acolhimento e classificaÇÃo de risco...atendimento completa abordagem propedêutica e...

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ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

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Page 1: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO...Atendimento Completa abordagem propedêutica e terapêutica. 1 atendimento Medidas para sofrimento ou para evitar deterioração. Ex. linha

ACOLHIMENTO E

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

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O ACOLHIMENTO:

O DESAFIO DE VIABLIZAR O

ACESSO COM EQÜIDADE

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ACOLHIMENTO

Tem como propósito:

identificar e atender a demanda de forma organizada;

viabilizar o acesso com eqüidade;

humanizar o atendimento;

alcançar a satisfação do usuário.

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ACOLHIMENTO

Tem como objetivo:

receber, escutar e oferecer uma atenção oportuna, eficaz, segura e

ética aos cidadãos.

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Requer um trabalho de equipe:

integralidade das ações;

coordenação do cuidado;

comprometimento de toda a equipe de saúde.

ACOLHIMENTO

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A FÓRMULA DO ACOLHIMENTO

A = (Ac + At) H

A - Acolhimento

Ac - Acessibilidade: elemento estrutural

At - Atendimento: elemento processual

H - Humanização

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ACOLHIMENTO

Acessibilidade:

Disponibilidade;

Comodidade;

Custo;

Aceitabilidade.

FONTE: PENCHANSKY e THOMAS, 1981)

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ACOLHIMENTO

Atendimento:

Responsabilidade;

Reconhecimento do problema;

Identificação e proteção ao cidadão/família em risco;

Comunicação entre profissional/equipe e usuário;

Continuidade pessoal – vínculo;

Qualidade da atenção clínica;

Registros adequados – prontuário.

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ACOLHIMENTO

É o serviço realizado por pessoas, para pessoas.

Desenvolvimento de competência:

técnica;

de comunicação;

de relacionamento.

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ACOLHIMENTO

Organizar as formas de acesso:

Atenção à demanda programada

Atenção à demanda espontânea

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ACOLHIMENTO

Atenção à demanda programada:

Atendimento voltado ao evento crônico;

Identificação e captação pró-ativa dos usuários/famílias pelos ACS/ESF;

Agendamento de atendimento na UAPS;

Acompanhamento pela ESF.

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ACOLHIMENTO

Atenção à demanda programada:

O atendimento programado tem como instrumento para

dimensionamento a planilha de programação;

Tem como instrumentos de normalização: as linhas-guias.

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ACOLHIMENTO

Atenção à demanda espontânea:

Atendimento voltado ao evento agudo;

Identificação dos sinais de alerta: classificação por grau de risco;

Priorização dos casos de maior risco;

Agendamento de atendimento na ausência de sinal de alerta.

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A ATENÇÃO À DEMANDA

ESPONTÂNEA

AS CONDIÇÕES AGUDAS

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95

define:

URGÊNCIA: ¨Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou

sem risco potencial de vida, cujo portador

necessita de assistência médica imediata¨.

EMERGÊNCIA: ¨Constatação médica de agravo à saúde que

implique em risco iminente de vida, ou sofrimento

intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico

imediato¨.

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Pontos relevantes:

a organização das formas de acesso;

a identificação dos casos de urgência ou emergência;

a priorização dos casos de emergência e urgência;

a identificação e a definição da competência dos pontos de

atenção.

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URGÊNCIA X EMERGÊNCIA CLÍNICA

Identificação dos casos:

através do gerenciamento da queixa;

identificação dos sinais de alerta = emergência – urgência.

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Classificação de Risco – Sinais de Alerta:

é um processo dinâmico de identificação dos usuários que

necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de

risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

São objetivos da classificação de risco:

Humanizar e personalizar o atendimento;

Avaliar o usuário logo na sua chegada;

Descongestionar as UBS, PS, PA;

Reduzir o tempo para o atendimento, fazendo com que o usuário

seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade;

Determinar a área de atendimento primário, devendo o usuário ser

encaminhado ao setor ou ponto de atenção adequado;

Informar o tempo de espera;

Retornar informações a usuário/familiares.

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Os modelos de atenção às condições agudos:

The Canadian Emergency and Acuity Scale (CTAS)

Australasian Triage Scale (ATS)

Emergency Severity Index (ESI)

Manchester Triage System (MTS)

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS

CONDIÇÕES OU EVENTOS AGUDOS

Cada modelo propõe um protocolo de classificação de risco.

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Comparação entre os protocolos de classificação de risco

CARACTERÍSTICAS ATS CTAS MTS ESI

Escala de 5 níveis SIM SIM SIM SIM

Utilização universal no país SIM SIM SIM NÃO

Baseado em categorias de sintomas NÃO NÃO SIM NÃO

Baseado em discriminantes chave SIM NÃO SIM SIM

Baseado em algoritmos clínicos NÃO NÃO SIM SIM

Baseados em escalas de urgência pré-definidas SIM SIM NÃO NÃO

Formato eletrônico (Informatizado) NÃO NÃO SIM NÃO

O MODELO DE ATENÇÃO

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• Does the Manchester triage system detect the critically ill? Cooke MW,

Jinks S, J Accid Emerg. Medicine 1999;

• Validation of physiological scoring system in the A& E department- Subbe

CP, Slater A, Menon D, Gemmel L-Emerg Med Journal, 2006;

• Detecting High risk patients with Chest pain- Speak D, Teece S, Mackway-

Jones K- Emergency nurse 2003;

• Is Manchester (MTS) more than a triage system? Studying it`s association

with death and admission in a large Portuguese Hospital- BMJ (no prelo);

• Reliability and validity of Manchester Triage system in a general

emergency department patient population in the netherlands: results of a

simulation study-Emergency Medicine Journal 2008.

Evidências sobre a eficiência e segurança do

Protocolo de Manchester:

O MODELO DE ATENÇÃO

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Garante critérios uniformes ao longo do tempo e com

diferentes equipes

Acaba com triagem sem fundamentação científica

Só pode ser feita por enfermeiro ou médico

Garante a segurança do paciente que será avaliado e do

profissional de saúde

É rápido

Testada no Reino Unido, Portugal, Espanha, Alemanha,

Holanda

Prevê auditoria

O MODELO DE ATENÇÃO

Classificação de risco:

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VERMELHO Emergência 0 minutos

LARANJA Muito urgente 10 minutos

AMARELO Urgente 60 minutos

VERDE Pouco urgente 120 minutos

AZUL Não urgente 240 minutos

O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos

O MODELO DE ATENÇÃO

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O MODELO DE ATENÇÃO

Ameaça à vida

Ameaça à função

Dor

Duração do problema

Idade

História

Risco de maus tratos

Fatores que determinam

uma prioridade:

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AS REDES DE ATENÇÃO ÀS

CONDIÇÕES AGUDAS:

AS REDES DE

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

A MODELAGEM DE UMA REDE DE ATENÇÃO

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MOMENTOS

M1 - A análise de situação de saúde

M2 - A escolha do modelo de atenção à saúde

M3 - A construção dos territórios sanitários e os níveis de

atenção à saúde

M4 - O desenho da rede de atenção à saúde

M5 - A modelagem da atenção primária à saúde

M6 - A modelagem dos pontos de atenção secundários e

terciários na atenção à saúde

M7 - A modelagem dos sistemas de apoio

M8 - A modelagem dos sistemas logísticos

M9 - A modelagem do sistema de governança da rede

A BASE DO PROJETO

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17,6

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Principais causas APVP em MG (Maiores de 1 ano) - 2004

9,3 8,6

4,1 4,0 3,9 3,6

1,7

5,3

91%

100%

82%

88%

68%

75%

46%

61%

30%

A SITUAÇÃO DE SAÚDE

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DOENÇA YLL (em mil)

% %Ac Tx

Doença Isquêmica Coração 158 9,2 9,2 8,2

Doenças Cerebrovasculares 144 8,4 17,6 7,5

Violências 111 6,5 24,1 5,8

Acidentes de trânsito 86 5,0 29,1 4,5

Infecções V. A. Inferiores 68 4,0 33,0 3,5

Doenças Hipertensivas 63 3,7 36,7 3,3

Diabetes mellitus 59 3,5 40,2 3,1

Asfixia / Traumatismo Nascer 57 3,3 43,5 3,0

Cirrose Hepática 56 3,3 46,8 2,9

D. Inflamatórias Coração 43 2,5 49,3 2,2

10 Principais causas YLL (Years of Life Lost) em MG – 2004 / 2006

A SITUAÇÃO DE SAÚDE

FONTE: SIM / DATASUS

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A SITUAÇÃO DE SAÚDE

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VERMELHO Emergência 0 minutos

LARANJA Muito urgente 10 minutos

AMARELO Urgente 60 minutos

VERDE Pouco urgente 120 minutos

AZUL Não urgente 240 minutos

O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos

O MODELO DE ATENÇÃO

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O MODELO DE ATENÇÃO

Ameaça à vida

Ameaça à função

Dor

Duração do problema

Idade

História

Risco de maus tratos

Fatores que determinam

uma prioridade:

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VERMELHO Emergência 1 a 2%

LARANJA Muito urgente 10 a 20%

AMARELO Urgente 20 a 50%

VERDE Pouco urgente 20 a 60%

AZUL Não urgente 10 a 20%

Resultados no mundo:

O MODELO DE ATENÇÃO

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HOSPITAL JOÃO XXIII - FHEMIG

Hospital Pronto Socorro de referência terciária

para o trauma – Belo Horizonte

603 leitos

Início: 08/julho/2008

O MODELO DE ATENÇÃO

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTE FARIA

Hospital de Referência Terciária – Montes Claros

173 leitos

Início: 15/agosto/2008

O MODELO DE ATENÇÃO

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HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG

Hospital de Referência Terciária – Belo Horizonte

471 leitos

Início: 8/julho/2008

O MODELO DE ATENÇÃO

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Sala de Classificação de Risco

O MODELO DE ATENÇÃO

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MICRORREGIÃO SANITÁRIA

AUTOSUFICIÊNCIA NA ATENÇÃO

SECUNDÁRIA

MACRORREGIÃO SANITÁRIA

AUTOSUFICIÊNCIA NA ATENÇÃO

TERCIÁRIA

OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS

Plano Diretor de Regionalização – PDR/MG

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OBJETIVO

LEVAR O USUÁRIO PARA O HOSPITAL

MAIS PRÓXIMO

1. Encaminhar corretamente pessoa usuária

2. Ao ponto de atenção à saúde certo, capaz de prestar o

cuidado efetivo

3. No menor tempo possível

O DESENHO DA REDE DE ATENÇÃO

A lógica de estruturação da Rede de U/E

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CÓDIGO COMPETÊNCIA DESCRIÇÃO

VERMELHO

1° atendimento

Medidas para manutenção da vida.

Ex. entubação orotraqueal, linha de acesso venoso, glicose

hipertônica, diazepan.

Estabilização 1° atendimento seguido de tratamento inicial.

Ex. sutura, cristalóide, ventilação mecânica, hemotransfusão.

Atendimento Completa abordagem propedêutica e terapêutica.

LARANJA

1° atendimento Medidas para sofrimento intenso ou para evitar rápida deterioração.

Ex. linha de acesso venoso, sintomáticos, cristalóide, sutura.

Estabilização 1° atendimento seguido de tratamento inicial

Ex. estreptoquinase.

Atendimento Completa abordagem propedêutica e terapêutica.

AMARELO

1° atendimento Medidas para sofrimento ou para evitar deterioração.

Ex. linha de acesso venoso, sintomáticos, cristalóide, sutura.

Atendimento Completa abordagem propedêutica e terapêutica.

Encaminhamento Conforme e se pactuado.

VERDE Atendimento Propedêutica e terapêutica.

Encaminhamento Conforme e se pactuado.

AZUL Atendimento Propedêutica e terapêutica.

Encaminhamento Conforme e se pactuado.

O DESENHO DA REDE DE ATENÇÃO

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NÍVEL DE ATENÇÃO

PONTO DE ATENÇÃO

COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO

TERRITÓRIO SANITÁRIO

PR

IMÁ

RIA

CallCenter “Alô SUS”

(número único)

Classificar o risco; orientar; ativar a ambulância.

Município

Domicílio Identificar sinais de alerta; adotar atitudes de

prevenção; acionar o 192 Município

Unidade Básica de Saúde/PSF

1º atendimento para vermelho, laranja e amarelo

Atendimento para verde e azul Município

“Hospital de Pequeno Porte”

1º atendimento para vermelho, laranja e amarelo

Atendimento para vermelho, laranja e amarelo de acordo com os protocolos

Atendimento para amarelo e verde Atendimento para azul, fora do horário de

funcionamento da UBS

Município

SE

CU

ND

ÁR

IA

Unidade de Urgência não Hospitalar *

1º atendimento para vermelho e laranja Atendimento para amarelo e verde

Município acima de 200.000 habitantes

Hospital Microrregional sem

UTI

1º atendimento para vermelho e laranja Atendimento para vermelho e laranja de

acordo com os protocolos Atendimento para amarelo e verde

Microrregião

Hospital Microrregional com

UTI

1º atendimento para vermelho e laranja Atendimento para vermelho e laranja de

acordo com os protocolos Atendimento para amarelo e verde Atendimento referenciado segundo protocolo

Microrregião

SAMU Atendimento a vermelho, laranja e amarelo Microrregião

TE

RC

IÁR

IA SAMU Atendimento a vermelho e laranja Macrorregião

Pronto Socorro Hosp. Macro

Atendimento a vermelho, laranja e amarelo Macrorregião

Hospital Macrorregional

Atendimento a vermelho, laranja e amarelo Macrorregião

OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

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OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

A Macrorregião Norte de Minas

Área Territorial: 122.176 Km² (SP: 1.523 Km²)

População: 1.558.610 (SP: 10.990.249 hab)

Densidade: 12,6 Hab/ Km²

(SP: 7.216 hab/ Km²)

8 microrregiões

86 municípios

Até 500 km de distância até a sede

microrregional

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OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

UAPS – Unidade de Atenção Primária à Saúde: é local de atendimento de

agudos

Hospitais locais de baixa escala: têm importância na rede quando o acesso a

um serviço de maior densidade tecnológica ultrapassa uma hora de

deslocamento

UPA – Unidade de Pronto Atendimento: são estruturas intermediárias entre

atenção primária e hospitais; têm sentido portanto em municípios maiores ou

como estruturas de estabilização simples e devem ser formalmente vinculadas

ao hospital de referência

Hospitais microrregionais: têm que ser referência para no mínimo 100.000

habitantes e alguns deles devem responder a traumas mais complexos de

forma definitiva ou como estabilização

Hospitais macrorregionais: se especializam de acordo com o fluxo pré-

determinado e alguns têm que ter escala mínima de um milhão de habitantes

para se tornarem referência (ex: trauma maior)

Hospitais de Referência ao Trauma Maior

Hospitais de Referência para a Urgência Clínica (Doenças Cardiovasculares)

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OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

UAPS 300

HOSP. LOCAL 9

HOSP. MICRO 3

HOSP. NÍVEL 3 4

HOSP. NÍVEL 1 4

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High Specialization Trauma Center (CTS):

1 / 1-1.5 million

Surgical trauma team or trauma service, Emergency room,

radiology (Ctscan, Angio), Emergency Medicine, Anestesiology,

Orthopedics, Neurosurgery, Transfusion center, Vascular

surgery, Thoracic surgery, Cardiacsurgery, Pediatric surgery,

Plastic and maxillo-facial surgery, reimplantation surgery

OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Colaboração:

Dr. Osvaldo Chiara

Cirurgião do Trauma

Ospedale Niguarda Cà Granda - Milano

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Qualificação:

Reforma da estrutura, adequação dos fluxos, equipamentos

Construção de 60 novos leitos de terapia intensiva na região

(40 em municípios pólos microrregionais)

Informatização do Protocolo de Manchester

Capacitação em Manchester: 485 enfermeiros da APS

383 enfermeiros dos Hospitais de referência

Outras capacitações: ATLS, ACLS, Winfocus

OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Page 49: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO...Atendimento Completa abordagem propedêutica e terapêutica. 1 atendimento Medidas para sofrimento ou para evitar deterioração. Ex. linha

Atenção Primária à Saúde

Pirapora - MG

OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

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OS SISTEMAS LOGÍSTICOS

Transporte sanitário

Regionalização do SAMU

Atuava somente no município de Montes Claros

Estendido para toda a região com aumento de 44 ambulâncias

(6 USA e 38 USB)

Custeio compartilhado pelos municípios (15%), estado (37,5%) e

união (50%)

Início em março/2009

Parceria com a Polícia Militar MG

1 helicóptero

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OS SISTEMAS LOGÍSTICOS

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TOTAL DE CHAMADOS: 10.962

SAMU Macro Norte

Número de chamados – jan-abr/09

OS SISTEMAS LOGÍSTICOS

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TOTAL DE ATENDIMENTOS: 4.471 (USA: 8% USB: 92%)

SAMU Macro Norte

Número de atendimentos com ambulância – jan-abr/09

OS SISTEMAS LOGÍSTICOS

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SAMU Macro Norte

Número de chamados

Período: jan-abr/09

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SAMU Macro Norte

Número de atendimentos

com ambulância

Período: jan-abr/09

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OS SISTEMAS LOGÍSTICOS

A Central Operativa

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192

CALL CENTER (central estadual)

193 / 190

PONTOS DE ATENÇÃO

CENTRAL DE

URGÊNCIA/EMERGÊNCIA

1 médico regulador

1 equipe de técnicos

Segue protocolo de classificação de risco.

Avalia a necessidade de enviar uma equipe com ou

sem médico ao local da ocorrência.

Decide junto com o médico regulador de leitos o

encaminhamento para o hospital.

Transfere para o Call Center as chamadas não

urgentes.

CENTRAL DE LEITOS

CONSULTAS, EXAMES E OUTROS

PROCEDIMENTOS

1 médico regulador

1 equipe de técnicos

1 equipe de apoio de especialistas

Verifica continuamente as demandas e disponibilidade

da rede.

Prioriza o atendimento à U/E.

Gerencia a lista de espera, interferindo quando é

extrapolado o teto físico e/ou financeiro.

Orienta a auditoria.

USUÁRIO

REDE

NÃO

URGÊNCIA

URGÊNCIA

COMPLEXO REGULADOR central macrorregional

1 coordenador geral

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O SISTEMA DE GOVERNANÇA

Ente Gestor:

Comitê Macrorregional de Gestão das Urgências

Órgão técnico de suporte da CIB Macrorregional

Constituídas câmaras técnicas para eventos específicos e que

apresentam metas de resultados (ex: trauma maior, IAM, AVC etc..)

Pactuação:

Competências e responsabilidades

Fluxos de urgência clínica e do trauma

Page 60: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO...Atendimento Completa abordagem propedêutica e terapêutica. 1 atendimento Medidas para sofrimento ou para evitar deterioração. Ex. linha

O SISTEMA DE GOVERNANÇA

Monitoramento: Tempo de espera por cor (classificação de risco) por prestador, região...

Mortalidade x cor (classificação de risco)

Internação por Unidade de Urgência x cor (classificação de risco)

Retorno após 24 horas de alta (índice) das Unidades de Urgência

Percentual de pacientes com observação acima de 24 horas

Percentual de internações à partir das Unidades de Urgência(por enfermaria,CTI ...)

Mortalidade do paciente com trauma maior (região e tempo)

Tempo de atendimento no centro de referência nos pacientes com trauma maior (desde

o evento até a chegada da equipe)

Tempo de trombólise nas Insuficiências coronarianas agudas

(desde os primeiros sintomas até o início da medicação)

Tempo de atendimento da angioplastia nas Insuficiências coronarianas agudas (desde

os primeiros sintomas até o início do cateterismo)

Mortalidade nas Insuficiências coronarianas agudas (região e tempo)

Tempo de atendimento do AVCI agudo (tempo de início dos sintomas até atendimento

por equipe especializada)

Mortalidade no AVCI