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Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
www.anvisa.gov.br
Consulta Pblica n 14, de 16 de maro de 2011. D.O.U de 21/03/2011 A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso das atribuies que lhe
conferem o inciso IV do art. 11 e o art. 35 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunio realizada em 3 de maro de 2011,
Adota a seguinte Consulta Pblica e eu, Diretora-Presidente Substituta, determino a sua publicao: Art. 1 Fica aberto, a contar da data de publicao desta Consulta Pblica, o prazo de 30 (trinta) dias
para que sejam apresentadas crticas e sugestes relativas proposta de Resoluo que dispe sobre a realizao de alteraes, incluses, suspenso, reativao e cancelamentos ps-registro de medicamentos fitoterpicos e d outras providncias, em Anexo.
Art. 2 Informar que a proposta de Resoluo est disponvel na ntegra no stio da Anvisa na internet
e que as sugestes devero ser encaminhadas por escrito, em formulrio prprio, para um dos seguintes endereos: Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria/Gerncia Geral de Medicamentos/Coordenao de Medicamentos Fitoterpicos, Dinamizados e Notificados, SIA Trecho 5, rea Especial 57, Braslia- DF, CEP 71.205-050; ou para o Fax: (61) 3462-5540; ou para o e-mail: [email protected].
1 A documentao objeto dessa Consulta Pblica e o formulrio para envio de contribuies
permanecero disposio dos interessados no endereo http://www.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htm.
2 As contribuies recebidas sero pblicas e permanecero disposio de todos no stio da
ANVISA na internet. 3 As contribuies no enviadas no formulrio de que trata o pargrafo anterior ou recebidas fora
do prazo no sero consideradas para efeitos de consolidao do texto final do regulamento. Art. 3 Findo o prazo estipulado no art. 1 a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria poder articular-
se com os rgos e entidades envolvidos e aqueles que tenham manifestado interesse na matria, para que indiquem representantes nas discusses posteriores, visando consolidao do texto final.
Pargrafo nico. A consolidao do texto final do regulamento e o Relatrio de Anlise de
Contribuies sero disponibilizados no stio da Anvisa na internet aps a deliberao da Diretoria Colegiada.
MARIA CECLIA MARTINS BRITO
ANEXO
PROPOSTA DE RESOLUO EM CONSULTA PBLICA Resoluo da Diretoria Colegiada - RDC n
Dispe sobre realizao de alteraes, incluses, suspenso, reativao e cancelamentos ps-registro de medicamentos fitoterpicos e d outras providncias.
A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe
confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto n 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos
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do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunio realizada em ___ de _________ de 20__, e
Art. 1 Fica aprovado o Regulamento Tcnico que estabelece os requisitos mnimos para realizao
de alteraes, incluses, suspenso, reativao e cancelamentos ps-registro de medicamentos fitoterpicos, nos termos desta Resoluo.
Captulo I
Seo I
Objetivo Art. 2 Este Regulamento tem o objetivo de classificar as modificaes ps-registro de medicamentos
fitoterpicos e estabelecer a documentao e os ensaios exigidos pela Anvisa.
Seo II
Abrangncia Art. 3 Este Regulamento aplica-se a medicamentos fitoterpicos j registrados.
Seo III
Definies
Art. 4 Para efeito deste Regulamento Tcnico, so adotadas as seguintes definies: I - Histrico de Mudanas do Produto (HMP): formulrio no qual devero ser registradas as
mudanas/alteraes ou incluses ps-registro de medicamentos. Algumas mudanas consideradas de menor impacto, conforme definidas nesta norma, sero registradas somente neste histrico e isentas de protocolizao individual.
II - Protocolo de estudo de estabilidade: documento por meio do qual se define o plano de estudo de
estabilidade, incluindo as provas e critrios de aceitao, cronograma, caractersticas do lote a ser submetido ao estudo, quantidade das amostras, condies do estudo, mtodos analticos e material de acondicionamento.
III - Mudanas mltiplas concomitantes: so mudanas decorrentes de uma solicitao principal de
acordo com o escopo deste regulamento. Quando permitidas nesta norma, podero ser realizadas concomitantemente mudana principal sem necessidade de protocolizao adicional.
IV - Mudanas mltiplas paralelas: protocolizao conjunta de duas ou mais solicitaes de
mudanas diretamente relacionadas e que ocorrem simultaneamente.
Captulo II
DAS DISPOSIES INICIAIS Art. 5 Esta Resoluo conceder autorizao prvia para a implementao imediata, mediante
protocolo de petio ou anotao no HMP, nos termos deste Regulamento, das seguintes alteraes: I - alterao ou incluso de local de embalagem secundria; II - alterao ou incluso de local de embalagem primria; III - alterao ou incluso menor do processo de produo; IV - alterao ou incluso de equipamento de embalagem primria; V - alterao ou incluso de equipamento com mesmo desenho e princpio de funcionamento;
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VI - incluso de tamanho de lote em at 10 vezes; VII - alterao menor de excipiente; VIII - adequao de especificaes e mtodos analticos a compndio oficial ou estreitamento de
faixa de especificao; IX - excluso de local de fabricao da matria-prima vegetal ou local de embalagem primria ou
local de embalagem secundria ou local de fabricao do produto; X - reduo do prazo de validade com manuteno dos cuidados de conservao. XI - suspenso temporria da fabricao; XII - cancelamento de registro da apresentao do medicamento; e XIII - cancelamento de registro do medicamento. 1 A implementao imediata das adequaes, alteraes, excluses, incluses ou redues
relacionadas neste artigo no impede a anlise, a qualquer tempo, da documentao exigida, quando as alteraes solicitadas podero ser deferidas ou indeferidas.
2 As alteraes no relacionadas neste artigo s podero ser implementadas aps anlise e
concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para cada petio. Art. 6 Toda a documentao dever estar de acordo com legislao especfica e, existindo guia
especfico, este dever ser atendido integralmente. Art. 7 Todas as peties de alteraes, incluses, suspenses, reativaes e cancelamentos ps-
registro que necessitem de protocolizao devero estar acompanhadas dos seguintes documentos: I - via original de recolhimento de taxa de fiscalizao de vigilncia sanitria ou de iseno, quando
for o caso; II - formulrios de Petio - FP1 e FP2, devidamente preenchidos; e III - justificativa da solicitao, contemplando a descrio detalhada e as razes da proposta,
conforme Anexo I desta Resoluo. Art. 8 O HMP previsto no Anexo III desta Resoluo dever ser protocolizado na Anvisa, sendo
dispensada a apresentao de Formulrios de Petio - FP1 e FP2 para o mesmo e poder ser objeto de auditoria pela rea tcnica especfica.
Art. 9 Nos casos de alteraes mltiplas paralelas, a empresa dever protocolizar cada alterao
individual apresentando documentao nica que contemple todas as provas relativas a cada um dos assuntos de petio, suprimindo documentos repetidos.
Art. 10. Nos casos em que for solicitado relatrio de estudo de estabilidade, poder ser apresentado o
estudo de estabilidade acelerado, obrigatoriamente acompanhado de estudo de estabilidade de longa durao em andamento ou estudo de estabilidade de longa durao concludo.
Art. 11. Nos casos em que for exigido protocolo ou relatrio de estudo de estabilidade, os dados do
estudo de estabilidade gerados aps o peticionamento devero ser includos no HMP. Art. 12. Os resultados obtidos pela empresa fora de especificao no estudo de estabilidade em
andamento devero ser informados imediatamente rea de registro de medicamentos fitoterpicos da Anvisa, na forma de aditamento. Posteriormente concluso da investigao pela empresa, esta tambm dever enviar rea de registro de medicamentos fitoterpicos da Anvisa, por aditamento, proposta de ao corretiva a ser realizada.
Art. 13. O prazo de validade final do produto ser aquele proposto pela empresa e comprovado pelo
estudo de estabilidade de longa durao, que dever ser aditado ao processo logo aps o seu trmino.
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Pargrafo nico. Nos casos em que o estudo enviado comprovar prazo de validade provisrio inferior
quele j registrado, o mesmo ser reduzido e no ser necessrio o peticionamento da reduo do prazo de validade.
Art. 14. Nos casos em que seja solicitado protocolo de estudo de estabilidade, o prazo de validade
registrado ser mantido. Art. 15. O laudo analtico de controle de qualidade, quando solicitado, dever conter, metodologia,
especificao e resultados da leitura obtida com a amostra e o padro de referncia, preparados nas mesmas datas e nas mesmas condies analticas.
Pargrafo nico. Os resultados devero vir acompanhados do valor das tomadas de amostra, cpias
de cromatogramas, quando cabvel, e os clculos realizados para se chegar ao valor de teor (ou concentrao) de marcador.
Art. 16. Os testes referentes ao controle de qualidade dos medicamentos fitoterpicos, quando
terceirizados, devero ser executados em laboratrios certificados em Boas Prticas Laboratoriais (BPL) e/ou por empresas fabricantes de medicamentos que tenham Certificado de Boas Prticas de Fabricao e Controle (CBPFC) vlido.
Art. 17. Nos casos em que for solicitado CBPFC, a Anvisa poder consultar seu banco de dados com
o objetivo de comprovar as Condies Tcnico Operacionais da empresa peticionria. Art. 18. Os Anexos I, II, IV, V e VI referidos nesta norma devero ser apresentados de acordo com os
modelos propostos devidamente assinados pelo responsvel tcnico da empresa detentora do registro. Art. 19. No ser necessrio anexar petio os novos modelos de texto de bula e rotulagem para as
alteraes ps-registro que necessitem de atualizao dos mesmos, exceto quando solicitados nesta norma ou a critrio da Anvisa.
1 A empresa dever atualizar as informaes na bula somente aps a aprovao das adequaes,
alteraes, excluses, incluses ou redues ps-registro. 2 A empresa dever atualizar as informaes na bula e rotulagem referentes aos incisos I, II, VII,
IX e X do art. 5 imediatamente aps a alterao, observadas outras regras especficas. Art. 20. Nos casos em que a solicitao ps-registro se referir a mais de uma concentrao de uma
mesma forma farmacutica, a mesma dever ser protocolizada com relatrio de estabilidade, relatrio de produo e laudo de controle de qualidade referente maior e menor concentrao.
Captulo III
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO LOCAL DE FABRICAO
Seo I
Da alterao ou incluso de local de embalagem secundria
Art. 21. O disposto nesta Seo refere-se s mudanas relacionadas alterao ou incluso do
endereo da linha de embalagem secundria. Art. 22. A petio de alterao descrita nesta seo dever estar acompanhada do CBPFC vlido. Art. 23. As alteraes ou incluses de local de embalagem secundria podero ser implementadas
imediatamente aps a data de protocolizao da petio. Pargrafo nico. A documentao exigida no art. 22 desta Resoluo dever ser anexada ao HMP.
Seo II
Da alterao ou incluso de local de embalagem primria
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Art. 24. O disposto nesta Seo refere-se s mudanas relacionadas alterao ou incluso do local
da linha de embalagem primria. Art. 25. permitida a alterao ou incluso de equipamentos da linha de embalagem primria. Art. 26. permitida a alterao ou incluso concomitante de local de embalagem secundria, quando
se tratar do mesmo local de embalagem primria. Art. 27. A petio de alterao descrita nesta seo dever estar acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido; II - protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote; e III - layout da embalagem secundria. Art. 28. As alteraes ou incluses de local de embalagem primria podero ser implementadas
imediatamente aps a data de protocolizao da petio. Pargrafo nico. A documentao exigida no art. 27 desta Resoluo dever ser anexada ao HMP.
Seo III
Da alterao ou incluso de local de fabricao do medicamento
Art. 29. O disposto nesta Seo refere-se alterao ou incluso de local relacionada a uma ou
mais etapas ou totalidade do processo de fabricao de medicamentos. 1 As alteraes ou incluses de local de embalagem primria ou secundria, quando isoladas,
devero ser realizadas de acordo com as sees especficas. 2 Para fins deste regulamento, no devero ser peticionadas as alteraes ou incluses das
etapas de aquisio de materiais, de pesagem, de rotulagem, de estocagem e de expedio do medicamento.
Art. 30. permitida, concomitantemente, a alterao menor ou moderada do processo de produo
ou a alterao dos equipamentos. Art. 31. As peties de alterao ou incluso de local de fabricao do medicamento devero ser
acompanhadas dos seguintes documentos: I - CBPFC vlido; II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado, indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; IV - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; e V - relatrio de estudo de estabilidade de longa durao referente a trs lotes, a ser includo no HMP. Pargrafo nico. Quando a alterao ou incluso de local de fabricao de medicamento no resultar
em alterao de processo produtivo e de equipamentos, resultar na alterao menor de processo produtivo, ou resultar na alterao ou incluso de equipamento com mesmo desenho e princpio de funcionamento, o documento a que se refere o inciso V poder ser substitudo por "Protocolo de estudo de estabilidade referente aos trs lotes iniciais".
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Art. 32. As alteraes ou incluses de local de fabricao do medicamento s podero ser implementadas aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo IV
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO PROCESSO DE PRODUO Art. 33. O disposto neste Captulo refere-se aos ajustes ou alteraes no processo de produo do
produto acabado.
Seo I
Da alterao ou incluso menor do processo de produo
Art. 34. Consideram-se alterao ou incluso menor do processo de produo os ajustes de menor impacto no processo produtivo relacionados alterao de parmetros de etapas do processo, tais como: velocidade, temperatura, tempo e ordem de adio dos componentes da frmula.
Art. 35. As alteraes ou incluses menores do processo de produo devero ser acompanhadas
dos seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; e IV - protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote ou relatrio de estudo de
estabilidade referente a um lote. Art. 36. As alteraes ou incluses menores do processo de produo podero ser implementadas
imediatamente, no necessitando de protocolizao e anlise prvia pela Anvisa. Pargrafo nico. A documentao exigida no art. 35 desta Resoluo dever ser anexada ao HMP.
Seo II
Da alterao ou incluso moderada do processo de produo
Art. 37. Consideram-se alterao ou incluso moderada do processo de produo os ajustes de
impacto moderado no processo produtivo, que no se enquadrem em alterao menor ou maior do processo de produo.
Art. 38. As peties de alteraes ou incluses moderadas do processo de produo devero ser
acompanhadas dos seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; e
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IV - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado. Art. 39. As alteraes ou incluses moderadas do processo de produo s podero ser
implementadas aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Seo III
Da alterao ou incluso maior do processo de produo Art. 40. Consideram-se alterao ou incluso maior do processo de produo as mudanas que
alterem o tipo de processo de produo, como, por exemplo, a mudana de via seca para mida e vice-versa.
Art. 41. As peties de alterao ou incluso maior do processo de produo devero ser
acompanhadas dos seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; IV - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; e V - relatrio de estudo de estabilidade de longa durao referente a trs lotes, a ser includo no HMP. Art. 42. As alteraes ou incluses maiores do processo de produo s podero ser implementadas
aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo V
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO EQUIPAMENTO Art. 43. O disposto neste Captulo refere-se alterao ou incluso de equipamento com igual ou
diferente capacidade, desenho ou princpio de funcionamento ou automatizao do equipamento.
Seo I
Da alterao ou incluso de equipamento de embalagem primria Art. 44. O disposto nesta Seo refere-se alterao ou incluso de equipamento de embalagem
primria. Art. 45. As alteraes ou incluses de equipamento de embalagem primria podero ser
implementadas imediatamente, no necessitando de protocolizao e de anlise prvia pela Anvisa. Pargrafo nico. A mudana a que se refere o caput deste artigo dever ser registrada no HMP.
Seo II
Da alterao ou incluso de equipamento com mesmo desenho e princpio de funcionamento
Art. 46. O disposto nesta Seo refere-se alterao ou incluso de equipamento com mesmo
desenho e princpio de funcionamento, excetuando os equipamentos da linha de embalagem.
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Art. 47. permitida a variao da capacidade, a automatizao do equipamento ou alterao menor do processo de produo concomitantemente com a alterao a que se refere esta seo.
Art. 48. As alteraes ou incluses de equipamento com mesmo desenho e princpio de
funcionamento devero ser acompanhadas dos seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; e IV - protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote ou relatrio de estudo de
estabilidade referente a um lote. 1 Quando se tratar de incluso de equipamento com mesma capacidade, sistema de
automatizao e processo produtivo dispensada a apresentao do documento a que se refere o inciso IV deste artigo.
Art. 49. As alteraes ou incluses de equipamento com mesmo desenho e princpio de
funcionamento podero ser implementadas imediatamente, no necessitando de protocolizao e anlise prvia pela Anvisa.
Pargrafo nico. A documentao exigida no art. 48 desta Resoluo dever ser anexada ao HMP.
Seo III
Da alterao ou incluso de equipamento com diferente desenho e princpio de funcionamento
Art. 50. O disposto nesta Seo refere-se alterao ou incluso de equipamento com diferente
desenho e princpio de funcionamento ou de equipamento com diferente desenho e mesmo princpio de funcionamento, excetuando os equipamentos da linha de embalagem.
Art. 51. permitida, concomitantemente, a alterao menor e moderada do processo de produo em
funo da alterao de equipamento. Art. 52. A petio de alterao ou incluso de equipamento com diferente desenho e princpio de
funcionamento ou de equipamento com diferente desenho e mesmo princpio de funcionamento dever ser acompanhada dos seguintes documentos:
I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; IV - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; e V - relatrio de estudo de estabilidade de longa durao referente a trs lotes, a ser includo no HMP. Art. 53. As alteraes ou incluses de equipamento com diferente desenho ou princpio de
funcionamento s podero ser implementadas aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
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Captulo VI
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO TAMANHO DO LOTE
Seo I
Da incluso de tamanho de lote em at 10 vezes Art. 54. O disposto nesta Seo refere-se incluso de tamanho de lote em at 10 vezes o tamanho
do lote piloto. Art. 55. permitida, concomitantemente, a alterao menor do processo de produo e alterao ou
incluso de equipamento com mesmo desenho e mesmo princpio de funcionamento, podendo variar a capacidade e/ou automatizao do equipamento.
Art. 56. A incluso de tamanho de lote em at 10 vezes dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a", "c" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; e IV - protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote ou relatrio de estudo de
estabilidade referente a um lote. Art. 57. A incluso de tamanho de lote em at 10 vezes poder ser implementada imediatamente, no
necessitando de protocolizao e anlise prvia pela Anvisa. Pargrafo nico. A documentao exigida no art. 56 desta Resoluo dever ser anexada ao HMP.
Seo II
Da incluso de tamanho do lote superior a 10 vezes
Art. 58. O disposto nesta Seo refere-se incluso de tamanho de lote superior a 10 vezes o
tamanho do lote piloto. Art. 59. permitida, concomitantemente, a alterao menor do processo de produo e alterao ou
incluso de equipamento com mesmo desenho e mesmo princpio de funcionamento, podendo variar a capacidade e/ou automatizao do equipamento.
Art. 60. A petio de incluso do tamanho do lote superior a 10 vezes dever ser acompanhada dos
seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a", "c" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; e
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IV - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado. Art. 61. A incluso de tamanho do lote superior a 10 vezes o tamanho do lote piloto s poder ser
implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo VII
DAS MUDANAS RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES Art. 62. O disposto neste Captulo refere-se s mudanas quantitativas e qualitativas do(s)
excipiente(s) da formulao.
Seo I
Da incluso de nova apresentao por alterao de sabor Art. 63. O disposto nesta Seo refere-se incluso de sabor atravs da adio ou excluso de
aromatizante, edulcorante ou flavorizante a uma formulao j registrada. Art. 64. A presente incluso resulta em novo nmero de registro e no cancela o anterior. 1 Caso no exista interesse em manter a apresentao anterior, dever ser peticionado o
cancelamento de apresentao. 2 Caso a empresa queira alterar o sabor, de acordo com o disposto no art. 73 desta Resoluo,
sem resultar em um novo nmero de registro, dever peticionar a alterao menor ou moderada de excipientes.
Art. 65. A petio de incluso de sabor dever ser acompanhada dos seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - cdigo GTIN Global Trade Item Number (Nmero Global de Item Comercial) para a(s) nova(s)
apresentao(es); III - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "b" contidos no Anexo V desta
Resoluo; IV - especificao e metodologia analtica, com referncia bibliogrfica utilizada, ou, quando no
farmacopeica, descrio da metodologia para os excipientes cujas informaes ainda no constem no registro;
V - informaes referentes Encefalopatia Espongiforme Transmissvel (EET), para os excipientes
cujas informaes ainda no constem no registro; VI - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; VII - relatrio de validao do novo mtodo analtico do produto acabado; VIII - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; e IX - layout de embalagem secundria. 1 Nos casos em que a solicitao resultar em excluso de corante, edulcorante e/ou flavorizante a
uma formulao j registrada, permite-se a apresentao do protocolo de estabilidade do primeiro lote em substituio ao relatrio de estudo de estabilidade de um lote.
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Art. 66. A incluso de nova apresentao por alterao de sabor s poder ser implementada aps
anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Seo II
Da alterao menor de excipiente
Art. 67. O disposto nesta Seo refere-se reduo ou excluso de corante, edulcorante, flavorizante ou aromatizante e s alteraes quantitativas que se enquadrarem nos limites descritos no Anexo II Anexo de Excipientes desta Resoluo.
Art. 68. A petio de alterao menor de excipiente dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "b" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; IV - relatrio de validao do novo mtodo analtico do produto acabado; V - protocolo de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; e VI - relatrio com mtodo e resultados dos testes de eficcia de conservantes, nos casos em que se
altera o prprio sistema conservante. 1 Quando se tratar de reduo ou excluso de excipientes relativos cor, sabor ou odor, ser
dispensada a apresentao do documento a que se refere o inciso IV deste artigo. Art. 69. A alterao menor de excipiente poder ser implementada imediatamente aps a
protocolizao da petio.
Seo III
Da alterao moderada de excipiente Art. 70. O disposto nesta Seo refere-se s mudanas quantitativas e qualitativas de excipientes que
se enquadrarem nos limites descritos no Anexo II Anexo de Excipientes desta Resoluo e s alteraes referentes s formas farmacuticas no contempladas pelo referido Anexo II.
Art. 71. A petio de alterao moderada de excipiente dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "b" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - especificao e metodologia analtica, com referncia bibliogrfica utilizada, ou, quando no
farmacopeica, descrio da metodologia para os excipientes cujas informaes ainda no constem no registro;
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IV - informaes referentes EET, para os excipientes cujas informaes ainda no constem no registro;
V - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; VI - relatrio de validao do novo mtodo analtico do produto acabado; VII - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; e VIII - relatrio com mtodo e resultados dos testes de eficcia de conservantes, nos casos em que se
altera o prprio sistema conservante. Art. 72. A alterao moderada de excipiente s poder ser implementada aps anlise e concluso
favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Seo IV
Da alterao maior de excipiente Art. 73. O disposto nesta Seo refere-se s mudanas quantitativas e qualitativas de excipiente que
estiverem acima dos limites descritos para alterao moderada conforme o Anexo II Anexo de Excipientes desta Resoluo.
Art. 74. A petio de alterao maior de excipiente dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "b" contidos no Anexo V desta
Resoluo; III - especificao e metodologia analtica, com referncia bibliogrfica utilizada, ou, quando no
farmacopeica, descrio da metodologia para os excipientes cujas informaes ainda no constem no registro;
IV - informaes referentes EET, para os excipientes cujas informaes ainda no constem no
registro; V - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; VI - relatrio de validao do novo mtodo analtico do produto acabado; VII - relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote do produto acabado; VIII - Relatrio de estudo de estabilidade de longa durao referente a trs lotes, a ser includo no
HMP; e IX - relatrio com mtodo e resultados dos testes de eficcia de conservantes, nos casos em que se
altera o prprio sistema conservante. Art. 75. A alterao maior de excipiente s poder ser implementada aps anlise e concluso
favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo VIII
DAS MUDANAS RELACIONADAS ATUALIZAO DE ESPECIFICAES E MTODOS ANALTICOS DO PRODUTO ACABADO
-
Art. 76. O disposto neste Captulo refere-se alterao, incluso ou excluso de mtodo e/ou
especificao do produto acabado que no seja decorrente de alterao ps-registro. Pargrafo nico. A alterao, incluso ou excluso de mtodo e/ou especificao do produto acabado
que seja decorrente de alterao ps-registro ser analisada conjuntamente alterao proposta.
Seo I
Da adequao de especificaes e mtodos analticos a compndio oficial ou estreitamento de faixa de especificao
Art. 77. O disposto nesta Seo refere-se mudana da faixa de especificao e atualizao,
incluso ou substituio do mtodo analtico para fins de adequao a compndio oficial, ou ainda a qualquer estreitamento da faixa de especificao.
Art. 78. A adequao de especificaes e mtodos analticos a compndio oficial ou estreitamento de
faixa de especificao dever ser acompanhada da descrio da especificao ou mtodo analtico j aprovado e do alterado, incluindo a nova referncia.
Art. 79. A adequao de especificaes e mtodo analtico a compndio oficial ou estreitamento de
faixa de especificao poder ser implementada imediatamente, no necessitando de protocolizao e anlise prvia pela Anvisa.
Pargrafo nico. A documentao exigida no art. 78 desta Resoluo dever ser anexada ao HMP.
Seo II
Da atualizao de especificaes e mtodo analtico
Art. 80. O disposto nesta Seo refere-se aos seguintes pedidos: I - atualizao de especificaes e de mtodo(s) analtico(s) nos casos em que ocorra alterao ou
incluso de mtodo(s) analtico(s) ou de especificao(es) que no constem nos compndios oficiais aceitos pela Anvisa;
II - atualizao ou substituio ou incluso de mtodo(s) analtico(s) ou especificao(es) de
produtos de degradao ou de mtodo(s) de quantificao de teor; e III - excluso de mtodo(s) analtico(s) ou especificao(es). Art. 81. A petio de atualizao de especificaes e mtodo analtico dever ser acompanhada dos
seguintes documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - descrio da especificao ou mtodo analtico j aprovado e do alterado, incluindo a nova
referncia; III - referncias bibliogrficas e/ou cpia de compndio; IV - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado indicando o mtodo utilizado,
especificao e resultados obtidos para um lote; e V - relatrio de validao do novo mtodo analtico do produto acabado. Art. 82. No permitida excluso de mtodo analtico ou especificaes obrigatrias para a forma
farmacutica.
-
Art. 83. A atualizao de especificaes e metodologia analtica s poder ser implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo IX
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO PRAZO DE VALIDADE OU AOS CUIDADOS DE CONSERVAO
Art. 84. O disposto neste Captulo refere-se alterao do prazo de validade ou alterao dos
cuidados de conservao do produto acabado.
Seo I
Da reduo do prazo de validade com manuteno dos cuidados de conservao Art. 85. O disposto nesta Seo refere-se reduo do prazo de validade do produto acabado,
mantendo-se os cuidados de conservao inalterados. Art. 86. A petio de reduo do prazo de validade com manuteno dos cuidados de conservao
dever ser acompanhada do relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote de longa durao ou acompanhamento.
Art. 87. A reduo do prazo de validade, mantendo os cuidados de conservao inalterados, poder
ser implementada imediatamente aps a protocolizao da petio, no necessitando de anlise prvia pela Anvisa.
Seo II
Da reduo do prazo de validade com alterao dos cuidados de conservao
Art. 88. O disposto nesta Seo refere-se reduo do prazo de validade do produto acabado alterando-se os cuidados de conservao.
Art. 89. A petio de reduo do prazo de validade com alterao dos cuidados de conservao
dever ser acompanhada do relatrio de estudo de estabilidade de longa durao referente a trs lotes. Art. 90. A reduo do prazo de validade com alterao dos cuidados de conservao s poder ser
implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Seo III
Da ampliao do prazo de validade ou alterao dos cuidados de conservao
Art. 91. O disposto nesta Seo refere-se ampliao do prazo de validade ou alterao dos
cuidados de conservao do produto acabado. Art. 92. A ampliao do prazo de validade ou alterao dos cuidados de conservao dever ser
acompanhada do relatrio de estudo de estabilidade de longa durao referente a trs lotes. Art. 93. A ampliao do prazo de validade ou alterao dos cuidados de conservao s poder ser
implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo X
DA INCLUSO DE NOVA APRESENTAO COMERCIAL
Art. 94. O disposto neste Captulo refere-se incluso de nova apresentao na qual ocorra alterao no volume ou no nmero de unidades farmacotcnicas previamente registradas, ou ainda incluso, alterao ou retirada de acessrios.
-
1 Caso no exista interesse em manter as apresentaes anteriores, dever ser peticionado o
cancelamento de apresentao. 2 A nova apresentao dever ser condizente com a posologia do produto. 3 Para a incluso de nova apresentao fracionvel, aplica-se, alm do disposto neste captulo, o
disposto em normativa especfica. Art. 95. A petio de incluso de nova apresentao comercial dever ser acompanhada de cdigo
GTIN para a(s) nova(s) apresentao(es). Pargrafo nico. Para produtos lquidos em que a nova apresentao sofra alterao do volume,
dever ser apresentado protocolo de estudo de estabilidade referente ao primeiro lote ou relatrio de estudo de estabilidade referente a um lote.
Art. 96. A incluso de nova apresentao comercial e de todos os casos em que ocorra incluso,
alterao ou retirada de acessrios s podero ser implementados aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XI
DA INCLUSO DE NOVO ACONDICIONAMENTO
Art. 97. O disposto neste Captulo refere-se incluso de um novo acondicionamento ou de acondicionamento fracionvel para um produto j registrado.
Pargrafo nico. Caso no exista interesse em manter o acondicionamento anterior, a detentora do
registro dever solicitar o cancelamento da(s) apresentao(es) na justificativa tcnica. Art. 98. As apresentaes resultantes da incluso de novo acondicionamento fracionvel devero
atender, alm do disposto neste captulo, ao que dispe a normativa especfica. Art. 99. permitida, concomitantemente, a alterao dos equipamentos utilizados exclusivamente
para o processo de embalagem. Art. 100. A petio de incluso de novo acondicionamento dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II- relatrio de estudo de estabilidade referente a trs lotes do produto acabado; III - especificao do material de acondicionamento; IV - relatrio com mtodo e resultados de controle de qualidade de embalagem; V - layout de embalagem primria; e VI - cdigo GTIN para a(s) nova(s) apresentao(es). Art. 101. Nos casos de incluso de um novo acondicionamento que atenda as condies descritas no
Anexo VII Materiais de acondicionamento desta Resoluo, o inciso II do art. 100 poder ser substitudo pelo protocolo de estudo de estabilidade referente aos trs lotes iniciais.
Art. 102. Nos casos de incluso de um novo acondicionamento que atenda as condies descritas no
Anexo VII Materiais de acondicionamento desta Resoluo, sero mantidos para o novo acondicionamento o prazo de validade e os cuidados de conservao do acondicionamento j registrado.
-
Art. 103. A incluso de novo acondicionamento s poder ser implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XII
DAS MUDANAS RELACIONADAS MATRIA-PRIMA VEGETAL
Seo I
Das alteraes na especificao da matria-prima vegetal
Art. 104. O disposto nesta Seo refere-se mudana no teor e/ou tipo de marcador, no tipo de solvente e/ou na correlao droga/extrato da matria-prima vegetal usada como ativo em um produto j registrado, o que pode levar, inclusive, a uma alterao na cor e odor do extrato e, consequentemente, do produto final.
Art. 105. A petio de alterao na especificao da matria-prima vegetal dever ser acompanhada
dos seguintes documentos da empresa: I - relatrio de estudo de estabilidade de um lote do produto acabado; II - laudo analtico de controle de qualidade da matria-prima, emitido pelo fabricante do
medicamento, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote; e III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado, emitido pelo fabricante do
medicamento, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote. Art. 106. A petio de alterao na especificao da matria-prima vegetal dever ser acompanhada
dos seguintes documentos do fabricante da matria-prima vegetal: I - dados gerais da empresa fabricante, com o endereo completo do local de fabricao da matria-
prima vegetal; II - informaes referentes aos solventes utilizados no processo de obteno da matria-prima
vegetal e, no caso de mistura de solventes, a proporo utilizada; e III - laudo analtico de controle de qualidade da matria-prima, emitido pelo fabricante, indicando o
mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote. Art. 107. A alterao na especificao da matria-prima vegetal s poder ser implementada aps
anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Seo II
Da alterao de fornecedor da matria-prima vegetal
Art. 108. O disposto nesta Seo refere-se mudana de fornecedor da matria-prima vegetal usada como ativo em um produto j registrado.
Art. 109. A petio de alterao de fornecedor da matria-prima vegetal dever ser acompanhada dos
seguintes documentos da empresa: I - relatrio tcnico com os resultados e avaliao do teste de estabilidade acelerada de um lote; II - laudo analtico de controle de qualidade da matria-prima, emitido pelo fabricante do
medicamento, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote; e III - laudo analtico de controle de qualidade do produto acabado, emitido pelo fabricante do
medicamento, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote. Art. 110. A petio de alterao de fornecedor da matria-prima vegetal dever ser acompanhada
dos seguintes documentos do fabricante da matria-prima vegetal:
-
I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - dados gerais da empresa fabricante, com o endereo completo do local de fabricao da matria-
prima vegetal; III - informaes referentes aos solventes utilizados no processo de obteno da matria-prima
vegetal e, no caso de mistura de solventes, a proporo utilizada; e IV - laudo analtico de controle de qualidade da matria-prima, emitido pelo fabricante, indicando o
mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote. Art. 111. Se essa mudana de fornecedor resultar em alterao na especificao da matria-prima
vegetal, a empresa dever peticionar o assunto Alterao na especificao da matria-prima vegetal. Art. 112. A alterao de fornecedor da matria-prima vegetal s poder ser implementada aps
anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XIII
DA ALTERAO DE POSOLOGIA Art. 113. O disposto neste Captulo refere-se alterao de posologia para um produto j registrado
de mesma concentrao, forma farmacutica e indicao teraputica. Art. 114. A petio de alterao de posologia dever ser acompanhada dos seguintes documentos: I - relatrio de estudo clnico fase III do medicamento ou estudos clnicos publicados em revistas
indexadas ou em obras constantes da IN 5, de 31 de maro de 2010 - Lista de Referncias Bibliogrficas para Avaliao de Segurana e Eficcia de Fitoterpicos - ou suas atualizaes, disponvel no site da anvisa; e
II - texto de bula atualizado. Art. 115. A alterao de posologia s poder ser implementada aps anlise e concluso favorvel da
Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XIV
DA AMPLIAO DE USO
Art. 116. O disposto neste Captulo refere-se ao aumento da populao alvo para um produto j
registrado na mesma indicao teraputica. Art. 117. A petio de ampliao de uso dever ser acompanhada dos seguintes documentos: I - relatrio de estudo clnico fase III do medicamento ou estudos clnicos publicados em revistas
indexadas ou em obras constantes da IN 5, de 31 de maro de 2010 - Lista de Referncias Bibliogrficas para Avaliao de Segurana e Eficcia de Fitoterpicos - ou suas atualizaes, disponvel no site da anvisa;
II - texto de bula atualizado; e III - layout de embalagem primria e secundria. Art. 118. A ampliao de uso s poder ser implementada aps anlise e concluso favorvel da
Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
-
Captulo XV
DA INCLUSO DE NOVA VIA DE ADMINISTRAO
Art. 119. O disposto neste Captulo refere-se incluso de nova via de administrao para um
produto j registrado na mesma concentrao, indicao teraputica e forma farmacutica. Art. 120. A petio de incluso de nova via de administrao dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - comprovao de eficcia e segurana, conforme Seo V, Captulo II da Resoluo RDC 14/2010,
que dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos, ou suas atualizaes; e II - texto de bula atualizado. Art. 121. Para via de administrao nova no pas, a peticionria dever apresentar relatrio de
estudos clnicos ou estudos clnicos publicados em revistas indexadas. Art. 122. A petio de incluso de nova via de administrao dever ser acompanhada dos relatrios
tcnicos e de toda a documentao, nos termos da legislao vigente, que dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos.
Art. 123. A incluso de nova via de administrao s poder ser implementada aps anlise e
concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XVI
DA INCLUSO DE INDICAO TERAPUTICA
Art. 124. O disposto neste Captulo refere-se incluso de indicao teraputica para um produto j
registrado na mesma concentrao e forma farmacutica. Art. 125. A petio de incluso de indicao teraputica dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - comprovao de eficcia e segurana, conforme Seo V, Captulo II da Resoluo RDC 14/2010,
que dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos, ou suas atualizaes; e II - texto de bula atualizado. Art. 126. A incluso de indicao teraputica s poder ser implementada aps anlise e concluso
favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XVII
DA INCLUSO DE NOVA CONCENTRAO
Art. 127. O disposto neste Captulo refere-se incluso de nova concentrao para um produto j
registrado na mesma forma farmacutica e indicao teraputica, desde que se mantenha a mesma especificao da matria-prima vegetal, j aprovada.
Art. 128. A petio de incluso de nova concentrao dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - cdigo GTIN para a(s) nova(s) apresentao(es);
-
III - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a", b e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; IV - laudo analtico de controle de qualidade da matria-prima vegetal e do produto acabado, emitido
pelo fabricante, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote (caso haja alterao de metodologia analtica, anexar a respectiva validao);
V - especificao do material de acondicionamento; VI - relatrio com mtodo e resultados do controle de qualidade de embalagem; VII - relatrio de estudo de estabilidade referente a trs lotes; VIII - relatrio com mtodo e resultados dos testes de eficcia de conservantes, quando aplicvel; IX - texto de bula atualizado; e X - comprovao de segurana e eficcia, conforme Seo V, Captulo II da Resoluo RDC 14/2010,
que dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos, ou suas atualizaes. Pargrafo nico. Nos casos em que no houver alterao do material de acondicionamento, em
relao (s) apresentao(es) anteriormente registrada(s), dispensada a apresentao do inciso V deste artigo.
Art. 129. A petio de incluso de nova concentrao dever ser acompanhada dos relatrios
tcnicos e toda a documentao de acordo com as normas vigentes sobre o registro de medicamentos fitoterpicos.
Art. 130. A incluso de nova concentrao s poder ser implementada aps anlise e concluso
favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XVIII
DA INCLUSO DE NOVA FORMA FARMACUTICA
Art. 131. O disposto neste Captulo refere-se incluso de nova forma farmacutica para um produto
j registrado na mesma indicao teraputica. Art. 132. A petio de incluso de nova forma farmacutica dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - CBPFC vlido, protocolo solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente
situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais;
II - cdigo GTIN para a(s) nova(s) apresentao(es); III - relatrio de produo, incluindo os quadros comparativos "a" e "d" contidos no Anexo V desta
Resoluo; IV - laudo analtico de controle de qualidade da matria-prima vegetal e do produto acabado, emitido
pelo fabricante, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote (caso haja alterao de metodologia analtica, anexar respectiva validao);
V - relatrio de validao do novo mtodo analtico do produto acabado; VI - relatrio de estudo de estabilidade referente a trs lotes; VII - comprovao de eficcia e segurana, conforme Seo V, Captulo II da Resoluo RDC
14/2010, que dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos, ou suas atualizaes;
-
VIII - especificao do material de acondicionamento; IX - layout de embalagem primria e secundria; e X - texto de bula atualizado. Art. 133. A petio de incluso de nova forma farmacutica dever ser acompanhada de relatrios
tcnicos e toda a documentao exigida pelas normas vigentes sobre o registro de medicamentos fitoterpicos.
Art. 134. A incluso de nova forma farmacutica s poder ser implementada aps anlise e
concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XIX
DAS MUDANAS RELACIONADAS ROTULAGEM
Art. 135. O disposto neste Captulo refere-se alterao da rotulagem dos medicamentos
fitoterpicos j registrados que no tenha sido contemplada em norma especfica ou que no seja decorrente de alterao ps-registro.
Art. 136. A petio de alterao de rotulagem dever ser acompanhada do novo layout de rtulo e
embalagem. Art. 137. A alterao de rotulagem dos medicamentos fitoterpicos j registrados que no tenha sido
contemplada em normativa especfica ou que no seja decorrente de alterao ps-registro s poder ser implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XX
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO TEXTO DE BULA Art. 138. O disposto neste Captulo refere-se alterao do texto de bula de medicamentos
fitoterpicos j registrados que no tenha sido contemplada em norma especfica ou que no seja decorrente de alterao ps-registro.
Art. 139. A petio de alterao do texto de bula dever ser acompanhada do novo texto de bula. Art. 140. A alterao do texto de bula de medicamentos fitoterpicos j registrados que no tenha
sido contemplada em normativa especfica ou que no seja decorrente de alterao ps-registro s poder ser implementada aps anlise e concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XXI
DAS MUDANAS RELACIONADAS RESTRIO DE VENDA Art. 141. O disposto neste Captulo refere-se alterao da restrio de venda de medicamentos j
registrados. Art. 142. A petio de alterao da restrio de venda dever ser acompanhada dos seguintes
documentos: I - comprovao de eficcia e segurana, conforme Seo V, Captulo II da Resoluo RDC 14/2010,
que dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos, ou suas atualizaes; II - layout de embalagem primria e secundria; e
-
III - texto de bula atualizado. Art. 143. A alterao da restrio de venda s poder ser implementada aps anlise e concluso
favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para o assunto.
Captulo XXII
DAS MUDANAS RELACIONADAS AO NOME COMERCIAL
Art. 144. O disposto neste Captulo refere-se alterao do nome comercial de medicamentos j registrados.
Art. 145. A petio de alterao de nome comercial dever ser acompanhada de declarao de no
comercializao do produto. Art. 146. A alterao de nome comercial s poder ser implementada aps anlise e concluso
favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XXIII
DA SUSPENSO TEMPORRIA DE FABRICAO
Art. 147. O disposto neste Captulo refere-se suspenso temporria da fabricao de um produto
registrado, no implicando o cancelamento do seu registro. Art. 148. A suspenso temporria da fabricao de um produto registrado poder ser implementada
imediatamente aps a data de protocolizao da petio.
Captulo XXIV
DA REATIVAO DA FABRICAO DE MEDICAMENTO Art. 149. O disposto neste Captulo refere-se solicitao de retomada da fabricao de um produto
j registrado. Art. 150. Nos casos em que a suspenso da fabricao foi motivada pelo no atendimento de
requerimentos tcnicos, a reativao da fabricao ficar condicionada ao cumprimento dos requerimentos que motivaram a suspenso.
Art. 151. A petio de reativao de fabricao dever ser acompanhada de CBPFC vlido, protocolo
solicitando a inspeo da Anvisa, desde que a empresa apresente situao satisfatria de acordo com a ltima inspeo realizada, ou protocolo solicitando a inspeo da Anvisa acompanhado de CBPFC vlido emitido pela autoridade sanitria competente, para os fabricantes internacionais.
Art. 152. A reativao da fabricao de medicamento s poder ser implementada aps anlise e
concluso favorvel da Anvisa, observadas outras regras especficas para esta petio.
Captulo XXV
DO CANCELAMENTO DO REGISTO
Seo I
Do cancelamento de registro da apresentao do medicamento Art. 153. O disposto nesta Seo refere-se ao cancelamento do registro de determinadas
apresentaes do medicamento.
-
Art. 154. O cancelamento da apresentao do medicamento poder ser implementado imediatamente aps a data de protocolizao da petio.
Seo II
Do cancelamento de registro do medicamento
Art. 155. O disposto nesta Seo refere-se ao cancelamento do registro de todas as apresentaes
do medicamento. Art. 156. O cancelamento do registro do medicamento poder ser implementado imediatamente aps
a data de protocolizao da petio.
Captulo XXVI
EXCLUSO DE LOCAL DE FABRICAO DA MATRIA-PRIMA VEGETAL, DE LOCAL DE EMBALAGEM PRIMRIA OU LOCAL DE EMBALAGEM SECUNDRIA OU DE LOCAL DE
FABRICAO DO PRODUTO Art. 157. As peties de excluso referidas neste Captulo devero ser acompanhadas da lista dos
locais que permanecem vigentes, assinada pelo responsvel tcnico da empresa detentora do registro. Art. 158. As excluses referidas neste captulo podero ser implementadas imediatamente aps a
protocolizao da petio.
Captulo XXVII
DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
Art. 159. As decises da Anvisa quanto avaliao das solicitaes ps-registro sero objeto de
publicao em Dirio Oficial da Unio, ou em outro meio de divulgao institucional, quando aplicvel. Art. 160. Nos casos no previstos nesta Resoluo, ou que no satisfaam a algum dos quesitos
especificados, ficar a critrio da Anvisa estabelecer os testes e a documentao que devero ser apresentados.
Art.161. A Anvisa poder solicitar documentos adicionais quando julgar necessrio. Art. 162. Recomendaes da Anvisa para o ps-registro de medicamentos fitoterpicos estaro
disponibilizadas para consulta no site desta Agncia. Art. 163. O descumprimento das disposies contidas nesta Resoluo e no regulamento por ela
aprovado constitui infrao sanitria, nos termos da Lei 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuzo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabveis.
Art. 164. Fica revogada a Resoluo RE 91, de 16 de maro de 2004. Art. 165. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
DIRCEU RAPOSO DE MELLO
ANEXO I
JUSTIFICATIVA DA SOLICITAO
-
Descrio da solicitao1
Razo da solicitao2
Declaro que nenhuma mudana, alm da acima proposta, ser realizada e que as informaes constantes no texto de bula e rotulagem sero alteradas de acordo com a solicitao acima descrita e sero realizadas somente aps a aprovao por esta Anvisa.
Responsvel tcnico
1. Relato contendo a proposta de alterao solicitada pela empresa. 2. Motivao da alterao proposta pela empresa incluindo o argumento tcnico para a realizao
da alterao. Quando pertinente, a empresa dever anexar documentao comprobatria da motivao
ANEXO II
ANEXO DE EXCIPIENTES
1. Determina os critrios para o enquadramento de alteraes de excipiente em alterao menor, moderada e maior de excipientes.
2. Para formas farmacuticas slidas de liberao imediata. a) Qualquer alterao de excipiente dever ser baseada na formulao inicialmente registrada ou na
ltima formulao que j tenha segurana e eficcia demonstradas atravs de estudos clnicos, quando aplicvel;
b) A alterao de cada um dos excipientes e o efeito aditivo total das alteraes dever ser
calculado considerando alteraes de excipientes expressos como porcentagem peso/peso (p/p) do total da formulao. As porcentagens da tabela I esto baseadas na premissa de que o produto foi formulado considerando o princpio ativo com 100% da sua potncia declarada na rotulagem. O peso total da forma farmacutica dever permanecer dentro da faixa originalmente especificada.
Tabela I - Formas farmacuticas slidas de liberao imediata
Alterao MenorLimite (%)
Alterao Moderada Limite (%)
1. Diluente 5,0 10,0
2. Desintegrante
2.1. Amido 3,0 6,0
-
2.2. Outros 1,0 2,0
3. Aglutinante 0,5 1,0
4. Lubrificante
4.1. Estearato de magnsio ou clcio 0,25 0,5
4.2. Outros 1,0 2,0
5. Deslizante
5.1. Talco 1,0 2,0
5.2. Outros 0,1 0,2
6. Filme de revestimento 1,0 2,0
O efeito aditivo das alteraes dos excipientes no relacionados ao sistema de liberao modificada
do frmaco no poder ser superior a 5%, para alterao menor, e 10 % para alterao moderada.
ANEXO III
HISTRICO DE MUDANAS DO PRODUTO
Cabealho
Nmero do processo
Nome Comercial
Princpio Ativo
Formas Farmacuticas
Concentraes
Apresentaes1
-
Perodo2
Houve alterao? ( ) Sim ( ) No
Ps-Registro3
Nmero do expediente e data de protocolo4
Apresentaes envolvidas na
mudana
Justificativa/descrio/ razo da mudana5
Data da aprovao e efetivao
da mudana6
Anexo referente mudana7
1. Informar todas as apresentaes registradas. 2. Perodo a que se refere o HMP no formato: "mm/aaaa a mm/aaaa". 3. Nome do assunto, segundo a norma vigente, preenchido de acordo com a ordem cronolgica da
efetivao da mudana. 4. Nos casos em que houve protocolizao da mudana informar, neste campo, o respectivo
nmero de expediente e data. 5. A empresa dever preencher neste campo a justificativa da solicitao contemplando a descrio
detalhada e a motivao, includo o argumento tcnico para realizao da mudana ps-registro. 6. Informar a data de aprovao e efetivao da mudana proposta. Para solicitaes ps-registro
de realizao imediata informar somente a data da efetivao. 7. Preencher o nmero do anexo referente aos documentos com os dados gerados em funo da
mudana de acordo com a norma vigente. O anexo dever conter os seguintes documentos: a. Nos casos em que o ps-registro reportado apenas no HMP dever ser anexado todos os
documentos exigidos pelo assunto; b. Nos casos em que for solicitado protocolo de estabilidade ou for apresentado na solicitao ps-
registro estudo de estabilidade acelerado o estudo de estabilidade de longa durao dever ser anexado quando concludo.
ANEXO IV
RELATRIO DE PRODUO
Cabealho
Princpio Ativo
-
Nome Comercial
Forma Farmacutica
Concentrao
Frmula mestra
Substncia Nmero DCB, DCI
ou CAS
Quantidade % p/p da forma
farmacutica
Funo na Frmula
Informaes do lote
Tamanho do lote piloto
Tamanho mximo aprovado
Tamanho mnimo aprovado
Tamanho do lote produzido
Ordem de produo1
Processo produtivo2
Endereo completo (incluindo cidade, pas e CNPJ)
-
Lista de equipamentos (incluindo automao, capacidade, desenho e princpio de funcionamento)
Descrio do processo farmacotcnico1
Metodologias de controle em processo (incluindo referncia bibliogrfica - Validao)
Fluxograma de produo
Etapa3 Substncia4 Operao Unitria
Parmetros da
operao unitria
Equipamento5 Controle em
processo6
1. Enviar cpia da ordem de produo referente ao lote a ser avaliado. 2. Descrever o processo na forma de tpicos numerando cada uma das etapas. 3. De acordo com a numerao da descrio do processo farmacotcnico. 4. Indicar a ordem de adio das substncias na etapa em que esta ocorrer. 5. Informaes referentes velocidade, temperatura, tempo, etc. 6. Informar quais os testes que sero realizados e em qual etapa ocorrero.
ANEXO V
QUADROS COMPARATIVOS
Quadro A - Cabealho Princpio Ativo Nome Comercial Forma Farmacutica Concentrao
Quadro B - Comparativo de frmula
Frmula anterior Frmula proposta Diferenas entre as %
-
Substncia Nmero DCB,
DCI ou CAS
Funo Concentrao em mg
% na frmula
Concentrao em mg
% na Formula
Ativo
Excipiente 01
Excipiente 02
Excipiente 03
Excipiente 04
Peso mdio = Peso mdio = das alteraes
em % =
Quadro C - Comparativo de tamanho do lote
Lote Aprovado Lote Proposto
Tamanho do lote piloto
Tamanho mximo
Tamanho mnimo
Tamanho do lote produzido
Quadro D - Comparativo de processo de produo
-
Processo Aprovado Processo Proposto
Lista de equipamentos (incluindo automao, capacidade, desenho e
princpio de funcionamento)
Descrio do processo farmacotcnico1
Metodologias de controle em processo com
especificao
Fluxograma de produo aprovado
Etapa2 Substncia3 Operao Unitria
Parmetros da
operao unitria
Equipamentos4 Controle em
processo5
Fluxograma de produo proposto
Etapa2 Substncia3 Operao Unitria
Parmetros da
operao unitria
Equipamentos4 Controle em
processo5
1. Descrever o processo na forma de tpicos numerando cada uma das etapas.
-
2. De acordo com a numerao da descrio do processo farmacotcnico. 3. Indicar a ordem de adio das substncias na etapa em que esta ocorrer. 4. Informaes referentes velocidade, temperatura, tempo, etc. 5. Informar quais os testes que sero realizados e em qual etapa ocorrero.
ANEXO VI
RELATRIO DE ESTABILIDADE
1. Informaes que devero constar no relatrio de estabilidade.
Tipo de Estudo/Condies:
Produto:
Data de incio do estudo:
Apresentao:
N total de amostras: Especificao da embalagem
primria:
Fabricante do frmaco: Local de fabricao/Data de fabricao:
Lote do frmaco: Nmero do lote/tamanho do
lote:
2. Cronograma
SLIDOS Especificao Referncia do mtodo
Incio 3 meses
6 meses
9 meses
12 meses
18 meses
24 meses
1) Aspecto 1, 2 e 3
1 3 2 e 3
2) Teor 1, 2 e 3
1 e 2 1 e 2 2 2 e 3 2 2 e 3
3) Quantificao
produtos
1, 2 e 3
1 e 2 1 e 2 2 2 e 3 2 2 e 3
-
degradao
4) Dissoluo 1, 2 e 3
1 e 2 1 e 2 2 2 e 3 2 2 e 3
5) Limites microbianos
1, 2 e 3
1 3 2 e 3
6) Dureza 1, 2 e 3
1 3 2 e 3
LQUIDOS E SEMI-
SLIDOS
Especificao Referncia do mtodo
incio 3 meses
6 meses
9 meses
12 meses
18 meses
24 meses
1) Aspecto 1, 2 e 3
1 3 2 e 3
2) Teor 1, 2 e 3
1 e 2 1 e 2 2 2 e 3 2 2 e 3
3) Quantificao
produtos degradao
1, 2 e 3
1 e 2 1 e 2 2 2 e 3 2 2 e 3
4) pH 1, 2 e 3
1 e 2 1 e 2 2 2 e 3 2 2 e 3
5) Sedimentao pos agitao
em suspenses
1, 2 e 3
1 3 2 e 3
6) Claridade em solues
1, 2 e 3
1 3 2 e 3
7) Separao de fase em emulses e
cremes
1, 2 e 3
1 3 2 e 3
-
8) Perda de peso em
produto de base aquosa
1, 2 e 3
1 3 2 e 3
9) Limites microbianos
1, 2 e 3
1 3 2 e 3
1 Acelerado. 2 Longa. 3 Acompanhamento. a. A empresa dever incluir os testes adicionais necessrios para a avaliao do produto; b. Estudo adicionais, tais como fotoestabilidade e estabilidade aps abertura da embalagem,
devero ser includos no relatrio de estabilidade de acordo com o GUIA PARA A REALIZAO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE;
c. Quando algum dos ensaios supracitados no se aplicar ao produto, a empresa dever enviar
justificativa tcnica sobre a ausncia do mesmo.
ANEXO VII
MATERIAIS DE ACONDICIONAMENTO
Critrios aplicados para a substituio do relatrio de estudo de estabilidade por protocolo de estudo de estabilidade para as alteraes de um novo acondicionamento.
- Alterao de material de acondicionamento para frascos de produtos slidos, semi-slidos e
lquidos.
Condio Registrada Condio Proposta
Poliestireno PVC
Polietileno
Polipropileno
Vidro
PVC Polietileno
Polipropileno
-
Vidro
Polietileno
Qualquer mudana entre vidro, metal, polipropileno de densidade superior a 0,89 e polietileno de
densidade superior a 0,95. Condies especficas: A utilizao deste anexo para produtos semi-slidos e lquidos s ser aceita caso sejam de base
aquosa e no contenham solventes orgnicos. O material de acondicionamento proposto dever possuir propriedade de barreira luz equivalente ao que est sendo comparado ou dever ser apresentado estudo de fotoestabilidade ou justificativa tcnica com evidncia cientfica de que os ativos no sofrem degradao na presena de luz ou de que a nova embalagem primria no permite a passagem de luz.
- Alterao de material de acondicionamento para blisters de produtos slidos, semi-slidos.
Condio Registrada Condio Proposta
PVC PVC/PVDC
PVC/PCFFE
PVC/PVDC/PE
PVC/PVDC PVC/PCFFE
PVC/PVDC/PE
PP PVC/PVDC
PVC/PVDC/PE
PVC PP
Qualquer plstico Blister AL/AL
Strip AL/AL
-
O material de acondicionamento proposto dever possuir propriedade de barreira luz equivalente ao que esta sendo comparado ou dever ser apresentado estudo de fotoestabilidade ou justificativa tcnica com evidncia cientfica de que os ativos no sofrem degradao na presena de luz ou de que a nova embalagem primria no permite a passagem de luz.