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CURSO ON-LINE – PACOTE DE EXERCÍCIOS – SEPLAG/DF 1 www.pontodosconcursos.com.br LICITAÇÕES E CONTRATOS Olá pessoal, tudo bem? Cá estamos em mais uma aula de nosso curso. Passou rápido, não é? Mas hoje, um tema de especial em apreço: Licitações e Contratos! O assunto é fabuloso, uma vez que envolve tarefas diárias do cargo que atualmente ocupo. Nós, Auditores do TCU, tratamos quase que diariamente da matéria, sobretudo da temida Lei 8.666, de 1993, a Lei de Licitações e Contratos, chamada a partir de agora de LLC. O assunto é tão encantador a ponto de nós (Cyonil e Sandro) lançamos um livro só de Licitações e Contratos, pela editora Campus (dizem por aí que é porreta! Rsrs...). No entanto, não se preocupem. O assunto em pauta não é tão duro assim como “pintam” por aí no mundo dos concursos. O problema é o detalhamento. Mas a LLC tem até certa lógica, apesar de não parecer, por vezes . Ah! Mais uma coisa: apesar de, no edital, o conteúdo ser bastante compacto quanto às licitações, faremos uma abordagem bastante ampla do assunto, em razão da complexidade dele. É costume, em nossas turmas, a afirmação de que é melhor ir além do que aquém do conteúdo. Enfim, melhor pecar pelo excesso do que pela falta. Nos concursos atuais, felizmente não passa mais o candidato “preguiçoso”, ou seja, aquele que estuda por meio de “resuminhos” de beira de esquina! É vital a preparação por materiais de qualidade, como são, por exemplo, os preparados pelos Professores do ponto dos concursos. Além disso, a aula, como as anteriores, é extensa, uma vez que temos muita coisa para tratar. Mais um aviso: A Lanlan (Elaine Marsula) acaba de lançar pela Ed. Método o livro 1001 questões comentadas de Direito Administrativo – ESAF, recomendamos a todos. Agora, sem perder mais tempo, e deixando o conforto de lado, vamos à aula! Ah! Traremos, por vezes, algumas questões de outras organizadoras, para complementar o nosso aprendizado. El Trio.

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LICITAÇÕES E CONTRATOS

Olá pessoal, tudo bem? Cá estamos em mais uma aula de nosso curso. Passou rápido, não é? Mas hoje, um tema de especial em apreço: Licitações e Contratos!

O assunto é fabuloso, uma vez que envolve tarefas diárias do cargo que atualmente ocupo. Nós, Auditores do TCU, tratamos quase que diariamente da matéria, sobretudo da temida Lei 8.666, de 1993, a Lei de Licitações e Contratos, chamada a partir de agora de LLC. O assunto é tão encantador a ponto de nós (Cyonil e Sandro) lançamos um livro só de Licitações e Contratos, pela editora Campus (dizem por aí que é porreta! Rsrs...).

No entanto, não se preocupem. O assunto em pauta não é tão duro assim como “pintam” por aí no mundo dos concursos. O problema é o detalhamento. Mas a LLC tem até certa lógica, apesar de não parecer, por vezes ☺.

Ah! Mais uma coisa: apesar de, no edital, o conteúdo ser bastante compacto quanto às licitações, faremos uma abordagem bastante ampla do assunto, em razão da complexidade dele. É costume, em nossas turmas, a afirmação de que é melhor ir além do que aquém do conteúdo. Enfim, melhor pecar pelo excesso do que pela falta. Nos concursos atuais, felizmente não passa mais o candidato “preguiçoso”, ou seja, aquele que estuda por meio de “resuminhos” de beira de esquina! É vital a preparação por materiais de qualidade, como são, por exemplo, os preparados pelos Professores do ponto dos concursos.

Além disso, a aula, como as anteriores, é extensa, uma vez que temos muita coisa para tratar. Mais um aviso: A Lanlan (Elaine Marsula) acaba de lançar pela Ed. Método o livro 1001 questões comentadas de Direito Administrativo – ESAF, recomendamos a todos. Agora, sem perder mais tempo, e deixando o conforto de lado, vamos à aula!

Ah! Traremos, por vezes, algumas questões de outras organizadoras, para complementar o nosso aprendizado.

El Trio.

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QUESTÕES EM SEQUÊNCIA - LICITAÇÕES

FUNDAMENTOS e PRINCÍPIOS

1) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Em relação aos entes integrantes da Administração direta e indireta é correto afirmar ser obrigatória a adoção do procedimento de licitação em relação a órgãos da administração

(A) direta e autarquias, dispensada a exigência do procedimento para empresas públicas e sociedades de economia mista.

(B) direta e Indireta, excluídas as sociedades de economia mista e as fundações de direito público.

(C) direta e Indireta, incluídas as empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, não obstante estas possam adotar procedimento próprio para tanto, observados os princípios da Administração Pública.

(D) direta, exclusivamente, dispensado o procedimento para as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

(E) direta e, nos casos de órgãos da Administração indireta, somente quando for aplicável o procedimento sob a modalidade de concorrência.

2) (2009/FUNIVERSA/SEPLAG/DF – APO) No que tange ao chamado Terceiro Setor, assinale a alternativa correta.

(A) Os serviços sociais autônomos integram a administração indireta. (B) Embora não integrem a administração indireta, os serviços sociais autônomos estão sujeitos aos princípios da licitação. (C) O contrato de gestão a ser firmado entre o poder público e órgãos ou entidades da administração pública pode ter como objeto, nos termos da lei, dispensa de observância de procedimento licitatório para as contratações. (D) As entidades paraestatais não estão impedidas de perseguirem o lucro. (E) As pessoas que atuam em cooperação governamental estão impedidas de receber qualquer tipo de privilégio tributário.

3) (2007/NCE/ANAC/TAAD) Assinale a assertiva correta:

a) a licitação tem por objetivo único a busca de melhor preço;

b) a licitação será processada e julgada com observância dos princípios da legalidade e impessoalidade;

c) leilão não é uma modalidade de licitação;

d) a licitação será sigilosa em todas as suas etapas;

e) apenas o resultado final da licitação será sigiloso.

4) (2010/FCC – TRE/AL – ANALISTA ADMINISTRATIVO) São princípios da licitação expressamente citados na Lei no 8.666/93, dentre outros,

(A) julgamento objetivo, competitividade e sigilo das propostas.

(B) vinculação ao instrumento convocatório, competitividade e sigilo das propostas.

(C) adjudicação compulsória, competitividade e igualdade.

(D) probidade administrativa, julgamento objetivo e igualdade.

(E) probidade administrativa, sigilo das propostas e adjudicação compulsória.

5) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) O princípio da adjudicação compulsória que informa o procedimento de licitação expressa-se pelo direito:

(A) subjetivo, conferido ao vencedor da licitação para assinatura do contrato, vedada a revogação ou anulação do procedimento.

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(B) conferido ao vencedor do certame de que o objeto do contrato não seja atribuído a outrem enquanto for válido o procedimento.

(C) conferido ao vencedor do certame para assinatura do contrato, podendo, inclusive, indicar terceiro para se sub-rogar nesse direito, em razão de sua natureza de direito real.

(D) conferido à Administração de compulsoriamente alterar parte do objeto da contratação, ainda que findo o procedimento licitatório.

(E) subjetivo, conferido ao segundo colocado no certame para exigir a assinatura do contrato pelo valor de sua proposta no caso de não comparecimento do vencedor para receber o objeto do contrato.

6) (2010/FUNIVERSA/TERRACAP – ADMINISTRADOR) Acerca do procedimento licitatório previsto na Lei n.° 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

(A) Todos os órgãos e entidades da Administração Pública, dos três poderes, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, submetem-se à plena aplicabilidade dos dispositivos constantes na referida lei. (B) O princípio da indistinção, conexo ao da moralidade, é previsto na lei licitatória nacional como decorrente dos princípios básicos arrolados no seu art. 3º. (C) O ato administrativo da comissão do qual emerge o vencedor do procedimento licitatório tem natureza declaratória. (D) São modalidades de licitação previstas na referida lei: a concorrência, a tomada de preços, o convite, o leilão, o concurso e o pregão. (E) O desinteresse de licitantes no procedimento anterior autoriza a contratação direta por inexigibilidade, mas desde que a abertura de novo certame redunde em prejuízo para a Administração.

7) (2010/FUNIVERSA/IPHAN – PLANEJAMENTO E GESTÃO) Com relação a licitações e contratos, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

(A) O princípio do sigilo na apresentação das propostas foi implicitamente revogado com o advento da Constituição Federal de 1988 e legislação posterior, que determina que o procedimento licitatório será regido pelo princípio da publicidade. (B) Segundo o princípio da adjudicação compulsória, a administração pública está obrigada a atribuir o objeto da licitação ao vendedor, não sendo mais permitida, nessa fase, a revogação. (C) Conforme o princípio do julgamento objetivo, o julgamento das propostas deve ser feito de acordo com os critérios fixados no instrumento convocatório. (D) De acordo com o princípio da moralidade, o vendedor da licitação tem direito subjetivo à adjudicação do objeto licitado. (E) O princípio da vinculação ao instrumento convocatório destina-se exclusivamente a garantir o direito dos licitantes perante a administração pública.

8) (2010/FUNIVERSA/COFECON – ADVOGADO PLENO) Depois de encerrado o procedimento de licitação para aquisição de material de limpeza, a comissão responsável requereu da autoridade competente a homologação do procedimento licitatório. Acerca desse ato administrativo, assinale a alternativa correta.

(A) A homologação sempre constituirá manifestação de vontade vinculada, ou seja, praticado o ato, o agente responsável por ela não terá qualquer margem de avaliação quanto à conveniência e oportunidade da conduta. (B) Ao contrário da aprovação e do visto, a homologação não pressupõe sempre a existência de outro ato administrativo. (C) A homologação sempre será produzida a posteriori, e neste ponto se assemelha ao ato de aprovação. (D) Embora constitua ato vinculado, nos casos de licitação, a lei permite ao agente homologador a aferição da legalidade e da conveniência administrativa.

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(E) A homologação não se assemelha ao visto no tocante à sua finalidade.

9) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Analise as afirmações seguintes, assinalando a alternativa incorreta.

(A) Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e abertas as propostas, não cabe desclassificá-las por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. (B) Para fim de habilitação jurídica de sociedades civis em processo licitatório, será exigida a inscrição do ato constitutivo, acompanhada de prova de diretoria em exercício. (C) De modo a atender aos princípios da supremacia do interesse público e da eficiência, a Administração pode aceitar a proposta que lhe for mais vantajosa, ainda que não tenha sido observada a isonomia entre os participantes durante o processo licitatório. (D) O último ato do processo licitatório, atribuindo ao vencedor o objeto da licitação, denomina-se adjudicação. (E) Os membros das comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

10) (2010/FCC – TRE/AL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A regra prevista na Lei de Licitações (Lei no 8.666/93) segundo a qual a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada, traduz o princípio da

(A) legalidade.

(B) vinculação ao instrumento convocatório.

(C) impessoalidade.

(D) moralidade.

(E) igualdade.

11) (2010/FCC/SEFAZ/SP – APOF) As licitações realizadas pela Administração direta e indireta do Estado de São Paulo observam disposições legais específicas voltadas ao tratamento especial às microempresas e empresas de pequeno porte. Dentre essas disposições, insere-se a

(A) obrigatoriedade de participação efetiva de, pelo menos, uma microempresa ou empresa de pequeno porte nas licitações realizadas na modalidade pregão, sob pena de nulidade do procedimento.

(B) dispensa às microempresas e empresas de pequeno porte de apresentação de documentação relativa à habilitação.

(C) possibilidade de contratação direta de microempresas e empresas de pequeno porte para contratos de até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).

(D) possibilidade de estabelecer exigência aos licitantes de subcontratarem microempresas ou empresas de pequeno porte, no percentual máximo de 30% (trinta por cento) do total licitado.

(E) precedência da proposta comercial apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte, desde que em valor até 15% (quinze por cento) superior à melhor proposta ofertada por licitante que não detenha tal qualificação.

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

12) (2006/FGV/SEFAZ-MS/Técnico de Tecnologia) Com base na Lei 8666/93 e suas atualizações, assinale a alternativa incorreta.

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a) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

b) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

c) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 5 (cinco) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

d) Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

e) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

13) (2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) Assinale a alternativa em que todos os termos representam modalidade de licitação para aquisição de bens ou contratação de serviço para o governo.

(A) Pesquisa de preço, Edital, Concorrência, Contratação. (B) Convocação, Seleção, Contratação, Compra. (C) Convite, Tomada de preço, Concorrência, Pregão. (D) Divulgação, Proposta, Leilão, Dispensa. (E) Concurso, Edital, Seleção, Contratação.

14) (2006/FGV – SEFAZ/MS/Agente de Tributos) Assinale a modalidade de licitação em que se dispensa a publicação do edital.

a) tomada de preços

b) convite

c) concorrência

d) leilão

e) pregão eletrônico

15) (2010/SEFAZ/SP – APOF) De acordo com a legislação federal e estadual aplicável, as licitações para o Sistema de Registro de Preços serão realizadas na modalidade

(A) convite e pelo tipo menor preço.

(B) pregão, exclusivamente.

(C) na modalidade pregão ou concorrência e pelo tipo menor preço.

(D) concorrência, exclusivamente, e pelo tipo menor preço.

(E) pregão e pelo tipo menor preço ou na modalidade concorrência e pelo tipo técnica e preço.

16) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) É modalidade de licitação cabível apenas para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, bem como preferencialmente adequada à contratação de serviços técnicos profissionais especializados, mediante estipulação prévia de prêmio ou remuneração:

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(A) pregão.

(B) convite.

(C) pré-qualificação.

(D) habilitação.

(E) concurso.

17) (2008/FGV – SAD/PE – Analista de Controle Interno-Finanças Públicas) Um consórcio público com 5 participantes poderá adotar a modalidade convite para contratar serviços que não sejam de engenharia até o limite de:

a) R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). b) R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). c) R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais). d) R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais). e) R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais).

18) (2007/FGV - FNDE – Especialista) Considere as seguintes afirmativas acerca da licitação na modalidade pregão, nos termos da Lei 10.520/02:

I. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 5 (cinco) dias úteis.

II. No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 20% (vinte por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.

III. A fase de habilitação, consistente na verificação, pelo pregoeiro, dos documentos apresentados pelas proponentes para verificação das condições fixadas no edital, ocorre previamente à fase de ordenação das ofertas.

Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem corretas. b) se nenhuma afirmativa estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se somente a afirmativa II estiver correta.

19) (2009/FUNIVERSA/HFA – CARGO 101) Em relação ao pregão na forma eletrônica e ao sistema de registro de preços, julgue os itens a seguir.

I A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, limita-se, exclusivamente, à aquisição de bens e serviços comuns no âmbito da União, entendidos como tal aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade permitem definição objetiva em edital, observadas as especificações usuais no mercado. II A designação do pregoeiro e da sua equipe de apoio deverá ser feita imediatamente após a conclusão da fase preparatória do pregão eletrônico. III Entre as responsabilidades do pregoeiro, no pregão eletrônico, estão incluídas: coordenar o processo licitatório, conduzir a sessão pública na Internet e dirigir a etapa de lances. IV O prazo de validade da ata de registro de preços é de doze meses, permitidas quantas prorrogações forem necessárias, a juízo da Administração, desde que evidenciadas vantagens objetivas quanto ao preço e à qualidade do objeto, sendo vedadas quaisquer alterações em relação ao preço registrado. V Durante a sua vigência e também nos casos de prorrogação, a ata de registro de preços não poderá sofrer alterações em relação ao preço registrado. A quantidade de itens certos é igual a (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5.

20) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Especificamente quanto à modalidade de licitação denominada pregão, assinale a alternativa incorreta.

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(A) É possível, em tal modalidade, a realização de licitação por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, conforme regulamentação específica. (B) Tal modalidade somente é cabível para aquisição de bens ou contratação de serviços considerados comuns. (C) Em tal modalidade de licitação, é possível a apresentação não apenas de propostas escritas, mas também de lances verbais. (D) Nessa modalidade, primeiro se promove o exame dos requisitos de habilitação dos licitantes, para somente após passar à fase de avaliação das propostas de preços. (E) Aplicam-se apenas subsidiariamente, para a modalidade pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 1993.

21) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Ainda sobre a licitação na modalidade de pregão, marque a alternativa correta.

(A) A prova dos requisitos de habilitação, pelo licitante, restringe-se a sua declaração, sob as penas da lei, de que atende às exigências do edital. (B) Além da exigência da declaração mencionada na alternativa precedente, a verificação dos requisitos de habilitação do licitante vencedor limita-se a consulta ao SICAF e aos sítios oficiais emissores de certidões. (C) Não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, aplicando-se, todavia, às locações imobiliárias e alienações em geral. (D) As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação. (E) Até dois dias úteis após a data fixada para recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão.

22) (2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito da licitação na modalidade pregão, é correto afirmar que:

a) não se destina à escolha de bens e serviços comuns. b) examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor,

caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade. c) a autoridade pública deve exigir dos ofertantes garantia da proposta. d) não é possível a interposição de recurso na esfera administrativa contra o

resultado do pregão. e) poderá ser adotado o critério de melhor técnica na escolha da oferta

vencedora.

23) (2009/FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS) Com relação ao pregão, fundamentado na Lei nº 10.520/02, assinale a alternativa correta.

a) É modalidade de licitação pública cujas principais características procedimentais são a existência de fase recursal única e a realização de habilitação ao final. b) Somente pode ser usado nas compras para entrega imediata, assim entendidas aquelas com prazo de entrega até trinta dias da data prevista para apresentação da proposta. c) Não permite que a Administração Pública desclassifique propostas sob o argumento da inexequibilidade. d) Admite que o edital exija garantia de proposta. e) Revogou o sistema de registro de preços.

24) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) O procedimento do pregão foi instituído com algumas peculiariedades, conforme estabelece a Lei Federal no 10.520, de 17 de julho de 2002. Esta modalidade de licitação

(A) permite combinar proposta escrita com lances verbais.

(B) admite apenas lances verbais, no intuito de acelerar o procedimento.

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(C) não prevê fase para apresentação de propostas escritas e de classificação, partindo-se da publicação do edital à fase de julgamento, durante a qual também são feitos os lances verbais.

(D) é admitida para aquisição ou venda de bens da Administração, sendo que neste caso deve ser adotado o critério do maior preço.

(E) permite exigir garantia das propostas apresentadas por escrito, vedada a exigência para os lances verbais.

25) (2010/FUNIVERSA/SEJUS – ADMINISTRADOR) A Constituição Federal determina que, ressalvados os casos especificados na legislação, obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública. A respeito de licitações, assinale a alternativa correta.

(A) As sociedades de economia mista que explorem atividade econômica, porque sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, não se submetem às normas constantes da Lei de Licitações. (B) Pregão é a modalidade de licitação em que, para julgamento e classificação das propostas, que ocorre antes da habilitação, será adotado o critério de menor preço. (C) A adjudicação ao vencedor do objeto da licitação obriga a Administração a celebrar imediatamente o respectivo contrato. (D) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre normas de licitação. (E) Tomada de preços é a modalidade de licitação na qual poderão participar somente os interessados que obtiverem seu cadastramento prévio.

26) (2010/FCC – TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO) De acordo com a Lei no 8.666/93, constituem tipos de licitação, EXCETO na modalidade concurso, dentre outros,

(A) empreitada por preço global e empreitada integral.

(B) menor preço e técnica e preço.

(C) convite e tomada de preços.

(D) execução direta e execução indireta.

(E) menor preço e tarefa.

27) (2009/FUNIVERSA/HFA – CARGO 102) Para a habilitação nas licitações, exige-se dos interessados a documentação relativa à habilitação jurídica, regularidade fiscal, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira. Entretanto, segundo disposição literal, expressa na Lei n.º 8.666/1993, tal documentação poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de

(A) convite, inexigibilidade, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega. (B) tomada de preços, inexigibilidade, pregão e fornecimento de bens de pronta entrega. (C) convite, concurso, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega. (D) tomada de preços, inexigibilidade, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega. (E) convite, tomada de preços, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega.

28) (2010/FUNIVERSA/CEB- ADVOGADO) O julgamento das propostas em uma licitação deve seguir um critério objetivo, e, em certos casos, a Lei n.º 8.666/1990 estabelece o tipo de licitação obrigatório. Com relação à situação hipotética apresentada no texto V, e sabendo-se que nenhum decreto do Poder Executivo foi editado, é possível inferir que, no tocante aos tipos de licitação,

(A) apenas pode ter sido utilizado o tipo menor preço. (B) apenas pode ter sido utilizado o tipo melhor técnica. (C) apenas pode ter sido utilizado o tipo técnica e preço. (D) apenas pode ter sido utilizado o tipo maior lance ou oferta. (E) podem ter sido utilizados os tipos menor preço ou melhor técnica.

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29) (2010/FUNIVERSA/TERRACAP – ADMINISTRADOR) Ainda no que pertine ao procedimento licitatório previsto na Lei n.º 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

(A) O desfazimento da licitação é hipótese aplicável quando, ao final do certame, não restam licitantes aptos a contratar com a Administração. (B) A homologação é ato de controle administrativo praticado pela comissão julgadora. (C) Apenas os recursos em face da inabilitação do licitante e do julgamento das propostas têm efeitos necessariamente suspensivos previstos na lei geral. (D) Os critérios de julgamento, conjugando os fatores referidos no instrumento convocatório, podem autorizar a Administração a instaurar procedimento visando à proposta mais vantajosa, ainda que ela não apresente, necessariamente, o menor preço. (E) Os requisitos de habilitação devem ter interpretação extensiva, visto que não interessa ao poder público admitir licitantes que não detenham condições prévias de, em vindo a serem os vencedores, levarem a bom termo a execução do objeto licitado.

30) (2010/SEFAZ/SP – APOF) O Estado pretende instaurar, concomitantemente, diferentes processos licitatórios para a construção de diversas penitenciárias e, considerando o pequeno número de potenciais licitantes, possui o fundado receio de que alguns acabem vencendo vários certames e, uma vez contratados, não consigam executar o objeto, inclusive em face de compromissos anteriormente assumidos. Diante desse cenário, para preservar o interesse público e com base na legislação aplicável, os editais podem prever a

(A) exigência de apresentação da relação dos compromissos assumidos pelo licitante que importem diminuição da sua capacidade operativa ou absorção de disponibilidade financeira.

(B) exigência de comprovação de patrimônio líquido ou faturamento de, no mínimo, 10% do objeto licitado.

(C) garantia de execução do contrato, sob a modalidade caução, seguro ou fiança bancária, limitada a 20% do objeto licitado.

(D) garantia de proposta, sob a modalidade caução, seguro ou fiança bancária, limitada a 20% do objeto licitado.

(E) exigência de apresentação de atestados de fornecedores e de clientes, informando a boa situação financeira do licitante.

DISPENSA e INEXIGIBILIDADE

31) (2010/FCC - TRE/AM- TEC.Jud-Administrativa) Quando há impossibilidade jurídica de licitação para contratação de um determinado serviço, estamos diante de caso de

(A) dispensa de licitação.

(B) inexigibilidade de licitação.

(C) licitação dispensada.

(D) licitação dispensável.

(E) inexequibilidade de licitação.

32) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Determinada empresa estatal será submetida à operação de venda de controle acionário, mostrando-se necessária a contratação de serviços técnicos de auditoria e prospecção de mercado, para apuração da liquidez e valor dos bens. Pretende-se contratar empresa renomada para tanto, o que poderia ser viabilizado por meio de instauração de procedimento específico para a declaração de

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(A) inexigibilidade de licitação, bastando, para tanto, a demonstração de notória especialização.

(B) dispensa de licitação, uma vez demonstrada que a necessidade de atendimento da finalidade específica é condicionante da contratação da empresa determinada.

(C) inexigibilidade de licitação, com a comprovação de consagração pelo setor especializado.

(D) dispensa de licitação, uma vez demonstrada a notória especialização e desde que o valor não ultrapasse o limite legalmente estabelecido para a contratação de obras e serviços sob a modalidade de convite (R$ 150.000,00).

(E) inexigibilidade de licitação, com a demonstração da notória especialização da contratada e da singularidade do serviço a ser prestado.

33) (2010/FCC - TRE/AM- ANAL.Jud-JUDICIÁRIA) De acordo com a Lei no 8.666/93, é inexigível a licitação

(A) para a aquisição de bens destinados exclusivamente a pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES, FINEP, CNPq ou outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico.

(B) para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.

(C) na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

(D) para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

(E) para a aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca.

34) (2009/FUNIVERSA/HFA – CARGO 102) Assinale a alternativa que apresenta situação em que a licitação não é dispensável.

(A) Na contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. (B) Na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da administração pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (C) Na aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. (D) Na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. (E) Na aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o poder público.

35) (2010/FUNIVERSA/TERRACAP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Segundo a Lei n.º 8.666/1993, é hipótese de utilização da contratação direta a contratação

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(A) realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (B) realizada por Instituição Científica e Tecnológica (ICT) ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (C) para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no país, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (D) para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia. (E) de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

36) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) A locação de imóvel para nele funcionar determinado serviço público, será uma modalidade de contratação que:

(A) prescinde de licitação, em qualquer caso. (B) é discricionariamente dispensável ou inexigível a licitação. (C) depende de prévia licitação, em qualquer caso. (D) é inexigível a licitação, nos casos previstos na lei. (E) pode ser dispensada a licitação, nos casos previsto em lei.

37) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições pré-estabelecidas, fala-se em licitação:

(A) deserta. (B) fracassada. (C) imprópria. (D) reservada. (E) revogável.

38) (2006/FGV/SEFAZ-MS/Analista) Segundo a Lei 8.666/93 e suas atualizações, analise as afirmativas a seguir: Dentre outros casos, é dispensável a licitação:

I. nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

II. quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

III. para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, incluindo materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto.

Assinale:

a) se nenhuma afirmativa for verdadeira.

b) se apenas as afirmativas I e II forem verdadeiras.

c) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras.

d) se apenas as afirmativas II e III forem verdadeiras.

e) se todas as afirmativas forem verdadeiras.

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39) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) No tocante à dispensa e à inexigibilidade de licitação, assinale a alternativa correta.

(A) A contratação de profissional do setor artístico é dispensável. (B) A doação de bem público para outro órgão da administração é dispensável. (C) A contratação de associação ou empresa de portadores de deficiência física, de comprovada idoneidade, é dispensada. (D) A aquisição de bens destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES é dispensável. (E) Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem, a licitação é dispensada.

40) (2010/FUNIVERSA/COFECON – ADVOGADO PLENO) Acerca do procedimento de licitação, assinale a alternativa incorreta.

(A) Desde que haja motivação e fato superveniente, é possível se dar a revogação de procedimento licitatório. (B) Para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, é inexigível o procedimento licitatório. (C) Em face de uma situação de emergência ou calamidade, a licitação é dispensada. (D) A venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados deve ser feita na modalidade leilão. (E) A União, em suas contratações, pode estabelecer tratamento diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte.

41) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) Assinale a alternativa em que os contratos administrativos dispensam a forma escrita.

(A) Nos casos de licitação dispensada em razão do valor “insignificante”. (B) Nos casos em que a Administração possa substituir o contrato por nota de empenho. (C) Nas compras de pequeno valo e pronto pagamento, conforme a lei. (D) Nos casos de licitação inexigível em razão do valor “insignificante”. (E) A Administração jamais poderá dispensar o instrumento de contrato.

42) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) A Lei n.º 8.666/1993 prevê modalidade apropriada de alienação dos imóveis adquiridos por dação em pagamento. Assinale a alternativa que traz corretamente essa previsão.

(A) Leilão. (B) Pregão. (C) Leilão ou pregão. (D) Concorrência ou convite. (E) Concorrência ou leilão.

43) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) Os bens inaproveitáveis isoladamente remanescentes de obras públicas podem ser especificamente alienados ao particular mediante:

a) dação em pagamento. b) permuta. c) investidura. d) concessão de domínio. e) legitimação de posse.

44) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) “Alienação aos proprietários de imóveis lindeiros, de áreas remanescentes ou resultante de obra pública, a qual se torne inaproveitável isoladamente”. Essa afirmativa refere-se à

(A) investidura. (B) retrovenda. (C) dação ou retrovenda.

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(D) retrocessão. (E) retrocessão ou retrovenda.

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

45) (2005/FGV/TJ-PA/JUIZ) A respeito dos contratos administrativos, é correto afirmar que:

a) são em tudo equiparados aos contratos de direito privado.

b) não são utilizados no direito positivo brasileiro vigente.

c) são contratos de direito público, submetidos a regime jurídico de direito público, exorbitante e derrogatório do direito comum.

d) são usados apenas nos contratos de aquisição de bens imóveis.

e) são usados apenas nas locações entre os órgãos autônomos e os particulares.

46) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) Acerca das chamadas “cláusulas exorbitantes”, assinale alternativa correta.

(A) Estabelecem poderes especais para a Administração Pública, desde que estabelecidos no contrato. (B) Autorizam a Administração Pública a alterar as cláusulas econômico-financeiras unilateralmente. (C) Configuram matéria de direito privado, estranha ao objeto contratual. (D) Conferem prerrogativas ao Poder Público não extensíveis ao setor privado. (E) Estabelecem poderes especiais para a Administração Pública, não sujeita a controle jurisdicional.

47) (2002/FCC/TRT/20R – 2002) O rol de cláusulas necessárias em todo contrato, previsto na Lei 8.666/93, NÃO inclui cláusula que preveja:

a) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica.

b) a vinculação ao instrumento convocatório da licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor.

c) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou indeterminado.

d) os critérios, data-base e periodicidade de reajustamento de preços.

e) os casos de rescisão.

48) (2006/FGV/POTIGÁS/Adm. Júnior) A respeito dos contratos, analise as afirmativas a seguir:

I. Os contratos, comuns ou administrativos, devem ser interpretados de acordo com suas cláusulas.

II. Os contratos públicos, entre os quais se destacam os celebrados com a Administração Pública, dadas as prerrogativas desta, que impõe as condições e cláusulas, unilateralmente, caracterizam-se como verdadeiros contratos de adesão.

III. Os contratos com a Administração Pública devem ter em vista o interesse público, sem menosprezo, entretanto, dos direitos da contratada, sob pena de ferir os princípios constitucionais a que a Administração está vinculada, especialmente os da legalidade, moralidade, eficiência, impessoalidade e da isonomia.

Assinale:

a) se nenhuma afirmativa estiver correta.

b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

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e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

49) (2010/FCC – TER/AL – ANALISTA ADMINISTRATIVO) De acordo com a Lei no 8.666/93, NÃO é causa justificadora da inexecução do contrato administrativo por parte do contratado:

(A) Fato do príncipe.

(B) Força maior.

(C) Os acréscimos que se fizerem nas obras até vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato.

(D) Fato da Administração.

(E) Caso fortuito.

50) (2010/FCC - TCM/PA-Téc-Controle-Externo) Sobre os contratos administrativos, é INCORRETO afirmar:

(A) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração, vedada a contratação de terceiros ainda que para assisti-lo ou auxiliá-lo.

(B) Nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos comprovados dela decorrentes.

(C) Dada a supremacia do interesse público, que vigora no contrato administrativo, este pode conter, dentre outras, cláusulas de exigência de garantia da execução e de alteração ou rescisão unilateral a favor do contratante.

(D) Os contratos para os quais a lei exige licitação são, em regra, firmados intuitu personae, isto é, em razão das condições pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitação.

(E) Uma das peculiaridades do contrato administrativo é a presença de cláusulas exorbitantes.

51) (2010/FUNIVERSA/IPHAN – PLANEJAMENTO E GESTÃO) Acerca das licitações e contratos, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa incorreta.

(A) São tipos de contratos: de obra; de serviço; de fornecimento e de concessão. (B) Considera-se um contrato oneroso porque dele decorre remuneração na forma combinada durante o procedimento de licitação. (C) O princípio constitucional da isonomia seleciona a proposta que atenda as necessidades da administração pública. (D) Existem apenas três modalidades de rescisão contratual: determinada por ato unilateral; amigável, por acordo entre as partes; judicial, nos termos da legislação. (E) A execução de qualquer contrato no âmbito da administração pública deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante desta, especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo.

52) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – CONTABILIDADE) O contrato administrativo é celebrado intuitu personae:

(A) porque o seu objeto apenas poderá ser exigido pelo órgão público ou entidade contratante e ainda assim no seu próprio interesse. (B) porque enseja o pagamento de uma remuneração em prol da pessoa física ou jurídica contratada pela Administração. (C) porque se trata de hipótese personalíssima de contratação, não admitindo, em nenhuma hipótese, cessão, transferência ou subcontratação. (D) porque deve, em regra, ser executado pelo próprio contratado ou estar submetido à sua responsabilidade. (E) porque deve, em regra, ser executado pelo próprio contratado ou por terceiros.

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53) (2006/FCC/TCE/CE – Auditor) Considere as seguintes proposições:

I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos contratos administrativos.

II. O Poder Público tem a prerrogativa, irrestrita, de rescindir, unilateralmente, os contratos administrativos.

III. A Administração pode aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do contrato administrativo.

IV. A Administração pode unilateralmente modificar o contrato administrativo para melhor ajustá-lo às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado e o equilíbrio econômico-financeiro.

V. O particular contratado não pode rescindir o contrato administrativo em razão de atraso, inferior a 90 (noventa) dias, dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ou parcela destas, já executadas.

Estão corretas SOMENTE

a) III, IV e V.

b) II, III e IV.

c) III e IV.

d) IV e V.

e) I e II.

54) (2003/FCC – TRE/Bahia - Analista Judiciário) NÃO é modalidade de garantia na contratação de obras, serviços e compras pela administração:

a) hipoteca.

b) caução em dinheiro.

c) seguro-garantia.

d) caução em títulos da dívida pública.

e) fiança bancária.

55) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) Assinale alternativa em que há exceção ao regime de execução indireta de obras públicas.

(A) Administração contratada. (B) Empreitada por preço global. (C) Empreitada por preço unitário. (D) Empreitada por preço integral. (E) Empreitada por preço global e empreitada por preço integral.

56) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) Havendo atraso ou inexecução total, ou parcial, do contrato administrativo, a Administração pode impor suspensão temporária de participar em licitação com ela por prazo não superior a:

a) 30 meses. b) 12 meses. c) 18 meses. d) 24 meses. e) 6 meses.

57) (2007/NCE/ANAC/TAAD) Com relação às licitações públicas e contratos administrativos, é correto afirmar que:

a) a Lei federal n.º 8.666/93 proíbe contratos com duração superior à vigência dos respectivos créditos orçamentários;

b) adjudicação é o ato pelo qual se atribui ao vencedor do certame o objeto da licitação

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c) o sistema de registro de preços dispensa, para a sua implantação, a realização de licitação pública;

d) uma das características dos contratos administrativos consiste na imutabilidade, ou seja, na impossibilidade da Administração Pública em alterá-los;

e) as empresas públicas e sociedades de economia mista estão desobrigadas de realizar procedimentos licitatórios.

58) (2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) A Lei 8.666, de 21/6/1993, “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”. No que tange a duração dos contratos regidos por esta lei, para aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, é correto afirmar que

(A) não há prazo máximo de duração para esses tipos de contratos. (B) podem estender-se pelo prazo de até 48 meses, após o início da vigência do contrato. (C) os contratos podem serem renovados por prazos indeterminados, após seu término. (D) os contratos, a cada período de 48 meses, são renovados automaticamente. (E) o prazo mínimo de duração para esses contratos é de 12 meses.

59) (2003/FCC/TRF – 5º região – Técnico Judiciário) A extinção de um contrato administrativo por iniciativa da Administração, no caso de descumprimento de suas cláusulas pelo particular, é denominada

a) rescisão administrativa.

b) rescisão amigável.

c) cassação.

d) distrato.

e) encampação.

60) (2010/FUNIVERSA/CEB- ADMINISTRADOR) Acerca dos contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

(A) Os contratos administrativos são exclusivamente formais e escritos, independentemente do valor das compras. (B) Os contratos administrativos são regidos por normas de direito público. (C) As peculiaridades dos contratos administrativos consistem nas denominadas cláusulas exorbitantes. (D) O contrato administrativo, em regra, tem início após o término do processo licitatório. (E) Os contratos administrativos podem ser alterados, com as devidas justificativas, quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

61) (2010/FUNIVERSA/SEJUS – ADMINISTRADOR) Ainda acerca de contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

(A) São contratos regidos predominantemente por normas de direito público. (B) A regra segundo a qual os contratos administrativos são celebrados intuitu personae é relativa. (C) Não é característica do contrato administrativo a liberdade de forma, razão pela qual eles devem ser obrigatoriamente escritos. (D) Os contratos administrativos admitem o uso da exceção do contrato não cumprido pelo poder público. (E) O resumo do instrumento do contrato, qualquer que seja o seu valor, deve ser publicado na imprensa oficial como condição indispensável de eficácia.

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62) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Uma das características inerentes ao contrato administrativo é a observância da forma prescrita em lei. A esse respeito, é correto afirmar:

(A) O Termo de Contrato não é obrigatório no caso de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, sem obrigações futuras, independentemente do valor.

(B) Nos contratos de prestação de serviços de natureza comum, a autoridade administrativa pode dispensar a lavratura de Termo de Contrato, substituindo-o por Nota de Empenho.

(C) Todos os contratos administrativos precisam ser publicados, na íntegra, no Diário Oficial, no prazo máximo de 20 dias de sua assinatura, sob pena de perder a sua validade.

(D) O contrato vincula-se ao instrumento convocatório relativo ao procedimento licitatório que o precedeu, comportando, todavia, inserção de novas condições específicas que garantam a melhor execução do seu objeto.

(E) O contrato deve fixar o prazo de duração da avença, admitindo-se, contudo, o estabelecimento de prazo indeterminado, quando se tratar de serviços contínuos.

63) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS - adaptada) No que concerne ao regime jurídico dos contratos administrativos, assinale alternativa correta.

(A) Nas hipóteses de tomada de preço, o instrumento formal de contrato é facultativo. (B) Admite contrato com prazo de vigência indeterminado. (C) Nas hipóteses de inexigibilidade, o instrumento formal de contrato é facultativo. (D) Excepcionalmente se admitirá contratação verbal. (E) Nas hipóteses de dispensa, o instrumento formal de contrato é facultativo.

64) (2010/FUNIVERSA/COFECON – ADVOGADO) Acerca da extinção dos contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

(A) Ocorre a impossibilidade material quando o fato constitui óbice intransponível para a execução das obrigações ajustadas. (B) Havendo vício de legalidade no contrato, a administração pública deverá proceder à sua anulação. A nulidade não exonera a administração do dever de indenizar o contratado por eventuais prejuízos demonstrados. (C) A rescisão judicial pode ser utilizada pelos particulares contratados pela administração pública quando esta descumprir as obrigações pactuadas. (D) A supressão, por parte da administração pública, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato para além do limite legalmente permitido não constitui motivo para a rescisão unilateral de um contrato administrativo pela administração pública. (E) O não pagamento pela administração pública dos serviços contratados e executados, por prazo superior a trinta dias úteis, constitui hipótese de rescisão unilateral do contrato administrativo.

65) (2010/FUNIVERSA/SEJUS – ADMINISTRADOR) Aos contratos administrativos, não se aplica integralmente o princípio do pacta sunt servanda, devido à prerrogativa de alteração unilateral do contrato pela administração, em razão da melhor adequação do contrato às finalidades de interesse público. A respeito dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta.

(A) Não se aplica ao contratado o direito de ampla defesa e do contraditório, considerando a prerrogativa administrativa. (B) A possibilidade de alteração abrange até as cláusulas econômico-financeiras do contrato. (C) O falecimento do contratado não constitui motivo para rescisão unilateral do contrato.

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(D) O contratado não está obrigado a aceitar a alteração, razão pela qual a administração deverá recorrer ao Poder Judiciário para o ato pretendido. (E) A ocorrência de caso fortuito, regularmente comprovada, autoriza a rescisão unilateral do contrato, com a consequente assunção imediata do objeto contratado por ato próprio da administração.

66) (2002/FGV/ADMINISTRADOR/MP-AM) A inexecução do contrato é o descumprimento de suas cláusulas, no todo ou em parte, sendo justificável quando sobrevêm eventos extraordinários, imprevistos e imprevisíveis, que onerem, retardem ou impeçam a execução normal do contrato. A ocorrência material não cogitada pelas partes na celebração do contrato, mas que surge imprevisivelmente na sua execução, dificultando e onerando excessivamente a conclusão do contrato, denomina-se:

a) força maior

b) caso fortuito

c) fato da administração

d) interferência imprevista

e) fato do príncipe

67) (2010/FCC - TRE/AM- ANAL.Jud-JUDICIÁRIA) O fato do príncipe, como causa justificadora da inexecução do contrato,

(A) constitui álea econômica, razão porque, em regra, a Administração Pública responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

(B) distingue-se do fato da Administração, pois, este se relaciona diretamente com o contrato, enquanto aquele só reflexamente repercute sobre o contrato.

(C) trata-se de responsabilidade contratual.

(D) aplica-se mesmo que a autoridade responsável por ele seja de outra esfera de Governo.

(E) não existe no Direito Brasileiro porquanto aqui prevalece o regime democrático e a forma presidencialista de Governo.

68) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Após a assinatura do contrato, quaisquer tributos ou encargos criados, alterados ou extintos:

(A) implicarão na revisão dos valores estabelecidos, para mais ou para menos, conforme o caso, mas apenas se repercutirem comprovadamente nos valores contratados. (B) não implicarão em alteração das condições contratuais, de vez que a lei nova não poderá alcançar o ato jurídico perfeito. (C) apenas implicarão na revisão dos valores estabelecidos se houver previsão contratual específica nesse sentido. (D) apenas ensejarão a modificação dos valores contratuais quando resultarem em agravamento das condições impostas ao contratado. (E) acarretarão a extinção do contrato já que não se tem como justificar acréscimos em favor do contratado que não se achavam previstos em sua proposta.

69) (2009/FGV – TJ/PA – Juiz Substituto de Carreira) Em relação aos Contratos Administrativos e com base na Lei Federal 8.666/93, analise as afirmativas a seguir.

I. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, exceto nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem e nas situações de emergência ou de calamidade.

II. O termo de contrato, dependendo do seu valor, é facultativo nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

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III. O recebimento provisório do objeto contratado deverá ser dispensado nas situações emergenciais e nas pequenas compras de pronto pagamento, feitas em regime de adiantamento.

IV. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato.

Assinale:

a) se nenhuma afirmativa estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente a afirmativa IV estiver correta.

e) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

70) (2010/FCC – TCE/SP - Aux.Fiscal.Financeira II) Executado o contrato, o seu objeto será recebido, em se tratando de obras e serviços, provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante

(A) termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 60 dias da comunicação escrita do contratado.

(B) documento público específico, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado e registrado em cartório.

(C) termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado.

(D) documento público específico, assinado pelas partes em até 60 dias da comunicação escrita do contratado e registrado em cartório.

(E) aditivo contratual, assinado pelas partes em até 30 dias da comunicação escrita do contratado.

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CONFIRA O BOM DESEMPENHO

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10 B 30 A 50 C 70 D 11 D 31 B 51 A 71 C 12 C 32 E 52 C 13 C 33 E 53 D 14 B 34 A 54 A 15 C 35 E 55 A 16 E 36 E 56 A 17 D 37 A 57 D 18 B 38 B 58 B 19 B 39 C 59 B 20 D 40 D 60 A

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TIRA-TEIMA – QUESTÕES COMENTADAS

1) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Em relação aos entes integrantes da Administração direta e indireta é correto afirmar ser obrigatória a adoção do procedimento de licitação em relação a órgãos da administração

(A) direta e autarquias, dispensada a exigência do procedimento para empresas públicas e sociedades de economia mista.

(B) direta e Indireta, excluídas as sociedades de economia mista e as fundações de direito público.

(C) direta e Indireta, incluídas as empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, não obstante estas possam adotar procedimento próprio para tanto, observados os princípios da Administração Pública.

(D) direta, exclusivamente, dispensado o procedimento para as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

(E) direta e, nos casos de órgãos da Administração indireta, somente quando for aplicável o procedimento sob a modalidade de concorrência.

Comentários:

A Lei 8.666/1993 é Lei Geral. Há aqueles que a denominam de Lei Nacional. Vocês saberiam explicar o motivo? Bom, as leis nacionais são editadas pela União, no entanto se aplicam a todos os entes federados, no caso: E, DF e M e suas administração Direta (centralizada) e Indireta (descentralizada).

Poxa, agora já não basta ter de estudar a Lei 8.666/1993, vou ter de decorar as partes em que ela é lei geral, e em que não é, nossa! Calma, aí, gente. O lance é só saber que nem toda Lei 8.666/1993 é Lei Geral. Mas decorar todos esses detalhes não é muito viável, não! Se der, ótimo. Se não, podem ficar tranquilos. Dificilmente o examinador tem abordado esse assunto em prova (quais as partes são gerais, ou não, na Lei 8.666/1993).

Olha só que pergunta bacana: há o dever de licitar mesmo por parte de entidades da Administração Pública que exploram atividades econômicas?

O inc. III do §1º do art. 173 da Constituição Federal dispõe que lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços (não diz respeito a prestadoras de serviços públicos – Cuidado!), dispondo, dentre outras matérias, de licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Então as referidas entidades (que exploram atividades econômicas) estão dispensadas de licitar, segundo as normas de Lei nº 8.666/1993?

Não é bem assim. Com a colaboração do Direito Constitucional, informamos que a norma no art. 173, § 1º, III, é de eficácia limitada. De outra forma, enquanto não sobrevier Lei própria que estabeleça o regramento para as licitações das entidades estatais que explorem

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atividades econômicas, estas deverão seguir o regime da Lei nº 8.666/1993. Algo do tipo: não tem tu, vai tu mesmo... Como a lei “que estabelecerá” ainda não foi editada, as empresas governamentais, atuantes na atividade econômica, continuam presas, vinculadas, a seguir a Lei nº 8.666/1993.

A partir deste passeio teórico, chegamos facilmente à alternativa C.

Gabarito: alternativa C.

2) (2009/FUNIVERSA/SEPLAG/DF – APO) No que tange ao chamado Terceiro Setor, assinale a alternativa correta.

(A) Os serviços sociais autônomos integram a administração indireta. (B) Embora não integrem a administração indireta, os serviços sociais autônomos estão sujeitos aos princípios da licitação. (C) O contrato de gestão a ser firmado entre o poder público e órgãos ou entidades da administração pública pode ter como objeto, nos termos da lei, dispensa de observância de procedimento licitatório para as contratações. (D) As entidades paraestatais não estão impedidas de perseguirem o lucro. (E) As pessoas que atuam em cooperação governamental estão impedidas de receber qualquer tipo de privilégio tributário.

Comentários: E o Terceiro Setor? Há o dever de licitar? Claro que sim. Lembrem-se

sempre disso: onde circula dinheiro público, há o dever de licitar! No entanto, não há necessidade de as entidades componentes do Terceiro Setor seguirem, de uma forma geral, a inteireza da LLC. Em suas leis reguladoras e na jurisprudência, encontramos a simples determinação de editarem regulamentos próprios, os quais devem, por sua vez, guiarem-se pelos princípios gerais da Licitação. Daí a correção da alternativa B.

Gabarito: alternativa B.

3) (2007/NCE/ANAC/TAAD) Assinale a assertiva correta:

a) a licitação tem por objetivo único a busca de melhor preço;

b) a licitação será processada e julgada com observância dos princípios da legalidade e impessoalidade;

c) leilão não é uma modalidade de licitação;

d) a licitação será sigilosa em todas as suas etapas;

e) apenas o resultado final da licitação será sigiloso.

Comentários

A objetividade é a ferramenta do sucesso. Pensando nisso, vamos direto aos comentários dos itens:

Alternativa A – INCORRETA. No direito nada (ou quase nada!) é absoluto, portanto, atentem para expressões batidas em concursos públicos, as quais apontam, de certa maneira, para a incorreção do item, são exemplos: sempre, em todo caso, apenas, somente, não existe possibilidade, dentre outras.

Percebam que a Banca menciona que o objetivo da licitação é UNICAMENTE buscar o melhor preço. Bom, em absoluto, isso não é verdade. De acordo com o art. 3º da Lei de Licitações são indicadas expressamente as seguintes finalidades para a licitação:

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I) garantir a observância do princípio da isonomia,

II) selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, e

III) desenvolvimento nacional.

Enfim, além da seleção da melhor proposta (que nem sempre coincidirá com a de menor preço), deve a Administração garantir a isonomia entre os potenciais interessados em contratar com a Administração Pública.

É claro que memorizar as três principais finalidades da licitação não é uma tarefa das mais difíceis, porém, a caixa de surpresa (concurso público) pode trazer a necessidade da interpretação do dispositivo, quando então a porca torce o rabo.

Notem que os dois pilares da licitação (as três grandes finalidades) não podem ser dissociados. Assim, não adianta a Administração, por exemplo, contratar diretamente por preços abaixo de mercado a empresa da esposa, do primo, do Presidente da Entidade, pois incorrerá em ofensa ao princípio da isonomia.

Ainda neste sentido, o que vale garantir a isonomia entre os interessados, se os preços pactuados estão significativamente muito acima dos praticados pelo mercado? Mais uma vez, a licitação vai à ruína!

Alternativa B – CORRETA. Não temos dúvida de que todo o sistema administrativo é alicerçado em princípios, e, a considerar que o nosso Estado é Democrático e de Direito, não poderia ser diferente, logo, o tratamento das licitações, matéria estritamente administrativa (e não propriamente financeira como pensam determinados doutrinadores), está pautada, construída, em terreno não-movediço, sólido em princípios.

Decorre, portanto, que a licitação não pode ser realizada de qualquer forma, pois se sujeita a um conjunto significativo de princípios e normas jurídicas, com o propósito de evitar desvios, favorecimentos e, com isso, permitir que os recursos públicos sejam adequadamente empregados.

Como a doutrina aponta, presume-se que a observância das formalidades inerentes à licitação acarretará a mais adequada e satisfatória realização dos fins buscados pelo Direito.

Nessa busca pela regular aplicação dos recursos públicos, os princípios da licitação merecem destaque. Funcionam como vetores de orientação na interpretação das diversas normas que regulam a matéria, e, ainda, possuem função de preenchimento de lacunas, sempre frequentes no dia-a-dia dos aplicadores do direito (gestores públicos, licitantes, empresários, membros dos órgãos de controle, etc.).

Outro ponto de relevo é a classificação doutrinária dos princípios da licitação em explícitos e implícitos (reconhecidos). Os primeiros são aqueles expressamente contidos no rol não exaustivo (não fechado, portanto, interpretativo) do art. 3° da Lei n° 8.666/93:

"A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos” (grifou-se).

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Os segundos são os chamados princípios implícitos. São aqueles inferidos do próprio ordenamento jurídico, sem serem chamados de princípios pela Lei n° 8.666/1993. A título de exemplificação, podemos citar: razoabilidade; padronização; celeridade (aplicável à modalidade de licitação pregão); adjudicação compulsória; e economicidade.

Da leitura do art. 3º, acima reproduzido, chegamos à resposta do presente quesito, destacando, ainda que repetitivamente, que além dos princípios contidos explicitamente na Lei 8.666/93, há outros reconhecidos pela doutrina.

Alternativa C – INCORRETA. A Lei 8.666/1993 prevê cinco modalidades (espécies) de licitação, conforme estabelece o art. 22, §§ 1º ao 5º:

Concorrência;

Tomada de preços – TP;

Convite;

Concurso; e

Leilão, donde decorre o desacerto do presente item, ao afirmar que o leilão não é modalidade de licitação. Mas vamos acrescentar outras informações.

E o pregão? Não é modalidade de licitação? Verdade, o pregão é modalidade de licitação, porém é extravagante à Lei, ou seja, é tratada à parte, encontra-se prevista na Lei 10.520/2002, e, igualmente, será objeto de explicação ao longo da presente aula.

Curiosamente o § 8º do art. 22 da LLC proíbe a criação de novas modalidades de licitação, bem assim de combinação de modalidades. O amigo concursando então se questiona: mas o pregão não é uma nova modalidade?! E não foi criado depois da Lei 8.666? É verdade, é sim uma modalidade de licitação. Mas o que o legislador pretendeu dizer é que leis federais, municipais, estaduais, ou distritais, não podem criar uma nova modalidade, em outros termos, os entes políticos não podem criar modalidade adstrita apenas a seu território.

Assim, sendo a Lei do Pregão uma Lei Nacional (art. 22, inc. XXVII), não houve qualquer impedimento em sua criação, afinal de contas, a Lei 8.666/1993 não é cláusula pétrea, logo, passível de alterações supervenientes por outras leis de normas gerais.

Para a criação de nova modalidade de licitação, portanto, exige-se LEI de âmbito nacional aplicável a todos os entes integrantes da federação. Da mesma forma, atos administrativos não são instrumentos hábeis para a criação de nova modalidade de licitação, as quais só podem ser criadas mediante lei, de amplitude nacional.

Muita atenção! Embora o parágrafo anterior seja a tese majoritária a ser aceita, pedimos cuidado: no âmbito das Agências Reguladoras Federais (como é o caso da ANATEL, da ANAC, da Anvisa), vigora, ainda, a modalidade de licitação consulta. Modalidade utilizada apenas na esfera federal, acreditem! Apesar da extrema questionabilidade de tal modalidade, ela é válida, ao menos para fins de prova de concurso público.

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Temos, assim, sete modalidades de licitação: concorrência; tomada de Preços – TP; convite; concurso; leilão; pregão; e consulta. Dessas, as cinco primeiras estão contidas na Lei 8.666/1993. As outras duas, em normas específicas.

Alternativa D - INCORRETA. O princípio da publicidade é um dos mais belos da Administração Pública, pelo fato de garantir visibilidade, transparência no manejo da coisa pública pelos gerentes (gestores) públicos, assim, além de requisito de eficácia dos atos (de condição para a produção de seus efeitos). Comparece tal postulado (princípio) como aplicação (corolário) da moralidade administrativa e garantidor da participação social (controle popular).

Porém, como já se disse, nem tudo é absoluto, ou seja, o ordenamento prevê sim momentos de sigilo. Por exemplo: de acordo com o art. 3º, §3º, o conteúdo das propostas será sigiloso até a sessão pública de sua abertura.

Informamos que o rompimento do sigilo da proposta é tão grave a ponto de ensejar (acarretar), além de conseqüências administrativas, a capitulação de crime contra as licitações. Assim estabelece o art. 94, da Lei n° 8.666/93: é crime "devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo”.

Alternativa E - INCORRETA. No item precedente, vimos que o conteúdo da proposta será sigiloso, pelo menos até a abertura em sessão pública. Agora, o resultado final da licitação obviamente não pode ser sigiloso.

Gabarito: alternativa B.

4) (2010/FCC – TER/AL – ANALISTA ADMINISTRATIVO) São princípios da licitação expressamente citados na Lei no 8.666/93, dentre outros,

(A) julgamento objetivo, competitividade e sigilo das propostas.

(B) vinculação ao instrumento convocatório, competitividade e sigilo das propostas.

(C) adjudicação compulsória, competitividade e igualdade.

(D) probidade administrativa, julgamento objetivo e igualdade.

(E) probidade administrativa, sigilo das propostas e adjudicação compulsória.

Comentários:

Eita questão maldosa! Maldosa porque essencialmente decoreba. Façamos a leitura do art. 3° da Lei n° 8.666/93:

"A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos” (grifou-se).

Gabarito: alternativa D.

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5) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) O princípio da adjudicação compulsória que informa o procedimento de licitação expressa-se pelo direito

(A) subjetivo, conferido ao vencedor da licitação para assinatura do contrato, vedada a revogação ou anulação do procedimento.

(B) conferido ao vencedor do certame de que o objeto do contrato não seja atribuído a outrem enquanto for válido o procedimento.

(C) conferido ao vencedor do certame para assinatura do contrato, podendo, inclusive, indicar terceiro para se sub-rogar nesse direito, em razão de sua natureza de direito real.

(D) conferido à Administração de compulsoriamente alterar parte do objeto da contratação, ainda que findo o procedimento licitatório.

(E) subjetivo, conferido ao segundo colocado no certame para exigir a assinatura do contrato pelo valor de sua proposta no caso de não comparecimento do vencedor para receber o objeto do contrato.

Comentários:

Outro importante princípio reconhecido é o da adjudicação compulsória (princípio implícito).

Da leitura dos artigos 50 e 64 da LLC, percebemos que a Administração fica impedida, concluído o procedimento licitatório, de atribuir o objeto a outro que não o legítimo vencedor, daí a correção da alternativa B.

Como destaca a doutrina a adjudicação ao vencedor é obrigatória, enfim, a entrega simbólica do objeto da licitação é obrigatória, salvo se houver desistência expressa do vencedor ou se este não firmar o contrato no prazo prefixado.

A adjudicação é, portanto, um ato declaratório, uma promessa, na qual a Administração, mais ou menos, afirma o seguinte: licitante interessada no procedimento de licitação, meus parabéns! A partir de agora, proclamo-a vencedora, e se eu Administração desejar contratar alguém, será você.

Perceberam? A adjudicação do processo licitatório gera algo próximo ao que o sentimento de aprovação em concurso público já gerou: uma expectativa de direito. Só que no caso de concursos públicos para seleção de servidores o direito é de ser nomeado, enquanto na adjudicação de um processo licitatório, o direito é de futura contratação, a qual, ser for feita, terá que ser realizada com o “adjudicatário”, que é o vencedor do certame. E outra coisa: como muitos já devem saber, as coisas vêm mudando nos concursos. Se o sujeito for aprovado EM VAGAS PREVISTAS NO EDITAL ele passa a ter direito de ser nomeado. Mas isso é outro papo.

Os ensinamentos acima caminham paralelamente à visão do STF: não se confunde o direito à adjudicação do vencedor do certame com eventual direito de contratar (Recurso Extraordinário nº 107.552). A adjudicação gera mera expectativa de direito, a Administração, em tese, pode deixar fruir o prazo de validade das propostas (60 dias) e refazer o procedimento de licitação. Assim, ANOTEM:

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A adjudicação NÃO corresponde à celebração de contrato. A adjudicação é ATO DECLARATÓRIO, que gera em favor do adjudicatário uma expectativa de direito quanto à contratação futura.

Gabarito: alternativa B.

6) (2010/FUNIVERSA/TERRACAP – ADMINISTRADOR) Acerca do procedimento licitatório previsto na Lei n.° 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

(A) Todos os órgãos e entidades da Administração Pública, dos três poderes, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, submetem-se à plena aplicabilidade dos dispositivos constantes na referida lei. (B) O princípio da indistinção, conexo ao da moralidade, é previsto na lei licitatória nacional como decorrente dos princípios básicos arrolados no seu art. 3º. (C) O ato administrativo da comissão do qual emerge o vencedor do procedimento licitatório tem natureza declaratória. (D) São modalidades de licitação previstas na referida lei: a concorrência, a tomada de preços, o convite, o leilão, o concurso e o pregão. (E) O desinteresse de licitantes no procedimento anterior autoriza a contratação direta por inexigibilidade, mas desde que a abertura de novo certame redunde em prejuízo para a Administração.

Comentários: Direto às análises. Alternativa A – INCORRETA. Vimos que há determinados

dispositivos da LLC que são aplicáveis apenas à União. O STF reconheceu que a LLC, apesar de geral, tem dispositivos aplicáveis restritivamente à União, exemplo de parte do art. 17, o qual trata da licitação dispensada.

Alternativa B – INCORRETA. O princípio da indistinção é conexo ao princípio da igualdade, da isonomia, da impessoalidade, isso porque veda a estipulação de regras editalícias que restrinjam, de forma desarrazoada, a competitividade.

Alternativa C – CORRETA. O ato da comissão é apenas declaratório, não é gerado direito adquirido à contratação. Como vimos, a adjudicação não se confunde com o direito de contratar. Estranhamente, a organizadora afirma, implicitamente, que o ato de adjudicar pertence à comissão. Cuidado! Seguindo a literalidade da LLC, a adjudicação e homologação são atos privativos da autoridade competente.

Alternativa D – INCORRETA. O pregão é previsto em Lei, porém não na LLC. A Lei de regência do Pregão é a Lei 10.520/2002.

Alternativa E – INCORRETA. Mais à frente, veremos que se trata de hipótese de licitação dispensável. É a reconhecida contratação de remanescente.

Gabarito: alternativa C.

7) (2010/FUNIVERSA/IPHAN – PLANEJAMENTO E GESTÃO) Com relação a licitações e contratos, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

a) princípio do sigilo na apresentação das propostas foi implicitamente revogado com o advento da Constituição Federal de 1988 e legislação posterior, que determina que o procedimento licitatório será regido pelo princípio da publicidade.

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b) Segundo o princípio da adjudicação compulsória, a administração pública está obrigada a atribuir o objeto da licitação ao vendedor, não sendo mais permitida, nessa fase, a revogação. c) Conforme o princípio do julgamento objetivo, o julgamento das propostas deve ser feito de acordo com os critérios fixados no instrumento convocatório. d) De acordo com o princípio da moralidade, o vencedor da licitação tem direito subjetivo à adjudicação do objeto licitado. e) O princípio da vinculação ao instrumento convocatório destina-se exclusivamente a garantir o direito dos licitantes perante a administração pública.

Comentários: Alternativa A – INCORRETA. Escandalosamente incorreta. O sigilo

da proposta é tão importante que, acaso devassado, haverá o cometimento de crime!

Alternativa B – INCORRETA. A revogação é permitida em qualquer fase da licitação. Agora, a depender da fase em que se encontra a licitação, haverá o dever de a Administração garantir aos licitantes a ampla defesa e o contraditório. Ah! Segundo o STF e STJ, o contraditório deve ocorrer depois de HOMOLOGADO o certame.

Alternativa C – CORRETA. O quesito está perfeito. O princípio do julgamento objetivo é, de certa forma, uma decorrência do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, isso porque os agentes condutores da licitação orientam-se, necessariamente, pelas regras do instrumento convocatório. Não é lícito o uso de critérios sigilosos, secretos e subjetivos.

Alternativa D – INCORRETA. De acordo com o princípio da ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA e não segundo o princípio da Moralidade.

Alternativa E – INCORRETA. A vinculação é para a Administração e licitantes. O instrumento estabelece os direitos e deveres de ambas as partes, daí a incorreção do quesito.

Gabarito: alternativa C.

8) (2010/FUNIVERSA/COFECON – ADVOGADO PLENO) Depois de encerrado o procedimento de licitação para aquisição de material de limpeza, a comissão responsável requereu da autoridade competente a homologação do procedimento licitatório. Acerca desse ato administrativo, assinale a alternativa correta.

(A) A homologação sempre constituirá manifestação de vontade vinculada, ou seja, praticado o ato, o agente responsável por ela não terá qualquer margem de avaliação quanto à conveniência e oportunidade da conduta. (B) Ao contrário da aprovação e do visto, a homologação não pressupõe sempre a existência de outro ato administrativo. (C) A homologação sempre será produzida a posteriori, e neste ponto se assemelha ao ato de aprovação. (D) Embora constitua ato vinculado, nos casos de licitação, a lei permite ao agente homologador a aferição da legalidade e da conveniência administrativa. (E) A homologação não se assemelha ao visto no tocante à sua finalidade.

Comentários:

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Questão relativamente simples. O último ato da licitação é a adjudicação (pelo menos de acordo com a LLC, cuidado! Na Lei do Pregão, a última fase costuma ser a homologação!). Já a homologação é ato de controle a posteriori, quando então a autoridade competente aferirá a conveniência da contratação e a legalidade. Se inconveniente, cabe a REVOGAÇÃO. Se ilegal, caberá a ANULAÇÃO.

Gabarito: alternativa D.

9) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Analise as afirmações seguintes, assinalando a alternativa incorreta.

(A) Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e abertas as propostas, não cabe desclassificá-las por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. (B) Para fim de habilitação jurídica de sociedades civis em processo licitatório, será exigida a inscrição do ato constitutivo, acompanhada de prova de diretoria em exercício. (C) De modo a atender aos princípios da supremacia do interesse público e da eficiência, a Administração pode aceitar a proposta que lhe for mais vantajosa, ainda que não tenha sido observada a isonomia entre os participantes durante o processo licitatório. (D) O último ato do processo licitatório, atribuindo ao vencedor o objeto da licitação, denomina-se adjudicação. (E) Os membros das comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

Comentários: Aos quesitos! Avante.

Alternativa A – CORRETA. Literal. Perfeito. Dispensa maiores comentários.

Alternativa B – CORRETA. Diretoria em exercício? Isso não está na Lei, pelo menos de forma expressa. No entanto, a alternativa C está escandalosamente incorreta. Por vezes, nós concursandos temos o dever de procurar o item mais incorreto ou menos equivocado.

Alternativa C – INCORRETA. As finalidades da licitação (proposta vantajosa, isonomia e desenvolvimento nacional) devem andar lado a lado. Não é possível uma contratação vantajosa que não seja conduzida com isonomia. Não é possível garantir isonomia sem que haja proposta vantajosa, daí a incorreção.

Alternativa D – CORRETA. Perfeito. Reforçando que na Lei do Pregão é a homologação, a não ser que haja recurso contra o ato do Pregoeiro, oportunidade que os atos de adjudicação e homologação serão concentrados na autoridade competente.

Alternativa E – CORRETA. Perfeito. Sendo o ato colegiado, a responsabilidade será solidária, a não ser que ocorra registro em Ata do ponto de divergência.

Gabarito: alternativa C.

10) (2010/FCC – TRE/AL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A regra prevista na Lei de Licitações (Lei no 8.666/93) segundo a qual a Administração não

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pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada, traduz o princípio da

(A) legalidade.

(B) vinculação ao instrumento convocatório.

(C) impessoalidade.

(D) moralidade.

(E) igualdade.

Comentários:

O princípio da vinculação ao instrumento convocatório inibe a criação de novas regras ou critérios, após a expedição do edital ou da carta-convite, de maneira a surpreender os licitantes, daí a correção da alternativa B.

Obviamente, não significa dizer que a Administração não possa alterar os termos do edital. O fato de a Administração encontrar-se vinculada ao instrumento convocatório, não significa, então, transformar o edital em algo imutável.

Nos termos do §4º do art. 21 da LLC: qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

Assim, o edital pode ser alterado, mas caso a alteração seja significativa, gerando a necessidade de alteração das propostas, deverão ser observados os procedimentos listados pela Lei:

I) divulgação do instrumento de convocação, da mesma maneira que anteriormente fora divulgado;

II) reabertura dos prazos, a partir da nova de divulgação, para a realização do restante dos eventos pendentes.

Enfim, a despeito de estar vinculada ao instrumento convocatório, que são o edital ou a carta-convite, conforme o caso, nada impede que Administração Pública altere o instrumento convocatório, desde que, é claro, cumpra o que diz a lei.

Gabarito: alternativa B.

11) (2010/FCC/SEFAZ/SP – APOF) As licitações realizadas pela Administração direta e indireta do Estado de São Paulo observam disposições legais específicas voltadas ao tratamento especial às microempresas e empresas de pequeno porte. Dentre essas disposições, insere-se a

(A) obrigatoriedade de participação efetiva de, pelo menos, uma microempresa ou empresa de pequeno porte nas licitações realizadas na modalidade pregão, sob pena de nulidade do procedimento.

(B) dispensa às microempresas e empresas de pequeno porte de apresentação de documentação relativa à habilitação.

(C) possibilidade de contratação direta de microempresas e empresas de pequeno porte para contratos de até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).

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(D) possibilidade de estabelecer exigência aos licitantes de subcontratarem microempresas ou empresas de pequeno porte, no percentual máximo de 30% (trinta por cento) do total licitado.

(E) precedência da proposta comercial apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte, desde que em valor até 15% (quinze por cento) superior à melhor proposta ofertada por licitante que não detenha tal qualificação.

Comentários:

Apesar de não constar expressamente no edital, pensamos ser conveniente apontar algumas regras especiais inseridas pela Lei Complementar 123/2006, relativamente às Micro-empresas – ME e empresas de pequeno porte – EPP.

O art. 42 da referida Lei exige a comprovação de regularidade fiscal por parte da ME e da EPP somente para EFEITOS DE ASSINATURA DO CONTRATO, ou seja, permite, p. ex., as empresas que se encontram, a princípio, em débito junto ao fisco participem de licitações públicas.

Isso não significa dizer, sobremaneira, que não tenham de apresentar a documentação. Inclusive, o art. 43 determina a apresentação de toda a documentação, ainda que apresente alguma restrição.

E surge o quesito: poderão contratar com a Administração mesmo que sujeitas a restrições?

Obviamente, não. O §1º do art. 43 da LC 123 abre o prazo de dois dias úteis do momento em que o proponente é declarado vencedor, prorrogável por igual período a critério da Administração, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

E se a empresa não regularizar as pendências existentes?

De acordo com o §2º do art. 43, a não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1o deste artigo, implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

O art. 44 da mencionada Lei dispõe: nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte, Já o §1º do artigo entende por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada. Um exemplo torna a leitura do dispositivo mais clara.

Suponha que a proposta mais vantajosa alcançou o valor de R$ 90,00, logo, considerar-se-á o empate se a ME e a EPP tiverem apresentado até R$ 99,00 (R$ 90,00 + 10% de R$ 90,00 = R$ 99,00). Agora, se a modalidade de licitação for o pregão, o limite cai para 5%, logo, se o melhor preço for de R$ 100,00, o empate da ME e da EPP será em valores na ordem de R$ 105,00

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O empate significa que o Estado contratará a ME ou a EPP por R$ 99,00 ou R$ 105,00?

Não é isso. O que a Lei garante é a possibilidade de a ME e a EPP cobrir a melhor proposta de empresa que não seja, obviamente, ME ou EPP, assim, de acordo com o exemplo anterior, teria a ME ou a EPP cobrir o valor de R$ 90,00. Inclusive, o art. 45 da Lei Complementar estabelece a seguinte ordem:

1º - A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;

2º - Se a ME e a EPP, melhor classificada, não cobrir o preço, serão convocadas as remanescentes, para o exercício do mesmo direito;

3º - Sendo os valores equivalentes, far-se-á um sorteio para identificar aquela que primeiro poderá apresentar a melhor oferta.

4º - E, se mesmo assim ninguém cobrir o preço, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

A Lei 123 contempla outras facilidades, incentivos, às MP e EPP?

Na verdade sim, porém, a Lei (art. 47) exige que a União, estados, DF, e municípios editem legislação nesse sentido, com a previsão dos seguintes benefícios – promover processo licitatório:

Destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

Em que seja exigida dos licitantes a subcontratação de microempresa ou de empresa de pequeno porte, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% (trinta por cento) do total licitado;

Em que se estabeleça cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível.

O legislador nos §§1º e 2º do art. 48 esclarece que o valor licitado por meio do disposto neste artigo não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do total licitado em cada ano civil e, na hipótese de subcontratação, os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas.

Vamos analisar os quesitos:

Alternativa A – INCORRETA. As micro e pequenas empresas podem participar, ou seja, a participação é facultativa, daí a incorreção da alternativa.

Alternativa B – INCORRETA. Não ficam dispensadas de apresentar documentação. Acontece que a documentação pode estar irregular e ainda

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assim ser franqueada a participação. No entanto, para a celebração do contrato, acaso vencedora, a empresa deve regularizar sua situação fiscal.

Alternativa C – INCORRETA. A lei informa que é possível restringir a participação apenas às micro e pequenas empresas, o que não se confunde com a contratação direta. Ainda assim, o valor será de R$ 80 mil.

Alternativa D – CORRETA. Literalidade da lei, dispensa maiores comentários.

Alternativa E – INCORRETA. O percentual de empate é de 10% ou de 5%, nesse último caso quando a modalidade de licitação é o pregão.

Gabarito: alternativa D.

12) (2006/FGV/SEFAZ-MS/Técnico de Tecnologia) Com base na Lei 8666/93 e suas atualizações, assinale a alternativa incorreta.

a) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

b) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

c) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 5 (cinco) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

d) Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

e) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Comentários:

A presente questão não apresenta grandes dificuldades. A Banca Examinadora preferiu seguir uma linha um pouco mais “decoreba”. Particularmente, não gostamos deste estilo de prova, mas, se desejamos o concurso da SEPLAG/DF, que segue idêntico modelo, seja feita sua vontade: vamos à decoreba.

Alternativa A – CORRETA. Apesar da correção do quesito, vamos estender um pouco mais nosso círculo de conhecimento.

Concorrência é modalidade licitatória genérica destinada a transações de MAIOR VULTO, precedida de ampla publicidade, à qual podem

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concorrer QUAISQUER INTERESSADOS que preencham as condições estabelecidas no instrumento convocatório (art. 22, § 1º, da LLC).

As Bancas Examinadoras, tentando “pegar” os candidatos, tentam confundi-los, por exemplo: “Concorrência é a modalidade entre interessados previamente cadastrados”; “concorrência é utilizada apenas para transações de grande vulto”; “concorrência terá publicidade reduzida”. Todas são expressões equivocadas.

Dessa forma, destacamos que a concorrência obedece aos seguintes requisitos, dentre outros:

a) UNIVERSALIDADE – a possibilidade de participação de quaisquer interessados na concorrência, independentemente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer órgão público;

b) AMPLA PUBLICIDADE – relaciona-se com o princípio da universalidade e significa que, na divulgação da abertura da concorrência a Administração poderá usar de todos os meios de informação disponíveis e por tantas vezes quantas julgar necessário;

Alternativa B - CORRETA. Não há o que questionar, o item está perfeito, porém, como de costume, apresento outras importantes informações.

Tomada de Preços é a licitação realizada entre interessados previamente registrados, observada a necessária habilitação, convocados com a antecedência mínima prevista na lei, por aviso publicado na imprensa oficial e em jornal particular, contendo as essenciais informações da licitação e o local onde pode ser obtido o edital.

O procedimento para a tomada de preços é o mesmo previsto para a concorrência, distinguindo-se apenas pela existência de HABILITAÇÃO PRÉVIA e nos prazos de antecedência na publicação do edital, que é de 15 dias (art. 21, § 2º, III) e de 30 dias (quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço").

Alternativa C - INCORRETA. O item está quase perfeito, não fosse a citação de que o chamamento é de, no mínimo, cinco interessados. De acordo com o art. 22, §3º, o convite, modalidade mais simples de licitação, destina-se às contratações de pequeno vulto, consistindo na solicitação escrita a pelo menos três interessados do ramo, cadastrados ou não, para que apresentem suas propostas no prazo mínimo de cinco dias úteis (art. 22, § 3º).

Alternativa D – CORRETA. Está de acordo com o que dispõe o §4º do art. 22 da LLC, que assim define concurso:

“A modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de PRÊMIOS ou REMUNERAÇÃO aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (QUARENTA E CINCO) DIAS”.

O art. 52 da Lei 8.666/93 estipula que o concurso deve ser precedido de regulamento próprio, a ser obtido pelos interessados no local indicado no instrumento convocatório.

O regulamento deverá indicar:

I – a qualificação exigida dos participantes;

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II – as diretrizes e a forma de apresentação do trabalho;

III - as condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos.

Por fim, indicamos que na modalidade concurso (modalidade de licitação, inconfundível com os concursos públicos – art. 37, inc. II) não se utilizam os tipos de licitação já mencionados (menor preço, melhor técnica etc). Ficaria pergunta: mas então, como são avaliados os concursos (modalidades de licitação)? A partir dos critérios estabelecidos no regulamento próprio citado no art. 52.

Alternativa E - CORRETA. De acordo com o §5º do art. 22 da Lei, o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis; produtos legalmente apreendidos ou penhorados e bens imóveis, desde que objeto de dação em pagamento ou de procedimentos judiciais (art. 19), a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Vale reforçar: todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela Administração para fixação do preço mínimo de arrematação.

Os bens arrematados serão PAGOS À VISTA ou no percentual estabelecido no edital, não inferior a 5% (cinco por cento).

Após a assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilão, imediatamente entregues ao arrematante, o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo estipulado no edital de convocação, sob pena de perder, em favor da Administração, o valor já recolhido.

Nos LEILÕES INTERNACIONAIS, o pagamento da parcela À VISTA poderá ser feito em ATÉ VINTE E QUATRO HORAS.

O edital de leilão deve ser amplamente divulgado, no prazo mínimo de 15 dias, principalmente no município em que se realizará.

Gabarito: alternativa C.

13) (2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) Assinale a alternativa em que todos os termos representam modalidade de licitação para aquisição de bens ou contratação de serviço para o governo.

(A) Pesquisa de preço, Edital, Concorrência, Contratação. (B) Convocação, Seleção, Contratação, Compra. (C) Convite, Tomada de preço, Concorrência, Pregão. (D) Divulgação, Proposta, Leilão, Dispensa. (E) Concurso, Edital, Seleção, Contratação.

Comentários:

De bandeja! São modalidades de licitação: concorrência, TP, convite, leilão, concurso, pregão e consulta. Ah! A consulta é específica para as Agências Reguladoras.

Gabarito: alternativa C.

14) (2006/FGV – SEFAZ/MS/Agente de Tributos) Assinale a modalidade de licitação em que se dispensa a publicação do edital.

a) tomada de preços

b) convite

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c) concorrência

d) leilão

e) pregão eletrônico

Comentários:

Vamos direto à resolução.

O convite, a exemplo das demais modalidades de licitação, também conta com um instrumento de convocação, o qual não é denominado, formalmente, de Edital, mas sim de Carta-convite. E mais: das modalidades, é a única modalidade que prescinde (dispensa) de publicação, sendo certo, porém, que o art. 22, § 3º, da LLC, exige que a unidade administrativa afixe, em lugar apropriado, cópia do instrumento convocatório.

Em suma: não precisa publicar, mas a publicidade é essencial, como requisito de moralidade administrativa.

Outra particularidade do convite é quanto à necessidade ou não de comissão de licitação.

Imagine uma pequena Unidade Administrativa da Receita Federal na Região Sudeste do país, com lotação de seis servidores, dentre analistas e técnicos. Desejosa em licitar a aquisição de livros, orçados em R$ 50.000,00, deverá constituir comissão com, no mínimo, três servidores? Por óbvio, não.

Neste caso, o procedimento pode ser conduzido, excepcionalmente, por servidor designado pela autoridade competente, não sendo, portanto, obrigatória comissão de licitação, porque estamos diante de uma pequena unidade administrativa com número exíguo de servidores, em atendimento ao art. 51, § 1º, do Estatuto.

Uma última informação: o número mínimo do convite é de três participantes/propostas válidas. Entretanto, o convite poderá prosseguir se não houver o comparecimento desta quantidade de empresas ou interessados, quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes, circunstâncias que deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite. Porém, a regra é que PRIMEIRO a Administração deve repetir o Convite.

Gabarito: alternativa B.

15) (2010/SEFAZ/SP – APOF) De acordo com a legislação federal e estadual aplicável, as licitações para o Sistema de Registro de Preços serão realizadas na modalidade

(A) convite e pelo tipo menor preço.

(B) pregão, exclusivamente.

(C) na modalidade pregão ou concorrência e pelo tipo menor preço.

(D) concorrência, exclusivamente, e pelo tipo menor preço.

(E) pregão e pelo tipo menor preço ou na modalidade concorrência e pelo tipo técnica e preço.

Comentários:

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Então: como anda a memória? De acordo com a Lei de Licitações, o registro de preços deve ser precedido de concorrência. No entanto, tratando-se de bens e de serviços comuns, cabe o uso do pregão, daí a correção da alternativa C.

Gabarito: alternativa C.

16) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) É modalidade de licitação cabível apenas para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, bem como preferencialmente adequada à contratação de serviços técnicos profissionais especializados, mediante estipulação prévia de prêmio ou remuneração:

(A) pregão.

(B) convite.

(C) pré-qualificação.

(D) habilitação.

(E) concurso.

Comentários:

Dispensáveis maiores análises. Literalidade do § 4º do art. 22 da LLC. Modalidade concurso.

Gabarito: alternativa E.

17) (2008/FGV – SAD/PE – Analista de Controle Interno-Finanças Públicas) Um consórcio público com 5 participantes poderá adotar a modalidade convite para contratar serviços que não sejam de engenharia até o limite de:

a) R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

b) R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).

c) R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais).

d) R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).

e) R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais).

Comentários:

Atualmente, tem sido costume das organizadoras cobrarem o tema “consórcios públicos”. Logo, Brothers, fiquem ligados!

Questão inédita, no entanto, relativamente simples. Se o consórcio público for composto por mais de três entes políticos, os limites do quadro-resumo das modalidades concorrência, TP e convite, triplicarão. Logo, se o convite tem o limite regra de R$ 80.000,00, para serviços que não de engenharia, suficiente a multiplicação por três, R$ 240.000,00, portanto. Ah! Até três, os valores serão apenas duplicados, ok?

Gabarito: alternativa D.

18) (2007/FGV - FNDE – Especialista) Considere as seguintes afirmativas acerca da licitação na modalidade pregão, nos termos da Lei 10.520/02:

I. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 5 (cinco) dias úteis.

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II. No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 20% (vinte por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.

III. A fase de habilitação, consistente na verificação, pelo pregoeiro, dos documentos apresentados pelas proponentes para verificação das condições fixadas no edital, ocorre previamente à fase de ordenação das ofertas.

Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem corretas.

b) se nenhuma afirmativa estiver correta.

c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

e) se somente a afirmativa II estiver correta.

Comentários:

Então, façamos nossas análises sobre o pregão.

Item I – INCORRETO. A banca quis nos confundir, isso porque a publicidade da modalidade de licitação convite é de cinco dias úteis. Já, no pregão, a publicidade é de, no mínimo, oito dias úteis, daí a incorreção da alternativa.

Item II – INCORRETO. O pregão é, de fato, cercado pelo princípio da oralidade, no entanto na fase (etapa) de lances verbais e sucessivos há limitação de até 10% do menor valor proposto, daí a incorreção da alternativa.

Item III – INCORRETO. Uma das grandes peculiaridades do pregão, o que, inclusive, imprime-lhe celeridade, é a inversão de fases, ou seja, primeiro as propostas são julgadas, depois restringidas à habilitação dos documentos da empresa vencedora, daí a incorreção do quesito.

Gabarito: alternativa B.

19) (2009/FUNIVERSA/HFA – CARGO 101) Em relação ao pregão na forma eletrônica e ao sistema de registro de preços, julgue os itens a seguir.

I A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, limita-se, exclusivamente, à aquisição de bens e serviços comuns no âmbito da União, entendidos como tal aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade permitem definição objetiva em edital, observadas as especificações usuais no mercado. II A designação do pregoeiro e da sua equipe de apoio deverá ser feita imediatamente após a conclusão da fase preparatória do pregão eletrônico. III Entre as responsabilidades do pregoeiro, no pregão eletrônico, estão incluídas: coordenar o processo licitatório, conduzir a sessão pública na Internet e dirigir a etapa de lances. IV O prazo de validade da ata de registro de preços é de doze meses, permitidas quantas prorrogações forem necessárias, a juízo da Administração, desde que evidenciadas vantagens objetivas quanto ao preço e à qualidade do objeto, sendo vedadas quaisquer alterações em relação ao preço registrado.

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V Durante a sua vigência e também nos casos de prorrogação, a ata de registro de preços não poderá sofrer alterações em relação ao preço registrado. A quantidade de itens certos é igual a (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5.

Comentários: Vamos aos quesitos.

Item I – FALSO. O pregão presencial ou eletrônico é modalidade criada em Norma Nacional, portanto, extensiva a todos os entes políticos e não exclusivamente para a União, daí a incorreção do quesito. Item II – FALSO. A designação ocorre durante a fase preparatória e não depois dela. Item III – CERTO. Literalidade do Decreto 5.450/2005, que, apesar de Federal, é aplicável, para fins de concurso, ao DF. O quesito está perfeito. Item IV – FALSO. Segundo a literalidade da LLC, o prazo de validade é de 1 (um) ano, daí a incorreção do quesito. Item V – CERTO. O prazo de validade é de um ano, sendo conservados, portanto, os preços.

Gabarito: alternativa B.

20) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Especificamente quanto à modalidade de licitação denominada pregão, assinale a alternativa incorreta.

(A) É possível, em tal modalidade, a realização de licitação por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, conforme regulamentação específica. (B) Tal modalidade somente é cabível para aquisição de bens ou contratação de serviços considerados comuns. (C) Em tal modalidade de licitação, é possível a apresentação não apenas de propostas escritas, mas também de lances verbais. (D) Nessa modalidade, primeiro se promove o exame dos requisitos de habilitação dos licitantes, para somente após passar à fase de avaliação das propostas de preços. (E) Aplicam-se apenas subsidiariamente, para a modalidade pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 1993.

Comentários: A alternativa D está escandalosamente incorreta, isso porque, como

revimos, a grande peculiaridade do pregão é a fase de julgamento preceder a fase de habilitação. A habilitação será da documentação da empresa vencedora apenas, o que torna o procedimento mais célere em relação às demais modalidades de licitação.

Gabarito: alternativa D.

21) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Ainda sobre a licitação na modalidade de pregão, marque a alternativa correta.

(A) A prova dos requisitos de habilitação, pelo licitante, restringe-se a sua declaração, sob as penas da lei, de que atende às exigências do edital. (B) Além da exigência da declaração mencionada na alternativa precedente, a verificação dos requisitos de habilitação do licitante vencedor limita-se a consulta ao SICAF e aos sítios oficiais emissores de certidões.

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(C) Não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, aplicando-se, todavia, às locações imobiliárias e alienações em geral. (D) As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação. (E) Até dois dias úteis após a data fixada para recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão.

Comentários: O item correto é a alternativa D. Vejamos os erros dos demais

quesitos. Alternativa A – INCORRETA. É verdade que a empresa deve

apresentar declaração de que atende os itens da habilitação do instrumento convocatório. Porém, isso não é suficiente, pois a declaração pode ser falsa. Inclusive, em caso de descumprimento dos requisitos de habilitação, cabe a aplicação de penalidade à empresa.

Alternativa B – INCORRETA. A inscrição no SICAF não é condição sine qua non para a participação da licitação. Há empresas que não são cadastradas e, ainda assim, têm franqueadas a participação no certame.

Alternativa C – INCORRETA. Realmente o pregão não se aplica para as obras, alienações e locações. Todavia, nos dias atuais, admite-se o pregão para alguns serviços de engenharia.

Alternativa E – INCORRETA. O prazo é contado relativamente à abertura da sessão e não de recebimento das propostas.

Gabarito: alternativa D.

22) (2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito da licitação na modalidade pregão, é correto afirmar que:

a) não se destina à escolha de bens e serviços comuns.

b) examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade.

c) a autoridade pública deve exigir dos ofertantes garantia da proposta.

d) não é possível a interposição de recurso na esfera administrativa contra o resultado do pregão.

e) poderá ser adotado o critério de melhor técnica na escolha da oferta vencedora.

Comentários:

Vamos às análises.

Alternativa A – INCORRETA. O pregão tem por objeto a aquisição de bens e de serviços comuns, daí a incorreção da alternativa.

Alternativa B – CORRETA. Perfeita nos termos da Lei do Pregão.

Alternativa C – INCORRETA. A Lei do Pregão nos oferece algumas vedações, entre as quais, a de exigir garantia de proposta. Ah! Cuidado, porque não há vedação de exigência de garantia contratual.

Alternativa D – INCORRETA. Em todas as modalidades, é sempre cabível a interposição de recursos, no entanto, na modalidade pregão,

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temos a peculiaridade de haver apenas uma fase recursal, ocorrendo depois de declarado o vencedor, daí a incorreção da alternativa.

Alternativa E – INCORRETA. No pregão, o único critério de julgamento é o menor preço, daí a incorreção da alternativa.

Gabarito: alternativa B.

23) (2009/FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS) Com relação ao pregão, fundamentado na Lei nº 10.520/02, assinale a alternativa correta.

a) É modalidade de licitação pública cujas principais características procedimentais são a existência de fase recursal única e a realização de habilitação ao final. b) Somente pode ser usado nas compras para entrega imediata, assim entendidas aquelas com prazo de entrega até trinta dias da data prevista para apresentação da proposta. c) Não permite que a Administração Pública desclassifique propostas sob o argumento da inexequibilidade. d) Admite que o edital exija garantia de proposta. e) Revogou o sistema de registro de preços.

Comentários:

A alternativa “A” está perfeita, vejamos os erros das demais alternativas.

Alternativa B – O pregão tem como objeto a aquisição de bens e de serviços comuns, independentemente de a entrega ser imediata ou parcelada.

Alternativa C – Propostas inexequíveis são propostas impraticáveis, logo cabe ao pregoeiro, quando da aceitabilidade, verificar se a proposta é ou não exequível.

Alternativa D – A Lei veda a garantia de proposta.

Alternativa E – O sistema de registro de preços é plenamente aplicável, inclusive, para a montagem de banco de valores de bens e de serviços comuns, o pregão tem sido comumente utilizado.

Gabarito: alternativa A.

24) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) O procedimento do pregão foi instituído com algumas peculiaridades, conforme estabelece a Lei Federal no 10.520, de 17 de julho de 2002. Esta modalidade de licitação

(A) permite combinar proposta escrita com lances verbais.

(B) admite apenas lances verbais, no intuito de acelerar o procedimento.

(C) não prevê fase para apresentação de propostas escritas e de classificação, partindo-se da publicação do edital à fase de julgamento, durante a qual também são feitos os lances verbais.

(D) é admitida para aquisição ou venda de bens da Administração, sendo que neste caso deve ser adotado o critério do maior preço.

(E) permite exigir garantia das propostas apresentadas por escrito, vedada a exigência para os lances verbais.

Comentários:

Alternativa A – CORRETA. Perfeito!

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Alternativa B – INCORRETA. O primeiro momento é a apresentação de propostas escritas. Depois, o pregoeiro, dentro do percentual de 10% do menor valor apresentado, abre a sessão de lances verbais e sucessivos. Logo incorreto o quesito ao afirmar que há apenas lances verbais.

Alternativa C – INCORRETA. Idem item “B”.

Alternativa D – INCORRETA. O pregão é o que a doutrina chama de “leilão às avessas” ou “leilão reverso”. Assim, enquanto no leilão há alienação, no pregão há aquisição; enquanto no leilão vence o maior lance, no pregão vence o menor preço. Daí a incorreção da alternativa.

Alternativa E – INCORRETA. No pregão, como sobredito, temos algumas vedações, entre as quais, a exigência de garantia de PROPOSTA para participar do certame. A lei, no entanto, não veda a garantia CONTRATUAL. Fiquem antenados!

Gabarito: alternativa A.

25) (2010/FUNIVERSA/SEJUS – ADMINISTRADOR) A Constituição Federal determina que, ressalvados os casos especificados na legislação, obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública. A respeito de licitações, assinale a alternativa correta.

(A) As sociedades de economia mista que explorem atividade econômica, porque sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, não se submetem às normas constantes da Lei de Licitações. (B) Pregão é a modalidade de licitação em que, para julgamento e classificação das propostas, que ocorre antes da habilitação, será adotado o critério de menor preço. (C) A adjudicação ao vencedor do objeto da licitação obriga a Administração a celebrar imediatamente o respectivo contrato. (D) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre normas de licitação. (E) Tomada de preços é a modalidade de licitação na qual poderão participar somente os interessados que obtiverem seu cadastramento prévio.

Comentários: Nada se cria, tudo se copia. A alternativa B está perfeita, pois no

pregão há a inversão das fases de habilitação e julgamento. Vejamos os erros. Alternativa A – SEM e EP submetem-se a LLC, exclusive para suas atividades finalísticas. Alternativa C – Adjudicar não se confundir com contratar. Alternativa D – Normas gerais em matéria de licitação é legislação privativa da União (art. 22) e não art. 24 (legislação concorrente). Alternativa E – Na TP, é admissível que as empresas não cadastradas efetuem o cadastro no prazo de 3 dias antes da abertura das propostas.

Gabarito: alternativa B.

26) (2010/FCC – TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO) De acordo com a Lei no 8.666/93, constituem tipos de licitação, EXCETO na modalidade concurso, dentre outros,

(A) empreitada por preço global e empreitada integral.

(B) menor preço e técnica e preço.

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(C) convite e tomada de preços.

(D) execução direta e execução indireta.

(E) menor preço e tarefa.

Comentários:

GABARITA RÁPIDO AÍ: são tipos de licitação – a concorrência e a tomada de preços? Gabarito: ERRADO. Não são tipos, são modalidades.

Pois é. Talvez alguém tenha errado esse questionamento, por pura desatenção. Não pode, gente. Um item em prova de concurso pode ser o paraíso. Ou oposto disso...Então, por favor, atenção em prova, ok? Vamos para o que interessa: os tipos.

Como tivemos a oportunidade de estudar, o julgamento das propostas será sempre objetivo, em observância ao Princípio do Julgamento Objetivo. Nesse sentido, a Comissão de licitação, o responsável pelo convite, ou o Pregoeiro, deve realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle (art. 45 da Lei nº 8.666/1993).

Aqui, uma observação extremamente relevante. A adoção de um tipo não impede que a Administração lance mão de critérios ACESSÓRIOS, de maneira a aferir a adequada capacidade de o licitante executar as obrigações advindas do contrato futuro. Então, o instrumento convocatório pode estabelecer outros critérios de julgamento, que não farão parte do tipo. Um exemplo, a partir do pregão.

Como aprendido, o pregão deve utilizar, obrigatoriamente, o tipo menor preço para definir o vencedor do certame. Esse critério (o menor preço) definirá, ao fim, o vencedor do certame. Mas a Administração não pode simplesmente desconsiderar alguns outros critérios que lhe servirão para definir o vencedor da licitação, tais como (eventualmente) o período de validade do produto adquirido, as condições de garantia do produto/serviço, até mesmo a apresentação (embalagem) do produto, em alguns, podem ser extremamente importantes para definir o vencedor. Notem, todavia, que esses critérios ACESSÓRIOS não constituem o tipo, que é critério FUNDAMENTAL para definição do vencedor, mas serão levados em consideração quando do julgamento.

Os tipos de licitação (que não se confundem com as modalidades) estão previstos no §1º do art. 45 e compreendem quatro categorias, que já falamos até. Mas lá vai de novo, pois a repetição leva à perfeição:

(a) menor preço – quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

(b) de melhor técnica;

(c) de técnica e preço; e

(d) de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de bens ou Concessão de Direito Real de Uso.

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Gabarito: alternativa B.

27) (2009/FUNIVERSA/HFA – CARGO 102) Para a habilitação nas licitações, exige-se dos interessados a documentação relativa à habilitação jurídica, regularidade fiscal, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira. Entretanto, segundo disposição literal, expressa na Lei n.º 8.666/1993, tal documentação poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de

(A) convite, inexigibilidade, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega. (B) tomada de preços, inexigibilidade, pregão e fornecimento de bens de pronta entrega. (C) convite, concurso, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega. (D) tomada de preços, inexigibilidade, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega. (E) convite, tomada de preços, leilão e fornecimento de bens para pronta entrega.

Comentários: Essa é literal. Dispensável análise mais detida. Alternativa C.

Percebam que são situações em que os particulares não permanecem no seio da Administração, ou seja, entregam ou adquirem bens para o Poder Público e desligam-se, à exceção do convite. O convite foi incluído no rol em razão dos valores envolvidos, costumeiramente baixos.

Gabarito: alternativa C.

28) (2010/FUNIVERSA/CEB- ADVOGADO) O julgamento das propostas em uma licitação deve seguir um critério objetivo, e, em certos casos, a Lei n.º 8.666/1990 estabelece o tipo de licitação obrigatório. Com relação à situação hipotética apresentada no texto V, e sabendo-se que nenhum decreto do Poder Executivo foi editado, é possível inferir que, no tocante aos tipos de licitação,

(A) apenas pode ter sido utilizado o tipo menor preço. (B) apenas pode ter sido utilizado o tipo melhor técnica. (C) apenas pode ter sido utilizado o tipo técnica e preço. (D) apenas pode ter sido utilizado o tipo maior lance ou oferta. (E) podem ter sido utilizados os tipos menor preço ou melhor técnica.

Comentários: O tipo de julgamento técnica e preço é utilizado exclusivamente para

serviços intelectuais e de informática, a não ser que excetuado por Decreto do Executivo.

Gabarito: alternativa C.

29) (2010/FUNIVERSA/TERRACAP – ADMINISTRADOR) Ainda no que pertine ao procedimento licitatório previsto na Lei n.º 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

(A) O desfazimento da licitação é hipótese aplicável quando, ao final do certame, não restam licitantes aptos a contratar com a Administração. (B) A homologação é ato de controle administrativo praticado pela comissão julgadora. (C) Apenas os recursos em face da inabilitação do licitante e do julgamento das propostas têm efeitos necessariamente suspensivos previstos na lei geral.

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(D) Os critérios de julgamento, conjugando os fatores referidos no instrumento convocatório, podem autorizar a Administração a instaurar procedimento visando à proposta mais vantajosa, ainda que ela não apresente, necessariamente, o menor preço. (E) Os requisitos de habilitação devem ter interpretação extensiva, visto que não interessa ao poder público admitir licitantes que não detenham condições prévias de, em vindo a serem os vencedores, levarem a bom termo a execução do objeto licitado.

Comentários: A alternativa correta é a letra “D”, isso porque há outros critérios de

julgamento além do de menor preço, como, por exemplo, maior lance ou oferta, utilizado nas alienações e concessão do direito real de uso. Vejamos os erros.

Alternativa A – Em não havendo licitantes aptos à contratação, está a Administração diante de licitação fracassada. Neste caso, cabe a abertura de oito dias para que as licitantes corrijam os vícios na documentação pertinente. Não afastados os vícios, compete ao Poder Público revogar a licitação ou contratar diretamente o objeto da licitação, observado o preço de mercado.

Alternativa B – A homologação é ato privativo da autoridade competente.

Alternativa C – Toda a fase de habilitação e de julgamento tem necessariamente efeito suspensivo, não apenas a inabilitação, portanto, tem efeito suspensivo.

Alternativa E – A interpretação é restritiva. Apenas os requisitos expressos na Lei podem ser solicitados dos licitantes, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade e restrição indevida à competitividade.

Gabarito: alternativa D.

30) (2010/SEFAZ/SP – APOF) O Estado pretende instaurar, concomitantemente, diferentes processos licitatórios para a construção de diversas penitenciárias e, considerando o pequeno número de potenciais licitantes, possui o fundado receio de que alguns acabem vencendo vários certames e, uma vez contratados, não consigam executar o objeto, inclusive em face de compromissos anteriormente assumidos. Diante desse cenário, para preservar o interesse público e com base na legislação aplicável, os editais podem prever a

(A) exigência de apresentação da relação dos compromissos assumidos pelo licitante que importem diminuição da sua capacidade operativa ou absorção de disponibilidade financeira.

(B) exigência de comprovação de patrimônio líquido ou faturamento de, no mínimo, 10% do objeto licitado.

(C) garantia de execução do contrato, sob a modalidade caução, seguro ou fiança bancária, limitada a 20% do objeto licitado.

(D) garantia de proposta, sob a modalidade caução, seguro ou fiança bancária, limitada a 20% do objeto licitado.

(E) exigência de apresentação de atestados de fornecedores e de clientes, informando a boa situação financeira do licitante.

Comentários:

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A preocupação da Administração não diz respeito à qualificação econômico-financeira. Perceberam? Ao contrário disso, a Administração está temerosa com o fato de as empresas não terem capacidade técnico-operacional. Nesse sentido, a melhor saída é medir sua efetiva capacidade operativa, exatamente nos termos da alternativa A.

Gabarito: alternativa A.

31) (2010/FCC - TRE/AM- TEC.Jud-Administrativa) Quando há impossibilidade jurídica de licitação para contratação de um determinado serviço, estamos diante de caso de

(A) dispensa de licitação.

(B) inexigibilidade de licitação.

(C) licitação dispensada.

(D) licitação dispensável.

(E) inexequibilidade de licitação.

Comentários:

Finalmente, um dos assuntos mais temidos por muitos dos nossos amigos concursandos em provas: as contratações diretas, por dispensa ou por inexigibilidade.

A questão, ora examinada, trata da inexigibilidade. Vejamos o que informa o inc. I do art. 25:

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

Essa situação acima é relativamente simples, uma vez que, se o fornecedor é exclusivo, não há como se exigir licitação, não é?

Questão interessante diz respeito à indicação de marcas em licitações.

No inciso transposta, há uma singela vedação de preferência por marcas. E a razão é simples: o poder público compra produtos e não marcas. Assim, a aquisição é de canetas e não daquela marca famosa de canetas...

Já o inc. II do art. 25 diz:

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

Por fim, o último caso de inexigibilidade: a contratação de artista consagrado. Vamos para o inciso III do art. 25, então:

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III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Muita gente se pergunta por que a contratação de artistas é hipótese de INEXIGIBILIDADE e não de dispensa de licitação. É fácil entender, quando se pensa a respeito. Imagina uma licitação assim: A União informa a todos os artistas consagrados que faz uma licitação alusiva a show a ser realizado em Brasília, para comemoração do aniversário da República. Para tanto, recebe proposta e realiza os devidos testes auditivos no Ministério da Cultura no dia XX de 2010.

Os “licitantes”: Caetano; CPM22; Capital Inicial; Zezé di Camargo, e, para fechar o rol dos “licitantes” – BANDA CALYPSO! Que beleza, hein? Agora, diz aí: como é que você vai fazer competir esse pessoal todo? IMPOSSIVEL! Por isso que, quando é arte, a hipótese é de INEXIGIBILIDADE e não de dispensa!

A partir de agora, por praticidade, aconselhamos a guarda de apenas três casos de inexigibilidade, apesar de o rol ser exemplificativo, afinal o rol da licitação dispensável é enorme.

Gabarito: alternativa B.

32) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Determinada empresa estatal será submetida à operação de venda de controle acionário, mostrando-se necessária a contratação de serviços técnicos de auditoria e prospecção de mercado, para apuração da liquidez e valor dos bens. Pretende-se contratar empresa renomada para tanto, o que poderia ser viabilizado por meio de instauração de procedimento específico para a declaração de

(A) inexigibilidade de licitação, bastando, para tanto, a demonstração de notória especialização.

(B) dispensa de licitação, uma vez demonstrada que a necessidade de atendimento da finalidade específica é condicionante da contratação da empresa determinada.

(C) inexigibilidade de licitação, com a comprovação de consagração pelo setor especializado.

(D) dispensa de licitação, uma vez demonstrada a notória especialização e desde que o valor não ultrapasse o limite legalmente estabelecido para a contratação de obras e serviços sob a modalidade de convite (R$ 150.000,00).

(E) inexigibilidade de licitação, com a demonstração da notória especialização da contratada e da singularidade do serviço a ser prestado.

Comentários:

Então, seguiram o conselho? Enfim, memorizaram os três casos de inexigibilidade? Se positivo, a resposta marcada é item E. Parabéns.

Gabarito: alternativa E.

33) (2010/FCC - TRE/AM- ANAL.Jud-JUDICIÁRIA) De acordo com a Lei no 8.666/93, é inexigível a licitação

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(A) para a aquisição de bens destinados exclusivamente a pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES, FINEP, CNPq ou outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico.

(B) para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.

(C) na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

(D) para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

(E) para a aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca.

Comentários:

Ficou fácil não? Monopólio ou fornecedor exclusivo acarreta a inviabilidade de competição, daí a correção da alternativa E.

Gabarito: alternativa E.

34) (2009/FUNIVERSA/HFA – CARGO 102) Assinale a alternativa que apresenta situação em que a licitação não é dispensável.

(A) Na contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. (B) Na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da administração pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (C) Na aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. (D) Na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. (E) Na aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o poder público.

Comentários: Perfeito! Se não é um caso de licitação dispensável, procurem pela

inexigibilidade. No caso, alternativa A.

Gabarito: alternativa A.

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35) (2010/FUNIVERSA/TERRACAP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Segundo a Lei n.º 8.666/1993, é hipótese de utilização da contratação direta a contratação

(A) realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (B) realizada por Instituição Científica e Tecnológica (ICT) ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (C) para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no país, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (D) para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia. (E) de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Comentários:

Então, não é mais fácil guardar os três casos de licitação inexigível? Alternativa E.

Gabarito: alternativa E.

36) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) A locação de imóvel para nele funcionar determinado serviço público, será uma modalidade de contratação que:

(A) prescinde de licitação, em qualquer caso. (B) é discricionariamente dispensável ou inexigível a licitação. (C) depende de prévia licitação, em qualquer caso. (D) é inexigível a licitação, nos casos previstos na lei. (E) pode ser dispensada a licitação, nos casos previsto em lei. Comentários:

O art. 24 autoriza a licitação dispensável para a aquisição ou locação de bens imóveis, desde que o preço seja compatível com o de mercado, seja justificada a localização e sirva para atender as peculiaridades do órgão/entidade.

Gabarito: alternativa E.

37) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições pré-estabelecidas, fala-se em licitação:

(A) deserta. (B) fracassada. (C) imprópria.

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(D) reservada. (E) revogável.

Comentários: O nome já denuncia o significado. O termo “deserta” diz respeito à

“ausência de”. Nos termos da LLC (inc. V do art. 24), ocorre a licitação deserta quando não comparecem interessados e a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, oportunidade que as condições do edital devem ser repetidas no contrato para que a licitação seja considerada deserta, vale dizer, mantidas as condições preestabelecidas.

Gabarito: alternativa A.

38) (2006/FGV/SEFAZ-MS/Analista) Segundo a Lei 8.666/93 e suas atualizações, analise as afirmativas a seguir:

Dentre outros casos, é dispensável a licitação:

I. nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

II. quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

III. para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, incluindo materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto.

Assinale:

a) se nenhuma afirmativa for verdadeira.

b) se apenas as afirmativas I e II forem verdadeiras.

c) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras.

d) se apenas as afirmativas II e III forem verdadeiras.

e) se todas as afirmativas forem verdadeiras.

Comentários:

De pronto, observamos que existem duas espécies de dispensa de licitação (forma de contratação direta, contratação sem licitação).

A primeira é a denominada licitação dispensada (art. 17 da Lei de Licitações), a qual ocorre quando a própria lei estabelece os casos em que a licitação será dispensada, não havendo, portanto, margem de discriçãopor parte do agente público. Entenda-se: a licitação DISPENSADA É ATO VINCULADO.

A segunda é reconhecida como licitação dispensável (art. 24 da LLC), ou seja, toda aquela que a Administração pode dispensar, se assim lhe convier. Vale dizer, LICITAÇÃO DISPENSÁVEL É ATO DISCRICIONÁRIO.

A questão ora em análise trata de licitação dispensável.

Como se disse, licitação dispensável é toda aquela que a Administração pode dispensar, se assim lhe convier, restando as hipóteses, para tanto, arroladas no art. 24 do Estatuto de Licitações. A

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licitação dispensável (art. 24) é dividida esquematicamente em quatro espécies:

I – Em razão do valor: por exemplo, limite de isentar a licitação em 20% da modalidade convite (R$ 16.000 e R$ 30.000,00) para compras, obras e serviços contratados por SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA; EMPRESA PÚBLICA; AGÊNCIAS EXECUTIVAS; e CONSÓRCIOS PÚBLICOS.

II – Em razão da situação: exemplo da licitação deserta, quando não comparecem interessados e a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, oportunidade que as condições do edital devem ser repetidas no contrato para que a licitação seja considerada deserta, vale dizer, mantidas as condições preestabelecidas.

III – Em razão do objeto: aquisição de bem destinado EXCLUSIVAMENTE à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES/CNPq ou outras instituições oficiais credenciadas pelo CNPq.

IV – Em razão da pessoa: exemplo da aquisição de serviços por pessoa jurídica de direito público interno de bens e serviços produzidos por órgão ou entidade que integrem a Administração Pública. Porém, a criação desse órgão ou entidade deve ter ocorrido em data anterior à Lei 8.666/93

Passemos à análise dos itens:

I – CORRETO. É o que estabelece o art. 24, inc. III, da Lei.

II – CORRETO. O enunciado traduz o que a doutrina denomina licitação deserta ou frustrada (art. 24, inc. V). O nome em si já denuncia seu significado. O termo deserto diz respeito à “ausência de”. Nos termos da Lei, ocorre a licitação deserta quando não comparecem interessados e a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, oportunidade em que as condições do edital devem ser repetidas no contrato para que a licitação seja considerada deserta, vale dizer, mantidas as condições preestabelecidas.

Pedimos ao amigo concursando que não confunda a licitação deserta com a fracassada, essa distinção é uma das pegadinhas favoritas das Bancas, principalmente da FCC.

Na licitação fracassada, todos os licitantes foram ou inabilitados ou todas as propostas foram desclassificadas, situação em que a Administração, se entender pela dispensa da licitação, deverá fixar o prazo de oito dias úteis para que os licitantes apresentem novas proposta, livres (escoimadas) das causas da desclassificação. Caso nessa segunda chamada, mais uma vez, ninguém for habilitado/classificado, a licitação se torna dispensável. MAS, ATENÇÃO: AO CONTRÁRIO DA LICITAÇÃO DESERTA, NA LICITAÇÃO FRACASSADA COMPARECEM INTERESSADOS, OS QUAIS, CONTUDO, FORAM TODOS INABILITADOS/DESCLASSIFICADOS.

No caso de CONVITE, o prazo de oito dias úteis na licitação fracassada pode ser reduzido para três dias úteis (art. 48, §3, 8.666/93). Ressalte-se que a adjudicação direta dos bens ou serviços será admitida, desde que por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços.

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Notaram a diferença? Enquanto na deserta, as empresas não comparecem; na fracassada, comparecem, porém, não há propostas válidas a serem escolhidas pela Administração.

III – INCORRETO. Nos termos do art. 24, inc. XIX, é vedada a aquisição direta de materiais de uso pessoal e administrativo das forças armadas. Toda a redação restante está correta.

Gabarito: alternativa B.

39) (2002/FGV/ADMINISTRADOR/MP-AM) Para aquisição de um bem no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), num caso de calamidade pública, a licitação é:

a) obrigatória

b) dispensada

c) dispensável

d) inexigível

e) exigível

Comentários:

Em prévia análise ao item, gostaríamos de reproduzir um quadro de valores das três modalidades “comuns” de licitação (art. 23):

Um matemático convidado a opinar sobre o quadro acima o traduziria: a TP contém o Convite, e a Concorrência contém a TP e o Convite. Em outros termos, o Convite é um subconjunto da TP, que, por sua vez, está contida na Concorrência. Tanto isso é verdade que a Lei, em seu art. 23, §4º, dispõe: “Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência”.

Por exemplo: a Administração precisa adquirir novos livros para sua biblioteca, no valor estimado de R$ 79.000,00. Bom, ao procurarmos na tabela, percebemos que pode a Administração utilizar-se do convite, contudo, não fica impedida de utilizar-se da TP e, ainda, da Concorrência.

Ou seja, pode-se entender a tabela que apontamos acima com uma seta de “cabe” ao lado. Mais ou menos assim: onde cabe convite, cabe o que estiver em cima (a tomada de preços e a concorrência). A recíproca não é verdadeira, uma vez que se bater no “teto” do convite, não cabe mais esta modalidade. Vale o mesmo para a tomada de preços: bateu no teto, não cabe mais.

Modalidade Obras e Serviços de engenharia

Compras e serviços, que não de engenharia

Convite Até 150 mil Até 80 mil

TP Até 1500 mil Até 650 mil

Concorrência Acima de 1500 mil Acima de 650 mil

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A concorrência é, portanto, a mais universal destas três modalidades, cabendo no maior número de hipóteses possível (não há um teto máximo, por assim dizer, mas sim um limite mínimo de obrigatoriedade).

Por oportuno, antecipamos que:

I) nem todas as modalidades têm sua utilização definida a partir do valor estimado da licitação, mas só as comuns (concorrência, tomada de preços e convite são vistas como comuns pela doutrina, pois tem fases muito próximas – comuns, portanto). Por exemplo, o concurso (não o de servidores, mas a modalidade de licitação) é definido em razão de seu objeto: escolha de trabalhos técnicos, artísticos ou científicos, sem se atrelar o uso desta modalidade a valor (art. 22, §4º, da Lei nº 8.666/93);

II) bom lembrar que em até 10% do valor máximo para os convites (80 mil para compras e serviços em geral e 150 mil, para obras e serviços de engenharia) a licitação é dispensável (incisos I e II do art. 24 da Lei 8.666/93), sendo tal limite majorado em 100% para sociedades de economia mista, empresas públicas, agências executivas e consórcios públicos (parágrafo único do art. 24 da LLC);

III) as regras para alienação de bens, pela sua importância, serão tratadas em separado. Mas, desde logo, destacamos que só há duas modalidades de licitação aplicáveis às alienações: a concorrência e o leilão;

IV) o pregão para a União é modalidade DE UTILIZAÇÃO OBRIGATÓRIA, desde que se trate de bens e serviços comuns. Nesse sentido, dispõe os arts. 1º e 4º do Decreto 5.450/2005.

“No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número”.. Assim, a tabela que expomos terá seus valores duplicados ou dobrados, no caso de consórcios públicos.

O amigo se questiona do motivo da reprodução de tão extensa explicação. Isso decorre primeiro porque em se tratando de concurso, quanto maior nosso conteúdo, maiores são nossas chances de classificação; segundo, porque os limites de dispensa de licitação em razão do valor tomam por base os valores da modalidade de licitação convite, senão vejamos.

Licitação dispensável em razão do valor – 10% da modalidade convite (art. 24, I e II):

a) até R$ 15.000,00 para obras e serviços de engenharia (art. 23, I, “a”, do Estatuto de Licitações), e

b) até R$ 8.000,00 (art. 23, II, “a”, da Lei) para outras compras e serviços.

Nesse instante, ganha relevo destacar que a aplicação dos limites ora indicados não podem se referir a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sob pena de FRACIONAMENTO INDEVIDO DE DESPESAS.

Então o amigo leitor se questiona: mas que raios é o fracionamento de despesas? O chamado FRACIONAMENTO DE DESPESAS é prática ilícita que consiste em dividir o objeto da contratação

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em parcelas que permitam a dispensa de licitação ou a realização desta em modalidade mais simples do que a aplicável ao valor total do objeto.

Por exemplo: Determinada Secretaria do DF resolve efetuar licitação para a execução de serviços de reforma estrutural em seu edifício sede, com valor orçado em R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Para tanto, realiza uma cotação informal de preços com três empresas de engenharia e chega à conclusão que todas elas podem ser contratadas, para execução conjunta do serviço, dividindo amigavelmente suas atribuições.

Celebrou, assim, três contratos com dispensa de licitação em razão do valor, com a empresa A no valor de R$ 14.000,00, com a empresa B no valor de R$ 9.000,00 e com a empresa C no valor de R$ 7.000,00. A licitação, contudo, não poderia ter sido dispensada porque a soma dos valores não autoriza (o limite de dispensa com base em valor para serviços de engenharia até R$ 15.000,00, lembram?).

Portanto, em lugar de contratar diretamente, deveria a Secretaria efetuar o procedimento de licitação, por exemplo, com a adoção de convite, nos termos do art. 22, § 3º, da LLC.

Retornemos ao item ora em análise.

Sendo a aquisição no valor de R$ 50.000,00, caberia a aplicação de todas as modalidades de licitação, especialmente o CONVITE, não competindo à Administração dispensar a licitação em razão do valor. No entanto, como vimos, a calamidade pública é uma das hipóteses que autorizam a dispensa de licitação, o que torna correto o item C.

Gabarito: alternativa C.

40) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) No tocante à dispensa e à inexigibilidade de licitação, assinale a alternativa correta.

(A) A contratação de profissional do setor artístico é dispensável. (B) A doação de bem público para outro órgão da administração é dispensável. (C) A contratação de associação ou empresa de portadores de deficiência física, de comprovada idoneidade, é dispensada. (D) A aquisição de bens destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES é dispensável. (E) Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem, a licitação é dispensada.

Comentários: O item correto é a letra D. Vejamos os erros. Alternativa A – Temos um caso de licitação inexigível. Alternativa B – Licitação dispensada e não dispensável. Alternativa C – Licitação dispensável. Alternativa E – Licitação dispensável.

Guarda assim, se a APU é procurada/demanda, licitação dispensada. Se a APU é quem procura, licitação dispensável.

Gabarito: alternativa D.

41) (2010/FUNIVERSA/COFECON – ADVOGADO PLENO) Acerca do procedimento de licitação, assinale a alternativa incorreta.

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(A) Desde que haja motivação e fato superveniente, é possível se dar a revogação de procedimento licitatório. (B) Para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, é inexigível o procedimento licitatório. (C) Em face de uma situação de emergência ou calamidade, a licitação é dispensada. (D) A venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados deve ser feita na modalidade leilão. (E) A União, em suas contratações, pode estabelecer tratamento diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte.

Comentários: Na contratação emergencial, a APU procura, demanda, logo, licitação

dispensável, daí a incorreção da alternativa C. Gabarito: alternativa C.

42) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) Assinale a alternativa em que os contratos administrativos dispensam a forma escrita.

(A) Nos casos de licitação dispensada em razão do valor “insignificante”. (B) Nos casos em que a Administração possa substituir o contrato por nota de empenho. (C) Nas compras de pequeno valo e pronto pagamento, conforme a lei. (D) Nos casos de licitação inexigível em razão do valor “insignificante”. (E) A Administração jamais poderá dispensar o instrumento de contrato.

Comentários: O contrato é, em regra, escrito, formal. Essa formalidade cede espaço

quando diante de compras de pequeno valor, assim entendidas as que não ultrapassam 5% da modalidade convite (R$ 80 mil), enfim, R$ 4 mil.

Gabarito: alternativa C.

43) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) A Lei n.º 8.666/1993 prevê modalidade apropriada de alienação dos imóveis adquiridos por dação em pagamento. Assinale a alternativa que traz corretamente essa previsão.

(A) Leilão. (B) Pregão. (C) Leilão ou pregão. (D) Concorrência ou convite. (E) Concorrência ou leilão. Comentários:

Essa é uma questão clássica. De acordo com o art. 19 da LLC, para imóveis decorrentes de dação em pagamento ou de procedimento judicial, faculta-se o uso de leilão ou de concorrência.

Gabarito: alternativa E.

44) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) Os bens inaproveitáveis isoladamente remanescentes de obras públicas podem ser especificamente alienados ao particular mediante:

a) dação em pagamento. b) permuta.

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c) investidura. d) concessão de domínio. e) legitimação de posse.

Comentários:

Há dois casos de investidura na LLC:

- o primeiro é a de bens inaproveitáveis isoladamente remanescentes de obras públicas (alternativa C), desde que não ultrapasse o valor de 50% do limite do convite (R$ 40.000,00) e seja realizada para os imóveis lindeiros (leia-se: vizinhos).

- o segundo caso é a alienação de imóveis para fins residenciais construídos nos núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que não reversíveis e dispensáveis na fase de operação.

Gabarito: alternativa C.

45) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) “Alienação aos proprietários de imóveis lindeiros, de áreas remanescentes ou resultante de obra pública, a qual se torne inaproveitável isoladamente”. Essa afirmativa refere-se à

(A) investidura. (B) retrovenda. (C) dação ou retrovenda. (D) retrocessão. (E) retrocessão ou retrovenda.

Comentários: Questão de fixação. Não lembra? Releia os comentários da questão

imediatamente precedente.

Gabarito: alternativa A.

46) (2005/FGV/TJ-PA/JUIZ) A respeito dos contratos administrativos, é correto afirmar que:

a) são em tudo equiparados aos contratos de direito privado.

b) não são utilizados no direito positivo brasileiro vigente.

c) são contratos de direito público, submetidos a regime jurídico de direito público, exorbitante e derrogatório do direito comum.

d) são usados apenas nos contratos de aquisição de bens imóveis.

e) são usados apenas nas locações entre os órgãos autônomos e os particulares.

Comentários:

Direto aos itens

Alternativa A – INCORRETA. As normas de regência dos contratos administrativos são estabelecidas no art. 54 da LLC, que assim preceitua (dispõe):

“Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado” (os grifos são constam no original).

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Percebe-se, sem dificuldade, que o Direito Privado, do qual é ramo o Direito Civil, aplica-se tão-só em caráter subsidiário aos contratos administrativos, ou seja, quando da existência de lacunas no direito público faculta-se a utilização supletiva do direito privado.

Alternativa B – INCORRETA. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 22, XXVII, estabelece que à União compete privativamente estabelecer normas gerais de contratação e de licitações. A contratação citada pelo Texto Constitucional é a administrativa.

Contratos administrativos são os acordos firmados pela Administração e pessoas físicas ou jurídicas, dirigidos, por exemplo, à prestação de serviços e ao uso de bem público.

Diferentemente dos contratos privados, os contratos administrativos são regidos predominantemente pelo Direito público e não proporcionam ampla liberdade ao Administrador Público, afinal de contas a Administração só pode fazer ou deixar de fazer o que a lei autoriza ou permite (princípio da legalidade administrativa).

Obviamente, havendo uma lacuna no trato da disciplina (deficiência na legislação), podem ser aplicadas supletivamente (subsidiariamente), como vimos, as normas de direito privado, conforme dispõe o art. 54 da Lei de Licitações.

Alternativa C – CORRETA. O item está perfeito. A expressão exorbitante refere-se à presença de cláusulas exorbitantes.

A palavra exorbitante quer dizer “ir além”, “vencer limites”, “desbordar”, “extravasar”; já o termo cláusula remete à ideia de regra, de dispositivo. Da união surge que cláusulas exorbitantes são regras previstas nos contratos administrativos que vão além da órbita da esfera do emitente, obrigando o receptor ao seu cumprimento, como aplicação do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

A presença de tais cláusulas (exorbitantes) é que caracteriza a figura dos contratos administrativos. O Estado, para alcançar regularmente o interesse público, deve contar com poderes diferenciados, prerrogativas especiais. Para a doutrina, referidas cláusulas caracterizam-se por serem incomuns, pelo menos nos contratos regidos pelo Direito Privado firmados entre particulares, seja porque seriam nulas, seja pela inadequação aos acordos privados, ainda que não fossem nulas.

As cláusulas exorbitantes provocam o desnivelamento da relação contratual, tornam a bilateralidade contratual quase em unilateralidade, em razão da desigualdade jurídica que as cercam. Obviamente, os particulares bem sabem disso, estão cientes de que com a assinatura (consensual) do contrato administrativo acham-se presos à supremacia do interesse público sobre o privado. Supremacia essa traduzida, com visto, nas conhecidas “cláusulas exorbitantes”.

O art. 58 da lei nº 8.666/93, que trata dessas cláusulas, dispõe nos seguintes termos:

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

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II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

III - fiscalizar-lhes a execução;

IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

§ 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

§ 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

Alternativa D – INCORRETA. Já tivemos a oportunidade de alertar aos amigos para o uso de determinadas expressões, como é o caso de “apenas”. Nos termos do art. 2º da Lei nº 8.666/93, as obras; os serviços, inclusive de publicidade; as compras; as alienações; as concessões

1; as

permissões e as locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nessa Lei.

É fácil perceber que o campo de aplicação da Lei é bem abrangente, indo muito além de simples aquisições.

Alternativa E – INCORRETA. Como se disse, o campo de aplicação da Lei de Licitações não se restringe a locações ou a aquisições, apenas, envolve ainda serviços de publicidade, permissões, concessões, e compras (ver item D).

Gabarito: alternativa C.

47) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) Acerca das chamadas “cláusulas exorbitantes”, assinale alternativa correta.

(A) Estabelecem poderes especais para a Administração Pública, desde que estabelecidos no contrato. (B) Autorizam a Administração Pública a alterar as cláusulas econômico-financeiras unilateralmente. (C) Configuram matéria de direito privado, estranha ao objeto contratual. (D) Conferem prerrogativas ao Poder Público não extensíveis ao setor privado. (E) Estabelecem poderes especiais para a Administração Pública, não sujeita a controle jurisdicional.

Comentários: Depois da extensa análise na questão anterior, ficou fácil

encontrarmos o gabarito, não? Isso mesmo. Cláusulas exorbitantes são as prerrogativas que desnivelam o contrato administrativo a favor da Administração, daí a correção da alternativa D.

1 As concessões e permissões de serviços públicos ou de serviço público precedidas da realização de obra pública serão tratadas em tópico específico (Lei n. 8.987/95). Cabe aqui registrar que, nos termos do art. 175 da Constituição Federal, o Poder Público deve, direta ou indiretamente (p. ex, concessionárias), prestar serviços públicos, sempre através de licitação.

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Gabarito: alternativa D.

48) (2002/FCC – TRT/20R) O rol de cláusulas necessárias em todo contrato, previsto na Lei 8.666/93, NÃO inclui cláusula que preveja:

a) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica.

b) a vinculação ao instrumento convocatório da licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor.

c) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou indeterminado.

d) os critérios, data-base e periodicidade de reajustamento de preços.

e) os casos de rescisão.

Comentários:

O art. 55 da LLC fornece um rol com 13 cláusulas necessárias, são elas. Transcrevemos, a seguir, quadro resumo.

CLÁUSULAS NECESSÁRIAS DISPOSITIVOS AUXILIARES

1. Objeto Art. 38

2. Regime de Execução Art. 10

3. Preço e condições de pagamento, critérios de reajuste

Arts. 5º; 40, XI e XIV, a e c; 82; arts. 11, § 1º, e 15 da Lei n. 8.880/94

4. Prazos de início e conclusão Arts. 6º, XI; 73 a 76.

5. Crédito pelo qual correrá a despesa Arts. 6º e 60 da Lei 4.320/64

6. Garantias Art. 56

7. Direitos/responsabilidades, penalidades e valores de multa

Arts. 79, 81a 88

8. Casos de rescisão Art. 78

9. Reconhecimento de direitos Arts. 77, 78 e 79

10. Condições de importação Art. 42

11. Vinculação ao ato de dispensa Art. 26

12. Legislação aplicável Art. 121

13. Manutenção das condições de habilitação

Arts. 13, § 3º, 27 a 31

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Observação final: nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive daquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no §6º do art. 32 da Lei.

Gabarito Oficial: alternativa C. O contrato administrativo, conforme a Lei 8.666/93, não pode ter prazo indeterminado. O art. 55, inc. IV, da LLC determina como cláusula obrigatória nos contratos administrativos: os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso, pelo que se percebe que há, necessariamente, um prazo de vigência dos contratos administrativos. Para não deixar dúvida, o legislador estabeleceu de modo expresso que não há contrato administrativo com prazo de vigência indeterminado na Lei 8.666/93 (art. 57, § 3º, LLC).

49) (2006/FGV/POTIGÁS/Adm. Júnior) A respeito dos contratos, analise as afirmativas a seguir:

I. Os contratos, comuns ou administrativos, devem ser interpretados de acordo com suas cláusulas.

II. Os contratos públicos, entre os quais se destacam os celebrados com a Administração Pública, dadas as prerrogativas desta, que impõe as condições e cláusulas, unilateralmente, caracterizam-se como verdadeiros contratos de adesão.

III. Os contratos com a Administração Pública devem ter em vista o interesse público, sem menosprezo, entretanto, dos direitos da contratada, sob pena de ferir os princípios constitucionais a que a Administração está vinculada, especialmente os da legalidade, moralidade, eficiência, impessoalidade e da isonomia.

Assinale:

a) se nenhuma afirmativa estiver correta.

b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:

Vamos direto aos quesitos.

I – CORRETO. A Banca faz menção a contratos comuns, estes devem ser entendidos como contratos privados, ordinários, ou seja, firmados entre particulares.

Tanto os contratos comuns quanto os administrativos formam lei entre as partes (“lex inter partes”) e devem ser cumpridos obrigatoriamente (“pacta sunt servanda”).

Contudo, pedimos atenção do amigo concursando para o fato de que a pacta sunt servanda, mesmo no direito civil, vem sofrendo redução (mitigação), ou seja, as cláusulas devem ser obedecidas tão-somente se as condições inicialmente estabelecidas permanecerem constantes do início ao término do ajuste, pois, caso contrário, aplicar-se-á a cláusula “rebus sic

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stantibus” ("enquanto as coisas estão assim"), a qual, de certa forma, reduz a obrigatoriedade de que o contrato deve ser cumprido a qualquer custo (“pacta sunt servanda”), garantindo, por conseguinte, que o contrato seja alterado (revisto) ou mesmo desfeito, sem ônus para as partes. Teremos a oportunidade de estudar a aplicação da Teoria da Imprevisão,

II – CORRETO. Regra geral, todas as cláusulas contratuais são desenhadas pela Administração, quer dizer, são regras fixadas unilateralmente, cabendo à contratada apenas a assinatura, a aderência.

A adesão pelo particular não retira, não afasta, no entanto, o caráter de comutatividade do contrato, isto é, continuará existindo equivalência entre as obrigações previamente ajustadas. Em síntese, fica preservada a natureza comutativa do contrato, de maneira a permitir a equivalência intrínseca entre as prestações e a reciprocidade das obrigações.

Uma última observação. Nem todos os contratos são de adesão, no sentido de as cláusulas terem sido estabelecidas pela Administração. Por exemplo: os contratos de seguro ou de financiamento (contratos semipúblicos) são padronizados pelas instituições, competindo ao Poder Público, se entender conveniente, a adesão. Todavia, estes contratos não são PÚBLICOS, mas PRIVADOS firmados pela Administração Pública.

III – CORRETO. É bem verdade que a Administração tem amplos poderes (cláusulas exorbitantes), com o objetivo de atender ao interesse público.

Por exemplo: nos termos do art. 65, a Administração pode alterar unilateralmente as cláusulas regulamentares ou de serviços dos contratos administrativos tanto no aspecto da qualidade (modificações do projeto e das especificações), quanto da quantidade (em decorrência de acréscimos ou diminuições do objeto).

Porém, mesmo o uso de cláusula exorbitante encontra restrições pela Administração.

A primeira é que as modificações não podem ultrapassar determinados limites (25% de acréscimos e de supressões e 50% de acréscimos, neste último caso quando envolver reforma de edifícios ou de equipamentos).

A segunda é que apenas as cláusulas REGULAMENTARES podem ser alteradas unilateralmente. Já as CLÁUSULAS ECONÔMICO-FINANCEIRAS dependem da prévia concordância do contratado. Destaca-se, inclusive, que a proteção às cláusulas financeiras não pode ser sequer ser afastada por lei, isso porque a Constituição, em seu art. 37, XXI, dispõe expressamente que devem ser “mantidas as condições efetivas das propostas”.

Gabarito: alternativa E.

50) (2010/FCC – TRE/AL – ANALISTA ADMINISTRATIVO) De acordo com a Lei no 8.666/93, NÃO é causa justificadora da inexecução do contrato administrativo por parte do contratado:

(A) Fato do príncipe.

(B) Força maior.

(C) Os acréscimos que se fizerem nas obras até vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato.

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(D) Fato da Administração.

(E) Caso fortuito.

Comentários:

Questão de fixação. As alterações contratuais podem ser unilaterais ou bilaterais, no entanto apenas no primeiro caso é que temos as cláusulas exorbitantes. As cláusulas exorbitantes, apesar de garantidoras de privilégios, não se traduzem em arbitrariedade, ou seja, há limites que devem ser observados pelo Estado.

Os limites legais são de 25% (para acréscimos ou para supressões) e de 50% (nesse caso, apenas para acréscimos, e, ainda assim, tratando-se de reforma de edifícios ou de equipamentos).

Portanto, os acréscimos que se fizerem nas obras até 25% (alternativa C) não é causa justificadora da inexecução.

Gabarito: alternativa C.

51) (2010/FCC - TCM/PA-Téc-Controle-Externo) Sobre os contratos administrativos, é INCORRETO afirmar:

(A) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração, vedada a contratação de terceiros ainda que para assisti-lo ou auxiliá-lo.

(B) Nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos comprovados dela decorrentes.

(C) Dada a supremacia do interesse público, que vigora no contrato administrativo, este pode conter, dentre outras, cláusulas de exigência de garantia da execução e de alteração ou rescisão unilateral a favor do contratante.

(D) Os contratos para os quais a lei exige licitação são, em regra, firmados intuitu personae, isto é, em razão das condições pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitação.

(E) Uma das peculiaridades do contrato administrativo é a presença de cláusulas exorbitantes.

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA. É possível sim a contratação de terceiros para auxiliar a Administração, daí a incorreção.

Alternativa B – CORRETA. Verdade. Além do ressarcimento, o pagamento pelo custo da desmobilização.

Alternativa C – CORRETA. Perfeito. São cláusulas exorbitantes: exigência de garantia, aplicação de penalidades, rescisão unilateral, alteração unilateral, ocupação provisória.

Alternativa D – CORRETA. O contrato administrativo, regra geral, é intuitu personae, o que importa dizer que, em tese, o particular vencedor da licitação é o que melhor comprovou as condições de contratar com a Administração, devendo, portanto, ser o responsável pela execução do contrato.

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Ah! Isso não significa, por exemplo, que o legislador não admita a subcontratação, que, no caso, é sempre parcial de obra, serviço ou fornecimento até o limite consentido, EM CADA CASO, pelo edital, pelo contrato e pela Administração (cumulativamente), isso sem prejuízo da responsabilidade legal e contratual do particular contratado, conforme dispõe o art. 72 da LLC.

Alternativa E – CORRETA. Perfeito! A presença das cláusulas exorbitantes é uma das características dos contratos administrativos.

Gabarito: alternativa A.

52) (2010/FUNIVERSA/IPHAN – PLANEJAMENTO E GESTÃO) Acerca das licitações e contratos, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa incorreta.

a) São tipos de contratos: de obra; de serviço; de fornecimento e de concessão. b) Considera-se um contrato oneroso porque dele decorre remuneração na forma combinada durante o procedimento de licitação. c) O princípio constitucional da isonomia seleciona a proposta que atenda as necessidades da administração pública. d) Existem apenas três modalidades de rescisão contratual: determinada por ato unilateral; amigável, por acordo entre as partes; judicial, nos termos da legislação. e) A execução de qualquer contrato no âmbito da administração pública deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante desta, especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo.

Comentários: A isonomia não é propriamente para atender os interesses da

Administração Pública. Se ela pudesse, com certeza deixaria de lado a isonomia para selecionar a proposta mais vantajosa. Com outras palavras, a isonomia atende mais os proponentes do que, propriamente, a Administração, daí a incorreção da alternativa C.

Gabarito: alternativa C.

53) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – CONTABILIDADE) O contrato administrativo é celebrado intuitu personae:

(A) porque o seu objeto apenas poderá ser exigido pelo órgão público ou entidade contratante e ainda assim no seu próprio interesse. (B) porque enseja o pagamento de uma remuneração em prol da pessoa física ou jurídica contratada pela Administração. (C) porque se trata de hipótese personalíssima de contratação, não admitindo, em nenhuma hipótese, cessão, transferência ou subcontratação. (D) porque deve, em regra, ser executado pelo próprio contratado ou estar submetido à sua responsabilidade. (E) porque deve, em regra, ser executado pelo próprio contratado ou por terceiros.

Comentários:

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O contrato administrativo é intuitu personae e só excepcionalmente personalíssimo. Sendo intuitu personae, admite-se a subcontratação PARCIAL da execução do contrato. No entanto, a subcontratação para ser admissível deve estar prevista no instrumento convocatório, no contrato e autorizada pelo Poder Público.

Gabarito: alternativa D.

54) (2006/FCC/TCE-CE - Auditor) Considere as seguintes proposições:

I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos contratos administrativos.

II. O Poder Público tem a prerrogativa, irrestrita, de rescindir, unilateralmente, os contratos administrativos.

III. A Administração pode aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do contrato administrativo.

IV. A Administração pode unilateralmente modificar o contrato administrativo para melhor ajustá-lo às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado e o equilíbrio econômico-financeiro.

V. O particular contratado não pode rescindir o contrato administrativo em razão de atraso, inferior a 90 (noventa) dias, dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ou parcela destas, já executadas.

Estão corretas SOMENTE

a) III, IV e V.

b) II, III e IV.

c) III e IV.

d) IV e V.

e) I e II.

Comentários:

Vamos direto às análises.

Item I – INCORRETO. As cláusulas exorbitantes destinam-se a assegurar a posição de supremacia da Administração em relação ao particular, em decorrência da prevalência do interesse público sobre o particular. Logo, são cláusulas utilizadas unilateralmente pela Administração-contratante.

Item II – INCORRETO. É bem verdade que há possibilidade de rescisão unilateral dos contratos firmados pela Administração Publica, mas tal possibilidade não é irrestrita. Neste sentido, estabelece o § único do art. 78 da LLC: Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

Mesmo a alegação de rescisão por razões de interesse público pela Administração Pública encontra obstáculos. O art. 78, inc. XII, determina que as condições de tal rescisão sejam justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato

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Item III – CORRETO. As falhas e vícios cometidos pelas empresas ao longo do procedimento de licitação podem acarretar a aplicação de sanções (Poder Disciplinar), garantidos, em todo caso, o contraditório e a ampla defesa.

Além da rescisão contratual pela inexecução culposa por parte da empresa, o art. 87 da LLC, como cláusula exorbitante (art. 58, IV, da LLC), registra outras penalidades, vistas mais à frente.

A aplicação de tais penalidades não pode ficar sob o poder discricionário do administrador, afinal, como aprendemos, não pode o administrador escolher entre punir ou não punir (o ato é vinculado), o que pode acontecer, pela circunstância de não haver uma tipificação fechada (certa, adequada) como no Direito Penal, é a existência de certa margem de discrição na gradação (na dose) das penalidades.

Item IV – CORRETO. É exatamente o que prevê o art. 58, inc. I, da Lei de Licitações. Geralmente, nos concursos públicos, os examinadores costumam solicitar do candidato o conhecimento dos limites aplicáveis de alteração unilateral.

De acordo com §2º, do art.65, não podem exceder 25% do valor inicial do contrato atualizado no caso de obras, serviços ou compras, limite válido tanto para alterações qualitativas quanto quantitativas.

Por exemplo: um contrato de manutenção de elevadores (contratação de execução continuada), com valor contratual de R$ 100.000,00/ano, não pode, unilateralmente, ultrapassar R$ 125.000,00 (acréscimos) e R$ 75.000,00 (supressões). O limite de 25% é a regra.

Já quando o objeto do contrato for reforma de edifícios ou de equipamentos, o limite será de 50%, sendo que só se aplica para ACRÉSCIMOS e, não, para supressões. É no detalhe que a Banca Examinadora vai tentar confundi-lo.

Item V – CORRETO. Somente os atrasos SUPERIORES a 90 dias dão possibilidade de o particular demandar a rescisão por inadimplência da Administração Pública. Ressalte-se que:

a) No caso em questão (inadimplência da Administração) a rescisão ocorrerá amigável ou judicialmente (ver art. 79 LLC);

b) Alternativamente à rescisão, o particular pode optar pela suspensão de suas obrigações, até a regularização da situação (art. 78, inc. XV, da LLC).

Agora, não é o particular que rescinde o contrato. Como sobredito, a rescisão de um contrato quando a culpa é da Administração depende de um acordo (amigável) ou da manifestação do Judiciário. Assim, mesmo que o atrasos nos pagamentos pela Administração Pública fossem superiores a 90 dias, ainda assim, não caberia ao particular rescindir o contrato, vez que não tem poderes para isso.

Gabarito: alternativa A.

55) (2003/FCC/TRE/Bahia/Analista Judiciário) NÃO é modalidade de garantia na contratação de obras, serviços e compras pela administração:

a) hipoteca.

b) caução em dinheiro.

c) seguro-garantia.

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d) caução em títulos da dívida pública.

e) fiança bancária.

Comentários:

As modalidades de garantia estão previstas no art. 56, § 1º, LLC, a saber:

I) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;

II) fiança bancária; e,

III) seguro garantia.

Daí, o gabarito da questão, ante a ausência de previsão na 8.666/93, é a letra A.

Cabe ressaltar que a Lei dá a possibilidade de a Administração Pública exigir garantia do contratado, sendo mais de uma de suas cláusulas exorbitantes (art. 58). Agora, atenção para o fato de que a escolha do tipo de garantia fica sob a órbita do poder discricionário do contratado. Nesse sentido, ver o citado no art. 56, § 1º, LLC.

É digno de nota, ainda, que a exigência de garantia em contratos administrativos, quando realizada, deve encontrar expressa previsão no edital (art. 56, caput, LLC) e no contrato (art. 55, inc. VI, LLC).

Em síntese: pode a Administração, dentro de seu poder discricionário, exigir garantia do contratado; competindo a este último, no entanto, a escolha do tipo de garantia.

Gabarito: alternativa A.

56) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS) Assinale alternativa em que há exceção ao regime de execução indireta de obras públicas.

(A) Administração contratada. (B) Empreitada por preço global. (C) Empreitada por preço unitário. (D) Empreitada por preço integral. (E) Empreitada por preço global e empreitada por preço integral.

Comentários: O Estado tanto pode executar seus serviços de forma direta como

indireta. Escolhendo pela execução indireta, surgem os regimes de execução. São regimes de execução: a empreitada (preço global ou unitário e integral) e a tarefa (ou de lavor). Já a Administração Contratada foi vetada pelo Executivo, inexistindo, portanto, na LLC, daí a correção da alternativa A.

Gabarito: alternativa A.

57) (2008/FGV – TCM/RJ – Auditor) Havendo atraso ou inexecução total, ou parcial, do contrato administrativo, a Administração pode impor suspensão temporária de participar em licitação com ela por prazo não superior a:

a) 30 meses. b) 12 meses. c) 18 meses. d) 24 meses. e) 6 meses.

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Comentários:

Vamos conversar um pouco sobre as penalidades.

Além da rescisão contratual pela inexecução culposa por parte da empresa, o art. 87 da LLC, como cláusula exorbitante (inc. IV do art. 58 da LLC), registra as seguintes penalidades administrativas: advertência; multa; suspensão temporária; e declaração de inidoneidade. Por partes.

A advertência é um tipo de sanção mais branda, cabível para faltas leves, em outros termos, desvios que não provoquem prejuízos significativos ao serviço. Já a multa é única penalidade no Estatuto de Licitações de natureza pecuniária.

No respeitante à suspensão para licitar e contratar e à declaração de inidoneidade, destacamos que são sanções aplicadas pela prática de falhas graves. Façamos um paralelo:

a) As duas impedem a participação das empresas em licitações em curso e celebração de futuros contratos;

b) Quanto à abrangência, a declaração de inidoneidade é maior, pois enquanto a suspensão é válida apenas para o órgão ou entidade licitante (contratante); a declaração gera efeitos para toda a Administração Pública (entendida como todos os órgãos e entidades de todos os entes da Federação);

c) No que diz respeito ao prazo, a suspensão não pode ultrapassar dois anos (daí a correção da alternativa “D”); enquanto a declaração de inidoneidade não tem prazo máximo, ou seja, só depois de dois anos é que as empresas podem solicitar reabilitação, logo, não compensando os prejuízos, acaso existentes, permanecerão inidôneas.

Gabarito: alternativa D.

58) (2007/NCE/ANAC/TAAD) Com relação às licitações públicas e contratos administrativos, é correto afirmar que:

a) a Lei federal n.º 8.666/93 proíbe contratos com duração superior à vigência dos respectivos créditos orçamentários;

b) adjudicação é o ato pelo qual se atribui ao vencedor do certame o objeto da licitação

c) o sistema de registro de preços dispensa, para a sua implantação, a realização de licitação pública;

d) uma das características dos contratos administrativos consiste na imutabilidade, ou seja, na impossibilidade da Administração Pública em alterá-los;

e) as empresas públicas e sociedades de economia mista estão desobrigadas de realizar procedimentos licitatórios.

Comentários:

Vamos aos quesitos.

Alternativa A – INCORRETA. Regra geral, o prazo dos contratos administrativos não pode ultrapassar a vigência dos créditos orçamentários, afinal de contas, como o orçamento (os créditos) tem duração de um ano, os contratos deverão também ter duração anual, sendo, portanto, vedados contratos por prazo indeterminado (art.57, § 3º).

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Porém, esta é uma daquelas regras cheia de exceções, o que desperta o interesse de nossas Bancas Examinadoras (e o nosso!).

De acordo com a Lei, podem ser apresentadas as seguintes exceções:

I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório. Nesse caso, a doutrina majoritária afirma que os contratos poderão ser prorrogados até o máximo de quatro anos, isso se o instrumento convocatório tiver feito referência à possibilidade de prorrogação.

II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. No caso deste inciso, são serviços reconhecidos pela doutrina como de execução continuada (os quais se contrapõem aos de execução instantânea), em outros termos, serviços que não podem ser solução de continuidade (não podem ser interrompidos), sob pena de prejuízo à Administração, exemplos: vigilância; limpeza; motorista; e manutenção de equipamentos (exemplo: elevadores).

Atenção para o fato de que o prazo contratual de tais serviços podem ser superiores, inclusive, ao prazo dos projetos inclusos no Plano Plurianual, pois, podem ser prorrogados alcançando o limite de 60 meses.

E mais: de acordo com o §4º, podem até mesmo, em caráter excepcional, ser prorrogados por mais 12 meses, quando atinge o total de 72 meses. Agora, NOTEM: A LEI SÓ DEU POSSIBILIDADE DE PRORROGAÇÃO EXCEPCIONAL PARA SERVIÇOS DE EXECUÇÃO CONTINUADA! TAL POSSIBILIDADE NÃO EXISTE NAS OUTRAS HIPÓTESES EM QUE A LLC DEU POSSIBILIDADE DE CONTRATOS COM DURAÇÃO SUPERIOR À VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ORÇAMETÁRIOS.

III – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. Diferentemente dos serviços de execução continuada, ao fim de 48 (quarenta e oito) meses, os contratos de aluguel de equipamentos de informática e utilização de programas de informática não podem ser prorrogados, excepcionalmente, por mais 12 meses, como já dissemos.

O prazo de 48 meses, logo, menor que os serviços de duração continuada, deve-se provavelmente ao fato de os equipamentos de informática passarem por uma rápida degradação.

Alternativa B – CORRETA. A adjudicação, que em nada se confunde com o direito de contratar, quer significar que se impede a Administração, concluído o processo licitatório, atribuir seu objeto a outrem que não o legítimo vencedor (arts. 50 e 64 da Lei). A adjudicação ao vencedor é obrigatória, salvo se este desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado, a menos que comprove justo motivo. A obrigatoriedade veda também que se abra nova licitação enquanto válida a adjudicação anterior.

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Atenção: adjudicação é obrigatória e não se confunde com a contratação, esta não é obrigatória, pode a Administração deixar de contratar.

Alternativa C – INCORRETA. Abrimos breve parêntese para a apresentação do Registro de Preços, que significa um registro formal de preços, com validade máxima de um ano, precedido de licitação, ora na modalidade concorrência (regra geral), ora na modalidade pregão (se envolver bens e serviços comuns).

Só cabe falar em registro de preços unitários para órgãos e entidades que costumeiramente (frequentemente) realizam licitações, em que a rotatividade de bens e de serviços, de simples rotina (mais simples), é considerável, caso contrário, perde sua razão de ser.

A partir do momento em que a Administração monta seu Sistema de Registro de Preços – SRP, fica dispensada de adquirir todo o lote de bens de uma só vez, logo, as contratações são efetuadas de acordo com a necessidade da Administração, sendo as entregas, portanto, parceladas. Além dos requisitos acima, o SRP deve ser utilizado preferencialmente quando: a) a quantidade a ser usada pela Administração for apenas estimada; e b) o fornecimento de bens ou de serviços exigir parcelamento.

Importante esclarecer que os preços e as condições são registrados em Ata, e fica o particular vinculado ao chamamento da Administração, sob pena de aplicação de sanções, em razão da recusa.

Alternativa D – INCORRETA. Exatamente o contrário, os contratos administrativos não são cláusulas pétreas, são sim figuras dinâmicas, regidos pela mutabilidade.

A palavra mutabilidade indicar mudança, alteração, ou seja, os contratos celebrados pelo Poder Público não são pétreos, imutáveis, estáticos, funcionam exatamente em sentido reverso, são maleáveis, alteráveis, e dinâmicos.

Como revimos a Administração Pública, como parte contratante, faz jus a fortes prerrogativas (poderes), como, p. ex., a alteração unilateral das cláusulas regulamentares ou de serviços, o que traduz a ideia de que o contrato é mutável.

Assim, a ideia de que os contrato é “lex inter partes” (lei entre as partes) e de que o acordo deve ser cumprido a qualquer custo (“pacta sunt servanda”) sofre notória mitigação (redução) quando se trata de contratos administrativos (veremos daqui a pouco a figura da Teoria da Imprevisão).

Alternativa E – INCORRETA. O art. 22, XXVII, da CF/88, com redação dada pela EC n.º 19/98, estatui competir privativamente (e não concorrentemente) à União legislar sobre:

“normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, em observância ao disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III, todos da CF/88”.

O dispositivo Constitucional não exclui da obrigação de licitar e de contratar as sociedades de economia mista e as empresas públicas, embora atuem, vez ou outra, na intervenção do domínio econômico.

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Gabarito: alternativa B.

59) (2009/ FUNIVERSA SEPLAG/AFC) A Lei 8.666, de 21/6/1993, “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”. No que tange a duração dos contratos regidos por esta lei, para aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, é correto afirmar que

(A) não há prazo máximo de duração para esses tipos de contratos. (B) podem estender-se pelo prazo de até 48 meses, após o início da vigência do contrato. (C) os contratos podem serem renovados por prazos indeterminados, após seu término. (D) os contratos, a cada período de 48 meses, são renovados automaticamente. (E) o prazo mínimo de duração para esses contratos é de 12 meses.

Comentários: Questão de fixação. O prazo pode ser estendido até 48 meses depois

do início da vigência do contrato.

Gabarito: alternativa B.

60) (2003/FCC/TRF/5º região/Técnico Judiciário) A extinção de um contrato administrativo por iniciativa da Administração, no caso de descumprimento de suas cláusulas pelo particular, é denominada:

a) rescisão administrativa.

b) rescisão amigável.

c) cassação.

d) distrato.

e) encampação.

Comentários:

Ao lado do advento do termo contratual (decurso de prazo), da anulação, a rescisão é uma das formas de extinção do contrato. O art. 78 nos fornece as situações que autorizam a rescisão do contrato firmado junto à Administração, ou seja, desfazimento da avença (do contrato) ainda durante sua execução, sendo decorrentes de: razões de interesse público; descumprimento, culposo ou doloso, do contratado; inadimplência, em sentido amplo, da Administração; e eventos estranhos à vontade das partes.

Observamos que a rescisão, de forma distinta da anulação, pressupõe um contrato válido. A seguir, resumidamente, apresentaremos as formas de rescisão.

De acordo com o art. 79 e doutrina, a rescisão do contrato poderá ser:

I – UNILATERAL ou ADMINISTRATIVA: é uma das cláusulas exorbitantes a favor da Administração, efetiva de ofício, depois de justificação plausível e da garantia da ampla defesa, podendo ocorrer com ou sem culpa da contratada, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo 78.

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II – AMIGÁVEL: por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração. Deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.

III – JUDICIAL: pelo fato de a Administração contar em seu favor com a rescisão unilateral (cláusula exorbitante, logo, de natureza autoexecutória), consideramos que essa espécie de rescisão é promovida, regra geral, a partir de demanda do particular, logo, optativa pela Administração, nas seguintes situações:

a) rescisão amigável foi infrutífera, afinal de contas, decorre, muitas das vezes, de situações em que a Administração atua com abuso de poder, e

b) inexecução por parte da Administração (art. 78, XIII a XVI): falta de pagamento; não-liberação da área, local ou objeto para a execução do contrato; suspensão do contrato por mais de 120 dias; e supressão dos valores contratuais em patamares não toleráveis (abaixo do permitido pelo art. 65, §1º).

IV – RESCISÃO DE PLENO DIREITO: até o momento vimos formas de rescisão (de efeitos ex-nunc) em que a Administração e o particular manifestam o interesse pelo desfazimento do ajuste, já a presente rescisão (com efeito, ex-tunc) prescinde de declaração por meio de ato formal, ou seja, não é necessária manifestação de vontade da Administração, até porque impraticável, vejamos: falecimento do contratado; dissolução de empresa; decretação de falência; e perecimento do objeto. Conclui-se, portanto, que, enquanto na rescisão administrativa (unilateral) faz-se viável o curso do contrato, na de pleno direito não há outro meio a não ser a paralisação ou término do acordo.

A partir desta introdução, passemos à análise dos quesitos.

Alternativa A – CORRETA. A rescisão unilateral é o que a doutrina denomina rescisão administrativa, ou seja, aquela que decorre, de regra, em razão da inexecução por parte da empresa contratada.

Alternativa B – INCORRETA. Também prevista na Lei 8.666/93 (art. 79, inc. II), a rescisão amigável ocorre desde que não haja culpa do particular, e, normalmente, se dá nos casos de inadimplência sem culpa das partes contratantes. Cabem duas observações no que diz respeito à rescisão amigável:

I) é também Administrativa (feita por ato administrativo), mas conta com a concordância do particular, ocorrendo independente de culpa deste; e,

II) mesmo na rescisão amigável a Administração Pública tem o dever de remunerar o particular pelos prejuízos regularmente comprovados por este.

Alternativa C – INCORRETA. De modo amplo, cassação se aplica quando um beneficiário descumpre condições que permitam a manutenção de uma situação e se aplica, de regra, em relação a atos administrativos. Destaque-se que o assunto sequer é mencionado na Lei de Licitações.

Alternativa D – INCORRETA. Distrato, no âmbito do Direito Civil, é o rompimento de um contrato de comum acordo. É como se realizasse um contrato (acordo) para romper outro preexistente. O termo, além de não atender a questão, não encontra tratamento na Lei 8.666/1993

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Alternativa E – INCORRETA. Encampação é forma de extinção de contrato de concessão, que é assim disciplinada no art. 37 da Lei 8.987/1995:

“retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior”.

Pelo destacado, percebe-se o erro do item, pois:

I) o comando da questão não indica de que se trata de serviço público;

II) na encampação do contrato de concessão não se cogita culpa do particular (ocorre em razão de interesse público, independente de culpa); e,

III) ademais, demanda-se lei autorizativa para a encampação do contrato de concessão.

Gabarito: alternativa A.

61) (2010/FUNIVERSA/CEB- ADMINISTRADOR) Acerca dos contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

(A) Os contratos administrativos são exclusivamente formais e escritos, independentemente do valor das compras. (B) Os contratos administrativos são regidos por normas de direito público. (C) As peculiaridades dos contratos administrativos consistem nas denominadas cláusulas exorbitantes. (D) O contrato administrativo, em regra, tem início após o término do processo licitatório. (E) Os contratos administrativos podem ser alterados, com as devidas justificativas, quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

Comentários: Questão de fixação. Os contratos, excepcionalmente, podem ser

verbais, daí a incorreção da alternativa A.

Gabarito: alternativa A.

62) (2010/FUNIVERSA/SEJUS – ADMINISTRADOR) Ainda acerca de contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

(A) São contratos regidos predominantemente por normas de direito público. (B) A regra segundo a qual os contratos administrativos são celebrados intuitu personae é relativa. (C) Não é característica do contrato administrativo a liberdade de forma, razão pela qual eles devem ser obrigatoriamente escritos. (D) Os contratos administrativos admitem o uso da exceção do contrato não cumprido pelo poder público. (E) O resumo do instrumento do contrato, qualquer que seja o seu valor, deve ser publicado na imprensa oficial como condição indispensável de eficácia.

Comentários: Nada se cria, tudo se copia. A banca insiste nesta questão. Os

contratos podem sim ser verbais, daí a incorreção da alternativa C.

Gabarito: alternativa C.

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63) (2010/FCC - ALESP-Ag.Téc.Leg.Esp.Direito) Uma das características inerentes ao contrato administrativo é a observância da forma prescrita em lei. A esse respeito, é correto afirmar:

(A) O Termo de Contrato não é obrigatório no caso de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, sem obrigações futuras, independentemente do valor.

(B) Nos contratos de prestação de serviços de natureza comum, a autoridade administrativa pode dispensar a lavratura de Termo de Contrato, substituindo-o por Nota de Empenho.

(C) Todos os contratos administrativos precisam ser publicados, na íntegra, no Diário Oficial, no prazo máximo de 20 dias de sua assinatura, sob pena de perder a sua validade.

(D) O contrato vincula-se ao instrumento convocatório relativo ao procedimento licitatório que o precedeu, comportando, todavia, inserção de novas condições específicas que garantam a melhor execução do seu objeto.

(E) O contrato deve fixar o prazo de duração da avença, admitindo-se, contudo, o estabelecimento de prazo indeterminado, quando se tratar de serviços contínuos.

Comentários:

Alternativa A – CORRETA. Em não havendo obrigações futuras, como a de assistência técnica, o Termo de Contrato é mesmo dispensado, independentemente dos valores envolvidos.

Alternativa B – INCORRETA. O Termo de Contrato até pode ser dispensado. Primeiro, depende do valor. Segundo, tratando-se de serviços, o vínculo com o Estado é mais permanente, o que costuma exigir a celebração de Termo de Contrato.

Alternativa C – INCORRETA. Na íntegra? Assim o Estado vai à “falência”! O que se publica é o extrato do contrato. E mais: a publicidade não é condição de validade e sim de eficácia.

Alternativa D – INCORRETA. Esse tipo de procedimento fere o princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

Alternativa E – INCORRETA. Não há espaço para contratos indeterminados. Até contratos de concessão de serviços públicos, não pagos pelos cofres, mas mediante tarifas, têm prazos fixos.

Gabarito: alternativa A.

64) (2009/FUNIVERSA/ADASA – REGULADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS - adaptada) No que concerne ao regime jurídico dos contratos administrativos, assinale alternativa correta.

(A) Nas hipóteses de tomada de preço, o instrumento formal de contrato é facultativo. (B) Admite contrato com prazo de vigência indeterminado. (C) Nas hipóteses de inexigibilidade, o instrumento formal de contrato é facultativo. (D) Excepcionalmente se admitirá contratação verbal. (E) Nas hipóteses de dispensa, o instrumento formal de contrato é facultativo.

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Comentários: Adivinhem a resposta. Isso mesmo. Excepcionalmente se admitirá

contratação verbal. Erros. Alternativa A (o instrumento é obrigatório). Alternativa B (os

contratos têm prazo determinado). Alternativas C e E (se o valor estiver compreendido nos valores da concorrência e TP, o instrumento é obrigatório).

Gabarito: alternativa D.

65) (2010/FUNIVERSA/COFECON – ADVOGADO) Acerca da extinção dos contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

(A) Ocorre a impossibilidade material quando o fato constitui óbice intransponível para a execução das obrigações ajustadas. (B) Havendo vício de legalidade no contrato, a administração pública deverá proceder à sua anulação. A nulidade não exonera a administração do dever de indenizar o contratado por eventuais prejuízos demonstrados. (C) A rescisão judicial pode ser utilizada pelos particulares contratados pela administração pública quando esta descumprir as obrigações pactuadas. (D) A supressão, por parte da administração pública, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato para além do limite legalmente permitido não constitui motivo para a rescisão unilateral de um contrato administrativo pela administração pública. (E) O não pagamento pela administração pública dos serviços contratados e executados, por prazo superior a trinta dias úteis, constitui hipótese de rescisão unilateral do contrato administrativo. Comentários:

O erro está na alternativa E, isso porque o prazo deve ser superior a 90 dias.

Gabarito: alternativa E.

66) (2010/FUNIVERSA/SEJUS – ADMINISTRADOR) Aos contratos administrativos, não se aplica integralmente o princípio do pacta sunt servanda, devido à prerrogativa de alteração unilateral do contrato pela administração, em razão da melhor adequação do contrato às finalidades de interesse público. A respeito dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta.

(A) Não se aplica ao contratado o direito de ampla defesa e do contraditório, considerando a prerrogativa administrativa. (B) A possibilidade de alteração abrange até as cláusulas econômico-financeiras do contrato. (C) O falecimento do contratado não constitui motivo para rescisão unilateral do contrato. (D) O contratado não está obrigado a aceitar a alteração, razão pela qual a administração deverá recorrer ao Poder Judiciário para o ato pretendido. (E) A ocorrência de caso fortuito, regularmente comprovada, autoriza a rescisão unilateral do contrato, com a consequente assunção imediata do objeto contratado por ato próprio da administração. Comentários:

A alternativa E está perfeita. Vejamos os erros. Alternativa A – Todos os atos que acarretem, de alguma forma, ofensa ao direito do administrado devem ser precedidos do contraditório e da ampla defesa.

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Alternativa B – Apenas as cláusulas regulamentares ou de serviços podem ser alteradas unilateralmente. Alternativa C – É a rescisão de pleno direito. Alternativa D – A alteração unilateral é cláusula exorbitante, pelo menos até o limite de 25%, não dependendo, portanto, de manifestação prévia do Poder Judiciário.

Gabarito: alternativa E.

67) (2002/FGV/ADMINISTRADOR/MP-AM) A inexecução do contrato é o descumprimento de suas cláusulas, no todo ou em parte, sendo justificável quando sobrevêm eventos extraordinários, imprevistos e imprevisíveis, que onerem, retardem ou impeçam a execução normal do contrato. A ocorrência material não cogitada pelas partes na celebração do contrato, mas que surge imprevisivelmente na sua execução, dificultando e onerando excessivamente a conclusão do contrato, denomina-se:

a) força maior

b) caso fortuito

c) fato da administração

d) interferência imprevista

e) fato do príncipe

Comentários:

O amigo concursando já leu ou ouvir falar do livro “O Segredo”? Bom, tivemos a oportunidade de folheá-lo, e uma de nossas expectativas é que nosso curso seja, ao lado dos cursos dos demais professores do PONTO, o diferencial. O tema a ser tratado abaixo é, provavelmente, um ponto-chave da disciplina, logo, pedimos sua concentração.

A Teoria da Imprevisão, como o próprio nome já indica, se refere a situações imprevisíveis e supervenientes à apresentação das propostas (se bem que a doutrina costuma apontar supervenientes à assinatura do contrato), estranhas à vontade das partes, delas desconhecidas, de natureza extraordinária e extracontratual, logo, inevitáveis e que provocam forte e insuportável desequilíbrio da equação econômico-financeira. É reconhecida ainda a aplicação da teoria para fatos previsíveis, porém de consequências incalculáveis.

É bem verdade, como já se disse, que o contrato administrativo é lei entre as partes (“lex inter partes”) e deve ser cumprido obrigatoriamente (“pacta sunt servanda”), porém, tão-somente se as condições inicialmente estabelecidas permanecerem constantes do início ao término do ajuste, pois, caso contrário, aplicar-se-á a cláusula “rebus sic stantibus” ("enquanto as coisas estão assim"), a qual, de certa forma, reduz a obrigatoriedade de que o contrato deve ser cumprido a qualquer custo (“pacta sunt servanda”), garantindo, por conseguinte, que o contrato seja alterado (revisto) ou mesmo desfeito, sem ônus para as partes.

Em síntese, podem ser citados os seguintes requisitos para o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, que o fato seja:

a) Dotado de imprevisibilidade razoável quanto à sua ocorrência ou quanto às suas consequências;

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b) Estranho à vontade das partes;

c) Excessivamente onerosos em relação a uma das partes;

d) Correspondente a álea (risco) extraordinário e extracontratual, logo, não o simples risco empresarial.

Abaixo, serão examinadas as circunstâncias que conferem a característica de mutabilidade (de alteridade) aos contratos administrativos (áleas extraordinárias): fato do príncipe; fato da administração; caso fortuito e força maior; e interferências imprevistas.

A – Fato do Príncipe (álea administrativa)

A Lei de Licitações acolheu expressamente a aplicação da teoria da imprevisão, no entanto, não nos fornece conceitos das situações que a ensejam. Veja o que estabelece o art. 65, inc. II, alínea “d”:

“d) para restabelecer a relação em que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da Administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobreviverem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.”

O fato do príncipe, decorrente de ato geral (normativo – lei, regulamento etc) do Poder Público, não como parte contratual (Estado-administrador), mas como Estado-império, pode ser definido como uma determinação estatal, geral, imprevista e imprevisível, positiva ou negativa, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo.

Acrescentamos à definição a circunstância de o fato do príncipe refletir apenas indiretamente sobre o contrato, pois, sendo fato geral, incide sobre todas as situações jurídicas, inclusive sobre o contrato administrativo em andamento.

Por exemplo: o aumento de um tributo pode provocar o fato do príncipe NEGATIVO. Já a redução da alíquota de imposto de importação para determinada matéria-prima tende a acarretar o fato do príncipe POSITIVO. Tanto o fato negativo (piora da situação da contratada), quanto o positivo (favorecimento indireto do incremento de lucros para a contratada) devem ser extraordinários, a ponto de: exigirem o reequilíbrio econômico-financeiro ou impedir a execução da avença.

B – Fato da Administração

De início, é oportuno esclarecer que o fato da administração não se confunde com o fato do príncipe, pois, enquanto o fato do príncipe incide de forma reflexa no contrato, desequilibrando a economia do contrato; o fato da Administração relaciona-se diretamente com o contrato. Embora distintos, têm efeitos bem próximos, pois, a depender do caso concreto, podem acarretar a rescisão do contrato ou a necessidade de revisão.

A essa conduta (comissiva ou omissiva) do Poder Público, enquanto parte contratante, ou torna impossível a execução do contrato (donde surge a necessidade de rescisão) ou provoca forte desnivelamento da equação econômico-financeira (quando se faculta a revisão contratual).

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Os incisos XIII a XVI do art. 78 do Estatuto de Licitações fornece-nos exemplos de fatos da administração:

XIII – a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

XIV – a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

XV – o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; e

XVI – a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto.

C – Caso fortuito e Força Maior

Antecipamos que a doutrina não é unânime quanto ao conceito dos institutos ora estudados, por essa razão, acompanharemos o posicionamento DE PARTE DA DOUTRINA, o qual é o mais adotado a título de concursos públicos, com a ressalva de que não existem verdades absolutas.

A força maior é definida como sendo o evento humano que, por imprevisível e inevitável, cria a impossibilidade material de regular execução do contrato. São exemplos: greve que paralise o transporte ou a fabricação de um produto que dependa a regular execução do contrato.

Já o caso fortuito é evento da natureza também inevitável e imprevisível gerador de impossibilidade total de regular execução do contrato. São exemplos: tufão destruidor em região não sujeita a esse tipo de fenômeno e inundação imprevisível que cubra o local da obra.

Ressaltamos, ainda, que parte da doutrina ensina que evento imprevisível, mas evitável, ou imprevisível e inevitável, mas superável quanto aos efeitos incidentes sobre a execução do contrato, não constitui caso fortuito ou força maior.

D – Interferências imprevistas

As interferências (sujeições) imprevistas não se confundem com as hipóteses anteriores, pois, enquanto estas surgem após a assinatura do contrato (são supervenientes), aquelas – interferências imprevistas – preexistem à assinatura, sendo reveladas surpreendente e excepcionalmente quando da execução do contrato (posto desconhecidas pelas partes).

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Diferem do caso fortuito e força maior, porque não impedem o prosseguimento do contrato, apenas o tornam mais oneroso, razão pela qual acarretará a necessidade de revisão da equação econômico-financeira.

Exemplo disso é quando em uma obra depara-se com terreno rochoso, sendo que a Administração havia indicado em seu projeto o terreno como sendo arenoso. Cite-se, ainda, o encontro de um lençol freático quando da construção de um túnel, e passagem subterrânea de canalização ou dutos não revelados no projeto em execução.

A partir da leitura dos conceitos anteriores, encontramos a alternativa “D”. Sigamos, então.

Gabarito: alternativa D.

68) (2010/FCC - TRE/AM- ANAL.Jud-JUDICIÁRIA) O fato do príncipe, como causa justificadora da inexecução do contrato,

(A) constitui álea econômica, razão porque, em regra, a Administração Pública responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

(B) distingue-se do fato da Administração, pois, este se relaciona diretamente com o contrato, enquanto aquele só reflexamente repercute sobre o contrato.

(C) trata-se de responsabilidade contratual.

(D) aplica-se mesmo que a autoridade responsável por ele seja de outra esfera de Governo.

(E) não existe no Direito Brasileiro porquanto aqui prevalece o regime democrático e a forma presidencialista de Governo.

Comentários:

Ainda tem dúvida? É natural, sobretudo a considerar a imensidão de assuntos. Pedimos, na dúvida, que releiam os comentários acima sobre fato do Príncipe. Para os preguiçosos, relembramos que, no fato do Príncipe, apenas indiretamente o fato do Estado atinge o contrato, exemplo do aumento da carga tributária, afinal atinge a todos, inclusive a empresa contratada. Já no fato da Administração a incidência não é reflexa, mas sim direta (por exemplo: o inadimplemento por parte da Administração).

Ah! Acrescentamos que certos autores defendem que se a incidência foi provocada por Fazenda Pública diversa, não estaríamos diante do fato do Príncipe.

Gabarito: alternativa B.

69) (2006/FUNIVERSA/APEX – ANALISTA SÊNIOR – LICITAÇÕES) Após a assinatura do contrato, quaisquer tributos ou encargos criados, alterados ou extintos:

(A) implicarão na revisão dos valores estabelecidos, para mais ou para menos, conforme o caso, mas apenas se repercutirem comprovadamente nos valores contratados. (B) não implicarão em alteração das condições contratuais, de vez que a lei nova não poderá alcançar o ato jurídico perfeito. (C) apenas implicarão na revisão dos valores estabelecidos se houver previsão contratual específica nesse sentido. (D) apenas ensejarão a modificação dos valores contratuais quando resultarem em agravamento das condições impostas ao contratado.

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(E) acarretarão a extinção do contrato já que não se tem como justificar acréscimos em favor do contratado que não se achavam previstos em sua proposta.

Comentários: Fixação. O fato do Príncipe pode ser positivo ou negativo, daí a

correção da alternativa A.

Gabarito: alternativa A.

70) (2009/FGV – TJ/PA – Juiz Substituto de Carreira) Em relação aos Contratos Administrativos e com base na Lei Federal 8.666/93, analise as afirmativas a seguir.

I. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, exceto nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem e nas situações de emergência ou de calamidade.

II. O termo de contrato, dependendo do seu valor, é facultativo nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

III. O recebimento provisório do objeto contratado deverá ser dispensado nas situações emergenciais e nas pequenas compras de pronto pagamento, feitas em regime de adiantamento.

IV. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato.

Assinale:

a) se nenhuma afirmativa estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente a afirmativa IV estiver correta.

e) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

Comentários:

O único correto é o item IV, afinal de contas, o Estado tem o dever de rejeitar os serviços incompatíveis com o cronograma estabelecido contratualmente. Vejamos os erros dos demais quesitos.

Item I – INCORRETO. A contratação verbal, como revimos, é excepcional, sendo factível para pequenas compras (leia-se: de baixos valores, no caso, até R$ 4.000,00, ou até5% da modalidade de licitação convite).

Item II – INCORRETO. Simples leitura do §2º do art. 62, independentemente dos valores, o termo de contrato é dispensável.

Item III – INCORRETO. De acordo com a LLC, o recebimento provisório poderá (e não deverá!) ser dispensado o recebimento provisório nas seguintes contratações:

- gêneros perecíveis;

- serviços técnicos profissionais;

- obras e serviços até o limite do convite (R$ 80.000,00).

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Nessas hipóteses, o recebimento definitivo será efetuado por meio de recibo e não termo circunstanciado.

Gabarito: alternativa D.

71) (2010/FCC – TCE/SP - Aux.Fiscal.Financeira II) Executado o contrato, o seu objeto será recebido, em se tratando de obras e serviços, provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante

(A) termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 60 dias da comunicação escrita do contratado.

(B) documento público específico, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado e registrado em cartório.

(C) termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado.

(D) documento público específico, assinado pelas partes em até 60 dias da comunicação escrita do contratado e registrado em cartório.

(E) aditivo contratual, assinado pelas partes em até 30 dias da comunicação escrita do contratado.

Comentários:

É com o recebimento do objeto que a relação contratual encerra-se. É com o recebimento que a empresa é liberada de seus encargos contratuais, de uma forma geral.

O recebimento, sinteticamente, serve para que a Administração Pública se certifique quanto à ausência de problemas quanto ao objeto que lhe vai ser entregue por um contratado. Nesse sentido, o art. 73 da LLC estabelece que tal recebimento pode se dar de modo provisório ou definitivo, com características específicas a depender do objeto da licitação: obras ou serviços; compras ou locação; gêneros perecíveis, serviços profissionais, e obras e serviços até o limite do convite.

No caso de obras ou serviços, o recebimento provisório será efetuado pelo responsável pelo acompanhamento ou fiscalização, por termo circunstanciado, dentro de 15 dias da comunicação do contratado.

Quando o contrato for de compra ou locação de equipamentos, o recebimento provisório será documentado por recibo.

Percebam que, no comando da questão, fala-se em obras ou serviços, daí a correção da alternativa C.

Gabarito: alternativa C.

Pois bem, pessoal, chegamos ao fim de mais uma aula.

Abraço a todos e boa semana de estudos.

Cyonil Borges, Sandro Bernardes e Elaine Marsula

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