agrupamento de escolas cardoso lopes ......escolas cardos lopes para o ano lectivo de 2014/2015....
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARDOSO LOPES
AVALIAÇÃO INTERNA – 2014/15 RELATÓRIO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARDOSO LOPES
Ano lectivo de 2014/2015
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO
A CAMINHO DE UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 5
CADERNO I 6
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - ESTATÍSTICA 6
INTRODUÇÃO I 7
AVALIAÇÃO EXTERNA .......................................................................................... 7
1º Ciclo .......................................................................................................... 7
2º Ciclo .......................................................................................................... 8
3º Ciclo .......................................................................................................... 9
AVALIAÇÃO INTERNA ........................................................................................ 10
1º Ciclo ........................................................................................................ 10
2º Ciclo ........................................................................................................ 11
3º CICLO ....................................................................................................... 14
Alunos com ASE – 2º e 3º Ciclos ............................................................................ 18
Habilitações académicas das Mães e sucesso escolar – 2º e 3º Ciclos .............................. 19
CADERNO II 21
COORDENAÇÃO DA SALA DE ESTUDO E APOIOS EDUCATIVOS 21
RELATÓRIO DO COORDENADOR DA SALA DE ESTUDO E APOIOS EDUCATIVOS 22
1. Identificação do Coordenador 22
2. Caracterização do Conselho de docentes 22
2.1. Professores do 2º CEB ................................................................................. 22
2.2. Professores do 3º CEB ................................................................................. 22
3. Ações desenvolvidas para coordenar a participação do conselho de docentes na
análise e crítica da orientação pedagógica. 23
4. Ações para promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do
conselho de docentes 25
5. Coordenação e planificação de atividades 26
5.1. Atividades de Carácter transversal ................................................................. 26
5.2. Domínios Específicos .................................................................................. 27
5.2.1. Apoio Pedagógico Acrescido (3ºCEB) ............................................................. 27
5.2.2. Oficinas ................................................................................................ 27
5.2.3. Apoio ao Estudo (2º CEB) ........................................................................... 28
5.3.Atividades de coordenação............................................................................ 28
6. Iniciativas desenvolvidas no âmbito da concretização do PEA 30
7. Atualização do dossier e atas do conselho de docentes. 30
8. Reflexão final. 30
CADERNO III 33
PLANO DE AÇÃO PARA PROMOÇÃO DA DISCIPLINA E GESTÃO DE CONFLITOS
COMPORTAMENTAIS NA EB 23 CARDOSO LOPES 33
INTRODUÇÃO 34
1. DIAGNÓSTICO 37
1.1. Avaliação Interna ...................................................................................... 37
1.2. Avaliação Externa – 2014/2015 ...................................................................... 38
1.2.1. Provas Finais do Ensino Básico .................................................................... 38
1.2.2. Exames Nacionais do Ensino Básico .............................................................. 40
1.3. Informação estatística da gestão comportamental na EB 23 Cardoso Lopes - 2014/15 ... 41
1.3.1. Número de ordens de saída da sala de aula aplicadas (OSA): Comparativo 2011/12 –
2014/15 ........................................................................................................ 41
1.3.2. Ocorrências mediadas e resolvidas na sala de aula (OMRSA) pelos professores do GSC 42
1.3.3. Números de dias de suspensão da escola aplicados ........................................... 42
1.3.4. Outras medidas disciplinares aplicadas .......................................................... 42
1.3.5. Falta de pontualidade .............................................................................. 43
1.3.6. Encaminhamento de alunos para a STC ......................................................... 44
2. OBJETIVOS do GSC 44
3. ESTRUTURAS DE GESTÃO COMPORTAMENTAL: PROCEDIMENTOS 44
3.1. Organização das atividades letivas e de complemento educativo ............................ 44
3.2. Sala de trabalho complementar (STC) ............................................................. 45
3.3. Gestão de conflitos comportamentais (indisciplina) ............................................. 49
3.4. Falta de pontualidade ................................................................................. 54
3.5. Gestão da utilização de telemóveis e outros equipamentos tecnológicos na escola ...... 55
4. NOTAS REFLEXIVAS FINAIS 57
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 59
6. BIBLIOGRAFIA 59
CADERNO IV 60
RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE 60
INTRODUÇÃO 61
1 – OBJETO DO ESTUDO 62
1.1. Objetivo ................................................................................................. 62
1.2. Condicionantes ......................................................................................... 62
2 – METODOLOGIA 63
2.1. Recolha de dados ...................................................................................... 63
2.2. Participantes no estudo ............................................................................... 63
2.3. Instrumentos ............................................................................................ 64
2.4. Análise dos dados e Métodos estatísticos .......................................................... 64
3. ANÁLISE DOS DADOS 27
3.1. Análise das respostas dos docentes ................................................................. 27
3.2. Análise das respostas dos alunos .................................................................... 49
3.3. Análise das respostas do pessoal não docente .................................................... 62
3.4. Análise das respostas das famílias .................................................................. 73
4. CONCLUSÕES 86
5. RECOMENDAÇÕES 91
ANEXOS AO RELATÓRIO 92
ÍNDICE DE ANEXOS ........................................................................................... 93
APRESENTAÇÃO 5
APRESENTAÇÃO
O Documento que se desenvolve de seguida, construído com base no Projeto de Intervenção
da Diretora e no Projeto Educativo e em articulação com o Projeto e Plano de Melhoria TEIP,
reúne os documentos estruturantes do processo de Avaliação Interna do Agrupamento de
Escolas Cardos Lopes para o ano lectivo de 2014/2015.
Este documento divide-se em quatro cadernos, elaborados de forma autónoma, mas
articulados entre si.
O primeiro caderno apresenta e analisa os resultados finais das avaliações dos alunos do
Agrupamento.
O segundo caderno apresenta o relatório da coordenação e dados estatísticos da Sala de
Estudo e Apoios Educativos dos Segundo e Terceiro Ciclos.
O terceiro caderno apresenta o relatório de coordenação e avaliação das actividades do
Grupo de Supervisão Comportamental do Agrupamento.
O quarto e ultimo caderno reúne o relatório e dados do inquérito à comunidade educativa –
Observatório da Qualidade.
CADERNO I
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - ESTATÍSTICA
Ano Letivo de 2014/2015
Equipa:
Susana Fernandes
Carla Leite
Coordenação:
Luís Ramos
CADERNO I 7
INTRODUÇÃO I
O estudo que se desenvolve reúne os resultados obtidos pelos alunos nos procedimentos
avaliativos relativos ao ano lectivo de 2014/2015 no Agrupamento de Escolas Cardos Lopes.
São apresentados os resultados alcançados na Avaliação Externa (provas nacionais) e na
Avaliação Interna.
O universo analisado compreende todos os alunos que completaram o ano lectivo nas escolas
do Agrupamento.
Os resultados comparam com resultados obtidos com anos lectivos anteriores, permitindo
aferir da sua evolução.
Avaliaram-se os resultados em termos de Sucesso (Progressão) e obtenção de classificações a
todas as disciplinas com nível igual ou superior a três.
Os resultados são também analisados face a condicionamentos específicos da população
escolar, nomeadamente, o apoio recebido por parte da Ação Social Escolar (ASE) e as
habilitações literárias das Mães, encarregadas de educação.
AVALIAÇÃO EXTERNA
1º Ciclo
Os gráficos apresentados apresentam os resultados e a evolução das classificações das Provas
nacionais do 1º Ciclo do Ensino Básico.
CADERNO I 8
No Português registou-se uma evolução positiva com a taxa de sucesso de 80,34% e a
classificação média, pela primeira vez em quatro anos letivos, positiva (3,26).
Na Matemática registou-se, também, uma evolução positiva tendo sido atingido os 50,42% de
taxa de sucesso e a classificação média de 2,69 (0,24 acima da obtida no ano letivo transato).
Esta evolução ainda ficou aquém das médias nacionais, conforme a tabela abaixo:
Média Taxa de Sucesso Classificação média
Agrupamento Nacional Diferença Agrupamento Nacional Diferença
Português 80,34% 85,64% -5,30% 3,26 3,37 -0,11
Matemática 50,42% 69,47% -19,05% 2,69 3,07 -0,38
Tabela nº 1: Comparação entre a taxa de sucesso e a classificação média obtida pelos alunos do
Agrupamento e as nacionais.
2º Ciclo
Os gráficos apresentados apresentam os resultados e a evolução das classificações das Provas
nacionais do 2º Ciclo do Ensino Básico.
No 2º Ciclo, na disciplina de Português, verificou-se uma taxa de sucesso de 84,6% e uma
classificação média média de 3,16, valores estes muito superiores aos obtidos nos três anos
letivos transatos.
Na disciplina de Matemática, registou-se uma evolução positiva bastante significativa, subindo
cerca 27% a taxa de sucesso escolar relativamente ao ano letivo passado e apresentando um
diferencial positivo de 0,58 na evolução da classificação média alcançada.
De realçar que, este ano letivo, o Agrupamento alcançou valores de média das classificações
positiva, quer na disciplina de matemática, quer na disciplina de Português. Este resultado
nunca tinha sido alcançado neste ciclo de ensino.
CADERNO I 9
Esta evolução foi muito superior às médias nacionais, conforme a tabela abaixo:
Média Taxa de Sucesso Classificação média
Agrupamento Nacional Diferença Agrupamento Nacional Diferença
Português 84,60% 75,57% 9,03% 3,16 3,08 0,08
Matemática 76,81% 52,99% 23,82% 3,12 2,71 0,41
Tabela nº 2: Comparação entre a taxa de sucesso e a classificação média obtida pelos alunos do
Agrupamento e as nacionais.
A diferença na taxa de sucesso escolar entre os resultados alcançados pelo Agrupamento e os
alcançados a nível nacional foi de 8,49% acima na disciplina de Português e de 23,82% na
disciplina de Matemática.
A classificação média também registou resultados acima da média nacional com um
diferencial positivo de 0,08 na disciplina de Português e de 0,41 a Matemática.
Estes resultados são fruto da implementação de diversas medidas de promoção do sucesso
escolar, os quais foram implementados no ano lectivo 2012/13:
- turmas constituídas em função dos ritmos de aprendizagem dos alunos (a turma A tem os
alunos com um ritmo mais acelerado);
- apoios pedagógicos, assessorias e salas de estudo atribuídas em função das necessidades
dos alunos de cada turma.
3º Ciclo
No 3º Ciclo, os resultados alcançados pelos alunos do Agrupamento na disciplina de Português
foram muito superiores aos conseguidos nos anos lectivos transactos, tendo a taxa de sucesso
alcançado um valor muito próximo dos 100%. A classificação média também foi positiva (3,1),
tendo alcançado o valor mais elevado dos últimos 4 anos letivos.
CADERNO I 10
Ao nível da disciplina de Matemática, registou-se uma taxa de sucesso positiva (51,1%),
embora este valor tenha sido inferior ao alcançado no ano letivo anterior (baixou cerca de
18%). Ao nível da classificação média, esta não foi positiva, tendo ficado, também, abaixo do
valor alcançado no ano lectivo transato.
Comparando os resultados alcançados com os obtidos a nível nacional, constata-se o seguinte:
Média Taxa de Sucesso Classificação média
Agrupamento Nacional Diferença Agrupamento Nacional Diferença
Português 95,56% 75,65% 19,91% 3,09 3,02 0,07
Matemática 64,44% 47,14% 17,30% 2,91 2,61 0,30
Tabela nº 3: Comparação entre a taxa de sucesso e a classificação média obtida pelos alunos do
Agrupamento e as nacionais.
Embora os resultados obtidos na disciplina de Matemática tenham sido inferiores aos obtidos
no ano letivo anterior, os mesmos foram superiores às médias dos alcançados a nível nacional,
quer ao nível da taxa de sucesso, quer ao nível da classificação média.
AVALIAÇÃO INTERNA
1º Ciclo
Registou-se melhoria da taxa de sucesso educativo em todos os períodos lectivos em todos os
anos de escolaridade. De relevar que apenas o 2º ano de escolaridade não apresentou
resultados acima dos 90%, no 3º Período.
CADERNO I 11
A taxa de alunos com todos os níveis iguais ou superiores a 3 foi superior a 75% em todos os
anos de escolaridade, tendo-se registado uma ligeira melhoria em cada período letivo.
2º Ciclo
5º Ano
CADERNO I 12
Os alunos do 5º ano, demonstraram quase sempre progressos ao nível disciplinar por período.
Destaca-se aqui o sucesso de referência de 63%, 73% e 84%, primeiro, segundo e terceiro
períodos respectivamente.
5ºAno
1ºP 2ºP 3ºP
Port 71% 77% 87%
PLNM 75% 75% 75%
Ing 73% 74% 80%
Mat 39% 53% 61%
CN 70% 82% 85%
HGP 78% 85% 87%
EV 95% 96% 99%
ET 92% 98% 99%
EM 90% 84% 92%
EF 97% 100% 100%
EMRC 100% 94% 94%
AEP 91% 95% 98%
AEM 77% 77% 82%
OfM 81% 77% 85%
Sucesso 63% 73% 84%
Níveis >=3 31% 40% 53%
Quanto ao sucesso relativo às disciplinas em termos globais, apenas se registam alguns
decréscimos no 1º período nas disciplinas de Matemática (59% para 39%), Ciências Naturais
(82% para 70%), AEM (86% para 77%) e OFM (90% para 81%). Todas as outras disciplinas
registaram em média subidas da ordem dos 20%.
Este facto pode justificar-se devido ao aumento da prestação de apoios educativos e
assessorias, o que aumentou a possibilidade de individualização e personalização das
estratégias de trabalho. Todas as turmas usufruíram destes apoios.
Nota-se também uma grande evolução no parâmetro qualitativo do sucesso (níveis >=3), que
reflete alterações na atitude perante o trabalho/sucesso escolar, a maioria, 31% no 1º
período, 40% no 2º período e 53% no 3º período, dos alunos do quinto ano revelou ser
consistente.
Dos dados comparativos de sucesso para o período homólogo (2013-2014), apenas no 1º
período se regista um decréscimo de 78% para 63%. Nos restantes períodos verificou-se
sempre subidas significativas - segundo período de 62% para 73% e no terceiro período de 74%
para 84%.
Importa destacar que uma das conquista deste ano letivo correspondente às turmas de 5º ano,
foi o facto do sucesso dos alunos com ASE (ver gráfico no final deste capítulo) diferir apenas
de 4 pontos percentuais em relação aos alunos sem ASE (82%; 86%). Este resultado reflete
inequivocamente que o diagnóstico da situação escolar que levou ao desenvolvimento do
programa de Promoção de Sucesso Escolar, conjugado com Plano Plurianual de Melhoria das
Aprendizagens e Resultados Académicos em Matemática e Português, bem como a
intensificação da prestação de Apoios Educativos/Salas de Estudo asseguraram um ensino e
aprendizagem de qualidade, inclusivo, adaptado às necessidades específicas dos alunos.
CADERNO I 13
6º Ano
Em relação aos alunos do 6º ano, podemos afirmar que (73%) no 1º período, (77%) no 2º
período e (98%) no 3º período revelou de forma consistente progressos ao nível dos resultados
escolares. Constata-se que a qualidade do sucesso evoluíu de 44% para 68%, revelando que as
estratégias implementadas foram eficazes e traduziram-se em progressos ao nível da atitude
perante o trabalho escolar.
6ºAno
1ºP 2ºP 3ºP
Port 68% 60% 84%
PLNM 86% 86% 86%
Ing 85% 82% 91%
Mat 81% 75% 85%
CN 85% 83% 98%
HGP 84% 91% 97%
EV 85% 95% 99%
ET 84% 97% 100%
EM 89% 78% 99%
EF 95% 98% 99%
EMRC 98% 100% 100%
AEP 82% 83% 96%
AEM 95% 95% 97%
OfP 81% 89% 98%
Horto 100% 100% 100%
Sucesso 73% 77% 98%
Níveis >=3 44% 44% 68%
CADERNO I 14
Dados do sucesso para o período homólogo são de 75%, 52% e 64% para o 1º, 2º e 3º período
respetivamente.
Dos dados comparativos por disciplinas do período homólogo, o destaque vai para as
disciplinas de Português que registou uma subida de 56% para 69%, Matemática que subiu de
52% para 81%, HGP de 52% para 84% e PLNM que subiu de de 50% para 86% no 1º período. No
2º período a melhoria mais significativa foi a Matemática, de 45% para 75% e CN de 59% para
83%. Já para o 3º período as maioria das disciplinas subiu em média 30 pontos percentuais.
No que a qualidade do sucesso diz respeito, mais uma vez os resultados foram francamente
positivos dado que a obtenção de níveis maior ou igual a três no final do ano letivo 13/14
(42%), passou para (68%) no ano letivo 14/15.
Referir que os alunos com ASE (98%) manifestaram bastantes progressos face aos alunos sem
ASE que foi de 97% (ver gráfico no final deste capítulo).
Podemos concluir que o trabalho desenvolvido com vista a alcançar este objetivo foi positivo,
os alunos perceberam a importância que um trabalho contínuo pode ter no alcance de bons
resultados, dando mais importância ao sucesso escolar.
3º CICLO
7º Ano
CADERNO I 15
No que diz respeito aos alunos do 7º ano os dados indicam um sucesso progressivo de 67%, 71%
e 87%, para o 1º, 2º e 3º períodos respetivamente. Podemos afirmar que os alunos
apresentaram quase sempre progressão ao nível das aprendizagens (níveis >=3), que evoluíu
de 39% para 51%.
7ºAno
1ºP 2ºP 3ºP
Port 79% 75% 89%
Ing 73% 76% 86%
Fr 90% 75% 85%
Mat 58% 66% 73%
CN 71% 78% 88%
CFQ 71% 73% 79%
Hist 96% 94% 98%
Geo 91% 84% 88%
EV 88% 88% 100%
ET 100% 100% 100%
EF 98% 98% 98%
EMRC 100% 100% 100%
OfM 87% 88% 94%
Horto 100% 100% 100%
TIC 94% 100% 100%
AV 94% 100% 100%
Sucesso 67% 71% 87%
Níveis >=3 39% 39% 51%
É de realçar que os alunos progrediram, comparativamente ao período homólogo; Apenas se
registou um decréscimo no 1º período (de 76% para 67%). Nos restantes períodos os alunos
apresentaram bastantes melhorias, da ordem dos 20 pontos percentuais no 2º período e 11
pontos percentuais em relação ao 3º período.
Em relação à atitude dos alunos perante o trabalho e sucesso escolares, 51% dos alunos
demonstrou progresso, relativamente aos 28% do ano letivo 13/14. Neste caso, cerca de 86%
de alunos com ASE e 89% dos alunos sem ASE progrediram em relação à sua situação inicial,
facto que não deve deixar de ser notado (ver gráfico no final deste capítulo).
Além disso, ao nível disciplinar a percentagem de alunos que não apresentou qualquer
melhoria foi reduzida, dado que na maioria das disciplinas se obteve valores de sucesso que
se situaram cima dos 85%. Apenas as disciplinas de Matemática e CFQ ficaram no intervalo de
73% a 79%, o que indica que os alunos, na sua grande maioria, progrediram naqueles que eram
os principais objetivos do sucesso individual e coletivo. No período homólogo relativo ao 2º
período, também se registaram conquistas muito significativas, pois a disciplina de
Matemática, por exemplo, passou de 40% para 60%, CN de 73% para 78% enquanto que a
disciplina de CFQ passou de 66% para 73%. Nesse período apenas OFM registou um decréscimo
de 97% para 88%. Para igual avaliação do período homológo respeitante ao 1º período, as
disciplinas que se destacaram foram: Português que subiu de 59% para 79%, Matemática de
45% para 58%, História de 75% para para 96%, Geografia de 78% para 91% e por fim Francês de
74% para 90%.
CADERNO I 16
Podemos concluir que uma parte considerável dos alunos de 7º ano manteve-se em evolução
constante, até ao final do ano letivo. Consideramos que este facto se deve ao momento do
ciclo de ensino em que os alunos se encontram. O início de ciclo é uma fase de adaptação e é
natural que os progressos a este nível se tenham feito sentir ao longo de todo o ano letivo.
8º Ano
Em relação aos alunos do 8º ano, podemos afirmar que cerca de (62%) no 1º período, (71%) no
2º período e (97%) no 3º período, apresentaram de forma consistente progressos.
8ºAno
1ºP 2ºP 3ºP
Port 82% 82% 95%
Ing 73% 83% 84%
Fr 81% 56% 70%
Mat 47% 46% 63%
CN 81% 100% 100%
CFQ 66% 78% 91%
Hist 87% 87% 94%
Geo 84% 97% 97%
EV 88% 92% 98%
ET 100% 100% 100%
EF 97% 99% 100%
EMRC 94% 94% 100%
CADERNO I 17
OfP 84% 97% 100%
Horto 86% 93% 93%
TIC 99% 99% 100%
AV 86% 86% 93%
Sucesso 62% 71% 97%
Níveis >=3 22% 27% 40%
Em relação à qualidade do sucesso evoluiu de 22% para 40%. Estes dados revelam que o
trabalho continuado surtiu efeitos positivos.
Dados relativos ao sucesso nas várias disciplinas em termos globais, apontam para melhorias
significativas e consistentes ao longo dos três períodos. Destacam-se as seguintes: Português
de 82% para 95%, Matemática de 47% para 63%, CN de 81% para 100%, CFQ de 66% para 91%,
História de 87% para 94% e Geografia de 84% para 97%.
No que concerne aos dados comparativos de sucesso para o período homólogo (2013-2014),
apenas no 1º período se regista um decréscimo de 78% para 62%. Nos restantes períodos
verificou-se sempre uma subida significativa - segundo período de 56% para 71% e no terceiro
período de 69% para 97%. A qualidade do sucesso também foi significativa para igual período
pois variou de 27% para 40% no terceiro período.
Referir que os alunos com ASE (98%) manifestaram bastantes progressos face aos alunos sem
ASE que foi de 97% (ver gráfico no final deste capítulo). Nota de realce, para o facto de se ter
recuperado os valores percentuais anteriormente registados para o sexto ano de escolaridade.
No que diz respeito às estratégias e metodologias utilizadas com estes alunos, o número de
casos em que as estratégias e as metodologias não resultaram foi praticamente irrelevante,
enquanto aquelas que resultaram bastante sofreram uma evolução considerável.
9º Ano
CADERNO I 18
No que aos alunos do 9º ano, diz respeito, constata-se que o sucesso foi de 64% no 1º período;
Registou-se um decréscimo no 2º período (49%), e no 3º período registou-se então uma
melhoria bastante considerável (98%).
9ºAno
1ºP 2ºP 3ºP
Port 81% 83% 94%
Ing 68% 72% 77%
Fr 96% 65% 78%
Mat 53% 53% 66%
CN 94% 77% 96%
CFQ 65% 67% 91%
Hist 78% 89% 98%
Geo 77% 83% 98%
EV 83% 74% 96%
EF 98% 100% 98%
OfP 100% 100% 100%
Sucesso 64% 49% 98%
Níveis >=3 34% 28% 40%
Em relação à atitude dos alunos perante o trabalho e sucesso escolares, ao longo dos três
períodos variou de 34% para 40%, logo a maioria dos alunos demonstraram progressos e
apresentou evolução relevante.
Dos dados comparativos por disciplinas do período homólogo, o destaque vai para a disciplina
de Matemática que registou uma subida de 42% para 53% (1º período). No 2º período houve um
decréscimo em média compreendido entre os 7% e os 17%. Para o 3º período as maioria das
disciplinas subiu em média 10 pontos percentuais.
É de realçar que a percentagem de alunos com ASE que apresentou melhoria foi bastante
elevada 96%, o que indica que os alunos, na sua grande maioria, progrediram naqueles que
eram os principais eixos do programa de Promoção de Sucesso Escolar. Para os alunos sem ASE
a melhoria foi bem mais relevante, pois foi de 100% (ver gráfico no final deste capítulo).
Em conclusão, constata-se que em anos terminais, a motivação dos alunos para seguirem
outros percursos costuma ser um dos fatores mais relevantes para a manutenção da
persistência e empenho no trabalho escolar, bem como a valorização dos apoios prestados
para suprir dificuldades - com estes alunos verificou-se esta consciencialização.
Alunos com ASE – 2º e 3º Ciclos
CADERNO I 19
Relativamente ao sucesso os resultados dos alunos apoiados pela acção social escolar seguem
no geral em linha com os resultados do Agrupamento (para os ciclos analisados).
Habilitações académicas das Mães e sucesso escolar – 2º e 3º Ciclos
È de relevar que a percentagem de alunos do grupamento cujas mães têm habilitação
superior ao 3º ciclo é inferior a 12%.
CADERNO I 20
Pela análise dos dados conclui-se que o grau académico pouco influencia o sucesso escolar dos
alunos nos 2º e 3º ciclos. No entanto é de salientar que todos os alunos cujas mães possuem
grau académico de licenciatura ou superior obtiveram sucesso.
Os documentos de referência para o diagnóstico foram os seguintes:
« Projeto Educativo;
« Projeto de intervenção da Diretora do Agrupamento;
« Plano de Melhoria TEIP;
« Relatório TEIP;
« Resultados da auto-avaliação 2013/14;
« Relatório da avaliação externa do Agrupamento feita em 2013/14;
« Resultados escolares dos alunos em 2012/13 e 2013/14;
CADERNO II
COORDENAÇÃO DA SALA DE ESTUDO E APOIOS EDUCATIVOS
Ano Letivo de 2014/2015
Coordenação:
Carla Leite
CADERNO II 22
RELATÓRIO DO COORDENADOR DA SALA DE ESTUDO E APOIOS EDUCATIVOS
1. Identificação do Coordenador
Nome: Carla Maria Fernandes Gouveia Leite
Nível de Ensino: 3º CEB
2. Caracterização do Conselho de docentes
2.1. Professores do 2º CEB
Ano/Turma Professor Grupo de Recrutamento Login
5º A
Ermelinda Rolo 200 f0005
Silvina Marçal 240 f0314
Luís Sousa 230 f0984
Ana Coelho 220 f0230
5º B
Luís Sousa 230 f0984
Silvina Marçal 240 f0314
Ana Coelho 220 f0230
Lauriana Fernandes 250 f0508
5º C
Teresa Palmela 230 f0106
Carla Reis 220 f0474
Lauriana Fernandes 250 f0508
5º D
Margarida Amorim 200 f1046
Ana Coelho 220 f0230
Teresa Palmela 230 f0106
5º E
Teresa Palmela 230 f0106
Ermelinda Rolo 200 f0005
Carla Reis 220 f0474
Lauriana Fernandes 250 f0508
6º A
Silvina Marçal 240 f0314
Pilar Carriço 230 f0025
Mª Armanda Dias 330 f0384
Eunice Seixo 300 f0974
Teresa Palmela 230 f0106
Ana Araújo 200 f0302
6º B
Ana Araújo 200 f0302
Pilar Carriço 230 f0025
Eunice Seixo 300 f0974
José Baptista Alves 240 f0036
Lauriana Fernandes 250 f0508
Helena Marisa Gregório 230 f1008
Mª Armanda Dias 330 f0384
6ºC
Helena Marisa Gregório 230 f1008
Alzira Gorjão 200 f0510
Lauriana Fernandes 250 f0508
Carla Reis 220 f0474
Silvina Marçal 240 f0314
6ºD Lauriana Fernandes 250 f0508
2.2. Professores do 3º CEB
Ano/Turma Professor Grupo de Recrutamento Login
CADERNO I 23
7º A Isabel Inverno 320 f1052
Orlando Moreno 520 f0833
7º B
Ana Sofia Clemente 500 f1025
Andreia Pereira 330 f1050
Artur Gonçalves 600 f0570
Sandra Silva 510 f0316
Dulce Costa 520 f0327
Mª Céu Silva 300 f1009
7º C
João Gonçalves 400 f0570
Luís Ramos 600 f0597
Afonso Cruz 420 f1043
Andreia Pereira 330 f1050
Carla Leite 510 f0662
Isabel Inverno 320 f1052
Orlando Moreno 520 f0833
7º D (PCA) Andreia Pereira 330 f1050
8º A
Dulce Costa 520 f0327
João Gonçalves 400 f0570
Carla Leite 510 f0662
Ana Coelho 330 f0230
Ana Sofia Clemente 500 f1025
8º B
Artur Gonçalves 600 f0570
João Gonçalves 400 f0570
Carla Leite 510 f0662
Ana Coelho 330 f0230
Afonso Cruz 420 f1043
Eunice Seixo 320 f0974
Ana Sofia Clemente 500 f1025
Orlando Moreno 520 f0833
8º C
Mª Céu Silva 300 f1009
Eunice Seixo 320 f0974
João Gonçalves 400 f0570
Carla Leite 510 f0662
Artur Gonçalves 600 f0570
Ana Coelho 330 f0230
Ana Sofia Clemente 500 f1025
Orlando Moreno 520 f0833
8º D (PCA) Artur Gonçalves 600 f0570
9º A
Mª Armanda Dias 330 f0384
João Gonçalves 400 f0570
Sandra Silva 510 f0316
9º B
Artur Gonçalves 600 f0570
Isabel Inverno 320 f1052
João Gonçalves 400 f0570
Andreia Pereira 330 f1050
Mª Céu Silva 300 f1009
Sandra Silva 510 f0316
Afonso Cruz 420 f1043
Total de docentes: 27
3. Ações desenvolvidas para coordenar a participação do conselho de docentes na análise
e crítica da orientação pedagógica.
CADERNO I 24
O conselho de docentes seguiu o plano de ação /roteiro organizativo, que tinha por base o
perfil da turma/ grupo de alunos/ aluno, que permita planificar situações de aprendizagem,
definir metas, explicitar o trabalho a desenvolver, contextualizar as aprendizagens,
encontrando as articulações possíveis de âmbito interdisciplinar.
Objetivos
Investir na qualidade do ensino e nas condições de aprendizagem, são os objetos centrais
deste recurso educativo, pretendendo responder, entre outros, aos seguintes objetivos:
Para os alunos
• desenvolver atitudes de auto estima, de autoconfiança, de autonomia e de
responsabilidade;
• criar hábitos e métodos de trabalho eficazes, quer individualmente quer em grupo;
• selecionar métodos de trabalho e de organização de estudo, formulando alterações;
• participar em aprendizagens individuais e colectivas;
• criar um espaço extra aula onde podem exprimir duvidas ou dificuldades;
• identificar problemas e escolher estratégias de resolução debatendo a sua
pertinência;
• promover o espirito critico e a capacidade de auto e hetero avaliação;
Para os professores
• promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar, nomeadamente através de
medidas que contribuam para compensar desigualdades económico–sociais e resolver
dificuldades especificas de aprendizagem ;
• negociar programa de apoio com alunos mais difíceis ;
• favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica, de sensibilidade, de
disponibilidade e adaptação à mudança;
• tomar decisões conjuntas para a definição das prioridades tendo em conta
nomeadamente as aprendizagens anteriores não realizadas e consideradas essenciais para
a progressão ;
• agir de acordo com as decisões, conjuntamente tomadas, planificando percursos de
aprendizagem que servirão de matriz ao trabalho de cada professor, por forma a que os
diferentes saberes surjam aos alunos como um todo com sentido;
• promover atividades de caracter interdisciplinar;
• sensibilizar os EE para o acompanhamento da vida escolar dos seus educandos.
Assim, no primeiro período foi definido o roteiro organizativo, os materiais de pilotagem e
registo, estratégias para prestação dos apoios, modalidades de sinalização e monitorização.
CADERNO I 25
Ao longo do ano letivo procurou-se promover o trabalho individual e cooperativo entre os
vários professores do conselho em colaboração com o conselho de Diretores de Turma.
Reapreciaram-se os critérios de avaliação, as propostas de elaboração de registos de
presença, ou alteração da indicação de alunos para frequentar os apoios educativos/ Sala de
Estudo em função dos resultados obtidos e/ou absentismo.
Seguiu-se e colaborou-se, sempre que necessário, no desenvolvimento e execução das metas
previstas no PEA.
Acompanhou-se o cumprimento das tarefas planificadas por período nas diversas disciplinas.
Analisaram-se os resultados escolares por período letivo e foram discutidas estratégias a
implementar no sentido de melhorar o sucesso escolar.
4. Ações para promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do
conselho de docentes
Este relatório reporta-se aos dados obtidos através do preenchimento das fichas de
monitorização de dezassete turmas – 208 alunos do 2º CEB (5º A,B,C,D,E e 6ºA,B,C) e 203
alunos do 3º CEB (7º A,B,C, D - PCA/8º A, B,C/9º A,B) relativas ao primeiro período, segundo
período e terceiro período que foram devidamente tratados estatisticamente segundo dois
vetores principais:
o Informação sobre os Hábitos e Métodos de Aprendizagem/Estudo
o Metodologias/estratégias utilizadas
Relativamente ao ponto um, os itens em análise foram:
o assiduidade
o organização e autonomia no estudo
o atitude perante o trabalho/sucesso escolares
o progresso ao nível das relações interpessoais
Remete-se para o relatório anual da avaliação interna/observatório de qualidade o
tratamento estatístico e a consulta das informações referentes à estes itens.
Assim, no início de cada período lectivo, a coordenadora analisou as informações do sucesso
das várias turmas atribuídas aos docentes, bem como a definição de estratégias para a
diminuição do insucesso escolar.
Havendo já a o hábito de os professores que integram o Conselho de Docentes participarem
em atividades conjuntas e fazerem trocas de experiências, foi preocupação da coordenadora
da Sala de Estudo inserir neste processo os docentes colocados, neste ano lectivo, na Escola.
CADERNO I 26
Para estes foi feita a caracterização do perfil do aluno que frequenta a Escola. A
coordenadora, sugeriu e apresentou algumas diretivas pedagógicas para ajudar a motivação
dos alunos para o estudo e aproximá-los da superação das suas dificuldades, melhorar a
autonomia e a alteração da sua atitude perante o trabalho e sucesso escolar.
Facilitou-se a cooperação entre os professores deste Conselho de Docentes, os professores dos
Conselhos de Turma e os Diretores de Turma.
Divulgaram-se os horários gerais, os horários por turma e por período, listas dos alunos
propostos e os recursos disponíveis.
5. Coordenação e planificação de atividades
Este ano, a Sala de Estudo integrou quatro modalidades de trabalho: apoio ao estudo, APA,
oficinas e apoio ao abrigo do projeto TEIP, designadamente à todas as disciplinas que
registaram insucesso.
As horas foram distribuídas pelos diversos grupos de recrutamento/disciplina.
5.1. Atividades de Carácter transversal
Domínios:
- Conhecimento da Língua Portuguesa
- Reforço da Língua Portuguesa para alunos com PLNM
- Aquisição e aplicação de conhecimentos
- Métodos de estudo e de trabalho
- Reforço Curricular
Estratégias Transversais:
estudo diário sistemático
estudo específico de preparação para a realização de testes
realização de trabalhos de casa e fichas de trabalho
organização dos cadernos diários
realização de atividades de apoio à sua recuperação em articular com os docentes das
disciplinas em que os alunos revelam maiores dificuldades
elaboração do horário de estudo
organização/etapas de trabalho
otimização dos níveis de rendimento
atividades de promoção/reforço da autonomia
CADERNO I 27
5.2. Domínios Específicos
5.2.1. Apoio Pedagógico Acrescido (3ºCEB)
Este recurso está definido no projecto de promoção do sucesso da seguinte forma:”Apoio
pedagógico acrescido em Português e Matemática – de frequência obrigatória por parte dos
alunos sinalizados pelo professor titular da disciplina que assegura, organiza e gere o seu
funcionamento, tendo em vista uma melhoria dos resultados escolares dos alunos da turma.
Esta medida não deve ultrapassar 2 ou 3 tempos letivos semanais e pode distribuir-se,
também, pelo horário letivo das turmas, em tempos horários comuns com o horário dos
docentes. Compete ao professor titular da disciplina articular com os encarregados de
educação dos alunos, pelo meio mais expedito (caderneta ou email), informando sobre os dias
e horas a que os educandos devem frequentar este recurso”.
Objetivos:
- Promover um espaço em que aos alunos com mais dificuldades de aprendizagem possam
realizar atividades de recuperação de conteúdos.
- Melhorar as aprendizagens e os resultados escolares dos alunos implicados.
Estratégias e atividades a desenvolver
Atividades de apoio diversificadas e assertivas de acordo com as dificuldades
manifestadas pelos alunos.
Organização dos alunos em pequenos grupos de trabalho para partilha de
conhecimentos e troca de ideias.
5.2.2. Oficinas
Português
Objetivos
- Aprofundar e treinar conteúdos gramaticais;
- Aperfeiçoar estruturas de escrita.
Estratégias e atividades a desenvolver
Treino de conteúdos de gramática;
Aperfeiçoamento de frases / texto.
Matemática
Objetivos
- Melhorar as aprendizagens
CADERNO I 28
Estratégias e atividades a desenvolver
Interpretação de dados e enunciados;
Resolução de exercícios idênticos aos das aulas e dos exames;
Estabelecimento da ligação entre conteúdios teóricos e situações das vivências dos
alunos.
5.2.3. Apoio ao Estudo (2º CEB)
O apoio ao estudo no nosso agrupamento está dirigido para a matemática e o português por
serem alvo de avaliação externa.
São de frequência obrigatória por parte dos alunos sinalizados pelo professor titular da
disciplina que assegura, organiza e gere o seu funcionamento, tendo em vista uma melhoria
dos resultados escolares e progressão dos alunos da turma. Este recurso contempla um, dois
ou três tempos letivos semanais integrados nos horários dos professores de português e
matemática e das respectivas turmas. Compete ao professor titular da disciplina articular
com os encarregados de educação dos alunos, pela caderneta, informando sobre os dias e
horas a que os educandos devem frequentar este apoio. Os grupos de alunos escolhidos para
terem apoio são ajustados e redefinidos no final de cada período ou sempre que o professor
considerar oportuno e benéfico para a progressão da aprendizagem de cada aluno.
5.3.Atividades de coordenação
Elaboração do horário geral de SE/APA e distribuição de salas
Elaboração de roteiro trimestral de trabalho
Elaboração trimestral das listas de propostas dos alunos
Elaboração da ficha de registo de informação para os CT´s
Elaboração da ficha de avaliação do grau de eficácia
Manutenção do email
Manutenção do placard de informação da SE
Manutenção dos dossier’s de arquivamento de materiais de 2º e 3º CEB
Elaboração das planilhas Excell
Tratamento da informação estatística recolhida
Elaboração de relatórios de avaliação
Grupos de trabalho cooperativo da Sala de Estudo
1º Periodo
CADERNO I 29
Horário Geral da SE – Carla Leite, Sónia Baptista, Eva Matias
Horário das turmas/atribuição de salas – Carla Leite, José Baptista
Roteiro das tarefas do 1º período – Carla Leite
Registo das avaliações na Ficha de Monitorização – Todos os docentes dos apoios educativos
Submissão de sumários – Todos os docentes dos apoios educativos
Ficha de registo de presenças – Todos os docentes dos apoios educativos
Triagem das listas dos alunos propostos por turma – Diretores de Turma
Recolha de informação sobre progresso escolar – Diretores de Turma
2º Período
o Roteiro das tarefas do 2º período – Carla Leite
o Triagem das listas dos alunos propostos por turma – Diretores de Turma
o Registo das avaliações na ficha de monotorização – Todos os docentes dos apoios educativos
o Submissão de sumários – Todos os docentes dos apoios educativos
o Ficha de registo de presenças – Todos os docentes dos apoios educativos
o Tratamento de dados/elaboração de gráficos da Ficha de Monotorização do 2º e 3º Ciclos -
Carla Leite Eloísa Branco e Ana Sofia Clemente.
o Recolha de informação sobre progresso escolar – Diretores de Turma
o Triagem/Organização dos manuais escolares, recursos digitais disciplinares e projetos
disciplinares do professor, etiquetagem das prateleiras – Carla Leite e as funcionárias Cristina
e Manuela
3ºPeríodo
Roteiro das Tarefas do 3º período – Carla Leite
Triagem das listas dos alunos propostos por turma – Diretores de Turma
Registo das avaliações na Ficha de Monitorização – Todos os docentes dos apoios educativos
Submissão de sumários – Todos os docentes dos apoios educativos
Ficha de registo de presenças – Todos os docentes dos apoios educativos
Tratamento de dados/elaboração de gráficos da Ficha de Monitorização do 2º e 3º Ciclos -
Carla Leite Eloísa Branco e Ana Sofia Clemente
Recolha de informação sobre progresso escolar – Diretores de Turma
Avaliação do grau de eficácia – Carla leite e Ana Sofia Clemente
Tratamento estatístico do questionário sobre as modalidades de apoios educativos – Carla
Leite e Susana Fernandes
Envio do tratamento estatístico aos departamentos e Diretores de Turma – Carla Leite
Elaboração do relatório de avaliação do recurso para o Conselho Pedagógico - Carla Leite
CADERNO I 30
6. Iniciativas desenvolvidas no âmbito da concretização do PEA
Para a concretização dos objetivos relativos ao sucesso escolar e a prestação de apoios
educativos constantes do PEA foram, os critérios de seleção dos alunos propostos para a
frequência dos apoios educativos/Sala de Estudo pelo respetivo conselho de turma; alunos
que manifestaram dificuldades de aprendizagem de índole geral; alunos com fraca
capacidade de organização e de autonomia no estudo; reforço curricular e/ou otimização do
rendimento escolar; alunos com dificuldades de integração na escola.
As razões das alterações prendem-se essencialmente com ajustamentos na orientação
pedagógica, tendo em atenção os perfis das turmas e também pela adaptação à
disponibilidade dos horários previamente atribuídos às turmas.
7. Atualização do dossier e atas do conselho de docentes.
Para arquivamento de todos os materiais, elaboraram-se dois dossiers, designadamente para
2º CEB e 3º CEB, atualizado mensalmente.
8. Reflexão final.
A coordenadora deste Conselho de Docentes foi perseverante no trabalho que desenvolveu.
Procurou proporcionar um ambiente de cooperação, interajuda e reflexão conjunta, com o
objetivo de que, os alunos que beneficiavam deste recurso obtivessem o sucesso possível e
adequado.
Todo o trabalho produzido pelos docentes ao longo do ano lectivo, a dinâmica, o espírito
crítico, o constante interesse para melhorarem o seu desempenho profissional contribuíram,
de modo decisivo, para o sucesso verificado.
No que diz respeito, ao tratamento estatístico dos documentos de registo/monitorização para
oito turmas do 2ºCEB e nove turmas do 3º CEB e ao correspondente auto diagnóstico efetuado
no primeiro período, permitiu inferir de forma consolidada sobre os progressos ou não dos
alunos, nos seguintes domínios: organização e autonomia no estudo, atitude perante o
trabalho escolar/ sucesso escolar, desenvolvimento de relações interpessoais e as
metodologias/ estratégias utilizadas.
Os dados apontam para um bom nível de consecução dos objetivos visados a julgar pelo
número de alunos que transitaram e/ ou admitidos ao exame.
O Concelho de Docentes da Sala de Estudo/Apoios Educativos entendeu que a preocupação
permanente do corpo docente em relação à desmotivação dos alunos face à escola foi em
grande medida suprida.
Consideram ainda que o desenvolvimento de atitudes de autoestima, de autoconfiança, de
autonomia e de responsabilidade, a criação de hábitos e métodos de trabalho eficazes, quer
CADERNO I 31
individualmente quer em grupo, a identificação de problemas e escolha de estratégias de
resolução bem como a promoção do espírito crítico e a capacidade de auto e hetero avaliação
foram apostas ganhas para a maioria dos alunos.
Ao longo de todo ano lectivo nestes recursos educativos os alunos foram convidados a
exprimir dúvidas ou dificuldades, para facilitar a melhoria da interação aluno-aluno e aluno-
professor.
Quanto aos objetivos propostos para os professores, nomeadamente, a promoção da igualdade
de oportunidades de sucesso escolar foram na sua essência atingidos, através da
implementação de medidas entre as quais se relevam as que contribuíram para: compensar
desigualdades económico–sociais; a resolução de dificuldades específicas de aprendizagem; a
negociação de programa de apoio com alunos mais difíceis.
Forma igualmente tomadas decisões conjuntas para a definição das prioridades tendo em
conta as aprendizagens anteriores não realizadas e consideradas essenciais para a progressão;
planificaram-se percursos de aprendizagem que serviram de matriz ao trabalho de cada
professor; fomentou-se a inter- relação entre o saber e o saber – fazer, a teoria e a prática, a
cultura escolar e a cultura do quotidiano. Toda esta ação foi desenvolvida com base em
grupos de trabalho cooperativo.
A concretização e a eficácia do trabalho desenvolvido encontra-se também retratado nas atas
dos conselhos de turma, em que na generalidade se evidenciam os resultados positivos do
recurso em questão. Os professores consideram que o trabalho desenvolvido pela equipa da
Sala de Estudo/Apoio Educativo foi muito positivo, que o apoio prestado foi de encontro às
necessidades educativas dos alunos propostos, sendo também muito positiva a avaliação feita
por parte dos alunos que a frequentaram. Assim neste âmbito, no final do 3º período foi
aplicado um questionário a todos os alunos que frequentaram a Sala de Estudo/Apoios
Educativos, com o objetivo de se perceber qual o impacto na sua vida escolar, qual a
modalidade mais eficaz e ainda quais as disciplinas que deveriam ser comtempladas com APA.
Dos resultados obtidos verifica-se que:
2º CEB – 125 alunos consideraram ter sido importante ter beneficiado de apoio educativo; em
termos de eficácia, 73 alunos indicam APA enquanto que 58 preferem SE ; em relação às
disciplinas que deveriam ter apoio pedagógico acrescido, 45 alunos indicam Ciências Naturais,
41alunos Inglês, 37 HGP, 23 Português, 20 Matemática, 14 alunos EF, 10 alunos EM, 10 alunos
EV/ET e por fim 3 alunos indicaram a disciplina opcional de EMRC.
3º CEB - 73 alunos consideraram ter sido importante ter beneficiado de apoio educativo; em
termos de eficácia, 76 alunos indicam APA enquanto que 42 preferem SE ; em relação às
disciplinas que deveriam ter apoio pedagógico acrescido, 50 alunos indicam Ciências Físico-
Químicas, 15 alunos História, 14 alunos Francês, 12alunos Inglês, 9 Ciências Naturais, 7
Geografia, 4 alunos EF, 2 alunos EV/ET e por fim 2 alunos indicaram ITIC.
CADERNO I 32
Assim, os resultados e a apreciação geral apontam para que se mantenham estes recursos
educativos.
ANEXOS:
1.Horário Geral da Sala de Estudo/Atividades de reforço às aprendizagens
2.Propostas para a frequência da Sala de Estudo, 1º período
3. Recolha de Informação Estatística do Apoio ao Estudo/APA/Sala de Estudo, 2º período
4. Recolha de Informação Estatística do Apoio ao Estudo/APA/Sala de Estudo, 3º período
5.Avaliação do progresso dos alunos no Apoio ao Estudo/ Sala de Estudo /Oficinas, 2º CEB
6. Avaliação do progresso dos alunos no Apoio Pedagógico Acrescido/ Sala de Estudo/Oficinas,
3º CEB
7. Recolha de informação sobre o progresso dos alunos apoiados/Classificação Final, 2º CEB
8. Recolha de informação sobre o progresso dos alunos apoiados/Classificação Final, 3ºCEB
9. Informação Estatística sobre as modalidades de apoio educativo mais eficazes
(questionário), 2º CEB
10. Informação Estatística sobre as modalidades de apoio educativo mais eficazes
(questionário), 3º CEB
CADERNO III
PLANO DE AÇÃO PARA PROMOÇÃO DA DISCIPLINA E GESTÃO DE
CONFLITOS COMPORTAMENTAIS NA EB 23 CARDOSO LOPES
Ano Letivo de 2014/2015
Equipa:
Orlando Fonseca
Luís Ramos
José Frias Pinto
João Pereira
Fábio Alves
Coordenação:
Orlando Fonseca
LEMA:
“ Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a
pescar, vais alimentá-lo por toda a vida”
Lao-Tsé
CADERNO III 34
INTRODUÇÃO
“Se queres compreender uma certa realidade, procura mudá-la”
W. F. Dearborn
Ponto de partida
O trabalho realizado decorreu do processo de implementação e de avaliação do plano de
melhoria do sucesso escolar no AECL, implementado no ano letivo 2014/2015, com ênfaseno
trabalho do GSC (grupo de supervisão comportamental) e no funcionamento das estruturas
SMCC (sala de moderação de conflitos comportamentais) e STC (sala de trabalho
complementar). Os resultados escolares produzidos, que registaram uma evolução positiva
significativa, tanto na vertente interna como externa, foram, de acordo com o senso comum,
também, uma consequência da melhoria verificada no acolhimento, enquadramento e gestão
dos problemas comportamentais.
Enunciam-se de seguida as linhas de orientação que devem nortear a organização escolar
e a gestão das situações de crise comportamental e de indisciplina, de modo a construir em
cada dia um ambiente geral de escola humanizado e assertivo, com vista à promoção do
sucesso escolar:
O plano de melhoria do AECL para o ano letivo 2015/16, deve reorganizar-se em face dos
resultados alcançados em 2014/15, sem perder a sua identidade e mantendo o mesmo
espírito;
A indisciplina nega a educação e impede a aprendizagem. O insucesso escolar resulta, numa
parte considerável, dos problemas de indisciplina dos alunos, ou seja, o aumento dos
problemas de indisciplina, em especial na sala de aula, é diretamente proporcional ao
aumento do insucesso escolar. Assim, se combatermos a indisciplina, melhoramos o clima de
escola, o ambiente de funcionamento das aulas e os resultados escolares;
A família, independentemente da forma que a operacionalize, deve constituir-se como a
primeira valência parceira, exterior à escola, zelando pelo descanso e alimentação
adequados à idade dos alunos, cuidando para que tenham o material escolar necessário, um
espaço físico e temporal em casa para organizarem os materiais e o estudo e exigindo deles
resultados escolares, o respeito por todos os agentes educativos e o cumprimento das regras
e deveres. Sem esta responsabilização da família e dos alunos, uma boa parte das
possibilidades da escola poder desempenhar um papel educativo competente e de qualidade,
ficará hipotecada.
CADERNO III 35
A escola deve organizar-se no sentido de rentabilizar os seus espaços e recursos, de forma a
responder melhor às necessidades de aprendizagem e de educação da sua população escolar.
Para isso o trabalho a desenvolver no AECL, deve privilegiar as seguintes prioridades:
Salvaguardar as premissas de visão, de estratégia e de missão explicitadas no PEAECL,
fazendo do sucesso educativo e da melhoria dos resultados escolares umapreocupação e
uma prioridade das intervenções no AECL;
Dar continuidade à evolução positiva dos resultados do aproveitamento escolar dos alunos do
AECL, tanto na vertente interna, como externa, para que ultrapassem as médias
nacionais.Por exagero, a utopia da escola será atingir 100% de sucesso escolar;
Assegurar um ensino-aprendizagem de qualidade, inclusivo, adaptado às necessidades
específicas dos alunos do AECL, dotando-os com as competências e conhecimentos que os
tornem capazes de explorar plenamente as suas capacidades e integrar-se cívica e
ativamente na sociedade;
Prolongar e melhorar os efeitos positivos da gestão dos comportamentos de indisciplina,
iniciada no ano letivo 2014/15, com a introdução do GSC e com a implementação da SMCC e
da STC.
Manter uma organização horária em turno único em que as atividades letivas,
desejavelmente, se concluam até às 15h 30m, de modo a que as atividades de reforço das
aprendizagens, dos CTLs, do Desporto escolar e de aplicação de medidas disciplinares
corretivas, designadamente a STC, decorram sem coincidir com as aulas, o mais tardar, até
cerca das 18h. A concentração das atividades letivas na parte da manhã, designadamente das
disciplinas estruturantes, proporciona um melhor ambiente de trabalho em contexto de sala
de aula, numa altura do dia em que as capacidades de atenção e cognição dos alunos estão
mais despertas para a aprendizagem.
Organizar a escola e as atividades escolares, de modo a consolidar uma filosofia de escola que
faça convergir todas as suas sinergias para a sala de aula, encarando-a como uma das células
mais importantes da escola. É nela que a pontualidade e a presença dos alunos são
indispensáveis. É nela que estes se devem apresentar com o material necessário, que devem
estar atentos, dispostos a ser ativos e cooperantes na construção das aprendizagens. É nela
que se deve construir um ambiente calmo e tranquilo de trabalho, propício à implementação
de atividades de ensino e aprendizagem;
O tempo útil de aula para trabalho com os alunos é reduzido e abaixo do desejável, se
considerarmos aquele em que o trabalho é realizado com qualidade. Cada aula deve decorrer
com um tempo útil de qualidade maximizado. Para isso, os docentes e os alunos devem
dirigir-se para as boxes assim que toca para a entrada e deve reduzir-se o tempo que se
perde com a entrada na sala e com a preparação dos alunos para o início das atividades
CADERNO III 36
letivas. Do mesmo modo, devem ser reunidas condições que contribuam para melhorar a
postura e conduta comportamentais dos alunos.
Organizar a SMCC e a intervenção do GSC, tendo como premissa fundamental que o seu
propósito se cumpre quando não existirem alunos para punir. Para isso, a comunidade
docente deve ser flexível no acolhimento e gestão dos problemas comportamentais na sala
de aula, o GSC deve agir tendo como prioridade o propósito de tentar manter, o mais
possível, os alunos na sala de aula, de serem justas e adequadas as medidas educativas
disciplinares que aplica e, que estas o sejam o mais próximo possível dos momentos em que
os atos que lhes deram lugar tenham ocorrido.
Ter presente que aplicação de uma medida disciplinar deve ter como efeito prioritário a
cessação do ato que lhe deu lugar. Sempre que uma medida disciplinar for aplicada de
modo desajustado, injusto ou desmedido, terá um efeito reduzido sobre a modificação
dos atos comportamentais que lhes deram lugar, podendo até contribuir para a sua
amplificação por induzir sentimento de revolta nos alunos. A aplicação de uma mesma
medida disciplinar perante um dado ato de indisciplina, sem que o mesmo desapareça ou
diminua a sua frequência, deve ser considerada ineficaz, devendo procurar-se outra
forma de o combater.
Organizar a STC, tendo como presente que o seu propósito se cumpre nos dias em que não
existirem alunos para enquadrar. Esta estrutura, pelo espaço diminuto que lhe é destinado e
pela escassez de recursos humanos adstritos, deve ser encarada mais como um recurso
persuasivo dos comportamentos de inércia na sala de aula e de motivação para o trabalho em
sala de aula, do que como um recurso para reforço de aprendizagens. É na sala de aula que o
aluno aprende melhor. É lá que está o docente da disciplina, melhor preparado, para ajudar
o aluno na realização das tarefas. A STC deve ser encarada como um castigo e não como mais
um recurso de apoio educativo;
Encarar a possibilidade de alargar o âmbito da intervenção das boas práticas deste modelo de
organização e gestão escolar, designadamente no que concerne à mediação de problemas
comportamentais, às escolas do 1º ciclo do ensino básico que integram o AECL, procedendo
às devidas e necessárias adaptações. Esta iniciativa contribuiria para melhorar a indisciplina
nas escolas do 1º ciclo e para modelar mais precocemente os comportamentos desajustados
dos alunos, preparando melhor a sua transição para o 2º ciclo.
A EQUIPA DE TRABALHO
A equipa de trabalho que refletiu, pensou, discutiu e organizou este plano de melhoria da
promoção da disciplina na EB 23 Cardoso Lopes foi designada pela Diretora e integrou os
docentes e os técnicos que integraram o GSC no ano letivo 2014/15, designadamente os
docentes Orlando Fonseca, na qualidade de coordenador dos trabalhos e, Luís Ramos,José
CADERNO III 37
Frias Pinto, João Pereira e os técnicos educativos Paula Melo e Fábio Alves. Os docentes
Fernando Fernandes, por ter saído da escola, por via do concurso nacional de colocação de
professores e, João Couto, por integrar o grupo da avaliação interna do AECL, embora
pertencendo ao GSC, foram libertados desta tarefa. A animadora sócio cultural, pelo seu
envolvimento em atividades de ocupação de tempos livres que decorriam na escola, durante
o processo de trabalho, não participou nas reuniões realizadas.
1. DIAGNÓSTICO
São considerados como ponto de partida e contexto académico e disciplinar a melhorar os
resultados produzidos no ano letivo 2014/15, que abaixo se expressam.
1.1. Avaliação Interna
Taxa de Insucesso Escolar
Taxa de Sucesso escolar Ano letivo Nº total de
alunos
inscritos
Nº de alunos
retidos
Taxa de
insucesso escolar
1º Ciclo
2011/2012 575 54 9,39% 90,61%
2012/2013 577 65 11,27% 88,73%
2013/2014 559 66 11,81% 88,19%
2014/2015 548 39 7,11% 92,89%
2º Ciclo
2011/2012 214 61 28,50% 71,50%
2012/2013 197 47 23,86% 76,14%
2013/2014 210 65 30,95% 69,05%
2014/2015 170 19 11,18% 88,82%
3º Ciclo
2011/2012 234 70 29,91% 70,09%
2012/2013 195 46 23,59% 76,41%
2013/2014 197 47 23,86% 76,14%
2014/2015 164 14 8,53% 91.47%
Uma análise simples e generalista dos resultados verificados a nível interno, permite
concluir que se assistiu a uma evolução positiva dos níveis desucesso escolar em todos os
ciclos de ensino. Contudo, foi no 2º e 3º ciclo que se registaram os maiores saltos qualitativos,
com melhorias superiores a 15%, mantendo-se os mesmos critérios de avaliação, mais
exigentes no domínio cognitivo, aprovados pelo Conselho Pedagógico no ano letivo 2013/14.
CADERNO III 38
1.2. Avaliação Externa – 2014/2015
1.2.1. Provas Finais do Ensino Básico
Classificação Média
Ano letivo Escola Nacional Diferencial
4ºAno
Português
2011/2012 2,77 3,35 -0,58
2012/2013 2,49 2,61 -0,12
2013/2014 2,8 3,23 -0,43
2014/2015 3,26 3,39 -0,13
Matemática
2011/2012 2,08 2,78 -0,7
2012/2013 2,9 2,94 -0,04
2013/2014 2,45 2,95 -0,5
2014/2015 2,69 3,1 -0,41
Taxa de Sucesso
Ano letivo Escola Nacional Diferencial
4ºAno
Português
2011/2012 56,50% 79,20% -22,70%
2012/2013 47,00% 51,70% -4,70%
2013/2014 59,20% 80,90% -21,70%
2014/2015 80,34% 86,50% -6,16%
Matemática
2011/2012 24,00% 55,10% -31,10%
2012/2013 62,40% 63,10% -0,70%
2013/2014 42,10% 63,30% -21,20%
2014/2015 50,42% 71,00% -20,58%
Na avaliação externa, contrariamente ao que vinha sendo hábito, os resultados verificados
foram francamente positivos, correspondendo a uma evolução positiva em todas as provas,
relativamente ao ano letivo anterior. A disciplina de Português registou uma evolução positiva
no 1º CEB e ainda mais pronunciada no 2º CEB. No 1º CEB o AECL obteve 80% de sucesso e uma
% média de 62,8 (cerca de 6,5% abaixo da média de sucesso nacional e de 3% abaixo da
percentagem média nacional).
Classificação Média
Ano letivo Escola Nacional Diferencial
6ºAno
Português
2011/2012 2,82 3,05 -0,23
2012/2013 2,55 2,72 -0,17
2013/2014 2,67 3,04 -0,37
2014/2015 3,16 3,12 0,04
Matemática
2011/2012 2,48 2,8 -0,32
2012/2013 2,41 2,62 -0,21
2013/2014 2,54 2,61 -0,07
2014/2015 3,12 2,72 0,4
CADERNO III 39
Taxa de Sucesso
Ano letivo Escola Nacional Diferencial
6ºAno
Português
2011/2012 62,9% 74,80% -11,90%
2012/2013 45,10% 56,40% -11,30%
2013/2014 59,70% 74,50% -14,80%
2014/2015 84,6% 76,0% 8,60%
Matemática
2011/2012 33,70% 54,10% -20,40%
2012/2013 36,80% 48,60% -11,80%
2013/2014 49,50% 46,80% 2,70%
2014/2015 76,81% 55,00% 21,81%
No 2º CEB, verificou-se 84% de sucesso e uma % média de 60,4%, sendo esta acima da média
nacional que foi de 59,5%.
Na disciplina de Matemática, o 1º CEB registou uma ligeira melhoria em relação ao ano
passado, embora situando-se 10 pontos abaixo da percentagem média nacional e 21% acima
da taxa nacional de insucesso. Já no 2º ciclo registou uma evolução positiva bastante
significativa, subindo cerca 27% o sucesso escolar relativamente a 2013/14 e apresentando um
diferencial positivo de quase 22% em relação à taxa média de sucesso a nível nacional e de 9%
em relação à percentagem média nacional.
CADERNO III 40
1.2.2. Exames Nacionais do Ensino Básico
Classificação Média no ENEB
Ano letivo Escola Nacional Diferencial
9ºAno
Português
2011/2012 3 2,83 0,17
2012/2013 2,36 2,61 -0,25
2013/2014 2,98 3,2 -0,22
2014/2015 3,3 3,2 0,10
Matemática
2011/2012 1,93 2,87 -0,94
2012/2013 1,76 2,62 -0,86
2013/2014 3,07 3 0,07
2014/2015 2,58 3,1 -0,52
Taxa de Sucesso no ENEB
Ano letivo Escola Nacional Diferencial
9ºAno
Português
2011/2012 72,70% 65,40% 7,30%
2012/2013 30,60% 50,10% -19,50%
2013/2014 71,10% 69,00% 2,10%
2014/2015 91,11% 76,60% 14,51%
Matemática
2011/2012 11,40% 55,50% -44,10%
2012/2013 18,40% 39,30% -20,90%
2013/2014 68,90% 53,00% 15,90%
2014/2015 51,11% 49,76% 1,35%
Nos ENEB 2015, o AECL registou, na disciplina de Português uma taxa de sucesso de 90,1%,
contra os 76,6% verificados a nível nacional e, uma percentagem média de resultados de
60,9% contra os 58% verificados a nível nacional. Em ambos os indicadores a disciplina
acentuou a evolução positiva que se vinha verificando desde 2012/13, atingindo este ano
letivo o melhor resultado de sempre, sobrepondo-se às respetivas médias nacionais.
CADERNO III 41
Já na disciplina de Matemática, verificou-se uma taxa de sucesso escolar de 51,11%, contra os
49,77% verificados a nível nacional e, uma percentagem média de resultados de 45% contra os
48% ocorridos a nível nacional. Relativamente ao ano letivo passado esta disciplina piorou os
seus resultados no AECL, invertendo uma tendência evolutiva positiva, que vinha ocorrendo
deste o ano letivo 2011/12.
Nos ENEB, apenas no indicador % média dos resultados na disciplina de Matemática, o AECL
registou um resultado abaixo da média nacional, mas apenas em cerca de 3 pontos
percentuais.
1.3. Informação estatística da gestão comportamental na EB 23 Cardoso Lopes - 2014/15
1.3.1. Número de ordens de saída da sala de aula aplicadas (OSA): Comparativo 2011/12 –
2014/15
2011/12 2012/13
1ºP 2ºP 3ºP Total 1ºP 2ºP 3ºP Total
5º ano 77 79 85 241 36 40 76 152
6º ano 32 38 79 149 25 19 32 76
2º CEB 109 117 164 390 61 59 108 228
7º ano 80 86 51 217 27 25 33 86
8º ano 20 22 29 71 2 3 3 8
9º ano 21 28 9 58 17 14 6 37
3º CEB 121 136 89 346 46 42 43 131
Total 230 253 253 736 107 101 142 359
2013/2014 2014/2015
1ºP 2ºP 3ºP Total 1ºP 2ºP 3ºP Total
5º ano 72 86 47 205 4 7 8 19
6º ano 38 66 56 160 9 8 6 23
2º CEB 110 152 103 365 13 15 14 42
7º ano 92 44 49 185 3 10 15 28
8º ano 18 24 21 63 5 2 6 13
CADERNO III 42
9º ano 16 14 15 45 5 2 3 10
3º CEB 126 82 85 293 13 14 24 51
Total 236 234 188 658 26 29 38 93
1.3.2. Ocorrências mediadas e resolvidas na sala de aula (OMRSA) pelos professores do
GSC
2014/2015
1ºP 2ºP 3ºP Total
5º 11 13 14 38
6º 18 15 16 49
2º CEB 29 28 30 87
7º 10 8 7 25
8º 20 5 2 27
9º 0 4 6 10
3º CEB 30 17 15 62
Total 59 45 45 149
1.3.3. Números de dias de suspensão da escola aplicados
2014/2015 Foram aplicados 57 dias de suspensão, a um
total de 31 alunos: 1 aluno do 1º CEB (3ºB); 9 alunos do 2º CEB (2 do 5º; 7 do 6º); 21 alunos do 3º ciclo (4 do 7º; 6 do 8º; 11 do 9º).
1ºP 2ºP 3ºP Total
3º 0 2 0 2
5º 6 1 0 7
6º 7 13 0 20
2º CEB 13 14 0 27
7º 3 1 1 5
8º 2 7 1 10
9º 1 2 10 13
3º CEB 6 10 12 28
Total 19 26 12 57 (*)
(*) 2 do 1º CEB
1.3.4. Outras medidas disciplinares aplicadas
Nº TOTAL DE MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS= 191 (Advertência/repreensão oral [29] + OSSAs [93] +
Tarefas de integração na comunidade [58] + Inibição de frequência de espaços e atividades [11])
Nº TOTAL DE MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS= 61 (Repreensão registada [4] + Dias de suspensão da
escola [57])
Nº TOTAL DE MEDIDAS DISCIPLINARES APLICADAS = 252
MEDIDAS DISCIPLINARES POR ALUNO = 0,62 (252 medidas aplicadas num universo de 403 alunos)
CADERNO III 43
Apreciação geral:
- Globalmente, o nº de OSSA(s) aplicadas diminuiu bastante (cerca de 7 vezes menos OSSA(s)
aplicadas do que no ano letivo passado). Este ano foram apenas aplicadas 93 OSSA(s), contra
as 658 aplicadas em 2013/14. Somando as ocorrências resolvidas na sala de aula ao nº de
OSSA(s) aplicadas, temos um total de 242 situações de indisciplina, bem abaixo das 658
OSSA(s) aplicadas durante o ano letivo passado. Assim, podemos inferir que a indisciplina em
contexto de sala de aula diminuiu cerca de 3 vezes.
- Foram instruídos 4 processos disciplinares formais, resultado similar ao verificado em
2012/13, contra os 17 processos instruídos em 2011/12. Em 2012/13 foram aplicados 162 dias
de suspensão a 63 alunos, contra os 54 dias a 31 alunos agora verificados. Recordo que ano
letivo 2011/12, tinham sido aplicados 132 dias de suspensão a 39 alunos, resultado, também,
pior do que o agora produzido.
1.3.5. Falta de pontualidade
2013/14 2014/15
1ºP 2ºP 3º P Total 1ºP 2ºP 3º P Total
5º ano 72 88 32 192 90 38 32 160
6º ano 62 56 31 149 97 31 17 145
2º CEB 134 144 63 341 187 69 49 305
7º ano 37 62 14 113 33 26 18 77
8º ano 17 24 3 44 45 25 6 76
9º ano 24 65 8 97 29 26 7 62
3º CEB 78 151 25 254 107 77 31 215
Total 212 295 88 595 294 146 80 520
Esta situação constituiu um dos problemas mais preocupantes que a escola e o GSC
enfrentaram durante o 1º período. Os resultados aí verificados (294 ocorrências),
ultrapassaram claramente o verificado no final do 1º período do ano letivo passado (212).
Contudo, os resultados verificados durante o 2º período, reduziram o seu valor em cerca de
50% (de 295 no 2º período de 2013/14, para 146 no 2º P deste ano letivo). Os registos relativos
ao 3º período foram semelhantes aos verificados em período homólogo do ano letivo 2013/4.
No cômputo geral verificou-se uma ligeira diminuição na aplicação desta medida (520
ocorrências contra 585 verificadas em 2013/14), sendo, tal como no ano letivo passado,
piores os resultados verificados no 2º ceb do que no 3º ceb
Mais de 50% dos alunos da EB 23 Cardoso Lopes, 221 alunos (5º= 61; 6º= 56 [2º CEB = 117]; 7º=
37; 8º= 34; 9º= 33 [3º CEB = 104], chegaram atrasados pelo menos uma vez, contra os 277 do
anterior ano letivo.
CADERNO III 44
1.3.6. Encaminhamento de alunos para a STC
2014/2015 Nº de alunos que cumpriu medida educativa
na STC, pelo menos 1 vez: 221 alunos (5º=
53; 6º= 33 [2º CEB = 86]; 7º= 41; 8º= 36;
9º= 12 [3º CEB = 89].
A valência deste espaço foi claramente
ultrapassada, ao ter que enquadrar alunos
por muitos outros motivos, além dos
inicialmente estabelecidos.
1ºP 2ºP 3ºP Total
5º ano 20 57 82 159
6º ano 37 37 71 145
2º CEB 57 94 153 304
7º ano 27 46 5 78
8º ano 18 39 19 76
9º ano 5 7 50 62
3º CEB 50 92 74 216
Total 107 186 227 520
“O verdadeiro propósito da STC cumprir-se-á nos dias em que se encontrar sem alunos para
enquadrar”
2. OBJETIVOS do GSC
1- Manter a tendência evolutiva dos resultados escolares, alicerçada num clima de
escola positivo e numa gestão assertiva dos conflitos comportamentais.
2- Manter e, se possível, melhorar os valores dos indicadores de indisciplina na escola
(ordens de saída da sala de aula; processos disciplinares; dias de suspensão da escola; falta de
pontualidade).
3- Agilizar e simplificar procedimentos de gestão dos problemas disciplinares, tornando
célere a implicação dos encarregados de educação e a aplicação de medidas educativas
disciplinares.
3. ESTRUTURAS DE GESTÃO COMPORTAMENTAL: PROCEDIMENTOS
3.1. Organização das atividades letivas e de complemento educativo
Continuidade do processo de organização letiva em turno único, de modo a permitir à escola
uma resposta mais adequada às necessidades de complemento educativo dos alunos, para
além de poder concentrar as aulas das disciplinas mais estruturantes na parte da manhã, num
período do dia em que os alunos estão menos cansados e com capacidade superior de
concentração. Idealmente, para dar cumprimento cabal às orientações prosseguidas, o turno
letivo deveria concluir-se para todos os alunos, idealmente, até às 15.30h.
CADERNO III 45
Equacionar o retorno a uma organização letiva em tempos de 45 minutos, por forma a
operacionalizar melhor o turno único e a sua conclusão antes das 16 horas. A organização
escolar em tempos de 50 minutos, apesar de apresentar vantagens pedagógicas em algumas
situações (maior tempo útil de aula, capacidade de concentração do perfil médio de alunos
da EB 23 Cardoso Lopes, etc), parece-nos que limita a organização escolarem turno único.
Uma organização em tempos letivos de 45 minutos, apesar de originar uma perda de tempo
acrescida nas entradas para a sala de aula e preparação para o início da mesma, ajusta-se
melhor às necessidades do turno único, possibilitando uma antecipação do seu final e um
maior tempo de qualidade para o trabalho em casa e para o trabalho complementar e de
apoio pedagógico que uma boa parte dos alunos da escola exigem.Do mesmo modo, os tempos
letivos de 50 minutos contribuem para uma perda de importância de algumas disciplinas no
currículo dos alunos e na distribuição do serviço docente, ao perderem carga horária
relativamente ao que teriam com tempos de 45 minutos.
Prosseguimento de uma organização diária, durante o turno letivo e após a sua conclusão, de
atividades de complemento educativo e de recuperação das matérias não concretizadas pelos
alunos nas aulas do próprio dia, designadamente através da implementação de salas de
estudo, atividades de apoio pedagógico acrescido em disciplinas estruturantes e da sala de
trabalho complementar.
3.2. Sala de trabalho complementar (STC)
Espaço que funcione após o turno letivo diário (idealmente das 16h às 18h) e de frequência
obrigatória por parte dos alunos que no próprio dia não conseguirem realizar todas as tarefas
propostas pelos professores durante as aulas, devido a fatores a si imputados (absentismo,
atraso, desconcentração, falta de empenho, indisciplina).
Relativamente ao espírito do previsto no projeto de melhoria do AECL 2014/15, a STC foi
operacionalizada de modo condicionado em termos de recursos humanos e de espaço físico.
Teria sido preferível que o espaço não fosse coincidente com o ocupado pela SMCC e que os
recursos humanos tivessem sido, preferencialmente, docentes, de modo a assegurar com
qualidade acrescida o seu normal funcionamento e o tipo de apoio pedagógico prestado aos
alunos.
A valência deste espaço foi claramente ultrapassada, ao ter que enquadrar alunos por
muitos outros motivos, além dos inicialmente estabelecidos. A quase duplicação do nº de
ocorrências verificadas do 1º para o 2º período, explicar-se-á por esse motivo.
Recordamos que a ideia inicial que presidiu à organização desta estrutura, foi a de criar
condições motivacionais para que os alunos trabalhassem nas aulas, chegando a horas,
fazendo acompanhar-se do material necessário e percebendo que seria melhor produzir na
CADERNO III 46
aula do que ficar de castigo a fazer as tarefas que os colegas fizeram na aula e, por isso, se
foram embora para casa mais cedo. Não foi a de criar um “depósito” para onde pudessem,
diariamente, ser “despejados” os alunos que por um conjunto de circunstâncias não
cumpriram as regras e os desígnios dos professores. Quando o castigo se torna banalidade e
quase a própria regra, não a sua exceção, perde a sua eficácia.
“O verdadeiro propósito da STC cumprir-se-á nos dias em que se encontrar sem alunos
para enquadrar”
Considerandos:
Verificou-se um grande aumento do nº de alunos encaminhados para a STC, ao longo do 2º
período;
Os motivos que justificam o encaminhamento de alunos para a STC não respeitam os preceitos
aprovados;
Os espaços disponíveis para funcionamento da STC, são exíguos face a tão grande afluência de
alunos;
Os recursos humanos afetos à STC são insuficientes para responder a tão grande afluência;
Esta sala e os recursos humanos a ela afetos, têm respondido simultaneamente ao
encaminhamento de alunos para STC e de conduta desajustada (problemas disciplinares)
verificada nas salas de estudo, nas atividades dos APA e nas aulas dos cursos vocacionais e
turmas de CEF.
Orientações para a organização do recurso:
Deve funcionar diariamente, após a conclusão do turno letivo e até às 18 horas, na sala antiga
do GAIA (pav D) e poderá acumular com a Biblioteca ou com a sala B9 no caso de grande
afluência de alunos.
O funcionamento desta estrutura (STC) no mesmo espaço da SMCC, só será indicado nas
situações em que as mesmas funcionarem, de facto, em horários diferentes.
A supervisão destas atividades deverá estar a cargo de professores e técnicos educativos
designados pela Diretora. Idealmente, o espaço deveria ter uma supervisão partilhada por 1
docente e 1 técnico educativo, de modo a que todas as valências prosseguidas (social,
comportamental, educativa, pedagógica e didática) pudessem ser salvaguardadas. Assim
sendo, sugerimos que os docentes que venham a realizar este enquadramento sejam
provenientes de grupos disciplinares que cubram áreas estruturantes do conhecimento, como
sejam a de português, de matemática e de Inglês. Penso também, que seria benéfico para o
funcionamento destas estruturas, que os docentes com exercício de funções na STC, não
coincidissem com os que integram o GSC.
CADERNO III 47
Não podem ser encaminhados para a STC alunos que não tenham realizado os trabalhos de
casa (tpc), não tenham trazido testes ou recado assinados e, não tenham consigo a
caderneta. Estas situações devem ser resolvidas implicando o DT e a família.
Não podem ser encaminhados para a STC alunos que não tenham realizado tarefas nas
atividades de APA e Sala de estudo. Nestes casos, os alunos e o EE devem ser informados de
que estão a desaproveitar recurso suplementar da escola, pelo que em caso de reincidência
devem ser excluídos da atividade. Na 1ª ocorrência, o professor responsável pela atividade de
reforço educativo deve informar o DT, com a urgência devida, para que este comunique a
situação ao EE. No próprio dia da assunção da conduta de indisciplina, o aluno só poderá
antecipar a sua saída da escola, no caso do seu EE o autorizar, podendo para isso ser
contactado telefonicamente. Nas situações em que o EE não autorize o aluno só deve sair do
recinto escolar após terminar a atividade de apoio que se encontrava a frequentar, devendo
ser enquadramento na biblioteca escolar, ou na STC.
Os alunos permanecem na STC até concluírem as atividades que não realizaram nas aulas
desse dia. O produto das atividades deve ser mostrado ao professor da disciplina respetiva,
que na primeira aula seguinte deve verificar a sua realização e a correção com que foram
realizadas. Se o aluno não realizar plenamente a tarefa que lhe foi solicitada pelo professor
no próprio dia, ou faltar à mesma, deve comparecer na STC, no dia seguinte, para a
completar/cumprir.
A informação relativa aos alunos que devem frequentar, em cada dia, este espaço e às
atividades que têm de realizar, circula em formulário específico, que identifique o aluno, o
professor, a disciplina e a tarefa a realizar, preenchido pelos professores das disciplinas e
entregue aos AOs em serviço no pavilhão no final da aula ou no PBX. É obrigatório que cada
impresso diga respeito a apenas 1 aluno, de modo a que se possam registar devidamente
todos os procedimentos efetuados até ao cumprimento da tarefa. Após o cumprimento da
tarefa este documento deve ser colocado na respetiva bolsa de DT.
O preenchimento do formulário é da responsabilidade do professor, que fica responsável,
também, por informar o aluno que cumpre castigo nesse dia, assim como informá-lo acerca
do material que deve levar para cumprir a tarefa. No caso de, por qualquer motivo, o aluno
não poder cumprir nesse dia a medida, compete ao GSC proceder a essa informação.
A informação aos encarregados de educação (EE) deve ser feita pelo AO em serviço no PBX,
por telefone e o mais imediatamente possível, de modo a que o EE fique a saber que, nesse
mesmo dia, o seu educando sairá mais tarde para realizar as tarefas que não fez durante a
aula.
Caso até ao momento da realização das tarefas não tenha sido possível contactar o EE,
compete aos técnicos em serviço na STC a tarefa de o informar, que no dia seguinte o aluno
terá que cumprir o castigo.Nestas situações, o aluno deve ir para casa, após ser escrito um
CADERNO III 48
recado na sua caderneta / caderno diário que informe o EE sobre o incumprimento do aluno,
a impossibilidade em contactá-lo durante o dia e sobre a obrigatoriedade do aluno cumprir a
tarefa-castigo no dia seguinte.
No caso de um aluno não comparecer na STC para cumprimento de castigo, do qual o EE
tenha sido avisado durante o dia, deve o professor/técnico em serviço na STC, telefonar
imediatamente para o EE, alertando-o para a situação e informando que terá de cumprir um
castigo agravado para dois dias. Caso este professor/técnico não tenha conseguido contactar
o EE, deve informar o TSSS para que este o faça na manhã imediatamente seguinte.
No caso de uma 2ª falta a cumprimento de castigo na STC, o aluno deve ser alvo de
procedimento disciplinar simples, que aplique medida educativa disciplinar de impedimento
de frequência de espaços/atividade, ou de limpeza de espaços escolares, ou de jardinagem.
O não cumprimento desta medida, deve resultar na aplicação de, pelo menos, 1 dia de
suspensão da escola.
No início do ano letivo os encarregados de educação devem ser informados sobre esta nova
dinâmica de funcionamento da escola, para estarem de sobreaviso e mais disponíveis para
serem contactados pela escola.
A aplicação desta medida por parte de um docente, implica que o cumprimento da mesma
assuma caráter prioritário sobre eventuais aulas de APA e Salas de Estudo, para as quais o
aluno possa estar proposto.
Estes procedimentos não invalidam a possibilidade do professor da disciplina em que o aluno
não cumpriu as tarefas, informar o EE, pelo meio que considere ajustado (caderneta,
email,etc)
SÍNTESE FINAL:
1º Só vão para a STC alunos que não tenham realizado tarefas numa aula do dia, por sua própria
culpa.
2º Compete ao professor informar o aluno que lhe está a aplicar castigo de ida para a STC, para
cumprir nesse mesmo dia.
3º Em cada impresso só pode constar 1 aluno. O impresso é entregue ao AO do pavilhão ou do
PBX.
4º Na aula imediatamente seguinte o professor deve verificar se a tarefa foi realizada com
correção.
5º Não podem ser encaminhados para a STC alunos que não façam tarefas durante os APA e a
Sala de estudo. Estes alunos devem ser avisados 1 vez e excluídos do recurso, se reincidirem.
CADERNO III 49
Sugestões importantes para a melhoria da eficácia do recurso:
- A STC deve ter um serviço de supervisão pedagógica, idealmente, assegurado em parceria
por professores e técnicos educativos. O enquadramento assegurado apenas por técnicos
constitui uma mais-valia em termos sociais, comportamentais e educativos, mas peca em
termos pedagógicos e didáticos. Estes não têm, nem têm que ter, competências pedagógicas
e didáticas para desempenhar esta vertente do enquadramento, que é exigível na STC. Assim
sendo, sugere-se que os docentes que venham a realizar este enquadramento sejam
provenientes de grupos disciplinares que cubram áreas estruturantes do conhecimento, como
sejam a de português, de matemática e de Inglês.
- A eficácia de funcionamento, a qualidade dos serviços prestados e os resultados produzidos
poderiam ser incrementadoscom a existência de espaços separados para a STC e para a SMCC
e com professores diferentes a assegurar o seu funcionamento. Fazer coincidir num espaço
tão reduzido e no mesmo horário valências tão díspares e tão importantes para uma gestão
assertiva dos problemas educativos e comportamentais numa escola, não nos parecem uma
boa solução. Ter alunos em situação de crise comportamental, misturados, no mesmo espaço,
com outros em situação de acalmia e concentração necessárias para a realização de tarefas
de aprendizagem e enquadrados pelo mesmo docente, que pode, ainda, ter necessidade de
abandonar o espaço para acorrer a outro qualquer chamamento para resolução de conflito em
sala de aula, parece-nos demasiado ambicioso e arriscado. O funcionamento das estruturas
STC e SMCC, no mesmo espaço só será indicado, nas situações em que as mesmas funcionem,
de facto, em horários diferentes.
- Para que o objetivo supremo da criação do espaço se cumpra - “ter alunos nas aulas
motivados e preparados para realizar as tarefas propostas na própria sala” - sugere-se que
seja realizada, logo no início do próximo ano letivo, uma intervenção preventiva junto dos
encarregados de educação dos alunos que mais frequentaram a STC durante o ano letivo
14/15, no sentido de mobilizar sinergias positivas e os fatores protetores que se justifiquem
para salvaguardar a não reincidência dos mesmos comportamentos. Este trabalho deve
desenvolver-se em articulação próxima entre o diretor de turma e o técnico de serviço social.
3.3. Gestão de conflitos comportamentais (indisciplina)
A indisciplina constitui uma das grandes preocupações da escola, consome uma parte
significativa dos recursos seus humanos e é responsável por grande parte do insucesso escolar
que se tem verificado.
Grande parte da sua incidência tem lugar dentro da sala de aula, através da assunção por
parte dos alunos de condutas e comportamentos desajustados às exigências de um espaço que
CADERNO III 50
tem que ser tranquilo, calmo e sereno,de modo a que que o tempo útil de trabalho seja
maximizado e a qualidade das aprendizagens realizadas seja o mais sólida possível.
A disciplina com caráter de maior gravidade tornou-se menos frequente. É a indisciplina de
pequena dimensão e gravidade, mas mais persistente e repetitiva que assume maior
preocupação. Torna-se cúmplice do insucesso escolar porque perturba fortemente o normal
funcionamento das aulas, faz diminuir o tempo útil de cada aula e, também, porque retira da
sala de aula muitos alunos ao longo do ano durante muitas horas, pelo elevado número de
OSSA(s) que são aplicadas e pelas medidas disciplinares sancionatórias que resultam da ação
disciplinar exercida na escola.
A escola deve continuar a criar condições para um normal funcionamento das aulas,
devolvendo a autoridade aos professores. A legitimação dessa autoridade, que implica
competência por parte de quem a utiliza, deve conseguir-se mais pelo respeito do que pelo
medo.
Admitindo que o processo de ensino e aprendizagem deve ter lugar predominantemente
dentro da sala de aula, preconiza-se que só em situações muito excecionais os alunos devam
ser retirados da sala. Para prosseguir esta premissa, propõe-se:
Introdução do professor tutor com funções de assessoria comportamental (PTFAC) na sala
de aula. Nas turmas, com os professores e nos tempos letivos em que existam mais problemas
de indisciplina, será possível, mediante solicitação do próprio professor, equacionar a
implementação deste recurso, cuja competência para o atribuir é da Diretora. Nas aulas em
questão, o tutor coexistirá com o professor da disciplina, zelando pela manutenção de um
comportamento geral ajustado às necessidades do normal funcionamento das atividades de
ensino e aprendizagem.
Manutenção da figura do professor assessor para as questões do foro indisciplinar (PAQFI),
que integra o designado grupo de supervisão comportamental (GSC).
Os docentes que integram o GSC, representam a Diretora dentro do espaço escolar, em todas
as matérias que se relacionem com desvios comportamentais e aplicação de medidas
educativas disciplinares. Quando no exercício destas competências, merecem por parte de
todos os atores da comunidade escolar o mesmo respeito, deferência e reconhecimento de
autoridade.
Quando no exercício destas funções, por solicitação de algum docente ou participação
disciplinar, são competentes para advertir, repreender oralmente e por escrito, aplicar
medidas de integração na comunidade escolar (frequência da STC; inibição de frequência de
espaços e atividades; limpeza de salas e de espaços exteriores; jardinagem; assistência no
tratamento dos animais e seus espaços), aplicar até 3 dias de suspensão da escola, mandar
instruir processos disciplinares em conformidade com o disposto na Lei nº 51/2012 e com a
concordância da Diretora.
CADERNO III 51
O PAQFI, deslocar-se-á à sala de aula, sempre que existir uma situação de conflito, que o
professor da disciplina entenda ser razão para solicitar a sua intervenção. Este professor
procurará, dentro das possibilidades e sem perturbar durante muito tempo o funcionamento
dessa e das outras aulas, resolver o conflito na própria sala de aula, evitando a retirada do
aluno da aula. Esta solução não invalida a possibilidade do professor da disciplina participar
disciplinarmente a ocorrência e, desonera o mesmo de preencher o documento de aplicação
de OSSA. Apenas nas situações em que tal não for possível, o aluno deve ser retirado da aula
e acompanhado pelo PAQFI até à sala de moderação de conflitos comportamentais (SMCC)
onde será advertido, repreendido e aconselhado. O docente preenche o documento de OSSA e
atualiza os suportes de monitorização digital. Procede, ainda, ao contacto imediato do
respetivo encarregado de educação, informando-o sobre a ocorrência e convidando-o a ser
parceiro na resolução do problema.
Os docentes designados pela Diretora para integrar o GSC, devem reunir perfil adequado ao
competente desempenho das atribuições, competências e funções que lhes são delegadas,
designadamente:
Ser pelo exemplo (respeitar para ser respeitado).
Saber ouvir.
Adotar postura calma e cordata, mantendo um tom de voz baixo.
Saber aconselhar os alunos no sentido da adoção de posturas e comportamentos
corretos (respeito pelos alunos, funcionários e professores, respeito pelo património escolar,
respeito pelas regras da escola e de funcionamento da sala de aula).
Mostrar disponibilidade para ajudar. Ser colaborante
Ser equilibrado na postura e nas decisões (ter senso de justiça).
Manter a sala de moderação de conflitos comportamentais (SMCC), com estrutura agilizada,
para onde são encaminhados os alunos em situação de crise disciplinar grave, acompanhados
pelo professor assessor para as questões do foro indisciplinar (PAQFI). Este espaço deve
possibilitar a utilização célere dos meios considerados necessários para advertir verbalmente
o aluno, para informar o encarregado de educação e para atualizar rapidamente os suportes
de monitorização e registo digitais existentes. Poderá, também, acolher, enquadrar ou
encaminhar para a BE os alunos que se encontrem em situação de falta de pontualidade.
Nesta sala, exercem funções os PAQFI, respeitando os seguintes preceitos:
Apresentar-se na SMCC em conformidade com o previsto no seu horário.
Aguardar que algum docente solicite a sua intervenção, por intermédio de um AO,
devido a ocorrência de problema disciplinar em contexto de sala de aula.
CADERNO III 52
Deslocar-se à sala de aula para tentar resolver o conflito, prioritariamente de modo a
que o aluno possa permanecer na aula ou, caso tal não seja possível, trazer o aluno para a
SMCC.
Acolher participações disciplinares e diligenciar no sentido da aplicação de medidas
educativas disciplinares que se ajustem, em conformidade com o RIAECL e com a Lei nº
51/2012.
Nas situações em que sejam chamados à sala de aula para mediar situação de conflito
comportamental, devem privilegiar o objetivo de garantir a permanência do aluno na sala de
aula. Para isso, devem respeitar os seguintes procedimentos:
Manter sempre uma postura calma, cordata, tranquila e um tom de voz baixo.
Bater à porta da sala e falar, sempre, primeiro com o professor solicitador da
intervenção, para se inteirar da natureza da ocorrência.
Convidar o aluno para uma conversa informal fora da sala de aula, nas imediações da
porta. Enquanto esta conversa decorrer, a porta da sala deve ser fechada e a aula continuar.
Ouvir o ponto de vista do aluno e gerir a situação de crise, direcionando a conversa
para o reconhecimento da conduta errada por parte do aluno. Pode advertir e/ou repreender
oralmente o aluno.
Caso entenda que se encontram reunidas condições para o aluno retornar à aula, deve
bater à porta, informar o professor da disciplina do acordo estabelecido com o aluno e
solicitar que autorize a continuidade do aluno na aula.
O aluno só poderá voltar à sala de aula, se estiverem reunidas as seguintes condições:
O aluno ter reconhecido a sua conduta desajustada na sala de aula.
O aluno encontrar-se calmo e mostrar vontade de cooperar e de voltar à aula.
O aluno estar disponível para pedir desculpa ao professor da disciplina e pedir
autorização para permanecer na aula, com o compromisso de adotar conduta ajustada ao
espaço aula.
Caso o aluno tenha ficado na aula e o conflito resolvido, deve o professor do GSC voltar
à SMCC a fim de registar a ocorrência no suporte de monitorização digital específico para o
efeito. Deve ainda informar o respetivo DT, de modo informal (pessoalmente, via e-mail),
para que este faça chegar a informação ao EE.
Caso não se tenham reunido condições para o aluno ficar na sala, o PAQFI informa o
docente da disciplina que vai acompanhar o aluno para a SMCC, de modo a que o professor da
disciplina averbe a falta de natureza disciplinar no JPM-sumários.
CADERNO III 53
Deve informar o docente da disciplina que, caso entenda necessário e pretenda que
sejam aplicadas outras medidas educativas disciplinares, pode apresentar participação
disciplinar da ocorrência.
Na eventualidade do aluno se recusar a sair da sala de aula, o PAFAI pode solicitar a
intervenção de um seu colega do GSC ou da Diretora, de modo a que se faça cumprir a
medida educativa decidida.
Acompanha o aluno até à SMCC (não esquecer que estará perante um aluno
emocionalmente instável, em situação de crise comportamental, que precisa de espaço e
eventual distanciamento).
Preenche com o aluno o documento respetivo de aplicação de OSSA.
Adverte o aluno e presta os aconselhamentos que considerar importantes para a
moderação da conduta desajustada do aluno, a fim de que a mesma não se repita.
Preenche o documento de encaminhamento de aluno para a STC por acumulação de
OSSA, no qual designa uma tarefa de índole socio comportamental de entre as constantes de
dossiê específico presente na SMCC, para o aluno realizar na STC, nesse próprio dia.
Regista a OSSA no suporte de monitorização digital específico para o efeito, verificando
se há reincidências e lugar à aplicação de outras medidas educativas. Caso as haja, deve
diligenciar para que as mesmas se cumpram.
Informa telefonicamente o EE, convocando-o a deslocar-se à escola caso exista
necessidade.
Para encaminhamento do aluno para a STC, preenche o formulário respetivo e endossa-
o à AO, caso não tenha conseguido contactar o EE.
Coloca o documento de OSSA na bolsa de DT.
Sugestões importantes para a melhoria da eficácia do recurso:
- A estrutura encontra-se bem dimensionada, regulamentada e operacionalizada, não
carecendo de grandes alterações. Sugere-se apenas, que a informação relativa ao “modus
operandi” da SMCC e do GSC, chegue, de modo claro e o mais precocemente possível, de
preferência antes do início do ano letivo, a todos os docentes e assistentes operacionais que
exerçam funções na EB 23 Cardoso Lopes. Do mesmo modo, esta informação deve ser do
conhecimento dos pais e encarregados de educação, que devem continuar a assinar
documento informativo e de concordância, no momento da 1ª reunião entre o DT e os EEs.
- Não podem ser punidos com OSSA alunos que não estejam em situação letiva, pelo que só
devem, ser implicados elementos do GSC na resolução de atos de indisciplina que ocorram nas
atividades não letivas de apoio pedagógico e de recuperação de alunos, em situações de
CADERNO III 54
grande gravidade. Nas situações de pequena indisciplina, os alunos implicados, que já se
encontram em horário suplementar ao seu turno letivo, devem ser convidados a sair da sala e
informados os respetivos encarregados de educação de que, se reincidirem em condutas
semelhantes, serão excluídos do recurso. Nestes casos, o professor responsável pela atividade
de reforço educativo deve informar o DT, com a urgência devida, para que este comunique a
situação ao EE. No próprio dia da assunção da conduta de indisciplina, o aluno só poderá
antecipar a sua saída da escola no caso do seu EE o autorizar, podendo para isso ser
contactado telefonicamente.
- Sugere-se que os alunos que foram punidos com maior número de OSSA(s) e alvo de maior
número de intervenções de mediação de problemas comportamentais na sala de aula, durante
o ano letivo 2014/15, sejam alvo de preocupação acrescida logo no início do próximo ano
letivo. Propõe-se uma articulação em rede, implicando o DT, a família, o SPO e o TSSS, no
sentido de reforçar fatores preventivos dos comportamentos que garantam a aplicação
repetida desta medida disciplinar sancionatória, ponderando-se a construção para estes
alunos de planos individualizados de enquadramento e acompanhamento – PIEA.
3.4. Falta de pontualidade
Por falta de pontualidade, entende-se a situação de aluno que chegue a uma atividade letiva,
sem motivo plausível que o justifique, após os seus colegas e professor já terem entrado e a
porta da sala se encontrar fechada.
Para determinação de uma situação de falta de pontualidade ao 1º tempo do turno letivo, o
critério a considerar-se passa a ser um período de 10 minutos (às 8h 40m esgota-se o período
de tolerância). Nos restantes tempos letivos, o critério a considerar é o momento em que o
último professor entra para o pavilhão de aulas.
Sempre que o aluno chegue atrasado, deve o assistente operacional (AO) em funções nos
pavilhões de aulas verificar se o aluno apresenta motivo plausível para o atraso. Caso se
apresente com motivo justificativo razoável deve o AO permitir que o aluno assista à aula.
Caso o aluno não apresente justificação ou a mesma não se revele razoável, deve o AO
encaminhar o aluno para a sala de moderação de conflitos comportamentais (SMCC).
Sempre que um aluno chegue à SMCC por falta de pontualidade, deve o elemento em serviço,
apurar se o aluno apresenta justificação para o atraso. Se entender que a justificação é
razoável deve acompanhar o aluno até à sala de aula e solicitar ao docente autorização para
que o aluno assista à mesma. Tal tomada de decisão por parte do PAQFI não deve ser
considerada pelos AO(s) como uma desautorização à sua anterior decisão. A decisão do PAQFI
pesa outros argumentos e prioritariamente salvaguardam interesses pedagógicos, zelando
para que, sempre que possível, os alunos possam estar nas aulas.
CADERNO III 55
A presença de alunos na SMCC em consequência de falta de pontualidade, obriga a
aconselhamento do aluno por parte do elemento da SMCC, de modo a que não reincida no
mesmo erro e à realização de uma tarefa de estudo ou trabalho, preferencialmente
relacionado com a disciplina que se encontra a faltar.
O enquadramento dos alunos com falta de pontualidade, deve ser negociado com a professora
bibliotecária, podendo os alunos ser encaminhados para a biblioteca, após o enquadramento
feito na SMCC, realizando tarefas de estudo num espaço mais calmo e com recursos didáticos
mais apelativos
A ocorrência é reportada ao diretor de turma através de informação a inscrever num quadro
síntese afixado na sala de DTs, que permita a estes um acesso à mesma em tempo útil, de
modo a que informe precocemente o EE, desafiando-o para colaborar na solução do
problema.
Procedimentos a adotar com alunos reincidentes em falta de pontualidade:
2ª situação de falta de pontualidade obriga, para além das situações previstas para a
primeira, que o DT para informe o EE e interaja com estes no sentido de corrigir o problema.
3ª situação de falta de pontualidade, obriga a uma comunicação imediata ao EE, pelo
elemento em funções na SMCC ou pelo PBX da Escola. Nesta situação, para além dos
procedimentos previstos anteriormente, o aluno obriga-se ao cumprimento de uma medida
educativa corretiva de realização de atividades de integração na comunidade, a realizar no
próprio dia ou em dia imediatamente próximo, dependendo da possibilidade de informar o
respetivo EE.
4ª falta de pontualidade, para além dos procedimentos previstos para as situações anteriores,
obriga à realização de duas tardes pós-letivas de atividades de integração na comunidade e
ao encaminhamento do aluno para o TSSS de modo a que articule com o DT para convocar o
EE a vir à escola. Nessa reunião, a três, deve encontrar-se uma solução para o problema,
elaborando um PIEA e estabelecendo um compromisso escrito entre as partes.
5ª falta de pontualidade e seguintes, obrigam idênticos procedimentos das anteriores,
acrescidos progressivamente de mais uma tarde pós-letiva de atividades de integração na
comunidade escolar.
À 8ª falta de pontualidade e seguintes, o aluno deverá ser alvo de procedimento disciplinar
que pondere a aplicação de 1 ou mais dias de suspensão e reportada a situação de negligência
parental à CPCJ.
3.5. Gestão da utilização de telemóveis e outros equipamentos tecnológicos na escola
Numa sociedade moderna e progressista como se pretende da nossa, a escola deve
procurar soluções concertadas que permitam integrar de modo pedagogicamente
CADERNO III 56
educativamente favorável as novas tecnologias de informação e de comunicação. São uma
realidade que não podemos escamotear e caberá à escola e à sociedade negociar os
procedimentos que permitam a todas as partes usufruir da sua utilização sem incorrer em
prejuízos para nenhuma das partes. Enquanto tal não acontecer, cabe à escola organizar-se
para respeitar os preceitos da lei e proporcionar condições o mais otimizadas e democráticas
possíveis.
O RI do AECL prevê na alínea c) do ponto 3 do art.º 98.º, que nas atividades letivas, que
decorram dentro da sala de aula, os alunos devem desligar e guardar, obrigatoriamente e
antes de entrar na sala de aula, aparelhos de música, jogos, telemóveis ou outros
equipamentos suscetíveis de perturbar a aula, sendo expressamente proibida a sua utilização,
com exceção de situações contrárias que possam ser negociadas e autorizadas pelos
professores. Prevê, também, o RI que a escola não se responsabiliza pelo desaparecimento,
extravio ou furto dos equipamentos acima mencionados, que ocorram dentro do espaço
escolar. Aconselha, mesmo, os alunos a não se fazerem acompanhar por esses equipamentos
quando se deslocam para a escola e esclarece os EE que assumem a responsabilidade nas
situações em que o fazem.
Assim, para dar cumprimento aos preceitos previstos na Lei nº 51/2012 e no RI do AECL e,
no respeito pelas premissas de otimização e democratização dos procedimentos propõe-se:
1- Em cada sala de aula deve existir um recetáculo (caixa), no qual os alunos são
obrigados a colocar, quando entram na sala, telemóveis, smartphones, tablets e aparelhos de
áudio.
2- A responsabilidade de depositar os equipamentos referidos no recetáculo é de cada
um dos alunos.
3- Compete a cada conselho de turma, em função da dimensão da sala e do número de
alunos turma, decidir sobre o modo de operacionalização dos procedimentos de depósito à
entrada e de recolha à saída, dos respetivos equipamentos.
4- Qualquer aluno que, durante a aula, seja apanhado a utilizar indevidamente qualquer
destes equipamentos, deve entrega-los ao professor, no momento em que este o solicite. Os
equipamentos apreendidos são entregues na Direção para que convoque o encarregado de
educação a vir à escola efetuar o seu levantamento. Nessa ocasião o interlocutor da escola
deve fazer aconselhamento e trabalho preventivo de reincidência da infração.
5- Os alunos que se recusarem a entregar os equipamentos ao docente, após a sua
solicitação, devem ser alvo de participação disciplinar, que desencadeie procedimento
disciplinar que pondere a aplicação de, pelo menos, 1 dia de suspensão da escola.
6- Caso o aluno reincida na utilização indevida do equipamento, na mesma aula e após
informação do professor em efetuar participação disciplinar da ocorrência, deve ser-lhe
aplicada OSSA, convocando para o efeito, um elemento do GSC (PAQFI).
CADERNO III 57
7- Os alunos que reincidam em conduta que origine apreensão pela 2ª vez do seu
equipamento, devem ter esse equipamento cativo na direção durante pelo menos 1 semana.
8- As reincidências repetidas, devem originar um acréscimo progressivo de 1 semana de
apreensão do equipamento na direção. Assim, uma 2ª reincidência deve originar 2 semanas de
retenção do equipamento na Direção; a 3ª reincidência deve originar 3 semanas de cativação
do equipamento e assim sucessivamente. A 4ª reincidência da conduta desajustada, deve
implicar 1 mês de cativação do equipamento na Direção e a instauração de procedimento
disciplinar que pondere medida educativa disciplinar sancionatória até 3 dias de suspensão da
escola.
4. NOTAS REFLEXIVAS FINAIS
Nº de professores/técnicos com funções no GSC: 8 elementos (6 docentes e 2 técnicos
educativos).
Aspetos conseguidos e a manter:
- O enquadramento dos alunos nos momentos em que são retirados da sala de aula;
- Enquadramento dos alunos nos momentos em que chegam atrasados às atividades letivas
- A mediação imediata, nos recreios ou na sala de aula, maximiza a eficácia das medidas
educativas aplicadas e contribui para evitar a sua reincidência;
- A supervisão da realização das tarefas determinadas pelos docentes na STC é fundamental e
deve permitir um enquadramento social, comportamental, didático e pedagógico dos alunos;
- A partilha da informação com o DT e com a família deve ser o mais imediata possível;
- O cumprimento do determinado no RI, relativamente às medidas educativas previstas para
as situações de reincidência na aplicação de OSSA(s) aos mesmos alunos, torna mais eficaz o
efeito produzido pela aplicação dessas medidas.
Propostas para melhoria da eficácia de funcionamento do GSC:
Tendo em conta os ideais de escola prosseguidos e o “clima de escola” positivo (agitado
mas não demasiadamente indisciplinado) que se vive entre os alunos, consideramos que os
resultados sociais e comportamentais atingidos, se situaram acima das expetativas inicias.
Entendemos que na sua grande maioria, os alunos, não reúnem perfil sócio comportamental
desviante de gravidade assinalável, pelo que achamos ser, ainda, possível baixar os valores de
indisciplina alcançados. Para isso, será necessário:
- Um acolhimento e enquadramento cuidados, em tempo útil e ajustados aos interesses do
plano de melhoria e de combate à indisciplina do AECL, aos novos professores e técnicos
CADERNO III 58
educativos da escola, de modo a facilitar e acelerar a assimilação do espírito destes
documentos e de vivência e filosofia desta escola.
- Informar, logo no início do ano letivo e antes do início das aulas, de modo claro e inequívoco
toda a comunidade docente autóctone e os Assistentes operacionais, sobre os procedimentos
a adotar na escola no âmbito do plano de combate à indisciplina. O GSC deve participar na 1ª
reunião do conselho de diretores de turma e num conselho geral de escola, onde estejam
todos os docentes e assistentes operacionais que desempenham funções na EB 23 Cardoso
Lopes, de modo a divulgar convenientemente este plano de intervenção. Os docentes e AO(s)
podem, também, receber a informação relevante por escrito, via e-mail.
- Informar de modo simples, preciso e conciso os alunos e as famílias relativamente ao
funcionamento da escola, das aulas e das estruturas de mediação e gestão da indisciplina,
motivando-os para colaborarem. Os DT(s) devem receber documento digital com a informação
relevante, que possa ser explorado na 1ª reunião com os EE(s) e com os alunos nas primeiras
aulas de DT/A.
- Manter o GSC, com uma constituição o mais reduzida possível (5 elementos docentes no
máximo). Deve ser composto por professores com a mesma identidade de perfil, que
garanta uma visão uniforme e convergente daquilo que é a escola, a indisciplina, a gestão
de conflitos comportamentais em jovens com idade dos que frequentam a nossa escola e,
a gestão flexível e, prioritariamente, pedagógica das medidas educativas passíveis de
aplicação em conformidade com a Lei nº 51/2012. O coordenador deve ser designado pela
Diretora, tendo em atenção este perfil de competências e atribuições e, deve ter um
conjunto de horas de redução (componente letiva e não letiva) suficientes para permitir a
gestão de todos os documentos de monitorização e de implementação existentes e
articular de modo próximo e diário com todos elementos do GSC. O coordenador deve ser
consultado em todas as situações de aplicação de medidas educativas disciplinares e a sua
opinião deve ter parecer vinculativo, salvo nas situações em que tal seja incompatível em
conformidade com a lei.
- Manter as estruturas SMCC e STC, preferencialmente funcionando em horários e espaços
diferentes e com equipas supervisoras distintas.
- Implicar tão precocemente quanto possível, o SPO, o TSSS, o DT e a família na construção
de PIEA(s) - planos individualizados de enquadramento e acompanhamento dos alunos
mais problemáticos. Devem ser considerados alunos alvo de PIAE todos os que atingirem 3
OSSas c/ mesmo professor ou 5 OSSAs no total, que sejam punidos com 3 ou mais dias de
suspensão, que atinjam 4 ou mais situações de falta de pontualidade e, que tenham 5 ou mais
presenças na STC. Estes planos tutoriais podem implicar outros docentes com os quais os
alunos tenham uma relação preferencial e obrigam ao estabelecimento de um compromisso
comportamental e académico com o aluno e o respetivo encarregado de educação.
CADERNO III 59
- Responsabilizar os EE(s)e sancioná-los por negligência parental, em conformidade com o
previsto no estatuto do aluno (Lei 51/2012), quando não zelarem convenientemente pela
educação dos educandos e pelo cumprimento, por parte destes, do previsto no RI
relativamente a questões comportamentais e disciplinares.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este plano de intervenção constitui um todo articulado, cujos resultados esperados serão
mais facilmente atingíveis, num quadro/contexto em que todas as premissas consideradas
forem observadas e em que todas as estruturas e figuras propostas forem implementadas,
sem desrespeitar o seu espírito.
Este documento só terá a força necessária para se tornar um agente transformador dos
resultados escolares dos alunos, se for sentido por todos os atores do processo de ensino e
aprendizagem como seu. Para isso é forçoso que seja analisado, refletido e debatido nos
departamentos curriculares, apreciado e ponderado favoravelmente no conselho pedagógico,
de forma que todos se sintam verdadeiramente implicados e comprometidos com o seu
espírito, para quese constituam parceiros verdadeiros e ativos no seu processo de
implementação.
O produto final que resultar desse processo de construção e aprovação, deve então ser
implementado com rigor, zelo e comprometimento, respeitando todas as orientações e
propostas nele expressas e o trabalho de todos quantos para ele contribuíram.
Só desta forma a equipa de trabalho que coordenou a sua construção se sentirá valorizada,
respeitada e responsável pelos resultados que se vierem a alcançar
6. BIBLIOGRAFIA
- Mónica, Maria Filomena – A sala de aula. Fundação Francisco Manuel dos Santos. Lisboa,
2014.
- Regulamento Interno do AECL.
- Projeto Educativo do AECL.
- Decreto-Lei nº 51/2012, de 5 de setembro. Estatuto do aluno do ensino básico e secundário.
CADERNO IV
RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE
Ano Letivo de 2014/2015
Autores do Estudo:
Artur Gonçalves
João Couto
Silvina Marçal
Colaboração:
Manuela Barata
Manuela Pedro
Maria de Fátima Francisco
Coordenação:
João Couto
CADERNO IV 61
INTRODUÇÃO
Dando continuidade a um processo de avaliação interna desenvolvido desde 2006, o presente
estudo, procura compreender os resultados do conjunto das atividades do Agrupamento de
Escolas Cardoso Lopes com vista à melhoria da sua qualidade educativa.
Acreditamos que a promoção de uma cultura de qualidade e de exigência, assenta também
numa permanente atitude auto e heterocrítica dos vários atores que interagem no quotidiano
escolar, conduzindo à melhoria da qualidade dos processos e, por consequência à melhoria de
resultados.
Esta aplicação permitiu constatar da persistência de uma avaliação global muito positiva por
parte da comunidade escolar, da vida e ação do agrupamento, nos aspetos referidos nas
questões colocadas.
No ano letivo anterior decidimos simplificar todos os questionários, por entendermos que
tinham muitas perguntas e algumas destas repetidas para controlo das respostas. O objetivo
foi de promover respostas mais claras e eficazes. Este ano letivo, mantivemos os mesmos
questionários, à exceção de algumas alterações no questionário do pessoal docente e outros
técnicos superiores, por verificarmos que estava muito extenso e com perguntas
desnecessárias. Para a maioria das perguntas, utilizamos uma escala de avaliação de 1 a 5 (1-
fraco; 2-não satisfaz; 3-satisfaz; 4-bom e 5-muito bom). Para outras perguntas, utilizamos
uma escala de A a D (A-muito satisfeito; B-satisfeito; C- pouco satisfeito e D-nada satisfeito).
Cada questionário manteve uma pergunta de resposta aberta, no sentido de possibilitar aos
inquiridos a indicação de algumas sugestões de melhoria dos serviços.
Antes de construirmos os questionários, pesquisámos alguns documentos elaborados em várias
escolas do País e da Europa. Sentimos que as opções tomadas e os dados definidos para a
avaliação das escolas eram muito diferentes e ajustáveis a cada identidade escolar. Assim,
fizemos uma reflexão profunda e contextualizada à nossa realidade.
O presente documento consiste no processo de avaliação interna, que decorreu entre
setembro de 2014 e junho de 2015. Nele são vertidos os dados obtidos e apresentam-se as
conclusões da avaliação realizada. Os dados apresentados para o ano letivo vigente, são
comparados com os dados do ano anterior (gráficos apresentados lado a lado para leitura
comparativa).
Embora as informações recolhidas e analisadas se reportem a opiniões e atividades
desenvolvidas individualmente, os resultados apresentados surgem numa perspetiva global, já
que a avaliação se centra na escola, enquanto organização específica.
Esperamos que da análise deste documento possam surgir contributos e sugestões que
possibilitem a melhoria do processo educativo da nossa escola.
CADERNO IV 62
1 – OBJETO DO ESTUDO
1.1. Objetivo
O objetivo do presente estudo é conhecer o nível de satisfação dos intervenientes educativos
que integram o Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes, relativamente a vários aspetos que se
prendem com a organização e funcionamento da escola.
Direcionámos o nosso estudo no sentido de conhecer o desempenho dos diferentes
intervenientes no processo educativo, numa perspetiva centrada nas relações - que não
apenas pedagógicas – criadas entre Professores, Serviços de Psicologia e Orientação (SPO),
Educação Especial, Técnico Superior de Serviço Social (TSSS), Pessoal Não Docente, Alunos e
Famílias.
A forma de atuação dos principais agentes envolvidos e sua consequente avaliação, a
interação existente entre os diferentes órgãos, o índice de participação na vida da escola são
questões, entre outras, abordadas e que nos dão uma outra perceção do modo como os
interlocutores vêem a ação dos seus parceiros educativos.
1.2. Condicionantes
A análise dos resultados e em particular as conclusões devem entender-se, tendo em conta
constrangimentos de natureza diversa. Um estudo com estas características comporta
limitações de cariz teórico, metodológico e processual. Os indicadores de base refletem uma
ínfima parte do conjunto de fenómenos ligados à escola. O próprio instrumento utilizado só
por si não pode avaliar essa multiplicidade.
CADERNO IV 63
2 – METODOLOGIA
2.1. Recolha de dados
A metodologia seguida baseou-se numa recolha e compilação de dados com vista a análise e
comparação.
Esses dados foram recolhidos através de questionários dirigidos à comunidade escolar, sobre
as atividades de ensino, as infraestruturas, o atendimento e os serviços prestados no
Agrupamento Cardoso Lopes no ano letivo de 2014/2015. Os questionários foram realizados no
final do segundo período e durante o terceiro período de forma a possibilitar aos inquiridos
um conhecimento da realidade da nosso agrupamento, passados quase sete meses após o
início do ano letivo se iniciar.
2.2. Participantes no estudo
Foram convidados a participar na investigação os Docentes de todos os níveis de ensino em
exercício no Agrupamento Cardoso Lopes, elementos do Serviço de Psicologia e Orientação
(SPO), Educação Especial, Técnico Superior de Serviço Social (TSSS), Pessoal Não Docente,
Alunos do 2º e 3º Ciclos e Famílias com educandos nos vários estabelecimentos e ciclos de
ensino que constituem o agrupamento.
Os participantes foram divididos em quatro grupos:
- DOCENTES E OUTROS TÉCNICOS SUPERIORES: - Foram recebidos 60 questionários
preenchidos;
- ALUNOS: - No estudo participaram 104 alunos do 2º e 3º ciclos, escolhidos aleatoriamente
utilizando uma amostra estratificada;
- NÃO DOCENTES: - Foi solicitado aos não docentes que realizam tarefas no Agrupamento, o
preenchimento do questionário. Foram recebidos 41 questionários;
- FAMÍLIAS: - Participaram neste estudo os encarregados de educação (EE) deste
agrupamento, num total de 170, escolhidos aleatoriamente utilizando a mesma amostra
estratificada aplicada na seleção dos alunos;
CADERNO IV 64
2.3. Instrumentos
Para a realização da primeira etapa deste trabalho utilizámos o questionário como
instrumento de recolha de informação.
No que concerne aos questionários, base essencial da investigação, foram utilizados quatro
modelos adaptados às necessidades da investigação. Um deles, foi dirigido a todo o pessoal
docente e outros técnicos superiores para analisarmos o modo como os diferentes órgãos
funcionam na escola. Aplicámos mais três questionários consoante o público a quem se
dirigiam: alunos, não docentes e famílias.
Os questionários foram aplicados entre os meses de abril e junho de 2015.
2.4. Análise dos dados e Métodos estatísticos
A informação contida nos itens foi digitada e tratada a partir do Programa Google Drive. A
análise estatística foi de cariz estritamente descritiva, havendo a preocupação de extrair
tendências e informações representativas da análise dos dados.
CADERNO IV 27
3. ANÁLISE DOS DADOS
3.1. Análise das respostas dos docentes
A1- Receção e acolhimento dos alunos.
Na figura 1, podemos observar os resultados obtidos na questão A6 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Como se pode observar na figura 1, os professores consideram, 44% como Boa, 36% como
Muito Boa e 20% como satisfaz a recepção e acolhimento dos alunos.
A2- Interação entre as escolas que integram o agrupamento.
Na figura 2, podemos observar os resultados obtidos na questão A2 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão verifica-se que 50% dos docentes indica como Boa e 40% como
satisfaz a interacção entre escolas que integram o agrupamento.
CADERNO IV 28
A3- Liderança pedagógica assumida pelas coordenações de departamento.
Na figura 3, podemos observar os resultados obtidos na questão A3 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Verifica-se na figura 3 que os inquiridos avaliam 53% com Bom, 26% com satisfaz e 19% com
Muito Bom a liderança pedagógica assumida pelas coordenações de Departamento.
A4- Caminhos e soluções encontradas perante problemas persistentes.
Na figura 4, podemos observar os resultados obtidos na questão A4 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão 49% dos professores avaliam com Bom, 37% com Satisfaz e 14%
com Muito Bom os caminhos e soluções encontradas perante problemas persistentes.
CADERNO IV 29
A5- Definição de metas de excelência quer ao nível de processos quer de resultados.
Na figura 5, podemos observar os resultados obtidos na questão A5 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão podemos verificar que 48% dos inquiridos avaliam com Bom, 34% com Satisfaz e
16% com Muito Bom a definição de metas de excelência.
A6- Sequencialidade entre ciclos de aprendizagem.
Na figura 6, podemos observar os resultados obtidos na questão A6 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão os inquiridos consideram muito positiva 70%, a sequencialidade
entre ciclos de aprendizagem, apenas 28% a consideram com Satisfaz.
CADERNO IV 30
A7- Funcionamento das várias estruturas e órgãos de gestão e seu relacionamento.
Na figura 7, podemos observar os resultados obtidos na questão A7 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode verificar na figura 7, a maioria dos docentes, 71% avaliam muito
positivamente o funcionamento das várias estruturas e órgãos de gestão e com o seu
relacionamento. Apenas 27% o consideram com Satisfaz.
A8- Identificação e análise das necessidades educativas dos alunos.
Na figura 8, podemos observar os resultados obtidos na questão A8 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão constatamos que os docentes, 57% com Bom, 22% com Muito Bom e 21% com
Satisfaz, estão de acordo com a identificação e análise das necessidades educativas dos
alunos.
CADERNO IV 31
A9- Envolvimento em projetos como forma de responder a problemas reais de educação local.
Na figura 9, podemos observar os resultados obtidos na questão A9 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão podemos observar que a maioria dos inquiridos 98%, estão muito satisfeitos
com o envolvimento do agrupamento de escolas em projetos como forma de responder a
problemas reais de educação local.
A10- Divulgação das ações (projetos e/ou atividades) e seus resultados.
Na figura 10, podemos observar os resultados obtidos na questão A10 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 10 a maioria dos docentes, refere que a divulgação das
ações e seus resultados é bastante positiva.
CADERNO IV 32
A11- Necessidades de formação para o desenvolvimento profissional dos docentes nas
respetivas áreas científicas e didáticas.
Na figura 11, podemos observar os resultados obtidos na questão A11 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão 53% dos inquiridos avalia com Bom, e 35% com Satisfaz, as
necessidades de formação para o desenvolvimento profissional dos docentes.
A12- Prática de políticas de combate ao insucesso e ao absentismo.
Na figura 12, podemos observar os resultados obtidos na questão A12 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 12 verifica-se que a maioria dos docentes avalia muito positivamente a prática de
políticas de combate ao insucesso e ao absentismo.
CADERNO IV 33
A13- Necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem.
Na figura 13, podemos observar os resultados obtidos na questão A13 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão pode-se observar que 45% dos docentes avaliam com Bom e 40%
com Satisfaz as necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem.
A14- Apoio aos alunos e famílias na transição de ciclo, orientando-os nas opções a tomar, nas
dificuldades a enfrentar e na preparação prévia.
Na figura 14, podemos observar os resultados obtidos na questão A14 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 14, verifica-se que a maioria dos docentes respondeu
muito positivamente nesta questão.
CADERNO IV 34
B1- A direção é competente, dinâmica e sabe gerir conflitos.
Na figura 15, podemos observar os resultados obtidos na questão B1 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão a maioria dos docentes 81% avalia muito positivamente, afirmando que a
direção é competente, dinâmica e sabe gerir conflitos.
B2- A Direção através do projeto educativo e do plano anual de atividades, divulga e
implementa uma estratégia de participação e mobilização.
Na figura 16, podemos observar os resultados obtidos na questão B2 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 16 podemos observar que 81% dos inquiridos avaliam muito positivamente a
divulgação e implementação de uma estratégia de participação e mobilização, só 19% a
considera com Satisfaz.
CADERNO IV 35
B3- A atitude da direção motiva os seus colaboradores.
Na figura 17, podemos observar os resultados obtidos na questão B3 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão verifica-se que 42% dos inquiridos consideram como Boa, 27%
como satisfaz e 19% como Muito Boa a atitude da direção na motivação dos seus
colaboradores.
B4- A Direção delega e acompanha as áreas de responsabilidade e tarefas.
Na figura 18, podemos observar os resultados obtidos na questão B4 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme nos mostra a figura 18, a grande maioria dos professores 77% avaliam muito
positivamente esta questão.
CADERNO IV 36
B5- O clima da escola criado pela atuação da direção contribui para desenvolvimento da
autoestima dos professores da escola.
Na figura 19, podemos observar os resultados obtidos na questão B5 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar, 51% dos professores avaliam com Bom, e 25% com Satisfaz esta
questão.
B6- A Direção faz uma boa gestão do orçamento da escola.
Na figura 20, podemos observar os resultados obtidos na questão B6 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão verificamos que a grande maioria 86% dos docentes, afirma que
a direção faz uma boa gestão do orçamento da escola.
CADERNO IV 37
B7- A Direção na distribuição de tarefas e responsabilidades tem em conta o empenhamento
das pessoas.
Na figura 21, podemos observar os resultados obtidos na questão D7 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 21, mostra-nos que os docentes consideram muito positivo a direcção ter em conta o
empenhamento das pessoas na distribuição de tarefas e responsabilidades.
C1- Articulação entre o coordenador de departamento e os diferentes grupos disciplinares que
integram o departamento.
Na figura 22, podemos observar os resultados obtidos na questão C1 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 22 a grande maioria dos professores considera muito
positiva esta articulação.
CADERNO IV 38
C2- Avaliação do trabalho realizado.
Na figura 23, podemos observar os resultados obtidos na questão C2 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 23, verificamos que 71% dos inquiridos avaliam muito
positivamente esta questão e 29% avaliam de forma satisfatória.
C3- Promoção de projetos a desenvolver pelos professores do departamento.
Na figura 24, podemos observar os resultados obtidos na questão C3 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à figura 24 os docentes avaliam muito positivamente a promoção de projetos a
desenvolver pelos professores do departamento.
CADERNO IV 39
C4- Articulação entre o Coordenador Pedagógico e o Diretor de Turma.
Na figura 25, podemos observar os resultados obtidos na questão C4 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão podemos observar que a grande maioria dos inquiridos consideram muito
positiva a articulação entre o Coordenador Pedagógico e o Director de Turma
C5- Promoção da articulação entre os professores.
Na figura 26, podemos observar os resultados obtidos na questão C5 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Esta figura mostra-nos que a grande maioria dos professores consideram que existe uma
promoção da articulação entre os professores.
CADERNO IV 40
C6- Articulação entre o conselho pedagógico e os departamentos.
Na figura 27, podemos observar os resultados obtidos na questão C6 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 27 podemos observar, que 61% dos inquiridos avaliam com Bom a
articulação entre o conselho pedagógico e os departamentos, 23% com satisfaz e ainda 14%
com Muito Bom.
C7- Acompanhamento dos alunos por parte do diretor de turma no seu percurso individual.
Na figura 28, podemos observar os resultados obtidos na questão C7 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 28 mostra-nos que a grande maioria dos docentes 84% considera que existe um
acompanhamento dos alunos por parte do director de turma no seu percurso individual.
CADERNO IV 41
C8- Participação dos pais/encarregados de educação no processo ensino e aprendizagem.
Na figura 29, podemos observar os resultados obtidos na questão C8 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão podemos observar que para 53% dos inquiridos a participação dos
pais/encarregados de educação no processo ensino aprendizagem é satisfatória, 26%
consideram que é Boa e 14% acham que Não Satisfaz.
C9- O conselho de turma analisa a situação da turma e identifica as características específicas
dos alunos.
Na figura 30, podemos observar os resultados obtidos na questão C9 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 30 verificamos que os docentes, 47% com Bom, 29% com Muito Bom e 24% com
Satisfaz, consideram que o Conselho de Turma analisa a situação e identifica as
características específicas dos alunos.
CADERNO IV 42
D1- Ambiente da escola/sente-se respeitado e valorizado.
Na figura 31, podemos observar os resultados obtidos na questão D1 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 31 mostra-nos que a grande maioria dos docentes 70% avalia muito positivamente o
ambiente da escola, sentindo-se respeitados e valorizados.
D2- Condições de trabalho.
Na figura 32, podemos observar os resultados obtidos na questão D2 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 32 a grande maioria dos inquiridos (79%) entendem que
as condições de trabalho são boas ou muito boas, enquanto 19% as consideram satisfatórias.
CADERNO IV 43
D3- Recursos didáticos necessários à sua atividade.
Na figura 33, podemos observar os resultados obtidos na questão D3 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão verificamos que a grande maioria dos professores 80% avaliam muito
positivamente os recursos didácticos. Apenas 17% os consideram como Satisfatórios.
D4- Circulação de informação entre a Direção e os professores.
Na figura 34, podemos observar os resultados obtidos na questão D4 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 34 podemos observar que a maioria dos inquiridos 75% considera muito positiva a
circulação de informação entre a Direção e os professores. Apenas 23% a considera
Satisfatória.
CADERNO IV 44
D5- Formação para o desenvolvimento profissional.
Na figura 35, podemos observar os resultados obtidos na questão E5 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Ao analisarmos a figura 35 verificamos que 48% dos docentes consideram satisfatória e 42%
com Bom a formação para o desenvolvimento profissional.
D6- Práticas educativas adequadas ao rendimento escolar.
Na figura 36, podemos observar os resultados obtidos na questão E6 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 36 a maioria dos docentes avalia com Bom 58% e Muito
Bom 12%, as práticas educativas adequadas ao rendimento escolar, enquanto 30% avalia com
Satisfaz.
CADERNO IV 45
D7- Projetos implementados.
Na figura 37, podemos observar os resultados obtidos na questão D7 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão constatamos que, os docentes 65% fazem uma Boa avaliação
dos projectos implementados e 33% avalia com Satisfaz.
D8- Satisfação com os resultados dos alunos.
Na figura 38, podemos observar os resultados obtidos na questão D8 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 38 mostra-nos que 60% dos professores estão satisfeitos com os resultados dos alunos
e 28% consideram-nos Bons.
CADERNO IV 46
D9- Integração dos novos docentes.
Na figura 39, podemos observar os resultados obtidos na questão D9 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 39 verificamos, que a maioria dos professores consideram a integração dos
novos docentes muito positiva, 51% com Bom e 25% com Muito Bom, enquanto 22% com
Satisfaz.
E1- Projeto Educativo.
Na figura 40, podemos observar os resultados obtidos na questão E1 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 40 podemos observar que a grande maioria dos inquiridos (85%) avaliam muito
positivamente o Projeto Educativo.
CADERNO IV 47
E2- Regulamento Interno.
Na figura 41, podemos observar os resultados obtidos na questão E2 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão verificamos que a maioria, 82% dos docentes avalia
positivamente o Regulamento Interno.
E3- Plano Anual de Atividades.
Na figura 42, podemos observar os resultados obtidos na questão E3 (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão constatamos que os docentes fazem uma avaliação muito positiva 81% do Plano
Anual de Atividades.
CADERNO IV 48
F – Caraterize o seu grau de satisfação relativo ao seu trabalho na escola.
Na figura 43, podemos observar os resultados obtidos na questão Grau de Satisfação (Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 43, mostra-nos que 88% dos professores revelam um elevado grau de satisfação
relativamente ao seu trabalho na escola.
Relativamente à questão “Em que aspetos entende que a escola pode melhorar”
destacamos as seguintes sugestões:
- É referido por três professores que deveria haver maior responsabilização por parte dos
alunos e dos pais/E. Educação no processo de ensino e aprendizagem;
- Dois professores indicam que será necessário promover maior envolvimento da comunidade
escolar e melhor relacionamento interpessoal;
- Dois professores referem que as turmas não deviam ser turmas de nível.
CADERNO IV 49
3.2. Análise das respostas dos alunos
Aspetos Gerais
A1. Segurança na escola.
Na figura 44, podemos observar os resultados obtidos na questão A1 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta figura podemos observar que 58% dos alunos sentem-se seguros na escola. No entanto
35% consideram-na satisfatória.
A2. Organização e funcionamento da escola.
Na figura 45, podemos observar os resultados obtidos na questão A2 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 45 verificamos que 50% dos alunos consideram que a organização e funcionamento
da escola é positiva, enquanto que 40% acham que é Satisfatória.
CADERNO IV 50
A3. O ensino.
Na figura 46, podemos observar os resultados obtidos na questão A3 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão verificamos que os alunos avaliam de forma muito positiva o ensino
A4. Professores.
Na figura 47, podemos observar os resultados obtidos na questão A4 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão, 44% dos alunos avaliam os professores com Satisfaz, 35%, com
Bom e 20% com Muito Bom.
CADERNO IV 51
A5. Direção do Agrupamento.
Na figura 48, podemos observar os resultados obtidos na questão A5 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se verifica na figura 48 a maioria dos alunos considera competente a Direção do
Agrupamento, 34% com Satisfaz, 30% com Bom e 24% com Muito Bom.
A6. Informação aos alunos.
Na figura 49, podemos observar os resultados obtidos na questão A6 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão verificamos que a grande maioria dos alunos entendem que a informação
prestada aos alunos é positiva.
CADERNO IV 52
A7. Ambiente na escola.
Na figura 50, podemos observar os resultados obtidos na questão A7 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se verifica nesta questão 49% dos alunos afirmam que o ambiente na escola é
muito positivo, 32% consideram-no satisfatório, no entanto 19% têm opinião contrária.
A8. Instalações na escola.
Na figura 51, podemos observar os resultados obtidos na questão A8 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode constatar na figura 51, os alunos avaliam, 41% com Bom, 37% com
Satisfaz e 15% com Muito Bom as instalações da escola.
CADERNO IV 53
A9. Serviço prestado aos alunos.
Na figura 52, podemos observar os resultados obtidos na questão A9 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão podemos verificar que 49% dos alunos referem que o serviço prestado é
Satisfatório, 28% é Bom e 13% Muito Bom.
A10. Atendimento geral.
Na figura 53, podemos observar os resultados obtidos na questão A10 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 53, observamos que 51% dos alunos refere que o atendimento Geral é muito
positivo, enquanto 39% dizem ser Satisfatório.
CADERNO IV 54
Aspetos Específicos:
B1. Sistema de controlo de entradas e saídas.
Na figura 54, podemos observar os resultados obtidos na questão B1 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão constatamos que 75% dos alunos estão muito satisfeitos com o
sistema de entradas e saídas, enquanto 19% consideram-no satisfatório.
B2. Regras de disciplina na escola.
Na figura 55, podemos observar os resultados obtidos na questão B2 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão constatamos que 44% dos alunos afirmam que as regras de disciplina na escola
são satisfatórias, 26% são Boas e 14% Muito Boas.
CADERNO IV 55
B3. Atendimento na secretaria.
Na figura 56, podemos observar os resultados obtidos na questão B3 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão verificamos que 40% dos alunos revelam que o atendimento na secretaria é
Bom, 33% é satisfatório e 19% é Muito Bom.
B4. Resolução de conflitos na escola.
Na figura 57, podemos observar os resultados obtidos na questão B4 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão constatamos que 36% dos alunos revelam que a resolução de conflitos é
satisfatória, 31% é Boa e 12% é Muito Boa, contudo 21% tem opinião contrária.
CADERNO IV 56
B5. Competência e dinamismo da Direção.
Na figura 58, podemos observar os resultados obtidos na questão B5 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Observamos nesta questão que, 39% dos alunos avaliaram com Satisfaz a competência e o
dinamismo da Direção, 34% com Bom e 13% com Muito Bom.
B6. Relação e comunicação com o Diretor de Turma.
Na figura 59, podemos observar os resultados obtidos na questão B6 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta figura verificamos que a grande maioria dos alunos referem que é muito positiva a
relação e comunicação com o Diretor de Turma.
CADERNO IV 57
B7. Salas de aulas (espaços e materiais pedagógicos).
Na figura 60, podemos observar os resultados obtidos na questão B7 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão verificamos que 45% dos alunos dizem que que as salas de aula são Boas, 30%
Satisfatórias e 15% Muito Boas.
B8. Relação entre professores e alunos.
Na figura 61, podemos observar os resultados obtidos na questão B8 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 61 mostra-nos que 40% dos alunos referem que a relação entre professores e alunos e
Boa, 32% é satisfatória e 18% é Muito Boa.
CADERNO IV 58
B9. Atividades da escola (desporto, clubes, jogos das disciplinas,etc.).
Na figura 62, podemos observar os resultados obtidos na questão B9 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se verifica na figura 62, a grande maioria dos alunos referem estarem satisfeitos
com as atividades da escola.
B10. A comida do refeitório.
Na figura 63, podemos observar os resultados obtidos na questão B10 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão constatamos que 46% dos alunos referem que a comida do refeitório é
Satisfatória e 12% que é Boa. No entanto existe uma parte significativa dos alunos 39% que
afirma não estarem satisfeitos.
CADERNO IV 59
B11. A comida do bar.
Na figura 64, podemos observar os resultados obtidos na questão B11 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Nesta questão podemos constatar que a grande maioria dos alunos referem que a comida do
bar, 39% é Muito Boa, 33% é Boa e 21% é Satisfatória.
B12. Atendimento e relação com os assistentes operacionais.
Na figura 65, podemos observar os resultados obtidos na questão B12 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se verifica nesta questão, 40% dos alunos referem que o atendimento e relação com
os assistentes operacionais é Satisfatória, 38% é Boa e 19% é Muito Boa.
CADERNO IV 60
B13. Informação dada pelos professores sobre os progressos e dificuldades.
Na figura 66, podemos observar os resultados obtidos na questão B13 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 66 observamos que a maioria dos alunos 68% avalia muito positivamente a
informação dada pelos professores sobre os progressos e dificuldades. No entanto 21% dizem
ser Satisfatória.
B14. Justiça da avaliação.
Na figura 67, podemos observar os resultados obtidos na questão B14 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A figura 67 mostra-nos que 38% dos alunos avaliam com Bom a Justiça da avaliação, 36% com
Satisfaz e 16% com Muito Bom.
CADERNO IV 61
B15. A minha turma.
Na figura 68, podemos observar os resultados obtidos na questão B15 (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão a maioria dos alunos 66% afirmam gostar da sua turma, 26%
dizem estar Satisfeitos.
Grau de Satisfação dos Alunos:
Na figura 69, podemos observar os resultados obtidos na questão Grau de Satisfação (Alunos).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Podemos constatar nesta figura que 61% dos alunos consideram que estão satisfeitos na
escola, 12% Muito satisfeitos. No entanto 27% têm opinião contrária.
Relativamente à questão “Em que aspetos entende que a escola pode melhorar”
destacamos as seguintes sugestões:
- É referido por quarenta e sete alunos que a comida do refeitório deveria melhorar;
CADERNO IV 62
- Vinte e sete alunos indicam que gostariam de jogar à bola nos intervalos e para isso a escola
poderia emprestar bolas aos alunos;
- Dez alunos contestam as regras de vestuário do regulamento interno da escola (não
utilização de calções curtos, chapéus na sala de aluno e pavilhões, etc.);
- Oito alunos referem que o horário da papelaria não serve o interesse dos alunos,
necessitando de um horário mais alargado para realizar as tarefas diárias;
- Seis alunos indicam que a qualidade de ensino de alguns professores deveria melhorar
(explicar as matérias mais devagar e maior atenção às dificuldades dos alunos);
- Seis alunos apontam a necessidade de melhorar a comida no bar;
- Seis alunos gostariam de ter a rádio na escola a funcionar nos intervalos.
3.3. Análise das respostas do pessoal não docente
A. Aspetos Gerais
A1. Organização e funcionamento da escola
Na figura 70, podemos observar os resultados obtidos na questão A1 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode verificar nesta figura, 42% dos inquiridos dizem que a organização e
funcionamento da escola é Satisfatória, 28% referem que é Boa, 18% Não Satisfatória e 12%
dizem que é Muito Boa.
CADERNO IV 63
A2. Respeito e valorização profissional e pessoal
Na figura 71, podemos observar os resultados obtidos na questão A2 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Observamos nesta questão que a maioria do pessoal não docente considera-se respeitado e
valorizado quer a nível profissional quer a nível pessoal. No entanto 28% deram uma resposta
negativa.
A3. Motivação dos funcionários
Na figura 72, podemos observar os resultados obtidos na questão A3 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
A maioria dos não docentes (73%) sente-se motivada. No entanto 27% revela opinião contrária.
CADERNO IV 64
A4. Gosto pelo trabalho que desenvolve.
Na figura 73, podemos observar os resultados obtidos na questão A4 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na questão A4, verificamos que a grande maioria (98%) do pessoal não docente revela gosto
pelo trabalho que desenvolve.
A5. Direção do agrupamento
Na figura 74, podemos observar os resultados obtidos na questão A5 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode verificar na figura 74, a maioria (87%) dos funcionários sentem-se
Satisfeitos com a direção do agrupamento, 26% manifestam opinião contrária.
CADERNO IV 65
A6. Informação aos funcionários
Na figura 75, podemos observar os resultados obtidos na questão A6 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão A6, 60% dos inquiridos consideram que são Bem informados. No
entanto 23% considera-a não Satisfatória e Fraca 17%.
A7. Ambiente na Escola
Na figura 76, podemos observar os resultados obtidos na questão A7 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Como se pode observar na figura 76, a grande maioria dos inquiridos (87%) considera o
ambiente na escola positivo.
CADERNO IV 66
A8. Instalações da Escola
Na figura 77, podemos observar os resultados obtidos na questão A8 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão A8, apenas 5% dos funcionários avaliam com o nível Não Satisfaz as
instalações da escola.
A9. Serviço Prestado
Na figura 78, podemos observar os resultados obtidos na questão A9 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 78, podemos verificar que a grande maioria dos inquiridos (93%) sentem-se
satisfeitos com o serviço prestado.
CADERNO IV 67
A10. Atendimento Geral
Na figura 79, podemos observar os resultados obtidos na questão A10 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Conforme se pode observar na figura 79, apenas 6% dos funcionários avaliam negativamente o
atendimento geral.
B. Aspetos Específicos
B1. Condições de Trabalho
Na figura 80, podemos observar os resultados obtidos na questão B1 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Verificamos na figura 80, que os funcionários avaliam com nível Satisfaz (37%), com Bom (42%)
e com Muito Bom (7%) as condições de trabalho.
CADERNO IV 68
B2. Formação adequada ao desenvolvimento profissional e pessoal
Na figura 81, podemos observar os resultados obtidos na questão B2 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à figura 81, verificamos que a maioria dos funcionários considera que a
formação ao desenvolvimento profissional e pessoal é adequada. No entanto 32% revelam uma
avaliação contrária.
B3. A Direção reconhece e valoriza o trabalho prestado
Na figura 82, podemos observar os resultados obtidos na questão B3 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 82, verifica-se que a maioria dos inquiridos considera que a Direção reconhece e
valoriza o trabalho prestado. No entanto é de notar que 31% revelam uma avaliação contrária.
CADERNO IV 69
B4. Comunicação com a Direção
Na figura 83, podemos observar os resultados obtidos na questão B4 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à figura 83, a maioria dos inquiridos considera que a comunicação com a
Direção é positiva. Contudo, 18% têm opinião contrária.
B5. Competência e dinamismo da Direção
Na figura 84, podemos observar os resultados obtidos na questão B5 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 84, verificamos que a maioria dos funcionários (91%) deu resposta positiva quanto à
competência e dinamismo da Direção.
CADERNO IV 70
B6. Apoio da direção às iniciativas de inovação e melhoria
Na figura 85, podemos observar os resultados obtidos na questão B6 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Verificamos na Figura 85, que os funcionários avaliam com nível Satisfaz 41%, com Bom 27% e
com Muito Bom 15% o apoio da direção às iniciativas de inovação e melhoria.
B7. Distribuição do trabalho de acordo com as capacidades profissionais
Na figura 86, podemos observar os resultados obtidos na questão B7 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 86, constatamos que a grande maioria dos inquiridos considera que a distribuição do
trabalho de acordo com as capacidades profissionais é relativamente adequada, avaliam com
Satisfaz 37%, com Bom 29% e Muito Bom 12%). No entanto, 22% dos inquiridos consideram
negativa a distribuição de trabalho de acordo com as capacidades profissionais.
CADERNO IV 71
B8. Satisfação com o trabalho desenvolvido pelos professores
Na figura 87, podemos observar os resultados obtidos na questão B8 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão B8, a maioria dos funcionários (85%) estão Satisfeitos com o trabalho
desenvolvido pelos professores.
B9. A relação entre professores e não docentes
Na figura 88, podemos observar os resultados obtidos na questão B9 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 88, constatamos que grande parte dos funcionários (93%) considera que a relação
entre professores e não docentes é muito positiva.
CADERNO IV 72
B10. Circulação da informação entre Direção e serviços da escola
Na figura 89, podemos observar os resultados obtidos na questão B10 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à figura 89, a maioria dos funcionários (78%) considera que a circulação da
informação entre Direção e serviços da escola é positiva. No entanto, 22% têm uma opinião
contrária.
B11. Avaliação e desempenho dos não docentes
Na figura 90, podemos observar os resultados obtidos na questão B11 (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na questão B11, verificamos que 86% dos funcionários têm uma opinião favorável da avaliação
e desempenho. Contudo, 14% manifestam uma opinião contrária.
CADERNO IV 73
Caraterize o seu grau de satisfação relativo ao seu trabalho na escola
Na figura 91, podemos observar os resultados obtidos na questão Grau de Satisfação (Não Docentes).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente a esta questão, verificamos que o grau de satisfação relativo ao trabalho dos
funcionários desenvolvido na escola é avaliado da seguinte forma: Pouco Satisfeito (28%),
Satisfeito (38%) e Muito Satisfeito (31%).
Relativamente à questão “Em que aspetos entende que a escola pode melhorar” destacamos
as seguintes sugestões:
- Melhor transmissão e maior clareza de informação da Direção para o exterior.
- Planeamento de atividades na escola realizado atempadamente e comunicado com clareza.
- Mais Assistentes Operacionais, sobretudo nas escolas do 1º ciclo.
3.4. Análise das respostas das famílias
Análise das respostas das famílias
A. Aspetos Gerais
CADERNO IV 74
A1. Segurança na escola
Na figura 92 podemos observar os resultados obtidos na questão A1 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na questão A1, verificamos que os inquiridos avaliam com Satisfaz (33%), com Bom (40%) e
com Muito Bom (18%) a segurança na escola.
A2. Organização e funcionamento da escola
Na figura 93 podemos observar os resultados obtidos na questão A2 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 93 verificamos que a grande maioria dos inquiridos consideram a
organização e o funcionamento da escola muito positiva. Avaliam com Satisfaz 38%, com Bom
44% e com Muito Bom 13%.
CADERNO IV 75
A3. Ensino
Na figura 94 podemos observar os resultados obtidos na questão A3 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão A3, a grande maioria dos inquiridos considera o ensino Bom e Muito
Bom. Apenas 23% avaliam com o nível Satisfaz.
A4. Professores
Na figura 95 podemos observar os resultados obtidos na questão A4 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 95, verificamos que a grande maioria dos Encarregados de Educação
avaliam os professores com Satisfaz (39%), Bom (42%) e Muito Bom (19%).
CADERNO IV 76
A5. Direção do Agrupamento
Na figura 96 podemos observar os resultados obtidos na questão A5 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na questão A5 constatamos que os Encarregados de Educação avaliam com Satisfaz (30%),
com Bom (48%) e com Muito Bom (17%) a Direção do Agrupamento.
A6. Informação aos Encarregados de Educação
Na figura 97 podemos observar os resultados obtidos na questão A6 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Observando a figura 97 verificamos que a informação prestada aos Encarregados de Educação
é considerada por estes muito positiva.
CADERNO IV 77
A7. Ambiente na Escola
Na figura 98 podemos observar os resultados obtidos na questão A7 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 98, podemos observar que os Encarregados de Educação avaliam o
ambiente na escola com Satisfaz (42%), com Bom (42%) e com Muito Bom (11%).
A8. Instalações da escola
Na figura 99, podemos observar os resultados obtidos na questão A8 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão A8, os inquiridos consideram as instalações da escola Boas (52%) e
Muito Boas (25%). Apenas 22% as avalia com Satisfaz.
CADERNO IV 78
A9. Serviço prestado
Na figura 99, podemos observar os resultados obtidos na questão A9 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão A9, a maioria dos inquiridos considera o serviço prestado muito
positivo. Avalia com Satisfaz 38% com Bom 45%, e com Muito Bom, 14%.
A10. Atendimento geral
Na figura 100, podemos observar os resultados obtidos na questão A10 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 100 verificamos que a grande maioria considera que o atendimento geral é
muito positivo 97%
CADERNO IV 79
B1. Sistema de controlo de entrada e saídas da escola
Na figura 101, podemos observar os resultados obtidos na questão B1 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 101, relativamente à questão B1, constatamos que o sistema de controlo de entrada
e saídas da escola é avaliado de Bom (41%) e Muito Bom (29%). Apenas 19% o considera
Satisfatório.
B2. Regras de disciplina na escola
Na figura 102, podemos observar os resultados obtidos na questão B2 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão B2 os inquiridos consideram que as regras de disciplina na escola são
Boas (46%) e Muito Boas (19%). Apenas 28% as avaliam com Satisfaz.
CADERNO IV 80
B3. Atendimento na Secretaria
Na figura 103, podemos observar os resultados obtidos na questão B3 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na questão B3 verificamos que a grande maioria dos inquiridos avaliam positivamente o
atendimento na secretaria com Satisfaz 37%, com Bom 42% e com Muito Bom 13%.
B4. Resolução de conflitos na escola
Na figura 104, podemos observar os resultados obtidos na questão B4 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 104, podemos constatar que a grande maioria dos inquiridos (92%) avalia
de forma positiva a resolução de conflitos na escola.
CADERNO IV 81
B5. Competência e dinamismo da Direção
Na figura 105, podemos observar os resultados obtidos na questão B5 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão B5, notamos que a maioria dos inquiridos avalia de forma positiva a
competência e dinamismo da Direção com Satisfaz 40%, com Bom 43% e com Muito Bom 10%.
B6. Comida do Refeitório
Na figura 106, podemos observar os resultados obtidos na questão B6 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 106, constatamos que 15% e 3% avaliam a comida do refeitório com bom e
muito bom, respetivamente; 46% dos inquiridos avaliam com Satisfaz, 16% com Não Satisfaz e
20% com nível Fraco.
CADERNO IV 82
B7. A comida do Bar
Na figura 107, podemos observar os resultados obtidos na questão B7 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão B7, a maioria dos inquiridos avaliam de forma positiva a comida no
bar.
B8. As salas de aula (espaços e materiais pedagógicos)
Na figura 108, podemos observar os resultados obtidos na questão B8
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na figura 108, verificamos que a grande maioria dos inquiridos estão Satisfeitos com as salas
de aula (espaços e materiais pedagógicos).
CADERNO IV 83
B9. A relação entre professores e alunos
Na figura 109, podemos observar os resultados obtidos na questão B9 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Na questão B9 os inquiridos avaliam com Bom (40%) e Muito Bom (37%) a relação entre
professores e alunos. Apenas 21% avaliam de forma Satisfatória.
B10. Atividades da escola (desporto, clubes, jogos das disciplinas, etc.)
Na figura 110, podemos observar os resultados obtidos na questão B10 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Relativamente à questão B10 os inquiridos consideram as atividades da escola muito positivas.
CADERNO IV 84
B11. A relação e comunicação com o Diretor de Turma
Na figura 111, podemos observar os resultados obtidos na questão B11 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 111, podemos constatar que a grande maioria dos Encarregados de
Educação considera que a relação e comunicação com o Diretor de Turma é muito positiva
32% avalia com Bom e 53% com Muito Bom. Só 14% considera Satisfatória.
Caraterize o seu grau de satisfação relativo à vida do seu filho na escola:
Na figura 112, podemos observar os resultados obtidos na questão B12 (Famílias).
Ano Letivo 2014/15 Ano Letivo 2013/14
Analisando a figura 112, verificamos que o grau de satisfação é avaliado da seguinte forma:
Nada Satisfeito (1%), Pouco Satisfeito (6%), Satisfeito (62%) e Muito Satisfeito (31%).
Relativamente à questão “Em que aspetos entende que a escola pode melhorar”
destacamos as seguintes sugestões:
- Quarenta e oito encarregados de educação referem que é necessário melhorar a qualidade
das refeições do refeitório;
CADERNO IV 85
- Catorze encarregados de educação indicam a necessidade de existirem mais auxiliares no
recreio das escolas do 1º ciclo.
- Nove encarregados de educação solicitam maior controlo das entradas e saídas, sobretudo
nas escolas do 1º ciclo.
- Oito encarregados de educação referem que os seus educandos (1º ciclo) não deveriam
tomar os lanches no recreio, mas nas salas de aula.
- Vários encarregados de educação solicitam mais atividades nas escolas: atividades
desportivas; atividades para pais e alunos; ações de Inglês e música.
- Outros assuntos levantados pelas famílias: Mais segurança na escola (recreios); melhorar a
informação aos encarregados de educação; resolução de conflitos entre alunos, etc.
CADERNO IV 86
4. CONCLUSÕES
Em termos gerais os resultados são muito positivos. Em todas as respostas dadas pelos
inquiridos para todos os grupos estudados, não se verifica nenhum item com percentagem
negativa (acima dos cinquenta porcento). Assim, os itens A6 do questionário dos Não
Docentes, a informação aos Funcionários e B10 do questionário dos Alunos, a comida do
refeitório, são as questões com maior percentagem negativa: relativamente ao item A6 do
questionário dos Não Docentes, a informação aos Funcionários apresenta um valor de 40% de
respostas negativas (23% de respostas Não Satisfatório e 17% de respostas Fraco); em relação
ao item B10 do questionário dos alunos, verificaram-se 39% de respostas negativas (24% de
respostas Não Satisfatório e 15% de respostas Fraco). O item que consideramos com a melhor
avaliação, de todos os questionários, é o item B6 dos Professores- A Direção faz uma boa
gestão do orçamento da escola, que apresenta uma avaliação muito positiva de 86% (46% com
muito bom e 40% avalia com bom). Os itens E1- Projeto Educativo dos Professores e B11 das
Famílias, “a relação e comunicação com o Diretor de Turma”, apresentam uma avaliação
muito positiva de 85%.
Também é de salientar o elevado grau de satisfação dos alunos e famílias relativos aos
professores, ao ensino, ao diretor de turma, à relação entre professores e alunos e à própria
Direção. A maioria dos docentes, dos alunos, e dos não docentes revelam estar satisfeitos ou
muito satisfeitos com o seu trabalho na escola. Igualmente, as famílias consideram o mesmo
grau de satisfação relativamente à vida escolar dos seus educandos.
Relativamente ao Pessoal Não Docente, apesar da maioria dos resultados serem positivos,
ainda se encontra uma percentagem significativa de inquiridos que não se sente motivada,
que considera a formação ao desenvolvimento profissional e pessoal pouco eficaz, não sente o
seu trabalho valorizado e ainda, uma pequena percentagem não está satisfeita com a
circulação de informação entre a Direção e os serviços.
Para cada grupo os dados tratados anteriormente permitem apresentar algumas conclusões
em forma de resumo.
DOCENTES
No que se refere ao Pessoal Docente, SPO e TSSS pretendeu-se avaliar sobretudo a atuação da
Direção da Escola e do Conselho Pedagógico nas suas várias vertentes, avaliar também o
desempenho do Coordenador de Departamento, do Coordenador Pedagógico de Curso, do
Diretor de Turma, do Conselho de Turma e do Professor em geral.
CADERNO IV 87
No que se refere à Direção foi reconhecido a boa gestão do orçamento atribuído, o seu
dinamismo e competência na gestão de conflitos, na distribuição de tarefas e
responsabilidades, tendo em conta o empenhamento de cada um. A Direção através do
projeto educativo e do plano anual de atividades, divulga e implementa uma estratégia de
participação e mobilização.
Uma percentagem considerável reconhece que a Direção fomenta um ambiente de confiança
e de solidariedade, encoraja a criatividade dos colaboradores, reconhece e valoriza o seu
empenhamento, motiva-os e, por último, contribui para o desenvolvimento da sua auto-
estima. De uma forma geral a Direção mantém o relacionamento e a comunicação com o
pessoal docente.
Relativamente ao Conselho Pedagógico, os docentes consideram existir uma boa articulação
entre o coordenador de departamento e os diferentes grupos disciplinares que integram o
departamento.
A ação do Coordenador Pedagógico de Curso pauta-se pela interligação entre os Diretores de
Turma e encarregados de educação, lidera o Conselho de Diretores de Turma, divulgando as
orientações do Conselho Pedagógico ou esclarecendo as dúvidas de cada um. Assim, a maioria
dos docentes consideram muito positiva esta articulação.
Os docentes entendem que o acompanhamento dos alunos por parte do diretor de turma no
seu percurso individual é realizado de forma muito positiva, apontando a existência de
articulação entre os vários professores da turma, do acompanhamento dos alunos na
construção do seu percurso individual e do incentivo aos encarregados de educação a
participarem no processo de ensino-aprendizagem.
O Conselho de Turma, foi percecionado como desempenhando as suas funções, no que se
refere à análise da turma, tendo em conta as características específicas dos alunos e à
avaliação dos projetos interdisciplinares.
Parece-nos evidente que de uma forma geral, os professores têm em conta a avaliação dos
alunos, como instrumento do processo ensino-aprendizagem, informam as famílias e os alunos
sobre os progressos nas aprendizagens, efetuam registos sistemáticos e diversificam
estratégias.
Os inquiridos revelam que o Diretor de Turma acompanha o percurso individual dos seus
alunos, articulam com os outros professores no sentido da promoção do sucesso educativo e
que os resultados dos alunos podem ser considerados satisfatórios.
No que se relaciona com o bem-estar e satisfação face ao clima da escola, a maioria dos
docentes refere que se sente motivado a participar nas várias atividades e pensam que a sua
opinião é tida em conta.
De uma forma geral, é reconhecida pela maioria dos professores que a atuação da Direção é
positiva no que se relaciona com os aspetos referentes à atitude e comunicação.
CADERNO IV 88
Relativamente ao projeto educativo, regulamento interno e plano anual de atividades do
Agrupamento, os docentes atribuem-lhes níveis muito positivos e consideram-nos elementos
muito importantes na vida da escola. Os docentes, de uma forma geral (a maioria) sentem-se
satisfeitos com o seu trabalho na escola.
A receção e o acolhimento dos alunos foram aspetos que os docentes consideram importantes
para a integração dos discentes na escola. Relativamente ao item participação dos pais e
encarregados de educação no processo ensino/aprendizagem, embora tenha uma avaliação
positiva, os docentes entendem que uma pequena parte dos encarregados de educação não
participam devidamente na vida da escola, nem acompanham com regularidade os seus
educandos. No entanto, é de referir que esta questão tem vindo a melhorar nos últimos anos,
assistindo-se a uma participação mais ativa dos encarregados de educação.
ALUNOS
Os Alunos manifestam uma satisfação generalizada face à escola.
Consideram que a boa relação e comunicação com o diretor de turma facilitam a sua
integração na turma e na escola e criam-lhes melhores condições para o sucesso.
Os alunos sentem-se seguros na escola e referem que o controlo de entrada e saída funciona
bem. Os alunos indicam que estão bastante satisfeitos com o ensino ministrado, gostam dos
professores e, também, referem que um aspeto importante da vida da escola são as
atividades desenvolvidas no âmbito desportivo, dos jogos das disciplinas, dos clubes, etc.
Apreciam o clima de diálogo e confiança vivido na escola que permite a resolução dos
conflitos. O desempenho dos auxiliares de ação educativa também contribui para este
ambiente.
Para a maioria dos alunos, a Direção consegue gerir, com justiça, os conflitos surgidos.
A atuação do SPO e outros serviços de apoio são reconhecidos como um fator positivo e
ajudam a promover uma melhor aprendizagem e orientação da escolha profissional dos
alunos.
No contexto de sala de aula é valorizada a disponibilidade dos professores para ajudar a
ultrapassar dificuldades. Predomina o diálogo, a confiança, o incentivo à participação, a
resolução de conflitos com justiça.
Os alunos indicam que a comida do refeitório deveria ser melhor, visto uma percentagem
muito significativa dos alunos atribuírem avaliação negativa a este parâmetro. Outro aspeto a
melhorar, segundo a sua opinião, são as regras do regulamento interno da escola. Alguns
alunos referiram que a escola é rígida no que diz respeito ao vestuário usado na escola, não
permitindo saias, calções curtos, bonés dentro dos pavilhões e o uso de outro vestuário que
habitualmente usam lá fora (deveria ser mais aberta).
CADERNO IV 89
NÃO DOCENTES
A organização e o funcionamento da escola são considerados pelo pessoal não docente como
bons. Estes sentem-se respeitados e valorizados quer pessoal quer profissionalmente.
A maioria dos funcionários sente-se motivada na escola. No entanto, uma percentagem
significativa responde negativamente.
No geral, continuam a gostar do trabalho que desenvolvem na escola e sentem que a Direção
do agrupamento os apoia no seu trabalho.
Os inquiridos consideram-se esclarecidos com a informação prestada pela Direção, mas há
uma percentagem bastante significativa de não docentes que atribuem nível negativo a este
item.
O ambiente, as instalações e o atendimento geral são considerados bons tal como o serviço
prestado pela escola é avaliado positivamente.
As condições de trabalho são, neste inquérito, apreciadas pelos inquiridos.
A maioria considera que a formação ao desenvolvimento profissional e pessoal é adequada, no
entanto uma percentagem significativa refere que esta não é eficaz.
Embora uma grande parte se sinta reconhecido e valorizado pelo trabalho prestado, alguns
dos inquiridos sentem o contrário.
Em relação à Direção, a comunicação com esta é considerada boa, a sua competência e
dinamismo são reconhecidas pela maioria dos inquiridos e as iniciativas de inovação e
melhoria são apoiadas por este organismo.
Revelam satisfação com o facto de as tarefas efetuadas estarem de acordo com as suas
capacidades profissionais.
A maioria dos não docentes encontram-se muito satisfeitos com o trabalho desenvolvido com
os professores, afirmando que a relação entre estes é muito boa.
Segundo os inquiridos a circulação de informação entre a Direção e os serviços da escola é
positiva, embora uma percentagem significativa de não docentes pense o contrário.
Consideram que o sistema de avaliação a que estão sujeitos é positivo. Contudo, uma
pequena parte considera o inverso.
FAMÍLIAS
As famílias, quer nos aspetos gerais quer nos aspetos específicos, fazem uma apreciação
muito positiva relativamente às questões colocadas no inquérito, à exceção da qualidade da
comida do refeitório, com a qual não estão muito satisfeitas.
CADERNO IV 90
Consideram que existe segurança na escola e o sistema de controlo de entradas e saídas
funciona bem, no entanto, alguns inquiridos das escolas do 1º ciclo, referem opinião
contrária. As famílias mostram-se satisfeitas com o funcionamento e a organização da escola,
manifestam confiança nos professores e demonstram satisfação com o ensino ministrado na
escola.
Consideram a relação entre professores e alunos muito boa.
Reconhecem competência na Direção e consideram-se informados.
O ambiente na escola é reconhecido pelos Encarregados de Educação como muito positivo.
Estão muito satisfeitos com as instalações da escola, considerando que as salas de aula têm os
equipamentos adequados.
As famílias consideram que o atendimento prestado é correto e estão satisfeitas com as
atividades escolares.
O desempenho do Diretor de Turma corresponde às suas expectativas e constatam que existe
uma comunicação ativa entre a escola e a família, segundo os Encarregados de Educação.
CADERNO IV 91
5. RECOMENDAÇÕES
RELATIVAMENTE À METODOLOGIA UTILIZADA
Este é o segundo ano de aplicação do presente modelo de avaliação. Vamos tentar mantê-lo
por três anos para podermos comparar dados. No final do ciclo de três anos iremos fazer uma
avaliação.
Esta aplicação permitiu constatar da persistência de uma avaliação global muito positiva por
parte da comunidade escolar, da vida e ação do agrupamento, nos aspetos referidos nas
questões colocadas.
RELATIVAMENTE AO CONTEÚDO DAS RESPOSTAS
Nos aspetos referidos como menos positivos recomenda-se:
- Importa atender à motivação do pessoal não docente, o que passa pelo reforço positivo do
trabalho que desempenham, por parte da Direção. Embora o grau de satisfação do pessoal
não docente tenha subido muito em relação ao ano anterior, ainda há uma percentagem
significativa de não docentes que indicam não haver reforço positivo por parte da Direção;
- As oportunidades de formação do pessoal não docente devem ser incentivadas e
implementadas;
- Mesmo com gerência exterior à escola, a Direção deverá continuar a procurar e pressionar
para uma melhoria dos serviços do refeitório, visto que os alunos e famílias indicam este
ponto como aspeto a melhorar.
ESTE RELATÓRIO DEVE SER DADO A CONHECER À COMUNIDADE ESCOLAR.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARDOSO LOPES
AVALIAÇÃO INTERNA – 2014/15 ANEXOS AO RELATÓRIO
ANEXOS
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1. CADERNO II
Avaliação do progresso dos alunos - apoio ao estudo/sala de estudo/oficinas - 2º ceb.
Avaliação do progresso dos alunos - apoio pedagógico acrescido/sala de estudo/oficinas -
3º ceb.
Informação estatística modalidades de apoio educativo mais eficazes (questionário
aplicado aos alunos) -2º ceb.
Informação estatística modalidades de apoio educativo mais eficazes (questionário
aplicado aos alunos) -3º ceb.
Anexo 2. CADERNO IV
Questionários:
- Pessoal Docente e Outros Técnicos Superiores
- Alunos
- Pessoal Não Docente
- Famílias
Anexo 1
CADERNO II – Coordenação da Sala de Estudo e Apoios Educativos
Ano Letivo de 2014/2015
Coordenação:
Carla Leite
ANEXOS
Anexo 2
CADERNO IV - Questionários
Ano Letivo de 2014/2015
Autores do Estudo:
Artur Gonçalves
João Couto
Silvina Marçal
Colaboração:
Manuela Barata
Manuela Pedro
Maria de Fátima Francisco
Coordenação:
João Couto
Avaliação Interna
Professores e Outros Técnicos Superiores.
Introdução
A nossa escola continua a desenvolver um processo de autoavaliação e para tal, a sua colaboração é
indispensável.
Este inquérito destina-se à recolha de informação sobre as várias áreas da escola.
Pretende-se avaliar o que a escola está a alcançar relativamente à perceção dos professores e técnicos
superiores, com base na sua vivência quotidiana, sobre as atividades e o desempenho da gestão, da
liderança, dos vários órgãos da escola, da comunicação, relacionamento interpessoal, clima e ambiente
educativo.
Com o questionário que se segue, pretende-se saber qual o grau de satisfação de todos em relação à
gestão e funcionamento da escola.
O conjunto de questões que a seguir se apresenta deve ser respondido de maneira mais objetiva e
realista possível de acordo com a sua própria experiência. Ao responder com sinceridade estará a
contribuir para a melhoria contínua da nossa escola e a possibilitar a identificação dos pontos fortes e
fracos no sentido da melhoria do serviço educativo prestado pelo agrupamento.
Reconhece-se a importância de todos nos resultados de desempenho da escola.
Como responder
Use esferográfica. Por favor.
A resposta a quase todos os itens consiste em assinalar com um X uma alternativa.
Escalas
Neste questionário é apresentada uma escala.
Para cada questão, só existem 5 possibilidades de resposta: 1, 2, 3, 4 e 5.
1- Fraco; 2- Não Satisfaz; 3- Satisfaz; 4- Bom e 5 – Muito Bom.
Agradecemos a sua colaboração
A - Como carateriza o agrupamento de escolas em relação a cada um dos seguintes aspetos:
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom
5- Muito Bom
1 2 3 4 5
A1- Receção e acolhimento dos alunos. □ □ □ □ □
A2- Interação entre as escolas que integram o agrupamento. □ □ □ □ □
A3- Liderança pedagógica assumida pelas coordenações de departamento.
□ □ □ □ □
A4- Caminhos e soluções encontrados perante problemas persistentes. □ □ □ □ □
A5- Definição de metas de excelência quer a nível de processos quer de resultados. □ □ □ □ □
A6- Sequencialidade entre ciclos de aprendizagem. □ □ □ □ □
A7- Funcionamento das várias estruturas e órgãos de gestão e seu relacionamento.
□ □ □ □ □
A8- Identificação e análise das necessidades educativas dos alunos. □ □ □ □ □
A9- Envolvimento em projetos como forma de responder a problemas reais da educação local.
□ □ □ □ □
A10- Divulgação das ações (projetos e/ou atividades) e seus resultados. □ □ □ □ □
A11- Necessidades de formação para o desenvolvimento profissional dos docentes nas respetivas áreas científicas e didáticas.
□ □ □ □ □
A12- Prática de políticas de combate ao insucesso e ao absentismo. □ □ □ □ □
A13- Necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem. □ □ □ □ □
A14- Apoio aos alunos e famílias na transição de ciclo, orientando-os nas opções a tomar, nas dificuldades a enfrentar e na preparação prévia.
□ □ □ □ □
B- Como classifica a gestão da escola face a cada uma das seguintes competências
1 2 3 4 5
B1- A Direção é competente, dinâmica e sabe gerir os conflitos. □ □ □ □ □
B2- A Direção através do projeto educativo e do plano anual de atividades, divulga e implementa uma estratégia de participação e mobilização.
□ □ □ □ □
B3- A atitude da Direção motiva os seus colaboradores. □ □ □ □ □
B4- A Direção delega e acompanha as áreas de responsabilidade e tarefas. □ □ □ □ □
B5- O clima de escola criado pela atuação da Direção contribui para desenvolvimento da autoestima dos professores da escola. □ □ □ □ □
B6- A Direção faz uma boa gestão do orçamento da escola. □ □ □ □ □
B7- A Direção na distribuição de tarefas e responsabilidades, tem em conta o empenhamento das pessoas. □ □ □ □ □
C- Como avalia o desempenho das funções das diferentes estruturas do agrupamento nas seguintes
situações:
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom
5- Muito Bom
1 2 3 4 5
C1- Articulação entre o Coordenador de Departamento e os diferentes grupos disciplinares que integram o departamento. □ □ □ □ □
C2- Avaliação do trabalho realizado. □ □ □ □ □
C3- Promoção de projetos a desenvolver pelos professores do
departamento. □ □ □ □ □
C4- Articulação entre o Coordenador Pedagógico e o Diretor de turma. □ □ □ □ □
C5- Promoção da articulação entre os professores. □ □ □ □ □
C6- Articulação entre o Conselho Pedagógico e os Departamentos. □ □ □ □ □
C7- Acompanhamento dos Alunos por parte do Diretor de Turma no seu
percurso individual. □ □ □ □ □
C8- Participação dos pais/encarregados de educação no processo de
ensino e aprendizagem. □ □ □ □ □
C9- O Conselho de Turma analisa a situação da Turma e identifica as
características específicas dos alunos. □ □ □ □ □
D- Como classifica o agrupamento em relação a cada um dos seguintes aspetos:
1 2 3 4 5
D1- Ambiente da escola/sente-se respeitado e valorizado. □ □ □ □ □
D2- Condições de trabalho. □ □ □ □ □
D3- Recursos didáticos necessários à sua atividade. □ □ □ □ □
D4- Circulação de informação entre a Direção e os Professores. □ □ □ □ □
D5- Formação para o desenvolvimento profissional. □ □ □ □ □
D6- Práticas educativas adequadas ao rendimento escolar. □ □ □ □ □
D7- Projetos implementados. □ □ □ □ □
D8- Satisfação com os resultados dos alunos. □ □ □ □ □
D9- Integração dos novos docentes. □ □ □ □ □
E- Classifique a clareza com que os documentos orientadores da vida do agrupamento expressam a visão
do mesmo.
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom
5- Muito Bom
1 2 3 4 5
E1- Projeto Educativo. □ □ □ □ □
E2- Regulamento Interno. □ □ □ □ □
E3- Plano Anual de Atividades. □ □ □ □ □
F- Caraterize o seu grau de satisfação relativo ao seu trabalho na escola.
D- Nada satisfeito
C- Pouco satisfeito
B- Satisfeito
A- Muito satisfeito
Em que aspectos entende que a escola pode melhorar?
1. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Obrigado pela sua colaboração.
Avaliação Interna
Alunos
Introdução
A nossa escola continua a desenvolver um processo de autoavaliação e para tal, a tua colaboração é
indispensável.
Este inquérito destina-se à recolha de informação sobre as várias áreas da escola.
Analisa-se a forma como a escola reconhece a importância dos alunos, faz a sua gestão, e define
indicadores para medir o nível de satisfação dos mesmos. Posteriormente, avalia os resultados.
Pretende-se saber o que a escola está a alcançar relativamente aos destinatários do serviço educativo
que presta.
O conjunto de questões que a seguir se apresenta deve ser respondido de maneira mais objetiva e
realista possível de acordo com a tua própria experiência. Ao responderes com sinceridade estás a
contribuir para a melhoria contínua da nossa escola e a possibilitar a identificação dos pontos fortes e
fracos no sentido da melhoria do serviço educativo prestado pelo agrupamento.
Reconhece-se a importância dos alunos nos resultados de desempenho da escola.
Como responder
Usa esferográfica. Por favor.
A resposta a quase todos os itens consiste em assinalar com um X uma alternativa.
Se tiveres dúvidas quanto ao seu preenchimento, pede ao diretor de turma que te esclareça.
Escalas
Neste questionário é apresentada uma escala.
Para cada questão, só existem 5 possibilidades de resposta: 1, 2, 3, 4 e 5.
2- Fraco; 2- Não Satisfaz; 3- Satisfaz; 4- Bom e 5 – Muito Bom.
Depois de responder
Entrega o questionário ao diretor de turma.
Agradecemos a tua colaboração
A- Aspetos Gerais
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
A1- Segurança na escola. □ □ □ □ □
A2- Organização e funcionamento da
escola. □ □ □ □ □
A3- Ensino. □ □ □ □ □
A4- Professores.
□ □ □ □ □
A5- Direção do agrupamento. □ □ □ □ □
A6- Informação aos alunos.
□ □ □ □ □
A7- Ambiente na escola. □ □ □ □ □
A8- Instalações da escola. □ □ □ □ □
A9- Serviço prestado aos alunos.
□ □ □ □ □
A10- Atendimento geral. □ □ □ □ □
B- Aspetos Específicos
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
B1- Sistema de controlo de entradas e
saídas da escola. □ □ □ □ □
B2- Regras de disciplina na escola. □ □ □ □ □
B3- Atendimento na secretaria. □ □ □ □ □
B4- Resolução de conflitos na escola.
□ □ □ □ □
B5- Competência e dinamismo da Direção. □ □ □ □ □
B6- A relação e a comunicação com o
diretor de turma. □ □ □ □ □
B7- As salas de aula (espaço e materiais
pedagógicos). □ □ □ □ □
B8- A relação entre professores e alunos. □ □ □ □ □
B9- Atividades da escola (desporto, clubes,
jogos das disciplinas, etc). □ □ □ □ □
B- Aspetos Específicos
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
B10- A comida do refeitório. □ □ □ □ □
B11- A comida no bar. □ □ □ □ □
B12- Atendimento e relação com os
assistentes operacionais. □ □ □ □ □
B13- Informação dada pelos professores
sobre os progressos e dificuldades. □ □ □ □ □
B14-Justiça da avaliação. □ □ □ □ □
B15- A minha turma. □ □ □ □ □
Carateriza o teu grau de satisfação relativo à tua vida na escola.
D- Nada satisfeito
C- Pouco satisfeito
B- Satisfeito
A- Muito satisfeito
Em que aspetos entendes que a escola pode melhorar?
1. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Avaliação Interna
Não Docentes
Introdução
A nossa escola continua a desenvolver um processo de autoavaliação e para tal, a sua colaboração é
indispensável.
Este inquérito destina-se à recolha de informação sobre as várias áreas da escola.
Pretende-se avaliar o que a escola está a alcançar relativamente ao pessoal não docente,
nomeadamente no que diz respeito à comunicação, relacionamento interpessoal, clima e ambiente
educativo.
O pessoal não docente desempenha um papel importante na consecução do Projeto Educativo da escola
e no bom funcionamento desta.
Com o questionário que se segue, pretende-se saber qual o grau de satisfação de todos em relação à
gestão e funcionamento da escola.
O conjunto de questões que a seguir se apresenta deve ser respondido de maneira mais objetiva e
realista possível de acordo com a sua própria experiência. Ao responder com sinceridade estará a
contribuir para a melhoria contínua da nossa escola e a possibilitar a identificação dos pontos fortes e
fracos no sentido da melhoria do serviço educativo prestado pelo agrupamento.
Reconhece-se a importância dos não docentes nos resultados de desempenho da escola.
Como responder
Use esferográfica. Por favor.
A resposta a quase todos os itens consiste em assinalar com um X uma alternativa.
Escalas
Neste questionário é apresentada uma escala.
Para cada questão, só existem 5 possibilidades de resposta: 1, 2, 3, 4 e 5.
3- Fraco; 2- Não Satisfaz; 3- Satisfaz; 4- Bom e 5 – Muito Bom.
Agradecemos a sua colaboração
A- Aspetos Gerais
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
1- Organização e funcionamento da escola. □ □ □ □ □
2- Respeito e valorização profissional e
pessoal. □ □ □ □ □
3- Motivação dos funcionários □ □ □ □ □
4- Gosto pelo trabalho que desenvolve. □ □ □ □ □
5- Direção do agrupamento.
□ □ □ □ □
6- Informação aos funcionários. □ □ □ □ □
7- Ambiente na escola. □ □ □ □ □
8- Instalações da escola. □ □ □ □ □
9- Serviço prestado. □ □ □ □ □
10- Atendimento geral.
□ □ □ □ □
B- Aspetos Específicos
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
1- Condições de trabalho. □ □ □ □ □
2- Formação adequada ao desenvolvimento
profissional e pessoal. □ □ □ □ □
3- A Direção reconhece e valoriza o
trabalho prestado. □ □ □ □ □
4- Comunicação com a Direção. □ □ □ □ □
5- Competência e dinamismo da Direção. □ □ □ □ □
6- Apoio da Direção às iniciativas de
inovação e melhoria. □ □ □ □ □
7- Distribuição do trabalho de acordo com
as capacidades profissionais. □ □ □ □ □
8- Satisfação com o trabalho desenvolvido
pelos professores. □ □ □ □ □
9- A relação entre professores e não
docentes. □ □ □ □ □
10- Circulação da informação entre Direção
e serviços da escola. □ □ □ □ □
11- Avaliação de desempenho dos não
docentes. □ □ □ □ □
Caraterize o seu grau de satisfação relativo ao seu trabalho na escola.
D- Nada satisfeito
C- Pouco satisfeito
B- Satisfeito
A- Muito satisfeito
Em que aspetos entende que a escola pode melhorar?
1. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Avaliação Interna
Famílias
Introdução
A nossa escola continua a desenvolver um processo de autoavaliação e para tal, a sua colaboração é
indispensável.
Este inquérito destina-se à recolha de informação sobre as várias áreas da escola.
Pretende-se conhecer o grau de satisfação dos pais/encarregados de educação relativamente ao ensino
que os seus filhos/educandos recebem na escola que frequentam. Tenta-se saber qual a perceção que
têm sobre o funcionamento global e sobre o relacionamento que mantêm com a escola.
O conjunto de questões que a seguir se apresenta deve ser respondido de maneira mais objetiva e
realista possível de acordo com a sua própria experiência. Ao responder com sinceridade estará a
contribuir para a melhoria contínua da nossa escola e a possibilitar a identificação dos pontos fortes e
fracos no sentido da melhoria do serviço educativo prestado pelo agrupamento.
Como responder
Use esferográfica. Por favor.
A resposta a quase todos os itens consiste em assinalar com um X uma alternativa.
Se tiver dúvidas quanto ao seu preenchimento, peça ao diretor de turma que o esclareça.
Escalas
Neste questionário é apresentada uma escala.
Para cada questão, só existem 5 possibilidades de resposta: 1, 2, 3, 4 e 5.
6- Fraco; 2- Não Satisfaz; 3- Satisfaz; 4- Bom e 5 – Muito Bom.
Depois de responder
Entregue o questionário ao diretor de turma.
Agradecemos a sua colaboração
A- Aspetos Gerais
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
A1- Segurança na escola. □ □ □ □ □
A2- Organização e funcionamento da
escola. □ □ □ □ □
A3- Ensino.
□ □ □ □ □
A4- Professores. □ □ □ □ □
A5- Direção do agrupamento. □ □ □ □ □
A6- Informação aos enc. de educação.
□ □ □ □ □
A7- Ambiente na escola. □ □ □ □ □
A8- Instalações da escola.
□ □ □ □ □
A9- Serviço prestado. □ □ □ □ □
A10- Atendimento geral. □ □ □ □ □
B- Aspetos Específicos
1- Fraco 2- Não Satisfaz 3- Satisfaz 4- Bom 5- Muito Bom
1 2 3 4 5
B1- Sistema de controlo de entradas e
saídas da escola. □ □ □ □ □
B2- Regras de disciplina na escola. □ □ □ □ □
B3- Atendimento na secretaria. □ □ □ □ □
B4- Resolução de conflitos na escola
□ □ □ □ □
B5- Competência e dinamismo da Direção. □ □ □ □ □
B6- A comida do refeitório.
□ □ □ □ □
B7- A comida do bar. □ □ □ □ □
B8- As salas de aula (espaço e materiais
pedagógicos). □ □ □ □ □
B9- A relação entre pofessores e alunos. □ □ □ □ □
B10- Atividades da escola (desporto,
clubes, jogos das disciplinas, etc). □ □ □ □ □
B11- A relação e a comunicação com o
diretor de turma. □ □ □ □ □
Caraterize o seu grau de satisfação relativo à vida do seu filho na escola.
D- Nada satisfeito
C- Pouco satisfeito
B- Satisfeito
A- Muito satisfeito
Em que aspetos entende que a escola pode melhorar?
1. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________