agência nacional de vigilância sanitária módulo 2: histórico e conceito de farmacovigilância
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Módulo 2:
Histórico e Conceito de Farmacovigilância
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Histórico - MundoHistórico - Mundo 1775 a 1778 – William Withering descreve os1775 a 1778 – William Withering descreve os
eventos adversos dos digitaiseventos adversos dos digitais
1884 – Intoxicação por1884 – Intoxicação por mercúriomercúrio usado na febre usado na febre amarelaamarela
1890 – Mortes com1890 – Mortes com clorofórmioclorofórmio (anestesia) e pelo(anestesia) e pelo arsênico arsênico (tratamento de sífilis)(tratamento de sífilis)
1950 – Casos de anemia aplástica causada pelo1950 – Casos de anemia aplástica causada pelo cloranfenicolcloranfenicol
1937 –1937 – DietilenoglicolDietilenoglicol, como veículo da , como veículo da sulfanilamida, causa 107 mortes em criançassulfanilamida, causa 107 mortes em crianças
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1959 / 61– Epidemia de focomelia por1959 / 61– Epidemia de focomelia por talidomida talidomida (4.000 casos com 15% de mortos) (4.000 casos com 15% de mortos)
Histórico - MundoHistórico - Mundo
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WHO Programme for International Drug Monitoring
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Histórico - BrasilHistórico - Brasil
Lei 6360/76 – Determina a transmissão, ao órgão de vigilância sanitária competente do Ministério da Saúde, de todos os informes sobre acidentes ou reações nocivas causadas por medicamentos
Lei 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde – Cria comissões subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, como a vigilância sanitária e farmacoepidemiologia
1998 – Androcur falsificado e “Pílula de Farinha” - Microvlar
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Portaria 3916/98 – Política Nacional de Medicamentos – Inclui ações da farmacovigilância para assegurar a promoção do uso racional de medicamentos
Lei 9782/99 – Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criou a Anvisa:
Atribui à Anvisa a competência de implementar e executar o Sistema de Vigilância Farmacológica e
Incumbe à Anvisa regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública
Marcos Legais da Marcos Legais da FarmacovigilânciaFarmacovigilância
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Portaria 696/01 – Institui o Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos (CNMM), sediado na Unidade de Farmacovigilância da Anvisa
Em maio de 2001, o Brasil foi admitido como o 62o País-Membro do Programa Internacional de Monitorização de Medicamentos da Organização Mundial de Saúde
Marcos Legais da Marcos Legais da FarmacovigilânciaFarmacovigilância
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2000 2001 2002 2003 2004 2005
Exemplos de CasosExemplos de Casos
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Resolução RDC 04/09 – Dispõe sobre as normas de farmacovigilância para os detentores de registro de medicamentos de uso humano.
Regulamentação - BrasilRegulamentação - Brasil
Cap. 1- Disposições geraisCap. 2- Das funções e rotinas em FarmacovigilânciaCap. 3- Da notificação e seus prazosCap. 4- Da transmissão das notificaçõesCap. 5- Dos relatórios periódicos de segurançaCap. 6- Plano de Farmacovigilância e Plano de Minimização de RiscoCap. 7- Da inspeção em FarmacovigilânciaCap. 8- Dos estudos fase IV, pós-registroCap. 9- Disposições finais
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Prazos para notificação:Prazos para notificação:
- Evento adverso grave ocorrido em território nacional que envolva - Evento adverso grave ocorrido em território nacional que envolva óbito ou risco de morte: óbito ou risco de morte:
7 dias 7 dias corridos a partir de seu conhecimentocorridos a partir de seu conhecimento
- Demais eventos adversos graves ocorridos em território nacional: - Demais eventos adversos graves ocorridos em território nacional:
15 dias 15 dias corridos a partir de seu conhecimentocorridos a partir de seu conhecimento
- Todas as notificações recebidas, inclusive os eventos não - Todas as notificações recebidas, inclusive os eventos não graves, mesmo quando ocorridos em outros países devem ser graves, mesmo quando ocorridos em outros países devem ser incluídas no incluídas no Relatório Periódico de FarmacovigilânciaRelatório Periódico de Farmacovigilância
Regulamentação - BrasilRegulamentação - Brasil
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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009
Art. 42. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos.
§2º São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto.
Art. 67. O farmacêutico deve contribuir para a farmacovigilância, notificando a ocorrência ou suspeita de evento adverso ou queixa técnica às autoridades sanitárias.
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Nº 135, sexta-feira, 15 de julho de 2005 Diário Oficial de União seção-1 ISSN 1677-7042 Pág. 111
PORTARIA Nº 33, DE 14 DE JULHO DE 2005
Inclui doenças à relação de notificação compulsória, define agravos de notificação imediata e a relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratórios de Referência Nacional ou Regional.
XX. Leishmaniose Tegumentar Americana
XXI. Leishmaniose VisceralXXII.LeptospiroseXXIII. MaláriaXXIV. Meningite por Haemophilus influenzaeXXV. PesteXXVI.PoliomieliteXXVII.Paralisia Flácida AgudaXXVIII.Raiva HumanaXXIX.RubéolaXXX.Síndrome da Rubéola CongênitaXXXI. SarampoXXXII. Sífilis CongênitaXXXIII. Sífilis em gestanteXXXIV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDSXXXV. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica AgudaXXXVI. Síndrome Respiratória Aguda GraveXXXVII. TétanoXXXVIII. TularemiaXXXIX. TuberculoseXL. Varíola
ANEXO I - Lista Nacional de Agravos de Notificação compulsória
I. BotulismoII. Carbúnculo ou "Antraz"III. CóleraIV. CoquelucheV. DengueVI. DifteriaVII. Doença de Creutzfeldt-JacobVIII. Doenças de Chagas (casos agudos)IX. Doenças Meningocócica e outras MeningitesX.Esquistossomose (em área não endêmica)
XI. Eventos Adversos Pós-VacinaçãoXII.Febre AmarelaXIII. Febre do Nilo OcidentalXIV. Febre MaculosaXV. Febre TifóideXVI. HanseníaseXVII. HantavirosesXVIII. Hepatites Virais
XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical
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RESOLUÇÃO - RDC Nº 45, DE 26 DE AGOSTO DE 2009
Dispõe sobre medida de interesse sanitário a compulsoriedade do monitoramento e da notificação de todo e qualquer evento adverso e queixa técnica relacionado ao uso de medicamentos contendo oseltamivir pelos detentores de registros de tais produtos, serviços de saúde e profissionais da saúde.
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O que éO que é FarmacovigilânciaFarmacovigilância ??
A ciência e as atividades relativas à detecção,
avaliação, compreensão e prevenção dos
efeitos adversos e quaisquer outros problemas
relacionados a medicamentos.
(OMS, 2002)
ConceitoConceito
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Tempo provável para detecção de RAMTempo provável para detecção de RAM
Aumento probabilístico de detecção de reações adversasAumento probabilístico de detecção de reações adversas
Avaliação Pós-comercialização
CâncerCâncer
Efeitos IdiossincráticosEfeitos Idiossincráticos
RegistroRegistro
Efeitos farmacológicos inesperados em alguns pacientes
Efeitos farmacológicos inesperados em alguns pacientes
Estudos limitados detoxicidade
Estudos limitados detoxicidade
Avaliação Pré-comercialização
Fase I Fase II Fase IIIFase I Fase II Fase III
Ensaio Clínico Farmacovigilância
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Por que Farmacovigilância para o Brasil?
GenéticaCultura
Práticas individuais (paciente)Condições Sócio-econômicas
Sistema de saúdePráticas profissionais na saúde
Distintas Formulações FarmacêuticasMercado de produtos farmacêuticos
Limitações próprias do método da Pesquisa ClínicaDistinto perfil epidemiológico das doenças entre os Países
Nível individual
Nível Regional
Nível Nacional
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Desvios da qualidadeDesvios da qualidade Uso racionalUso racional
EfetividadeEfetividadeSegurançaSegurança
DiretrizesDiretrizes
Perfil de RAMPerfil de RAM Fatores de risco
Fatores de risco InefetividadeInefetividade Avaliação
benefício/risco
Avaliação benefício/risco
Efeitos tóxicosEfeitos tóxicos Falha terapêutica
Falha terapêutica
Erros de medicação
Erros de medicação
Atualizaçãoterapêutica
Atualizaçãoterapêutica
FARMACOVIGILÂNCIA NO BRASILFARMACOVIGILÂNCIA NO BRASIL
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Identificar precocemente RAM e interações medicamentosas desconhecidas
Detectar o aumento na freqüência de RAM conhecidas
Identificar fatores de risco e possíveis mecanismos subjacentes às RAM
Efetuar avaliação e comunicação dos riscos e benefícios dos medicamentos comercializados
Educar e informar os pacientes
Contribuir para o uso racional e seguro de medicamentos
Farmacovigilância - ObjetivosFarmacovigilância - Objetivos
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Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária
(Nuvig)
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GFARMGerência de
Farmacovigilância
CVISS
Coordenação de Vigilância em
Serviços Sentinela
UTVIG
Unidade de
Tecnovigilância
UBHEM
Unidade de Bio e
Hemovigilância
Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária
(Nuvig)
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CNMM GFARM/NUVIG/ANVISA
CNMM GFARM/NUVIG/ANVISA
OMS UMC/WHO - Uppsala, Suécia
OMS UMC/WHO - Uppsala, Suécia
Sistema de Monitoração de Medicamentos
Hospitais Sentinela
Hospitais Sentinela
Profissionais de Saúde
Profissionais de Saúde
Farmácias Notificadoras
Farmácias Notificadoras
Indústrias Farmacêuticas
Indústrias Farmacêuticas
Programas Federais
Saúde Pública
Programas Federais
Saúde Pública
Centros Municipais de Farmacovigilância
Centros Municipais de Farmacovigilância
Instituições Colaboradoras
Instituições Colaboradoras
Instituições Notificadores
Instituições Notificadores
ConsumidoresConsumidores
VISA
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9 Centros Estaduais de 9 Centros Estaduais de FarmacovigilânciaFarmacovigilância
Brasil (VISAs)Brasil (VISAs)
Mato Grosso do Sul (2006)
Santa Catarina(2004)
São Paulo (2001)
Rio de Janeiro (2005)
Bahia(2005)
Goiás(2004)
Ceará (2001)
Mato Grosso(2006)
Paraná(2005)
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CIEVS - SVS ANVISA
National Level - Inter-institutional Committee
CGPNI-SVS
Vaccine Pharmacovigilance Brazilian System
States Health Surveillance Depart. (VISA) – (27)
State Coordination of Immunization (27)
State Committee of Immunization
Special ImmunobiologicalsReference Centre
CRIE (39)
Adverse Events Following Immunization
Sentinel Hospitals (210)
and Private health services
Technical and Operational Advisor
Committee
Technical Advisor Committee for Immunization
INCQS
State Level
Health services and public Vaccine's Rooms(~30,000)
Regional Level
Local Level
Regional Health Surveillance Depart. (5565)Regional Health Surveillance Depart. (5565)
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Evento Adverso
Queixa Técnica
Qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento (OMS, 2002)
HOUVE DANO À SAÚDE
NÃO HOUVE DANO À SAÚDE
É qualquer notificação de suspeita de alteração ou irregularidade de um produto/empresa relacionada a aspectos técnicos ou legais, que poderá ou não causar dano à saúde individual e coletiva (NUVIG, 2007)
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Evento Adverso x Queixa Técnica
De acordo com VIGIPOS:
EVENTOS ADVERSOS
QUEIXAS TÉCNICAS
Houve dando à saúde
Não houve dano à saúde
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Evento AdversoEvento Adverso
Reação adversa a medicamento Inefetividade terapêutica Interações medicamentosas Problemas decorrentes do uso não aprovado (não licenciado e off label) Uso abusivo Desvio da qualidade (que causou dano à saúde do paciente) Erro de medicação (formulário próprio)
Evento Adverso x Queixa Evento Adverso x Queixa TécnicaTécnica
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Queixa TécnicaQueixa Técnica
Empresa sem AFE Medicamento sem registro Produto falsificado Desvio da qualidade (que não causou dano à saúde) Outras práticas irregulares
Evento Adverso x Queixa Evento Adverso x Queixa TécnicaTécnica