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Equipamentos & Mar/Abr 2018 Edição 07 | Ano 02 Revista MAIS: Retrofit: a Indústria 4.0 ao alcance de todos, com baixo custo e eficiência Portos: aumentam movimentação e investimento em infraestrutura AGRISHOW e FEIMEC impulsionam o mercado de máquinas Entrevista Luiz Augusto de Souza Ferreira presidente da ABDI

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Equipamentos&Mar/Abr 2018Edição 07 | Ano 02

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sta

MAIS: Retrofit: a Indústria 4.0 ao alcance de todos, com baixo custo e eficiênciaPortos: aumentam movimentação e investimento em infraestrutura

AGRISHOW e FEIMECimpulsionam

o mercado de máquinasEntrevista

Luiz Augusto

de Souza Ferreira

presidente

da ABDI

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Mar/Abr 2018Edição 07 | Ano 02

Opinião:Luiz Augusto de Souza Ferreira 6

Empresas & Negócios 14

Infraestrutura 24

Eventos 30

Capa 32

Feimec 34

Demonstrador de Manufatura Avançada 39

AGRISHOW 48

Retrofit 60

Artigo:Manufatura Avançada e Lean 70

Produtos & Serviços 72

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Máquinas&Equipamentos4

João Carlos MarchesanPresidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

A edição nº7 da revista Máquinas e Equipamentos traz duas matérias extremamente interessantes sobre a realização de duas feiras, a FEIMEC e AGRISHOW , feiras que trazem em si a pujança dos seus setores respec-tivos de atuação e sinalizam um novo tempo para a indústria de máquinas e equipamentos, na medida em que acontecem exatamente no momento em que a economia brasileira começa a dar sinais de recuperação.

Os últimos números revelam que a produção brasileira fechou o ano de 2017 com um crescimento acumulado de 2,5% em relação a 2016 e esse é apenas um dos indícios de que chegou a hora de deixar os efeitos da crise para trás, se reinventar e fazer novos investimentos. Acredito que a melhor notícia será vivenciar este momento na FEIMEC 2018, que conta com cerca de 900 marcas nacionais e internacionais em 54.000 m² de ex-posição na moderna infraestrutura do São Paulo Expo.

Vamos abordar assuntos importantes para a produtividade das indústrias, como o conceito da Manufatura Avançada e as suas diversas tecnologias, além de inovações aplicadas nos processos. Em sua segunda edição, a FEIMEC já é a maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina.

A AGRISHOW, por sua vez, em sua 25º edição contará com 800 mar-cas expositoras entre nacionais e internacionais em uma área total de 440 mil m² e espera mais de 150 mil visitantes vindos de todos os Estados brasileiros e do exterior, oriundos de mais de 70 países. A expectativa de negócios é de crescimento de 3 a 5% em relação a 2017, cujo volume girou em torno de R$ 2,2 bilhões.

As principais marcas da cadeia produtiva do agronegócio nacional e internacional vão dar ênfase aos avanços tecnológicos do setor que estão gerando soluções inovadoras que elevam a produtividade, a rentabilidade, a eficiência e economia de recursos naturais do produtor rural.

Esse é outro setor que só contibui para as expectativas otimistas, uma vez que em 2017, o agronegócio brasileiro foi novamente o protagonista da eco-nomia nacional. Com uma safra recorde de grãos que atingiu o patamar de 237,7 milhões de toneladas, o setor avançou 13% ano passado, sendo o gran-de impulsionador do PIB nacional. Neste ano, a expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que a safra chegue a 229 milhões de toneladas, segunda maior safra de todos os tempos. A manutenção da pro-dução agrícola contribuirá para a retomada da economia e, ao mesmo tempo, para garantir a oferta de alimentos de alta qualidade no país e no mundo.

Nossa expectativa só pode ser de bons negócios e de um ano absoluta-mente promissor.

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Diretor de Projetos EspeciaisGilberto FigueiraDiretora FinanceiraCleide AntunesJornalista ResponsávelKatia Penteado (Mtb: 11.682-SP)Projeto Gráfico e DiagramaçãoFábio FigueiredoComercialPaulo SabatineSergio CarilloImpressão Elyon Indústria GráficaTiragem 10.000 ExemplaresRedaçã[email protected]. 11 4508 4350

Equipamentos&

Revi

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Conselho EditorialJosé VellosoLariza PioVera Lúcia RodriguesJoão Alfredo S. Delgado

Mar/Abr 2018Edição 07 | Ano 02

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Editorial

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Máquinas&Equipamentos6 7mar/abr 2018

aumentar a competitividade e impul-sionar a produtividade do segmen-to automotivo; a execução do Brasil Mais Produtivo (B+P) e programas como o de desenvolvimento da cadeia aeronáutica em parceria com a Em-braer e que, recentemente, foi muito elogiado pela Boeing. A ABDI tam-bém participou ativamente da política

de petróleo e gás e do offset* na De-fesa, desde a concepção do supercar-gueiro KC-390, da Embraer (o maior avião já construído pela indústria ae-ronáutica brasileira e que é destinado ao transporte militar) e até mesmo no offset de equipamentos de guerra, como helicópteros e tanques.

“Têxtil, Agro, Defesa, Saúde e Automotivo:

setores que o Brasil

pode liderar

“O grande desafio do País não é só o Governo se tornar digital, mas entendermos as inovações e termos condições de fazer uma avaliação diferente”, afirma presidente da ABDI

Próxima a completar 15 anos de atividade, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) opera como organismo de inteligência do Governo Federal para o setor produtivo, articulando e dialogando com os diver-sos atores envolvidos na execução da política industrial brasileira. Supervisionada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a ABDI oferece à indústria estrutura para a construção de agendas de ações setoriais e para os avanços no ambiente institucional, re-gulatório e de inovação no Brasil, por meio da produção de estudos conjunturais, estratégicos e tecnológicos.

As principais conquistas desde 2004, os planos de cur-to prazo, os programas em andamento e o relacionamento com a indústria de equipamentos e bens de capital são al-guns temas tratados por Luiz Augusto de Souza Ferreira, presidente da ABDI, que entende a ação da Agência e de outros órgãos similares “como um trabalho para o Estado e não para projeto político. Por isso, tentamos deixar uma base sólida para o próximo governo não começar do zero”.

Nesta entrevista exclusiva à M&E, Guto Ferreira (como é conhecido) fala, ainda, sobre temas que impac-tam diretamente sobre a indústria de máquinas e equi-pamentos, como reoneração da folha de pagamentos, e deixa um recado para o setor.

Confira!

Luiz Augusto de Souza Ferreirapresidente da ABDI

Máquinas & Equipamentos - Entre as conquistas e realizações desses anos de existência da ABDI, quais podem ser listados entre os principais?

Guto Ferreira - A ABDI nasce justamente no momento em que se passa a discutir as políticas minis-teriais para o País. Essa é uma pri-meira conquista de uma agência que começou fazendo estudos para no-vas políticas industriais do Brasil. O segundo ponto é a participação ativa em projetos importantes do País. Nos últimos dois ou três anos, a ABDI tem trabalhado, de forma parceira e integrada, com os ministérios da In-dústria, Comércio Exterior e Servi-ços (Mdic) e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), em diversas frentes. Entre as concre-tizações, por exemplo, destacam-se a construção do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e de Adensa-mento da Cadeia Produtiva de Veícu-los Automotores (Inovar-Auto), que objetivava estimular a concorrência,

M&E - Quais são as realizações mais recentes?

GF - Entre os trabalhos que com-provam a vocação está a atualização, em conjunto com Mdic, da Lei da In-formática, da Lei do Bem; o apoio aos Programas InovAtiva Brasil e Brasil Mais Produtivo; e os projetos de es-tímulo à Manufatura Avançada ou Indústria 4.0. Nos últimos dois anos, a ABDI passou a ser parte fundamen-tal dentro da política automotiva, nas definições do Rota 2030, sobretudo no grupo que discutia carros elétricos e híbridos. Foi a Agência, por exem-plo, que colocou a falta de startups e de inovação na rota da discussão com a indústria dentro do Ministério, pro-movendo o desenvolvimento do Pro-grama Conexão Startup Indústria, que quer ser a ponte entre indústrias e startups, para juntas produzirem in-teligência e soluções para um Brasil mais competitivo. A Agência também tem rodado, com o Mdic, o Building Information Modeling (BIM), progra-ma voltado à construção civil e com

*Offset são práticas comerciais de compensações que, normalmente, envolvem o fornecimento de produtos de alto valor ou elevada sofisticação tecnológica, incluindo a transferência de tecnologia e de know-how, bem como a promoção de investimentos e facilitação de acesso a um determinado mercado.

Opinião

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potencial gigantesco de reduzir os custos das compras públicas e inclusi-ve das construtoras. O BIM promove a digitalização da construção civil e permite controle total do orçamento, pois, via modelo virtual em três di-mensões, projeta toda a construção no computador antes de as atividades co-meçarem no canteiro de obras, redu-zindo a incidência de erros; quantifica os materiais e organiza a chegada dos insumos à medida que a construção avança. A ABDI vem atuando direta-mente em boa parte da construção do programa, dos guias, da divulgação.

M&E - Como é intermediar e dialogar com o governo sendo uma agência vinculada ao governo que trabalha em prol do setor produtivo?

GF - É um pouco difícil porque, estruturalmente falando, todos os go-vernos são muito mais analógicos do que digitais, e o papel da ABDI é ser uma agência ágil que converse com o setor privado e entenda sua dinâmica, levando em consideração as questões

públicas. No começo, foi complica-do explicar que esse senso de urgên-cia poderia ser realizado, até porque o Governo é muito fiscalizado por órgãos de controle – Ministério Pú-blico, Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, o nível de assunção de risco de um gestor público é muito menor do que de um gestor privado.

Procuramos passar para o Governo – e todas as medidas da ABDI cami-nharam nesse sentido – que no mo-mento em que temos a certeza de que o projeto está bem estruturado, que estamos gastando menos e tendo um resultado maior com custo menor, es-tamos dispostos a assumir o risco de fazer um projeto em menos tempo e a responder aos órgãos de controle.

Assim, o desafio hoje – que também é o grande desafio do País – não é só o Governo se tornar digital, mas usar o controle também para entender es-sas inovações e ter condições de fazer uma avaliação diferente.

M&E - O que vem sendo feito para buscar o domínio da rota tec-nológica pelas empresas brasileiras?

GF - A implementação da Indús-tria 4.0 faz com que as empresas nas fases anteriores (1.0, 2.0 e 3.0) deem saltos na aplicação e no uso de tecno-logias. Para favorecer a adoção das tec-nologias da manufatura avançada e o domínio da rota tecnológica, a ABDI tem feito parcerias com similares de todo o mundo: Instituto Coreano de Economia Industrial e Comércio. da Coréia do Sul (Kiet, na sigla em in-glês); Japan External Trade Organi-zation ( Jetro), do Japão; e agência de fomento à infraestrutura industrial is-raelense (Matimop). Agora, avançam as negociações com a agência do Rei-no Unido, que é a Innovate UK.

“Brasil tem condiçõesde estar entre

os principais líderes tecnológicos

em cinco setores

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Opinião

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M&E - Quais setores merecem mais atenção neste momento?

GF - Detectamos, em relação a es-sas rotas tecnológicas, que o Brasil tem condições de liderar ou estar entre os três principais líderes em cinco seto-res: Têxtil, com as confecções do futu-ro que já são uma realidade em alguns lugares; Agro, em decorrência da pró-pria vocação brasileira, mas focado em instrumentos de agroprecisão e aná-lise de inteligência de dados; Defesa, pois podemos crescer muito com uso de tecnologia de desenvolvimento de drones militares, inclusive aumentan-do o poder de negociação do Brasil na América do Sul e vender para países como América do Sul e África; Saúde, basicamente no setor de imagem, afi-nal há profissionais ultra qualificados e internacionalmente reconhecidos, e agora só falta começar a desenvolver tecnologia com empresas parceiras; e Automotivo, pois com a localização em Goiana (PE), do Polo Automo-tivo Jeep, mais moderna planta da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) no

mundo, foi edificada uma base muito sólida para evoluir levando em consi-deração que o carro passa a ser uma plataforma de software, de serviços.

M&E - Como aumentar o poder de competição das empresas de en-genharia consultiva e elaborar uma agenda para a formação de RH fo-cado em Manufatura Avançada?

GF - Na visão e no entendimen-to da equipe da ABDI, a questão de Engenharia é fundamental a toda e qualquer revolução do setor industrial brasileiro – e não apenas na Indústria 4.0 –, mas no Brasil, há um gap de qualificação e de formação de pro-fissionais na Engenharia como um todo, potencializado pelo fato de que, com o boom tecnológico, os profissio-nais da nova geração passaram a mi-grar para as áreas de tecnologia e de software. Sabemos que sem profissio-nais qualificados, teremos de impor-tar mão de obra e serviços. Por isso, temos dialogado com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e pedido

mais agilidade no acompanhamento dessas mudanças. Enquanto agência de inteligência, nossa opinião é a de que esse tema deve permanecer sob alçada do MEC e estamos convictos, também, de que deve ser criada uma parte específica no ensino superior voltada a essas novas tecnologias tal-vez em parceria com o Ministério da Indústria. Estamos disponíveis para colaborar com o MEC na questão educacional e na definição das exper-tises necessárias para esse profissional dessa nova indústria que responderá pela geração de 300 milhões de em-pregos, a maioria deles ainda desco-nhecidos. Os jovens que hoje têm 20 anos formam a geração mais co-nectada da história, mas eles podem não estar preparados para esses novos empregos. Sendo assim, enxergamos que no MEC deveria ter uma área específica que estudasse essas novas possibilidades para não corrermos o risco de precisar importar mão de obra e perdermos esses novos empre-gos que estarão sendo gerados.

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Opinião

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Luiz Augusto de Souza FerreiraO jornalista Guto Ferreira assumiu a ABDI

em 22 de junho de 2016, para mandato de quatro anos, no momento em que estava licenciado da Presidência da Confia Microcré-dito, uma das principais organizações de mi-crofinanças do País.

Definindo-se como “fazedor, obcecado por resultados positivos”, Guto Ferreira, entre seus interesses, lista temas como Inovação, Econo-mia Criativa, Microcrédito e Liderança. Suas metas à frente da ABDI envolvem reaproxima-ção da agência com o setor produtivo; integra-ção dos conceitos de tecnologia e inovação ao aumento de produtividade e competitividade da indústria brasileira; inovação nos processos internos para conquistar relevância, ser mais operacional e criar soluções executáveis, assim como a busca da eficiência e de equidade nos investimentos da instituição.

Sua experiência inclui, de 2010 e 2013, a coordenação da área de empreendedorismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, da Prefeitura de São Paulo, período em que coordenou os temas Juventude e Eco-nomia Criativa no Fórum de Mercocidades, rede que reúne os gestores, intendentes e prefeitos dos grandes centros urbanos que participam do Mercosul para incentivar o fortalecimento das administrações locais, em contrapartida à globalização. Também contribuiu com a estru-turação de eventos de empreendedorismo e inovação do País, como Campus Party, Startup Weekend, Open Innovation Week, Slush Im-pact Brasil, Circuito Startup e Epicentro.

M&E - Na ordem do dia está o debate sobre a reoneração da folha de pagamento da indústria de má-quinas e equipamentos. Qual o po-sicionamento da ABDI e que contri-buição pode dar?

GF - Há dois pontos a serem analisados: a indústria ficou refém da política de incentivo do Governo du-rante, pelo menos, dez anos, e acabou se acostumando e se acomodando; contudo, a economia percorreu ou-tros caminhos, e o Governo passou a ter de priorizar questões de caixa, e, nesse cenário, essas discussões de re-onerações são inevitáveis. Eu particu-larmente, enquanto Agência, acredito que o setor de máquinas é absoluta-mente fundamental. Eu sou contra a reoneração nesse momento e defendo a reorganização do parque industrial brasileiro e um retrato mais claro de seu uso, pois o empresário brasileiro acreditou em um discurso dos gover-nos anteriores e expandiu as instala-ções, comprou mais máquinas, usadas ou novas, endividou-se. Quando o Brasil entrou em recessão, encontrou--se um parque industrial com muitas máquinas obsoletas ou que poderiam passar por um retrofit de máquinas e, assim, proporcionar mais produtivi-dade, mais eficiência e menor custo de

produção. A tendência é, em matéria de espaço físico, na média, o parque provavelmente ficar menor do que es-tava antes da recessão. Por tudo isso, entendo ser interessante uma discus-são com o setor para favorecer a mo-dernização de máquinas nacionais em condições de serem utilizadas.

M&E - Que recado deixa para as empresas associadas à ABIMAQ?

GF - A ABDI tem uma relação direta, aberta e receptiva com toda a indústria nacional. Entendemos o se-tor da ABIMAQ como fundamental para essa nova indústria e para a re-organização da antiga indústria. Nós acreditamos que a facilitação do retro-fit de máquinas poderia desde já elevar a produtividade da indústria nacional sem causar grande prejuízo de novas compras ou de endividamento decor-rente de novas compras, usualmente de máquinas que não são fabricadas aqui. Nesse sentido, a reorganização da indústria nacional passa, sem dúvi-da nenhuma, por uma discussão com a ABIMAQ. Encontramos várias vezes os representantes da entidade, temos um escritório em São Paulo, dentro da Fiesp, então, temos disponibilidade para atender qualquer setor desde que sejamos provocados. .

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Empresas & Negócios

Cecil e Senai fortalecem parceria para Indústria 4.0

A Cecil – uma das principais metalúrgicas no seg-mento de cobre do País – está implementando diver-sas estratégias dentro do conceito de Indústria 4.0. O Senai, que participa do projeto há dois anos dispo-nibilizando a equipe técnica para gestão de processos e para apoiar a capacitação de mão de obra, inseriu no projeto mais 15 jovens profissionais com formação técnica nas áreas de Elétrica, Mecânica e Automação.

Braskem fornece para Grupo Lego

O Plástico Verde I’m green da Braskem, certificado mundialmente e produzido a partir de cana-de-açúcar, neste ano, passa a integrar os elementos ‘botânicos’ – como árvo-res, arbustos e folhas – das linhas da empresa dinamarquesa Lego, conhecida por seus blocos de montar.

Realidade virtual para mapeamento de fábricas

Um equipamento que permite a captura de ima-gens em 360º para que a área de Engenharia e Opera-ções possa analisar remotamente suas unidades indus-triais, verificando, com mais assertividade, potenciais intervenções para melhoria de performance e escla-recimento de dúvidas técnicas. Essa é a função de um sistema de realidade virtual desenvolvido pela White Martins para mapeamento de suas plantas no Brasil.

A tecnologia – composta de uma câmera acoplada ao capacete de uma pessoa que se encontra no cam-po, óculos de VR (virtual reality, em inglês) e servidor para armazenamento de conteúdo – já foi aplicada para mapeamento de três plantas da companhia: Ouro Branco (MG), Pecém (CE) e Três Lagoas (MS), além de uma unidade de enchimento de cilindros em Du-que de Caxias (RJ).

Com a ferramenta, uma câmera instalada no ca-pacete de segurança, durante uma visita com prazo médio de dois dias, é suficiente para o engenheiro da companhia capturar imagens e fazer o mapeamento da planta. O download desses arquivos permite a geração de um portal em HTML5 para navegabilidade pelo ambiente da planta. Com os mapas já organizados por especialistas da companhia, equipes de engenheiros utilizam os óculos de realidade virtual para avaliações remotas em conjunto.

O equipamento também tem sido aplicado na ca-pacitação de jovens engenheiros da empresa, logo no início de suas carreiras, para contato com a infraestru-tura de uma planta de produção e separação de gases. Além disso, o sistema pode ser aplicado a novos clien-tes potenciais.

Empresa institui moeda de negócios para o mercado Industrial

A Permuta Industrial formou uma comunidade cola-borativa, de negócios sustentáveis, através de permutas, em uma plataforma online, capaz de aceitar transações de bens, produtos e serviços, sem gastar um centavo.

O projeto foi desenvolvido por Rogerio Ribeiro, que du-rante os 17 anos de atuação como representante de máqui-nas e equipamentos no mercado metalmecânico detectou a dificuldade de muitos clientes em comprometer o caixa da empresa na compra de máquinas.

“O interessante é que essas empresas tinham inserví-veis disponíveis, na forma de excesso de produção e esto-que, ociosidade de máquinas, e outros bens e serviços que poderiam gerar faturamento”, explica Ribeiro ao falar sobre projeto que lançou em 2017, após três anos de desenvolvi-mento: permutas multilaterais voltadas exclusivamente para o mercado industrial.

A plataforma de negócios atende todos os setores indus-triais e permite a seus membros negociar sem usar dinheiro, aumentar a carteira de clientes, obter crédito sem juros, ter liquidez imediata, faturar com estoque parado e excesso de produção, vender sem descontos, reduzir custos de vendas e divulgação, reter clientes, lançar novos produtos no merca-do, entre outros.

A expectativa é conquistar 1.000 membros e gerar negó-cios na ordem de R$ 10 milhões até o final de 2018.

Em 21 de março, foi lançada a Supertec, plataforma desenvolvida pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que aproxima as demandas por qualifi-cação profissional no Brasil às ofertas de cursos técnicos. No site www.supertec.gov.br, as indústrias podem solici-tar os cursos de acordo com as suas necessidades de mão de obra qualificada. As informações serão repassadas au-tomaticamente ao MEC, melhorando as bases de dados dos programas de qualificação profissional do governo federal e contribuindo para a priorizarão dos recursos disponíveis.

A Supertec atenderá o setor produtivo, alunos e es-colas, pois disponibiliza informações detalhadas sobre as principais formações técnicas disponíveis por região, auxiliando o aluno na escolha do seu curso de forma-ção, além de permitir o cadastro de escolas ofertantes de cursos técnicos e o acompanhamento, pelas empresas

Plataforma aproximará indústria e cursos de formação técnicacadastradas, do status dos seus pedidos e a realização de matrículas dos alunos nas turmas que forem abertas.

Desenvolvida dentro de um projeto amplo de inova-ção e de desenvolvimento da educação técnica no Bra-sil, dialogando com outras iniciativas governamentais – como o Progredir, do Ministério do Desenvolvimento Social –, a plataforma tem o objetivo de estimular um novo modelo educacional, voltado à formação profissio-nal em cursos técnicos capazes de atender as demandas do setor produtivo. Esse envolvimento vai desde a defi-nição do currículo, visitas dos alunos às empresas, fun-cionários das empresas dando aulas como voluntários, mentorias aos estudantes, entre outros.

E mais: a plataforma opera de forma integrada com as bases de dados de outros ministérios, como o Minis-tério do Trabalho e Emprego (Rais-Caged) e o próprio Ministério da Educação (Sistec), permitindo o acompa-nhamento da trajetória dos alunos formados em turmas originárias de demandas do Mdic.

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Máquinas&Equipamentos16 17mar/abr 2018

Empresas & Negócios

Pollux anuncia internacionalização para 2018

Após registrar crescimento de 93% no ano de 2017, em relação ao mesmo período anterior, a Pollux estima cres-cer mais de 100%, em 2018, nas áreas de Robotics e Digital, e cerca de 30% em Automation, além de confiar na ex-pansão da empresa para fora do País.

“Percebemos mudança impor-tante na percepção das empresas em geral. Em janeiro de 2017, tínhamos que buscar novos contratos, hoje, as empresas estão nos procurando. 2018 será o ano da arrancada”, desta-ca o CEO da Pollux, José Rizzo.

A conjuntura positiva do merca-do, segundo Rizzo, reflete-se direta-mente na empresa, que já está traba-lhando a sua internacionalização. “É bom ver como os casos de sucesso em projetos complexos que desenvol-vemos para multinacionais aqui no Brasil fizeram com que estas compa-nhias nos reconhecessem como for-necedores globais. Daí a necessidade de ter unidades internacionais e esta-mos começando pelo México”.

Prosub integra Agora, é AvançarLançado no início de novembro de 2017, com a meta de concluir mais de

7.439 obras em todo o Brasil, investindo cerca de R$ 130 bilhões, o Agora, é Avançar, em fevereiro, assumiu o Programa de Desenvolvimento de Sub-marinos (Prosub), voltado à produção do primeiro submarino construído no Brasil: o Riachuelo S-40, que deve ser lançado ao mar no final deste ano.

Para que isso ocorra, também aconteceu a finalização de mais uma etapa do programa tocado pelo governo brasileiro: as três partes que formam o sub-marino, chamadas tecnicamente de ‘seções’, foram levadas para o Complexo Naval de Itaguaí (RJ) e integradas.

Com previsão de 20 anos de trabalho, o Prosub foi criado em 2009 com orçamento estimado de R$ 35,5 bilhões para construção de mais 3 submari-nos Riachuelo e 1 de propulsão nuclear. Até o momento, aproximadamente R$ 16,3 bilhões já foram executados. Para 2018, o projeto conta com o orça-mento de R$ 1,3 bilhão (100% da União), incluindo emendas parlamentares.

JactoClean investe em agilidade

Com o objetivo de prestar aten-dimento ágil e de qualidade a seus clientes, a JactoClean tem investido nos canais de comunicação SAC via telefone, site e e-mail e monitora-mento das mídias digitais, como a página oficial no Facebook.

Para isso, além de manter uma equipe treinada para esclarecer dú-vidas, dar informações referentes aos produtos e serviços e solucionar problemas, capacita os mais de 800 postos de assistência técnica autori-zadas a respeito do funcionamento, peças e reparos das máquinas, bem como orientações quanto ao uso do termo de garantia.

Acordo prevê investimentos de €$ 1 bi em áreas estratégicas

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Siemens assinaram Me-morando de Entendimento (MoU) com o objetivo de fa-cilitar novos investimentos da empresa alemã no Brasil. A meta da Siemens, nos próximos cinco anos, é ampliar em €$ 1 bilhão a injeção de recursos em iniciativas em setores estratégicos, tais como energia, transporte, automação, digi-talização e saúde. Esse volume – de acordo com a empresa – pode constituir-se importante catalisador e atrair até €$ 50 bilhões em investimentos em todo o País, gerando até 1,2 milhão de empregos.

Pelo documento assinado em 13 de março, cabe à Apex--Brasil a articulação com representantes de órgãos e agên-cias públicas nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, em linha com as necessidades da Siemens, de forma a identificar melhorias para a modernização da infraestrutura brasileira. A Agência ainda apoiará a criação de fóruns de discussão e comitês que visem ao desenvolvimento econômico e ao aumento da competitividade das indústrias brasileiras.

Publicada nova norma de Saúde e Segurança Ocupacional

Em meados de março, foi publicada a norma ISO 45001:2018 - Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional - Requisitos com orientação para uso, que fornece um conjunto robusto e efetivo de processos para melhoramento da segurança do trabalho nas cadeias de su-primentos globais.

Como foi projetada para ajudar organizações de todos os tamanhos e indústrias na redução de lesões e doenças no local de trabalho em todo o mundo, a ISO 45001 se integra a outros padrões de sistemas de gerenciamento ISO, garan-tindo alto nível de compatibilidade com as novas versões da ISO 9001 (gestão da qualidade) e ISO 14001 (gestão ambiental). Por isso, as empresas que já implementam um padrão ISO terão mais facilidade ao decidirem implantar a ISO 45001.

A ISO 45001 substituirá a OHSAS 18001, referência anterior do mundo para saúde e segurança no local de tra-balho. As organizações já certificadas na OHSAS 18001 terão três anos para cumprir a nova norma ISO 45001, embora a certificação de conformidade com a ISO 45001 não seja um requisito da norma.

Danfoss produzirá transmissões hidrostáticas no Brasil

Até o final deste ano, a Danfoss terá investindo R$ 10 milhões em linha de bombas e motores de pistão para alta pressão (H1), na planta de hidráulica móbil em Caxias do Sul (RS).

Com a fabricação no Brasil, as transmissões hi-drostáticas H1, que substituem transmissões mecâ-nicas, reduzirão o tempo de espera de entrega, ge-rando economia no custo de estoque, sem contar a vantagem de conteúdo local junto ao Finame, além da manutenção simplificada da máquina. Tecnica-mente os produtos H1, agregados aos demais com-ponentes do portfólio Danfoss, podem gerar mais de 20% de economia no consumo de combustível.

ResultadosA Danfoss apresentou em 2017 aumento de 4

bilhões de Coroas Dinamarquesas (€$ 550 milhões) nas vendas líquidas, atingindo 43,3 bilhões de Co-roas Dinamarquesas (€$ 5,8 bilhões), o que equivale a 12% de crescimento em moeda local. Combina-dos, o alto crescimento e as melhorias operacionais contínuas elevaram o lucro operacional, excluindo outras receitas e despesas operacionais, em mais de 700 milhões de Coroas Dinamarquesas (€$ 95 milhões) somando 5,1 bilhões de Coroas Dinamar-quesas (€$ 685 milhões). O lucro líquido cresceu 13%, atingindo os 3,3 bilhões de Coroas Dinamar-quesas (€$ 445 milhões).

O segmento de negócios que mais se destacou foi o Danfoss Power Solutions, e o crescimento das vendas e dos ganhos foi particularmente elevado nos países do BRIC e nos EUA.

A TÜV Rheinland Brasil e a Universidade do Vale do Rio dos Si-nos (Unisinos) uniram-se na criação de curso de especialização lato sensu em Segurança de Máquinas e Nor-mativas Técnicas. Com as aulas da primeira turma iniciadas em abril, o curso é direcionado a engenheiros que atuam com projetos de máquinas e processos, de acordo com requisi-tos nacionais e internacionais, além dos profissionais que trabalham na adequação de máquinas, conforme determinações da NR-12 e normas relacionadas, como a ISO 13849.

No total, a carga horária é de 360 horas e as aulas acontecem no cam-pus da universidade, em São Leopoldo (RS). Também são parceiras na ini-ciativa as empresas itt FUSE, Bosch Rexroth, Siemens, Manualtech, Prensas Schuler, Roka Engenharia, Sick e Festo.

Especialização em segurança de máquinas e normativas técnicas é realidade

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Máquinas&Equipamentos18

Empresas & Negócios

Randon Araraquara é inaugurada oficialmente

Em 28 de março, praticamente dois meses após ini-ciar a contratação, integração e treinamento dos primei-ros 65 funcionários, chegando ao total de 100 vagas pre-enchidas entre empregos diretos e indiretos, a Randon S.A Implementos e Participações inaugurou oficialmen-te as instalações da sua unidade em Araraquara (SP).

Resultado de investimentos na ordem de R$ 100 milhões e capacidade para fabricar até 2.000 unidades/ano, a planta, nesta primeira etapa, prioriza a produção de semirreboques e vagões ferroviários utilizados para atendimento ao cultivo da cana-de-açúcar e no trans-porte de cargas industrializadas e que se beneficiam da infraestrutura rodoferroviária existente.

O projeto de expansão começou em 2012, com a assinatura do Protocolo de Intenções com a Prefeitura de Araraquara e Memorando de Entendimentos com o Governo do Estado de São Paulo, através da Agên-cia Paulista de Promoção de Investimentos e Compe-titividade – Investe São Paulo. O lançamento da pedra fundamental ocorreu em outubro de 2014.

Unidade AraraquaraA nova unidade fabril da Randon Implementos

em Araraquara, com 25 mil m² ocupados pela fábrica, área administrativa e apoio, foi erigida em área de 122 hectares. O projeto arquitetônico contempla soluções construtivas capazes de potencializar o aproveitamen-to da luz, ventilação natural, captação e reutilização das águas pluviais.

Com infraestrutura preparada para os sistemas e processos que integram os conceitos da Indústria 4.0, a nova planta da Randon levou em consideração a filo-sofia Lean Manufacturing e logística interna automati-zada, minimizando as perdas de movimentação.

A nova planta conta com duas cabines de pintura com sistema de filtragem a seco e tecnologia de pro-cessamento mono-coat. A logística interna, por sua vez, utiliza rebocadores elétricos com sistema tugger train, permitindo a movimentação de part numbers sem que a sua descarga dependa da utilização de outros equi-pamentos.

A preparação de superfície de pintura dos pro-dutos é realizada através de processo de jateamento robotizado, com a atuação de dois robôs telescópicos com oito eixos de atuação e sistema de recolhimento e reutilização de granalha automatizado. Já o sistema de soldagem utiliza tecnologia desenvolvida exclusiva-mente para a nova planta e que compreende instalação de mecanismos aéreos que otimizam o espaço e a or-ganização do chão de fábrica.

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Máquinas&Equipamentos20

Empresas & Negócios

Projeto de abastecimento de água na Bahia terá R$ 591 milhões do BNB

No início de abril, o Banco do Nordeste (BNB) firmou contrato de financiamento no valor de R$ 591 milhões com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para obras de ampliação da infraestrutura de abastecimen-to de água de Salvador, região metropolitana e de diversos municípios da área de atuação da empresa no Estado, as-sim como na aquisição de equipamentos de manutenção.

A contratação está entre as maiores já realizadas pelo Banco na linha de crédito do Fundo Constitucional de Fi-nanciamento do Nordeste (FNE).

BNDES lança taxa fixa para financiar capital de giro

Em 24 de abril, os contratos do programa BNDES Giro passam a contar com taxa fixa. Essa decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial (BNDES) surge como alternativa adicional à Taxa de Longo Prazo (TLP), referência para os empréstimos do Banco, e valerá para micro, pequenas e médias em-presas, com faturamento de até R$ 300 milhões por ano. A expectativa é de que instituição financeira, em maio, passe a oferecer a taxa fixa também para a linha BNDES Finame, que financia bens de capital.

Outras linhas de créditoO BNDES, no início de março, também promoveu

ajustes nas Políticas Operacionais que norteiam os seus fi-nanciamentos, dando sequência a mudanças anunciadas em janeiro deste ano, quando entrou em vigor a Taxa de Lon-go Prazo (TLP), que substituiu a TJLP como taxa básica das operações do Banco. As principais medidas envolvem alongamento dos prazos máximos de financiamento, cál-culo dos limites de participação atrelados ao investimento total e redução do spread básico. A diminuição dos spreads (que é a taxa por meio da qual o BNDES se remunera) terá foco nos setores prioritários, definidos a partir do processo de Reflexão Estratégica que está em curso no Banco.

Entre as alterações anunciadas, especificamente as taxas para projetos nas áreas de segurança pública, inova-ção, meio ambiente, energia solar, saneamento, tratamen-to de resíduos sólidos e qualificação profissional, caíram para 0,9% ao ano, sendo que para os demais segmentos os spreads podem chegar a até 2,1% a.a., com faixas in-termediárias de 1,3% a.a. e 1,7% a.a.

Os financiamentos de projetos de infraestrutura, in-vestimentos em ferrovias, rodovias, hidrovias e mobilida-de urbana passaram a contar com prazos de carência e de amortização de até 34 anos. Já para projetos de energias alternativas, portos, aeroportos, exportação e desenvol-vimento regional, os prazos podem ser de até 24 anos, enquanto que para educação, saúde, segurança e teleco-municações, entre outros, o limite é de até 20 anos.

As micro, pequenas e médias empresas também fo-ram beneficiadas pelo anúncio do BNDES: a participa-ção máxima pode chegar a até 100% em todas as linhas de financiamentos. Para grandes empresas, a participação máxima do BNDES é de 80% no caso de projetos consi-derados incentivados (aqueles dos setores prioritários) e de 60% nos demais casos.

ANAC amplia monitoramento de infraestrutura aeroportuária

A Resolução nº 464, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regulamenta a apresentação de infor-mações relativas à demanda pela infraestrutura aeropor-tuária, foi aprovada em fevereiro.

Ao exigir maior volume de informações dos gestores dos aeroportos sobre demanda de passageiros nos termi-nais, e das aeronaves nos pátios e pistas, a Anac poderá verificar o disparo dos gatilhos de investimentos, que en-sejam na obrigação contratual de ampliação da infraes-trutura aeroportuária dos aeroportos concedidos, e me-lhor fiscalizar aspectos de segurança operacional.

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Máquinas&Equipamentos22

Empresas & Negócios

ABIMAQ EM FOCO

Ford inicia primeira turma de robótica com metodologia Lego

O dia 5 de março foi escolhido pela Ford para iniciar a pri-meira turma do Curso de Robótica do Programa Ford de Edu-cação para Jovens, formada por 25 alunos do Ensino Funda-mental II da Rede Pública de Camaçari (BA).

O objetivo do Curso de Robótica, que será pautado na Me-todologia Lego, é desenvolver, de forma lúdica, habilidades como raciocínio lógico, criatividade, trabalho em equipe, liderança, so-lução criativa de problemas e pensamento crítico. A Ford ofere-cerá a professores da Rede Municipal de Ensino a Formação em Lego Robótica.

O curso integra o Programa Ford de Educação para Jovens, instituído em outubro de 2015, realizado em parceria com o SESI e as Secretarias de Educação do Estado e do município, com o apoio do Ford Fund. Desde sua criação, já capacitou para o mercado de trabalho cerca de 200 alunos do Ensino Médio da Rede Pública de Camaçari.

Fraudes nas empresas cresceram 23% nos últimos cinco anos

A tabulação de entrevistas com 540 executivos em todos os continentes, sinaliza que 84% dos entrevistados destacaram que suas companhias já foram vítimas de fraudes nos últimos 12 meses, contra 82% em 2016, enquanto que, em 2012, este pata-mar era de 61%, o que revela uma expansão de 23% nos últimos cinco anos. Esses dados fazem parte da décima edição do Rela-tório Global de Fraude & Risco 2017/2018 da Kroll – especia-lista mundial em gestão de riscos e investigações corporativas. Os resultados relativos ao Brasil atingiram o mesmo patamar, frente a 68% em 2012.

Premiação dos melhores do AgroJoão Marchesan, presidente da (ABIMAQ), esteve presente na

homenagem aos melhores do agronegócio brasileiro, no dia 4 de março, no Centro de Eventos Bier Site, em Carazinho (RS). O prêmio foi entregue a Carlos Marun, ministro-chefe da secretá-ria-geral de Governo da Presidência da República. O Troféu Brasil Expodireto é uma iniciativa da Rede Pampa e da Cotrijal.

Eleições: ABIMAQ propõe medidas aos candidatos O Caminho para o Desenvolvimento - Uma proposta da Indústria

Brasileira de Bens de Capital Mecânicos é o nome da agenda elabo-rada pela ABIMAQ, no sentido de defender a indústria nacional, e se constitui contribuição aos candidatos à Presidência da República.

A cartilha destaca que a ABIMAQ e seus associados requerem, por parte dos candidatos, firme comprometimento com a reforma política, investimentos em infraestrutura, serviços públicos de qualidade e reformas macro e microeconômicas necessárias para melhorar o ambiente de negócios.

“O setor de máquinas e equipamentos é reconhecidamente estratégico por ser o principal vetor da inovação tecnológica e, portanto, a adoção de eventuais medidas específicas de incentivo à sua competitividade irá beneficiar a produtividade de toda a in-dústria brasileira. Por isso, é indispensável que o próximo governo atue para recuperar sua participação no PIB, inclusive para ele melhor cumprir seu papel de difusor de tecnologia e produtivi-dade”, afirma João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.

Evento apresenta tecnologias para tratamento de água Para apresentar as diversas soluções e máquinas disponíveis

para reuso e reaproveitamento de água, o Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), da ABIMAQ, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), realizou, em 5 de março, em São Paulo (SP), o evento gratuito ‘Soluções e Máquinas para Trata-mentos de Águas para a Indústria Química’.

Entre os temas, tecnologias para tratamento de água e afluentes, métodos de dessalinização, monitoramento de água de reuso, moder-nização do sistema de tratamento de lodo e remoção de poluentes.

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Máquinas&Equipamentos24 25mar/abr 2018

Infraestrutura

Cenário animadorA reativação do mercado começou a

ser percebida no último trimestre que, para máquinas de grande porte (com preços acima de R$ 600 mil), “foi me-lhor do que os últimos dois anos. O início do ano também está sendo inte-ressante. Por isso, acreditamos em me-lhora no cenário econômico”, resume César Guerreiro, diretor de vendas de Big Trucks do Grupo Hyster-Yale.

Confiante e otimista, mesmo assim, Guerreiro destaca o hiato existente en-tre o início dos investimentos e o re-flexo nas indústrias de bens de capital para o setor portuário, pois, “como en-tramos na última etapa do projeto, leva de dois a três anos para efetivamente contabilizarmos o resultado desses in-vestimentos em nossas vendas”.

“A expectativa para este ano é boa. Se nos basearmos neste primeiro trimestre, já temos um crescimento importante,

Para as indústrias de máquinas e equipamentos que atuam no fornecimento de soluções de movimentação para áreas portuárias, a percepção é de melhoria no cená-rio e de gradual reconquista dos indicadores da atividade. E – garantem seus executivos – elas estão prontas para atender demandas de portos públicos e privados. E mais: essas empresas não descontinuaram seus investimentos em Pesquisa & De-senvolvimento, estando, portanto, em condições de colocar nos portos brasi-leiros equipamentos de última geração.

Os relatórios dos organismos oficias, como Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) consubstanciam nessa percepção da indústria. O ano de 2017, de acordo com a Agência, registrou 1,086 bilhão de toneladas movimentada nos portos brasileiros, mostran-do aumento de 8,3% sobre o ano anterior. Na liderança, está com o Porto de Santos (SP), seguido de Itaguaí (RJ) e Paranaguá (PR). Se o assunto for os portos do Arco Norte – Porto Velho (RO), Miritituba (PA), Santarém

Aumento da movimentação de cargas exige investimentos e modernização

(PA) Itacoatiara (AM), Barbacena (PA), Itaqui (MA) – o aumento chega a 80%. (vide box)

O balanço do setor também foi positivo no que diz res-peito a obras. Em 2017, o setor de Portos e Hidrovias me-receu do Estado investimentos próximos a R$ 1,45 bilhão, sendo R$ 963,6 milhões utilizados a conclusão de obras e

R$ 478,1 milhões em contratos em exe-cução, de acordo com informações cons-tantes do Caderno de Transportes 2017, publicação editada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação e divulga-da em 14 de março.

Parte do programa Agora, é avançar, as iniciativas geraram resultados defini-dos como positivos pelo secretário de

Política e Integração da Pasta, Herbert Drummond. “O Ministério, mesmo com orçamento 17% inferior ao de 2016, buscou ampliar os padrões de governança, desbu-rocratizar os procedimentos e conceder mais espaço aos investimentos e obras prioritárias. Com isso, as entregas estã acontecendo de maneira mais eficaz”, justifica.

O aumento da movimentação

de cargas confirma a percepção de que

setor está crescendo

Infraestrutura

comparado com 2017”, comemora Eli-ézer Franchi, gerente de Vendas da GH Brasil – empresa especializada na cons-trução de pórticos, pontes e guindastes – ao cobrar investimentos em manuten-ção e atenção especial ao cumprimento das normas de segurança NR10, NR12.

Alguns resultados foram percebidos também pela TMSA, fornecedora de sistemas mecatrônicos para terminais portuários e de transbordo. “Tivemos um período, de seis a oito meses, com o Governo Temer, quando alguns pro-jetos foram liberados, mas agora o ce-nário volta a ficar nebuloso devido aos casos Rodrimar e Libra e, também, ao período de eleições que se aproxima. Nesse período de bonança, a TMSA teve competência para fechar bons contratos e entrar nessa nova fase de insegurança com uma carteira de pedi-dos razoável”, comenta Mathias Elter, diretor-presidente da TMSA.

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Máquinas&Equipamentos26

Infraestrutura

Nova rota e PPIs: ano começa movimentado

Mais do que indícios, há movimentação real na busca de estruturação e desenvolvimento da área portuária brasileira, embasando o otimismo das in-dústrias de equipamentos para movimentação portuária. Apenas para este ano, entre outras ações, o governo federal tem planos de licitar cerca de 20 terminais e com isso gerar investimentos superiores a R$ 1,3 bilhão.

Nos meses de fevereiro e março, por exemplo, alguns Programas de Parce-rias de Investimentos (PPI) foram divulgados pelo Governo Federal, para portos

diversos, tais como Miramar (PA), Cabedelo (PB), Santos (SP), Suape (PE), Para-naguá (PR) e Itaqui (MA).

Há investimentos programados também em âmbito estadual, a exemplo do Porto de São Francisco do Sul (SC), que, em fevereiro, teve investimento definido pelo Governo do Estado, que autorizou a construção de novo acesso com três balanças. Orçada em R$ 4,7 milhões e prazo para execução de nove meses, permitirá duplicar a capacidade de atuação do terminal portuário. Atualmente, o porto possui um acesso com duas balanças, e o novo portão terá mais três balanças rodoviárias eletrônicas. Neste porto, a intenção é de investir, em cinco anos, R$ 140 milhões em obras de melhorias em berços de atração dos navios e pavimentação. Está em andamento projeto de instalação de oito torres de iluminação e troca de todo o sistema elétrico no pátio exter-no, no valor de R$ 9,7 milhões.

Novas rotas também geraram movimentação no mercado no primeiro tri-mestre de 2018. No final de fevereiro, por exemplo, foi anunciada uma rota, ligando o Porto do Pecém (CE) à Ásia a partir de abril. A previsão é de concretizar negociações de novas rotas do Porto para Europa e Estados Unidos.

Porto 4.0 O conceito de conectividade que,

entre outros pontos, caracteriza a Indústria 4.0 é premissa atual nos novos equipamentos. Telemetria, em padrões próximos à que monito-ra os carros da Fórmula 1, também. O objetivo das pesquisas em novas tecnologias é aumentar a eficiência e reduzir os custos operacionais dos portos e terminais logísticos.

O investimento em tecnologia e Pesquisa e Desenvolvimento é per-manente. No caso da TMSA, por

exemplo, 20% do quadro de funcio-nários (cerca de 100 pessoas) inte-gra, as áreas de Engenharia e P&D. como frisa Elter, “somos uma em-presa de tecnologia. Além de equipe própria, temos acordos com empre-sas do Exterior”.

A GH, por exemplo, “está em fase final de teste de uma solução onde o equipamento registra tudo que ocorre em seu funcionamento, mandando um relatório para um portal em nuvem, onde o cliente pode identificar alertas de mau uso,

Antaq: movimentação de cargas nas áreas portuárias totalizou 1,086 bilhão de toneladas em 2017, alta de 8,3% sobre o ano anterior

As empresas com atuação no Brasil dispõe de equipamentos de última geração

erros de operação ou sinais de des-gastes, podendo prever uma quebra e antecipando uma manutenção corretiva”, comenta Franchi, resul-tando que “hoje, a GH está inves-tindo na chamada Indústria 4.0”.

Já a Hyster-Yale está focada em telemetria, que – explica Guerreiro – envolve monitoramento remoto e permite rápida atuação em caso de imprevistos e gerenciamento de frota. Seu mais recente lançamento, uma máquina da família de manipu-ladores de contêineres vazios, atinge até 20 metros de elevação suportan-do até 11 toneladas e pode trabalhar até 20 mil horas.

“O sistema de telemetria desen-volvido torna possível ao cliente o gerenciamento de toda sua opera-ção, tendo acesso a informações do tipo: informativos sobre colisões sofridas pelo equipamento, envio de mensagens via SMS e alertas e com base nos dados gerenciados via portal, possibilitando a gestão de parâmetros como produtividade, custos operacionais, manutenções preventivas e certificações dos ope-radores, informações que são dispo-nibilizadas por meio de um portal altamente customizável e de fácil manuseio”, resume diretor de ven-das de Big Trucks.

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Infraestrutura

Preocupação com o humanoEm um universo cada vez mais

tecnológico, a preocupação com o elemento humano continua atual. Ou seja, o operador dos equipamen-tos de movimentação segue mere-cendo atenção da Engenharia, pois, no caso de áreas portuárias, os am-bientes são sempre agressivos. “Hoje, cabine com ar condicionado, cadeira com amortecimento, maior amplitu-de da visão ergonomia são conceitos presentes em todas as máquinas”, comenta Guerreiro, garantindo que a empresa sempre implementa me-lhorias em suas máquinas focadas no elemento humano.

Preocupação semelhante também é destacada por empresas que produ-zem equipamentos de menor porte. Iolanda Tabegna, diretor comercial da Seman – fabricante de manipu-lador de carga pneumático para o

transporte de pequenos volumes, com limitação até 400 kg – vê a ergono-mia como ferramenta de aumento da produtividade e destaca a importância no desenvolvimento dos equipamen-tos do cumprimento de normas regu-

lamentadoras como NR-17, ligada à ergonomia e temperatura ambiente.

“No nosso caso, buscamos me-canizar o movimento, via desenvol-vimento de projetos adequados à necessidade da carga, que atendam às exigências de otimização de espa-ço, segurança, redução de avarias de

produtos e redução de custos”, ex-plica Tabegna, exemplificando com projeto desenvolvido para Citrosuco S/A Agroindústria: a construção de um conjunto para movimentação do suco de um ponto ao outro na cadeia de logística, até o transporte maríti-mo, formado por um carro pórtico tipo trolley para viga I, com 4” e 6” e o equipamento balancim rotativo pneumático com capacidade de até 250 Kg, com acionamento servo co-mando “peso zero”.

Nesse cenário de retomada da atividade, a união entre a eficiência da uma indústria globalizada que respeita as características locais, a preocupação com o ser humano, a criatividade e o permanente inves-timento em tecnologia avançada e inovação garante resposta rápida e contribui para gerar crescimento da economia. .

Em ambientes agressivos,

a preocupação com o elemento humano

continua atual e merece investimentos

Projetos desenvolvidos sob encomenda e para aplicações específicas são provas dos investimentos da indústria nacional em P&D

Arco Norte: 80% de crescimento Em 2017, os portos que formam a região do

Arco Norte – Porto Velho (RO), Miritituba (PA), Santarém (PA) Itacoatiara (AM), Barbacena (PA), Itaqui (MA) – movimentaram 51,2 milhões de to-neladas, basicamente de soja e milho, registran-do aumento de 80% em relação ao mesmo pe-ríodo anterior. Há previsões de que a capacidade desses portos dobrará nos próximos cinco anos.

Fernando Serra, gerente de Estatística e Ava-liação de Desempenho da Antaq, órgão respon-sável pelas estatísticas, credita o crescimento aos investimentos voltados à movimentação e, como exemplo, citou os Portos Públicos – como Itaqui, Santarém e Porto Velho – que “se apa-relham cada vez mais na adequação de suas infraestruturas e superestruturas, de forma a estarem capacitados ao crescimento das de-mandas por movimentação”. Lembrou também “os investimentos na ampliação e na implemen-tação de novos portos privados, notadamente nas regiões de Miritituba e Barcarena”. contact : [email protected]

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Máquinas&Equipamentos30 31jan/fev 2018

Eventos

ForMóbile será em julhoEntre os dias 10 e 13 de julho de 2018, o São Paulo

Expo Exhibition & Convention Center será palco da 8ª edição da ForMóbile - Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira. Entre os diversos segmentos que o evento abrange, o setor de máquinas e equipamentos corresponde a 30% dos expositores.

Os destaques para esta edição compreendem o For-Móbile Trends, com tendências e o que há de mais atual em relação ao design para produção de móvel; a Indús-tria do Futuro, focada em tecnologia e novidades para a indústria; e a Marcenaria Moderna, com temas como gestão de projetos e workshops práticos.

M&T Expo: foco são equipamentos para construção e mineração A 10ª edição da M&T Expo – Feira Internacional de

Equipamentos para Construção e Mineração acontecerá entre os dias 5 de 8 de junho de 2018, no São Paulo

As feiras de negócios estão entre os principais canais de divulgação dos pro-dutos das associadas da ABIMAQ. Por este motivo, a entidade procura apoiar eventos de interesse dos segmentos repre-sentados, negociando condições especiais para participação das empresas.

As Ilhas ABIMAQ – como são co-nhecidos os estandes coletivos – consti-tuem-se uma das modalidades de partici-pação disponíveis para os associados, com melhor custo x benefício devido ao rateio dos serviços entre as empresas presentes.

Para 2018, estão confirmadas Ilhas ABIMAQ em:• Interplast – 14 a 17 de agosto – Join-ville (SC)• Fenasan – 18 a 20 de setembro – São Paulo (SP) • Rio Oil & Gás – 24 a 27 de setembro – Rio de Janeiro (RJ)

Além disso, a ABIMAQ patrocina e apoia outros eventos, como M&T Expo, Formobile e Anutec e Brazil Wind Power.

Eletrometalmecância6 a 9 de marçoIntermodal

13 a 15 de marçoExpo Print Digital e Fespa Brasil

20 a 24 de marçoArnold Classic Festival

(by Rio Sport Show)20 a 22 de abril

ASSEMAE28 a 30 de maio

M&T EXPO05 a 08 de junho

Metal e Mineiração19 a 22 de junho

Ecomondo Brasil26 a 28 de julho

Ridex 27 a 29 de junho

Formóbile10 a 13 de julho

Mec Show07 a 09 de agosto

Marintec South América14 a 16 de agosto

FEIRAS APOIADAS PELA ABIMAQ Interplast14 a 17 de agosto

Febratex21 a 24 de agosto

Brazil Windpower29 a 31 de agosto

Isa Vale do Paraíba Section30 de agosto

IHRSA30 de agosto a 1º de setembro

EBRATS12 a 15 de setembro

“8º Congresso Internacional do Alumínio e ExpoAlumínio 2018”

03 a 05 de setembroFenasan

18 a 20 de setembroFIIB

19 a 21 de setembroMetalurgia

18 a 21 de setembroEXPOMAC

19 a 21 de setembroRio Oil & Gás

24 a 27 de setembroMercopar

02 a 05 de Outubro

Ilhas ABIMAQ atraem associados

Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo (SP), em área de 100 mil m² a qual soma-se área externa de exposição. O evento reunirá toda a cadeia produtiva para apresentar os lançamentos e as principais tendên-cias e tecnologias do setor.

Realizada a cada dois anos, nesta edição, os expo-sitores estarão organizados em quatro grandes setores: equipamentos para construção e mineração, equipamen-tos de elevação de carga e pessoas, equipamentos para a área do concreto e para o segmento de pavimentação e componentes e serviços.

E mais, a M&T Expo passa a integrar a rede Bauma, que envolve feiras de negócios em Munique, na Ale-manha, (com 605.000 metros quadrados, a maior feira industrial do mundo), China, Índia, África e Rússia.

Rio de Janeiro sedia Brazil WindpowerO Brazil Windpower - Conferência e Exposição

chega a sua 9ª edição como um espaço de networking e negócios no mercado de energia eólica. Na pauta do congresso, está o crescimento da fonte na matriz ener-gética brasileira, enquanto a feira de negócios reúne for-necedores de toda a cadeia. O evento acontece de 28 a 30 de agosto de 2018, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro (RJ).

Rio Oil & Gas 2018Contando com congresso e exposição, a Rio Oil &

Gas 2018 tem como tema central Energia para Transfor-mar e, em seus eventos paralelos, traz temas transversais, como tecnologia, sustentabilidade, formação de novas li-deranças, além de fóruns específicos sobre downstream, onshore, certificação e asfalto. A Rio Oil & Gas 2018 acontece de 24 a 27 de setembro, no Rio Centro.

Energia, mobiliário, construção e mineração: agenda variada

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Máquinas&Equipamentos32 33mar/abr 2018

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eventos impulsionam mercado de máquinas

Espaço democrático, em que cada empresa leva seus de-senvolvimentos e novidades e se organiza para fazer conta-tos, receber clientes, dialogar com o mercado, medir pene-tração da marca, conhecer tecnologias, entre muitas outras atividades e finalidades, as feiras são cada vez mais ambientes estimuladores da atividade das empresas, que incentivam e favorecem a realização de negócios.

E, no que diz respeito ao setor de máquinas e equipa-mentos, o primeiro semestre de 2018 está agitado. De 24 de abril a 4 de maio, acontecem dois dos principais eventos para as indústrias: a 2ª edição da FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (de 24 a 28 de abril, em São Paulo-SP) e a 25ª edição da Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (de 30 de abril a 4 de maio, em Ribeirão Preto-SP).

Um pouco dessas exposições, referência nos setores que reúnem, está nas páginas seguintes. Confira!

33mar/ abr 2018Máquinas&Equipamentos32

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Máquinas&Equipamentos34

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Em um momento de indicadores positivos, acontece a FEIMEC - Feira Internacional de Máquinas e Equi-pamentos, mostrando lançamentos e novas tecnologias, comprovando a força de um setor que conta com mais de 7.500 empresas em todo o País.

A FEIMEC, nesta segunda edição, é o ambiente es-colhido por mais de 900 marcas na-cionais e internacionais que atendem os diversos segmentos industriais. Desse modo, o evento consolida-se como a feira mais importante e mais completa para a indústria de máqui-nas e equipamentos na América La-tina, comenta Mauricio Lopes, coor-denador da comissão dos expositores.

Entre os dias 24 e 28 de abril, no São Paulo Expo, em área de exposição com 54 mil metros quadrados, aconte-ce a Demonstração de Manufatura Avançada que apre-

senta tecnologias da Indústria 4.0 e é desenvolvida ex-tensa programação de conteúdo e experiências, realizada em parceria com empresas, universidades e associações.

São palestras, workshops, seminários focados no desen-volvimento comercial, tecnológico e profissional do setor, levando conhecimento e informação aos visitantes. Afi-

nal, a Feimec tem como objetivo apre-sentar em primeira mão o que há de mais avançado no mundo em termos de máquinas e equipamentos, criando um ambiente favorável à realização de networking e negócios, assim como de construção e difusão do conhecimento.

Iniciativa da ABIMAQ, com apoio de 63 entidades setoriais, a FEIMEC

é promovida e organizada pela Informa Exhibitions, in-tegrante do Grupo Informa, um dos maiores promoto-res de feiras, conferências e treinamento do mundo.

FEIMEC 2018

Setor de máquinas e equipamentos expõe soluções para Manufatura Avançada

Área de exposição, palestras, workshops,

seminários levam conhecimento e informação aos visitantes

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Máquinas&Equipamentos36

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RECEPTOR

Servidor de basedados SQL

REDEINDUSTRIAL

DiversidadeA abrangência dos segmentos representados na feira

possibilita que empresários dos mais diferentes segmen-tos industriais deem início a projetos de modernização e ampliação de suas plantas para atender às novas deman-das provocadas pela recuperação da economia brasileira. Entre os muitos lançamentos da FEIMEC estão máqui-nas e equipamentos para todo tipo de indústria, soluções para automação, controle e medição, ferramentas e dis-positivos, solda e tratamentos de superfícies, máquinas--ferramenta, motores, acoplamentos, redutores e engre-nagens, e equipamentos para tratamento ambiental.

Ações bem-sucedidas na primeira edição da FEIMEC retornam para incentivar os negócios e a atualização profis-sional do setor. É o caso do Demonstrador de Manufatura Avançada, que fez sua estreia no Brasil com exclusividade na feira em 2016. Neste ano, realizado pela ABIMAQ e o Senai-SP, o estande do Demonstrador dá oportunidade ao público de participar de apresentações guiadas junto à linha de produção, onde estão as empresas Balluff, Beckho-ff, Bosch Rexroth, Dassault Systèmes, Furukawa, KUKA, Metalwork, Schneider, Sick, SKA e Totvs - PPI-Multitask, além da startup Automatsmart e do patrocínio da Schuler.

Da primeira realização até hoje, o Demonstrador de Manufatura Avançada evoluiu e, na FEIMEC 2018, será composto pela linha de produção propriamente dita, um cockpit, com os sistemas de controle e gestão do processo produtivo, e o Cluster de Tecnologia 4.0, espaço direcio-nado a vivências, pelo público, das tecnologias no concei-to da Manufatura Avançada.

Eventos paralelosA FEIMEC é um espaço para geração de negócios em

âmbito nacional e internacional e, também, de troca de ex-periência e geração de conhecimento. Para atender esses objetivos, são realizados eventos paralelos, em áreas espe-ciais dentro do próprio pavilhão onde acontece a exposição.

Para facilitar o diálogo de empresas brasileiras com o mercado Externo, faz parte da programação dos dias 25 e 26 de abril, a realização da 2ª Rodada Internacional de Negócios, que prevê reuniões entre empresários brasilei-ros e estrangeiros. Os encontros contarão com comprado-res vindos especialmente para este evento de países como África do Sul, Argentina, Chile, México, Peru e Rússia. Do Brasil, há mais de 40 empresas do setor inscritas.

A Rodada de Negócios é realizada pela Agência Bra-sileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) com o apoio ABIMAQ e integra o Progra-ma Brazil Machinery Solutions, fruto da parceria entre as duas instituições com vistas à promoção das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, assim como for-talecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico com tecnologia e competitividade.

Palestras – A grade de palestras inclui o Simpósio Internacional de Excelência em Produção, promovi-do em parceria com a Associação de Engenheiros Bra-sil-Alemanha (VDI-Brasil), que neste ano tem como tema “Big Data Brasil: digitalizando competitividade”; o Workshop “Produtividade em Soldagem”, organizado pela AWS (American Welding Society) com participação do SENAI; e o Fórum “Rede de Manufatura Mecânica”,

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Máquinas&Equipamentos38

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realizado pela Fundação Certi, uma das referências em pesquisa, desenvolvimento e inovação para a iniciativa privada, governo e terceiro setor.

O Simpósio da VDI-Brasil acontece no dia 24 de abril e inclui painéis de discussão de casos de aplicação real do Big Data em setores estratégicos, como Química e Farma, Alimentos e Embalagens e Indústria Metalo-mecânica. As apresentações serão feitas por especialistas da indústria e de universidades, selecionados pelo VDI--Cluster Digitalização na Indústria.

Três keynote-speakers estão confirmados: o professor Dr. Hans-Jörg Bullinger, senador da Sociedade Fraunho-fer, que entre 2002 e 2012 ocupou o cargo de presidente da instituição e foi conselheiro dos chanceleres alemães Gerhard Schröder e Angela Merkel; o professor Dr. Jor-ge Arbache, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, professor de Economia na Universidade de Brasília e membro do Conselho de Di-retores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES); e Tim Shinbara, vice-presidente da AMT – Association For Manufacturing Technology.

No dia 26, acontece o Fórum da RP2M: Revolução 4.0, constituído por duas mesas redondas sobre integra-ção entre demanda e oferta de serviços tecnológicos sob

os conceitos da Indústria 4.0. Enquanto a primeira parte tem como tema as diretrizes para a criação de um “Labo-ratório 4.0” e a integração dos fornecedores de serviços tecnológico à cadeia de valor no novo paradigma indus-trial; a outra mesa redonda trata principalmente da ope-ração e do financiamento, dos modelos de cooperação e da integração de empresas, instituições e governo para a implantação da Indústria 4.0.

Com participação gratuita aos visitantes da FEIMEC 2018, o Fórum é uma realização da RP2M, uma das redes constituídas por iniciativa do Ministério da Ciência, Tec-nologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Novidades - Esta edição também traz como novida-des o Parque das Ideias e o Sebrae Móvel.

O Parque de Ideias é realizado em conjunto com as mais importantes universidades brasileiras ligadas à in-dústria: USP, ITA, FAAP e FEI entre elas. Nesse espaço, acontece a exposição de projetos das universidades e a re-alização de palestras técnicas.

Já o Sebrae Móvel, uma van equipada para atendimen-to a interessados nos serviços do Sebrae, estará estaciona-da no pavilhão da feira, e os especialistas oferecerão aos visitantes diagnóstico gratuito de suas empresas e plano de ação para melhoria dos negócios.

• A Indústria 4.0 é realidade na FEIMEC 2018• Soluções para a Indústria 4.0 presentes no Demonstrador • Vivenciar a Indústria 4.0: objetivo do cluster

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Máquinas&Equipamentos40 41mar/abr 2018

Manufatura Avançada

A FEIMEC 2018 tem entre suas atrações o Demons-trador de Manufatura Avançada, espaço com 150 metros quadrados de área, capitaneado pela ABIMAQ com a rea-lização técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial de São Paulo (Senai-SP), que oferece ao visitante, oportunidade para conhecer na prática tecnologias e solu-ções nos conceitos da Indústria 4.0, uma demonstração do que já é possível ser aplicada à atual realidade das empresas brasileiras, para evoluírem rumo à Manufatura Avançada.

“O objetivo principal do Demonstrador é disseminar o conceito da Manufatura Avançada, contemplando tec-nologias, métodos e processos flexíveis, onde o P&D e a Engenharia são fatores críticos para o sucesso, além da in-teração do setor de bens de capital aos sistemas informa-tizados, ao Big Data, à Inteligência Artificial, à Internet das Coisas e de Serviços”, afirma João Alfredo S. Delgado – diretor executivo de Tecnologia da ABIMAQ. “Outro objetivo é também integrar a Manufatura Avançada em uma política de Estado, da mesma forma que acontece nos países mais adiantados nesse tema, como Alemanha e Es-tados Unidos”, complementa.

A participação do Senai-SP no projeto, de acordo com o gerente de inovação da instituição, Osvaldo Maia, “é oportunidade a ser destacada pelo ineditismo da iniciati-va, pois o Demonstrador é praticamente único no País e, a cada edição, incorpora novas tecnologias, demonstrando a

A Indústria 4.0 é realidade na FEIMEC 2018

própria flexibilidade da Indústria 4.0. Além disso, confere à instituição competência em integrar sistemas, transfor-mando-a em um provedor de soluções tecnológicas para a indústria com benefícios educacionais”.

Maia, ao destacar o papel catalizador da ABIMAQ na reunião das empresas, frisa que que todo o projeto é feito em parceria e colaboração entre empresas, ABIMAQ e Senai--SP, cabendo à instituição de ensino a integração mecatrô-nica e de TI do Demonstrador, assim como sua instalação na FEIMEC. Nesses processos, apenas entre professores e alunos, estão envolvidas cerca de 40 pessoas de várias esco-las de São Paulo e do interior do Estado. “A palavra é evo-lução, sempre, para convergir cada vez mais para o objetivo da Manufatura Avançada que é integração e customização”, resume o gerente de Inovação do Senai-SP.

EvoluçãoCoerentemente com o próprio avanço do conceito de

Indústria 4.0, em termos de novas tecnologias integradas que se tornaram realidade no processo industrial de diver-sos setores, que buscam ganhos de competitividade, o De-monstrador de Manufatura Avançada também evoluiu. Na FEIMEC 2018, além da linha de produção propriamente dita e de um cockpit com os sistemas de controle e gestão do processo produtivo, contará com Cluster de Tecnologias Indústria 4.0, espaço que congregará empresas, universi-

dades e institutos de pesquisa na cria-ção de um ambiente que oferece aos visitantes experiências em Realidade Aumentada, Comunicação Máquina a Máquina, Internet das Coisas, Inte-ligência Artificial e Realidade Virtual, entre outras.

Nesta edição, o diferencial im-portante do Demonstrador – explica Anita Dedding, secretária executiva do Instituto de Pesquisa e Desenvol-vimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos (IPD-MAQ) e uma das responsáveis pelo Projeto de Manufatura Avançada FEIMEC 2018 – é que “os visitantes levarão de recordação o porta-gadgets Union, produzido na pequena fábrica montada no estande na FEIMEC e com sua confecção acompanhada in loco e passo a passo pelo convidado”.

Esse porta-gadgets é composto de três peças. “O principal (módulo fixo) é uma luminária de led acrílica, em que os convidados poderão incluir um texto personalizado – como o nome da sua empresa, por exemplo. A ele são agregados dois outros módulos, ligados por imãs, entre quatro opções disponíveis: porta-celular, porta-reló-gio, porta-trecos (clipes, borracha) ou porta-lápis e caneta, sendo estes mó-dulos também passíveis de customiza-ção por meio da escolha da cor (azul ou vermelho)”, detalha Dedding.

Durante os cinco dias da FEI-MEC 2018, o Demonstrador produ-zirá cerca de 300 conjuntos e, desse modo, cumprirá seu papel de demons-trar a customização e a flexibilidade preconizadas como base do conceito de Indústria 4.0.

Processo modular e sistemas integradosPara que a confecção dessas peças

aconteça dentro dos padrões de qua-lidade e dos prazos desejados, o De-monstrador está estruturado no for-mato de uma linha de produção nos conceitos da Indústria 4.0 para de-

monstração de tecnologias aplicadas, incluindo cockpit de controle do pro-cesso produtivo, que mostra uma série de sistemas integrados à planta que visam ao controle do processo produ-tivo, compartilhamento das informa-ções gerenciais, ganho de produtivi-dade, economia de recursos, testes em ambiente virtual, entre muitos outros.

Ao longo de oito módulos, o visi-tante interage com o processo e acom-panha a confecção do seu porta-ga-dgets Union. O caminho percorrido compreende cadastro e identificação por reconhecimento facial, usinagem, controle de qualidade, manufatura aditiva, gravação a laser, montagem do produto, embalagem e entrega do pro-duto por robótica colaborativa.

Sendo assim, a comunicação de dados, da mesma forma que em uma planta fabril real com conceitos da Indústria 4.0, é um dos pontos críti-cos no Demonstrador de Manufatura Avançada.

O projeto instalado na FEIMEC 2018 evidenciará esse recurso pelo uso de redes seguras e flexíveis com cabea-mento de fibra óptica, Wi-Fi e firewall para garantir a segurança (Cyber Se-

curity). O protocolo de comunicação para a integração de todos os equipa-mentos de diversos fabricantes par-ceiros do projeto é o OPC-UA. As mensagens trocadas entre as máquinas utilizam o conceito desenvolvido pela OMAC (Organization for Machine Automation e Control), que padroniza o chamado “Estado de Máquina”.

Nessa linha conceito estão in-tegrados desde Sistemas de Gestão Empresarial (Enterprise Resource Planning - ERP); sistemas focados no gerenciamento das atividades de pro-dução e que estabelecem uma ligação direta entre o planejamento e o chão de fábrica, conhecidos como Manu-facturing Execution Systems (MES); Sistema de Gestão do Ciclo de Vida do Produto (Product Lifecycle Ma-nagement - PLM); e sistemas de me-dição e gerenciamento de energia que permitem o conhecimento e o contro-le do consumo de energia dos equipa-mentos, proporcionando economias significativas. Além disso, agrega prá-ticas e tecnologias tais como comissio-namento virtual, realidade aumentada e plataforma de gestão de manutenção (manutenção inteligente).

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Máquinas&Equipamentos42 43mar/abr 2018

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O objetivo do projeto do Demonstrador de Manufatura Avançada é criar uma linha de pro-dução real, onde possa ser demonstrado, dida-ticamente, cada processo da cadeia produtiva da Indústria 4.0, permitindo ao visitante, mais do que acompanhar todo o fluxo desta fábrica, tendo uma experiência real, desde a captação do pedido de um produto personalizado, passando por todas as etapas de produção, até sua entrega final, feita por um robô colaborativo.

Liderado pela ABIMAQ, o Demonstrador de Manufatura Avançada da FEIMEC 2018 foi de-senvolvido com o apoio técnico do Senai-SP e conta com o patrocínio de diversas empresas e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES).

Cada empresa participante comparece com sua experiência e suas soluções, integrando-as ao conjunto, num trabalho multidisciplinar de colaboração e convergência tecnológica entre soluções que se complementam.

Automatsmart Inteligência na manutenção Apresenta a Plataforma de Inteligência em Manu-tenção MTQuest, que integra tecnologias de IIoT (Industrial Internet of Things), Bancos de Dados SQL, Ambiente Web, Dispositivos Móveis e a Plata-forma Azure Machine Learning Studio. Essa plata-forma permite o monitoramento de quaisquer si-nais digitais ou analógicos das máquinas com um hardware microcontrolado; faz o envio das infor-mações via Wi-Fi para o Banco de Dados através da aplicação Web; gera alarmes gerados que podem ser recuperados pelo técnico de manutenção com o dispositivo móvel; e, por fim, consolida a análise de todos os dados com algoritmos Machine Lear-ning na Plataforma Microsoft Azure.

BalluffInteligência no sensoriamento A empresa inseriu soluções fundamentais para a flexibilidade do Demonstrador via aplicação de sistemas RFID, módulos de rede IO-Link, sensores e interfaces inteligentes. A solução RFID é essencial para a identificação do produto customizado, através de antenas e tags de iden-tificação por rádio frequência é possível gravar informações específicas de cada cliente no pro-duto e rastreá-lo até o final do processo produ-tivo. Através da tecnologia IO-Link, a Balluff

traz o conceito de Industrial Internet of Things (IIot) para a ilha, transformando sensores e ilu-minações industrias em dispositivos inteligentes que podem ser parametrizados remotamente e transmitem status e diagnósticos em tempo real para os controladores e sistemas instalados em qualquer local da linha. A comunicação IO-link é padronizada e aberta e pode ser integrada a qualquer outra rede industrial como Profinet ou Ethernet IP, afirmando o caráter altamente flexí-vel da linha de produção proposta.

Beckhoff Automação e controle O controle de chão de fábrica está presente com os I/Os e a rede EtherCAT, que viabiliza a comuni-cação e a integração com outros protocolos como Profibus, Profinet, IO Link, facilitando a imple-mentação de todo o processo. Os PCs industriais controlam individualmente cada módulo, comu-nicando-se entre si e com o MES através de OPC UA. Essa célula visa mostrar todo o conceito da Indústria 4.0, como personalização em massa, modularidade, descentralização e toda a tecno-logia envolvida como IoT e virtualização, dando oportunidade para que todos possam ter uma experiência única.

Bosch Rexroth IoT industrialAs companhias apresentam tecnologias desen-volvidas pelas empresas e que podem trazer maior conectividade e produtividade para o chão de fábrica brasileiro. O Multi Sensor XDK, um smart device 100% IoT, inteligente, blue-tooth, Wi-Fi, de plataforma aberta e que pode ser aplicado facilmente em soluções de Indús-tria 4.0. O XDK é composto por 8 micro senso-res, entre outras características.

Dassault Systèmes PLM Empresa 3DExperience, fornece universos vir-tuais para a criação de inovações sustentáveis. No Demonstrador participa com colaboração eletrônica para equipes Lean no chão de fábri-ca (solução 3DLean) e com Manufatura Aditiva (3D Printing) para prototipação e para produ-ção de partes e peças.

Furukawa Comunicação A participação é via fornecimento de rede passiva óptica, utilizando sua solução Laserway, 100% óptica, tecnologia GPON, de alta performance e baixo impacto ambiental. Esta rede permite um controle centralizado completamente imune a ruídos eletromagnéticos, com fibras ópticas de alta capacidade de manobras e com alcance de até 20km sem equipamentos ativos intermediários.

Kuka Robótica A empresa é a fornecedora dos robôs presentes em quatro estágios do Demonstrador. No Módulo de Usinagem, um robô Kuka KR20 de alimenta-ção e retirada trabalha ao lado de um centro de usinagem e de um sistema inteligente de arma-zenamento de matérias-primas; no Módulo de gravação a laser, o Kuka KR 6 alimenta a máquina para a gravação do texto personalizado na peça acrílica que compõe a luminária; no Módulo de montagem, dois robôs Kuka KR 3 e KR 6, em traba-lho conjunto com um sistema de armazenamento de acessórios, montam o módulo de acordo com a configuração escolhida pelo usuário; e, no Módu-lo de saída, um robô colaborativo Kuka LBR IIWA entrega os produtos escolhidos ao usuário, a partir da sua identificação por meio da biometria facial.

Metalwork Pneumática e automação A empresa permite ao público visualizar apli-cações reais das tecnologias eletropneumática e construção mecânica dentro dos conceitos da Indústria 4.0, manipulações e automação em geral. Leva construções modulares com perfis de alumínio e sistema V-Lock de fixação de produ-tos diretamente uns aos outros e aos perfis; ilhas de válvulas inteligentes série EB 80 já preparadas para a Indústria 4.0; sistema de tratamento de ar compacto série ONE, que oferece uma solução completa e segura, com válvulas de descarga e abertura progressiva; geradores de vácuo e ven-tosas utilizados em robôs para manipulação de peças; e diversos atuadores utilizadas em robôs para manipulação, cilindros ISO 15552 para fazer parada de produtos na esteira, guias deslizantes com fixação V-Lock. Todos estes atuadores são comandados por ilhas de válvulas EB 80 com co-municação em rede no protocolo EtherCAT.

Schneider Eficiência energética e realidade aumentada A empresa demonstrará três soluções inovado-ras: o EcoStruxure Augmented Operator Advisor,

tecnologia de realidade aumentada aplicada ao aumento da eficiência operacional na Indústria; o EcoStruxure Power Monitoring Expert, software de Gerenciamento de Energia que coleta apresen-ta informações que habilitam a tomada de decisão pelos operadores; e o PowerTag, sistema de senso-res sem Fio de Medição de Energia em Tempo Real.

SickSegurança industrial Responsável por avaliar a especificação das pro-teções mecânicas, da segurança referente aos movimentos dos robôs, com a preocupação da limitação segura desses movimentos, além da es-pecificação e empréstimo dos monitores de área a laser, a Sick usa scanners a laser de segurança, que impendem a movimentação dos robôs se houver alguém presente nas áreas de perigo, as áreas pró-ximas aos robôs, que são monitoradas por esses dispositivos de segurança optoeletrônicos. Mesmo superfícies negras e opacas como um calçado pre-to ou uma calça preta são percebidas a partir da reflexão emitida por essas superfícies, refletindo os raios laser emitidos pelos scanners.

SKA Manufatura Aditiva A empresa participa do Demonstrador com PLM para interação entre os engenheiros e técnicos do projeto, através de uma plataforma intuitiva e dinâmica; virtualização de toda a planta, promo-vendo otimização de espaço e recursos produti-vos; programação CAM em tempo real, alinhado à customização de produto; gerenciamento de documentação técnica e manufatura sem papel; uso de realidade aumentada e virtual na validação de processos e projetos; e manufatura aditiva.

Totvs ERP e MES As soluções da empresa colaboram desde a cap-tação digital do pedido pelo Portal de Vendas, geração automática da ordem de produção e seu envio para o Totvs MES (Manufacturing Execution System) que irá gerenciar a produção orquestran-do as atividades previstas para cada máquina no roteiro do processo. Toda esta movimentação irá gerar gráficos e indicadores, como o OEE (Eficiên-cia Global), custos, quantidades, tempos, e tudo será visualizado no Totvs Analytics.

Máquinas&Equipamentos42 43mar/abr 2018

Manufatura Avançada

Além de acompanhar a cadeia produtiva

da Indústria 4.0, o visitante,

tem experiência real inclusive com

um robô colaborativo

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Manufatura Avançada

Máquinas&Equipamentos44 45mar/abr 2018

Pertencente ao grupo japonês Furukawa Electric, é fabricante de soluções completas para infraestrutura de redes de Comunicação e Energia, com unidades indus-triais em Curitiba/PR, Sorocaba/SP e Santa Rita de Sa-pucaí/MG. A empresa também possui fábricas de cabos ópticos em Berazategui, na Argentina, em Palmira, na Colômbia, e em Mexicali, no México.

Acesse: www.furukawalatam.comPossui 3 linhas de produtos, que cobrem toda a ex-

tensão da infraestrutura necessária para o tráfego de dados de Comunicação.

A Linha de cabeamento estruturado - FCS- Furukawa Cabling System, tem solução completa, óptica e em co-bre, para o cabeamento de redes de comunicação. Des-taca-se a Solução Laserway, totalmente Passiva (Passive Optica Network), baseada em fibra óptica.

A Linha FBS – Furukawa Broadband System, possui a parte de ativos e passivos para as redes externas (Cen-tral-Office, Rede de Transmissão, Redes de Acesso e de Distribuição)

A linha de Energia, é composta por cabos OPGW, OPDC, e FiberMesh.

Nesse espaço, com área de 250 metros quadrados, estão reunidas as empre-sas BirminD e Grupo Viceri (startups); Instituto Mauá de Tecnologia, Beckhoff e AMT; CPqD; Dassault Systèmes; IBM; PPI-Multitask; Schneider e Totvs. As tecno-logias envolvem desde Comunicação Máquina à Máquina (M2M), IoT, realidade aumentada, realidade mista, realidade virtual, entre outras. Destaca-se, ainda, o patrocínio da Schuler.

Com o tema “Padrões de comunicação para manufatura inteligente”, o Instituto Mauá de Tecnologia, em parceria com a American Manufacture Technology (AMT) e a Beckhoff, irá demonstrar como uma empresa consegue visualizar e quan-tificar a produção de seu negócio de forma remota. A Instituição, em um monitor no cluster, apresentará os dados de um Centro de Torneamento em operação no IMT, com uma conexão direta com o chão de fábrica, via Internet. Nele, o visitante poderá observar o monitoramento do equipamento e, interativamente, obter informações sobre a operação, produção e manutenção (real e preditiva) da máquina.

O monitor também apresentará dashboards sobre a produção do centro de tornea-mento, oferecendo uma melhor compreensão das possibilidades que esta tecnologia permite, ou como esta ferramenta pode ser usada em conjunto com a Tecnologia da In-formação e/ou Operações de Tecnologia. De um ERP, MES, área de planejamento, equipe de projeto até os sistemas de gerenciamento de chão de fábrica e equipamentos de ope-ração, todos os aspectos da tecnologia de fabricação podem agora tornar-se integrados.

Já a Totvs trabalhará com a Carol, sua plataforma de Inteligência Artificial (IA), Da-dos e Machine Learning. Com ela, a companhia leva a IA para o dia a dia das empresas de manufatura, por meio de previsões, recomendações, interações via voz e texto em linguagem natural, além da sua capacidade de visão computacional para a identifi-cação de pessoas, objetos e ações. Entre as soluções destacadas está o Diagnóstico de Vendas, que contribui para identificação, pelas empresas, dos possíveis churns (ou taxas de cancelamento) das suas operações, pois avalia os comportamentos de com-pras e financeiro dos clientes para apresentar quais estão em risco de deixar a carteira da empresa. Dessa forma, o gestor poderá entender quais variáveis estão impactando estes resultados e tomar ações preventivas para evitar essas perdas.

Demonstrar a aplicação na gestão de ativos e serviços, com foco na Indústria de Manufatura 4.0, de soluções integradas como o IBM Cloud e Watson IoT, é o objetivo da IBM. A BirminD, por sua vez, fará uma simulação de um processo industrial, no qual o visitante poderá sentir-se um operador de indústria e medir em tempo real os impactos financeiros causados pela operação. Além disso, será possível avaliar como a Inteligência Artificial pode auxiliar na detecção da causa raiz de perda de performan-ce dentro do chão de fábrica.

Ao CPqD cabe apresentar sistema de monitoramento de temperatura e umidade, via sensoriamento remoto, implantado na fábrica de uma grande empresa do setor eletroeletrônico, que utiliza 14 sensores com comunicação wireless com um concen-trador local, que envia os dados coletados para um servidor. Um mapa intuitivo per-mite a visualização dos sensores dentro da fábrica e sua realocação de forma fácil, em função das necessidades da empresa. Baseado em plataforma web, o sistema possibilita a obtenção de relatórios a partir de qualquer terminal remoto. Permite também o envio de alarmes para dispositivos móveis, com o uso de uma aplicação que transforma texto em fala (TTS, do inglês text to speech), alertando sobre ocorrên-cias fora dos limites definidos.

Realidade mista é o foco da participação da Viceri no cluster. Fazendo uso dos óculos Hololens da Microsoft permite a visualização da linha de montagem através de hologramas junto com todo o mundo real. Em outras palavras, as pessoas, além de visualizar a linha de montagem com informações relevantes dos sensores das máquinas da linha, poderão tomar alguma decisão (no caso, simulada), como um comando para a máquina parar, um comando de voz para ela exibir alguma informação, ou outro comando para visualizar o holograma da linha em tamanho real, misturado com o mundo. Com isso, a empresa defende o uso de hologramas para diversas atividades, desde o monitoramento da pro-dução, até uma operação remota usando IoT, assim como em treinamentos de máquinas pesadas, manutenção remota etc.

A PPI-Multitask irá apresentar a solução PC-Factory 4.0 composta pelo mesmo sistema MES embarcado no Demonstrador de Manufatura Avançada, ampliado com uma solução para construção e publicação de experiências de realidade au-mentada. Para isso, no cluster publicará os dados de OEE (do inglês Overall Equi-pment Effectiveness, que significa cálculo de eficiência da planta e integração de sistemas) da linha 4.0 em dashboards e através de uma experiência com realidade aumentada em smartphones.

O novo software de realidade aumentada EcoStruxure Augmented Operator Advi-sor e o PowerTag, sensor de energia sem fio de pequenas dimensões, que monitora e mede correntes, tensões, potência, fator de potência e energia, e ainda permite maior disponibilidade de informações, oferecendo um melhor gerenciamento das cargas críticas, elevando a confiabilidade e eficiência das instalações elétricas, são soluções demonstradas pela Schneider Electric.

No campo da realidade virtual, a Dassault Systèmes, por exemplo, apresenta a realidade virtual através dos óculos HTC VIVE, criando um modelo virtual 3D idêntico ao da célula física de manufatura.

Vivenciar a Indústria 4.0:objetivo do clusterCluster objetiva permitir que os visitantes da FEIMEC 2018 vivenciem as tecnologias no conceito da Manufatura Avançada

PAIXÃO POR AUTOMAÇÃOFundada em 1921, em Neuhausen - Alemanha, a Balluff, empresa fa-

miliar em sua 4ª geração, envolve o trabalho de 3.600 colaboradores em todo o mundo e representa uma tecnologia inovadora em sensoriamento, rastreabilidade e comunicação industrial, além de softwares para soluções integradas de sistemas.

Presente em mais de 68 países com plantas fabris e subsidiárias, a Balluff garante que seus clientes tenham pronta disponibilidade mundial de pro-dutos e suporte técnico local. No Brasil há 35 anos, conta com mais de 150 colaboradores, alocados na sua unidade industrial em Vinhedo/SP e Regio-nais, integrando tecnologia, máquinas e pessoas para desenvolver as me-lhores soluções para a Indústria.

A Beckhoff desenvolve e comercializa sistemas de tecnologia em automa-ção e está presente em mais de 75 países ao redor do mundo. No Brasil sua filial, em Santo André – SP, disponibiliza toda essa tecnologia para todos os segmentos através de sua ampla variedade de produtos em PCs Industriais, Painéis de Operação, sistemas de E/S abertos e flexíveis, tecnologia de acio-namento, software de controle e a rede EtherCAT – Ethernet para o chão de fábrica determinística e de altíssimo desempenho. Conta ainda com um cen-tro de treinamento, departamentos de suporte e service e mais 03 escritórios de vendas e suporte técnico, nas regiões do interior de São Paulo (Campinas), Santa Catarina (Joinville) e Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo).

O Instituto Mauá de Tecnologia, fundado em 11 de dezembro de 1961, é uma entidade de direito privado - associação sem fins lucrativos, dedicada ao ensino e à pesquisa, que tem como missão “Ser a primeira opção para os estudantes pela integração das áreas de conhecimento num ambiente de aprendizagem e de oportunidades profissionais, reconhecida pela excelência na preparação para a inovação e o mercado global.”

O Instituto mantém duas unidades:O Centro de Pesquisas tem como objetivo estabelecer de forma estruturada

o relacionamento entre a Academia e o Mercado, por meio da pesquisa aplicada e do desenvolvimento de tecnologia, produtos e serviços.

O Centro Universitário está ins-talado no Campus de São Caetano do Sul, numa área de 130.000 m², com mais de 100 laboratórios e uma das melhores infraestruturas de aprendizagem do País.

Na graduação são 09 cursos de Engenharia, além de Administração e De-sign. Na Pós-graduação são oferecidos cursos modulares, com mais de 30 opções em Atualizações, Aperfeiçoamentos e MBA´s/Especializações.

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Máquinas&Equipamentos46

Informe Publicitário

Fundada em 1967 na Itália, a Metal Work está presente em todos os continentes. No Brasil, tem sede no município de São Leopoldo (RS), onde desenvolve produtos customi-zados para a indústria brasileira e da América Latina. Em seu portfólio, constam mais de 15 mil referências. Entre as principais famílias de pro-dutos, estão: cilindros pneumáticos, elétricos, lineares e rotativos; válvulas pneumáticas e eletro válvulas direcio-nais, de processo e áreas classificadas; válvulas para segurança em máqui-nas; elementos para manipulação, pinças, guias lineares; conexões de engate rápido; linha de filtros re-guladores para tratamento do ar comprimido; sistemas montados em painéis; e estruturas de máquinas em alumínio, elementos para vácuo.

O futuro da indústriaMáquinas, processos e pessoas trabalhando de forma conectada e geran-

do informações em tempo real para tomada de decisões seguras e assertivas. Estamos no início de uma nova curva em S, que progredirá para sempre e mudará a maneira como fazemos e comercializamos nossos bens de consu-

mo, permitindo uma nova era de produtividade. No-vas tecnologias estão aí para transformar a ma-

nufatura, do protótipo à produção em escala.As empresas que querem continuar com-

petitivas estão buscando tecnologias digi-tais para alcançarem custos menores, me-lhor qualidade de produção, customização e menor tempo de entrega do produto ao

cliente. Seja a empresa grande ou pequena.A SKA acompanha essa evolução e conta

com as tecnologias mais modernas de engenha-ria, que hoje compõe uma solução abrangente para

a Indústria 4.0. Entre elas uma nova classe de impressoras 3D industriais de alta velocidade que imprimem em metal protótipos e peças de produção, além de soluções para coleta de dados e indicação de desempenho de pro-dução em tempo real, gestão do ciclo de vida do produto para engenharias de CAD 3D que querem dar um próximo passo rumo ao PLM, entre outras.

Para mais, visite www.ska.com.br/guia4.0

A TOTVS é líder em desenvolvimento de software de gestão, plataforma e consultoria no Brasil e na América Latina.

No segmento de Manufatura, fornece soluções que atendem desde a cap-tação digital do pedido até a geração automática da ordem de produção. Por meio da solução chamada TOTVS MES (Manufacturing Execution System), permite aos seus clientes gerenciar o processo de produção ao conectar e monitorar as atividades previstas para cada máquina, além de apresentar indicadores de performance em tempo real.

Oferecemos soluções de tecnologia capazes de apoiar nossos clientes em sua jornada de transformação digital, Independentemente do seu porte.

TOTVS. Simplificando o Mundo dos Negócioswww.totvs.com | 0800 709 8100

Na FEIMEC 2018 a SICK apresenta os siste-mas de visão por câmeras, ‘Robot Guidance Systems’ responsáveis por guiar a operação dos robôs na localização das peças dentro do processo de produção.

Os sensores inteligentes SICK são fundamen-tais para a realidade da indústria 4.0, com desta-que na conexão IO-LINK, tornando-os os melhores ge-radores de informações para transformar dados em soluções inovadoras e eficientes.

A gama de produtos e soluções para Indústria 4.0 também abrange a co-laboração segura entre homem e robôs, a rastreabilidade dos produtos den-tro e fora da cadeia produtiva e o controle de qualidade do que é fabricado.

Fundada em 1946 na Alemanha, a empresa é uma das líderes na fa-bricação e solução de sensores para automação nas fábricas, sistemas logísticos e processos, sendo referência no mercado para aumento da pro-dutividade em operações, segurança das pessoas e prevenção de danos ambientais. Está no Brasil desde 1995 e ao longo da sua história alcançou presença mundial, contando com mais de 8 mil funcionários.

Para saber mais, acesse: www.sick.com.br

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Máquinas&Equipamentos48

Capa

Aumentar a produtividade agrícola; melhorar a efici-ência na plantação e na colheita de diversas culturas; dimi-nuir custos, economizar recursos naturais e insumos; obter melhor manejo de pastagens e garantir a sustentabilidade ambiental da lavoura ou da pastagem. Esses são alguns dos objetivos que norteiam a realização da Agrishow – Feira In-ternacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que, neste ano, acontece em Ribeirão Preto (SP), de 30 de abril a 4 de maio.

Nesta 25ª edição, a Agrishow reúne mais de 800 marcas do Brasil e do Exterior, distribuídas em área total de 440 mil m2. A expectativa, segundo os organizadores, é a de receber cerca de 150 mil visitantes de mais de 70 países, confirmando-a como uma das três principais mostras de tecnologia agrícola do mundo e como cenário para lança-mentos e exposição de produtos e tecnologias para todos os setores relacionados ao agronegócio.

Como explica Francisco Matturro, presidente da Agrishow para o biênio 2018-2019, “os visitantes conhe-cerão inovações tecnológicas, tanto na Arena do Conhe-cimento e na Arena de Demonstrações de Campo, quanto

nos estandes dos expositores, com a conectividade fazen-do-se presente na grande maioria das máquinas expostas e em demonstração nesta feira”.

Além de grande vitrine de demonstração de máquinas e equipamentos, a Agrishow é importante espaço para re-alização de negócios, atraindo as instituições e os agentes financeiros com atuação reconhecida no financiamen-to agrícola e no repasse de recursos do Plano Safra. Para 2018, o objetivo é superar os volumes da edição passada, quando foram gerados aproximadamente R$ 2,2 bilhões em negócios.

O evento é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no País: ABIMAQ, Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e Sociedade Rural Brasi-leira (SRB), e é organizado pela Informa Exhibitions, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Gru-po Informa, um dos maiores promotores de feiras, confe-rências e treinamento do mundo.

Agrishow 2018

Vitrine tecnológicA do agronegócio brasileiro

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Máquinas&Equipamentos50

Capa

Indústria de máquinas e implementos agrícolas“A feira representa a grande

oportunidade para o produtor rural ter acesso às grandes inovações que a indústria de máquinas e implemen-tos agrícolas oferece ao mercado, as-sim como tomar conhecimento das pesquisas em andamento no setor”, afirma João Carlos Marchesan, pre-sidente da ABIMAQ.

Alinhado com a posição expres-sa por Marchesan, o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Im-plementos Agrícolas (CSMIA) e da comissão dos expositores da feira, Pedro Estevão Bastos, ressalta que, “independentemente do porte das propriedades agrícolas, é crescente a necessidade de máquinas agríco-las informatizadas, automatizadas e robotizadas, que se comunicam e incorporam tecnologias que, além

de evoluir rapidamente, geram in-formações gerenciais em tempo real voltadas à maior eficiência da lavou-ra, permitindo análises e contribuin-do para melhorar a produtividade e colocar o País em igualdade de con-dições com os centros de produção mais desenvolvidos na atividade”.

Em resposta ao atendimento das necessidades do público visitante – formado por agricultores e pecu-aristas, profissionais, empresários e técnicos da cadeia produtiva, entre

outros – a Agrishow é um dos prin-cipais propulsores da atividade das empresas, aumentando a expectativa do setor de máquinas e implementos agrícolas: “Em 2016, o setor de má-quinas agrícolas elevou o faturamen-to em 8% em relação a 2015. Já em 2017, o crescimento foi de 12% so-bre o faturamento se comparado ao mesmo período anterior. A recupe-ração desses dois anos continuará, e nossas indústrias, presentes ao even-to, continuam contribuindo para a excelente performance do agronegó-cio, concretizando negócios”, afirma Bastos, comentando que, para isso, os expositores contam com a cola-boração dos agentes financeiros que, “durante os cinco dias de exposição e apenas para os negócios fechados na feira, retiram a taxa flat dos finan-ciamentos, o que reduz o valor dos empréstimos em até 3%”.

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As propriedades agrícolas têm crescente

necessidade de máquinas agrícolas

que se comunicam e incorporam

tecnologias

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SetorizaçãoPara quem visitar a Agrishow, o con-

tato com as indústrias e as marcas de interesse é facilitado pela setorização, que favorece a visita ao evento, uma vez que os expositores estão organiza-dos de forma estratégica, divididos por áreas de interesse. Entre os setores es-tão agricultura de precisão; agricultura familiar; armazenagem (silos e arma-zéns); corretivos, fertilizantes, defensi-vos; equipamentos de segurança (EPI); equipamentos de irrigação; ferramentas, implementos e máquinas agrícolas; má-quinas para construção; peças, autope-ças; pneus; pecuária; produção de bio-diesel; sacarias e embalagens; sementes; software e hardware; telas, arames, cer-cas; válvulas, bombas; motores e veículos (aviões agrícolas, pick ups, caminhões e utilitários); além de bancos e institui-ções financeiras, com financiamento e seguro, e organizações e associações vinculadas ao agronegócio.

Infraestrutura da AgrishowComo sempre acontece, o local de re-

alização da Agrishow recebe melhorias. Nesta 25ª edição, segundo Francisco Mat-turro, o investimento priorizou ampliação da infraestrutura de acesso à feira e aos estacionamentos, além de melhoria das áreas de alimentação, acessibilidade, co-nectividade, segurança e assistência aos visitantes e expositores.

“Buscamos investir no conforto dos visi-tantes e dos expositores. Por isso, a sinali-zação das vias de acesso mereceu atenção especial. A área de alimentação também traz novidades, com maior número de res-taurantes e criação de uma praça com food trucks”, comemora Matturro.

No total, na área da Agrishow estão dis-tribuídas dez praças de alimentação, com restaurantes, lanchonetes e food trucks. Também são disponibilizados serviços aos visitantes e expositores, como assistência médica e ambulatorial, taxis, transporte in-terno gratuito nas avenidas B/G e ruas 1 e 22.

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Capa

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Eventos paralelosA Agrishow 2018 conta com

atividades paralelas diretamente co-nectadas às demandas do visitante. Nesse contexto, três espaços se des-tacam: Arena de Demonstração de Campo, Arena do Conhecimento e Rodada Internacional de Negócios.

Com curadoria da Cooperci-trus, a Arena de Demonstração de Campo, apresenta um verdadeiro show de tecnologia para fomentar o uso de ferramentas inovadoras no campo, buscando maximizar produ-ção e, principalmente, para que os produtores façam o uso racional de insumos e sustentável do solo, for-talecendo, assim, o conceito de feira agrícola dinâmica.

Palco de duas apresentações di-árias, de máquinas, implementos e tecnologias, a Arena de Demons-tração de Campo demonstrará aos agricultores em tempo real e em

transmissão ao vivo em telões de alta definição o funcionamento das tec-nologias dentro das máquinas, além de poderem assistir vídeos didáticos sobre as tecnologias apresentadas e seus benefícios.

Já a Arena do Conhecimento – sucesso em 2017 – é palco de apre-sentações de novas tecnologias, co-nhecimento e tendências, contando com palestras, seminários e congres-sos, objetivando levar informação relevante para o dia a dia e para os negócios dos profissionais do campo.

AgendaEntre os eventos sediados pela

Arena do Conhecimento está o Agroclima Show, primeiro fórum sobre clima e seus impactos na agri-cultura do Brasil realizado em uma feira internacional do agronegócio. O evento, que acontece no dia 2 de maio, das 9h às 11h40, vai contar com dois painéis: “Os Impactos do La Niña na Agricultura” e “Agrome-trologia de Precisão 4.0”.

Na agenda do dia 2, as 14h às 16h30, está, ainda, o “Fórum Inova-ção”, promovido pela ABAG e terá como temas centrais inovação, gestão e conhecimento. O objetivo é reunir os principais especialistas nos dife-rentes segmentos da cadeia do agro-negócio do País para apresentar as novas tendências, as inovações tecno-lógicas, além de ajudar a disseminar conhecimento e informação para os empresários rurais.

Demonstração de tecnologias,

Rodada Internacionalde Negócios, palestras

e seminários: atividades paralelas

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Máquinas&Equipamentos56

Capa

A 19ª Rodada Internacional de Negócios, promovida pelo Progra-ma Brazil Machinery Solutions (BMS), parceria entre a ABIMAQ e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e In-vestimentos), ocorre entre os dias 1 a 3 de maio.

A rodada reúne fabricantes bra-sileiros dos setores de máquinas, im-plementos agrícolas, e equipamentos de irrigação, com compradores es-trangeiros, vindos da África do Sul, Etiópia, Irã, Nigéria, Peru, Quênia, Rússia, Tanzânia e Zimbábue, for-talecendo a imagem do Brasil como fabricante de máquinas e implemen-tos agrícolas.

Imagem - A esses eventos, soma--se o Programa BMS, com mais uma edição do Projeto Imagem, na qual formadores de opinião são trazidos ao Brasil para conhecer a tecnologia e competitividade da indústria bra-sileira de máquinas e equipamentos.

Para a Agrishow 2018, o Programa conta com três profissionais de im-prensa de veículos especializados no setor: a Revista Actualidad Agrope-cuaria, editada no Panamá; a Revista Farm Progress, dos Estados Unidos; e a Revista Farmers Weekly, da Áfri-ca do Sul. Na agenda dos jornalistas

constam visita à feira e aos seminários que ocorrem durante o evento, assim como o acompanhamento da Rodada Internacional de Negócios.

Memórias - Uma viagem no tempo é o que promete a exposi-ção Memórias do Campo, com uma mostra exclusiva de quatro tratores

da coleção particular de Antonio Tittoto. Os equipamentos, compa-rados a relíquias, estão expostos na Praça Central durante os cinco dias da Agrishow 2018.

O primeiro trator da galeria é um modelo “8 N”, com tração 4×2, 25 cavalos, motor em linha quatro cilin-dros, movido à gasolina e fabricado em 1956 pela Ford nos Estados Uni-dos. O segundo integrante da galeria é um “L25” da italiana Landini, com motor horizontal de 1 cilindro, po-tência de 25 cavalos, tração 4×2, mo-vido a diesel e produzido em 1957. Já o terceiro trator é o com mais po-tência: 110 cavalos, um motor de V8, movido a etanol; o CBT 3.000 foi produzido pela CBT Brasil (Compa-nhia Brasileira de Tratores) em 1982. O último trator da galeria é um mo-delo “R”, com motor horizontal de dois cilindros, potência de aproxima-damente 70 cavalos, movido a diesel, fabricado em 1954 pela John Deer.

Compradores estrangeiros

de cerca de dez paísesvisitam a Agrishowespecialmente para

fazer negócios

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Capa

Os números do agronegócio A Agrishow 2018 acontece em um

ambiente influenciado positivamen-te pelos resultados do agronegócio, que impactaram significativamente nos indicadores econômicos do úl-timo ano. Estatísticas da Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa), por exemplo, mos-tram que o valor do PIB agropecuá-rio – soma do que foi produzido nas atividades primárias ligadas ao setor – alcançou R$ 299,47 bilhões, repre-sentando 4,56% do PIB nacional, que ficou em 1%. A média de cres-cimento da agropecuária nos últimos 22 anos é de 3,8%.

Em 2017, a produção agrícola re-gistrou recorde de grãos, atingindo o patamar de 237,7 milhões de tone-ladas, volume 13% superior ao ano safra anterior, impulsionando o PIB nacional. Neste ano, a expectativa da Companhia Nacional de Abasteci-mento (Conab) é que a safra chegue a 226 milhões de toneladas, segunda maior safra de todos os tempos, per-dendo apenas para 2017.

As primeiras estimativas do va-lor da produção agropecuária (VBP)

para este ano mostram valor de R$ 515,9 bilhões, 5,2% abaixo de 2017 (R$ 544,2 bilhões). O montante das lavouras é de R$ 346,1 bilhões, e o da pecuária, de R$ 169,8 bilhões. Am-bos apresentam redução em relação ao ano passado, de 5,7% e de 4,1%, respectivamente, de acordo com da-dos levantados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa). Os motivos para a queda são basicamente climáticos e variação do preço de commodities no mercado internacional.

Nas exportações, a performance também é positiva. Segundo números oficias (Mapa), em 2017, as exporta-ções brasileiras do agronegócio soma-ram US$ 96,01 bilhões, registrando crescimento de 13% em relação a 2016. No período, o setor foi respon-sável por 44,1% do total das vendas externas do Brasil. Com o crescimen-to do valor exportado sobre o das importações, o saldo da balança do setor foi superavitário em US$ 81,86 bilhões, ante os US$ 71,31 bilhões do ano anterior. Foi o segundo maior sal-do da balança do agronegócio da his-tória, inferior apenas ao registrado em 2013 (R$ 82,91 bilhões). .

Prêmios são entregues na Agrishow 2018

Durante os cinco dias de Agrishow, acon-tece a entrega de duas premiações tradicio-nais: a Deusa Ceres e a Machine of the Year.

A primeira é concedida pela Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), para homenagear os enge-nheiros agrônomos que se destacam em di-versas áreas. Os profissionais escolhidos são homenageados com as medalhas Fernando Costa e Joaquim Eugênio de Lima, além da estátua da Deusa Ceres.

Já o Prêmio Machine of the Year tem a finalidade de destacar o avanço tecnológico de máquinas agrícolas comercializadas no mercado nacional entre o ano passado e este ano, mostrar a importância da aplicação da inovação para melhorar a eficiência e pro-dutividade no campo, além de fortalecer a relação das empresas que atuam em terri-tório brasileiro com o mundo acadêmico. O anuncio dos premiados será realizado no dia 1º de maio, na Arena do Conhecimento da 25ª edição da Agrishow.

Os selecionados são apontados por vo-tação popular e por equipe de avaliação técnica formada por quatro professores de universidades brasileiras focadas em meca-nização agrícolas. O voto dos agricultores, realizados via site oficial da premiação, no período de 21 de março a 20 de abril, decide qual é a máquina mais votada pelo agricul-tor brasileiro. Já as avalições técnicas deter-minarão os vencedores em quatro categorias de máquinas: colhedoras de grãos, colhedo-ras de cana, semeadoras e pulverizadores.

Além disso, as pessoas que votaram na premiação podem participar de um concur-so cultural, respondendo à pergunta: “Como você acredita que será a tecnologia agrícola no futuro?”. A frase mais criativa leva um iPhone X, cabendo ao segundo colocado um Drone Phantom 4 Advanced.

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Máquinas&Equipamentos60 61mar/abr 2018

Retrofit

Conectividade: o primeiro passoQuando se fala em retrofit e co-

nectividade, existem várias soluções para cada um dos níveis, desde as mais simples até outras mais comple-xas: chão de fábrica, entre máquinas (M2M) e sistema de gerenciamento da empresa. No estágio mais básico, pode, por exemplo, ser instalado um gateway que se co-munica com o pro-tocolo antigo, lê os sinais que estão dis-poníveis no contro-le e comando dessa máquina e deixa-os disponíveis na rede, permitindo monitoramento remoto das variáveis do equipamento. Outra vantagem é que, neste caso, o inves-timento é muito pequeno. Com esse método é possível colocar a máqui-na na rede em questão de poucos

dias, fazendo a integração vertical na planta industrial, garantem os espe-cialistas consultados.

Nessa primeira fase, todos os da-dos de produção passam a ser dispo-nibilizados e processados em tempo real, tornando-se transparentes para a gestão da empresa. Assim é materia-lizado o sonho de todo empresário:

conhecer a margem de contribuição de cada item que está sendo fabricado.

Outra possibi-lidade também de baixa complexi-dade, diretamen-

te vinculada à conectividade entre máquinas existentes e processos, diz respeito à inserção de comandos e consequente integração da máqui-na na rede em que está conectado o MES (sigla para Manufacturing

Resultados em desde o primeiro estágio,

com uso de gatewaysatendem expectativa

do empresário

Aumento da eficiência, redução de custos de produ-ção, maior produtividade e conectividade capaz de inserir equipamentos em operação na jornada da Indústria 4.0 são possibilidades reais, economicamente viáveis e rapidamen-te obtidas quando o assunto é retrofit, termo da língua in-glesa, sem tradução em português, de uso principalmente na Engenharia e que representa atualização de equipamen-tos (ou de edificações) com adequação a novas tecnologias. Mais do que reconstruir ou restaurar, envolve o aperfeiçoa-mento do equipamento, do ambiente ou da edificação.

Os resultados após um retrofit são facilmente mensuráveis e envolvem, in-clusive, duplicação da vida útil de uma máquina-ferramenta e sua inserção no primeiro estágio da Manufatura Avan-çada ou Indústria 4.0, caracterizado pela conectividade e consequente utilização dos dados captados em benefício da produtividade. Mais do que atualizar um equipamento, o retrofit – garantem os especialistas no assunto – revigora todo o parque industrial instalado, permitindo, além da inclusão de modelos de gestão mais avançados, o conhecimento continuamente atualizado do papel de cada ativo no processo.

E o mercado é grandioso, afinal, a própria empresa que realiza o trabalho para terceiros pode ser cliente da meto-

RetrofitCaminho rápido e de baixo custo para a Indústria 4.0

dologia, comenta Pablo Fava, gerente Executivo de Ser-viços da Siemens, situando este momento de retomada da atividade da indústria de máquinas e equipamentos como o ideal: “As indústrias com níveis de ociosidade podem aproveitar para fazer a atualização do parque industrial, inclusive das máquinas em atividade, visando ao aumento da produtividade, à melhor eficiência energética e à maior disponibilidade”.

“Tem de refletir para não fazer retrofit ‘porque todo mundo está fazendo’. A origem é entender qual ganho

terá em tornar um equipamento mais flexível. Às vezes, só a instalação de um sensor já consegue capturar informações e dar resultados positivos”, comenta, Bruno Gellert, coordenador do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GTMAV), da ABIMAQ.

Nesse cenário, o retrofit é um cami-nho para extensão da vida útil da má-

quina que pode ser ampliado em 10, 15, 20 anos, depen-dendo, “de alguns fatores, como fadiga de materiais, de estruturas, e suas limitações frente a novos materiais e ligas”, estima Hernane Cauduro, diretor da Metalwork, empresa que fornece produtos para automação, nos pre-ceitos da Indústria 4.0 para rede de integradores que fazem retrofit.

Ampliação da vida útil das máquinas

e equipamentosestá entre

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Máquinas&Equipamentos62

Retrofit

Execution Systems) que, como sistema focado no ge-renciamento das atividades de produção, estabelece liga-ção direta entre o planejamento e o chão de fábrica e faz o controle da produção. Como intermediário, esse sis-tema leva todas as informações para o ERP (Enterprise Resource Planning, que em português significa Sistema de Gestão Empresarial).

Do gateway à integração com o ERP, tudo é conectividade. Quanto mais conexão, mais benefícios são per-cebidos pela empresa, porque muitas variáveis são lidas e há maior controle. O início está no chão de fábrica, com a colocação de sensores na máquina, le-vando esses dados para a rede, disponi-bilizando-os na nuvem (cloud, em inglês). Tal iniciativa, garante Paulo Roberto do Santos, diretor da ZorfaTec – empresa de consultoria em inovação tecnológica – reduz sensivelmente o custo, inclusive porque, na atualidade, o MES também é disponibilizado na nuvem.

José Jorge Moreira, gerente Executivo de Motion Control da Siemens, agrega outra possibilidade: “Há

A colocação de sensores favorece a comunicação e permite a geração de informações que facilitam a tomada de decisões

muitas máquinas em ilha de produção, e temos espa-ço para conexão entre elas via retrofit da planta. Desse modo, ao interligar as ilhas com outras áreas de pro-cessos similares, o próprio sistema passa a direcionar a produção, selecionando a ilha segundo a demanda e a disponibilidade”. E os prazos de execução dessas

integrações, garante ele, são cada vez menores, devido à própria experiência que as empresas estão desenvolvendo na atividade.

“O processo depende da urgência do cliente, mas demora entre 3 e 6 meses para máquina de grande porte. No entanto, se o retrofit for realizado em um equipamento antigo sem co-

nexão com a rede e a opção for pela inserção de um gateway, pode demorar 2 ou 3 dias ou mesmo horas. Ou seja, esse produto conecta a máquina na nuvem e permite que as informações sejam usadas pelo MES/MOM (MES - Manufacturing Execution System e MOM - Manufacturing Operations Management), tudo muito rapidamente”, estima Moreira.

Integraçãodas máquinas e dasilhas de produção

é cada vez mais rápida

e menos honerosa

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65mar/abr 2018Máquinas&Equipamentos64

Retrofit

O exemplo e o aprendizado começam em casaA realização de experiências nas plantas próprias em Campinas (SP), Pomerode (SC) e Curitiba (PR), com máqui-

nas de legados mais antigo e que hoje estão trabalhando no conceito de Industria 4.0, foi um ensaio para a Bosch Rexrot realizar um projeto em um fornecedor.

Como conta Fábio Fernandes, engenheiro especialista em Indústria 4.0 da Bosch Rexroth, o projeto desenvol-vido de março a dezembro de 2017 ainda está em regime de confidencialidade, mas foi implementado em quatro máquinas de uma empresa catarinense e, “em dois meses de operação, já foram registradas redução de custos de manutenção e com mão de obra, melhoria de eficiência das máquinas e do tempo de ciclo de máquina por peça. Assumimos os custos de hardware e consultoria tendo como base a experiência realizada dentro de casa e com a meta de aprender os caminhos e as dificuldades”.

A lição de casa foi feita antes disso, durante 2,5 anos, envolveu máquinas de um legado mais antigo e exigiu “estudo dos pontos de dor, para podermos sensorizá-los”, comenta Fernandes, frisando que quando o assunto é retrofit, não há padrão, cada máquina é uma realidade diferente.

Considerando apenas a unidade de Campinas, onde foram renovadas 80 máquinas – o correspondente a menos de 5% da planta industrial –, há ganhos em manutenção preditiva online, situação em que a máquina conectada emite a própria ordem de serviço e dá previsão de quebra. “No estágio atual, temos redução de 40% na manuten-ção corretiva. Pelo tipo de chão de fábrica da planta, devemos ter espaço para revitalizar 60% do parque instalado, inserindo painel de conectividade, equiparando-as às máquinas novas que já chegam conectadas para Indústria 4.0”, estima o especialista da Bosch Rexroth, prevendo para 2019, em função do volume de informações que vêm sendo coletadas, passar ao estado da manutenção adaptativa, que faz o machine learning e se autorregula.

“Não estamos somente focados no processo de máquinas, estamos também atentos à logística 4.0, pensando em peças de estoque que alimentam as máquinas nos processos produtivos. Uma das dificuldades era a variação de estoque. Os itens do estoque começaram a trabalhar com RFID e foi possível reduzir em até 80% a diferença de inventário, pois o próprio equipamento ou a área faz a solicitação ao estoque e, assim, também ganha-se tempo de retirada”, constata.

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Máquinas&Equipamentos66

Retrofit

Custo x benefícioOs ganhos diretos proporcionados

pelo retrofit compreendem adequação das máquinas, robôs e sistemas auto-matizados, permitindo a comunica-ção e a interface entre todos, além do monitoramento online dos indicado-res de diagnóstico, desempenho, vida útil dos elementos envolvidos (redu-zindo os custos e tempos de parada em manutenções e redução do con-sumo de energia) e aumento do ren-dimento, resume Cauduro.

José Borges, gerente de Marke-ting Estratégico das áreas de In-dústria da Siemens, também credita ao processo de revitalização ganhos subjetivos: “Penso no retrofit como uma grande oportunidade de mapear a localização física de cada máquina porque isso vai ajudar a atualizar a base de dados, inserir a máquina em um contexto maior e saber qual a ca-pacidade dela, por exemplo, para ter a possibilidade de construir sua fá-brica digital. Desde que tem de fazer

o projeto, você também faz o ciclo de vida da máquina e detalha o papel dela no conjunto”

E aí vem a pergunta: qual o preço dessa atualização? A mera conexão, de acordo com os especialistas no assunto, é quase irrisória, pois, com 5% do custo da máquina dá para fa-

zer algo substancial para conectar o equipamento e aumentar sua pro-dutividade em níveis que variam de processo a processo, mas que estu-dos da consultoria McKinsey usados como base falam em até 25%.

Fábio Fernandes, engenheiro es-pecialista em Indústria 4.0 da Bosch Rexroth, usando o exemplo da pró-

pria empresa (ver box), estima o cus-to do retrofit abaixo de 10% ou 15% do custo da máquina, com retorno sobre o investimento inferior a dois anos, que é o que o mercado está acostumado.

Lembrando que “os sensores estão cada vez mais baratos, favo-recendo sua colocação para medir indicadores que antes não eram me-didos devido ao alto preço do sensor e favorecendo conectar-se itens de baixo custo, que interferem na ma-nutenção”, Murilo Moraes – espe-cialista da Área de Negócio de cloud computing da Siemens – frisa que o valor para conectar uma máquina de R$ 150 mil é o mesmo que para uma de R$ 13 milhões. “Quando é preciso trocar as partes elétrica e eletrônica, o custo é mais significativo e pode chegar a 20% ou 25% do preço da máquina. Mesmo assim, compensa, porque o investimento pode ser pago rapidamente, pelos benefícios que o retrofit proporciona”, destaca. .

Retrofit também é oportunidade para mapear a

localização física das máquinas e construir

a fábrica digital

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Máquinas&Equipamentos68 69mar/abr 2018

Retrofit

A experiência na aplicação em pequenas e médias empresas de técnicas de manufatura enxuta (tradução da expressão inglesa lean manufactoring que envolve técnicas de gestão de produção desenvolvidas e consagradas no Japão, voltadas a reduzir desperdícios produtivos, de tempo, de movimentação) levou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) a desenvolver programa de consultoria implementado com o apoio do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) em 3.000 indústrias.

Os resultados envolveram 52,7% de aumento médio na produtividade, mas houve casos de aumento superior a 200%. Na média, também foram regis-trados redução de movimentação de 59,8% e ganhos de qualidade de 61,9%, informa o gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai, Marcelo Prim, pensando nos ganhos estratosféricos que seriam obtidos com a expansão do projeto “às 400 mil empresas com potencial de receberem essa consultoria e terem ganhos expressivos de produtividade”.

Tudo teve início em 2014 com um piloto com 16 empresas, desenvolvido pelo Senai e liderado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Resulta-dos mensurados, que se resumiam a ganho médio de 47% em produtividade, fomos ao Mdic e, com a criação do programa Brasil mais Produtivo (B+P), pu-demos desenvolver esse projeto de consultoria nessas 3.000 empresas”, resume Prim. O trabalho foi executado em três meses, com subsidio do Mdic, e envol-veu 120 horas de consultoria focadas na redução de sete tipos de desperdícios: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, in-ventário, movimento e defeitos.

Digitalização básicaPreocupada em que as empresas não percam as conquistas obtidas com

essa consultoria em lean manufactoring, a instituição deu um novo passo vol-tado à digitalização, batizado de Indústria mais Avançada. E os primeiros tes-tes estão em andamento, após experimentação em duas empresas, em 2017: “Demos início, em janeiro deste ano, a mais 56 pilotos, sendo quatro pilotos no Rio de Janeiro e mais dois por Estado, com a meta de refinar o método

desenvolvido. Essas empresas foram selecionadas entre as 3.000 atendidas pelo B+P”, informa Prim.

Este novo piloto, totalmente custeado pelo Senai, envolve a digitalização do chão de fábrica, mais especificamente das máquinas ou recursos produtivos mais críticos, que restringem o crescimento da produtividade. Como explica o gerente--executivo de Inovação e Tecnologia da instituição, foi desenvolvido um kit “com sensores de mercado de baixo custo e um emissor de sinais que funciona no 3G ou com internet Wi-Fi, que capta os sinais do sensor e joga para a nuvem via inter-net. Desse modo, é possível acompanhar em tempo real o que está acontecendo no chão de fábrica. As informações são enviadas pelos sensores, no ritmo de um heartbeat – como um batimento cardíaco, um pulsar – para a nuvem a cada 10 segundos, para leitura e interpretação imediata, emitindo alertas sobre produção real versus produção estimada, sobre paradas não-programadas etc.”

Acessando os dados em um tablet ou smartphone, o gestor da produção planeja as paradas de manutenção com assertividade, ampliando a produti-vidade. O sistema também armazena o que foi coletado pelos sensores e cria um histórico que permite emitir relatórios por equipamentos, com informações que subsidiam o gestor para melhorar o sistema produtivo, elaborar um plano de ação e de manutenção baseado em fatos e dados mapeados em tempo real.

PlataformaEm 15 de março, o Senai lançou plataforma para os empresários, online e

gratuitamente, diagnosticarem o estágio tecnológico de suas empresas. A ava-liação servirá de base para elaboração de um plano individualizado de inserção na Indústria 4.0. Ao teste de maturidade, estão agregados cursos e plano de evolução tecnológica.

Também é meta da instituição lançar, ainda neste ano, testbeds, ambientes para testes e demonstração de tecnologias da Indústria 4.0, como a desenvol-vido pela ABIMAQ em parceria como SENAI-SP. A iniciativa tem parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Senai dá sua contribuição na inserção de PME na Manufatura Avançada

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Máquinas&Equipamentos70 71mar/abr 2018

Artigo

Manufatura avançada e lean : tecnologia com propósito claro e tamanho certoPor Flávio Augusto Picchi*

A maior disponibilidade de novas tecnologias e seu menor custo vêm gerando um grande movimento em busca da Indústria 4.0 ou Manufatura Avançada. Para que as enormes oportunidades que surgem sejam plena-mente aproveitadas, esse esforço deve ser entendido num contexto mais amplo, da jornada lean da empresa.

O sistema lean é uma filosofia de gestão, cujo objetivo é maximizar a agregação de valor para os clientes, elimi-nar os desperdícios e aproveitar plenamente as capacida-des das pessoas. Ela faz isso adotando uma visão “crítica” sobre o trabalho. É com esse prisma que a gestão lean vê o uso da tecnologia. Sob essa ótica, destaco alguns as-pectos fundamentais para uma verdadeira transformação lean-digital:

Propósito claroO primeiro cuidado que devemos tomar é termos

muito claro o propósito. E aí cabem perguntas do tipo: qual problema essa tecnologia vai resolver? Ela ataca o que é prioritário para que a empresa seja mais compe-titiva? Ela elimina efetivamente os principais desperdí-cios? Promove concretamente melhor agregação de valor naquilo que é mais importante para o cliente? Existem formas mais simples e baratas para atingir os objetivos?

Sem essas questões bem respondidas, não vale a pena sair buscando soluções para um problema que não está claro.

Visão do fluxo de valorA filosofia lean já demonstrou há muito tempo o

risco de otimizações pontuais sem a visão do fluxo de valor como um todo. O mapeamento de fluxo de va-lor serve para isso, mostrando para um fluxo comple-to onde estão os desperdícios e os desbalanceamentos. Essa análise pode ser feita dentro de uma empresa ou em toda a cadeia de fornecimento, integrando informa-ção, produção e logística.

Dessa forma, são identificados os pontos que efetiva-mente precisam ser melhorados e controlados, direcio-nando as intervenções para onde vão trazer os maiores resultados, gerando um verdadeiro roadmap que deve guiar a transformação digital.

Flexibilidade puxada pelas necessidades dos clientesUm objetivo sempre enfatizado nas iniciativas da In-

dústria 4.0 é o da flexibilidade. Essa é uma marca regis-trada da filosofia lean através de células de produção por famílias de produtos, setup rápidos, capacitação da mão de obra com o trabalho padronizado para multifunciona-lidade, programação puxada através de kanban etc.

O aporte de tecnologias em um ambiente com esses elementos sem dúvida pode levar a flexibilidade a novos patamares. Mas num ambiente sem essas premissas lean, a aplicação de tecnologias pode no máximo levar a um “sistema empurrado melhorado”, com a falsa sensação de flexibilidade pelo uso de diferentes recursos em um fluxo de valor confuso.*Flávio Augusto Picchi é presidente do Lean Institute Brasil

Não automatizar desperdícioEsse é um grande risco em qualquer aporte de

tecnologia, que infelizmente é frequente. Através das análises com os princípios e ferramentas lean, muitas vezes são identificados etapas ou processos inteiros que podem ser totalmente reformulados.

Algumas empresas que estão iniciando sua trans-formação para a manufatura digital relatam que a lição de casa anterior, eliminando desperdícios, tem sido fundamental para evitar sofisticar o que precisa ser eliminado.

Aprender com ciclos rápidosTodos estão ainda aprendendo com as possibilida-

des das novas tecnologias. Um princípio lean que tam-bém cabe aqui é o de planejar ciclos rápidos de apren-dizados, realizando sucessivos PDCAs. Por exemplo, é difícil pular para os graus de maturidade mais elevados da manufatura avançada, como sistemas de produção autônomos, sem antes aprender com o monitoramento.

Cada etapa pode ser aplicada através de pilotos, nos quais o mais importante é o aprendizado. Por exemplo, de nada adianta gerar dados detalhados sobre o status e desempenho dos equipamentos se as equipes não es-tão acostumadas a corrigir desvios através de rotinas de solução imediata de problemas e de análise de causas.

Investimento do tamanho certoQuando uma oportunidade de investimento se abre,

a tendência é de pecar pelo excesso. É a síndrome do “já que...”. No conceito lean, todo investimento deve ser modular, de acordo com as necessidades, escalável, de forma a poder ser adicionado conforme a demanda efetivamente evolua. Deve ser sempre o mais simples e barato possível que resolva o problema, nem mais nem menos. “Over investment” também é desperdício.

Por exemplo, se mudanças em pontos específicos atendem às necessidades identificadas, não há neces-sidade de mudar-se uma linha toda. Se o retrofit de um equipamento existente atende o que se objetiva no momento, não há porque substituir as máquinas por outras totalmente novas.

Estes são apenas alguns aspectos que podem ser úteis na discussão de cada empresa ao planejar suas ini-ciativas de manufatura avançada. Não podemos esque-cer que tecnologia de ponta exige gestão igualmente desenvolvida, e o aprofundamento dos conceitos lean é mais do que nunca necessário, para que as iniciativas tenham sucesso. .

Todo investimento deve ser modular e escalável,de forma

a poder ser adicionado conforme a demanda efetivamente evolua

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Máquinas&Equipamentos72 73mar/abr 2018

Produtos & Serviços

Roll-On/Roll-Off marca pioneirismo da ImaviO sistema Roll-On/Roll-Off, que foi trazido para o

País na década de 80 por iniciativa pioneira da Imavi, proporciona força e versatilidade para carregar, descarre-gar e bascular contêineres, plataformas, tanques ou qual-quer implemento que se queira transportar sobre o chassi do caminhão de maneira rápida e segura.

O equipamento sai de fábrica com articulações alinha-das através de processo exclusivo que recebem embucha-mento maciço de bronze, evitando desgaste prematuro e garantindo robustez, durabilidade e baixíssima manutenção. O sistema Roll-On/Roll-Off possui válvula de segurança que impede acidentes durante o processo de içamento ou basculamento. Sua fixação ao chassi do caminhão não pos-sui soldas, preservando a característica do veículo e dando toda a liberdade para o uso futuro em outras aplicações.

Acamamento da cobertura vegetal: destaque da Indutar A Indutar Tecno Metal mostra as suas soluções em

máquinas e equipamentos agrícolas, com destaque para o Rolo Faca Katrina F5, que realiza o acamamento ho-mogêneo da cobertura vegetal, aumentando a durabilida-de da matéria orgânica, protegendo o solo no excesso de chuva, no controle de invasores, na retenção de umidade e na preservação dos nutrientes.

O produto conta com sistema de acionamento hidráu-lico, nivelamento e dupla articulação, permitindo melhor acompanhamento do solo em diversos terrenos, tornando fácil e ágil a sua operação, seja no modo trabalho ou no modo transporte.

Toledo desenvolve balança de precisão para caminhõesA balança de caminhões 950i, da Toledo do Brasil,

além de fazer o controle no fluxo de veículos na proprie-dade, utiliza tecnologia que permite mensurar a renta-bilidade da produção e evitar fraudes e desvios através da pesagem.

O equipamento possibilita ter o melhor custo de fre-te, sem risco de multas por sobrepeso, porque a balança calcula com precisão a capacidade máxima permitida do caminhão. Favorece, ainda, a automação do processo com o software Guardian e a inclusão de acessórios como can-celas, semáforos, sensores e câmeras, aumentando a segu-rança da pesagem e do transporte, além de reduzir custos.

Agrosmart investe em monitoramento de clima e lavoura Unindo conhecimento agronômico e tecnologia de

ponta ao objetivo de ajudar o produtor rural a simpli-ficar a gestão da operação, reduzir custos e aumentar a eficiência da produção, a Agrosmart apresenta uma nova linha de serviços focada na agricultura de sequeiro, téc-nica agrícola para cultivar terrenos onde a pluviosidade é diminuta. Os novos serviços incluem o monitoramento em tempo real da chuva, umidade do solo e condições meteorológicas da fazenda.

A integração da tecnologia da Agrosmart com a co-nectividade da Sigfox possibilita instalar os pluviômetros digitais de forma muito mais simples e rápida na fazenda. A coleta de dados é feita de forma automática.

Komatsu desenvolve carregadeira de rodas e moderniza software de gestãoAlém de mostrar em seu estande a Carregadeira de Ro-

das WA200-6, a Escavadeira Hidráulica PC130-8, a Mo-toniveladora GD655-5 e o Trator de Esteiras D51EX-22, a Komatsu aproveita a presença na Feira para apresentar a nova versão do seu sistema de monitoramento, que equipa todos os equipamentos da marca e étotalmente gratuito para o cliente por 10 anos.

Fornecida de série com cabine com certificação ROPS, a carregadeira de rodas WA200-6 é versátil, econômica e produtiva. Equipado com motor Tier 3, possui potência de 126 HP e peso operacional de 10.560 kg e conta com o diferencial de torque proporcional nos dois eixos, sistema variável de controle de tração e ventilador de acionamento hidráulico com inversão de rotação.

O site do Komtrax foi totalmente reformulado, mos-trando as informações das máquinas de forma mais prá-tica e intuitiva, com destaque para os novos mapas e os novos recursos para acompanhamento dos equipamentos por local de trabalho. Entre as inovações implementadas, destaque para o acompanhamento da máquina e de ma-nutenções, consumo e dados de operação. O acesso pode, inclusive, ser via PC e smartphones, com o Komtrax Mobile.

Na New Holland, o destaque é eficiência operacionalAmpla gama de soluções para as mais variadas apli-

cações no campo será apresentada pela New Holland Construction. Nes-ta edição, a marca aposta no setor agrí-cola e levará para a Feira produtos e tecnologias voltados à máxima eficiência operacional do pro-dutor rural, como os sistemas FleetForce e FleetGrade, que garantem alta pro-dutividade e total controle da má-quina na execução dos trabalhos. As tecnologias visam a

monitorar em tempo real a eficiência dos equipamentos, permitindo identificar melhorias de operação e reduzir os custos.

Já a New Holland Agriculture apresenta um trator-conceito que promove o uso da tecnologia no campo de forma sustentável e eficiente. Além disso, também esta-rá em exposição o maior trator fabricado pela marca no mundo, o T9, que otimiza a produção no campo e agiliza o plantio mesmo nas atuais janelas curtas.

Multidiesel tem geradores específicos para o agronegócio A Multidiesel Comércio e Representações e Serviços

expõe sua linha de geradores de 12 KVA até 500 KVA, que atendem desde o pequeno produtor rural até grandes indústrias do agronegócio nacional.

Esses produtos constituem-se solução moderna e com bom custo-benefício, respondendo imediatamente após a queda de energia, o que garante o fornecimento da eletrici-dade de maneira contínua para todas as atividades do campo.

Trator da Mahindra tem capô de abertura integral

A Mahindra destaca em seu estande o trator 6060 (com 57

cv de potência), que possui capô de abertura integral, característica que agiliza a manutenção e as ins-peções de rotina. Possui, ainda, sistema de levante hidráulico com capacida-

de de 2200kg, nova plataforma de operação com maior facilidade de acesso e melhor ergonomia para o operador, novos para-lamas traseiros e novo painel de instrumentos digital. A caixa de câmbio do 6060 possui 20 marchas à frente (F) e 20 marchas à ré (R) com reversor e redutor de velocidade standard (0,360 Km/h). Como os demais tra-tores da marca, o 6060 apresenta baixo consumo de com-bustível, durabilidade, resistência, robustez, baixo custo de manutenção, alto desempenho.

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Máquinas&Equipamentos74 75mar/abr 2018

Produtos & Serviços

Comau: diversas famílias de robôs para linhas de produçãoEm seu estande, a

Comau mostra seus robôs Comau Racer 3 e Rebel-S, de peque-no porte, além do robô SmartPAL, dedicado a aplicações em paletização.

O Rebel-S, da família de robôs scara, é modular e articulado, sendo indicado para aplicação de manuseio e montagem, atendendo di-versas necessidades de automação. A categoria dispõe de cinco modelos diferentes, com carga de trabalho de até 5 kg. Oferece variedade de posições de montagem e usa espaçadores, o que permite ampliar o alcance do maquinário: 450, 600 e 750 mm. Disponível na versão OpenROBOTICS, pode ser integrado diretamente nas máquinas e nas linhas de produção controladas por tec-nologia de automação B&R.

Já o Racer 3, produzido em alumínio e magnésio, pesa apenas 30 kg, tem o alcance máximo de 630 mm e carga de trabalho de 3 kg e tem o título de robô mais rápido da sua categoria. Seu tamanho compacto, velocidade dos movimentos e precisão são os diferenciais para aplicação em diversos setores produtivos, como alimentício, eletro-eletrônico, metalurgia e plástico, por exemplo.

Linha para gás e combustão: foco da HoneywellA Honeywell expõe queimadores, válvulas e medidores

de gás, além de detector industrial de chama e um sistema de gerenciamento de combustão, entre outros.

O Sltate da Honeywell é um BMS - Burner Manege-ment System (sistema de gerenciamento de combustão) mo-dular, que garante eficiência e economia comprovada de até 50% de combustível. Conta com 24 vdc, 24 à 240 vac, display colorido touch screen e realiza teste de estanqueidade do siste-ma de duplo bloqueio. Já o Industrial Flame Monitoring line é um detector industrial de chama UV, IR, UV estado sólido, com self-checking eletrônico e ajustes de ganho configurável, além de comunicação Modbus RS422.

Na linha de queimadores, os destaques são o Eclipse Thermjet Burner e o Maxon Ovenpak Burner. A válvula bloqueio de gás Maxon Sut-Off Valve tem aplicação com-provada inclusive em fluídos agressivos e é disponível em versões para líquidos. Na linha de medidores de vazão de gás, os destaques são o Turbin Gasmeter TRZ2, com di-âmetro de DN50 (2”) até DN 150(6”), vazão máxima até 1600 m³/H; e o Q.Sonic-plus, com tecnologia de medidor de fluxo ultrassônico e repetibilidade de 0.05%, permitin-do correção de pressão e temperatura e instalação em am-bientes com temperaturas entre -40°C até 60ºC, com opção para temperatura de -50°C.

Mitutoyo apresenta soluções para o futuroA Mitutoyo Sul Americana tem como principal

objetivo no evento apresentar as novas tecnologias desenvolvidas e aplicadas com o intuito de contribuir com o futuro crescente da indústria 4.0. Para tanto, em seu estande, com tema central Soluções para o Futuro, serão apresentados transmissão de dados sem fio, arquivamento em rede, monitoramento remoto e medição in line. Aplicadas de forma revolucionária, essas ferramentas, segundo a empresa, “podem prover soluções nunca vistas no mercado industrial”.

Para potencializar a aplicação de seus produtos, a Mitutoyo ministra cursos de capacitação e conta com estrutura de serviços de assistência técnica, calibração, consultoria em medição e laboratórios que efetuam com-parações interlaboratoriais, garantindo a medida exata em qualquer lugar do mundo.

Qualidade e desempenho: foco da HydacA Hydac Tecnologia mostra sua extensa gama de

produtos, que passam por um rigoroso processo, a fim de assegurar a qualidade e desempenho. Há opções para as áreas hidráulica, técnica de comandos eletrônicos e técni-ca de solenoides, sensores reguladores e para tratamento de fluidos. A linha inclui, ainda acumuladores, filtros hi-dráulicos, blocos, sistemas de filtragem, sistema eletrônico ISO bus e bombas hidráulicas.

É especialidade da empresa o fornecimento de solu-ções customizadas conforme as demandas de cada cliente.

Pulverizador remodelado com três opções de barra O pulverizador Patriot 350, da Case IH, foi 100% re-

novado e projetado para atender a todas as necessidades do produtor rural. Fabricado em três opções de tamanhos de barra - 27, 30 e 36 metros - tem nove seções como item de série, que evitam o desperdício de apli-cações em até 15% e causam menor impacto ambiental.

A Case IH também destaca a série A8810 de colhedoras de cana e o tra-tor Steiger, com potência máxima superior a 600 cavalos.

Açores lança produtos para pesagem e contenção de bovinos A Açores lançará os troncos Premium III e America-

no Premium III, feitos em madeira nobre, tipo exporta-ção, práticos, confortáveis, que dão acesso à cabeça e ao posterior do animal. São fornecidos com pescoceira ati-vada por comandos de acionamento curto e muito leve.

O Tronco Premium III é recomendado para o pecu-arista que cria e recria, já o Tronco Americano Premium III é destinado aos dois sistemas, engorda, ciclo completo e confinamento.

A empresa também apresenta as balanças eletrôni-cas Heavy Duty e ACR Heavy Duty Full, além do Gran Smart Prime, totalmente operado por controle remoto.

Plataforma CYGNI-AG facilita inspeção da lavouraA Orion Tecnologia e Sistemas Agrícolas mostra a

plataforma CYGNI-AG, que fornece imagens de satéli-tes, atualizadas, da fazenda, da extensão, dos problemas e das áreas mais produtivas de cada talhão.

A ferramenta de análise permite que o usuário defina pontos para inspeção de campo e coleta de amostras, que são enviados ao aplicativo CYGNIMapper que conduzirá o operador ao ponto determinado. O diagnóstico, que deve ser realizado por um engenheiro agrônomo, permite a cria-ção de um mapa de aplicação localizada e/ou taxa variável.

Pickup Box facilita manutenção em campoA Tramontina apresenta a Pickup Box, caixa proje-

tada para facilitar a manutenção em campo. Disponível em dois tamanhos, com dimensões 1000 x 500 x 500 mm e 1000 x 500 x 840 mm, conta com encaixe perfeito na parte traseira de caminhonetes, proporciona flexibilida-de, agilidade e redução de custos na manutenção de má-quinas e equipamentos. A caixa inclui quatro olhais para içamento e fixação da caixa na caminhonete, pés com sis-tema de amortecimento antivibração (vibra stop), fecha-dura reforçada com chave e porta frontal com borracha de vedação que impede a entrada de poeira e água.

Máquina de baterias monitorada remotamenteMonitoramento via bluetooth é a novidade das má-

quinas à bateria de qualidade industrial fabricadas pela Milwauke. Além disso, o sistema One Key disponibiliza-do em alguns modelos de máquina, permite controle via aplicativo de celular ou via notebook. Desse movo, o gestor das máquinas pode definir um torque de trabalho ou uma velocidade específica para operação, bloquear a ferramen-ta para não trabalhar durante um determinado período e ainda identificar manutenções preventivas e operador das máquinas.

A Milwaukee também aproveita o evento para expor itens de suas linhas de baterias, como a M18, que possui cerca de 500 modelos e é referência mundial em força, durabilidade e diversificação, como a versão com 9Ah de autonomia.

A aplicação da tecnologia Trueview em lanternas, lumi-nárias e refletores são a novidade da Milwauke, que, desse modo, amplia a utilização das baterias existentes nas má-quinas que fabrica. Entre os resultados da nova aplicação da tecnologia estão as cores mais nítidas e a temperatura da cor mais adequada à realidade. Outro diferencial da linha de iluminação é o baixo consumo de bateria, permitindo trabalhar em ambientes fechados e sem energia elétrica.

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Máquinas&Equipamentos76 77mar/abr 2018

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Taramps instala linha de pintura que não agride ao meio ambiente Uma linha de pintura que não

agride o meio ambiente nem os funcionários que nela atuam é objetivo concretizado pela Taramps em sua nova unidade de pintura em Alfredo Marcon-des (SP), resultado de parceria com a MSimon. O uso da tecno-logia do fosfato orgânico (plaforização) para o pré-tra-tamento do substrato antes da pintura a pó e o sistema de desplacante para a limpeza de gancheiras tornaram a unidade isenta de Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).

O uso do fosfato orgânico através de imersão dispensa o uso de mão de obra na operação, não utiliza água, não tem descarte do banho e apresenta custo por metro qua-drado tratado inferior ao da fosfatização convencional ou da nanotecnologia. O uso do desplacante de gancheira, por sua vez, sem descarte do banho permite melhorar a eficiên-cia de transferência entre o aplicador de tinta e a peça, di-minuindo a quantidade de pó que vai para o sistema além disso, reduz manutenção das gancheiras e dos aplicadores de tinta pó, assim como da quantidade de gancheira.

Walter leva novidades em tratamento de superfíciesA Walter Tecnologias em Superfícies anuncia o lança-

mento do FT 50, uma alternativa na limpeza de superfícies, base d’água, com secagem rápida e sem deixar re-síduos. Formulado para desengraxe e preparação de superfícies antes da aplicação de adesivo, colagem, plota-gem, pintura, entre outras aplicações. Inodoro e não-inflamável, dispensa utilização da máscara com filtros con-

travapores orgânicos e EPIs antiestáticos. O FT 50 é o último lançamento da linha de desengraxantes da família Bio-Circle.

Lança, também o disco de corte Toughcut para opera-ções de corte em geral. Com tecnologia patenteada de su-perfície raiada, minimiza o atrito e calor oferecendo maior vida útil, rapidez e precisão do corte. Compatível com aço e aço inox, oferece cortes rápidos, sem queimas e rebarbas.

Outras novidades expostas pela Walter são: sistema de limpeza eletroquímica de soldas em aço inoxidável Surfox Basic, que remove a descoloração causada pela solda em aço inoxidável de maneira rápida, fácil e rentável, que passiva completamente a superfície do aço inoxidável, através de um processo eletroquímico, utilizando uma solução eletro-lítica à base de água, e é ativada por uma corrente elétrica para limpeza de soldas, levando apenas alguns segundos, sem danificar ou riscar a superfície da peça; solução antir-respingo à base de cerâmica E-Weld Plasma, para ser apli-cada em mesas de corte a laser e plasma e reduzir o acúmulo de borra, que proporciona proteção duradoura, mesmo sob calor extremo, prevenindo a aderência da escoria às réguas das mesas de corte; e disco flap de uso geral de alto de-sempenho Flexsteel, da família de discos Enduro-Flex da Walter, projetado para uso em aço em aplicações industriais leves, para a indústria metal mecânica e construção.

Empresa do grupo Ingersol Rand apresenta gerenciadores de fluidosA ARO, fabricante de produtos de gerenciamento de flui-

dos e empresa do grupo Ingersoll Rand, aproveita o evento para lançar bomba diafragma plástica de 3 polegadas, bomba para pó, bomba sanitária com diafragma de peça única, além de uma gama de bombas pistão, indicadas para uso na indús-tria pesada como mineração, siderurgia, automotivo e outros.

A maioria dos modelos tem a opção de interface ele-trônica permitindo maior automação, incluindo o Con-trolador ARO®, que traz novas opções de medidor de fluxo e que monitora eletronicamente transferências de fluxos de diversas viscosidades, garantindo tempo, vazão e frequência necessários.

Smart Sensor: solução da ABB voltada a monitoramento de motoresCom a capacidade de reduzir tempos de parada de motores

de baixa tensão em até 70% e aumentar em até 30% a vida útil do ativo, diminuindo as paradas não-programadas e até mesmo eliminá-las por completo, o Smart Sensor, da ABB Ability – portfólio de soluções digitais da ABB –, prolonga a vida útil do motor e reduz em até 10% o consumo de energia dos motores, favorecendo retorno do investimento em menos de um ano. O produto monitora e informa via wireless os parâmetros opera-cionais, tais como vibração, temperatura, sobrecarga, frequência e rotação, convertendo esse pacote de dados em parâmetros de saúde dos componentes do motor, como comportamento vi-bracional, condição de sobrecarga, problemas nos rolamentos, saúde do rotor, e até calcula o consumo de energia.

O Smart Sensor pode ser utilizado em motores de qual-quer fabricante, antigos ou novos; é fácil de ser instalado e manuseado; e possibilita a entrada das indústrias na era da Indústria 4.0. Os dados são analisados por um software, tam-bém desenvolvido pela companhia, sendo que as informações captadas pelo produto são transmitidas por meio de protoco-los criptografados para um servidor seguro na web e armaze-nados na nuvem também de forma criptografada.

CDB apresenta soluções de ponta em automação industrialSoluções da Hirata para linha de montagem

de motores e transmissões, entre outros, e da Ko-matsu NTC, voltadas à linha de usinagem, retífica, comando de válvulas e virabrequim, além de atu-adores Lineares da IAI, perfis de alumínio da Sus Corporation e componentes hidráulicos da Nachi são destaques do Grupo CDB para automação in-dustrial.

Cumprindo seu compromisso de busca contí-nua de inovação e renovação tecnológica, o Gru-po CBD mantém sua equipe em aperfeiçoamento contínuo, através de intercâmbios e treinamentos, promovendo a conscientização e a importância da qualidade; evoluindo constantemente e desenvol-vendo soluções sob medida em automação, sempre levando em conta as alternativas existentes para apresentar a opção mais adequada. Prima, ainda, pela funcionalidade e confiabilidade, pela defini-ção atenta de projeto e cronograma de entrega, entregando o equipamento em funcionamento com segurança e qualidade.

Automotion mostra soluções para automação de fábrica A Automotion expõe o WPSFN, redutor de preci-

são angular com flange de saída, e demonstra a versão 4.0 do NCP, ambos lançamentos da Neugart. Leva, ain-da, ao público visitante a solução EcoStruxure Augmen-ted Operator Advisor, da Schneider Electric, e as guias F com motor linear e rotativo produzidas pela LinMot.

O redutor de precisão angular com flange de saída WPSFN é extremamente leve e de fácil instalação, devido à flange de saída normalizada, e se se diferencia devido à sua forma construtiva. A engrenagem angular espiral e o estágio planetário helicoidal permitem sincronismo ideal e maior precisão.

A solução EcoStruxure Augmented Operator Advisor, da Schneider Electric, é tecnologia de realidade aumentada de última geração voltada ao diagnóstico e com acesso ins-tantâneo à informação, que permite manutenção e reparo de sistemas elétricos em tempo real, fusão do ambiente físico com objetos virtuais em painéis e sistemas de automação.

Já as guias F com motor linear e rotativo produzidas pela LinMot funcionam conectadas ao drive LinMot que possui comunicação com a maioria das redes utili-zadas no mercado, facilitando as aplicações em que há necessidade de utilização de movimentos lineares com menos vibração, altas velocidades, precisão e baixo ruído.

NACHI amplia atuação na área de automação e soluções integradasCom a meta de

atender à crescente demanda por auto-mação nos processos de manufatura das indústrias nacionais, mais especificamente a instalação de robôs, que, se-gundo a IFR (International Federation of Robo-tics), deve crescer cerca de 33% ao ano no Brasil até 2020, a Nachi Brasil investe no fornecimento de soluções inteligentes às empresas que deverão modernizar suas linhas em busca de maior desem-penho com menores custos.

Entre as ações efetivadas para concretização de seus objetivos, estão o Centro Técnico de Robótica e o fornecimento de rolamentos industriais variados para as mais diversas aplicações.

Trumpf leva moderna geração de máquinas de corte e dobraDobradeiras com novos siste-

mas de medição de ângulo, novos processos Highspeed e Highspeed Eco que garantem o dobro da velo-

cidade de corte com economia, Tru-Matic 1000 fiber – novo conceito de

máquina combinada, reunindo funções de puncionadeira e corte laser – e máquina

de corte a laser são os destaques da Trumpf.As dobradeiras TruBend série 5000, na versão standard, vêm

com 2 eixos, com opção até 6 eixos, dependendo das diferentes geometrias de peças de diversos níveis de complexidade. Per-mite interação homem-máquina e programação em segundos, possui dois sistemas de medição para garantir ângulos precisos e conta com o Bend Guide App, aplicativo para celular que ajuda a calcular parâmetros de dobra.

Os novos processos Highspeed e Highspeed Eco, além de mais rápidos, utilizam menos nitrogênio no processo de fusão de corte de aço carbono: 40% na Highspeed e 70% na Highspeed Eco 70%.

A TruMatic 1000 fiber corta, dobra e conforma, podendo puncionar chapas de até 6,4 mm de espessura em até 600 gol-pes por minuto; e a TruLaser 5030 fiber 8kW garante melhor eficiência energética e maior velocidade no corte, inclusive em chapas grossas.

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Máquinas&Equipamentos78 79mar/abr 2018

Produtos & Serviços

Alimentador automático com recursos da Indústria 4.0A Bucci Industries participa com soluções da Iemca Brasil

– uma das empresas do grupo. Destaque para o BOSS 338-552 HD, o alimentador automático de barras com recursos para a Indústria 4.0 direcionado a todas as tipologias de tornos hori-zontais, centros de usinagem, retíficas e outros tipos de máqui-nas operatrizes. Operando com barras de 1 metro até 6 metros de comprimento, o produto é apresentado nas versões BOSS 338 HD para barras de 3 a 38 mm e BOSS 552 HD para barras de 5 a 51 mm, capazes de automatizar tornos de cabeçotes fixo e móvel (tipo suíço).

Para atender às demandas da Indústria 4.0, foi desenvolvido novo painel eletrônico com interface one touch, enriquecida com funções que permitem ao equipamento memorizar os progra-mas de trabalho, para que sejam utilizados sempre que neces-sário. Pode ser acessado remotamente permitindo que todas as funções do alimentador de barras sejam controladas durante o processo de usinagem. Também indica automaticamente a cau-sa-raiz de eventuais problemas e permite teleassistência, aju-dando a reduzir o tempo de parada de manutenção da máqui-na. E mais: mensagens de informações pertinentes à usinagem podem ser enviadas com o intuito de alertar os gestores sobre possíveis paradas, bem como sobre as condições do processo de produção.

Cabines de pintura com dupla filtragem geram economia de tintaDistribuidor oficial dos

equipamentos da francesa Sa-mes Kremlin, que elevam a qua-lidade do acabamento da pintu-ra e reduzem significativamente o desperdício, gerando maior economia de tinta, o Grupo Ar-piAspersul expõe duas cabines de pintura, uma com filtragem via úmida e outra com filtragem via seca. Além disso, em seu estande, apresentará o coletor de né-voa da alemã Reven e demonstrará o funcionamento do equipa-mento CEG - Central de Aspiração para Fumos de Solda.

A empresa disponibiliza soluções em aspiração e pintura in-dustrial, desenvolvendo projetos especiais, cabines de pintura, cabines de lixação e polimento, coletores e névoa, centrais de as-piração para fumos de solda e máquinas de corte, equipamentos de preparação e pintura além de uma linha completa de filtros e demais suprimentos.

Produção inteligente e inofensiva ao ser humano: destaque da SchunkA Schunk, com o slogan “inteligente, conectivo

e sensível”, traz os últimos desenvolvimentos para produção inteligente, como os módulos compactos SCHUNK VERO-S NSE-E mini 90 e SCHUNK VERO-S NSE mini 90-25, as garras SCHUNK EGL PROFINET e SCHUNK Co-Act EGP-C.

O módulo compacto SCHUNK VERO-S NSE-E mini 90, com tecnologia de 24 V (ino-fensiva ao ser humano), possui monitoramento da posição da cunha, é livre de fluidos e indicado para uso em ambientes de produção, bem como em outras aplicações que requerem fixação precisa das peças. Já o SCHUNK VERO-S NSE mini 90-25 se constitui nova versão do módulo troca rápida SCHUNK VERO-S NSE mini e foi concebido para utilização em soluções automatizadas e de montagem, bem como em sistemas horizontais de transporte e carregamento.

A garra SCHUNK EGL PROFINET, certi-ficada PROFINET com eletrônica integrada, re-úne potência, diversidade e inteligência. Já a garra SCHUNK EGP-C Co-act é certificada DGUV para operação colaborativa e pode ser usada em to-dos os robôs comuns de aplicações colaborativas.

A família de morsas manuais SCHUNK KON-TEC KSC é conhecida por elevadas forças de fixa-ção, fácil uso, baixo tempo de preparação e excelente custo-benefício.

BLISS lança prensas em conformidade com NR12A Linha de prensas

mecânicas Tipos C e H de 80 a 630 t que a Bliss lança no evento foram projetadas para atender às mais altas exigências de desempenho, funcionali-dade e confiabilidade de produção, e está em ple-na conformidade com a NR12 e todas as normas e legislações vigentes.

A Série C1, de 1 biela, de 80 a 200 t, foi projetada para estampagem em geral, tem estrutura em forma de “C” e garante alta precisão e mínima deflexão. Já a Série C2, de 2 bielas, de 110 a 315 t, é adequada à produção com ferramen-tas maiores e de múltiplas estações. A Série SC2, por sua vez, é do Tipo H, de 2 pontos de pressão, de 250 a 630 t, conta com corpo monobloco em construção soldada, adequando-se a ferramentas individuais e múltiplas. Disponível para venda, a SC2 poderá ser entregue ao cliente ao término do evento.

A assistência técnica local é prestada pela Prensas Schu-ler, que também é responsável por todo o processo de nacio-nalização.

Esteiras Porta Cabos agora são fabricadas no BrasilA Porta Cabos passou a fabricar sua linha de

esteiras no Brasil, como a série Kombinata, desen-volvida para transporte de cabos e mangueiras em aplicações dinâmicas e produzida em três tamanhos (passos 65, 95 e 125 mm). Possue correntes laterais em PA6 (poliamida) reforçadas com fibra de vidro, com maior ancoragem, sendo passível de atender aplicações com características extremas como altas velocidades, longos percursos, torções laterais, expos-tas à sujeira, entre outras. As cinco travessas são con-feccionadas em alumínio exclusivamente extrudado para a Porta Cabos; as coberturas aparafusadas são à prova de penetração de cavacos na área dos cabos; e há sapatas de deslizamento substituíveis, que confe-rem maior durabilidade à esteira.

Já a linha de esteiras Básicas é composta por dois modelos, derivados da série Unibloc, tem alças re-movíveis e várias larguras e raios de curvatura. As es-teiras 3D Spina foram especialmente desenvolvidas para aplicações em que há movimentação de cabos e mangueiras em 3D, possuem sistema único que alivia toda a tração decorrente das movimentações sobre os terminais dos cabos por meio de um cabo de aço no núcleo dos elementos em plástico de alto impacto.

KUKA Roboter do Brasil aposta em interação homem-robôEm uma ação diferenciada, a KUKA Roboter do

Brasil vai proporcionar aos visitantes do evento a in-teração com os robôs que fabrica, aliando o real e o virtual, por meio de projeção na qual os visitantes po-derão ver a sincronização de movimentação.

Serão apresentados seis robôs de diferentes portes, totalmente preparados para interagir com o público. Além disso, focará na demonstração de suas ações pós-venda, realizando atendimentos, tanto de treina-mentos, de peças de reposição, de contratos de manu-tenção, assim como apoio técnico.

Weg Tintas apresenta linha completaTinta líquida W-Poxi PRR 301, tinta em pó Politherm

86 WFS, tinta líquida W-Poxi UUP 415 e tinta líquida W-Poxi WFD 423 são algumas das soluções apresentadas pela Weg Tintas.

A linha W-POXI PRR 301 é uma tinta intermediária autonivelante que promove a regularização de pequenos defeitos localizados nos pisos e tem tempo de secagem de apenas 3 horas.

Já a tinta em pó Politherm 86 WFS oferece boa resis-tência química e ótima aderência, flexibilidade e resistência ao amarelamento e excelente resistência ao intemperismo quanto a degradação da cor e do brilho pela radiação ul-travioleta.

Direcionada à pintura de acabamento sobre o epóxi ain-da úmido, a tinta líquida W-Poxi UUP 415 reduz o tempo de espera entre aplicação de camadas, conferindo proteção anticorrosiva, flexibilidade e dureza, além de garantir mais produtividade e agilidade no dia a dia da empresa.

A W-Poxi WFD 423 é uma tinta epóxi que, além de ofere-cer proteção anticorrosiva, possui resistência ao intemperismo natural superior ao das tintas epóxis tradicionais. É um pro-duto bicomponente com excelente aderência ao aço carbono.

Multiplicador de pressão dispensa compressores específicosO Booster AR AR, da Belton, amplia a pressão

de trabalho em pontos específicos para um melhor resultado de operação, sem necessitar de compresso-res específicos. De fácil instalação, ocupa pouco espa-ço com respostas rápidas no processo de multiplica-ção de pressão. Além disso, é totalmente produzido em ligas de Alumínio, em 85%, ligas de aço 13% e demais polímeros, borracha nitrílica e poliureatano.

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Máquinas&Equipamentos80 81mar/abr 2018

Produtos & Serviços

Tyrolit Power diminui vibração e esforço em 75%Ferramenta que inova o trabalho de usinagem de revesti-

mentos e superfícies extremamente duras utilizadas na indústria de turbinas eólicas, construção naval, fabricação de armas e na produção de moldes, foi desenvolvida pela Tyrolit.

O Tyrolit Power combina cabelo natural escovado e uma camada de apoio em diamante, permitindo, ao operador, traba-lhar de forma totalmente controlada e entregar acabamentos de superfícies uniformes, mesmo no caso de moldes. Além disso, opera quatro vezes mais rápido e diminui o esforço em 75%, garantindo máxima eficiência econômica. Também reduz a vi-bração e evita a síndrome do “dedo branco”, muito comum no manuseio dos flaps duplos convencionais

Máquinas de corte de metal e EDM aumentam produtividadeA Makino – representante oficial do Grupo Bener no Bra-

sil – tem atuação voltada a comercialização de centros de usi-nagem CNC de alta tecnologia e máquinas de corte de metal e máquinas EDM de alta precisão, direcionadas à redução de custo e aumento da produtividade.

Destaque no estande para a máquina de eletroerosão (EDM) a fio U3, que reduz as necessidades de consumo de fio e de manutenção. O uso do sistema de controle de Hi-per-i confere funções intuitivas, interativas e inteligentes que aumentam a produtividade e reduzem a carga de trabalho do operador. Com manuais de bordo eletrônicos, procedimentos de manutenção e sistema de treinamento em vídeo, os opera-dores têm recursos para obter o máximo rendimento da Maki-no EDM a fio U3.

A nova tecnologia de corte, chamada HyperCut, garante precisão superior às peças e ao acabamento de superfície, além de aumentar a velocidade do corte com economia de custos: a U3 produz acabamento de superfície de 3µmRz com apenas três passos de usinagem, o que representa uma redução de 20% no tempo do ciclo e de 14% no consumo do fio, quando com-parado às tecnologias anteriores.

Ênfase também para o a40, centro de usinagem horizontal construído para usinar peças de materiais não-ferrosos. Dis-pondo de um pallet de 400 mm, com capacidade de peça de 630 milímetros (24,8 polegadas) de diâmetro e 900 mm (35,4 polegadas) de altura, o a40 torna-se uma plataforma ideal para peças de fundidos moldados comumente usinadas nas indús-trias automotiva e de produtos de consumo.

Teclago: equipamentos com laudo de conformidade a NR12Os equipamentos fabricados pela Teclago, além

de exclusivos, são acompanhados de laudos de con-formidade a NR12. Para a feira, a empresa leva mo-to-esmeril de uso industrial, cortadora serralheiro policorte e lixadeira de cinta industrial, entre outros equipamentos.

O moto-esmeril de uso industrial dimensionado para afiar ferramentas, arredondar cantos, retirar re-barbas, entre outras aplicações, possui base (coluna) fabricada em chapa de aço com pintura eletrostática a pó resistente à corrosão, motor de alto torque com velocidade de 3400 RPM e conjunto de desbaste com dois rebolos.

A cortadora serralheiro policorte, com base in-termediária e conjunto de corte confeccionado em chapas e tubos de aço, é equipada com morsa rápida com batente regulável para cortes com ângulos de até 45º e fechamento através de fuso com aciona-mento externo.

Já a lixadeira de cinta industrial dimensionada para lixamento de rebarbações, acabamentos de can-tos vivos, limpeza de cordões de solda e desbastes de peças em geral, é equipada com motor de alto torque com velocidade de 1740 RPM e conjunto de lixa-mento composto por dois rolos de alumínio.

Sistema de fixação reduz tempo de usinagemA Berger Technik apresenta sistemas de

fixação para usinagem compactos, robus-tos, precisos, fáceis de manusear, de simples

instalação, que possuem fixa-ção rígida por apenas

3mm, permitindo usinar 5 faces em uma única fixação. A linha de produtos,

que objetiva reduzir o tempo de usinagem e

de setup, compreende morsas de precisão, zero point, Mesas para quarto eixo e bases para fixação das morsas e zero point, todos produzidos com tecnologia alemã.

As morsas de precisão BFixLine per-mitem fixação em apenas 3mm e precisão de centralização de 20 micra, favorecem a usinagem completa da peça, são do tipo autocentrante e contam com mordentes reversíveis e fuso revestidos com nitreto de titânio (TiN), entre outras caracterís-ticas. As bases para fixação são confeccio-nadas em alumínio.

Também fabricadas em alumínio, as mesas para quarto eixo acompanham mancal e são encaixadas diretamente no quarto eixo. A empresa produz modelos com duas e quatro faces, permitindo a fi-xação de até 12 morsas ou BQuick (zero point) simultaneamente.

Estabilizador de tensão corrige qualquer variação de tensão da rede elétricaA CM Comandos Lineares, fabricante

de Nobreaks e estabilizadores eletrônicos, apresenta a linha de estabilizadores de ten-são Perfection Série Premium, que utiliza tecnologia inédita de conversores estáticos com módulos IGBTs de última geração. Controlado pelo microprocessador DSP, o produto corrige instantaneamente qualquer variação de tensão da rede elétrica da con-cessionária, tudo na velocidade de amostra-gem digital, sem retardos ou desvios. Todos os setups e configurações são realizados por software. Conta, ainda, com exclusivo regis-tro de log de eventos, permitindo total ras-treabilidade em caso de anomalias.

Stäubli demonstra soluções para Indústria 4.0A meta da Stäubli é discutir os prin-

cípios e pilares que englobam a Ma-nufatura Avançada ou Indústria 4.0 e apresentar soluções para os principais desafios dessa nova etapa da indús-tria. Para isso, durante todo o evento, demonstrará as soluções mecatrônicas para produção inteligente que produz em atendimento ao conceito de manufatura inteligente e interação homem–máquina na linha de produção.

Entre as atrações está o Circuito Manufatura do Fu-turo, com processo de manufatura totalmente flexível, interconectado e inovador que agrega tecnologias avan-çadas e acessíveis; os robôs de seis eixos, capazes de manipular cargas entre 1,7 e 20 kg com um alcance entre 515 e 1450 mm; e o sistema CombiTac que fornece conexões centralizadas e modulares para todos os seus circuitos de energia para processos e equipamento de manutenção e linha de conectores elétricos, focando as aplicações de robótica e conexões industriais.

Também apresenta sistemas de troca de ferramentas robóticas para cargas úteis de 20 a 1530 kg e momentos torsores de 30 a 12.500 Nm, projetados para serem usados em praticamente todos os setores. Os trocadores de ferramentas se adaptam a aplicações específicas do cliente com diferentes módulos para fluidos, dados, energia, etc.; linha de soluções de conexão para ar comprimido; engate SPC; engates de alta resistência SBA; e linha RBE de componentes e vedações, além de três opções diferentes de retenção e várias outras para criar a solu-ção de engate certa para as suas aplicações.

Anéis vedam e protegem rolamentosA Nilos do Brasil fabrica anéis de vedação no

formato de discos metálicos, para vedação de rola-mentos lubrificados com graxa. O produto consiste em solução definitiva para vedar e proteger os ro-lamentos, em máquinas que operam sob condições severas de contaminação por impurezas. Fornecem uma vedação simples, econômica, e que ocupam pouco espaço em projetos de máquinas, aumentan-do a vida útil do rolamento e reduzindo as paradas para manutenção.

Com novidades na embalagem e bico aplicador, linha de fluidos de corte é destaque da Quimatic Tapmatic A fabricante de especialida-

des químicas Quimatic Tapmatic aproveita o evento para, além de mostrar sua linha de fluidos de corte, apresentar as novas latas desses produtos, que foram mo-dernizadas e ganharam melhorias.

Entre os diferenciais das latas da linha de fluidos Quimatic está o bico aplicado, que passou a ser duas vezes maior que os bicos convencionais. Entre outras vantagens, a mudança garantiu mais precisão na aplicação dos líquidos; alcance mais fácil a pontos de difícil acesso para lubrificação e refrigeração; e aumento da segurança no manuseio, já que a distância entre a mão do aplicador e o ponto de corte ficou maior. A extremidade do bico ganhou ainda uma tampa rosqueável para evitar a perda de produtos por vazamento ou evaporação.

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Máquinas&Equipamentos82

Produtos & Serviços

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[email protected] - Tel. 11 4508 4350

Indústria têxtil: máquinas e projetos customizadosA Mathis, empresa suíça com filial no Brasil, fa-

brica equipamentos e máquinas para beneficiamento e tingimento têxtil, controle de qualidade e desen-volvimento de produtos novos, assim como máqui-nas piloto e de produção para aplicações de diversos tipos de revestimentos coating e laminados de mate-riais como folhas, telas, filmes e lâminas, dos vários setores como têxtil, papel, tintas, alimentos, farma-cêuticos entre outros. Além de sua linha de máquinas standard, atende a projetos especiais personalizados.

A Mathis Ltda está estabelecida na América do Sul há mais de 35 anos, e sua sede Werner Mathis AG Suíça atua há 50 anos no mercado internacio-nal como líder do segmento de equipamentos para laboratório e produção contínuas e descontínuas.

Nova lavadora de piso T600e tem tanque de maior capacidadeA Alfa Tennant lança a lavadora de piso T600e

em substituição à Lavadora 5680, que integrou o portfólio da empresa de 1995 até 2018.

A T600e oferece mais produtividade e perfor-mance, conta tanques com maior capacidade, tec-nologia e qualidade do que os produtos atuais, tem desempenho e confiabilidade de limpeza excepcio-nais e, mesmo nos ambientes mais difíceis, ajuda a tornar a operação de limpeza mais produtiva.

A máquina pode ser adquirida com a tecnologia ec-H2O NanoClean, que reduz o consumo de água em até 70% e permite que o operador lave mais com menos utilizando apenas água de torneira e sem o uso dos produtos químicos convencionais.

X-Definition: a tecnologia de corte a plasma da HyperthermO sistema X-Definition, da Hypertherm, foi desenvolvi-

do para conferir alta definição ao plasma, estabelecendo no-vos padrões para a qualidade de corte a plasma em aço-car-bono, aço inoxidável e alumínio. Entre os benefícios, está a possibilidade de angularidade de borda que se equipara ao laser, alcança a qualidade Faixa 2 na ISO 9013 em materiais mais finos e Faixa 3 em metais mais espessos com maior uniformidade.

Em metais não-ferrosos, a tecnologia de corte a plasma, apresenta desempenho excepcional, por exemplo, em aço inoxidável e alumínio, contando com vários processos para obtenção de resultados excelentes em grande variedade de espessuras de metal. Permite, ainda, furos de qualidade para parafusos, com performance superior à tecnologia True Hole, da Hypertherm, líder de perfuração com plasma, aprimoran-do a cilindricidade e o arredondamento do início ao fim.

Quando combinado com uma máquina de corte com ca-pacidade de movimentação superior, o plasma X-Definition, segundo o fabricante, alcança resultados de corte superiores aos alcançados até hoje.

Linha completa de varredeiras e capinadeiras com financiamento pelo Cartão BNDESA Pioneira Indústria de Equipamentos de Limpeza de-

senvolve produtos customizáveis, com acessórios apropriados à operação em campo, investindo em equipamentos diferen-ciados e apropria-dos para a produ-ção, com melhor desempenho do Lead-Time.

No portfolio estão as Varredei-ras Colpion STD de bocais laterais de Sucção, versões 4,6 e 8m3, Colpion BT-02, Varredeiras Rear Suction com bocal de sucção Traseiro integral, versão de 6m³.

A empresa também fabrica Capinadeiras BobBod, Bo-dArm, BodWalk, indicadas para capinação em paralelepí-pedos ou locais tomados por ervas daninhas.

Os produtos são 100% nacional e a aquisição pode ser facilitada pelo BNDES, pós-vendas envolvido e excelente desempenho dos equipamentos.

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