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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Ciências Sociais E Políticas A.3. Ciclo de estudos: Estudos Africanos A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Estudos Africanos A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 312 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 2 Anos, 4 Semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 40 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O RAA aponta como requisito que o candidato seja titular de uma licenciatura ou equivalente o que, por um lado, obedece as disposições legais e regulamentares e, por outro, sendo a exigência por um grau em aberto permite, precisamente, responder às características de uma area studies e de matriz interdisciplinar. pág. 1 de 13

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE

ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar daCAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Universidade De LisboaA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Instituto Superior De Ciências Sociais E PolíticasA.3. Ciclo de estudos:Estudos AfricanosA.4. Grau:MestreA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Estudos AfricanosA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):312A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:120A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):2 Anos, 4 SemestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:40

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O RAA aponta como requisito que o candidato seja titular de uma licenciatura ou equivalente o que,por um lado, obedece as disposições legais e regulamentares e, por outro, sendo a exigência por umgrau em aberto permite, precisamente, responder às características de uma area studies e de matrizinterdisciplinar.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAEA.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A designação do curso de mestrado traduz de forma precisa a área de estudos e de especialização..

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As unidades curriculares que compõem a estrutura curricular e o plano de estudos se articulam como objetivo pretendido, envolve áreas científicas imprescindíveis para uma adequada formaçãopós-graduada em Estudos Africanos e com um número importante de UC voltados para a área deespecialização.A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A coordenadora do ciclo de estudos possui um doutoramento em antropologia, mas comespecialização em África, apresentando uma relevante experiência de docência e de investigação emEstudos Africanos.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Não se aplica.A.12.6. Pontos Fortes. Não se aplica.A.12.7. Recomendações de melhoria. Não se aplica.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. No que diz respeito ao primeiro objetivo geral, ele está centrado mais na história da instituição doque no objetivo da formação e do ciclo de estudos propriamente dito.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE O segundo objetivo encontra-se claramente definido.

1.5. Pontos Fortes. Um dos objetivos do curso encontra se claramente definido.A experiência da instituição em Estudos Africanos é marcante.O ciclo de estudos é o mais antigo em Portugal.

1.6. Recomendações de melhoria. Reformulação do primeiro objetivo geral no sentido de uma focalização nas atividades -fim do curso.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O curso dispõe de uma unidade própria de coordenação, envolvendo todos os docentes do curso,com um canal de comunicação institucional claramente definido com a Direção da instituição edemais órgãos, nomeadamente o Conselho Científico e o Conselho Pedagógico. Aliás, é neste últimoórgão, responsável pelo processo de ensino/aprendizagem que docentes e estudantes têmrepresentação.2.1.4. Pontos Fortes. Definição clara dos órgãos do curso e suas atribuições e competências.Mecanismos institucionais claros de articulação com os órgãos superiores da instituição.

2.1.5. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suaus funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Sim2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existe um regulamento da Instituição e que se aplica ao curso para avaliação da qualidade. Igualmente existe uma Comissão de Qualidade com competência específicas nesta matéria e que sereporta ao Presidente da Instituição. Relatórios periódicos são produzidos e partilhados e as suas conclusões alimentam processos dedecisão de melhoria da qualidade.

2.2.8. Pontos Fortes. Existência de um Regulamento para a Avaliação da qualidade.Existência de uma Comissão de Qualidade.O fato da avaliação da qualidade reportar diretamente ao Presidente da Instituição.Produção e disseminação periódica dos relatórios de avaliação.

2.2.9. Recomendações de melhoria. Não se encontra explicitada a realização de auto avaliações periódicas e internas ao curso,envolvendo os docentes, estudantes e pessoal não docente, embora o RAA constitua uma evidênciadesse exercício. No fundo, o que se sugere é que o processo de auto avaliação que desemboca noRAA deva ser considerado como um mecanismo e exemplo de aferição e melhoria da qualidade e dosprocessos de ensino-aprendizagem. Seria interessante que, para além das avaliações de qualidade mais macro, conduzidas ao nível doISCSP, se pudesse, utilizando os mesmos procedimentos metodológicos, realizar periodicamente(por exemplo, por triénio ou quadriénio, antecedendo ou não as avaliações externas) avaliações dociclo de estudos, envolvendo os docentes, estudante, os egressos e demais parceiros do curso.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O RAA elenca de forma exaustiva todos os recursos institucionais existentes, tanto físicos comodidáticos e científicos. Estes recursos foram corroborados pela visita da CAE, demonstrando existiradequadas condições infraestruturais para a realização do ciclo de estudos. 3.1.4. Pontos Fortes. Existência de instalações físicas adequadas em termos de quantidade e qualidade.Equipamentos didáticos existentes e disponíveis.

3.1.5. Recomendações de melhoria. Seria interessante se fosse possível discriminar, no RAA, as infraestruturas e equipamentosefetivamente alocados à Unidade de Coordenação do Ciclo de estudos e ao ciclo de estudospropriamente dito.

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3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Sim3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existência de relações interinstitucionais com outras instituições de ensino superior nacionais,embora não explicitadas.Existência de parcerias com instituições dos PALOP, embora não esteja claro se essa parceria listadaé algo que se encontra institucionalmente celebrada.A parceria tem se centrado nos PALOP e, mesmo assim, não existe com nenhuma instituição daGuiné Bissau.Tratando-se de um ciclo em Estudos Africanos, parcerias com outros países africanos,nomeadamente os que se encontram em zonas de influência e de cooperação dos PALOP,nomeadamente a CEDEAO e a SADC, seria desejável.O ciclo de estudos possui parcerias institucionais internas ao ISCSP, não tendo sido explicitada, noentanto, nem no RAA nem na visita a parceria com a Faculdade de Letras da UL e o ISEG, o queefetivamente existe.Existência de parceria com instituições do setor público e do terceiro setor, não se encontrandoclara qual é a parceria com o tecido empresarial.

3.2.6. Pontos Fortes. Uma parceria institucional de diversidade com quatro dos cinco PALOP.Parceria com outras instituições de ensino superior.Parcerias com o sector público e o terceiro setor.

3.2.7. Recomendações de melhoria. Institucionalizar e diversificar as parcerias internacionais no continente africano.Reforçar as parcerias com outras instituições ES nacionais, com particular realce os cursoshomólogos.Reforçar as relações, num quadro formal, com o tecido empresarial e o sector público e o terceirosector.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAESim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Sim4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Nove em 10 docentes ( 90%) possuem doutoramento e 1 encontra-se a frequentar o curso dedoutoramento. Todos os docentes estão a tempo integral na instituição e estão há vários anos nela. Existe um regulamento institucional de avaliação de desempenho do pessoal docente que é aplicado.

4.1.10. Pontos Fortes. Docentes com formação científica e pedagógica adequada.Envolvimento significativo à instituição e, por via disso, ao curso.Regulamento e mecanismos de avaliação de desempenho existentes.

4.1.11. Recomendações de melhoria. Reforço da mobilidade internacional dos docentes, especialmente para os países africanos.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O ciclo de estudos dispõe de pessoal não docente em número e formação adequados e todos emtempo integral na instituição.Mecanismos de avaliação de desempenho existentes e em implementação.Política de formação em exercício para o pessoal não docente existente .

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE4.2.6. Pontos Fortes. Quantidade e qualidade de pessoal não docente.Normas, regulamentos e mecanismos institucionais de avaliação de desempenho e de formação emserviço do pessoal não docente existente.

4.2.7. Recomendações de melhoria. Nada a acrescentar.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Em parte5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Embora o RAA não tenha contemplado informações incompletas sobre a origem dos estudantes e aescolaridade dos pais, a pedido da CAE essas informações vieram a ser disponibilizadas:A procura para o curso é extremamente baixa em relação ao número de vagas.

5.1.4. Pontos Fortes.Nada a assinalar.5.1.5. Recomendações de melhoria. Rever o número de vagas, adequando-o à demanda potencial.Reforçar campanhas de informação sobre o curso a nível nacional, visando aumentar o número decandidatos e de ingressos. Reforçar a internacionalização do curso, seja em direção dos países africanos seja aos paíseseuropeus e latino americanos.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A instituição dispõe de serviços e atividades de receção e integração dos estudos.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAEO feedback avaliativo dos estudantes é tido em conta seja pela instituição seja pelos docentes.De igual modo, existem mecanismos de promoção da mobilidade existem e são implementados deacordo com os dados, de forma satisfatória.

5.2.7. Pontos Fortes. Serviços e mecanismos de receção e apoio à integração e mobilidade existentes.Mecanismos existentes de auscultação de estudantes.

5.2.8. Recomendações de melhoria. Seria conveniente especificar se os serviços e mecanismos referidos neste ponto são específicos aocurso em avaliação.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os objetivos, as aptidões e competências encontram-se globalmente definidos de forma clara noPlano de EstudosUma primeira revisão curricular e do Plano de Estudos com novas UC foi feita no sentido deresponder aos novos objetivos, aptidões e competências. Uma nova revisão foi feita sem que o RAAdesse conta desse fato. As motivações científicas e pedagógicas da última revisão não se encontramdevidamente fundamentadas ou não suficientemente fundamentadasIntegração dos estudos em 3 centros de investigação: Centro de Estudos Africanos: Centro deInvestigação em Administração e Politicas Públicas e Instituto do Oriente. Não está, contudo, clara ainserção do Centro de Estudos Africanos, no momento em que esta área científica deixou de existirna FCT que é a instituição responsável pela acreditação dos centros de investigação

6.1.6. Pontos Fortes. Existência de 3 Centros de Investigação para enquadramento científico dos estudantes, comoCentro de Estudos Africanos em processo de certificação junto à FCT.6.1.7. Recomendações de melhoria. Nada a acrescentar.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Em parte

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Não6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. De uma forma global, o RAA, a visita realizada à instituição e as informações complementaresenviadas, particularmente tendo em conta a mudança do plano de estudos, demonstram que osobjetivos de aprendizagem se encontram definidos em todas as UC.De igual modo, existe, ainda que forma não global, uma congruência entre os conteúdosprogramáticos e os objetivos de aprendizagem.6.2.7. Pontos Fortes. Adequação aos processos de Bolonha.Diversidade e complementaridade das UC.Algumas UC bem construídas. 6.2.8. Recomendações de melhoria.Sugere-se a uniformização de formas de apresentação dos objetivos da aprendizagem, assim comoexplicitar os mecanismos de articulação entre as UC e as formas específicas de divulgação esocialização dos objetivos. Segundo os conteúdos programáticos,bibliografias e dissertações, o ciclode estudos parece muito centrado nos PALOP, perdendo-se a sua inserção nas respetivas regiões,sem contar a relevância própria de outras realidades africanas que não as das antigas “colóniasportuguesas", pelo que tanto na parte curricular quanto nas investigações deveriam contemplaroutros contextos e realidades africanas.Compreende-se que por razões de logística de apoio, a opçãopelos PALOP ocupe um lugar relevante na escolha de estágios e trabalhos de campo,contudo édesejável que haja um alargar dessas experiências para uma África mais diferenciada. O mesmoacontece com algumas das bibliografias apontadas onde seria de introduzir mais visões de África naperspetiva de cientistas africanos.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O RAA e as informações recolhidas durante a missão explicitam os critérios de adequação da cargahorária do trabalho.As metodologias de ensino e as didáticas estão globalmente adaptadas aos objetivos deaprendizagem.A avaliação adequa-se, globalmente, aos objetivos. 6.3.6. Pontos Fortes.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE A adequação do plano de estudos ao processo de Bolonha garante, do ponto de vista formal, acompatibilização das metodologias e da avaliação aos objetivos de aprendizagem.6.3.7. Recomendações de melhoria. Sugere-se, sempre que possível, uma uniformização na explicitação das metodologias de ensino edas estratégias didático-pedagógicas das diferentes UC (referimo-nos à forma, mas, em muitos casos,aos critérios e instrumentos).Propõe-se uma melhor explicitação do processo de acompanhamento e avaliação das atividadesautónomas dos estudantes.Não se encontra de forma explícita, em quase todas as UC, as formas como se agregam as atividadesdesenvolvidas autonomamente pelos alunos.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Não7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Há um problema de eficiência. Dos ingressos em 2011/2012, três terminaram no tempo, umterminou dois anos depois e não se tem informação de mais dois.Cerca de 47% dos egressos não trabalham na área de formação (resta saber se já trabalhavam antesnessa mesma área).7.1.6. Pontos Fortes. Boa taxa de sucesso na parte curricular.93% dos egressos conseguiram emprego até um ano depois de concluída a formação.7.1.7. Recomendações de melhoria. Sugere-se um sistema mais apertado de acompanhamento dos estudantes em fase de trabalho decampo e de investigação, visando diminuir o tempo das defesas.De igual modo, este sistema de acompanhamento pode estender-se ao acompanhamento dosestudantes depois de concluída a formação, permitindo uma melhor sistematização de informaçõesestatísticas dos antigos estudantes do ciclo de estudos. Reforça-se a necessidade de mais interação com os alunos, sobretudo na tutoria de elaboração datese, o que é uma reivindicação frequente. Também se faz sentir a necessidade de mais encontro dosalunos entre si (falta o informal).A qualidade dos trabalhos produzidos justificaria uma maior aposta na sua publicação e divulgação.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAESim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Sim7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Sim7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Sim7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O RAA aponta, corroborado pelas informações recolhidas durante a visita, para a existência decentros de investigação que asseguram o enquadramento dos estudantes nos seus projetos deinvestigação. Contudo, um desses centros, o Centro de Estudos Africanos encontra-se em fase dereorganização e creditação junto à FCT, num contexto em que deixou de existir essa área científicana instituição.A produção científica dos investigadores é, em termos médios, pouco importante, tanto em termosde quantidade (ratio docente/publicação), quanto do rating das revistas nas quais os artigos forampublicados.O impacto dos resultados das investigações em termos de desenvolvimento económico nacional,regional, local e internacional, no reforço de parcerias nacionais e internacionais é significativo.7.2.8. Pontos Fortes. Existência de centros de investigação.Publicação docente.Impacto dos resultados das investigações no tecido económico nacional, regional e local.7.2.9. Recomendações de melhoria. Melhorar a quantidade média de publicações seja em revistas nacionais ou internacionais comrevisão de pares ou ainda livros por docente.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Realização de atividades de formação seja a nível nacional seja internacional (PALOP).33% dos estudantes são estrangeiros.7.3.6. Pontos Fortes. Uma acentuada presença de estudantes estrangeiros.Realização de projetos de investigação seja a nível nacional seja internacional (PALOP).7.3.7. Recomendações de melhoria.

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAE Reforço da internacionalização do ciclo de estudos, particularmente a nível dos docentes(intercâmbio e mobilidade).Reforço da imagem da instituição e do ciclo de estudos.

8. Observações8.1. Observações: No que diz respeito às melhorias propostas a partir da análise SWOT, elas parecem ser adequadasem função do diagnóstico feito. Contudo, relativamente ao recrutamento do pessoal previsto, numquadro de restrição orçamental é de pensar a sua factibilidade.8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._Nothing to add.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: Nada a acrescentar.9.2. Alterações à estrutura curricular: No que diz respeito à mudança do plano de estudos, as razões evocadas durante a visita da CAE sãopouco consistentes para uma mudança tão estrutural. Neste sentido, as informações disponíveis nãopermitem ajuizar do bem fundado das alterações. Aliás, em alguns casos os argumentoscentravam-se mais nas designações das UC do que no conteúdo das mesmas, da racionalização dasUC e da sua melhor articulação com outros mestrados, numa lógica de racionalização de recursos.9.3. Alterações ao plano de estudos: Nada a acrescentar.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: Nada a acrescentar.9.5. Recursos materiais e parcerias: Nada a acrescentar.9.6. Pessoal docente e não docente: Nada a acrescentar.9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: Nada a acrescentar.9.8. Processos: Nada a acrescentar.9.9. Resultados: Nada a acrescentar.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):<sem resposta>10.3. Condições (se aplicável):Não aplicável.10.4. Fundamentação da recomendação: Trata-se do primeiro curso de mestrado em Estudos Africanos em Portugal.Discentes: Boa internacionalização dos estudantes , atingindo cerca de um terço.Contudo a CAE preparou a sua missão com base no plano de estudos constante no Relatório de Auto

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ACEF/1314/13407 — Relatório preliminar da CAEAvaliação que foi publicado no Diário da República (2ª. série) de 2 de Janeiro de 2013.A CAE foi, no entanto, confrontada com um novo plano de estudos que havia sido igualmentepresente à Direção Geral do Ensino Superior e já publicado e que, em termos de designação, aomenos, altera substancialmente o plano de estudos.Com efeito, na sequência de um pedido de informação adicional feito pela CAE, foram enviadasnovas informações que mostram ter havido mudanças em 10 das 12 UC, sendo, por conseguinte,uma mudança estrutural do plano.Mais ainda, o RAA (Relatório de Auto Avaliação) não contempla qualquer proposta de revisãocurricular e, também, em momento algum se faz alusão à alteração feita em 2013. No entanto o novo plano serviu de base para a avaliação deste relatório.De referir ainda que a taxa de produção científica dos docentes do ciclo de estudos se encontraabaixo do recomendado.

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