aci - apl.azimute-al.com.brapl.azimute-al.com.br/sap-al/_lib/file/doc/saci 28.pdf · diretoria da...

6
aCI SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA Filiada à SBP E-mail:[email protected] OUTUBRO/2000 E o L R I A D I T PALAVRA DO PRESIDENTE Tem sido gratificante compartilhar com os colegas ea Diretoria da SAP, alegrias e desafios de cuidar de interesses profissionais e de nossas crianças. Na última reunião do Conselho Superior expressamos a vontade de fazer a prova do Título de Especialista em Neonatologia em nosso Estado, como acontece com o TEP; aguardamos resolução formal. Os Serões têm acontecido conforme o cronograma. Avaliamos a Desnutrição Infantil no Estado, experiências com o uso da multimistura; estudamos o consenso do Ministério da Saúde sobre novos conceitos em AIOS materno-infantil. Os Cursos Itinerantes de Reciclagem e Atualização em Pediatria (CIRAPS) estão programados para outubro em Maragogi, Penedo e Palmeira dos índios. Em Viçosa e Japaratinga (a ser confirmado) haverá curso para atendimento a adolescentes, no sentido de prevenir DST / AIOS e gravidez, em novembro. Esses cursos nos permitem incrementar as Campanhas de Aleitamento Materno e Prevenção de Violência e Acidentes na Infância e Adolescência no Interior de Alagoas. A Campanha de Incentivo ao Aleitamento Materno terá o concurso "Amamentar, arte e cultura", com a participação das Secretarias de Saúde e Educação, para todo o Estado. O eixo da Campanha contra a é, este ano, conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente. É obrigação nossa notificar os agravos que atendemos. No último SACI, incluímos uma ficha de registro de maus- tratos, sugestão da Sociedade de Pediatria do Paraná. É importante a apreciação dos colegas, pois, sem notificação, é impossível planejar ação de saúde. Encaminhamos para o Comitê Municipal de Saúde da Mulher um projeto que proriza o a encrr-eoto das rr-ães dcs meninos de rrIa Acreditamos que estas são as mais abandonaaas, a po o e não reconhecerem como suas, as suas crias. Seria uma grande estratégia para diminuir a exposição das crianças aos perigos da rua. Na II Jornada Alagoana de Pediatria Ambulatorial e Simpósio de Otorrinopediatria, em agosto, lançamos o guia de Atuação frente a maus-tratos, que será com certeza de grande ajuda à abordagem técnica e ao mesmo tempo cuidadosa e solidária, características do atendimento pediátrico. Esperamos a mesma participação da Jornada nos próximos eventos. Que sejam, ao lado de estímulo para fazer Medicina com melhor qualidade, oportunidade nossa para bons momentos de confraternização. Falando em melhor Medicina e bons momentos, o Estado articula a Humanização de Atendimento ao Parto e Recém- nascido. Estamos presentes no projeto de vinculação das maternidades com o Pré-natal, e as alternativas para o alto risco. A Maternidade Santa Mônica, referência para o alto risco, encontra-se em reforma para prestar serviço humanizado de nascimento. Nenhuma outra maneira se encontrou que não transferir o atendimento. Impossível cessa-I o sem agravar o sofrimento de quem percorre uma via-crúcis antes de parir. Precisamos registrar a atitude das equipes de trabalho da Universidade federal de Alagoas e da Maternidade Santa Mônica, que, trabalhando incessantemente, juntas, nas instalações do Hospital Universitário, não permitiram que a população de gestantes ficasse desassistida, como também nossos recém-nascidos. Atitudes de apoio para qualquer iniciativa de atendimento humanizado: bons momentos, esses! Ana Maria C. 'leio c1RAPS - Curso de Interiorização (AlergialOR.IJPneumo) - 25/10 Maragogi - 26'l0 P. dos Índios - 27/10 Penedo. 2°CO GRESSOPEDIÁTRICOITALC BRASILPI O VIILONGRE SOBRASIL IRODE ONCOI OGlAPEDIÁTRlCA V JORNADA DF CIRURGIA PEDIÁ TRlCA COLÓGICA ";0('0 '-J ESSOLAT. -A -1EF!CANOI EPUINATOL GIA IIC'ONCRLSSOLAT1Jo. 01\ 1E f"ANOUtPlCDlAT A XTYC'C"\JG>{~ Ot'A 'A,MERiC" rODEP~DT TRl X XII C'I"'G ;::SS I 'lWGlJ \10 DF PEDIATF ''. iXC'ONGRESSOPAULf lADEP ~ L\TRIA VIII CONG.BRASILEI « DEALERG AEIMU O .OG AEMPEDIATRlA IXC'C NG.BRASI ~EIRODEPNEUMOL GIAPE IÁTR CA IX JORNADA BRASILEIRADEF BROSF CíSTICA X CONG~,EC;: J BRA LFIR') DE G ASTROE\,TI:.ROLOGIA PEDIÁ TRlCA 25, 26 e 27 10.2000 09 a 17. 1l.2000 16 a 18.1l.2000 30.11 a 02 12.2000 29 11 a 02 12 2000 24 a 28.01.2001 21 a 25.l ~.200 I 28.04a02.0L lOI O) a 08.05.200 1 Outubro/O') -AC AN(' -\ E O A001 E C'E. T * Aceitamos sugestões de temas e mudança FortalezaJCE Nat.l/RN VitóriaJE Rio de J aneirolRJ Montev deolU guai São Paulo-SP Rio de JaneirolRJ FlorianópolislSC 8rasília DF

Upload: hadan

Post on 12-Jun-2018

244 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

•aCISOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA Filiada à SBP

E-mail:[email protected] OUTUBRO/2000

E o LR I AD I TPALAVRA DO PRESIDENTE

Tem sido gratificante compartilhar com os colegas e aDiretoria da SAP, alegrias e desafios de cuidar de interessesprofissionais e de nossas crianças.

Na última reunião do Conselho Superior expressamos avontade de fazer a prova do Título de Especialista emNeonatologia em nosso Estado, como acontece com o TEP;aguardamos resolução formal.

Os Serões têm acontecido conforme o cronograma.Avaliamos a Desnutrição Infantil no Estado, experiências com ouso da multimistura; estudamos o consenso do Ministério daSaúde sobre novos conceitos em AIOS materno-infantil.

Os Cursos Itinerantes de Reciclagem e Atualização emPediatria (CIRAPS) estão programados para outubro emMaragogi, Penedo e Palmeira dos índios.

Em Viçosa e Japaratinga (a ser confirmado) haverá cursopara atendimento a adolescentes, no sentido de prevenir DST /AIOS e gravidez, em novembro.

Esses cursos nos permitem incrementar as Campanhas deAleitamento Materno e Prevenção de Violência e Acidentes naInfância e Adolescência no Interior de Alagoas.

A Campanha de Incentivo ao Aleitamento Materno terá oconcurso "Amamentar, arte e cultura", com a participação dasSecretarias de Saúde e Educação, para todo o Estado.

O eixo da Campanha contra a é, este ano, conhecer oEstatuto da Criança e do Adolescente. É obrigação nossanotificar os agravos que atendemos.

No último SACI, incluímos uma ficha de registro de maus-tratos, sugestão da Sociedade de Pediatria do Paraná. Éimportante a apreciação dos colegas, pois, sem notificação, éimpossível planejar ação de saúde.

Encaminhamos para o Comitê Municipal de Saúde daMulher um projeto que proriza o a encrr-eoto das rr-ães dcsmeninos de rrIaAcreditamos que estas são as mais abandonaaas, a po o e

não reconhecerem como suas, as suas crias.Seria uma grande estratégia para diminuir a exposição dascrianças aos perigos da rua.

Na II Jornada Alagoana de Pediatria Ambulatorial eSimpósio de Otorrinopediatria, em agosto, lançamos o guia deAtuação frente a maus-tratos, que será com certeza degrande ajuda à abordagem técnica e ao mesmo tempocuidadosa e solidária, características do atendimentopediátrico.

Esperamos a mesma participação da Jornada nospróximos eventos. Que sejam, ao lado de estímulo para fazerMedicina com melhor qualidade, oportunidade nossa parabons momentos de confraternização.

Falando em melhor Medicina e bons momentos, o Estadoarticula a Humanização de Atendimento ao Parto e Recém-nascido.

Estamos presentes no projeto de vinculação dasmaternidades com o Pré-natal, e as alternativas para o altorisco.

A Maternidade Santa Mônica, referência para o alto risco,encontra-se em reforma para prestar serviço humanizado denascimento.

Nenhuma outra maneira se encontrou que não transferir oatendimento. Impossível cessa-I o sem agravar o sofrimentode quem percorre uma via-crúcis antes de parir.

Precisamos registrar a atitude das equipes de trabalho daUniversidade federal de Alagoas e da Maternidade SantaMônica, que, trabalhando incessantemente, juntas, nasinstalações do Hospital Universitário, não permitiram que apopulação de gestantes ficasse desassistida, como tambémnossos recém-nascidos.

Atitudes de apoio para qualquer iniciativa de atendimentohumanizado: bons momentos, esses!

Ana Maria C. 'leio

c1RAPS - Curso de Interiorização (AlergialOR.IJPneumo)- 25/10 Maragogi - 26'l0 P. dos Índios - 27/10 Penedo.2°CO GRESSOPEDIÁTRICOITALC BRASILPI OVIILONGRE SOBRASIL IRODE ONCOI OGlAPEDIÁTRlCAV JORNADA DF CIRURGIA PEDIÁ TRlCA COLÓGICA";0('0 '-J ESSOLAT. -A -1EF!CANOI EPUINATOL GIA

IIC'ONCRLSSOLAT1Jo. 01\ 1E f"ANOUtPlCDlAT AXTYC'C"\JG>{~ Ot'A 'A,MERiC" rODEP~DT TRlX XII C'I"'G ;::SS I 'lWGlJ \10 DF PEDIATF ''.iXC'ONGRESSOPAULf lADEP ~ L\TRIAVIII CONG.BRASILEI « DEALERG AEIMU O .OG AEMPEDIATRlAIXC'C NG.BRASI ~EIRODEPNEUMOL GIAPE IÁTR CAIX JORNADA BRASILEIRADEF BROSF CíSTICAX CONG~,EC;: J BRA LFIR') DE G ASTROE\,TI:.ROLOGIA PEDIÁ TRlCA

25, 26 e 27 10.200009 a 17. 1l.200016 a 18.1l.2000

30.11 a 02 12.200029 11 a 02 12 2000

24 a 28.01.200121 a 25.l ~.200 I28.04a02.0L lOI

O) a 08.05.200 1

Outubro/O') - A C AN(' -\ E O A001 E C'E. T

* Aceitamos sugestões de temas e mudança

FortalezaJCENat.l/RNVitóriaJE

Rio de JaneirolRJMontev deolU guai

São Paulo-SPRio de JaneirolRJFlorianópolislSC

8rasília DF

Torna-se notória a contribuição dos avanços tecnológicos OBESIDADEatuais no progresso da civilização contemporânea e na melhoria do Nos últimos anos, a prevalência da obesidade e- 'a ~nível de qualidade de vida do homem. Entretanto, tais avanços também etárias jovens da população vem se elevando e está Da - =-::passam a ser promotores de um elenco de riscos à saúde, com uma associada à transição nutriciona o de se observa uelevação da morbi-mortalidade por doenças crônico-degenerativas. consumo de lipídios e carbo dra os "e ados. e uma d rnh~~~~

Mudanças atuais, adotadas pela população, relacionadas ao ingestão de fibras e gordura po sa ra a O decréscimo da a:::;v:raa,oeestilo de vida, contribuem efetivamente para o surgimento de doenças física regular também estar re a esta maior pre a êcrônico-degenerativas, tais como, doença arterial coronariana, Atualmente não a ~~ so 9 obalme e ahipertensão arterial, diabetes tipo 11,neoplasias, obesidade, osteoporo- populaçâes para se defin r 0005 a izad s árise, e acidentes vasculares cerebrais. Afetam diretamente a saúde do entretanto o cr'térío adota EShomem, tornando-o incapaz para determinadas tarefas de seu utilizado para fatxas eta as,cotidiano ou, até mesmo, poderá levá-Io à morte de forma prematura. Neste se usa a mensuraçã

Há uma preocupação especial, dentre as doenças crônico- (TR) tanto para acompan adegenerativas, com as doenças cardiovasculares, pois elas são lógicos.responsáveis, atualmente, pelo maior contigente de óbitos nos EUA Demais indicadores são encontrados na 'e a(43%), Brasil (33%), e noNordeste (29;'9%), além de corrsntmr: e~II~1--

dentre outros, e merecem ser conhecidos e aplicados: Indice enosso país, a principal causa de gastos em assistência médica pelo

corpórea percentual, índice de obesidade, somatório da espess a-eSUS.

O Brasil encontra-se em momento de transição quanto a dobras cutâneas e composição corporal.problemas de Saúde Pública. pois apresenta perfil similar a países A classificação de obesidade quanto ao padrão de dis icdesenvolvidos (doenças crônico-degenerativas) e ao mesmo tempo a de gordura corpora e importante ser estudada pela associaçãpaíses pobres (doenças infecto-contagiosas: desnutrição). A elevação obesidade andróide. onde ocorre maior depósito de gordura dena prevalência da obesidade hipertensão artena e insuficiente centr'peta com outras doe ças crônicas.atividade física regular decorrem prvicrpa.rnente da adoção de esti-o A antropo e a e uma técnica adequada, de baixo cus o, ede vida inadequado, sobretudo quanto aos comporta e-nos relaciona- de fácil u . ização após e narrento dos avaliadores, e que fornecedos à atividade física e hábitos a mentares bons resu tacos e oe sas e '1a prática clínica diária. Para

Apesar de insid osas. as patoloq as card o ascuiares mensuração d s c cac es tados acima, necessita-se do peso eapresentam fatores de risco convencrona sou ctass cos representados da altura obte o-se o I . as dobras cutâneas do tríceps (TR, epela hipertensão arterial sistêrn.ca o tabaç Sr"'O a - oercoresteroie- s bescap ar S8 e ca e· 'a da cintura e do quadril.mia, o diabetes tipo 11, a idade. o sexo "1ascu 1'10 e a ""s·o a fam ar Es da" a -"e a ê a de <a·o es de risco cardiovasculares emsendo acrescidos de elevados níveis de co estero _8_ e ba xos de apassa a linha da prevenção de doenças eHDL, o sedentarismo, o estresse e a obes cace a- r çe a a-ea ce P ce sa e.

As atuações preventivas a essas coe ças e a P o oção desaúde estão relacionadas ao controle dos <atores desco oo: ca e scitados anteriormente, pois reduzerr arcada=ente a mortalidacecardiovascular. A precocidade de de.... caçá e o rran seio acec .a-do desses fatores são considerados me-as ce Sauce:l J ca

Há evidências de benefícros e a or a t cs a :-a-;<õs eadolescentes, mesmo na presença de ba as ore a ~-- as ce -a--'e:-tações clínicas nessa faixa etária, pOIS não se ccce e::~ê-:e' s~e aaterosclerose possui evolução lenta Observa-se a ;:)-e:e-;<: ce es: a:gordurosas em artérias de ind'v'duos rnes o <essas fa a: sta asmais jovens.

Atualmente, a abordagem profilática das doenças card o as-culares, através da prevenção de seus principais fatores de risco,ocupam um espaço importante quando relacionadas a faixas etáriasmais jovens Torna-se uma estratégia de saúde pública de gr ndevalia, pois intervenções preventivas relacionadas à saúde aas criançase adolescentes, cor-tribuirác de forma efetiva ~ara J e \...se ~" _tornem ad Itos sauda e s.

Recentes estaoos lonçltudina.s a co c, :::=:e---:--,,-a-que re er ssões ea o adas a saé e c acmentos em aixas e a as a s preh pe en âo artena a c es Cl eregu arna i fâ Cla co ~ f epri ioalrnente no que.::e e e e " ...ares.

OBESIDADE EM ESCOLARESE ADOLESCENTES

A identificacãc e nsco e ado na -fádiaqnos ico precoce da hipprte""ãu arterial, obes dade e do ecrémo da atividade física requl> assoriada a possibüidade b n'" e câade., ada promo erá a miniml7:8eã ..• de +co cardiovascular ra 'jaadulta

A inha b pesquis que estamos prccur=ndo desenvolve errnossos estudo", e +t 'ssociad~ ao sor'1ecil"p.ntr a oreva - ncia efatores de risco modificáveis p.m crianças ad-tescer-tes Ja cidade eMaceio, possibilitando intervenções no con exto da saúde escolar

(ensino fundamental e médio) baseadas em epesquisa.

ê as ......••... - .•.. - --LGo.c:_c_ ~

& Roseane Tenorio Mendonça Ferraz

,U-">Ch",,rln e Sa ' de da Criança do Adolescente

ersi ade Federal de Alagoas UFAL~.i3.~ e- ai erraz@ ircorn corr :r

Durante o I Simposi d ORL err Pediatria ,..,a a 26 o e aceio, a Dra.G,'tu!OOIUa a

2 ",...Ihi!:u·

e produtos mannnoscarbonato e ~.......•...,

PÓlO DE SAÚDEDA FAMíliA EM AlAGOASSECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS

SESAUESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE ALAGOAS

ECMALUNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

UFALATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS

PREVALENTES NA INFÂNCIA

A taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é um dos indicadores maiseficazes para refletir não somente aspectos da saúde das crianças,como a qualidade de vida de uma determinada população. Nasregiões pobres do mundo, onde estas taxas são mais elevadas, amaioria destes óbitos devem-se a pneumonia. diarréia desnutr'çãomalária, doenças perinatais, ou uma associação delas. Enfrentar osfatores condicionantes e determinantes da mortalidade infantil temsido um constante desafio para as autoridades brasileiras nas últimasdécadas, levando o Ministério da Saúde a intensificar, a partir de1984, sua atuação na promoção de saúde das crianças menores de 5anos, coma criação do Programa de Assistência Infantil à Saúde dasCrianças (PAISC).

Desenvolveu ações específicas para a população infantilcomo o programa de incentivo ao aleitamento materno, o controle dasdoenças diarréicas, o controle das doenças respiratórias, o programaampliado de imunizações, a suplementação alimentar, oacompanhamento do crescimento e desenvolvimento, entre outros.

Nos últimos 15 anos a TMI mostrou uma tendência dedecréscimo; porém ainda permanece elevada no Brasil, com umaestimativa de 37,7 por mil nascidos vivos, para 1995, onde existeenormes diferenças regionais, com taxas inferiores a 15 por mil emalguns municípios do Sul e Sudeste, e maiores de 100 por mil emmunicípios do Nordeste. Alagoas possui 16 municípios em talsituação, sendo considerado o estado com maior taxa de mortalidadeinfantil do Brasil, onde o município de Major Isidoro apresenta taxa de187 por mil nascidos vivos.

Diante dessa realidade, o Ministério da Saúde incorporou àsações específicas, anteriormente elaboradas, novas estratégias deatenção, como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde(PACS) e o Programa de Saúde da Família (PSF), os quais apontampara a necessidade de ações amplas e integradas, e o Projeto deRedução da Mortalidade na Infância que vem sendo implantado,prioritariamente, em municípios de maior risco, com TMI acima de 40mil.

Neste mesmo sentido, a OMS/OPAS e UNICEF elaborou umaproposta de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância(AIDPI) que inclui um conjunto de linhas de ação, como a análise doperfil epídermo v ICu sensioi zação "'erencial capacitação derecursos humanos acompanhamento supervrsáo e ava açáo E .aproposta também contribui para reforçar a racionalização osinsumos, a organização dos serviços e o desenvolvimento de estudose o desenvolvimento de estudos e pesquisa.

O objetivo da estratéqia e a redução da morbi-mortalidade emmenores de 5anos.

Os pontos rei vantes:-Ar 10 I é duecionada, ioritariamento para O a endime toerr nível primário-lnteqraçãc das ações oro notoras da saúde da cria Ç"l,contem, ar n aspectos :>r8ver;tlvos P. curativos-A padronização da conduta e da avaliação por- m j doenfo ~ue de risco, otimizando o atendimento=Ênfase na participação da família em relação aos cuid dosCOIT'a r-riança utuizar do-se n s treinamentos as técnicas decome liC::1Ç;:jO,cc 11 o uso d li'1qu'1ge aces 'vel.

Impla cao a Estraté 'a

Pr onda e para c municípios cons e dUOS dp. risc ,1St r-aqueles com murtalirlade infantil SUPl::1,o' q 4J por ,I nG'3L;iCOS,;v"s

e com perfil epidemiológico compatível com a proposta;=lnteqração entre os níveis federal, estadual e municipal, comdefinição de papéis;=Elaboração de um plano em cada nível de governo, comobjetivos, metas e orçamento, assim como a definição dasáreas de implantação dos programas e entidades envolvidas;=Contempíar a capacidade de recursos humanos e a elaboraçãode instrumentos para gerenciamento, acompanhamento eavaliação.

Implantação no Estado de Alagoas

Foram realizados de setembro a dezembro de 1999, dezcursos operacionais, capacitando 38 médicos e 57 enfermeirosintegrantes das equipes Saúde da Família em Alagoas. Ampliamos onosso número de facilitadores, com a capacitação de 05 médicos e06 enfermeiras, para 28 profissionais facilitadores na estratégiaAIDPI, dos quais seis São pediatras, docentes da UFAL e da ECMALe uma é enfermeira docente da Faculdade de Enfermagem da UFAL

Dessa forma a a mente a Es ra ég a r\ 8P está m a acanos curso ae Graduação da EC e da F a e e o e sUniversidades do Brasil. Também está sendo ministrado '10 curso depós graduação estrito senso, "Mestrado em Saúde da Criança"daUniversidade Federal de Alagoas.

Programação para o ano 2000

Em abril de 2000 foi realizado um curso operacionalcapacitando 12 profissionais entre médicos e enfermeiros doHospital Universitário da UFAL.

Em maio foi realizada a capacitação na Estratégia AIDPI de 16médicos e 18 enfermeiros integrantes das equipes Saúde da Famíliae alunos do curso de pós- graduação senso lato "Especialização emSaúdeda Família".

Estão programados 02 cursos mensais ( de junho a dezembrode 2000) totalizando 14 cursos, priorizando os municípios alagoanoscom maior taxa de mortalidade infantil. Serão 140 profissionais desaúde treinados na Estratégia AIDPI.

Visita de seguimento

Na execução e avaliação da AIDPI, o município é a peçachave e integradora das diversas instâncias envolvidas, sejamgovernamentais ou não. Para a execução da proposta, éimprescindível a sua incorporação ao PAISC, constituindo-se em ummétodo de trabalho e não um programa em si. A garantia dosinsumos e dos incentivos financeiros, acadêmicos e e trabalho éfundamental para o cumprimento dos objetivos da atenção Integradaàs doenças Prevalentes na Infância AIDPI.

A avaliação deve constar de duas vertentes, a saber, umainterna ou local e out 'a e terna ou centr I.

- a a açáo :e a ~ '3 na c: o taca "a a o processe s res ta 5, é asesoportunidaaes perdi as. 'lO acom •.•."n'r.'"satisfação do usuário.

A avaliação externa ou central vai avaliar o impacto através teIndicadores como a melhoria do estad nutricional, da 'edução das

ospitalizaçõe e da mortalidade infantil Esta tarefa realizada pe l

Secretaria Estadual e Municipal de Saúde, rea zando oacompanhamento dos profissionais que forem capacitados e queestão 110 tendimento à criança utilizando a estratégia AIDPI.

ciedade Alagoana de Pediatria terr participado do pactcp a iminuir a mortalidade e Alagoas. Organizou um concu J

obr Ale amento Materno para todo o Estado, sensibiliza oscoleqas para treinamento de assistência ao recém-nascido aor1p.smo tempo que os Incita a exigir material mínimo de reanimaçã

a sala de parto. Contact com a Universidade Federal de AI<1goa::.oara que os forrnand: s levem o AIDPI para o Estágio Ruraprogramou curso de atendimento a adolescentes para o ped atra f

médi os J PSF, em oarceria corro a Secreta-ia de Saude cc os"lbJetivos de revenir a gestação na adolescência DST A OS

·5

MORTE DE ADOll.ESCENTESPOR ACIDENTES DE :TRANSITO

Representações Sociais de Jovens.

As estatísticas de saúde da adolescência no Brasilmostram as causas externas como uma das principais causas demortalidade nessa faixa etária, os acidentes de trânsito ocupando oterceiro lugar.

Entendendo a Medicina como uma ciência humana e soe.aalém de biológica, tivemos dentre nossos objetivos con ecer ~pensamento e as representações que são feitas por jovens SObre amorte, por acidente de trânsito, de outro jovem de sua Idade

Utilizamo-nos dos métodos quanti ativos e qua ira . osressaltando mais este último. Forar-i abordados 166 Jovens na faixaetária dos 14 aos 18 anos completos.de ambos os sexos, em cincograndes colégios de Maceió,com questionários de questões abertase fechadas eposteriores entr~vistas livres. Os conce~s t!:.~ba~adosforam subsidiados pela teoria das Representaçoes Sóclals. Estateoria tem sido freqüentemente utilizada nos últimos anos naspesquisas da área da saúde,permitindo uma compreensão dosfenômenos estudados focalizando sujeitos. agentes atoressocialmente definidos e subsidiamo-nos também na Análise deConteúdo. A amostra intencional deveu-se à obtenção derepresentações de jovens que tivessem maior acesso ao so doautomóvel,e portanto, estivessem mais expostos ao risco ae u aexperiência com o fato de dirigir.Nas escolas onde o jovem não tinhaacesso a dirigir um carro, a participação na pesquisa foi menor doque nas outras. O convite para participar da pesquisa ~eguiu omesmo critério em todas elas e a pequena procura em participar dapesquisa (4,6%) aconteceu no colégio público estadual e nasrepresentações ali captadas, que refletem um maior interessedaqueles jovens por outros problemas de seu cotidiano,verbalizados durante a entrevista coletiva, como drogas, carênciasafetivas, problemas financeiros, desemprego,homicídios.

Estes fatos são corroborados pela bibliografia estudadaque afirma serem os jovens de classes sociais menos favorecida_s,expostos a problemas sociais diferentes daqueles a que esta oexpostos os jovens da classe média, como também, morrerem emsua maioria por causas diferentes, mesmo que estejam inclusas nalista das causas externas, como os homicídios, não havendo ainda,porém,um estudo mais detalhado sobre a classe social daqueles queestão morrendo por acidente de trânsito.

Os jovens comentaram livremente sobre acidentes detrânsito e suas conseqüências, pouco verbalizando sobre a mortedele decorrente. O ato de dirigir é visto como tesponsebi Idadepalavra que traduz os limites necessários ao seu amadurecimen o.Os pais são referidos como aqueles que devem colocar o Iimi e.apesar do desejo e de ato de quebrar as regras estabelecidas. Oálcool e a velocidade são apontados como causas principais dosacidentes de trânsito ao tempo em que fazem parte do desejo, dopoder e da busca de liberdade; citados como f~cil~tadores ?Oprocesso de auto-afirmação. A morte e sua concepçao e algo muitodistante, sendo considerado uma fatalidade ou irresponsabilidaderesultante do abuso do álcool e da velocidade. Os meios de evitar oproblema são conhecidos, porém a magia caractertstíca da dadeimpede sua aplicação preventiva.

O carro, atuando como uma fon e de auto a'irrnação, é. asvezes, um ponto de suporte para auto suficiência do homem q e P""1

sua onipotência, pensa tudo poder fazer com ele. aespreocupando-se em seguir as regras fundare tais para ur= bom func onamer o dtrânsito esquecendo-se da vulner=bilidade de corpo rumanu ~ .damáquina passando a agir segundo suas motivações e se .s proP~losinteresses imediatos, fato ainda mais comum na faixa etan .•estudada tendo em vista as suas características onde rantasia e oimaginário da magia estão presentes, quando tudo pode acontecercom o outro nada comigo:

rimeiro eu penso assim que isso nunca vai acontecer comvoce o cara acha assim, que está "arrendo, embalado. eu sou obom e p sso meter o oé que nca vai acontecer nada .omigo ameton« da vezes isso.(si,. (Pedro, 17 anos)

CHAL Ií n diz que em nos a culture a violência é entendidacomo o uso da força "sics e de constrsrv; .ento os! uico paraobrigar alguém a agir de rodo comrérri : us r e 're78 p a seu ser.

Em nosso estudo, poucos foram os jovens que falaramexplicitamente da violência dos acidentes de trânsito ou de umaviolência resultante de tal acontecimento, nas entrevistas; para amaioria, tudo parece acontecer como falta de responsabilidade delesou dos pais, algo ocasional, ou imprevisto. Apenas O,6°~ dospesquisados através do questionário referira -se àclaramente. O ato de ser "forçado", às vezes. a car _amigo, que dirige e abusa da velocidade, se Ort)-.'ClCaCO imW!;;a<l1Opor outros que o convida e o a eaçar-posteriormente, se nãoco co are reaizar

ou percebido pelo joveco ora

-asoa

profissiorlal man ta ,a ea atecnologia e o saber do que os relacionamentos a osconcentrando mais sua atenção nos números do que no indivíduo. Daío pouco ntlmeJo de estudos relativos à morte em si. Num grupo social,a morte quebra o curso normal das coisas e questiona as bases moraisdessa sociedade e a coesão e solidariedade do grupo ferindo suaintegridade. .

Em seu sentido mais amplo.a morte. é um ferealidade do m ndo. no qua o ser e s e o rn

es e n o. é s a e seg ra çaa e a

e "recusa a i értia. Es a a ées iqrnas q e e a carrega como ta oé, e re 'e a es d~vida, da qualidade de VIda e do q e e a o erece a home~. A mo e eum atributo inalienável do ser aí, e cada um de nós devera morrer porsi mesmo.

Em nosso estudo, apesar da pergunta inicial ser diretamenterelacionada à morte, os jovens pouco se referiam a ela; falandobastante dos acidentes e de suas causas, geralmente associando-asa esses. Com o decorrer da entrevista, num momento oportuno,indagávamos diretamente sobre o que eles pensavam da morte dejovens por acidentes de trânsito, o que era abordado como algodistante e remoto:Não penso na morteA gente nunca acha que vai acontecer com a gente ...

Nesse grupo social que é o trânsito urge que o homem possuaregras sociais internas que possibilitem a harmonização de suavivência dentro dele: urge que esse homem seja educado para vê-Iocomo um sistema, onde um elemento influencia o outro provocandoefe ose cadea.

Os a o esce tes ão oodem ser co si era os 50

o o de sta os se s erTlOC1Oais. É ecessaque as i ê 'as a= e ta e ra s sã ""r:IO':ta1'cesenvorvrmerrto oe sua persona - de e -pais, os educadores e a sociedade como um todo desempenham umimportante papel.

Desta forma destacamos a importâncra de uma maiorreflexão por parte de todos, uma educação humanizada e reavaliaçãode valores. na tentativa de uma profilaxia para o problema estudado,bem como a azação e traba o conru o 'a ta-esco a-socíecade e res tará'" ~ a _a.

9%

C interiO~ 1.macelo

TOTAL DE SÓCIOS:375

I \j

NOTíCIAS DA PEDIATRIA*0 Serviço de Pediatria da UFAL realizou a I Jornada de Pediatria do HospitalUniversitário no mês de maio, com o tema Nutrição na Infância, contando coma participação de professores de entidades fundamentais para a promoção dasaúde infantil como UNICEF, OPAS, Pastoral da Criança, Serviço deNutrologia do Hospital Pérola Byngton-SP e Fundação Oswaldo Cruz-RJ. Ajornada foi um sucesso de público e de troca de experiências entre os docentesda UFAL e os convidados.

*A I Jornada de Pediatria do HU/UFAL permitiu aos docentes da pediatria daUFAL articular projetos e parcerias conjuntas com o Coordenador dos Bancosde Leite Humano da Fundação Oswaldo Cruz, que dispôs-se a assessorar ainstalação do Banco de Leite Humano do HU/UFAL , e também com acoordenadoria dos projetos de saúde do UNICEF regional NE para analisar asituação do atendimento perinatal e obstétrico de Alagoas.

""10 Anos do Estaruio da Cnanç .• e o Ac .csccn:e -;: cre; _entender. criticar e defender.

*A Sociedade Alagoana de Pediatria solidária com os desabrigados pelaschuvas inclementes doou camisas ao Sindicato dos Médicos pararedistribuição.

*PACTO PELA VIDA- O Ministério da Saúde reuniu no auditório do ColégioMarista, no mês de julho, todas as entidades governamentais e nãogovernamentais promotoras ou defensoras da saúde da mulher e da criança,incluindo a SAP, para um pacto pela vida, visando diminuir os elevadosíndices de mortalidade obstétrica e perinatal em Alagoas. Destaque para acolega pediatra do Ceará , Ana Maria Cavalcante e Silva, que expôs suaexperiência positiva quando assumiu a pasta da Secretaria de Saúde do Estadodo Ceará. A SAP firmou compromisso em participar nessa luta e jáarregaçamos as mangas com o apoio do UNICEF e parceria com UFAL,Sindicato dos Médicos, Sociedade Alagoana de Ginecologia e Obstetrícia,CREMAL e Secretarias Municipal e Estadual de Saúde. Muito em breveteremos identificados os fatores de risco e a situação do atendimento perinatale obstétrico capazes de manter os atuais índices de mortalidade de AL.

*A SAP esteve presente também na comemoração do dia internacional de lutacontra as drogas, no auditório do CEFET.

*A Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria Municipal de Educaçãoaceitaram proposta da SAP de concurso artístico (poesia, cartaz, etc) sobreAleitamento Matemo, com premi ação, entre alunos da rede pública.

* Mais duas dissertações do Mestrado em Saúde da Criança foram aprovadas.Parabéns aos pediatras Paulo José Medeiros de Souza Costa e Adehilde MariaMartins Santos.

O Mestrado em Saúde da Criança do Depto de Tocoginecologia e Pediatria daUFAL. em seu processo de COIL01id l ~ cadé+», ' '1'. '"1'

númer, u . _.2:- "T •• __

pioncir.. !ld ar<._ . 50; em -- Es . ?:!..da Criança, a pediatra e Profa Adjunta da LTAL Divanise - Cnossos agradecimentos pela gentileza na permissão daílublicação do resumo.

ov ó 5fi ão fique s ' . Fique sócio"

~;tu e ã e os s e c Ie s da A

, ,s ó c ic s1~.iJ.i~~t~

Atualize sua anuidade e goze dos benefícios que a SAP-SBP lheoferece.Procure a secretaria da SAP, e vista a "camisa" do aleitamentomaterno.A camisa será entregue mediante pagamento da anuidade.Sócios aspirantes, doutorandos de medicina e residentes depediatria, tem direito.Taxas reduzidas em 30% (R$ 112,00 reais com validade paraano, ou parcelado -R$ 133,00 dividido em 2 vezes R$ 66,sevalidade para seis meses)

A S8P OFERECE, COM VANTAGENS AOS ASSOCIADOS:

PRONAP (PRONAP IV Programa de Educação Continuada);JORNAL DE PEDIATRIA EM CD-ROM (1994-95-96)PROGRAMA DE COMPUTADOR PARA CONSULTORIOCARTEIRA DE SAÚDE DA SBPRÉGUA ANTRODO Én~ C ...•

SISTEMA DE ESCORE PARA ODIAGNÓSTICO DE TB EM CRIANÇA

O sistema de escore é uma forma de aumentar as chances de diagnósticode TB na criança. A base do sistema de escore consiste na cuidadosa esistemática coleta de informações diagnósticas. O sistema de escoreauxilia seu julgamento clínico. Uma pontuação acima do estabelecido noescore indica elevada chance de TB. A tabela mostra o sistema de escore(adaptado de Crofton, Horne e Miller) para auxiliar no diagnóstico de TBinfantil. Escore com pontuação igualou superior a 7 indica elevadachance do diagnóstico de TB.

Ficha de escore para diagnóstico de T8 na criança

ESCORE CASO ALTERAÇÃO PRESENTE

ESCORE2 3

>4

TesteTuberculino

Desnutrição

Febre deorigem obscur

e sudoresenoturna

[ 101U o.t: E~"'MtE. ,

'--0.:1

S '.1 ~!~J.;o~r::ES - Ç8 6L 'IaS op un(l',~'09YlYJ(lYUnJO

1 .:I

-

OUTUBRO/ZOOO

ala 305. Edf. F. Soares, Maceió - AlagoasFone. (82 223.8802 - FoneíFax: (82) 221.5395

Depto. Científico:-\."A CLAIRE PIMP\TEIRA THOMAZPA;_LO JOSÉ MEDEIROS DE SOUZA COSTACI Aumo FERNANDO RODRIGUES SORlANO

DE OLIVEIRA

iitNeStlêNUTRIÇÃO INFANTIL