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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Algarve A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação): Universidade Do Algarve A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (Portimão) A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (Portimão) A.3. Ciclo de estudos: Informação e Animação Turística A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Turismo e Lazer A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 812 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 3 Anos A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 25 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. No guião de autoavaliação constata-se a existência de condições de acesso e ingresso pela referência das provas de ingresso (entre 3 possíveis – História, Geografia ou Português), especifica as condições de acesso gerais, designadamente a média de ingresso e a preferência regional. pág. 1 de 16

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Page 1: ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE · ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE A.11.2.1. Designação É adequada A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações

ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE

ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Universidade Do AlgarveA.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta emassociação):Universidade Do AlgarveA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (Portimão)A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação):Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (Portimão)A.3. Ciclo de estudos:Informação e Animação TurísticaA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Turismo e LazerA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):812A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:N/AA.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:N/AA.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):3 AnosA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:25

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.No guião de autoavaliação constata-se a existência de condições de acesso e ingresso pela referênciadas provas de ingresso (entre 3 possíveis – História, Geografia ou Português), especifica ascondições de acesso gerais, designadamente a média de ingresso e a preferência regional.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEA.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O nome do curso de Informação e Animação Turística remete para uma formação de banda estreitana área 812 de Turismo e Lazer da CNAEF. A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Plano de estudos composto por 180 ECTS, distribuídos ao longo de 6 semestres. Existem 71,5 ECTSna área do conhecimento da Turismo e Lazer (39,7%), na qual se centram os esforços deinvestigação e de publicação, além de outras 11 áreas. A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosNão foi indicado ou não tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O Coordenador de Curso encontra-se na instituição a tempo integral mas não possui um curriculumadequado. É doutorado em Sociologia da Cultura. Não há evidências de experiência profissional,e/ou investigação e/ou publicações na área do ciclo de estudos.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.SimA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).SimA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.No relatório de auto-avaliação é fornecida uma visão clara de todos os estágios para os alunos.

Apesar de não ser mencionado no relatório de auto-avaliação, ficou claro que para cada estágio há aatribuição de um professor interno como supervisor.

Na empresa (fornecedora de Estágio) é nomeado um supervisor externo qualificado.

Numa base regular há contatos entre aluno, supervisor interno e o externo. A agenda que monitora oprogresso na aprendizagem nem sempre é evidenciada.

A.12.6. Pontos Fortes.Existe uma grande variedade de colocações, o que representa a atividade da animação em todos osseus aspectos.A.12.7. Recomendações de melhoria.As colocações são consideradas como tendo um período reduzido. Na indústria, bem como os alunos,gostariam de ter colocações maiores para realizar uma experiência de aprendizagem mais eficaz. Osestudantes precisam de ser melhor preparados para a sua colocação em estágio (‘eles precisam demelhores pernas antes de começar a andar’).

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Em parte1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há uma lista de objetivos, de acordo com a missão e estratégia. Os objetivos são comunicados aosfuncionários e alunos. Os alunos, no entanto, apenas parecem saber sobre a área na qual eles podemencontrar um emprego mas não parecem estar cientes dos objectivos, como tal.1.5. Pontos Fortes.Os objetivos são transparentes e claramente formulados, de modo consistente.1.6. Recomendações de melhoria.Fazer uma distinção clara entre os objetivos de desenvolvimento puramente académico e osobjetivos de desenvolvimento pessoal. Ter a certeza de que os estudantes estão conscientes dosobjetivos programáticos durante os seus estudos.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Em parte2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O corpo docente está agrupado em departamentos nucleares de acordo com suas disciplinas. Emcooperação com a Direção, o conselho científico e o pedagógico tem influência nos processos detomada de decisão.

Os alunos estão representados no conselho pedagógico por meio do qual podem expressar a suainfluência.

2.1.4. Pontos Fortes.Apesar de não ser apresentado no relatório de auto-avaliação existe um organigrama a partir do quala estrutura interna se torna transparente e clara.2.1.5. Recomendações de melhoria.O organigrama pode ser exibido de forma mais ampla.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEgarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há um responsável pela Avaliação e Garantia de Qualidade por ter posto em prática uma série demecanismos de garantia de qualidade.

A pessoa responsável por este gabinete é responsável pela garantia da qualidade global.

Há formas de recolher informações relevantes, por exemplo ao deixar os alunos preencher (on line)questionários de resposta.

O desempenho do pessoal académico é avaliado pelos alunos.

Os resultados são discutidos e a as ações de melhoria consequente são tomadas.

Esta é a primeira vez que o ciclo de estudos está a ser submetido a uma avaliação externa.

2.2.8. Pontos Fortes.Os alunos podem dar o seu feedback em todos os aspectos de forma anónima. O Gabinete deGarantia da Qualidade tem um plano de trabalho claro.2.2.9. Recomendações de melhoria.Torna claro aos alunos que o seu feedback é tido em conta e conduz a ações de melhoria. Agora osestudantes pensam que podem expressar a sua opnião, mas não veêm nada a mudar.

Recomenda-se também incluir o feedback da indústria nos procedimentos de avaliação. Osindicadores de qualidade podem ser identificados de forma mais clara.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os recursos humanos, instalações e equipamentos parecem ser adequados ao funcionamento do

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEciclo de estudos. Existem equipamentos didáticos e científicos nas salas de aula que são adequados esuficientes para uma formação técnica de cariz prático no ciclo de estudos. Para prática simulada, ainstituição realiza algumas atividades no exterior, mas ainda de forma limitada. Graduados desteciclo de estudos vão competir no mercado de trabalho com graduados de cursos de Desporto e Lazer,por exemplo nas atividades de desportos radicais. Nesse sentido, o material existente paraatividades desportivas não é, nem adequado nem suficiente. 3.1.4. Pontos Fortes.Existência de salas de aula de dimensão adequada e diversa, mobiliário moderno e equipamentos deprojeção, bem como de diversos espaços de serviços gerais para os alunos dos diversos cursos, quesão de boa qualidade e acessíveis.3.1.5. Recomendações de melhoria.Dada a natureza específica e de banda estreira deste ciclo de estudos, é necessário a aquisição deequipamento e recursos materiais adequados para a prática simulada, para a realização de maisactividades no exterior.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Sim3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Não3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Foram realizadas parcerias com diversas IES, sobretudo europeias no âmbito do ERASMUS, para amobilidade de alunos e docentes a nível internacional.Não tem um procedimento formal para a cooperação institucional do ciclo de estudos, ficando issono âmbito da intervenção de cada docente.

O ciclo de estudos é sensível às necessidades do tecido empresarial envolvente cooperando emdiversas situações com as necessidades relevadas por estes. Existe igualmente uma grandeproximidade com o sector público que se traduz em resultados.

3.2.6. Pontos Fortes.A situação privilegiada que a IES evidencia, em plena área geográfica do maior destino turísticoportuguês, bem como a proximidade e as relações estratégicas com empresas do setor.3.2.7. Recomendações de melhoria.Poder-se-á melhorar ainda mais a cooperação com organizações do mercado de trabalho de diversanatureza, na área do turismo a nível nacional, com vista a criar sinergias e a melhorar o desempenhointerinstitucional, designadamente poder ter bons resultados a nível de estágio e da investigaçãoaplicada.

4. Pessoal docente e não docente

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4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Em parte4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O corpo docente próprio da UO neste curso representa 88% (18) e 5 estão a TPl. É significativo epossui vínculo à UO em regime de tempo integral há mais de 3 anos. São 11 (54%) os docentesqualificados que estão a tempo integral (8 doutores e 3 especialistas).

Porém, os docentes a tempo integral não estão qualificados na área predominante do ciclo deestudos (Turismo e Lazer) em número suficiente (3 – 15%) em relação ao peso desta área científicano plano de estudos (28%), apesar de alguns dos docentes serem especialistas.

Há um corpo docente estável e qualificado com formação em outras áreas científicas importantes.Existe uma boa dinâmica de formação do pessoal docente, pela sua participação em programas dedoutoramento pelos restantes docentes convidados. Pode concluir-se que, em termos gerais, existeum esforço para o cumprimento dos requisitos legais do corpo docente.

4.1.10. Pontos Fortes.Tem havido alguma preocupação na ESGHT em apostar na formação avançada dos docentes, a parda estabilidade desse corpo docente afeto à Licenciatura. Alguns docentes convidados têmexperiência relevante na área nuclear do ciclo de estudos e alguns desenvolveram investigaçõesaplicadas no âmbito do Turismo e Lazer.

A política institucionalizada inclui o procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente,promovendo a sua competência científica e pedagógica e a sua atualização de modo permanente,conforme as diretivas da Reitoria.

4.1.11. Recomendações de melhoria.Investir na formação avançada dos docentes na área do Turismo e Lazer, por ser a área científicapredominante do ciclo de estudos e ainda ser escasso o seu capital humano, face ao peso maioritário

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEdesta área científica no plano de estudos.

Desenvolver processos de pesquisa científica e de desenvolvimento de projetos aplicadosespecialmente nas áreas do Turismo e Lazer, que permitam um maior contato, conhecimento eexperiência profissional relevantes para gerar valor acrescentado para os diplomados da licenciaturaem Informação e Animação Turística.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O pessoal não docente é qualificado e apresenta boa disponibilidade no seu envolvimento com osalunos da Escola e do curso. Também existe bom relacionamento entre pessoal docente e nãodocente.

O número de pessoal indicado (5) é referente à IES, constatando-se uma boa proximidade no apoiodos vários serviços ao ciclo de estudos em apreço.

Contudo, constata-se que não são indicados elementos diretamente afetos ao apoio aos cursos. Esteapoio é necessário com vista a compreender o suporte dado às atividades de Coordenação de Cursoe às outras atividades de cariz mais extracurricular, como os vários eventos e atividades organizadospelos docentes e discentes.

4.2.6. Pontos Fortes.Existe estabilidade do pessoal não docente.

Os locais de trabalho do pessoal não docente possuem condições e ambiente de trabalho dequalidade e revelam a proximidade entre os diversos agentes educativos.

O IES valoriza a formação do pessoal não docente, sobretudo a formação específica para as funçõesprofissionais de diversa natureza, com apoio à sua inscrição em cursos técnicos de aperfeiçoamentoministrados com vista a melhorar a eficácia no desempenho das suas funções para a modernizaçãoadministrativa.

Grande flexibilidade da parte do pessoal não docente (polivalência).

4.2.7. Recomendações de melhoria.Promover a formação em línguas estrangeiras, sobretudo em língua Inglesa, por forma a prepararmelhor para o apoio ao ciclo de estudos e a instituição para a internacionalização.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEA monitorização contínua do desempenho dos funcionários pode ser dinâmica e articulada com aformação a desenvolver numa perspetiva estratégica da IES.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Não5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os alunos são caracterizados em todos os aspetos (por exemplo, sexo, idade, região de origem, etc.).O número de alunos matriculados em 2012 é de apenas 1/5 do número de vagas (5 alunos, 25vagas). Houve uma redução drástica no número de alunos matriculados. No ano passado também onúmero de candidatos em primeira opção reduziu considerávelmente (13-3).

5.1.4. Pontos Fortes.Perfil claro dos estudantes.5.1.5. Recomendações de melhoria.Analisar a diminuição do número de estudantes bem como o número dos candidatos de 1ª opção.Tomar a ação apropriada.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Foi verificada a existência dos meios adequados para o apoio aos Alunos, bem como a possibilidadeda sua presença nos órgãos da Escola que asseguram o envolvimento dos discentes na vidaacadémica.5.2.7. Pontos Fortes.A coesão e cumplicidade dos estudantes em relação ao Corpo Docente e à Instituição.5.2.8. Recomendações de melhoria.Recomenda-se uma maior disponibilidade da Instituição para partilhar com os Alunos os resultadosdos inquéritos por eles respondidos, bem como um maior estímulo à participação destes emprocessos de intercâmbio escolar.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Em parte6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Estão descritos os objectivos de aprendizagem mas não são apresentadas as competências a adquirirpelos estudantes.

A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha, pelo que existe umesforço de cumprimento do mesmo através da recolha de indicadores relevantes sobre o tempo detrabalho médio em cada UC, por semestre. A revisão curricular do curso pode ser agora realizadacom base na integração e sustentação alvejadas. É importante para complementar a adaptação quecada docente vai fazendo na UC às tendências verificadas no mercado.

O plano de estudos inclui UCs que requerem trabalhos individuais e de grupo, que exigem umdocumento escrito sobre o tratamento da informação encontrada e apresentação dos resultados,sendo elencadas várias dessas UC. Os relatórios do estágio devem ser valorizados pela reflexãocrítica à utilidade da aprendizagem em contexto de trabalho e dos saberes académicos.

6.1.6. Pontos Fortes.Os objetivos do ciclo de estudos parecem estar organizados com vista a uma formação profissionaladequada e competitiva na área científica nuclear do Turismo e Lazer (71,5), bem como das LínguasEstrangeiras (40) e de algumas ferramentas da Gestão, procurando uma boa inserção no mercado detrabalho dos setores turísticos visados, pois os objetivos do ciclo de estudos estão definidos com ointuito de garantir as aprendizagens às áreas da informação e da animação turísticas.

A IES está a lançar o espírito dos princípios de Bolonha, pois cada UC tem as componentescurriculares de um modo equilibrado.

O plano de estudos garante a integração dos estudantes nas organizações através de Estágio noúltimo semestre do curso, sendo por esta via incentivada a integração profissional.

6.1.7. Recomendações de melhoria.A nível curricular é recomendado um plano de revisão, dado que existe uma solução quaseuniformizante que considera um tempo de trabalho similar em muitas UCs, que inclui 45 horas TP e3 OT, que corresponde a 4 ECTS. Poderá desenvolver-se um mecanismo periódico de revisão da estrutura curricular para assegurar aatualização científica do ciclo de estudos e dos métodos de trabalho.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAETambém será aconselhável reequacionar o peso das áreas científicas dado tratar-se de um curso debanda mais estreita e exigir conhecimentos e técnicas mais especializados.Trata-se de um plano de estudos de banda muito estreita, que só atingirá os níveis de procuraadequados se conseguir fazer recrutamento a nível nacional, o que não acontece e que será muitodifícil que possa vir a acontecer. A instituição pode refletir sobre alternativas para garantir aformação de profissionais, a diferentes níveis, na área da Animação Turística, nomeadamentePG/Mestrado; Ramo 1.º ciclo em Turismo; ou, CET.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As competências visadas para os estudantes nas diversas UC estão definidas, porém nalgumas delastrata-se da indicação de competências transversais e genéricas, sobretudo em diversas UC da áreacientífica de Turismo e Lazer, que deveriam contribuir decisivamente para o perfil de saída do curso.

A coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos de cada UC não é em geralsuficientemente explicada, pois limita-se na maioria dos casos a uma descrição simples de conteúdos.

A congruência entre as metodologias de ensino e os objetivos de cada UC é referida mas assumeuma explicação generalista não justificativa da efetiva articulação que é necessária numa formaçãomais especializada.

O Coordenador do Curso de IAT procura garantir a articulação entre os docentes que lecionam nocurso de um modo relativamente informal, ajudando a articular as várias UCs. As reuniões de cursopoderiam servir para garantir essa articulação e o ensino-aprendizagem a prosseguir no Curso.

6.2.7. Pontos Fortes.O desenvolvimento de projetos e de trabalhos conjuntos entre vários docentes do curso permitearticular os conteúdos de UCs em torno de uma temática comum no âmbito do conhecimento visadoem IAT.

Existe uma boa comunicação entre os docentes do curso com o respetivo Coordenador, que tambémutiliza eficazmente a comunicação através do email institucional, permitindo identificar e partilharas boas experiências, estratégias e metodologias de ensino.

Existe coordenação entre as UCs, os seus objetivos e os seus conteúdos, de forma a garantir acoerência com os objetivos do Curso, que são conhecidos pelos docentes e estudantes através doCoordenador de curso.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE6.2.8. Recomendações de melhoria.As UCs poderiam ter diferentes pesos de trabalho por parte do estudante em função do número deECTS (4, 5 ou 7), sobretudo valorizando as componentes específicas e técnicas da área científica doTurismo e Lazer, definindo a partir desta uma diferenciação dos objetivos visando uma formaçãomais sólida e técnica na perspetiva dos conteúdos e utilizando metodologias de ensino-aprendizagemadequadas, que fossem articuladas pela ação do Coordenador. Neste âmbito será oportuno melhoraras parcerias com organizações turísticas do Algrave na área da informação e da animação.Os objetivos das UCs de cariz transversal podem ser melhorados para articular com os objetivos doCurso, apresentando exemplos práticos dos conteúdos aplicados na área de IAT.O Coordenador do Curso pode criar uma base formal de comunicação e um atendimento específicopara tratar das questões relativas ao bom e efetivo funcionamento do curso para garantir a coesãoda sua estrutura curricular e a sua melhor implementação.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os estudantes adquirem conhecimento teórico essencial para compreender as matérias maispertinentes e necessárias em IAT, pelo que as metodologias de ensino se estruturam através de umaexposição oral dos conteúdos, através de ações de pesquisa, análise e síntese, sobretudo emtrabalhos de cariz prático complementar.

Em várias UCs verifica-se uma abordagem genérica que não estimula a aprendizagem ativa, comoestudos de caso, visitas de estudos ou outras atividades extracurriculares desenvolvidas emorganizações turísticas, sobretudo na área de IAT.

O facto de haver determinação de ECTS por UC de 4, 5 ou 7 créditos, que define uma solução quaseuniforme a carecer de justificação. A distribuição dos tempos de trabalho e estudo é uniforme (45 ou67,5 horas) nas várias componentes, apesar das diferenças no tempo total das UCs.

São indicadas metodologias de ensino fomentadas no Curso que pretendem estimular os alunos ainiciar-se em atividades profissionais, sobretudo em Estágio.6.3.6. Pontos Fortes.Os objetivos de aprendizagem em cada UC e os conteúdos estão expostos de modo sequêncial earticulado.

A avaliação dos estudantes é feita em função dos objetivos apresentados em cada UC e de acordocom a ponderação atribuída a cada componente do trabalho realizado pelo aluno em IAT.

Existe a consciência geral da importância de utilização de diversas metodologias de ensino com vistaa uma ação complementar no sentido de garantir a aprendizagem do conhecimento na área de IAT

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEpor parte dos futuros diplomados, que ainda poderá ser melhorada.

6.3.7. Recomendações de melhoria.Identificar e utilizar melhor as diversas pedagogias e didáticas úteis no ensino na área de IAT comvista a otimizar a comunicação entre agentes formativos e a garantir as aprendizagens visadas paraos alunos. Neste contexto recomenda-se também que todas as componentes das UCs estejamcoerentemente articuladas e devidamente justificadas entre si no âmbito da estrutura curricular docurso com vista à aprendizagem especializada nas duas áreas do Curso.

Também se recomenda um estudo e análise cuidadosos no sentido de garantir uma aplicaçãoadequada do tempo necessário a cada UC, e correspondentes ECTS, e proceder a uma justificaçãoclara sobre os critérios de distribuição das várias componentes curriculares com vista a garantiruma formação sólida e técnica nas áreas de conhecimento do Curso.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Não7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Todos os dados necessários são produzidos. Há grandes diferenças nas taxas de sucesso académicoentre diferentes unidades (variando de 93,3% em Estudos Sociais e Comportamentais para 59,1 emDireito). A taxa de aprovação geral é de 69,9% e é considerada baixa.7.1.6. Pontos Fortes.São fornecidos dados apropriados. A taxa de emprego é relativamente alta.7.1.7. Recomendações de melhoria.Analisar as grandes diferenças nas taxas de aprovação entre as unidades e tomar as medidasadequadas.Analisar a relativamente elevada percentagem dos licenciados (36,4%) que encontra um empregofora da área específica da animação turística.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAESim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Sim7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Sim7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Sim7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A IES possui centros de investigação devidamente reconhecidos e docentes integram outros centrosde investigação de outras instituições.

Foram indicadas diversas entidades com as quais a unidade orgânica possui parcerias e/oucooperação por parte do corpo docente.

IES publica a revista científica internacional Tourism & Management Studies e aposta naorganização de eventos científicos, nomeadamente conferências internacionais.

Foram já desenvolvidos no passado e estão atualmente a ser desenvolvidos alguns projetos na áreado ciclo de estudos.

7.2.8. Pontos Fortes.A existência de centros de investigação, revista cientifica própria e o número de publicações.7.2.9. Recomendações de melhoria.Melhorar os índices de investigação e publicação reconhecida por pares na área específica do ciclode estudos, seja em centros de investigação, seja em forma de parcerias.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Sim7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há referências feitas sobre actividades, mas estas são de natureza geral e que a instituiçãodesenvolve no âmbito tecnológico e de formação avançada, no contexto nacional e internacional.7.3.6. Pontos Fortes.Podem destacar-se as diversas acções realizadas pela IES que contribuem para uma imagemproactiva de boa divulgação da Instituição, sobretudo na região do Algarve.7.3.7. Recomendações de melhoria.Manter o ritmo e apostar mais na área do ciclo de estudos.

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8. Observações8.1. Observações:Resposta da CAE à pronúncia da Universidade do Algarve (ESGHT-Portimão)

A CAE tomou atento conhecimento da pronúncia que a Universidade do Algarve decidiu apresentarna sequência do Relatório por nós produzido no âmbito da avaliação ao Primeiro Ciclo de Formaçãoem Informação e Animação Turística oferecido pela Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo(Portimão).

Atendendo ao conteúdo da pronúncia apresentada relativamente ao parecer e recomendações daCAE, e à luz da legislação em vigor, temos a mencionar o seguinte:

1. Corpo docente: Foi fornecida informação relativamente ao corpo docente que não constava nasfichas curriculares nem na tabela relativa ao mesmo entregue à CAE quando da sua visita,constatando-se que, neste momento, este cumpre os requisitos definidos pela A3ES;2. Director do ciclo de estudos: doutorado em Sociologia da Cultura; é apresentado 1 projecto deinvestigação financiado pela FCT e 5 publicações não incluídas na ficha curricular submetidas noguião de auto-avaliação;3. No entanto, trata-se de um ciclo de estudos de banda estreita na área da informação e animaçãoem turismo. É expetável que as publicações do corpo docente, incluindo o diretor do curso, sejammais direcionadas para estas especificidades do ciclo de estudos;4. Publicações: A CAE foi esclarecida da produção científica do corpo docente e foi informada apropósito da criação de uma estrutura que pretende dar apoio aos docentes e promover,transversalmente, o aumento da produção científica e da investigação – Unidade de Apoio àInvestigação e às Publicações (UAIP);5. Internacionalização: A CAE foi, também, esclarecida da atividade de internacionalização que nãoconstava no relatório preliminar e informada a propósito da criação de uma estrutura – Unidade deApoio à Internacionalização - que pretende, ao nível de todos os ciclos de estudos, fomentar oestabelecimento de contactos e o acompanhamento de processos relativos à internacionalização dainstituição, seja com outras instituições de ensino superior, seja com empresas públicas e privadas;6. Plano de estudos: Está prevista a sua actualização, no prazo de um ano, tal como foi recomendadopela CAE.

Assim sendo, a CAE constata alterações efectuadas no prosseguimento das suas recomendações.Face ao exposto, e desde que a IES assuma a alteração do plano de estudos, como informa napronuncia, a CAE entende propor a acreditação plena e válida deste ciclo de estudos pelo períodoque decorrer até novo ciclo de avaliação.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:Sem prejuízo de outras medidas antes sugeridas, a CAE concorda com as propostas de melhoria, quepoderão beneficiar o desempenho global do Ciclo de Estudos.9.2. Alterações à estrutura curricular:N/A

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAE9.3. Alterações ao plano de estudos:N/A9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:Sem prejuízo de outras medidas antes sugeridas, a CAE concorda com as propostas de melhoria, quepoderão beneficiar o desempenho global do Ciclo de Estudos.9.5. Recursos materiais e parcerias:N/A9.6. Pessoal docente e não docente:Política de porta aberta da instituição. Relação muito próxima entre estudantes/ pessoal docente enão docente.

Docentes necessitam aumentar producação cientifica na área do ciclo de estudos.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:Sem prejuízo de outras medidas antes sugeridas, a CAE concorda com as propostas de melhoria, quepoderão beneficiar o desempenho global do Ciclo de Estudos.9.8. Processos:Sem prejuízo de outras medidas antes sugeridas, a CAE concorda com as propostas de melhoria, quepoderão beneficiar o desempenho global do Ciclo de Estudos.9.9. Resultados:Sem prejuízo de outras medidas antes sugeridas, a CAE concorda com as propostas de melhoria, quepoderão beneficiar o desempenho global do Ciclo de Estudos.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:Pese embora a existência de muitos aspetos positivos, é necessário considerar os aspetos negativos,particularmente os relativos ao incumprimento dos requisitos legais em termos da constituição dopessoal docente, facto que nos conduz a propor a acreditação condicional deste ciclo de estudos.Face às evidências anteriormente mencionadas e à legislação vigente, a instituição deveráconsiderar o seguinte:

O corpo docente do ciclo de estudos integra diversos doutorados, embora não cumpra os requisitoslegais, por falta de corpo docente próprio, doutorados e/ou especialistas ou sendo noutra áreacientífica deve demonstrar capacidade comprovada de investigação e/ou publicações significativascom periocidade regular na área predominante do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de doisanos para o corpo docente cumprir com os requisitos legais.

O Coordenador de Curso deve satisfazer os requisitos estipulados pela A3ESs — doutorado ouestatuto de especialista na área predominante do ciclo de estudos, ou sendo noutra área científicadeve demonstrar capacidade comprovada e com periocidade regular de investigação e/oupublicações significativas na área do ciclo de estudos, neste caso de uma área muito especifica doturismo. Recomenda-se o prazo de um ano para o ciclo de estudos cumprir com este requisito.

A instituição possui um potencial de investigação débil na área do ciclo de estudos. Recomenda-se oprazo de três anos para o corpo docente demonstrar maior capacidade, com exemplos concretos deprojectos e/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares na área dociclo de estudos.

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ACEF/1112/15202 — Relatório final da CAEA internacionalização da instituição é ainda limitada. Dada a importância que a internacionalizaçãorepresenta para a carreira profissional futura dos diplomados na área do ciclo de estudos,recomenda-se um prazo de três anos para que a instituição possa alargar consideravelmente onúmero de acordos bilaterais com outras instituições europeias.

É fundamental uma reestruturação que equilibre o plano de estudos dando ênfase a uma formaçãomais técnica e com maior ênfase na área de animação turística, nas suas diversas vertentes,nomeadamente cultural, ambiental, desportivo, assim como outros aspetos identificados nesterelatório preliminar. Sugestões incluem aumento de conteúdos relacionados a empreendedorismo,tendências de mercado, a revisão curricular para evitar a sobreposição de conteúdos, eg Princípiosdo Turismo I e II. Recomenda-se o prazo de um ano para a alteração ao plano de estudos.

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