administração estratégica - versão 2.0 - mauricio faganelo

88
APOSTILA DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Faganelo & Machado Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos autores  Pág 1  ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Prof. Lh Machado & Prof. Mauricio Faganelo Edição 2.0 Outubro / 2008

Upload: samuel-efabiana

Post on 10-Oct-2015

9 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 1

    ADMINISTRAO ESTRATGICA

    Prof. Lh Machado & Prof. Mauricio Faganelo

    Edio 2.0 Outubro / 2008

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 2

    1.) INTRODUO

    2.) MODELOS DE GESTO

    3.) O QUE ADMINISTRAO ESTRATGICA ?

    4.) VISO, MISSO, VALORES, OBJETIVOS

    4.1) VISO

    4.2) MISSO

    4.3) VALORES

    4.4) OBJETIVOS

    5.) CENRIOS E ESQUEMA METODOLGICO

    6.) AMBIENTE DE MERCADO

    7.) COMO O CONSUMIDOR PENSA

    8.) FERRAMENTAS DE ADMINISTRAO ESTRATGICA

    8.1) PFOA ( SWOT)

    8.2) MATRIZ DE PORTER

    8.3) MATRIZ BCG (Boston Consulting Group)

    8.4) ANLISE DE GRUPOS ESTRATGICOS

    8.5) MATRIZ GE

    8.6) CICLO DE VIDA

    9.) ANLISE DO MERCADO

    10.) OBJETIVOS ESTRATGICOS

    11.) ESTRATGIAS DE COMPETIO

    11.1) ESTRATGIAS ESPECFICAS

    11.2) ESTRATGIAS GENRICAS

    11.3) BAIXO CUSTO, NICHO E DIFERENCIAO

    12.) MATRIZ DE ANSOFF

    13.) EFICCIA

    14.) POSICIONAMENTO E ATIVIDADES

    14.1) TRADE OFFS

    15.) COMO IMPLEMENTAR A ESTRATGIA

    16.) ORAMENTO ESTRATGICO

    17.) REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 3

    1.) INTRODUO

    Enquanto cincia, a administrao estuda as necessidades scio-tcnicas da organizao, seu conjunto de diretrizes, cultura, processos, recursos e capital, possibilitando a realizao de seu negcio de forma estruturada, integrada e consolidada.

    Na concepo sistmica, a administrao entendida como um mecanismo estruturador e articulador de processos e recursos empresariais para a consecuo dos resultados almejados: gerao de bens, lucro e promoo do bem-estar social.

    A administrao convencional enfoca o presente pela anlise dos indicadores de desempenho e resultados dos processos responsveis pela atual vantagem competitiva, enfim pela sustentao da organizao, enquanto que a estratgica visa a vantagem competitiva futura para melhor posicionamente frente concorrncia, pelo desenvolvimento de competncias de vanguarda.

    Hoje daremos mais um passo no sentido de conceituarmos uma disciplina, um ramo do extenso corpo do conhecimento da Administrao A Administrao Estratgica.

    Definies: Administrao estratgica um conjunto de orientaes, decises e aes estratgicas que determinam o desempenho superior de uma empresa longo prazo, a saber: Anlise profunda dos ambientes internos e externos. Formulao da estratgia (planejamento estratgico de longo prazo) Implementao da estratgia. Avaliao e controle.

    ou

    Administrao Estratgica o processo contnuo e interativo que visa manter uma organizao como um conjunto apropriadamente integrado a seu ambiente.

    O administrador estratgico o executivo que analisa o contexto de sua empresa e, com base nos resultados desta anlise, estabelece a estratgia, ou caminho, que a empresa vai adotar para atingir seus objetivos de planejamento.

    uma administrao que, de forma estruturada, sistmica ou intuitiva, consolida um conjunto de princpios normas e funes para alavancar harmonicamente o processo de planejamento da situao futura desejada da empresa como um todo e seu posterior controle dos fatores ambientais, bem como a organizao e direo dos recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental e com a maximizao das relaes pessoais.

    Resumidamente poderamos conceitu-la com sendo a administrao voltada a fortalecer as competncias da organizao com vistas a obteno da vantagem competitiva ante concorrncia. Mas isto muito pouco para vislumbrarmos todo o escopo nela contida.

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 4

    Ento, comeamos por fatorar o ambiente empresarial em suas duas grandes dimenses: a externa e a interna empresa.

    No cenrio externo esto os atores com os quais a organizao se relaciona e outros, ainda, que a influenciam indiretamente: clientes, concorrentes, fornecedores, os agentes de governana (stakeholders), a sociedade, tecnologias, elementos conjunturais (economia, poltica, meio-ambiente...), etc., enfim, eventos e processos sobre os quais a empresa no tem governana, mas que necessita conhecer o como, o porqu e o quando dos acontecimentos que provocam ameaas ou possibilitam oportunidades para organizao. Para maior compreenso, vide artigo Inteligncia Competitiva neste sitio.

    Neste ambiente, a organizao s pode valer-se da inteligncia nas inmeras perspectivas: a inteligncia do cliente, a inteligncia do concorrente e a inteligncia de mercado, pois como num jogo de xadrez, vence que consegue perceber antecipadamente os movimentos do oponente e aplica tticas eficazes de ataque.

    Na dimenso interna temos a inteligncia organizacional o conhecimento que a organizao tem de si mesmo - suas foras e fraquezas e neste sentido consegue implementar programas de aprendizagem e desenvolvimento de seu capital humano, posto que se traduz, nesta era do conhecimento, como o ativo de maior relevncia (embora seja um passivo!).

    Seu grande foco a estruturao da organizao com o objetivo de instalar as condies exigidas no esforo de um planejamento estratgico que promover a organizao nveis de maior competitividade e conseqente vantagem no mercado de insero. Comeando com as premissas bsicas (negcio, misso, viso, objetivos permanentes), diretrizes, polticas, anlise do ambiente externo (oportunidades, fraquezas, concorrncia...), do ambiente interno (foras, fraquezas), enfim todas as variveis relevantes para a formulao do plano estratgico.

    O administrador estratgico o responsvel por criar um clima organizacional propcio para a implementao do plano a partir do envolvimento da alta-administrao e lideranas intermedirias, criando sincronia, sintonia e sinergia em todos os envolvidos no processo, o que somente ocorrer com a clara comunicao dos benefcios almejados, uma vez que empreitadas de longo prazo tendem a perder foco e fora com o passar do tempo.

    A escalada dos objetivos ensejados exige monitoramento constante e conseqente correo e reorientao do plano (orientaes emergentes), esta etapa de controle o PDCA (plan-do-check-act) parte integrante e importante em qualquer esforo de planejamento.

    Boa Leitura !

    Prof. Mauricio Faganelo

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 5

    ALGUMAS IDIAS ...

    Mahatma Gandhi

    "Se queremos progredir,no devemos repetir a histria,mas fazer uma histria nova."

    O CLIENTE O VISITANTE MAIS IMPORTANTE EMNOSSO NEGCIO. ELE NO DEPENDE DE NS. AO

    CONTRRIO, NS QUE DEPENDEMOS DELE.

    ELE NO UMA INTERRUPO EM NOSSO TRABALHO.ELE A SUA RAZO DE SER. ELE NO UM ESTRANHO.

    ELE PARTE INTEGRANTE DO NOSSO NEGCIO.

    NO LHE FAZEMOS NENHUM FAVOR, AO SERVI-LO.ELE QUE NOS FAZ UM FAVOR, DANDO-NOS A

    OPORTUNIDADE DE SERVI-LO.

    CLIENTECLIENTE

    MAHATMA GHANDI

    4

    A maneira de gerenciar as pessoas seruma das mais significantes vantagens

    competitivas que uma empresa poder ter,porque as vantagens competitivas

    tradicionais desapareceram.

    Dr. Edward E. Lawler(Center for Effective Organizations)

    O FATOR HUMANO ...O FATOR HUMANO ...

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 6

    2.) MODELOS DE GESTO

    Estamos passando por uma transformao silenciosa que muitos consideram como uma poca de mudana, mas que na verdade trata-se de uma mudana de poca. Uma poca em que as relaes entre capital e trabalho, empresa e funcionrios tambm sofrem mudanas, principalmente se levarmos em considerao fatores como a globalizao e a maior facilidade de acesso as informaes, o que aumenta o nvel de competitividade no mercado mundial.

    H trs formas de exerccio de poder que so atravs da violncia, riqueza e informao. Podemos relacionar essas trs formas de poder as trs ondas de Toffler que envolvem a revoluo agrcola, revoluo industrial e a revoluo da informao. Antes da revoluo agricola, o poder era exercido atravs da violncia. Na revoluo agricola e industrial, o poder passa a ser exercido pelo acumulo de riquezas como posse de terras, ou pela posio hierrquica dentro do organograma da empresa caracterizados pelos altos salrios.

    Nessas duas revolues, a quantidade de cursos nveis superiores e de pessoas que possuiam os titulos referentes a esses cursos era um nmero pequeno e, na sua grande

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 7

    maioria, disponveis no continente europeu, ou seja, a graduao somente era vivel economicamente aos filhos dos grandes fazendeiros ou grandes industriais, principalmente nos pases mais pobres.

    Com o aumento do nmero de faculdades e com o acesso a informao cada vez mais facilitado, principalmente com o advento da internet, o trabalhador comeou a possuir mais informao e, conseqentemente, a formar mais conhecimento. Apenas, para exemplificar, h dez anos atrs era possvel que a maioria das pessoas em uma empresa de tecnologia no possuissem nvel superior, realidade completamente diferente dos tempos atuais onde as pessoas possuem, no minimo, um curso de nvel superior.

    Agora, prestem ateno na figura abaixo :

    Existe alguma diferena entre esses objetos? Se analisarmos conceitualmente, no houve nenhuma mudana, todos eles so, em essncia, jogos ou brinquedos para entretenimento. O que mudou foi a forma de oferecer esse entretenimento, a tecnologia ofereceu novas possibilidades permitindo que o joguinho de basquete do aquaplay pudesse ser jogado com maior interatividade, com maior proximidade de um ambiente de um jogo de basquete e com imagens mais precisas.

    Utilizando esse ltimo pargrafo como analogia, eu pergunto o que mudou nos modelos de gesto das empresas? Ser que eles se adaptaram aos novos tempos onde os trabalhadores possuem acesso mais fcil a informao e possuem um nvel de escolaridade maior que os trabalhadores do sculo passado incluindo faculdades, MBAs e em alguns casos at mestrado e doutorado?

    Na minha opinio, a resposta no. Os modelos de gesto ainda esto baseados no exerccio do poder atravs da hierarquia, da posio superior no organograma da empresa, no comando e controle das atividades pelo supervisionamento. No h nenhum erro nesses modelos, afinal de contas, eles nos trouxeram at os dias de hoje e so

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 8

    responsveis por muitas das facilidades que a nossa vida atual possui. O que ocorre que eles no evoluiram, no se adaptarem aos novos tempos, tempos de maior instabildade em que o conhecimento passa a ser o bem mais valioso de uma empresa, onde o talento humano escasso e valioso.

    Toda a empresa construdo sobre trs pilares: Processos, Ferramentas e Pessoas. Processos para definir o que deve ser desenvolvido e como deve ser desenvolvido, ferramentas como os computadores para otimizar a execuo dos processos com maior agilidade, preciso e segurana. Mas o que faz a diferena nesse mundo cada vez mais globalizado so as pessoas. Pessoas com talento, com vontade de empreender, de assumir riscos. Pessoas dispostas a se adaptarem com rapidez as mudanas do ambiente competitivo, capazes de criar e inovar, de trabalhar em equipe e com tica.

    Mas processos e ferramentas no so importantes tambm? Claro que so, mas esto disponveis para todas as empresas, tornaram-se commodities. O servidor de ltima gerao que voc adquire para sua empresa, tambm pode ser comprado pelo seu concorrente. Implantar um processo de gesto de projetos pode ser feito por qualquer empresa, mas o que vai tornar a sua empresa diferente do seu concorrente o nvel de talento que as pessoas da sua empresa apresentam. A pessoa de talento diferenciada, no todo mundo que tem e no so todas as empresas que esto dispostas a pagar por essas pessoas talentosas que fazem a diferena.

    EVOLUO ORGANIZACIONALMUDANAS AMBIENTAIS

    Sociais Econmicas Polticas Tecnolgicas Culturais

    SITUAOATUAL

    (Cenrio Atual)

    SITUAOFUTURA

    DESEJADA(Cenrio Futuro)

    MUDANAORGANIZACIONAL

    PLANEJADAMUDANAS INTERVENES

    Estratgicas Estruturais De Sistemas / Processos Comportamentais

    Planejamento Reorganizao Capacitao Motivao

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 9

    3.) O QUE ADMINISTRAO ESTRATGICA ?

    As empresas precisam se antecipar e se preparar para futuras mudanas e, assim, evitar problemas. Isso pode ser conseguido por meio de planejamento e desenvolvimento de uma estratgia. Seguem alguns conceitos principais que devem ser compreendidos:

    ADMINISTRAO ESTRATGICA

    O PROCESSO CONTNUO E INTERATIVO QUE VISA MANTER UMA ORGANIZAO COMO UM CONJUNTO APROPRIADAMENTE

    INTEGRADO A SEU AMBIENTE.

    O ADMINISTRADOR ESTRATFIGO

    O EXECUTIVO QUE ANALISA O CONTEXTO DE SUA EMPRESA E, COM BASE NOS RESULTADOS DESSA ANLISE, ESTABELECE A

    ESTRATGIA, OU CAMINHO, QUE A EMPRESA QUE A EMPRESA VAI ADOTAR PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS DE PLANEJAMENTO.

    ESTRATGIA

    UM CONJUNTO INTEGRADO DE AES DESTINADAS A GERAR E MANTER VANTAGENS COMPETITIVAS E DURADOURAS.

    PLANEJAMENTO ESTRATGIGO

    PROCESSO GERENCIAL ESTRUTURADO A PARTIR DE UM MTODO QUE PRIVILEGIA A VISO SISTMICA DA EMPRESA INSERIDA EM

    AMBIENTES, EM COMO A PARTICIPATIVIDADE DE SUAS LIDERANAS NO SEU DESENVOLVIMENTO.

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 10

    MAS E O QUE QUE SE FAZ COM O PLANEJAMENTO ESTRGICO ? QUAL A NECESSIDADE DE SE DESENVOLVER PLANEJAMENTO ESTRATGICO?

    PLANEJAMENTOESTRATGICO

    GERENCIAMENTOESTRATGICOx

    A ALOCAO DERECURSOS CALCULADOS

    PARA ATINGIR DETERMINADOS OBJETIVOS,

    EM UM AMBIENTECOMPETITIVO E

    DINMICO

    ENCARAR O PENSAMENTO ESTRATGICO COMO FATORINERENTE CONDUO DOS

    NEGCIOS E O PLANEJAMENTOESTRATGICO COMO

    INSTRUMENTO, EM TORNO DOQUAL TODOS OS SISTEMAS

    ORGANIZACIONAISPODEM SER INTEGRADOS

    OBJETIVOS DOPLANEJAMENTO ESTRATGICO

    Visa a orientar ou a reorientar os negcios e produtosda empresa de modo a que gere lucros e crescimento

    satisfatrios, por meio do desenvolvimento e manutenode uma adequao razovel entre objetivos e recursosda empresa e mudanas de oportunidades de mercado

    (marketing-oriented)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 11

    QUESTES BSICAS Qual o nosso negcio?

    Para onde caminhamos, isto , no que vamostransformar-nos se as coisas continuaremcomo esto?

    O que gostaramos de vir a ser? E o que fazerpara que o sejamos efetivamente?

    Peter Drucker

    GESTOEMPRESARIAL

    NOVAS ASPIRAESINDIVIDUAIS

    ESCASSEZ DERECURSOS

    PLURALIDADE DOSCONSUMIDORES

    GLOBALIDADE

    ACIRRAMENTODA COMPETIO

    INCERTEZA

    CRESCENTE COMPLEXIDADE DA REALIDADE TRAZ CONSIGO A NECESSIDADE DE UM MODELO DE PLANEJAMENTO MAIS SOFISTICADO (MAIS ABRANGENTE)

    NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATGICO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 12

    O crescimento da empresa faz crescer acomplexidade de seus processos, o que exige um maiornmero de decises de longo-prazo e de longo alcance(que implicam investimentos)

    A

    escassez de recursos obriga a opes e renncias,buscando a melhor relao custo-benefciodos investimentos

    O crescimento da competio exige a renovaodo esprito empreendedor dos primeiros diasda empresa

    IMPORTNCIA DOPLANEJAMENTO ESTRATGICO

    ENFIM, PODEMOS CONCLUIR QUE:

    PLANEJAMENTO ESTRATGICO A ARTE DE CRIAR O FUTURO

    O PENSAMENTO CRIATIVOALIADO ANLISE ESTRUTURADA

    NECESSRIA PARADESENVOLVER UMA ESTRATGIA

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 13

    DECISES X HIERARQUIA

    ESTRATGICO

    TTICO

    OPERACIONAL

    NVEL DEDECISO

    NVELHIERRQUICO

    DIREO

    GERNCIAS

    CHEFIAS

    A ADMINISTRAO ESTRATGICA AJUDA NO DESENVOLVIMENTO ESTRATGICO, SENDO ESTA UMA DAS MELHORES FERRAMENTAS PARA SE ATINGIR OS OBJETIVOS DESEJADOS PELA EMPRESA.

    PROJEOMEDOCRE

    SONHO

    DELRIO

    ONDE SE SITUA UM SONHO ...

    CONCRETO

    REAL

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 14

    4.) VISO, MISSO, VALORES, OBJETIVOS

    O que somos ?

    No que acreditamos ?

    O que queremos ser ?

    Misso

    Valores

    Objetivos

    VISOCOMPONENTES:

    FORMULA O DIRECIONAMENTO ESTRATGICO PARA O FUTURO

    NEGCIO GENRICOCARACTERIZAO DO NEGCIOCategoria genrica de indstria / comrcio / servio em que a empresa compete

    CORE BUSINESSNegcio bsico / essencial da empresa e que deve receber a sua ateno preferencial

    NEGCIOS COMPLEMENTARESSo os outros negcios da empresa, que complementam o seu core business

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 15

    4.1) VISO

    A VISO E OS OBJETIVOS DE LONGO-PRAZO

    A Viso dever refletir um SONHO criado e assumidooficialmente pela gesto do empreendimento paradirecionar o desenvolvimento de longo-prazo donegcio (OBJETIVOS), expressando a SITUAO IDEALFUTURA

    a ser buscada incessantemente pelos gestores,em todas as suas aes

    RUPTURA DE PARADIGMA: : do aceito como bom nopresente (que confortvel), evoluindo para o que seacredita que poder, no futuro, representar a melhorexpresso da

    CAPACIDADE REALIZADORA

    do negcio(que desafiador). O foco muito mais no querer eno no poder

    4.2) MISSO

    Maneira pela qual a empresa exerce o seu core business

    Diretiva, mas no limitadora e indica: Onde concentrar recursos Onde procurar novas oportunidades Onde construir o sucesso da empresa

    Contm: O negcio da empresa (necessidades a atender) O cliente da empresa e o que valor para o mesmo

    (segmentos de mercado) As competncias bsicas da empresa e a forma de atuao do

    negcio (conhecimentos e tecnologias a empregar)DEFINE A RAZO DE SER DA ORGANIZAO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 16

    Explicita por que a organizaExplicita por que a organizao existe e o existe e qual a sua contribuiqual a sua contribuio para o ambiente.o para o ambiente.

    a primeira diretriz estrata primeira diretriz estratgica a ser tratada gica a ser tratada e requer como caractere requer como caractersticas sticas

    fundamentais:fundamentais:

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 17

    CARACTERSTICAS DA MISSO DEVE CONTER ELEMENTOS-CHAVE E NO GENERALIDADES, SENDO

    EXPRESSA DE MODO CONDENSADO E IMPACTANTE DEVE ESPECIFICAR O MBITO DO NEGCIO:

    DEVE LIBERTAR-SE DAS LIMITAES ATUAIS, USANDO REFERENCIALDE TEMPO SUFICIENTEMENTE EXTENSO

    ORIENTADA A SATISFAZER S NECESSIDADES DOS CLIENTES DEVE CRIAR MOTIVAO, SENDO DESAFIANTE, INSPIRADORA

    E ENTUSIASMANTE DEVE POLARIZAR A ATENO DE TODOS OS COLABORADORES

    NECESSIDADES DOS CLIENTES A ATENDER GRUPOS DE CLIENTES A ATENDER CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS A UTILIZAR

    MULTI INTERACTIVE SYSTEM

    O que somos (Misso)Nossa misso proporcionar entretenimento, diversoe informao aos proprietrios de microcomputadorespessoais de uso domstico, oferecendo produtos eservios abrangidos pelo conceito de multimdia, pormeio de um sistema de distribuio caracterizadopela automao e pela interatividade

    Exemplo de misso de uma Exemplo de misso de uma organizaorganizao com fins lucrativoso com fins lucrativos

    Desenvolver, produzir e Desenvolver, produzir e comercializar produtos alimentcomercializar produtos alimentcios cios

    dentro do mercado nacional, dentro do mercado nacional, perseguindo o adequado retorno para perseguindo o adequado retorno para

    o empreso empresriorio..

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 18

    4.3) VALORES

    No que acreditamos (Valores)

    No respeito ao ser humano No trabalho honesto No trabalho em grupo Em assumir responsabilidades No direito participao Na importncia do lucro na atividade

    VISO: EXEMPLO CONCEITUAL

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 19

    4.4) OBJETIVOS

    Determinam o rumo a ser seguido pela empresa

    Identificam o que se deseja realizar (situaes ou estados futuros desejados)

    ESTADOS OU CONDIES FUTURAS A ATINGIR

    Devem ser REALISTAS DESAFIADORES REPRESENTAR UMAREAL NECESSIDADE

    O que queremos (Objetivos) Ser a maior cadeia de lojas de produtos e servios

    de multimdia da Amrica Latina, em nmero deestabelecimentos e em faturamento

    Estar presente em todos os grandes centrosurbanos, operando: Em lojas de auto-servio totalmente informatizadas, com

    terminais eletrnicos de atendimento interativo Por meio de um sistema de atendimento via telemarketing,

    que venha a ser acionado pelos proprietrios demicrocomputadores, a partir de suas prprias residncias

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 20

    O que queremos (Objetivos) Ser vista como uma empresa associada a um estilo de vida

    ao mesmo tempo descontrado e sofisticado, em razo doemprego da mais alta tecnologia disponvel para o seutipo de atividade

    Contar com colaboradores orgulhosos de pertencer a umaempresa onde a pessoa humana igualmente importanteem ambos os lados do balco de atendimento

    Ter parte do capital pertencente a seus principaisfornecedores e colaboradores, como modo de torn-losparceiros de seu sucesso

    PALAVRAS-CHAVE

    MISSO CUMPRIR

    OBJETIVO ATINGIR

    ESTRATGIA SEGUIR

    AO IMPLEMENTAR

    DIRETRIZ OBEDECER

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 21

    5.) CENRIOS E ESQUEMA METODOLGICO

    EVOLUO DO CENRIOATUAL PARA O FUTURO CENRIO FUTURO

    CENRIOSINTERMEDIRIOS

    CENRIO ATUAL

    FORNE-CEDORES

    SOCIALECONMICOPOLTICOTECNOLGICOCULTURAL

    EMPRESA

    CONCORRENTE

    AMBIENTE

    DEMANDA MERCADO

    PRODUTOS

    PRODUTOS

    EMPRESA

    CONCORRENTE

    DEMANDA MERCADOPRODUTOS

    PRODUTOS

    AMBIENTE

    SOCIALECONMICOPOLTICOTECNOLGICOCULTURAL

    FORNE-CEDORES

    RESULTADOS(sucesso)

    Ter e ManterVantagens

    CompetitivasDuradouras

    NEGCIO (viso)

    FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    AMBIENTE VARIVEIS CRTICAS EXTERNAS

    Oportunidades Ameaas

    CENRIO SETORIAL

    VARIVEIS CRTICAS

    INTERNAS

    Pontos Fortes Pontos Fracos

    CAPACITAO

    ANLISE ESTRATGICA FORMULAO ESTRATGICA

    AES

    AES

    OBJETIVOS

    DIRETRIZES

    ESTRATGIAS

    AESESTRATGICAS

    ORAMENTO PLANO

    HORIZONTE DE PLANEJAMENTO

    criao:Prof. Claudinei P. Santos

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 22

    ESQUEMA METODOLGICO

    VISO- Misso- Valores- Objetivos

    FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    VARIVEIS AMBIENTAIS CRTICAS

    - Externas- Internas

    SETOR (industry) CONCORRNCIA MERCADO

    - Externo- Interno

    CENRIO SETORIAL

    CAPACITAO

    Oportunidades Ameaas

    Pontos Fortes Pontos Fracos

    OBJETIVOS ESTRATGICOS DIRETRIZES ESTRATGICAS ESTRATGIAS AES ESTRATGICAS

    CARACTERIZAODO NEGCIO

    ANLISEESTRATGICA

    FORMULAOESTRATGICA

    CORE BUSINESS

    (comportamento das variveis)

    (situao das variveis)

    AMBIENTAL

    PLANO DE AES

    (Horizonte dePlanejamento)

    ORAMENTOESTRATGICO

    Anlises Econmico- Financeiras

    Estudos de Viabilidade

    Projees de Resultados

    criao:Prof. Claudinei P. Santos

    CENRIO SETORIAL OPORTUNIDADES AMEAAS

    CAPACITAO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

    1. CARACTERIZAO DO NEGCIO

    PLANO DE AES

    2. ANLISE ESTRATGICAANLISE AMBIENTAL EXTERNA

    (COMPORTAMENTO DAS VARIVEIS)ANLISE AMBIENTAL INTERNA

    (SITUAO DAS VARIVEIS)

    VARIVEIS CRTICASFATORES-CHAVE DE SUCESSO

    EXTERNAS INTERNAS

    AES ESTRATGICAS ORAMENTO ESTRATGICO

    3. FORMULAO ESTRATGICAOBJETIVOS DIRETRIZESESTRATGIAS

    ANLISES COMPLEMENTARES Setor (industry) Concorrncia Mercado

    VISO MISSO OBJETIVOSVALORESCORE BUSINESSMETODOLOGIA BSICA

    HORIZONTE DE PLANEJAMENTO

    criao:Prof. Claudinei P. Santos

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 23

    FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    atributos que a empresa deve ter para ser sucesso no seu ramo de negcio

    (condies necessrias e suficientes para o sucesso)

    OS FATORES - CHAVE DE SUCESSO DEPENDEM DA DEFINIO DA MISSOOS FATORES - CHAVE DE SUCESSO DEPENDEM DA DEFINIO DA MISSO

    VARIVEIS AMBIENTAIS CRTICAS

    variveis externas ou internas,cujo comportamento afeta um ou mais

    fatores-chave de sucesso

    FATORES ECONMICOS, POLTICOS, SOCIAIS E TECNOLGICOS,

    CONCORRNCIA, HBITOS DE CONSUMO

    EXTERNAS INTERNAS

    FATORES LIGADOS OPERAO, MARKETING, ADMINISTRAO, QUALIDADE,

    ESTRUTURA, RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 24

    6.) AMBIENTE DE MERCADO

    FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    VARIVEIS AMBIENTAIS CRTICAS

    EXTERNAS

    ANLISE AMBIENTAL

    (Cenrio)

    COMPORTAMENTO FUTURO

    GERA OPORTUNIDADES AMEAAS

    INTERNAS

    SITUAO ATUAL

    CARACTERIZA PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

    (Capacitao)

    AMBIENTE DE MARKETINGAMBIENTE DE MARKETING

    PRODUO FINANAS COMERCIAL RH etc

    ECONOMIA LEGISLAO TECNOLOGIA CULTURA POLTICA GOVERNO etc

    CONSUMIDOR INTERMEDIRIO CONCORRENTE FORNECEDOR

    EMPRESAEMPRESA MERCADOMERCADO AMBIENTEAMBIENTE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 25

    A EMPRESA, SEUS FORNECEDORES, INTERMEDI-RIOS, CLIENTES, CONCORRENTES E PBLICOS OPERAM EM UM GRANDE MACRO-AMBIENTE COM FORAS E MEGATENDNCIAS QUE CRIAM OPOR-TUNIDADES E AMEAAS PARA OS NEGCIOS

    ESSAS FORAS SO INCONTROLVEIS MAS A EMPRESA DEVE MONITORAR E RESPONDER A ELAS

    AMBIENTE DE MARKETINGAMBIENTE DE MARKETING

    A ANLISE DO AMBIENTE DE MARKETING CONSISTE NA SELEO DAS TENDNCIAS QUE POSSAM IMPACTAR OS MERCADOS E A MISSO DA EMPRESA, NO HORIZONTE DE TEMPO DO PLANEJAMENTO

    AMBIENTEECONMICO AMBIENTE

    TECNOLGICO

    AMBIENTESPOLTICO E LEGAL

    AMBIENTESDEMOGRFICO ESCIO-CULTURAL

    TENDNCIAS TENDNCIAS

    TENDNCIASTENDNCIAS

    ANLISE DOMACRO-AMBIENTE

    AMBIENTE DE MARKETINGAMBIENTE DE MARKETING

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 26

    ANLISE DE TENDNCIAS DAS VARIVEIS ECONMICAS QUE AFETAM FUNDAMENTALMENTE A DEMANDA E A OFERTA DE PRODUTOS E SERVIOS NOS MERCADOS EM QUE A EMPRESA ATUA OU PRETENDE VIR A ATUAR.

    EXEMPLOS: CRESCIMENTO DO PRODUTO E DA RENDA REAL CLASSES DE RENDA NVEIS DE CONSUMO E POUPANA INFLAO PADRES DE GASTOS DO CONSUMIDOR (TIPOS DE BENS)

    AMBIENTE ECONMICOAMBIENTE ECONMICOFOCO

    FOCO ANLISE DE TENDNCIAS RELATIVAS A LEIS, CDIGOS,

    INSTITUIES GOVERNAMENTAIS E CORRENTES IDEOL-GICAS QUE POSSAM AFETAR A EMPRESA

    EXEMPLOS:

    REGULAMENTAO GOVERNAMENTAL CRESCIMENTO DE GRUPOS DE INTERESSE PBLICO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

    AMBIENTE POLAMBIENTE POLTICOTICO--LEGALLEGAL

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 27

    ANLISE DE TENDNCIAS RELATIVAS AO CONHECIMENTO HUMANO QUE POSSAM INFLUENCIAR A EMPRESA (OU TOR-NAR OBSOLETOS) O USO DE DETERMINADAS MATRIAS-PRIMAS E INSUMOS OU O EMPREGO DE DETERMINADOS PROCESSOS OPERACIONAIS E GERENCIAIS

    EXEMPLOS:

    VELOCIDADE DE MUDANA PROGRAMABILIDADE INFORMATIZAO VELOCIDADE DA INFORMAO

    AMBIENTE TECNOLAMBIENTE TECNOLGICOGICO

    FOCO

    FOCO ANLISE DE TENDNCIAS RELATIVAS A CRENAS BSICAS,

    VALORES, NORMAS E COSTUMES SOCIAIS NAS SOCIEDADES COM AS QUAIS A EMPRESA INTERAGE, DE FORMA A PERCE-BER SITUAES QUE POSSAM AFETAR O DESENVOLVIMENTO FUTURO DA EMPRESA.

    EXEMPLOS: MUDANAS NAS CRENAS, VALORES E NORMAS SOCIAIS RELAO DAS PESSOAS CONSIGO MESMAS E COM

    TERCEIROS HBITOS/MODAS/COSTUMES

    AMBIENTE SAMBIENTE SCIOCIO--CULTURALCULTURAL

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 28

    FOCO

    ANLISE DE TENDNCIAS RELATIVAS A CARACTERSTICAS DE POPULAES E MATRIAS PRIMAS QUE POSSAM TER IMPLICAES NO DIRECIONAMENTO DAS ATIVIDADES FUTURAS DA EMPRESA

    EXEMPLOS: CRESCIMENTO POPULACIONAL/ ESCOLARIDADE FAIXAS ETRIAS E ETNIAS DISPONIBILIDADE/ESCASSEZ DE MATRIAS-PRIMAS CUSTO DE ENERGIA

    AMBIENTE DEMOGRAMBIENTE DEMOGRFICO/FISFICO/FISCOCO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 29

    7.) COMO O CONSUMIDOR PENSA

    HIERARQUIA DE HIERARQUIA DE NECESSIDADES DE MASLOWNECESSIDADES DE MASLOW

    NECESSIDADESDE AUTO

    REALIZAO (DESENV. PESSOAL E CONQUISTAS)

    NECESSIDADES DE ESTIMA (AUTO -ESTIMA, RECONHECIMENTO, STATUS)

    NECESSIDADES SOCIAIS (SENTIMENTO

    DE POSSE, AMOR)

    NECESSIDADES DE SEGURANA (DEFESA/PROTEO)

    NECESSIDADES FISIOLGICAS (FOME, SEDE)

    MODELO DE COMPORTAMENTOMODELO DE COMPORTAMENTODE COMPRADE COMPRA

    ESTMULOS DE

    MARKETING

    4 PS

    OUTROS ESTMULOS =

    ECONMICOS

    TECNOLGICO

    CULTURAIS

    ETC.COMPRADOR

    CARACTERSTICAS

    SCIO-CULTURAIS

    PESSOAIS

    PSICOLGICAS

    PROCESSO DE DECISO DE

    COMPRA

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 30

    8.) FERRAMENTAS DE ADMINISTRAO ESTRATGICA

    8.1) PFOA ( SWOT)

    CARACTERSTICAS DA CAPACITAO

    PONTO FORTE

    CARACTERSTICA DA EMPRESA QUE A COLOCA EM POSIOESTRATEGICAMENTE FAVORVEL PARA UM DESEMPENHO EFICAZ,

    RELATIVAMENTE A UM OU MAIS FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    PONTO FRACO

    CARACTERSTICA DA EMPRESA QUE A COLOCA EM POSIOESTRATEGICAMENTE DESFAVORVEL PARA UM DESEMPENHO EFICAZ,

    RELATIVAMENTE A UM OU MAIS FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    (situao atual das variveis ambentais crticas internas)

    CARACTERSTICAS DO CENRIO

    OPORTUNIDADE

    SITUAO FAVORVEL DO AMBIENTE EXTERNO, QUE A EMPRESA PODEAPROVEITAR PARA MELHORAR QUANTITATIVAMENTE OU QUALITATIVAMENTE

    SEU DESEMPENHO, RELATIVAMENTE A UM OU MAIS FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    AMEAASITUAO DESFAVORVEL DO AMBIENTE EXTERNO, QUE PODE PREJUDICAR QUANTITATIVAMENTE OU QUALITATIVAMENTE O DESEMPENHO DA EMPRESA,

    RELATIVAMENTE A UM OU MAIS FATORES-CHAVE DE SUCESSO

    (comportamento futuro das variveis ambientais crticas externas)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 31

    MATRIZ PFOA MATRIZ PFOA

    POTENCIALIDADES FRAGILIDADES

    OPORTUNIDADES AMEAAS

    EMPRESA

    MERCADO

    A MATRIZ P F O A REPRESENTA UM PROCESSO DINMICO ONDE OS QUADRANTES PODEM SER MODIFICADOS POR: AJUSTES INTERNOS NA EMPRESA AES DAS FORAS DE MERCADO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 32

    8.2) MATRIZ DE PORTER

    AS CINCO FORAS COMPETITIVAS BSICAS(Michael Porter)

    ~AMEAA DE NOVOS ENTRANTESBarreiras de Entrada

    SUBSTITUTOS

    ENTRANTESPOTENCIAIS

    CONCORRENTESNO RAMO

    RIVALIDADE ENTREEMPRESAS

    AMEAA DE PRODUTOS E SERVIOS SUBSTITUTOS

    FORNECEDORES

    PODER DE BARGANHADOS FORNECEDORES

    COMPRADORES

    PODER DE BARGANHADOS COMPRADORES

    Barreiras de Sada

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 33

    FORNECEDORES(CIRCUNSTNCIAS QUE AUMENTAM SEU PODER DE BARGANHA)

    So concentrados e vendem para compradores pulverizados No concorrem contra produtos substitutos A Indstria no um cliente importante para os

    fornecedores O produto dos fornecedores um insumo importante para

    negcio dos compradores Os produtos dos fornecedores so diferenciados

    ou conseguem criar custos de mudana Os fornecedores so uma ameaa concreta de integrao

    para frente

    AES ESTRATGICAS PARA DIMINUIRO PODER DOS FORNECEDORES

    DISPERSAR COMPRAS EVITAR CUSTOS DE MUDANA IDENTIFICAR E DESENVOLVER FONTES

    ALTERNATIVAS DE SUPRIMENTO PROMOVER PADRONIZAO CRIAR AMEAA DE INTEGRAO PARA TRS

    OU REALIZ-LA PARCIALMENTE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 34

    COMPRADORES(CIRCUNSTNCIAS QUE AUMENTAM SEU PODER DE BARGANHA)

    So concentrados e compram grandes volumes em relao svendas do vendedor

    Os produtos que compram da Indstria representam parcelasignificativa dos seus custos ou compras

    Os produtos que compram so padronizados ou sem diferenciao Enfrentam custos baixos de mudana Tm lucros baixos So uma ameaa concreta de integrao para trs O produto no importante para a qualidade dos

    produtos/servios dos compradores Os compradores possuem bom nvel de informaes

    AES ESTRATGICAS PARA DIMINUIR OPODER DOS COMPRADORES

    DISPERSAR VENDAS

    CRIAR DIFERENCIAO CRIAR CUSTOS DE MUDANA (VIA DIFERENCIAO) CRIAR AMEAA DE INTEGRAO PARA FRENTE

    OU REALIZ-LA PARCIALMENTE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 35

    ENTRANTES AMEAA DE NOVOS ENTRANTES

    Novas empresas no atuantes no setor, com desejode conquistar fatias de mercado e, freqentemente,com novas capacidades e recursos substanciaispara investir.

    PREOSPuxados para baixo.

    CUSTOSInflacionados.

    NVEL DA AMEAAFuno das barreiras de entrada.

    ECONOMIAS DE ESCALA

    DIFERENCIAO DO PRODUTO NECESSIDADES DE CAPITAL

    CUSTOS DE MUDANA ACESSO AOS CANAIS DE DISTRIBUIO DESVANTAGENS DE CUSTO INDEPENDENTES DE ESCALA

    POLTICA GOVERNAMENTAL

    BARREIRAS DE ENTRADA

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 36

    SUBSTITUTOS AMEAA DE SUBSTITUTOS

    Produtos de outras Indstrias que satisfazem mesmanecessidade ou desempenham a mesma funo que os produtosda Indstria.

    RENTABILIDADEPodem reduzir a rentabilidade potencial da Indstria comoum todo (relao preo-desempenho relativo).

    NVEL DA AMEAAOs substitutos so mais perigosos quando: Tm melhor competitividade quanto a preos. So produzidos por empresas que tm altos lucros. Trazem inovaes tecnolgicas. Apresentam vantagens quanto a custos relativos e qualidade.

    AUMENTO DA RIVALIDADEENTRE OS CONCORRENTES

    FATORES ESTRUTURAIS CONCORRENTES NUMEROSOS E EQUILIBRADOS CRESCIMENTO LENTO DA INDSTRIA CUSTOS FIXOS OU DE ARMAZENAMENTO ALTOS AUSNCIA DE DIFERENCIAO OU DE CUSTOS

    DE MUDANA CRESCIMENTO DA CAPACIDADE EM GRANDES

    INCREMENTOS CONCORRENTES COM OBJETIVOS E ESTRATGIAS

    DIVERGENTES

    BARREIRAS DE SADA ELEVADAS

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 37

    BARREIRAS DE SADA

    ATIVOS ESPECIALIZADOS

    CUSTOS FIXOS DE SADA INTER-RELAES ESTRATGICAS BARREIRAS EMOCIONAIS

    RESTRIES GOVERNAMENTAIS E SOCIAIS

    BARREIRAS E LUCRATIVIDADE

    RETORNOSALTOS E ESTVEIS

    RETORNOSALTOS E

    ARRISCADOS

    RETORNOSBAIXOS E ESTVEIS

    RETORNOSBAIXOS E

    ARRISCADOS

    ALTAS

    BAIXAS

    BARREIRAS DE SADABAR

    REI

    RA

    S D

    E EN

    TRA

    DA

    BAIXAS ALTAS

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 38

    8.3) MATRIZ BCG (Boston Consulting Group)

    MATRIZ BCG

    ESTRELA DVIDA

    COVACA LEITEIRA

    FLUXO DE CAIXA EQUILIBRADO

    (POSITIVO OU NEGATIVO)

    FLUXO DE CAIXAELEVADO E NEGATIVO

    FLUXO DE CAIXAMODESTO

    (POSITIVO OU NEGATIVO)

    FLUXO DE CAIXA ELEVADO E POSITIVO

    ALTA BAIXAPARTICIPAO RELATIVA DE MERCADO

    BA

    IXA

    ALT

    A

    TAXA

    D

    E CR

    ESCI

    MEN

    TO D

    O M

    ERCA

    DO

    (Uso

    de

    Ca

    ixa)

    (Gerao de Caixa)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 39

    MATRIZ BCGMATRIZ BCG

    1. ESTRELA1. ESTRELA

    ALTO CRESCIMENTO DO MERCADO E ALTA PARTICIPAO RELATIVA DE MERCADO.

    NECESSITA DE ALTOS INVESTIMENTOS DE MARKETING PARA SE MANTER NESSA POSIO.

    DE UMA FORMA GERAL TEM FLUXO DE CAIXA NEUTRO.

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 40

    MATRIZ BCGMATRIZ BCG

    2. GERADOR DE CAIXA2. GERADOR DE CAIXA

    BAIXO CRESCIMENTO DO MERCADO E ALTA PARTICIPAO RELATIVA DE MERCADO

    NO NECESSITA DE GRANDES INVESTIMENTOS PARA SE MANTER

    COM FLUXO DE CAIXA POSITIVO SEUS LUCROS PODEM SER UTILIZADOS POR OUTROS PRODU-TOS.

    MATRIZ BCGMATRIZ BCG

    3. D3. DVIDAVIDA

    ALTO CRESCIMENTO DO MERCADO

    BAIXA PARTICIPAO RELATIVA DE MERCADO NECESSITA DE INVESTIMENTOS PARA AUMENTAR

    A SUA PARTICIPAO DE MERCADO TEM FLUXO DE CAIXA NEGATIVO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 41

    MATRIZ BCGMATRIZ BCG

    4. GERADOR DE PROBLEMAS4. GERADOR DE PROBLEMAS

    BAIXO CRESCIMENTO DO MERCADO E BAIXA PARTICIPAO RELATIVA DE MERCADO

    TEM FLUXO DE CAIXA NEUTRO OU PREJUZO

    REQUER DECISO GERENCIAL.

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 42

    8.4) ANLISE DE GRUPOS ESTRATGICOS

    ~

    GRUPOS ESTRATGICOS

    GRUPO A GRUPO B

    GRUPO D

    GRUPO C

    GRUPO E

    EMPRESA

    SUBSTITUTOS

    ENTRANTESPOTENCIAIS

    CONCORRENTESNO RAMO

    FORNECEDORES COMPRADORES

    GRUPO DE EMPRESAS DE UMAINDSTRIA QUE SEGUEM ESTRATGIASEMELHANTE, SEGUNDO ALGUMASDIMENSES ESTRATGICAS

    GRUPO ESTRATGICO

    (ANLISE DA INDSTRIA, DENTRO DA INDSTRIA)

    INDSTRIA DENTRO DA INDSTRIA EMPRESAS COM MESMO PERFIL ESTRATGICO

    BARREIRAS DE MOBILIDADEEQUIVALEM S BARREIRAS DEENTRADA COM RELAO AOSGRUPOS ESTRATGICOS

    GRUPOS E PERFIS ESTRATGICOS Grupos estratgicos se configuram pela reunio das

    empresas que, consistentemente, possuem o mesmoperfil estratgico (forma de ao estratgica)

    Em funo de suas estratgias semelhantes, as empresaspertencentes a um grupo estratgico especfico tendem ater parcelas de mercados semelhantes, alm de seremafetadas e reagirem de forma semelhante a acontecimentosexternos ou a movimentos competitivos

    No confundir grupos estratgicos com segmentosde mercado.

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 43

    BARREIRAS DE MOBILIDADE

    EMBORA EXISTAM BARREIRAS DE ENTRADA QUE PROTEGEM TODAS AS EMPRESAS DE UMA INDSTRIA,

    O GRAU DE DIFICULDADE PARA O ENTRANTE PODE VARIAR BASTANTE, EM FUNO DO GRUPO ESTRATGICO ESCOLHIDO

    MAIS DIFCIL...PENETRAR NA INDSTRIA DE ELETRODOMSTICOS, SENDO EMPRESA COM GRANDE INTEGRAO PARA TRS, COM ATUAO NACIONAL EAMPLA LINHA DE PRODUTOS (GRUPO ESTRATGICO FORTE)

    DO QUE...PENETRAR NA MESMA INDSTRIA, COMO MONTADOR DE UMA LINHA REDUZIDA DE PRODUTOS SEM MARCA DEFINIDA, PARA ATENDER A PEQUENOS CONTRATOS (GRUPO ESTRATGICO FRACO)

    EM QUE GRUPO COMPETIR ?

    Com a introduo do conceito de gruposestratgicos, a formulao da estratgia competitivapode ser vista como a escolha do grupo estratgicoem que competir

    A escolha deve levar em considerao:

    Potencial de lucro do grupoCustos para se entrar no grupoPossibilidade de criar um grupo inteiramente novo

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 44

    GRUPOS: OPORTUNIDADESESTRATGICAS

    Criao de um grupo estratgico novo Mudana para um grupo estratgico em posio

    mais favorvel Fortalecimento da posio estrutural do grupo

    existente ou da posio da empresa no grupo Mudana para um novo grupo e fortalecimento da

    posio estrutural deste grupo

    SITUAO QUE PROPORCIONA O MAIOR RETORNO: CRIAR UM NOVOGRUPO ESTRATGICO ANTES QUE OS CONCORRENTES PERCEBAM!

    GRUPO A

    LINHA COMPLETA, INTEGRADAVERTICALMENTE, BAIXO CUSTODE FABRICAO, ATENDIMENTOREDUZIDO, QUALIDADE MDIA

    GRUPO C

    LINHA MDIA, MONTADORPREO MDIO, ALTO GRAU DEATENDIMENTO AO CLIENTE,QUALIDADE BAIXA

    GRUPO D

    LINHA REDUZIDA, MONTADOR, PREO ALTO, ALTA TECNOLOGIA,ALTA QUALIDADEGRUPO B

    LINHA REDUZIDA, ALTAMENTEAUTOMATIZADA, PREO BAIXO,BAIXO GRAU DE ATENDIMENTO

    LINHACOMPLETA

    LINHAREDUZIDA

    ALTA BAIXAINTEGRAO VERTICAL

    MAPA DOS GRUPOS ESTRATGICOS(EXEMPLO)

    ESPE

    CIAL

    IZA

    O

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 45

    8.5) MATRIZ GE

    MATRIZ ATRATIVIDADE X FORA DO NEGCIO - GE

    FORADO NEGCIO

    POSIO EXCITANTE

    INVESTIR PARA CRESCIMENTO

    POSIO SELETIVA

    INVESTIR PARA CRESCIMENTO

    PROTEGER / REFOCALIZAR

    INVESTIR SELETIVAMENTEPARA GANHOS

    POSIO DESAFIANTE

    INVESTIR PARA CRESCIMENTO

    PRIME

    INVESTIR SELETIVAMENTEPARA GANHOS

    REESTRUTURAR

    COLHER OU DESINVESTIR

    POSIO DESFAVORVEL

    COLHER OU DESINVESTIR

    OPORTUNISTA

    PRESERVAR PARA COLHER

    OPORTUNISTA

    INVESTIR SELETIVAMENTEPARA GANHOS

    ALTA

    MDIA

    BAIXA

    ALTA MDIA BAIXA

    ATRATIVIDADEDO RAMO

    FORA DO NEGCIO(FATORES INTERNOS)

    PARTICIPAO DE MERCADO FORA DE VENDAS MARKETING SERVIO AO CLIENTE P & D PRODUTIVIDADE DISTRIBUIO RECURSOS FINANCEIROS IMAGEM FLEGO DA LINHA DE PRODUTOS QUALIDADE CAPACITAO GERENCIAL

    ATRATIVIDADE DO RAMO(FATORES EXTERNOS)

    TAMANHO DO MERCADO TAXA DE CRESCIMENTO DO MERCADO SAZONALIDADE ESTRUTURA COMPETITIVA BARREIRAS DE ENTRADA LUCRATIVIDADE DO RAMO TECNOLOGIA REGULAMENTAO DISPONIBILIDADE DE MO-DE-OBRA QUESTES SOCIAIS QUESTES AMBIENTAIS QUESTES POLTICAS QUESTES LEGAIS

    FATORES DE AVALIAO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 46

    MODELO DE CLCULO PARA PLOTAGEM

    Fatores de Avaliao Peso Avaliao Valor(1-10)

    ATRATIVIDADE DA INDSTRIA

    TAMANHO DO MERCADO 0,25 8 2,00TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DO MERCADO 0,30 10 3,00MARGEM DE LUCRO HISTRICO 0,15 9 1,35EXIGNCIAS TECNOLGICAS 0,20 7 1,40INTENSIDADE COMPETITIVA 0,10 9 0,90

    1,00 - 8,65

    FORA DA EMPRESA

    QUALIDADE DO PRODUTO 0,30 6 1,80CONHECIMENTO DO MERCADO 0,25 8 2,00CRESCIMENTO DA PART. RELATIVA DE MERCADO 0,20 7 1,40PARTICIPAO RELATIVA DE MERCADO 0,15 8 1,20EFICCIA DAS VENDAS 0,10 8 0,80

    1,00 - 7,20

    (EXEMPLO)

    MATRIZ ATRATIVIDADE X FORA DO NEGCIO - GE

    FORA DA EMPRESA

    POSIO EXCITANTE

    INVESTIR PARA CRESCIMENTO

    POSIO SELETIVA

    INVESTIR PARA CRESCIMENTO

    PROTEGER / REFOCALIZAR

    INVESTIR SELETIVAMENTEPARA GANHOS

    POSIO DESAFIANTE

    INVESTIR PARA CRESCIMENTO

    PRIME

    INVESTIR SELETIVAMENTEPARA GANHOS

    REESTRUTURAR

    COLHER OU DESINVESTIR

    POSIO DESFAVORVEL

    COLHER OU DESINVESTIR

    OPORTUNISTA

    PRESERVAR PARA COLHER

    OPORTUNISTA

    INVESTIR SELETIVAMENTEPARA GANHOS

    A

    M

    B

    A M B

    ATRATIVIDADE DA INDSTRIA

    1,0

    10,0

    10,0 1,0

    7,0

    4,0

    4,07,07,20

    8,65

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 47

    ORIENTAES ESTRATGICAS DA MATRIZ GE

    FORA DO NEGCIOAlta Mdia Baixa

    ATRATIVIDADE DO RAMO

    - MANTER A ESTRATGIA ATUAL- AVALIAR EXISTNCIA DE RECURSOS- AVALIAR CAPACIDADE NECESSRIA

    - ESFORO ESTRATGICO IMPORTANTE- CERTIFICAR-SE QUE A ESTRATGIA IMPLANTVEL- AVALIAR TODAS AS OPES CUIDADOSAMENTE

    - ANLISE CUIDADOSA

    - IDENTIFICAR POSSVEL ESTRATGIA VIVEL- PREPARAR-SE PARA DEIXAR O SEGMENTO

    INVESTIMENTO ECRESCIMENTO

    CRESCIMENTOSELETIVO

    CRESCIMENTOSELETIVO

    SELETIVIDADE

    SELETIVIDADE

    SELETIVIDADE

    COLHEITA OU DESINVESTIMENTO

    COLHEITA OU DESINVESTIMENTO

    COLHEITA OU DESINVESTIMENTO

    Alta

    Md

    iaB

    aixa

    PERFIL DOS CONCORRENTES

    CARACTERSTICAS

    ESTRATGIAATUAL

    METASFUTURAS

    PREMISSAS HABILIDADES

    Satisfeito com situao atual ? Quais suas provveis aes ? Quais seus pontos vulnerveis ? Quais aes nossas provocariam reaes ? Quais as reaes mais provveis ? As reaes seriam eficazes ?

    motivaesdo

    concorrente

    intenes ecapacidade

    do concorrente

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 48

    AVALIAO DE COMPETITIVIDADE

    **** ***muito bom

    CARACTERSTICAS PESO EMPRESA CONCORR.A

    CONCORR.B

    CONCORR.C

    DURABILIDADE

    VERSATILIDADE

    PREO

    EMBALAGEM

    PRAZO ENTREGA

    ***

    ***

    ***

    **

    ********

    **

    **

    ***

    ***

    ***

    **

    **

    **

    ***

    ***

    ***

    *****

    ****

    *

    3

    2

    2

    1

    2

    ***** ***excelente bom

    deficientefraco

    (EXEMPLO DE APLICAO)

    AVALIAO DE COMPETITIVIDADE

    **** ***muito bom (8)

    CARACTERSTICAS PESO EMPRESA CONCORR.A

    CONCORR.B

    CONCORR.C

    DURABILIDADE

    VERSATILIDADE

    PREO

    EMBALAGEM

    PRAZO ENTREGA

    ***

    ***

    ***

    **

    ********

    **

    **

    ***

    ***

    ***

    **

    **

    **

    ***

    ***

    ***

    *****

    ****

    *

    3

    2

    2

    1

    2

    ***** ***excelente (10) bom (7) deficiente (1)

    fraco (4)

    (21)

    ( 8)

    ( 8)

    ( 8)

    ( 8)

    (21)

    (14)(14)

    ( 8)

    (14)

    (12)

    (14)

    ( 8)

    ( 7)

    ( 8)

    (21)

    (14)

    (20)

    ( 1)

    (16)TOTAIS (53) (71) (49) (72)

    (EXEMPLO DE APLICAO)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 49

    ANLISE DE POSICIONAMENTO(EX.: FERRAMENTAS PARA CONSTRUO CIVIL)

    EMPRESA

    Concorrente A

    Concorrente B

    Concorrente C

    Concorrente D

    Concorrente EConcorrente F

    Concorrente G

    FACILIDADEDE MANUSEIO

    DURABILIDADE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 50

    8.6) CICLO DE VIDA

    VENDAS

    LUCROS

    CAIXA

    0

    NOVOS JOVENS MADUROS VELHOS (introduo) (crescimento) (maturidade) (declnio)

    VOLUME

    T E M P O

    CICLO DE VIDA (produtos e negcios)

    CURVA DE EXPERINCIA

    0

    120

    140VOLUME DE PRODUO ACUMULADO

    (quantidades)

    CUSTOUNITRIO (reais)

    85%(GRADIENTE)

    30

    Gradiente da curva de 85% O custo unitrio ca 15%, cada vez que a produo acumulada dobra

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 51

    CURVA DE EXPERINCIAFRMULA DE CLCULO

    Ci = ( )Co PiPo -a

    C = Custo UnitrioP = Produo Acumuladaa = Constante da Indstria (

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 52

    CURVA DE EXPERINCIA

    IMPLICAES ESTRATGICAS

    MAIOR

    COMPETITIVIDADE

    MENORCUSTO

    UNITRIO

    MAIORVOLUME

    ACUMULADO

    MAIOR PARTICIPAONO MERCADO

    MAIOR

    RENTABILIDADE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 53

    9.) ANLISE DO MERCADO

    ANLISE DE MERCADO A Anlise de Mercado consiste em um processo

    em que uma empresa estuda os mercados emque atua, em termos de suas caractersticas, seudesenvolvimento e suas tendncias

    A anlise tem por finalidade: Aprofundar o conhecimento da empresa com

    relao ao mercado em que atua Avaliar a posio relativa da empresa no mercado Avaliar possibilidades de segmentao de mercado

    ESTUDO QUANTITATIVO DO MERCADO RETROSPECTIVA DAS VENDAS NO MERCADO,

    EM SEUS CORTES MAIS SIGNIFICATIVOS: totais por empresa por tipo de produto/servio por rea geogrfica por canal de distribuio por grandes categorias de clientes (segmentos)

    DIMENSIONAMENTO DE POTENCIAL DEMERCADO E PROJEES DE CRESCIMENTO

    NVEIS DE PREOS PRATICADOS ESTUDO DE SAZONALIDADES

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 54

    IDENTIFICAO DE NICHOS DE MERCADO, ou seja,grupos de clientes com expectativas, necessidadese desejos peculiares (Matriz de Produtos / Mercados): Perfil dos consumidores e heavy-users Hbitos, motivao e forma de consumo dos produtos

    POSICIONAMENTO E IMAGEM das empresas perantecompradores, consumidores e distribuidores

    SHARE OF MIND dos produtos oferecidos

    ESTUDO QUALITATIVO DO MERCADO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 55

    10.) OBJETIVOS ESTRATGICOS

    OBJETIVOS ESTRATGICOSSO ALVOS (DESEMPENHOS ESPERADOS OU ESTADOS FUTUROS

    DESEJADOS) A SEREM ATINGIDOS PELA EMPRESA, EM UM DETERMINADO HORIZONTE DE PLANEJAMENTO.

    REPRESENTAR UMA REAL NECESSIDADE, COERENTE COM A MISSO DA EMPRESA

    REPRESENTAR UMA PRIORIDADE DENTRO DO CONJUNTO DE NECESSIDADES

    SER CLARO, DEFINIDO E CONCRETO SER VIVEL, TCNICA E ECONOMICAMENTE SER DESAFIADOR SER APRAZADOS E QUANTIFICADOS (sempre que possvel)

    O OBJETIVO ESTRATGICO DEVE:

    (O alcance dos objetivos deve levar obteno dos resultados)OBJETIVO: forma de expressar RESULTADO (aquilo que resulta da operao)

    CONCEITOS DE OBJETIVOS / METAS / COTAS

    OBJETIVOS

    METAS

    QUOTAS

    FORMA CONCRETA DE EXPRESSAR RESULTADOS QUE DEVEM SER OBTIDOS PELA ORGANIZAO, DE FORMA EFICIENTE E EFICAZ.

    DISTRIBUIO DAS METAS ENTRE OS MEMBROS DASREAS DA ORGANIZAO, COMO EXPRESSO DO QUE SE PRETENDE DE SEU TRABALHO EM PARTICULAR.

    FORMA DE EXPRESSAR RESULTADOS, EM CIFRASMESURVEIS, QUE SE ESPERAM DAS DIFERENTES REASDA ORGANIZAO, A SEREM ATINGIDOS EM PERODOS DE TEMPO CURTOS (em geral, mas no necessariamente, inferiores a 1 ano).

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 56

    DIREO

    GERNCIA

    SUPERVISO

    ESTRATGICOS

    TTICOS

    OPERAO(rotina)

    LOGSTICOS

    NVEIS DE OBJETIVOS

    LONGO

    MDIO

    CURTO

    NVEL HIERRQUICO PRAZO

    NVEIS DE OBJETIVOS

    ESTRATGICOS

    LOGSTICOS

    TTICOS

    IMPLICAM A SOBREVIVNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA ORGANIZAO

    LINHAS MESTRAS QUE NORTEIAM O COMPORTAMENTODOS MEMBROS

    SO DE DIFCIL REVERSO

    REFEREM-SE S ATIVIDADES DE PROVER RECURSOS E SUA TRANSFORMAO EM MEIOS UTILIZVEIS PELA OPERAO

    INTERFACE ENTRE A ESTRATGIA E A OPERAO

    SITUAM-SE NO NVEL OPERATIVO APLICAO CONCRETA DOS MEIOS PROPORCIONADOS

    PELA LOGSTICA PODEM SER IDENTIFICADOS COM AS METAS

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 57

    11.) ESTRATGIAS DE COMPETIO

    PONTOS FORTESE PONTOS FRACOS

    DA EMPRESA

    AMEAAS EOPORTUNIDADES

    DA INDSTRIA

    ESTRATGIACOMPETIVA

    ESPECTATIVASMAIS AMPLAS

    DA SOCIEDADE

    VALORES PESSOAISDOS PRINCIPAIS

    EMPEENDEDORES

    FATORESINTERNOS

    EMPRESA

    FATORESEXTERNOS

    EMPRESA

    CONTEXTO ONDE A ESTRATGIA FORMULADA(MICHAEL PORTER)

    LIDERANA NO CUSTO TOTAL DIFERENCIAO FOCO

    ESTRATGIAS DE COMPETIO GENRICAS

    ESPECFICAS FINANCEIRAS MARKETING TECNO-ECONMICAS DO PRODUTO AUTO-CONTROLE OU LIMITAO

    (Michael E. Porter)

    (Francisco Gracioso)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 58

    11.1) ESTRATGIAS ESPECFICAS

    FINANCEIRASCARACTERIZAM-SE COMO O USO AGRESSIVO, PARA ATACAR, DE RECURSOS FINANCEIROS, OBJETIVANDO A ACELERAO DOS PLANOS DA EMPRESA

    EX.: FUSES E AQUISIES DE EMPRESAS DIVERSIFICAO (vantagens de sinergia) INTEGRAO VERTICAL (vantagens de custo) ABSORO DOS CONCORRENTES (vantagens de escala

    ou experincia)

    ESTRATGIAS ESPECFICAS

    OBJETIVOS

    ESTRATGIAS ESPECFICASMARKETINGCARACTERIZAM-SE COMO A SEGMENTAO E A CONCENTRAO DOS RECURSOS EM SEGMENTOS DE MERCADO ESCOLHIDOS, DEFININDO-SE, PARA CADA SEGMENTO, UM DETERMINADO MARKETING MIX

    1a O MERCADO PODE SER SEGMENTADO? (EXPECTATIVAS AINDA NO ATENDIDAS DE PARCELA DO MERCADO)2a O SEGMENTO PODER SER DEFENDIDO? (QUANTO MENOR O SEGMENTO, MAIS FCIL SUA DEFESA)3a QUE TIPO DE COMPETIO PREVALECE NO MERCADO? (MERCADOS NO SEGMENTADOS OU ALTAMENTE SEGMENTADOS)

    PRECAUES

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 59

    ESTRATGIAS DE MARKETING

    MERCADODIFERENCIAO

    SEGMENTAO

    (difuso)

    (concentrao)

    EMPRESA

    EXEMPLO: MARGARINAA. DIFERENCIAO (difuso)

    DIVERSAS MARCAS, DIFERENCIADASEM RELAO MANTEIGA, COMPETEMNO MERCADO COMO UM TODO.

    MARCA A

    MARCA C

    MERCADOMARCA B

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 60

    B. SEGMENTAO

    (concentrao)PRODUTOS DISTINTOSPARA USOS ESPECFICOS

    MARGARINA

    MARGARINA

    MARGARINA

    PARA OS QUE PREFEREMCOMBATER O COLESTEROL

    PARA USOSINSTITUCIONAIS

    PARA A COZINHA E O FORNO

    EXEMPLO: MARGARINA

    ESTRATGIAS ESPECFICASTECNO-ECONMICAS DO PRODUTORELACIONAM OS ESTGIOS DO CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO EM SEU MERCADO E O FATOR DOMINANTE DAS ESTRATGIAS QUE TM MAIOR XITO EM CADA ESTGIO

    ESTGIO DO PRODUTONO MERCADO

    FATOR DOMINANTE

    INTRODUO DIFERENA DE QUALIDADE OU PERFORMANCE,BASEADA EM LIDERANA TECNOLGICA

    CRESCIMENTO RECURSOS FINANCEIROS PARA GARANTIR A EXPANSOMATURIDADE CAPACIDADE PARA FORMULAR E IMPLEMENTAR

    ESTRATGIAS SLIDAS - HABILIDADE GERENCIAL E EFICINCIA DA ORGANIZAO/ESTRUTURA

    DECLNIO( OU RETOMADA )

    AES DILATRIAS PARA CONSERVAR O MARKET-SHARE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 61

    ESTRATGIAS ESPECFICAS

    APARENTES VANTAGENS

    DESVANTAGENS REAIS

    MINIMIZAM A NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA ACOBERTAM A INEFICINCIA POSIO DE FORA FRENTE AOS CANAIS DE DISTRIBUIO

    DEFASAM TECNOLOGICAMENTE A INDSTRIA, AUMENTANDO SUA VULNERABILIDADE AUMENTAM A INEFICINCIA PROPICIAM INTERVENES DO GOVERNO DESPERTAM A IRA DOS CONSUMIDORES

    CONSISTEM EM NEGOCIAR ACORDOS DE DIVISO DOS MERCADOS E ESTABILIZAO DAS PARTICIPAES DE CADA CONCORRENTE.

    AUTO-CONTROLE OU LIMITAO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 62

    11.2) ESTRATGIAS GENRICAS

    ESTRATGIAS GENRICAS DE COMPETIOVANTAGEM ESTRATGICA

    Exclusividade Percebidapelo Consumidor Posio de Baixo Custo

    DIFERENCIAO LIDERANA NOCUSTO TOTAL

    FOCO

    No mbito deToda a Indstria

    Apenas em umSegmento ParticularA

    LVO

    ES

    TRA

    TG

    ICO

    ESTRATGIAS GENRICAS DE COMPETIO

    DIFERENCIAO

    LIDERANA NOCUSTO TOTAL

    FOCO

    (Caracterizao) Conseguir os menores custos de produo e distribuio, na Indstria como um todo, para obter maior rentabilidade. Praticar preos equivalentes ou mais baixos que os dos concorrentes e oferecer produtos com qualidade aceitvel.

    Atingir desempenho superior (singular) em alguma rea importante de benefcio ao cliente (servios, qualidade, estilo, tecnologia), considerando o mercado como um todo. Obteno de rentabilidade via preo-prmio, tendo custos similares aos dos concorrentes.

    Abordar um ou poucos segmentos menores de mercado, ao invs de abordar o mercado todo, e procurando atender melhor s necessidades desses segmentos. Buscar liderana em custo ou diferenciao, dentro do mercado-alvo, usando um nico marketing mix.

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 63

    LIDERANA NO CUSTO TOTALCAPACITAES REQUERIDAS

    Investimento e acesso ao capital necessrioBoa capacidade de engenharia de processoSuperviso intensa de mo-de-obraProdutos projetados para facilitar a fabricaoSistema de distribuio com baixo custo

    REQUISITOS ORGANIZACIONAIS

    Controle de custo rgidoRelatrios de controle freqentes e detalhadosOrganizao e responsabilidades estruturadas Incentivos baseados em metas quantitativas

    RISCOSMudana tecnolgica, anulando investimento ou

    aprendizado anterioresAprendizado de baixo custo por novas empresas

    entrantes ou por seguidores (imitao ou capacidadede investir em instalaes mais eficientes)

    Incapacidade de ver a mudana necessria noproduto ou no seu marketing em virtude da atenocolocada no custo (miopia)

    Inflao de custos afetando o diferencial de preo

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 64

    DIFERENCIAOCAPACITAES REQUERIDAS

    Grande habilidade em marketingBoa capacidade em engenharia de produtoCapacidade criativa elevadaGrande capacidade em pesquisa bsicaReputao da empresa como lder em qualidade

    ou tecnologiaLonga tradio na indstria ou combinao mpar

    de habilidades trazidas de outros negciosForte cooperao dos canais

    REQUISITOS ORGANIZACIONAIS

    Forte coordenao entre funes de P&D,produo e marketing

    Avaliaes e incentivos subjetivose qualitativos

    Ambiente adequado para atrair mo-de-obraaltamente qualificada, cientistas,pesquisadores ou pessoas criativas

    RISCOS

    O diferencial de custos entre os concorrentescom produtos de baixo custo e a empresa comprodutos diferenciados torna-se muito grande,para que se consiga manter a lealdade marca

    Necessidades ou desejos dos compradoresem relao ao fator de diferenciao diminui

    Imitao reduzindo a diferenciao percebidapelos consumidores

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 65

    FOCOCAPACITAES REQUERIDAS

    Habilidades necessrias para obter diferenciao ou vantagem de custo, para atender o segmento-alvo

    REQUISITOS ORGANIZACIONAIS

    Processos necessrios para obter diferenciao ou vantagem de custo, para atender o segmento-alvo

    RISCOS O diferencial de custos em relao aos concorrentes

    que atuam em todo o mercado se amplia de tal modo,que elimina as vantagens de custo de atender umalvo estreito ou anula a diferenciao alcanadaspelo foco

    As diferenas nos produtos ou servios pretendidosentre o alvo estratgico e o mercado como um todose reduzem

    Concorrentes descobrem submercados dentro doalvo estratgico, desfocando a empresa

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 66

    11.3) BAIXO CUSTO, NICHO E DIFERENCIAO

    OUTRAS ESTRATGIAS

    O PROBLEMA DO MEIO-TERMO

    A empresa que no tiver uma estratgia bem definida tero pior desempenho (indefinio estratgica)

    Empresas em crise existencial procuram ser superioresem todas as dimenses estratgicas e acabam no sendoboas em nenhuma dimenso especfica

    MOTIVOS: As estratgias genricas so alternativas e exigem meios

    diferentes ou at inconsistentes de organizao

    Uma empresa indefinida um conjunto conflitante de arranjosorganizacionais e sistemas internos de motivao

    DIFERENTES VANTAGENS COMPETITIVAS LEVAM A DIFERENTES ESTRATGIAS

    (Quadrado de Gilbert)

    INOVAO

    PRODUTIVIDADE

    VANTAGENS DE MERCADO

    AUMENTO DAS VANTAGENS

    COMPETITIVAS(Melhoria da Posio

    Competitiva)

    DIFERENCIAO (Vantagens exclusivas)

    NICHO

    VANTAGENS DE PRODUO

    CONCORRNCIAPERFEITA BAIXO

    CUSTO

    DIFERENCIAO COM VANTAGENS

    DE CUSTO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 67

    A CONCORRNCIA PERFEITA A MAIS INDESEJVEL POSIO COMPETITIVA

    (Mercado de Commodities)ESTRATGIA Produto-padro, sem vantagem de custo

    IMPLICAES Causa freqente de fracasso Nenhuma vantagem competitiva Leva proliferao da linha de produtos Parceiro do desemprego

    CONSELHO SAIA DA VALA COMUM OU CAIA FORA

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 68

    A ESTRATGIA DE BAIXO CUSTO BASEIA-SEEM MELHORIA DE PRODUTIVIDADE

    ESTRATGIA Desenvolver vantagens de custo

    IMPLICAES Relaes com os fornecedores Intensidade de capital Engenharia de processo Administrao de materiais Padronizao Mass Marketing Distribuio Administrao e controle

    CONSELHO PROCURE MAIOR DIFERENCIAO

    PRODUTIVIDADE O NOME DO JOGO

    A ESTRATGIA DE NICHO BASEIA-SE EM INOVAESESTRATGIA Oferecer produtos diferenciados para necessidades de segmentos de mercado selecionados (vantagens ou caractersticas exclusivas)

    IMPLICAES Cooperao com os fornecedores Engenharia e tecnologia de produto Pessoal especializado Conhecimento de marketing nfase na promoo de vantagens tangveis e intangveis para segmentos selecionados Apoio administrativo para inovao e descentralio

    CONSELHO COMECE A RACIONALIZAR E A GANHAR PRODUTIVIDADE

    INOVAO O NOME DO JOGO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 69

    ESTRATGIA Esforo contnuo para melhorar a diferenciao e reforar vantagens de custo

    IMPLICAES Administrao de fornecedores Controle e procura de vantagens de custo Desenho do produto para otimizar o uso de fornecedores e linha de produo Administrao da engenharia de processo e de materiais "Mass Marketing" e distribuio Vantagens de custo financiam a diferenciaoCONSELHO LEMBRE QUE A ADMINISTRAO DA IMPLEMENTAO QUE FAZ A DIFERENA

    PRONTA REAO SEGUIDA DE IMPLEMENTAO DETALHADA O NOME DO JOGO

    A ESTRATGIA DE DIFERENCIAO, COM VANTAGENSDE CUSTO, GERA POSIO COMPETITIVA IDEAL,

    MAS EXIGE EXCELNCIA ADMINISTRATIVA

    MOVIMENTOS ESTRATGICOS

    PRODUTIVIDADE/CUSTO

    DIFERENCIAO/QUALIDADE

    INFERNOCOMPETITIVO

    PARASOCOMPETITIVO

    (+)(-)

    (+)

    (-)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 70

    12.) MATRIZ DE ANSOFF

    ESTRATGIAS DE CRESCIMENTO

    ATUAIS

    NOVOS

    NOVOSATUAIS

    PRODUTOS

    MER

    CAD

    OS PENETRAO

    DE MERCADODESENVOLVIMENTO

    DE PRODUTOS

    DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS DIVERSIFICAO

    (ANSOFF)

    VETORES DE CRESCIMENTO(ANSOFF)

    "GAP" ESTRATGICO : DIFERENA ENTRE OS OBJETIVOS DESEJADOS DE VENDAS E LUCROS E DESEMPENHO DE UM EMPREENDIMENTO

    ELIMINAO DO "GAP": 3 CAMINHOS (ESTRATGIAS), DENOMINADOS VETORES DE CRESCIMENTO

    CRESCIMENTO INTENSO :

    CRESCIMENTO INTEGRADO :

    CRESCIMENTO DIVERSIFICADO :

    AES QUE INCORPORAM NOVAS ESTRUTURASAOS NEGCIOS EXISTENTES (AMPLIAODA CADEIA DE VALORES) - INTEGRAO PARAA FRENTE / PARA TRS / LATERAL

    AES QUE VISAM A MELHORAR O DESEMPENHODOS NEGCIOS EXISTENTES - PENETRAO DEMERCADO / DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS /DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS

    AES QUE INCORPORAM NOVOS NEGCIOSAO EMPREENDIMENTO - DIVERSIFICAO CONCNTRICA / HORIZONTAL / CONGLOMERADA

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 71

    ESTRATGIAS DE CRESCIMENTO

    ATUAIS

    NOVOS

    NOVOSATUAIS

    PRODUTOSM

    ERCA

    DO

    S PENETRAODE MERCADODESENVOLVIMENTO

    DE PRODUTOS

    DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS

    DIVERSIFICAO

    (ANSOFF)

    concntrica horizontal conglomerada

    (crescimento intenso) (crescimento intenso)

    (crescimento intenso)

    CRESCIMENTO INTEGRADO

    INTEGRAO PARA TRS :

    INTEGRAO PARA FRENTE:

    INTEGRAO LATERAL :

    AES QUE VISAM A INCORPORARFORNECEDORES OU CRIAR ESTRUTURAS QUE OS SUBSTITUAM

    AES QUE VISAM A INCORPORARATACADISTAS OU VAREJISTAS OU CRIAR ESTRUTURAS QUE OS SUBSTITUAM

    AES QUE VISAM A INCORPORAR CONCORRENTES (compra de market share)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 72

    CRESCIMENTO DIVERSIFICADO(NOVOS PRODUTOS PARA NOVOS MERCADOS)

    CONCNTRICO :

    HORIZONTAL :

    CONGLOMERADO :

    EXPLORAO DE SINERGIAS TECNOLGICAS(PRODUO) COM AS LINHAS DE PRODUTOS ATUAIS (automveis / caminhes / motocicletas)

    APROVEITAMENTO DE SINERGIASMERCADOLGICAS - CANAIS COMUNS OUSEGMENTOS DE CONSUMIDORES COM PERFSPARECIDOS (vdeocassetes / toca-fitas / CD players)

    SEM EXPLORAO DE QUALQUER SINERGIA(tintas / alimentos / eletro-domsticos)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 73

    13.) EFICCIA

    Consiste em aplicar a melhor prtica nas atividades empresariais, levando as operaes da empresa o maisprximo possvel da fronteira da produtividade

    Melhorias na Eficcia Operacional so obtidas mediante:

    Uso dos mais avanados equipamentos e tecnologias Eliminao de desperdcios, defeitos e atrasos Estmulo melhoria contnua

    EFICCIA OPERACIONAL

    Gesto da Qualidade TotalBenchmarkingConcorrncia baseada no tempoTerceirizao, empresa virtualParceriasReengenhariaGesto de mudanasLearning Organization

    MELHORIA DA EFICCIA OPERACIONAL

    A busca por produtividade, qualidade e rapidez gerouum grande nmero de ferramentas administrativas:

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 74

    Melhorar a Eficcia Operacional um dos fatores determinantespara se obter um melhor desempenho, em termos de lucratividade

    Mas a melhoria pura e simples da Eficcia Operacional no suficiente para sustentar um desempenho superior,em funo da rpida difuso das tcnicas administrativasentre as empresas e da convergncia competitiva(obtm-se ganhos absolutos, mas estes no so sustentveis em termos relativos)

    MELHORIA DA EFICCIA OPERACIONAL

    prover um VALOR maior aos compradores (aumentandoseu desempenho ou reduzindo o seu custo)A lucratividade superior sustentada por preos mdios unitrios mais altos que seus concorrentes

    ou criar um valor comparvel a um CUSTO MAIS BAIXO, sendo sua lucratividade sustentada por custos mdios unitrios mais baixos que o de seus concorrentes

    ou AMBOS

    EFICCIA OPERACIONAL NO ESTRATGIA ! Uma empresa s consegue superar seus concorrentesse puder manter uma diferena

    Em funo desta diferena, uma empresa pode:

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 75

    As diferenas entre as empresas em custo ou valor derivam das ATIVIDADES de criar, produzir, vender e distribuir produtos ou servios (unidades bsicas da VANTAGEM COMPETITIVA)

    Enquanto a Eficcia Operacional significa realizar atividades semelhantes melhor do que os concorrentes, ESTRATGIA significa realizar atividades diferentes daquelas realizadas pelos concorrentes ou realizar atividades semelhantes, de forma diferente

    EFICCIA OPERACIONAL NO ESTRATGIA !

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 76

    14.) POSICIONAMENTO E ATIVIDADES

    EMPRESA COMO UM SISTEMA DE ATIVIDADES

    Infraestrutura da Empresa

    Gerenciamento dos Recursos Humanos

    Desenvolvimento Tecnolgico

    Compras

    Logsticade Entrada

    Logsticade Sada

    Marketinge Vendas

    Serviosps-Venda

    Operaes

    (Financiamento, Planejamento, Relaes com Investidores)

    (Recrutamento, Treinamento, Sistema de Compensao)

    (Design de Produtos, Teste, Design de Processo, Pesquisa de Materiais, Pesquisa de Mercado)

    (Almoxarifado,coleta de Dados,Atendimento,Acesso aoCliente)

    (Montagem,Fabricao deComponentes,Operaesdas Filiais)

    (Processamentode Pedidos,Armazenagem,Preparao de Relatrios)

    (Fora deVendas,Propaganda,Feira e Shows,Redao dePropostas)

    (Instalao,Apoio ao Cliente,Assistncia Tcnica)

    (Componentes, Maquinrio, Propaganda, Servios)

    MA

    R

    GE

    M

    Atividades de Apoio

    Atividades Principais

    Empresas so sistemas de atividades distintas nasquais reside a vantagem competitiva

    Posies competitivas significativas traduzem-se em uma configurao exclusiva de atividades

    Posicionamentos:

    POSICIONAMENTO E ATIVIDADES

    baseado em VARIEDADEbaseado em NECESSIDADESbaseado em ACESSO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 77

    Configurao do melhor conjunto de atividadespara oferecer determinadas variedadesescolhidas de produtos e servios (satisfazem apenas a um subconjunto das necessidades dos clientes)

    O posicionamento faz sentido econmicoquando uma empresa pode produzir melhorprodutos ou servios especficos usando um conjunto distinto de atividades(em relao concorrncia)

    POSICIONAMENTO BASEADO EM VARIEDADE

    SOUTHWEST: SISTEMA DE ATIVIDADESSem

    transfernciade bagagem

    Semconexes

    com outrascompanhias

    areas

    Mquinasde emisso

    automtica debilhetes nos

    terminais

    Contratossindicaisflexveis

    Horriosregulares

    e confiveis

    Servioslimitados

    Tripulaesde terra

    reduzidas ealtamenteprodutivas

    Preosmuitobaixos

    Semmarcao

    delugares

    Tempode conexo:15 minutos

    Frotapadronizada

    de avies 737

    Uso limitadodos agentesde viagem

    Altouso das

    aeronaves

    Semtransfernciade bagagem

    Semconexes

    com outrascompanhias

    areas

    Contratossindicaisflexveis

    Horriosregulares

    e confiveis

    limitados

    Tripulaesde terra

    reduzidas ealtamenteprodutivas

    Tempode conexo:15 minutos

    Frotapadronizada

    de avies 737

    Altouso das

    aeronaves

    Preosmuitobaixos

    Servios

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 78

    Configurao do melhor conjunto de atividades parasatisfazer a maioria ou todas as necessidades de umgrupo particular de clientes da Indstria(variante: ocasio de compra distinta)

    o posicionamento que mais se aproxima do pensamentotradicional de visar a um segmento de consumidores

    POSICIONAMENTO BASEADO EM NECESSIDADES

    IKEA: SISTEMA DE ATIVIDADES

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 79

    Configurao do melhor conjunto de atividadespara atender s necessidades de segmentosacessveis de maneiras diferentes

    As necessidades dos clientes nestes segmentos so semelhantes quelas dos outros clientes, mas a melhor configurao de atividades para alcan-los diferente (em funo da geografia, escala, etc)

    Exemplos:- clientes rurais x urbanos- pequenos x grandes - densamente concentrados x dispersamente situados

    Posicionamento Baseado em Acesso

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 80

    14.1) TRADE OFFS

    Sustentar uma posio exclusiva implica em se fazer Compensaes (ou trade offs)

    Compensao: tipo de deciso que envolve a trocade uma coisa por outra, implicando em renunciar a um benefcio ou vantagem, em troca de outro considerado mais proveitoso

    As compensaes refletem incompatibilidadesentre posies, onde mais de uma coisa exige menos de outra

    EXIGNCIA DE SE FAZER COMPENSAES

    As compensaes protegem o empreendimento contra os reposicionadores e aqueles que querem ser tudo para todos, uma vez que a imitao prejudica suas estratgias, em funo:

    EXIGNCIA DE SE FAZER COMPENSAES

    da inconsistncia na imagem ou reputaodas diferenas na configurao ideal das atividades

    (ineficincias decorrentes do super ousubdimensionamento de atividades)

    dos limites sobre coordenao e controles internos

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 81

    15.) COMO IMPLEMENTAR A ESTRATGIA

    IMPLEMENTAO DE ESTRATGIAS(QUESTES CRTICAS)

    ASSEGURAR A ELABORAO DO PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO, SENDO A PONTE ENTRE A ESTRATGIA E A TOMADA DE DECISO

    DESATIVAO DE PRODUTOS OU MERCADOS

    DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

    MELHORAR A "EXPLORAO" DO AMBIENTE

    IMPLEMENTAO DE ESTRATGIAS(POSTURAS)

    3. INDECISOOcorre quando a organizao apresenta alto nvelde sensibilidade s mudanas, mas aresponsabilidade fraca, no sentido de rapidez eprontido para aceitar as inovaes impostas peloambiente; da, a acomodao (que pressupe umexcessivo temor do risco de mudar), em nome da"segurana".

    4. ADAPTAO a situao desejvel, em que a alta sensibilidadepara a ocorrncia das mudanas determina umaresposta de forte intensidade, no sentido daassimilao das inovaes pela sistemticaadequao da organizao ao ambiente: asobrevivncia adaptativa.

    1. INRCIA

    a situao da organizao que, apresentando umbaixo nvel sensibilidade s mudanas, no sesente ameaada e, portanto , permanece (alienada)ao que se passa no ambiente, em uma falsaconcepo de "tradio".

    2. INADEQUAO

    Ocorre quando o baixo nvel de sensibilidade (o quepressupe despreparo para interpretar os fatos) levaa equvocos e incompreenses quanto aosignificado das mudanas.

    SEN

    SIB

    ILID

    AD

    E S

    M

    UDAN

    AS

    INTENSIDADE DA RESPOSTA

    ALT

    AB

    AIX

    A

    FRACA FORTE

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 82

    CRITRIOS PARA AVALIAODE UMA ESTRATGIA

    DEVE CRIAR VANTAGENS COMPETITIVAS DURADOURAS- APROVEITAR AS OPORTUNIDADES E REDUZIR AS AMEAAS DO AMBIENTE EXTERNO- CAPITALIZAR OS PONTOS FORTES E NEUTRALIZAR OS PONTOS FRACOS DA EMPRESA

    DEVE SER COMPATVEL COM OS RECURSOS DISPONVEIS E ACULTURA DA ORGANIZAO, BEM COMO COM A CAPACITAO E OCOMPROMETIMENTO DAS PESSOAS

    DEVE SER CONSISTENTE PARA O CONJUNTO DAS REAS FUNCIONAIS DEVE MANTER OS RISCOS (Operacional / Financeiro / Mercadolgico)

    DENTRO DE LIMITES ESTABELECIDOS DEVE "CRIAR VALOR" PARA OS ACIONISTAS E PARA OS CLIENTES DEVE BASEAR-SE EM PRESSUPOSTOS VLIDOS E CONSISTENTES

    FATORES PARA ESCOLHADE UMA ESTRATGIA

    ECONMICOS Base na Rentabilidade Econmica (Risco X Retorno)

    - BENEFCIOS ECONMICOS GERADOS- CRIAO DE VALOR PARA O ACIONISTA

    NO ECONMICOS Base em Fatores Intangveis- NECESSIDADES / OBJETIVOS INDIVIDUAIS / GRUPAIS- PERCEPO DOS ADMINISTRADORES- ATIVOS INVISVEIS

    CULTURA DA ORGANIZAO HABILIDADES GERENCIAIS IMAGEM DA MARCA CONFIANA DO CONSUMIDOR CONTROLE DO SISTEMA DE DISTRIBUIO

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 83

    PLANO DE AES ESTRATGICAS

    PROGRAMAO DAS ATIVIDADES- ESTRUTURAO- DISTRIBUIO NO TEMPO- INVESTIMENTO NECESSRIO

    CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAO- PRAZOS- RESPONSVEIS

    PROGRAMAO DE ATIVIDADES(Exemplo)

    AO PERODO RESP. GASTOS (US$ mil)

    1. ESTRUTURAO DO SISTEMA DE DISTRIBUIO

    2. CONSTRUO DE UNIDADE FABRIL NO NORDESTE

    3. IMPLANTAO DE NOVO SISTEMA DE INFORMAES

    jul/99 a dez/00 MARKETING 2.500

    jan/00 a jun/02 PRODUO 1.400

    abr/02 a dez/03 FINANAS 800

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 84

    CRONOGRAMA

    AO

    1

    2

    3

    1999 2000 2001 2002 2003

    (Exemplo)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 85

    16.) ORAMENTO ESTRATGICO

    INSTRUMENTOS: PROJEO DA DEMONSTRAO DE RESULTADOS ANLISE DE MARGEM DE CONTRIBUIO PROJEO DO FLUXO DE CAIXA ESTUDO DE VIABILIDADE DOS INVESTIMENTOS

    DEMONSTRAO DE RESULTADOS(Exemplo - Valores em R$ milhes)

    RECEITA BRUTA 32,6 (128%)(-) IMPOSTOS 3,9 ( 15%)(-) DEDUES 3,3 ( 13%)(=) RECEITA LQUIDA 25,4 (100%)(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 14,5 ( 57%)(=) LUCRO BRUTO 10,9 MARGEM BRUTA ( 43%)(-) DESPESAS OPERACIONAIS 5,3 ( 21%)

    ADMINISTRATIVAS 1,8 ( 7%) COMERCIAIS 2,7 ( 11%) DEPRECIAO 0,3 ( 1%)

    (=) LUCRO OPERACIONAL 5,6 MARGEM OPERACIONAL ( 22%)(+) RECEITAS NO OPERACIONAIS 0,3 ( 1%)(-) DESPESAS NO OPERACIONAIS 0,0 ( 0%)(=) LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 5,3 ( 21%)(-) IMPOSTO DE RENDA (Proviso) 1,5 ( 6%)(=) LUCRO LQUIDO 3,8 MARGEM LQUIDA ( 15%)

    FINANCEIRAS ( - receitas financeiras) 0,5 ( 2%)

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 86

    MARGEM DE CONTRIBUIO(Exemplo - Valores em R$ milhes)

    RECEITA BRUTA 32,6 (128%)

    (-) IMPOSTOS 3,9 ( 15%)(-) DEDUES 3,3 ( 13%)

    (=) RECEITA LQUIDA 25,4 (100%)

    (=) MARGEM DE CONTRIBUIO 8,2 ( 32%)

    (-) CUSTOS VARIVEIS 10,8 ( 43%)(-) DESPESAS VARIVEIS 6,4 ( 25%)

    ANLISE DE CONTRIBUIO MARGINALPOR LINHA DE PRODUTOS

    (Exemplo - Valores em R$ mil)CONSTRUO

    CIVILAGRICULTURA/

    MINERAOMARCENARIA/CARPINTARIA PINTURA

    Vendas Lquidas 7.500 3.750 2.250 1.5003.800 (50%) 2.600 (70%) 1.250 (56%) 900 (60%) (-) Custos Variveis Fabricao3.700 (50%) 1.150 (30%) 1.000 (44%) 600 (40%) (=) Contribuio de Fbrica

    1.200 (16%) 670 (17%) 330 (14%) 300 (20%) (-) Custos de comercializao (comisses / transporte /salrios vendas / outros

    2.500 (34%) 480 (13%) 670 (30%) 300 (20%) (=) Margem de Contribuio

    ALTA BAIXA MDIA MDIA ImportnciaALTA BAIXA MDIA MDIA Contribuio $TIMA RUIM MUITO BOA RAZOVEL Contribuio %

    AVALIAO

    SUGESTO INCENTIVAR ELIMINAR PROMOVER REVER

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 87

    FLUXO DE CAIXA(Exemplo - Valores em R$ milhes)SALDO INICIAL 12,3 21,9 25,2ENTRADAS Receita Lquida 18,4 16,2 11,8 Venda Ativo 3,1 - - Emprstimo Bancrio 8,2 - - Rend. Aplicaes Financeiras 1,5 0,2 - TOTAL ENTRADAS 31,2 16,4 11,8

    Despesas Operacionais 3,2 2,7 4,1 Custo Produtos 10,3 9,8 9,2 Compra Imvel 8,1 - -

    SADAS

    Amortizao Emprstimo - - 4,5 Juros Emprstimos - 0,6 0,6

    TOTAL SADAS 21,6 13,1 18,4SALDO NO ANO 9,6 3,3 (6,6)

    JAN. FEV. MAR.

    SALDO ACUMULADO 21,9 25,2 18,6

  • APOSTILA DE ADMINISTRAO ESTRATGICA Faganelo & Machado

    Este material no pode ser copiado ou distribudo sem a autorizao dos autores Pg 88

    17.) REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Administrao Estratgica Miguel ngelo Hemzo e Rita de Cssia T. Prado Catho Educao Executiva

    Management Peter Drucker 1996

    Marketing Estratgico Prof. Claudinei Santos ESPM 1998

    Planejamento Estratgico Prof. Claudinei Santos ESPM 1998