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Além de fomentar negócios, desenvolver e valorizar o produtor rural, a agricultura, a pecuária e agroindústria nacional, se propõe também a criar estratégias e parcerias que favoreçam a concretização. desses objetivos.

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Page 1: Revista Mercado Empresarial - Agrishow
Page 2: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

2

Page 3: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

3mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial sumário

10 Carnes: tiroteio verbal pre-judica negociações com UE

14 Agrishow muda para me-lhor

20 Leite: Preços atuais supe-ram recordes de 2005

21 Trigo pode ser mais rentá-vel que milho safrinha

22 Cotonicultores dependemmais do mercado externo

24 Fomento Florestal do gru-po Orsa leva desenvolvi-mento socioeconômico apequenos agricultorespaulistas.

26 Cresce o uso de agrotêxteisno Brasil

30 Preocupação com água doPlaneta resulta em acordoentre Embrapa e Ana

31 Energia alternativa já su-pera a de hidrelétricas

36 Carne: o Brasil está dispos-to a manter esse mercadoconquistado com grandesdificuldades?

39 Co-geração de energiaelétrica é novo investimen-to das usinas de açúcar eálcool.

40 Brasil continuará crescendo,mesmo com a instabilida-de da economia mundial

43 Agroindústria canavieiratem falta de mão-de-obra

44 Afipol discute os rumos doagronegócio brasileiro em2008

48 Melhoramento genéticodo cupuaçu está sendoestudado

49 Internacional: Rei do etanol

50 Cofibam - 35 anos como lí-der no mercado de condu-tores elétricos

52 Vitrine - Lançamentos dosetor

55 Dicas de leitura

16 A evolução da produçãode etanol no Brasil: pers-pectivas para o futuro

06 BrBrBrBrBrasi l fasi l fasi l fasi l fasi l fesesesesesttttteja a maioreja a maioreja a maioreja a maioreja a maiorcolheita da históriacolheita da históriacolheita da históriacolheita da históriacolheita da história

32 Cemaço - Tecnologia deponta no setor de recortede aço

46 Aço inoxidável emusina de açúcar re-duz custo de manu-tenção e melhoraproduto final

62 Índice de anunciantes

Page 4: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

4 editorial

expediente

Mercado Empresarial

O AO AO AO AO AGRGRGRGRGRONEGÓCIO CRESCEU EM 200ONEGÓCIO CRESCEU EM 200ONEGÓCIO CRESCEU EM 200ONEGÓCIO CRESCEU EM 200ONEGÓCIO CRESCEU EM 20077777MAIS QUE A ECMAIS QUE A ECMAIS QUE A ECMAIS QUE A ECMAIS QUE A ECONONONONONOMIA NOMIA NOMIA NOMIA NOMIA NAAAAACIONCIONCIONCIONCIONALALALALAL

Coordenação: Coordenação: Coordenação: Coordenação: Coordenação: Mariza SimãoProjeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação: Lisia LemesIlustrações:Ilustrações:Ilustrações:Ilustrações:Ilustrações: Gustavo Casari MonrealArte:Arte:Arte:Arte:Arte: Felipe Consales; Ivanice Bovolenta; Cesar Souza;Silvia Naomi Oshiro, José Francisco dos Santos, EdimilsonMandiar; Alice Tomoko; Leonid Chyczy.Capa: Capa: Capa: Capa: Capa: Alex Rodrigues SiqueiraRedatora:Redatora:Redatora:Redatora:Redatora: Sonnia Mateu - MTb 10362-SPColaborColaborColaborColaborColaborarararararam nesam nesam nesam nesam nesttttta edição:a edição:a edição:a edição:a edição: Eliana Pace e JoãoLopesDistribuiçãoDistribuiçãoDistribuiçãoDistribuiçãoDistribuição: Agrishow – Feira Internacional daTecnologia Agrícola em Ação

ArArArArAraçatubaaçatubaaçatubaaçatubaaçatuba - Rua Floriano Peixoto, 120 1º and. - s/ 14 -Centro - CEP 16010-220 - Tel.: (18) 3622-1569Fax: (18) 3622-1309BauruBauruBauruBauruBauru - Centro Empresarial das Américas - Av.Nações Unidas, 17-17 - s 1008/1009 - Vila Yara - CEP17013-905 - Tel.: (14) 3226-4098 / 3226-4068Fax: (14) 3226-4046Presidente PrudentePresidente PrudentePresidente PrudentePresidente PrudentePresidente Prudente - Av. Cel. José SoaresMarcondes, 871 - 8º and. - sl 81 - Centro - CEP 19010-000Tel.: (18) 3222-8444 - Fax: (18) 3223-3690Ribeirão PrRibeirão PrRibeirão PrRibeirão PrRibeirão Preeeeetttttooooo - Rua Álvares Cabral, 576 -9º and. -cj 92 - Centro - CEP 14010-080 - Tel.: (16) 3636-4628Fax: (16) 3625-9895SantosSantosSantosSantosSantos - Av. Ana Costa,59 - 8º and. - cj 82- VilaMatias - CEP 11060-000 - Tel.: (13) 3232-4763Fax: (13) 3224-9326São José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio Preto - Rua XV de Novembro,3057 - 11º and. - cj 1106 - CEP 15015-110Tel.: (17) 3234-3599 - Fax: (17) 3233-7419São PSão PSão PSão PSão Pauloauloauloauloaulo - Rua Martins Fontes, 230 - Centro - CEP01050-907 - Tel.: (11) 3124-6200 - Fax: (11) 3124-6273

O editor não se responsabiliza pelas opiniões expres-sas pelos entrevistados.

agronegócio cresceu mais que a economia nacional em 2007 em função doelevado valor das commodities. O PIB do setor teve alta de 7,89% em

relação a 2006 e atingiu o recorde de R$ 611,8 bilhões. Para este ano, a Confederaçãoda Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê expansão de 5,8%. Além dascotações internacionais, as atividades do setor foram favorecidas pela safra recordede 136,3 milhões de toneladas de grãos, total 3,5% superior ao obtido no anopassado. No período 2006/2007, a safra atingiu 120,8 milhões de toneladas.Com o desempenho do ano anterior, agricultura e pecuária compensaram obaixo crescimento de 0,45% registrado em 2006 e a queda de 4,66% ocorrida em2005.

Entretanto, a despeito da boa performance e do bom cenário traçado para2008, representantes do agronegócio dizem que PIB maior não significa maisdinheiro no bolso do produtor. Cesário Ramalho, presidente da Sociedade RuralBrasileira, chama a atenção para a dificuldade que o produtor vem enfrentando narenegociação das dívidas agrícolas e enfatiza a necessidade de implementaçãodefinitiva do seguro rural. Segundo ele, se o seguro rural já fosse mais presenteno País, o endividamento do setor seria bem menor ou nem existiria porque oseguro é mais barato e eficaz do que programas de reprogramação de dívidas.Outro ponto que merece atenção envolve o crédito rural. Além disso, os problemasde infra-estrutura e logística no agronegócio são tão grandes que já se configuramna prática como um novo imposto para o produtor rural.

Quanto à cana-de-açúcar, a safra de 2007/2008 também promete recorde.Acredita-se que a produção total no país alcançará 549,91 milhões de toneladas,maior 15,8% sobre 2006/07. Para Eduardo Leão de Souza, diretor executivo daUnião da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), o panorama favorável para 2008se apóia na produção dos carros flex-fuel, que já representa quase 90% das vendasde carros novos, nas boas perspectivas do mercado interno, na potencialidade domercado externo e na co-geração de energia. No entanto, menciona que seráimpossível para os produtores de álcool conviverem com a concentração detributos sobre o setor (a Medida Provisória 413 transfere para as usinas a parcelade PIS e Cofins que hoje é paga pelas distribuidoras de combustível, elevando aalíquota do produtor de 3,65% para até 21%) e com a falta de definição, por partedo governo, da matriz energética que depende da própria reforma tributária. Essadefinição permitiria um planejamento do setor para o mercado interno.

A pecuária, por outro lado, sofre os problemas do difícil diálogo com a UniãoEuropéia. Decisões da UE de caráter protecionista, sem base técnica, têm que serquestionadas, mas o Brasil deve manter o canal de negociações aberto parareconquistar a credibilidade da UE na carne bovina brasileira.

Os problemas existem, em todos os setores de mercado, mas o maisimportante é a garra e a disposição dos envolvidos em fazer as coisas acontecerem.E essa disposição o setor de agronegócio tem de sobra. Na Agrishow 2008, emRibeirão Preto (SP), essas virtudes poderão ser constatadas de forma concreta. Afeira, agora mais profissionalizada, além de fomentar negócios, desenvolver evalorizar o produtor rural, a agricultura, a pecuária e agroindústria nacional, sepropõe também a criar estratégias e parcerias que favoreçam a concretizaçãodesses objetivos.

É o que nós, da Revista Mercado Empresarial, também desejamos.

O

Page 5: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

5mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 6: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

6 panorama do setor

BRASIL FESBRASIL FESBRASIL FESBRASIL FESBRASIL FESTEJTEJTEJTEJTEJA AA AA AA AA AMAIOR CMAIOR CMAIOR CMAIOR CMAIOR COLHEITOLHEITOLHEITOLHEITOLHEITAAAAADDDDDA HISA HISA HISA HISA HISTTTTTÓRIAÓRIAÓRIAÓRIAÓRIA

O PIB do

agronegócio

brasileiro teve

alta de 7,89% em

relação a 2006 e

atingiu o recorde

de R$ 611,8

bilhões.

setor de agrobusiness e o Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento

(Mapa) não escondem o otimismo com asestimativas divulgadas pela Conab -Companhia Nacional de Abastecimento e oIBGE - Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística de que a safra brasileira de grãosestará registrando recordes no período 2007/2008, quando deve chegar a 136,3 milhões detoneladas, total 3,5% superior ao obtido noano passado. No período 2006/2007, a safraatingiu 120,8 milhões de toneladas.

O anúncio feito pelo secretário-executivodo Ministério da Agricultura, Silas Brasileiro, epelo presidente da Conab, Wagner Rossi,destaca o crescimento da produtividade comouma grande conquista da agricultura brasileira.

Os índices dizem respeito não só ao arroz,com previsão de 11,9 milhões de toneladas,ao milho, segundo mais importante produtoagrícola do país, com estimativas de colheitasde 53,6 milhões de toneladas; ao café, cujaprodução em 2008 deve ficar entre 41,3 e 44,2mil sacas de 60 quilos de café beneficiado; mastambém ao algodão, graças ao aumento daárea cultivada em Mato Grosso. Segundoestimativas preliminares da Abrapa –Associação Brasileira dos Produtores deAlgodão, nesta safra 2007/08 o plantio no paísdeve subir apenas 5% e a produção 5,5%. Essa

cultura deverá sofrer um desaceleramento afim de que suas áreas de cultivo sejam cedidasao plantio de grãos – soja e milho - e de cana–de-açúcar. O Estado do Mato Grosso é omaior produtor de algodão do país, seguidopela Bahia.

O que mais chama a atenção, no entanto, éa performance da soja, que mantém a liderançaentre os grãos com produção estimada entre58,2 e 58,5 milhões de toneladas. Estaoleaginosa, que já demonstrou ser uma dasprincipais fornecedoras (80%) de matériaprima para produção de biodiesel, já vinha deum recorde na safra 2006/07, de 58,4 milhõesde toneladas, graças às condições climáticasfavoráveis ao desenvolvimento da cultura,mesmo com a redução de 9,1% da áreacultivada – hoje possui 20,88 milhões dehectares. O Brasil é o segundo produtormundial de soja e o quarto em processamento,atrás dos EUA, Argentina e China. Acapacidade instalada das indústrias deprocessamento no Brasil é de 39,5 milhões detoneladas de grãos segundo a Abiove –Associação Brasileira das Indústrias de ÓleosVegetais.

A expansão dos setores associados àagricultura superou a dos vinculados à pecuária(2,8%). O grupo de inseticidas, herbicidas eoutros defensivos agropecuários apresentou

O

6

BRASIL FESBRASIL FESBRASIL FESBRASIL FESBRASIL FESTEJTEJTEJTEJTEJA AA AA AA AA AMAIOR CMAIOR CMAIOR CMAIOR CMAIOR COLHEITOLHEITOLHEITOLHEITOLHEITAAAAADDDDDA HISA HISA HISA HISA HISTTTTTÓRIAÓRIAÓRIAÓRIAÓRIA

O ano de 2007 já está sendo considerado o anode recuperação para a agroindústria.

Page 7: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

7mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial panorama do setor

A agroindústria

cresceu em 2007

mais do que o

triplo do ano

anterior: sua

expansão foi de

1,5% para 5%.

forte acréscimo (22,6%), em função,principalmente, do seu maior uso nas lavourasde soja, cana-de-açúcar, milho e algodão, asquais apresentaram aumento da safra. Osegmento madeira recuou 6,1%.

Investimentos e retomadaPara Cesário Ramalho, presidente da

Sociedade Rural Brasileira, o cenário do agro-business é positivo graças aos investimentosdo setor. “O produtor rural está motivado.As margens de negociação estão boas para osprincipais produtos, com destaque para a soja.Já no caso da cana-de-açúcar e do café, oprodutor deve aproveitar o momento paragerar receita, conseguir renda. Entretanto, eledeve agir com cautela, fazendo um planeja-mento criterioso do seu negócio. O produtortem que aprender a trabalhar com sobra decaixa”.

A SRB alega que o clima favorável, avariedade de cultivares, os investimentos emtecnologia e no solo impulsionaram a safraatual. Cesário Ramalho acredita, no entanto,que os recordes anunciados serão modestosuma vez que o País está recuperando per-centuais de produção que foram perdidos emciclos anteriores, de duas, três temporadas atrás.

“Para se ter melhor idéia de que vivemosum período de retomada – diz ele - oprodutor, por exemplo, não usufruiu de formasignificativa do aumento dos preços dascommodities. Isso porque cerca de 60% dasafra que está sendo colhida já havia sidovendida no ano passado, antes dos picos dascotações”.

Cesário Ramalho chama a atenção,também, para a dificuldade que o produtorvem enfrentando na renegociação das dívidasagrícolas.

“Toda e qualquer renegociação écomplicada – diz ele. O endividamento ruralque vivemos é fruto, especialmente, deproblemas climáticos e das diferentes cotaçõesdo dólar na época do plantio e no período dacolheita de recentes safras. Além disso, fatiasda dívida rural têm origem em planoseconômicos frustrados. A SRB defende que oprodutor salde seus débitos de acordo compercentual da renda que obtiver. Tanto o setor,quanto o governo têm que compreender quea sociedade não admite mais pagamento dedívidas com recursos do Tesouro Nacional”.

Um outro assunto que está merecendoespecial atenção da Sociedade Rural Brasileiraé a necessidade de implementação definitiva

do seguro rural, segundo Cesário Ramalho:“Se o seguro rural já fosse mais presente noPaís, o endividamento do setor seria bemmenor ou nem existiria porque o seguro é maisbarato e eficaz do que programas dereprogramação de dívidas. Outro ponto quemerece atenção envolve o crédito rural. Osbancos, em geral, devem apurar melhor aanálise das garantias exigidas do produtor noprocesso para captação de crédito, e que têmque estar relacionadas ao potencial do negócio.As instituições financeiras precisam levar emconta a competência empresarial doempreendedor rural, com objetivo desegmentar os riscos, personalizar as linhas definanciamento. É necessário dar ao rela-cionamento banco e produtor este nível depercepção”.

“Além disso – continua o presidente daSociedade Rural Brasileira – os problemas deinfra-estrutura e logística no agronegócio sãotão grandes que já se configuram na práticacomo um novo imposto para o produtorrural. Os aumentos dos fretes devido àspéssimas condições das estradas e a falta deinvestimentos em ferrovias, hidrovias e portosestouram no bolso do produtor, que acabanão tendo condições de repassar o aumentode custos. No caso dos portos, por exemplo,tem navio que demora a atracar, fica paradopor falta de infra-estrutura, o que acabagerando um prejuízo, em alguns casos, de 100mil dólares por dia. Quem paga essa conta?O produtor”.

A agroindústria cresceu em 2007 mais doque o triplo do ano anterior: sua expansão foide 1,5% para 5% graças ao aumento deconsumo de alimentos em países em desen-volvimento, ao aumento da renda e do em-prego no Brasil, que estimularam o consumo,e ao crescimento das exportações para o setore dos preços das commodities agrícolas.

Com esses dados concorda CesárioRamalho para quem as exportações do setor,que nos últimos anos foram duplicadas,deverão continuar crescendo em razão doaumento de demanda.

“Tudo indica expansão do consumo dealimentos e fibras, tanto em nível doméstico,quanto mundial, bem como forte demandapela agroenergia. Nos próximos anos, o Brasildeverá ampliar sua participação no mercadointernacional acrescentando ao volumeexportado hoje mais 47 milhões de toneladasde produtos agrícolas, que irão correspondera mais 23,5 bilhões de dólares de receita. Para

Cesário Ramalho

7mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 8: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

8

Se os números

são altos, os

problemas de

infra-estrutura e

logística no

agronegócio

também são

grandes e já se

configuram na

prática como um

novo imposto

para o produtor

rural.

chegarmos a estes números precisaremoselevar nossa produtividade”.

A ABAG - Associação Brasileira deAgrobusiness, durante seu X Fórum, realizadono final de março, colocou em discussão, entreoutros temas de interesse do setor, por meiode José Ronaldo V. Rezende, sócio daPricewatherhouseCoopers, os três principaisdesafios do agrobusiness – ambientais,comerciais e sociais – e a necessidade de queos modelos de gestão sejam aprimorados paraque possam transpor barreiras e reduzir riscospara os produtores brasileiros. Um outroconvidado, o médico veterinário e coor-denador do Programa de Agricultura e MeioAmbiente da WWF Brasil, Luís Laranja, alertoupara a necessidade de que “para atender ademanda de produtos agrícolas para sustentarde forma digna milhões de habitantes, muitosdesafios precisam ser trabalhados como aconservação dos recursos hídricos, do solo eda biodiversidade, além da redução dos gasesde efeito estufa e a garantia da resiliência dosecossistemas”. Ele lembrou que atualmente33% da área mundial é ocupada por lavourase pecuária o que representa 55% da áreahabitável do Planeta. “Tratar o meio ambientede forma sustentável pode ser a melhorsolução do agrobusiness” – diz ele.

A demanda por biocombustíveisA soja, o milho e a cana deverão continuar

com uma boa performance no Brasil porconta também do boom da demanda porbiocombustíveis. Segundo a Conab, a safra decana no Brasil para o ciclo 2007/08 deveráser recorde também, confirmando asestimativas que já vinham sendo divulgadaspelo setor privado. Acredita-se que a produçãototal no país alcançará 549,91 milhões detoneladas, maior 15,8% sobre 2006/07, sendoque desse total, 475,07 milhões de toneladasserão destinadas às indústrias sucroalcooleirasque continuam com seus projetos de expansão.

De acordo com a Única – União daIndústria da Cana-de-Açúcar, a moagem decana–de–açúcar na safra 2007/08 cresceu15,64% na região Centro-Sul, que respondepor cerca de 86% da produção nacional, maso rendimento do setor foi menor emcomparação com 2006/07 uma vez que aqueda de preço prejudicou a rentabilidade dasunidades industriais e dos fornecedores decana. A produção de açúcar atingiu 26,2milhões de toneladas, 1,46% superior aos 25,8milhões de toneladas de 2006/07. O cres-

cimento da produção de álcool(etanol), por sua vez, foi de26,6 % nessa safra, chegando aum total de 20,3 bilhões delitros. Na safra anterior, foramgerados 16,1 bilhões de litrosde etanol. Do total de álcoolproduzido, 14,76% desti-naram-se ao mercado externo,3,84% ao mercado internopara uso não carburante e81,4% para uso como com-bustível - o álcool anidro como aditivo dagasolina e o álcool hidratado para con-sumo direto.

Para Eduardo Leão de Souza, diretorexecutivo da Única, o setor sucro-alcooleiro vem obtendo bom desempenhoeconômico nos últimos anos, ainda que eleconsidere ter sido 2007 um ano complicadopor conta das margens reduzidas e dosinvestimentos lentos nas usinas.

“O panorama favorável do setor se apóiana produção dos carros flex-fuel, que járepresenta quase 90% das vendas de carrosnovos, nas boas perspectivas do mercadointerno, na potencialidade do mercado externoe na co-geração de energia – hoje, nossas usinastêm potencial para contribuir com até 15%da demanda nacional de energia e condiçõesde gerar o equivalente a uma Itaipu e meia –diz ele. No entanto, será impossível para osprodutores de álcool conviverem com aconcentração de tributos sobre o setor ( aMedida Provisória 413 transfere para as usinasa parcela de PIS e Cofins que hoje é paga pelasdistribuidoras de combustível, elevando aalíquota do produtor de 3,65% para até 21%)e com a falta de definição, por parte dogoverno, da matriz energética que depende daprópria reforma tributária. Trata-se de umpleito antigo uma vez que essa definiçãopermitiria um planejamento do setor para omercado interno”.

Para os analistas, o Brasil tem tudo paraser o maior produtor de etanol do mundopor sua competitividade, produtividade eexperiência acumulada e conta com umaoportunidade impar para inserção na matrizenergética internacional graças à necessidadeque o mundo tem de combustíveis renováveis.Os Estados Unidos já definiram suas metaspara a expansão da oferta de biocombustíveis:57 bilhões de litros até 2015 serão o teto parao uso convencional do milho para a produçãode etanol e a União Européia define metas de

panorama do setor8

Page 9: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

9mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

20% de re-nováveis emsua matrize n e r g é t i c apara 2020,sendo 10%para biocom-bustíveis.

“No Brasil,em 2008, ovolume de eta-nol comercia-lizado será deuma a duas vezessuperior ao dagasolina”- diz odiretor execu-tivo da Única.Em 2007, oc o n s u m obrasileiro de

etanol cresceuem torno de 30%.

A posição do setorsucroalcooleiro quanto à MP 413 já foi

comunicada a todos os parlamentares doCongresso Nacional por meio de uma cartaque relata as distorções que a medida impõe -o mercado de compra e venda de álcool noatacado não oferece margem de negociaçãopara os produtores repassarem o aumento decarga tributária para os distribuidores e, comoconseqüência, os tributos reduzirão a margemdos produtores e fornecedores, cerca de 70mil agricultores, que recebem 60% da receitada produção de álcool. Essa questão, noentanto, não tira os méritos do GovernoFederal que vem apoiando o uso do etanolseja por meio de discursos positivos dopresidente Luís Eduardo Lula da Silva, daassinatura de protocolo de entendimentos entreBrasil e Estados Unidos, de apoio a umprograma de exportação de energia elétricaco-gerada pelas usinas e de posicionamentosdo próprio Itamaraty para redução debarreiras tarifárias.

A Única, por sua vez, na qualidade derepresentante de 107 unidades produtoras deaçúcar e etanol da região Centro-Sul do Brasil,principalmente do Estado de São Paulo, vemdesenvolvendo um sólido trabalho dedivulgação e comunicação dos benefícios doetanol inclusive no Exterior por meio deestruturas de representação da indústriabrasileira de cana–de–açúcar em Washingtone Bruxelas. Em curto prazo, a entidade terá

escritório também na Ásia, provavelmenteTóquio ou Pequim, pela constatação de que élá que vai crescer o consumo de combustíveisnos próximos anos. Recentemente, a Únicaassinou com a Agência Brasileira de Promoçãode Exportações e Investimentos – Apex Brasil– convênio para execução de ações depromoção do etanol de cana-de-açúcar.

Os números da pecuáriaO setor de produtos industriais derivados

da pecuária avançou 2,0%. Os derivados dapecuária bovina e suína cresceram 3,2%,impulsionados pelo consumo interno e pelasexportações brasileiras para mais de 100 países,com destaque para a Rússia, União Européiae países árabes. O setor externo, influenciadopelo bom preço internacional, também con-tribuiu para o aumento dos derivados de aves(7,1%). Os principais importadores de carnede frango são a União Européia e a Ásia, alémdos países do Oriente Médio. Por outro lado,houve retração na produção de couro e peles(-2,0%) e leite (-6,2%), este último afetado peloaumento dos custos de produção e pelaestiagem que prejudicou a formação de pas-tagens para o gado em importantes estadosprodutores, como Minas Gerais, Goiás e SãoPaulo.

O setor de produtos industriais utilizadospela pecuária apresentou incremento de5,8%. O grupo rações, de maior peso,cresceu 7,2%, em razão do aumento daprodução de carne bovina, suína e de frango;e os produtos veterinários apresentaramvariação negativa de 0,6%.

Resumo da AgroindústriaResumo da AgroindústriaResumo da AgroindústriaResumo da AgroindústriaResumo da Agroindústria !Em resumo, o bom desempenho da agroindústria em 2007 (5,0%)

está relacionado ao crescimento da produção agrícola, ao maiorconsumo do mercado interno (devido à expansão da renda), e àconjuntura externa favorável para o setor, com crescimento do volumeexportado e dos preços. Estes fatores contribuíram para o aumentoda renda do setor, o que estimulou o acréscimo na produção deinsumos, adubos e fertilizantes (4,8%) e rações (7,2%), e deequipamentos agrícolas (49,3%). O ano de 2007 foi marcado pelarecuperação de alguns setores da agroindústria, sendo o principaldeles o de máquinas e equipamentos, que passou de queda de16,7% em 2006 para crescimento de 49,3% neste último ano. Cabecitar também os defensivos agropecuários (de -8,7% para 22,6%),os derivados da pecuária (de -0,7% para 2,0%) e os utilizadospela pecuária (de -1,5% para 5,8%).

Eduardo Leão Souza

panorama do setor 9mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 10: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

10 panorama do setor

CARNES: TIRCARNES: TIRCARNES: TIRCARNES: TIRCARNES: TIROOOOOTEIO VERBTEIO VERBTEIO VERBTEIO VERBTEIO VERBALALALALALPREJUDICPREJUDICPREJUDICPREJUDICPREJUDICA NEGOCIAA NEGOCIAA NEGOCIAA NEGOCIAA NEGOCIAÇÕES CÇÕES CÇÕES CÇÕES CÇÕES COM UEOM UEOM UEOM UEOM UE

Dizer que as vendas para outros mercados compensam a suspensão dasexportações para Europa é ter uma visão míope do negócio

Por Cesário Ramalho da Silva

Brasil tem que manter o canal denegociações aberto com a União

Européia para reconquistar a credibilidadedeles na carne bovina brasileira. Temos queesgotar todas as possibilidades de diálogo enão partir para retaliação ou confronto. Nãopodemos abdicar do mercado europeu.Decisões da UE de caráter protecionista, sembase técnica, têm que ser questionadas. Sãocerca de 12 milhões de produtores europeusque pressionam a cúpula da UE a criar difi-culdades ao produto brasileiro. Não queremcompetir com a nossa carne, que tem qua-lidade, abundância e preço mais baixo.

A UE é o maior cliente do agronegóciobrasileiro. Em 2007, foi responsável por35,8% das nossas exportações, o equivalentea US$ 20,8 bilhões. Das exportações brasileirasde carne bovina em 2007, 31% foi paraEuropa. Dos US$ 3,5 bilhões obtidos com avenda de carne bovina “in natura” no anopassado, US$ 1 bilhão veio do velho mundo.Foram exportadas 195 mil toneladas do pro-duto “in natura” para o bloco europeu.

Em 2016, o Brasil continuará sendo omaior exportador mundial de carnes, comembarques de 2,85 milhões de toneladas, es-tima o estudo “Projeções do AgronegócioMundial e do Brasil, de 2006/2007 a 2017/2018” do Ministério da Agricultura. Portanto,a cada dia que passa, precisamos mais domercado europeu. A UE paga melhor do queoutros compradores para os quais vendemoshoje.

Em média, a Europa paga US$ 4.338 portonelada de carne bovina. Já o valor médiopago pelo mundo é de US$ 2.550. Dosoutros principais compradores, a Rússia pagaUS$ 2.165, o Egito US$ 1.894, Hong KongUS$ 2.036, Irã US$ 2.369 e a ArgéliaUS$ 2.047.

A Europa é referencial. Uma decisão daUE pode melhorar ou prejudicar a reputaçãodo produto brasileiro no exterior. Seja parapaíses que já compram carne brasileira “innatura” ou não, como os mais lucrativos, queainda não temos acesso (Japão, Coréia do Sul,Estados Unidos, entre outros). Este peso quea UE tem para as exportações brasileiras decarne precisa ser valorizado. Porém, não é issoque temos percebido. Dizer que as vendas paraoutros mercados compensam a suspensão dasexportações para Europa é ter uma visãomíope do negócio.

O tiroteio que tomou conta do assunto éprejudicial para o Brasil. Tumultua as nego-ciações da carne e pode se espalhar para outrosprodutos. Além da missão de vistoria àsfazendas, uma outra delegação européia veioao País inspecionar o sistema de controle deresíduos e contaminantes em alimentos expor-tados para Europa. Atendendo ou discor-dando das exigências de rastreabilidade re-quisitadas pelo comprador, temos que nos unirpara conseguir atender ou pleitear mudanças.As divergências internas devem ser resolvidasem âmbito doméstico. Só assim consegui-remos melhorar o relacionamento interno dosetor, da cadeia produtiva com o governo edo setor e do governo brasileiro com compra-dores, consumidores e autoridades estrangeiras.

Estamos fazendo a lição de casa paramelhorar o controle da febre aftosa, reduzindoas vulnerabilidades da defesa sanitária. En-tretanto, com relação à rastreabilidade aindapatinamos. O Brasil tem o desafio de aper-feiçoar o modelo atual para um mais próximoà realidade do sistema de criação nacional. Umformato universal, acessível a todos os pecua-ristas, auditável, que ofereça bônus aos animaisrastreados e cumpra as exigências inter-nacionais.

*Cesário Ramalho da Silvaé presidente da SociedadeRural Brasileira (SRB)

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

O

10

A UE é o maior

cliente do

agronegócio

brasileiro

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11mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial 11mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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12

Page 13: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

13mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 14: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

14 evento

A proposta é criar

estratégias e

parcerias que

favoreçam a

concretização dos

objetivos da feira:

fomentar negócios,

desenvolver e

valorizar o produtor

rural, a agricultura, a

pecuária e

agroindústria

nacional .

Realizadores concentram-se no institucional e passam a organizaçãopara especialistas em eventos. É a profissionalização da feira!

s mudanças prometidas pelo atualPresidente da Abimaq (Associação

Brasileira da Indústria de Máquinas eEquipamentos), Luiz Aubert Neto, para aAgrishow – quando de sua eleição para aentidade, em meados de 2007, foramcumpridas. O evento, realizado pela Abimaqem conjunto com a Associação Nacional paraDifusão de Adubos (Anda), AssociaçãoBrasileira de Agribusiness (Abag) e SociedadeRural Brasileira (SRB) passou a ser organizadoe promovido pela Reed Exhibitions AlcantaraMachado. “Deixamos a organização parafortalecer o papel da Abimaq, que é garantirque a feira, como principal centro detecnologia, seja uma fonte de negócios para osetor. Estamos nos afastando para concentraresforços no âmbito institucional”, afirmou o

Luiz Aubert Neto. “Amudança representa a

profissionalização daAgrishow!, frisou.

A 15ª edição daAgrishow acontecede 28 de abril e 3 de

maio em Ribeirão Preto (a 314 km de SãoPaulo). Desde a sua criação, o principal objetivoda feira é fomentar negócios, desenvolver evalorizar o produtor rural, a agricultura, apecuária e agroindústria nacional. Agora, aproposta é também criar estratégias e parceriasque favoreçam a concretização dessesobjetivos.

Para Luiz Aubert, a nova parceria que seestabelece com a Reed Exhibitions AlcantaraMachado não só cumpre a promessa deprofissionalização como também estreita oslaços com a mesma empresa que organizaoutros eventos da entidade, entre elas a feirada Mecânica e a Feimafe. Para Juan Pablo deVera, presidente da promotora, no entanto,“termos sido escolhidos pela Abimaq para darcontinuidade ao excelente trabalho que até aquifoi realizado com a Agrishow, reafirma ocompromisso que a Reed ExhibitionsAlcantara Machado tem com a busca dasmelhores práticas e a qualidade de todas asetapas do evento”.

A empresa será responsável por toda apromoção, comercialização, organização,

AAAAAGRISHOGRISHOGRISHOGRISHOGRISHOW MUDW MUDW MUDW MUDW MUDAAAAAPPPPPARA MELHORARA MELHORARA MELHORARA MELHORARA MELHOR

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Agrishow 2007Vista Parcial

A

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15mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Agrishow 2008Agrishow 2008Agrishow 2008Agrishow 2008Agrishow 2008

evento

operacionalização e montagem do evento.“Além disso, esperamos incrementar asferramentas de marketing que já eram eficazes,dentro de uma ótica mundial de feiras denegócios”, acrescenta o executivo. O trabalhoque vinha sendo desenvolvido continua seminterrupções, visto que toda equipe que atuavana administração do evento será absorvidapela organizadora, garantindo assim aseqüência de toda a operação e o relacio-namento com os clientes.

Boas perspectivasUm dos indicadores do sucesso da

Agrishow é o conceito de feira agrícoladinâmica com demonstrações de máquinas,equipamentos e implementos agrícolas emação. Em sua última edição, o eventomovimentou R$ 710 milhões, desempenho42% superior ao resultado da edição anterior(R$ 500 milhões), recebeu 140 mil visitantes,em uma área total de 190.000 m2 de exposiçãoe teve a participação de 660 expositores. Aexpectativa da indústria, entretanto, é que aAgrishow volte ao recorde de R$ 1,288 bilhão

PPPPPeríodo: eríodo: eríodo: eríodo: eríodo: de 28 deabril e 3 de maio

Local: Local: Local: Local: Local: Pólo Regionalde DesenvolvimentoTecnológico dosAgronegócios do CentroLeste - Centro deCanal/IAC - Anel ViárioKm 321 - Ribeirão Preto- SP

!

de negócios atingido em 2004.Não obstante as boas perspectivas, Aubert

afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que adecisão de realizar apenas Agrishow RibeirãoPreto, deixando de lado importantes áreasprodutoras, como Luis Eduardo Magalhães(BA) e Rondonópolis (MT), não foi umadecisão da presidência, mas um pedido dosexpositores, que reclamavam dos altos custospara transportar os equipamentos para as seisedições que já chegaram a ser realizadas nomesmo ano.

Segundo ele, a entidade pode até apoiar oseventos, mas “a bandeira Agrishow não seráusada nestas feiras”. Para os executivos daassociação, as feiras regionais, como o ShowRural Coopavel (em Cascavel no Paraná) e aExpodireto Cotrijal (em Não-Me-Toque, noRio Grande do Sul) são auto-sustentáveis.

O presidente da Reed ExhibitionsAlcantara Machado, Juan Pablo de Vera,afirmou que a idéia da companhia é“aproveitar a experiência de outras feirasrealizadas no mundo” para melhorar osaspectos da Agrishow .

15mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 16: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

16 gestão

A EVA EVA EVA EVA EVOLOLOLOLOLUÇÃUÇÃUÇÃUÇÃUÇÃO DO DO DO DO DA PRA PRA PRA PRA PRODUÇÃODUÇÃODUÇÃODUÇÃODUÇÃOOOOODE ETDE ETDE ETDE ETDE ETANANANANANOL NOL NOL NOL NOL NO BRASIL:O BRASIL:O BRASIL:O BRASIL:O BRASIL:PERSPECTIVPERSPECTIVPERSPECTIVPERSPECTIVPERSPECTIVAS PAS PAS PAS PAS PARA O FUTURARA O FUTURARA O FUTURARA O FUTURARA O FUTUROOOOO

*Por Jaime Finguerut

etanol brasileiro, depois de muitos anossendo amplamente usado no Brasil,

passou a chamar a atenção de forma positiva,no mundo todo. Praticamente todos osgovernos do mundo reconhecem que a nossaopção à gasolina é a melhor, por diversasrazões, principalmente por reconhecerem quea sua produção é sustentável, ou seja, não sónão contribui para o aquecimento global comotambém evita a emissão de carbono para aatmosfera. Além disso, o etanol é umcombustível melhor que a gasolina e geraempregos e renda no interior do Brasil, tudoisso sem subsídios.

As razões para este sucesso devem-se nãoapenas ao fato de termos terra, sol, água emão-de-obra abundantes mas, principalmente,por termos a melhor tecnologia.

Em toda a cadeia de produção, usamos asmelhores soluções, as mais adaptadas às nossascondições brasileiras. Temos um conceitodiferente de desenvolvimento de variedades,que se baseia no uso de dezenas de cultivaresdiferentes, todos adaptados aos diferentesambientes de produção, ou seja, plantamos omaterial genético correto, no lugar certo.Usamos controle biológico de pragas,desenvolvemos soluções para todas asoperações agrícolas, começando do preparodo solo, passando pelo reciclo dos efluentes eterminando na entrega da cana em condiçõesde uso.

Na usina que processa a cana, temostambém as melhores soluções, usamos pro-cessos que são permanentemente atualizados,pois a quantidade de cana e a quantidade de

açúcar aumentam todos os anos, e a eficiênciatem de ser mantida alta para que o preço dosprodutos finais possa ser mantido baixo. Todasas usinas do Brasil são auto-suficientes emenergia e muitas delas geram excedentes deenergia elétrica que já são integrados à redeelétrica e serão, em futuro próximo, emconjunto com outros excedentes, usados paraagregar valor à produção da usina. Todas estassoluções não são óbvias e o Brasil é o lídernesta tecnologia, não havendo quase anecessidade de importar equipamentos oupagar royalties significativos.

Na região de Piracicaba ou de Sertãozinho,por exemplo, as usinas encontram pra-ticamente tudo o que necessitam, tudoproduzido localmente e de forma integrada,gerando riqueza e desenvolvimento perma-nentes. Toda a cadeia produtiva encontrasuporte de pesquisa, boa parte dela feita comrecursos próprios. Há uma grande interaçãoentre as unidades de produção e os pesqui-sadores e este sistema de geração e detransferência de tecnologia já é consideradoum exemplo de sucesso.

Apesar das grandes crises, inclusivemundiais, e das mudanças de políticas, o setorsobreviveu, cresceu, modernizou-se econsolidou-se. Há grandes investimentos naexpansão da produção, com recursos própriose de fora, que levarão às novas fronteirasagrícolas mais recursos, emprego e renda.

Como tudo que cresce, porém, o setorenfrentará sérios desafios e grandes opor-tunidades. Entre os desafios há o de continuarliderando a tecnologia de produção sustentável

O

16

O etanol é um

combustível

melhor que a

gasolina e gera

empregos e

renda no interior

do Brasil, tudo

isso sem

subsídios.

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17mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial gestão

de biocombustíveis, apesar de todos os paísesavançados do mundo con-tarem com muitomais recursos de pesquisa do que o Brasil.Entre as oportunidades, encontra-se apossibilidade de substituir outros derivados dopetróleo, como os produtos petroquímicos,por exemplo, por produtos semelhantes feitosa partir da cana.

Uma forma de continuarmos liderando omundo é aumentar a quantidade de etanolproduzido por unidade de área agrícola uti-lizada, ou seja, produzir mais e usar melhor acana. Já somos os melhores produtores decana, de açúcar e de etanol e podemos melho-rar muito, gerando e usando de mais pesquisa.

Embora não tenhamos os bilhões dedólares que estão à disposição nos EUA e naEuropa para desenvolver, por exemplo, oassim chamado etanol celulósico, temosgrandes diferenciais competitivos que tornarãoo Brasil o local onde esta tecnologia serádemonstrada.

Já sabemos produzir e já produzimos amelhor biomassa do mundo, a da cana-de-açúcar. Temos ainda muito potencial demelhorá-la usando as mesmas técnicas queestão disponíveis nos países avançados, taiscomo a Biotecnologia, a Nanotecnologia eTecnologia da Informação. Temos as nossasusinas que já são centrais energéticas de altacapacidade e flexibilidade, prontas parareceber novos módulos para processar a canade forma integral, ou seja, fazer produtos detodas as suas frações - o caldo, o bagaço e apalha. Não precisamos desenvolver uma novacadeia produtiva, os resíduos agrícolas estão

ou dentro da usina (o bagaço), já moído,lavado e processado, ou muito próximo dela(a palha).

Teremos acesso às mesmas facilidades queestão disponíveis nos EUA ou na Europa,como enzimas. Ou se quisermos seguir nodesenvolvimento de sistemas termoquímicos,não nos faltam pesquisadores competentes eum ambiente industrial propício para o desen-volvimento e a demonstração de tecnologias.

A diversificação, ou seja, a produção deoutros produtos hoje fabricados a partir dopetróleo, transformando a usina em umaautêntica biorefinaria, ajudará a tornar viávelo processamento das novas matérias-primas.

O que falta, portanto, para realizar estefuturo promissor? Precisamos e rapidamentede mais gente qualificada em todos os níveis,do médio ao superior, de muita pesquisa básicae aplicada, de bases firmes para construir osnovos processos que estão sendo gestados. Énecessário maior integração entre a univer-sidade e a produção, é preciso algumacoordenação entre a Ciência, a Inovação, oAprofundamento e a execução prática.

O modelo atual de pesquisa privada temfuncionado e continuará gerando soluçõesadequadas, porém, temos urgência de ampliá-lo e aperfeiçoá-lo tendo em vista os enormesdesafios a as grandes oportunidades. Preci-samos de mais parcerias e complementaridades.Temos espaço para absorver e viabilizargrandes investimentos em pesquisa e trans-ferência de tecnologia e as expansões previstassão totalmente sustentáveis. O futuro é agora.Vamos construí-lo já.

Jaime Finguerut é Gerentede DesenvolvimentoEstratégico Industrial edirigente do CTC – Centrode Tecnologia Canavieira(Piracicaba)[email protected]

17mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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19mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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20 mercado

PREÇOS APREÇOS APREÇOS APREÇOS APREÇOS ATUTUTUTUTUAISAISAISAISAISSUPERAM RECSUPERAM RECSUPERAM RECSUPERAM RECSUPERAM RECORDESORDESORDESORDESORDESDE 2005DE 2005DE 2005DE 2005DE 2005

erá que produtores de leite ainda vão selembrar do primeiro semestre de 2005,

período de valores recordes, quando junhode 2008 se encerrar? (Veja gráfico abaixo) Amédia dos três primeiros meses deste ano já é13% maior que a do mesmo período de 2005,mesmo descontando a inflação do período,segundo dados do Centro de EstudosAvançados em Economia Aplicada (Cepea),da Esalq/USP.

Em março, o preço médio referente àprodução de fevereiro foi de R$ 0,7116/litro(sem o desconto do frete e dos impostos),43% ou 21 centavos por litro acima da médiado mês verificada entre 1998 e 2007. Para opróximo pagamento, 68% dos agentes(produtores e representantes de laticínios/cooperativas) consultados pelo Cepea apostamem altas, enquanto 32% acreditam emestabilidade. Essas boas notícias ao produtor,contudo, têm contraponto no encarecimentodos insumos, principalmente do sal mineral edos grãos.

Nos seis primeiros meses de 2005, a médianacional (de sete estados: RS, SC, PR, SP, MG,GO, BA) esteve 28% maior que a do primeirosemestre dos dez anos anteriores (1995 a 2004).

Agora, em 2008, a média dos três primeirospagamentos já supera em 41% a do mesmoperíodo dos dez anos anteriores (1998 a 2007).

Os aumentos atuais de preços refletemespecialmente o aquecimento da demandainterna, uma vez que as exportações absorvemmenos de 5% do leite formal. De qualquerforma, o crescimento mês a mês deste canalde vendas não é nada desprezível. Quanto aomercado brasileiro, os fundamentos tambémindicam continuidade do consumo. Um dosque chamou a atenção recentemente foi oaumento de 37% do número de contratações(cerca de 348 mil pessoas contratadas) emjaneiro e fevereiro deste ano em relação aomesmo período de 2006, que era, até então, orecorde.

No mercado de derivados lácteos, osaumentos têm sido ainda maiores. Tomando-se como base os valores de janeiro de 2007,os derivados lácteos no mercado atacadistade São Paulo em janeiro de 2008, em termosreais, apresentaram um aumento médio de16,65%, sendo que o leite em pó(considerando-se o sachê 400g) subiu 32,8%,enquanto a manteiga teve alta de apenas 1%.O leite UHT, produto com maior correlaçãocom o preço ao produtor, valorizou 9% emigual período.

Esse cenário, talvez, dificulte a tarefadaqueles que procuram estimar até que pontoos preços vão continuar em alta. Traçarparalelo com 2005 pode ter lá sua validade,mas é fundamental ter em conta que aconjuntura macroeconômica atual é bemdiferente daquela.

Os preços altos têm estimulado pecuaristasa aumentar o volume produzido. O Índice deCaptação de Leite (ICAP-L/Cepea) defevereiro esteve 23% superior ao do mesmomês de 2007. Comparando-se o período demarço 2006 a fevereiro 2007 ao de março2007 a fevereiro 2008, há um crescimento daordem de 12%.

A média dos três

primeiros meses

deste ano já é

13% maior que a

do mesmo

período de 2005.

LEITE:LEITE:LEITE:LEITE:LEITE:

S

20

Índice de Captação deLeite - Fevereiro 08. (Base

100= Junho/2004)

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21mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial mercadomercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

TRIGO PODE SER MAIS RENTTRIGO PODE SER MAIS RENTTRIGO PODE SER MAIS RENTTRIGO PODE SER MAIS RENTTRIGO PODE SER MAIS RENTÁÁÁÁÁVELVELVELVELVELQUE MILHO SQUE MILHO SQUE MILHO SQUE MILHO SQUE MILHO SAFRINHAAFRINHAAFRINHAAFRINHAAFRINHA

Cada Real

investido na

cultura do trigo

pode resultar em

R$ 1,40, o que

representaria um

retorno líquido

de 40% sobre o

investimento.

esquisadores do Centro de EstudosAvançados em Economia Aplicada

(Cepea), da Esalq/USP, destacam que, nesteano, o trigo pode ser mais rentável que o milhosafrinha no oeste do Paraná. Isso significa queprodutores podem ampliar a área de trigo emdetrimento do milho na safra de inverno, oque ajudaria a aliviar a oferta bastante restritado cereal no mercado interno.

De acordo com os cálculos do Cepea, cadaReal investido na cultura do trigo pode resultarem R$ 1,40, o que representaria um retornolíquido de 40% sobre o investimento. No casodo milho, para cada Real investido, o retornoseria de R$ 1,18, com 18% de rentabilidadelíquida. O custo operacional (desembolso) dotrigo foi estimado em R$ 24,97/sc, o queresulta numa rentabilidade de R$ 858,11/ha.No caso do milho, o custo operacional seriade R$ 17,70/sc, com rentabilidade de R$440,00/ha.

Tal análise leva em conta os preços médiosdo trigo e do milho apurados pelo Centroentre os dias 2 de janeiro e 20 de março desteano no oeste do Paraná (R$ 34,86/sc de 60kg e R$ 20,81/sc, respectivamente), aprodutividade média dos últimos três anos (36sacas por hectare para o trigo e 58 sacas porhectare para o milho) e, para os custos deprodução, tanto do trigo quanto do milho,foram considerados os preços de insumos efertilizantes da primeira quinzena de março.

Os consecutivos recordes de preços dotrigo no mercado doméstico têm sidoresultado da oferta restrita, ligada à dificuldadede adquirir o produto argentino e ao maiorcusto de compra do produto do HemisférioNorte (Estados Unidos e Canadá). NaArgentina, o governo optou por adiar nova-mente registros de exportação, previstos, atéentão, para serem normalizados em 8 de abril.A suspensão dos embarques daquele país,iniciada em novembro de 2007, no entanto,permanecerá até 21 de abril. Com isso, a

procura dos moinhos brasileiros, princi-palmente de pequeno e médio portes, passa aser intesificada pelo trigo nacional.

Os grandes volumes de trigo que chegaramao Brasil nos últimos dois meses, partindo daArgentina, dão um alívio de curto prazo.Segundo a Conab, entre agosto de 2007 ejulho de 2008, o Brasil deve consumir 10,3milhões de toneladas de trigo. Desse total, 3,8milhões de toneladas vêm da produçãodoméstica e 6,5 milhões, de importações.Entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008, oBrasil importou 4,12 milhões de toneladas detrigo em grão, além de outras 440,2 miltoneladas de farinha de trigo. Mesmo assim,ainda serão necessárias pelo menos 2 milhõesde toneladas para equilibrar oferta e demandainterna até início da colheita da safra 2008/09.

Preços – Levantamentos diários do Cepeamostram que os preços médios do trigobrando PH 78 nomercado de bal-cão (ao produ-tor), entre asregiões do es-tado do RioGrande do Sul,nesta semana,são de R$ 31,13/sc de Passo Fundoe de R$ 30,90/scem Ijuí. Para o Paraná,as médias do trigo tipopão PH 78, também aoprodutor, são de R$39,37/sc na região oeste, deR$ 40,05 no norte e de R$37,99/sc no sudoeste. Namédia do RS, esses preços são32,3% maiores que os praticadosno mesmo período do anopassado; no PR, a valorizaçãoultrapassa os 60%

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21mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 22: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

22

COLHEITCOLHEITCOLHEITCOLHEITCOLHEITA DA DA DA DA DA SOJA SOJA SOJA SOJA SOJA É ANTECIPA É ANTECIPA É ANTECIPA É ANTECIPA É ANTECIPADADADADADA NA NA NA NA NAS LAS LAS LAS LAS LAAAAAVVVVVOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGntre uma chuva e outra, os produtoresde Guaíra tentam colher a soja o mais

rápido possível. O preço é melhor antes dalargada da safra, prevista para o final defevereiro. A maior parte da colheita começouem lavouras com irrigação. O município, anordeste do estado de São Paulo, é o segundomaior do Brasil em área de soja irrigada. Ovalor do produto não poderia ser melhor. Asaca é vendida a U$28 dólares em Chicago,quase o dobro do preço pago no ano passado.As informações são do programa EPTV, darede Globo.

Dois fatores principais influenciaram a altade preço da soja no mercado internacional,

segundo o EPTV. Um deles é o aumento dademanda na China, o maior mercadoconsumidor do mundo. O outro, a queda deprodução nos Estados Unidos que tem subs-tituído áreas pelo milho para a produção deetanol, sem contar com os países emergentesque começam a engrossar o consumo.

O produtor Francisco Muraishi tem sojaplantada em 200 hectares. O custo deprodução foi de R$23 reais por saca, que elevai vender a R$46 reais. Explica que é um anode recuperação. “Primeiro nós vamos ter quesaldar as dívidas que nós temos no passado,fazer corretivos e melhorar máquinas,implementos, plantio direto e assim por

COCOCOCOCOTTTTTONICULONICULONICULONICULONICULTTTTTORES DEPENDEMORES DEPENDEMORES DEPENDEMORES DEPENDEMORES DEPENDEMMAIS DO MERCADO EXTERNOMAIS DO MERCADO EXTERNOMAIS DO MERCADO EXTERNOMAIS DO MERCADO EXTERNOMAIS DO MERCADO EXTERNO

O algodão

brasileiro tem

compradores

cativos na Ásia,

sobretudo China -

maior importador

mundial,

Paquistão e

Indonésia, e na

Europa.

s produtores brasileiros de algodãoestão cada vez mais independentes do

mercado interno. Em 2001, quando o Brasilefetivamente passou a exportar a pluma commaior regularidade e em volumes expressivos,os embarques representaram 15,6% daprodução total do país. No ano passado, opercentual já alcançou 30,1%, e a expectativaé de que as vendas externas avancem pararepresentar mais da metade dos negócios doscotonicultores em 2008.

Como nos últimos cinco anos não houvequalquer salto expressivo da produção bra-sileira - o volume cresceu 10,6%, de 938,8 milpara cerca de 1,03 milhão de toneladas -, espe-cialistas consideram que a “migração” dasvendas para outras fronteiras foi a formaencontrada pelos cotonicultores para sedefender das oscilações na demanda do-méstica, que hoje muitas vezes decepciona emparte pela acirrada disputa com têxteisimportados.

“Na década de 90, a produção brasileiraera menor que o consumo, e ainda assim ospreços praticados no país eram muito baixos”,

lembra Christopher Barry Ward, produtor dealgodão e soja de Rondonópolis (MT). Naépoca, as importações eram expressivas e aqualidade do produto nacional, discutível.“Hoje os preços no mercado interno têm omesmo custo da paridade com a importação”.

Ward produz algodão há 12 anos e destina2,3 mil hectares para a fibra. Parte de suas duaspróximas safras - 2007/08, que começa a serplantada no fim do ano, e 2008/09 -, já estácomprometida. “Já tenho até preço fixado”,afirma.

A estratégia de Ward reflete, em largamedida, a realidade de muitos produtores dopaís. As bolsas de mercadorias já têm registrosde negócios antecipados até 2010. Segundo oCepea/USP, 764 mil toneladas da atual safra(2006/07) já estão comprometidas. Desse total,565 mil devem ser destinadas ao exterior, ou43% da oferta total. A expectativa inicial eraque as exportações alcançariam, no ano, 400mil toneladas, mas podem chegar até 600 mil.

Para a safra 2007/08, 349 mil toneladas deuma produção ainda incerta no Brasil estãocontratadas. Para 2008/09, o volume já se

mercado

O

E

22

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23mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

AAAAAVVVVVOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGOURAS DE IRRIGAAAAAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃOOOOO

Tecnologia de

pivô garante um

controle melhor

sobre o plantio e

duas safras sem

depender das

chuvas.

mercado

diante”, disse Muraishi.O município tem 85% da área agrícola

ocupada com soja. Produz 120 mil toneladaspor ano. O agrônomo José Eduardo Lélisexplica que o clima ajudou na produtividade.

“A produtividade que, a princípio, nóstivemos problemas de seca em dezembro, quenós prevíamos um problema de produtividade,ela foi compensada pelo bom volume dechuva nos meses de janeiro e início fevereiro.Imagino que a gente deva chegar numaprodutividade de 45 a 48 sacas por hectareaqui na região de Guaíra”, explica Lélis.

Com o faturamento da safra, o produtorHernandes Américo Gastaldi estuda ampliar

o sistema de irrigação em sua lavoura. “Coma tecnologia de pivô, você tem um controlemelhor de plantio, duas safras garantidas semnecessitar do tempo. Aí fica mais fácil pragente”, conta Gastaldi.

O reflexo do otimismo é direto na revendade encomendas para irrigação. As encomendasse multiplicaram. “No ano passado, duranteo ano inteiro, nós comercializamos trêsequipamentos. Neste ano, estamos no fim domês de fevereiro e já comercializamos seisequipamentos e temos mais dez orçamentoscom possibilidade de fechamento em umcurto espaço de tempo”, comemora ocomerciante Adalmar Avelino dos Santos.

aproxima de 90 mil toneladas, e para 2009/10 8,2 mil toneladas estão reservadas, segundoa Conab. Marco Antonio Aloísio, da tradingEsteve, diz que esse movimento de antecipaçãode comercialização, sobretudo no mercadoexterno, começou há dois anos e ganhou ritmo.“As exportações dão liquidez ao produtor”.Apesar do ímpeto exportador dos produ-tores, diz, as indústrias têxteis instaladas no paísainda têm pouca tradição em acertar comprascom grande antecedência.

O algodão brasileiro tem compradorescativos na Ásia, sobretudo China - maiorimportador mundial -, Paquistão e Indonésia,e na Europa. “Muito do algodão em plumaimportado pela China volta para o Brasil comoproduto acabado, fazendo concorrência comas indústrias brasileiras”, observa Aloísio. Em2005, o Brasil exportou 77,5 mil toneladas paraa China. Em 2006, até outubro, os embarquespara o país alcançaram 20 mil toneladas,segundo a Associação Nacional dos Expor-tadores de Algodão (Anea).

Com 90% da área plantada de 2006/07semeada até o fim de dezembro passado, acolheita do novo ciclo deve começar emmarço no Paraná e São Paulo. No MatoGrosso - maior Estado produtor do país, se-guido por Bahia e Goiás, segundo aAssociação Brasileira dos Produtores deAlgodão (Abrapa) -, a colheita começa emmaio. “O plantio dos 10% restantes refere-seà área irrigada do Centro-Oeste”, diz Renatode Freitas, diretor-executivo da Abrapa.

Na atual entressafra, os preços da plumaseguem firmes. O índice Cepea/Esalq para oalgodão está em R$ 1,35 a libra-peso, aumentode 13% sobre o mesmo período de 2006. Nomercado externo, os preços da fibra estãocotado a 55 centavos de dólar por libra-peso,recuo de 0,8% em 12 meses, e é a conjunçãoentre demanda chinesa aquecida e quebra dasafra da Austrália, provocada por estiagem,que têm oferecido sustentação às cotações.

Apesar do crescente vínculo entre ascotações externas e domésticas, no anopassado o governo federal comprou via leilõesde Pepro (Prêmio Equalizador Pago aoProdutor) 461,522 mil toneladas - 45% daprodução em 2005/06 - e também ajudou asustentar os preços no país.

Fonte: Agrolink

23mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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A prática do

fomento florestal

consiste em

estimular

pequenos

agricultores a

plantarem o pinus

inicialmente em

áreas não

utilizadas de suas

propriedades.

LEVLEVLEVLEVLEVA DESENVA DESENVA DESENVA DESENVA DESENVOLOLOLOLOLVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTO SOCIOECO SOCIOECO SOCIOECO SOCIOECO SOCIOECONÔMICONÔMICONÔMICONÔMICONÔMICOOOOOA PEQUENA PEQUENA PEQUENA PEQUENA PEQUENOS AOS AOS AOS AOS AGRICULGRICULGRICULGRICULGRICULTTTTTORES PORES PORES PORES PORES PAAAAAULISULISULISULISULISTTTTTASASASASAS

desenvolvimento de regiões que apre-sentam vulnerabilidade social e

econômica a partir de ações sustentáveis, aolongo dos anos se tornou uma prática dentrodas atividades do Grupo Orsa. A corporação,que atua no setor de celulose, papel e emba-lagens em cinco estados brasileiros, procuragerar a sustentabilidade nessas regiões por meiode iniciativas que já atingiram milhares depessoas por todo o Brasil.

Como prova do comprometimento comesta premissa, a empresa tem desenvolvido,desde 2001, o Programa de Fomento Florestalem alguns municípios da região sudoeste doEstado de São Paulo - Nova Campina,Itapeva, Itapirapuã Paulista, Barra do Chapéu,Ribeira, Bom Sucesso do Itararé, Buri,Alambari, Itapetininga, Coronel Macedo,Itaporanga, Riversul, Taquarituba, RibeirãoBranco, Ribeirão Grande, Campina do MonteAlegre e Capão Bonito. A região, que possuium dos piores indicadores sociais eeconômicos do estado, encontrou no Fomento

Florestal, por meio da plantação de pinus, umafonte de renda alternativa viável.

A prática do fomento florestal consiste emestimular pequenos agricultores a plantarem opinus inicialmente em áreas não utilizadas desuas propriedades, transformando a atividadeem uma fonte de renda adicional, o quepossibilita o desenvolvimento socioeconômicolocal. Ao mesmo tempo, a iniciativa permiteque o produtor rural mantenha suas atividadesde pecuária e agricultura familiar,historicamente predominantes na região.

O Programa de Fomento Florestal éconduzido pela Marquesa, uma das empresasdo Grupo Orsa, que implementa e desenvolveprojetos de reflorestamento de pinus noEstado de São Paulo para produção de papelKraft na unidade fabril da Orsa Embalagensem Nova Campina. Inicialmente, a empresaidentifica proprietários rurais que possuemáreas degradadas ou improdutivas em suaspropriedades, em áreas a partir de 2,50hectares. Em seguida fornece mudas e

O

FOMENTFOMENTFOMENTFOMENTFOMENTO FLO FLO FLO FLO FLORESORESORESORESORESTTTTTAL DO GRAL DO GRAL DO GRAL DO GRAL DO GRUPO ORSUPO ORSUPO ORSUPO ORSUPO ORSAAAAA

24 cases & cases

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25mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial cases & cases

remuneração, muitas vezes superior àquelagerada por outras culturas, para que osagricultores sintam-se motivados a plantar opinus em suas terras. A empresa também colocaà disposição dos agricultores uma equipeespecializada para o acompanhamento doplantio e prestação de assistência técnicadurante a formação da floresta.

Em cinco anos, o Grupo Orsa investiucerca de R$ 7,8 milhões na região, ondetambém foi responsável pela formação deuma infra-estrutura viável que fornecessecondições à prática do Programa de FomentoFlorestal. Para tanto, realizou o cascalhamentoe construção de pontes e bueiros em estradasimportantes para o escoamento da produçãoagrícola da região e construiu e realizou amanutenção de novas estradas que interligamos municípios fomentados. Como resultadodireto desse processo, o Programa de Fo-mento Florestal tem uma papel fundamentalna fixação do homem no campo, comba-tendo o êxodo rural e o conseqüente cres-cimento desenfreado dos grandes centrosurbanos.

No plano ambiental, o fomento éigualmente importante por evitar a derrubadade matas nativas, além de contribuir para o

seqüestro de dióxido de carbono (CO2),principal gás contribuinte para o efeito estufa.Outra contribuição da atividade florestal dizrespeito à preservação da floresta – os técnicosdo Grupo Orsa orientam os produtores daregião na adoção de sistemas de plantioambientalmente corretos, iniciativa que temcolaborado para a diminuição de queimadase incêndios florestais.

Resultados Para os fomentados, a iniciativa resulta

numa série de benefícios. A experiência ad-quirida nos últimos cinco anos mostra que oprograma estimula a geração de empregos, aformação de cooperativas, além da valorizaçãodas propriedades, o que contribui para odesenvolvimento regional e a manutenção daagricultura familiar.

Até 2007, o programa beneficiou cerca de450 famílias por meio dos contratos de fo-mento florestal firmados com o Grupo Orsae foram plantados pinus em 15 mil hectaresde terra - sendo 4.695 hectares só em 2006,ou seja, quase 50% dos 10.260 plantados desdeo início do programa em 2001, o que revela ocrescimento e a importância do programanesta região. Ao longo de todo o ciclo dafloresta de pinus (média de 20 anos) a rendamédia bruta obtida pelo agricultor é de R$ 40mil a R$ 50 mil por hectare com a prática daextração da madeira. O fomentado tem aindaa possibilidade de extrair resina para afabricação de produtos não-madeireiros comotintas, verniz, esmaltes e obter uma rendasuperior a R$ 1.000 por hectare ao ano (do 9ºao 20º ano).

O Grupo Orsa também aplica o Programade Fomento Florestal na região Norte doBrasil, mais especificamente na região do Valedo Jari, que fica entre os Estados do Pará edo Amapá.

25mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Grupo OrsaGrupo OrsaGrupo OrsaGrupo OrsaGrupo Orsa !Com 26 anos de atuação, o Grupo Orsa é uma das principais

organizações brasileiras no setor de celulose, papel eembalagens. Presente em quatro estados, o Grupo tem o conceitode sustentabilidade como eixo de suas estratégias de negócio.Desde 1994 o Grupo Orsa destina anualmente 1% do faturamentobruto de suas empresas, independentemente dos resultadosfinanceiros, para a Fundação Orsa, que investe este capital nodesenvolvimento de projetos e ações com ênfase em saúde,educação, geração de renda e promoção de direitos nas áreasurbanas e rurais da região.

O programa já

beneficiou cerca

de 450 famílias

por meio dos

contratos de

fomento florestal

firmados com o

Grupo Orsa

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26

O nãotecido é

uma solução que

pode proteger a

fruta tanto de

insetos comuns

em regiões mais

tropicais, como da

geada, mais

recorrente em

zonas mais frias.

A solução para proteger a fruta do clima e deinsetos é a utilização do nãotecido na safra

uitas são as adversidades a que asplantações estão expostas, tais como

insetos, geadas, pragas. Proteger qualquercultivo para conseguir uma maior pro-dutividade e melhor aparência utilizandomenos defensivos é um dos objetivos de quemutiliza sacos para evitar este ataque, osfruticultores já contam com uma solução decultivo protegido de uso simples, barato eeficiente. Tratam-se dos saquinhos e mantasde nãotecidos que protegem as frutas, redu-zindo o uso de defensivos para mantê-las emperfeito estado para o consumo, além demelhorar em muito a sua aparência.

O nãotecido é uma solução que podeproteger a fruta tanto de insetos comuns emregiões mais tropicais, como da geada, maisrecorrente em zonas mais frias. O material agecomo barreira física, protegendo as frutas defatores climáticos, como geadas, chuvas fortes,calor intenso, ao mesmo tempo, sua per-meabilidade permite a passagem do ar, águae luz solar. O nãotecido pode gerar a ventilaçãoe a umidade adequadas para que seja criadoum micro clima ideal para o desenvolvimentodas plantas, em determinadas regiões.

Por outro lado, as bolsas e mantas prote-gem as frutas da ação de insetos e pragas, quedanificam e também diminuem a produ-tividade do pomar. “É uma solução que podeaumentar em muito a produtividade, além deajudar na exportação das frutas”, explica JorgeSaito, secretário executivo da Abint (Asso-ciação Brasileira das Indústrias de Nãotecidose Tecidos Técnicos). Um dos exemplos maisflagrantes deste aumento é na produção dedeterminados tipos de morangos, no qual aprodutividade de uma plantação que utilize oagrotêxtil pode aumentar em até 50% frente àplantação que não a utiliza.

O nãotecido utilizado na agricultura temalgumas características especiais. Uma dasprincipais é o fato de ser tratado contra aação de raios ultra-violeta (UV), o que lhesconfere resistência e durabilidade durantecerca de nove meses, se utilizado diariamente.“Esses aspectos tornam o uso de nãotecidoviável e com um alto custo/benefício”,explica Saito. Outro aspecto a se consideraré o fato deste tipo de nãotecido sertotalmente reciclável após seu uso, pois sãode polipropileno.

Demanda aquecida

Apesar de ainda consumir uma pequenaparcela da produção nacional de nãotecidos,a agricultura demanda cada vez mais ‘agro-têxteis’ – como os nãotecidos são conhecidosneste mercado. Estima-se que a demanda pornãotecidos para este setor cresça cerca de 10%anualmente. “É uma das aplicações que maiscrescem no país, com potencial de crescimentoanual duas vezes maior”, explica SilvérioBaranzano, presidente da Abint. Uma dasrazões deste crescimento é a forte demandados produtores que objetivam a exportaçãode frutas, como o melão.

Segundo Baranzano, o mercado inter-nacional demanda frutas com ótima aparênciae alto teor de açúcar, sem o uso de agro-químicos em larga escala – resultados possíveisatravés do uso de agrotêxteis. Empresasfruticultoras os utilizam e delas se beneficiam.“Temos dois desafios principais hoje: chegaraos pequenos produtores do país, que muitasvezes não o conhecem ou não acreditam nosbenefícios do uso dos agrotêxteis, e investirem pesquisas a fim de aumentar o número deculturas que podem se beneficiar com osnãotecidos”, finaliza o executivo.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Jorge Saito, secretárioexecutivo da Abint

CRESCE O USOCRESCE O USOCRESCE O USOCRESCE O USOCRESCE O USODE ADE ADE ADE ADE AGRGRGRGRGROOOOOTÊXTEISTÊXTEISTÊXTEISTÊXTEISTÊXTEISNO BRASILNO BRASILNO BRASILNO BRASILNO BRASIL

26 cases & cases

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27mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial 27

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29mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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30 meio ambiente

PREOCUPPREOCUPPREOCUPPREOCUPPREOCUPAAAAAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃO CO CO CO CO COM ÁOM ÁOM ÁOM ÁOM ÁGUGUGUGUGUA DOA DOA DOA DOA DOPLPLPLPLPLANETANETANETANETANETA RESULA RESULA RESULA RESULA RESULTTTTTA EM AA EM AA EM AA EM AA EM ACCCCCORDOORDOORDOORDOORDOENTRE EMBRAPENTRE EMBRAPENTRE EMBRAPENTRE EMBRAPENTRE EMBRAPA E ANA E ANA E ANA E ANA E ANAAAAA

Dois desafios da

parceria: fazer

com que a prática

da irrigação seja

sustentável e

utilizar as boas

práticas nas

áreas de

expansão da

fronteira agrícola.

a tentativa de gerenciar melhor o uso daágua na agricultura, a Empresa Brasileira

de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e aAgência Nacional das Águas (ANA) assinaram,no final de março último, acordo decooperação técnica que tem como principaltema o uso da água para irrigação.

A parceria visa unir as competências técnicasde cada instituição – as soluções tecnológicaspara agricultura, desenvolvidas pela Embrapa,e a política da ANA de gestão das águas noBrasil. O acordo prevê ações que estimulemo conhecimento técnico-científico, no âmbitodos recursos hídricos, da irrigação, daagricultura, pecuária, silvicultura e demais áreasafins e contempla, ainda, áreas de desen-volvimento institucional, monitoramento am-biental, informática, instrumentação agrícola,zoneamento agroecológico e tecnologia dealimentos.

Segundo o presidente da Embrapa, SilvioCrestana, o Brasil é cada vez mais demandadopor água, principalmente no que diz respeitoà agricultura que produz alimentos, energia efibras. “Nós temos dois desafios: fazer comque a prática da irrigação seja sustentável, comisso a importância de trabalhar com a ANA, eutilizar as boas práticas nas áreas de expansãoda fronteira agrícola”, ressaltou. Crestanaafirmou, ainda, o fato de a cooperação serestratégica do ponto de vista ambiental eeconômico.

Para o presidente da ANA, José Machado,é um privilégio se aproximar institucionalmenteda Embrapa para desenvolver ações queatendam aos interesses do país. “A atividadeagrícola requer um consumo elevado de águae nem sempre esse consumo é sustentável. Daía importância de unir esforços e avançar nessaquestão do uso racional da água,desenvolvendo técnicas apropriadas, tantopara melhorar os solos, quanto para protegeros custos de água”, explicou.

Desde setembro do ano passado, as duasinstituições discutem os principais pontos paraa efetivação do acordo técnico e a possi-bilidade de contratos específicos firmados paradeterminadas atividades. Alguns grupos detrabalho já foram definidos a fim de atenderáreas específicas como o Centro de Referênciade Irrigação, Zoneamento Agroecológico,Produtor de Água e Agritempo. Pretende-se,ainda, disponibilizar na internet um banco dedados para processar todas as informaçõessobre o tema, possibilitando que outros órgãosincorporem seus dados.

Irrigação no BrasilNo País, há cerca de 3,5 milhões de hectares

irrigados, o que corresponde a cerca de 6%da área plantada. Porém, o Brasil tem umpotencial de mais de 20 milhões de hectaresirrigáveis. A irrigação é capaz de potencializaro desenvolvimento agrícola, permitindograndes produções sem implicar,necessariamente, expansão da área de cultivo.Atualmente, é responsável por mais de 16%da produção e por 35% do valor econômicototal gerado pelo setor agrícola.

No Rio Grande do Sul, por exemplo,medidas têm sido adotadas para racionalizaro uso da água nas lavouras dearroz irrigado. Em1960, eram necessários5,7 mil litros de águapara produzir 1kg de arroz;hoje, muitos produtoresconseguem a proporção demil litros de água para cadaquilo de arroz.

N

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31mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial meio ambiente

ENERENERENERENERENERGIA ALGIA ALGIA ALGIA ALGIA ALTERNTERNTERNTERNTERNAAAAATIVTIVTIVTIVTIVA JÁA JÁA JÁA JÁA JÁSUPERA A DE HIDRELÉTRICASSUPERA A DE HIDRELÉTRICASSUPERA A DE HIDRELÉTRICASSUPERA A DE HIDRELÉTRICASSUPERA A DE HIDRELÉTRICAS

Estudos mostram

que a geração de

energia por

usineiros somada

os colocaria no

mesmo nível da

sétima maior

hidrelétrica do

Brasil. E a

previsão é

colocar no

mercado até 2012

o equivalente a

10,1 mil MW,

superando Itaipu,

que gera 9,7 mil

MW.

Comissão Interministerial de MudançaGlobal do Clima já aprovou 187

projetos de mecanismo de desenvolvimentolimpo (MDL), que atendem à exigências doProtocolo de Kyoto, acordo mundial paraevitar ou reduzir as emissões de gases quecausam o aquecimento global. Do total, 62%referem-se a projetos voltados para a geraçãode energia, que representam 3.045 MW,equivalentes ao que será produzido pela usinade Santo Antonio, no Rio Madeira, Amazônia.

A energia a partir de biomassa se destacacom 46% dos projetos limpos, seguida dahidrelétrica (26%), pequenas centrais (18%),eólica (6%) e biogás (4%). Com a rápidaevolução no número de unidades produtoras(somente a cogeração a partir da biomassaacrescenta 1.409 MW ao parque energético doPaís), especialistas defendem a inclusão dessasusinas na matriz energética, especialmente coma extensão de linhas de transmissão.

Estudos mostram que a geração de energiapor usineiros somada os colocaria no mesmonível da sétima maior hidrelétrica do Brasil. Ea previsão é colocar no mercado até 2012 oequivalente a 10,1 mil MW, superando Itaipu,que gera 9,7 mil MW. A Associação Paulista

de Cogeração de Energia (Cogen) informaque a safra 2012/2013 deve alcançar 695milhões de toneladas de cana. Cada toneladaproduz 250 quilos de bagaço e 204 quilos depalha/ponta, capazes de gerar 199,9quilowatts/hora.

O Brasil tem hoje 268 projetos de MDLem alguma fase de aprovação, comprevalência da geração elétrica (168),suinocultura (40 projetos que capturam gásmetano) e 28 de aterro sanitário. Os demaisestão divididos entre a indústria (14),programas de eficiência energética (9),tratamento de resíduos (3), seqüestro de óxidonitroso (4), indústria química e produção demetal com projeto cada.

Todos esses projetos reunidos prometemevitar a emissão de 274 milhões de toneladasde dióxido de carbono (CO2) ou seuequivalente em outros gases-estufa. Comocada tonelada evitada tem um preço demercado, podendo ser vendida para os paísesque têm meta obrigatória de redução deemissão desses gases, ao preço de hoje essesprojetos representam uma receita adicionalpara as empresas de cerca de R$ 11 bilhões.

Fonte: DiárioNet

A

31mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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32 empresa destaque

CEMACEMACEMACEMACEMAÇOÇOÇOÇOÇOTECNTECNTECNTECNTECNOLOLOLOLOLOGIA DE PONTOGIA DE PONTOGIA DE PONTOGIA DE PONTOGIA DE PONTA NA NA NA NA NOOOOOSETSETSETSETSETOR DE COR DE COR DE COR DE COR DE CORORORORORTE DE ATE DE ATE DE ATE DE ATE DE AÇOÇOÇOÇOÇO

Investir em tecnologia de ponta é um dos fatores da grande expansão daCemaço – Centro Manufatureiro de Aço.

riada em meados de 2001, a empresaespecializou-se no corte de chapas

grossas e extra grossas em aço carbono,oxicortadas ou inteiras, nas mais variadasformas e dimensões e no fornecimento dechapas e placas nas espessuras fora dos padrõescorrentes de laminação. E vem crescendo detal forma que prevê para 2008 um faturamentoem torno de R$ 100 milhões, o que a colocaem posição de vanguarda do segmento.

Os principais mercados atingidos peloCemaço são as indústrias de base e de máqui-nas, o setor de caldeiraria pesada, de autopeças,naval, petroleira, de mineração, de ferra-mentaria e o setor energético, onde se destacamgrandes empresas como Alston, GE, Hydro,SMS, Demag. A empresa também se conso-lidou no fornecimento de peças cortadas parafabricantes de porta-molde. “Estamos pre-parados para o atendimento às indústrias nossegmentos de mecânicas pesadas e sistemashidro-energético, oferecendo soluções de altonível, que abrangem desde a relaminação deplacas nas dimensões finais especificadas pelosclientes, ao fornecimento de peças cortadas etratadas termicamente”, afirma o Presidente

da empresa, Antônio Carlos Soares Correa.A Cemaço acredita que é preciso sempre

avançar em termos de tecnologia. “Temos, jáem andamento, um plano de investimentos emequipamentos para nosso parque industrial decerca de US 5 milhões para os próximos doisanos, sendo que já foram investidos US 3milhões até o momento. Nosso Diretor deMarketing, Rimsky Korsakow Calil, quetambém é responsável pela satisfação dosclientes, está atento às novidades fora do Brasil,com o intuito de melhorar cada vez maisnossos processos”, assegura Soares Correa.

Competência e conhecimento técnicoOutro ponto importante na sua trajetória

de sucesso, é que a empresa foi criada sob ocomando de profissionais com uma bagagemmuito grande no mercado do aço. “Entramosno mercado com competência e conhe-cimento técnico”, diz o Presidente da empresa,que conta como foi o começo dessa iniciativavencedora.

“Em 1998, a Usiminas desativou a linhade laminação convencional, a de chapa grossa(acima de 80 mm), e o mercado ficou carente

C

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“Estamos

preparados para

o atendimento às

indústrias nos

segmentos de

mecânicas

pesadas e

sistemas hidro-

energético,

oferecendo

soluções de alto

nível...”

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33mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial empresa destaque

dessa matéria-prima. Foi então que, poucodepois, com as chapas da Açominas e olaminador disponibilizado pela Usiminas, nóscomeçamos a relaminar as chapas.”

Hoje, o Grupo Cemaço opera com uni-dades produtivas nas cidades de Guarulhos(São Paulo) e Belo Horizonte (Minas Gerais),e conta também com uma filial estraté-gicamente instalada em Ipatinga (Minas),visando facilitar a sua logística junto à Usiminas.Possui, ainda, uma empresa coligada, a MinasMoxiaço, direcionada mais ao comérciovarejista, também localizada em Belo Hori-zonte. Estas fábricas, que empregam mais de300 funcionários, têm uma capacidade deprocessamento de 45.000 toneladas/ano deprodutos oxicortados. Além disso, a ampliaçãoda planta de São Paulo com 1800m² na pri-meira fase, deve entrar em operação em junho/2008 com equipamentos de ultima geração naárea de corte e acabamento. Também a filialde Taubaté (São Paulo), numa área de 27 milm2, com linha de fabricação voltada paraoxicorte e caldeiraria de médio porte, deveiniciar produção até o final do ano. É previstaainda uma expansão para Sertãozinho, “paraatender mais de perto nossos clientes da região,onde já temos grandes parceiros, entre eles, aSermatec, ZDN e a Dedini”, complementaAntonio Carlos Correa.

Os produtos da Cemaço são fabricados apartir de chapas grossas de aço carbono comespessuras variando de 6,3 a 76 mm e chapasextra grossas variando de 80 a 450 mm. Estaspeças são trabalhadas com equipamentos decorte de última geração, podendo ser utilizadoso corte a gás (oxicorte), corte a frio com serrade fita (até 450 mm) ou, ainda, utilizando amais avançada tecnologia do plasma.

A Cemaço fornece também chapas extragrossas relaminadas nas dimensões finais dasespecificações dos clientes, com ou semtratamento térmico. Estas chapas poderão, apedido dos clientes, receberem usinagem eacabamento superficial.

A empresa tem também uma linha deprodutos profiling que atende as característicasda chapa grossa, com espessuras variando de130 a 450 mm.

Diferenciais“Nosso carro-chefe e, na realidade, nosso

grande diferencial, são as chapas extra grossas,oriundas da relaminação da Usiminas. Sãomateriais com espessuras que vão desde 80 a250 mm. A chapa grossa da Usiminas tem

um valor agregado muito bom, é um dosmelhores aços do mundo”, enfatiza AntonioCarlos.

Outro grande diferencial da empresa é aoferta de chapas grossas e extra grossa cor-tadas a frio nas máquinas de serra fita, dispen-sando o tratamento térmico e possibilitandoreduzir o tempo gasto com usinagem, rever-tendo em ganhos de produtividade e custospara os nossos clientes.”

O Grupo mantém um estreito relacio-namento com seus principais fornecedores,destacando-se a Usiminas (Usinas Siderúrgicasde Minas Gerais), Gerdau Açominas, CST(Cia. Siderúrgica de Tubarão) e Cosipa(Companhia Siderúrgica Paulista).

Planos de expansãoEm médio prazo, a intenção da Cemaço é

reforçar sua atuação no mercado interno eelevar a sua participação no mercadointernacional. Hoje, 15% da sua produçãoestão voltadas para a exportação: “em 2007,exportamos 3 milhões de dólares.

Atualmente, a empresa já tem negócios coma China, seu principal mercado no exterior.Em 2004, 2005 e 2006, forneceu peças oxicor-tadas para a maior usina hidroelétrica domundo, a Três Gargantas, no RioYangtse, na China.

A Cemaço tem, também,negócios com a Argentina e oParaguai e já está iniciando ex-portações para o mercadonorte-americano, onde acre-dita que conseguirá uma boapenetração nos próximosanos. Os mercados da Eu-ropa e da Ásia também fa-zem parte dos planos parao futuro.

O Grupo mantém

um estreito

relacionamento

com seus

principais

fornecedores,

destacando-se a

Usiminas.

33mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Forte presença no setor sucroalcooleiroForte presença no setor sucroalcooleiroForte presença no setor sucroalcooleiroForte presença no setor sucroalcooleiroForte presença no setor sucroalcooleiro !A Cemaço, direta e indiretamente, é um grande abastecedor do

mercado sucroalcooleiro, com produtos destinados à fabricação deequipamentos, caldeiras, mancais etc. “Direcionado a esse mercado,além de rodetes, nosso produto mais em evidência são chapasespeciais utilizadas na fabricação de caldeiras e vasos de pressão.“Estamos entrando fortemente nessa área”, diz Antonio Carlos. “Temostambém materiais para a linha de desgaste (chapas de desgaste),chamados picadores. São materiais especiais, com dureza muitoelevada, pois no descarregar da cana colhida pode ocorrer de haver,no meio, por exemplo, tocos de madeira e pedras.”

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35mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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36 opinião

CARNE:CARNE:CARNE:CARNE:CARNE:

*Por Sergio De Zen

que significam, para a Europa, asexportações de carne brasileira? E para

o Brasil? O que queremos como produtoresde carne? Estas perguntas são fundamentaispara nortear o futuro da pecuária, seja elabovina, suína e avícola. Para responder, épreciso saber as verdades econômicas de cadasegmento da cadeia produtiva, incluindo ogoverno. O que está ocorrendo hoje com acarne bovina, seguramente, pode ocorrer coma carne de frango, além do que dificultatambém a abertura do mercado europeu àcarne suína brasileira.

O Brasil é um país que pode suprir aEuropa; tem condições de atender às maisdiferentes demandas da Europa, seja dos 12países mais ricos, dos 15 países da zona doEuro ou mesmo dos 27 da União Européiaampliada. Isso implica em ofertar animaisterminados em confinamentos, ou a carne“commodity”, ou mesmo a carne de baixovalor.

Para os brasileiros, as exportações de carnebovina para a Europa têm um efeito muitomais monetário que de volume. Em valor, asexportações de carne bovina representamcerca de 32% da receita total; em volume,15,2% do total exportado e 3% do total deabate brasileiro.

Dentro da porteira, fica fácil entender avantagem competitiva do Brasil quando secomparam os custos de produção nacionalcom o de países europeus. Aqui, em 2006,produzir 100 kg de carne bovina custava entreUS$ 180 e US$ 200, sendo que o produtorapurava com a venda cerca de US$ 190. Oprodutor brasileiro, portanto, foi forçado abuscar mais eficiência e produtividade para semanter na atividade.

Na Irlanda, que atualmente é o paíseuropeu que mais luta contra as importaçõesde carne brasileira, o rebanho é por volta de 3milhões de cabeças, e o produtor despendecerca de US$ 430 por 100 kg de carne

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37mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial opinião

produzida, recebendo cerca de US$ 300 pelavenda da carne e mais US$ 7 de subsídiodireto. Portanto, esses produtores tambémestão se descapitalizando. Em 2003, porém,os irlandeses gastavam cerca de US$ 380 paraproduzir os 100 kg de carne, recebiam US$280 com a venda do produto e mais US$ 130de subsídio do governo.

Como se vê, nos últimos anos, ocorreuuma mudança da política agrícola comum daEuropa que gerou descontentamento dosprodutores daquele bloco. Como eles nãoconseguiram sensibilizar a comissão européiade agricultura para evitar tais mudanças,passaram a investir contra as importações doBrasil.

O subsídio é o motivo fundamental peloqual a rastreabilidade funciona bem na Europa,pois cada produtor declara os animais e recebeum pagamento do governo. Lembrando quenos momentos de crise aguda, tanto da vacalouca quanto da febre aftosa, o sistema expôsmuitas falhas.

A indústria européia também não temmuita vantagem em relação à indústriabrasileira. A indústria brasileira, por raízeshistóricas, tem um padrão de funcionamentoe controle que atende à demanda do mercadoeuropeu. Por isso, sempre teve facilidades em

atender à demanda dessemercado. No custooperacional padrão, umfrigorífico brasileiro

gasta cerca de

US$ 180 por carcaça, enquanto um francês,US$ 400 e um holandês, US$ 550. Essesnúmeros mostram, portanto, que, do pontode vista econômico, as exportações paraEuropa têm uma razão muito viável.

O terceiro grande interessado nessa históriaé o consumidor brasileiro que, em uma análisesimplista, poderia ser beneficiado com a maioroferta de carne devido à suspensão das vendaspara a Europa e redução de preços. Mas osnúmeros mostram que isso não ocorreu. Epor que não?

Neste ponto, é preciso entender a dinâmicadas exportações para a Europa. O boi podeser fracionado em cerca de 420 produtosdiferentes, entre carnes e subprodutos - emgeral, são 12 cortes na parte traseira do boi, 5na dianteira mais a chamada de “ponta deagulha”, que é a costela. O mercado europeuconcentra suas compras nos cortes traseirosfilé mignon, alcatra, contrafilé, coxão mole ecoxão duro; os demais ficam para o mercadointerno.

Os preços dos cortes exportados para omercado europeu são elevados e isso explicaa razão pela qual pequenos volumesrepresentam grandes receitas. Por exemplo, oquilo de filé mignon é vendido para a Europapor cerca de R$ 52,00; a alcatra, por R$ 14,00e o contrafilé, por R$ 17,00. No mercado

37mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

continua

Page 38: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

38

atacadista interno, esses cortes são comer-cializados em torno de R$ 14,00/kg, R$ 8,00/kg e R$ 9,00/kg respectivamente.

Como o frigorífico não pode tirar apenasesses cortes da carcaça, é obrigado a comer-cializar a picanha, maminha e outros cortes nomercado interno a preços que, por vezes, éinferior ao valor que precisaria ter para cobrirseus custos e manter suas margens. A diferençavem das exportações para a Europa. Oconsumidor brasileiro é beneficiado pelaspromoções do varejo dos cortes não ex-portados.

Um exercício com uma planta padrão deum frigorífico que abate 1.000 cabeças pordia, supondo uma margem líquida de 5%,mostra que tal unidade industrial teria doiscaminhos para manter essa margem sem asexportações para a Europa. Um deles é manteros preços pagos pelo boi gordo e reajustar ospreços da carne ao consumidor com vistas amanter a margem de comercialização, isto su-pondo que fosse possível o repasse de preçosdos frigoríficos para o varejo. Outro é reduziros preços do boi para manter os preços dacarne, neste caso supondo que fosse possívelrepassar aos produtores as reduções de preços.Neste exemplo, no caso de reajustar a carneao consumidor, o aumento deveria ser daordem de 20%; doutra forma, o valor daarroba do boi teria de cair por volta de 17%.

Isso é apenas um exercício hipotético, umavez que o frigorífico não tem capacidade derepassar integralmente esses valores aoatacado/consumidor e tampouco de reduziro preço do boi. Além disso, a elevação dospreços da carne causa redução de consumo e,por conseqüência, novos preços de equilíbrioda carne e do boi.

O quarto interessado é o consumidoreuropeu. Ele precisa saber, entre outrosaspectos, que toda a exigência à carne brasileiranão é feita, por exemplo, para a carneproveniente de Botsuana, país africano ondeocorreu um foco de febre aftosa em 2006,mas que comercializa carne bovina com aEuropa sem cotas ou sobretaxas. Ainda noaspecto de qualidade, merece destaque o fatode que a Irlanda teve os primeiros casos de

opinião

vaca louca. Além disso, tem a questão dopreço. O italiano paga cerca de R$ 70,00 porquilo de filé mignon e o inglês, R$ 80,00/kgde contrafilé. Até que ponto esse consumidorestá informado dessas questões?

Por fim, vale citar ainda que produtores,frigoríficos e consumidores precisam ficaratentos para as falsas promessas, acusações eespeculações. O agente fundamental deste jogoé o governo, que tem a função de regulamentare fiscalizar os procedimentos ao longo dacadeia. Para isso, o governo federal recolheimpostos de todos os elos da cadeia. Do abateaté a desossa, por exemplo, a indústria paga29% de impostos.

Esses valores entram nos cofres do go-verno e deveriam pagar, por exemplo, osgastos com a regulamentação e fiscalização dosetor. A questão da rastreabilidade foiestabelecida para atender a uma demanda doseuropeus, sendo que o governo brasileiroassumiu as tarefas de regulamentação efiscalização. Vale lembrar que nenhuma carnesai do Brasil sem o aval do Serviço de InspeçãoFederal (SIF). Portanto, é muito difícil paraqualquer pessoa do governo atribuir aoprodutor ou ao frigorífico a culpa pelo nãofuncionamento do sistema. Estes podem tersuas parcelas de culpa, mas dificilmente agiriamsem que o governo tivesse conhecimento.

A questão é saber se o Brasil está dispostoa manter o mercado, conquistado com grandesdificuldades e, se estiver, quais serão as açõesefetivas neste sentido? A questão de rastre-abilidade necessita de muito investimento comvistas a se criar um produto confiável nãoapenas para a carne bovina que vai para omercado europeu, mas para todos os pro-dutos alimentícios ofertados para os brasileirosou estrangeiros. Para a indústria, o benefício éter um produto confiável e,para o produtor, a rastre-abilidade pode ajudar nagestão do seu negócio.Enfim, das exigências daEuropa, é possível tirarproveito para melhoraras condições de todos oselos da cadeia produtiva.

O italiano paga

cerca de R$ 70,00

por quilo de filé

mignon e o

inglês, R$ 80,00/

kg de contrafilé.

Até que ponto

esse consumidor

está informado

dessas questões?

Sergio De Zen é Professorda Esalq/USP e Pesquisador

do Cepea Esalq/[email protected]

38

Page 39: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

39mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial tendência

Prática rendereceita e tem

inúmeros benefíciosambientais

maior investimento das usinas brasileiras emco-geração de energia vem ampliando a venda

de caldeiras. Este movimento de mercado é fruto dareceita que a venda de energia elétrica para a rede rendepara as usinas e da contribuição ambiental da prática.

“Antes, a comercialização de caldeiras para co-geração das usinas representavam cerca de 5% dovolume total de vendas da Dedini. Em 2007 essepercentual foi de 20%. Em 2006, foi de 10%”,compara Ruddi de Souza, diretor-superintendentecomercial da Divisão de Energia da Dedini. Em 2007,a empresa comercializou 24 caldeiras (cada uma comcapacidade para produção de 30 MW/h), mais que odobro das dez unidades de 2006. Para 2008, segundoSouza, já há 30 caldeiras encomendadas, sendo cincode altíssima potência.

Essas caldeiras de alta potência para co-geraçãode vapor e energia elétrica têm uma eficiência energética10% maior que as convencionais e são as de maiorpressão já contratadas no Brasil para este fim.

Uma caldeira de alta pressão, no Brasil, trabalhanormalmente a 65 kgf/cm² de vapor com temperaturasde 480º C. As atuais terão pressão de operação de 100kgf/cm² com temperaturas de mais de 500º C. Com amesma quantidade de bagaço de cana-de-açúcar, estascaldeiras permitem a geração de cerca 10% a mais deenergia elétrica que as convencionais.

Das cinco caldeiras contratadas, quatro temcapacidade de 225 toneladas de vapor por hora,pressão de operação de 100kg/cm² e temperatura de530ºC e uma de 200 toneladas por hora, 67 kgf/cm²e temperatura de 515° C. Duas serão instaladas emJataí (GO), duas em Guariba (SP), e a menor emAndradina (SP). Os equipamentos serão entregues

entre maio e dezembro de 2009. Souza, disse que após a instalação das caldeiras

haverá uma geração de energia elétrica ao redor de 215MW. “As usinas devem utilizar internamente cerca de50 MW e poderão disponibilizar aproximadamente165 MW para a rede, o suficiente para atender a umacidade de 350 mil habitantes”, informa. As plantasterão turbinas de condensação e contrapressão edeverão gerar energia também na entressafra.

Benefícios ambientaisA co-geração de energia elétrica a partir do bagaço

de cana-de-açúcar apresenta inúmeras vantagens doponto de vista ambiental, já que é uma energia limpae renovável, gerada a partir de um subproduto dasusinas de açúcar e etanol. Também tem destaquenessa questão a geração de créditos de carbono quepodem ser comercializados com empresas de outrospaíses e contabilizados favoravelmente no inventáriodas emissões de gases de efeito estufa.

Além disso, as usinas que utilizam a co-geraçãocontribuem de maneira significativa na redução deimpactos ambientais em rios, florestas, fauna e efeitoestufa, já que evitam a construção de hidrelétricas e aconstrução de termelétricas que utilizam combustívelfóssil, não renovável.

Segundo dados da Fiesp (Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo), o País poderáproduzir, na próxima década, quase 24 mil MW deenergia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar,proveniente de uma produção de 730 milhões detoneladas de cana prevista para aquela safra. Estapotência elétrica corresponde ao dobro da gerada pelahidrelétrica de Itaipu.

39mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

O

CO-GERACO-GERACO-GERACO-GERACO-GERAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃO DE ENERO DE ENERO DE ENERO DE ENERO DE ENERGIA ELÉTRICGIA ELÉTRICGIA ELÉTRICGIA ELÉTRICGIA ELÉTRICA ÉA ÉA ÉA ÉA ÉNNNNNOOOOOVVVVVO INVESO INVESO INVESO INVESO INVESTIMENTTIMENTTIMENTTIMENTTIMENTO DO DO DO DO DAS USINAS USINAS USINAS USINAS USINAS DEAS DEAS DEAS DEAS DE

AAAAAÇÚCÇÚCÇÚCÇÚCÇÚCAR E ÁLAR E ÁLAR E ÁLAR E ÁLAR E ÁLCCCCCOOLOOLOOLOOLOOL

Page 40: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

40 economia

BRASIL CBRASIL CBRASIL CBRASIL CBRASIL CONTINUONTINUONTINUONTINUONTINUARÁ CRESCENDO,ARÁ CRESCENDO,ARÁ CRESCENDO,ARÁ CRESCENDO,ARÁ CRESCENDO,

Para Carlos

Langoni, da

Fundação Getúlio

Vargas e

ex-Diretor do

Banco Central, o

cenário atual

representa um

grande teste

para a economia

do País.

inda que o crescimento econômicomundial caia de um patamar de 4,5%,

em 2007, para um número próximo a 3% esteano por causa de crise americana, a economiabrasileira manterá seu crescimento em um nívelbastante razoável, provavelmente caindo para4,5% (contra 5,4% em 2007), segundo ava-liação do economista Carlos Geraldo Langoni,diretor do Centro de Economia Mundial daFundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-presi-dente do Banco Central (BC), que coordenourecentemente, no Rio de Janeiro, o seminário“Cenários da Economia Brasileira e Mundial”,com o apoio do jornal Valor Econômico.

Sobre o fato da economia mundial estarvivendo o momento até agora mais grave dacrise deflagrada pelos EUA, com os primeirosreflexos sobre os preços das commodities,carro-chefe das exportações brasileiras,Langoni afirmou ao Valor que o cenário repre-senta um grande teste para a economia do Paíse, na sua opinião, o resultado final vai provaro acerto do governo do presidente Luiz InácioLula da Silva ao optar pela manutenção depolíticas fiscal e monetária responsáveis, aindaque não tenha havido avanços significativosnas reformas estruturais.

Segundo o jornal, o economista comparoua crise atual com a de 2001, desencadeada peloataque terrorista às torres gêmeas de Nova

York, e concluiu que as diferenças são signi-ficativas, pelo lado positivo, tanto noâmbito internacional como do ponto de

vista estritamente brasileiro.Externamente, na avaliação dodiretor da FGV, a China, em2001, apesar de já viver umlongo período de cres-cimento, ainda tinha pesorelativo muito baixo noconjunto do cresci-

mento mundial. “Hoje, o peso do crescimentochinês é maior do que o dos Estados Unidos”,constatou.

Essa maior relevância chinesa, aliada a umpapel mais decisivo de outros países emer-gentes, como Índia, Rússia e Brasil, deve con-tribuir, na avaliação do economista, para quenão haja recessão mundial mesmo que os EUAvenham a enfrentar alguma retração. Os preçosdas commodities podem sofrer algum arre-fecimento, mas Langoni aposta que ainda irãoficar em patamar elevado, sustentando algumcrescimento do comércio mundial. “A não serque haja uma debacle nos EUA”, ressalva.

Sempre comparando o momento atualcom a crise de 2001, Langoni aponta, inter-namente, algumas diferenças essenciais entreas duas situações. Em primeiro lugar, o paístinha naquela época um déficit em contacorrente de 5%, enquanto agora está saindode um período superavitário até 2007 paraum pequeno, e ainda pouco preocupante,déficit em 2008.

As reservas internacionais brasileiras, quehoje se aproximam dos US$ 200 bilhões, eramde apenas US$ 36 bilhões na crise anterior. Aconseqüência desses números diferentes é quea crise até agora praticamente não pressionoua taxa de câmbio (não há fuga de capitais),que mantém um viés de apreciação e, maisimportante, não atingiu o consumo domésticoe nem o apetite dos agentes econômicos parainvestir.

Sem uma forte pressão cambial, Langonientende que não será necessário nenhum ajustedrástico na taxa de juros doméstica, o quepoderia frear os investimentos. Ele achamesmo que, em vez de mexer nos juros, ogoverno poderia atuar mais fortemente pelolado fiscal, reforçando a confiança do mercadono equilíbrio do governo.

A

MESMO CMESMO CMESMO CMESMO CMESMO COM A INSOM A INSOM A INSOM A INSOM A INSTTTTTABILIDABILIDABILIDABILIDABILIDADEADEADEADEADEDDDDDA ECA ECA ECA ECA ECONONONONONOMIA MUNDIALOMIA MUNDIALOMIA MUNDIALOMIA MUNDIALOMIA MUNDIAL

40

Page 41: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

41mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial economiamercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

USINUSINUSINUSINUSINAS INVESAS INVESAS INVESAS INVESAS INVESTEM R$ 1TEM R$ 1TEM R$ 1TEM R$ 1TEM R$ 1,5,5,5,5,5BILHÃBILHÃBILHÃBILHÃBILHÃO EM ALO EM ALO EM ALO EM ALO EM ALCCCCCOOLDUTOOLDUTOOLDUTOOLDUTOOLDUTOOOOO

s três maiores grupos brasileiros deaçúcar e álcool - Cosan, Crystalsev e

Copersucar - se uniram para construir umalcoolduto que ligará o interior de São Pauloao litoral paulista, por onde a commodity seráembarcada para o mercado externo. Para tiraro projeto do papel, orçado em mais deR$1,5 bilhão, as usinas criaram a UnidutoLogística S.A. – segundo a Gazeta Mercantil.

“Os três grupos fizeram o projeto e sãolíderes do empreendimento. Mas quem quiserpode entrar. Quanto mais empresas aderirem,melhor, porque assim o custo será diluído”,diz Maurilio Biagi Filho, conselheiro daCrystalsev. “Nossa idéia é que venha todo

mundo, até mesmo a Petrobras, porquequeremos tocar o mais rápido possível estaobra indispensável para reduzir os custos delogística de exportação do álcool”, acrescenta.

O

41mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 42: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

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Page 43: Revista Mercado Empresarial - Agrishow

43mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

O setor exigirá

cada vez mais

mão-de-obra, pelo

menos até 2018.

AGRAGRAGRAGRAGROINDÚSOINDÚSOINDÚSOINDÚSOINDÚSTRIA CTRIA CTRIA CTRIA CTRIA CANANANANANAAAAAVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRATEM FTEM FTEM FTEM FTEM FALALALALALTTTTTA DE MÃA DE MÃA DE MÃA DE MÃA DE MÃO-DE-OBRAO-DE-OBRAO-DE-OBRAO-DE-OBRAO-DE-OBRA

os últimos anos, o setor sucroalcooleirocresceu muito no Brasil. Junto, cresceu

a necessidade de mão-de-obra especializada ea dificuldade para encontrá-la. Usinas de todoo País vêm enfrentando esse problema. Háfalta de caldeireiros, soldadores, operadoresde máquinas industriais, de máquinas agrícolas,motoristas e até gerentes. “É uma carênciageral”, declarou ao jornal O Estado de S.Pauloo gerente de Recursos Humanos da UsinaAlvorada, em Itumbiara (GO), José DarcisoRui, que também compõe o Grupo deEstudos em Recursos Humanos naAgroindústria (Gerhai). O grupo buscafuncionários para atuar na agroindústrianacional.

Para especialistas do setor, a carência demão-de-obra não será resolvida em menosde dez anos. “O setor pode se estabilizar, masexigirá cada vez mais mão-de-obra, pelomenos até 2018” – assegura o presidente-executivo da União dos Produtores deBioenergia (Udop), Antonio Cesar Salibe. AUdop já capacitou mais de 55 mil pessoas emseus 22 anos de existência. “Já temos cursosem Ribeirão Preto e Araçatuba, e vamosexpandi-los para pólos canavieiros de outrosEstados”, diz a coordenadora de treinamentoda Udop, Vanessa Olivieri. A entidade tambémfirmou parcerias com o governo estadual ecom a Fundação Armando Álvares Penteado(Faap) para a elaboração de cursos técnicos ede pós-graduação voltados para a áreasucroalcooleira. A intenção da parceria entreUdop e Faap é inaugurar ainda este anounidades dos cursos de especialização paraMato Grosso do Sul, Goiás, Minas e Paraná,que, com São Paulo, produzem 82% da canado País.

Dentre os problemas de mão-de-obra queas usinas enfrentam, o mais grave é a falta depessoas para cargos de liderança, sobretudo

na gerência industrial – que requer cursosuperior, experiência no setor e cursos decapacitação para o comando de usinas.

Na tentativa de solucionar os problemasgerenciais das grandes usinas, o CentroNacional das Indústrias do Setor Sucro-alcooleiro e Energético (Ceise), em parceriacom a Universidade Federal de São Carlos(UFSCar), elaborou um curso de especia-lização para engenheiros, administradores,tecnólogos e demais profissionais. O cursofunciona como o Master of BusinessAdministration (MBA), especialização comumem negócios nas grandes metrópoles. O cursoda UFSCar é o Master of TechnologyAdministration (MTA) em gestão de produçãosucroalcooleira, no qual o aluno aprende astecnologias do setor, tendo aulas comomatéria-prima de açúcar e álcool e tecnologiapara a produção de açúcar e álcool.

O curso, que já tem turmas em Araras eCatanduva (SP), iniciou nova turma em Ser-tãozinho, em março último. Para o professor-doutor Octávio Antônio Valsechi, do Centrode Ciências Agrárias da UFSCar, o curso é omelhor caminho para sanar a carência deprofissionais capacitados. “As aulas abordamtudo o que é preciso para gerir uma usina”,diz.

emprego

Especialização está cada vez mais difícil. O problemaatinge cargos em todos os níveis.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Números do setor:Números do setor:Números do setor:Números do setor:Números do setor: !• 170 mil empregos serão gerados na indústria canavieira nos

próximos dez anos, período em que o setor deve se manteraquecido

• 400 mil empregos deverão ser cortados na colheita manual dacana, com o avanço da mecanização das lavouras

• 40% de dois anos para cá é o que se valorizaram os saláriosde gerentes nas usinas sucroalcooleiras, por causa da falta demão-de-obra.

Fonte: O Estado de São Paulo

N

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44 desenvolvimento44

AFIPOL DISCUTEAFIPOL DISCUTEAFIPOL DISCUTEAFIPOL DISCUTEAFIPOL DISCUTEOS RUMOS DOOS RUMOS DOOS RUMOS DOOS RUMOS DOOS RUMOS DOAGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIOBRASILEIRO EM 2008BRASILEIRO EM 2008BRASILEIRO EM 2008BRASILEIRO EM 2008BRASILEIRO EM 2008

om o objetivo de apre-sentar as diretrizes do agro-

negócio para a indústria brasileira desacaria de ráfia, a AFIPOL (AssociaçãoBrasileira dos Produtores de Fibras Polio-lefínicas) reuniu empresários da cadeiapetroquímica, do agronegócio e da indústriade alimentos, em 10/4 último, em São Paulo,para uma palestra do especialista André Pessoa,fundador e Sócio Diretor da AgroconsultConsultoria e Marketing Ltda. e idealizador erealizador do Rally da Safra. O evento teve oapoio da Braskem e da Nova Petroquímica etem como entidades apoiadoras a Abiplast eo Sindiplast.

Sob o tema “Perspectivas para a Agriculturaem 2008”, Pessoa fez uma análise dosmercados agrícolas, da política agrícola e dodesempenho das cadeias agroindustriais noBrasil. “Indiretamente, o agronegócio é umdos potenciais clientes para a indústria de sacariade ráfia e de contentores flexíveis”, declara oempresário Eli Kattan, Presidente da AFIPOL.

Um estudo realizado pela CazagouConsulting para a Associação identificou queo setor de sementes teve uma excelenteperformance em 2007, com um crescimentode 52%. Foram consumidos 19 milhões desacos no ano passado contra 12 milhões em2006. Já a indústria de fertilizantes, quetradicionalmente alavanca estas embalagens noBrasil, reduziu em 1,4% o seu consumo desacaria de ráfia, passando de 164 milhões desacos para 162 milhões.

Açúcar teve um comportamento maistímido e o crescimento no consumo de sacosde ráfia foi de 3,5% em 2007 em comparaçãoa 2006. Em unidades temos 149 milhões.Farinha de trigo e farelo também registraramum crescimento pequeno de, respectivamente,2,7% (135 milhões de sacos) e 4,5% (57

milhões desacos). O segmen-to de sal teve queda de2,6% no consumo destas embalagens, fe-chando o ano com 19 milhões de unidades.

André Pessoa foi o primeiro conferencistabrasileiro convidado a participar do USDAAgricultural Outlook Forum, maior evento deEconomia Agrícola do mundo e foi escolhidocomo o Profissional de Agronegócios doPeríodo 2004 e 2005 pela Associação Brasileirade Marketing Rural e Agronegócio.

A AFIPOL (Associação Brasileira dosProdutores de Fibras Poliolefínicas) existe há35 anos com o objetivo de estimular o desen-volvimento e a expansão do mercado defibras poliolefínicas. A entidade reúne hoje40 empresas de todo o Brasil que atuam nasáreas de Sacaria, Fibras, Cordas e Redes dePesca e de Proteção e Contentores Flexíveis(big bags).

C

“Indiretamente, o

agronegócio é um

dos potenciais

clientes para a

indústria de

sacaria de ráfia e

de contentores

flexíveis”

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45mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial 45mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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46 pesquisa

AÇO INAÇO INAÇO INAÇO INAÇO INOOOOOXIDXIDXIDXIDXIDÁÁÁÁÁVEL EM USINVEL EM USINVEL EM USINVEL EM USINVEL EM USINA DE AA DE AA DE AA DE AA DE AÇÚCÇÚCÇÚCÇÚCÇÚCARARARARARREDUZ CUSREDUZ CUSREDUZ CUSREDUZ CUSREDUZ CUSTTTTTO DE MANUTENO DE MANUTENO DE MANUTENO DE MANUTENO DE MANUTENÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃO EO EO EO EO EMELHORA PRMELHORA PRMELHORA PRMELHORA PRMELHORA PRODUTODUTODUTODUTODUTO FINO FINO FINO FINO FINALALALALAL

Estudo demonstra que, com a utilização de aço inox nos evaporadoresde açúcar, é reduzida a intervenção para manutenção e caem os

gastos na entresafra.

Se os tubos em

aço carbono dos

evaporadores,

fossem

substituídos por

aço inoxidável,

esse processo de

troca seria

adiado por pelo

menos 30 anos.

m estudo conduzido pelo EngenheiroQuímico e Doutor em Engenharia

Metalúrgica Lino José Cardoso Santos, como apoio do Núcleo Inox - Núcleo deDesenvolvimento Técnico Mercadológico doAço Inoxidável, constatou que depois de seissafras, em média, praticamente todos os tubosde aço carbono dos evaporadores de açúcarde uma usina costumam ser substituídos porproblemas de corrosão – alguns, mais de umavez. Já no caso do uso do aço inox nessesequipamentos, a experiência demonstrou queos tubos não precisam ser trocados.

Segundo o engenheiro, que trabalha comoconsultor para indústrias de alimentos ebebidas, as usinas de açúcar contratam umaquantidade de técnicos e operários maior naentresafra do que no período de oito mesesem que estão efetivamente produzindoriquezas. Estes técnicos fazem os serviços demanutenção e substituição dos equipamentosem aço carbono, que em geral são corroídoscom facilidade. Por isso, na entresafra sãodezenas de profissionais reformandomoendas, substituindo canaletas, tubulações emgeral, tubos dos evaporadores e aquecedores,separadores de arraste, condensadores, entreoutros.

O especialista acompanhou a rotinaprodutiva de algumas usinas e percebeu queapesar de ser constante essa situação, as empresacontinuam comprando equipamentosfabricados em aço carbono, material de baixocusto, mas que apresenta baixa resistência àcorrosão. Entretanto, se os tubos em açocarbono dos evaporadores, um dos principaisequipamentos da fabricação do açúcar, fossem

substituídos por aço inoxidável, esse processode troca seria adiado por pelo menos 30 anos.

Esse prazo maior foi registrado peloEngenheiro em uma experiência bem sucedidana Usina Pumaty, localizada em JoaquimNabuco/PE, que opera evaporadores comtubos de aço inoxidável AISI 304 desde 1974.Desde então, há 34 anos, não houve troca detubos por corrosão. Já na CompanhiaAçucareira Vale do Rosário a adoção do açoinox trouxe vantagens na manutenção doequipamento, como redução de trocas econsequentemente diminuição da mão-de-obra na entresafra. Também houve menorconstatação de pontos pretos magnetizáveisnos produtos finais, que são óxidos e partículasferromagnéticas desprendidos do aço carbonopor conta de corrosão. Essas partículasinfluenciam a qualidade final e o preço de vendado açúcar.

Estudos comparativosOs dados foram computados durantes seus

estudos comparando os ciclos de vida dos tubosconstruídos em aço carbono e nos açosinoxidáveis 304, 444 e 439, utilizando asferramentas de gestão ambiental e de gestãofinanceira denominadas “Avaliação do Ciclode Vida (ACV)” e “Custeio do Ciclo de Vida(CCV)”, respectivamente, por um período detrinta anos.

A espessura e a massa por metro linear dostubos em aço carbono são maiores que 70%do que as dos tubos em aço inoxidável.“Então, além do número de tubos utilizadosno caso do aço carbono serem mais que cincovezes em 30 anos, há o gasto adicional de

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

U

Lino José Cardoso Santos,Engenheiro Químico eDoutor em Engenharia

Metalúrgica

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47mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial pesquisa

matérias-primas devido a maior massa dostubos de aço carbono”, detalha Santos.

Os resultados deste trabalho mostraramque os tubos em aço carbono quandocomparados com os tubos em açosinoxidáveis emitem mais que 4,2 vezes aquantidade de dióxido de carbono(responsável pelo efeito estufa); 2,8 vezes a deóxidos de nitrogênio (chuva ácida); 3,1 vezesa de materiais particulados (poeira/fuligem);13 vezes a de materiais suspensos em águas e4,5 vezes a de resíduos totais. Os tubos emaço carbono consumiram mais que 11 vezeso total de recursos naturais não renováveis(minérios, carvão, lignita, calcáreos, óleo e gásnatural); 1,8 vezes a de água e 5 vezes a deenergia total.

Ancorado nesses levantamentos Santosconcluiu: “ambientalmente, os tubos em açocarbono são mais agressivos que os tubos emaços inoxidáveis estudados”.

Os resultados da avaliação financeira(CCV) mostraram que os aços inoxidáveis 444e 439 apresentaram-se como opções deinvestimento mais interessantes que os tubosfabricados em aço carbono, já queapresentaram custos trazidos ao valor presentemenores. Os tubos em aço inoxidável 304 com1,20 mm de espessura apresentaramdesempenho financeiro semelhante aos tubosem aço carbono.

“As usinas deveriam trocar os tubos deevaporadores, bem como outrosequipamentos em aço carbono por açosinoxidáveis pelas razões já apresentadas,

associadas à melhor qualidade do produtofinal, a mais fácil assepsia e maior facilidadede manutenção”, afirma Arturo C. Maceiras,Diretor Executivo do Núcleo Inox. Para ele,os aços inoxidáveis apresentam vantagens reaistanto técnicas (ambientais e qualidade doproduto) quanto financeiras, quandocomparadas com os equipamentos fabricadosem aço carbono. O aço inox reúne qualidadesimprescindíveis no contato com o alimento,no caso, o açúcar, como a inércia química, nãoalterando o sabor e a cor do produto. “Alémdisso, o aço inoxidável tem maior durabilidadee reduz custos de manutenção”, explica.

Para Maceiras, o grande mérito do trabalhodo Engenheiro Santos foi “contabilizar” estasvantagens usando modernastécnicas de gestão, o que tornao seu trabalho de funda-mental importância para osetor de açúcar no Brasil.“Agora os empresáriosdeste setor não po-derão dizer que lhesfaltam argumentosfinanceiros, pelomenos, para usar osaços inoxidáveis.”

Saiba mais sobre o aço inoxSaiba mais sobre o aço inoxSaiba mais sobre o aço inoxSaiba mais sobre o aço inoxSaiba mais sobre o aço inox !Entre os vários tipos de aço inoxidável, o 304, 316L, 410D, 439 e

444 são os mais utilizados pelas usinas. Na industrialização doaçúcar, o inox está presente, em chapas, na entrada e terno dasmoendas; shut donele, cush-cush, esteiras de bagaço e difusores;no revestimento de evaporadores e cozedores, bem como noscristalizadores e secadores de açúcar. Na forma de tubos, é utilizadonas linhas de evaporação, aquecedores e cozimento.

Na primeira parte do processo de fabricação do açúcarpredominam os problemas de abrasão e o tipo ideal é o 410D,especialmente em meios úmidos onde combina os efeitos de corrosãoe abrasão. Depois da moenda prevalece a utilização do 316L, nasulfitação. Na parte de fabricação do açúcar, o aço mais indicadoé o 444, porém, o 304 também é empregado.

Nas usinas, os estágios de fabricação que provocam maiordesgaste nos equipamentos são na entrada da cana, por apresentarmuita areia, e na moagem. O desgaste também é provocado porcaracterísticas do processo, predominando problemas de corrosãopor pites, em frestas, corrosão generalizada e microbiológica,entretanto, a especificação do aço adequado contribui para o melhordesempenho.

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48 pesquisa

MELHORAMENTMELHORAMENTMELHORAMENTMELHORAMENTMELHORAMENTO GENÉTICO GENÉTICO GENÉTICO GENÉTICO GENÉTICOOOOODO CUPUDO CUPUDO CUPUDO CUPUDO CUPUAAAAAÇU ESÇU ESÇU ESÇU ESÇU ESTTTTTÁ SENDOÁ SENDOÁ SENDOÁ SENDOÁ SENDOESESESESESTUDTUDTUDTUDTUDADOADOADOADOADO

ma das frutas mais apreciadas daAmazônia, devido ao seu sabor exótico

e potencial econômico, o cupuaçu (Theobromagrandiflorum) é largamente utilizado comomatéria-prima na agroindústria e indústria decosméticos, servindo como fator de geraçãode renda para grande parte dos agricultoresfamiliares da região.

Visando fortalecer esta cultura, um projetoexecutado em rede pela Embrapa AmazôniaOcidental (Manaus/AM), Embrapa Acre (RioBranco/AC) e outras seis unidades da

Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária –Embrapa, vinculada aoMinistério da Agricultura,Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), além deinstituições de ensino dediversos estados, vemestudando o desenvol-vimento de variedadesmais produtivas e resis-

tentes a doenças.No Acre, as pesquisas vol-

tadas para o melhoramentogenético do cupuaçu são reali-

zadas com uma população de 36progênies coletadas empomares de diversosmunicípios do Estado.“O material foi seleci-onado com base emcritérios fenotípicos, ouseja, levando-se emconta a aparência dasplantas e informaçõesfornecidas pelos pro-dutores sobre o de-sempenho produ-tivo e histórico decontaminação por

doenças”, explica a pesquisadora da EmbrapaMaria Clideana Maia, coordenadora dapesquisa no Estado.

Para garantir dados mais consistentes, otrabalho vem sendo desenvolvido comexperimentos infestados artificialmente pelavassoura-de-bruxa, doença causada por fungoque dificulta o cultivo comercial do cupuaçuna região. As primeiras avaliações tiveram iníciono mês de janeiro, com a seleção das plantasque apresentaram melhor desempenho emrelação à produtividade e resistência à doença.De acordo com a pesquisadora, a partir dointercruzamento destas plantas será possíveldesenvolver uma variedade com elevadopadrão genético. A expectativa é que em seisanos a nova cultivar possa ser distribuída aprodutores do estado do Acre.

O trabalho de avaliação e melhoramentogenético de clones de cupuaçu também estásendo realizado nos demais Estados quecompõem a rede de experimentos da pesquisa(Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Roraima,Tocantins, Paraná e Minas Gerais). O objetivoé estudar o fenômeno da interação genótipo-ambiente, avaliando a adaptabilidade,estabilidade e produtividade do material,características essenciais para melhorar acultura.

Segundo Clideana, um pomar de cupuaçuformado por plantas de pé-franco, ou seja, apartir de sementes adquiridas livremente (emfeiras ou por meio de troca entre produtores)produz de 10 a 15 frutos por planta, enquantoplantios com plantas melhoradas produzemem média 30 frutos por planta. “Além deserem mais resistentes às doenças, os plantiosmelhorados reduzem os custos com tratosculturais como as podas profiláticas,garantindo melhor produtividade e maiorrendimento econômico para o produtor”,afirma.

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49mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial internacional

REI DO ETREI DO ETREI DO ETREI DO ETREI DO ETANANANANANOLOLOLOLOLagência BBC Brasil divulgou a matéria‘Brasil se tornou reino do etanol, diz colunista

do NY Times’, sobre um artigo assinado porRoger Cohen, do jornal The New York Times,que aponta o Brasil como um país que, nosúltimos anos, mudou sua imagem radi-calmente, como poucos já fizeram, graças aoetanol.

“Da terra pouco séria de samba, favelas, futebol eflorestas tropicais incendiadas, (o Brasil) se tornou oreino da produção de etanol a frente de seu tempo,carros flexíveis rodando com qualquer combinação deetanol e gasolina, e uma revolução do biocombustívelque poderia distribuir ao mundo, onde o barril depetróleo custa US$ 100”, escreve o colunista.Apesar dos elogios, o artigo de Cohen, quetem como título a pergunta “O etanol é paratodos?”, lembra que os problemas sociaiscausados pela produção do etanol persistem,inclusive para cortadores de cana etrabalhadores de usinas.

De acordo com a BBC, o artigo tambémcita metas já alcançadas no Brasil: 80% dosnovos carros produzidos são flexíveis, toda agasolina contém quase 25% de etanol e o etanolresponde por mais de 40% do consumo decombustíveis. “O Brasil liderou o caminho ao

demonstrar o potencial do etanol, tem terrapara expandir a indústria, usa o etanol a basede cana-de-açúcar - cujo rendimento porhectare é oito vezes maior do que o etanol demilho americano, que está sendo produzido aum custo mais alto do que alimentos, e de-monstrou a viabilidade de uma frota flexível.”

Ainda de acordo com a agência BBC, oartigo defende que a produção de etanol noBrasil e nos países africanos venha acom-panhada de desenvolvimento, especialmentepara os trabalhadores rurais e suas famílias. Paraisso, Cohen sugere que os investidores inter-nacionais com interesse em etanol exijamcondições mínimas para os trabalhadores daindústria, a abertura do comércio global aoetanol e o desenvolvimento de um mercadoglobal de commodities de etanol, com normasestabelecidas.

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“O Brasil liderou

o caminho ao

demonstrar o

potencial do

etanol...”

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A empresa é

reconhecida por

sua qualidade e

respeito às

necessidades de

seus clientes.

A Cofibam completa 35 anos neste ano de 2008 como líder na fabricação decondutores elétricos e um conjunto de produtos altamente especializados que

permitem à empresa ser reconhecida por sua qualidade e respeito àsnecessidades de seus clientes.

Cofibam desenvolve condutores paratemperaturas de –70º C a +1000º C iso-

lados em borrachas vulcanizadas e fibras, comas quais lidera o segmento correspondente.

Os produtos com a marca e a qualidadeCofibam estão presentes nos mercados dasIndústrias Siderúrgicas, Automobilísticas,Indústrias de Mineração, de Motores Elétricos,Indústria Naval e dos Setores Ferroviário,Frigorífico, Iluminação, Petrolífera, Eletro-doméstico, entre tantos outros.

A empresa possui certificações nacionais einternacionais que a qualificam entre osmelhores fabricantes de condutores elétricos,além de desenvolver constantes pesquisas paraa criação de novos isolantes e tecnologias parao crescimento do setor.

E para acompanhar o desenvolvimentodos mercados internos e externos, a Cofibamcomeça já a partir deste ano, a duplicação desuas estruturas em Carapicuíba (SP) para sercada vez mais sinônimo em rentabilidade,qualidade e eficiência.

A empresa concluiu a 1ª fase dos trabalhosde ampliação da Fábrica 2 e aumentou suacapacidade produtiva em mais 1.980 metrosquadrados de área construída.

A construção tem como objetivo a re-dução de custos com a redistribuição das má-quinas e a aquisição de novos equipamentos,o que garante a melhoria na qualidade do pro-cesso produtivo e a melhoria na disposiçãode materiais acabados e insumos.

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O trator BX 6180 é

destinado a

médios e grandes

produtores, para o

cultivo de grãos,

cana-de-açúcar e

algodão.

Agrale, líder nacional na produção detratores de pequeno porte, vai expor

na Agrishow 2008 suas linhas de tratores 4000,5000 e 6000 (pequeno, médio e grande porte),além de motores, grupos geradores emotobombas.

Com a recuperação registrada pelo setoragrícola brasileiro em 2007 e a perspectiva deaumento neste ano, a presença da Agrale naAgrishow 2008 desperta ainda mais interesse,principalmente depois do lançamento dotrator BX 6180, desenvolvido para aplicaçõesde elevada potência, como a cana-de-açúcar.

O trator BX 6180 é destinado a médios egrandes produtores, para o cultivo de grãos,cana-de-açúcar e algodão. Robusto, o modelogarante alta produtividade na lavoura combaixo consumo de combustível e pode serusado em diferentes aplicações durante todo oano. Outra vantagem do BX 6180 é amanutenção simples e rápida, que possibilitaque o trator, muitas vezes utilizado 24 horaspor dia, fique parado o menor tempo possível.

O BX 6180 utiliza motor MWM com 168cv de potência máxima, que proporciona umótimo desempenho e baixo custo operacional.É equipado com câmbio com 12 marchas àfrente e quatro à ré, direção hidrostática etanque de combustível com capacidade para270 litros. Além do BX 6180, a linha 6000 detratores Agrale possui os modelos BX 6110com 105 cv de potência e o BX 6150 com140 cv de potência, também equipados commotor MWM.

Linha 4000, para agricultura familiarEspecialmente desenvolvida para atender

a agricultura familiar, a linha 4000 da Agrale écomposta por tratores de pequeno porte, de

14,7 cv a 30 cv de potência, que apresentamótima relação custo/benefício. Na Agrishow2008, serão mostrados os modelos 4100.4,4230.4 e o trator 4100 GLP, para aplicaçõesque requerem baixos níveis de emissões deruídos e gases, como nos setores industrial eagrícola, em aeroportos, condomínios,hospitais e empresas de logística, além de locaisde criação de animais.

Os tratores Agrale da linha 4000 atendemàs necessidades dos pequenos produtoresrurais com baixo custo de manutenção eoperação. Com design arrojado, os modelossão equipados com tomada de potência, barrade tração, sistema hidráulico completo de trêspontos e direção hidrostática, que reduz oesforço do operador e torna a sua conduçãomais fácil.

Nova linha de lubrificantes AgralubA Agrale também vai mostrar na Agrishow

2008 sua linha de lubrificantes com a marcaAgralub, uma parceria com a empresapetroquímica Repsol YPF. Para atender damelhor forma as necessidades de lubrificaçãodos veículos que produz, a Agrale passou acomercializar uma completa família delubrificantes com o seu aval, o que vai assegurarmaior vida útil aos componentes e melhorperformance.

São quatro tipos de lubrificantes, que estarãodisponíveis em todas as concessionárias Agrale:Agralub Motor, para a última geração demotores diesel pesados; Agralub Transmissão,para diferencial e câmbio; Agralub Caixa deCâmbio, de extrema pressão, para caixas decâmbio ou caixas de direção mecânicas queoperem em condições severas; e AgralubMultifuncional TOU, indicado para máquinasagrícolas em geral.

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53mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial vitrine

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Produto agradou produtores, pelos resultados alcançados.

Divisão Produtos Agrícolas da DuPontdo Brasil anuncia que intensificará

esforços para levar aos produtores de milhonovas informações sobre o desempenho deseu inseticida Avaunt® 150. O produto, de altatecnologia, foi recomendado para o milho noano de 2007, depois de passar por diversosestudos técnicos e ensaios científicos de campo,que o qualificaram como altamente eficienteno controle do complexo de lagartas.

Segundo a empresa, os bons resultados desua aplicação na primeira safra surpreenderamos agricultores. Seletivo aos inimigos naturaisdas pragas do milho, o inseticida é adequadoàs práticas de manejo integrado de pragas(MIP) e rotação de produtos, contra insetosresistentes a agroquímicos.

De acordo com o diretor de marketingda DuPont, o engenheiro agrônomo MarceloOkamura, Avaunt® 150 proporciona aoagricultor prolongado período residual, graçasa um novo e moderno ingrediente ativo, o

Indoxacarb, cujo modo de ação interrompe aação de lagartas com efeito “paralisante”, poringestão ou contato.

“O período ideal para a utilização deAvaunt® é a fase inicial de desenvolvimentodas lagartas, com infestação inferior a 10% daárea”, recomenda Okamura. “Trata-se de umproduto de alta tecnologia, com resultadoscomprovados quanto à eficiência no controledo complexo lagartas”, complementa.

Okamura acrescenta que Avaunt® 150chega à cultura do milho em complementoao portfólio de inseticidas da companhia, quejá conta com as marcas Lannate® e Gallaxy®.“Os três produtos são aliados do produtorquanto à necessidade de rotação de produtos,técnica que visa ao controle de lagartas sempermitir que esta crie resistência a agro-químicos”, conclui.

A DuPont é uma das líderes nas áreas depesquisa e desenvolvimento de defensivosagrícolas e soluções em Biotecnologia.

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Syngenta, uma das líderes mundiais nosetor de agribusiness, reforça sua

atuação no mercado sucroalcooleiro ofere-cendo soluções específicas para a cultura decana-de-açúcar. “A Syngenta tem tradição eexperiência nesse setor e é uma grande aliadados produtores, contribuindo de forma diretapara alavancar a produção de etanol nocompetitivo mercado de energia nacional ede exportação”, afirma Leandro Amaral,gerente de marketing da empresa.

De olho no crescimento do mercado decana-de-açúcar nacional, em decorrência dacrise energética mundial, a Syngenta formouuma equipe de profissionais especializados emcompreender as dificuldades e levar soluçõespara vencer os desafios do setor. Em 2007, aempresa investiu globalmente cerca de US$ 800milhões de dólares em pesquisas e desen-volvimento de produtos voltados para osprincipais cultivos mundiais, entre eles a cana-de-açúcar. Para a Syngenta o mercado de cana-de-açúcar é um dos mais estratégicos para oseu negócio no país. Leandro avalia que ademanda por etanol deverá crescer muito nospróximos anos, tanto no consumo internocomo também em exportação no futuro. “Em2007, a produção de etanol atingiu 21 bilhõesde litros, dos quais 90% foi absorvido peloconsumo interno. Esta tendência deverá manterseu crescimento até 2012, mas a demanda deexportação, que registrou 3,5 bilhões de litrosem 2007, também deverá crescer muito nospróximos anos.”

Soluções: serviços e produtosA confiança da Syngenta no mercado de

cana-de-açúcar também se reflete nosinvestimentos que a empresa vem realizandopara desenvolver este mercado no país. Naoferta de serviços, a empresa atua paraentender as necessidades e prover soluçõeseficazes para ajudar os produtores a atingirseus objetivos estratégicos de negócios. Porexemplo, hoje a Syngenta busca compreenderas especificidades da produção nas regiões de

expansão da cultura de cana-de-açúcar noBrasil, como Mato Grosso, Goiás e MinasGerais.

Além dos produtos que oferece nomercado, a empresa prepara o lançamento deuma série de produtos nos próximos anos,como herbicidas e inseticidas. Com foco naprodutividade, a Syngenta acaba de lançar umbioativador que pode colaborar para oaumento da produção de cana-de-açúcar semter, necessariamente, de ampliar a área deplantio. “O Actara® pode contribuir para umcrescimento de até 12% por hectare”, acres-centa Emilhano Lima, gerente de marketingda Syngenta.

Para o desenvolvimento do Actara®, aSyngenta investiu em estudos científicos nosúltimos dez anos, em parceria com cerca de30 centros de pesquisa agrícola, como a EscolaSuperior de Agricultura “Luiz de Queiroz”(Esalq) e a Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa). As pesquisas confir-maram que o produto contribui para o au-mento da produtividade da cana. Em 2005, aUniversidade Livre de Berlim (Alemanha), umdos principais centros de estudos de bio-tecnologia do mundo, também confirmou aatividade bioativadora do produto.

Outro lançamento da Syngenta para omercado de cana-de-açúcar é o herbicidaCallisto, resultado de pesquisas desenvolvidaspela empresa desde 1977. Bastante conhecidona lavoura de milho, Callisto é agora lançadopara a lavoura de cana-de-açúcar, atendendoas especificidades da cultura. O produto é umherbicida de uso pós-emergência que acabacom infestações de plantas daninhas como ocorda-de-viola e o capim-colchão que,tradicionalmente, atacam a cultura de cana-de-açúcar. Além de ser o herbicida que menoscausa danos à cana, Callisto tem altapropriedade seletiva de ação sistêmica e muitomais eficiência do que outras opções detratamento, além de alta compatibilidade emassociação com os principais produtos dacultura de cana-de-açúcar.

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Para o

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do Actara®, a

Syngenta investiu

em estudos

científicos nos

últimos dez anos,

em parceria com

cerca de 30

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pesquisa agrícola

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55mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial dicas de leitura

MARAMARAMARAMARAMARACUJÁ: DEMANDCUJÁ: DEMANDCUJÁ: DEMANDCUJÁ: DEMANDCUJÁ: DEMANDAS PAS PAS PAS PAS PARA A PESQUISARA A PESQUISARA A PESQUISARA A PESQUISARA A PESQUISAAAAAEsta é mais uma das publicações resultante dos produtos

científicos da IV Reunião Técnica de Pesquisa do Maracujazeirorealizada na Embrapa Cerrados, na qual foram definidasalgumas prioridades e demandas em maracujazeiro relacionadasaos recursos genéticos, melhoramento genético, exploraçãodiversificada e aspectos fitotécnicos. Para atender os desafios eas demandas, fica evidenciada a importância do envolvimentoda iniciativa pública e privada e a formação de redes de pesquisainterinstitucionais e multidisciplinares.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Editora:Editora:Editora:Editora:Editora: Embrapa Cerrados54 páginas.

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AAAAAGRGRGRGRGRONEGÓCIO - UMA ABONEGÓCIO - UMA ABONEGÓCIO - UMA ABONEGÓCIO - UMA ABONEGÓCIO - UMA ABORDORDORDORDORDAAAAAGEM ECGEM ECGEM ECGEM ECGEM ECONÔMICONÔMICONÔMICONÔMICONÔMICAAAAA

O agronegócio é um tema que vem ganhando cada vezmais destaque não apenas no meio acadêmico, mas tambémna economia nacional - os sucessivos saldos líquidos na balançacomercial externa têm mostrado a importância do agronegócioem nosso país. Além disso, há uma demanda por obras quetratem desse assunto do ponto de vista da economia. Estelivro vem justamente para suprir essa lacuna.

Estruturado de maneira didática e objetiva, o livro traçaum paralelo entre o agronegócio brasileiro e o mercadointernacional e aborda vários fatores-chave no setor, comocomercialização e desenvolvimento econômico, demanda,consumo e produção de alimentos, análise de mercadosagrícolas e análise de preços agropecuários, entre outros. Alémdisso, é repleto de exemplos do contexto atual e inclui questõespara discussão e revisão, que direcionam e complementam acompreensão do conteúdo apresentado.

Por todas essas características, Agronegócio: umaabordagem econômica é ideal não apenas para alunos doscursos de graduação de agronomia, zootecnia, engenhariaagrícola, medicina veterinária e de pós-graduação e especia-lização em economia e administração, mas também paraprofissionais das áreas de ciências agrárias, ciências florestais edemais áreas correlatas ao estudo do agronegócio.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Autores: Autores: Autores: Autores: Autores: Judas Tadeu GrassiMendes e João Batista PadilhaJuniorEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Makron Books (GrupoPearson) 2007384 páginas.

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56 dicas de leitura

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

AAAAAutututututororororor: : : : : Antônio André CunhaCalladoEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Atlas / 2008146 páginas.

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Este livro apresenta uma perspectiva contemporânea sobreos principais fundamentos relacionados à gestão de empresasno agronegócio. Aborda tópicos relacionados aos produtos emercados inerentes ao agronegócio no contexto atual daeconomia brasileira, bem como suas relações com o ambienteinternacional. Também descreve as principais ferramentas degestão empresarial aplicadas às organizações agroindustriais,caracterizando as tendências de modernização do agronegócio,bem como a crescente exigência por padrões de eficiência cadavez maiores no que se refere à gestão de pessoas, gestão decustos, auditoria, gestão ambiental, teoria dos jogos e mercadosfuturos.

Outra característica relevante desta obra está associada àlinguagem objetiva e apropriada para os iniciantes no estudosobre agronegócio, tanto para ampliação de conhecimentoscomo para referenciar aprofundamentos posteriores einteresses mais amplos despertados pela leitura abrangente eatual sobre a administração de empresas e agronegócio.

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Contém mais de 100 receitas e métodos de simples preparo.Recomendações para o combate ecológico às pragas e doenças.Armadilhas e iscas práticas para pragas, produção de caldasfertriprotetoras: bordalesa, sulfocálcica e viçosa, fosfitos,fitoalexinas, preparo de biofertilizantes, controle biológico, usode produtos orgânicos e naturais: ostra, terra diatomáceas,sabão, cal, leite, cinzas, etc. Dezenas de plantas defensivas.Controle de doenças e parasitos na criação de bovinos, deforma natural e homeopática.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Autor: Autor: Autor: Autor: Autor: Silvio Roberto PenteadoEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Via Orgânica / 2007 -3ª edição.172 páginas.

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57mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial dicas de leitura

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A importância dos princípios e métodos ecológicos para aagricultura reside no fato de que estes representam umaimportante ferramenta para auxiliar o redesenho dos sistemasagrícolas e por possibilitarem o entendimento dofuncionamento dos agroecossistemas, que passam a ser maiscomplexos e mais dependentes da regulação biológica. Estaobra é fruto de intenso trabalho que envolveu pesquisadoresde diversas formações profissionais e oriundos de diferentesinstituições de ensino e de pesquisa, o que se almeja com estapublicação, é que se torne uma referência básica para orientarestudantes e profissionais que atuam ou que estão se iniciandona área da agricultura sustentável.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Autores: Autores: Autores: Autores: Autores: Adriana M. de Aquinoe Renato Linhares de AssisEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Embrapa / 2005368 páginas.

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Colaboração para o desenvolvimento sustentável daprodução de soja orgânica no Brasil, o livro oferece informaçõesa agentes de assistência técnica e produtores para que efetuemo manejo de insetos pragas, como lagarta-da-soja, percevejose corós. Tudo de acordo com os princípios de produçãoorgânica. Cada alternativa de manejo traz um estudo sobreataque da praga, sugestão de controle biológico e resultadosobtidos com a técnica aplicada.

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Organizadora: Organizadora: Organizadora: Organizadora: Organizadora: Beatriz S.Corrêa-FerreiraEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Embrapa / 200383 páginas.

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Publicação prática para cálculo e recomendação de adubação.Apresenta tabelas para cálculo de adubação de adubos sólidose líquidos. Explica como fazer o cálculo de adubação peloEquilíbrio de Bases, com Programa Simplificado paracomputador, bastando colocar os resultados da análise de soloe terá a quantidade de cada nutriente por hectare. Traz capítulosde cálculo de adubação nutriente por nutriente. Traz tabelaspara avaliar a análise de solo e foliar. Ensina de modo simplesa preparar adubos orgânicos, como Composto Orgânico eBokashi, utilizando todo material orgânico, como restos vegetais,estercos, palhas. Fontes de matéria orgânica, como produzircompostos orgânicos.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Autor: Autor: Autor: Autor: Autor: Silvio Roberto PenteadoEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Via Orgânica / 2007165 páginas.Contém CD Rom com Programa deCálculo de Adubação

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58 dicas de leitura

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A produção orgânica de hortaliças é um tema que despertamuito interesse atualmente. No livro, as informações sãoorganizadas em forma de perguntas e respostas, agrupadasem capítulos abrangendo os seguintes aspectos: princípiosnorteadores, legislação e certificação, organização dapropriedade, propagação de plantas, manejo do solo, adubaçãoverde, adubação orgânica, manejo da água, manejo de insetos-pragas, plantas espontâneas e antrópodes, manejo de doençase muitos outros. O objetivo da publicação é atender asdemandas de todos os segmentos envolvidos no sistemaorgânico de produção, tais como: agricultores, extensionistas,pesquisadores, professores, estudantes e consumidores.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

AAAAAutututututororororores: es: es: es: es: Gilmar P. Henz, FláviaA. Alcântara, Francisco V.Resende.Editora:Editora:Editora:Editora:Editora: Embrapa / 2007308 páginas.

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PRPRPRPRPRODUÇÃODUÇÃODUÇÃODUÇÃODUÇÃO ORO ORO ORO ORO ORGGGGGÂNICÂNICÂNICÂNICÂNICA DE HORA DE HORA DE HORA DE HORA DE HORTTTTTALIÇALIÇALIÇALIÇALIÇASASASASAS500 PER500 PER500 PER500 PER500 PERGUNTGUNTGUNTGUNTGUNTAS / 500 RESPOSAS / 500 RESPOSAS / 500 RESPOSAS / 500 RESPOSAS / 500 RESPOSTTTTTASASASASAS

Um livro de História do Brasil vista através do prisma doagronegócio, realizado pela ABAG - Associação Brasileira deAgribusiness, entidade que tem levantado bandeiras de grandeimportância para o complexo agroindustrial brasileiro. Oobjetivo é dar uma visão panorâmica dos primeiros quinhentosanos do país, durante os quais, de maneira indubitável, acontribuição da agropecuária foi preponderante. Comocontinua e continuará a ser.

AAAAAGRIBUSINESS BRASILEIRGRIBUSINESS BRASILEIRGRIBUSINESS BRASILEIRGRIBUSINESS BRASILEIRGRIBUSINESS BRASILEIRO - A HISO - A HISO - A HISO - A HISO - A HISTTTTTÓRIAÓRIAÓRIAÓRIAÓRIA

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FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Editora:Editora:Editora:Editora:Editora: Evoluir Cultural / 2002

Com a crise do petróleo e a emergência de novas fontes deenergia, a cana-de-açúcar ganha destaque, dada as possibilidadesreais do etanol no mercado de energias renováveis, foramintensificados os Programas de Pesquisa no Brasil. O livro contaa história da cana-de-açúcar no Brasil e no mundo apresentandoas suas principais características botânicas e agronômicas, osaspectos relacionados à identificação de variedades e a descriçãoda planta, por meio de caracteres adotados por autoresinternacionais. Tem um capítulo dedicado aos métodos demelhoramento em geral, outro ao melhoramento da cana-de-açúcar em específico, e um terceiro a alguns programas demelhoramento desenvolvidos no Brasil.

MELHORAMENTMELHORAMENTMELHORAMENTMELHORAMENTMELHORAMENTO DO DO DO DO DA CA CA CA CA CANANANANANAAAAA-DE--DE--DE--DE--DE-AAAAAÇÚCÇÚCÇÚCÇÚCÇÚCARARARARAR

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Autores: Autores: Autores: Autores: Autores: Roberto Cesnik eJacques Yves Jean MiocqueEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Embrapa / 2005307 páginas.

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JJJJJAMAICAMAICAMAICAMAICAMAICA - A - A - A - A - IND. DE ARIND. DE ARIND. DE ARIND. DE ARIND. DE ARTEFTEFTEFTEFTEFAAAAATTTTTOS DE BOS DE BOS DE BOS DE BOS DE BORRAORRAORRAORRAORRACCCCCHAHAHAHAHAJamaica Indústria de Artefatos de Bor-

racha foi fundada em 1968, porém em 1971recebeu a denominação atual.

A empresa atua no ramo de artefatos deborracha, fabricando todos os tipos emodelos de mangueiras para sistemas dearrefecimento de veículos automotores, etambém todos os tipos de tubos flexíveis epeças especiais para veículos utilitários,caminhões, ônibus, tratores, máquinas agrícolase máquinas em geral. Atua em todo território

nacional e conta atualmente com cerca de3.000 clientes ativos.

Principais Produtos: Mangueiras para osistema de arrefecimento, tubos retos, flexíveise peças especiais de borracha.

Aplicações: Veículos de passeio, utilitários,caminhões, ônibus, tratores, máquinas agrícolase máquinas em geral.

Consulte nosso site:www.jamaicamangueiras.com.br

TUBOS OLIVEIRA TUBOS OLIVEIRA TUBOS OLIVEIRA TUBOS OLIVEIRA TUBOS OLIVEIRA - MARCANDO PRESENÇA- MARCANDO PRESENÇA- MARCANDO PRESENÇA- MARCANDO PRESENÇA- MARCANDO PRESENÇA

A Tubos Oliveira traz para a Agrishow2008 sua linha de Tubos de Aço Carbonoredondos, ASTM A-178, DIN 2458, DIN2440 preto e galvanizado, industriais,SCHEDULLES com e sem costura A-53,A-106, API 5L, para as mais diversasaplicações, como caldeiras, trocadores de calore evaporadores para o uso em usinas de cana-de-açúcar, condução de fluídos e etc. Da linha,fazem parte tubos Quadrados e Retangulares,Estruturais com e sem costura A-500, A-36,SAE 1008/1010, construção civil, imple-mentos agrícolas, montadoras e indústria demáquinas em geral.

A empresa, que completou vinte anos em2007, manteve a qualidade de seus produtos eserviços através da re-certificação ISO9001:2000 e distribuição da V&M Vallourec& Mannesmann Tubes.

Agora, em 2008, a Tubos Oliveira acabade anunciar sua expansão, com a aquisição damais nova filial, localizada na Avenida AmâncioGaiolli, 01, Bonsucesso, em Guarulhos, com

uma excelente infra-estrutura contando comduas pontes rolantes, duas entradas para cargae descarga e amplo espaço para armazenagem.Esta estratégia objetiva melhorar o aten-dimento à clientes e fornecedores - o quesempre foi o foco da Tubos Oliveira. Con-quista esta, que vai de encontro à incessantebusca de novas tecnologias para a otimizaçãode seus processos internos, cumprimento dosprazos de entrega, agilidade na logística, enfim,clareza e seriedade nos serviços prestados porsua equipe.

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TUBTUBTUBTUBTUBONILONILONILONILONIL – DESDE 2006, UMA N – DESDE 2006, UMA N – DESDE 2006, UMA N – DESDE 2006, UMA N – DESDE 2006, UMA NOOOOOVVVVVAAAAAOPÇÃOPÇÃOPÇÃOPÇÃOPÇÃOOOOOA Tubonil está no mercado desde 2006,

uma empresa nova mas com profissionais commuitos anos de experiência no mercado detubos de aço carbono sem costura e comcostura, de pequenos e grandes diâmetros,comercializando também a linha de TubosEspeciais de 12” a 24” SCH 40 A SCH 160,Tubos Mecânicos ST52 de 50,00mm à650,00mm paredes grossas, padrão e fora depadrão.

Localizada no município de Guarulhos –SP, numa área de 2.500m2 com instalaçõesmodernas e funcionais que lhe permitematender, com alto nível de qualidade, todas asdemandas de seus clientes e fornecedores emtodo o Brasil.

A nossa maior preocupação é com asatisfação de nossos clientes, no cumprimentode nossas atividades, nos dedicando à melhoriacontínua de nossos produtos e serviços.

Tudo isso, faz da TUBONIL, mais queum distribuidor de tubos de aço, um parceirode negócios preocupado em atender seusclientes de forma diferenciada, orientando eprestando suporte técnico.

e-mail [email protected]/Fax: (11) 6406-7494

Alteração do prefixo 6406 p/ 2406 a partir de 30/08/08

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62 índice de anunciantes

Aciclon Equipamentos Industriais ............. 59

ACMW Ind. e Com. ..................................... 11

Astonia Comércio de Embalagens ............ 59

Bollhoff Service Center .............................. 15

Bracol ........................................................ 02

Brasved Indústria Comércio Borrachas ..... 51

Cemaço Centro Manufatureiro do Aço ...... 41

Chaperfur Com. Chapas Perfuradas ......... 61

CIESP ................................................... 34/35

Cofibam Ind. e Com. de Fios e Cabos ...... 13

D & D Manufatureira ................................. 19

Dragtec Tubos de Aço Helicoidal .............. 61

Epil ............................................................ 28

Fábrica Nacional de Chavetas ................ 42

Foxtubo Trefilação de Aços e Tubos ......... 29

Higitec ....................................................... 45

J E Vedações Ind. e Com. ......................... 59

Lunametais ................................................ 05

Med Company ........................................... 27

Metalúrgica Repuchotec .......................... 56

Nápoles Fixadores .................................... 59

Novoaço Especial Comércio de Aços ......... 61

Parnox Ind. e Com. de Artigos Industriais 55

Partel .......................................................... 61

Pekon Condutores Elétricos ....................... 55

Prot Energy ................................................ 51

Raritubos Distribuidora de Tubos e Aço ... 12

Risasprings Amortecedores de Vibração . 59

Shiga Confecções ....................................... 18

Suvifer Ind. e Com. de Ferro e Aço .......... 59

Telas Cupecê Arames e Ferragens ........... 42

Tubos Oliveira .......................................... 56

Vent Norte .................................................. 51

Widia Centro Comércio de Metal Duro .... 42

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