adolescente consciente

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ossa escola Cooperativa Edu- cacional de Ubatuda tem como objetivo a cooperação entre indivíduos da sociedade e a preocupação de tornar seus alunos pessoas melhores, que façam a verdadeira diferença. Apesar de não ser fácil aplicar essas ideias ao dia-a-dia dos alunos, que nem sempre têm esse perfil, essa é uma das prin- cipais metas da escola. Enfim, vamos ao principal foco desta matéria, que é o tra- balho voluntário feito por uma parte dos alunos, inclusive “eu”. Tudo isso começou no ano passado, quando nós, alunos, fomos conhecer alguns projetos socias realizados em bairros ca- rentes de nossa cidade. Cada série visitou um local e ofereceu um lanche coletivo aos bene- ficiados e diretores, que nos explicaram como funcionava a sua entidade. No dia seguinte, a escola reuniu todos os alunos envolvi- dos nas visitas e nos pergun- tou como foi a experiência (eu imagino que todos gostaram, apesar de muitos não terem demonstrado entusiasmo). O 2ºano do Ensino Mé- dio (nosso atual 3ºano) mostrou bastante interesse pelos tra- balhos realizados nos locais e disse que também gostaria de trabalhar com as crianças. Assim, nossa escola achou interresante promover uma pa- lestra com um profissional da área para nos explicar os de- veres e direitos do voluntário, despertando ainda mais o in- teresse dos alunos. Após essa palestra, o 2ºano do Ensino Médio exe- cutou com sucesso sua ideia de trabalhar com as crianças e despertou o interesse dos ou- tros alunos também. Atualmente, o trabalho voluntário está sendo executa- do com sucesso por alguns alu- nos dos atuais 1º e 2º anos do Ensino Médio, coordenado desde o início pelo professor Marquinhos. Eu digo, por experiência Voluntariado coop! NOSSA ESCOLA N

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Depoimento de aluno sobre projeto de voluntariado desenvolvido pela escola Cooperativa Educacional de Ubatuba

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ossa escola Cooperativa Edu-cacional de Ubatuda tem como objetivo a cooperação entre indivíduos da sociedade e a preocupação de tornar seus alunos pessoas melhores, que façam a verdadeira diferença. Apesar de não ser fácil aplicar essas ideias ao dia-a-dia dos alunos, que nem sempre têm esse perfil, essa é uma das prin-cipais metas da escola. Enfim, vamos ao principal foco desta matéria, que é o tra-balho voluntário feito por uma parte dos alunos, inclusive “eu”. Tudo isso começou no ano passado, quando nós, alunos, fomos conhecer alguns projetos socias realizados em bairros ca-rentes de nossa cidade. Cada série visitou um local e ofereceu um lanche coletivo aos bene-ficiados e diretores, que nos explicaram como funcionava a sua entidade. No dia seguinte, a escola reuniu todos os alunos envolvi-dos nas visitas e nos pergun-tou como foi a experiência (eu

imagino que todos gostaram, apesar de muitos não terem demonstrado entusiasmo). O 2ºano do Ensino Mé-dio (nosso atual 3ºano) mostrou bastante interesse pelos tra-balhos realizados nos locais e disse que também gostaria de trabalhar com as crianças. Assim, nossa escola achou interresante promover uma pa-lestra com um profissional da área para nos explicar os de-veres e direitos do voluntário, despertando ainda mais o in-teresse dos alunos. Após essa palestra, o 2ºano do Ensino Médio exe-cutou com sucesso sua ideia de trabalhar com as crianças e despertou o interesse dos ou-tros alunos também. Atualmente, o trabalho voluntário está sendo executa-do com sucesso por alguns alu-nos dos atuais 1º e 2º anos do Ensino Médio, coordenado desde o início pelo professor Marquinhos. Eu digo, por experiência

Voluntariado coop!NO

SSA

ESCO

LA

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própria, que quem realiza esse tipo de trabalho, independen-temente da sua área ou expecta-tivas, não tem palavras para des-crever seus sentimentos e como é gratificante ajudar pessoas que não tiveram as mesmas oportuni-dades e, mais ainda, como é bom saber que você sempre será lem-brado por ter ajudado essas pes-soas a terem um futuro melhor. Isso é o que tenho a dizer para vocês, se tiverem a opor-tunidade de realizar um projeto desses, como voluntários, façam! Lembre-se que trabalho voluntário

não é deixar de fazer suas ativi-dades cotidianas para se dedicar inteiramente ao projeto, mas exige com compromisso. Você passará a olhar o mundo com outros olhos e não ser hipócrita de achar que as di-ficuldades não existem, ficar re-clamando da vida quando se tem tudo e parar de achar que a vida dos outros é sempre melhor que a sua. (Fernando Ramos Filho, 1º EM, nov. 2010)