adrenalin a

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Adrenalina Princípio Ativo: Adrenalina Nome comercial: Epinefrina Farmacodinâmica: A epinefrina atua no sistema gastrintestinal quase sempre inibindo a sua atividade, o que também é verdadeiro para epinefrina, que chega ao trato gastrointestinal principalmente pelo sangue, depois de ser secretada na circulação pela medula adrenal. A epinefrina também atua nos rins na TFG (Taxa de Filtração Glomerular) provocando constrição das arteríolas aferentes e eferentes, causando reduções no TFG e no fluxo sanguíneo renal. Em geral, os níveis sanguíneos desses hormônios acompanham a atividade do sistema nervoso simpático; assim, a norapinefrina e a epinefrina tem pouca influência sobre a hemodinâmica renal, exceto sob condições extremas, como hemorragia grave. Ajuda na Formação de ATP (Adenosina Tri-Fosfato) através da glicogenólise sendo capaz de ativar a fosforilase e, portanto, causar uma glicogenólise rápida. Seu efeito inicial é promover a formação do AMP (Adenosina Mono Fosfato) cíclico nas células, que então dá início a uma cascata de reações químicas que ativa a fosforilase. Uma das funções do sistema nervoso simpático é aumentar a disponibilidade de glicose para metabolismo energético rápido. Atua no sistema circulatório quando o sistema nervoso simpático é estimulado em quase todas, ou em todas as partes do corpo, durante estresse ou exercício, as terminações nervosas simpáticas nos tecidos individuais liberam norepinefrina, que excita o coração e se contrai as veias e arteríolas. Além disso, os nervos simpáticos que suprem as medulas adrenais fazem com que essas glândulas secretem tanto norepinefrina quanto epinefrina no sangue. Esses hormônios então circulam por todas as áreas do corpo e provocam praticamente os mesmos efeitos sobre a circulação que a estimulação direta, formando assim um sistema duplo de controle: estimulação nervosa direta e efeitos indiretos da norepinefrina e/ou epinefrina pelo sangue circulante. Indicações: As principais indicações da adrenalina incluem estados de choque circulatório que não respondem às outras catecolaminas menos potentes, em particular no choque cardiogênico, quando de uso combinado com agentes redutores da pós-carga. Recomenda-se esta droga no tratamento de brocoespamos severos, na dose de 0,01 mg/kg até 0,3 mg, a cada vinte minutos. Endovenosamente, é indicada no tratamento da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. A Epinefrina é indicada em casos de: - Parada cardíaca; - Choque anafilático; - Asma brônquica. Doses: Uso Injetável Após aplicação subcutânea ou intramuscular, massagear o local da injeção para tornar a absorção mais rápida.

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Trabalho enfermagem

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AdrenalinaPrincípio Ativo: Adrenalina

Nome comercial: Epinefrina

Farmacodinâmica: A epinefrina atua no sistema gastrintestinal quase sempre inibindo a sua atividade, o que também é verdadeiro para epinefrina, que chega ao trato gastrointestinal principalmente pelo sangue, depois de ser secretada na circulação pela medula adrenal. A epinefrina também atua nos rins na TFG (Taxa de Filtração Glomerular) provocando constrição das arteríolas aferentes e eferentes, causando reduções no TFG e no fluxo sanguíneo renal. Em geral, os níveis sanguíneos desses hormônios acompanham a atividade do sistema nervoso simpático; assim, a norapinefrina e a epinefrina tem pouca influência sobre a hemodinâmica renal, exceto sob condições extremas, como hemorragia grave. Ajuda na Formação de ATP (Adenosina Tri-Fosfato) através da glicogenólise sendo capaz de ativar a fosforilase e, portanto, causar uma glicogenólise rápida. Seu efeito inicial é promover a formação do AMP (Adenosina Mono Fosfato) cíclico nas células, que então dá início a uma cascata de reações químicas que ativa a fosforilase. Uma das funções do sistema nervoso simpático é aumentar a disponibilidade de glicose para metabolismo energético rápido. Atua no sistema circulatório quando o sistema nervoso simpático é estimulado em quase todas, ou em todas as partes do corpo, durante estresse ou exercício, as terminações nervosas simpáticas nos tecidos individuais liberam norepinefrina, que excita o coração e se contrai as veias e arteríolas. Além disso, os nervos simpáticos que suprem as medulas adrenais fazem com que essas glândulas secretem tanto norepinefrina quanto epinefrina no sangue. Esses hormônios então circulam por todas as áreas do corpo e provocam praticamente os mesmos efeitos sobre a circulação que a estimulação direta, formando assim um sistema duplo de controle: estimulação nervosa direta e efeitos indiretos da norepinefrina e/ou epinefrina pelo sangue circulante.

Indicações: As principais indicações da adrenalina incluem estados de choque circulatório que não respondem às outras catecolaminas menos potentes, em particular no choque cardiogênico, quando de uso combinado com agentes redutores da pós-carga. Recomenda-se esta droga no tratamento de brocoespamos severos, na dose de 0,01 mg/kg até 0,3 mg, a cada vinte minutos. Endovenosamente, é indicada no tratamento da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz.A Epinefrina é indicada em casos de:- Parada cardíaca;- Choque anafilático;- Asma brônquica.

Doses:

Uso Injetável Após aplicação subcutânea ou intramuscular, massagear o local da injeção para tornar a absorção mais rápida.ATENÇÃO: por Via Intravenosa usar apenas soluções a 1:10.000 ou ainda mais diluídas (alguns médicos preferem soluções a 1:100.000). A aplicação por via intravenosa deve ser feita lentamente, com monitoramento cardíaco.

Via Intramuscular

Epinefrina (solução) 1:1000 (1 mg/mL)

ADMINISTRAÇÃO: em adultos, no braço; em crianças, na face lateral da coxa.

ATENÇÃO: não aplicar nas nádegas.

AtropinaPrincipio ativo: Atropina

Nome comercial: Atropion.

Farmacodinâmica: A ATROPINA é um antagonista competitivo da ação da acetilcolina e dos agonistas muscarínicos (parassimpatolítica, anticolinérgica). Inibe a resposta dos nervos pós-ganglionares colinérgicos. Após instilação ocular, a ATROPINA bloqueia a resposta do esfíncter muscular da íris e do músculo ciliar do cristalino à estimulação colinérgica, produzindo dilatação da pupila – midríase – e paralisação da acomodação – cicloplegia. Devido a esses efeitos, midriático e cicloplégico, a ATROPINA é indicada em oftalmologia, para exames de fundo de olho, exames de refração, para prevenir aderências da íris ao cristalino nas irites, irodiclites e coroidites e nas ceratites.

Indicações: No miocárdio doente, a elevação do tônus parassimpático pode precipitar distúrbios de condução ou assistolia. A atropina é indicada como terapêutica inicial para os pacientes com bradicardia sintomática, incluindo aqueles com FC dentro da faixa “fisiológica”, nas quais uma taquicardia sinusal seria mais apropriada.

Intoxicação por inseticidas; úlcera péptica; cólicas renais; incontinência urinária; secreções do sistema respiratório; arritmias cardíacas; mal de Parkinson.Efeitos colaterais da Atropina

Aumento dos batimentos cardíacos; boca seca; pele seca; prisão de ventre; dilatação das pupilas; diminuição do suor; dor de cabeça; insônia; ; náusea; palpitação; retenção de urina; sensibilidade à luz; tontura; vermelhidão; visão turva; perda do paladar; fraqueza; febre; sonolência; inchaço da barriga.Contraindicações da Atropina

Gravidez risco C; mulheres em fase de lactação.Modo de uso da Atropina

Dosagem: A atropina é administrada IV na dose de 0,5 a 1,0 mg. A dose pode ser repetida a intervalos de 5 minutos até que a resposta desejada seja alcançada (isto é, um aumento na FC, usualmente até 60 bpm ou superior, ou melhora dos sinais e sintomas). Doses repetidas de atropina devem ser evitadas quando possível, especialmente em pacientes com doença cardíaca isquêmica. Quando o uso da atropina é essencial nos pacientes com doença arterial coronariana, a dose total deve ser restrita a 2 a 3 mg (máximo de 0,03 a 0,04 mg/Kg), se possível para evitar os efeitos prejudiciais da taquicardia induzida pela atropina no consumo de O2 pelo miocárdio. A administração endotraqueal de atropina pode ser usada em pacientes sem acesso venoso, a dose recomendada é de 1,0 a 2,0 mg diluídos para um total que não exceda 10 ml de solução aquosa ou salina normal.

Uso InjetávelAdultos Arritmias: Administrar 0,4 a 1 mg de Atropina a cada 2 horas. A quantidade máxima permitida para este tratamento é de 4 mg diários.Crianças Arritmias: Administrar 0,01 a 0,05 mg de Atropina por Kg de peso a cada 6 horas.Iniciar com 0,1 a 0,5 mg (da solução 1:1000), subcutânea ou intramuscular, repetindo a aplicação a cada 20 minutos ou até a cada 4 horas. Alternativamente, 0,1 a 0,25 mg, via intravenosa (utilizando solução a 1:10.000 ou ainda mais diluída), lentamente, repetindo a aplicação após 5 a 15 minutos, se necessário.

Vasopressor

Infusão intravenosa (utilizando solução a 1:10.000 ou ainda mais diluída), 1 mcg por minuto. A dose pode variar de 2 a 10 mcg por minuto, para se obter a resposta hemodinâmica desejada. Parada CardíacaVia intravenosa (utilizando solução a 1:10.000 ou ainda mais diluída), 0,5 a 1 mg cada 3 a 5 minutos durante a ressuscitação. CriançasAsma Brônquica0,01 mg por kg de peso corporal (da solução de 1:1.000), via subcutânea. Repetir a aplicação com 20 minutos a 4 horas de intervalo, se houver necessidade. Não exceder 0,5 mg em uma única dose. Parada Cardíaca (recém-natos)Via intravenosa (utilizando solução a 1:10.000 ou ainda mais diluída), 10 a 30 mcg por kg de peso cada 3 a 5 minutos. Deve ser administrada com o auxílio de bombas de infusão. O uso prolongado ou frequente deste medicamento causa tolerâncias que podem deixar de existir se o paciente passar alguns dias sem a medicação, reparando a resposta à droga. Entre as reações que a Epinefrina pode causar estão: Ansiedade, vertigem, hipertensão, hemorragia cerebral, arritmias entre outras.

DormonidPrincípio ativo: midazolam Nome Comercial: DORMONID®.

Farmacodinâmica: O midazolam, o ingrediente ativo do Dormonid® injetável e Dormonid® comprimidos, é um derivado do grupo das imidazobenzodiazepinas. A base livre é uma substância lipofílica com baixa solubilidade na água. O nitrogênio básico na posição 2 do sistema do anel imidazobenzodiazepínico capacita o ingrediente ativo a formar sais hidrossolúveis com ácidos. Estes produzem uma solução estável e bem tolerada para injeção. A ação farmacológica do midazolam é caracterizada pelo rápido início de ação, por causa da rápida transformação metabólica e da curta duração. Por causa da sua baixa toxicidade, o midazolam possui um amplo índice terapêutico. Dormonid® injetável e Dormonid® comprimidos possuem um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exercem um efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular. Após administração intramuscular ou intravenosa, ocorre uma amnésia anterógrada de curta duração (o paciente não se recorda de eventos que ocorreram durante o pico de atividade do composto). Farmacocinética Absorção após administração intramuscular A absorção do midazolam pelo tecido muscular é rápida e completa. As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 30 minutos. A biodisponibilidade após administração I.M. é superior a 90%. Absorção após administração retal Após administração retal o midazolam é absorvido rapidamente. A concentração plasmática máxima é alcançada em cerca de 30 minutos. A biodisponibilidade é de cerca de 50%. Absorção após administração oral O midazolam é absorvido rápida e completamente após administração oral. Após dose de 15 mg, concentrações plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas em uma hora. Alimentos prolongam em uma hora o tempo para a concentração máxima, indicando redução na velocidade de absorção do midazolam. Sua meia-vida de absorção é de 5 a 20 minutos. Em razão de substancial eliminação pré-sistêmica, sua biodisponibilidade absoluta é de 30 a 50%. A farmacocinética do midazolam é linear no nível de doses orais entre 7,5 e 15 mg. Distribuição Quando o midazolam é injetado por via intravenosa, a curva plasmática de concentração-tempo mostra uma ou duas fases distintas de distribuição. Após administração oral, a distribuição tecidual do midazolam é muito rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é essencialmente terminada 1 a 2 horas após a administração. O volume de distribuição no estado de equilíbrio é 0,7 – 1,2 L/kg. De 96 a 98% do midazolam é ligado às proteínas plasmáticas, principalmente a albumina. Existe uma passagem lenta e insignificante do midazolam para o fluido cérebro-espinhal. Em humanos, o

midazolam tem mostrado cruzar a placenta lentamente e entrar na circulação fetal. Pequenas quantidades de midazolam são encontradas no leite humano. Metabolismo O midazolam é quase inteiramente eliminado após biotransformação. Menos de 1% da dose é recuperado na urina como droga não modificada. O midazolam é hidroxilado pelo citocromo P450 3A4 isozima. O a-hidroximidazolam é o principal metabólito na urina e no plasma. De 60 a 80% da dose é excretada na urina como a- hidroximidazolam glucuroconjugado. Após administração injetável a concentração plasmática de a-hidroximidazolam é 12% do composto de origem. A fração da dose extraída pelo fígado foi estimada em 30 – 60%. A meia-vida de eliminação do metabólito é menor que uma hora. O a-hidroximidazolam é farmacologicamente ativo, mas contribui apenas minimamente (cerca de 10%) para os efeitos do midazolam intravenoso. Não existe evidência de polimorfismo genético no metabolismo oxidativo do midazolam (vide item “Interações medicamentosas”). Após administração oral as concentrações plasmáticas do a-hidroximidazolam correspondem a 30- 50% das concentrações do fármaco original. Após administração oral, ocorre substancial eliminação pré-sistêmica de 30 a 60%. A meia-vida de eliminação do metabólito é 1 hora mais curta. O a- hidroximidazolam é farmacologicamente ativo e contribui significantemente (cerca de 34%) para os efeitos do midazolam oral. Eliminação Em voluntários sadios, a meia-vida de eliminação situa-se entre 1,5 e 2,5 horas. O clearance plasmático está na média de 300 a 500 ml/min. Quando o midazolam é administrado pela infusão I.V., sua cinética de eliminação não difere daquelas após injeção em bolus. O midazolam é excretado principalmente por via renal: 60 a 80% da dose é excretada na urina como o glucoroconjugado a-hidroximidazolam. Menos de 1 % é recuperado inalterado na urina. Quando administrado por via oral, em dose única diária, o midazolam não se acumula. A administração repetida de midazolam não produz indução de enzimas de biotransformação. Farmacocinética em populações especiais Idosos Em adultos acima de 60 anos, a meia-vida de eliminação do midazolam administrado por via injetável pode ser prolongada acima de 4 vezes, mas não há evidência de alteração na farmacocinética do midazolam oral nesses pacientes. Crianças A taxa de absorção retal nas crianças é similar àquela dos adultos. Entretanto, a meia-vida de eliminação (t ½) após administração I.V. e retal é mais curta em crianças de 3 a 10 anos quando comparada com a de adultos. A diferença é consistente com um clearance metabólico aumentado em crianças. Em crianças pré-termo e neonatos: A meia-vida de eliminação é em média 6 – 12 horas e o clearance é reduzido provavelmente devido à imaturidade hepática. Pacientes obesos A meia-vida média é maior nos pacientes obesos do que nos não obesos (8,4 vs 2,7 horas). O aumento da meia-vida é secundário ao aumento de aproximadamente 50% no volume de distribuição corrigido pelo peso corporal total. Entretanto, o clearance não difere dos não obesos. Pacientes com insuficiência hepática A meia-vida de eliminação em pacientes cirróticos pode ser maior e o clearance menor quando comparado aos de voluntários sadios (vide item “Precauções e advertências”). Cirrose hepática não apresenta nenhum efeito ou pode aumentar a biodisponibilidade absoluta do midazolam administrado por via oral, por redução da biotransformação. Pacientes com insuficiência renal A meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência renal crônica é similar a de voluntários sadios. Pacientes críticos – em mal estado geral A meia-vida de eliminação do midazolam é prolongada em pacientes críticos. Pacientes com insuficiência cardíaca A meia-vida de eliminação é maior em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva quando comparada à de indivíduos saudáveis.

Indicações: Na forma injetável, é uma droga indutora de sono de ação curta que é indicada em pacientes adultos, pediátricos e neonatos para: - Sedação consciente antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local (administração I.V.). - Pré-medicação antes de indução anestésica (incluindo administração I.M. ou retal em crianças). - Indução anestésica. Como um componente sedativo em combinação com anestesia em adultos (não deve ser utilizado para indução anestésica em crianças). - Sedações em unidades de terapia intensiva. Em comprimidos de 7,5 mg e 15 mg é medicamento de uso adulto, indicado para o tratamento de curta duração da insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

DOSES:

Injetável: - Sedação consciente antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. - Pré-medicação antes de indução anestésica. - Indução anestésica. - Sedações em unidades de terapia intensiva.

Comprimidos: - Indicado para o tratamento de curta duração da insônia. - Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

Fentanil

Principio Ativo: Fentanila

Nome Comercial: Fentanil®

Farmacodinâmicas: Fentanil® é um analgésico narcótico que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina). A duração da analgesia obtida com Fentanil® depende da intensidade do estímulo doloroso. Assim, administrando-se 2 a 4 mL por via endovenosa, obtém-se ação analgésica praticamente imediata. Seu efeito se instala dentro de 2 a 3 minutos e dura, em média, cerca de meia hora, para procedimentos cirúrgicos com dor de baixa intensidade. Com uma dose inicial de 10 mL, Fentanil® proporciona analgesia durante uma hora, para procedimentos cirúrgicos com dor de intensidade média. Uma dose de 50 mcg/kg (0,05 mg/kg ou 1 mL/kg) proporciona profunda analgesia, durante 4 a 6 horas para dor de elevada intensidade. Fentanil® possui ótimo índice terapêutico, podendo, porém, deprimir o centro respiratório; os estudos realizados mostraram que essa depressão respiratória é dose dependente. Depois de uma dose inicial de 9 mcg/kg (0,63 mg/70 kg ou 12,6 mL/70 kg) a depressão respiratória será máxima em 5 minutos, com retorno da frequência aos valores normais em 30 minutos.Os estudos realizados em humanos mostraram que não há liberação de histamina clinicamente significativa, com doses até 50 mcg/kg.Indicações: Fentanil® está indicado:

-para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação).-para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional.-para administração conjunta com neuroléptico, como o droperidol, na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional.-para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis.-para administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.

DOSES: A dose deve ser individualizada. Alguns dos fatores que devem ser considerados na determinação adequada da posologia devem incluir a idade, peso corporal, estado físico, condição patológica concomitante, uso de outros fármacos, tipo de anestesia a ser utilizado e o procedimento cirúrgico envolvido.

1. Pré-medicação50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 mL) podem ser administrados por via intramuscular 30 a 60 minutos antes da cirurgia.

2. Componente de anestesia geralDose baixa2 mcg/kg (0,002 mg/kg) (0,04 mL/kg). Fentanil® em dose baixa é especialmente útil para procedimentos cirúrgicos com dor de baixa intensidade. Além da analgesia durante a cirurgia, Fentanil® pode também proporcionar alívio da dor no período pós-operatório imediato.

ManutençãoRaramente são necessárias doses adicionais de Fentanil® nestes procedimentos com dor de baixa intensidade.

Dose moderada2 a 20 mcg/kg (0,002 a 0,02 mg/kg) (0,04 a 0,4 mL/kg). Quando a cirurgia é de maior duração e a intensidade da dor moderada, tornam-se necessárias doses mais altas. Com esta dose, além de analgesia adequada, se obtém uma abolição parcial do trauma cirúrgico. A depressão respiratória observada com estas doses torna necessária a utilização de respiração assistida ou controlada.

Manutenção25 a 100 mcg/kg (0,025 a 0,1 mg) (0,5 a 2 mL) podem ser administrados por via endovenosa ou intramuscular quando movimentos ou alterações nos sinais vitais indiquem resposta reflexa ao trauma cirúrgico ou superficialização da analgesia.

Dose elevada20 a 50 mcg/kg (0,02 a 0,05 mg/kg) (0,4 a 1 mL/kg). Durante a cirurgia cardíaca e certos procedimentos ortopédicos e neurocirúrgicos em que a cirurgia é mais prolongada, e, na opinião do anestesista, a resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico pode prejudicar o estado geral do paciente, recomendando-se doses de 20 a 50 mcg (0,02 a 0,05 mg/kg) (0,4 a 1mL/kg) com protóxido de nitrogênio e oxigênio. Tais doses têm demonstrado atenuar a resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico, definida pelo aumento dos níveis circulantes de hormônio do crescimento, catecolaminas, hormônio antidiurético e prolactina.Quando doses dentro desses limites são usadas durante a cirurgia, é necessária ventilação pós-operatória em virtude de depressão respiratória prolongada.O principal objetivo dessa técnica será produzir "anestesia livre do trauma cirúrgico".

ManutençãoAs doses de manutenção podem variar de um mínimo de 25 mcg (0,025 mg) (0,5 mL) até metade da dose utilizada inicialmente, dependendo das alterações dos sinais vitais que indiquem trauma cirúrgico e superficialização da analgesia. Porém, a dose de manutenção deverá ser individualizada, principalmente se o tempo estimado para o término da cirurgia é curto.

3. Como anestésico geralQuando a atenuação da resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico é especialmente importante, doses de 50 a 100 mcg/kg (0,05 a 0,1 mg/kg) (1 a 2 mL/kg) podem ser administradas com oxigênio e um relaxante muscular. Esta técnica tem demonstrado proporcionar anestesia sem o uso de agentes anestésicos adicionais. Tal técnica tem sido utilizada para cirurgia cardíaca a céu aberto e outras cirurgias de longa duração em pacientes nos quais está indicada uma proteção do miocárdio ao excesso de consumo de oxigênio. Esta

técnica está indicada também para certas cirurgias neurológicas e ortopédicas difíceis. Com certas doses, tornam-se necessários, ventilação pós-operatória, bem como pessoal e equipamentos adequados para seu controle.

4. Anestesia regionalAdministração Espinhal1,5 mcg/kg pode ser administrado por esta via. Quando se necessita uma complementação da anestesia regional, doses de 50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 mL) podem ser administradas por via IM ou endovenosa lenta.

5. No pós-operatório (sala de recuperação)50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 mL) podem ser administrados para o controle da dor, por via intramuscular. A dose pode ser repetida após 1 a 2 horas, se necessário. Quando se opta pela via espinhal, deve-se administrar 100 mcg (0,1 mg ou 2 mL). Essa quantidade de 2 mL deve ser diluída em 8 mL de solução salina a 0,9%, resultando em uma concentração final de 10 mcg/mL. Doses adicionais podem ser aplicadas se houver evidências de diminuição do grau de analgesia.

Uso em criançasPara indução e manutenção em crianças de 2 a 12 anos de idade, recomenda-se uma dose reduzida de 20 a 30 mcg (0,02 a 0,03 mg) (0,4 a 0,6 mL) cada 10 a 12 kg de peso corporal.

QuelicinPrincipio Ativo: cloreto de suxametônioNome comercial: QuelicinFarmacodinâmica: O cloreto de suxametônio é um relaxante muscular esquelético despolarizante de ação breve, destinado para administração por via intravenosa ou intramuscular (ver Posologia e administração - Uso intramuscular). Consiste de um pó branco, inodoro, levemente amargo e muito solúvel em água. É incompatível em soluções alcalinas mas relativamente estável em soluções ácidas. O cloreto de suxametônio é quimicamente designado como C14H30Cl2N2O4 e apresenta um peso molecular de 361,31. Farmacologia clínica O cloreto de suxametônio é um relaxante muscular despolarizante. Assim como a acetilcolina, o cloreto de suxametônio liga-se aos receptores colinérgicos da placa motora produzindo despolarização, que pode ser observada como fasciculações. A transmissão neuromuscular subseqüente é inibida pelo tempo em que uma concentração adequada de suxametônio permanece no local do receptor. O início do relaxamento é rápido (menos que um minuto após administração intravenosa) e com uma administração única dura aproximadamente 4 a 6 minutos. O suxametônio é rapidamente hidrolisado pela pseudocolinesterase plasmática para succinilmonocolina (que possui propriedade relaxante muscular despolarizante clinicamente significante) e então mais lentamente em ácido succínico e colina (ver Precauções). Cerca de 10% da substância é excretada de forma inalterada na urina. A paralisia observada após a administração do suxametônio é seletiva, envolvendo inicialmente os músculos elevatórios da pálpebras e em seqüência os músculos da mastigação, dos membros, do abdome, da glote e finalmente os músculos intercostais e diafragma. O início e a duração da ação podem ser alterados pelo uso de outros medicamentos tais como anticolinesterases, relaxantes musculares despolarizantes ou não-despolarizantes, desidratação, desequilíbrio eletrolítico, certos antibióticos não-penicilínicos e anestésicos locais tipo procaína. O bloqueio neuromuscular com suxametônio é potencializado pela quinina e por sais de magnésio e prolongado na hipopotassemia e na hipocalcemia. O suxametônio não apresenta ação direta sobre o útero ou outras estruturas de musculatura lisa. Devido ao fato de ser altamente ionizado e possuir baixa solubilidade

lipídica, o suxametônio não atravessa prontamente a barreira placentária.Taquifilaxia ocorre com a administração repetida de suxametônio (ver Precauções). O suxametônio não possui efeito direto sobre o miocárdio. Estimula o gânglio autonômico e os receptores muscarínicos que podem causar alterações no ritmo cardíaco, incluindo parada cardíaca. Tais alterações podem resultar da estimulação vagal, que pode ocorrer durante procedimentos cirúrgicos, ou da hiperpotassemia particularmente observada em crianças (veja Precauções - Uso em pediatria). Estes efeitos podem ser aumentados pelo ciclopropano e por anestésicos halogenados. O suxametônio pode causar aumento na pressão intra-ocular imediatamente após sua administração e durante a fase de fasciculação, e, leves aumentos que podem persistir após o início da paralisia completa (veja Advertências). Assim como outros agentes bloqueadores neuromusculares, o suxametônio apresenta potencial para liberação de histamina após sua administração. Sinais e sintomas de liberação mediada de histamina tais como flushing, hipotensão e broncoconstrição são entretanto, incomuns na prática diária normal. O suxametônio não apresenta qualquer efeito sobre a consciência, limiar de dor ou cerebração. Somente deve ser usado com adequada anestesia

Indicações: É indicado como adjuvante em anestesia geral, para facilitar entubação traqueal e promover relaxamento da musculatura esquelética durante cirurgia ou ventilação mecânica.

DOSES: A dosagem de Quelicin (cloreto de suxametônio) deve ser individualizada e sempre determinada pelo médico após avaliação cuidadosa do paciente (veja Advertências). Adultos: Cirurgias de curta duração: A dose média necessária para produzir bloqueio neuromuscular e facilitar a intubação traqueal é de 0,6mg/kg, administrada intravenosamente. A dose ótima varia entre indivíduos e pode ser de 0,3-1,1mg/kg de peso corpóreo para adultos, ocorrendo o bloqueio neuromuscular cerca de 1 minuto após administração nesta faixa de doses. O bloqueio máximo pode persistir por cerca de 2 minutos, ocorrendo em seguida a reversão entre 4 a 6 minutos. Por outro lado, doses muito altas podem resultar em bloqueio mais prolongado. Uma dose teste de 5 a 10mg pode ser empregada para se determinar a sensibilidade do paciente ao suxametônio, bem como o tempo necessário para reversão individual. Cirurgias de longa duração: A dose de Quelicin (cloreto de suxametônio) administrada por infusão depende da duração do procedimento cirúrgico e do grau de relaxamento desejado. A taxa média para um adulto varia entre 2,5 e 4,3mg/minuto. Soluções contendo 1 a 2mg de suxametônio/ml têm sido comumente empregadas para infusão contínua.

NoradrenalinaPrincipio Ativo: NorepinefrinaNomes comerciais: Levophed®, Hyponor®.Farmacodinâmica: hemitartarato de norepinefrina, quimicamente o (R)-2-amino-1 (3,4-dihidroxifenil) etanol hidrogen (2R, 3R)- hemitartarato monohidratado (C8 H11 NO3 . C4 H6 O6 . H2O), tem peso molecular de 337,3. É um pó cristalino, branco ou quase branco, sem odor. Pouco solúvel em água, muito pouco solúvel em etanol a 96%, praticamente insolúvel em clorofórmio e éter e prontamente solúvel em ácidos. A norepinefrina é uma droga simpaticomimética. Os agentes simpaticomiméticos mimetizam as ações produzidas pela estimulação dos nervos simpáticos pós-ganglionares ou adrenérgicos, incluindo a estimulação do coração e sistema nervoso central, vasoconstrição dos vasos sanguíneos que irrigam a pele a as membranas mucosas, dilatação dos brônquios e dos vasos sanguíneos que irrigam os músculos esqueléticos, e modulação do metabolismo. No corpo, conhecem-se 3 (três) catecolaminas simpáticas: a norepinefrina, que é o

neurotransmissor endógeno ao nível dos nervos simpáticos pós-ganglionares e no interior do sistema nervoso central; epinefrina, com funções metabólicas, predominantemente; e dopamina, que é, predominantemente, um neurotransmissor central. Os agentes simpaticomiméticos diferem em suas ações em concordância com os receptores nos quais atuam.

Indicações: No controle da pressão sanguínea em certos estados hipotensivos agudos (feocromocitomectomia, simpatectomia, poliomielite, infarto do miocárdio, septicemia, transfusão sanguínea e reações a drogas). Como coadjuvante no tratamento da parada cardíaca e hipotensão profunda.

Doses: Restabelecimento da pressão sanguínea em estados hipotensivos agudos: A depleção do volume sanguíneo deve ser corrigida completamente, sempre que possível, antes que qualquer vasopressor seja administrado. Como medida emergencial, a pressão intra-aórtica deve ser mantida, para evitar isquemia arterial cerebral ou coronariana. Hyponor pode ser administrado antes ou conjuntamente com a reposição do volume sanguíneo (neste último caso, administrar as soluções separadamente - em recipientes separados - e lançando mão de uma conexão em Y).Dose média: Adicionar uma ampola de 4 mL de Hyponor a 1000 mL de uma solução contendo 5% de glicose. Cada mL desta diluição conterá: 8 mcg de hemitartarato de norepinefrina ( equivalente a 4mcg de norepinefrina base). A solução diluída em glicose 5% é estável por 24 horas em temperatura ambiente, com pequena perda de atividade, desde que protegida da luz e calor. Portanto, utilize equipo âmbar ou envolva o em papel alumínio. (Martindale / The Extra Pharmacopoeia - 29th edition - pág. 1470 e Handbook on injectable drugs 11ª edition). Obs.: É primordial o controle do débito de perfusão, pois a sensibilidade ao produto varia consideravelmente de pessoa à pessoa. Administrar esta solução por infusão intravenosa. Inserir um catéter plástico para uso intravenoso com uma agulha de calibre apropriado, firmemente fixado com fita adesiva, evitando, sempre que possível, a técnica de cateter preso, já que esta provoca êntase e concentração maior do medicamento. Um gotejador IV ou outro dispositivo adequado de medir é essencial para permitir uma acurada avaliação da velocidade do fluxo, em gotas por minuto. Após a observação da resposta a uma dose inicial de 2 a 3 mL ( de 2 a 6 mg de norepinefrina base), por minuto, ajustar a velocidade do fluxo até estabelecer e manter uma pressão sanguínea baixa (normalmente de 80 a 100 mm Hg de pressão sistólica), suficiente para manter a circulação nos órgãos vitais. Em pacientes previamente hipertensos, recomenda-se que a pressão sanguínea não deva ser elevada a mais que 40 mm Hg abaixo da pressão sistólica pré-existente. As doses médias de manutenção variam de 0,5 mL a 1 mL por minuto de (0,5 mg a 1 mg de norepinefrina base). Dose alta: Ocorre grande variação individual na dose necessária para se atingir e manter uma adequada pressão sanguínea . Em todos os casos, as doses do hemitartarato de norepinefrina devem ser determinadas de acordo com a resposta do paciente. Ocasionalmente, doses diárias muito grandes ou mesmo elevadas, 68 mg de norepinefrina base (17 ampolas por 24Hs), podem ser administradas desde que a pressão venosa central do paciente seja monitorada. Duração da terapia: A infusão deve ser continuada até que a pressão sanguínea e a perfusão tissular estejam nos parâmetros normais e possam ser mantidas sem terapia. As infusões de hemitartarato de norepinefrina devem ser reduzidas gradualmente, evitando-se uma retirada abrupta. Em alguns dos casos reportados de colapso vascular devido a infarto agudo do miocárdio, foi requerido tratamento por até seis dias. Ingestão de fluído: O grau de diluição depende das necessidades clínicas de volume de fluído. Se grandes volumes de fluído (glicose) forem necessários a uma taxa de fluxo que envolva uma dose excessiva do agente pressor por unidade de tempo, uma solução mais

diluída pode ser utilizada. Tratamento adjuvante da parada cardíaca: Infusões de Hyponor são usualmente administradas intravenosamente durante a ressuscitação cardíaca, para restaurar e manter uma pressão sanguínea adequada, depois que a pulsação cardíaca e a ventilação tenham sido restabelecidos. Admite-se também que o poder da ação estimuladora beta-adrenérgica de hemitartarato de norepinefrina aumenta a força e a efetividade das contrações sistólicas, desde que elas ocorram. Dose média: Para a manutenção da pressão sanguínea sistêmica durante o manejo da parada cardíaca, Hyponor é usado da mesma forma como descrito anteriormente, no item Restabelecimento da pressão sanguínea em estados hipotensivos agudos. Obs.: Sempre as soluções para uso parenteral devem ser examinadas visualmente antes do uso, com vistas à presença de partículas estranhas e mudança de cor. Hyponor é uma solução incolor ou praticamente incolor (podendo-se aceitar até uma coloração levemente amarelada).

Nipride

Principio Ativo: nitroprussiato de sódio

Nome comercial: Nipride

Farmacodinâmica: Administrado em infusão IV, Nipride é um potente vasodilatador. Seu efeito sobre os vasos sangüíneos começa imediatamente depois do início da infusão, é fácil de ser controlado e cessa logo depois que a infusão tenha terminado. Nipride atua exclusivamente na musculatura vascular, independentemente do sistema nervoso autônomo. Nipride baixa a pressão sangüínea a qualquer nível desejado durante a infusão. Existe uma relação direta entre doses e efeito, com base no estado hemodinâmico inicial do paciente e sua idade. Graças ao seu efeito vasodilatador, Nipride, mesmo quando administrado em doses relativamente baixas, diminui a resistência à ejeção ventricular esquerda (pós-carga) e à maior pressão de enchimento ventricular (pré-carga). Dessa maneira, a droga reduz a necessidade de oxigênio do miocárdio, especialmente no pós-infarto do miocárdio. Farmacocinética: Nipride acumula-se nas células dos músculos vasculares, onde diminui o tônus muscular por si mesmo ou formando nitrito ativo. Em doses terapêuticas, a substância é completamente metabolizada em poucos minutos. A degradação ocorre nos eritrócitos, onde Nipride se desintegra depois de entrar em contato com a hemoglobina, com a formação de cianometemoglobina, Fe 2+ e cianeto.

Indicações: Nipride é indicado para estimular o débito cardíaco e para reduzir as necessidades de oxigênio do miocárdio na insuficiência cardíaca secundária ao infarto agudo do miocárdio bem como na doença valvular mitral e aórtica e na cardiomiopatia, incluindo tratamento intra e pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. • para produzir hipotensão controlada durante intervenções cirúrgicas, enquanto o paciente está sob anestesia, com o objetivo de reduzir a perda sangüínea intra-operatória e diminuir o fluxo sangüíneo no campo operatório; • para reduzir rápida e eficazmente a pressão sangüínea em crises hipertensivas; deve ser administrada, concomitantemente, medicação anti-hipertensiva de longa ação, para que a duração do tratamento com Nipride seja reduzida; • em situações que requerem redução imediata da pressão sangüínea, como: encefalopatia hipertensiva, hemorragia cerebral; descompensação cardíaca aguda acompanhada por endema pulmonar; aneurisma dissecante; síndrome do sofrimento respiratório idiopático em recém-nascidos; nefrite glomerular aguda, na ressecção cirúrgica de feocromocitoma; • no espasmo arterial grave e para pronta correção da isquemia dos vasos periféricos proveniente de envenenamento com drogas contendo ergotamina; para aumentar o fluxo sangüíneo periférico e, com isto, também estimular a troca das substâncias de diálise peritoneal, e para acelerar a troca de calor em casos de pirexia extrema.

Doses: Importante: recomenda-se que a infusão seja feita através de equipo com bomba de infusão, de preferência volumétrica, ou regulador de microgotas. Não devem ser administradas outras medicações na mesma solução de Nipride. No preparo das soluções diluídas para infusão de Nipride só deve ser usada solução estéril glicosada a 5%. Os frascos de infusão (exceto os tubos do equipo e a câmara de gotejamento) devem ser protegidos da luz com o plástico opaco que acompanha a caixa de Nipride. Para se atingir a solução ideal de Nipride, é necessário o controle contínuo da pressão sangüínea. A hidroxicobalamina e o tiossulfato de sódio são potentes antídotos em caso de superdosagem. Preparação da solução para infusão: O conteúdo de um frasco-ampola de Nipride (nitroprussiato de sódio), deve ser solubilizado com a solução glicosada (2 ml) contida na ampola de diluente, obtendo-se a solução preliminar (concentrada); esta solução deve ser diluída em 1000, 500 ou 250 ml de solução estéril glicosada a 5%, obtendo-se a solução para infusão. A solução para infusão, levemente marrom, deve ser protegida da luz (utilizar a capa protetora que acompanha a embalagem de Nipride)e usada imediatamente. Qualquer solução remanescente após o término da infusão deve ser descartada. A solução para infusão de Nipride pode reagir com contaminantes, tornando-se inativa. Os produtos dessas reações podem ser vermelhos, azuis, verdes ou descoloridos. Estas soluções com coloração alterada ou com partículas visíveis, não devem ser utilizadas . A solução preliminar é estável por 4 horas ao abrigo da luz. A solução para infusão é estável por até 24 horas protegida da luz. Observações gerais relativas à posologia: A velocidade da infusão terá de ser determinada para cada indivíduo por meio de controle contínuo da pressão sangüínea, não se permitindo que a dose ultrapasse as doses máximas relacionadas adiante. Para evitar uma acentuada reação compensatória, que ocorre especialmente em pacientes jovens, associada a um aumento abrupto dos níveis de catecolamina e renina, e com taquicardia, a dose deve ser aumentada lentamente até atingir o efeito desejado. Não se deve interromper subitamente a infusão, mas num espaço de tempo de 10 a 30 minutos, para evitar aumento excessivo da pressão arterial (efeito rebote). Existe uma relação direta entre dose e efeito, com base no estado hemodinâmico inicial do paciente e sua idade. Pacientes jovens requerem doses nitidamente mais elevadas do que pacientes mais velhos para obter a mesma redução na pressão sangüínea. Quanto maior a idade do paciente, menor é a dose necessária para atingir a mesma redução arterial. Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores, além de estarem mais propensos a apresentarem insuficiênica renal devido a idade, por isso, merecem atenção especial. Em pacientes com distúrbios conhecidos do fluxo sangüíneo cerebral, deve-se

reduzir a pressão arterial com extrema cautela e empregar apenas doses abaixo do máximo. Havendo acentuada alteração da função hepática, só devem ser administradas doses baixas, ou administrar tratamento profilático usando os antídotos recomendados (veja Superdosagem). Em pacientes com insuficiência renal, quando Nipride é administrado em doses elevadas por mais de três dias, deve-se fazer monitoramento dos níveis séricos de tiocianeto. Em pacientes com hipotireoidismo, deve-se ter em mente que concentrações mais elevadas de tiocianato inibem a absorção de iodeto. Posologia padrão: Para infusão que dure até três horas, recomendam-se as seguintes doses: mcg Nipride por kg por minuto Dose inicial 0,3 - 1 mcg Dose média 3 mcg Dose máxima: Adultos 8 mcg Crianças 10 mcg Em pacientes sob anestesia ou que estão recebendo concomitantemente medicação anti-hipertensiva, uma posologia geral de menos de 1 mg/kg de peso corporal administrada durante um período de 3 horas é em geral suficiente para atingir o nível desejado de hipotensão. Numa velocidade de infusão de 3 mcg/kg de peso corporal/min., pode-se em geral reduzir a pressão arterial a 60-70% do nível pré-tratamento e mantê-la nessa faixa. A tabela abaixo mostra a quantidade de substância ativa contida nas diferentes soluções de Nipride. (1 ml = 17 gotas = 50 microgotas) 50 mg de Nipride (em 2ml do diluente) Quantidade de substância ativa contida dissolvido em 1 ml 1 gota 1 microgota 1.000 ml de solução glicosado a 5% 50 mcg 3 mcg 1 mcg 500 ml de solução glicosado a 5% 100 mcg 6 mcg 2 mcg 250 ml de solução glicosado a 5% 200 mcg 12 mcg 4 mcg ADAPTAÇÃO DA DOSE À SENSIBILIDADE INDIVIDUAL: Para adaptar a dose individualmente a cada paciente, pode-se diluir primeiro a solução preliminar (concentrada) em 1.000 ml (1 gota terá cerca de 3 mcg de Nipride); ou preferindo-se fazer a diluição já em 500 ml, infundindo-se a solução resultante inicialmente em uma velocidade 2 vezes menor que a calculada para o caso em questão, segundo a fórmula adiante. Esta velocidade deverá ser aumentada gradativamente até atingir-se um gotejamento tal que propicie a desejada redução da pressão. Caso se tenha utilizado um frasco de 1.000 ml de solução glicosada a 5%, uma vez atingida a dose de Nipride adequada à redução desejada da pressão, substitui-se a solução por outra de concentração de Nipride mais elevada (em ampola de 250 ml ou 500 ml da solução glicosada a 5%) com redução correspondente do número de gotas por minuto (para ¼ ou para ½). O frasco de 1000 ml deverá ser então eliminado. Fórmula para calcular o número de gotas por minuto a serem administradas: 1-( Valor posológico (mg/kg/min) x (Peso do paciente em kg) = número mcg/min 2-Número mg/min = número de gotas /min mcg/gotas A infusão com Nipride deve ser prolongada até que o paciente esteja em condições de continuar, com segurança, o tratamento apenas com hipotensores orais. O efeito hipotensor do Nipride instala-se muito rapidamente e, ao interromper a infusão, a pressão arterial volta imediatamente aos valores anteriores ao tratamento. Por causa da rápida instalação do efeito e de sua intensidade, deve-se infundir a solução de Nipride com um microrregulador de gotas ou uma bomba de infusão que permita estabelecer a velocidade adequada da infusão. A velocidade de administração deve ser ajustada mediante freqüentes mensurações da pressão arterial a fim de se obter o desejado efeito hipotensor. Instruções para posologia especial: Infusão mista com bloqueador ganglionar (de curta duração) Não se conseguindo redução acentuada da pressão arterial após 10 minutos e, no mais tardar, depois da administração das doses máximas recomendadas acima, ou se a manutenção da redução da pressão arterial (uma vez atingida) requeira repetidos aumentos da dose (taquifilaxia) , isto é indicativo de contra-regulação mediada por reflexo, - que ocorre especialmente em pacientes jovens . Se acontecer esse caso, é preferível, em vez de aumentar a dose, administrar uma infusão mista consistindo de Nipride e um bloqueador ganglionar. Isso permite ao mesmo tempo uma redução acentuada da dose necessária de Nipride. Como a duração da ação do bloqueador ganglionar deve ser curta, não ocorrem efeitos hemodinâmicos indesejáveis dessa forma combinada de terapêutica. A infusão mista tem de ser preparada exclusivamente misturando-se as soluções de infusão reconstituídas de Nipride e do bloqueador ganglionar. Na terapêutica a longo prazo (dias e/ou semana), não se deve ultrapassar a velocidade média

de infusão de 2,5 mcg/kg de peso corporal/min. (equivalente a 3,6 mg/kg de peso corporal/dia). Nas infusões lentas, os níveis de cianeto tanto no plasma como no sangue têm de ser controlados: os limites de tolerância são 100 mcg/100 ml para concentrações sangüíneas de cianeto e/ou 8 mcg/100 ml para concentrações plasmáticas de cianeto. Se esse valores forem ultrapassados ou sempre que se administrarem doses superiores às recomendadas, devem-se empregar os antídotos recomendados na parte referente à superdosagem como terapêutica ou tratamento preventivo. Administrando-se uma infusão de Nipride por mais de 3 dias, devem ser também controlados os valores de tiocianato no soro: eles não devem exceder 6 mg /100 ml. Níveis excessivamente elevados de tiocianato podem ser rapidamente diminuídos com hemodiálise. Posologia no espasmo vascular devido ao envenenamento por ergotamina. As doses a serem administradas encontram-se nos limites inferiores da dose recomendada (0,3 - 2,5 mcg/kg de peso corporal/min). A duração da infusão é em geral de 10-30 horas.

TRIDILPrincipio Ativo: nitroglicerinaNome Comercial: TridilFarmacodinâmica: Tridil®, quimicamente o 1, 2, 3 trinitrato de propanotriol (Nitroglicerina), é um vasodilatador coronariano, cuja principal ação farmacológica é o relaxamento da musculatura vascular lisa. Apesar da predominância dos efeitos a nível venoso, a nitroglicerina produz dilatação, tanto a nível arterial como a nível venoso, em relação direta com a dose.Já a administração de Tridil®, na forma de solução injetável, permite a obtenção rápida de altas concentrações de nitroglicerina na circulação sistêmica e pronto início da terapia, principalmente no tratamento urgente da insuficiência cardíaca congestiva e da isquemia aguda.

Indicações: O Tridil® (nitroglicerina) é indicado para tratamento de hipertensão pré-operatória; para controle de insuficiência cardíaca congestiva, no ajuste do infarto agudo do miocárdio, para tratamento de angina pectoris em pacientes que não respondem à nitroglicerina sublingual e beta-bloqueadores e para indução de hipotensão intra-operatória.

Doses: " Não se destina à injeção intravenosa direta " O Tridil® (Nitroglicerina) é uma droga potente concentrada, que deve ser diluída em Dextrose (5%) para injeção USP ou Cloreto de Sódio (0,9%) para injeção USP antes de sua infusão. O Tridil® não deve ser misturado com outras drogas. 1. Diluição inicial:Transferir assepticamente o conteúdo de uma ampola de Tridil® (contendo 25 ou 50 mg de nitroglicerina para um frasco de vidro de 500 ml com Dextrose (5%) injeção USP ou Cloreto de sódio (0,9%) injeção USP. Isto leva a uma concentração de 50 mcg/ml, ou 100 mcg/ml. A diluição de 5 mg de Tridil® em 100 ml dará também uma concentração final de 50 mcg/ml.2. Diluição de Manutenção:É importante considerar os requisitos de fluidos dos pacientes, assim como a duração esperada de infusão, na seleção da diluição apropriada de Tridil® (nitroglicerina). Após a titulação de dosagem inicial, a concentração da solução poderá ser aumentada, se necessário, para limitar os fluidos dados ao paciente. A concentração de Tridil® não deve exceder 400 mcg/ml.

DIAZEPAMPrincipio Ativo: Diazepam

Nome comercial: Diazepam

Farmacodinâmica: O Diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos e possui propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos.Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), o mais importante inibidor da neurotransmissão no cérebro.

Indicações: O Diazepam está indicado para sedação basal antes de procedimentos terapêuticos ou intervenções tais como: cardioversão, cateterismo cardíaco, endoscopia, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, curativos em queimados, etc., com o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais procedimentos. É igualmente útil no pré-operatório de pacientes ansiosos e tensos. Em psiquiatria o Diazepam é usado no tratamento de estados de excitação associados à ansiedade aguda e pânico assim como na agitação motora e no delirium tremens. O Diazepam está indicado no tratamento agudo do status epilepticus e outros estados convulsivos (tétano). Caso o Diazepam seja considerado para o tratamento da eclâmpsia, há necessidade de avaliar os possíveis riscos para o feto e os benefícios terapêuticos esperados para mãe. O Diazepam é útil como adjuvante no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumatismos localizados (ferimento, inflamação). Pode igualmente ser usado no tratamento da espasticidade devido a lesão dos neurônios intermediários espinhais e supraespinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome de stiff-man.

Doses: Para se obter efeito ótimo, a posologia deve ser individualizada. As doses usuais diárias recomendadas a seguir preenchem as necessidades da maioria dos pacientes, embora existam casos que necessitem doses mais elevadas. As doses parenterais recomendadas para adultos e adolescentes variam de 2 a 20mg IM ou IV, dependendo do peso corporal, indicação e gravidade dos sintomas. Em algumas indicações (tétano, por exemplo) podem ser necessárias doses mais elevadas.A administração intravenosa do Diazepam deve ser sempre lenta (0,5 - 1mL/ minuto), pois a administração excessivamente rápida pode provocar apneia; instrumental de reanimação deve estar disponível para qualquer eventualidade.

Posologia em indicações específicas:

Anestesiologia:Pré-medicação: 10 - 20mg IM (crianças: 0,1 - 0,2mg/kg), uma hora antes da indução anestésica.Indução anestésica: 0,2 - 0,5mg/kg IV.Sedação basal antes de procedimentos terapêuticos, diagnósticos ou intervenções: 10 - 30mg IV (crianças: 0,1 - 0,2mg/kg).O melhor método para adaptar a posologia às necessidades de cada paciente consiste em se administrar dose inicial de 5mg (1mL), ou 0,1mg/kg, e doses subsequentes de 2,5mg a cada 30 segundos (ou 0,05mg/kg) até que haja oclusão palpebral.Ginecologia e obstetrícia:Eclampsia: Durante a crise convulsiva: 10-20mg IV; doses adicionais segundo as necessidades, por via IV ou gota/gota (até 100mg/ 24 horas).Tétano: Administrar 0,1 - 0,3mg/kg/IV a intervalos de 1 - 4 horas ou gota/gota (3 - 4mg/kg/24 horas); simultaneamente a mesma dose pode ser administrada por sonda nasogástrica.Estado de mal epiléptico: Administrar 0,15 - 0,25mg/kg/IV (eventualmente gota/gota). Repetir, se necessário, após 10-15 minutos.

Dose máxima: 3mg/kg/ 24 horas.Estados de excitação: Ansiedade aguda, agitação motora, delirium tremens, dose inicial de 0,1-0,2mg/kg/IV. Repetir a intervalos de 8 horas até o desaparecimento dos sintomas agudos; a seguir, prosseguir o tratamento por via oral.Perfusão: O Diazepam permanece estável em solução de glicose a 5% ou 10% ou em solução isotônica de cloreto de sódio, desde que se misture rapidamente o conteúdo das ampolas (máximo 4mL) ao volume total de soluto (mínimo 250mL), utilizando a mistura após o preparo.