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Projeto Educativo 2011-2015 1
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CELORICO DE BASTO
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CELORICO DE BASTO
Índice
1. ENQUADRAMENTO LEGAL..................................................................................................................... 4
2 – CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ............................................................................. 4
2.1 Contexto físico e social ............................................................................................................................ 4
2.2 Pessoal docente ....................................................................................................................................... 6
2.3 Pessoal não docente ................................................................................................................................ 6
2.4 Pessoal discente ...................................................................................................................................... 6
2.5 Outros Recursos – Bibliotecas Escolares ................................................................................................. 7
3 – ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ............................................................................... 8
3.2 Estruturas de Orientação Educativa ........................................................................................................ 9
4- PROJETOS PEDAGÓGICOS ......................................................................................................................... 9
5 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E APOIO EDUCATIVO ................................................................................. 10
6 – O PROJETO ............................................................................................................................................. 10
Perfil do Professor ....................................................................................................................................... 11
Perfil dos Assistentes ................................................................................................................................... 11
Perfil dos Alunos .......................................................................................................................................... 12
Perfil dos Encarregados de Educação .......................................................................................................... 12
6.1 Autoavaliação ........................................................................................................................................ 12
6.2. Diagnóstico da situação ........................................................................................................................ 12
6.2.1 Pontos Fortes ...................................................................................................................................... 12
6.2.2 Pontos Fracos ..................................................................................................................................... 13
6.2.3 Constrangimentos .............................................................................................................................. 13
6.2.4 Oportunidades .................................................................................................................................... 14
7- ÁREAS DE INTERVENÇÃO ......................................................................................................................... 15
7.1 Resultados ............................................................................................................................................. 15
7.2 Prestação do Serviço educativo ............................................................................................................. 17
7.3 Organização e Gestão Escolar ............................................................................................................... 19
7.4 Relação Escola/Família/Comunidade .................................................................................................... 21
7.5 Liderança ............................................................................................................................................... 23
7.6 Autoavaliação ........................................................................................................................................ 24
8- PARCERIAS ............................................................................................................................................... 25
9- AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO .................................................................................................... 27
10- APROVAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ................................................................................................ 28
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CELORICO DE BASTO
Introdução:
O centro de qualquer projeto educativo é a escola. Este pensamento poderá indiciar a defesa de
uma escola fechada à comunidade que a abraça. No entanto, o verdadeiro sentido da frase é
diametralmente oposto, pois sugere precisamente o contrário, ao mesmo tempo que defende a
responsabilidade maior da escola nessa relação com a comunidade envolvente. Com efeito, a escola do
século XXI tem um papel dinamizador na comunidade em que se insere, sendo uma ponte insubstituível
entre cada criança/jovem que a frequenta e o mundo lá fora, chavão com que tantas vezes “assustamos” os
nossos alunos. O objetivo do presente projeto é reposicionar os papéis de escola e comunidade, fazendo
com que a segunda seja parte integrante da primeira e vice-versa. É aliás este o mote dado pelo novo
modelo jurídico de gestão das escolas a que convictamente aderimos.
Na escola e para a escola convergem a pluralidade de expectativas dos jovens, das famílias e da
sociedade, o que requer respostas formativas e educativas de qualidade por parte da organização escolar.
A sociedade atual, marcada por ritmos acelerados de mudança, a que os avanços tecnológicos e a
globalização não são alheios, coloca ao indivíduo e às diversas instituições sociais um conjunto de desafios
no campo das atitudes, dos valores, das competências e do conhecimento. A Escola, consciente e atenta a
esta problemática, procura a cada momento encontrar mecanismos que contribuam para uma formação
adequada do indivíduo face às novas realidades.
Formação para a cidadania, para a promoção de valores, para uma atitude não dogmática, para a
abertura e a adaptabilidade do indivíduo a novas situações são as principais apostas deste projeto.
Uma escola rigorosa e exigente, preocupada com a qualidade do ensino e das aprendizagens,
crescentemente assumida como uma organização aberta, capaz de promover a sua autoavaliação, e de
responder aos desafios da diversidade e heterogeneidade que hoje fazem parte integrante do seu
quotidiano é o horizonte que propomos atingir.
O Projeto Educativo, o Projeto Curricular de Escola, os Projetos Curriculares de Turma, o
Regulamento Interno e o Plano Anual de Atividades são instrumentos privilegiados para a consecução das
metas propostas, permitindo uma maior adaptação e aproximação da escola ao meio e constituindo a
avaliação destes instrumentos momentos de reflexão e reajustamento das linhas orientadoras da prática
educativa da nossa escola.
O objetivo primordial de qualquer escola passa pelo sucesso dos seus alunos, demonstrando ao
mesmo tempo a importância de um percurso escolar sólido e completo. Ao envolvermos, neste projeto
educativo, de forma cúmplice a escola e a comunidade pretende-se isso mesmo, isto é, a demonstração
cabal da importância da escola para a construção do futuro de cada um e, nesse sentido, do futuro de
todos.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CELORICO DE BASTO
Este documento estruturante da comunidade escolar é o reflexo do Projeto de Intervenção do
Diretor do Agrupamento, da autoavaliação e avaliação externa do Agrupamento de modo a:
- Identificar os pontos fracos, pontos fortes, constrangimentos e oportunidades.
- Estruturar um plano de melhoria no sentido da prestação de um serviço público de qualidade, tendo em
vista o cumprimento das metas a definir.
1. ENQUADRAMENTO LEGAL
A Lei de Bases do Sistema Educativo, suportada pelos decretos-lei nº 43/89 de 3 de fevereiro e
Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, configura uma nova visão da escola: torna-a mais autónoma e mais
participada, devolvendo-a à comunidade onde está inserida, permitindo-lhe tomar decisões sobre as
opções pedagógicas e também administrativas.
A constituição do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto surgiu na sequência do processo de
Reordenamento/Fusão de Escolas do Agrupamento de Escolas de Mota, Agrupamento de Escolas de
Gandarela e Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, realizada nos termos do Despacho do Senhor
Secretário de Estado da Educação de 28 de junho de 2010.
2 – CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
2.1 Contexto físico e social
O Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto pertence ao distrito de Braga e constitui,
juntamente com os concelhos vizinhos de Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto e Ribeira de Pena, a área
conhecida por Terras de Basto.
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O Território Educativo do Agrupamento compreende todas as freguesias do concelho de Celorico
de Basto. Nesta área, o Agrupamento administra a educação pré-escolar, o 1º, 2º e 3º ciclo do Ensino
Básico e Ensino Secundário através das seguintes escolas: EB 2,3/S de Celorico de Basto (escola sede), EB
2,3 de Gandarela de Basto, EB de Mota, Centro Escolar de Celorico de Basto, escolas EB e JI da Gandarela, JI
de Arnoia e Canedo e, no ano letivo de 2011/12, o Centro Escolar de Fermil de Basto e Centro Escolar de
Mota.
O aparelho económico tradicional de Celorico de Basto está a ser alterado a um ritmo bastante
acelerado. O setor primário, outrora dominante, com a produção de vinho verde e de pecuária nas zonas
de montanha, é hoje praticamente residual, passando a construção civil, o comércio e os serviços a serem
os setores empregadores do concelho.
Uma parte significativa dos familiares dos alunos apresenta um nível de qualificação baixo.
Fonte:INE
Beneficiam da Ação Social Escolar, 77% da população discente sendo 54% dos alunos no escalão A e
23% no escalão B.
Fonte: SASE
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2.2 Pessoal docente
QUADRO DE AGRUPAMENTO CONTRATADOS
PRÉ-ESCOLAR 28 0
1º CICLO 66 11
2º E 3º CICLOS E
SECUNDÁRIO 111 105
TOTAL 205 116
2.3 Pessoal não docente
2.4 Pessoal discente
NÍVEIS DE ENSINO ANO LECT.2010/2011
PRÉ-ESCOLAR 433
1º CICLO 763
2º CICLO 464
3º CICLO 652
CURSOS CEF 91
CURSOS PROFISSIONAIS 49
ENS. SEC. 215
CURSOS EFA 22
TOTAL DE ALUNOS 2689
CNO 624
CATEGORIAS VÍNCULO TOTAL
ASSISTENTES TÉCNICOS
QND 16
C.IND. TRABALHO 4
ASSISTENTES OPERACIONAIS
QND 57
C.IND. TRABALHO 41
TOTAIS 118
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2.5 Outros Recursos – Bibliotecas Escolares
O Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto tem cinco Bibliotecas integradas na Rede de
Bibliotecas Escolares, uma na escola-sede, uma na EB 2,3 de Gandarela, uma na EB de Mota, uma na Escola
Básica de Celorico de Basto e a quinta no Centro Escolar de Fermil de Basto. Contudo, o Centro Escolar da
Mota possui um espaço equipado e todas as restantes escolas possuem serviços de biblioteca através dos
projetos “Às Volta com os Livros” e “Ler para Saber”.
A existência de três professores bibliotecários tem permitido implementar um trabalho sistemático
de qualidade e promovido a missão da biblioteca escolar na disponibilização de serviços de aprendizagem,
tais como livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se
pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação, apoiar a comunidade educativa na utilização de
livros e outras fontes de informação, desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou eletrónicas,
presenciais ou remotas e desenvolver um trabalho colaborativo contribuindo para que os alunos atinjam
níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências
no domínio das tecnologias de informação e comunicação.
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3 – ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
3.1 O decreto 75/2008 de 22 de abril determina que sejam órgãos de direção, administração e
gestão:
Conselho Geral
Diretor
Subdiretor
Adjuntos Conselho Pedagógico Conselho Administrativo
Estruturas de Orientação
Educativa
Departamentos
Curriculares
Conselho de Docentes
Coordenadores de
diretores de turma
Coordenação Pedagógica
Comissões especializadas
Avaliação Interna
Projeto Curricular de
Agrupamento
Plano Anual de Atividades
Projeto Educativo
Professores bibliotecários
Coordenadores de
estabelecimento
Coordenadores de
Conselho de docentes
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3.2 Estruturas de Orientação Educativa
4- PROJETOS PEDAGÓGICOS
Para além das atividades de caráter curricular o Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto tem
uma diversidade de outras atividades educativas que se constituem como uma possibilidade de reforçar ou
de complementar as aprendizagens ou ainda de permitir aos alunos explorarem outras áreas de interesse.
Tendo como objetivo, entre outros, contribuir para a manutenção de uma dinâmica coletiva favorecedora
da participação e do envolvimento da comunidade escolar, estas atividades têm, em larga medida,
contribuído para a promoção do trabalho cooperativo, o desenvolvimento de competências relacionais, o
intercâmbio entre turmas e/ou escolas assim como o contacto escola/meio. Desta oferta destacam-se:
Grupo de Bombos
Plano Nacional de Leitura
Plano da Matemática
CONSELHO PEDAGÓGICO
SPO
CPCJ
NÚCLEO ED. ESPEC.
COORD.DE DT
2º E 3º CICLOS
SECUNDÁRIO
AEC’S
COORD. Oferta Educativa
BE/CRE COORD. PTE REP. PAIS/ENC. DE EDUCAÇÃO
REP.ALUNOS
DIR.CURSO CEF E PROFISSIONAIS
MEDIADOR CURSOS EFA
CNO DEPART. CURRICULRES:
LÍNGUAS
C. EXATAS
C.S.HUMANAS
EXPRESSÕES CONS.
DOCENTES: PRÉ-ESCOLAR 1º CICLO
CONS. GRUPO/DISCIPLINA
CONS. TURMA
CONSELHOS DE DOCENTES DOCENTES
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Educação para a Saúde e Educação Sexual
Mais Desporto - Gira-vólei
Eco-Escolas
Clubes
5 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E APOIO EDUCATIVO
Os Serviços Especializados e Apoio Educativo destinam-se a promover a existência de condições
que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as Estruturas
de Orientação Educativa.
Constituem Serviços Especializados e Apoio Educativo, neste Agrupamento:
SASE (Serviço de Ação Social Escolar) – De acordo com o previsto na lei, são concedidos, através do
SASE, apoios económicos para alimentação, transportes escolares, livros e material escolar e visitas
de estudo;
SPO (Serviço de Psicologia e Orientação Educativa) - integra uma Psicóloga que para além da
avaliação psicológica de crianças e jovens, garante também sessões de orientação escolar e
vocacional para os jovens em risco de abandono ou para os que terminam o 3º ciclo de
escolaridade.
NAE (Núcleo de Apoios Educativos) - São objetivos do núcleo o acompanhamento e
desenvolvimento de competências de alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades
educativas especiais.
EDUCAÇÃO ESPECIAL – Colabora com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica do
agrupamento de escolas:
Na identificação/avaliação de alunos com NEE e na organização e incremento dos apoios
educativos adequados;
Na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo educativo dos alunos
com NEE;
Na implementação de medidas educativas legalmente previstas para os alunos com NEE;
No apoio a docentes e respetivos alunos, no âmbito da sua área de especialidade, nos termos
definidos no Programa Educativo Individual;
Na organização do processo de transição para a vida pós-escolar e no estabelecimento de
protocolos.
6 – O PROJETO
O Agrupamento de Escolas, tem por missão organizar e dar formação a todos os alunos que
frequentam os estabelecimentos de ensino que o constituem, ou seja, Jardins de Infância (JI), Escolas
Básicas do 1º ciclo (EB1) e Escola Básica do 2º e 3º ciclo com Ensino Secundário (EB 2,3/S). É sua missão,
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articular o processo de ensino/aprendizagem com as políticas nacionais de educação, com o objetivo de
qualificar os jovens e transmitir-lhes os conhecimentos essenciais tendo em vista formar cidadãos numa
perspetiva de igualdade de oportunidades.
Desenvolver parcerias locais e colaborar com a autarquia numa perspetiva integrada de
corresponsabilização na formação tendo como finalidade as políticas de desenvolvimento local é também
missão deste Agrupamento.
É para este desafio constante, de aprendizagem permanente, desenvolvida ao longo da vida, que o
Agrupamento deve estar recetivo, ser o polo dinamizador e ser uma mais-valia na riqueza cultural do meio
em que se encontra inserido.
Com base nestes pressupostos e, considerando as especificidades do Agrupamento de Escolas de
Celorico de Basto, todos os agentes educativos deverão assumir, ou, pelo menos, caminhar no sentido dos
seguintes perfis:
Perfil do Professor
Conscientes do seu papel de formadores, preocupados com a dignificação da sua profissão.
Abertos à experimentação e à mudança em pedagogia.
Críticos e ativos e não apenas técnicos executores de diretrizes superiores.
Adaptáveis às circunstâncias físicas e humanas, capazes de proceder a reajustamentos
adequados às situações que surjam na aula ou fora dela.
Convictos, de que o ato de ensinar é importante, significativo e não se esgota na transmissão
de conhecimentos.
Empenhados no desempenho de cargos para que se disponibilizam, são eleitos ou lhes são
atribuídos.
Abertos ao diálogo, em especial com os alunos, sendo capazes de saber escutar os seus
anseios e problemas.
Perfil dos Assistentes
Conscientes do seu papel de formadores, preocupados com a dignificação da sua profissão.
Mediadores de conflitos entre alunos.
Agentes do cumprimento do Regulamento Interno.
Técnicos formadores e não apenas executores dos conteúdos funcionais atribuídos para a
manutenção das condições físicas de trabalho.
Favorecedores da interação entre os elementos da comunidade educativa.
Parceiros ativos na procura de soluções para a otimização da Escola.
Participantes nas atividades de convívio da comunidade.
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Perfil dos Alunos
Consciente de si mesmo, do outro, contrapondo-se ao Mundo e ao(s) outro(s) e interagindo na
construção quer da sua identidade pessoal quer da escola como espaço privilegiado para o seu
desenvolvimento integral.
Perfil dos Encarregados de Educação
Por mais difícil que seja a pressão do quotidiano, os pais e Encarregados de Educação terão de ter a
noção plena de que os seus educandos são da sua responsabilidade e, por isso, a sua prioridade máxima.
Assim, não devem ser encarregados de educação:
Atentos e envolvidos ativamente no percurso escolar dos seus educandos.
Participativos e construtivamente críticos das atividades levadas a cabo pela comunidade
educativa, privilegiando a Associação de Pais e Encarregados de Educação como espaço de
intervenção.
6.1 Autoavaliação
A autoavaliação tem caráter obrigatório, definido na Lei nº 31/2002 de 20 de dezembro, designada
por “Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior”. Um dos objetivos da
autoavaliação é medir o desempenho interno do Agrupamento ao nível do sucesso escolar, da
concretização do Projeto Educativo, do ambiente e clima educativos, do desempenho dos órgãos de gestão
e das restantes estruturas e ainda da colaboração e empenhamento dos diferentes membros da
comunidade escolar.
De acordo com os resultados da avaliação interna e os da avaliação externa a que o Agrupamento
foi submetido no ano letivo 2009/2010 foram identificados os pontos fortes, pontos fracos,
constrangimentos e oportunidades.
6.2. Diagnóstico da situação
6.2.1 Pontos Fortes
• O bom relacionamento entre os diversos setores da comunidade educativa.
• As taxas de transição/conclusão do 1º e 2º ciclo e os resultados dos alunos nos exames nacionais de 12º
ano, em 2009, na disciplina de Português, superiores aos referentes nacionais.
• A implementação de oferta educativa profissionalizante adequada aos interesses, às necessidades e
potencialidades do meio local.
• A estratégia global da organização e gestão, suportada por documentos estruturantes, coerentes e
transversais e orientada por critérios explícitos e princípios de justiça e equidade.
• A liderança da Direção na corresponsabilização das estruturas intermédias, no investimento persistente
na comunicação, na motivação e no empenho da comunidade educativa.
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• As parcerias locais com interferências positivas na promoção da ação educativa do Agrupamento.
• O empenho e participação dos alunos nas atividades do Plano Anual de Atividades.
• Ação positiva dos Diretores de Turma junto dos Alunos/Professores/Encarregados de Educação.
• Apoio disponibilizado pelos Serviços de Psicologia e Orientação.
• Criação dos clubes temáticos.
• Disponibilização da Plataforma Moodle como recurso educativo.
• Organização dos Serviços Administrativos em áreas, gestores de processo e com atendimento
personalizado.
• As dinâmicas das Bibliotecas escolares com centros de aprendizagem e melhoria.
• Monitorização dos resultados escolares através do observatório de qualidade.
6.2.2 Pontos Fracos
Os resultados das provas de aferição dos 4º e 6º anos e dos exames nacionais do 9º ano, bem como
do 12º ano, nas disciplinas de Matemática A e História, em 2009, inferiores aos referentes
nacionais.
As competências da literacia da informação, de uma forma geral, ainda não são contextualizadas no
ambiente de sala de aula com os conteúdos curriculares das diferentes disciplinas.
Deficiente participação espontânea dos alunos nos órgãos pedagógicos e de gestão.
Défice de cultura cívica e moral dos alunos em contexto escolar.
A reduzida valorização da escola e das aprendizagens, associada à insuficiente participação
espontânea dos pais.
A frágil articulação intra e interdepartamental, assim como, a inconsistente sequencialidade entre
ciclos.
A falta de monitorização sobre a eficácia global das medidas educativas e de integração sócio –
escolar dos alunos com necessidades educativas especiais e com dificuldades de aprendizagem.
A dificuldade em definir um plano estratégico de melhoria que seja exequível, com hierarquização e
priorização de áreas e medidas de intervenção, tendo em vista a sustentabilidade do progresso do
Agrupamento.
6.2.3 Constrangimentos
• A dispersão geográfica do Agrupamento
• O Agrupamento apenas possui uma sala de unidade de intervenção especializada apenas para alunos do
1º Ciclo
• Inexistência de um elevador de acesso ao 1º andar que permita aos deficientes motores frequentar a
Biblioteca.
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• Falta de salas que permitam o desenvolvimento de outras atividades (funcionamento de clubes,
atendimento aos Encarregados de Educação e Sala de Estudo)
• Excesso de burocracia atribuída aos Professores que limita a sua função pedagógica.
• A utilização das TIC no processo ensino- aprendizagem ainda não é prática generalizada ao nível da sala
de aula, refletindo-se na pouca prática de trabalho colaborativo entre os docentes e alguma rotinização das
práticas ao nível das estratégias e dificuldades na utilização de recursos informáticos.
• Deficiente apetrechamento das salas de convívio dos alunos.
6.2.4 Oportunidades
A prevista requalificação da rede escolar da educação pré-escolar e do 1.º ciclo poderá ter reflexos
positivos na adequação dos espaços, na partilha de equipamentos e recursos atualizados e,
consequentemente, na melhoria das condições de ensino-aprendizagem das crianças e alunos.
Requalificação da escola EB2,3/S
O equipamento informático disponibilizado pelo plano tecnológico poderá ser uma mais-valia no
ensino pela descoberta e no desenvolvimento de diferentes competências, tendo em vista a melhoria
dos resultados escolares dos alunos.
O planeamento em função das necessidades da área geográfica do Centro de Formação o que permite
o alargamento da oferta educativa aos alunos do Agrupamento.
O desenvolvimento de parcerias com outras instituições e meio empresarial
A integração na Rede de Bibliotecas de Basto e Barroso
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7- ÁREAS DE INTERVENÇÃO
7.1 Resultados
OBJETIVO GERAL: Aumentar o sucesso académico e formativo dos alunos.
Melhorar as competências básicas dos alunos
Objetivos Operacionais
Melhorar a taxa de sucesso em todos os níveis de ensino, de acordo com as metas estabelecidas
para 2015;
Melhoria de competências básicas em Língua Portuguesa e Matemática
Aumentar a qualidade do sucesso nas diversas áreas/disciplinas;
Promover a aquisição e interiorização de métodos de trabalho e de estudo;
Promover competências de literacia e de informação otimizando os serviços e/ou os recursos das
bibliotecas escolares;
Melhorar os resultados na avaliação externa (os resultados das provas de aferição dos 4.º e 6.º anos
e dos exames nacionais do 9.º ano, bem como os resultados do 12º ano nas disciplinas que
apresentem referentes inferiores à média nacional) situando-os acima das médias nacionais;
Manter a taxa de abandono escolar muito próximo dos 0%;
Promover o sentido de responsabilidade dos alunos no processo educativo;
Valorizar a componente cívica e solidária da educação;
Desenvolver uma política disciplinar preventiva.
Ações a desenvolver
Participar no Plano da Matemática, Plano Nacional de Leitura, no PNEP, na realização de testes
intermédios promovida pelo GAVE e em todas as iniciativas/projetos locais e nacionais que visem
melhorar o desempenho escolar dos alunos;
Desenvolver ações de orientação vocacional;
Diversificar a oferta formativa;
Dar continuidade às atividades realizadas nas BE/CRE e garantir o seu funcionamento permanente
Reconhecer publicamente comportamentos meritórios de alunos através da criação do Quadro de
Valor e Mérito;
Promover momentos de reconhecimento público do mérito, com atribuição de diplomas, incluindo
os de conclusão do ensino secundário;
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Promover reuniões periódicas com os alunos, através dos delegados de turma, para os implicar na
construção da disciplina e divulgar o Regulamento Interno e o Projeto Educativo.
Potenciar a utilização do Gabinete de Atendimento, como estrutura de audição de alunos no âmbito
da educação sexual;
Aplicar um projeto de constituição de tutorias para enquadramento e apoio a alunos com
dificuldades de aprendizagem;
Aplicar com eficácia e rapidez as medidas corretivas e disciplinares necessárias.
Realização de sessões de trabalho em articulação com a Biblioteca e os Conselhos de Turma para o
desenvolvimento das literacias.
Indicadores
Observatório de qualidade (insucesso/sucesso escolar por disciplina / área curricular não disciplinar
/ escola e ano letivo; abandono escolar por ano de escolaridade; análise comparativa dos resultados
das provas de aferição e exames nacionais; análise comparativa das taxas de retenção e
desistência);
Número de atividades articuladas com a Biblioteca;
Número de ações/ projetos no âmbito da educação cívica e seus resultados;
Ações de orientação vocacional realizadas;
Projetos concretizados no âmbito da diversificação da oferta formativa;
Número de atividades de prevenção da indisciplina;
Número de ações que evidenciem civismo e solidariedade;
Número de alunos acompanhados pelas estruturas de apoio (tutorias) e resultados desse
acompanhamento;
Número de participações disciplinares e ocorrências;
Número de alunos atendidos na Direção por situações disciplinares;
Medidas corretivas e disciplinares aplicadas;
Tempo útil entre a ocorrência e a aplicação da pena.
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7.2 Prestação do Serviço educativo
Objetivos gerais:
Melhorar a articulação entre ciclos e departamentos.
Melhorar a qualidade da comunicação no Agrupamento.
Melhorar a monitorização global do apoio educativo.
Objetivos Operacionais
Melhorar a articulação curricular horizontal e vertical, entre os diversos níveis de educação
e ensino;
Promover uma maior integração das disciplinas e áreas curriculares não disciplinares na
abordagem de temáticas transversais: educação para a saúde e para a sexualidade,
ambiente, cidadania, prevenção e segurança;
Melhorar os processos de aprendizagem, estimulando a diversificação das práticas
pedagógicas e a inovação;
Reforçar a articulação entre os professores das atividades de enriquecimento curricular e os
docentes da mesma área/disciplina;
Reforçar a cooperação entre as BE’s, os departamentos curriculares, conselhos de
docentes/turma, áreas curriculares não disciplinares e coordenadores de estabelecimento;
Motivar para a inovação e para a qualidade, promovendo e divulgando boas práticas;
Simplificar e agilizar a circulação da comunicação interna e externa;
Desenvolver o processo de divulgação de informação à comunidade educativa, através da
página do Agrupamento;
Desenvolver práticas de monitorização dos resultados dos apoios educativos.
Ações a desenvolver
Promover reuniões para trabalho de articulação curricular horizontal e vertical;
Constituir equipas estáveis de professores ao nível dos conselhos de docentes e de turma,
garantindo a continuidade pedagógica sempre que possível;
Criar “bancos” de recursos pedagógicos, através da plataforma moodle;
Desenvolver a abordagem das temáticas transversais prioritárias no Projeto Curricular de
Agrupamento e nos Projetos Curriculares de Turma: Educação para a Saúde e Sexualidade,
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Educação Ambiental, Educação Alimentar, Educação Cívica, Internet Segura, Prevenção e
Segurança;
Dinamizar culturalmente a comunidade escolar com as atividades planificadas no Plano de
Atividades;
Organizar ações informais de formação sobre a BE junto de todos os docentes;
Incluir nas equipas da BE elementos provenientes de áreas disciplinares variadas,
Realizar atividades conjuntas entre ciclos e estabelecimentos;
Privilegiar o uso da plataforma moodle e o endereço eletrónico na comunicação entre os
elementos da comunidade educativa;
Generalizar o uso da plataforma moodle como ferramenta de gestão e de comunicação
entre os membros das estruturas pedagógicas e de suporte ao desenvolvimento de
projetos;
Generalizar o uso da plataforma moodle como ferramenta pedagógica de suporte às
atividades de aprendizagem orientadas pelos professores;
Generalizar o uso do e-mail entre o pessoal docente e não docente;
Carregar e manter atualizada a página eletrónica do Agrupamento, divulgando todas as
iniciativas e atividades;
Proporcionar alguns procedimentos administrativos via on-line;
Construir um observatório de qualidade dos apoios educativos.
Indicadores
Reuniões de articulação realizadas;
Trabalhos e relatórios produzidos;
Análise dos Projetos Curriculares de Turma, atas, relatórios e trabalhos dos alunos;
Número de atividades do PAA realizadas face às propostas;
Relatórios das atividades do PAA desenvolvidas;
Taxa de utilização das TIC e de outros recursos pedagógicos em contexto de sala de aula;
Número de Ações realizadas para partilha de saberes;
Número de visitantes da página on line do Agrupamento;
Estatísticas de utilização da plataforma moodle: taxa de alunos inscritos, taxa de resposta,
taxa de consulta de recursos, taxa de professores aderentes, taxa de inscritos por estrutura;
Número de encarregados de educação participantes nas atividades do agrupamento;
Resultados do observatório de qualidade dos apoios educativos.
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7.3 Organização e Gestão Escolar
Otimizar a gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.
Promover a valorização de todos os agentes educativos, bem como a formação e
qualificação do pessoal docente e não docente.
Objetivos Operacionais
Motivar para a inovação e a qualidade;
Organizar as instalações de forma eficaz e eficiente para assegurar que está de acordo com
as necessidades das atividades propostas e de acordo com as regulamentações de higiene e
segurança;
Fixar prioridades apropriadas para as despesas, para a atribuição de fundos e assegurar a
administração e controlo eficazes das verbas;
Promover a transparência e o rigor na distribuição e utilização dos recursos;
Promover a valorização de todos os agentes educativos; bem como a formação e
qualificação do pessoal docente e não docente;
Melhorar o desempenho pessoal e profissional dos agentes educativos.
Ações a desenvolver
Definir os critérios para a contratação do pessoal docente e não docente;
Valorizar a contribuição do pessoal docente e não docente para a melhoria da qualidade da
educação e dos padrões obtidos;
Incentivar a criação de equipas de projetos inovadores e de qualidade;
Avaliar o desempenho do pessoal docente e não docente com rigor e equidade, aplicando
mecanismos transparentes de avaliação;
Dar visibilidade e divulgar boas práticas dentro e fora do Agrupamento;
Rentabilizar a utilização de todos os espaços disponíveis;
Investir na conservação e melhoramento dos espaços e instalações;
Sensibilizar a autarquia para a necessidade de criação ou renovação de espaços educativos;
Realizar as obras necessárias de manutenção e conservação;
Manter a qualidade dos espaços;
Responsabilizar os utentes pelos espaços;
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Organizar de forma flexiva os espaços, tendo em vista a diversidade de atividades a realizar;
Aplicar racionalmente as verbas;
Gerar e gerir as receitas próprias;
Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projeto Educativo;
Aumentar as fontes de financiamento, recorrendo ao mecenato e promovendo o aluguer de
espaços e equipamentos;
Sistematizar a previsão dos custos, aquando da planificação de atividades.
Diversificar fontes de financiamento;
Potenciar o contributo direto dos pais e da comunidade;
Participar nos programas das autarquias no âmbito dos projetos financiados;
Definir um plano de formação anual, enunciando áreas prioritárias;
Promover iniciativas que promovam a partilha de saberes entre os elementos da
comunidade educativa;
Incentivar a autoformação e atualização dos docentes e dos não-docentes;
Colaborar com o Centro de Formação para concretização das prioridades de formação do
Agrupamento;
Apoiar as diversas iniciativas de qualificação;
Garantir a participação do Agrupamento nos programas de formação contínua de
professores promovidos pelo Ministério da Educação em articulação com instituições de
ensino superior (Programa de Formação Contínua de Matemática, Programa Nacional de
Ensino do Português, Programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências e outros
que venham a ser criados).
Indicadores
Balanços /Relatórios de atividades;
Projetos desenvolvidos;
Custos da manutenção;
Valores das receitas obtidas;
Análise efetuada pelo Conselho Geral sobre o processo de distribuição de verba;
Número de horas de formação frequentadas pelos docentes e não docentes;
Taxa de frequência de ações nas áreas prioritárias previstas no Projeto Educativo;
Classificações atribuídas na formação;
Número de ações organizadas pelo Agrupamento e número de participantes.
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7.4 Relação Escola/Família/Comunidade
Promover o envolvimento dos encarregados de educação, e outros elementos da
comunidade, no processo educativo e escolar.
Promover o bem- estar dos alunos e da comunidade educativa
Objetivos Operacionais
Incentivar o envolvimento dos encarregados de educação, promovendo atividades com a
sua presença e colaboração;
Criar canais de comunicação mais eficazes com os encarregados de educação e a
comunidade.
Promover atividades de teatro dinâmico e sessões de meditação
Ações a desenvolver
Promover reuniões de pais e encarregados de educação com a direção, no sentido de
aumentar a sua implicação no processo educativo;
Promover reuniões periódicas com a Associação de Pais e Encarregados de Educação no
sentido de potenciar o seu contributo para a implicação dos pais no processo educativo;
Realizar reuniões com os encarregados de educação no início do ano letivo para os implicar
e divulgar o Regulamento Interno, o Projeto Educativo, o Plano Curricular e o Plano de
Atividades;
Elaborar com os pais/EE um programa de promoção da leitura envolvendo as famílias (PNL)
Facilitar o seu acesso à informação, nomeadamente, através da Plataforma Moodle;
Assegurar a resolução de alguns processos administrativos via online;
Promover ações de sensibilização e formação dos encarregados de educação;
Assegurar a presença da direção nos eventos das escolas;
Contribuir para a adoção de mecanismos de colaboração e articulação entre a associação de
pais e encarregados de educação do Agrupamento;
Estimular a participação em todos os projetos da iniciativa da autarquia que estejam em
convergência com o projeto educativo do Agrupamento;
Incentivar a exposição de trabalhos e de atividades dos alunos convidando os pais a
participarem nas mesmas;
Propor às Associações de Pais a criação de um “Clube de Pais”;
Envolver a comunidade local (empresas) nas atividades e necessidades do Agrupamento na
dinamização de um Jornal do Agrupamento ou Newsletter a enviar por correio eletrónico.
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Indicadores
Participação dos pais e encarregados de educação nas atividades e nas reuniões
promovidas;
Número de ações realizadas e número de participantes;
Parcerias estabelecidas com as autarquias;
Número de processos administrativos tratados via online.
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7.5 Liderança
Articular o processo de ensino/aprendizagem com as políticas nacionais de educação, com
o objetivo de qualificar os Jovens e transmitir-lhes os conhecimentos essenciais tendo em
vista formar cidadãos numa perspetiva de igualdade de oportunidades.
Objetivos Operacionais
Dinamizar a organização escolar de acordo com o Projeto Educativo, o Projeto Curricular, o
Regulamento Interno e o Plano Anual de Atividades;
Privilegiar o diálogo com todos os elementos da comunidade educativa;
Definição das melhores estratégias para a obtenção de uma escola de sucesso;
Disponibilizar todos os recursos humanos, materiais e pedagógicos;
Fomentar a utilização de serviços de gestão pedagógica na WEB;
Procurar que as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica concentrem esforços
na qualidade das aprendizagens e na melhoria dos resultados escolares;
Mobilizar todos os esforços na abertura a novas iniciativas;
Construir parcerias, definir protocolos e dinamizar projetos.
Ações a desenvolver
Definir metas prioritárias nos documentos estruturantes do Agrupamento de acordo com o
Programa Educação 2015;
Construir o Plano de Atividades de acordo o Projeto Educativo e o Projeto Curricular de
Agrupamento;
Reforçar o papel das estruturas intermédias;
Ouvir as várias opiniões, unir vontades, articular e complementar esforços, sempre com o
objetivo de melhorar os resultados dos alunos, superar constrangimentos internos, ousar
novos desafios e preservar o bom ambiente educativo;
Acolher iniciativas oferecidas pelas parcerias estabelecidas;
Simplificar os meios de comunicação entre as estruturas de coordenação e supervisão
pedagógica;
Usar como meio de comunicação preferencial a Plataforma Moodle (Escola 24h) entre
escolas.
Indicadores
Avaliação dos documentos estruturantes do agrupamento;
Focus Group;
Entrevistas;
Nº de protocolos e parcerias;
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Relatório da Plataforma Moodle.
7.6 Autoavaliação
Promover o processo de autoavaliação do Agrupamento
Objetivos Operacionais
Promover o processo de avaliação contínua no Agrupamento com divulgação dos resultados
da autoavaliação à comunidade educativa;
Criar o hábito de uma autoavaliação sistemática;
Divulgar à comunidade o processo de autoavaliação, bem como o relatório preliminar.
Ações a desenvolver
Implementar a matriz existente de autoavaliação;
Recolher dados, ao nível dos processos, dos resultados e do sentir da comunidade,
procurando a triangulação dos mesmos, com destino a um processo de autoavaliação.
Indicadores
Relatórios preliminares, com periodicidade mínima anual;
Questionários;
Relatório final.
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8- PARCERIAS
CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO
No Conselho Geral do Agrupamento
Na reorganização da rede escolar
Na organização e acompanhamento das AECS do 1º ciclo e desenvolvimento de atividades na
componente de apoio à família em prolongamento de horário nos JI
Na cooperação da concretização das atividades do PAA
Na definição da oferta educativa
Na implementação dos PIT’s
Na disponibilização de recursos logísticos para a formação em contexto real de trabalho dos cursos:
CEF e profissionais
Na receção aos docentes no início do ano escolar
JUNTAS DE FREGUESIA
Colaboração nos transportes das crianças do Pré-escolar
Apoio às atividades do Agrupamento
BIBLIOTECA MUNICIPAL PROFESSOR DR. MARCELO REBELO DE SOUSA
SABE (Serviços de Apoio às Bibliotecas Escolares)
Plano Nacional de Leitura
Apoio ao Projeto “Às Voltas com os Livros”
COOPERARTES
Ensino articulado da Música
CNO DA EMPRESA MUNICIPAL QUALIDADE DE BASTO
Encaminhamento de alunos para Cursos (EFA)
Reconhecimento, validação e certificação de competências
CENTRO DE EMPREGO DE BASTO
Identificação de formação tendo em conta as necessidades do meio
Identificação/aconselhamento no recrutamento de formadores
CENTRO DE SAÚDE
Projeto “Educação para a Saúde”
Promoção de colóquios subordinados a temas relacionados com a saúde
CPCJ E CERCIFAFE
Sinalização/ Acompanhamento de crianças em risco
Apoio ao desenvolvimento de projetos e integração de alunos portadores de deficiência
RESINORTE
Sensibilização para as questões ambientais e promoção para a política dos 3R’s
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BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSES
Cedência de instalações
Colaboração no Plano de Evacuação
Apoio na concretização de projetos
ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE BASTO – CENTRO COMUNITÁRIO
Gestão das cantinas dos JI´s
Apoio na distribuição do serviço de refeições
GNR
Projeto de Prevenção Rodoviária
Programa Escola Segura
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE FAFE,CABECEIRAS DE BASTO E CELORICO DE BASTO
Formação em Contexto de Trabalho
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE S. BENTO DE ARNOIA
Formação em Contexto de Trabalho
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE MOLARES
Formação em Contexto de Trabalho
PARQUE NATURAL DO ALVÃO – CENTRO DE INFORMAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Formação em Contexto de Trabalho
MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Divulgação das atividades do Agrupamento
REDE DE BIBLIOTECAS DE BASTO E BARROSO
Divulgação e empréstimo interbibliotecas escolares do fundo documental
Divulgação de atividades ligadas à promoção da leitura
CENTRO COMUNITÁRIO BENTO XVI- (MONDRÕES – BORBA DA MONTANHA)
Formação em Contexto de Trabalho
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DIVINO SALVADOR-RIBAS
Formação em Contexto de Trabalho
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9- AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A Avaliação do Projeto Educativo será realizada anualmente e terá uma vertente de caráter
essencialmente qualitativa. A avaliação do projeto, cujo objetivo é também o de permitir a sua
reformulação, será da responsabilidade do Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico e em articulação
com os órgãos de gestão do Agrupamento.
Serão intervenientes na avaliação:
Pessoal discente;
Pessoal docente;
Pessoal auxiliar de ação educativa;
Pais e encarregados de educação;
Outros parceiros.
A avaliação do Projeto Educativo procurará aferir o impacto do projeto aos níveis curricular,
organizacional e comunitário analisando:
A atratividade: o projeto promove uma efetiva participação e responde aos interesses da
comunidade educativa?
O benefício: o projeto potencia o desenvolvimento pessoal, social e comunitário?
A congruência: existe razoabilidade entre as propostas apresentadas e os resultados que se espera
vir a obter?
A abertura: está garantida a participação efetiva de toda a comunidade educativa?
A flexibilidade: o desenvolvimento do projeto permite a sua permanente reformulação e
readaptação?
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10- APROVAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
Este Projeto Educativo foi analisado e aprovado em reunião do Conselho Geral Transitório em 20 de
julho de 2011.
A Presidente do Conselho Geral Transitório
Maria Rosa Mascarenhas Magro de Almeida