ações de enfermagem em centros de atenção psicossocial

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES CAMILA DE FREITAS ANDRE AÇÕES DE ENFERMAGEM EM CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) E SUA IMPORTÂNCIA NO MATRICIAMENTO

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As ações que o profissional da enfermagem pode realizar em centros de atenção psicossocial (CAPS) e a sua importância no matriciamento em rede.

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Page 1: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

CAMILA DE FREITAS ANDRE

AÇÕES DE ENFERMAGEM EM CENTROS DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL (CAPS) E SUA IMPORTÂNCIA NO MATRICIAMENTO

Mogi das Cruzes, SP

2014

Page 2: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

CAMILA DE FREITAS ANDRE

AÇÕES DE ENFERMAGEM EM CENTROS DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL (CAPS) E SUA IMPORTÂNCIA NO MATRICIAMENTO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de

Enfermagem da Universidade de Mogi das Cruzes, como

parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em

Enfermagem.

Prof.ª Orientadora: Gisele Santana Santos

Mogi das Cruzes, SP

2014

Page 3: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

Dedico este trabalho a Deus, que com seu infinito

amor, me sustenta em fé e me dá forças para vencer a

cada dia.

Dedico ainda a minha mãe Vera Lucia de Freitas, que não

mediu esforços à minha formação cidadã e profissional.

Page 4: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus por me amparar nesta jornada de cinco anos,

permitindo a finalização de um ciclo de vitória em minha vida e a concretização de um sonho.

À minha família por participar incisivamente de cada etapa, em todos os momentos

dessa jornada de crescimento, amadurecimento e conquistas. Aos meus pais Mario Correia e

Aziria Maria Correia, exemplos de superação e força de vontade. A minha irmã Luciana

Correia de Aquino, pelas orações, além das palavras de conforto e persistência. E ao meu

irmão José Mario Correia, pelo apoio, além dos momentos de descontração, lazer e descanso.

Page 5: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

“Para tudo há uma ocasião, e um tempo para

cada propósito debaixo do céu:

Tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de

plantar e tempo de arrancar o que se plantou,

Tempo de matar e tempo de curar, tempo de

derrubar e tempo de construir,

Tempo de chorar e tempo de rir, tempo de

prantear e tempo de dançar,

Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-

las, tempo de abraçar e tempo de se conter,

Tempo de procurar e tempo de desistir, tempo

de guardar e tempo de lançar fora,

Tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo

de calar e tempo de falar,

Tempo de amar e tempo de odiar, tempo de

lutar e tempo de viver em paz.

Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também

pôs no coração do homem o anseio pela eternidade

(...)”

(Bíblia Sagrada - Eclesiastes 3:1-8/11)

Page 6: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

RESUMO

O presente estudo teve como proposta identificar as ações do enfermeiro na assistência ao

paciente psiquiátrico em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), através de uma revisão na

literatura, com o enfoque no trabalho interdisciplinar e no matriciamento em rede como sendo

um instrumento principal para a transformação do modelo de assistência hospitalocêntrico. A

metodologia empregada foi a descritiva qualitativa, tendo como base os estudos de Minayo

(1998). Inicialmente foi realizado um levantamento de 557 artigos, tendo como referência os

descritores “Saúde Mental”, “Enfermagem Psiquiátrica” e “Serviço de Saúde Mental”. Destes,

apenas 14 foram selecionados para análise dos dados por apresentarem o assunto de interesse.

A partir da leitura dos mesmos e da discussão, conclui-se que

Palavras-Chaves: Serviço de Saúde Mental; Enfermagem Psiquiátrica; Saúde Mental.

Page 7: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 07

2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 10

2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................... 10

2.2 Objetivo Específico............................................................................................................ 10

3 MÉTODO ............................................................................................................................ 11

4 RESULTADO E DISCUSSÃO............................................................................................ 13

4.1 Ações de enfermagem na visão de enfermeiros do CAPS................................................. 15

4.2 A importância do matriciamento nas ações de enfermagem.............................................. 16

5 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 18

6 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 19

Page 8: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

7

INTRODUÇÃO

No contexto histórico marcado na década de 70 do século XX, quando do início da

Reforma Psiquiátrica no Brasil, a psiquiatria brasileira atuava com formas institucionais

conhecidas na época como: Asilos, Casas de Correção, Hospitais Psiquiátricos ou

Manicômios. As práticas de cuidados aos pacientes que necessitavam de atendimento

psiquiátrico foram evidenciadas por procedimentos de maus tratos, até mesmo com indícios

de violência e repressão moral, tanto explícita como veladas, exercidas pelo poder dos

profissionais sobre os usuários desses serviços. Esses métodos opressores eram entendidos

como uma forma de controle da ordem social (DIAS e SILVA, 2009; AZEVEDO et al; 2012).

A assistência ao usuário estava sempre propensa a ver o indivíduo como doente,

desconsiderando sua capacidade de atuar em seu próprio tratamento, favorecendo a exclusão e

o isolamento do convívio familiar e social (FILHO et al., 2009).

A enfermagem neste contexto, por sua vez também atuava através de técnicas que

oprimiam com condutas de disciplinamento e ordenadora, atuando sobre a direção médica.

Esse modelo manicomial nas ultimas duas décadas foi sofrendo descrédito por parte dos

usuários, famílias e por diversas categorias de profissionais militantes da área, que

começaram a perceber que a assistência prestada não correspondia às necessidades dos

pacientes com transtornos mentais (AZEVEDO e SANTOS, 2012).

No final da década de 80 e início de 90, iniciou-se novas experiências relacionadas à

assistência psiquiátrica, surgindo assim novos serviços substitutivos aos hospitais

psiquiátricos. Esta rede é composta pela atenção básica em saúde, como as unidades básicas

de saúde, quanto através de serviços especializados, incluindo Ambulatórios de Saúde Mental,

os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Hospital-dia, Serviços de urgência e emergência

psiquiátricas, leito ou unidade em hospital geral e Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)

(DIAS e SILVA, 2009).

O CAPS surge regulamentado pela Portaria 336/2002 em 19 de fevereiro de 2002,

sendo classificado por ordem crescente, por abrangência populacional e complexidade de

atenção, e por definição da equipe mínima de profissionais, estabelecendo também o público

alvo a ser atendido. Os CAPS passam a ser classificados em CAPS I, CAPS II, CAPS III,

CAPS -I (Infantil), CAPS AD (álcool e droga), ofertando atendimento em regime intensivo

(usuários frequentam o serviço diariamente), semi-intensivo (usuários frequentam o serviço

Page 9: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

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três vezes por semana) e não intensivo (usuários frequentam o serviço uma vez por mês)

(KANTORSKI et al; 2008).

O CAPS possui equipe multiprofissional composta por Psicólogos, psiquiatras,

enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes social, terapeutas ocupacionais, técnicos

administrativos e outros (MILHOMEM e OLIVEIRA; 2009)

Visando organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos

municípios, o CAPS propõe a implantação de espaços de atenção psicossocial. Portanto

requer dos profissionais de enfermagem a necessidade de rever conceitos, métodos e formas

de lidar com o sofrimentos psíquico, o que os torna agentes de mudanças para novos hábitos e

atitudes dentro deste novo contexto de atuação.

A prática do enfermeiro no CAPS está baseada não apenas em normas ou rotinas, mas

esta sendo construída ou descontruída nesses cenários a partir de comunicações entre todos os

atores socais envolvidos nesse processo e entre esses e a comunidade. Diálogo e mudanças

começam a fazer parte do trabalho, tornando-se o campo efetivo da ação terapêutica do

enfermeiro, num processo de construção compartilhada, com proposta de intervenção

pedagógica terapêutica num modelo de apoio matricial.

[...] o apoio matricial pode ser entendido como um arranjo organizacional que surge

com o objetivo de ampliar a capacidade de resolubilidade das ações de saúde, ao propor uma

reformulação no modo de organização dos serviços e relações horizontais entre as

especialidade que passam a oferecer apoio técnico horizontal as equipes interdisciplinares de

atenção primaria, favorecendo assim a conexão em rede (JORGE et al., 2013).

Para trabalhar coletivamente, os profissionais de enfermagem devem rever posições,

descontruir a forma de pensar o trabalho como fragmentos hierarquizados, o projeto

terapêutico deve ser construído de forma participativa, o que não significa a perda da

identidade profissional, criando espaços de produção de modo que o cliente possa encontrar

resposta para suas distintas demandas. Escutar, conviver, criar vínculos, ser solidário e

criativo começam a fazer parte da nova maneira de cuidar do doente. A partir da atenção

psicossocial, convivência diária, o diálogo e a escuta, tem sido importantes no cuidar

proporcionado pela enfermagem (PINTO et al; 2011).

O Apoio Matricial permite através da interdisciplinaridade, o compartilhamento do

saber de cada profissão, é possível melhor compreender a complexidade da área de cuidados

em saúde mental, haja vista as dificuldades inerentes desse contexto.

Para DIAS e SILVA (2009), apesar dessa nova possibilidade de atuação, os

enfermeiros têm vivenciado práticas marcadas pela indefinição de seu papel profissional,

Page 10: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

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atuando muitas vezes como um agente terapêutico nesse processo, direcionando suas práticas

no desenvolvimento de atividades burocráticas administrativas. O enfermeiro na área de

enfermagem em saúde mental, em especial nos CAPS está perdendo sua identidade e

visibilidade, haja vista que esse posicionamento por parte dos profissionais de enfermagem

está relacionado a uma visão de preconceito ainda existente do modelo manicomial, bem

como por falta de docentes qualificados, razão pela qual se faz necessária à inclusão de

conteúdos pertinentes a esta realidade nos currículos dos cursos da área de enfermagem.

Tais transformações têm influenciado a prática da Enfermagem Psiquiátrica nos

CAPS, requerendo do profissional posicionamento assertivo diante do paradigma assistencial

defendido pela Política Nacional de Saúde Mental. Consequentemente, é necessário que os

enfermeiros reorganizem seus processos de trabalhos e repense seu papel, diante da

necessidade de desenvolver ações convergentes com a proposta psicossocial, construído a

partir da prática interdisciplinar o que contribui para torná-lo profissional mais autônomo,

possibilitando que o mesmo atue e conduza o processo de atendimento dos usuários dos

serviços de saúde mental, atuando na articulação da assistência em saúde mental em rede, o

que tem exigido a ampliação de seus conhecimentos para atuação nesse novo contexto de

atenção (VARGAS et al., 2010).

A proposta inicial deste estudo é identificar as ações do enfermeiro na assistência ao

paciente psiquiátrico em Centro de Atenção Psicossocial, através de uma revisão na literatura,

com o enfoque no trabalho interdisciplinar e no matriciamento em rede como sendo um

instrumento principal para a transformação do modelo de assistência hospitalocêntrico.

Page 11: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

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2 OBJETIVO

2.1 Objetivo Geral

Verificar na literatura as ações de enfermagem no contexto dos Centros de Atenção

Psicossocial (CAPS).

2.2 Objetivo Especifico

Citar na literatura a importância do enfermeiro no Apoio Matricial (AM) ou

Matriciamento.

Page 12: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

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3 MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva, utilizando como forma de abordagem o

método qualitativo. Para MINAYO, como uma das formas de abordagem mais ocorrentes nas

investigações da área de saúde,

“define método qualitativo como aquele capaz de incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerentes aos atos, às relações, e às estruturas sociais, sendo essas últimas tomadas tanto no seu advento quanto na sua transformação, como construções humanas significativas”. (MINAYO, 1996, apud CAMPOS).

Segundo Minayo (1998), os estudos qualitativos respondem a questões muito

particulares, preocupando-se com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Isto é,

penetram no universo dos comportamentos, atitudes e valores subjacentes ao objeto e ao

contexto pesquisado, buscando o significado de variáveis que não podem ser reduzidas à

quantificação.

Ainda para a autora, “a investigação qualitativa é a que melhor se coaduna ao

reconhecimento de situações particulares, grupos específicos e universos simbólicos.”

(MINAYO, 1994, apud DALFOVO, 2008).

Desta maneira, a escolha por este método de pesquisa se deu pela especificidade do

tema da assistência ao paciente psiquiátrico em Centro de Atenção Psicossocial.

3.1 Critérios de Inclusão

Inicialmente para a seleção dos artigos, realizou-se a leitura do título e respectivo

resumo, selecionando-se todos os trabalhos que abordavam o tema referente às ações de

enfermagem no Centro de Apoio Psicossocial(CAPS) e matriciamento, que tenham sidos

publicados no período compreendidos de 2008 a 2014.

3.2 Critérios de Exclusão

A partir dessas leituras, foram excluídos todos aqueles que abordavam ações de

enfermagem com outro enfoque de atuação em diferentes equipamentos de saúde mental,

assim como os artigos com data de edição inferior ao ano de 2008 e que tenham sidos

publicados fora do Brasil.

Page 13: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

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3.3 Análise dos dados

Para a análise de dados foram utilizados os artigos publicados e disponíveis na página

virtual da base de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), com delimitação

de marco temporal a partir de 2008.

A busca foi realizada a partir da utilização de três descritores de pesquisa: Serviços em

Saúde Mental; Saúde Mental e Enfermagem Psiquiátrica.

Realizado o levantamento procedeu-se a leitura dos resumos e a seleção dos materiais

a serem analisados.

Page 14: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

13

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Considerando a busca realizada na base de dados Scielo (Scientific Electronic Library

Online) utilizando os descritores: Serviços em Saúde Mental, Integralidade e Saúde Mental no

idioma português, foram levantados inicialmente quinhentos e cinquenta e sete (557) artigos.

Em seguida no processo de análise dos artigos, realizou-se uma análise temática e de

conteúdo no intuito de descobrir os núcleos de sentido que compunham a pesquisa, cuja

presença ou frequência trariam significados para o objeto em questão, ou seja as ações do

enfermeiro do CAPS e a importância do matriciamento.

A partir dessas leituras, foram excluídos todos àqueles que abordavam ações de

enfermagem com outro enfoque de atuação em diferentes equipamentos de saúde mental e

que não tinham sidos publicados no Brasil e estavam no período compreendido de 2008 a

2014. Os textos foram analisados, constituindo um total de dezesseis (16) artigos, que são

apresentados no Quadro 1.

Destes, 50% referem-se aos descritores de “Saúde Mental”, 36% aos descritores de

“Serviço de Saúde Mental” e 14% aos descritores de “Enfermagem Psiquiátrica”, conforme

mostra o Gráfico 1.

Gráfico 1 – Artigos Encontrados na Scielo

Page 15: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

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DESCRITORES TÍTULOS REFERENCIAL TEÓRICOServiço de Saúde Mental O trabalho da equipe de um Centro de

Atenção Psicossocial na perspectiva da família.

CAMATTA, Marcio Vagner; SCHNEIDER, Jacó Fernando, 2008.

A inserção e as práticas do enfermeiro no contexto dos Centros de Atenção Psicossocial em álcool e drogas (CAPS ad) da cidade de São Paulo, Brasil.

VARGAS, Divane de; et al, 2010.

O perfil e a ação profissional da(o)enfermeira(o) no Centro de Atenção Psicossocial.

DIAS, Cristiane Bergues; SILVA, Ana Luisa Aranha e, 2009.

O papel da equipe de enfermagem no Centro de Atenção Psicossocial.

SOARES, Régis Daniel; et al, 2010.

Os CAPS e o trabalho em rede: tecendo o apoio matricial na atenção básica.

BEZERRA, Edilane; DIMENSTEIN, Magda, 2008.

Saúde Mental Percepção de enfermeiros sobre aspectos facilitadores e dificultadores de sua prática nos Serviços de Saúde Mental.

SILVA, Nathália Santos; et al, 2013.

A intersubjetividade no cuidado à saúde mental: narrativas de técnicos e auxiliares de enfermagem de um Centro de Atenção Psicossocial.

CAMPOS, Rosana Onocko; BACCARI,Ivana Preto, 2009.

Centro de Atenção Psicossocial: convergência entre saúde mental e coletiva.

BALLARIN, Maria Luisa Gazabim Simões; et al, 2011.

Acessibilidade e resolubilidade da assistência em saúde mental: a experiência do apoio matricial.

QUINDERÉ, Paulo Henrique Dias; et al, 2012.

Apoio matricial como dispositivo do cuidado em saúde mental na atenção primária: olhares múltiplos e dispositivos para resolubilidade.

PINTO, Antonio Germane Alves; et al, 2011.

Tecendo a rede assistencial em saúde mental com a ferramenta matricial.

SOUSA, Fernando Sérgio Pereira de; et al, 2011.

Apoio matricial: dispositivo para resolução de casos clínicos de saúde mental na atenção primária à saúde.

JORGE, Maria Salete Bessa; et al, 2013.

Enfermagem Psiquiátrica A enfermagem Psiquiatrica, a ABEn e o Departamento Cientifico de Enfermagem Psiquiatrica e Saude Mental: avanços e desafios.

ESPERIDIAO, Elizabeth; et al, 2013.

Os desafios da integralidade em um Centro de Atenção Psicossocial e a produção de projetos terapêuticos.

MORORÓ, Martha Emanuela Martins Lutti; et al, 2011.

Quadro 1- Artigos científicos disponíveis na base de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO).

Page 16: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

15

4.1 Ações de enfermagem na visão de enfermeiros do CAPS.

Para Soares et al (2010) e Dias e Silva (2009), o enfermeiro é visto como membro da

equipe de saúde, sendo que sua propostas de trabalho estão fundamentadas no

compartilhamento de saberes entre outros profissionais. Suas práticas incluem a oferta de

oficinas terapêuticas, realização do acolhimento e da escuta do paciente, consulta de

enfermagem, visita domiciliar e assim como os de cuidados de higiene, alimentação, execução

de exames, administração de medicação entre outros. Participa das reuniões de equipe

interdisciplinar, sendo o objeto principal do seu trabalho a pessoa com transtorno mental, a

família e a sociedade, requerendo assim uma maior flexibilização em sua assistência prestada.

Entretanto um fator preocupante evidenciado nos sujeitos da pesquisa de Soares et al

(2010) , está relacionado ao desconhecimento acerca do papel do enfermeiro junto à equipe

multiprofissional, quando os mesmos referiram que podem fazer o papel de outros

profissionais sem ao menos ter a formação necessária e adequada.

Já para Dias e Silva (2009), além das atividades assistenciais citadas anteriormente, os

autores referem que o enfermeiro assume atividade de caráter administrativo que inclui

controle de medicação e do estoque da farmácia, supervisão e orientação da equipe de

enfermagem, confecção de escala e auxilio na direção de serviço. O problema encontrado em

sua pesquisa em uma parcela dos enfermeiros entrevistado, compreende que o modelo de

trabalho do enfermeiro deve ser baseado no modelo hospital, fator que justifica sua

insegurança de trabalhar em outros campos. Entretanto outra parcela dos enfermeiros acredita

que as ações do enfermeiro no CAPS é compatível à ação do enfermeiro, principalmente no

que se refere à ações voltadas a interdisciplinaridade.

Vargas et al (2010), diferente dos outros autores, conclui que as práticas assistenciais

de enfermagem apontada pelos sujeito de sua pesquisa tendem a dar enfoque às questões de

caráter clínico e àquelas direcionadas à administração do serviço que inclui supervisão da

equipe de enfermagem e outros profissionais, desempenho de atividades operacionais como

separar medicação na farmácia, agendar consultas, assume tarefas como transcrição de

receitas e anotação de resultados de exames nos prontuários. Contudo o estudo demonstrou

que os enfermeiros apresentavam dificuldades para se inserir neste contexto de

interdisciplinaridade, em consequência de suas práticas estarem atreladas ao modelo

tradicional de atenção à Saúde Mental, apontando como causa desse fenômeno a carência de

preparo do enfermeiro para atuação na área.

Para Camatta e Schneider (2009), os familiares não se sentem reconhecidos

plenamente em sua posição biográfica, determinada diante das ações das equipes do CAPS.

Page 17: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

16

Para os autores, a compreensão das experiências vividas pelos familiares, permite afirmar que

a família é uma parceira imprescindível ao trabalho dos profissionais de saúde mental em

especial os enfermeiros, destacando-se como elemento importante para a consolidação das

práticas públicas em saúde mental.

4.2 A importância do matriciamento nas ações de enfermagem.

O estudo de Quindere et al (2013), evidenciou que o apoio matricial pode ser uma

ferramenta facilitadora da acessibilidade dos usuários, evidenciando-se que a aproximação

entre os trabalhadores do CAPS, junto às equipes de Estratégia de Apoio Familiar -EAF e

dos Programa de Saúde Familiar- PSF, através de uma ação multidisciplinar, certamente irá

influenciar na resolutividade dos casos atendidos. Esse estudo apontou também que há

desinteresse por parte de alguns trabalhadores, falta de compreensão técnica, dificuldades de

estabelecer prioridades e estratégias, bem como falta de articulação, precarizando assim o

acolhimento dos usuários.

Para Pinto et al (2012), o apoio matricial em saúde mental opera através de práticas

inovadoras em focos de atuação multidisciplinar , considerando a melhoria na articulação e

dinamização entre os serviços do CAPS e as Unidade de Saúde da Família. O autor reconhece

que o campo psicossocial é indispensável em todas as ações assistenciais e de promoção dos

usuários. Considera que seja priorizado a articulação inter-setorial para se garantir o

matriciamento.

Ballarin et al (2011), apresentou como resultados que muitos são os fatores que

dificultam a articulação da rede de cuidados, como a escassez de recursos humanos e

precarização das condições de trabalho. O desconhecimento do papel do CAPS, bem como

falta de clareza e ideias distorcidas sobre o trabalho do CAPS e falta de capacitação e

formação permanente fere o princípio da integralidade das ações de saúde na lógica do

matriciamento.

O estudo de Campos e Baccari (2011), difere dos outros autores ao apontar a

intersubjetividade no cuidado de saúde. O autor propõe que seja implementado nos CAPS o

planejamento de estrutura e da organização institucional, visando diminuir o impacto do

trabalho dos técnicos e melhorar o desempenho clínico da equipe, tomando-se como pré-

requisitos: organização institucional que favoreça horizontalidade de poder; distribuição de

tarefas que propicie integração da equipe, ações de interligação do CAPS com a rede;

composição de equipe interdisciplinar, oportunizar estrutura física adequada para a realização

Page 18: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

17

dos serviços, suporte clínico para os profissionais na forma de supervisão e salários

adequados. Destacou-se na pesquisa as dificuldades apresentadas pelos trabalhadores do

CAPS, sendo: dificuldade de cooperação com familiares e usuários, fraca interligação do

CAPS com a rede de saúde.

Tanto para Jorge et al (2013), quanto para Souza et al (2011), o matriciamento é visto

como uma importante ferramenta de reorganização do fluxo da atenção à saúde mental em

rede, sendo uma prioridade no sentido de se produzir cuidado integral, contínuo e de

qualidade às pessoas em sofrimento psíquico. Isso porque o apoio matricial possibilita a

construção de nos caminhos de assistenciais terapêutico, articulando e interligando suas ações

a uma equipe de referência, tendo princípios e diretrizes do SUS articulados em suas ações.

Entretanto se percebe, no caso analisado na pesquisa Jorge et al (2013), a equipe não

detém tecnologias de cuidado para operar um projeto terapêutico, mas busca um caminho

nesta direção, o de ampliar a escuta, atitude que possibilita surgir novas possibilidades nesta

área.

Para Bezerra e Dimenstein (2008), seu estudo resulta de uma investigação junto aos

trabalhadores de saúde mental inseridos no CAPS, sobre a proposta de matriciamento a as

equipes do psf, pois com essa proposta pertence ampliar a rede de serviço substituto melhor o

funcionamento dos equipamentos. Apresentou como foco de discussão a articulação em rede

de serviço, as estratégias utilizadas para implantação do AM, sua importância, dificuldades e

desafios postos as equipes dos CAPS, numa perspectiva de troca de saberes e experiências,

descontruindo o sistema de referencia e contra referencia, promovendo as discussões de casos

entre os diversos profissionais, permitindo diferenciar os casos que realmente precisam de

atendimento. Relacionou entre as dificuldade a inexistência de rede eficaz, falta de suporte

aos serviços, numero insuficiente de profissionais, demandas expressiva de usuários, falta de

qualificação de estrutura e de autonomia, a estrutura burocratizada, falta de profissionais

qualificadas, observou também a articulação precária entre os CAPS e as redes de atenção

básica. Descreve conclui pela necessidade de repensar a função do CAPS na rede e rever o

modelo de funcionamento ambulatorial, assim como rever a formação acadêmica dos

profissionais que se revela insatisfatória, para o cuidado dos portadores de transtorno mentais.

Page 19: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

18

5 CONCLUSÃO

Ao se iniciar este trabalho tinha-se como proposta identificar as ações do enfermeiro

na assistência ao paciente psiquiátrico em Centro de Atenção Psicossocial, através de uma

revisão na literatura.

Inicialmente, foi realizado o levantamento dos artigos segundo os descritores “Serviço

de Saúde Mental”, “Enfermagem Psiquiátrica” e “Saúde Mental”. Deste levantamento inicial,

14 artigos apresentaram o assunto de interesse.

Na análise dos dados identifica-se ......................................

Não se está propondo nenhuma análise definitiva para uma questão tão abrangente e

ainda pouco explorada. A pretensão deste trabalho restringe-se apenas a fomentar pesquisas

na área.

Ainda que vários estudos já tenham sido feitos para se pesquisar as ações da

enfermagem nos Centros de Apoio Psicossocial, as pesquisas indicam que este assunto está

longe de se esgotar.

Page 20: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

19

REFERÊNCIAS

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Um Panorama Geral de seus Conceitos e Fundamentos. Disponível em:

<http://www.sepq.org.br/IIsipeq/anais/pdf/poster1/05.pdf>. Acesso em: 21 de maio de 2014.

COLVERO, Luciana de Almeida; MACHADO, Ana Lucia; MORORÓ, Martha Emanuela

Martins. Os desafios da integralidade em um Centro de Atenção Psicossocial e a produção de

projetos terapêuticos. Rev. esc. Enferm, São Paulo, v.45, n.5, Oct. 2011. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S008062342011000500020&lang>.Acesso em: 10 março 2014,

20:00.

DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA, Amélia. Métodos

quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica

Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.01-13, Sem II. 2008.  Disponível em

<http://www.ca.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/metodos_quantitativos_e_qualitativos

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MINAYO, Maria Cecília de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 14.ed.

Petrópolis: Vozes, 1998.

FRANCO, Túlio Batista; JORGE, Maria Salete Bessa; SOUZA, Fernando Sergio Pereira.

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Primaria a Saúde. Rev. bras. Enferm, Brasília, v.66, n.5, Set./Oct. 2013. Disponível em:

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Acesso em: 10 março 2014, 19:40.

BALLARIN, Maria Luiza Gazabim Simões; CARVALHO, Fabio Bruno de; FERIGATO,

Sabrina Helena; MAGALDI, Carolina de Carvalho; MIRANDA, Iara Monteiro Smeke de.

Centros de Atenção Psicossocial: Convergência entre Saúde Mental e Coletiva. Esc. Anna

Nery, Rio de Janeiro, v.15, n.1.2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?

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20:15.

Page 21: Ações de Enfermagem em Centros de Atenção Psicossocial

20

CAIXETA, Camila Cardoso; ESPERIDIÃO, Elizabeth; RODRIGUES, Jeferson; SILVA,

Nathalia dos Santos. A Enfermagem Psiquiátrica, a ABEn e o Departamento Científico de

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v.66, Sept. 2013. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000700022>.

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BEZERRA, Ana Lúcia Queiroz; CAVALCANTE, Ana Caroline Gonçalves; ESPERIDIÃO,

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