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ACEF/1112/03862 — Decisão de apresentação de pronúncia ACEF/1112/03862 — Decisão de apresentação de pronúncia Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da Comissão de Avaliação Externa 1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Ciências do Desporto 2. conferente do grau de Licenciado 3. a ser leccionado na unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) Faculdade de Ciências Sociais E Humanas (UBI) 4. a/o Universidade Da Beira Interior 5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português): A pronúncia figura no documento anexo 7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte) pág. 1 de 1

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ACEF/1112/03862 ♥ Decisão de apresentação de pronúncia

ACEF/1112/03862 ♥ Decisão de apresentaçãode pronúnciaDecisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório daComissão de Avaliação Externa1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externarelativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Ciências do Desporto2. conferente do grau de Licenciado3. a ser leccionado na unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) Faculdade de CiênciasSociais E Humanas (UBI)4. a/o Universidade Da Beira Interior5. decide: Apresentar pronúncia6. Pronúncia (Português):A pronúncia figura no documento anexo7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte)

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Anexos

Licenciatura em Ciências do Despor to - Universidade da Beira Interior

Pronúncia

Após a leitura atenta do relatório preliminar de avaliação, gostaríamos de

agradecer os comentários e as recomendações que nele constam e que nos

permit irão melhorar a qualidade da formação minist rada neste ciclo de estudos. Do

mesmo modo, apreciamos a oportunidade em clarif icar alguns dos comentários e

sugestões propostas no que diz respeito a alguns pontos que provavelmente terão

f icado pouco claros no guia de autoavaliação (o espaço permit ido era limitado) ou

inclusive nas audições realizadas durante a visita à UBI. Com efeito, segue anexo um

documento de resposta escalonado em 3 partes: (A) enquadramento do ciclo de

estudos e j ust if icação do plano de estudos vigente; (B) apresentação do perf il de

saída e das competências def inidas para esse f im; (C) resposta detalhada a alguns dos

pontos do relatório que, do nosso ponto de vista, merecem uma clarif icação.

Consideramos que f icará demonst rado no documento em anexo a coerência

global do ciclo de estudos e clarif icadas diversas insuf iciências relatadas, não

obstante a existências de aspetos a corrigir que irão merecer a nossa melhor

atenção.

Bachelor in Sports Sciences – University of Beira In terior

Response

After carefully reading the preliminary report , we would like to thank the

comments and the recommendat ions contained therein to improve the quality of

t raining in this study cycle. However, we would like to clarify some points that may

not have been suff icient ly clear in the self-assessment report , either for lack of

permit ted space or inabilit y to communicate them. Please see the at tached

document st ructured in 3 parts: (A) study cycle and syllabus frame work; (B)

int roduct ion to the f inal prof ile and skills set for that purpose; (C) detailed response

to some report sect ions that , in our view point deserve further amplif icat ion.

We believe that we have herewith at tached the necessary informat ion for

bet ter clarif icat ion in part icular on the overall coherence of the study cycle and on

others shortcomings reported (despite the existence of areas for improvement that

will deserve our best at tent ion).

Anexo

A. Enquadramento do ciclo de estudos e justificação do plano de estudos

vigente

A reest ruturação recente do plano de estudos (2009), aprofundando a implementação

do Processo de Bolonha, harmonizou a est rutura curricular em termos nacionais e no

âmbito da mobilidade no espaço europeu, t rabalho que teve exatamente por base o

“ Relatório Final do Proj eto AEHESIS” (2006). Assim, grande parte do plano de estudos

tem ref lexo em várias inst ituições nacionais e europeias, inclusive na designação das

unidades curriculares (UCs) integrantes e no despect ivo programa proposto. Todas as

UCs que constam no plano de estudos são obrigatórias para perfazer os 180 ECTS

necessários à obtenção do grau de acordo com o sistema europeu de t ransferência de

créditos (ECTS). Esta reest ruturação procurou atender ainda às seguintes

necessidades:

Necessidade de adequar as unidades curriculares às competências que um

licenciado em Ciências do Desporto deve adquirir, tendo em consideração

as principais vertentes do mercado de t rabalho catual (escolas do 1º ciclo

do ensino básico – cat ividades de enriquecimento curricular, est ruturas

públicas ou privadas para cat ividades de exercício e saúde, clubes

desport ivos e associações socioculturais e recreat ivas, autarquias,

est ruturas privadas de turismo, desporto e lazer).

Necessidade de assegurar os conhecimentos técnico-cient íf icos no âmbito

da metodologia do t reino e da pedagogia do desporto, permit indo que os

alunos da UBI possam obter acesso à Cédula de Treinador de Desporto de

Grau I nas modalidades alvo, de acordo com o Despacho n.º 5061/ 2010 de

22 de Março de 2010.

Necessidade de prever uma unidade curricular de Seminário que

permit isse adequar várias vertentes do Desporto aos interesses dos alunos

e facilitando a experiência prof issional em diferentes mercados de

t rabalho, pela possibil idade dos alunos frequentarem um estágio tutorado.

B. Apresentação do perfil de saída e das competências definidas para esse fim

Os alunos deste curso estão aptos a atuar nos seguintes contextos que, atualmente e

previsivelmente, const ituem o mercado de t rabalho para os licenciados em CD:

1. Escolas do 1º ciclo do ensino básico.

2. Est ruturas públicas ou privadas para cat ividades de exercício-saúde.

3. Clubes desport ivos (t reino) e associações socioculturais e recreat ivas.

4. Autarquias (técnico superior de desporto).

5. Est ruturas privadas de Turismo, Desporto e Lazer.

Contudo, as competências a adquirir em cada um destes “ perf is de saídas

prof issionais” podem ser est ruturadas em 4 níveis de at ribuição:

- Básicas – observar, analisar e compreender com detalhe o fenómeno

desport ivo.

- Científicas – compreender os fundamentos cient íf icos de todos os sistemas de

funcionamento do Homem em cat ividade física ou desport iva/ compet ição;

- Operacionais – Intervir em função do público-alvo e seus obj et ivos; organizar

e gerir cat ividades de forma ef icaz e ef iciente;

- Transversais – Relacionamento com os out ros, liderar e comunicar, mobilizar

recursos, saber aproveitar oportunidades com base em at itudes

comportamentais cat ivas, moralmente saudáveis e com ét ica, expondo-se à

crít ica dos seus pares, respeitando-os.

1. Competências Básicas

1. Demonst ra cultura geral relat ivamente ao desporto: perspet ival histórica e

contemporânea.

2. Competência retórica e sent ido crít ico na argumentação de ideias

relacionadas com o fenómeno desport ivo.

2. Competências Científicas

1. Demonst ra conhecimentos básicos sobre aprendizagem motora.

2. Demonst ra um conhecimento morfo-funcional, f isiológico e bioquímico do

corpo humano em repouso e exercício.

3. Demonst ra conhecimentos básicos de biomecânica do movimento desport ivo.

4. Demonst ra um conhecimento básico no âmbito das Ciências Humanas e Sociais

associadas ao desporto, para o conhecimento psicossocial e do

desenvolvimento do Homem ao longo de toda a sua vida.

5. Demonst ra conhecimentos básicos de cálculo matemát ico e estat íst ico

aplicado às Ciências do Desporto.

6. Demonst ra conhecimentos básicos ao nível do obj eto e da metodologia de

invest igação em Ciências do Desporto, bem como as principais regras de

elaboração de t rabalhos cient íf icos (revisão ou experimentais).

7. Demonst ra conhecimentos básicos de economia e gestão desport iva.

8. Demonst ra conhecimentos básicos de alimentação e nut rição relacionada com

o exercício e o desempenho desport ivo.

9. Demonst ra os conhecimentos técnico-cient íf icos no âmbito da metodologia do

t reino e da pedagogia (com vista à cert if icação / equivalência do nível 1 de

t reinador desport ivo nas modalidades alvo).

10. Domina conhecimentos básicos de pedagogia e didát ica da expressão f ísica e

motora no 1º ciclo do ensino básico.

11. Domina conceitos básicos relacionados com o desporto de aventura, recreação

e lazer.

3. Competências Operacionais

3.1. Competências operacionais gerais (comuns aos 5 contextos de trabalho)

1. Com base nos obj et ivos definidos para cada nível de ensino/ t reino,

condição física e condições contextuais (característ icas dos alunos,

material e infraest ruturas disponíveis), o licenciado é capaz de conceber

programas didáct icos/ t reino.

2. Concebe planos de aula/ t reino adequados.

3. É capaz de adaptar o plano de aula/ t reino a const rangimentos aleatórios.

4. É capaz de aplicar o programa concebido, desenvolvendo est ratégias

psicopedagógicas adequadas no âmbito da mot ivação, comportamento,

comunicação e organização.

5. Demonst ra capacidade oral na explicação das tarefas motoras e na

organização dos exercícios (adequada à idade e ao nível dos

part icipantes).

6. É capaz de conceber programas gerais de desenvolvimento f ísico-motor

(força, resistência, equilíbrio, agilidade, velocidade e f lexibilidade).

7. Concebe, dinamiza e conduz iniciat ivas de carácter informat ivo e

educacional para a comunidade com vista a promoção da saúde, exercício

e bem-estar.

8. Conhece as part icularidades das populações especiais (idosos, crianças.

grávidas, diabét icos, indivíduos com problemas cardíacos, etc.),

adequando os programas de exercício e de acompanhamento.

9. Domina conhecimentos básicos ao nível das recomendações nut ricionais e

ergogénicas.

10. É capaz de colaborar na gestão e direção cient íf ica e pedagógica de uma

infraest rutura pública ou privada vocacionada para a prát ica da cat ividade

física e desport iva.

11. É capaz de preparar e monitorizar um aquecimento geral e específ ico para

uma determinada cat ividade desport iva.

12. Domina conhecimentos básicos da regulamentação do desporto nacional

ao nível federat ivo, associat ivo/ clubes e escolas.

13. Conhecimento da regulamentação principal adecta aos serviços

desport ivos públicos e privados (parques infant is, piscinas, pavilhões,

etc.).

14. É capaz de promover e organizar eventos e compet ições desport ivas, com

f ins desport ivos, de promoção da saúde e bem-estar ou mesmo de

formação técnico-cient íf ica.

3.2. Competências oper acionais específicas

3.2.1. No contexto escolar - 1º ciclo do ensino básico:

Traduzindo o perf il geral de competências do professor de 1º ciclo

do ensino básico (Dec. Lei no 241/ 2001 de 30 de Agost o), no que se

refere à expressão física e motora, o licenciado deve:

1. É capaz de integrar no seu plano de Acão pedagógica os t rês grandes

domínios do desenvolvimento da criança em contexto escolar (1º ciclo) - o

cognit ivo, o socio-afet ivo e o psicomotor.

2. Entende e executa no âmbito do seu plano de Acão uma riqueza de

est ímulos e vivências diversif icadas, reforçando todas as dimensões

possíveis destes t rês domínios de aprendizagem.

3.2.2. Est ruturas públicas ou privadas para cat ividades de exercício-saúde:

Os inst rutores e monitores dos ginásios são obrigados a ter uma licenciatura na área

do desporto (Ciências do Desporto, Educação Física, Mot ricidade Humana, etc.)

segundo diploma aprovado em Conselho de Minist ros e, neste momento, em fase de

aplicação pelo IDP.

1. Avalia a condição física do utente (no âmbito da resistência, da força, da

f lexibilidade, do equilíbrio, da velocidade e da agilidade) antes, durante e

após um programa de exercício em grupo ou personalizado.

2. Monitoriza programas de exercício f ísico e/ ou de cont rolo de peso,

personalizados e/ ou em grupo.

3. Conhece e domina o funcionamento de equipamentos correntes em

ginásio, designadamente de desenvolvimento cardiovascular e de força.

4. No âmbito do t reino e desenvolvimento da força, conhece e domina

técnicas adequadas de exercício com vista à manutenção da postura

correta durante o exercício, evitando lesões (quer em máquinas, quer em

pesos livres).

5. Conhece diferentes ofertas de prát ica de exercício f ísico personalizado e

em grupo.

3.2.3. No contexto do Clubes desport ivos e associações socioculturais e recreat ivas:

As competências específ icas neste perf il estão associadas aos requisitos indicados

pelo Inst ituto de desporto de Portugal com vista à equivalência de nível 1 de

t reinador - CTD (Exemplos em que a UBI pode facultar esta formação no 1º ciclo de

CD: Futsal, Futebol, Basquetebol, Voleibol, Ténis, Natação, Ginást ica, …). Esta

equivalência pressupõe um conj unto de competências específ icas de cada

modalidade e adequadas ao nível de t reinador (a analisar com as despect ivas

federações desport ivas). Além destas, o aluno:

1. Concebe est ratégias básicas de avaliação e cont rolo de t reino em

diferentes populações, idades e níveis de prát ica.

2. Conhece e domina as técnicas básicas de avaliação e cont rolo de t reino,

bem como alguns dos testes e equipamentos mais correntes adequados a

cada modalidade e população.

3. Apresenta capacidade de integrar a formação desport iva na perspet ival da

carreira do at leta.

3.2.4. No contexto das autarquias locais (técnico superior de desporto):

Possíveis contextos de intervenção: Gestão de Recursos Humanos; Gestão de

Proj etos; Gestão de Instalações Desport ivas; Gestão de Eventos; Market ing; Turismo

Desport ivo. Podemos a part ir destes contextos enumerar competências específ icas:

1. Conhecimento básico das orgânicas autárquicas.

2. Capacidade de ser integrado numa autarquia e coordenar uma equipa na

elaboração de uma carta desport iva.

3.2.5. Est ruturas privadas de Turismo, Desporto e Lazer

1. É capaz de planear e orientar determinadas cat ividades de desporto

aventura, recreação e lazer no respeito das regras de segurança.

2. Conhece os diferentes t ipos de mapas existentes e sabe como ut il izá-los

apropriadamente (escalas, unidades de medida, etc.)

3. Conhece e é capaz de ut il izar de forma adequada técnicas básicas de

orientação e alguns dos seus inst rumentos de Acão.

4. Conhece sistemas de comunicação ut il izados nas cat ividades de ar livre

(designadamente em contexto de montanha).

5. Conhece e sabe ut il izar diferentes t ipos de equipamentos para a

realização de cat ividades de turismo, desporto e lazer.

4. Competências transversais

1. Predisposição permanente para aprendizagem individual e em grupo.

2. At itudes de respeito profundo pelos out ros no cumprimento das regras de

segurança, higiene e asseio, pontualidade e consideração pelos out ros.

3. Compreende e demonst ra princípios gerais de ét ica e moral.

4. Organização de grupos para tarefas determinadas.

5. Capacidade de t rabalho em equipa.

6. Capacidade de manutenção de registos organizados.

7. Comunicação individual e de grupo: linguagem oral e corporal.

8. Competências básicas de cálculos de custos e benefícios económicos de

medidas que proponha nas suas propostas.

9. Capacidade para resolver problemas surgidos no âmbito da sua cat ividade

prof issional futura, com recurso aos seus conhecimentos ou aos de out ros.

10. Demonst ra conhecimentos básicos de Inglês (const rução de textos técnico-

cient íf icos, interpretação, leitura e oralidade – apresentação de t rabalhos

académicos, …).

11. Demonst ra conhecimentos básicos de técnicas de informát ica.

12. Domina competências básicas em suporte básico de vida.

13. Demonst ra capacidade de t rabalho em equipas pluridisciplinares visando a

conceção e condução de programas individuais e colet ivos de exercício

f ísico.

14. Demonst ra competências que respeitam a segurança na prescrição de

exercício f ísico e cat ividades desport ivas.

15. Planear e dirigir reuniões com pessoas de diferentes formações

prof issionais e académicas.

16. Capacidade oral na apresentação de programas desport ivos.

C. Resposta detalhada a alguns dos pontos do relatório que, do ponto de vista,

merecem uma clarificação

(Ponto 1.4 / 1.6 / 6.2.6 / 6.2.8). Na perspet ival da autonomia cient íf ica da

UBI, estamos disponíveis para reapreciar o plano de estudos vigente de acordo com

as recomendações apresentadas no relatório de avaliação, na concordância com o

“ Relatório Final do Proj eto AEHESIS” (2006) e tendo em consideração as necessidades

sent idas pelas ent idades empregadoras no que diz respeito à formação dos nossos

alunos.

Aproveitando a est rutura mat ricial da UBI, constam 2 UCs, que sendo de

frequência obrigatória, permitem que o aluno selecione especif icamente a disciplina

que mais se adequada aos seus interesses. Seguiu-se aqui uma tendência

internacional para os graus de licenciado, onde as UCs que compõem a lista de

opcionais são externas, embora excelentes inputs para a área cient íf ica das ciências

do desporto; tal facto foi mesmo solicitado pelos alunos por conduzirem a uma

formação mais ampla e individualizada, permit indo o desenvolvimento de out ras

competências relacionadas com “ soft skills” que cada vez mais são consideradas

fundamentais para o desenvolvimento de uma carreira prof issional de sucesso.

(Ponto 6.1.1/ 6.1.5 / 6.1.7). O âmbito da formação obt ida neste ciclo de

estudos está descrito. Relembramos que foi ent regue à comissão de avaliação

externa um documento complementar que atende precisamente essa informação,

previamente aprovada na Comissão Cient íf ica Departamental aquando da

reest ruturação do plano de estudos vigente (cata n.º5/ 2010). Voltamos a incluir essa

informação no ponto B deste documento. Com este esclarecimento consideramos que

este ponto se encont ra clarif icado não necessitando de ser alvo de reformulação no

futuro, não obstante as adaptações que venham a ser realizadas no ciclo de estudos.

(Ponto 4.1.9 / 4.1.11 e 7.2). Relat ivamente ao apontado nos pontos referidos,

é importante clarif icar que nunca foi est ratégia da UBI nem do departamento de

Ciências do Desporto suprir a falta de recursos humanos qualif icados em ciências do

desporto com docentes de out ras áreas af ins. Relembramos que cerca de 90% das UCs

da área cient íf ica das ciências do desporto são seccionadas por docentes doutorados

nesta área. Mais do que suprir a falta de recursos, a integração de docentes de out ras

áreas disciplinares acrescenta valor ao modo como são seccionados alguns conteúdos

e UCs, ampliando a compreensão do comportamento humano numa perspet ival de

formação bicéfala (biofísica e ciências sociais) que caracteriza os demais cursos de

ciências do desporto. No entanto, apesar do esforço realizado no início de cada ano

let ivo para a art iculação de conteúdos com os docentes de out ras áreas disciplinares,

e sobretudo para que sej am apresentados nestas UCs estudos de caso relacionados

com os fenómenos em estudo pelas ciências do desporto, consideramos que tal

art iculação pode e cont inuará a ser melhorada no futuro, tal como referido nas

reuniões realizadas na UBI.

Consideramos ainda que num processo futuro de renovação curricular a

inclusão ou a reest ruturação de novas disciplinas obrigatórias e/ ou opcionais na área

cient íf ica das ciências do desporto poderá conduzir à part icipação de mais docentes

especialistas nesta área permit indo que os alunos foquem a sua formação numa

determinada área de estudo e de acordo com as suas expectat ivas prof issionais. No

entanto, este processo pressupõe um invest imento sério da inst ituição na

cont ratação de novos docentes, que por sua vez depende de rest rições orçamentais

da Tutela. Aliado ao esforço de constante adequação das matérias seccionadas ao

perf il de saídas prof issionais e competências a at ingir, tem exist ido, por parte da

direção do departamento, uma grande preocupação com a produção cient íf ica dos

seus docentes, bem como a dist ribuição de serviço docente de acordo com as áreas

de especialidade e de af irmação cient íf ica de cada docente. Nestes últ imos anos o

departamento de Ciências do Desporto conseguiu catapultar a produção cient íf ica

para cobiçados níveis de qualidade e quant idade per capit a. Contudo, consideramos

ser necessário cont inuar a invest ir no sent ido de envolver todo o corpo docente neste

propósito, o que permit irá simultaneamente reforçar o aj ustamento do CV de cada

docente à formação seccionada.

Ainda a respeito deste assunto, relembramos que a nossa principal unidade de

I&D eғ o CIDESD – organização supra-inst itucional, mult idisciplinar, que funciona em

rede integrada por um protocolo de consórcio ent re 8 inst ituições nacionais. De

acordo com os estatutos do Cent ro, foi criado um polo sediado na UBI que agrega a

maioria dos nossos docentes das ciências do desporto. O representante eleito deste

polo, de acordo com os regulamentos da UBI integra, por inerência ao cargo, o

Cient íf ico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e ainda a unidade orgânica da

UBI para f ins reguladores da invest igação (ICI). Assim, não se vislumbra a razão pela

qual se enuncia um cumprimento “ em parte” sobre a existência de um cent ro de

invest igação reconhecido na área (ponto 7.2.1).

(Ponto A 12.5 / A.12.7). A unidade curricular (UC) de Seminário foi concebida

com vista a permit ir adequar as várias vertentes da formação académica em Ciências

do Desporto aos interesses dos alunos, permit indo paralelamente a oportunidade de

contacto com o mercado de t rabalho at ravés de experiências prof issionais

devidamente tutoradas. Por inerência, em t rês anos estabelecemos protocolos com

mais de duas dezenas de inst ituições nos mais variados ramos de at ividade

prof issional no desporto. Todas estas inst ituições designaram tutores devidamente

habilitados que part iciparam at ivamente no cont rolo e avaliação das tarefas adst ritas

ao aluno, em cooperação direta com um dos cinco professores supervisores da

universidade, facto que se encont ra reportado no Relatório de autoavaliação. No

modelo atual esta UC rege-se pelas normas gerais de avaliação e conduta pedagógica

em funcionamento na inst ituição, validadas pelo diretor de curso e em concordância

com os pressupostos que constam nos protocolos celebrados ent re a UBI e as

diferentes inst ituições cooperantes. Para além disso, existe uma forte art iculação

ent re os docentes da UBI e os diferentes orientadores cooperantes (na sua maioria

com formação em ciências do desporto), o que tem assegurado, do nosso ponto de

vista, uma formação adequada embora suscept ível de ot imização. Agradecemos a

respeito deste assunto, as cont ribuições recebidas durante a visita of icial à UBI.

Todavia, não reconhecemos quaisquer inadequações às condições de formação

prof issional que o ponto A 12.5 menciona. Todas as inst ituições com as quais a UBI

celebrou protocolo oferecem serviços desport ivos de qualidade inegavelmente

atestada e devidamente enquadrada para as várias populações e f ins a que se

propõem. Nunca a UBI reconheceu nestas inst ituições quaisquer desaj ustes

pedagógicos, cient íf icos ou ét icos nos seus programas de formação desport iva com

crianças em j ovens.

(Ponto 2.1.3 / 2.1.5 / 2.2.7 / 2.2.9 / 5.2.6 / 5.2.8). Diretor de curso,

comissão de curso e alunos representantes estabelecem a t ríade de coordenação do

processo de ensino-aprendizagem at ravés de reuniões realizadas periodicamente, em

part icular no início de cada semest re. Após estas reuniões, e sempre que necessário,

o diretor de curso contacta cada docente no sent ido de melhorar a coordenação

ent re UCs e out ros pormenores relacionados com as avaliações dos alunos. Para além

deste especto, a qualidade do ensino minist rado é promovida semest ralmente pelo

gabinete de qualidade da UBI. Existem ainda deliberações importantes do Conselho

Pedagógico que permitem melhorar efet ivamente vários aspetos do processo de

ensino-aprendizagem. Realçamos ainda que, de acordo com os regulamentos da UBI e

da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, alguns alunos fazem parte dos órgãos de

decisão da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Conselho Pedagógico) como

representantes dos estudantes.

Appendix

A. Study cycle and syllabus frame work

The recent rest ructuring of the study cycle (2009), in order to improve the

implementat ion of the Bologna Process and to align the syllabus nat ionally and within

the mobilit y in Europe, had exact ly based on the "Final Proj ect Report AEHESIS"

(2006). Thus, much of the syllabus frame is ref lected in several nat ional and

European inst itut ions, including the designat ion of several courses and their proposed

program. All courses listed in the syllabus are mandatory to make up the 180 ECTS

required for the bachelor degree in accordance with the European Credit Transfer

and Accumulat ion System (ECTS). This recent adj ustment has sought to meet the

following addit ional needs:

- Need to adj ust the courses to the skills a bachelor degree in Sport Science

must purchase, taking into account the main aspects of the current labor

market (In the school - 1st cycle of primary educat ion, Public or private

st ructures to exercise-health act ivit ies, sports clubs and sociocultural and

recreat ional associat ions, municipalit ies, Private st ructures of Tourism, Sport

and Recreat ion).

- Need to ensure the proper technical and scient if ic knowledge in the f ield of

Coaching (t raining methodology and pedagogy of sport ), allowing students to

further access Sport Coach license (Grade I) for some sport ing disciplines

(according to Government Order no. º 5061/ 2010, 22 March 2010).

- Need to provide a course (Seminar) to develop various skills according to

students' interests and st il l provide a professional experience in dif ferent

labor markets (supervised internship program).

- Need to provide a course (Seminar) that would comprise various aspects of

academic t raning, matched to students' interests and also allow the possibilit y

of students obtaining professional experience properly monitored.

B. Introduction to the final profil e and skills set for that purpose

Undergraduates in this course will be able to act in the following contexts that

current ly and foreseeably comprise the labor market for graduates in Sports

Sciences:

1. Schools of the of 1st cycle of primary educat ion (1st Cycle basic School)

2. Public or private organizat ions providing exercise-health act ivit ies.

3. Sports clubs (t raining), sociocultural and recreat ional associat ions.

4. Municipalit ies (organizing technical staff for sports).

5. Private st ructures of Tourism, Sport and Recreat ion.

However, skills to be acquired in each of these "prof iles of career" can be st ructured

in four levels of assignment :

- Basic - observe, analyze and understand in detail the sport phenomenon

- Scient if ic - understand the scient if ic basis of all systems funct ioning of the man in

physical act ivity or sport / compet it ion;

- Operat ional – acts/ intervenes according to the target audience and their goals,

organize and manage act ivit ies effect ive and eff icient ly;

- Transversal - Relat ionship status with others, lead and communicate, mobilize

resources to gain advantage opportunit ies based on behavioral at t itudes, act ive,

healthy and morally ethical, exposing themselves to crit icism from peers and

respect ing them.

1. Basic Skills

1.1. Shows general knowledge regarding sport : historical and contemporary

perspect ives.

1.2. Rhetorical Skills and crit ical sense in arguing ideas related to sports

phenomenon.

2. Scientific skills

2.1. Shows basic knowledge on motor learning.

2.2. Shows morph-funct ional, physiological and biochemical knowledge about human

body during exercise and rest .

2.3. Shows basic knowledge of biomechanics of sport movement .

2.4. Shows a basic knowledge in the f ield of Human and Social Sciences associated

with the sport , for the psychosocial knowledge and man` s development throughout

his life.

2.5. Shows basic knowledge of stat ist ical and math calculat ion applied to Sport

Science.

2.6. Shows basic knowledge at the level of the subj ect and research methodologies in

Sports Science as well as about the main rules of elaborat ion of scient if ic studies

(review or in experimental basis).

2.7. Shows basic knowledge of economics and sports management .

2.8. Shows basic knowledge of food and nut rit ion related to exercise and sports

performance.

2.9. Shows technical and scient if ic knowledge in the f ield of t raining methodology

and pedagogy (for the cert if icat ion / equivalency level 1 sports coach at the target

sport disciplines).

2.10. Shows basic knowledge of pedagogy and didact ics of physical expression and

motor on the 1st cycle of primary educat ion.

2.11. Shows basic concepts related to adventure sports, recreat ion and leisure.

3. Operational skills

3.1. Operat ional general skills (common to the 5 working contexts def ined above)

1. Based on the targets set for each level of educat ion / t raining, physical and

background condit ions (student characterist ics, material and available

infrast ructures), the graduate is able to conceive educat ional programs / t raining.

2. Conceives lesson plans / suitable t raining.

3. It is able to adj ust the lesson plan / workout with random const raints.

4. It is able to apply the designed program, developing psycho appropriate st rategies

in mot ivat ion, behavior, communicat ion and organizat ion.

5. Shows abilit y to explain oral motor tasks and organizat ion of exercises (suitable to

age and level of part icipants).

6. He is able to design programs of general physical-motor development (st rength,

endurance, balance, agilit y, speed and f lexibilit y).

7. Conceives st reamlines and leads informat ive and educat ional init iat ives for the

community in order to promote health, exercise and wellness.

8. Knows the specif ic features of special populat ions (elderly, children, pregnant ,

diabet ics, people with heart problems, etc...), adapt ing exercise programs and

monitoring.

9. Cont rols at the level of basic knowledge ergogenic nut rit ional recommendat ions.

10. He is able to collaborate in the management and direct ion of a scient if ic and

educat ional private or public organizat ion dedicated providing physical act ivity and

sport .

11. He is able to prepare and cont rol a general or specif ic warm up in a part icular

sport act ivit y.

12. Shows basic knowledge of the nat ional sport federat ion regulat ions at the level of

associat ions / clubs and schools.

13. Knowledge of regulat ions related to the main sport public and private services

(playgrounds, pools, pavilions, etc...).

14. He is able to promote and organize events and sport ing compet it ions for sports

purposes to promote health and well-being or even technical and scient if ic t raining.

3.2. Specific op erational skills

3.2.1. In the school - 1st cycle of primary educat ion:

Translat ing the general prof ile of 1st cycle teacher´ s skills of basic educat ion (Decree

of Law 241/ 2001, August 30) regarding physical expression and motor skills, the

graduate must :

1. be able to incorporate into it s pedagogical act ion plan the three maj or domains of

child development in schools (1st cycle) - cognit ive, socio-affect ive and psychomotor.

2. Understand and perform within it s act ion plan an unlikely set of diverse

st imulat ions and experiences, reinforcing all t he possible dimensions of the three

learning domains.

3.2.2. Public or private structur es to exercise-health activities:

Gyms̀ inst ructors and coaches are required to have a sport ´ s degree in (Sport

Science, Physical Educat ion, Human Kinet ics, etc.) according to the law approved by

the Council of Ministers and, current ly, being implemented by the IDJP. (PSI-Portugal

Sports Inst itute)

1. Evaluates the physical condit ion of the user (endurance, st rength, f lexibilit y,

balance, speed and agilit y) before, during and after a group or individual exercise

program.

2. Supervises exercise programs and / or weight cont rol, custom and / or group.

3. Knows and dominates the operat ion of equipment in gym chains, namely the

development of cardiovascular and st rength.

4. Under the t raining and st rength condit ioning he knows and masters proper

techniques of exercise in order to maintain the correct posture during exercise,

avoiding inj uries (either in machines or with weights).

5. Knows dif ferent individual and group physical exercise provision.

3.2.3. In the context of sports club s and sociocultural and recreational

associations:

The specif ic skil ls in this prof ile are associated with requirements set by the Inst itute

of Sport in Portugal for the equivalence of level 1 Coach - CTD (Examples where UBI

can provide this t raining in Cycle 1: Futsal, Soccer, Basketball, Volleyball , Tennis,

Swimming, Gymnast ics, . . .). This equivalence implies a set of specif ic skills of each

discipline and the appropriate level of coaching (to analyze the respect ive sports

federat ions).

Besides these, the graduate:

1. Conceives basic st rategies for cont rolling and assessing of t raining in dif ferent

populat ions, ages and levels of pract ice.

2. Knows and masters the basic techniques for cont rolling and assessing t raining as

well as some of the most common tests and appropriate equipment for each

discipline and populat ion.

3. Displays abilit y to integrate the perspect ive of sports t raining athlete's career.

3.2.4. In the context of local (higher technical spo rts):

Possible intervent ion contexts: Human Resource Management , Proj ect Management ,

Management of Sports Facilit ies, Event Management , Market ing, Sports Tourism.

From these contexts can enumerate specif ic powers:

1. Basic knowledge of municipal organic.

2. Abilit y to be integrated into local authority and coordinate a team to map a chart

sport .

3.2.5. Private structures of Tourism, Sport and Recreation

1. He is able to plan and monitor act ivit ies of certain adventure sports, recreat ion

and leisure in compliance with the safety rules.

2. Knows the dif ferent types of exist ing maps and knows how to use them properly

(scales, unit s of measure, etc.).

3. Knows and is able to make appropriate use of basic techniques of guidance and

some of it s inst ruments of act ion.

4. Known systems of communicat ion used in outdoor act ivit ies (part icularly in the

context of the mountain).

5. Knows and knows how to use dif ferent types of equipment to carry out tourism

act ivit ies, sport and leisure.

4. Transversal skills

1. St rong predisposit ion to individual and group learning.

2. At t itudes of deep respect for the other's compliance with safety, hygiene and

cleanliness, punctualit y and considerat ion for others.

3. Understands and demonst rates general principles of ethics and moralit y.

4. Organizing groups for certain tasks.

5. Abil it y to work in a team.

6. Abil it y to keep organized records.

7. Individual and group communicat ion: verbal language and body.

8. Basic skil ls of calculat ions of costs and benefits of economic measures to propose

in it s proposals.

9. Abilit y to solve problems arising in the future of his business, using his or other’ s

knowledge.

10. Demonst rates basic knowledge of English (building technical and scient if ic texts,

interpret ing, reading and speaking skills - presentat ion of academic papers,).

11. Demonst rates basic knowledge of computer techniques.

12. Masters basic skills in basic l ife support .

13. Demonst rates abil it y to work in mult idisciplinary teams aiming to design and

conduct programs of individual and collect ive exercise.

14. Demonst rates skills that relate to safety in prescribing exercise and sport ing

act ivit ies.

15. Plan and conduct meet ings with people from dif ferent professional and

academic.

16. Capacit y for oral presentat ion of sports contents.

C. Detailed response to some report se ctions that, in our view point deserve

further amplification

(Point 1.4/ 1.6/ 6.2.6/ 6.2.8). Preserving the scient if ic autonomy of UBI we are

available to review the syllabus in accordance with the recommendat ions made by

the evaluat ion commission, the f inal Report of the Proj ect AEHESIS (2006) and also

taking into account the employer’ s opinion concerning the development of

fundamental skills.

The mat rix organizat ion of UBI combines the advantages of containing two opt ional

courses and takes the best interests of the student into considerat ion. Here we

follow internat ional t rends for bachelors’ degrees. All the opt ional courses are

external although excellent inputs for sports science as scient if ic area and f ield of

study. This fact has been valued and even requested by several students for

conduct ing a more extensive and individualized t raining. Indeed, this allows the

development of other skills (related to soft skills) that are increasingly considered

essent ial for a successful career.

(Point 6.1.1/ 6.1.5/ 6.1.7). The scope of t raining obtained in this study cycle is

described. We recall t hat it was personally provided during the visit of the external

evaluat ion commit tee a document with that informat ion, previously approved by our

Scient if ic Department Commission (Act n. 5/ 2010). Here again we included it in

Sect ion B of this document . We consider that this point is cleared up and need not be

reformulated in the future, despite including those adj ustments in consequence of

syllabus changes.

(Point 4.1.9/ 4.1.11 and 7.2). It is important to clarify that our st rategy (including UBI

as a whole) did not intend to address the lack of qualif ied human resources in sport

science with teachers of other related areas. We recall that about 90% of our sports

science courses are taught by PhDs teachers of this specif ic area. Rather than

addressing the lack of resources, integrat ion of staff from other scient if ic areas adds

value to the way that some contents and disciplines are taught , broadening the

understanding of human behaviour in accordance with the biophysical and the social

sciences educat ion that characterizes most sports sciences courses in the world.

However, despite the efforts made at the beginning of each school year to properly

art iculate the disciplines content (especially these external programs; case studies

related to the sport science phenomena are suitably presented) we consider such

art iculat ion can and will be improved in the short future as out lined in the meet ings

held in UBI.

In the future, the renewal of the 1st cycle will include new sports science mandatory

or opt ional courses may lead to the cont ribut ion of more expert teachers allowing

students to focus their t raining in a part icular area of study and according to their

professional expectat ions. However, this process requires a serious investment of the

inst itut ion, which in turn depends on government budget const raints.

The constant effort to adapt the content in each discipline to real skills requirements

has been coupled with one maj or concern – improve the scient if ic product ion of our

teachers. For that reason, the teaching dist ribut ion at each school year f it s the areas

of expert ise and scient if ic assert ion of each teacher. In recent years our department

managed to catapult scient if ic product ion into high levels of qualit y and quant ity per

capita. However, we consider it necessary to cont inue to invest in order to involve all

the staff in this way, which will simultaneously st rengthen the adj ustment of each

teacher CV on the content actually taught .

St il l regarding this issue, we recall that our main I&D unit for the sports domain it is

the CIDESD. The CIDESD it is a cross-inst itut ional technical and scient if ically mult i-

disciplinary unity of applied and fundamental research. This unit appears from the

network integrat ion, by a consort ium agreement of 8 research units / nat ional

inst itut ions. According to the statutes of CIDESD, was possible to create a pole in the

UBI that adds most of our department teachers. The elected representat ive of this

pole, according to the regulat ions of the UBI integrates inherent ly the Faculty

Scient if ic Commission (FCSH) and also the Research Coordinator Inst itute (ICI) of UBI.

Thus, we do not see a reason why a failure is stated (in part ) on the existence of a

research center recognized in the sports science domain (Sect ion 7.2.1).

(Point A 12.5 / A.12.7). The Seminar program was designed to provide students with

an overview of various professional and academic act ivit ies in sport science, allowing

the opportunity for contact with the j ob market through professional experiences

properly monitored. Inherent ly, in three years we have established protocols with

more than two dozen inst itut ions in various branches of professional act ivity in sport .

All these inst itut ions allocated qualif ied tutors who act ively monitored the students

in various tasks, in direct cooperat ion with one of the f ive UBI supervisors. This

program works in accordance with the UBI general rules of evaluat ion and

pedagogical act ivity, validated by the course director and in accordance with the

assumpt ions set out in protocols between UBI and the various cooperat ing

inst itut ions. In addit ion there is a st rong relat ionship between tutors (most ly ent it led

with Sport Sciences courses) and UBI supervisors, which ensured, from our point of

view, proper t raining while st il l capable of opt imizat ion. We quite appreciate the

cont ribut ions received during the off icial visit to UBI regarding this mat ter. However,

we do not recognize any inadequacy of t raining condit ions ment ioned in Sect ion A

12.5. All these inst itut ions offer qualit y sports services, properly framed for dif ferent

purposes and populat ions. UBI never acknowledged any imbalances regarding

pedagogical / scient if ic principles or ethical values for youth sports in these

inst itut ions.

(Point 2.1.3/ 2.1.5/ 2.2.7/ 2.2. / 5.2.6/ 5.2.8). Study cycle director, Study cycle

commission and Student Reps establish the t riad coordinat ion of the teaching-

learning process through regular meet ings in part icular at the beginning of each

semester. After these meet ings, and whenever necessary, the study cycle director

contact each teacher to improve coordinat ion between courses and other details

related to evaluat ion and student achievement . Beyond this, teaching qualit y

assessed sat isfactory based on student evaluat ions & anecdotal (occurring twice a

year). There are also important decisions of the faculty pedagogical council that has

been shown to be quite effect ive in improving teaching-learning process.