aee - curso para orientação de dirigentes de escola de aprendizes do evangelho

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1 ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA - ABC Curso para Orientação de Dirigentes de Escola de Aprendizes do Evangelho 1. HISTÓRICO A partir de 1940 na Federação Espírita do Estado de São Paulo, grande espaço foi atribuído às escolas e cursos os mais variados, ao mesmo tempo em que os trabalhos práticos foram revistos, atualizados, desdobrados e popularizados o mais possível, para se recuperar o largo tempo perdido em inoperâncias administrativas e estagnações doutrinárias, ao mesmo tempo em que se procurava e se efetivava a unidade de práticas. Nesse período, algumas Fraternidades espirituais prestaram valiosa cooperação e seu número, com o passar do tempo, foi aumentando de forma que em 1967, quando essa fase de organização, unificação e atualização se encerrou, eram elas mais de duas dezenas, todas devidamente apresentadas, identificadas e registradas para efeito de ordem e autenticidade funcional. O início das aproximações se deu nos primeiros meses de 1940, quando o Plano Espiritual superior atribuiu a um peq ueno grupo de entidades a tarefa de auxiliar a “Casa” na implantação de um programa doutrinário mais avançado, entidades essas que vieram formar a Fraternidade do Santo Sepulcro, em memória aos esforços de libertação da Palestina do jugo mulçumano, movimen to esse que na história do mundo recebeu o nome de “Cruzadas”. Em 1942 formou-se um grupo de médiuns sob a designação de “Grupo Razin”, em homenagem a seu patrono espiritual que dirigia a Fraternidade espiritual sob o mesmo nome e cujo símbolo era um trevo de três folhas; e em 1950, logo após a criação da Escola de Aprendizes do Evangelho, criou -se a Fraternidade dos discípulos de Jesus, que adotou o mesmo símbolo e , à medida que a Casa crescia e se expandia, foram se agremiando em torno todas as fraternid ades que se apresentavam oferecendo colaboração. A orientação evangélica da Casa, a criação dessa Escola de Aprendizes do Evangelho e da Escola de Médiuns, e a ampla abertura dos atendimentos a necessitados, foram alicerces seguros da consolidação da Casa, seu engrandecimentos e sua projeção considerável no conceito público do Estado e do País e justamente os motivos da aproximação e da colaboração ampla e espontânea dessas Fraternidades do Espaço. Vivência do Espiritismo Religioso, páginas 131/132, 5ª ediç ão 2000. Edgard Armond, segue seu caminho, no ideal de difundir a vivência do espiritismo religioso, fundando junto a irmãos de ideal,a Aliança Espírita Evangélica. A Aliança Espírita Evangélica foi fundada no dia 4 de dezembro de 1973, por iniciativa do Comandante Edgard Armond. Nesta época, registravam-se mais de 10 Centros oriundos (“filhotes”) da Federação Espírita do Estado de São Paulo, que prosseguiam trabalhando, pautando suas atividades pelo Espiritismo Evangélico, fazendo evoluir a semente receb ida na “Casa Grande”. No início do ano de 1973, manifestava o Comandante Armond preocupações no sentido de uniformizar o trabalho de novas casas, esclarecendo que, para isso, os programas deveriam ser revisados, objetivando uma simplificação. Ao se referir à simplificação dos programas, voltava -se para dois Aspectos: Torná-los mais acessíveis aos novos Grupos; Imprimir aos mesmos uma dinâmica mais condizente com os tempos modernos. Assim, no segundo semestre de 1973, Armond trabalhou na simplificação dos mé todos padronizados para a Assistência Espiritual, fazendo uma revisão no livro -base “Passes e Radiações”.

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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA - ABC

Curso para Orientação de Dirigentes de Escola de Aprendizes do Evangelho

1. HISTÓRICO

A partir de 1940 na Federação Espírita do Estado de São Paulo, grande espaço foi atribuído às escolas ecursos os mais variados, ao mesmo tempo em que os trabalhos práticos foram revistos, atualizados,desdobrados e popularizados o mais possível, para se recuperar o largo tempo perdido em inoperânciasadministrativas e estagnações doutrinárias, ao mesmo tempo em que se procurava e se efetivava aunidade de práticas.Nesse período, algumas Fraternidades espirituais prestaram valiosa cooperação e seu número, com opassar do tempo, foi aumentando de forma que em 1967, quando essa fase de organização, unificação eatualização se encerrou, eram elas mais de duas dezenas, todas devidamente apresentadas, identificadase registradas para efeito de ordem e autenticidade funcional.O início das aproximações se deu nos primeiros meses de 1940, quando o Plano Espiritual superioratribuiu a um pequeno grupo de entidades a tarefa de auxiliar a “Casa” na implantação de um programadoutrinário mais avançado, entidades essas que vieram formar a Fraternidade do Santo Sepulcro, emmemória aos esforços de libertação da Palestina do jugo mulçumano, movimen to esse que na históriado mundo recebeu o nome de “Cruzadas”.Em 1942 formou-se um grupo de médiuns sob a designação de “Grupo Razin”, em homenagem a seupatrono espiritual que dirigia a Fraternidade espiritual sob o mesmo nome e cujo símbolo era um trevode três folhas; e em 1950, logo após a criação da Escola de Aprendizes do Evangelho, criou -se aFraternidade dos discípulos de Jesus, que adotou o mesmo símbolo e , à medida que a Casa crescia e seexpandia, foram se agremiando em torno todas as fraternid ades que se apresentavam oferecendocolaboração.A orientação evangélica da Casa, a criação dessa Escola de Aprendizes do Evangelho e da Escola deMédiuns, e a ampla abertura dos atendimentos a necessitados, foram alicerces seguros da consolidaçãoda Casa, seu engrandecimentos e sua projeção considerável no conceito público do Estado e do País ejustamente os motivos da aproximação e da colaboração ampla e espontânea dessas Fraternidades doEspaço. Vivência do Espiritismo Religioso, páginas 131/132, 5ª ediç ão – 2000.Edgard Armond, segue seu caminho, no ideal de difundir a vivência do espiritismo religioso, fundandojunto a irmãos de ideal,a Aliança Espírita Evangélica.A Aliança Espírita Evangélica foi fundada no dia 4 de dezembro de 1973, por iniciativa doComandante Edgard Armond.Nesta época, registravam-se mais de 10 Centros oriundos (“filhotes”) da Federação Espírita do Estadode São Paulo, que prosseguiam trabalhando, pautando suas atividades pelo Espiritismo Evangélico,fazendo evoluir a semente receb ida na “Casa Grande”.No início do ano de 1973, manifestava o Comandante Armond preocupações no sentido de uniformizaro trabalho de novas casas, esclarecendo que, para isso, os programas deveriam ser revisados,objetivando uma simplificação.Ao se referir à simplificação dos programas, voltava -se para dois Aspectos: Torná-los mais acessíveis aos novos Grupos; Imprimir aos mesmos uma dinâmica mais condizente com os tempos modernos.Assim, no segundo semestre de 1973, Armond trabalhou na simplificação dos mé todos padronizadospara a Assistência Espiritual, fazendo uma revisão no livro -base “Passes e Radiações”.

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Em seguida, o Curso Básico de Espiritismo, cujo programa de origem se alongava por um ano, foireduzido para 12 aulas, contando, então, com a colabora ção do nosso companheiro ValentimLorenzetti. Hoje, o Curso Básico do Espiritismo está estruturado em 17 aulas.Muitos que militam hoje nos Grupos Integrados da Aliança, chegaram a fazer a Curso de Médiuns em 4anos, seu programa também sofreu alteração, t endo sido reduzido para um ano, entre a parte teórica e aprática. Atualmente o Curso de Médiuns é composto por 72 aulas divididas em : primeiro período(teoria) 29 aulas e segundo período (prática) 42 aulas.No que se refere à Escola de Aprendizes do Evan gelho, cujo programa original também se estendia por4 anos, foi ele resumido para 2 anos e 3 meses. Desde 2003, o programa da Escola de Aprendizes doEvangelho consta de 118 aulas, programa publicado no O TREVO MAIO/2003.Com as revisões e simplificações propostas pelo nosso Armond, o amigo leitor já pode avaliar ovolume de trabalho que era proposto no sentido de reescrever todas as aulas e editá -las na forma delivros e fascículos, um trabalho que exigia esforço conjugado, com a participação de muitoscolaboradores.Foi por esse motivo que, no dia 4 de dezembro de 1973, anunciou o Comandante Armond o “toque dereunir” e, na sua residência, à rua Artur Prado, reuniram -se às 20:00 horas representantes dos diversos“filhotes” da Federação, que unidos num cli ma de muita fraternidade e desejo de trabalhar, resolveramfundar a ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA .Edgard Armond, cuja biografia encontra -se em “O TREVO” de dezembro de 1982, teve o grandemérito de promover, no final da década de 40, alterações radicais na vivência do espiritismo, até entãovoltado para os fenômenos, dirigindo -se para o grande público, abrindo as portas do caminho daespiritualização e oferecendo socorro aos necessitados, na prática da caridade pura, ensinada por JesusCristo.Em sua administração, como secretário-geral da Federação Espírita do Estado de São Paulo, foramimplantadas as Escolas de Aprendizes do evangelho, os Cursos de Médiuns e a Assistência EspiritualPadronizada.Indicamos como indispensável a leitura do capítulo intitulado “O que é a Aliança Espírita Evangélica”,do livro “Vivência do Espiritismo Religioso”.

2. A EDITORA ALIANÇA

O trabalho dos primeiros meses foi intenso e participativo. Dezenas de companheiros dedicavam horasinumeráveis na elaboração dos novos compêndios e na edição de um periódico – O TREVO.Com os originais dos livros-textos prontos, o passo seguinte seria editá -los, e assim nasceu a EditoraAliança, que, dentre os seus títulos, apresenta os livros fundamentais da Aliança Espírita Evangélica asaber: série “Iniciação Espírita”, em 9 fascículos (hoje reunidos em um único volume), “Curso Básicode Espiritismo”, “Mediunidade”, “Passes e Radiações”, “Cromoterapia e Psiquismo”, e o livro“Vivência do Espiritismo religioso” que transformou -se num verdadeiro manual de procedimentos.

3. OS PROGRAMAS

Os programas da Aliança Espírita Evangélica – AEE, adotados por seus Grupos Integrados sãoconstituídos por Escola de Aprendizes do Evangelho, Curso de Médiuns, Assistência Espiritual,Mocidades Espíritas e Evangelização Infantil.As atividades da AEE desenvolvidas por seus Grupos Integrados são Caravanas de Evangelização eAuxílio, Curso Básico do Espiritismo (Kardec e as obras básicas) Obras Assistenciais, Formação eAperfeiçoamento de Expositores, Curso para Eva ngelizadores da Infância, Reciclagens, Multiplicaçãode Centros Espíritas e outros. Vivência do Espiritismo Religioso, página 24, 5ª edição – 2000

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4. ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO – Um Caminho de Auto Conhecimento

A Escola de Aprendizes do Evangelho, sem dúvida alguma é um programa de auto conhecimento, ohomem encarnado tem em sua essência o registro de suas múltiplas vivências, ele não está separado desua essência, e muitas vezes não atua acessando sua força divina. De sua origem até os dias atuais desua existência ou atual reencarnação, o ser encarnado criou ao redor de si uma barreira que julga deproteção, essa barreira mental foi sendo fortalecida pela mente do próprio ser encarnado, essaconstrução fluídica nem sempre se dá de forma consciente , o homem a usa para defender -se dossentimentos que geram dor emocional ou material, assim, se isola num campo energético deixando -oanestesiado de sensações, dessa forma, ele sobrevive mas não vive, vai passando pelas vidassucessivamente, como um ator desenvolvendo personagem sem ser personagem de enredo algum, detanto atuar o homem perde sua identidade, se perdendo no todo existindo sem existir. O contato com areencarnação é a oportunidade que o leva a sensibilizar se com as emoções que estão em sua e ssência,mas o homem tem o livre arbítrio, o seu querer, pode optar em sentir ou em manter a barreira fluídicaque o separa da vivência libertadora. Toda vez que o homem encarnado se depara com situações que olevaria a libertação é porque adquiriu condiçõ es para se auto conhecer.Na Escola de Aprendizes do Evangelho, o homem vai rever sua história através de um programaelaborado para sensibilizá-lo, para tocar e fazer vibrar em freqüência amorosa, libertadora, de autodescoberta, ele vai entender o quant o esteve adormecido, congelado dentro de si mesmo, e nessedespertar encontrará um homem novo querendo devastar seu mundo interior, descobre a grandeza desua natureza, reconhece sua potencialidade, sente Deus como seu verdadeiro Pai e prepara -se para atuarno mundo em busca do sentir, passará a ver a humanidade como seu semelhante esforçando -se emauxiliar aqueles que ainda estão envoltos em barreiras fluídicas densas, mesmo, sem tercompletamente se auto descoberto. A Escola de Aprendizes do Evangelho, em cada aula leva o homema entender seu sistema, e lhe permite tocar em determinadas camadas de sua formação, sem que omesmo, perceba o processo de redenção que está se realizando em si. Num programa tão bemestruturado e que se acredita ser um plano di vino, para levar o homem de retorno a sua essência,recebendo apoio de inúmeros grupos de trabalhadores do espaço que sabem da necessidade do homemlibertar-se de si mesmo e das construções mentais criadas por ele, pois é chegada a hora datransformação e para isso o homem necessita tirar as suas armaduras mentais e fluídicas, caso não ofaça, se tornaram empecilhos para que ele se reconheça como um ser eterno, desconhecendo assim, a simesmo.

5. ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO – UM PLANO REDENTOR

A Escola de Aprendizes do Evangelho, um plano para redenção de almas, recebe o apoio dasFraternidades do Espaço, empenhadas na tarefa de levar o ser encarnado ou desencarnado a sentir eentender sua essência divina, libertando -se dos conceitos e pré conceitos que atuam em sua substâncialevando-o a estar prisioneiro de si mesmo.A Escola de Aprendizes do Evangelho, (compreenda -se é uma escola iniciática), é ofertada como tarefaao dirigente discípulo, que percorreu toda o caminho da iniciação espiritual e agor a, se coloca paraestar refazendo a sua caminhada de iniciação, porém testemunhando o aprendizado já adquirido. Aodirigente compete entender que está recebendo por confiança, a oportunidade de novamente sentir eentender o programa redentor, e que para is so tem “os alunos” e que sem eles dificilmente seencaminharia para refazer a Escola de Aprendizes do Evangelho.O dirigente que entende o programa em seus dois sistemas, pois, através de mensagens mediúnicas, seconcebe que para cada EAE no plano físico, há uma EAE no plano espiritual e que o dirigente da EAEdo plano físico tem ao seu lado uma equipe de tarefeiros e fraternidades dando o apoio e sustentaçãoem todos os momentos, sendo assim, entende -se que o dirigente em tarefa na EAE, em nenhum

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momento está sozinho. O dirigente que entende o programa, realiza cada etapa do programa, sabe daimportância da Escola de Aprendizes do Evangelho, com disciplina conduz sem “achismo” , entende,logo faz.

entende esforço de trabalho e estudo

O dirigente que sente e entende o programa em seus dois sistemas, está consciente da oportunidaderedentora que está novamente em suas mãos, percebe em cada “aluno” que adentra a Escola deAprendizes do Evangelho, mais um companheiro de aprendizado e que estarão se fortalecendo nocaminho de renovação interior. Entenderá que o dirigente espiritual da Escola de Aprendizes doEvangelho, atua constantemente e sente o amparo desse dirigente, sensibilizado o dirigente sente,entende e sabe que está conduzindo seres p ara testemunhar e atuar em aliança com Jesus, então, estarárealizando o programa porque é fiel a Jesus.

sente esforço de reforma íntima entende esforço de trabalho e estudo sabe esforço de testemunhação

6. ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO – FIDELIDADE AO PROGRAMA

Na busca constante de entender o programa da Escola de Aprendizes do Evangelho, para levá -lo comclareza a todos que buscam através desse programa a renovação redentora, procuramos conta to com aespiritualidade que conhece a essência da construção da Escola de Aprendizes do Evangelho. Sendo aEscola de Aprendizes do Evangelho um plano divino ou seja um plano de amor a todos os seres doplaneta Terra, elaborado por espíritos superiores sa bedores de que o caminho evolutivo do homem é arenovação de seus sentimentos através da reflexão de si, na busca do auto conhecimento, para arenovação interior, a Escola de Aprendizes do Evangelho, tem em seu programa , os textos do IniciaçãoEspírita, no qual podemos encontrar em cada aula o chamamento para o despertamento do homem pararenovar-se e voltar-se para Jesus. Os homens do planeta Terra, ao longo de sua eternidade tiveram etrouxeram muitos ensinamentos, tanto material como espiritual, a busc a pelo auto conhecimento não édo homem contemporâneo, na história estaremos encontrando o homem em busca do entendimento damatéria e do espírito, ou seja de si e de Deus.A Escola de Aprendizes do Evangelho, em sua seqüência de aula possibilita a recons trução da históriado homem encarnado e desencarnado, fazendo com que seu espírito seja tocado a cada aula, pois asmesmas fornecem momentos de conscientização da reencarnação, e de que o homem tanto encarnadocomo desencarnado atua com a sua multiplicidad e de experiências (reencarnações), que sãodespertadas através do sentimento que o ser emite. Então se entende o processo de obsessão, (situaçãoem que o ser encarnado ou desencarnado se liga a outro ser através da identidade de sentimento), logopodemos entender que a Escola de Aprendizes do Evangelho, é o momento de libertação, porque apartir do instante em que o ser percebe -se como eterno, portanto, participante da história da criação douniverso, pois, sendo ele parte de Deus, o ser já estava em Deus n o processo da criação do universo,toda a elaboração de um sistema para que um ser (em matéria e espírito), pudesse nele interagir, e acriação do universo está presente na 1ª aula do Iniciação Espírita, mostrando ao homem sua essênciadivina, e que Deus o ama, e por muito lhe amar cria uma estrutura para manifestar a sua criação, assim,o ser percebendo-se como manifestação do amor de Deus, volta -se para o seu interior com o propósitode conhecer a sua essência de amor (reforma íntima), buscando a verdade de si para libertar-se deconceitos e preconceitos que adquiriu em suas reencarnações e que estão contidas em seu sistemaconstruído através de suas vivências. Para o homem que sentiu o chamado da Escola de Aprendizes doEvangelho , cada aula é um process o de auto conhecer-se, mesmo que não perceba, a cada aula ele étocado em suas camadas de construção fazendo vibrar em intensidade maior ou menor de acordo com olivre arbítrio, ou seja na medida em que o ser permita, reconstruir a si mesmo. E a reconstruç ão de si, é

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identificar-se e renovar-se, não é eliminar o que se conhece de si, é transformar sentimentos, é perceberque amar ao próximo é amar-se, porque no ser está suas múltiplas vivências e se o ser não amar essahumanidade que tem em seu interior com o poderá amar a humanidade que está no exterior, no entantoo ser percebendo-se como eterno irá sentir, que a humanidade exterior está no seu interior, entenderáentão“ perdoar setenta vezes sete se for necessário”, pois só assim estará se perdoando e lib ertando-sede seu próprio julgamento. Portanto a Escola de Aprendizes do Evangelho, é um roteiro seguro para oser encarnado e desencarnado estar se identificando com a sua essência.A Escola de Aprendizes do Evangelho e o Curso de Médiuns, são programa s que se unem tornando-seúnico, pois, se encontram no momento em que o ser encarnado estabelece uma linha entre a razão e osentimento, na Escola de Aprendizes do Evangelho até o início do Curso de Médiuns, o encarnado edesencarnado fizeram o reconhecim ento da essência que os unem a Deus, estabeleceram contato comas sua múltiplas vivências, voltaram -se para “conhecer a si mesmo” e nessa etapa da Escola deAprendizes do Evangelho, perceberam que existe algo que divisa as dimensões e que interagemconstantemente com eles (pergunta 459 Livro dos Espíritos), e que essas dimensões podem seracessadas por eles de forma consciente, porém para isso já sabem que precisam reconhecerem -se paraidentificarem as diversas consciências que atuam através de seus sistema s. Podemos então entender oprocesso de reforma íntima, ir para o interior da alma procurando reconhecer -se, pois a partir doinstante em que o ser se percebe como elemento ativo de sua construção, ele mesmo poderá fortalecidona sua vontade fazer o processo de reconstrução e a Escola de Aprendizes do Evangelho, oferece oscaminhos para conduzir o ser para essa reconstrução usando seu livre arbítrio, podemos entender naaula O julgamento de Pilatos, que Jesus poderia ter mudado o rumo de sua história, poré m ele conclui asua tarefa, nessa aula há a grande lição para os encarnados e desencarnados, podemos assumir ou não anossa tarefa, podemos ou não conduzir as nossas vidas, tudo depende de nós, a mesma lição nos é dadana Parábola dos talentos, sempre pode mos decidir o que queremos ou podemos fazer, com a nossaencarnação. Nessa aula também podemos entender o processo de ação e reação. A partir do momentoque julgo o ato de alguém também estou julgando um ato meu, o que fiz em encarnações anteriores quenão me perdoei, e quando alguém comete o que considero erro, julgo e condeno a mim novamenteentrando num esquema contínuo de culpa, mas quando aceito o ato do outro começo a me perdoar, porisso, o “não julgueis para não serdes julgados”, “perdoai os nossos inimigos assim como perdoamos anós mesmos”, através do sentimento vou me identificando e me libertando.Nessa fase da Escola Aprendizes do Evangelho, (grau de servidor), tem início o Curso de Médiuns,pois, o encarnado e o desencarnado procuram entender e sentir a eternidade e o Curso de Médiuns,realiza a motivação para o estudo e o trabalho de identificação da sensibilidade do encarnado, para queele possa acessar a sua alma e estabelecer contato com a sua essência de Deus (amor), estará tambémpercebendo que estudando a si e trabalhando a sua reforma interior, sentirá a necessidade de auxiliar opróximo, pois, fazendo esse auxilio estará se auxiliando, entende então “fora da caridade não hásalvação” e amar o “próximo com a ti mesmo”, “o mito da caverna” . A Escola de Aprendizes doEvangelho e o Curso de Médiuns, são programas que se completam. A Escola de Aprendizes doEvangelho, caminho de libertação, Curso de Médiuns, caminho de sensibilização, não há libertaçãosem sensibilização, não há reforma íntima sem estudo e trabalho, não existe dois programas, mas umque se entrelaça para levar o ser encarnado ou desencarnado a dar o testemunho do auto conhecimentoe do livre arbítrio, no qual o ser se completa e volta -se para Deus através dos ensinamentos de Je sus,buscando junto a Jesus a sua tarefa de reencarnação. A Escola de Aprendizes do Evangelho, o Curso deMédiuns e a Fraternidade dos Discípulos de Jesus, formam um círculo dourado que se movimentaconstantemente, para apoiar o ser encarnado a realizar su a tarefa no abençoado planeta Terra, ondemuitos exilados encontraram refúgio para poderem se reconhecerem como aprendizes do tempo e doespaço estagiando em terras que lhes proporcionam o entendimento de que somos filhos de um únicocriador, que ama e cria um sistema para libertação.

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A Escola de Aprendizes do Evangelho, o Curso de Médiuns, entendidos como um sistema de libertaçãoe redenção do ser encarnado e desencarnado, deverá ser aplicado na sua origem, com conscientizaçãopara que realmente o plano divino de despertamento de almas seja realizado. A hora é chegada, emdiversos pontos temos seres despertos para dar o testemunho, precisamos confiar e sentir a Escola deAprendizes do Evangelho e o Curso de Médiuns, para atuarmos com a mediunidade, pois é a fonte decomunicação do ser encarnado com os mensageiros de apoio as tarefas. A retomada de tarefa dedirigente de Escola de Aprendizes do Evangelho é reencontrar consigo e com seres que possivelmenteestiveram atuando em diversas moradas da Casa de Deu s e que agora se unem para sentirem ahumanidade interior. Quantas tarefas já tivemos a oportunidade de iniciar, pois agora, nessaoportunidade de direção de uma turma, possamos ter a firmeza de continuar e ao lado de Jesus, (sendofiel a Jesus), pois ele aguarda que o ser entenda a sua verdade redentora, e prossiga sua caminhada deevolução.

7. IMPLANTANDO O PROGRAMA DO CURSO DE MÉDIUNS

O programa do Curso de Médiuns (CM), é implantado na aula 48 da Escola de Aprendizes doEvangelho (EAE) – passagem para o grau Servidor e inscrições para o Curso de Médiuns –conforme consta no jornal O Trevo n. 343 de Maio/2003 , da Aliança Espírita Evangélica.

Como sabemos, um programa que foi elaborado por uma Espiritualidade Superior não deveriaser submetido aos achismos ou às conveniências temporais humanas , razão pela qual devemos, antesde pensar em alterá-lo ou mutilá-lo, tentar compreendê-lo e explorá-lo, para que seu objetivo maior,seja atingido na plenitude (vide o Guia do Discípulo: Recordando Fatos, pág. 24 e 25 de EdgardArmond).

Sabemos também, que o médium precisa do conhecimento psíquico, biológico e energético desi mesmo e dos seres encarnados e desencarnados com quem interage constantemente, porque, omédium, “sente” a influência dos seres encarnados e desencarnados, em seu próprio psiquismo.

Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos (1857) - Capítulo IX - Influência oculta dos Espíritossobre nossos pensamentos e atos, já alertava:

Pergunta 459: Os Espíritos influem nos nossos pensamentos e atos? “Muito mais do queimaginais. Influem a tal ponto que quase sempre são eles que vos dirigem” .

Pergunta 460: Juntamente com os pensamentos que nos são próprios, haverá outros que nossejam sugeridos? “Vós sois Espíritos pensantes. Não ignorais que, freqüentemen te, muitospensamentos vos acodem a um só tempo, sobre o mesmo assunto e até contrários uns aos outros. Poisbem! No conjunto deles, estão sempre de mistura, os que são vossos com os que são nossos. Daí aincerteza em que vos vedes. É que tendes em vós dua s idéias a se combaterem.”

Alertamos, porém, ao iniciado espírita que objetiva desenvolver sua mediunidade ou percepçãoextra-sensorial, para se suprir de desejos egoístas e/ou obter vantagens materiais, que o Curso deMédiuns objetiva educar, disciplin ar e capacitar, criaturas comprometidas com a “tarefamediúnica” (vide livro Prática Mediúnica: Mediunidade Tarefa, pág. 203 a 208 de Edgard Armond ).

Esse o principal motivo, do médium não prescindir, da renovação moral obtida por meioda reforma íntima; do estudo e do aprimoramento constante, e da prática da fraternidadeuniversal.

Compreendendo isso, iremos perceber, que as melhores condições para orientação e apoioao médium de prova ou tarefa, são criadas no período em que o mesmo se encontra sob aproteção espiritual da Escola de Aprendizes do Evangelho, motivo pelo qual, ambas as escolascaminham juntas! Ou seja, a Escola de Aprendizes do Evangelho propondo o auto -conhecimento,a reforma íntima e a evangelização ao adepto e, o Curso de Médiuns, propo ndo o aprimoramentoconstante e a prática da fraternidade universal.

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E como as escolas caminham juntas, ambas terminam juntas, ou seja: as 70 aulasrestantes da EAE (48 até 118) são acompanhadas das 72 aulas do CM. Ao final da EAE,portanto, o iniciado espírita com Curso de Médiuns, já terá desenvolvido a capacidade de “sentirem si mesmo”, todo o “apoio espiritual”, que recebe da Fraternidade dos Discípulos de Jesus(vide livro Mensagens e Instruções: Reunião FDJ/Jul/1979, pág. 141 a 149 e livro O Livre Arbítrio: OAmor Verdadeiro, pág. 134 a 139 de Edgard Armond ).

O Curso de Médiuns se destina, portanto, a formação de seres esclarecidos e conscientes dassuas responsabilidades, nos campos individual e coletivo, praticantes do aforismo espírita “ dai degraça o que de graça recebeste” e advertidos do “a quem muito foi dado, muito será pedido” (videlivro Enquanto é Tempo: Conselhos aos Médiuns, pág. 55 a 58 de Edgard Armond ).

E ao discípulo dirigente, que ainda questiona a importância da mediunidade na In iciaçãoEspírita, lembramos que a finalidade precípua da Escola de Aprendizes do Evangelho, é a“preparação” de novos discípulos de Jesus para a “testemunhação” na seara do mundo . Ou seja,aprender a “ouvir” a voz de comando falar ao coração e a “sentir” t odo o “apoio espiritual” que recebedas Fraternidades, quando assume a sua tarefa (encerrada a preparação). É por isso que o discípulo deJesus, deverá ser um “médium de si mesmo” (vide livro Fraternidade dos Discípulos de Jesus –Perguntas & Respostas, nº 71, pág. 61 e O Guia do Discípulo: Sentido e Fins da Preparação, pág. 10).

“Assim como fez com os Apóstolos e Discípulos, depois de armá -los com esclarecimentos epoderes espirituais mediúnicos, mandando que saíssem pelo mundo a pregar a Boa Nova que lh estrouxera, assim até hoje Jesus está fazendo, através de prepostos e mensageiros, aprendizes ediscípulos, espalhados pelo mundo” (vide livro Verdades e Conceitos II, pág. 127 de EdgardArmond).

“Se, porventura, possuírem mediunidade não desenvolvida no período de preparação anterior,devem cuidar disso sem perda de tempo, matriculando -se em escolas ou cursos apropriados, em CasasEspíritas ou Grupos de trabalho bem organizados e orientados nesse setor, devendo manter suasfaculdades psíquicas em perfeita s condições de produção de trabalho, tornando assim mais amplo eeficiente o campo de sua testemunhação individual. Se não possuírem mediunidade, devem fazerexercícios contínuos e assíduos para desenvolver sua sensibilidade psíquica, visando sobretudo,melhorar suas ligações com os Benfeitores Espirituais, para poderem ampliar o mais possível, osresultados das tarefas que venham a desempenhar” (vide o Guia do Discípulo: Sentido e Fins daPreparação, pág. 13 de Edgard Armond ).

Portanto, em época de “transição planetária”, o médium deverá moralizar -se; instruir-se esensibilizar-se; selecionar os seus dos pensamentos que lhe são inspirados, discernir quando amensagem procede de si mesmo e quando flui através dele vinda de outras mentes. Tudo paraque o médium possa amar ao próximo como a si mesmo, e praticar um “Espiritismo comEspíritos Superiores” (vide livro Prática Mediúnica: A Reforma, pág. 196 a 199 de Edgard Armond ).

Por tudo isso, é importante, que desde a primeira aula, a criatura seja esclareci da dos objetivosdo curso e do que lhe competirá como aluno, como servidor e como médium, para que este não se iludae venha a ter posteriormente, suas expectativas frustradas (vide livro Verdades e Conceitos I:Mensagem aos Médiuns, pág. 71 a 74 de Edgard Armond).

8. OBJETIVOS DA ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO

Objetivo da EAE Reforma Intima. O esforço da Reforma íntima se exerce em dois setores distintose complementares: o INDIVIDUAL e o COLETIVO. Individual:

Material:- Purificação do corpo físico- Eliminação de vícios

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Intelectual:- Estudos- Conhecimento

Moral:- Purificação do espírito- Conquista de virtudes- Eliminação de vícios e defeitos- Eliminação de paixões

Coletivo:- Testemunhos evangélicos- Serviços ao bem do próximoA iniciação no campo INDIVIDUAL compreende a purificação do corpo físico (material) e do espírito.A parte MATERIAL visa a purificação do corpo físico. Como não pode haver pureza espiritual emcorpo poluído, é necessário, antes de mais nada, combater os ví cios comuns, tais como o fumo, oálcool, a glutonaria as drogas; depois, as paixões mais generalizadas, tais como a sensualidade, aavareza, a brutalidade, e as diversas manifestações de violência, etc.; eliminar todo mau costume que sepossua, mantendo o corpo em boas condições de saúde, harmonia e força, para o desempenho dasfunções orgânicas; reduzir a alimentação – que deve ser frugal e simples, porém completa – contendotodos os alimentos básicos que a ciência já classificou.A melhoria INTELECTUAL é feita por meio de estudos, meditações e exercícios em que levam oDiscípulo ao necessário conhecimento.A parte MORAL (que é a principal) tem base no Evangelho, e visa a eliminação dos defeitos comuns atodas as pessoas, bem como o combate contra as paixõe s inferiores de origem animal; a luta iniciar -se -a contra os defeitos morais (egoísmo, inveja, vaidade, orgulho, ciúmes, egocentrismo, etc.), tentandopraticar as virtudes opostas, que são aquelas que se necessita praticar, começando sempre pelos defeit osmais acessíveis, menos difíceis de serem extirpados, ou melhor, pela prática das virtudes de mais fácilrealização. Todo esse esforço para a Reforma Íntima deverá ser autocontrolado através de anotaçõesfeitas em uma Caderneta Pessoal, caso contrário o esforço se esboroa em brancas nuvens da nossa auto -piedade, que ainda, infelizmente, mantemos conosco.A iniciação no campo COLETIVO compreende a testemunhação evangélica e o serviço a bem dopróximo.A TESTEMUNHAÇÃO EVANGÉLICA é a demonstração sincera nos atos do dia a dia, ou nas horasde maior necessidade, das virtudes evangélicas aprendidas.O SERVIÇO A BEM DO PRÓXIMO é a iniciativa própria, para se sair do mundo individual e passar ase interessar pelo próximo. Cabe ressaltar que quando atendemos apelo s feitos por intermediários oudiretamente dos necessitados de nossa interferência material ou moral, estamos apenas nosmovimentando em direção ao que chamamos SERVIÇO A BEM DO PRÓXIMO. O seu verdadeiroexercício se dá por iniciativa própria agimos em direção às necessidades dos nossos irmãos.Assim, dominando os vícios, lutando contra as paixões e praticando as virtudes morais indispensáveis,amando a Deus e servindo ao próximo na medida do possível, tudo isto de acordo com um programa deação pessoal previamente organizado e, sempre que possível, sob a orientação competentes, encarnadose desencarnados, estará o adepto firmemente lançado ao caminho da renovação evangélica.Desta forma irá, aos poucos, alterando os sentimentos, e como conseqüência, os pens amentos e atos.Este esforço de auto-espiritualização, na realidade, se efetua em três setores de atividades distintos ecomplementares que são:1 - O INTERNO INDIVIDUAL;2 - O AMBIENTE FAMILIAR,3 - O AMBIENTE SOCIAL.

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No capítulo 3, do Vivência do Espir itismo Religioso, editora Aliança, 5ª edição – 2000, Escola deAprendizes do Evangelho, encontramos roteiro seguro para que o dirigente da Escola de Aprendizes doEvangelho, busque informações que lhe nortearão na tarefa de conscientizar -se e dar prosseguimentoao programa redentor sendo fiel, no cumprimento da tarefa redentora atuando em aliança com Jesus.

9. VIDA PLENA

Vida Plena é um exercício usado para facilitar nosso processo de Reforma Íntima. Temos váriosinstrumentos neste sentido, mas Vida Pl ena, por ser mais vivencial do que teórico, vem paraacrescentar e contribuir conosco.Para falarmos de Vida plena é necessário falarmos de “ Máscaras”.“Máscaras” são disfarces que encobrem nosso verdadeiro ser, nós as usamos consciente ouinconscientemente. Gastamos muita energia quando vestimos uma “máscara” e sentimos alívio aoretirá-la, principalmente quando percebemos que não a colocaremos mais.E aí, questionamos: Quem surge? Como definir alguém sem “máscaras”? (esta questão pode ser levadaao debate da Turma).Não vamos abordar Vida Plena como assunto esgotado, ou concluído em si mesmo, porque quantomais pesquisarmos o conceito da personalidade plenamente desenvolvida, ele nos apresenta novosângulos.ROGERS, (um psicanalista americano, que escreveu o livro “Tornar-se Pessoa”), nos explica usandoimagens muito didáticas, e uma delas é “a imagem das máscaras” falando um pouco sobre a estruturada personalidade.Exemplo:Um indivíduo que ama a renovação, que adora tudo que é novo, é encaminhado para tr abalhar numsetor onde tudo é rotina. Ele se sente desadaptado. Para encontrar uma adaptação ele veste a máscara darotina. Perante ele mesmo, sente -se violentado, porque o que era nele mais sagrado ele não respeitou.

É assim que também fazemos para nos a daptarmos a algo que está fora de nós.A cada máscara pagamos um preço: TENSÃO E ANSIEDADE.Existem dois tipos de máscaras: as CONSCIENTES e as INCONSCIENTES.

As CONSCIENTES são as que vestimos para iludir os outros e as INCONSCIENTES acabam iludindoa nós mesmos. A grande maioria de máscaras que vestimos são inconscientes e poucas são conscientes.As conscientes são as primeiras que retiramos quando buscamos nossa libertação, porque temosconsciência (sabemos) que não estamos sendo autênticos.As inconscientes são tão bem ajustadas que, quando conseguimos retirá -las, sentimos que um pedaçode nós vai com elas. sentimos algo muito forte e desconfortável, mas mesmo assim o caminho é este, enada melhor do que sabermos que podemos cada vez mais sentimos como realmente somos.Vestimos muitas máscaras e conhecemos nitidamente poucas ( só as conscientes).Podemos começar um processo de remoção das máscaras quando não nos sentimos AMEAÇADOS.Aí entra o grupo para facilitar esse caminho. através de exercícios que g eralmente estimulam essaabertura. Aqui estão 3 elementos para definição de Vida Plena.ALEGRIAEQUILÍBRIOTENSÃO NULAÉ nisto que implica o exercício de Vida Plena, a pessoa vivendo sem ameaças, sem perseguições, numestado de absoluta ausência de condici onantes. E é o que buscamos: segurança, liberdade, harmonia,paz, coragem, força de vontade, humildade...E aí nos questionamos: Será que existe esta felicidade?

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ROGERS, ao contrário da maioria dos “pensadores” (e aqui registramos o nosso respeito a eles) nos dizque, em se tratando de Vida Plena, definir o estado (felicidade) é impossível, porque este estado éidealístico e utópico.Aí ele considera:- Se não podemos definir o estado de felicidade ou Vida Plena, nós podemos descrever um “processo”.- Se o estado é utopia, é lógico e razoável que sigamos um “processo de marcha em direção à VIDAPLENA”.

10. VIDA PLENA É ESTA MARCHA:

- Definir um estado é errado.- Descrever um processo está correto.- Sendo processo, podemos imaginar uma linha divisória

A nossa tarefa é marchar do ESTADO DEFENSIVO para o ESTADO DE ABERTURA.ROGERS diz que o ESTADO DEFENSIVO denota o homem animal e o ESTADO DE ABERTURAdenota o homem espiritual.Os fatos são amigos, diz ROGERS; e a verdade é que o estado defensivo NOS IMPE DE DE VER AVIDA COMO ELA É. No ESTADO DE ABERTURA nós enxergamos a vida com mais realidade,porque a barreira da defensiva (as máscaras) não nos cega mais.Exemplo: Podemos considerar um inimigo tão útil como um amigo. Ter um amigo é gratificante, masum inimigo nos obriga a revermos o nosso procedimento, se estivermos no ESTADO DEABERTURA, e com isso crescemos.ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E CUIDADOS PARA O EXERCÍCIO DE VIDA PLENAÉ claro que todos os exercícios podem contar com a criatividade de cada um de n ós para estimularnosso “processo”.

Não filosofar Respeitar absolutamente Ouvir atenciosamente Quando um fala o outro ouve e não interrompe (a não ser em caso de monopolizadores, quando

o Dirigente intervém Aceitar a opinião do outro Falar sobre sentimentos Não fazer associações de idéias, dando conselhos do tipo: “Você pode sair dessa situação

assim...”; “Comigo é diferente...”; “Se eu fosse você..” (cada um tem o seu próprio caminho). Ninguém deve falar, apresentando outra versão do que o colega acabou de relatar (do tipo:

“Quando me acontece isso, eu faço assim...”). Se alguém pedir INSISTENTEMENTE opinião, o Dirigente e/ou Coordenador do grupoindaga em relação ao sentimento do participante. Exemplo: “Você sente -se tão preocupado com asua situação que acha até que nós, mesmo estando fora da situação, poderemos ajudá -lo, não é?” –ou – “sentimos o quanto você se sente só com esse(s) problema(s) e a nossa ajuda se faz emestarmos prontos para te ouvir e compreender”. Só se deve participar ativamente que m quiser. O tempo é variável, mas não deve ser muito longo. Ao final de todo o exercício buscar com o grupo quais os benefícios da Vida Plena.

Exemplos de Exercícios:

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a) Cada participante escreve em um papel um desses sentimentos descritos (ou outras situa ções esentimentos) anonimamente (para não intimidar). Depois o sentimento sorteado será o primeiro aser sentido e verbalizado, por qualquer e quantos participantes do grupo quiserem.

b) Alguém traz uma vivência, e os outros participantes verbalizam seus se ntimentos, não julgandonem questionando a vivência apresentada, mas dizendo como se sentiriam nessa situação, ou comose sentiram em situação semelhante. (Observe bem, que é “como se sentiriam” e não “comofariam”, ou “que atitudes tomariam” dando indiretamente “soluções” para a vivência apresentada).

O Dirigente ou Coordenador deve permanecer sempre atento para que as regras não sejam infringidas,para que ninguém sinta medo ou receio de participar da próxima vez.Sendo assim, percebemos que o real objet ivo da Vida Plena é puramente vivencial, e que só tem acontribuir com nosso progresso espiritual.Deus nos dá VIDA e quer que nós tenhamos VIDA PLENA, sem medos, sem tensões, sem ansiedades,sem desequilíbrios, sem máscaras, mas quem ? ...onde? ...qua ndo? ...pode-se viver hoje em dianestas condições? Impossível? Não! Nos exercícios de VIDA PLENA nós podemos dar grandespassos em direção à VIDA PLENA que Deus quer que vivamos.

11. CARAVANAS DE EVANGELIZAÇÃO E AUXÍLIO

Um poderoso subsídio para compreendermos o alcance das CARAVANAS, encontramos na verdadecontida na Epístola Universal do Apóstolo TIAGO de Alfeu (o Menor). É recomendável sua leitura,antes de expor este assunto aos alunos.Objetivos1. Levar o Evangelho e Auxílio (trabalho pesso al) a necessitados em geral, em nome de Jesus.2. Despertar o Aprendiz, para sair de seu mundo interior e interessar -se pelo próximo.3. Preparar o campo para abertura de uma nova frente de trabalho, com a abertura de um novo Centro

Espírita.Evitar o academicismo, a simples teorização dos ensinamentos de Jesus, visto que só podemoscompreender o CRISTIANISMO como exercício prático das lições do nosso mestre JESUSNa aula 32 da Escola de Aprendizes do Evangelho deve ser implantado o trabalho de CARAVANAS.A Turma escolherá o local, o dia e o trabalho. A escolha, preferencialmente deve ser por um bairro ouvila onde não haja um Centro Espírita integrado à Aliança Espírita Evangélica.Neste trabalho, os alunos visitarão casas, cortiços ou favelas para a implantação do EVANGELHO NOLAR, podendo ser distribuídas mensagens psicografadas previamente selecionadas, bem como, se forde possibilidade econômico-financeira do Grupo, a doação de um exemplar do EVANGELHOSEGUNDO O ESPIRITISMO a cada lar onde a prática for implan tada

12. FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS

Certa feita relatou-nos o Comandante Armond, que Razin, um espírito de grande elevação, presenciouos momentos finais da passagem de Jesus pela Terra, tendo sido envolvido por emoções muito fortesno triste momento do Calvário.Ainda segundo esclarecimentos de Armond, naquele momento Razin reuniu algumas pessoas que,atônitas, presenciavam imolação do Cordeiro de Deus, propondo a formação de um grupo com opropósito de trabalhar incessantemente até que os ensi namentos do Cristo penetrassem no coração doshomens.Não nos recordamos, pelo relato do Comandante, se na época Razin se encontrava encarnado, ou se apassagem citada teve lugar no plano imaterial, mas a verdade é que esses espíritos formaram uma

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fraternidade do espaço, que, com o tempo, ganhou novos adeptos e veio a ser denominada Fraternidadedo Trevo.No final da década de 40, quando Armond, na Federação Espírita do Estado de São Paulo, dava inícioao grande movimento de evangelização através da Escola de Aprendizes do Evangelho, adeptos deRazin constataram uma notável identificação de ideais, e passaram a apoiar decisivamente a iniciativade Armond.Com a formação da primeira turma da Escola de Aprendizes, o Plano Espiritual, na pessoa de Razin,propôs a criação, no plano material, da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, como uma extensão daFraternidade do Trevo.Ingressam na Fraternidade aqueles que concluem com proveito a Escola de Aprendizes, que passarampela Reforma Intima e se transformam, em um verdadeiro processo de espiritualização.Destacamos abaixo alguns conceitos sobre o Discípulo de Jesus, apresentados em diversas épocas porArmond, e colecionados ao longo dos anos:

Discípulo de Jesus é satisfeito com o mundo e tudo que nele existe, poré m é insatisfeito consigomesmo;

Discípulo de Jesus nada teme, a não ser a si mesmo; Aprendiz trabalha quando solicitado. O Servidor quando encarregado e o Discípulo quando

necessário; APRENDIZ: o trabalho como obrigação; SERVIDOR: o trabalho como dever; DI SCÍPULO: o

trabalho como prêmio; Para o Discípulo de Jesus, a seara de trabalho é o mundo; Modelo de Discípulo de Jesus: Paulo de Tarso; Durante a Escola de Aprendizes do Evangelho, o aluno passa de Conduzido a Condutor; Discípulo: aquele que aceita as det erminações do Senhor.Trecho do Guia do Discípulo, Exortação Final, mensagem de Razin: “Não recueis a oportunidade deservir ao Divino Amigo, Senhor desta Terra, à qual também pertencemos por divina misericórdiaevoluindo. E voltemo-nos agora para o mestre dizendo: conscientes estaremos, Senhor Jesus, desteinstante. E ousando também eu, respondo pelos que aui estão preparando -se para receber o título dediscípulos teus e para testemunharem. E ousarei também, Senhor, dizer, que nenhum deles desistirá,nenhum vos será desleal, infiel; nenhum interromperá a caminhada, a não ser para passar para o nossoplano”.Que cada dirigente de Escola de Aprendizes do Evangelho possa sentir e entender que cada aluno iniciaa sua carta de intenção de ingresso na Fraternida de dos Discípulos de Jesus, com as anotações nacaderneta pessoal, ferramenta que afere a definição do caminho da renovação pessoal.

“DISCÍPULO DE JESUS É AQUELE QUE SE SUBLIMOU NA GLÓRIA DE SERVIR.”Para o bom entendimento da Fraternidade do Discípulos de Jesus e outras Fraternidades, torna -seindispensável a leitura do capítulo 4 do Vivência do Espiritismo Religioso, 5ª edição, editora Aliança –2000.

13. O CONCEITO DE DISCÍPULO DE JESUS

Dificilmente encontraríamos definições mais apropriadas que as expostas no item anterior, sobre aoDiscípulo de Jesus. Acrescentamos aqui, apenas algumas sugestões aos Dirigentes da Escola deAprendizes do Evangelho, para contribuírem com a legítima compreensão de seu significado.Comumente fazemos referências ao fato de que os servidores deveriam assimilar o conceito de que oDiscípulo de Jesus torna-se um trabalhador “especial”. Naturalmente isto não configura privilégio dequalquer espécie, mas a profunda noção de responsabilidade individual que honra e sublima.

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O Discípulo de Jesus não está restrito no Centro Espírita. Antes, encara o mesmo como oportunidadede aperfeiçoar-se, vencendo as mazelas da condição animal, através do exercício de doação em umambiente fraterno. Tem a consciência de que a verdadeira oficina de trabalho é o mundo, através doexercício do amor e do exemplo dignificante.Sugerimos aos Dirigentes que transmitam aos Aprendizes, pela força do exemplo , que o CentroEspírita e a Obra Assistencial fornecem excelente oportunidade de aprendizado consta nte, a serabraçada com alegria e entusiasmo, sem lugar para a inércia e a rotina.Mas acima de tudo, que o exercício do olhar atento e sensível para as necessidades do mundo sejaconstante. Que os alunos apliquem -se na nossa “Campanha do Otimismo”, para a prenderem aidentificação com o bem universal. E que as falhas, fraquezas, erros do mundo inspirem uma atitudeconstrutiva de trabalho e doação.

Acreditando ser a Escola de Aprendizes do Evangelho uma estrutura divina, elaborada pelaespiritualidade superior, que atua em missão de resgate de seres que se encontram perdidos e exilados,em sentimentos e pensamentos, sem sentirem a sua potência divina. Com este pensar, foi elaboradauma reflexão das aulas. Sendo a Doutrina dos Espíritos, Filosofia, Ciência e Religião, se ousou lançarum olhar filosófico no programa redentor que é a Escola de Aprendizes do Evangelho. E assim,ofertamos, o resultado do nosso entendimento e sentimento das aulas do programa redentor.

14. ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO – ORGANIZAÇÃO DIVINA

Sendo a Escola de Aprendizes do Evangelho, um plano divino elaborado pela Espiritualidade, para aredenção do ser encarnado e desencarnado, porque o conjunto de aulas contido no programa da Escolade Aprendizes do Evangelho, leva o ser a en tender , sentir e identificar-se com o processo da criação ede construção da sua essência. Na cadência do despertamento e conscientização do Ser de suapotencialidade divina, ofertamos um entendimento de aula a aula, ou seja, dos degraus de iniciação quesão levados nas aulas da Escola de Aprendizes do Evangelho.Aula 2 – A Criação: inicia a elaboração da pergunta que o ser sempre fez, quem é Deus? Como tudocomeçou?Reflexão – Se tenho na minha essência Deus, logo na criação de todas as coisas o se r estava presenteporque o ser está em Deus e é manifestação de Deus, logo o ser, estando em Deus, também participouda criação, sendo assim o ser tem em sua essência o registro da criação ( sois deuses), através dopensamento o ser cria forma, o pensamen to transforma-se em energia e energia gera ação. Inicia para oser encarnado e desencarnado o entendimento da sua potencialidade.Aula 3 – O nosso planeta:Reflexão – leva o ser a perceber o imenso amor de Deus para com a sua criação em qualquer estágio d esua evolução. Essa aula fala ao coração porque nos mostra o imenso amor de Deus, ele cria um planetapara que possamos manifestar, tocado no coração, o ser encarnado e desencarnado, inicia o processo deauto reconhecimento, porque entende que na sua essê ncia há um potencial de amor que herdou de seucriador, então o processo de auto conhecimento se dá pela busca do amor que o ser tem em suaessência.Aula 4 – A raças primitivas:Reflexão – O reconhecimento com a sua história (reencarnação), sensibilizand o o ser a perceber suasmúltiplas formas, a humanidade que tem em seu interior, que o ser é fruto de vivências, que construiusentimentos e ele foi o construtor de si mesmo, logo quem poderá identificar -se e reconstruí-se é opróprio ser. Levar o ser a perceber a transição do planeta em determinados períodos e que essatransição é causada pela chegada de seres de outros orbes que necessitam estar estagiando em umsistema adequado com a vibração energética evolutiva de cada ser, entender e confiar é o estimu lo queo participante da aula deve receber pois, “ nenhuma ovelha se perderá”.

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Aula 5 – Constituição geográfica da Terra:Reflexão – Assim como o ser, o espaço que ele ocupa também sofre transformações, e astransformações se dão de acordo com a necessidad e dos seres, pois é deles também que parte a energiapara a transformação dos espaços que ocupam para evolução. O ser encarnado e desencarnado podemperceber também nessa aula o amor de Deus atuando no sistema material para que a sua criação possater a oportunidade de aprendizado de acordo com a sua densidade vibratória (estágio de aprendizado),assim o ser irá perceberá que a organização de um espaço material está ligado com a organizaçãoespiritual, que se percebermos o mundo desgovernado há ação constan te da espiritualidade construindoe reconstruindo para o aprendizado redentor dos seres de todos os sistemas, portanto tudo está sendoregido por um maestro que conhece os instrumentos e o tom certo para vibrar a sinfonia da fraternidadeuniversal. Não há desgoverno, existe o nosso olhar para o que acontece. “olhar com olhos de ver”Aula 6: Civilização da Mesopotâmia: inicia a história do povo hebreuReflexão – O povo preparado para receber Jesus, esse povo é aquele que está se colocando noprograma da EAE que sentiu o chamado novamente, então é o momento de fazer a aliança com Deus,se o ser encarnado ou desencarnado sentiu a vontade de auto reconhecer -se agora irá fortalecer-sefazendo a aliança com Deus na busca de sua identidade de alma, resgatando a si mesmo.Aula 7 – Missão planetária de Moisés – preparação dos hebreus no deserto:Reflexão – É a preparação do ser encarnado ou desencarnado a definir o seu caminho, e a estarpercebendo que todo ser tem uma missão, não importa em que plano esteja, e que r ecebe apoio daespiritualidade quando escolhe o seu caminho de tarefa coletiva ou individual.Aula 8 – Introdução ao processo de reforma íntimaReflexão – A sensibilização do ser para assimilar a decisão da busca de si mesmo ou seja fazendoresgate de si em si. Reconhecer-se como um todo. As várias encarnações não construíram diversosseres, mas um ser, e nele está contido vários seres que interagem e completam o ser, ou seja há umahumanidade em um ser.Aula 9 – O decálogo, regresso a Canaã. Morte de Mois ésReflexão - Nessa aula tem a apresentação dos dez mandamentos, leva o ser encarnado e desencarnadoa entender que não está sozinho há uma espiritualidade o auxiliando fornecendo em cada etapa dedecisão um conjunto de “leis”como roteiro para o ser, em u m momento os dez mandamentos em outraetapa o Pai nosso, Sermão do Monte, Livro dos Espíritos, e nessa etapa a EAE como roteiro de autoconhecimento que possibilita a grande viagem para dentro de si, através do pensar e sentir.Aula 10 – O governo dos juízes. Governo dos reis até SalomãoReflexão – Levar o ser a perceber que em determinados momentos ele entrega a juízes e reis (outraspessoas), a sua potencialidade de decisão e que quando assim o faz leva um tempo para que novamentesegure em suas mãos o roteiro de sua vida. Sensibilizar o ser encarnado e desencarnado a tomar possede si, entender que ele é o construtor de si e como construtor conhece todo o processo de reconstruçãose assim o desejar refazer.Aula 11- Separação dos reinos e sua destruição/ Cativeiro/A reconstrução de JerusalémReflexão – Quando o ser entrega seu potencial. Separa -se da ligação de Deus, fica o ser na Terra eDeus no céu (o ser utilizando o seu livre arbítrio se coloca em exílio, negando sua potencialidadedivina), distante da força criadora o ser enfraquece (sem Deus nada podeis fazer), Deus continuapresente no ser, mas não é sentido pelo ser, pois pediu a separação, (logo o meu reino interior ficaenfraquecido e posso cair escravo e perder o norte ou seja o meu objetivo que é encontrar a minhaessência divina = o potencial de amor). Por saber em aprendizado me fortaleço na oração do Pai Nosso“assim na Terra como no céu” peço sempre essa união do reino material e espiritual.Aula 12 – História de Israel e dominação estrangeir a:Reflexão – Está aula tem aspecto informativo. Temos Bar Cosiba que se intitulava o Messias daspromessas seculares, promovendo uma guerra, deixando o povo contente. Temos também, afraternidade dos Essênios que atuando e auxiliando como terapeutas mesmo não concordando com os

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processos religiosos da época, assim proporciona o momento de profundo pensar, a quem quero seguir,busco eleger uma religião para seguir ou sentir, busco uma religião para ditar regras de conduta, ouquero entender e sentir a mim, ou busco um caminho de espiritualização de dedicação.Aula 13 – Implantação do caderno de temas:Reflexão – É a oportunidade do ser fazer registro de como percebe e sente o mundo exterior, voltando -se para o seu universo interior, momentos de reconhecer -se em atitudes e pensamentos, ou sejaoportunidade de redenção.Aula 14 – O nascimento e controvérsias doutrinária:Reflexão – Jesus é apresentado ao ser encarnado e desencarnado, como construtor de sua evolução, nãoé o filho mais amado de Deus, mas aquel e que evoluiu, que conquistou sua ascensão espiritual e quetambém podemos conquistar a nós mesmos e a nossa evolução espiritual.Aula 15 – Os reis magos e o exílio no estrangeiro:Reflexão – Perceber que todo ser encarnado e desencarnado sentiu a presenç a de Jesus em nossoplaneta, a sua vibração de amor vibrou em todas as almas, e que o ser possui a sensibilidade(mediunidade), elo de comunicação entre as dimensões e consigo mesmo. Num exílio voluntário ouinvoluntário estou ligado a espiritualidade, enc arnado ou desencarnado, o ser está ligado ao todo, sendoconduzido ou conduzindo seu aprendizado.Aula 16 – Infância e juventude do Messias:Reflexão – lembrar o ser de sua tarefa, cada um ao estagiarmos nesse sistema temos um compromissoconosco, e com o coletivo, queremos sentir a nossa tarefa e buscar fortalecimento na fé para realiza -la.Aula 17 – Jerusalém e o grande templo/ Reis e lideres:Reflexão – Levar o ser a pensar se ainda necessita de um templo para ligar -se com Deus, possibilitar oentendimento de que o grande templo está em nós, o nosso corpo necessita de cuidados para quepossamos prosseguir no aprendizado renovador, e de que não necessitamos mais cultuar imagens. Eque Deus está em nossa essência e a essência é Deus. Se colocar como rei e líder de si mesmo é tomarposse de si.Aula 18 – As seitas nacionais/ Os costumes da época:Reflexão – Até quando o ser estará seguindo ideologias religiosas, organizadas por seres quemanipulam os ensinamentos de Jesus, para enfraquecer a alma do ser en carnado e desencarnado,deixando-o imantado a culpas e remorsos.Aula 19 – A Fraternidade Essênia:Reflexão – A escolha de espiritualização é individual, estar em fraternidade é preparar caminhos parareencarnações, levar o ser a pensar que o nosso empenho em melhorar a vibração do planeta queestamos estagiando, é estarmos preparando a densidade do planeta para a nossa volta.Aula 20 – O precursor:Reflexão – Temos forças para sermos os anunciadores do Evangelho de Jesus, lembrar ao ser que naPrece cantada, ele já pede forças para ser o anunciador do amor de Deus, iniciamos o processo dereconhecimento de Jesus em nós, estamos dispostos a purificar o nosso interior para permitir Jesuspenetrar com luz.Aula 21 - O inicio da tarefa pública – Os primeiros discípulos:Reflexão – Levar o ser a perceber que pode escolher, se quer auxiliar Jesus a socorrer a humanidade,lembrar, porém, que o ser encarnado e desencarnado tem em si a humanidade, e “amar o próximo coma si mesmo” é amar a humanidade interior, pois essa humanidade reflete no exterior. Queremos serdiscípulos de Jesus, ou seja, escolher a quem servir.Aula 22 – A volta a Jerusalém e as escolas rabínicas:Reflexão – O ser pode perceber que voltar para Jerusalém é voltar ao seu ponto de conflito, tentandoentender através de auto analise como entender a si mesmo, como identificar -se para o autoconhecimento de suas emoções.Aula 23 – Promoção do candidato ao grau de aprendiz:

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Reflexão – O ser é levado a assumir a iniciação espiritual, se colocand o como aprendiz de si mesmocolocando-se para vibrar pelo bem universal. O dirigente inicia um processo de condução do ser,porque o dirigente conhece esse caminho.Aula 24 – Implantação da caderneta pessoal:Reflexão – É a ferramenta para ser aferido as c onquistas tanto no campo material ,como espiritual, é oinicio da elaboração da carta de intenção para ingressar na FDJ.Aula 25 – Regresso a Galiléia – A morte de João Batista:Reflexão – Levar o ser a perceber que para fazer a sua reconstrução, não há a necessidade de automartírio, mas sentir que pode utilizar -se do que, já reconheceu como seu, e refazer. E que a morte deJoão Batista. pode simbolizar que a razão e o sentimento necessitam equilibrar -se para que o ser possaevoluir.Aula 26 – Os trabalhos na Galiléia:Reflexão – O levar o ser a entender que a seara de Jesus é imensa e que todos podem auxilia -lo.Aula 27 – As parábolas introdução (I) Usos e costumes sociais:Reflexão - Que estamos na matéria e necessitamos do convívio com os semelhantes e que a vivêncianos liberta de conceitos e preconceito, pois, podemos estar vendo no outro atitudes que fazemos ejulgamos. Oportunidade de renovação.Aula 28 – Pregações e curas:Reflexão – Fortalecer a fé do ser, porque o milagre se processa no interi or de cada um , estar secolocando para o aprendizado de si mesmo é o milagre da redenção, que está ao alcance de todo, poisem toda dimensão há uma etapa a conquistar. Lembrar ao ser a pluralidade dos mundos.Aula 29 – Hostilidades no Sinédrio:Reflexão – A hostilidade inicia no próprio ser em si mesmo, perceber que cada um é seu juiz ecarrasco, o ser se auto condena e exterioriza esse sentimento permitindo, o julgamento alheio. A nossavibração interior provoca a reação do exterior, somos responsáveis p or nós.Aula 30 – O desenvolvimento da pregação:Reflexão – Está se desenvolvendo em mim e sensibilizando os ensinamentos de Jesus, já percebo que aminha reconstrução pode estar ocorrendo ou percebo que as minhas camadas estão sendo tocadas peloMessias redentor, sinto que a pregação está se desenvolvendo em mim, porque novamente recebo daespiritualidade o convite para seguir Jesus.Aula 31 – As parábolas (II) Domésticas e familiares:Reflexão – Nas parábolas o entendimento para perceber -se no convívio com as diferenças, que sãomotivos de aprendizado de si mesmo, nas diferenças me percebo e sinto quem sou, sem a convivênciaseria mais difícil ter parâmetros de mim.Aula 32 – As caravanas de evangelização e auxílio:Reflexão – Se senti o desenvolvimento da pregação em mim, saio também a pregar, o ser irá perceber aimensa seara de trabalho que há ao seu redor, momento de perceber que pode cooperar com Jesus, queem si tem um potencial de amor para vivenciar a “caridade”, consigo mesmo, dando -se a oportunidadede sentir a dor do semelhante.Aula 33 – O quadro dos apóstolos e a consagraçãoReflexão – Ao escolher levar o ensinamento de Jesus, o ser se consagra ao trabalho redentor tornando -se o apóstolo de Jesus nos dias atuais, e nada estará impedindo a n ossa consagração a não ser nósmesmos.Aula 34 – Excursões ao estrangeiro:Reflexão – Ao identificar em mim sentimentos e desejos que condeno nos outros, quero continuar aexcursão de auto conhecimento ou prefiro continuar na ignorância de quem sou, para atingir a camadade amor o ser terá que atravessar camadas construídas em si, se auto conhecendo e perdoando -se.Aula 35 – As parábolas (III) Vida rural:

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Reflexão – A necessidade de identificar o que conhecemos em nós para identificar a nossa essência,através de associação de sentimentos com atitudes, podemos nos renovar.Aula 36 – O Sermão do Monte:Reflexão – Inicia no ser o entendimento de que Jesus trouxe o lenitivo para as almas que buscam arenovação.Aula 37 - A Gênese da alma:Reflexão – A construção da alma do ser, para identificar como construtor de si, através de muitasreencarnações e que essa construção não está concluída e que pode ser reconstruída a cada instante daeternidade, em qualquer dimensão em que o ser estiver interagindo.Aula 38 – Atos finais da Galiléia:Reflexão – A tarefa de Jesus está sendo concluída, e a nossa está iniciando.Aula 39 – Últimos dias em Jerusalém:Reflexão – A hora é chegada a nossa hora de escolher, fomos chamados a servir, queremos servir aJesus, se escolhermos servir a Jesus, seremos seus mensageiros na Terra.Aula 40 – Encerramento da tarefa pública:Reflexão – A tarefa em matéria de Jesus se encerra, mas não a tarefa com a humanidade terrena, assimtambém é a nossa tarefa, o processo de evolução a cionado no momento de nossa criação não cessa, atarefa de voltarmos a nossa essência é continua, conscientes a realizaremos com suavidade,inconscientes seremos guiados e provavelmente não perceberemos e nem sentiremos por quem.Aula 41 – Prisão e entrega aos romanos:Reflexão – Momento para pensarmos novamente, quem nos impede de buscarmos a nós mesmos,estamos nos preparando para dar o testemunho de renovação, queremos assumir a postura de serconsciente da responsabilidade que temos para conosco.Aula 42 – O tribunal judaico:Reflexão – O julgamento do ser encarnado para consigo mesmo, o leva a parar na caminhadaevolutiva, pois deixa-se levar pelos conceitos e preconceitos de si mesmo, se condena não se liberta, ésempre o seu próprio juiz.Aula 43 – O julgamento de Pilatos:Reflexão – Quem nos condena?, quem condenou Jesus? Jesus realizou o que havia determinadorealizar, entendemos então, que ninguém condenou Jesus, assim como ninguém nos condena, o serpode decidir sempre tem o livre arbítrio, e em qualquer momento pode decidir. Podemos voltar aorumo de nossa história ou seja se estamos fora do nosso planejamento de reencarnação podemos voltara acessar o nosso projeto de evolução, e receber o apoio da espiritualidade que aguarda a nossa decisão,para realizarmos a nossa tarefa.Aula 44 – O calvário:Reflexão – Jesus pega a sua cruz, a sua tarefa, podemos pegar a nossa tarefa mediúnica e seguir rumo anossa essência, a caminhada será consciente, pois foi escolha nossa, poderemos desenvolver a taref aescolhida, (porque cada um carrega a cruz que pode agüentar, o projeto de reencarnação de cada um éde acordo com a sua etapa evolutiva)Aula 45 – Ressurreição:Reflexão – Ressurgir dos mortos é adquirir a consciência da eternidade.Aula 46 – Exame EspiritualAula 47 – Exame EspiritualReflexão – Momento em que o ser recebe da espiritualidade, o fortalecimento para continuar oprocesso de auto conhecimento, instante em que percebe a dimensão que o acompanha, e que acomunicação dos planos se dá constant emente, pois estamos separados por formas e nãoenergeticamente.Aula 48 – Passagem para o grau de Servidor:

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Reflexão – Aquele que serve com dor, necessita ser motivado. Momento de escolha do ser, servir ouficar na dor.Momento também em que a espiritu alidade se aproxima de cada ser se colocando para auxiliar efortalecer na transição do ser da dor para o amor.Aula 49 – Evolução do homem animal para o homem espiritual:Reflexão – Instante em que o ser irá perceber a sua caminhada evolutiva, entenderá que se está falandode sua construção espiritual e que ela se realiza de forma consciente, a eternidade que está no ser édescodificada como humanidade que é o resultado de suas vivências, o ser é um todo em si, que sepermite reconhecer-se em múltiplas existências.Convite para o Curso de Médiuns:Reflexão – Tendo o ser a humanidade dentro de si, fruto de sua eternidade, necessita de identificar emsi a sua essência. Nesse momento da EAE, Jesus não está em matéria em nosso planeta, então o serprecisa senti-lo, e para isso necessita abrir um canal, estabelecer uma sintonia, logo irá acionar a suasensibilidade mediúnica, para comunicar -se com a espiritualidade e consigo mesmo. O Curso deMédiuns vem oferecer ao ser a possibilidade de sentir a dimensão que o fortalece no processo deaprendizado, que durante toda a sua caminhada terrena, o contato com a espiritualidade esteve presentee que agora, o ser pode conscientemente realizar esse contato. A EAE e o CM unem o material e oespiritual, pois “assim na te rra como no céu”o ser está ligado a Deus e para sentir essa ligação tem emsi o potencial mediúnico.Aula 50 – Interpretação do Sermão do Monte:Aula 51 - Interpretação do Sermão do Monte:Aula 52 - Interpretação do Sermão do Monte:Aula 53 - Interpretação do Sermão do Monte:Reflexão – A exposição do amor de Deus para com todos os seres, novamente o encontro com Jesus,onde ele promete mais uma vez que estará acompanhando a evolução da humanidade, nesse Sermão oconsolo e a redenção. Mais uma vez o con vite para que possamos escolher a quem queremos servir,para encontrarmos a verdade.Aula 54 – Fundação da igreja cristã:Reflexão – Um profundo pensar e sentir se os chamados do mundo estão mais forte em nós que ochamado de Jesus, perceber que estamos n o mundo mas não para o mundo.Aula 55 – Ascensão:Reflexão – Momento de estarmos organizando em nós os ensinamentos para estarmos definindo oscaminhos, percebendo que somos direta ou indiretamente cooperadores da obra de Deus.Aula 56 – Vida Plena conceito:Reflexão – Levar o ser a entender “eu vos deixo a minha paz”Aula 57 - Instituição dos diáconos:Reflexão – Entender que o trabalho pode se realizar em equipe, que nos unimos em torno de umaescola iniciática para nos fortalecermos no testemunho de refo rma íntima, trabalho e estudo de si, parabeneficiar o semelhante. (vibração das 22 horas)Aula 58 – A conversão de Paulo:Reflexão – Mais um instante em que o ser pode fazer uso do seu livre arbítrio, quero a conversão,assim como Paulo, e que possamos en tender Paulo.Aula 59 – O apóstolo Pedro e suas pregações:Reflexão – Entendermos que somos diferentes, porém iguais em essência, cada ser estará atuando naseara de Jesus de acordo com o seu entendimento, e estará se auto conhecendo de acordo com o seuestagio evolutivo.Aula 60 – Paulo defende-se em Jerusalém:Reflexão – Perceber que estamos sob as leis materiais, porém são as leis espirituais que regem a nossacaminhada.

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Aula 61 – Os apóstolos que mais se destacaram e seus principais atos:Reflexão – Levar o ser a perceber a si mesmo nos trabalhos que assumiu, entender que cada um temhabilidades especificas e que deve olhar para si e perceber qual o trabalho que pode desenvolver embeneficio a si e ao semelhante. Ouvir e sentir o chamado a servir, enten der a parábola dos trabalhadoresda última hora.Aula 62 – Preconceitos definição:Reflexão – Os preconceitos que estão no ser não são do ser.Aula 63 – Preconceito – Vivência – Exercício de vida plena:Reflexão – O preconceito é uma fase intermediária, i dentificar o preconceito para que não vireconceito.Aula 64 – O estudo das epístolas:Reflexão – Estudar o que está escrito, é entender a utilidade do caderno de temas e caderneta pessoal,para registro de renovação.Aula 65 – A predestinação segundo a doutrina de Paulo:Reflexão – Cada um terá a interpretação dos fatos, e estará colocando de acordo com o seuentendimento, cada ser, na mesma escola iniciatica estará multiplicando os ensinamentos de acordocom o seu processo evolutivo.Aula 66 – Justificação dos pecados:Reflexão – Quem justificará nossos pecados, ou seja, nossas ações, levar o ser a entender que somosresponsáveis pelo que fazemos consciente ou inconscientemente, porque chegará o momento em que oser buscará a verdade sobre si para auto lib ertação.Aula 67 – Continuação das Epístolas:Reflexão – O estudo do que escrevemos faz com que conheçamos a nós mesmos, convite a relermos ostemas já escritos e anotações da caderneta pessoal.Aula 68 – Vícios e defeitos – conceito:Reflexão - O ser em suas vivências tem em seu registro vícios, que hoje lhe parece distante, porém oconceito que formulou, pode tornar -se barreira impeditiva para continuar a caminhada de aprendizado,entender então que “com a mesma medida que julgardes será julgado”. Os dês feitos podem serrefeitos, podemos escolher e reconstruir o que conhecemos por isso “conheças a verdade e ela telibertará”Aula 69 – A doutrina de Tiago sobre a salvação:Reflexão – Cada ser na escola iniciática está entendendo de acordo com a sua sensib ilização, nãojulguemos.Aula 70 - A doutrina de Pedro, João e Judas:Reflexão – Mais um chamado a não julgar os seres que interagem conosco, cada um no seuaprendizado, analisemos o nosso.Aula 71 – O apocalipse de João:Aula 72 – O apocalipse de João:Reflexão – O ser pode entender que o momento de nosso apocalipse é chegado, “deixai os mortosenterrar os próprios mortos”, o fim de nosso tempo pode estar próximo, (fim de nosso tempo emmatéria = encarnados), portanto façamos a nossa tarefa mediúnica.Aula 73 – Vícios e defeitos Vivência – exercício de vida plena:Reflexão – Momento de sentir através do exercício de vida plena se parei de me auto conhecer.Aula 74 – Ciência e Religião:Reflexão: A fé raciocinada leva o ser a libertar -se de conceitos manipuladores, que serviram para otornar prisioneiro de si mesmo, a ciência e a religião torna o ser pensante e definido na sua evolução.Aula 75 – Pensamento e vontade:Reflexão: Levar o ser a sentir o seu pensamento criador e a vontade que aciona a sua es sência de amorpara poder dar o testemunho da fé.

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Aula 76 – Lei da Ação e Reação:Reflexão: Essa lei estará sensibilizando o ser encarnado e desencarnado, a sentir a aliança com Deus eo universo interior e exterior, realizada através do livre arbítrio p elo ser, que está em ação e reaçãoeternamente e está ação não é punição é movimento evolutivo.Aula 77 – Amor como lei soberana, o valor cientifico da prece, lei da solidariedade:Reflexão: O ser entenderá o Amor em sua criação, que libera energias sempr e que se une ao criadorque gera fortalecimento e bem estar, e o ser estará também liberando energias para o seu planeta esemelhantes. (vibrações coletivas e 22horas)Aula 78 – A Medicina Psicossomática:Reflexão: Sob um movimento evolutivo o ser sentirá que o seu pensamento é gerador de energias quepodem atuar em seu sistema material, assim despertará a vontade em si de “orar e vigiar”.Aula 79 – Exercício de Vida Plena:Reflexão: Instante de interiorização, em busca da sua verdade.Aula 80 – Curas e milagres do Evangelho:Reflexão: “O que faço também podeis fazer”, nesse momento o ser pode estar sendo levado a pensarque a cura e milagre que realizará será em si, tomando conhecimento que Jesus trouxe a imantação paraesse planeta na expressão de Amor. Co nvite para assumirmos a nossa tarefa ou entende -la.Aula 81 – Cosmogonias e concepções do Universo:Reflexão: Como o ser concebe o universo exterior , mas qual a concepção do seu universo interior,levar o ser a pensar que conhecer o universo exterior é u ma etapa conhecida, agora, mergulhar em seuuniverso interior é uma etapa a ser conquistada.Aula 82 – Estudos dos seres e das formas:Reflexão: levar o ser a sentir que forma é um estado passageiro que tivemos e teremos diferentesformas, irá depender do tempo e espaço em que iremos manifestar, não mais olhar formas mas senti -las.Aula 83 - Evolução nos diferentes reinos – Histórico da evolução dos seres vivosReflexão: Se a nossa evolução se da em etapas, e fizemos os mesmos caminhos porque julgar, osdiferentes estágios em que encontramos muitos seres.Aula 84 – Leis universais:Reflexão: Todos os seres são regidos pelas mesmas leis, só nos resta sentir que somos iguais, e o quenos diferencia são os sentimentos que emanam vibrações, que gera repulsa ou atração.Aula 85 - Exercício de Vida Plena:Reflexão: Voltar para dentro de si e permitir -se sentir a si mesmo, sem provocar repulsa em si mesmo.Aula 86 – O Plano divino – A lei da evolução:Reflexão - Um plano divino é para todos os seres em qualquer d imensão, portanto todos estamos sob alei do Amor de Deus, e isso nos faz entender que “nenhuma ovelha se perderá”Aula 87 – A lei do Trabalho – Alei da justiça:Reflexão – O trabalho para conquistar a si mesmo, pois todo ser para atingir a sua essência s erá movidopela ação que causar ao seu redor, a lei da justiça atua no ser com a intensidade que ele a projeta para osemelhante. Porque nele também está o seu semelhante.Aula 88 – A lei do amor:Reflexão - Levar o ser a sentir que o Amor é a lei que est á contida no ser encarnado e desencarnado epara senti-la, o ser necessita sentir-se filho de Deus.Aula 89 – Amor a Deus ao próximo e aos inimigos:Reflexão – Se Deus está em cada ser, em cada ser múltiplas vivências (reencarnações), fruto dasreencarnações sentimentos e conscientização, e que se julgarmos o outro, poderemos estar julgando anós mesmos, se julgarmos o outro como inimigo, podemos estar julgando a nós mesmos, porque aatitude do inimigo hoje pode ter sido a nossa ontem.. Portanto libertar -se é amar a si mesmo.Aula 90 - A filosofia da dor:

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Reflexão – A dor como mecanismo de evolução é traduzida como Amor, conscientização e uso do livrearbítrio.Aula 91 – Normas da vida espiritual:Reflexão – As normas que direcionam o ser na sua jornada evolutiva, o levam a sentir que a verdadeiravida é a espiritual, na vestimenta densa somos passageiros, que devemos ficar atentos para as tarefasque viemos desenvolver na viagem de aprendizado.Aula 92 – Exame Espiritual:Aula 93 – Exame Espiritual:Reflexão – Na escola iniciatica vamos perceber as conquistas que realizamos no campo espiritual ematerial, sentir agora, a voz de comando, e atuar na seara de Jesus ao lado do mestre, também jáconseguimos perceber que não há acaso, e de que podemos atuar num sistema, já, estruturado emaliança com a espiritualidade.Aula 94 – Estrutura da Aliança e de um Centro Espírita – Como abrir um Centro EspíritaReflexão – A necessidade de levar ao semelhante a proposta da escola iniciática, estruturando espaçosfísicos para que se multiplique o plano divino de redenção do ser encarnado e desencarnado.Aula 95 – Nova frente de trabalho:Reflexão – Fortalecidos pelo aprendizado de si, o ser recebe o convite ao trabalho.Aula 96 – Evolução Anímica (I):Aula 97 – Evolução Anímica (II):Reflexão – Levar o ser a entender que a evolução não pára é continua, a evolução procede de formaorganizada pela espiritualidade e impulsionada quando necessário, nenhum ser fica estacionado pelasleis divinas.Aula 98 – Categoria dos mundos :Reflexão – Momento de entendermos e sentirmos que não fomos a única forma que interage nouniverso, “há muitas moradas na casa de meu Pai”.Aula 99 – Imortalidade:Reflexão – A imortalidade faz com que o ser, tenha em si um condensado de experiênc ias, que sãoativadas para que ele possa evoluir no plano material e espiritual.Aula 100 - A Fraternidade do Trevo e FDJ:Reflexão – Levar o ser a entender que a elaboração desse programa iniciatico, se deu no planoespiritual e que recebe das fraternid ades todo o apoio e sustentação.Aula 101 – Reencarnação:Reflexão – Sentida como a oportunidade para o ser dar o seu testemunho de aprendizado, é no retornoao plano material mergulhado no esquecimento, que o ser tem a oportunidade de reconstruir suahistória sem julgar a si mesmo.Aula 102 – Exercício de vida Plena:Reflexão – Nessa etapa da escola, levar o ser a sentir o esforço que realizou para estar se autoconhecendo e que a plenitude é alcançada quando acesso a minha verdade e me liberto.Aula 103 – Regras para educação – Conduta e aperfeiçoamento dos seres.Aula 104 – Regras para educação – Conduta e aperfeiçoamento dos seres.Aula 105 – Regras para educação – Conduta e aperfeiçoamento dos seres.Reflexão - O ser em busca de si mesmo elabora um ro teiro para atingir seus objetivos de renovação, oser que se coloca no processo de auto conhecimento, deverá estar sendo levado a sentir oacompanhamento da plano espiritual.Aula 106 – O papel do discípulo:Reflexão – Como discípulo de Jesus assumo a minh a tarefa de reencarnação, desenvolvendo o trabalhocoletivo em mim que refletirá no meu semelhante.Aula 107 – O cristão no lar:

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Reflexão – Os laços que unem no plano material e espiritual, as tarefas em conjunto, e o sentir quandoa tarefa de um ser termina em um núcleo. “Quando a tarefa termina em um lar ele deixa de ser lar e setransforma num abrigo”Aula 108 – O cristão no meio religioso e no meio profano:Reflexão – Quando o ser define a sua caminhada ele a desenvolve em diversos núcleos, utilizando doaprendizado adquirido.Aula 109 – Os recursos do cristão:Reflexão – O aprendizado da EAE e do CM, são conscientização para o ser atuar em coletividadeAula 110 – Exercício de Vida Plena:Reflexão – Nesse instante estar entrando em contato consigo m esmo e revelando-se para Jesus.Aula 111 – Iniciação espiritual:Reflexão – Todo ser que integrou a escola iniciatica, voltou a iniciar em si um processo deaprendizado, que já havia conquistado em outras encarnações, nessa etapa da sua evolução o serconfirma a sua iniaciação, no trabalho redentor de si .Aula 112 – Estudo do perispirito – Centros de forças:Reflexão – Sensibilizar o ser para a sua forma e como estará buscando energias para manter a suaestrutura, perceber que é responsável em manter o e quilíbrio de sua organização material e espiritual.Aula 113 – Regras de conduta:Reflexão – O iniciado terá para si regras, que o auxiliarão, a encaminhar -se rumo ao norte.Aula 114 – O espírito e o sexo:Reflexão – Perceber que o ser e estar no sexo fe minino ou masculino são momentos de aprendizado.Aula 115 – Problemas de propagação do Espiritismo:Reflexão – O grande trabalho do iniciado é manter a estrutura do Espiritismo, divulgando através deseus atos em sociedade e dar testemunho do seu aprendiza do espiritual.Aula 116 – Exame EspiritualAula 117 – Exame EspiritualAula 118 – Exame EspiritualReflexão – Sentindo a espiritualidade o ser se coloca para atuar em fraternidade.

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Curso para Orientação de Dirigentes de Escola de Apre ndizes do Evangelho

Ficha de Inscrição

Nome do Grupo Aliança:______________________________________________________________

Nome Completo do Participante:_______________________________________________________

Nome preferencial para o crachá:________ _______________________________________________

Endereço:____________________________________________nº________complemento_________

Bairro:__________________________________Município:_______________CEP:______________

Telefone:__________________Celular:_ _______________e-mail:____________________________

Nome do Grupo aliança onde concluiu a EAE:____________________________________________

Ano da conclusão da EAE:_____________Turma:________Ano de Ingresso na FDJ:_____________

Está exercendo alguma atividade na EAE? Qual?__________________________________________

Que atividade desempenha na Casa Espírita?_________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________ _____________

Início do curso: 6 de março de 2005.

Duração: 10 aulas

Horário: 9h às 11:30h

Local: FE Renascer

Rua Luis de Camões, 113, Vila Sacadura Cabral, Santo André.

Material a ser utilizado pelo participante no Curso: Vivência do Espiritismo Religioso – Edgard Armond Iniciação Espírita – Edgard Armond Guia do Aprendiz – Edgard Armond Guia do Discípulo – Edgard Armond

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Avaliação do Curso para orientação de Dirigente de EAE.

1) A quantidade de aulas, (10 ), foram suficiente?____________________________________________________________________________________________________________________________

2) Quais assuntos não ficaram bem explicado? Aponte o motivo provável.____________________________________________________________________________________________________________________________

3) Quais assuntos foram abordados com clareza?____________________________________________________________________________________________________________________________

4) Que assunto você gostaria que tivesse sido abordado no Curso?______________________________________________________________

_____________________________________________________________

5) O Curso proporcionou informações que você estará utilizando na direção daEAE?

____________________________________________________________________________________________________________________________

6) Sugestão para o próximo Curso:_____________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7) Você gostaria de expor uma aula no próximo Curso? Qual?________________________________________________________________________________________________________________________________________