afecções neurológicas na infância final (1)

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Afecções Neurológicas na Infância: Paralisia Cerebral e Crises convulsivas BRENO DAMASCENO GABRIELA NUNES LARISSA BANDEIRA RAYMANN ANDRADE TALITA SILVA ALVES VANESSA SOARES GRUPO : 1

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afecções neurologicas na infancia

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  • Afeces Neurolgicas na Infncia: Paralisia Cerebral e Crises convulsivas

    B R E N O D A M A S C E N O

    G A B R I E L A N U N E S

    L A R I S S A B A N D E I R A

    R AY M A N N A N D R A D E

    TA L I TA S I LVA A LV E S

    VA N E S SA S OA R E S

    G R U P O :

    1

  • INTRODUO

    DOENA CRNICACondio que afeta as funes do indivduo em suas atividades dirias por mais de trs meses

    Geralmente incurveis;Deixam sequelas;

    impem limitaes de funes;envolvem os desvios da fisiologia normal;requerem treinamento especial para sua

    reabilitao

    (MILBRATH, 2008; REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAO, 2012)2

  • PARALISIA CEREBRAL

    3

  • Refere-se a um grupo de desordens onde h distrbio permanente e variveldo movimento e postura, ocasionada por um comprometimento no encfalo emseu perodo de maturao.

    A criana com paralisia cerebral apresenta comprometimento motor que estepode estar associado a outros danos neurolgicos como dficits sensoriaisperceptivos, de fala, cognitivos, de deglutio, convulses e alteraes decomportamento. A gravidade desses dficits depende da extenso e reaafetada do encfalo.

    (MILBRATH, 2008; REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAO, 2012; SOUSA et al., 2011).

    DEFINIO

    4

  • ETIOLOGIAPr-natais;

    Peri-natais;

    Ps-natais;

    http://definicion.mx/wp-content/uploads/2013/03/diagnostico.jpg

    5

  • ETIOLOGIA

    Pr-natais: Ocorrem antes do nascimento.

    Doenas da gestante que compromete a formao das estruturas neurolgicas do fetodentro do tero, como a diabete, a presso alta e infeces virais como a rubola e atoxoplasmose, alm do uso de certas substncias pela gestante (Ex: lcool, drogas etabaco).

    Associao Brasileira de Paralisia Cerebral (2012)

    6

  • Peri-natais: Leses neurolgicas que acontecem no perodo que vai do incio dotrabalho de parto at 6 horas aps o nascimento.

    A prematuridade, o baixo peso, o trabalho de parto muito demorado, entre outrassituaes, predispem o sistema nervoso imaturo a no efetuar a adaptao comrapidez suficiente, ocorrendo ento leso.

    Associao Brasileira de Paralisia Cerebral (2012)

    ETIOLOGIA

    7

  • Ps-natais: durante a infncia.

    Infeces como a meningite, traumas cranianos e tumores podem comprometer osistema nervoso que ainda est se desenvolvendo.

    Associao Brasileira de Paralisia Cerebral (2012)

    ETIOLOGIA

    8

  • CLASSIFICAO

    So classificados de acordo com a caracterstica clnica mais dominante.

    Espstico;

    Discintico;

    Atxico.

    9

  • Paralisia cerebral espstica: Caracteriza-se pela presena de tnus elevado.

    Paralisia cerebral discintica: Caracteriza-se por movimentos atpicos mais evidentes. inicio de um movimento voluntrio produzindo movimentos e posturas atpicos;engloba a distonia (tnus muscular muito varivel).

    Paralisia cerebral atxica: Caracteriza-se por um distrbio da coordenao dosmovimentos em razo da dissinergia.

    MINISTRIO DA SADE (2013)

    CLASSIFICAO

    10

  • Os quadros de espasticidade devem ser classificados tambm quanto distribuio anatmica em unilateral e bilateral.

    MINISTRIO DA SADE (2013)

    CLASSIFICAO

    11

  • Outras classificaes:

    Gross Motor Function Classification System (GMFCS) Sistema de classificao da funo motora grossa;

    Manual Ability Classification System (MACS) Sistema de Classificao da Habilidade Manual.

    MINISTRIO DA SADE (2013)

    CLASSIFICAO

    12

  • SINAIS E SINTOMAS So variveis de criana para criana, pois dependem da gravidade e extensoda leso e da rea neurolgica comprometida.

    O denominador comum entre elas o distrbio motor.

    Alm dele, outros sintomas neurolgicos podem ou noestar presentes, entre eles: crises convulsivas, dificuldadesvisuais, dificuldades de fala, problemas para alimentaoe funo respiratria, deficincia auditiva, deficincia mental, entre outros.

    (ABPC- Associao Brasileira de Paralisia Cerebral, 2012)

    http://www.pcand.pt/sites/default/files/imagens/noticias/crianca_com_pc.jpg

    13

  • SINAIS E SINTOMAS Audio

    Quanto as perdas auditivas, elas ocorrem em decorrncia do acmulo de secreo naorelha mdia e, apesar do carter transitrio, dificultam a transmisso dos sons pelamembrana timpnica e cadeia ossicular podendo interferir no processamento dessessons.

    Viso

    A literatura refere que pessoas com paralisia cerebral podem apresentar problemasque interferem na funcionalidade visual causando restries no campo visual.

    (MINISTRIO DA SADE, 2013)

    14

  • SINAIS E SINTOMAS Cognitivas e Comportamentais

    Representam uma restrio biolgica que predispem consequncia na trajetriatpica de desenvolvimento cognitivo, acarretando muitas vezes, em deficinciaintelectual ou problemas cognitivos especficos

    Comunicao

    As dificuldades motoras limitam as experincias da criana com paralisia cerebral parainteragir com pessoas, objetos e eventos, para manipulao dos objetos, repetio deaes, domnio do prprio corpo e esquema corporal.

    (MINISTRIO DA SADE, 2013)

    15

  • SINAIS E SINTOMAS Crises Convulsivas

    Costumam iniciar-se simultaneamente instalao da doena causadora da paralisiacerebral. Em neonatos a termo com encefalopatia hipxico-isqumica (EHI), asconvulses podem aparecer nas primeiras seis horas e, a reincidncia das crises(epilepsia) ocorre, na maioria das vezes, dentro dos primeiros 6 meses de vida

    Doena Respiratria

    uma importante causa de morbidade e mortalidade em pessoas com paralisiacerebral. Pelo menos dois teros desses pacientes apresentam tosse, chiado, a grandemaioria apresenta tosse e rouquido durante a alimentao e, alguns, apneia.

    (MINISTRIO DA SADE, 2013)

    16

  • SINAIS E SINTOMAS Distrbios do Sono

    Podem ser decorrentes de obstruo das vias areas, fraqueza da musculaturafarngea, hipertrofia de amgdalas ou adenoide, disfunes enceflicas quecomprometem o controle respiratrio e cardaco, assim como o ritmo de viglia/sono eo nvel de alerta durante a viglia

    (MINISTRIO DA SADE, 2013)http://vejasp.abril.com.br/blogs/criancas-sao-paulo/files/2014/09/sono-bebe.jpg

    17

  • PREVENO Deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar o mais precocementepossvel (CNDIDO, 2004).

    Acompanhamento pr-natal regular e boa assistncia ao recm-nascido na sala de parto diminuem a possibilidade de certascrianas desenvolverem leso cerebral permanente. (LIMA, 2004).

    Para Nelson (2004), quando h diagnstico precoce, os pais tm aoportunidade de entender mais completamente e ajudar nodesenvolvimento do seu beb.

    Sabe-se que quanto mais precocemente se age no sentido deproteger ou estimular o SNC, melhor ser a sua resposta (ROTTA,2002).

    Preveno o melhor

    tratamento

    18

  • PREVENONo perodo ps-natal, uma das principais causas de PC o traumatismo crnio-enceflico que pode ser prevenido, em algumas circunstncias, com o uso decadeiras de segurana especiais para crianas pequenas, ajustadas nos bancosdos automveis (LIMA, 2004).

    http://www.acessibilidadenapratica.com.br/wp-content/uploads/2012/12/i335465.jpg

    19

  • DIAGNSTICO

    1 Clnico (primordialmente)

    2 Exames Complementares ( raramente)

    http://doutissima.com.br/2014/02/17/paralisia-cerebral-o-caso-do-raphael-ensina-como-lidar-46391/

    20

  • Dentre os exames complementares so utilizados:

    Eletroencefalograma

    Angiografia cerebral (anomalia nos vasos sanguneos)

    Ultra-sonografia no recm-nascido

    Testes psicolgicos (aferem inteligncia)

    Ressonncia magntica

    Tomografia computadorizada.

    DIAGNSTICO

    21

  • TRATAMENTOO tratamento deve ser discutido com os pais e iniciado logo nos primeiros dias de vida.

    As finalidades do tratamento so:

    Evitar retraes musculares e deformidades;

    Estimular o desenvolvimento psicomotor dos membros superiores e inferiores;

    Evitar o aparecimento de escaras e melhorar a circulao sangunea.

    22

  • REABILITAOEquipe multidisciplinar e ambiente equipado.

    Algumas associaes promovem atividades que podem ajudar na reabilitao de crianas com Paralisia Cerebral, dois exemplos dessas atividades so:

    https://ganbaresatie.wordpress.com/category/fisioterapia/terapia-ocupacional/

    23

  • EQUITAO TERAPUTICA (HIPOTERAPIA): Promove o desenvolvimento nas reas comportamental, psicolgica, neuromotora e cognitiva.

    Melhora:

    O equilbrio

    Postura

    Controle motor

    Mobilidade

    Atividades funcionais .http://www.fekoor.com/centro-arbolarte/fotos/galerias-fotos/hipoterapia-2011/hipoterapia-265.html

    24

  • NATAO (HIDROTERAPIA):Ir permitir o desenvolvimento de um potencial de resposta s exigncias emocionais, sociais e teraputicas.

    Utiliza as propriedades fsicas da gua para facilitar ou resistir determinados movimentos, alm de estabilizar ou no o paciente em imerso.

    http://www.portalabrantes.com/noticia/32246-Os_benef%C3%ADcios_da_fisioterapia_Aqu%C3%A1tica_no_tratamento_da_paralisia_cerebral.html

    25

  • Considerando a autonomia como uma parte fundamental da nossapersonalidade, e que a sua ausncia pode levar excluso social, todas asatividades que possam promover a autonomia e autoestima so fundamentais.

    26

  • ANAMNESE E EXAME FSICO DA CRIANA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL

    27

    - Minucioso exame fsico neurolgico da criana;- Avaliar os aspectos: motores, sensoriais, cognitivos, comportamentais.

    * identificar as alteraes para proporcionar um funcionamento adequado da coordenaomotora e dos atos funcionais.

    Deve-se avaliar:- Postura e padro de movimento;- Influncia dos reflexos patolgicos e dos movimentos involuntrios;- Tnus postural criana em repouso e em movimento;- Atividade motora (subir e descer escadas, pular, correr);

    (LEVITT, 2001)

  • ANAMNESE E EXAME FSICO DA CRIANA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL-Retraes musculares;

    -Marcha A anlise tem que ser feita com o mnimo de roupa possvel, observarse a criana independente na marcha ou necessita de auxilio, se usa rteseou no, como a distribuio de peso, se anda com flexo plantar, se apoia ocalcanhar no cho, se tem equilbrio, se cai com facilidade, que distncia elaanda com segurana.

    (LEVITT, 2001)(http://www.nutep.org.br/files/fckeditor/SDC10159(2).jpg)

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  • ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM CRIANA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL* Importncias:

    -Demonstrar criana o sentimento da arte do cuidar;

    -Acolhendo-a de acordo com suas necessidades individuais;

    -Esclarecendo a patologia famlia e criando vnculo com os mesmos;

    -Esclarecendo sobre a terapia e cuidados domiciliares;

    -Enfermeiro: papel crucial no s no cuidado, mas na reabilitao da criana.

    (LIMA; DAMARAL, 2011)

    29

  • ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM CRIANA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRALA assistncia compreendida por mltiplas aes:

    Selecionar brincadeiras e atividades que permitam a participao da criana e queestimulem aumentando a funo motora e sensorial;

    Selecionar brinquedos e objetos apropriados idade da criana e adequados slimitaes fsicas;

    Incentivar atividades que exijam o uso das duas mos;

    Incentivar o uso de utenslios adaptados para a alimentao para que a crianapossa, na medida do possvel se alimentar sozinha;

    Observar a ingesta lquida e hdrica da criana;

    (LIMA; DAMARAL, 2011)

    30

  • ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM CRIANA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL

    Proporcionar um ambiente fsico domiciliar seguro (moblia acolchoada,grades laterais na cama e cama rebaixada);

    Orientar a famlia para a importncia do acompanhamento com a equipemultidisciplinar no tratamento da patologia (fisioterapeuta, nutricionista,terapeuta ocupacional, fonoaudilogo, psiclogo);

    Ouvir a famlia sobre seus sentimentos e dvidas sobre a patologia emquesto, orientando sobre as mesmas, minimizando os desconfortos;

    Administrar medicamentos para dor (C.P.M.);

    (LIMA; DAMARAL, 2011)

    31

  • 32

  • A Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF) faz

    parte do conjunto de classificaes da Organizao Mundial da Sade, foi

    publicada em 2001 (WHO, 2001) e teve a verso traduzida para o Portugus-

    Brasil disponibilizada em 2003 (OMS, 2003).

    33

  • DIAGNSTICO

    2 . FATORES DE RISCO

    2.1 CONDIES ASSOCIADAS

    2.1.1 Sensoriais e Perceptivos

    Audio

    Viso

    2.1.2 Cognitivas e comportamentais

    Comunicao

    2.1.4 Crises Convulsivas

    2.1.5 Crescimento, Diagnstico Nutricional e Terapia Nutricional

    Alimentao da criana com paralisia cerebral

    2.1.6 Condies Musculoesquelticas Secundrias

    2.1.7 Doenas Respiratrias

    2.1.8 Distrbios do Sono

    3 . ATENAO SADE DA PESSOA COM PARALISIA CEREBRAL

    3.1 Cuidados com a Sade da Criana at os 2 anos

    3.2 Cuidados com a Sade da Criana de 2 a 6 anos

    3.3 Cuidados com a Sade da Criana de 6 a 12 anos

    3.4 Cuidados com a Sade do Adolescente de 12 a

    18 anos

    3.5 Cuidado com a Sade do Adulto e do Idoso

    34

  • 35

  • DIREITOS

    Decreto Federal n 914, de 6 de setembro de 1993, atualizado em 20 de dezembrode 1999 pelo Decreto n 3.298, que regulamenta a Lei Federal n 7.853/89,instituiu a Poltica Nacional para a Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia,executada sob coordenao da CORDE, com o objetivo de assegurar o plenoexerccio dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficincia, adotando,dentre outros, os seguintes princpios, fins, diretrizes e instrumentos:

    36

  • Acessibilidade (Decreto Federal n 5.296,2 de dezembro de 2004,Art. 8 )

    Sade e Assistncia Social ( Lei Federal n 9.656, 3 de junho de 1.998,Art. 4. )

    Educao ( Lei Federal n 9.394, 20 de dezembro de 1996,Art. 58 [...])

    Trabalho (Lei Federal n 9.394, 20 de Dezembro de 1996,Art. 58 )

    Do transporte (Carta Magna,Art. 244, 2)

    Da cultura do lazer (Constituio Federal Brasileira ,Art. 205)

    Das isenes (Portaria CAT 56/96 e Portaria CAT 106/97 )

    DIREITOS

    37

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    38

  • INSTITUIES

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  • ENTRETENIMENTO

    https://www.facebook.com/217089681751993/photos/a.217109725083322.47329.217089681751993/434390060021953/?type=1&theater

    40

  • CRISES CONVULSIVAS

    41

  • DISTURBIOS CONVULSIVOS

    Provocados pela descarga bioenergtica emitida pelo crebro que provocacontraes musculares gerais e generalizadas.

    Manifestaes: Inconscincia, alteraes da percepo, comportamentos,alteraes de sensaes e postura. Alm de gerar dificuldades psicossociais, umdesajuste emocional, mobilizando todos.

    (http://1.bp.blogspot.com/-qcNIG9CcgWU/TnmHt_lXAyI/AAAAAAAARMI/2tdBRnFhTGc/s400/images..jpg)

    42

  • CRISE CONVULSIVA X EPILEPSIA

    A crise convulsiva distrbio na gerao de impulsos eltricos cerebrais.

    Epilepsia mais de 1 episdio de crises convulsivas.

    Sem que se identifique uma causa bvia e reversvel como drogas, febre oualteraes metablicas.

    (PINHEIRO, 2013)

    43

  • Epiltico apresenta alguma alterao cerebral que o predispe a desenvolverperiodicamente crises convulsivas, sem que haja alguma agresso ao crebro paradesencade-la.

    (PINHEIRO, 2013)

    CRISE CONVULSIVA X EPILEPSIA

    44

  • Doenas e alteraes que podem provocar crise convulsiva sem que se caracterizemcomo um quadro de epilepsia:

    - Meningite;- Febre;- Drogas;- Hipoglicemia.- Anxia;- Traumas;- Desidratao grave;- Insuficincia renal avanada;- Alteraes hidroeletrolticas.

    (PINHEIRO, 2013)

    CRISE CONVULSIVA X EPILEPSIA

    45

  • CLASSIFICAO DAS CONVULSESConvulses parciais: tem um inicio local e envolve uma localizao relativamentepequena do crebro.

    (http://1.bp.blogspot.com/-TkaIMIjJgFU/UMsV-FyRnxI/AAAAAAAABOc/r4q0n-KJIM0/s400/epilepsia-1.jpg)

    46

  • CLASSIFICAO DAS CONVULSESSinais e Sintomas: olhos e cabea se viram na direo contraria ao lado do foco,perda de conscincia, dormncia, formigamento, parestesia ou dor, sensaesvisuais, fenmenos motores com alterao da postura ou hipertonia.

    (http://aprendeaajudar.com.sapo.pt/IMAGENS/EPILEPSIA225.jpg)

    47

  • CLASSIFICAO DAS CONVULSESConvulses generalizadas: cada paciente pode ser caracterizado de acordo com umgrande nmero de outras caractersticas, que so muitas vezes parte rotineira daavaliao de qualquer paciente e que so caractersticas essenciais para distinguirsndromes estabelecidas. H incio de reas de ambos hemisfrios cerebrais.

    (http://medclick.com.br/saude/wp-content/uploads/2014/07/epilepsia.jpg)

    48

  • CLASSIFICAO DAS CONVULSES1) Convulses Tonico-Clnicas.

    Sinais e Sintomas : os olhos viram para cima, perda de conscincia, rigidez na contrao tnicageneralizada, pode proferir um grito, sialorria, espumar pela boca, incontinncia fecal eurinaria.

    (http://2.bp.blogspot.com/-CDP5172kO-0/Tt1UxAyXPWI/AAAAAAAAATo/C890S5klo5M/s1600/Epilepsy-Seizures-1.jpg)

    49

  • CLASSIFICAO DAS CONVULSES2- Ausncia de convulses

    Sinais e Sintomas: breve perda da conscincia, leve perda do tnus muscular, raramente cai,estalar lbios, estremecimento das plpebras ou da face, leves movimentos das mos.

    3- Convulses atnicas e acinticas

    Sinais e Sintomas: Criana cai ao cho subitamente.

    4- Convulses Mioclnicas

    Sinais e Sintomas: Contraturas sbitas, breves de um grupo muscular.

    50

  • CLASSIFICAO DAS CONVULSES5 - Espasmos do lactente

    Sinais e sintomas: Contraes musculares sbitas, breves e simtricas, cabeaflexionada, braos estendidos e pernas elevadas, olhos podem virar, precedidospor um choro ou riso, vermelhido, palidez ou cianose.

    51

  • INCIDNCIAAo menos uma crise epilptica ocorre em 6% das crianas.

    Cerca de 3-4% da populao caucasiana apresenta crises desencadeadas por febre e1% diagnostico de epilepsia.

    (Lacroix ,1999)

    52

  • ETIOLOGIAPodem estar relacionadas a alteraes de ordem orgnica ou funcional doparnquima cerebral .

    Sintomticas agudas

    Sintomticas remotas

    Encefalopatias progressivas ou idiopticas

    Convulso febril (

  • 54

  • PREVENOEm muitos casos, uma convulso no pode ser evitada.

    No entanto, a manuteno de um estilo de vida saudvel pode dar a melhor chance dereduzir risco.

    Isto inclui:

    1- Dormir bem

    2 - Comer uma dieta saudvel

    3 - Fazer exerccios regularmente.

    http://www.derly.com.br/?p=3576

    55

  • Deve ser evitado:

    Perodos de jejum prolongado ou pular refeies (procurar sempre fazer refeies intervaladas com pelo menos 3-4 horas);

    Evitar privao de sono (passar uma noite acordado e no ter perodos de descanso);

    Evitar ambientes com estmulos luminosos extremos e repetitivos.

    56

  • DIAGNSTICOO mdico ir considerar o histrico mdico da pessoa completo e os eventos que levaram convulso.

    Testes de laboratrio podem ajudar a diagnosticar algumas causas da convulso. Esses incluem:

    Exames de sangue para verificar se h desequilbrio eletroltico

    Puno lombar para afastar a suspeita de infeco

    Triagem toxicolgica de teste de drogas, venenos ou toxinas.

    57

  • O exame Eletroencefalograma, exames de imagem (tomografiacomputadorizada ou ressonncia magntica) pode ajudar diagnosticar umaconvulso.

    http://eletromassas.blogspot.com.br/2011/05/o-cerebro-e-eletrico-construindo-mapas.html

    DIAGNSTICO

    58

  • TRATAMENTO Deve ser realizado atravs das medidas de suporte, teraputicas e diagnsticas, que soconduzidas praticamente de modo simultneo.

    http://static.wixstatic.com/media/9f9847_19d32ccb82524b6a8a4287e9ad20b44f.gif_srz_1927_386_75_22_0.50_1.20_0.00_gif_srz

    Cuidados com:A. Vias areas Abertura das vias areas, aspirar secreesB. Respirao Frequncia e qualidade das respiraes e oferecer

    oxignio se necessrio.C. Circulao Verificar pulso, perfuso, cor e temperatura

    MINISTRIO DA SADE (2005)

    59

  • TRATAMENTOATENDIMENTO INCIAL

    Posicionar a criana em posio semiprona ou em Tredenlemburg.

    Aspirar secrees/Oferecer oxignio na maior concentrao possvel.

    Obter acesso venoso.

    Medicamentos, pela via de acesso disponvel Via venosa

    /Intra-ssea: diazepam , midazolan, fenobarbital, hidantoinas.

    Via IM : midazolan Via retal: diazepan Via intranasal: midazolan.

    http://www.medicinanet.com.br/imagens/20110310225424.jpg(CASELLA; MNGIA, 1995)

    60

  • TRATAMENTOTRATAMENTO FARMACOLGICO

    Diazepam: escolha para o tratamento inicial da uma crise epilptica.

    I. Eficaz no controle das crises em cerca de 75-90% dos casos.

    II. No utilizado em recm-nascidos (encefalopatia bilirrubnica)

    http://3.bp.blogspot.com/-qWwtYe9rl7o/VLWKTVi_gWI/AAAAAAAAJ_M/mSFGiQxWYfs/s1600/Elevadas%2Bdoses%2Bde%2Bantibi%C3%B3tico%2Bpodem%2Bcausar%2Bdanos%2Brenais%2Bnas%2Bcrian%C3%A7as.png

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

    61

  • TRATAMENTO Fenitona: determina o controle da atividade epilptica anmala em 40-91%.

    I. Utilizada no tratamento das crises no controladas com o diazepam ou nasconvulses relacionadas s situaes que necessitam da manuteno de uma drogaanticonvulsivante com menor potencial depressor do SN como, por exemplo, emmeningites ou nos traumatismos crnio-enceflicos

    Fenobarbital: utilizada quando no houve o controle das crises com o diazepam ou afenitona. perodo neonatal, as crises ps-anoxia e a convulso febril, tem se preferido autilizao inicial do fenobarbital, em relao fenitona

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

    62

  • TRATAMENTO

    Midazolam: um benzodiazepnico (hipntico), que vem sendo cada vez maispreconizado no controle de crises epilpticas que se mostraram refratrias smedicaes clssicas, utilizadas por via parenteral.

    Tiopental sdico: os pacientes que no apresentaram resposta s drogas utilizadas,que estejam mantendo uma crise epilptica prolongada ou com crises intermitentessem retorno de conscincia entre elas, devem ser transferidos para a Unidade deTerapia Intensiva, submetidos intubao e ventilao mecnica. . Nesses casos, apsesses procedimentos, inicia-se o tiopental sdico.

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

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  • ANAMNESE E EXAME FSICO

    Antecedentes Pessoais e Familiares

    Fatores desencadeantes

    Desenvolvimento psicomotor

    Histria evolutiva

    mesmo uma epilepsia?

    Qual o tipo?

    Qual a etiologia?

    Paciente tem diagnstico prvio de epilepsia?

    Qual a frequncia das crises, mudana da frequncia ou do tipo e sintomas associados?

    A

    N

    A

    M

    N

    E

    S

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    (CASELLA; MNGIA, 1995)

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  • ANAMNESE E EXAME FSICO

    Medicaes

    Baixa aderncia a medicao antiepilptica

    Infeco recente

    Intoxicao exgena

    Histria mdica

    Alergia, trauma craniano, cefalia recente, febre, fraqueza dos membros, movimentos anormais, neoplasia, cardiopatia, alteraes neurolgicas pr-existentes, distrbios hidroeletrolticos, intercorrncias pr e ps-natais, risco para HIV

    A

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    S

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    (CASELLA; MNGIA, 1995)

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  • ANAMNESE E EXAME FSICO

    EXAME FSICO GERAL

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

    IMEDIATO

    Sinais vitais (presso arterial, frequncia cardaca, movimentos respiratrios, temperatura)

    OUTROS ASPECTOS

    Cabea: evidncia de trauma, pupilas

    Coluna: meningismo,

    Cardiovascular: disrritmias, sopros

    Pulmes: murmrio vesicular

    Pele e anexos: ictercia, cianose, palidez, intoxicao

    Extremidades: flacidez

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  • ANAMNESE E EXAME FSICO

    EXAME NEUROLGICO

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

    A. Nvel de conscincia : Escala de Gasglow Orientao Memria Funo Cognitiva

    B. Avaliao do tronco enceflico Reflexos pupilares Tamanho, forma e resposta luz Reflexo oculovestibular e culoenceflico Padro respiratrio (Cheyne-Stockes, hiperventilao, apnustica, atxica) Respostas motoras msculo-esquelticas - Rigidez (decorticao, flacidez

    decerebrao); Tnus muscular (espasticidade); Reflexos tendinososprofundos Babinski; Fora muscular e Coordenao.

    http://rvmamaeebebe.com.br/imagens/slide2.jpg

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  • ANAMNESE E EXAME FSICO

    EXAME NEUROLGICO

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

    C. Sinais de localizao Hemiparesia Ataxia

    D. Rigidez de nuca (exceto no trauma)

    E. Fundo de olho

    AVALIAO INICIAL

    A. Diagnstico laboratorial: Dosagens sricas de glicose, clcio, magnsio,

    fsforo e sdio, sempre indicadas no perodo neonatal ou quando houver suspeita de origem metablica.

    Hemograma. Nveis sricos de anticonvulsivantes. Toxicologia

    http://c3.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/B36099209/12050516_Sc0WO.png

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  • ANAMNESE E EXAME FSICO

    (CASELLA; MNGIA, 1995)

    AVALIAO INICIAL

    B. Exame do LCR (lquido cfalo raquidiano): no necessrio em pacientes sem alterao neurolgica aps a crise epilptica Com ou sem sinais de meningites ou encefalites

    C. Exame de EEG (eletroencefalograma): importante no diagnstico de epilepsia, no invasivo e de baixo custo.

    D. Radiografia do crnio: em raras excees trata-se de uma urgncia.

    E. Tomografia: crises parciais, exames neurolgicos alterados, sinais de hipertenso intracraniana, crises de difcil controle.

    http://2.bp.blogspot.com/-eixaxTFNI1M/UpIF-tcBJAI/AAAAAAAAAJA/mmIZytImOyc/s1600/raio+x+infantil.jpeg

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  • ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMOs cuidados de enfermagem relativos s crises convulsivas baseiam-se essencialmente no ensino, pelo que este deve incidir sobre:

    O que a enfermidade, levando o doente a aceitar a doena e o tratamento, bem como as medidas profilticas para prevenir complicaes.

    A importncia de tomar os medicamentos, para preveno das convulses e ficar atento aos horrios. Deve-se informar sobre a sua ao bem como dos seus efeitos secundrios.

    Instituir precaues contra as crises, para proteger o doente de leses.

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  • DIAGNSTICOS DE ENFERMAGEM

    Principais:

    Risco de leso relacionado com a atividade convulsiva;

    Medo relacionado com a possibilidade de convulses;

    Enfrentamento individual ineficaz relacionado com o estresse impostos pela doena;

    Conhecimento deficiente relacionado com a doena e seu controle.

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  • Metas

    As principais metas para o paciente incluem:

    Preveno da leso;

    Controle das convulses;

    Obteno de um ajuste psicossocial satisfatrio;

    Aquisio de conhecimento e compreenso sobre a condio e ausncia de

    complicaes.

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  • AesI. Garantir a estabilizao do paciente

    1. Garantir via area prvia; aspirao de secrees

    2. Considerar intubao endotraqueal

    3. Imobilizao da coluna cervical na suspeita de leso da mesma

    4. Fornecer oxignio na maior concentrao possvel (100%)

    5. Cnula oral ou nasofarngea se necessrio. Optar pela oral na presena de trauma

    6. Obter acesso vascular (venoso ou intra-sseo)

    7. Sonda nasogstrica

    II. Iniciar tratamento com anticonvulsivantes

    OLIVEIRA (1999)

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  • O QUE FAZER PARA AJUDAR ALGUM DURANTE UMA CONVULSO?

    Primeiro: no se desesperar!

    Depois, seguir o passo a passo:

    1. A testemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, de prefernciano cho, com algum apoio na cabea (roupa ou almofada) e com a cabea virada delado (para evitar aspirao);

    2. Outra pessoa deve imediatamente chamar ajuda por telefone (SAMU,ambulncia ou transporte);

    (MIRANDA, 2015)

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  • 3. Nunca tentar puxar a lngua do paciente ou enfiar dedos na boca: nomomento da crise, a fora e rigidez do paciente pode machucar a pessoa.

    4. Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucosminutos. Se a crise demorar mais do que o habitual, transportar o paciente emambulncia e levar imediatamente ao hospital.

    (MIRANDA, 2015)

    O QUE FAZER PARA AJUDAR ALGUM DURANTE UMA CONVULSO?

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  • REFERNCIASABPC - Associao Brasileira de Paralisia Cerebral, 2012. Disponvel em:http://www.paralisiacerebral.org.br .

    ALENCAR, T. Crises Convulsivas. Piau, 2014. Disponvel em: Acessado em 18 de abril de2015.

    BRASIL, Ministrio da Sade. Fundao Oswaldo Cruz. FIOCRUZ.Vice Presidncia de Servios de Refernciae Ambiente.Ncleo de Biossegurana. NUBio,Manual de Primeiros Socorros. Rio deJaneiro.FundaoOswaldo Cruz, 2003.170p.1.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf >

    CNDIDO, A. M. D. M. PARALISIA CEREBRAL: Abordagem para o Pediatra Geral e Manejo Multidisciplinar.Monografia. Hospital Regional da Asa Sul, Braslia, 2004.

    CASELLA, E. B.; MNGIA, C. M. F. Abordagem da crise convulsiva aguda e estado de mal epilptico emcrianas. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro,1995. Disponvel em: Acessado em 18 de abril de 2015.

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  • REFERNCIASDANTAS, Meryeli Santos de Arajo et al . Impacto do diagnstico de paralisia cerebral para a famlia. Textocontexto - enferm., Florianpolis , v. 19, n. 2, p. 229-237, junho 2010 . Disponvel em:.Acessado em 15 de abril 2015.

    iNEURO Neurologia Inteligente, 2015. Disponvel em: http://www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/convulsoes-e-epilepsia-entenda-qual-e-a-diferenca Acessado em 18 abril 2015

    LEVITT, S. Tratamento da paralisia cerebral e do Retardo motor. 3 ed. So Paulo: Manole, 2001.

    LIMA, Chrislane Aparecida Alves; D'AMARAL, Rosa Kazuye Koda. Assistncia domiciliar de enfermagem criana portadora de paralisia cerebral. Revista de Enfermagem Unisa, Santo Amparo, v. 2, n. 12, p.148-153, 2011. Disponvel em Acessado em: 21/04/2015

    LIMA, C. L. A.; FONSECA, L. F. Paralisia Cerebral, 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.

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  • REFERNCIASMINISTRIO DA SADE, 2013. Disponvel em: Acessado em 18 abril 2015

    MILBRATH. V.M. Cuidado da famlia criana portadora de paralisia cerebral nos trs primeiros anos de vida. Dissertao (Mestrado em Enfermagem) Programa de Ps-Graduao em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande, 2008.

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