ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAE

ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Instituto Politécnico De SetúbalA.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta emassociação):Instituto Politécnico De SetúbalA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior De Ciências Empresariais De SetúbalA.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação):Escola Superior De Ciências Empresariais De SetúbalA.3. Ciclo de estudos:Contabilidade e Finanças - Regime NocturnoA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:ContabilidadeA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):344A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:343A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):4 anos - 8 semestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:50

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições de acesso são: 12º ano ou habilitação legalmente equivalente mais uma das seguintesprovas de ingresso: Matemática (16), Economia (04) e Português (18).Classificações mínimas: nota de candidatura - 100 pontos e provas de ingresso- 95 pontos.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEA fórmula de cálculo = Secundário * 65% + Prova de Ingresso * 35%A.11.2.1. DesignaçãoNão é adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A designação do ciclo de estudos evidencia duas áreas científicas principais: Contabilidade eFinanças.A análise do peso de cada uma das áreas permite concluir que 99 ECTS do total dos 180 previstos noplano de estudos são da área científica da contabilidade, ou seja, mais de 50%. Por outro lado, opeso da área das finanças é apenas de 18,5 do total dos 180 ECTS ou seja cerca de 10%.Face ao exposto é opinião da CAE que a IES deve repensar a designação do ciclo de estudos deforma a que a mesma reflita de forma correcta o seu conteúdo.A CAE é da opinião que há um número demasiado elevado de áreas científicas, sendo que algumasnão se distinguem em termos científicos, como por exemplo: Gestão com Gestão dos RecursosHumanos. Em sede de visita foi explicado que a organização científica está em função dos cursosministrados na IES, estando em processo de revisão.A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O plano de estudos está organizado em 4 anos, ou seja 8 semestres, perfazendo um total de 180ECTS.Foram definidas 10 áreas científicas (sendo uma designada de "outras").O plano de estudos estrutura-se do seguinte modo:- 1º ano: 10 UC letivas obrigatórias (51,5 ECTS);- 2º ano: 8 UC letivas obrigatórias e 2 UC (optativas ), perfazendo 47,5 ECTS;- 3º ano: 8 UC letivas obrigatórias, perfazendo 39,5 ECTS;- 4º ano: 5 UC letivas obrigatórias perfazendo 39,5 ECTS, sendo que 21 ECTS se referem à UC deSimulação Empresarial lecionada no 2º semestre.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosNão foi indicado ou não tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O responsável pelo ciclo de estudos (diretor de curso) possui mestrado na área gestão e está aTempo Integral (TI) na IES. Tem publicações, mas não nas áreas principais do ciclo de estudos.Em conformidade com as orientações da A3ES, o coordenador de um 1º ciclo de estudos deverá serdoutorado ou especialista na área científica predominante do ciclo de estudos, o que não se verifica.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Nada a referir.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEA.12.6. Pontos Fortes.Nada a referir.A.12.7. Recomendações de melhoria.Apesar do plano de estudos não prever a possibilidade de realização de estágio curricular (apenasprevê simulação empresarial), a CAE sugere que a IES reflita sobre esta possibilidade, facultando aoestudante mais uma opção que lhe permitirá uma experiência em contexto real de trabalho.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos tem como objetivos responder às necessidades da realidade empresarial e àespecificidade da região em que se insere, conciliando a formação científica com a profissionalizante,“sabendo fazer pensando” enquadrando-se nos objetivos do ensino superior politécnico, sendodiversificadas as saídas profissionais.O ciclo de estudos enquadra-se nos objetivos da instituição e tem seguimento num 2º ciclo na mesmaárea científica.É apresentada a estratégia relativamente a divulgação aos estudantes e docentes dos objetivos dociclo de estudos. Verifica-se que são utilizados diferentes canais de comunicação, internos (docentes,página web) e externos (jornais e folhetos com projeção internacional).1.5. Pontos Fortes.A CAE assinala como positivo o acolhimento efetuado aos estudantes, nomeadamente através dasreuniões promovidas pelo diretor de curso em cada um dos anos do curso. 1.6. Recomendações de melhoria.De referir que, no guião, a IES informa de que estava em curso a elaboração de um manual deacolhimento para os estudantes. À data da visita, a CAE foi informada que o manual ainda não seencontrava aprovado e implementado. A CAE, reconhecendo as vantagens da existência de umdocumento agregador e sistematizador da praticas de acolhimento, recomenda que este processoseja concluído e formalizado.A CAE recomenda que sejam equacionados os objetivos do ciclo de estudos ao plano de estudos emvigor dado o mesmo não permitir um aprofundamento de competências na área das finanças.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEExistem estruturas organizacionais, previstas nos estatutos da IES, que asseguram a gestão do ciclode estudos nomeadamente o Conselho Técnico-Científico (CTC) e Conselho Pedagógico e ainda odiretor de curso que é apoiado pelos coordenadores de ano (o diretor é nomeado pelo diretor daescola). A atualização dos programas das unidades curriculares é da competência dos responsáveisdas UC. A distribuição de serviço docente é elaborada pelos departamentos, aprovada em CTC ehomologada pelo diretor da escola.É assegurada a participação dos estudantes através do preenchimento de inquéritos online ao níveldo conselho pedagógico (sendo, no entanto, a participação muito reduzida), tendo sido criadosgrupos de trabalhos específicos constituídos por docentes e estudos com vista a melhorar ofuncionamento do curso. Há uma cultura de proximidade entre os docentes e estudantes que foivalidada em sede de visita.2.1.4. Pontos Fortes.A CAE assinala como positivo a organização interna existente bem como o envolvimento dosestudantes na gestão do ciclo de estudos.2.1.5. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que sejam implementadas estratégias que fomentem o aumento da participaçãodos estudantes nos inquéritos pedagógicos contribuindo para a melhoria do processoensino/aprendizagem.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Não2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe ao nível da escola uma estrutura local da Qualidade que está integrada no Sistema Integradode Gestão do IPS – SIGIPS a quem compete a coordenação das diversas estruturas da qualidadeexistentes em cada uma das escolas. No guião é indicado o responsável pela qualidade, tendo sido aCAE informada em sede de visita da sua substituição. Existem procedimentos relativos à recolha deinformação que asseguram o acompanhamento e avaliação do ciclo de estudos, nomeadamente:utilização do Portal da ESCE; realização de inquéritos pedagógicos; relatório anual do processo deBolonha. Não são claras as formas de avaliação periódica das qualificações e competências dosdocentes para o desempenho das suas funções (sendo referidos os inquéritos pedagógicos). Édisponibilizado o link para o manual da qualidade.

2.2.8. Pontos Fortes.A CAE assinala como positivo a existência de órgãos previstos estatutariamente ao nível quer doinstituto quer da escola para a implementação do sistema de garantia da qualidade.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAE2.2.9. Recomendações de melhoria.Nada a referir.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São apresentados diversos materiais, equipamentos, acervo bibliográfico, bases de dados quesustentam o funcionamento do curso permitindo aos estudantes o uso de equipamentos adequados,acesso à bibliografia mais recente de suporte à realização dos trabalhos.O horário do funcionamento de alguns serviços é reduzido, nomeadamente a biblioteca, serviçosacadémicos e gabinete de mestrados, tendo sido em sede de visita referido pelos estudantes comoum ponto fraco.3.1.4. Pontos Fortes.A CAE assinala como positivo a existência de instalações, equipamentos e material de apoio emnúmero e qualidade suficientes.3.1.5. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que seja revisto o horário de funcionamento de alguns serviços, nomeadamenteserviços académicos, biblioteca e gabinete de mestrados de forma a responder às necessidades dosestudantes.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Em parte3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São apresentados 48 acordos bilaterais no âmbito do Erasmus, e 11 no âmbito de bolsas lusobrasileiras, no entanto não é indicado que protocolos estão relacionados com o ciclo de estudos.São apenas referidas colaborações com ciclo de estudos na própria instituição, nomeadamente alicenciatura em regime diurno e o mestrado em Contabilidade e Finanças.De referir que existe um protocolo com a universidade de Aveiro, no âmbito da UC de SimulaçãoEmpresarial. São ainda promovidas atividades como seminários, jornadas, e conferências para adivulgação do curso. Não são claros os procedimentos relativos à promoção da cooperaçãointerinstitucional do ciclo de estudos. São apresentadas diversas práticas de relacionamento com otecido empresarial e público.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAE3.2.6. Pontos Fortes.A CAE assinala como positivo o número significativo de ações/atividades que promovem orelacionamento com o tecido empresarial e público3.2.7. Recomendações de melhoria.A CAE entende que os protocolos e parcerias internacionais existentes devem ser enquadrados nociclo de estudos. Os procedimentos interinstitucionais devem ser promovidos, claramente definidos edivulgados.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Em parte4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São indicados 51 docentes (43,1 ETI) afetos ao ciclo de estudos, dos quais:- 33 docentes em tempo integral (TI), ou seja, 76,5% do total dos ETI;- 9 docentes doutorados, sendo que 7 nas áreas principais do ciclo de estudos, e os restantes 2 emoutras áreas (Matemática; Ciências da Educação - Empreendedorismo)- 14 docentes, que reúnem as condições transitórias definidas pela A3Es para serem consideradosespecialistas correspondendo a 10,4 ETI sendo que 6 estão a TI e desses 5 são especialistas nasáreas do ciclo de estudos.

Face ao referido, o total de docentes com grau de doutor e especialistas a TI é 14, representando27,4% do total do docentes. Nas áreas do ciclo de estudos são 12 representando 33,3% do total dosETI.

No guião é referido que o regulamento de avaliação de desempenho estava em processo deaprovação. À data da visita o regulamento já estava publicado em Diário da República estando emprocesso de implementação.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAE4.1.10. Pontos Fortes.A CAE assinala como positivo a estabilidade do corpo docente.4.1.11. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que seja aumentado o número de docentes com grau de doutor nas áreas do ciclode estudos (são muitos os docentes que se encontram há vários anos em processo de doutoramento)e que os docentes que preenchem as condições para se candidatarem ao título de especialista sesubmetam a provas nos termos da legislação em vigor.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Em parte4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição tem um quadro de pessoal não docente de 17 trabalhadores, dos quais 59% têm umgrau académico igual ou superior a licenciatura. Existe avaliação de desempenho do pessoal nãodocente e são realizadas acções de formação.

4.2.6. Pontos Fortes.Nada a referir.4.2.7. Recomendações de melhoria.Nada a referir.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Caraterização dos estudantes: cerca de 38% de estudantes do género feminino, cerca de 79 % têmmais de 28 anos, 99% residem na região do Lisboa, cerca de 91% dos pais têm a escolaridade básicae apenas 9% o ensino superior e os pais estão 50% empregados e 42% são reformados.O total do número de estudantes a frequentar o curso é de 237.A IES ofereceu entre 50 e 60 vagas nos últimos 3 anos. Apenas no ano letivo 2009/2010 conseguiupreencher a totalidade das vagas (56 colocados para 53 vagas). Em 2011/2012 apenas colocou 13estudantes para 50 vagas.Tem-se verificado uma diminuição da procura.5.1.4. Pontos Fortes.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAENada a referir.5.1.5. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que a IES reflita sobre as razões da quebra da procura e consequentementerepense a oferta do número de vagas.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Em parte5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Não5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não existem estruturas formalizadas de apoio pedagógico. Este apoio tem sido realizado pelosdocentes no horário de atendimento e também para além do mesmo. A integração dos estudantes na comunidade académica é promovida pelos diretores de curso, nassessões de acolhimento e ainda pela associação de estudantes.Compete à Ação Social do IPS em concreto aos serviços de apoio ao estudante (SAE) da escola adivulgação das ofertas de emprego junto dos estudantes.Os resultados dos inquéritos pedagógicos não são utilizados devido à reduzida taxa de resposta, queinviabiliza a sua análise. De referir que a IES tem adotado outras metodologias, nomeadamente os"Focus Group" para contornar esta limitação. Em sede de visita foi referido que os resultados sãoconhecidos pelos docentes tardiamente.Existe um centro (Centro para a Internacionalização e Mobilidade do IPS) que coordena e apoiaatividades de internacionalização sustentada em diversos normativos internos.5.2.7. Pontos Fortes.Nada a referir.5.2.8. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que a IES implemente medidas que promovam a participação dos estudantes nosinquéritos pedagógicos para que seja efetiva a análise da satisfação dos estudantes de forma agarantir a melhoria do processo de ensino/aprendizagem. Recomenda ainda que os resultados dosinquéritos sejam disponibilizados de forma mais tempestiva para que tenham utilidade, devendoainda ser analisados pelos órgãos competentes e docentes, com vista à definição de medidas demelhoria.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Em parte6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEEm parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As competências do licenciado em Contabilidade e Finanças estão definidas e são agrupadas emquatro tipos de módulos: competências de base, competências da especialidade, competências desuporte e competências de transferência. De referir que apesar do plano de estudos comportar 99 dos ECTS na área da contabilidade e 18,5dos ECTS na área das Finanças não se distinguem as competências específicas em cada uma dasáreas.Está definido um sistema de revisão curricular periódica que é da responsabilidade do Diretor decurso devendo ser aprovada em CTC.Os sistemas de avaliação das UC estão muito centrados em testes, não potenciando a integração dosestudantes na investigação científica. A IES refere que a UC de Simulação Empresarial potencia aintegração na investigação científica. No entanto, a CAE é de opinião que esta UC potencia sim aexperiência prática.

6.1.6. Pontos Fortes.Nada a referir.6.1.7. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que sejam revistas as metodologias de avaliação, que estão muito assentes emtestes e não potenciam a realização de trabalho autónomo e de grupo. Recomenda ainda que sejamrevistos os objetivos do ciclo de estudos e as competências a adquirir considerando o peso das áreasprincipais do ciclo de estudos (99 ECTS de Contabilidade e 18,5 ECTS de Finanças).

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Em parte6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos das unidades curriculares estão definidos, mas nem sempre há coerência com osconteúdos e as metodologias de ensino, sendo que por vezes há alguns conteúdos que deviam estarmelhor enquadrados entre unidades curriculares. De referir que a demonstração da coerência dasmetodologias com os objetivos da aprendizagem é em algumas fichas muito pobre bem como é muitoredutora e não eficaz a demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivosda UC: ver por exemplo a UC de Ética e Deontologia e Gestão Financeira, Contabilidade Analítica IIIe na generalidade as UC de direito; entre outras. Relativamente às metodologias de ensino (6.2.1.7)

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEsão muito limitadas (ver por exemplo a UC de Introdução ao Direito) e nas metodologias deavaliação há uma supremacia da avaliação por teste não se incentivando, como deveria, a realizaçãode trabalhos.De referir ainda a desatualização da bibliografia em algumas UC, nomeadamente a UC de Projetosde Investimento.6.2.7. Pontos Fortes.Nada a referir.6.2.8. Recomendações de melhoria. A CAE recomenda que sejam revistas as Fichas das UC considerando as limitações identificadas.Recomenda ainda que seja repensado o plano de estudos, nomeadamente:- no posicionamento de UC, como por exemplo Ética e Deontologia que é lecionada logo no 1º ano;- a pertinência de algumas UC como por ex: Gestão de Base de Dados, que não se justifica num cursodesta natureza- definição das horas/ ETCS totais de cada UC bem como a sua distribuição na tipologia das horascontato. Ver por exemplo a UC de Planeamento e Controlo de Gestão com 15h práticas (P) e, noentanto, em oposição a UC de Inovação e Estratégia com 30h práticas.- Redefinição das UC apresentadas como opção de forma a que possam ser verdadeiras opções.Por último, e apesar de se reconhecer a pertinência da Simulação Empresarial, a CAE sugere que aIES repense na pertinência da introdução de opção de estágio.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Não6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.É referido que as metodologias de ensino são as adequadas, não sendo explicado de que modo.Como já referido no ponto anterior, algumas das fichas curriculares não refletem de forma clara asmetodologias de ensino (apesar de serem em sede de guião apresentadas vários tipos demetodologias de ensino que promovem a integração dos estudantes na investigação e/ouprofissionais).Não há fundamentação para definição dos ECTS e sua relação com a carga de trabalho. Em sede devisita, os estudantes referiram esta fragilidade, destacando que na sua opinião não há uma relaçãocoerente entre os trabalho e os ECTS.Não estão definidos procedimentos formalizados para garantir que a avaliação dos estudantes éefetuada em função dos objetivos. A atuação nesta matéria é efetuada apenas quando tal se justifica.

6.3.6. Pontos Fortes.Nada a referir.6.3.7. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que sejam revistas as fichas das UC de forma a refletirem as metodologias deensino.Recomenda ainda que sejam definidos procedimentos claros para a definição dos ECTS das UC em

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEfunção das horas de trabalho.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Em parte7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A eficiência formativa ao longo dos últimos três anos (em análise no guião) é de (38 - 2008/2009; 35-2009/2010; 39- 2010/2011).É referido que o insucesso escolar se verifica em especial em áreas secundárias do curso, como porexemplo matemática e que o sucesso é maior à medida que evoluem no curso. No entanto, não sãoapresentadas em concreto as áreas científicas em que se verifica divergência. A monitorização do sucesso escolar tem sido objeto de análise. Em sede de visita foi referido queexiste um Plano Institucional para a Promoção do Sucesso Académico (PIPSA).A taxa de empregabilidade apresentada é bastante positiva, 86%.7.1.6. Pontos Fortes.A CAE assinala como positiva a elevada taxa de empregabilidade e a institucionalização do PlanoInstitucional para a Promoção do Sucesso Académico (PIPSA).7.1.7. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que sejam apresentadas em concreto as taxas de sucesso por área científica.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Sim7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEA IES não tem um centro de investigação, no entanto, vários docentes integram centros deinvestigação de outras instituições.São indicados, no Guião, 25 artigos na área do ciclo de estudos e um elevado número de outraspublicações relevantes.É referido o impacto da investigação nos estudantes e organizações através da disseminação dainvestigação (7.2.4).Os docentes do ciclo de estudos participam em projetos de investigação (alguns de naturezainternacional - FCT) e promovem investigação em parceria com entidades locais, tecnológicas eartísticas para a sua melhoria.É apresentada a plataforma DeGoís (onde é registada toda a atividade cientifica) como veiculo demonitorização das atividades científicas.7.2.8. Pontos Fortes.Nada a referir.7.2.9. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que a IES reflita sobre a criação de um centro de investigação próprio queagregue e potencie a investigação desenvolvida pelos docentes.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São apresentadas diversas atividades de prestação de serviços realizadas pelos docentes, bem comoa oferta de cursos de formação contínua desenvolvidos pelas IES.Não é apresentado de forma clara o contributo real para o desenvolvimento regional e local.São vários os canais de comunicação utilizados para a divulgação da instituição e do ciclo de estudos(página web, brochuras, etc). A centralização da divulgação está afeta ao Gabinete de Imagem eComunicação do Instituto Politécnico de Setúbal (GI.COM-IPS - é o gabinete de imagem ecomunicação transversal aos órgãos do IPS e às suas Unidades).A percentagem de estudantes estrangeiros é de 3,3% e de docentes de 0%.7.3.6. Pontos Fortes.Nada a referir.7.3.7. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda que seja fomentado o nível de internacionalização do ciclo de estudos quer aonível dos docentes quer ao nível dos estudantes

8. Observações8.1. Observações:

A CAE analisou cuidadosamente o conteúdo da pronúncia apresentada pela ESCE /IPS à versãopreliminar deste relatório, tendo registado as justificações e informações adicionais facultadas.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAENo que concerne às condições que fundamentavam a recomendação de acreditação condicionalconstantes do capítulo 10 do relatório preliminar da CAE, entendemos qu a condição relativa aodiretor de curso se encontra sanada, dado que o docente obteve o grau de doutor na área do ciclo deestudos.Relativamente à condição de alterar a denominação do ciclo de estudos, eliminando a referência aFinanças; ou, alternativamente, alterar o plano curricular para refletir de modo mais equilibrado asduas áreas científicas de formação que decorrem da atual denominação, a ESCE/IPS informa que jáfoi desencadeado internamente o procedimento tendente à alteração ao plano de estudos com vista asuprir esta limitação.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:É apresentada uma ação de melhoria centrada no conteúdo da informação sobre o curso nosdiferentes meios de divulgação referindo que se deve destacar, para além da especialização, aversatilidade das saídas profissionais, resultante da estrutura curricular do curso com diversasunidades curriculares transversais.A CAE sobre esta proposta reitera o que já referiu relativamente à designação do curso e danecessidade da sua alteração dado não refletir o conteúdo do mesmo. O plano curricular evidenciauma forte formação na área da contabilidade e não tanto na área das finanças.9.2. Alterações à estrutura curricular:Não é apresentada qualquer alteração à estrutura curricular.9.3. Alterações ao plano de estudos:Não é apresentada qualquer alteração ao plano de estudos. No entanto, a CAE entende que devemser consideradas as propostas de alterações sugeridas ao longo do relatório, em especial asapresentadas no ponto 6.2.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:Foram propostas duas ações de melhoria proposta: 1- Desenvolver ações de incentivo à participaçãodos estudantes nos processos de recolha de informação; 2- Definição e clarificação dos mecanismosde decisão, em particular do Diretor de Curso, da estrutura local da Qualidade, da UNIQUA/IPS,sobre diversas situações (exemplo: insucesso escolar - Quem, Quando e Como actuar em situaçõestipificadas de insucesso escolar).É opinião da CAE que se tratam de duas ações muito relevantes e nas quais a IES tem ainda trabalhoa desenvolver. Em especial no que respeita ao envolvimento dos estudantes nos processos de recolha de informaçãocom especial incidência nos inquéritos pedagógicos com vista à melhoria do processo deensino/aprendizagem.9.5. Recursos materiais e parcerias:Foram propostas duas ações de melhoria: a) Face à escassez de meios humanos para o efeito,atribuir prioridades à actuação dos serviços de manutenção;b) - Ajustar horário de funcionamento às necessidades dos estudantes.Relativamente à primeira proposta de melhoria, a CAE compreende a necessidade de, face àlimitação de recursos, se tomarem opções, mas não identifica em concreto esta limitação no âmbitodo ciclo de estudos. No que concerne à segunda ação de melhoria, e como já referido no ponto 3.2 do relatório, deverátambém a IES desenvolver esforços no sentidos dos horários dos diferentes serviços irem deencontro às necessidades dos estudantes.A CAE entende ainda que há necessidade de IES promover o aumento de parcerias nacionais mas

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAEem especial internacionais de forma a promover a mobilidade quer de docentes quer de estudantes.9.6. Pessoal docente e não docente:São apresentadas quatro ações de melhoria:a) Fomentar a especialização por áreas científicas; b) Ampliar o horário;c) Desburocratização e desmaterialização dos processos administrativos;e) Desenvolver acções de incentivo à realização de publicações e participação em projectos deinvestigação.Sobre as propostas, a CAE concorda com a 1º ação, no que respeita a especialização dos docentesem áreas científicas de forma a potenciar sinergias e melhorar a qualidade do ensino. Sobre a ação 2,a CAE já se pronunciou em pontos anteriores recomendando que o funcionamento dos serviços vá deencontro às necessidades dos estudantes. A CAE entende como positivas as ações 3 e 4.Relativamente ao corpo docente, a CAE recomenda que sejam prestadas provas, nos termos dalegislação em vigor pelos docentes que reúnem as condições para serem especialistas (que foramtransitoriamente considerados como tal até 2014, de acordo com os critérios definidos pela A3ES) eque os docentes que se encontram em processo de formação avançada concluam o seudoutoramento de modo a responder às necessidades da IES.9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:São apresentadas quatro propostas de melhoria:a) Maior utilização das Plataformas de e-learning;b) Organização no início do 1º semestre de módulos de apoio nas áreas onde os alunos revelammaiores deficiênciasc) Incentivar a investigação científica através da promoção de eventos de discussão de trabalhoscientíficos e de elaboração de working papers;d) Elaboração do manual de acolhimento com procedimentos para as diferentes fases de entrada dealunos.A CAE reconhece que as ações são positivas recomendando que o processo de manual deacolhimento seja concluído e implementado com vista à formalização dos processos de acolhimento edivulgação da organização interna. A realização de ações especificas em áreas onde os estudantesdemonstram mais dificuldade será uma medida de relevo ao combate do insucesso escolar.Sobre a última proposta e para que seja implementada, a CAE entende que numa primeira fasedeverão ser revistas as metodologias de ensino (como referido no ponto 6.2) pois só através da suamelhoria se conseguirá o objetivo definido na ação 3.

9.8. Processos:São apresentadas duas ações de melhoria:a) Reuniões periódicas entre responsáveis das unidades curriculares;b) Avaliação periódica do número de créditos por unidade curricular.A articulação de conteúdos programáticos é fundamental, considerando a CAE que a mesma deveser permanente. Relativamente à segunda ação, a CAE entende deve ser implementada o maisrapidamente possível, considerando a opinião dos estudantes sobre esta matéria e já apresentada noponto 6.3.5 do relatório.9.9. Resultados:São apresentadas duas ações de melhoria:a) Melhor acolhimento / acompanhamento dos alunos do 1º ano;b) Organização no início do 1º semestre de módulos de apoio nas áreas onde os alunos revelammaiores deficiências.As ações de melhoria apresentadas são idênticas as apresentadas no ponto 9.7- Estudantes eambientes de ensino/aprendizagem tendo a CAE já se pronunciado sobre as mesmas.

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ACEF/1112/19387 — Relatório final da CAE

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:A IES está plenamente inserida na comunidade local, estando o ciclo de estudos em consonânciacom a missão. No entanto, tendo em conta as evidências e as recomendações expostas ao longo dopresente Relatório Preliminar, a CAE entende que o ciclo de estudos deve ser acreditadocondicionalmente, com base nas seguintes condições e períodos temporais:

De imediato:- Substituir o diretor de Curso dado não estar em consonância com os requisitos definidos pela A3ES(vide A.11.4.2).

No período de um ano: - Alterar a denominação do ciclo de estudos, eliminando a referência a Finanças; ou,alternativamente, alterar o plano curricular para refletir de modo mais equilibrado as duas áreascientíficas de formação que decorrem da atual denominação.

Adicionalmente, em face das debilidades identificadas ao longo deste relatório e no qual diversasrecomendações demelhoria foram apontadas, a CAE entende pertinente salientar as seguintes:

- Os docentes que cumprem as condições para se candidatar ao título de especialista e que foramconsiderados como tal pelo CTC da IES e se enquadram no regime transitório definido pela A3ES,devem submeter-se a provas para obtenção do título de especialista (vide secção 4.1); - Aumentar a internacionalização do ciclo de estudos, quer ao nível do corpo docente, quer ao níveldos estudantes; e,- Melhorar a articulação dos conteúdos programáticos das UC e as FUC nos aspetos mencionadospela CAE na secção 6.

A CAE analisou cuidadosamente o conteúdo da pronúncia apresentada pela ESCE /IPS à versãopreliminar deste relatório, tendo, em face dos esclarecimentos prestados e apresentados no ponto 8do presente relatório, decidido manter a decisão de acreditação condicional, por um período de umano, com vista à efetivação da alteração do plano de estudos.A CAE regista com apreço a assunção por parte da ESCE das recomendações de melhoriaformuladas.

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