estabelecer a ponte entre os
restantes encarregados de educação e o Conselho de Turma. Devem ainda envolver-se
ativamente nos órgãos em que têm assento por forma a serem parceiros válidos na
resolução dos problemas do Agrupamento.
Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico realizado em 24 de setembro de 2014
O Presidente do Conselho Pedagógico
António Ernesto Teixeira Mesquita, Prof.