ações de promoção de saúde de doenças prevalentes 2014

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PRÁTICAS EM SAÚDE II PROF. MS. TATIANA MENEZES GARCIA CORDEIRO AÇÕES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS PREVALENTES NA COMUNIDADE

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  • P R T I C A S E M S A D E I I

    P R O F . M S . T A T I A N A M E N E Z E S G A R C I A C O R D E I R O

    AES DE PROMOO, PREVENO E CONTROLE DE DOENAS PREVALENTES

    NA COMUNIDADE

  • PROMOO DA SADE E PREVENO DE RISCOS E DOENAS

  • MODELO

    Atual: recursos tecnolgicos alocado em aes desarticuladas, pouco cuidadoras, centradas assistncia mdico-hospitalar especializada e incorporando de forma acrtica novas tecnologias

    Modelo pouco eficiente e pouco efetivo.

  • MODELO

    Mudana: envolve prticas cuidadoras e integrais, que possibilitem sair do modelo hegemonicamente centrado na doena e em procedimentos e baseado na demanda espontnea, para um Modelo de Ateno Integral Sade, onde haja incorporao progressiva de aes de Promoo da Sade e Preveno de Riscos e Doenas.

  • MODELO

    Aes de promoo e proteo da sade so fundamentais para reorientao dos modelos assistenciais, sendo uma estratgia de articulao transversal que objetiva a melhoria na qualidade de vida e a reduo dos riscos sade, atravs da construo de polticas pblicas saudveis, que proporcionem melhorias no modo de viver.

  • MODELO

    Tendo em vista o perfil de morbimortalidade da populao; a transio demogrfica,

    epidemiolgica e nutricional; o aumento dos custos

    na assistncia sade e os potenciais impactos

    das aes de promoo e preveno.

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    Primeiros conceitos de promoo da sade: Winslow (1920) definiu 4 tarefas essenciais da

    medicina:

    1. promoo da sade

    2. preveno das doenas

    3. recuperao

    4. reabilitao

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    Leavell & Clark (1965) delinearam modelo da histria natural das doenas, que apresenta trs

    nveis de preveno:

    1. primria

    2. secundria

    3. terciria

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    As medidas para promoo da sade no nvel de preveno primrio no so voltadas para determinada doena, mas destinadas a aumentar a sade e o bem-estar gerais.

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    Conceito de Leavell e Clark possui enfoque no indivduo, com certa projeo para a famlia ou grupos, inadequado para DCNT, pois sua preveno envolve medidas no s voltadas para os indivduos e famlias, como tambm para o ambiente e os estilos de vida.

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    O movimento de promoo da sade surgiu no Canad (1974), divulgao do documento A new perspective on the health of Canadians, Informe Lalonde.

    Razes do estudo: custos crescentes da assistncia sade e questionamento do modelo mdico-

    centrado no manejo das doenas crnicas,

    resultados pouco significativos.

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    Informe Lalonde: biologia humana, meio ambiente e estilo de vida estavam relacionados s principais causas de morbimortalidade no Canad, no entanto, a maior parte dos gastos diretos com sade concentravam-se na organizao da assistncia.

    Foram propostas, portanto, cinco estratgias para abordar os problemas do campo da sade:

    1. promoo da sade

    2. regulao

    3. eficincia da assistncia mdica

    4. pesquisa

    5. fixao de objetivos

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    Informe favoreceu a realizao da I Conferncia Internacional sobre Cuidados Primrios de Sade,

    (1978), em Alma-Ata, com grande repercusso em

    quase todos os sistemas de sade do mundo.

    Em 1986, I Conferncia Internacional sobre Promoo da Sade, originou Carta de Ottawa.

    Promoo da sade o processo de capacitao da comunidade para atuar na

    melhoria de sua qualidade de vida e sade,

    incluindo uma maior participao no controle

    deste processo.

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    O termo Promoo da Sade mudou ao longo do tempo e, atualmente, associa-se valores como:

    vida sade solidariedade equidade democracia cidadania desenvolvimento participao e parceria

    Relacionado ideia de responsabilizao mltipla, envolve aes:

    do Estado: polticas pblicas saudveis

    dos indivduos: desenvolvimento de habilidades pessoais

    do sistema de sade: reorientao do sistema de sade

    de parcerias intersetoriais

  • ANTECEDENTES E CONCEITUAO

    Aes preventivas: intervenes para evitar surgimento de doenas especficas, incidncia e prevalncia

    Baseiam-se conhecimento epidemiolgico de doenas e de outros agravos especficos

    Preveno: aes de deteco, controle e enfraquecimento dos fatores de risco de

    enfermidades, sendo o foco a doena e os

    mecanismos para atac-la.

  • ESTRATGIA PARA A MUDANA DO MODELO DE ATENO

    SADE

    custos em sade: envelhecimento da populao

    transformaes morbimortalidade: DCNT e infecto-contagiosas

    mudanas tecnolgicas: incorporao mais capital e recursos humanos

    gestores buscam dos gastos com assistncia sade de alto custo

  • DESAFIO

    Sade da criana

    Sade do adolescente

    Sade da mulher

    Sade do adulto

    Sade do idoso

    Sade mental

    Sade bucal

  • SADE DA CRIANA

  • SADE DA CRIANA

    Campo prioritrio nos cuidados sade das populaes.

    Mais efetiva e eficiente: conhecimento sobre morbimortalidade, aspectos biolgicos, demogrficos e socioeconmicos.

    Deslocar foco da assistncia baseada na doena para ateno

    Ver a criana no seu processo de crescimento e desenvolvimento e o direito cidadania.

  • SADE DA CRIANA

    Eixos estratgicos: 1. mortalidade

    infantil;

    2. Humanizao e promoo da qualidade da ateno prestada;

    3. Mobilizao social e poltica;

    4. Parcerias;

    5. Promoo de vida saudvel.

  • SADE DA CRIANA

    Maioria das mortes precoces so evitveis!!!

    As principais causas de morte 1 ano de vida, no BR:

    1. causas perinatais,

    2. pneumonia; 3. diarreia;

    Associadas desnutrio

  • SADE DA CRIANA

    Portanto:

    1. Nascimento saudvel,

    2. Promoo do crescimento, desenvolvimento e

    alimentao saudveis,

    3. Preveno de doenas respiratrias,

    so aes que no podem deixar de ser realizadas em toda a sua plenitude e em todos os nveis de

    ateno.

  • PRINCIPAIS ESTRATGIAS DE AO

    1. Promoo do Nascimento Saudvel

    2. Acompanhamento do Crescimento e

    Desenvolvimento

    3. Imunizao

    4. Promoo do Aleitamento Materno e

    Alimentao Saudvel

    5. Ateno aos Distrbios Nutricionais e Anemias

    Carenciais

    6. Abordagem das Doenas Respiratrias e

    Infecciosas.

  • 1. PROMOO DO NASCIMENTO SAUDVEL

    Aes para o Monitoramento da Criana ao Nascer

    1. Aferio do peso;

    2. Prematuridade;

    3. Idade gestacional;

    4. Apgar;

    5. Idade materna;

    6. Condies de alta da maternidade: intercorrncias, internao em UTI neo, uso de antibiticos, ictercia.

  • 1. PROMOO DO NASCIMENTO SAUDVEL

    1. A importncia do AM; 2. Umbigo;

    3. Imunizao;

    4. Testes do pezinho, orelhinha, coraozinho, olhinho;

    5. Importncia Caderneta de Sade da Criana: crescimento, ganho de peso e desenvolvimento;

    6. Captao precoce e busca ativa para

    acompanhamento da criana < 5 anos.

  • CRIANAS DE RISCO

    Aquelas que demandam ateno especializada e atendimento multiprofissional !

  • CRIANAS DE RISCO

    1. Peso ao nascer (< 2500 g);

    2. Prematuro (< 37 sem);

    3. Asfixia (Apgar < 7 no 5 min);

    4. Me adolescente (< 18 anos);

    5. Me baixa instruo (< 8 anos);

    6. RN doenas graves, intercorrncias ou internaes;

    7. Crianas que no realizaram teste de pezinho;

    8. < 1 ano sem acompanhamento;

    9. < 6 meses que no mama no peito;

    10. Ganho de peso insuficiente ou com perda de peso recente sem acompanhamento;

  • CRIANAS DE RISCO

    1. Egresso hospitalar;

    2. Atendimento frequente em U/E;

    3. Asma sem acompanhamento;

    4. Vacinas em atraso;

    5. Vtima de violncia domstica;

    6. Diarreia persistente ou recorrente;

    7. Anemia ou sinais de hipovitaminose A;

    8. Sobrepeso/obesidade;

    9. Me/pai/cuidador problemas psiquitricos ou deficincia;

    10. Me/pai/cuidador dependncia A/D.

  • 2. ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

    Avaliar integralmente a criana: no somente queixa apresentada, mas abordagem global da

    criana!!!

    Grupos educativos com mes ou responsveis pelas crianas.

  • 2. ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

    Aes de vigilncia sade da criana: busca ativa das crianas faltosas;

    Prticas de acolhimento/escuta de toda criana com resposta qualificada e eficiente;

    Favorecer a continuidade da ateno primria, evitando internaes desnecessrias.

  • 3. IMUNIZAO

    Orientaes sobre imunizao;

    Avaliar a Caderneta de Sade da Criana em todas as oportunidades!!!!

    Curva de crescimento, avaliao do desenvolvimento e acompanhamento do estado

    vacinal!!!!

  • 4. PROMOO DO ALEITAMENTO MATERNO

    Apesar do consenso de que o Aleitamento Materno a forma ideal de alimentar a criana pequena, esta prtica no Brasil est muito aqum do recomendado pela OMS e pela Poltica Nacional do MS, que preconiza a amamentao exclusiva nos primeiros seis meses de vida.

  • 4. PROMOO DO ALEITAMENTO MATERNO

    AME at os 6 meses e preveno do desmame precoce;

    Vantagens do leite humano para a criana;

    Vantagens da amamentao para a mulher;

    Intervalo e durao das mamadas;

    Causas de produo de leite materno;

    Tcnicas para produo de leite;

    No existncia de leite materno fraco!!!

  • 4. PROMOO DO ALEITAMENTO MATERNO

    Proteo do leite materno contra doenas;

    Uso desnecessrio de gua ou ch durante AME;

    Preveno de fissuras; Ingurgitamento mamrio; Artefatos que podem

    prejudicar AM;

    Tcnica da ordenha manual do leite materno.

  • 5. PROMOO DA ALIMENTAO SAUDVEL DA CRIANA

    Promoo, apoio e estmulo ao AME at o 6 ms e complementar at dois anos de vida ou mais;

    Valorizao do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, a partir da Caderneta da Criana;

    Orientao da alimentao da criana com base nos 10 passos da alimentao da criana menor de 2 anos;

  • 5. PROMOO DA ALIMENTAO SAUDVEL DA CRIANA

    Alimentos regionais: frutas, legumes e verduras;

    Alimentos ricos Fe;

    Consumo de alimentos fontes vit C junto com de Fe

    Fontes de Vitamina A e I;

    Uso moderado do sal iodado.

  • 6. ATENO AOS DISTRBIOS NUTRICIONAIS E ANEMIAS

    CARENCIAIS Pr-natal: preveno e

    combate alimentao inadequada, com orientao para alimentao saudvel e incentivo ao AM;

    Avaliar estado nutricional das crianas de 0 a 6 anos;

    Alimentao da criana at 2 anos de idade ou mais;

    Fatores de risco nutricionais: peso ao nascer, prematuridade ou doenas associadas;

    Monitorar e orientar sobrepeso infantil e obesidade;

    Programa de educao nutricional para mes/ pais/ cuidadores

  • 7. ABORDAGEM DAS DOENAS RESPIRATRIAS E INFECCIOSAS

    Conhecer o nmero de crianas do programa que apresentam pneumonias frequentes e/ou se internam ou utilizam com frequncia o servio de urgncia por pneumonia, asma ou diarreia;

    Orientar e tratar as crianas identificadas com asma grave, pneumonias e diarreia, ou com evoluo insatisfatria e dvidas no diagnstico;

    Acompanhamento por equipe multidisciplinar.

  • SADE DO ADOLESCENTE

  • SADE DO ADOLESCENTE

    Adolescncia perodo de transio entre infncia e fase adulta (10 a 19 anos), caracterizada por

    intensas transformaes biopsicossociais

    Programa seja bem sucedido, equipes devem interagir com pblico-alvo, respeitar cultura e

    conhecimentos adquiridos, criando condies

    para o crescimento adequado.

  • PRINCIPAIS ESTRATGIAS DE AO

    1. Desenvolvimento de Aes de Promoo da Sade, Preveno, Tratamento e Reabilitao dos Agravos

    2. Crescimento e Desenvolvimento

    3. Alimentao Saudvel e Atividade Fsica

    4. Sade Reprodutiva e Sexualidade

  • 1. DESENVOLVIMENTO DE AES DE PROMOO DA SADE, PREVENO,

    TRATAMENTO E REABILITAO DOS AGRAVOS SADE DO ADOLESCENTE

    Identificar principais problemas de sade, buscando informaes sobre determinantes;

    Diversidade scio-cultural dos adolescentes, jovens e suas famlias no desenvolvimento das aes;

    Planejar e desenvolver prticas educativas e participativas que permeiem as aes dirigidas aos adolescentes e jovens, no mbito individual e coletivo;

  • 1. DESENVOLVIMENTO DE AES DE PROMOO DA SADE, PREVENO,

    TRATAMENTO E REABILITAO DOS AGRAVOS SADE DO ADOLESCENTE

    Conceitos ampliados de sade e da origem multifatorial dos agravos sade, aplicando-os na prtica;

    Vacinao dos adolescentes de acordo com as normas do MS;

    Fornecer ateno multiprofissional.

  • 2. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

    Medidas antropomtricas e desenvolvimento puberal;

    Diagnstico diferencial dos distrbios de crescimento e desenvolvimento;

    Situaes de risco para crescimento e desenvolvimento;

    Adoo hbitos de vida saudveis: alimentao adequada e prtica de atividade fsica;

    Condutas teraputicas apropriadas para cada caso.

  • 3. ALIMENTAO SAUDVEL E ATIVIDADE FSICA

    Nutrientes adequados ao crescimento e s modificaes corporais do perodo, crescimento e o desenvolvimento (maturao sexual) acelerados.

    Apesar morbidades associadas sobrepeso e obesidade mais frequentes em adultos;

    DM 2, dislipidemia, HAS e problemas ortopdicos tm sido observadas em crianas e adolescentes com excesso de peso.

  • 3. ALIMENTAO SAUDVEL E ATIVIDADE FSICA

    Adolescentes com excesso de peso: 70% de chance de se serem adultos com sobrepeso ou obesos.

    Para o diagnstico e acompanhamento do estado nutricional de adolescentes: IMC segundo idade e sexo.

  • 3. ALIMENTAO SAUDVEL E ATIVIDADE FSICA

    Estimular prticas de lazer: andar de bicicleta, jogar bola, futebol, danar, fazer ginstica, nadar;

    Prticas rotineiras atividade fsica: subir e descer escadas, caminhadas curtas ao invs do carro;

    Desestimulados hbitos promotores do sedentarismo: permanncia excessiva TV, PC e VG.

  • 3. ALIMENTAO SAUDVEL E ATIVIDADE FSICA

    Resgatar autoestima, promover desenvolvimento da autonomia e participao social ativa em aes comunitrias (protagonismo juvenil), relativas sade e nutrio.

    Os adolescentes tm direito a escolhas, mas preciso que as opes saudveis sejam acessveis no seu cotidiano.

  • 4. SADE REPRODUTIVA E SEXUALIDADE

    Exame ginecolgico oportuno;

    Prevenir comportamentos risco DST/AIDS;

    Prevenir, diagnosticar precocemente e acompanhar a gravidez na adolescncia;

    Orientar e apoiar o exerccio da maternidade/ paternidade;

  • 4. SADE REPRODUTIVA E SEXUALIDADE

    Orientar adolescentes sexualmente ativos para a prtica saudvel de sua sexualidade: camisinha e contracepo;

    Diagnosticar precocemente e tratar problemas ginecolgicos: vulvovaginites, dismenorreia e amenorreia II;

    Grupos de discusso sobre fatores socioculturais que influenciam o comportamento sexual do adolescente, DST/AIDS, drogas, contracepo, etc.

  • SADE DO ADULTO

  • FATORES DE RISCO

    Grau de probabilidade da ocorrncia de um determinado evento

    Ponto de vista epidemiolgico: probabilidade de que indivduos sem uma certa doena, mas

    expostos a determinados fatores, adquiram esta

    doena.

    Fatores de proteo: conferem ao organismo a capacidade de se proteger contra a aquisio de

    determinada doena.

  • FATORES DE RISCO

    Seu estudo tem permitido estabelecer relaes de causa-efeito entre eles e determinadas doenas.

    Encontrados no ambiente fsico, herdados ou hbitos ou costumes prprios de um determinado ambiente social e cultural.

  • FATORES DE RISCO

    1. Obesidade

    2. Sedentarismo

    3. Tabagismo

    4. Alcoolismo

  • FATORES DE RISCO

    Comuns e modificveis

    Base das principais DCNT

    Explicam a grande maioria dos bitos das DCNT, todas as idades, ambos os sexos, em todo mundo.

  • FATORES DE RISCO

    Segundo OMS, a cada ano:

    4,9 milhes morrem tabaco;

    2,6 milhes morrem sobrepeso ou obesidade;

    4,4 milhes morrem colesterol ;

    7,1 milhes morrem por PA .

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    Problema de sade pblica pases desenvolvidos e em desenvolvimento.

    Custos elevados na assistncia sade.

    Amrica Latina e Brasil, ltimos 20 anos: rpida transio epidemiolgica e nutricional.

    prevalncia obesidade: classes econmicas e faixas etrias

    Transio epidemiolgica no BR: obesidade na mais frequente que desnutrio infantil.

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    Vigitel Brasil 2006

    Adultos com excesso de peso: maior no Rio de Janeiro (48,3%) e menor em So Lus (34,1%).

    Mais frequente que em , exceto Recife, Rio Branco, Salvador e So Paulo, semelhantes ambos

    sexos.

    Obesidade (IMC 30 kg/m): taxa mais elevada de adultos obesos em Joo Pessoa (13,9%) e menos

    em Belo Horizonte e So Lus (8,7%).

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    Doena crnica;

    Envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicolgicos, metablicos e

    genticos;

    Acmulo de gordura corporal resultante do excesso de consumo de calorias e/ou inatividade

    fsica ;

    Balano energtico positivo: quantidade de energia consumida maior que a energia gasta na

    realizao das funes vitais.

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    Fisiopatologia:

    Fatores genticos : Taxa Metablica Basal (TMB), pequena contribuio;

    Desordens endcrinas: hipotireoidismo e problemas no hipotlamo, < 1%

    Distrbios psicolgicos: depresso, distrbios alimentares, imagem corporal distorcida e baixa autoestima. Prevalncias de ansiedade e depresso 3-4 X mais altas entre obesos.

    Estilo de vida: hbitos alimentares inadequados e sedentarismo.

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    Diagnstico e Classificao

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    ICQ: RCV

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    CA: RCV

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    DM e HAS: 2,9 vezes TGL : 1,5 vezes Litase biliar Osteoartrite Neoplasias: clon,

    reto, prstata, mama, ovrio e endomtrio

    Apneia do sono RGE Hrnia de hiato

  • 1. SOBREPESO E OBESIDADE

    Tratamento

    Alimentao Atividade fsica Abordagem

    comportamental

    Motivao, condies para adeso e manuteno do tratamento

    Apoio familiar Tentativas anteriores,

    insucessos

    Obstculos mudanas estilo de vida

  • 2. INATIVIDADE FSICA

    Dois milhes de mortes 22% DAC 10% a 16% DM e Ca de

    mama, clon e reto

    Avanos tecnolgicos: ocupaes, profisses e modos de vida mais sedentrios

    Atividades de recreao ou ldicas mais ativas substitudas por lazer mais sedentrias: TV , PC e VG

  • 2. INATIVIDADE FSICA

    Vigitel Brasil 2006

    adultos completa inatividade fsica:

    no praticam no lazer no realizam esforos

    fsicos intensos no trabalho

    no se deslocam para o trabalho a p ou de bicicleta

    no so responsveis pela limpeza pesada de suas casas

  • 2. INATIVIDADE FSICA

    Elevada todas as cidades do pas,

    21,6% em Boa Vista

    e 35,1% em Natal.

    Homens: 39,8% e Mulheres: 20,1%

    65: 65,4% homens e 50,3% mulheres

  • 2. INATIVIDADE FSICA

    Recomendaes Indivduos de todas

    as idades: 30 minutos, intensidade moderada (como caminhada) na maioria ou em todos os dias da semana.

    Aumento deve ser gradual, 10 minutos 3x/semana at 30-60 minutos 3x/semana ou diariamente

  • 3. TABAGISMO

    Segundo OMS-CID 10: dependncia qumica decorrente do uso de substncias psicoativas

    Fator de risco para mais de 50 outras doenas

    DCV Neoplasias DPOC

  • 3. TABAGISMO

    OMS: grande e grave problema de sade pblica

    Pandemia: responsvel por cinco milhes de mortes (4:1) por ano em todo o mundo!!!

    45% das mortes IAM

    85% das mortes DPOC

    25% das mortes DCV/derrames

    30% das mortes por cncer

    90% dos casos de ca de pulmo ocorrem em fumantes

  • 3. TABAGISMO

    Vigitel Brasil 2006

    Fumantes populao adulta ( 18 a) das 27 cidades estudadas: 16,2%,

    20,3%

    12,8%

    Ambos sexos: frequncia de fumantes com idade at 54 anos de idade, a partir de ento

    Menor frequncia: 65 anos de idade

    Maior frequncia de adultos fumantes: POA e Rio Branco (21,2%)

    Mais baixa: Salvador (9,5%)

  • 3. TABAGISMO

    Tratamento

    Abordagem cognitivo-

    comportamental

    Medicamentos

  • 4. CONSUMO DE LCOOL

    Drogas psicotrpicas de consumo admitido e incentivado pela sociedade;

    ltimas dcadas: consumo vem mundo todo, + pases em desenvolvimento;

    Mundialmente: relacionado 3,2% das mortes e 4,0% das Disabilities Adjusted Life Year (DALY);

    Pases em desenvolvimento e com baixa mortalidade, Brasil: fator de risco + contribui para a

    carga de doenas, 6,2% das DALY.

  • 4. CONSUMO DE LCOOL

    Estudo de Harvard

    1,5% de todas as mortes no mundo

    Transtornos fsicos: cirrose heptica e miocardiopatia alcolica

    Leses decorrentes de acidentes industriais e automobilsticos

  • 4. CONSUMO DE LCOOL

    Fator de risco

    AVC. FA, ICC

    Doenas neurolgicas

    Transtornos mentais

    Cirrose

    Pancreatite

    Tipos de cncer

    Eventos acidentais e situaes de violncia: gravidade das leses e anos potenciais de vida

  • 4. CONSUMO DE LCOOL

    Recomendao

    Ingesto mxima: 02 doses/d para e 01

    01 dose= 01 lata cerveja/350ml ou 01 clice vinho tinto/150 ml ou 01 dose de bebida destilada/40 ml

  • 4. CONSUMO DE LCOOL

    Vigitel Brasil 2006 adultos que

    consumiram, ltimos 03 meses, 04 doses ou 05 doses , num nico dia: 12,1% em Ctba e 22,1% Salvador;

    16,1% 8,1% 18 e 44 anos: 30% e

    de 10%

  • SADE DO ADULTO

    DCNT

    Neoplasias

    Sade do trabalhador

  • SADE DO IDOSO

  • SADE DO IDOSO

    Envelhecimento da populao mundial

    Resposta mudana de indicadores de

    sade:

    fecundidade

    mortalidade

    esperana de vida

  • SADE DO IDOSO

    Envelhecimento (OPAS): um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversvel, universal, no

    patolgico, de deteriorao de um organismo

    maduro, prprio a todos os membros de uma

    espcie, de maneira que o tempo o torne menos

    capaz de fazer frente ao estresse do meio-

    ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade

    de morte.

  • SADE DO IDOSO

    Dois grandes erros devem ser evitados:

    1. considerar todas as alteraes do idoso como

    decorrentes do envelhecimento natural,

    impedindo deteco precoce e tratamento;

    2. tratar o envelhecimento natural como doena e

    realizar exames e tratamentos desnecessrios,

    originrios de sinais e sintomas facilmente

    explicados pela senescncia.

  • SADE DO IDOSO

    Maior desafio: contribuir para que, apesar das progressivas limitaes que possam ocorrer, redescobrir possibilidades de viver com mximo autonomia e qualidade!

  • SADE DO IDOSO

    Avaliao Global da Pessoa Idosa

    Desenvolvida por equipe multiprofissional

    Objetivo de quantificar capacidades e problemas de sade, psicossociais e funcionais do idoso

    Estabelecer planejamento teraputico longo prazo e gerenciamento recursos

    Ampla avaliao dos antecedentes diagnsticos: nfase nas doenas crnicas

  • SADE DO IDOSO

    Pela prevalncia, investigadas sistematicamente, para serem descartadas:

    DCV: HAS;

    DM e suas complicaes;

    Dficits sensoriais: auditivo e visual;

    Afeces osteoarticulares;

    Dficits cognitivos.

  • SADE DO IDOSO

    Avaliao funcional

    Vida diria (autocuidado): alimentar-se, banhar-se, vestir-se, mobilizar-se, deambular, ir ao banheiro e manter o controle sobre as necessidades fisiolgicas;

    Instrumentais de vida diria (participao do idoso em seu entorno social): utilizao de meios de transporte, manipulao de medicamentos, realizao de compras, realizao de tarefas domsticas leves e pesadas, utilizao do telefone, preparo das refeies e cuidados com as prprias finanas;

  • SADE DO IDOSO

    Suporte social funcionalidade familiar, (inclui avaliao sobre existncia de indcios de violncia

    intrafamiliar ou maus tratos com as pessoas idosas);

    Avaliao do estresse do cuidador - institucionalizao do idoso decorrente da

    inexistncia de servios suficientes capazes de

    assistir s necessidades tanto dos idosos quanto de

    seus membros familiares.

  • SADE DO IDOSO

    Doenas mais frequentes

    DCNT

    Neoplasias

    Osteoporose

    Incontinncia Urinria

    Depresso

    Demncia

  • SADE DO IDOSO

    Avaliao Global deve incluir

    Diagnstico estado nutricional

    Acuidade visual e auditiva

    Incontinncia urinria

    Sexualidade

    Situao vacinal

    Cognio e memria

    Estado de humor

    Mobilidade/ocorrncia de quedas

    Avaliao funcional

  • SADE DA MULHER

  • SADE DA MULHER

    Censo IBGE 2010: 51%

    Causas de mortalidade feminina BR:

    1. DCV

    2. Neoplasias (mama, pulmo e colo do tero)

    3. Pneumonias

    4. DM 2

    5. Causas externas

  • SADE DA MULHER

    Mortalidade materna no Brasil: no consta entre as principais causas de bito feminino, mas possui taxas elevadas;

    75:100 mil nascidos vivos;

    Dado alarmante: gravidez e parto eventos fisiolgicos, morbimortalidade evitveis!!!

  • SADE DA MULHER

    Programas viso integral da mulher e ofeream subsdios para que desenvolva:

    Autoestima;

    Autoconfiana;

    Conscincia corporal e sobre processos de sade-doena

    Considerando aspectos culturais, biolgicos, emocionais, econmicos e sociais;

    Incrementar capacidade individual de tomar decises sobre sade e modo de vida

  • SADE DA MULHER

    1. Planejamento

    Familiar

    2. Ateno

    Obsttrica

    3. Ateno ao

    Climatrio

    4. Cncer de Colo

    de tero

    5. Cncer de Mama

  • 1. PLANEJAMENTO FAMILIAR

    Promoo sade sexual e reprodutiva.

    Direito sexual e reprodutivo (Conferncia Internacional sobre Populao e Desenvolvimento, 1994): vida sexual segura e satisfatria, com capacidade de reproduzir e a liberdade de agir.

  • AES SUGERIDAS

    Orientao sobre os riscos do aborto;

    Atividades educativas, aconselhamento e atividades clnicas;

    Preveno das DST/AIDS;

    Orientao e tratamento infertilidade;

    Equipes de referncia para o atendimento individualizado da clientela.

  • 2. ATENO OBSTTRICA

    BR, modelo assistncia parto tem apresentado resultados aqum dos investimentos;

    Altas taxas de cesariana, mortalidade materna e perinatal.

  • AES SUGERIDAS

    Levantamento peridico das gestantes

    Programar e avaliar as aes de sade (pr-natal, exames, pr-natal de alto risco, ateno ao parto,

    acompanhamento ps-natal);

    Desenvolver programa de ateno obsttrica integral: pr-natal, ateno ao parto e ps-natal;

    Incio precoce PN: at 4 m/120 d;

    Carteira de Gestante.

  • AES SUGERIDAS

    Rede Cegonha

    06 consultas

    Exames: ABO-Rh, Hb/Htc,VDRL, PU e urocultura, glicemia de jejum; anti-HIV; sorologia para

    toxoplasmose (IgG e IgM);

    Vacinas: DT, hep B e H1N1

    Coleta de CP;

    Identificar gestantes de risco e

    garantir atendimento PN de AR;

    Puerprio

  • AES SUGERIDAS

    Diagnosticar, tratar e acompanhar intercorrncias clnicas e/ou doenas crnicas;

    Adolescente gestante; Grupos educativos sobre: AME; Estmulo PN; Incentivo hbitos saudveis; Sinais de alerta; Cuidados com RN; Importncia do puerprio; Intervalo interpartal AC e planejamento familiar.

  • AES SUGERIDAS

    Orientaes alimentao e ganho de peso ideal;

    Avaliar estado nutricional;

    Prtica de atividade fsica;

    Riscos do tabagismo, lcool e drogas e medicamentos;

    Violncia domstica e sexual;

    Busca ativa da gestante faltosa;

    Qualificao e humanizao da assistncia;

    Rede hierarquizada, com maternidades de referncia ateno humanizada ao parto e nascimento;

  • AES SUGERIDAS

    Ateno parto baixo risco enfermeiras obsttricas;

    Partograma e avaliao materno-fetal H/H, fase ativa TP;

    Oferta analgesia PN;

    Apoiar gestante escolha posio PN;

    Estimular PN, cesariana com indicao precisa;

    Incentivar acompanhante durante o trabalho de parto, parto e puerprio;

  • AES SUGERIDAS

    Iniciar amamentao 1 hora pp;

    Observar e avaliar boa pega;

    Ordenha manual leite excedente;

    Preveno doenas mama puerperal;

    Conhecer total purperas e RN do territrio: programar aes de sade e VD puerperal at 7 dias pp.

  • 3. ATENO AO CLIMATRIO

    Transio do perodo reprodutivo para o no reprodutivo;

    40 aos 65 anos;

    Menopausa: ltimo perodo menstrual, reconhecida aps 12 m consecutivos sem menstruar.

  • 3. ATENO AO CLIMATRIO

    No representa em si uma patologia;

    Maioria passa sem queixas e medicamentos;

    Devido expectativa de vida: coincide perodo ps-

    menopausa com

    DCV e osteoporose.

  • 3. ATENO AO CLIMATRIO

    40 anos: prevalncia de obesidade

    Mudanas endcrinas do climatrio: massa magra e gordura corporal total, clcio sseo.

    Estudos demonstram gestao e menopausa: associadas peso.

  • AES SUGERIDAS

    Formar e capacitar equipe multidisciplinar;

    Aes educativas e informativas: TRH e hbitos saudveis;

    Estratificao de risco para osteoporose e preveno de fraturas;

    Mudanas dos papis sociais, expectativas e projetos de vida e no somente a questo biolgica;

    Apoio a questes: envelhecimento; aposentadoria; emancipao dos filhos; mudanas na aparncia fsica etc.

  • 4. CNCER DE COLO DE TERO

    2 + comum mundo;

    471 mil casos novos/ano;

    230 mil bitos/ano;

    Pico de incidncia: 45 a 49 anos;

    BR: 3 + comum (ca pele no-melanoma e mama);

    4 causa de morte por ca ;

    80% casos novos: pases em desenvolvimento;

    Diagnstico tardio: estdios avanados, sobrevida.

    Alto potencial de cura;

    100%: diagnosticado e tratado em estdios iniciais ou em fases precursoras.

  • FATORES DE RISCO

    condies scio-econmicas;

    Incio precoce atividade sexual,

    Mltiplos parceiros sexuais;

    Multiparidade;

    Tabagismo: diretamente relacionados quantidade de cigarros fumados;

    Higiene ntima inadequada;

    Uso prolongado ACOs;

    HPV: presente + 90% dos casos.

  • EXAME CITOPATOLGICO

    Pases desenvolvidos: coleta no incio da vida sexual;

    BR: faixa etria prioritria, 25 a 59 anos;

    Programas de controle de qualidade, cobertura e acompanhamento com leses identificadas: 80% a incidncia.

  • SINTOMAS

    Fase pr-clnica: assintomtica, deteco leses precursoras no exame preventivo peridico;

    Progresso: sangramento vaginal, corrimento e dor.

  • ESTRATGIAS DE PREVENO

    Primria: uso de preservativos e educao sexual, desmotivando promiscuidade e incio precoce da atividade sexual.

    Secundria: coleta exame preventivo (Papanicolau); permite mortalidade , populao de risco.

  • TCNICA

    Coleta amostra da parte externa (ectocrvice) e outra da parte interna (endocrvice);

    Populao-alvo: mulher tem ou teve atividade sexual, 25 aos 59 anos;

    Gestantes;

    No deve ser feito perodo menstrual,

    Evitar relaes sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais,

    48 h antes da coleta.

  • 5. CNCER DE MAMA

    + temido pelas : frequncia e efeitos psicolgicos sobre percepo da sexualidade e

    imagem corporal;

    Raro antes 35 anos;

    35 anos: incidncia rpida e progressivamente;

    Ocidente: uma das principais causas de morte em ;

    OMS: dcadas de 60 e 70, 10 X incidncia, pases desenvolvidos e em desenvolvimento;

    Mundo: 1 milho de novos casos/ano.

  • 5. CNCER DE MAMA

    1 causa de morte por cncer : 11,88 bitos/100.000 mulheres em 2011 ;

    Estimativa de novos casos: 57.120 (2014 - INCA);

    Nmero de mortes: 13.345, sendo 120 homens e 13.225 mulheres (2011 - SIM);

    2012: 52. 80 casos novos, taxa de incidncia 52,5 casos por 100.000 mulheres;

  • 5. CNCER DE MAMA

    Mortalidade populao mundial: curva ascendente;

    BR (exceto tumores de pele no melanoma): + incidente todas regies, exceto Norte (colo de

    tero);

    Sudeste e Sul: maiores taxas, com 13,67 e 13,18 bitos/100.000 mulheres em 2011, respectivamente;

    Diagnstico tardio: estgios avanados (III e IV), sobrevida das pacientes.

  • SINAIS E SINTOMAS

    Ndulo ou tumor no seio, acompanhado ou no de dor mamria;

    Pele: abaulamentos ou retraes, casca de laranja;

    Ndulos palpveis na axila.

  • FATORES DE RISCO

    Histria familiar: 1 ou + parentes 1grau (me ou irm antes 50 anos);

    Carter familiar: raro, 10% do total;

    Idade;

    Menarca precoce;

    Menopausa tardia: ps 50 anos;

  • FATORES DE RISCO

    1 gravidez ps 30 anos;

    Nuliparidade;

    Obesidade;

    ACOs doses de E, longos perodos;

    Exposio radiaes ionizantes < 35 anos;

    Bebidas alcolicas.

  • DETECO PRECOCE

    Mamografia: + eficaz

    Exame clnico da mama por

    profissional

    experiente

  • EXAME CLNICO DAS MAMAS

    Sensibilidade: 57% a 83%, 50 e 59 anos

    e 71% 40 e 49 anos;

    Especificidade: 88% a 96%, 50 e 59 anos

    e 71% a 84%, 40 e

    49 anos.

  • MAMOGRAFIA

    Radiografia da mama;

    Deteco precoce: leses fase inicial, mm;

    Aparelho RX mamgrafo;

    Mama comprimida para melhorar acurcia;

    Desconforto: discreto e suportvel;

  • MAMOGRAFIA

    Sensibilidade:46% a 88%, depende tamanho da mama, localizao da leso, densidade do tecido

    mamrio, qualidade dos recursos tcnicos e

    habilidade de interpretao do radiologista;

    Especificidade: 82% a 99%, igualmente dependente da qualidade do exame.

  • AUTO-EXAME

    No eficiente para rastreamento;

    No contribui para mortalidade;

    Consequncias negativas: bipsias leses benignas

    Falsa sensao de segurana nos exames falsamente negativos;

    Impacto psicolgico negativo nos exames falsamente positivos;

    Parte das aes de educao em sade: autoconhecimento.

  • PREVENO

    ECM anualmente, todas as mulheres ,

    40 anos.

    MMG: 50 a 69 anos, intervalo mximo 2

    anos;

    ECM e MMG anual, 35 anos, grupo de risco;

  • GRUPO DE RISCO

    1 ou + parentes 1grau (me, irm ou filha) com ca mama antes 50 anos;

    1 ou + parentes 1grau com ca de mama bilateral ou ca de ovrio;

    Histria familiar de ca de mama ;

    Leso mamria proliferativa com atipia comprovada em bipsia.

  • SADE MENTAL

  • SADE MENTAL

    Dados MS:

    3% da pop geral transtornos mentais severos e persistentes;

    6% transtornos psiquitricos graves decorrentes do uso A/D;

    12% necessita de algum atendimento em SM, seja ele contnuo ou eventual;

    10 doenas + incapacitantes no mundo, 5 origem psiquitrica: depresso, TAB, alcoolismo,

    esquizofrenia e TOC.

  • POLTICA DE SM DO MS

    Reduo da utilizao do recurso da internao hospitalar, por meio da substituio desta por servios ambulatoriais e de ateno diria;

    Respeito aos direitos e cidadania do portador de transtorno mental;

    Priorizao da Poltica de Reduo de Danos na elaborao de polticas de preveno ao uso e dependncia de substncias psicoativas: lcool, tabaco e outras drogas;

    Apoio e medidas educativas aos familiares dos pacientes;

    Estmulo e apoio reinsero social e familiar;

    Ateno multidisciplinar.

  • POLTICA DE SM DO MS

    1. Programa para Portadores de Transtornos Mentais

    Graves e Persistentes

    2. Programas de Preveno ao Uso de lcool e

    Outras Drogas

    3. Programas de Preveno ao Uso/Dependncia

    ao Tabaco

  • 1. TM GRAVES E PERSISTENTES

    Engloba pacientes com caractersticas e necessidades muito diferentes;

    Definio que associa durao do problema, grau de sofrimento emocional, nvel de incapacidade

    que interfere nas relaes interpessoais e nas

    competncias sociais e o diagnstico psiquitrico;

    Discutida e adotada pela literatura nacional e internacional da rea no lugar dos termos

    crnico e cronicidade, pelo carter estigmatizante.

  • 1. TM GRAVES E PERSISTENTES

    Mapeamento pacientes graves e que necessitem de programas especficos para manuteno do

    tratamento;

    Acompanhamento da populao inscrita nos programas;

    Trabalho equipe multidisciplinar;

    Grupos de apoio e educao em sade para familiares e grupos teraputicos com pacientes (TO

    e/ou arte);

  • 1. TM GRAVES E PERSISTENTES

    Busca ativa dos que abandonam as consultas e/ou a medicao;

    Grupos de apoio, estmulo e direcionamento para insero no mercado de trabalho;

    Incentivo s programaes culturais e de lazer assistidas;

    Trabalho com equipe qualificada nas emergncias psiquitricas para reduo de visitas s

    emergncias e aumento da adeso ao tratamento

    continuado em servios ambulatoriais e de

    ateno diria.

  • 2. PREVENO USO DE LCOOL E DROGAS

    Desafio da sade pblica mundial.

    Reflete vrios segmentos sociais: acidentes de trnsito e de trabalho, violncia domiciliar e crescimento da criminalidade

    Uso cada vez mais precoce por crianas e adolescentes;

    Estratgias focadas s na abstinncia, afastam o usurio dos servios, por no se sentirem acolhidos e compreendidos pela equipe de sade;

    Valorao do comportamento dos usurios numa lgica moralizante mais afasta e discrimina do que trata ou minimiza o sofrimento dessas pessoas.

  • 2. PREVENO USO DE LCOOL E DROGAS

    A partir da lgica da reduo de danos, a preveno um processo de planejamento,

    implantao e implementao de mltiplas

    estratgias voltadas para a reduo dos fatores de

    vulnerabilidade e risco especficos, e

    fortalecimento dos fatores de proteo;

    Desse modo, as aes devem, simultaneamente, minimizar as influncias dos fatores de risco sobre

    indivduos vulnerveis e atuar no reforo dos fatores

    de proteo, sendo a educao em sade, nesse

    caso, uma estratgia fundamental.

  • FATORES INDIVIDUAIS

    Fatores de risco Fatores de Proteo

    Autoestima Presena de habilidades sociais

    Falta de autocontrole Flexibilidade

    Pouca assertividade Habilidades para soluo de

    problemas

    Comportamento antissocial

    precoce

    Facilidade de cooperao

    Comorbidades (TDAHA) Autonomia

    Vulnerabilidade social Responsabilidade

    Comunicabilidade

    Vinculao familiar-afetiva

    Vinculao institucional

  • FATORES FAMILIARES

    Fatores de Risco Fatores de Proteo

    Uso de lcool e outras drogas

    pelos pais

    Vinculao familiar

    Isolamento social entre os

    membros da

    famlia

    Valores familiares

    Padro familiar disfuncional Compartilhamento de tarefas no

    lar

    Falta do elemento paterno Dilogo e contato entre os

    membros da

    famlia

    Regras e rotinas domsticas

  • RELAES INTERPESSOAIS

    Fatores de Risco Fatores de Proteo

    Pares que usam drogas ou

    aprovam e valorizam o uso

    Pares que no usam lcool/drogas

    ou no aprovam e valorizam o uso

    Rejeio sistemtica de regras

    prticas ou

    atividades organizadas de

    qualquer ordem

    (familiar, escolar, religiosa ou

    profissional)

    Envolvimento em atividades

    organizadas de qualquer ordem

    (familiar, escolar, religiosa

    ou profissional)

  • 3. PREVENO USO TABACO

    Tabagismo doena resultante da dependncia de nicotina;

    Tabagista se expe 4.700 substncias txicas;

    OMS inclui tabagismo no grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substncias psicoativas;

    2 droga + consumida no mundo pelos jovens e tendncia se reproduz BR;

    Droga lcita, fcil aquisio e baixo custo;

    Mdia historicamente associado com sucesso, beleza, juventude, liberdade e prazer.

    Maioria comea a fumar antes19 anos.

  • AES

    Educativas;

    Legislativas;

    Econmicas.

  • AES

    Abordagem psicolgica de base cognitivo-comportamental: deteco situaes de risco de

    recada e estratgias de enfrentamento;

    Automonitorao para quebrar crculo vicioso da dependncia;

    Controle de estmulos;

    Tcnicas de relaxamento e procedimentos aversivos.

  • AES

    Tratamento farmacolgico:

    1. Nicotnico (TRN - Terapia de Reposio de

    Nicotina): adesivo e goma de mascar

    2. No-nicotnico: bupropiona, nortriptilina e

    clonidina.

  • BIBLIOGRAFIA

    Agncia Nacional de Sade Suplementar (Brasil). Promoo da sade e preveno de riscos e doenas na sade suplementar: manual tcnico / Agncia Nacional de Sade Suplementar. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro : ANS, 2007.

    DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; GIUGLIANI, E.R.J. A consulta ambulatorial. In: Medicina Ambulatorial: condutas de Ateno Primria baseadas em evidncias. Artmed Editora S.A., 2013.

    A vigilncia, o controle e a preveno das doenas crnicas no transmissveis(DCNT) no contexto do sistema nico de sade brasileiro situao e desafios atuais Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilncia em Sade, Departamento de Anlise de Situao de Sade, OPAS/OMS. Braslia, 2005.

    Anais, Seminrio Nacional de Vigilncia em Doenas e Agravos No Transmissveis e Promoo da Sade, Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilncia em Sade, Braslia, DF, 2006.

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica.

    Estratgias para o cuidado da pessoa com doena crnica: hipertenso arterial sistmica / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica. Braslia: Ministrio da Sade, 2013. 128 p. : il. (Cadernos de Ateno Bsica, n. 37)

  • BIBLIOGRAFIA

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Rastreamento / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2010. 95 p. : il. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos) (Cadernos de Ateno Primria, n. 29);

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Estratgias para o cuidado da pessoa com doena crnica : diabetes mellitus / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2013. 160 p. : il. (Cadernos de Ateno Bsica, n. 36)

    Envelhecimento e sade da pessoa idosa / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica Braslia : Ministrio da Sade, 2006. 192 p. il. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos) (Cadernos de Ateno Bsica, n. 19);

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Sade mental / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica, Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Braslia : Ministrio da Sade, 2013. 176 p. : il. (Cadernos de Ateno Bsica, n. 34)

    Preveno e Controle das Doenas no Transmissveis no Brasil. Srie B. Textos Bsicos de Sade. Braslia DF, 2002.