ademi eduardo santa rosa implementaÇÃo de um … · 2019. 1. 31. · universidade federal do rio...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ- CERES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS- DCSH
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADEMI EDUARDO SANTA ROSA
IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL PARA
OS SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO REDONDO – RN
CURRAIS NOVOS - RN
2017
ADEMI EDUARDO SANTA ROSA
IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS
SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO REDONDO – RN
Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Especialização em Administração Pública da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Currais Novos, para obtenção do título de Especialista. Orientador: Prof. Dr. Valdemir Galvão de Carvalho.
CURRAIS NOVOS - RN
2017
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ensino Superior do Seridó - CERES Currais Novos
Rosa, Ademi Eduardo Santa.
A implementação de um Programa de Ginástica Laboral para os servidores da Prefeitura Municipal de Campo Redondo - RN / Ademi
Eduardo Santa Rosa. - Currais Novos, 2017.
39f.: il. color.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ensino
Superior do Seridó, Departamento de Ciências Sociais e Humanas,
Curso de Especialização em Administração Pública.
Orientador: Prof. Dr. Valdemir Galvão de Carvalho.
1. Ginástica Laboral - Monografia. 2. Ergonomia - Postura
comportamental - Monografia. 3. Servidor Público - Monografia.
4. Qualidade de vida - Monografia. I. Carvalho, Valdemir Galvão
de. II. Título.
RN/UF/BSCN CDU 613:35
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para todos os fins de Direito e que se fizerem necessários, que assumo
total responsabilidade pelo material aqui apresentado, isentando a Universidade
Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, a Coordenação do Curso, a Banca
Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do aporte
ideológico empregado ao mesmo.
Conforme estabelece o Código Penal Brasileiro, concernente aos crimes contra a
propriedade intelectual o artigo n.º 184 – afirma que: Violar direito autoral:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. E os seus parágrafos 1º
e 2º, consignam, respectivamente:
§1º Se a violação consistir em reprodução, por qualquer meio, no todo ou em parte,
sem autorização expressa do autor ou de quem o represente, (...): Pena – reclusão,
de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, (...).
§ 2º Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,
aluga, introduz no país, adquire, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com
intuito de lucro, original ou cópia de obra intelectual, (...), produzidos ou reproduzidos
com violação de direito autoral.
Diante do que apresenta o artigo n.º 184 do Código Penal Brasileiro, estou ciente
que poderei responder civil, criminalmente e/ou administrativamente, caso seja
comprovado plágio integral ou parcial do trabalho.
Currais Novos-RN, ___ de ____________ de 2017.
________________________________ Ademí Eduardo Santa Rosa
RESUMO
Este projeto teve como objetivo analisar as possíveis contribuições da implementação do Programa de Ginástica Laboral para os servidores públicos auxiliares lotados no cargo de auxiliar administrativo da Prefeitura municipal de Campo Redondo-RN. A amostra composta por 45 servidores e coletada por meio de questionário estruturado em escala intervalar. Os resultados sugerem que as condições ergonômicas de qualidade do mobiliário e regulagens dos equipamentos gera insatisfação para os servidores, bem como, são fatores propícios ao surgimento de doenças causadas pelo esforço repetitivo e pela má postura comportamental no ambiente de trabalho. Logo, em estudo, à grande maioria dos servidores a possibilidade de implementar na Prefeitura municipal de Campo Redondo a prática da Ginástica laboral seria um avanço. Visto que fazer parte de um programa de ginástica laboral contribui para um estilo de vida saudável e mais qualidade de vida. Palavra-chave: Ginástica Laboral. Ergonomia. Servidor público. Qualidade de Vida.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
1.1 Histórico da Ginástica Laboral.........................................................................7
1.2 Conceito de Ginástica Laboral.........................................................................8
1.3 Classificação da Ginástica Laboral..................................................................9
2 ERGONOMIA ...................................................................................................10
3 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................11
4 PROBLEMÁTICA .............................................................................................13
5OBJETIVOS.......................................................................................................13
5.1 Objetivo Geral ...............................................................................................13
5.2 Objetivos Específicos ...................................................................................14
6 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................15
7 METODOLOGIA ..............................................................................................17
8 RESULTADOS ESPERADOS .........................................................................21
8.1 Perfil dos entrevistados ................................................................................21
8.2 Análise das condições ergonômicas ............................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXO – Questionário
6
1. INTRODUÇÃO
Investir na qualidade de vida dos funcionários do setor privado hoje é uma
das principais ações para a prevenção de doenças ocupacionais e problemas
oriundos causados pela falta de condicionamento laboral. Infelizmente a prática
dessa modalidade de exercício físico ainda não é muito comum no serviço público, já
que as exigências da administração pública não requerem tanto esforço e agilidade.
No Brasil as questões relacionadas coma melhoria da estrutura física no
ambiente de trabalho, ainda estão longe de ser real. Muitas empresas e instituições
oferecem aos seus trabalhadores melhores condições para trabalhar, mas ainda
existem aquelas que antes de planejar ações que promovam qualidade de vida para
seus funcionários, se baseiam apenas na produtividade, lucros e crescimento
econômico (COUTO,1995, p. 37).
Os programas de promoção da saúde, em destaque o Programa de
ginástica Laboral, estão se tornando indispensáveis para grandes empresas e
indústrias. Em muitas delas o programa é integrado à política cultural da empresa.
No setor público, embora ainda não seja tão comum a prática da Ginástica Laboral
(GL), é notável um leve crescimento. Algumas instituições públicas (Universidades,
hospitais, Organizações não governamentais) estão investindo na capital humano e
na implementação de programas de qualidade de vida.
Neste sentido, o avanço da tecnologia cobra do sistema humano
competitividade e acaba impondo exigências na produção de longa escala,
comprometendo cada vez a saúde do trabalhador.
Segundo Lima (2007) o ser humano deve ser analisado não como um
somatório de partes ou fragmentos, mas sim, um ser formado de corpo e alma,
pensar o corpo como um sistema de interação onde suas partes só possuem sentido
quando relacionadas com as demais, ou seja, um ser holístico e mutável, que
funciona em sintonia direta com o mundo em que vive, portanto um sujeito
transformador do mundo e de si mesmo.
Estudos epidemiológicos demonstram que o número de funcionários
afastados de suas atividades está aumentando devido, à falta de conhecimento
sobre os riscos expostos no ambiente de trabalho, e principalmente à falta de um
programa que invista em saúde ocupacional.
7
A implementação de um programa de ginástica laboral pretende despertar
nos servidores do setor público a necessidade de mudar o estilo de vida, não apenas
se exercitar nos momentos de ginástica seguindo a orientação do multiplicador.
Hoje a prática da ginástica laboral é um importante instrumento de promoção da
saúde e praticar exercícios regularmente trás inúmeros benefícios para o servidor.
Segundo Nahas (2001), a prática de atividade física regular e orientada por um
profissional preserva a saúde nos seguintes níveis:
Tabela 01 – Níveis de preservação da saúde com a prática de atividade física regular
- Aumenta a resistência dos ossos;
- Retarda o processo de osteoporose;
- Aumenta o tônus muscular;
- Desenvolve a força e resistência muscular;
- Preserva a saúde da coluna
- Protege as articulações das degenerações comumente encontradas entre os sedentários;
- Proporciona maior desempenho físico no trabalho e no lazer;
- Desperta no grupo a necessidade da aplicação de princípios como espírito de equipe, método, disciplina e respeito;
- Diminui a fadiga mental;
- Diminui o nível de ansiedade;
- Melhora o humor;
- Melhora a qualidade do sono;
- Gera maior integração social;
Fonte: NAHAS (2001, p 148)
Vale a pena conhecer essa modalidade que já é tão influente nas políticas das
empresas privadas e trabalhar por sua extensão no setor público.
1.1 HISTÓRICO DA GINÁSTICA LABORAL
O primeiro registro da Ginástica Laboral, até e então conhecida como
Ginástica de pausa foi na Polônia em 1925, e depois no Japão em 1928.
Posteriormente segundo Lima (2005) a ginástica laboral surgiu em outros países
como Holanda e Rússia.
No inicio da década de 1960, ela começou a ser praticada na Alemanha,
Suécia, Bélgica e Japão. Os Estados Unidos adotaram a Ginástica Laboral em 1968.
(LIMA apud FIGUEIREDO e MONT’ ALVÃO, 2005; REVISTA CONFEF, 2004). No
Japão, segundo Alvarez apud Figueiredo e Mont’Alvão (2005), era aplicada
8
diariamente nos funcionários dos correios visando a descontração e o cultivo da
saúde, contemplando que após a Segunda Guerra Mundial, o hábito foi difundido por
todo Japão.
No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas entre
funcionários foram 1901, mas a ginástica laboral teve sua proposta inicial publicada
em 1973. Algumas empresas começaram a investir em empreendimentos com
opção de lazer e esporte para seus funcionários, como a Fábrica de Tecidos Bangu
e o Banco do Brasil, com a posterior criação da Associação Atlética do Banco do
Brasil (REVISTA CONFEF, 2004).
Em 1978, segundo Polito e Bergamaschi (2003) a FEEVALE em parceira
com Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (ASPEUR) e o SESI ,
implantaram um projeto denominado Ginástica Laboral Compensatória. O projeto
envolveu cinco empresas do Vale dos Sinos, e na visão de Schimitz (1981) citado
por Polito e Bergamaschi (2003) o projeto tinha caráter experimental e visava
aprofundar estudos nessa área. Após a experiência do projeto no Vale do Sinos, a
ginástica laboral caiu no esquecimento. Na percepção de Polito e Bergamaschi
(2003) o projeto não prosseguiu devido ser apenas de estudo e não haver naquela
época um entendimento e resultados que favorecessem sua implantação.
Ainda de acordo com Polito e Bergamaschi (2003), em 1980 a ginástica
laboral foi retomada, ressurgindo com força total em 1990, sendo enfatizada a
qualidade de vida no trabalho.
1.2 CONCEITO DE GINÁSTICA LABORAL
A Ginástica Laboral é uma atividade desenvolvida por meio de exercícios
específicos de alongamentos e relaxamento orientados por um terapeuta
ocupacional, um fisioterapeuta ou um educador físico. A intensidade desse tipo de
exercício é baixa e as sessões duram de 10 a 15 minutos.
A Ginástica Laboral é definida como uma atividade física realizada no
próprio local de trabalho, com exercícios elaborados para compensar e prevenir os
9
efeitos negativos das Lesões por Esforços Repetitivos (LER), dos Distúrbios
Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), das dores na coluna, dos
desvios de postura e de outros problemas (PILOTI e GUASTELLI ,2002).
Lima (2004) conceitua a Ginástica Laboral como “a prática de exercícios,
realizada coletivamente, durante a jornada de trabalho, prescrita de acordo com a
função exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade a prevenção de doenças
ocupacionais, promovendo o bem estar individual, por intermédio da consciência
corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo”.
1.3 CLASSIFICAÇÃO DE GINÁSTICA LABORAL
Leite (1992, p. 7) classificou a Ginástica Laboral,
“quanto ao horário de execução, pela possibilidade da mesma ser aplicada em três momentos diferentes, durante o expediente de trabalho, ou seja, a Preparatória – no início do expediente de trabalho; a Compensatória – no meio do expediente de trabalho; e a Relaxante – no final do expediente de trabalho”.
Seguindo o mesmo pensamento Zilli (2002) afirma que GL pode ser
classificada de acordo com seu horário de aplicação:
a) Preparatória ou de Aquecimento: realizada no início da jornada de trabalho,
ela ativa fisiologicamente o organismo, prepara para o trabalho físico e
melhora o nível de concentração e disposição, elevando a temperatura do
corpo, oxigenando os tecidos e aumentando a frequência cardíaca. Tem a
duração aproximada de 10 a 12 minutos. Inclui exercícios de coordenação,
equilíbrio, concentração, flexibilidade e resistência muscular.
b) Compensatória: com duração de 5 a 10 minutos durante a jornada de
trabalho, sua principal finalidade é compensar todo e qualquer tipo de tensão
muscular adquirido pelo uso excessivo ou inadequado das estruturas
musculoligamentares. Tem o objetivo de melhorar a circulação com a retirada
de resíduos metabólicos, modificar a postura no trabalho, reabastecer os
depósitos de glicogênio e prevenir a fadiga muscular. São sugeridos
exercícios de alongamento e flexibilidade, respiratórios e posturais.
c) Relaxamento: realizada no final da jornada de trabalho durante 10 ou 12
minutos, tem como objetivo a redução do estresse, alívio das tensões,
10
redução dos índices de desavenças no trabalho e em casa, com consequente
melhora da função social. São realizadas automassagens, exercícios
respiratórios, exercícios de alongamento e flexibilidade e meditação.
d) Corretiva: Objetiva corrigir deficiências decorrentes de disfunções posturais.
São exercícios específicos usados para diminuir as dores musculares e os
transtornos osteomusculares dos portadores dessas deficiências.
e) Manutenção e Conservação: É a prática de exercícios aeróbicos que tem
como objetivo a preservação dos benefícios adquiridos com outras atividades
físicas.
f) Descontração: Tem o intuito de integrar os participantes do Programa de
Ginástica Laboral em atividades lúdicas e de socialização. Pode ser realizada
em qualquer horário durante o expediente.
2 ERGONOMIA
Ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura
adaptações confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, basicamente
procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano
(COUTO,1995, p. 11).
De acordo com Mendes e Leite (2004, p. 90):
“O conceito de ergonomia surgiu em 1948 por causa do projeto da cápsula espacial norte-americana, quando o homem tentou adaptar qualquer tipo de máquina ou situação às características humanas. Em decorrência do desconforto pelo qual passaram os 23 astronautas no primeiro protótipo da cápsula espacial, houve a necessidade de replanejar o tempo e os meios para a viagem ao espaço. Consequentemente, iniciou-se a avaliação antropométrica, baseada na concepção de que o fundamental não é adaptar o homem ao trabalho, mas ao contrário, procurar adaptar as condições de trabalho ao ser humano.”
A Ergonomia tem como objetivo a adaptação das condições de trabalho ao
funcionário, de maneira que propicie maior arranjo na área de trabalho para a
economia de movimentos, redução das repetições, adequação do formato ao
operador, o que possibilita diminuir a atividade muscular, além de melhorar o ritmo
de trabalho. A Ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar a
11
atividade nele existentes às características, habilidades e limitações das pessoas
com vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro (ABERGO ,2000).
Depois da criação das Normas Regulamentadoras (NRs) no Brasil, em sua
atual redação NR-17, a Ergonomia surgiu com o objetivo de estabelecer parâmetros
que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar o máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente (BRASIL, 2002).
A NR-17 dizem que, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do
trabalho, devendo a mesma abordar, às condições de trabalho, as quais, inclui
aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à
própria organização do trabalho.
De acordo com Wisner (1994), é preciso analisar variações
antropométricas de cada trabalhador, variações que necessitam ser considerados
com fatores que interferem na execução da tarefa com a capacidade física e o nível
de habilidade de cada trabalhador, nos seus gestos, nas suas aptidões para adequar
as situações de trabalho às características dos trabalhadores, sendo essencial
conhecer quem são os sujeitos e quais os recursos criados e disponíveis que
favoreçam essa adaptação.
Atualmente, a ergonomia é vista como um avanço para as a empresas,
onde desenvolve um importante papel na reestruturação do trabalho, diminuindo
acidentes e contribuindo para a prevenção de doenças ocupacionais.
3 JUSTIFICATIVA
O funcionário depende de uma boa saúde e bem estar para poder ser
dedicar e trabalhar bem. A jornada de trabalho é cansativa para qualquer pessoa,
por isso a implantação da Ginástica Laboral possibilita diminuir o afastamento
médico, as dores musculares, o estresse entre outros benefícios (LOPES;
NOGUEIRA, MARTINEZ, 2008)
Segundo Zilli (2000):
12
“Os programas de Ginástica Laboral são adequados a qualquer tipo de empresa, desde que seja conhecido o sistema de trabalho, atividades e demandas físicas, conhecimento do grupo para que os exercícios adotados sejam os mais adequados a realidade da empresa.”
Os programas de Ginástica laboral hoje são vistos como um fator
compensatório dos efeitos negativos que a atividade laborativa pode causar.
Prescrita de acordo coma a função exercida, tem apresentando resultados
significativos na vida do trabalhador em seus aspectos físicos, sociais e psicológicos
e também organizacional, quando relacionada a empresa.
Zilli (2002.p.66) aponta em seus estudos os benefícios que a implantação
do programa de Ginástica Laboral pode oferecer aos trabalhadores.
BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL – Zilli (2002)
Melhora os movimentos bloqueados por tensões emocionais;
Aumenta a amplitude muscular;
Melhora a coordenação motora;
Eliminação de toxinas pela melhora da circulação sanguínea;
Reduz o sedentarismo;
Reduz a fadiga mental e física;
Melhora concentração e agilidade;
Prevenção de lesões musculares;
Motiva para a mudança de estilo de vida com a realização de atividade
física regular;
Desenvolve a consciência corporal;
Melhora o bem estar físico e mental;
Melhora a socialização.
Costa Filho (2001) relaciona ainda outros pontos positivos da implantação do
programa de Ginástica laboral em empresas.
RESULTADOS POSITIVOS DA GINÁSTICA LABORAL – Costa Filho
(2001)
Aumento de produtividade e os trabalhadores declaram que terminam a
jornada menos cansados do que antes de ser adotada essa medida;
13
Compensar as estruturas mais utilizadas durante o trabalho e ativar as que
não são requeridas, relaxando-as e tonificando-as;
Ameniza o estresse, diminui a ansiedade e depressão;
Reduz o sedentarismo e melhora a autoimagem;
Relaxa e diminui a tensão;
Melhora a qualidade do sono;
Aumenta a flexibilidade, a força, a coordenação, o ritmo, a agilidade e a
resistência;
Fortalece o relacionamento social e trabalho em equipe;
Reduz afastamentos de trabalho;
Reduz a rotatividade, melhorando a imagem da empresa junto aos
funcionários.
Tais benefícios comprovam que a prática regular de alguma atividade
laboral contribui para o bem estar social e qualidade de vida.
4 PROBLEMÁTICA
Como a implementação de um Programa de Ginástica Laboral poderá
contribuir na melhoria de qualidade de vida dos servidores da Prefeitura Municipal
de Campo Redondo?
5. OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
Analisar as possíveis contribuições da implementação de um Programa de
Ginástica Laboral na melhoria de qualidade de vida dos servidores da Prefeitura
Municipal de Campo Redondo.
14
5.2 Objetivos Específicos
a) Levantar informações dos servidores da Prefeitura relacionadas às condições
ergonômicas do ambiente de trabalho.
b) Identificar as dificuldades ergonômicas no ambiente da Prefeitura Municipal de
Campo Redondo.
c) Estudar a percepção que os servidores da Prefeitura possuem sobre a saúde.
d) Verificar a possibilidade de aceitação do Programa de Ginástica Laboral por
parte dos servidores da Prefeitura Municipal de Campo Redondo/RN.
15
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Lima (2005) conceitua a ginástica laboral como um conjunto de práticas
físicas, elaboradas a partir da atividade profissional exercida durante o expediente,
que visa compensar as estruturas mais utilizadas no trabalho e ativar as que não são
requeridas, relaxando e tonificando-as.
Um dos fatores de maior contribuição para o surgimento de doenças
ocupacionais é a falta da prática da atividade física ou inatividade física. O individuo
que não pratica atividade física de modo regular e também aquele que não faz
qualquer tipo de atividade é considerado uma pessoa sedentária (BARROS NETO,
1997). Polito (2006) diz que o movimento é essencial ao ser humano, pois ele é um
estímulo para o desenvolvimento osteo-muscular, cardiorrespiratório e nervoso, além
de trazer benefícios psíquicos. A atividade física constitui uma parte integral do
homem e este necessita do mínimo de atividade física para manter-se orgânica e
emocionalmente sadio.
Allsen, Harrison e Vance (2001) alegam que uma das razões pelas quais
as pessoas praticam exercício regulares é a sensação de bem-estar proporcionada
por esta atividade. Portanto, parece que as atividades físicas dão a oportunidade de
o indivíduo ter uma sensação de sucesso que, por sua vez, reforça a imagem
corporal e o autoconceito positivos e que apesar da relação entre a prática de
atividades físicas e a sensação de bem-estar ainda não está totalmente
compreendida, a maioria das pessoas declaram que se sentem melhor fazendo
exercícios e que conseguem um desempenho melhor diante de exigências físicas.
A Ginástica Laboral tem sido apontada como o meio que melhor se adapta
à compensação do esforço muscular, devido ao seu largo espectro de movimentos
analíticos e aos efeitos benéficos gerais. Os exercícios utilizados são,
prioritariamente, os alongamentos, que induzem a distensibilidade do tecido
muscular e proporcionam a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a
realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física,
portanto é uma atividade simples e suave, que proporciona grande relaxamento e
bem-estar e que pode ser realizado em quase todos os lugares e a qualquer hora,
não exigindo nenhum equipamento especial (PICOLI, 2002). Segundo Mendes e
Leite (2004):
16
“A prática da ginástica laboral, nos seus diversos tipos, colabora para que os trabalhadores possam melhorar a postura e os movimentos realizados no período em que está trabalhando, aumentando a resistência à fadiga central periférica promovendo o bem estar geral melhorando a qualidade de vida, diminuindo as dores localizadas, combatendo o sedentarismo e abrandando o estresse causado pelo trabalho”.
Lima (2003), diz que o objetivo da Ginástica Laboral é promover
adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos e
adequados para o ambiente de trabalho. Para o autor a ginástica laboral não
sobrecarrega e não leva o funcionário ao cansaço porque é de curta duração. Com
isso, espera-se prevenir a fadiga muscular, diminuir os riscos de acidentes no
trabalho, corrigir vícios posturais, aumentar a disposição do funcionário no inicio e no
retorno do trabalho e prevenir as doenças por traumas cumulativos (LIMA, 2007).
De acordo com Canete (2001), a doença relacionada ao trabalho é
geralmente causada ou agravada pelo trabalho, sendo associadas a movimento
repetitivo, posturas contraídas ou sustentadas e/ou movimentos rigorosos.
Pressi e Candotti (2005) afirmam que as doenças ocupacionais
inicialmente eram denominadas Lesões por Esforços Repetitivos (LER), depois
passaram a ser conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT). Na mesma linha de raciocínio listam alguns fatores que podem ser
os causadores dos DORT, são eles: o sedentarismo, a repetitividade, a postura,
estresse, esforço físico, pressão mecânica, e os fatores organizacionais.
No entendimento de Oliveira (2007) a ginástica laboral traz inúmeros
benefícios, tanto para os funcionários quanto para as empresas. Os funcionários
compreendidos pelos programas contendo tais exercícios podem ser inclusos
benefícios como a melhora da autoimagem, redução de dores, redução de estresse
e alívio das tensões, melhoria do relacionamento interpessoal, maior resistência a
fadiga central e periférica, aumento da disposição e motivação para o trabalho,
melhoria da saúde física, mental e espiritual. Já para as empresas incluem o
aumento da produtividade, diminuição de incidência de doenças ocupacionais,
menores gastos com despesas médicas, marketing social, redução do índice de
absenteísmo e rotatividade dos funcionários, redução dos números de erros e falhas
pois os funcionários ficam espertos e motivados.
17
7 METODOLOGIA
O município de Campo Redondo, pessoa jurídica de direito público interno,
deu início suas atividades em 26 de março de 1963, com a criação do Município
através da Lei Estadual nº 2.855.
Em 04 de abril de 2016, a organização pública do Poder Executivo municipal
instalou sua sede no Centro Administrativo Municipal “Dr. José Alberany de Souza”,
localizado na Rua José Francisco de Souza, nº 04, Centro – CEP: 59.230-000
Campo Redondo-RN, página na internet, www.camporedondo.rn.gov.br
O município detém competência privativa, comum e suplementar, provendo
tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem estar de sua
população, competindo-lhe privativamente, atribuições para legislar sobre questões
de interesse local; instituir e arrecadar tributos; organizar e administrar a execução
de serviços locais entre outras atribuições ao bem do interesse público.
A Prefeitura municipal de Campo Redondo possui atualmente em seu
quadro de pessoal 397 servidores efetivos, 8 servidores eletivos, 7 servidores
requisitados, 45 comissionados e 173 contratados, totalizando 630 servidores.
Os salários do quadro de pessoal da Prefeitura de Campo Redondo variam
entre um e nove salários mínimos (tabela 01) e a faixa etária dos servidores variam
entre 18 e 71 anos (tabela 02), conforme mostram as tabelas a seguir:
Tabela 01. Quantidade de Pessoal por faixa salarial
Tabela 2. Quantidade de Pessoal por faixa de idade
18
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
A Missão do município é contribuir para o desenvolvimento social, cultural e
econômico do município, promovendo a valorização do ser humano e sua harmonia
com o meio ambiente, visando à qualidade de vida da comunidade.
A Visão do município é ser uma gestão que busca a sustentabilidade do
município e a excelência na prestação de serviços à comunidade.
Seus valores são: ética, inclusão, integração, participação, responsabilidade
e valorização do ser humano.
Os principais serviços públicos ofertados pela prefeitura municipal de Campo
Redondo são: a limpeza e varredura das ruas; a coleta de lixo; a manutenção da
iluminação pública; a pavimentação das ruas; o funcionamento dos postos de saúde
e hospital público; creche, escolas e bibliotecas públicas; manutenção das praças e
mercado público; entre outros, que são utilizados pela população.
19
Figura 1 - Estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Campo Redondo –RN
Sobre crescimento e desenvolvimento municipal, Campo Redondo foi o
primeiro município da região do Trairí no Rio Grande do Norte, a ser avaliado pela
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN, que de acordo com
o estudo o município atingiu um alto nível de desenvolvimento na área da Saúde e
Educação, recebendo 0.6608 na nota geral.
O destaque foi na área da educação. As matrículas da rede municipal nos
últimos três anos tiveram um aumento de 1.310 alunos. Assegurou-se a oferta
gratuita da educação no Programa Municipal de Jovens e Adultos com vistas à
promoção de políticas públicas de erradicação do analfabetismo.
20
A pesquisa apresenta caráter descritivo quanto à abordagem, o método
utilizado é o quantitativo. Na pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a análise, o
registro e a interpretação dos fatos do mundo físico sem a interferência do
pesquisador. São exemplos de pesquisa descritiva as pesquisas mercadológicas e
de opinião (BARROS e LEHFEL, 2007).
Para Cervo, Bervian e Silva (2007):
A pesquisa descritiva pode assumir formas diversas, onde se aborda um determinado indivíduo, família, grupo, ou comunidade para examinar aspectos de sua vida. Mattar (1992) refere à pesquisa descritiva como caracterizada por objetivos claramente definidos, procedimentos formais adequados, ser bem estruturada e dirigida para a solução de um problema.
Silva El e Menezes EM (2005) dizem que a pesquisa quantitativa considera
que tudo pode ser quantificado, o que significa traduzir em números opiniões e
informações para classificá-la. A pesquisa quantitativa apresenta tabelas, gráficos,
comparativos ou não, sobre determinado objeto/fenômenos pesquisados.
(TRIVINOS,1990).
A coleta de dados foi realizada na Prefeitura Municipal de Campo
Redondo-RN, durante 07 dias. A amostra estudada foi formada por 45 servidores
públicos da Prefeitura Municipal de Campo Redondo - RN. (Tabela 03)
Tabela 3. Distribuição do número de servidores pesquisados e suas unidades administrativas. Cargo: Auxiliar administrativo (n = 45)
Número de servidores Unidade Administrativa
02 Secretaria do Gabinete Civil
08 Secretaria Municipal de Administração
02 Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
03 Secretaria Municipal de Finanças e Tributação
05 Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Recursos Hídricos
02 Secretaria Municipal de Educação
04 Secretaria municipal de Saúde
05 Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social
01 Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos
05 Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente
02 Secretaria Municipal de Transporte
02 Secretaria Municipal de Esporte e Lazer
02 Secretaria Municipal de Juventude
02 Secretaria Municipal de Cultura
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
21
De inicio foi realizado um convite aos servidores para colaborarem com o
desenvolvimento do estudo e foram informados sobre o conteúdo e a importância da
pesquisa. O instrumento utilizado na pesquisa foi um questionário compondo os
dados de identificação do servidor, exceto nome e endereço, e perguntas fechadas
relacionadas às condições ergonômicas do ambiente de trabalho, as características
do mobiliário e do equipamento do posto de trabalho, as causas de LER/DORT e
sobre a implementação do programa de Ginástica Laboral na Prefeitura Municipal de
Campo Redondo/RN.
Para Couto (1995) os questionários ou check-lists apreentam a grande
vantagem de exigir que o observador pesquise todos os itens o que equivale a dizer
que a chance de que algum item específico seja esquecido fica minimizado.
A partir dessa decorrência, os servidores receberam o questionário e
voluntariamente foram submetidos à coleta de dados. Os questionários foram
respondidos no próprio local de trabalho, durante o horário de expediente, e em
seguida o mesmo foi entregue ao pesquisador. Os critérios de inclusão na pesquisa
foram: trabalhar na mesma função acima de dois anos, carga horária acima de 40
horas semanas, e assiduidade mínima de quatro vezes por semana.
8 RESULTADOS ESPERADOS
8.1 Perfil dos entrevistados
De acordo com os dados obtidos na pesquisa com os servidores públicos
da Prefeitura de campo Redondo, obteve o perfil dos mesmos. (Tabela 04)
Tabela 04. Distribuição dos servidores públicos da Prefeitura Municipal de Campo Redondo Variáveis sócio-demográficas. (n = 45)
VARIAVÉIS ENTREVISTADOS (N=45)
N %
Gênero Masculino Feminino Outro
17 28 -
37,7% 62,2%
-
Escolaridade Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior
- 12 33
- 26,6% 73,3%
Idade 18 - 25 anos 26 - 35 anos 36 – 45 anos Acima de 45 anos
06 18 13 09
13,3% 40%
28,8% 20%
22
Horas de trabalhos 20 horas semanais 30 horas semanais 40 horas semanais
- -
45
- -
100%
Turno 7 – 11 horas 13 -17 horas 7 – 17 horas com intervalo
21 -
24
46,6% -
53,3%
Tempo de trabalho 02 -03 anos 03 - 06 anos 06 – 10 anos Acima de 10 anos
05 13 08 10
11,1% 28,8% 17,7% 22,2%
Pratica algum exercício físico fora do expediente
Não Sim
14 31
31,1% 68,8%
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Como pode ser visto na Tabela - 2, o perfil predominante dos servidores
apresenta as seguintes características: Dos 45 auxiliares administrativos que
responderam o questionário, 62% (n = 28) foi do sexo feminino. Enquanto ao grau de
instrução, a maioria já concluiu ou estão cursando o Ensino Superior, apenas 26%
(n=12) concluíram o Ensino Médio. A maioria são funcionários efetivos com
formação além da exigida para o cargo. A faixa etária correspondente aos
entrevistados variou entre 18 e 45 anos, 40% (n = 18) deles tem entre 26 e 35 anos.
Em relação à carga horária trabalhada, o referido órgão público cobra que para o
cargo de auxiliar administrativo, o numero de horas de trabalho seja de 40 horas
semanais, portanto 100% (n = 45) dos servidores marcaram a mesma opção de
resposta no questionário. Foi questionado se eles praticavam alguma atividade física
fora do horário do expediente, em resposta apenas 31% (n = 14) responderam que
sim, enquanto 68% (n = 31) marcaram que não.
8.2 Análise das condições ergonômicas.
O objetivo desse estudo constitui - se em analisar as condições
ergonômicas atuais oferecidas pelo referido órgão público e o conforto do
trabalhador no seu posto de trabalho.
Gráfico 01 – Condições ergonômicas no posto de trabalho dos auxiliares
administrativos da Prefeitura Municipal de Campo Redondo.
23
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
A análise do Gráfico 1 permite identificar as características ergonômicas do
posto de trabalho de acordo com a percepção e satisfação dos servidores públicos
da Prefeitura Municipal de Campo Redondo. Tendo classificado as condições de
trabalho em péssimo a excelente. Em relação ao conforto acústico 48,8% (n = 22)
dos servidores responderam marcando Bom. No critério conforto luminoso 44,4% (n
= 20) marcaram a opção ótimo, no conforto térmico, a grande maioria 66,6% (n = 30)
respondeu Bom. Em relação a qualidade do mobiliário do posto de trabalho 42,2% (n
= 19) marcaram a opção Regular, ou seja, não se sente totalmente confortáveis com
a mobília de suas salas. De acordo com a percepção dos servidores 71,1% (n = 32)
responderam a alternativa Bom quando questionados sobre a higiene no posto de
trabalho. No que diz respeito a umidade da sala 55,5% (n = 25) responderam Bom.
Em relação ao Layout do ambiente, sua organização do espaço e do material em
uso a maioria dos entrevistados, no caso 66,6% (n = 30) responderam Regular.
O nível de ruído aceitável para escritórios ou sala de computadores
estabelecido na NBR 10152, norma regulamentadora é de 45 a 65 dB e a curva de
avaliação de ruído de 40 a 60 NC. O índice de temperatura efetiva entre 20ºC e
23ºC. A velocidade do ar não superior a 0,75m/s. Umidade relativa do ar não inferior
a 40% (NORMA REGULAMENTADORA 10152).
8.2.1 Características do mobiliário e do equipamento do posto de trabalho dos
servidores da Prefeitura Municipal de Campo Redondo.
24
Gráfico 2 – Assento: espessura e maciez do estofado
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Analisando as respostas dos questionários, levando em consideração as
características do mobiliário, percebe-se no Gráfico 02 que 33% (n=15) dos
servidores auxiliares de administração responderam Bom, que a espessura e maciez
do assento estão em boas condições de uso.
Gráfico 3 – Assento: Mecanismos de regulagens
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Em relação aos mecanismos de regulagem de altura, do assento, do
encosto e dos braços de apoio, 71% (n=32) marcaram a opção Ruim ( Gráfico 03).
25
Segundo as Normas Regulamentadoras (NR17), a assento devem
apresentar as seguintes características: a) o assento deve possuir o bordo anterior
curvado para baixo e controles de altura, de forma que possa ajustá-la mantendo
suas costas paralelas ao chão. b) o apoio lombar deve apoiar a região lombar da
coluna. Este apoio deve possuir ajustes de altura e inclinação, independente dos
ajustes do assento. c) O apoio de braços deve possuir ajustes de altura, e nos casos
de usuários obesos, pode necessitar de ajustes no sentido lateral. Superfícies onde
ocorre o contato corporal deve ser estofadas e revestidas de material que permita
perspiração de preferência sem costura aparente. d) base estofada com densidade
entre 40 a 50 kg/m, altura da superfície em relação ao piso deve ser regulável entre
37 a 50 centímetros. e) largura médio do assento 40 cm, mas em casos de obesos,
poderá ser maior, a borda frontal deve ser arredondada; a pouca ou nenhum. Deve
ser em tecido porque ajuda na transpiração ( DUL e WEERDMEESTER, 2008).
Gráfico 04 – Mesa de trabalho: Conforto do móvel
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Em analise quanto à percepção do conforto da mesa, 62% (n=28) dos
servidores responderam que se sentem confortáveis com a mesa de trabalho,
enquanto 9% (n = 4) marcaram a opção Regular, conforme o Gráfico - 4.
26
Tabela 5 – Dimensões gerais da mesa de trabalho segundo sua utilização ou
aplicação (dimensões em milímetros).
Código Nome da Variável Valor
mínimo máximo
h1 Altura da mesa de trabalho 720 750
l1 Largura da mesa de trabalho 800 -
p1 Profundidade da mesa de trabalho
600 1100
a Altura livre sob o tampo 660 -
b Profundidade livre para os joelhos
450 -
c Profunidade livre para os pés 570 -
e Largura livre para as pernas 600 -
Fonte: Normas Reguladoras NBR 13966
Gráfico 5 – Mesa de trabalho – Adequação à função
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Observa-se no Gráfico 5 que 73% (n = 33) dos servidores responderam
Bom, ou seja, que a mesa de trabalho é adequada para o exercício da função de
auxiliar administrativo.
27
Gráfico 6 – Mesa de trabalho – Reflexo e cor.
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Observando o resultado 28% (n = 13) dos entrevistados marcaram a opção Bom,
enquanto que maioria 71% (n = 32) responderam Ótimo, conforme o Gráfico - 6. Em
relação as características da mesa de trabalho, a mesma deve ser coberta por um
revestimento com material não reflexivo e de cor clara.
Gráfico 7 – Mesa de trabalho – Conforto das pernas
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
De acordo com as respostas do questionário, 40% (n = 18) dos servidores
responderam Ruim, enquanto que 37% (n = 17) marcaram a alternativa Péssimo.
28
Isso indica que a maioria não está confortável com a posição das pernas ou dos pés
(Gráfico - 7). O recomendável é manter a perna levemente alta, sem pressionar as
coxas contra a cadeira, formando um ângulo de 90 graus em seus joelhos. Evitar
dobrar a perna, cruzar ou sentar sobre ela para não comprometer a circulação
sanguínea. Os pés devem estar apoiados ao chão ou usar o apoio para os pés,
mantendo a postura correta e aliviando a pressão nas pernas, nunca nas pontas dos
pés ou nos pés da cadeira.
Segundo as Normas Regulamentadoras (NR17) no subitem 3, para
trabalho que necessite também da utilização dos pés, os pedais e demais comandos
para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que
possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do
corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a
ser executado.
Gráfico 8 – Monitor de vídeo ou terminal – Dispositivos de regulagens.
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
No Gráfico 8, observa-se que quanto aos dispositivos de regulagens de
altura e inclinação dos monitores de vídeo que 47% (n = 21) responderam Péssimo,
indicando que os monitores não estão regulados.
Seguindo os parâmetros das Normas Regulamentadoras (NR17) os
equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de
vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para
permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação o ambiente, protegendo-a
29
contra reflexo, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; b) o
teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajusta-lo
de acordo com as tarefas a serem executadas; c) a tela, o teclado e o suporte para
documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-
teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; d) serem posicionados
em superfícies de trabalho com altura ajustável.
Gráfico 9 – Monitor de vídeo ou terminal – Controle de brilho, contrastes e
caracteres.
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
O Gráfico 9 apresenta a percepção dos servidores quanto ao ajuste de
controle de brilho, de contrastes e de caracteres do monitor de vídeo. Observa-se
que 64% (n = 29) dos entrevistados responderam a opção Regular, e apenas 29% (n
= 13) responderam Bom. Empresas fabricantes afirmam que a configuração padrão
de brilho/contrastes para monitor de vídeo é normalmente 50/50 para sua média
CRT monitor.
30
Gráfico 10 – Monitor de vídeo e terminal – Reflexos na tela
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Percebe-se com a análise dos resultados, que 45% (n=21) responderam a
opção Bom, enquanto que 14% (n=6) marcaram a alternativa Ruim, indicando que
de alguma forma estão incomodados com a presença de reflexos em seu posto de
trabalho.
Gráfico 11- Monitor de vídeo ou terminal – Calor e radiação do CPU
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
Observando os resultados da pesquisa quanto à percepção de
transmissão de calor e radiação para o corpo do CPU, 58% (n=26) dos servidores
responderam a alternativa Bom, enquanto que 16% (n=7) responderam Regular
(Gráfico 11).
31
Gráfico 12 – Implementação do Programa de Ginástica Laboral
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
O Gráfico 12 demonstra a percepção dos servidores quanto o
conhecimento prévio sobre a GL. Observando os resultados, 84,4% afirmaram
conhecer a GL, 76,6% responderam que nunca participaram de algum programa de
qualidade de vida, inclusive, de programas voltados a atividades laborais. Apenas
24,4 % conhecem os exercícios realizados na prática do programa. 82,2%
responderam ter interesse em participar, embora 66% dos mesmos tenham
disponibilidade durante o expediente para praticar os exercícios. A maioria dos
servidores, 64,4% acreditam que é necessário a implementação do programa.
Gráfico 13 – Quanto às causas de LER/DORT – Dores/desconforto
32
Fonte: dados da pesquisa, 2017.
O Gráfico 13 demonstra a localização de dores/desconforto nos servidores
pesquisados. É possível observar que 17% (n = 08) dos auxiliares administrativos
responderam sentir dores ou desconforto na região das costas, 28% (n = 13) na
coluna. 17,% (n = 08) no punho. A maioria dos entrevistados 31% (n = 14)
responderam sentir dores no pescoço e o restante, 4% (n = 02) responderam no
braço.
Os resultados obtidos nesse estudo são semelhantes com o de Melo (2003)
que aponta como sintomas mais comuns das LER/DORT nos tendões do punho, no
ombro, coluna cervical e escápula na região lombar e me casos mais graves edemas
nos locais afetados, perda de sensibilidade e formigamento nos dedos das mãos.
33
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do presente estudo abordou aspectos relacionados aos
servidores auxiliares administrativos da Prefeitura Municipal de Campo Redondo.
Teve como foco a analise das contribuições que a implementação de um programa
de ginástica laboral pode oferecer aos servidores, além de rever as condições
ergonômicas do ambiente de trabalho e as características dos equipamentos e
mobiliário. Procurou-se a partir da contextualização teórica descrever sobre a
importância do exercício laboral e os benefícios que traz pra o ambiente de trabalho.
Como vimos, a adoção e ampliação de programas que oferecerem
qualidade de vida no setor público privado é crescente, e transferir essa modalidade
pra o setor público onde não existe cobrança e exigência por produtividade, é uma
tarefa muito gratificante. A construção desse processo foi imprescindível para
realizar um estudo de caso com o objetivo geral: Analisar as possíveis contribuições
da implementação de um Programa de Ginástica Laboral na melhoria de qualidade
de vida dos servidores da Prefeitura Municipal de Campo Redondo.
Para atender o objetivo geral proposto foi necessário atender a cada um
dos objetivos específicos. O primeiro se propôs a Levantar informações dos
servidores da Prefeitura relacionadas às condições ergonômicas do ambiente de
trabalho. Tal procedimento foi realizado através de uma pesquisa descritiva com
abordagem quantitativa. O instrumento de pesquisa foi um questionário aplicado no
posto de trabalho e respondido por 45 servidores, todos eles funcionários do cargo
de auxiliar administrativo. O segundo foi identificar as dificuldades ergonômicas no
ambiente da Prefeitura Municipal de Campo Redondo. Em observação das
respostas propostas quanto à identificação das dificuldades, percebe-se que o
ambiente de trabalho na Prefeitura de Campo Redondo oferece boas condições
ergonômicas.
De acordo com a percepção dos servidores quanto ao conforto luminoso,
térmico e acústico, a maioria dos questionados demonstraram satisfação, trabalham
em um ambiente bem iluminado, com baixo índice de barulho ou ruídos e na
temperatura adequada. O posto de trabalho é bem higienizado e com baixa umidade
do ar. Quanto o Layout do ambiente, ou seja, a organização, disposição de mesas,
cadeiras, espaço de circulação de pessoas e fluxo de processos e documentos,
muitos se sentem desconfortáveis, os espaços são apertados, amontoados e
34
aparenta estar desorganizado. Na analise referente às características do mobiliário e
do equipamento de trabalho dos auxiliares administrativos da Prefeitura de Campo
Redondo, foram muitas variáveis quanto à qualidade e a construção desse material.
Grande parte dos servidores o assento, a mesa de trabalho e o dispositivo eletrônico
(monitor de vídeo ou terminal), apesar de apresentar qualidade, perceberam que
alguns móveis e equipamentos não possuem mecanismos de regulagens (altura,
inclinação), o que possibilita ao servidor o aumento de LER/DORT.
O terceiro objetivo propõe Estudar a percepção que os servidores da
Prefeitura possuem sobre a saúde. Alguns servidores entrevistados são conscientes
da importância em se manter saudável, muitos ligam saúde à pratica de algum
exercício físico ou a alimentação saudávél, já outros estão mais preocupados com a
correria que as responsabilidades da vida impõe, que esquecem de cuidar da saúde.
O quarto foi verificar a possibilidade de aceitação do Programa de Ginástica Laboral
por parte dos servidores da Prefeitura Municipal de Campo Redondo/RN. Os dados
obtidos revelaram que grande parte dos servidores tem interesse e disponibilidade
de tempo em participar de um Programa de Ginástica Laboral. Apenas 26% dos
questionados disseram nunca ter participado, mas conhece os exercícios propostos
e acredita que é necessário a implementação de um Programa que vise qualidade
de vida no ambiente de trabalho.
De acordo com as informações adquiridas neste estudo, levando em
consideração a fundamentação teórica sobre a prática do exercício em pausas, a
percepção dos servidores quanto às condições ergonômicas do ambiente de
trabalho e as características do mobiliário, além da aceitação positiva do programa
de Ginástica Laboral, entende-se que a implementação do programa de Ginástica
Laboral contribui para a qualidade de vida dos servidores da Prefeitura Municipal de
Campo Redondo - RN.
Nesse sentido, sugere-se a ampliação de estudos direcionados ao
desenvolvimento da Ginástica laboral em outras instituições públicas e reflexões que
possam conduzir novos direcionamentos relacionados ao contexto analisado.
6
REFERÊNCIAS
ABERGO. A certificação do ergonomista brasileiro - Editorial do Boletim 1/2000,
Associação Brasileira de Ergonomia.
ALLSEN, Philip E., HARRISON, Joyce M., VANCE, Barbara. Exercício e Qualidade
de vida: Uma abordagem Personalizada. 6 ed. Manole,2001.
BARROS NETO, Turbílio Leite de. Exercício, saúde e desempenho físico. São
Paulo: Atheneu., 1997.
BRASIL, MINISTÉRIO DO TRABALHO. Manual de aplicação da Norma
Regulamentadora n°17. ed. Brasília: MTE,SIT 2002
CAÑETE,I. Humanização: Desafio da empresa moderna. A ginástica laboral
como caminho. Porto Alegre. 2 ed. Ícone, 2001.
CERVO, Amado Luis; BERVIAN, Pedro Alano. Metodologia Cientifica. 4ª Ed. São
Paulo: MAKSON Books do Brasil, 1996.
CERVO, A. L.; BERVIAN P. A.; SILVA R. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo.
Pearson Prentice Hall, 2007.
COUTO, Hudson de Aráujo. Ergonomia Aplicada ao trabalho: O manual técnico
da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo, 1995.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCÇÃO FÍSICA-CONFEF. Ginástica Laboral.
Revista Confef,n13, p.12-14, ago.,2004.
DUL, J. ;WEERDNESTER, B. Ergonomia prática. Tradução de Itiro Iida. 2. Ed São
Paulo: Edgar blucher. 2008.
FIGUEIREDO, F.; MONTALVÃO,C. Ginástica Laboral e Ergonomia. Rio de
Janeiro: Sprint, 2005.
LEITE, Neiva. Projeto de Ginástica Laboral Compensatória no Banco do Brasil
S/A. Porto Alegre, 1992.
LIMA, D.G. Ginástica laboral: metodologia de implantação de programas com
abordagem ergonômica. Jundiaí: Fontoura, 2004.
LIMA, J. M. M. Contribuição da ginástica laboral para operadores de
telemarketing. Fortaleza: Fic, 2007.
LIMA, Mônica A, G. de et AL. Atitude frente à dor em trabalhadores ocupacionais
distintas: Uma aproximação da psicologia cognitivo-comportamental. Ciênc.
Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.10, n.1,2005.
7
LIMA, Valquíria de. Ginástica Laboral: atividade física no ambiente de trabalho.
3 ed. rev. E ampl. São Paulo: Phorte, 2007.
LOPES, T.C.E; NOGUEIRA,E.J; E. J. MARTINEZ, M.R.L. Influência da Ginástica
laboral em funcionários que trabalham com telemarketing. Efdeportes. Revista
Digital. Buenos Aires: Ano 13 n.124, set, 2008.
MATTAR F. N. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento, execução e
análise. São Paulo. Atlas, 350 pp, 1992.
MENDES, A. R. LEITE, N.L. Ginástica Laboral: Princípios e aplicações práticas.
Barueri, SP. Manole, 2004.
MELO, C. D. Doenças Ocupacionais com ênfase a Ler/Dort. Monografia
(Especialização em Gestão Universitária – PROGEU), Florianópolis, SC, 2003.
NAHAS, Markos Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos
e estudos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina. Midiograf. , 2001.
NBR 10152. Níveis de ruído para conforto acústico. Associação Brasileira de
Normas Técnicas. RJ, 1987.
NBR 13966- Movéis para escritório –Mesas – Classificação e características
físicas e dimensões. SET, 1995, p. 4 e 5.
OLIVEIRA, J. R. G. A importância da ginástica laboral na prevenção de doenças
ocupacionais. Rev. Educ. Física. 2007; (139): 40-9.
POLITO, E.; BERGAMASCHI, E. C. Ginástica laboral: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Sprint, 2003.
POLITO, J. R. G. A prática da ginástica laboral. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
PRESSI, A. M. S.; CANDOTTI, C. T. Ginástica laboral. Rio Grande do Sul:
Unisinos. 2005
PICOLI, E. B.; GUASTELLI C.R. Claúdia Regina. Ginastica laboral para cirurgiões
– dentistas. São Paulo: Phorte, 2002.
POLITO, Elaine. Ginástica Laboral: Teoria e prática. 3 ed.,Rio de janeiro. Sprint,
2006.
SILVA E. L, MENEZES. E.M. Metodologia da pesquisa e elaboração de
dissertação. 3 ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância;2005.
TRIVIÑOS A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlantas, 1990.
ZILLI, Cynthia Mara. Ginástica laboral e Cinesiologia; uma tarefa interdisciplinar
com ação multiprofissional. Curitiba: Editora Lovise Ltda, 2002.
8
ZILLI, Cynthia Mara. Pausa Para Ginástica. (Monografia), Universidade Tuiutí do
Paraná, Curitiba PR, 2000.
WISNER, A. Situated cognition and action: applications for ergonomic work analyses
and anthropothechology. Ergomomics. V.38. n.8, p 1542 – 1557, 1994.
9
APÊNDICE 1 INSTRUMENTO DE PESQUISA
10
INSTRUMENTO DE PESQUISA
1. PERFIL SOCIO-DEMOGRÁFICO
Gênero: M ( ) F ( ) Outro ( ) Escolaridade: ( )Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio (ou cursando) ( ) Superior (ou cursando)
Idade: ( ) 18 – 25 anos ( ) 26 – 35 anos ( ) 36 – 45 anos ( ) Acima de 46 anos
Horas trabalhadas: ( ) 20 horas semanais ( ) 30 horas semanais ( ) 40 horas semanais
Turno de trabalho: ( ) 7 – 11 horas ( ) 11 – 17 horas ( ) 7 – 17 horas com intervalo
Tempo de trabalho: _____________________ Função:________________________________
Pratica atividade física fora do horário de expediente? ( ) Sim ( ) Não Caso afirmativo com que frequência semanal? ___________
Para as questões a seguir, marque com um “X” a opção que corresponde sua resposta em escala intervalar a seguir:
0 10
Não Sim
- Ao marcar o número 0 você indica maior discordância com a afirmativa - Ao marcar o número 10 você indica maior concordância com a afirmativa
1. QUANTO AS CONDIÇOES ERGONÔMICAS DO SEU AMBIENTE DE TRABALHO
Pessim
o
R
uim
Regu
la
r
B
om
O
tim
o
Excele
nte
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Conforto acústico (ruídos, sons e vozes no ambiente de trabalho)
Conforto luminoso
Conforto térmico (temperatura no ambiente de trabalho)
Qualidade do mobiliário (mesa, poltrona, armário, quadro etc)
Higiene do ambiente de trabalho
Umidade no ambiente de trabalho
Layout do ambiente de trabalho (disposição de mesas, cadeiras, espaço de circulação de pessoas e fluxo de processos dos documentos)
2. QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DO MOBILIÁRIO E DO EQUIPAMENTO DO SEU POSTO DE TRABALHO
P
essim
o
R
uim
Regu
lar
B
om
O
tim
o
Excele
nte
2.1 ASSENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quanto a espessura e maciez do estofado.
Quanto aos mecanismos de regulagens de altura do assento, do encosto e dos braços de apoio.
2.2 MESA DE TRABALHO
Quanto à percepção do conforto considera que a mesa é...
Quanto à adequação às atividades da função que você exercita, a mesa é...
Quanto à percepção de reflexivo, cor adequada para não refletir, a mesa é...
Percepção do espaço para o conforto das pernas.
2.3 MONITOR DE VIDEO OU TERMINAL
Quanto a dispositivos de regulagens de altura e inclinação.
Quanto ao controle de brilho e de contrastes dos caracteres.
Quanto a percepção de presença de reflexos na tela.
Percepção de transmissão de calor e radiação para o corpo pela CPU
3. QUANTO A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL SIM NÃO
Sabe o que significa Ginástica Laboral?
11
Já participou de algum programa de Ginástica Laboral?
Conhece os exercícios propostos pela Ginástica Laboral?
Tem interesse em participar do programa de Ginástica Laboral?
Tem disponibilidade de tempo para praticar os exercícios do programa de Ginástica Laboral?
Acredita que no seu local de trabalho é necessária a implantação de um programa de Ginástica laboral?
4. QUANTO AS CAUSAS DE LER/DORT
Você sente dores ou desconforto em alguma parte do seu corpo?
Caso afirmativo. Em qual parte ?