administração ergonômica segunda parte

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DADO INFORMAÇÃO CONHECIMENTO COMPETÊNCIA Um evento, registro de um sinal para o sistema. Conjunto de dados com um significado para o sistema. Informação tratada muda o comportamento do sistema.

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Segunda parte do Seminário sobre Ergonomia aplicado aos alunos do último ano do Curso de Administração - IPCA - SP

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Page 1: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

DADO

INFORMAÇÃO

CONHECIMENTO

COMPETÊNCIA

Um evento, registro de um sinal para o sistema.

Conjunto de dados com um significado para o sistema.

Informação tratada muda o comportamento do sistema.

Page 2: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

a abordagem sistêmica da Ergonomia:

Homeostasia: a capacidade que os sistemas

têm de manter um equilíbrio dinâmico, entre

os componentes diversos ou as partes,por

intermédio do mecanismo de auto-controle

ou auto-regulação (mecanismo de retroação).

Page 3: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Os diferentes tipos de ergonomia

Na aplicação prática, várias têm sido as designações dadas a ergonomia. Sem procurar estabelecer uma tipologia ergonômica, apresentaremos a seguir uma categorização definida a partir das diferentes designações encontradas na literatura:

Ergonomia de projeto: é a incorporação de recomendações ergonômicas no estágio inicial do projeto de postos de trabalho;

Ergonomia industrial: é a correção ergonômica de situações de trabalho industrial já implantadas;

Ergonomia do produto: é a concepção de um determinado objeto, a partir das normas e especificações ergonômicas, definidas preliminarmente.

Ergonomia da produção: é a ergonomia de chão de fábrica, baseada na análise ergonômica dos diversos postos de trabalho.

Ergonomia de laboratório: é a pesquisa em ergonomia, realizada em condições controladas de laboratório. Alguns autores, como MONTMOLLIN, afirmam que não se trata verdadeiramente de uma pesquisa ergonômica, pois ela não é realizada em situação real de trabalho.

Ergonomia de campo: é a pesquisa em ergonomia, realizada em situação real, utilizando-se como metodologia a análise ergonômica do trabalho.

Page 4: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Alguns conceitos fundamentais da teoria de sistema

Cibernética: é a ciência da comunicação e do controle, seja dos seres vivos naturais (homem), seja dos seres artificiais (máquina). A comunicação configura a interação existente entre o emissor e o receptor, enquanto que o controle configura a regulação existente, isto é, a retroação. Segundo BERTALANFFY (1975), "cibernética é uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação (transferência de informação) entre o sistema e o meio ambiente, e dentro do próprio sistema, e do controle (retroação) da função dos sistemas com respeito ao ambiente". O campo de estudo da cibernética são os sistemas.

Conceito de Sistema:

BERTALANFFY (ibidem) define "sistema como um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas". Desta definição decorrem dois conceitos:

Objetivo do sistema: as unidades, bem como os relacionamentos, definem um arranjo que visa sempre um objetivo.

Globalidade do sistema: o sistema sempre reagirá globalmente a qualquer estímulo produzido em quaisquer das suas unidades. Isto é, há uma relação de causa-efeito entre as diferentes partes de um sistema.

Page 5: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Quanto a sua constituição os sistemas podem ser:

físicos ou concretos: quando compostos de hardwares;abstratos: quando compostos de softwares.

Os sistemas físicos (máquina) precisam de um sistema abstrato (programação) para poderem funcionar e desempenhar suas funções

Quanto à sua natureza os sistemas podem ser:

fechados: são sistemas cujo comportamento é totalmente determinístico e programável e que operam com pouco intercâmbio com o meio ambiente;abertos: são sistemas cujo comportamento é probabilístico (ou mesmo estocástico), não programável e que mantém uma forte interação com o meio ambiente.

Quanto a complexidade os sistemas podem ser:

Sistemas simples: dinâmicos; Sistemas complexos: altamente elaborados e bem inter-relacionados; Sistemas hipercomplexos: complicados e não descritivos.

Page 6: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Quanto a ocorrência:

sistemas determinísticos: totalmente previsíveis; sistemas probabilísticos: previsível dentro de uma certa probabilidade;sistemas estocásticos: não previsíveis.

Hierarquia dos Sistemas:

Pode-se estabelecer uma classificação hierárquica dos sistemas, de forma que na base têm-se os sistemas mais elementares e na medida em que se sob na hierarquia, sobe-se também a complexidade dos sistemas:

sistemas simbólicos;sistemas sócio-culturais;homem;animais;organismos inferiores;sistemas abertos;sistemas cibernéticos simples;sistemas dinâmicos simples;sistemas estáticos.

Page 7: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Características das organizações como um sistema aberto:

As organizações apresentam as seguintes características, como um sistema aberto:

comportamento probabilístico (às vezes estocástico) e não-determinístico;as organizações são partes de um sistema maior e constituída de partes menores;interdependência das partes;homeostase e "estado estável";fronteiras ou limites;morfogênese.

A importância da utilização de modelos de organização em ergonomia está relacionada, fundamentalmente, a três fatores:

manipulação da representação e não da realidade;incerteza organizacional;facilidade de elaboração de modelos.

Existem dois tipos de modelos:

isomorfos: possuem formas semelhantes;homomorfos: formas proporcionais.

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Situação de Trabalho:

Do ponto de vista ergonômico, uma situação de trabalho é um sistema complexo, dinamicamente interrelacionado, cujas entradas (as exigências técnicas, ambientais e organizacionais de trabalho, caracterizadas na tarefa) determinam os comportamentos do homem no trabalho (caracterizadas nas atividades em termos de informações e ações) e, cujas saídas (os resultados do trabalho em termos de produção e saúde), são as resultantes deste sistema.

Aplicações da ergonomia:

A ergonomia pode ser aplicada nos mais diversos setores da atividade produtiva. Em princípio, sua maior aplicação se deu na agricultura, mineração e, sobretudo, na indústria. Mais recentemente, a ergonomia tem sido aplicada no emergente setor de serviços e, também, na vida cotidiana das pessoas, nas atividades domésticas e de lazer.

Page 9: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

1) Ergonomia na indústria:

melhoria das interfaces dos sistemas ser humanos-tarefas;melhoria das condições ambientais de trabalho;melhoria das condições organizacionais de trabalho.

2) Ergonomia na agricultura e na mineração:

melhoria do projeto de máquinas agrícolas e de mineração;melhoria das tarefas de colheita, transporte e armazenagem;estudos sobre os efeitos dos agro-tóxicos.

3) Ergonomia no setor de serviços:

melhoria do projeto de sistemas de informação (ergonomia da informática);melhoria do projeto de sistemas complexos de controle (salas de controle);desenvolvimento de sistemas inteligentes de apoio à decisão;estudos diversos sobre: hospitais, bancos, supermercados, ...

Page 10: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Ergonomia na vida diária:

consideração de recomendações ergonômicas na concepção de objetos e equipamentos eletrodomésticos de uso cotidiano.

Disciplinas de base da ergonomia

Page 11: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Conceito de Meio Ambiente:

Meio ambiente é o conjunto de todos os objetivos que, dentro de um limite específico, possam ter alguma influência sobre a operação do sistema. As fronteiras de um sistema são as condições ambientais dentro das quais o sistema deve operar.

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Técnicas utilizadas na análise do trabalhoPode-se agrupar as técnicas utilizadas em Ergonomia em técnicas objetivas esubjetivas.• Técnicas objetivas ou diretas: - Registro das atividades ao longo de um período,por exemplo, através de um registro em video. Essas técnicas impõem uma etapaimportante de tratamento de dados. • Técnicas subjetivas ou indiretas:- Técnicas que tratam do discurso do operador,são os questionários, os check-lists e as entrevistas. Esse tipo de coleta de dadospode levar a distorções da situação real de trabalho, se considerada uma apreciaçãosubjetiva. Entretanto, esses podem fornecer uma gama de dados que favoreçam umaanálise preliminar.

Deve-se considerar que essas técnicas são aplicadas segundo um planopreestabelecido de intervenção em campo, com um dimensionamento da amostra aser considerado em função dos problemas abordados.

Page 13: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Métodos diretos Observação

É o método mais utilizado em Ergonomia pois permite abordar de maneira global a atividade no trabalho.A partir da estruturação das grandes classes de problemas a serem observados, o Ergonomista dirige suas observações e faz uma filtragem seletiva das informações disponíveis.

Observação assistidaInicialmente considera-se uma ficha de observação, construída a partir de uma primeira fase de observação "aberta".A utilização de uma ficha de registro permite tratar estatisticamente os dados recolhidos; as freqüências de utilização, as transições entre atividades, a evolução temporal das atividades.Em um segundo nível utiliza-se os meios automáticos de registro, áudio e video.O registro em video é interessante à medida que libera o pesquisador da tomada incessante de dados.Os registros em video permitem recuperar inúmeras informações interessantes nos processos de validação dos dados pelos operadores. Essa técnica, entretanto, está relacionada a uma etapa importante de tratamento de dados, assim como de toda preparação inicial para a coleta de dados (ambientação dos operadores), e uma filtragem dos períodos observáveis e dos operadores que participarão dos registros.Alguns indicadores podem ser observados para melhor estudo da situação de trabalho (postura, exploração visual, deslocamentos etc).

Page 14: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Direção do olharA posição da cabeça e orientação dos olhos do indivíduo permite inferir para onde esse está olhando.O registro da direção do olhar é amplamente utilizado em Ergonomia para apreciação das fontes de informações utilizadas pelos operadores. As observações da direção do olhar podem ser utilizadas como indicador da solicitação visual da tarefa.O número e a frequência das informações observadas em um painel de controle na troca de petróleo em uma refinaria, por exemplo, indicam as estratégias que estão sendo utilizadas pelos operadores na detecção de presença de água no petróleo, para planejar sua ação futura.

Page 15: AdministraçãO ErgonôMica Segunda Parte

Comunicações:A troca de informação entre indivíduos no trabalho podem ter diversas formas: verbais,por intermédio de telefones, documentais e através de gestos.O conteúdo das informações trocadas tem se revelado como grande fonte entre operadores,esclarecedora da aprendizagem no trabalho, da competência das pessoas, da importância econtribuição do conhecimento diferenciado de cada um na resolução de incidentes.O registro do conteúdo das comunicações em um estudo de caso no Setor Petroquímico daRefinaria Alberto Pasqualini, Canoas - RS, mostrou a importância da checagem dasinformações fornecidas pelos automatismos e pelas pessoas envolvidas no trabalho, atravésde inúmeras confirmações solicitadas pelos operadores do painel de controle.O conteúdo das comunicações pode, além de permitir uma quantificação de fontes deinformações e interlocutores privilegiados, revelar os aspectos coletivos do trabalho.

Posturas:As posturas constituem um reflexo de uma série de imposições da atividade a ser realizada.A postura é um suporte à atividade gestual do trabalho e um suporte às informaçõesobtidas visualmente. A postura é influenciada pelas características antropométricas dooperador e características formais e dimensionais dos postos de trabalho.No trabalho em salas de controle, a postura é condicionada à oscilação do volume detrabalho. Em períodos monótonos a alternância postural servirá como escape à monotoniae reduzirá a fadiga do operador. Em períodos perturbados a postura será condicionada pelaexploração visual que passa a ser o pivô da atividade. Os segmentos corporaisacompanharão a exploração visual e excutarão os gestos.

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Estudo de traços

A análise é centralizada no resultado da atividade e não mais na própria atividade. Elapermite confrontar os resultados técnicos esperados e os resultados reais.Os dados levantados em diferentes fases do trabalho podem dar indicação sobre os custoshumanos no trabalho mas, entretanto, não conseguem explicar o processo cognitivonecessário à execução da atividade. O estudo de traços pode ser considerado comocomplemento e é usado, com freqüência, nas primeiras fases da análise do trabalho. Oestudo de traços pode ser fundamental no quadro metodológico para análise dos erros.

Métodos subjetivosO questionário é pouco utilizado em Ergonomia pois requer um número importante deoperadores. Entretanto a aplicação de questionário em um grupo restrito de pessoas podeser utilizada para hierarquizar um certo número de questões a serem tratadas em umaanálise aprofundada.As respostas dos questionários podem ser úteis para a contribuição de uma classificação detarefas e de postos de trabalho. O questionário, entretanto, deve respeitar a amostra e asprobabilidades de aplicação.Deve-se ressaltar que com o questionário se obtém as opiniões, as atitudes em relação aosobjetos, e que elas não permitem acesso ao comportamento real.Segundo PAVARD & VLADIS (1985), o questionário é um método fácil e se presta aotratamento estatístico, e, se corretamente utilizado, permite coletar um certo número deinformações pertinentes para o Ergonomista.

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Dicas Gerais

A - Iluminação - Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos,devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o

computador perto de janelas e use luminárias com proteção adequada.B - Cores - Equilibre as luminâncias usando cores suaves em tons mate. Os

coeficientes de reflexão das superfícies do ambiente, devem estar em torno de: 80%para o Teto; 15 a 20% para o Piso; 60% para a Parede (parte alta); 40% para as

Divisórias, para a Parede (parte baixa) e para o Mobiliário.C - Temperatura - Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes

informatizados, são entre 20 e 22 graus centígrados, no inverno e entre 25 e 26 grauscentígrados no verão (com níveis de umidade entre 40 a 60%).

D - Acústica - É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitaçãointelectual e atenção constantes, índices de pressão sonora inferiores à 65 dB(A). Por

esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do teto e paredes, através demateriais acústicos e a adoção de divisórias especiais.

E - Humanização do ambiente - Sempre que possível humanize o ambiente (plantas,quadros e quando possível, som ambiente). Estimule a convivência social entre os

funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas neste sentido vêmobtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se que o processo desocialização é muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar nele.

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1 - De Olho no Conforto Visual! - Para garantir o conforto visual, mantenha seu monitor entre 45 e 70 cm de distância e regule sua altura no máximo, até sua linha de visão (Veja fig. acima). Isto pode ser feito através de um suporte de monitor, ou pela ulilização de mesas dinâmicas. Sempre que possível procure "descansar" a vista, olhando para objetos (quadros, plantas, aquários, etc...) e paisagens a mais de 6 metros. 2 - Punho Neutro é fundamental! - Assim como a altura do monitor, a do teclado também deve poder ser regulável. Ajuste-a até que fique no nível da altura dos seus cotovelos. Durante a digitação é importante que o punho fique neutro (reto) como na figura acima. Mantenha o teclado sempre na posição mais baixa e digite com os braços suspensos ou use um apoio de punho!3 - Pés bem apoiados! - É importante que as pessoas possam trabalhar com os pés no chão. As cadeiras devem portanto, possuir regulagens compatíveis com as da população em questão. Para o Brasil, o ideal seriam cadeiras com regulagem de altura a partir de 36 cm. Quando a cadeira não permite que a pessoa apoie os pés no chão, a solução é adotar um apoio para os pés, que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circulação sanguínea nos membros inferiores.4 - Dê um descanso para as costas! - Com excessão de algumas atividades, as cadeiras devem possuir espaldar (encosto) de tamanho médio. Uma maior superfície de apoio, garante uma melhor distribuição do peso corporal, e um melhor relaxamento da musculatura. É recomendável ainda, que as cadeiras não tenham braços (o apoio deve estar nas mesas, para garantir um apoio correto) e o revestimento deve ser macio e com forração em tecido rugoso.

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LER - Lesão por Esforço RepetitivoO termo LER refere-se a um conjunto de doenças que atingem principalmente os membros superiores, atacam músculos, nervos e tendões provocando irritações e inflamação dos mesmos. A LER é geralmente causada por movimentos repetidos e contínuos com consequente sobrecarga do sistema músculo-esquelético. O esforço excessivo, má postura, stress e más condições de trabalho também contribuem para aparecimento da LER. Em casos extremos pode causar sérios danos aos tendões, dor e perda de movimentos. A LER inclui várias doenças entre as quais, tenossinovite, tendinites, epicondilite, síndrome do tunel do carpo, bursite, dedo em gatilho, sindrome do desfiladeiro toracico e síndrome do pronador redondo. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar as LER por DORT ou LER/DORT. A LER também é conhecida por L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo).

A LER pode ser classificada em:Nível 1 - se a doença for identificada nesta fase, caracterizada por algumas pontadas, pode ser curada facilmenteNível 2 - dor mais intensa, porém tolerável, mais localizada, acompanhada de calor e formigamento.Nível 3 - nem o repouso consegue, nesta fase, fazer com que a dor diminua por completo. Incapacidade para certas funções simples.Nível 4 - dores insuportaveis e só pioram tornando a parte afetada dolorida, sem força e deformada. Nesta fase o paciente tem depressão, ansiedade, insônia e angústia. A doença já não tem mais cura.

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Ritmo de Trabalho1.Trabalhe em ritmo razoável . 2.Faça pausas freqüentes durante o dia. Estas pausas podem ser breves e incluir alongamento para otimizar os resultados. Se possível, dê 1 ou 2 minutos de pausa a cada 15 ou 20 minutos e 5 minutos a cada hora. A cada duas ou três horas levante-se, de uma volta e faça uma atividade alternativa.

Técnica de Trabalho1. Diminua o número de movimentos repetitivos. Isto pode ser feito com auxilio de teclas de atalho e com o uso de programas especiais para esse fim. O uso de combinações de teclas também em muito contribui para reduzir o uso do mouse e de cliques.

2. Altere as tarefas a fim de não permanecer com o corpo na mesma posição, por tempos prolongados, durante o trabalho.

3. Mantenha seus dedos e articulações relaxadas enquanto digita.

4. Nunca segure caneta ou lápis nas mãos enquanto estiver digitando.

5. Evite bater no teclado com muita força. Suas mãos devem ficar relaxadas. Estudos mostram que a maioria dos usuários bate no teclado com força 4 vezes maior que o necessário

6. Descanse seus olhos olhando, de vez em quando, para objetos diferentes enquanto trabalha.

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Ambiente de Trabalho

1. Evite perder tempo procurando coisas enquanto digita. Seus apontamentos, arquivos e telefones devem estar em lugar de fácil acesso. 2. Use um apoio para o teclado e para o mouse de modo a posicioná-los corretamente. 3. Para facilitar a cópia de textos use um anteparo de prender folhas. 4. Quando você estiver escrevendo algo no computador, evite procurar coisas sobre o teclado ou outros materiais. Um anteparo para colocar o material a ser copiado ajudar bastante. 5. Ajuste e posicione o monitor de modo que ao olhar para ele seu pescoço fique em posição nutra ou reta. O monitor deve ficar diretamente a sua frente. A parte superior da tela deve estar diretamente à frente de seus olhos de modo que ao olhar para ela você olhe levemente para baixo. 6. Regule o monitor de modo a evitar brilho excessivo. Evite também reflexos de janelas e outras fontes luminosas. 7. Personifique seu computador. O tipo de letra, o contraste, a velocidade e tamanho do ponteiro do mouse e as cores da tela podem ser configuradas para melhor conforto e eficiência.