ad2 - paulo freire
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8/3/2019 AD2 - PAULO FREIRE
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais ± CCH
Licenciatura em Pedagogia
Unirio/Cederj
Segunda Avaliação a Distância (AD2) ± 2010.2
Paulo Freire: pensamento e obra
Coordenação: Margareth Martins
Tutores a distância: Adriano Nicoti, Greice Bolgar, Heidi Rocha e Luciana Pereira
Nome: Anna Cláudia de Oliveira GranadoMatrícula: 20082608319Pólo: ItaocaraE-mail: [email protected]
RESPOSTAS
QUESTÃO (1):
Tema escolhido: 1 ± A contradição opressores-oprimidos. Sua superação.
As duas idéias principais que puder ressaltar neste capítulo são:
O processo de conscientização da situação de oprimido para iniciar o processo de luta contra aopressão - De acordo com a obra, o oprimido primeiramente precisa conscientizar-se de sua
situação de escravizado, explorado, desumanizado e excluído da sociedade, para só então,
partindo desta análise da realidade objetiva, buscar sua libertação. Uma libertação que se faz a
partir de conhecer a si próprio e de suas capacidades como cidadão, que não irá ocorrer por acaso
ou por solidariedade dos opressores ou mesmo por consciência destes em deixar de serem
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opressores.A transformação da realidade se desenvolve pela práxis, na reflexão e principalmente
na ação que é resultado dessa reflexão.
Sendo assim, para o autor, alcançar a liberdade e transformar a realidade não é um presente que
os oprimidos receberão gratuitamente, mas só e através do engajamento na luta por sua liberdade,
através de uma educação forjada pelos oprimidos para sua libertação e não na inclusão no mundo
dos opressores.
O caminho longo e contraditório, na busca da consciência real que se libertar da condição de
oprimido, não é se tornar um opressor - Neste processo de busca pela liberdade, surge uma
contradição pertinente: se libertar da condição de oprimido e se tornar um opressor? Segundo
Freire essa é a questão mais complicada durante a busca por libertação, pois quando o homem
parti em busca da superação, surge a ideia de deixar de ser oprimido e se tornar um opressor dos
opressores, já que são estes últimos que travam, impedem, cercam e imobilizam a força do
oprimido na sociedade. Porém, a proposta da pedagogia do oprimido e da superação que esta
propõe não é educar-se para ser incluído no mundo opressor ou ainda ser superior a este e
tornando-se mais opressores ainda. O que esta pedagogia propõe é ³seguirem prescrições ou
terem opções [...] serem espectadores ou atores´. Sendo assim, se libertar da condição de
oprimido é nascer de novo, como um novo homem, que busca por sua liberdade e pela liberdade
de toda a sociedade, que ao crescer e amadurecer vai aos poucos destruindo o pensamento e ação
da opressão no mundo, tornando liberto.É transformar a realidade para que haja apenas homens
livres em busca de uma vida digna, que dê a todos as mesmas condições, sem o SER MAIS.
QUESTÃO (2):
Subcapítulo 1: Ensinar exige rigorosidade metódica.
De acordo com que li no que Paulo Freire trata como rigorosidade metódica, pude notar que, o
docente precisa ir além de ensinar aquilo que vêm pronto nos livros, aquilo que ele sabe por que
estudo em sua formação, aquilo que os padrões curriculares estipula que o aluno aprenda. Ele
precisa ensinar o aluno a pensar, a refletir, a ser crítico de conteúdos. Isso me faz lembrar de uma
professora que tive no ensino médio, na disciplina de língua portuguesa.
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Minha professora de português sempre deixava um coisa muito clara pra nós alunos, aprender
português não é decorar regras de gramática, para poder classificar as palavras e sim aprender a
falar, a escrever, a interpretar aquilo que se lê e se ouve, e a expor bem as ideias que possuímos.
Para ela, não bastava que aprendêssemos o que era sujeito, predicado, objeto direto ou adjuntoadnominal, o que ela queria e expunha pra nós era usar o português bem, para que ele fosse útil
em nosso dia-a-dia.
Através da experiência pela qual passei e ao ler o que Freire escreveu sobre rigorosidade
metódica, pude comprovar como funciona na prática o que a teoria diz sobre exercer uma
pedagogia com autonomia, ou seja, levar o aluno a extrair da disciplina ensinada mais do que um
conteúdo sistematicamente formulado, levá-lo a ampliar sua maneira de refletir, pensar e agir.