norma para certificaÇÃo e homologaÇÃo...

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ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 300, DE 20 DE JUNHO DE 2002 NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CABOS TELEFÔNICOS METÁLICOS 1. OBJETIVO Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos telefônicos metálicos para efeito de certificação e homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações. 2. REFERÊNCIAS Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências: I - ASTM D1238 – Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer; II - ASTM G155 – Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non-Metallic Materials; III - NBR 6812 – Fios e cabos elétricos – Queima vertical (fogueira); IV - NBR 11300 – Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça emitida em condições definidas de queima – Método de ensaio; V - NBR 12139 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do índice de toxidez dos gases desenvolvidos durante a combustão dos materiais poliméricos; VI - UL 910 – Standard for Test Method for Fire and Smoke Characteristics of Electrical and Optical-Fiber Cables used in air-handling spaces; VII - UL 1666 – Standard Test for Flame Propagation Height of Electrical and Optical-Fiber Cables Installed Vertically in Shafts. 3. DEFINIÇÕES Para fins desta norma, são adotadas as definições a seguir relacionadas: I - Aderência na Sobreposição da Blindagem: refere-se à parte aderida à sobreposição da fita de alumínio; II - Alongamento à Ruptura do Condutor: alongamento percentual medido no instante da ruptura do condutor;

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ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 300, DE 20 DE JUNHO DE 2002

NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CABOS TELEFÔNICOS METÁLICOS

1. OBJETIVO Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos telefônicos metálicos para efeito de certificação e homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações. 2. REFERÊNCIAS Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências: I - ASTM D1238 – Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer; II - ASTM G155 – Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non-Metallic Materials; III - NBR 6812 – Fios e cabos elétricos – Queima vertical (fogueira); IV - NBR 11300 – Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça emitida em condições definidas de queima – Método de ensaio; V - NBR 12139 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do índice de toxidez dos gases desenvolvidos durante a combustão dos materiais poliméricos; VI - UL 910 – Standard for Test Method for Fire and Smoke Characteristics of Electrical and Optical-Fiber Cables used in air-handling spaces; VII - UL 1666 – Standard Test for Flame Propagation Height of Electrical and Optical-Fiber Cables Installed Vertically in Shafts. 3. DEFINIÇÕES Para fins desta norma, são adotadas as definições a seguir relacionadas: I - Aderência na Sobreposição da Blindagem: refere-se à parte aderida à sobreposição da fita de alumínio; II - Alongamento à Ruptura do Condutor: alongamento percentual medido no instante da ruptura do condutor;

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III - Alongamento à Ruptura da Isolação: alongamento percentual medido no instante da ruptura da isolação; IV - Atenuação de Paradiafonia: potência do sinal interferente observada em meio adjacente no sentido contrário à propagação; V - Atenuação do Sinal de Transmissão: diminuição progressiva de potência do sinal em sua propagação; VI - Capacidade: quantidade de pares metálicos existentes no interior do cabo; VII - Continuidade da Blindagem: continuidade elétrica da blindagem ao longo do comprimento do cabo; VIII - Desequilíbrio Capacitivo par x par: variação de capacitâncias parciais entre dois pares; IX - Desequilíbrio Capacitivo par x terra: variação de capacitâncias parciais entre dois condutores de um mesmo par e a blindagem do cabo; X - Desequilíbrio Resistivo: variação percentual da resistência elétrica medida entre dois condutores componentes de um par; XI - Escoamento do Composto: gotejamento do material de enchimento do núcleo de cabos; XII - Família de Cabos: conjunto de produtos com concepção de construção similar, possuindo designação genérica vinculada à sua aplicação ou instalação, e que contempla toda a gama de capacidade com relação à quantidade de pares metálicos; XIII - Grupo de Famílias: conjunto de famílias de cabos que possuem em comum o tipo genérico de aplicação a que se destinam, conforme relação constante do anexo I; XIV - Largura da Sobreposição da Blindagem: dimensão transversal da sobreposição da fita de alumínio; XV - Resíduo de Telediafonia: resultante de potência do sinal interferente observada em meio adjacente no mesmo sentido da propagação; XVI - Resistência ao Intemperismo: avaliação da estabilidade à luz ultravioleta do revestimento externo do cabo, acompanhada pela variação do seu índice de fluidez; XVII - Resistência à Tração e Alongamento à Ruptura do Revestimento Externo: quociente da carga máxima observada na ruptura pela seção transversal inicial do revestimento e o alongamento percentual medido neste instante; XVIII - Resistência do Isolamento: resistência elétrica medida entre duas partes condutoras separadas por materiais isolantes; XIX - Retardância à Chama: característica intrínseca de desempenho do material que, sob condições de queima pré-determinadas, a chama se extingue quando da retirada da fonte de calor;

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XX - Tensão Elétrica Aplicada: tensão elétrica máxima que um dielétrico suporta sem alterações em sua estrutura molecular; XXI - Tempo de Indução Oxidativa: tempo do processo de oxidação induzida de um material submetido à alta temperatura e à atmosfera oxidativa; 4. REQUISITOS GERAIS E ESPECÍFICOS 4.1 Requisitos Mínimos Gerais 4.1.1 Os condutores dos cabos telefônicos devem ser constituídos de um fio de cobre eletrolítico maciço com diâmetro nominal de 0,40 mm, 0,50 mm, 0,65 mm e 0,90 mm ou cobre eletrolítico maciço estanhado com diâmetro nominal de 0,40 mm, 0,50 mm, 0,60 mm. 4.1.2 Os condutores devem ser revestidos com material termoplástico de forma contínua, uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento dos mesmos. 4.1.3 A identificação dos pares deve obedecer ao código de cores mostrado na tabela 1. 4.1.4 A isolação dos condutores deve ser, externamente, de uma única cor, com tonalidade, luminosidade e saturação conforme padrão Munsell apresentado nas tabelas 2 e 3. 4.1.5 O núcleo dos cabos pode ser seco ou preenchido com composto de enchimento, formados conforme a seguir: I - para cabos de 2, 3, 4, 5, 6, 10 ou 20 pares o núcleo deve ser de formação concêntrica ou aleatória; II - para cabos de 30 pares o núcleo deve ser de formação concêntrica e com as coroas encordoadas no mesmo sentido; III - para cabos de 50 pares o núcleo deve ser constituído por 4 subgrupos, sendo 2 de 12 pares e 2 de 13 pares. Estes subgrupos devem ser de formação concêntrica ou aleatória; IV - para cabos acima de 50 pares até 600 pares, inclusive, o núcleo deve ser constituído por grupos de 25 pares, cada grupo deve ser de formação concêntrica ou aleatória; V - para cabos acima de 600 pares até 2400 pares, inclusive, o núcleo deve ser formado por supergrupos de 100 pares, constituído por 4 grupos de 25 pares, sendo estes grupos de formação concêntrica ou aleatória; VI - para cabos com mais de 2400 pares, o núcleo deve ser formado por supergrupos de 200 pares, constituído por 8 grupos de 25 pares, sendo estes grupos de formação concêntrica ou aleatória. 4.1.6 As cores dos fios ou das fitas de amarração dos grupos de 25 pares devem ser conforme tabela 4.

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Tabela 1: Código de Cores

PAR CORES Número Código de Cor Condutor A Condutor B

1 B-Az Branco Azul 2 B-L Branco Laranja 3 B-V Branco Verde 4 B-M Branco Marrom 5 B-C Branco Cinza 6 E-Az Encarnado Azul 7 E-L Encarnado Laranja 8 E-V Encarnado Verde 9 E-M Encarnado Marrom

10 E-C Encarnado Cinza 11 P-Az Preto Azul 12 P-L Preto Laranja 13 P-V Preto Verde 14 P-M Preto Marrom 15 P-C Preto Cinza 16 Am-Az Amarelo Azul 17 Am-L Amarelo Laranja 18 Am-V Amarelo Verde 19 Am-M Amarelo Marrom 20 Am-C Amarelo Cinza 21 Vt-Az Violeta Azul 22 Vt-L Violeta Laranja 23 Vt-V Violeta Verde 24 Vt-M Violeta Marrom 25 Vt-C Violeta Cinza

Tabela 2 - Cores da Isolação

Luminosidade Saturação Tonalidade Cor

Mínima Máxima Mínima Máxima Mínima Máxima Encarnado 3,5 4,5 10,0 14,0 1,25R 3,75R

Laranja 5,5 6,5 12,0 16,0 1,25YR 3,75YR Marrom 3,0 4,0 4,5 7,0 10R 5YR Amarelo 8,0 * 10,0 * 2,5Y 7,5Y Verde 4,5 5,5 9 * 1,25G 3,75G Azul 3,5 4,5 9 * 10B 5PB

Violeta 3,5 4,5 8 * 1,25P 3,75P * Sem valor especificado.

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Tabela 3 - Cores Neutras da Isolação

Luminosidade Saturação

Cor Mínima Máxima

Branco N8,75 N9,4 5R/1; 5YR/1; 5Y/1; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5 Cinza N4,5 N5,5 5R/0,5; 5Y/0,5; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5 Preto N1,5 N2,3 5R/0,5; 5Y/0,5; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5

Tabela 4 - Cores de Amarração das Unidades

Seqüência Pares nos Grupos/Supergrupos Número do Grupo

Cores de Amarração Grupos/Supergrupos

Código de Cores 25 100 200

1 Branco – Azul B – Az 1 a 25 1 a 100 1 a 200

2 Branco – Laranja B – L 26 a 50 101 a 200 201 a 400

3 Branco – Verde B – V 51 a 75 201 a 300 401 a 600

4 Branco – Marrom B – M 76 a 100 301 a 400 601 a 800

5 Branco – Cinza B – C 101 a 125 401 a 500 801 a 1000

6 Encarnado – Azul E – Az 126 a 150 501 a 600 1001 a 1200

7 Encarnado – Laranja E – L 151 a 175 601 a 700 1201 a 1400

8 Encarnado – Verde E – V 176 a 200 701 a 800 1401 a 1600

9 Encarnado – Marrom E – M 201 a 225 801 a 900 1601 a 1800

10 Encarnado – Cinza E – C 226 a 250 901 a 1000 1801 a 2000

11 Preto – Azul P – Az 251 a 275 1001 a 1100 2001 a 2200

12 Preto – Laranja P – L 276 a 300 1101 a 1200 2201 a 2400

13 Preto – Verde P – V 301 a 325 1201 a 1300 2401 a 2600

14 Preto – Marrom P – M 326 a 350 1301 a 1400 2601 a 2800

15 Preto – Cinza P – C 351 a 375 1401 a 1500 2801 a 3000

16 Amarelo – Azul Am – Az 376 a 400 1501 a 1600 3001 a 3200

17 Amarelo – Laranja Am – L 401 a 425 1601 a 1700 3201 a 3400

18 Amarelo – Verde Am – V 426 a 450 1701 a 1800 3401 a 3600

19 Amarelo – Marrom Am – M 451 a 475 1801 a 1900 -

20 Amarelo – Cinza Am – C 476 a 500 1901 a 2000 -

21 Violeta – Azul Vt – Az 501 a 525 2001 a 2100 -

22 Violeta – Laranja Vt – L 526 a 550 2101 a 2200 -

23 Violeta – Verde Vt – V 551 a 575 2201 a 2300 -

24 Violeta – Marrom Vt – M 576 a 600 2301 a 2400 -

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4.1.7 Quando aplicável, o núcleo do cabo deve ser preenchido com um composto que assegure um enchimento dos espaços intersticiais, evitando a penetração de umidade, suficientemente incolor, de modo a não prejudicar a identificação dos pares, inodoro, livre de impurezas, de partículas metálicas ou de outros materiais estranhos e deve ser facilmente removível, não tóxico e inofensivo ao usuário. 4.1.8 Sobre o núcleo do cabo deve ser aplicada de forma adequada, com sobreposição, uma fita de alumínio lisa revestida com material termoplástico em uma das faces, quando aplicável para cabos internos ou em ambas as faces para cabos externos. 4.1.9 Sobre a blindagem do cabo deve ser aplicado por extrusão um revestimento de material termoplástico contendo aditivos adequados, de forma a garantir o desempenho do produto ao longo de sua vida útil. 4.1.10 Os cabos internos deverão atender aos requisitos de comportamento de retardância à chama, conforme classificação constante do anexo II. 4.2 Requisitos Mínimos Específicos 4.2.1 As tabelas constantes dos anexos III e IV definem os ensaios elétricos, físicos e mecânicos a serem realizados para os diversos tipos de cabos telefônicos. 4.2.2 A resistência elétrica de cada condutor, em corrente contínua, referida a 20°C, deve estar de acordo com o apresentado na tabela 5.

Tabela 5: Resistência Elétrica dos Condutores

Condutor Diâmetro Nominal (mm)

Resistência Elétrica Máxima (Ω/km)

0,40 147,2 0,50 94,0 0,65 55,8

Cobre

0,90 29,3 0,40 153,0 0,50 97,8 Cobre estanhado 0,60 67,9

4.2.3 O desequilíbrio resistivo em corrente contínua entre dois condutores de qualquer par deve estar de acordo com o apresentado na tabela 6. 4.2.4 O desequilíbrio capacitivo par x par de todos os pares medidos em um cabo externo, deve estar de acordo com a tabela 7. 4.2.5 O desequilíbrio capacitivo par x terra de todos os pares de um cabo externo deve estar de acordo com a tabela 8.

4.2.6 O isolamento entre condutores e o isolamento entre condutor e a blindagem devem suportar por 3 segundos, sem ruptura, os valores de tensão elétrica aplicada em corrente contínua apresentado na tabela 9.

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4.2.7 A resistência de isolamento mínima deve estar em conformidade com os valores apresentados na tabela 10. 4.2.8 A fita de alumínio da blindagem deve apresentar continuidade elétrica ao longo de todo o comprimento do cabo. 4.2.9 A atenuação do sinal de transmissão, em sua média máxima obtida nos pares medidos, deve estar de acordo com o apresentado na tabela 11. 4.2.8 A fita de alumínio da blindagem deve apresentar continuidade elétrica ao longo de todo o comprimento do cabo. 4.2.9 A atenuação do sinal de transmissão, em sua média máxima obtida nos pares medidos, deve estar de acordo com o apresentado na tabela 11.

Tabela 6: Desequilíbrio Resistivo dos Condutores

Condutor Diâmetro Nominal (mm)

Desequilíbrio Resistivo média

Máxima (%)

Desequilíbrio Resistivo Máximo

Individual (%) 0,40 2,0 5,0 0,50 1,5 5,0 0,65 1,5 4,0

Cobre

0,90 1,5 4,0 0,40 3,0 7,0 0,50 3,0 7,0 Cobre estanhado 0,60 3,0 7,0

Obs: para os cabos telefônicos de até 6 pares somente deve ser considerado o valor máximo individual.

Tabela 7: Desequilíbrio Capacitivo par x par

Desequilíbrio Capacitivo par x par

(pF/km) Média Quadrática Máxima Máximo Individual

45,3 181 Obs: para os cabos telefônicos de até 6 pares somente deve ser considerado o valor máximo individual.

Tabela 8: Desequilíbrio Capacitivo par x terra

Desequilíbrio Capacitivo par x terra

(pF/km) Média Máxima Máximo Individual

574 2625 Obs: para os cabos telefônicos de até 6 pares somente deve ser considerado o valor máximo individual.

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Tabela 9: Tensão Elétrica Aplicada

Núcleo e Tipo de Isolamento Termoplástico Condutor Seco

Sólido Geleado Sólido

Seco Expandido

Geleado Expandido

Cabo Interno

Tensão Elétrica ( kV) Cobre CxC CxB CxC CxB CxC CxB CxC CxB CxC CxB 0,40 2,4 2,8 1,7 2,4 - - 0,50 3,0 4,0 2,0 3,0 - - 0,65 3,6 5,0 2,4 3,6 - - 0,90 4,5

10,0

7,0

10,0

-

10,0

-

10,0

- - Cobre

Estanhado

0,40 - - - - - - - 0,50 3,0 - - - - - - 0,60 -

10,0 - - - - - -

1,5 2,8

CxC –Tensão elétrica aplicada entre condutores CxB –Tensão elétrica aplicada entre condutores e a blindagem Obs: para o cabo interno a tensão entre condutores deve ser aplicada em um tempo mínimo de 1 minuto.

Tabela 10: Resistência de isolamento

Núcleo de Isolamento Termoplástico Resistência de Isolamento (MΩ.km) Seco Geleado Interno

15000 10000 1000

Tabela 11 - Atenuação do Sinal de Transmissão

Atenuação do Sinal de Transmissão (dB/km) Média Máxima

Diâmetro Nominal

do Condutor (mm)

Freqüência (kHz)

150 CTP-APL CTP-APL-G CTS-APL CTS-APL-G

0,40 12,5 12,5 13,1 12,5 0,50 9,3 9,3 9,3 8,3 0,65 6,6 6,6 6,6 6,6 0,90 4,6 4,6 - -

1024 CTP-APL CTP-APL-G CTS-APL CTS-APL-G

0,40 29,5 29,5 29,5 27,0 0,50 23,5 23,5 23,5 21,0 0,65 19,8 19,8 19,8 18,0 0,90 14,9 14,9 - -

Obs: para os cabos telefônicos CTP-APL-AS, CTP-APL-SN e CCE-APL-ASF deverão ser considerados os valores acima estabelecidos para o cabo CTP-APL.

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4.2.10 A atenuação de paradiafonia par x par, em seu valor individual, deve ser maior ou igual a 53 dB, quando medida na freqüência de 150 kHz, e maior ou igual a 40 dB quando medida na freqüência de 1024 kHz. 4.2.11 O resíduo de telediafonia medido deve apresentar valores máximos conforme mostrado na tabela 12.

Tabela 12 - Resíduo de Telediafonia

Resíduo de Telediafonia (dB/km) Freqüência (kHz)

Média Quadrática Mínima Mínimo Individual

150 68 58 1024 52 35

Obs: para os cabos telefônicos de até 6 pares somente deve ser considerado o valor mínimo individual.

4.2.12 O material do revestimento externo não deve apresentar variação superior a 25% em seu índice de fluidez, em relação ao valor inicial, quando submetido à exposição por 2160 horas em câmara de intemperismo. 4.2.13 As amostras submetidas ao ensaio de envelhecimento térmico deverão apresentar valor mínimo de 60 minutos para o tempo de indução oxidativa para a isolação expandida, e de no mínimo 20 minutos para a isolação sólida, revestimento e composto de enchimento. 4.2.14 A largura da sobreposição da fita de alumínio deve obedecer, no mínimo, os valores apresentados na tabela 13.

Tabela 13: Largura da Sobreposição da Fita de Alumínio

Largura da Sobreposição Mínima Cabo % mm

Interno 20 - Cabos Externos com Diâmetro de

Núcleo até 16 mm - 3

Cabos Externos com Diâmetro de Núcleo Acima de 16 mm - 6

4.2.15 Na sobreposição da fita de alumínio, dos cabos externos com núcleo seco, deve haver aderência mínima conforme o estabelecido na tabela 14.

Tabela 14: Aderência na Sobreposição da Fita de Alumínio

Cabo Aderência na Sobreposição Mínima (mm)

Cabos Externos com Diâmetro Núcleo até 16 mm 1,2

Cabos Externos com Diâmetro do Núcleo 2,4

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Acima de 16 mm 4.2.16 Quanto ao comportamento frente à chama, os cabos internos devem atender como requisito mínimo de retardância a classificação CM ou demais classificações constantes do anexo II. 4.2.17 O alongamento dos condutores na ruptura, deve ser de no mínimo 10% para os cabos internos e de no mínimo 15% para os cabos externos. 4.2.18 O alongamento à ruptura do material da isolação deve ser de no mínimo 125% para os cabos internos e de no mínimo 300% para os cabos externos. 4.2.19 O alongamento à ruptura do material do revestimento dos cabos externos deve ser de no mínimo 400%. 4.2.20 A resistência à tração do material do revestimento dos cabos externos deve ser de no mínimo 12 Mpa. 4.2.21 Os cabos de núcleo preenchido, após serem submetidos ao ensaio de escoamento do composto de enchimento, não devem apresentar escoamento ou gotejamento de geléia. 5. MÉTODOS DE ENSAIOS 5.1 Métodos de Ensaio para Verificação dos Requisitos 5.1.1 Na verificação dos requisitos estabelecidos neste capítulo deverão ser utilizadas as amostragens estabelecidas no anexo V. 5.1.2 Na verificação do requisito de resistência elétrica dos condutores devem ser observadas condições tais que permitam a padronização dos procedimentos de ensaios. I - a medição da resistência elétrica dos condutores deve ser efetuada utilizando-se um equipamento cuja imprecisão seja de, no máximo, 1% do valor medido; II - nos cabos telefônicos a resistência elétrica dos condutores deve ser medida entre as extremidades de cada condutor do par tomado para ensaio; III - o valor obtido no ensaio deve ser corrigido à temperatura de 20°C e em comprimento pelo fator f, dado pela expressão:

( ) L20T00393,01

1000f ×

−+=

onde: f - fator de correção para [Ω/km] à 20°C; T - temperatura do ambiente de ensaio em °C; L - comprimento em metros de cada lance de cabo; 0,00393 - coeficiente de temperatura à 20°C no cobre.

5.1.3 Na verificação do requisito de desequilíbrio resistivo dos condutores devem ser observadas as seguintes condições:

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I - realizar a medição da resistência elétrica dos condutores conforme definido no inciso I do item 5.1.2, não sendo necessária a correção pelo comprimento e temperatura dos valores obtidos; II - o desequilíbrio resistivo de cada par tomado para ensaio deve ser calculado utilizando-se a seguinte fórmula:

onde: ∆R - desequilíbrio resistivo do par, em %; R1 - maior valor de resistência elétrica entre os dois condutores do par em [Ω]; R2 - menor valor de resistência elétrica entre os dois condutores do par em [Ω].

5.1.4 Na verificação do requisito de desequilíbrio capacitivo par x par devem ser observadas as seguintes condições: I - a medição do desequilíbrio capacitivo par x par deve ser efetuada utilizando-se um equipamento com imprecisão de no máximo 3% do valor medido; II - As medidas devem ser realizadas em uma freqüência situada entre 800 Hz e 1000 Hz; III - a medida do desequilíbrio capacitivo par x par deve ser realizada entre dois pares, estando os demais pares curto circuitados e ligados à blindagem do cabo e ao terra do equipamento de ensaio; IV - os valores individuais obtidos no ensaio devem ser corrigidos em comprimento dividindo-se pelo fator L/1000, onde L é o comprimento em metros do lance de cabo; V - calcular a média quadrática dos valores individuais obtidos e corrigir o resultado encontrado

dividindo-o pelo fator 1000

L.

5.1.5 Na verificação do requisito de desequilíbrio capacitivo par x terra devem ser observadas as seguintes condições: I - a medição do desequilíbrio capacitivo par x terra deve ser efetuada utilizando-se um equipamento com imprecisão de no máximo 3% do valor medido; II - as medidas devem ser realizadas em uma freqüência situada entre 800 Hz e 1000 Hz; III - a medida do desequilíbrio capacitivo par x terra deve ser realizada em um par entre seus condutores e a blindagem do cabo, estando os demais pares curto circuitados e ligados à blindagem do cabo e à terra do equipamento de ensaio; IV - os valores individuais obtidos no ensaio devem ser corrigidos em comprimento dividindo-se pelo fator L/1000; V - calcular a média aritmética com os valores individuais obtidos e corrigir o resultado encontrado dividindo-o pelo fator L/1000.

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5.1.6 Na verificação do requisito de tensão elétrica aplicada devem ser observadas as seguintes condições: I - no ensaio de tensão elétrica aplicada deve ser utilizada uma fonte de tensão com saída em corrente contínua; II - a tensão deve ser aplicada com taxa de elevação de 100 V/s e, ao atingir o valor da tensão de ensaio estabelecida no item 4.2.6 correspondente ao tipo de cabo a ser ensaiado, esta tensão deve ser mantida durante o tempo indicado no referido item; III - em seguida, por segurança, devem ser mantidos os dois conjuntos em curto circuito para descarga; IV - o ensaio de tensão elétrica aplicada deve ser efetuado no comprimento total do lance sob ensaio, conforme descrito a seguir: a) condutor x condutor: em uma das extremidades do cabo, todas as veias “a” devem ser ligadas

eletricamente entre si, formando um conjunto, o mesmo ocorrendo com todas as veias “b” para a aplicação da tensão;

b) condutor x blindagem: em uma das extremidades do cabo, todas as veias devem ser ligadas eletricamente entre si, formando um conjunto. Para aplicação da tensão, o conjunto de veias deve ser conectado ao terminal de tensão e a blindagem conectada ao terminal terra do equipamento.

5.1.7 Na verificação do requisito de resistência de isolamento devem ser observadas as seguintes condições: I - na medição da resistência de isolamento, deve ser utilizado um megohmetro com imprecisão de no máximo 5% do valor medido; II - a tensão de saída do megohmetro deve estar compreendida entre 100 VCC e 500 VCC; III - a medição deve ser efetuada após, de no máximo, um minuto de eletrificação; IV - a medição de resistência de isolamento deve ser efetuada individualmente em cada veia tomada para ensaio, no comprimento total do lance de cabo; V - na extremidade do cabo, oposta à da medição, todas as veias devem ser mantidas em circuito aberto; VI - na extremidade da medição todas as veias, exceto a veia a ser medida, devem ser conectadas eletricamente entre si e à blindagem do cabo e ao terminal terra do equipamento; VII - a veia em medição deve ser conectada ao terminal de tensão do equipamento; VIII - os valores obtidos no ensaio devem ser corrigidos em comprimento multiplicando-se pelo fator L/1000. 5.1.8 Na verificação do requisito de continuidade elétrica da blindagem devem ser observadas as seguintes condições:

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I - deve ser utilizado um equipamento para detecção de passagem de corrente elétrica com tensão entre terminais de no mínimo 6 VCC, devendo o equipamento ter sensibilidade tal que detecte a passagem de corrente quando, entre seus terminais, for inserida uma resistência de 500 Ω sem que haja emissão de sinal, quando a resistência colocada for igual ou maior que 10 kΩ; II - na execução do ensaio de continuidade elétrica da blindagem os terminais do equipamento devem ser ligados a cada extremidade da blindagem do cabo verificando a passagem da corrente elétrica. 5.1.9 Na verificação do requisito de atenuação do sinal de transmissão devem ser observadas as seguintes condições: I - deverá ser utilizado um conjunto gerador-medidor de nível seletivo com saídas balanceadas que promova condições de ajuste para freqüência de teste; II - as impedâncias de saída do gerador e de entrada do medidor devem possuir módulo próximo ao da impedância característica dos pares sobre ensaio; III - ajustar o gerador e o medidor para o mesmo nível de sinal e alocar o gerador e o medidor em cada extremidade do par sob teste, sendo que os demais pares deverão estar ligados entre si, à blindagem e à terra do equipamento; IV - a diferença de nível de sinal entre o medidor e o gerador é a atenuação do sinal de transmissão expresso em dB; V - o valor obtido deve ser corrigido em temperatura e comprimento pelo fator f, sendo:

( )[ ] L20T1021

1000f

−××−= −

onde: f - fator de correção para [dB/km] à 20°C; T - temperatura do ambiente de ensaio em °C; L - comprimento em metros de cada lance de cabo.

5.1.10 Na verificação do requisito de atenuação de paradiafonia devem ser observadas as seguintes condições: I - deverá ser utilizado um conjunto gerador-medidor de nível seletivo com saídas balanceadas que promova condições de ajuste para a freqüência de teste; II - as impedâncias de saída do gerador e de entrada do medidor devem possuir módulo próximo ao da impedância característica dos pares sob ensaio; III - ajustar o gerador e o medidor para o mesmo nível de sinal e colocar o gerador e o medidor em cada extremidade do par sob teste; IV - o sinal deve ser medido entre cada par interferente e os pares interferidos, colocando-se o medidor nos pares interferidos na mesma extremidade do cabo em que se coloca o gerador, sendo que os demais pares deverão estar ligados entre si, à blindagem e ao terra do equipamento;

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V - o valor mínimo obtido em dB deverá ser maior que o mínimo especificado. 5.1.11 Na verificação do requisito de resíduo de telediafonia devem ser observadas as seguintes condições: I - deverá ser utilizado um conjunto gerador-medidor de nível seletivo com saídas balanceadas que promova condições de ajuste para a freqüência de teste; II - as impedâncias de saída do gerador e de entrada do medidor devem possuir módulo próximo ao da impedância característica dos pares sob ensaio; III - ajustar o gerador e o medidor para o mesmo nível de sinal e colocar o gerador e o medidor em cada extremidade do par sob teste; IV - as medidas devem ser realizadas entre dois pares tomados para o ensaio e os demais deverão ser ligados entre si, à blindagem e à terra do equipamento; V - para cada par interferente deverá ser medida a atenuação do sinal de transmissão, conforme estabelece o item 5.1.9; VI - o nível medido em cada par, subtraído da atenuação do par interferente em valor absoluto, é o resíduo de telediafonia em dB que deverá ser transformado em relação de tensão pela fórmula abaixo:

20dB

101V2V −

=

onde: dB é o módulo da leitura de cada combinação de pares V1 é o nível do sinal aplicado à entrada do par em volts V2 é o nível do sinal obtido à saída do par em volts

VII - calcular a média quadrática (RMS) das relações de tensão, conforme fórmula abaixo:

n1V2V

RMS

ni

1i

2

∑=

=

=

VIII - o valor RMS obtido deverá ser transformado em dB (RMS) pela expressão:

)RMS(1V2V

Log20)RMS(dB −=

IX - o valor mínimo obtido no inciso VI e o valor RMS obtido no inciso VIII deverão ser corrigidos para o comprimento de 1 km pela expressão:

L1000

Log10)L(dB)km(dB 10−=

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5.1.12 Na verificação do requisito resistência ao intemperismo devem ser observadas as seguintes condições: I - o corpo de prova deverá ser uma amostra de aproximadamente 300 mm do cabo, com suas extremidades fechadas com fita teflon; II - a aparelhagem a ser utilizada deverá ser: a) câmara de intemperismo com lâmpada de arco de xenônio; b) plastômetro de extrusão; c) balança analítica com precisão de 0,0001 g; d) moinho granulador. III - procedimento de ensaio: a) colocar uma quantidade de corpos-de-prova na câmara de intemperismo suficiente para a

realização do ensaio de Índice de Fluidez ao término da exposição; b) reservar a mesma quantidade de corpos-de-prova para a medida do Índice de Fluidez inicial; c) ajustar as condições de operação da câmara de intemperismo conforme descrito na norma ASTM

G155, ciclo 1; d) ligar a câmara de intemperismo e deixar os corpos-de-prova por 2160 horas de exposição nas

condições programadas; e) após o período de exposição, retirar os corpos-de-prova da câmara, desprezar 50 mm de cada

extremidade, extrair o revestimento externo do cabo e picotar o material polimérico no moinho granulador;

f) proceder da mesma forma para os corpos-de-prova que foram reservados para a medida do Índice de Fluidez inicial;

g) fazer a medida do Índice de Fluidez inicial e após o intemperismo conforme método de ensaio descrito na norma ASTM D1238;

h) calcular a variação do Índice de Fluidez pela seguinte equação:

100IF

IFIFIF

0

0f ×−

=∆

onde: ∆ IF = Variação do Índice de Fluidez (%); IFf = Índice de Fluidez do material após o intemperismo (g/10 min.); IF0 = Índice de Fluidez do material antes do intemperismo (g/10 min.).

5.1.13 Na verificação do requisito de envelhecimento térmico do cabo devem ser observadas as seguintes condições: I - retirar uma amostra de 300 mm do cabo e submetê-la a 70°C durante 14 dias em uma estufa com circulação de ar; II - após o condicionamento, os fios devem ser retirados de dentro do cabo e selecionados 10 deles, um de cada cor, extraindo a isolação dos condutores e desprezando 50 mm de cada lado; III - medir o tempo de indução oxidativa (OIT) de acordo com o procedimento a seguir: a) aparelhagem utilizada:

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- Termoanalisador com módulo de DSC (calorimetria de varredura diferencial); - Registrador gráfico; - Seletor e regulador de fluxo de gás; - Balança analítica com incerteza máxima de 0,1 mg; - Cilindro de gases ultrapuros: oxigênio (pureza mínima: 99,99%) e nitrogênio (pureza mínima:

99,998%). b) a temperatura ambiente do laboratório de termoanálise deve ser de 25°C ± 5°C; c) das dez isolações e do revestimento externo retirado do cabo após o condicionamento devem ser

preparados dois corpos de prova com 8 mg a 10 mg por cada material, picados em pedaços com granulometria entre 10 e 16 mesh ou com, aproximadamente, 1 mg;

d) para cabos com núcleos preenchidos com composto de enchimento devem ser preparados 2 corpos de provas com 8 mg a 10 mg do composto retirado do núcleo do cabo, após condicionamento;

e) calibrar o aparelho de acordo com as instruções do fabricante, antes do início da análise; f) colocar o corpo de prova num recipiente de alumínio sem tampa e sem tela; g) colocar o recipiente, com o corpo de prova, na posição do equipamento a ele destinado e um

recipiente vazio na posição destinada à referência dentro do forno de aquecimento; h) com o forno fechado, purgar nitrogênio por 5 minutos, com fluxo de 50 ± 5 ml/min; i) ajustar o zero e a sensibilidade do aparelho; j) iniciar o aquecimento a partir da temperatura ambiente, com taxa de incremento de 20°C/min,

ou maior, até 190,0°C ± 0,5°C para o composto de enchimento e 200,0°C ± 0,5°C para a isolação e o revestimento;

l) após atingida a temperatura de isoterma, esperar 5 minutos, mudar rapidamente o gás de purga para oxigênio, com fluxo de 30 ml/min a 50 ml/min, e iniciar o registro gráfico (fluxo de calor ou variação de energia x tempo). Este tempo é considerado o instante zero do experimento;

m) continuar a operação por 10 minutos, pelo menos, após o início da exoterma oxidativa, ou no máximo, por 60 minutos, caso esta não ocorra;

n) repetir os passos descritos nas alíneas “e” até “l” para o segundo corpo de prova. O OIT (tempo de indução oxidativa) a ser considerado é o menor encontrado após realizados os procedimentos nos dois corpos de prova.

IV - após o ensaio não devem ser observadas variações visuais significativas nos materiais. 5.1.14 Na verificação dos requisitos de largura e aderência na sobreposição da fita de alumínio devem ser observadas as seguintes condições: I - na verificação de largura e aderência da sobreposição deve ser utilizado um paquímetro; II - de cada extremidade do cabo sob ensaio deverá ser retirado um corpo de prova de 300 mm de comprimento, no sentido longitudinal do cabo, de largura tal que contenha a sobreposição; III - após uma separação inicial de aproximadamente 50 mm, na região sobreposta em uma das extremidades do corpo de prova, remover toda a fita de alumínio ao longo de todo o comprimento do corpo de prova por meio de uma máquina de tração ou manualmente; IV - verificar a seguir, no corpo de prova, utilizando-se um paquímetro, o valor da largura da sobreposição em mm ao longo de pontos escolhidos e o valor da parte aderida nestes mesmos pontos;

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V - para os cabos internos deverá ser medida a largura da fita de alumínio utilizada e a largura da sobreposição obtida em sua aplicação, utilizando-se um paquímetro, e a partir destes valores calcular o percentual de sobreposição. 5.1.15 Na verificação dos requisitos de retardância à chama nos cabos internos deverão ser aplicados os métodos de ensaios citados no anexo II. 5.1.16 Na verificação dos requisitos de alongamento à ruptura do condutor, alongamento à ruptura da isolação, resistência à tração e alongamento à ruptura do revestimento externo devem ser observadas as seguintes condições: I - procedimento a) a medição da carga aplicada deve ser efetuada com uma exatidão de ±1%; b) a medição do alongamento deve ser efetuada através de régua milimetrada ou dispositivo

automático; c) devem ser preparados três corpos de prova de cada condutor, isolação ou revestimento escolhido

para ensaio; d) delimita-se, no meio do corpo de prova, um comprimento entre marcas (L0), denominado “base

de medição”, por meio de um dispositivo adequado; e) a seção do corpo de prova, para o cálculo do limite de resistência à tração, deve ser determinada

em um ponto compreendido entre as marcas; f) se a ruptura ocorrer fora do comprimento entre as marcas, o corpo de prova deve ser

desconsiderado. II - ensaio no condutor a) na preparação do corpo de prova, a isolação deve ser retirada de maneira adequada, evitando-se

transferências de esforços ao condutor; b) o comprimento do corpo de prova deve ser de aproximadamente 500 mm e o ensaio deve ser

realizado em um comprimento entre marcas de 250 mm; c) a velocidade de afastamento das garras da máquina de tração deve ser aproximadamente

100 mm/mim. III - ensaio na isolação a) na preparação do corpo de prova, o condutor deve ser retirado de maneira adequada, tendo-se o

cuidado de não danificar a isolação; b) o comprimento do corpo de prova deve ser suficiente para que seja respeitada a distancia de

50 mm, entre garras, quando da execução do ensaio; c) na isolação de compostos de PVC, delimita-se no corpo de prova, um comprimento entre marcas

de 20 mm; d) condicionar o corpo de prova a uma temperatura de 25°C ± 5°C, durante pelo menos 3 horas, e

efetuar o ensaio nessa mesma temperatura; e) a velocidade de afastamento das garras da máquina de tração deve ser de

300 mm/mim ± 50 mm/min; f) na isolação em polietileno ou polipropileno delimita-se, no corpo de prova, um comprimento entre

marcas de 25 mm; g) condicionar o corpo de prova a uma temperatura de 25°C ± 5°C, durante pelo menos 3 horas, e

efetuar o ensaio nessa mesma temperatura;

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h) a velocidade de afastamento das garras da máquina de tração deve ser de 50 mm/min, no entanto, essa velocidade pode ser elevada até 500 mm/min para maior rapidez do ensaio e, em caso de contestação, repetir o ensaio a 50 mm/min.

IV - ensaio no revestimento a) de um comprimento de aproximadamente 1000 mm (ou 500 mm para cabos com diâmetro

externo superior a 30 mm), retira-se o núcleo do cabo deixando apenas o revestimento (capa APL), corta-se o revestimento no sentido longitudinal, retira-se o alumínio e elimina-se a superfície de revestimento em que houve a sobreposição da fita de alumínio;

b) o corpo de prova deve ser preparado por meio de estampo tipo borboleta; c) delimita-se no corpo de prova um comprimento, entre marcas, de 25 mm; d) as garras da máquina de tração devem ser ajustadas de tal forma que a distancia entre elas seja de

aproximadamente 65 mm; e) o ensaio deve ser efetuado a uma temperatura de 25°C ± 5°C; f) a velocidade de afastamento das garras da máquina de tração deve ser de 50 mm/min, no entanto

essa velocidade pode ser elevada até 500 mm/min para maior rapidez do ensaio e, em caso de contestação, repetir o ensaio a 50 mm/min.

V - resultados a) a área da seção transversal de um corpo de prova cilíndrico deve ser calculada pela equação:

4D

S2π

=

Onde: S é a área da seção transversal, em mm2; D é o valor do diâmetro médio, em mm.

b) a área da seção transversal de um corpo de prova tipo borboleta deve ser calculada multiplicando-

se a largura pela menor espessura de três medidas efetuadas entre as marcas do corpo de prova, devendo, tais medidas, ser realizadas com o uso de micrômetro ou espessímetro;

c) os resultados de alongamento à ruptura devem ser expressos em porcentagem e calculados pela equação abaixo:

100L

LLA

0

0f ×−

=

Onde: L f é o comprimento entre marcas no instante da ruptura; L0 é o comprimento entre marcas antes da aplicação da carga.

d) os resultados de resistência à tração, devem ser calculados pela equação abaixo:

0

mt S

FR =

Onde: Fm = carga máxima suportada pelo corpo de prova; S0 = área média da seção transversal situada entre as marcas, antes da aplicação da

carga.

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e) tanto a tração quanto o alongamento à ruptura devem corresponder ao valor mediano obtido no

ensaio de cinco corpos de prova de uma amostra; 5.1.17 Na verificação do requisito de escoamento do composto de enchimento devem ser observadas as seguintes condições: I - os corpos de prova deverão ter 300 mm de comprimento, devendo ser preparados três corpos de prova de cada lance do cabo a ser ensaiado; II - a aparelhagem a ser utilizada deverá ser: câmara aquecida eletricamente, com circulação interna de ar; III - procedimento de ensaio: a) devem ser removidos 130 mm de capa e 80 mm do enfaixamento de uma das extremidades de

cada corpo de prova, medidos a partir dessa mesma extremidade; b) os pares de condutores isolados devem ser ligeiramente separados na extremidade preparada; c) condicionar os corpos de prova na câmara, à temperatura de 65°C ± 2°C, por um período de

24 horas; d) os corpos de prova devem ser suspensos verticalmente com as extremidades preparadas voltadas

para baixo, para avaliar o escoamento do composto de enchimento; e) o resultado deve estar de acordo com o requisito indicado na especificação do cabo; 6. AMOSTRAS PARA A REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS 6.1 O fornecedor deve apresentar uma amostra de cada família de cabo na capacidade máxima de pares de fabricação do interessado. 6.2 As amostras de cabos a serem apresentadas para ensaios deverão ter lance de no mínimo 500 m de comprimento, para cabos até 35 mm de diâmetro externo, e de no mínimo 300 m, para cabos com diâmetros acima de 35 mm. 7. IDENTIFICAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO 7.1 A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação e do código de barras deverão ser apresentadas na embalagem externa do produto (bobina), em conformidade com o disposto no artigo 39 do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução 242, de 30.11.2000. Adicionalmente, poderão ser utilizados meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.

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7.2 A identificação do código de homologação deverá ser impressa de forma legível e indelével na capa externa do cabo, ao longo de seu comprimento, da seguinte forma:

ANATEL HHHH-AA-FFFF Onde: HHHH- identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com

4 caracteres. AA- identifica o ano da emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos. FFFF- identifica o fabricante do produto com 4 caracteres numéricos.

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ANEXO I

Grupos de Famílias de Cabos

As designações e descrições de cabos para os grupos de famílias relacionados, neste anexo, não limitam ou esgotam as tecnologias existentes de cabos metálicos: 1. Cabo telefônico CTP-APL: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplásticos, reunidos no mínimo em 10 pares, núcleo seco, protegidos por uma capa APL, aplicáveis em redes telefônicas externas, aéreas por espinamento sobre cordoalha de aço ou subterrâneas em linhas de dutos;

2. Cabo telefônico CCE-APL: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplástico, reunidos no máximo em 6 pares, núcleo seco, protegido por uma capa APL, aplicáveis em conexões telefônicas externas, como derivações a partir de junções de distribuição em instalações subterrâneas em dutos ou aéreas;

3. Cabo telefônico CTP-APL-G: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 10 pares, núcleo totalmente preenchido com material resistente à penetração de umidade, protegido por uma capa APL, aplicáveis em redes telefônicas externas subterrâneas, em dutos ou diretamente enterrados;

4. Cabo telefônico CCE-APL-G: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplástico, reunidos no máximo em 6 pares, núcleo totalmente preenchido com material resistente à penetração de umidade, protegido por uma capa APL, aplicáveis em conexões telefônicas externas, como derivações a partir de junções de distribuição em instalações subterrâneas em dutos ou diretamente enterrados;

5. Cabo telefônico CTP-APL-SN: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico,

maciço, estanhado, com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 10 pares, núcleo seco, protegido por uma capa APL, aplicáveis em redes telefônicas externas em transição de passagens subterrâneas para secundárias, nas subidas de laterais para caixas terminais, nos armários de distribuição e nas entradas de edifícios e cotos de equipamentos e acessórios de rede;

6. Cabo telefônico CCE-APL-ASF: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico,

maciço, com isolação em termoplástico, reunidos no máximo em 30 pares, núcleo seco e protegido por uma capa APL juntamente com fibras sintéticas incorporadas longitudinalmente ao revestimento externo, aplicáveis em redes telefônicas externas aéreas para vãos de até 120 m, entre postes, em áreas próximas ao litoral ou áreas rurais que dispensam o uso de cordoalhas de aço;

7. Cabo telefônico CTP-APL-AS: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico,

maciço, com isolação em termoplástico, reunidos no máximo em 100 pares, núcleo seco e protegido por uma capa APL juntamente com uma cordoalha de aço aplicada longitudinalmente ao revestimento externo, formando uma figura 8, aplicáveis em redes telefônicas externas aéreas;

8. Cabo telefônico CTS-APL: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplástico expandido, revestido por uma camada sólida, reunidos no

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mínimo em 10 pares, núcleo seco e protegido por uma capa APL, aplicáveis em redes telefônicas externas subterrâneas, em dutos;

9. Cabo telefônico CTS-APL-G: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplástico expandido, revestido por uma camada sólida, reunidos no mínimo em 10 pares, núcleo totalmente preenchido com material resistente à penetração de umidade, e protegido por uma capa APL, aplicáveis em redes telefônicas externas subterrâneas, em dutos ou diretamente enterrados;

10. Cabo telefônico CI: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

estanhado, com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 10 pares, núcleo seco enfaixado por fitas de material não higroscópico e envolvido por uma ou mais fitas de alumínio ou poliéster aluminizado e, sob estas, contendo fios de cobre eletrolítico em contato com as fitas de alumínio, protegido por um revestimento em termoplástico, aplicáveis em redes telefônicas internas em centros telefônicos, prédios comerciais, industriais, residenciais e outros;

11. Cabo telefônico CCI: conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

estanhado, com isolação em termoplástico, reunidos no máximo em 6 pares, núcleo seco e protegido por um revestimento em termoplástico, aplicáveis em redes telefônicas internas em prédios comerciais, industriais, residenciais e outros.

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ANEXO II

Classificação de Retardância à Chama para Cabos Internos

Cabos Internos

Classificação Frente à Chama

Normal Requisitos Método

CM (Geral) Propagação Vertical da Chama NBR 6812

Especial

Propagação Horizontal da Chama

CMP (Plenum) Densidade de Fumaça

UL 910

CMR (Riser) Propagação Vertical da Chama UL 1666

Propagação Vertical da Chama NBR 6812

Densidade de Fumaça NBR 11300 LSZH

(baixa emissão de fumaça e livre de halogênio)

Toxidez NBR 12139

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ANEXO III

Ensaios Elétricos para Cabos Telefônicos Plásticos

Tipos de cabos Ensaio

CTP-APL CCE-APL CTP-APL-G CCE-APL-G CTP-APL-SN CCE-APL-ASF CTP-APL-AS CTS-APL CTS-APL-G CI CCI

Resistência elétrica dos condutores X X X X X X X X X X X

Desequilíbrio resistivo X X X X X X X X X X X

Desequilíbrio capacitivo par x par X X X X X X X X X

Desequilíbrio capacitivo par x terra X X X X X X X X X

Atenuação do sinal de transmissão X X X X X X X

Atenuação de paradiafonia X X X X X X X

Resíduo de telediafonia X X X X X X X X X

Resistência de isolamento X X X X X X X X X X X

Tensão elétrica aplicada X X X X X X X X X X X

Continuidade elétrica da blindagem X X X X X X X X X X

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ANEXO IV

Ensaios Físicos e Mecânicos para Cabos Telefônicos Plásticos

Tipos de cabos Ensaio

CTP-APL CCE-APL CTP-APL-G CCE-APL-G CTP-APL-SN CCE-APL-ASF CTP-APL-AS CTS-APL CTS-APL-G CI CCI

Alongamento à ruptura condutor X X X X X X X X X X X

Alongamento à ruptura isolação X X X X X X X X X X X

Alongamento à ruptura. revestimento X X X X X X X X

Resistência à tração revestimento X X X X X X X X

Escoamento do composto X X X

Resistência ao intemperismo X X X

Retardância à chama X X

Envelhecimento térmico do cabo X X X X X X X X X

Largura da sobreposição da fita de Alumínio X X X X X X X X X X

Aderência na sobreposição da fita de Alumínio

X X X X X X

Código de cores X X X X X X X X X X X

Padrão de cores X X X X X X X X X X X

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ANEXO V

Amostragem para Realização de Ensaios

Os ensaios a serem realizados na amostra de cabo para avaliação da conformidade deverão ser aplicados conforme descrito a seguir: a) o ensaio de tensão aplicada deve ser aplicado em 100% (cem por cento) dos pares; b) o ensaio de resistência de isolamento deve ser aplicado em 3% (três por cento) dos pares do cabo

com um mínimo de três, escolhidos aleatoriamente; c) as medidas de desequilíbrio capacitivo par x par, resíduo de telediafonia e de atenuação de

paradiafonia, em cada sub-grupo ou grupo escolhido, devem ser efetuadas entre pares adjacentes e alternados da mesma coroa, e entre todos os pares da coroa central contra todos os pares da primeira coroa;

d) demais ensaios elétricos deverão ser utilizadas as amostragens indicadas na tabela a seguir:

Nº de pares no cabo Amostragem dos pares

1 a 30 Todos os pares

50 um sub-grupo com 12 pares um sub-grupo com 13 pares

75

100 um grupo com 25 pares

200

300 um grupo com 25 pares na coroa central um grupo com 25 pares na coroa externa

400

600

um grupo com 25 pares na coroa central um grupo com 25 pares na primeira coroa um grupo com 25 pares na coroa externa

900

1200 um grupo com 25 pares de um super grupo da coroa central um grupo com 25 pares de um super grupo da coroa externa

1500

1800

2400

3000

3600

um grupo com 25 pares de um super grupo da coroa central um grupo com 25 pares de um super grupo da primeira coroa um grupo com 25 pares de um super grupo da coroa externa