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ACE Seguradora S.A. Demonstrações financeiras individuais em 30 de Junho de 2013 e relatório dos auditores independentes

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ACE Seguradora S.A. Demonstrações financeiras individuais em 30 de Junho de 2013 e relatório dos auditores independentes

Relatório da Administração

Aos Acionistas, Clientes e Parceiros de Negócios

Apresentamos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos semestres findos em

30 de junho de 2013 e 2012 e exercício findo em 31 de dezembro de 2012, com o objetivo de atender as

normas legais e estatutárias e, com isso, divulgar o desempenho operacional da ACE Seguradora S.A.

Contexto institucional

Quando iniciou suas atividades em 1985, a ACE Limited optou por atuar de forma especializada em

diferentes nichos do mercado. Como resultado, passou a oferecer, de forma contínua, soluções

inovadoras, adequadas a problemas específicos. Desta forma, a ACE se diferenciou no mercado e se

transformou rapidamente em uma das maiores empresas de Seguros e Resseguros do mundo. Presente

em 53 países e com negócios em 140 nações, a ACE vem crescendo de forma intensa, sustentada em

grandes margens de lucros.

A ACE Seguradora S.A. começou a operar no Brasil no segundo semestre de 1999. Rapidamente, o

mercado soube reconhecer o seu modelo diferenciado de atuação. Após apenas três anos de atividades

no Brasil, a companhia foi considerada a melhor seguradora do mercado pela Academia Nacional de

Seguros e Previdência (ANSP). Entre outros prêmios de expressão, a ACE obteve em 2005 o Top of

Quality, concedido pela Ordem dos Parlamentares do Brasil e entregue pela primeira vez na área de

Seguros. Em 2006, assim como em 2005, a companhia foi reconhecida como a seguradora de melhor

sinistralidade pela revista Conjuntura Econômica, publicada pela Fundação Getúlio Vargas. Em 2011, a

ACE foi ainda alvo da maior premiação concedida pela indústria do seguro em função de proteções

desenvolvidas especificamente para o mercado de turismo, considerado estratégico para o Brasil em

função da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Trata-se do Prêmio Antonio Carlos de

Almeida Braga de Inovação em Seguros, concedido pela Confederação Nacional das Empresas de

Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

Hoje, a ACE lidera no Brasil os segmentos de seguros por Afinidades e Responsabilidade Civil

Profissional. Além disso, disputa a liderança nos ramos de Transportes, D&O, Energia e

Responsabilidade Civil Geral.

A melhor companhia de seguros do Brasil em 2012

Em 2012 a ACE foi eleita pela segunda vez consecutiva como a melhor companhia de seguros do Brasil

pela prestigiada revista inglesa World Finance. Esta conquista foi destacada na edição especial da

publicação no mês de setembro, dedicada ao Global Insurance Awards. De acordo com a World

Finance, o prêmio para a ACE no Brasil foi concedido a partir de uma ampla gama de critérios que leva

em conta 203 anos do jornalismo financeiro. Entre os principais itens avaliados, os organizadores

destacam a inovação, originalidade, qualidade dos produtos, desenvolvimento de mercado e excelência

na relação com clientes.

Outras premiações em 2012

Prêmio Melhores do Seguro 2012, conferido pela revista Apólice, a partir de uma pesquisa realizada

com 2 mil corretores de seguros de todo o País. Na ocasião, a ACE foi considerada “a melhor

seguradora do Brasil no segmento de Responsabilidade Civil Geral”.

Prêmio Cobertura, pela 12ª vez, ao obter a “Melhor Performance Econômico-Financeira na Carteira de

RC D&O”.

Prêmio Segurador Brasil: melhor desempenho em seguros residenciais.

Prêmio Visão 2012 – “A melhor seguradora no segmento de Responsabilidade Civil (RC)”, conforme

eleição organizada pelo Clube dos Corretores de Seguros da Costa da Mata Atlântica. A escolha foi feita

pelo voto direto de corretores de seguros de nove cidades do litoral paulista: Santos, São Vicente,

Bertioga, Guarujá, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Expansão na oferta de produtos

Em 2012, a ACE Seguradora S.A. consolidou o seu ingresso no competitivo setor brasileiro de auto.

Para iniciar esta carteira a partir do zero, a ACE está primeiramente concentrando as suas ações no

nicho de Alta Renda. Para atuar neste nicho, a companhia trouxe dos Estados Unidos a consagrada

grife ACE Private Risk Services, que foi lançada pela primeira vez em outro país.

Expansão geográfica

Uma vez que o Brasil possui dimensões continentais, a ACE colocou em prática uma política de

expansão para estar presente em todas as regiões do País. O que mais chama a atenção nesta política

de expansão é o fato de que a ACE montou estruturas regionais que contam com especialistas nas

diversas linhas de negócio e que atuam apenas no mercado local. Por conhecerem com profundidade o

perfil de negócios de suas respectivas regiões, estes profissionais estão propondo soluções com

qualidade diferenciada para as demandas apresentadas por parceiros e clientes que operam na área.

Rating

Nos últimos cinco anos, a ACE foi posicionada no mais alto nível do rating da agência de classificação

de riscos Moody´s, que concedeu para a companhia o conceito Aaa.br em escala nacional. As

operações globais do grupo também estão bem classificadas pelas agências Standard & Poor’s (AA-) e

AM Best (A+).

Sustentabilidade

A ACE desenvolveu ao longo de 2012 várias ações de sustentabilidade. Em uma das frentes, a empresa

atuou em favor da expansão das fronteiras do mercado de seguros no Brasil. Nesta direção, a

companhia contribuiu para que a proteção securitária seja acessível às pessoas de menor poder

aquisitivo, trabalhando com a finalidade de combater a pobreza e atuar em favor da inclusão social.

Assim, a ACE comercializou seguros com preço final igual ou menor que R$ 5 mensais junto a 1,7

milhão de pessoas. No período, a companhia promoveu a expansão do oferecimento de proteções

securitárias no valor de R$ 3 mensais para usuários de celulares do sistema pré-pago, que, no total,

utilizam mais de 170 milhões de linhas telefônicas. A empresa chegou ao final do ano com uma carteira

com mais de 6 milhões de segurados.

Em outra frente, em favor do meio ambiente, a ACE ampliou a abrangência do primeiro seguro do

Brasil que defende os bens coletivos tais como a fauna, flora, ecossistemas, habitats naturais, solo,

subsolo, atmosfera e águas, dentre outros recursos semelhantes. Ao longo do ano, esta importante

proteção para a sociedade passou a ser oferecida também em justaposição com apólices tradicionais

como o patrimonial, responsabilidade civil e transportes. Este seguro de Riscos Ambientais da ACE

oferece amparo em caso de perdas e danos materiais, corporais e morais, além de cobrir os prejuízos a

recursos naturais. A proteção também abrange a limpeza e descontaminação das áreas de propriedade

do cliente, em caso de poluição súbita ou gradual. As coberturas se estendem às compensações

ambientais, lucros cessantes de terceiros, custos de restauração de bens móveis e imóveis, tanques

subterrâneos de armazenagem, transporte contingente, locais de descarte de resíduos, custas judiciais,

honorários advocatícios e periciais na defesa do segurado, dentre outras.

Com relação às ações de responsabilidade social, a ACE continuou contribuindo com diversas ações

sociais para a Vivenda da Criança, entidade beneficente situada na área da Subprefeitura de

Parelheiros, a mais carente da periferia de São Paulo. A instituição atende mais de 4 mil pessoas por

mês. O Centro da Juventude, erguido com apoio da ACE no terreno da entidade, está proporcionando

cursos profissionalizantes para jovens e adultos da região.

Patrocínios

Em termos de patrocínio, a ACE apoiou o programa de sustentabilidade desenvolvido pela Associação

Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). Esta iniciativa tem o objetivo de estimular uma

gestão sustentável do setor de turismo e de seus produtos, bem como orientar o turista. As empresas

filiadas à Braztoa são responsáveis por 85% dos pacotes turísticos e 20% dos bilhetes aéreos no

mercado nacional. A ACE decidiu investir neste patrocínio porque a implantação das técnicas de

sustentabilidade é fundamental para que o setor de turismo alcance as suas ambiciosas metas no

Brasil. O turista estrangeiro, em especial, valoriza muito estas ações, que pesam no momento dedecidir

os destinos de suas viagens. Atualmente, o Brasil recebe 5 milhões de turistas estrangeiros por ano. A

expectativa é que este número dobre até 2016. Esta é uma das conclusões do Documento Referencial

Turismo no Brasil 2011/2014, elaborado pelo Ministério do Turismo em parceria com empresas

privadas e com a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

A ACE também patrocinou, pelo quarto ano consecutivo, uma equipe do Jeep Club de Jaraguá do Sul,

que competiu no maior evento off-road de Santa Catarina, o Transcatarina. A competição, que é

considerada uma das melhores e maiores provas de rally do Brasil, teve início na cidade de Fraiburgo,

no alto da serra do Estado, e se estendeu até ao Balneário Camboriú, no litoral. Na oportunidade, a

ACE apoiou 12 veículos, sendo seis carros de competição e seis de apoio.

Pelo terceiro ano consecutivo, a ACE patrocinou o Salão de Arte, considerado pelos conhecedores do

setor como o mais tradicional e representativo do segmento de arte, em toda a América Latina. A

versão de 2013 reuniu mais de 60 expositores entre galerias de arte, antiquários, joalherias e livrarias.

O evento ocorreu no clube A Hebraica, em São Paulo.

Distribuição de lucros

Conforme definido no estatuto os acionistas tem direito a receber como dividendo mínimo um

percentual do lucro de 5%, conforme definido no seu estatuto. No primeiro semestre de 2013 não

houve distribuição de dividendos em vista do resultado apresentado.

Perspectiva e planos da administração

Os Administradores da ACE Seguradora S.A. declaram possuir capacidade financeira que viabilize as

perspectivas de crescimento para o futuro. Tendo em vista o atual momento da economia brasileira, a

administração vem realizando investimentos significativos para grandes seguros corporativos e

produtos orientados a pessoas. Para atuar neste último setor, a ACE irá utilizar toda a sua experiência

de líder do segmento de seguros por Afinidade.

A ACE Seguradora S.A. agradece

Aos acionistas pelo suporte às suas operações. Aos segurados e corretores pela preferência

demonstrada. Aos dirigentes da SUSEP pela renovada confiança em nós depositada. Aos nossos

profissionais pela dedicação e qualidade dos serviços prestados.

São Paulo, 27 de agosto de 2013

A Diretoria

Índice 1 Contexto operacional .............................................................................................................................. 17 2 Apresentação das demonstrações financeiras ..................................................................................... 17 3 Resumo das principais políticas contábeis ........................................................................................... 18 3.1 Base para preparação .............................................................................................................................. 18 3.2 Conversão de moeda estrangeira ........................................................................................................... 18 3.3 Caixa e equivalente de caixa ................................................................................................................... 18 3.4 Ativos financeiros .................................................................................................................................... 18 3.4.1 Classificação e mensuração .................................................................................................................... 18 3.4.2 Compensação de ativos financeiros ...................................................................................................... 19 3.5 Impairment (análise de recuperabilidade) de ativos financeiros e não financeiros ....................... 19 3.6 Instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos ........................................................ 20 3.7 Avaliação de contratos de resseguro ..................................................................................................... 20 3.8 Ativos intangíveis..................................................................................................................................... 21 3.8.1 Software .................................................................................................................................................... 21 3.8.2 Licença de uso de software adquirido ................................................................................................... 21 3.8.3 Outros Intangíveis ................................................................................................................................... 21 3.9 Ativo imobilizado de uso próprio .......................................................................................................... 21 3.10 Contratos de arrendamento mercantil (leasing) ................................................................................. 22 3.11 Contratos de seguro e contrato de investimentos - classificação ...................................................... 22 3.12 Avaliação dos passivos originados de contratos de seguros .............................................................. 22 3.12.1 Passivos de contratos de seguros ........................................................................................................... 22 3.12.2 Teste de adequação dos passivos ........................................................................................................... 25 3.13 Passivos financeiros ................................................................................................................................ 25 3.14 Benefícios a empregados ........................................................................................................................ 25 3.15 Capital social ............................................................................................................................................ 26 3.16 Outras provisões, ativos e passivos contingentes ................................................................................ 26 3.17 Políticas contábeis para reconhecimento de receita ........................................................................... 26 3.17.1 Apuração do resultado ............................................................................................................................ 26 3.17.2 Receita de juros e dividendos recebidos ............................................................................................... 26 3.17.3 Principais tributos ................................................................................................................................... 27 3.18 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio .................................................................. 27 4 Estimativas e julgamentos contábeis .................................................................................................... 27 5 Gestão de riscos originados de instrumentos financeiros e contratos de seguros .......................... 28 5.1 Gestão de risco de seguro ....................................................................................................................... 28 5.2 Gestão de riscos financeiros ................................................................................................................... 32 6 Caixa e equivalente de caixa ................................................................................................................... 35 7 Ativos financeiros .................................................................................................................................... 36 7.1 Títulos e valores mobiliários .................................................................................................................. 36 7.2 Estimativa de valor justo ........................................................................................................................ 39 8 Operações com seguros e resseguros .................................................................................................... 41 8.1 Prêmios a receber de segurados ............................................................................................................ 41 8.2 Prêmios a restituir ................................................................................................................................... 42 8.3 Operações com seguradoras ................................................................................................................... 42 8.3.1 Operações com seguradoras – ativo ...................................................................................................... 42 8.3.2 Operações com seguradoras - passivo .................................................................................................. 43 8.4 Operações com resseguradoras ............................................................................................................. 43 8.4.1 Créditos das operações de resseguros ................................................................................................... 43 8.4.2 Débitos das operações de resseguros .................................................................................................... 43 8.4.3 Prêmios de resseguro a pagar ................................................................................................................ 44 8.5 Outros créditos operacionais ................................................................................................................. 44 8.6 Corretores de seguros e resseguros ....................................................................................................... 45 8.7 Outros débitos operacionais ................................................................................................................... 45

9 Ativos de resseguros - provisões técnicas ............................................................................................. 45 9.1 Sinistros pendentes de pagamento ....................................................................................................... 46 10 Títulos e créditos a receber ..................................................................................................................... 47 10.1 Créditos a receber .................................................................................................................................... 47 10.2 Impostos e contribuições ........................................................................................................................ 47 10.2.1 Créditos tributários e previdenciários .................................................................................................. 47 10.2.2 Imposto de renda e contribuição social diferidos ............................................................................... 47 10.2.3 Impostos e contribuições ........................................................................................................................ 49 10.2.4 Reconciliação da despesa do imposto de renda ................................................................................... 50 e da contribuição social sobre o lucro .................................................................................................................... 50 10.2.5 Outros créditos ......................................................................................................................................... 50 11 Despesas antecipadas .............................................................................................................................. 51 12 Custo de aquisição diferidos .................................................................................................................. 51 13 Investimentos ........................................................................................................................................... 52 14 Ativo imobilizado ..................................................................................................................................... 53 15 Ativo intangível ........................................................................................................................................ 54 16 Contas a pagar .......................................................................................................................................... 55 16.1 Obrigações a pagar .................................................................................................................................. 55 16.2 Impostos e encargos sociais a recolher ................................................................................................. 55 16.3 Encargos trabalhistas .............................................................................................................................. 55 17 Depósitos terceiros .................................................................................................................................. 56 17.1 Aging de Depósitos terceiros ................................................................................................................. 56 18 Provisões técnicas .................................................................................................................................... 57 18.1 Provisões técnicas .................................................................................................................................... 57 18.2 Cobertura das provisões técnicas .......................................................................................................... 58 18.3 Desenvolvimento de sinistros ................................................................................................................ 59 19 Provisões judiciais ................................................................................................................................... 62 19.1 Composição dos processos judiciais por probabilidade de perda ..................................................... 64 19.2 Movimentação dos processos judiciais ................................................................................................. 65 19.3 Aging dos sinistros judiciais .................................................................................................................. 66 20 Patrimônio líquido .................................................................................................................................. 66 20.1 Capital social ............................................................................................................................................ 66 20.2 Reservas de lucros ................................................................................................................................... 66 20.3 Dividendos ................................................................................................................................................ 67 21 Partes relacionadas.................................................................................................................................. 69 22 Prêmios de seguros .................................................................................................................................. 70 23 Variação das provisões técnicas ............................................................................................................. 71 24 Receita com emissão de apólice (i) ........................................................................................................ 71 25 Composição de prêmios ganhos, sinistros ocorridos e custos de aquisição .................................... 72 25.1 Custo de aquisição ................................................................................................................................... 73 26 Outras receitas e despesas operacionais ............................................................................................... 73 27 Resultado com resseguro ........................................................................................................................ 74 28 Despesas administrativas ....................................................................................................................... 74 29 Despesas com tributos ............................................................................................................................ 74 30 Resultado financeiro ............................................................................................................................... 75 31 Ganhos ou perdas com ativos não correntes ........................................................................................ 75 32 Eventos Subsequentes............................................................................................................................. 75 33 Outras informações ................................................................................................................................. 76

ACE Seguradora S.A.

Balanço patrimonial Em milhares de reais

Página 11 de 78

Ativo Nota Junho de 2013

Dezembro de 2012

Passivo e patrimônio líquido Nota Junho de 2013

Dezembro de 2012

Circulante 1.145.201

1.135.636

Circulante 1.008.259

1.057.028

Disponível 6 19.410

1.457 Contas a pagar 38.672

42.427

Caixa e bancos 19.410

1.457 Obrigações a pagar 16.1 17.440

21.786

Impostos e encargos sociais a recolher 16.2 11.706

14.267

Aplicações 7.1 306.347

291.390

Encargos trabalhistas 16.3 7.561

5.808

Impostos e contribuições 10.2.3 1.965

566

Créditos das operações com seguros e resseguros 406.006

412.188

Prêmios a receber 8.1 282.995

310.418 Débitos de operações com seguros e resseguros 339.068

357.761

Operações com seguradoras 8.3.1 14.873

11.800 Prêmios a restituir 8.2 6.816

4.934

Operações com resseguradoras 8.4.1 108.138

89.970 Operações com seguradoras 8.3.2 12.261

8.871

Operações com resseguradoras 8.4.2 242.662

265.956

Outros créditos operacionais 8.5 21.256

14.702

Corretores de seguros e resseguros 8.6 74.429

76.032

Outros débitos operacionais 8.7 2.900

1.968

Ativos de resseguro - provisões técnicas 9 325.062

333.822

Depósitos de terceiros 23.250

27.985

Títulos e créditos a receber 23.251

19.608 Depósitos de terceiros 17 23.250

27.985

Títulos e créditos a receber 10.1 1.756

3.248

Créditos tributários e previdenciários 10.2.1 20.200

16.004 Provisões técnicas - seguros 18 607.269

628.855

Outros créditos 10.2.5 1.295

356 Danos 551.901

570.849

Pessoas 55.368

58.006

Despesas antecipadas 11 860

353

Custo de aquisição diferidos 12 43.009

62.116

Seguros 43.009

62.116

ACE Seguradora S.A. Balanço patrimonial Em milhares de reais (continuação)

Página 12 de 78

Ativo Nota Junho de 2013

Dezembro de 2012

Passivo e patrimônio líquido Nota Junho de 2013

Dezembro de 2012

Não circulante 175.503

144.909

Não circulante 10.2.3 109.643

109.459

Realizável a longo prazo 127.290

125.267

Contas a pagar -

2.511

Tributos diferidos -

2.511

Créditos das operações com seguros e resseguros 18.328

5.239 Débitos das operações com seguros e resseguros 8.6 716

222

Prêmios a receber 8.1 18.328

5.239 Corretores de seguros e resseguros 716

222

Outros créditos operacionais 8.5 15.661

29.714

Provisões técnicas - seguros 18 103.549

102.586

Danos 93.262

91.576

Ativos de resseguro - provisões técnicas 9 25.570

21.450

Pessoas 10.287

11.010

Títulos e créditos a receber 5.105

4.767 Outros débitos 5.378

4.140

Outros créditos 10.2.5 5.105

4.767 Provisões judiciais 19.1 5.378

4.140

Custo de aquisição diferidos 12 62.626

64.097 Patrimônio líquido 20 202.802

114.058

Seguros 62.626

64.097 Capital social 76.138

76.138

Aumento de Capital (Em Aprovação) 122.516

13.057

Investimentos 13 862

862

Reservas de lucros 74.132

74.132

Participações societárias 862

862 Prejuízos acumulados (69.984)

(49.269)

Imobilizado 14 16.931

17.977

Imóveis de uso próprio 11.438

11.496

Bens móveis 5.030

5.642

Outras imobilizações 463

839

Intangível 15 30.420

803

Outros intangíveis 30.420

803

Total do ativo 1.320.704

1.280.545

Total do passivo e patrimônio líquido 1.320.704 1.280.545

ACE Seguradora S.A.

Demonstração do resultado Semestres findos em 30 de Junho Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação

Página 13 de 78

Nota 2013 2012

Prêmios emitidos líquidos 22 458.274 443.499

Variação das provisões técnicas de prêmios 23 53.836 5.640

Prêmios ganhos 25 512.110 449.139

Receita com emissão de apólices 24 (18) 1.649

Sinistros ocorridos 25 (234.837) (211.591)

Custo de aquisição 25.1 (115.714) (115.786)

Outras receitas e despesas operacionais 26 (24.363) (4.789)

Resultado com resseguro 27 (68.518) (42.252)

Receita com resseguro 103.234 90.867 Despesa com resseguro (171.752) (133.119) Despesas administrativas 28 (84.028) (76.695)

Despesas com tributos 29 (14.032) (14.343)

Resultado financeiro 30 7.002 19.256

Resultado operacional (22.398) 4.588

Ganhos ou perdas com ativos não correntes 31 (6) (18)

Resultado antes dos impostos e participações 10.2.4 (22.404) 4.570

Imposto de renda 1.579 (1.713) Contribuição social 947 (1.028) Participações sobre o resultado (837) (854)

Lucro líquido (Prejuízo) do semestre (20.715) 975

Quantidade de ações 2.448.522 1.237.466

Lucro líquido (Prejuízo) por ação (básico e diluído) - R$ (14,43) 0,79

ACE Seguradora S.A.

Demonstração do resultado abrangente Semestres findos em 30 de Junho Em milhares de reais

Página 14 de 78

2013 2012

Lucro líquido (Prejuízo) do semestre (20.715) 975

Ajustes de títulos e valores mobiliários - (3.108)

Efeitos tributários sobre outros componentes do resultado abrangente - 1.243

Total do resultado abrangente do semestre (20.715) (890)

ACE Seguradora S.A. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de reais

Página 15 de 78

CAPITAL SOCIAL

AUMENTO (REDUÇÃO)

CAPITAL EM APROVAÇÃO

RESERVA DE LUCROS

AJUSTE TVM

LUCROS/ PREJUÍZOS

ACUMULADOS

TOTAL

Em 1º de janeiro de 2012

76.138

-

74.132

1.865

-

152.135

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

-

-

-

(1.865)

-

(1.865)

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE

-

-

-

-

975

975

Em 30 de junho de 2012

76.138

-

74.132

-

975

151.245

Em 31 de dezembro de 2012

76.138

13.057

74.132

-

(49.269)

114.058

AUMENTO DE CAPITAL – NOTA 20.1:

-

AGO/E de 08/01/2013 - Portaria SUSEP N.° 15414.100062/2013-59

-

12.437

-

-

-

12.437

AGO/E de 04/03/2013 - Portaria SUSEP N.° 15414.100179/2013-32

-

9.330

-

-

-

9.330

AGO/E de 24/06/2013 - Portaria SUSEP N.° 15414.100449/2013-13

-

87.691

-

-

-

87.691

RE-RAT AGO/E (Não protocolada na SUSEP)

-

1

-

-

-

1

PREJUÍZO DO SEMESTRE

-

-

-

-

(20.715)

(20.715)

Em 30 de Junho de 2013

76.138

122.516

74.132

-

(69.984)

202.802

ACE Seguradora S.A.

Demonstração dos Fluxos de Caixa em 30 de junho – método indireto Em milhares de reais

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2013

2012

ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido / (Prejuízo) do período (20.715)

975

Ajustes para: Depreciação e amortizações 4.691

1.245

Variação nas contas patrimoniais: Ativos financeiros (14.957)

15.380

Créditos das operações de seguros e resseguros 592

(53.876)

Ativos de resseguro 4.640

(3.823)

Créditos fiscais e Previdenciários (4.196)

3.977

Despesas antecipadas (507)

(109)

Custos de Aquisição Diferidos 20.578

(5.899)

Outros ativos 215

(1.790)

Impostos e contribuições (1.920)

(4.771)

Outras contas a pagar (4.346)

(4.510)

Débitos de operações com seguros e resseguros (18.201)

20.562

Depósitos de terceiros (4.735)

(1.684)

Provisões técnicas - Seguros e resseguros (20.623)

35.170

Provisões judiciais 1.238

124

Outros passivos -

(1.865)

Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais (58.246)

(894)

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento pela Venda: Imobilizado 1.287

341

Intangível -

33

Pagamento pela Compra: Imobilizado (1.423)

(2.228)

Intangível (33.124)

(147)

Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Investimento (33.260)

(2.001)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital 109.459

-

Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio -

-

Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Financiamento 109.459

-

Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 17.953

(2.895)

Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 1.457

5.681

Caixa e equivalente de caixa no final do semestre 19.410

2.786

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1 Contexto operacional A ACE Seguradora S.A. (“Seguradora”) foi constituída em 21 de maio de 1999 e opera em todo o território nacional nos ramos de seguros de danos e seguros de pessoas. A Seguradora é controlada indireta da ACE Limited, grupo segurador internacional, por intermédio da ACE INA International Holdings, Ltd. com 99,99% das ações, e AFIA Finance Corporation, com 0,01%. A emissão dessas demonstrações financeiras da Seguradora foi autorizada pela Administração, em 26 de fevereiro de 2013.

2 Apresentação das demonstrações financeiras As principais práticas contábeis adotadas pela Seguradora para o registro das operações e elaboração das demonstrações financeiras estão em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/1976) associada com as normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pela SUSEP e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas instituído para as Sociedades Seguradoras. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no 11.638, alterada pela Medida Provisória (MP) no 449 de 4 de dezembro de 2008, convertida na Lei no 11.941 de 28 de maio de 2009. As Leis no 11.638/2007 e no 11.941/2009 modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, tendo como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) aprova, através da Circular SUSEP no 464 de 01/03/2013, diversos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão sendo considerados na elaboração das presentes demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras foram preparadas seguindo os princípios da convenção do custo histórico, modificado pela avaliação do valor justo dos ativos financeiros nas categorias disponíveis para venda e avaliados ao valor justo através do resultado. As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a premissa de continuação dos negócios da Seguradora em curso normal. As informações de prêmios de resseguros são demonstradas em todas as linhas das demonstrações financeiras líquidas dos custos de aquisição. As provisões técnicas estão constituídas brutas de resseguros, sendo que os respectivos registros estão demonstrados na linha "Ativos de resseguro - provisões técnicas". A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o semestre de julgamento por parte da administração da Seguradora no processo de aplicação das políticas contábeis. Novas bases legais publicadas e em vigor no primeiro semestre de 2013, para sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas de previdência complementar e resseguradores locais:

a) Circular SUSEP 462/2013: dispõe sobre a forma de cálculo e procedimentos para a constituição das provisões técnicas, com prazo de adequação até Dezembro/2013. Principal impacto: constituída pela data de emissão ou do início de vigência, o que ocorrer primeiro, alteração esta que, conforme determinado na Resolução CNSP 281/2013, Circular SUSEP 462/13 e 464/13, foi adotada em Março/2013. Para efeitos de comparabilidade, 2012 está sendo reapresentado, com os devidos ajustes nas rubricas afetadas pela “Emissão Antecipada”;

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b) Circular SUSEP 464/2013: revogou circular 430/2012 e dispõe sobre alterações das Normas Contábeis;

c) Resolução CNSP 280/2013: dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital de risco de subscrição

d) Resolução CNSP 276/2013: dispõe sobre as regras e procedimentos para o cálculo dos limites de retenção;

e) Resolução CNSP 283/2013: Dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital de risco baseado no risco operacional.

3 Resumo das principais políticas contábeis

3.1 Base para preparação

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e recepcionadas pela Circular SUSEP no 430/2012 (revogada pela Circular SUSEP n.º 464/2013). As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e a avaliação do valor justo dos ativos financeiros nas categorias "Disponível para a venda" por meio do patrimônio líquido, e "Avaliados ao valor justo" por meio do resultado.

3.2 Conversão de moeda estrangeira a. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras da Seguradora são apresentadas em Reais (R$), que também é a moeda funcional de apresentação. b. Conversão e saldos denominados em moeda estrangeira As transações denominadas em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional da Seguradora, utilizando-se as taxas de câmbio da data das transações. Ganhos ou perdas de conversão de saldos denominados em moeda estrangeira, resultantes da liquidação de tais transações e da conversão de saldos na data de fechamento de balanço, são reconhecidos no resultado do período.

3.3 Caixa e equivalente de caixa Para fins de demonstração dos fluxos de caixa, incluem caixas e contas-correntes em bancos.

3.4 Ativos financeiros

3.4.1 Classificação e mensuração Os ativos financeiros no reconhecimento inicial são classificados de acordo com a intenção da administração, nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, disponíveis para a venda e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos, e que determinará o método de mensuração e a forma de reconhecimento dos ganhos ou perdas dos ativos. Os ativos financeiros apresentados como "valor justo por meio do resultado" e "disponíveis para venda", são ajustados na data do balanço pelo seu valor justo. Durante o período de divulgação das informações financeiras e contábeis, não existiam ativos financeiros classificados na categoria "Mantidos até o vencimento".

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(a) Ativos financeiros mensuráveis ao valor justo por meio do resultado

Esta categoria compreende duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado no momento inicial de sua aquisição. Apenas os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia é a negociação ativa e frequente estão classificados nesta categoria e a contabilização dos ganhos e perdas decorrentes de variações no valor justo dos ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são registrados imediatamente e apresentados na demonstração do resultado.

(b) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os empréstimos e recebíveis não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Seguradora compreendem "Prêmios a receber", "Ativos de resseguros" e demais contas a receber. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros e são avaliados por impairment (recuperação) a cada data de balanço.

(c) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designados como disponível para venda ou que não são classificados como "Empréstimos e recebíveis", "Mantidos até o vencimento" e como "Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado". Nesta categoria, os ativos financeiros são contabilizados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido "Ajustes com títulos e valores mobiliários", líquido dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado do período quando da efetiva realização pela venda definitiva dos respectivos ativos.

(d) Ativos financeiros mantidos até o vencimento Os ativos financeiros classificados como títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo seu custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

(e) Determinação do valor justo dos ativos financeiros O valor justo dos ativos financeiros é registrado com base em mercado ativo ou cotações públicas. Sem mercado ativo, o valor justo é realizado através de técnicas e/ou metodologias de valorização apropriadas, tais como: uso de recentes transações de mercado; referências ao valor justo de outro instrumento que seja substancialmente similar; fluxo de caixa descontado; e/ou modelos específicos de precificação utilizados pelo mercado.

3.4.2 Compensação de ativos financeiros Ativos e passivos financeiros substancialmente são apresentados de forma segregada no balanço patrimonial da Seguradora.

3.5 Impairment (análise de recuperabilidade) de ativos financeiros e não financeiros (a) Ativos financeiros avaliados ao valor justo A cada data de balanço a Seguradora avalia se há evidências de que um determinado ativo classificado nesta categoria está individualmente deteriorado. No caso de investimento em instrumentos de capital (ações) a Seguradora avalia se há um declínio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo. Caso tal evidência exista, a perda acumulada (avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas por impairment registradas previamente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente no resultado do período. Perdas por impairment em instrumentos de capital que são registradas no resultado do período não são revertidas em períodos subsequentes.

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Para instrumentos de dívida, as perdas com impairment registradas são revertidas quando o valor justo do instrumento financeiro aumentar e se o aumento puder ser objetivamente relacionado ao evento que ocorreu após a data que a perda por impairment foi inicialmente reconhecida. (b) Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo empréstimos e

recebíveis) Os ativos classificados nesta categoria, após seu reconhecimento inicial, são avaliados pela Seguradora a cada data de balanço e, havendo evidência objetiva de perda por impairment, é efetuado registro no resultado do período. Os recebíveis originados de contratos de seguros, como os saldos de prêmios a receber de segurados e congêneres, são classificados pela Seguradora nesta categoria e o impairment (recuperação) é apurado com base em estudo próprio que leva em consideração uma análise dos prêmios vencidos acima de 60 dias e não liquidados, descontadas as cessões de prêmio, comissões e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Seguradora analisa a experiência e histórico de pagamento dos segurados e congêneres inadimplentes para determinar as expectativas efetivas de recebimentos dos prêmios. (c) Ativos não financeiros Os ativos não financeiros que apresentam vida útil indefinida são testados por impairment anualmente. Para os demais ativos não financeiros, o teste é realizado se houver indicação de que o ativo possa ter sofrido desvalorização. Uma perda por impairment é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo é superior ao seu valor recuperável através da venda ou uso. Para a identificação da necessidade de realização do teste de impairment, alguns aspectos são analisados pela administração, tais como: diminuição acima do esperado do valor de mercado de um ativo; mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que tenham ocorrido durante o período em análise; mudanças nas taxas de juros de mercado ou de retorno sobre investimentos; evidência de obsolescência ou de dano físico de um ativo; dentre outros. O teste é feito agrupando-se os ativos nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros que tenham sofrido impairment são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment antes do final do período contábil.

3.6 Instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos No semestre findo em 30 de junho de 2013 e semestre de 2012 a Seguradora não registrou nenhuma transação com instrumentos financeiros derivativos. Adicionalmente, a Seguradora efetua análise de todos contratos de serviços, instrumentos financeiros, contratos de seguros e resseguros para avaliação da existência de possíveis derivativos embutidos.

3.7 Avaliação de contratos de resseguro Os ativos de resseguro são representados por valores a receber de resseguradores, sendo avaliados consistentemente com os saldos de passivos que foram objeto de resseguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios pagáveis em contratos de cessão de resseguro. A Seguradora utiliza metodologia própria elaborada a partir de estudo do percentual histórico médio de recuperações consideradas incobráveis por parte da Seguradora junto aos resseguradores, para avaliar qualquer evidência de perda na recuperabilidade do ativo de resseguro, e se for constatado a deterioração do ativo de resseguro esta é reconhecida diretamente no resultado do período.

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3.8 Ativos intangíveis

3.8.1 Software

Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimentos que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produto de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Seguradora, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: (a) É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso.

(b) A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo.

(c) O software pode ser vendido ou usado.

(d) O software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem ser demonstrados.

(e) Estão disponíveis recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o

desenvolvimento e para usar ou vender o software.

(f) O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança.

Outros gastos com desenvolvimento que não atendam a estes critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em períodos subsequentes. Os custos com desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada (vida útil definida), não superior a cinco anos e são alocados às suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para impairment periodicamente pela Seguradora.

3.8.2 Licença de uso de software adquirido As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Estes custos são amortizados durante sua vida útil estimada até cinco anos.

3.8.3 Outros Intangíveis

Contratos de exclusividade nas distribuições de prêmios de seguros em terceiros, canais de distribuição, que são amortizados considerando a estimativa de recuperação dos custos envolvidos e investimentos para continuidade das campanhas correntes (“Solicitation Costs”). O ativo intangível é contabilizado em razão das características de cada contrato e seus mecanismos de proteção e amortizado levando em consideração benefícios econômicos relacionados aos projetos.

3.9 Ativo imobilizado de uso próprio O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis, veículos, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios utilizados na condução dos negócios da Seguradora. O imobilizado de uso próprio é demonstrado ao custo histórico. Conforme permitido pela Lei no 11.638, o custo do ativo imobilizado é reduzido por depreciação acumulada do ativo até a data da preparação das demonstrações financeiras. Após estudo da vida útil dos ativos, concluiu-se que as taxas de depreciação não diferem, substancialmente, das utilizadas pela legislação fiscal vigente. O valor residual dos ativos e sua vida útil são revisados e ajustados, se necessário, a cada balanço. O valor contábil de um item do ativo

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imobilizado é baixado imediatamente se o valor recuperável do ativo for inferior ao seu valor contábil.

3.10 Contratos de arrendamento mercantil (leasing) A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento da sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa do semestre pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos nos quais a Seguradora detém, substancialmente, todos os riscos e as recompensas da propriedade são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no balanço patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil econômica do ativo ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor. Até a data da divulgação não tivemos contratos de arrendamento mercantil classificados na categoria de leasing financeiro ou operacional.

3.11 Contratos de seguro e contrato de investimentos - classificação A Seguradora classifica todos seus contratos emitidos como contratos de seguros, uma vez que estes transferem risco significativo de seguro. A Seguradora define como regra geral risco significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados na ocorrência de um evento de seguro (com substância comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra. Os contratos de investimentos são aqueles que não transferem riscos significativos de seguro e na data da adoção dos CPCs, a Seguradora não identificou este tipo de contrato. Os contratos de resseguros também são classificáveis segundo os princípios de transferência de risco de seguro do CPC11 - "Contratos de Seguro", correspondente ao IFRS 4.

3.12 Avaliação dos passivos originados de contratos de seguros

3.12.1 Passivos de contratos de seguros A Seguradora adotou a isenção contida no CPC11 - "Contratos de Seguro", correspondente ao IFRS 4 e utilizou as políticas e práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil que estão relacionadas adiante, utilizadas para avaliação dos passivos de contratos de seguro e ativos de contratos de resseguro. As provisões técnicas são constituídas de acordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) pelos valores conhecidos ou estimados, acrescidos, se aplicável, de encargos, variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões técnicas descritas a seguir são calculadas com base em metodologias estatísticas e/ou atuariais e seus critérios, premissas e formulações estão detalhadas em Nota Técnica Atuarial. Seguros de ramos elementares e Vida em Grupo A Circular SUSEP no 462 de 31 de janeiro de 2013 dispôs sobre a forma de cálculo e os procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras. Os principais aspectos considerados pela adoção da Circular pela Seguradora são: . adoção do cálculo do IBNeR (Sinistros Ocorridos e Não Suficientemente Avisados) para o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até a sua liquidação final.

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. Possibilidade de calcular a PPNG reduzindo os custos iniciais de contratação. A Seguradora optou não adotar essa prática. . A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) deve ser constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros. A Seguradora revisará a constituição da PDR até o final do semestre de 2013; . A reversão da Provisão complementar de prêmios (PCP) até 31 de dezembro de 2014. A Seguradora optou pela reversão total da PCP no 1º semestre de 2013. As provisões técnicas são constituídas de acordo com a Resolução CNSP no 162/2006, alterada pelas Resoluções CNSP no 181/2007, 195/2008 e 281/2013, a partir das metodologias estabelecidas em Notas Técnicas Atuariais. São constituídas a partir das seguintes metodologias:

(a) Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) O cálculo desta provisão é realizado a partir dos seguintes critérios de constituição:

(i) Cálculos individuais por apólice ou endosso representativos de todos os contratos de seguros vigentes na data base de sua constituição ou a eles relacionados. Nos casos em que o risco da cobertura contratada não é definido na apólice ou no endosso, mas no certificado ou item segurado, o cálculo da PPNG é efetuado por certificado ou item.

(ii) Cálculo da provisão efetuado pro rata die, tomando por base as datas de início e fim de vigência do

risco, no mês de constituição.

(iii) Cálculo a partir do prêmio comercial retido, que corresponde ao valor recebido ou a receber do segurado (valor do prêmio emitido, pago à vista ou parcelado), nas operações de seguro direto ou de congêneres (nas operações de cosseguro aceito), líquido de cancelamentos, de restituições e de parcelas de prêmios transferidas a terceiros, em operações com congêneres (nas operações de cosseguro cedido).

(b) Provisão de Prêmios Não Ganhos - Riscos Vigentes Não Emitidos (PPNG-RVNE) Esta provisão tem a finalidade de contemplar a estimativa para os riscos vigentes mas não emitidos. A metodologia de cálculo aplicada pela seguradora, a qual se encontra descrita em Nota Técnica Atuarial, consiste na aplicação de percentuais médios, apurados com base no atraso de emissão verificados no período de 12 (doze) meses, sobre o montante de prêmios dos últimos 12 meses, ou sobre a PPNG do mês de referência.

(c) Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) Constituída para a cobertura dos valores esperados a pagar relativos a sinistros avisados, até a data base do cálculo, de acordo com a responsabilidade da sociedade seguradora, obedecidos os seguintes critérios estabelecidos em norma:

(i) A sociedade seguradora possui uma metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial para a apuração da PSL, a qual considera as indenizações e as despesas relacionadas, inclusive nos casos referentes às ações em demandas judiciais.

(ii) A data de aviso do sinistro é correspondente à data do efetivo registro por parte da Sociedade

Seguradora.

(iii) O fato gerador da baixa da PSL é o efetivo recebimento da indenização, pelo Segurado ou Beneficiário, ou conforme os demais casos previstos em lei.

(iv) Os sinistros avisados às sociedades seguradoras, inclusive os sinistros em demanda judicial, são

registrados tomando-se por base:

. o valor acordado entre o segurado e a seguradora;

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. o valor reclamado pelo segurado, quando aceito pela seguradora; . o valor estimado pela seguradora, quando não tenha o segurado indicado a avaliação do sinistro; . o valor igual à metade da soma da importância reclamada pelo segurado e da oferecida pela

Seguradora, no caso de divergência de avaliação, limitado à importância segurada do risco coberto no sinistro;

. o valor resultante da sentença transitada em julgado; . o valor máximo de responsabilidade por vítima ou por evento e por tipo de dano, nos seguros

obrigatório de responsabilidade civil; . o valor do sinistro médio, para os ramos em que a Seguradora possua informações capazes de gerar

estatísticas consistentes, devendo ajustar esse valor registrado, após cada reavaliação do sinistro que melhore a estimativa da indenização a ser paga. Esclarecemos, ainda, que a metodologia de cálculo da PSL não substitui o critério de abertura do sinistro praticado pela Seguradora. Isto posto, inferimos que esta metodologia visa apurar, apenas, uma eventual necessidade de constituição da PSL Complementar aos valores atualmente provisionados pela Seguradora, para cada ramo estudado. A provisão de sinistros a liquidar para o ramo DPVAT é constituída mensalmente com base nos valores informados, exclusivamente, pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT ("Seguradora Líder").

(d) Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) O cálculo desta provisão visa a cobertura do valor esperado dos sinistros ocorridos e ainda não avisados, até a data-base de cálculo, considerando as indenizações e despesas relacionadas, de acordo com a responsabilidade da Seguradora. A metodologia de cálculo aplicada pela Seguradora, a qual se encontra descrita em Nota Técnica Atuarial, é calculada com base em critério estatístico-atuarial, conhecidos como triângulo de run-off, que consideram o desenvolvimento trimestral histórico dos avisos de sinistros para estabelecer uma projeção futura por período de ocorrência. Destacamos, ainda, que para os ramos que não dispõem de histórico de informações com dados estatísticos consistentes para a aplicação da metodologia disposta na Nota Técnica Atuarial, ocasionados pelo pequeno contingente numérico de sinistros computados na base de dados da seguradora, a provisão de IBNR é obtida pela aplicação dos percentuais determinados pela Circular SUSEP no 448, de 4 de setembro de 2012. A provisão de IBNR para o ramo DPVAT é constituída mensalmente com base nos valores calculados e informados, exclusivamente, pela Seguradora Líder.

(e) Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados (IBNER)

O cálculo desta provisão visa apurar uma eventual necessidade de constituição da PSL

Complementar aos valores atualmente provisionados pela Seguradora, para cada ramo estudado,

considerando as indenizações e despesas relacionadas, de acordo com a responsabilidade da

Seguradora.

A metodologia aplicada para a data base avaliada, a qual se encontra descrita em Nota Técnica

Atuarial, é obtida com base em critério estatístico-atuarial, que utiliza a experiência passada da

sociedade Seguradora para projetar o valor dos sinistros avisados a serem liquidados. Dentro dos

diversos processos estatísticos a aplicação dos triângulos de run-off é um dos mais utilizados pela

sua simplicidade e aproximação dos resultados.

O cálculo da Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNER) considera a periodicidade de 36 meses, sendo que os sinistros incorridos (pagos e pendentes) foram distribuídos em períodos mensais, segundo a data de aviso e a data de desenvolvimento do sinistro.

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3.12.2 Teste de adequação dos passivos Conforme Circular SUSEP nº 457, de 14/12/2012, que instituiu o teste de adequação de passivos para fins de elaboração das demonstrações financeiras e definiu regras e procedimentos para a sua realização, a Seguradora deve avaliar se o seu passivo está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de resseguro. Se a diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas resultar em valor positivo, caberá à sociedade supervisionada reconhecer este valor na Provisão Complementar de Cobertura (PCC), quando a insuficiência for proveniente das provisões de PPNG, PMBaC e PMBC, as quais possuem regras de cálculos rígidas, que não podem ser alteradas em decorrência de insuficiências. Os ajustes decorrentes de insuficiências nas demais provisões técnicas apuradas no TAP devem ser efetuados nas próprias provisões. Nesse caso, a companhia deverá recalcular o resultado do TAP com base nas provisões ajustadas, e registrar na PCC apenas a insuficiência remanescente. O TAP foi elaborado bruto de resseguro, e para a sua realização a Seguradora considerou a segmentação estabelecida pela SUSEP nº 457, de 14/12/2012, ou seja, entre Eventos a Ocorrer e Eventos Ocorridos e, posteriormente, entre seguros de danos e seguros de pessoas. Para a elaboração dos fluxos de caixa considerou-se a estimativa de prêmios, sinistros, despesas e impostos, mensurados na data base de junho de 2013, descontados pela relevante estrutura a termo da taxa de juros livre de risco (ETTJ) pré-fixada, com base na metodologia proposta pela SUSEP, usando o modelo de Svensson para interpolação e extrapolação das curvas de juros, e o uso de algoritmos genéticos, em complemento aos algoritmos tradicionais de otimização não-linear, para a estimação dos parâmetros do modelo. As taxas de sinistralidade aplicadas para cada grupo no Teste de Adequação de Passivos de 30 de junho de 2013 foram, em média, as seguintes: Seguro de Danos – 50,00% Seguro de Pessoas – 29,00% Com base no Estudo Atuarial do Teste de Adequação de Passivos da Seguradora, data-base de 30/06/2013, concluiu-se que o seu passivo por contrato de seguro está adequado para os Grupos de Eventos a Ocorrer e de Eventos Ocorridos, não sendo necessário o ajuste das provisões constituídas, deduzidas dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas, visto que estas se mostraram superiores aos valores estimados dos fluxos de caixa, os quais foram elaborados em conformidade com os parâmetros mínimos estabelecidos pela Circular SUSEP nº 457/2012.

3.13 Passivos financeiros Passivos financeiros são quaisquer passivos que sejam considerados uma obrigação contratual de entregar caixa ou outro ativo financeiro, ou de trocar ativos ou passivos sob condições desfavoráveis, bem como, um contrato que será ou poderá ser liquidado com instrumentos patrimoniais da própria entidade. Os demais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo de mercado e utiliza-se o método taxa efetiva de juros quando for necessária a realização do ajuste a valor presente. É utilizada a taxa de mercado similar à taxa de juros de referência, quando não houver uma taxa de juros definida no contrato.

3.14 Benefícios a empregados

A Seguradora possui benefícios a curto prazo, sem características de obrigações pós-emprego. Os benefícios extensivos a todos os funcionários incluem vale-refeição, vale-alimentação, assistência médica, assistência odontológica, previdência privada, seguro de vida, auxílio-babá ou creche.

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3.15 Capital social

As ações emitidas pela Seguradora são classificadas como um componente do patrimônio líquido, quando a Seguradora não possuir a obrigação de transferir caixa ou outros ativos para terceiros. Custos adicionais, diretamente atribuíveis à emissão das ações próprias são registrados no patrimônio líquido, deduzidos dos recursos recebidos.

3.16 Outras provisões, ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, são realizados de acordo com as regras estabelecidas pelo CPC 25 - "Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes", equivalentes ao IAS 37 e leva em consideração a avaliação dos assessores jurídicos da Seguradora conforme segue:

(a) Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos.

(b) Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.

(c) Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais, onde estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente.

3.17 Políticas contábeis para reconhecimento de receita

3.17.1 Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência e considera:

(a) os prêmios de seguros e as despesas de comercialização, contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas e reconhecidos nas contas de resultados, pelo valor proporcional no prazo de vigência do risco;

(b) as receitas e despesas de prêmios e comissões relativas a responsabilidades repassadas ao IRB Brasil Resseguros S.A. e a outros resseguradores, pelo regime de competência. As receitas e os custos relacionados às apólices com faturamento mensal, cuja emissão da fatura ocorre no mês subsequente ao período de cobertura, são reconhecidos por estimativa, calculados com base no histórico de emissão. Os valores estimados são mensalmente ajustados quando da emissão da fatura/apólice. Os saldos relativos aos riscos vigentes e não emitidos foram calculados conforme metodologia definida em Nota Técnica Atuarial.

3.17.2 Receita de juros e dividendos recebidos As receitas de juros de instrumentos financeiros (incluindo as receitas de juros de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado) são reconhecidas no resultado do período, segundo o método do custo amortizado e pela taxa efetiva de retorno. Quando um ativo financeiro é reduzido como resultado de perda por impairment, a Seguradora reduz o valor contábil do ativo ao seu valor recuperável correspondente ao valor estimado dos fluxos de caixa futuro, descontado pela taxa efetiva de juros e continua reconhecendo juros sobre estes ativos financeiros como receita de juros no resultado do período. Os juros cobrados sobre os parcelamentos de prêmio de seguro são diferidos para apropriação no resultado no mesmo prazo do parcelamento dos correspondentes prêmios de seguros.

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As receitas de dividendo de investimento em ativos financeiros representados por instrumentos de capital (ações) são reconhecidos no resultado quando o direito a receber o pagamento do dividendo é estabelecido.

3.17.3 Principais tributos A contribuição social foi constituída pela alíquota de 15%, conforme disposto na Medida Provisória no 413/08 convertida na Lei no 11.727 de 23 de junho de 2008. O imposto de renda foi constituído pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excedem R$ 240 no semestre. Os créditos tributários, decorrentes de diferenças temporárias entre os critérios contábeis e os fiscais de apuração de resultados, são registrados no semestre de ocorrência do fato e são calculados com base nas alíquotas de 15% e 25%. As contribuições para o PIS são provisionadas pela alíquota de 0,65% e para a COFINS pela alíquota de 4%, na forma da legislação vigente. Referidas contribuições estão sob discussão judicial.

3.18 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionista é reconhecido como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do semestre, com base no estatuto social da Seguradora. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período aplicável e ao que for maior entre: (a) 50% do lucro líquido da Seguradora (depois da dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda); e (b) 50% dos lucros acumulados da Seguradora e das reservas de lucros.

4 Estimativas e julgamentos contábeis Na elaboração das demonstrações financeiras são utilizadas estimativas para a mensuração e reconhecimento de certos ativos e passivos. Para estas estimativas a administração utiliza experiências de eventos passados e/ou correntes, pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e subjetivos.

(a) Cálculo de impairment de ativos

A administração avalia anualmente seus ativos para a verificação da necessidade de registro de impairment quando existem evidências claras de que o ativo pode não ser recuperável conforme o CPC01 - "Redução ao Valor Recuperável de Ativos", equivalente ao IAS 36.

(b) Avaliação de contingências fiscais, cíveis e trabalhistas A Seguradora possui processos judicial, trabalhista, cível e fiscal na data de preparação das demonstrações financeiras. As provisões para contingências passivas foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos e o histórico de perdas, de acordo com o CPC 25 - "Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes", equivalente ao IAS 37.

(c) Créditos tributários A Seguradora reconhece imposto diferido ativo, no limite de que seja provável que resultados futuros tributáveis sejam alcançados. Esta é uma área que requer a utilização de alto grau de julgamento da administração da Seguradora na determinação das estimativas futuras quanto à capacidade e

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determinação de horizonte de geração de lucros futuros tributáveis.

(d) Avaliação de passivos de seguros A Seguradora faz uso de fontes internas e externas de informação disponíveis sobre experiência passada, além de indicadores que possam influenciar as tomadas de decisões da administração e, dos atuários da Seguradora para a definição de premissas atuarias e da melhor estimativa do valor de liquidação de sinistros de contratos cujo evento segurado já tenha ocorrido. Mesmo considerando todos indicadores disponíveis e experiência passada, os valores provisionados podem diferir dos valores efetivamente liquidados.

(e) Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, quotas de empresas de capital fechado) quando relevante é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Seguradora usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data de balanço.

5 Gestão de riscos originados de instrumentos financeiros e contratos de seguros

5.1 Gestão de risco de seguro A Seguradora mantém seu foco na gestão de risco. Em sua operação em seguros gerais, o objetivo de sua gestão de risco tem como pontos principais:

(a) direcionar o apetite ao risco de forma a mantê-lo em linha com o planejamento estratégico da Seguradora;

(b) respaldar as decisões da Administração em resposta a riscos inerentes à atividade, através de uma identificação apurada para escolher quais riscos serão evitados, mitigados ou até mesmo assumidos;

(c) reduzir as surpresas e prejuízos operacionais, através das respostas aos riscos;

(d) identificar, administrar e priorizar os riscos de impacto inter-relacionados, que podem afetar mais de uma área da Seguradora, de maneira que as respostas a esses riscos também devem ser integradas;

(e) através da identificação dos riscos, identificar também as oportunidades de forma proativa;

(f) avaliar as necessidades de capital de maneira eficaz, bem como sua alocação, através da identificação adequada dos riscos.

Para minimizar sua exposição aos riscos inerentes à sua atividade, a Seguradora mantém uma análise criteriosa na aceitação do risco, através de políticas de subscrição embasadas em critérios técnicos saudáveis e prudentes.

Sendo uma seguradora generalista, para cada carteira de negócio define critérios de subscrição rígidos, com estabelecimento de alçadas decisórias e revisão em pares realizada periodicamente para todas as contas, com o intuito de avaliar a volatilidade de sua carteira.

A Seguradora adota limites de retenção desenvolvidos através de metodologia apresentada em sua avaliação atuarial anual, levando em consideração a relação entre as garantias dos riscos operacionalizados e o patrimônio líquido ajustado. Para riscos que excedem seu limite de retenção, a Seguradora contrata resseguro junto aos resseguradores de seu conglomerado econômico - no Brasil, o Grupo ACE atua nas três modalidades de resseguradora: local, admitida e eventual - e do mercado, de acordo com os limites impostos pela legislação vigente.

A Seguradora efetua operações de seguros em todo o território nacional, os riscos de seguros (prêmios emitidos líquidos) estão distribuídos da seguinte forma em 2013 e 2012:

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Bruto de Resseguro

30 de junho

de 2013

Grupos de ramos

Sul

Sudeste

Centro-oeste

Norte

Nordeste

Total

Automóvel

3.204

31.973

586

25

155

35.943

Pessoas Coletivo

21.631

109.272

2.642

2.108

429

136.082

Responsabilidades

6.481

38.300

1.040

312

1.203

47.336

Patrimonial

19.885

92.573

3.612

716

5.346

122.132

Rural

-

55

-

-

-

55

Transportes

43.110

65.308

799

13

2.461

111.691

Cascos

-

-

-

-

-

-

Riscos Especiais

-

-

-

-

-

-

Riscos Financeiros

-

4.056

-

-

-

4.056

Habitacional

-

23

-

-

-

23

Aeronáuticos

-

-

-

-

-

-

Pessoas Individual

-

-

-

-

-

-

94.311

341.560

8.679

3.174

9.594

457.318

Liquido de Resseguro

30 de junho

de 2013

Grupos de ramos

Sul

Sudeste

Centro-oeste

Norte

Nordeste

Total

Automóvel

2.733

30.028

535

24

152

33.472

Pessoas Coletivo

16.764

78.160

2.335

1.523

373

99.155

Responsabilidades

4.469

15.705

732

257

1.073

22.236

Patrimonial

13.878

42.835

2.751

653

3.173

63.290

Rural

-

29

-

-

-

29

Transportes

18.613

27.504

436

6

1.254

47.813

Cascos

-

-

-

-

-

-

Riscos Especiais

-

-

-

-

-

-

Riscos Financeiros

-

1.640

-

-

-

1.640

Habitacional

-

23

-

-

-

23

Aeronáuticos

-

-

-

-

-

-

Pessoas Individual

-

-

-

-

-

-

56.457

195.924

6.789

2.463

6.025

267.658

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Bruto de Resseguro

30 de

junho de 2012

Grupos de ramos

Sul

Sudeste

Centro-oeste

Norte

Nordeste

Total

Automóvel

747

24.176

72

29

403

25.427

Pessoas Coletivo

15.296

110.546

3.213

1.868

434

131.357

Responsabilidades

6.260

38.754

965

134

1.360

47.473

Patrimonial

15.760

94.174

2.601

450

6.210

119.195

Rural

-

-

-

-

-

0

Transportes

47.937

69.473

1.484

32

2.022

120.948

Cascos

-

90

-

-

-

90

Riscos Especiais

-

-

-

-

-

0

Riscos Financeiros

7

4.552

-

-

-

4.559

Habitacional

-

56

-

-

-

56

Aeronáuticos

-

-

-

-

-

0

Pessoas Individual

-

-

-

-

-

0

86.007

341.821

8.335

2.513

10.429

449.105

Liquido de Resseguro

30 de junho

de 2012

Grupos de ramos

Sul

Sudeste

Centro-oeste

Norte

Nordeste

Total

Automóvel

649

24.009

71

29

400

25.158

Pessoas Coletivo

12.700

63.304

3.015

1.268

417

80.704

Responsabilidades

2.951

16.063

522

46

786

20.368

Patrimonial

9.754

55.107

1.873

295

2.731

69.760

Rural

-

-

-

-

-

0

Transportes

21.224

31.269

729

17

930

54.169

Cascos

-

-

-

-

-

0

Riscos Especiais

-

-

-

-

-

0

Riscos Financeiros

1

2.761

-

-

-

2.762

Habitacional

-

56

-

-

-

56

Aeronáuticos

-

-

-

-

-

0

Pessoas Individual

-

-

-

-

-

0

47.279

192.569

6.210

1.655

5.264

252.977

Não estão distribuídos por região os Prêmios - Riscos Vigentes Não Emitidos nos montantes de R$ 956 em 30 de junho de 2013 ( (R$ 5.606) em 30 de junho de 2012).

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Análise de sensibilidade

Conforme estabelecido no CPC 11, a análise de sensibilidade visa demonstrar como o resultado e o patrimônio líquido teriam sido afetados caso tivessem ocorrido as alterações razoavelmente possíveis na variável de risco relevante à data do balanço. Com isso, em atendimento à Circular SUSEP no 464/2013, a análise de sensibilidade foi aplicada sobre as variáveis de risco de sinistralidade e inflação, sendo os impactos demonstrados abaixo:

2013

Bruto de resseguro

Líquido de resseguro

Premissas Atuariais

PLA

Resultado (7)

PLA

Resultado (7)

Aumento de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à Provisão de IBNR (1) (7.858)

(7.858)

(5.618)

(5.618)

Redução de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à Provisão de IBNR (2) 7.858

7.858

5.618

5.618

Aumento de 0,5% no Fator da Cauda, aplicada à Provisão de IBNER (3) (3.284)

(3.284)

(1.918)

(1.918)

Redução de 0,5% no Fator da Cauda, aplicada à Provisão de IBNER (4) 3.284

3.284

1.918

1.918

Aumento de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PSL (5) (202.016)

(202.016)

(80.960)

(80.960)

Redução de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PSL (6) 200.006

200.006

80.155

80.155

2012

Bruto de resseguro

Líquido de resseguro

Premissas Atuariais

PLA

Resultado (7)

PLA

Resultado (7)

Aumento de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à Provisão de IBNR (1) (8.540)

(8.540)

(5.673)

(5.673)

Redução de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à Provisão de IBNR (2) 8.536

8.536

5.671

5.671

Aumento de 0,5% no Fator da Cauda, aplicada à Provisão de IBNER (3) (2.825)

(2.825)

(1.754)

(1.754)

Redução de 0,5% no Fator da Cauda, aplicada à Provisão de IBNER (4) 2.825

2.825

1.754

1.754

Aumento de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PSL (5) (179.449)

(179.449)

(79.684)

(79.684)

Redução de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PSL (6) 177.664

177.664

78.891

78.891

(1) Aumentando em 5,0 (cinco) pontos percentuais a taxa de sinistralidade verificada e mantendo as

demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas.

(2) Reduzindo em 5,0 (cinco) pontos percentuais a taxa de sinistralidade verificada e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas.

(3) Aumentando em 0,5 (meio) ponto percentual o fator da cauda do triângulo e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas.

(4) Reduzindo em 0,5 (meio) ponto percentual o fator da cauda do triângulo e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas.

(5) Aumento de 0,5 (meio) ponto percentual no índice de atualização aplicado sobre os sinistros pendentes de pagamento, constantes da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) declarada nas respectivas datas base analisadas, e mantendo as demais variáveis.

(6) Redução de 0,5 (meio) ponto percentual no índice de atualização aplicado sobre os sinistros pendentes de pagamento, constantes da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) declarada nas respectivas datas base analisadas, e mantendo as demais variáveis.

(7) Valores obtidos após a dedução do imposto de renda e contribuição social.

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5.2 Gestão de riscos financeiros

A carteira de investimentos está exposta a riscos financeiros que são monitorados através de instrumentos e modelos de análise de risco, que levam em consideração o cenário econômico e os requerimentos regulatórios que norteiam os negócios e ativos financeiros da Seguradora. No gerenciamento do risco relativo às aplicações financeiras, os limites são estabelecidos através de um Comitê de Investimentos. Este Comitê estabelece a estrutura dos investimentos de acordo com as normas de investimento do mercado de seguros.

Os limites de exposição são monitorados e avaliados de forma consolidada e regularmente pela empresa gestora dos investimentos e pela área financeira. Qualquer decisão em relação ao risco de credito nos investimentos que não esteja prevista nos limites de autoridade da área financeira da Seguradora, deve ser aprovada pelo Comitê. Os principais fatores de risco que afetam o negócio da Seguradora são:

(a) Risco de mercado

Risco de mercado está associado a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices.

O principal fator de risco de mercado presente no balanço é a taxa de juros prefixada. O cálculo do valor de mercado segue critérios estritos de independência com relação à coleta de preços referenciais de mercado e construção de estrutura, a termo das diversas taxas de juros. De modo genérico, o valor de mercado é a melhor estimativa do valor presente de um fluxo de caixa; uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxa de juros, efetua-se o cálculo do valor de mercado.

As principais ferramentas de controle de riscos de mercado, sobre as quais são aplicados limites operacionais, são a análise de sensibilidade e valor em risco. Em adição faz-se simulações e projeções de fluxos futuros para avaliação da mudança relativa à exposição ao risco.

A Seguradora utiliza os serviços especializados de consultoria externa autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar análises de risco, sensibilidade e testes de stress quanto à gestão dos riscos financeiros e a simulação de seus impactos sobre os resultados e patrimônio líquido da Seguradora. Estes resultados são utilizados pela Seguradora no que se refere ao controle, planejamento e suporte para a tomada de decisões e, também, para a identificação dos riscos que envolvem as carteiras de ativos e passivos da Seguradora. Para o cálculo do grau de impacto dos riscos dos ativos financeiros que compõem as respectivas carteiras, são utilizados cenários históricos e dados atuais de mercado para a projeção dos resultados.

A tabela demonstrada a seguir apresenta uma análise de sensibilidade para riscos financeiros sobre ativos financeiros da Seguradora levando em consideração a melhor estimativa da administração sobre uma razoável mudança esperada destas variáveis e impactos potenciais sobre o resultado do período e sobre o patrimônio líquido da Seguradora. As análises de sensibilidade foram realizadas com base na Modified Duration (sensibilidade a oscilações nas taxas de juros) de cada uma das classes de ativo a que a carteira estava exposta em:

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Junho de 2013

Saldo

Varição

Novo

Classe

Premissas

contábil

Resultado

saldo

Títulos públicos IPCA

Acréscimo de 1% no cupom de IPCA

108.709 -2,20% 106.317

Títulos públicos IPCA

Decréscimo de 1% no cupom de IPCA

108.709 2,20% 111.101

Títulos públicos prefixados

Acréscimo de 1% na taxa prefixada

8.507 -2,56% 8.289

Títulos públicos prefixados

Decréscimo de 1% na taxa prefixada

8.507 2,56% 8.725

TítulospublicosPósfixados

Acréscimode1%nospreaddaLFT 151.877 -4,10% 145.650

TítulospublicosPósfixados

Decréscimode1%nospreaddaLFT 151.877 4,10% 158.104

Dezembro de 2012

Saldo Varição Novo

Classe

Premissas

contábil

Resultado

saldo

Títulos públicos IPCA

Acréscimo de 1% no cupom de IPCA

141.265

-2,22%

138.125

Títulos públicos IPCA

Decréscimo de 1% no cupom de IPCA

141.265

2,22%

144.404

Títulos públicos prefixados

Acréscimo de 1% na taxa prefixada

7.865

-3,77%

7.569

Títulos públicos prefixados

Decréscimo de 1% na taxa prefixada

7.865

3,77%

8.162

Títulos privados de renda fixa

Acréscimo de 1% no prêmio crédito

-

0,00%

-

Títulos privados de renda fixa

Decréscimo de 1% no prêmio crédito

-

0,00%

-

Títulos públicos pós-fixados

Acréscimo de 1% no spread da LFT

106.284

-4,57%

101.430

Títulos públicos pós-fixados

Decréscimo de 1% no spread da LFT

106.284

4,57%

111.139

Nota: Do total de Aplicações R$ 306.347, R$ 37.254 (R$ 35.976 em 2012) estão sob gestão da Seguradora Líder.

(b) Risco de liquidez

Risco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. São analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço.

(c) Risco de crédito

Para o controle e avaliação do risco de crédito, a Seguradora utiliza a classificação de risco de crédito das emissões não bancárias e bancárias das agências classificadoras de risco em funcionamento no País. Se duas ou mais agências classificarem o mesmo papel, a Seguradora adotará, para fins de classificação de risco de crédito, aquela mais conservadora.

A política de gestão de riscos da Seguradora visa assegurar que a carteira de investimentos esteja adequada ao perfil e limites de risco apropriados ao negócio da Seguradora e alinhados à política de investimento definida. A Seguradora busca realizar a gestão dos ativos financeiros através da diversificação das aplicações quanto ao nível de exposição e limites de alocação dos ativos, visando mitigar os riscos e garantir retornos sustentáveis.

A tabela a seguir apresenta todos os ativos financeiros, distribuídos por ratings de crédito fornecidos pelas agências classificadoras de risco e os ativos classificados na categoria "sem rating" são Fundos de Investimentos, Empréstimos e Recebíveis e ações de empresas que não possuem rating definido por agências de risco.

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(i) Composição da carteira por classe e por categoria contábil em 30 de junho de 2013

A3

A

Baa1

Baa2

Sem rating

Valor de mercado

Caixa e bancos

-

-

576

18.761

73

19.410

Empréstimos e recebíveis - prêmios a receber

-

-

-

-

301.323

301.323

Ao valor justo por meio do resultado

-

-

-

269.093

37.254

306.347

Aplicações - Convênio DPVAT

-

-

-

-

37.254

37.254

Títulos Públicos - Governo Federal

-

-

-

269.093

-

269.093

Exposição máxima ao risco de crédito

-

-

576

287.854

338.650

627.080

(ii) Composição da carteira por classe e por categoria contábil em 31 de dezembro de 2012

A3

A

Baa1

Baa2

Sem rating

Valor de mercado

Caixa e bancos

146

24

56

1.863

(632)

1.457

Empréstimos e recebíveis - prêmios a receber

-

-

-

-

315.657

315.657

Ao valor justo por meio do resultado

-

-

-

255.414

35.976

291.390

Aplicações - Convênio DPVAT

-

-

-

-

35.976

35.976

Títulos Públicos - Governo Federal

-

-

-

255.414

-

255.414

Exposição máxima ao risco de crédito

146

24

56

257.277

351.001

608.504

O programa e a política de resseguro somente consideram participantes de mercado resseguradores com alta qualidade de crédito. Em 30 de Junho a Seguradora mantinha 100% de suas operações com empresas resseguradoras de rating AA e A.

(d) Capital adicional para risco de subscrição, de crédito e operacional

No Brasil, acompanhando a tendência mundial de fortalecimento do mercado segurador, a SUSEP divulgou normas que alteraram, a partir de janeiro de 2008, as regras de alocação de capital dos riscos provenientes da subscrição para os diversos ramos de seguros e também os critérios de atuação do órgão regulador em relação à eventual insuficiência de capital das seguradoras. A partir de 2011, passaram a vigorar regras de alocação de capital para os riscos provenientes das operações de crédito realizadas com congêneres, resseguradores e entidades financeiras. A partir de Janeiro/2013, entrou em vigor a Resolução CNSP 283 que dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital de risco baseado no risco operacional. Vide demonstrativo de cálculo na nota 20.

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(e) Resumo da estrutura de gerenciamento de risco

A gestão de risco da ACE Seguradora é mantida sobre os seguintes pilares: Sistema de controles internos A ACE Seguradora na consolidação de seu sistema de controles internos, adotou o modelo de gerenciamento originados pelos pronunciamentos emitidos pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). O gerenciamento de risco segundo essa metodologia é constituído por oito componentes que, inter-relacionados, constituem a base para uma estrutura de riscos Enterprise Risk Management (ERM). O ERM pode ser percebido sob duas formas: para satisfazer as necessidades de controles internos e como um sistema completo, abrangente e integrado de gerenciamento de riscos. Os componentes constituintes da base para a estrutura integrada de riscos estão definidos a seguir:

i. Ambiente interno - o ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

ii. Fixação de objetivos - os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha e um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

iii. Identificação de eventos - os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

iv. Avaliação de riscos - os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

v. Resposta a risco - a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

vi. Atividades de controle - políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

vii. Informações e comunicações - as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

viii. Monitoramento - a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as

modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

6 Caixa e equivalente de caixa

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Recursos em bancos e em caixa 19.410

1.457

19.410

1.457

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7 Ativos financeiros

7.1 Títulos e valores mobiliários

A classificação dos títulos e valores mobiliários por categoria e vencimento é apresentada da seguinte forma em 30 de junho de 2013:

Junho de

2013 Dezembro

de 2012 Custo mais Valor de Ajustes Custo mais Valor de Ajustes rendimentos mercado com TVM rendimentos mercado com TVM

Ativo circulante 307.841 306.347 (1.494) 285.767 291.390 5.623

Títulos ao valor justo por meio do

resultado 307.841 306.347 (1.494) 285.767 291.390 5.623

Letras Financeiras do Tesouro 151.871 151.877 6 141.388 141.265 (123) Letras do Tesouro Nacional 5.954 5.819 (135) 100.739 106.284 5.545 Notas do Tesouro Nacional (NTN-B)

109.886

108.709

(1.177)

7.664 7.865 201

Notas do Tesouro Nacional (NTN-F)

2.876

2.688

(188)

35.976 35.976 -

Convênio DPVAT 37.254 37.254 - 307.841 306.347 (1.494) 285.767 291.390 5.623

(a) Composição por prazo de vencimento

A composição por prazo de vencimento são apresentadas da seguinte forma em 30 de junho:

Junho de

2013

Até 6

meses De 6 a 9

meses De 9 a 12

meses

Acima de

12 meses Total

Ativo circulante 37.435 124 - 268.788 306.347

Títulos ao valor justo por meio do resultado 37.435 124 - 268.788 306.347 Certificados de Depósitos Bancários (CDB) 181 124 - 151.572 151.877 Letras Financeiras do Tesouro - - - 5.819 5.819 Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) - - - 108.709 108.709 Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) - - - 2.688 2.688 Convênio DPVAT 37.254 - - - 37.254

37.435 124 - 268.788 306.347

Dezembro de

2012

Até 6

meses De 6 a 9

meses De 9 a 12

meses

Acima de

12 meses Total

Ativo circulante 56.414 1.149 - 233.827 291.390

Títulos ao valor justo por meio do resultado 56.414 1.149 - 233.827 291.390 Certificados de Depósitos Bancários (CDB) - - - - - Letras Financeiras do Tesouro 659 1.149 - 139.456 141.264 Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 19.779 - - 86.506 106.285 Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) - - - 7.865 7.865 Convênio DPVAT 35.976 - - - 35.976

56.414 1.149 - 233.827 291.390

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(b) Taxa de juros contratada As taxas de juros contratadas são apresentadas da seguinte forma em 30 de junho:

Junho de 2013

Titulo Classe Taxa de Juros

Custo mais rendimento

Percentual

Certificados de Depósitos Bancários (CDB)

Valor Justo por meio do resultado

106,5% do CDI

-

0

Letras Financeiras do Tesouro Valor Justo por meio do resultado

100% da Selic

151.871

49

Letras do Tesouro Nacional Valor Justo por meio do resultado

100% da Selic

5.954

0

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Valor Justo por meio do resultado

IPCA + 6%

109.886

35

Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) Valor Justo por meio do resultado

100% da Selic

2.876

3

Convênio DPVAT Valor Justo por meio do resultado

Indeterminado

37.254

13

Total

307.841

100

Dezembro de 2012

Título Classe Taxa de juros

Custo mais rendimento

Percentual

Certificados de Depósitos Bancários (CDB)

Valor Justo por meio do resultado

106,5% do CDI

-

0

Letras Financeiras do Tesouro Valor Justo por meio do resultado

100% da Selic

141.387

49

Letras do Tesouro Nacional Valor Justo por meio do resultado

100% da Selic

-

0

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Valor Justo por meio do resultado

IPCA + 6%

100.740

35

Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) Valor Justo por meio do resultado

100% da Selic

7.664

3

Convênio DPVAT Valor Justo por meio do resultado

Indeterminado

35.976

13

Total

285.767

100

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( c) Movimentação dos títulos e valores mobiliários

A movimentação das aplicações é apresentada da seguinte forma em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012:

31 de dezembro

de 2012

Aplicações

Resgates

Alteração de Classificação

Vencimentos e amortizações

Rendimentos

Ajustes com TVM

30 de junho de

2013

Títulos de renda fixa 255.414

117.289

(108.427) - -

11.933

(7.116)

269.093

Convênio DPVAT 35.976

6.887

(1.150) -

(5.603)

1.144

-

37.254

Circulante 291.390

124.176

(109.577) -

(5.603)

13.077

(7.116)

306.347

Títulos de renda fixa -

- - - - - - -

Realizável a não circulante -

- - - - - - -

Total geral 291.390

124.176 (109.577) - (5.603) 13.077 (7.116) 306.347

31 de dezembro

de 2011

Aplicações

Resgates

Alteração de Classificação

Vencimentos e amortizações

Rendimentos

Ajustes com TVM

31 de dezembro

de 2012

Títulos de renda fixa 49.458

115.063

(131.654)

201.574

-

15.653

5.320

255.414

Convênio DPVAT

30.988 10.672

(8.154)

(846)

3.316

-

35.976

Circulante

80.446 125.735

(139.808)

201.574

(846)

18.969

5.320

291.390

Títulos de renda fixa 188.001

111.798

(103.608)

(201.574)

-

8.188

(2.805)

-

Realizável a não circulante 188.001

111.798

(103.608)

(201.574)

-

8.188

(2.805)

-

Total geral 268.447

237.533

(243.416)

-

(846)

27.157

2.515

291.390

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7.2 Estimativa de valor justo

O CPC 40, equivalente ao IFRS 7, requer a divulgação por nível, relacionada à mensuração do valor justo com base nos seguintes níveis:

(a) Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos (Nível 1). (b) Classificado quando se utiliza uma metodologia de fluxo de caixa descontado ou outra metodologia

para precificação do ativo com base em dados de mercado e quando todos esses dados são observáveis no mercado aberto (Nível 2).

(c) Ativo ou passivo que não é calculado com base em dados observáveis do mercado (fato não

observável) (Nível 3).

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A tabela a seguir apresenta os ativos financeiros detidos pela Seguradora mensurados ao valor justo: em 30 de junho:

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Valor de

Valor de

Nível 1

Nível 2

mercado

Nível 1

Nível 2

mercado

Ativo circulante 269.093 37.254

306.347

255.414 - 35.976

291.390

Títulos ao valor justo por meio do resultado 269.093 37.254

306.347

255.414 - 35.976

291.390

Quotas de Fundos DPVAT -

37.254

37.254

-

35.976

35.976

Letras Financeiras do Tesouro 151.877 - 151.877

141.265

-

141.265

Letras do Tesouro Nacional 5.819 - 5.819

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 108.709 - 108.709

106.284

-

106.284

Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 2.688 - 2.688

7.865

-

7.865

269.093

37.254

306.347

255.414

35.976

291.390

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8 Operações com seguros e resseguros

8.1 Prêmios a receber de segurados

Junho de 2013

Dezembro de

2012

Prêmios a

Redução

Prêmios a

Período

Prêmios a

Redução

Prêmios a

Período

receber de

ao valor

receber

médio de

receber de

ao valor

receber

médio de

segurados

recuperável

líquido

parcelamento

segurados

recuperável

líquido

parcelamento

Automóvel

5.593

(75)

5.518

5

4.695

(121)

4.574

5

Patrimonial

103.242

(2.764)

100.478

4

111.586

(1.826)

109.760

4

Pessoas

67.842

(1.696)

66.146

1

59.024

(1.729)

57.295

1

Responsabilidades

37.492

(523)

36.969

4

41.000

(447)

40.553

4

Riscos financeiros

7.957

-

7.957

5

3.692

-

3.692

2

Transportes

86.732

(2.560)

84.172

6

100.951

(1.193)

99.758

6

Demais ramos

84

(1)

83

4

25

-

25

4

308.942

(7.619)

301.323

320.973

(5.316)

315.657

Circulante

290.614

(7.619)

282.995

-

315.734

(5.316)

310.418

-

Não circulante

18.328

-

18.328

-

5.239

-

5.239

-

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Composição quanto aos prazos de vencimento

Junho de

2013

Dezembro de 2012

A vencer 244.938 261.537 Vencidos até 30 dias 24.324 19.788 Vencidos de 31 a 60 dias 5.824 11.177 Vencidos de 61 a 90 dias 5.717 4.412 Vencidos de 91 a 120 dias 3.396 3.528 Vencidos de 121 a 180 dias 6.978 5.092 Vencidos de 181 a 365 dias 9.498 9.460 Vencidos Acima de 365 dias 8.267 5.979

308.942 320.973

Redução ao valor recuperável (7.619) (5.316)

301.323 315.657

8.2 Prêmios a restituir

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Patrimonial 1.830

1.406 Pessoas coletivo 2.930

2.774

Responsabilidades 245

171 Transportes 190

464

Riscos Financeiros 1.425 102 Outros 196

17

6.816

4.934

8.3 Operações com seguradoras

8.3.1 Operações com seguradoras – ativo

Junho de 2013

Dezembro

de 2012

Operações com

seguradoras

Redução ao valor

recuperável

Operações com

seguradoras líquido

Operações com

seguradoras

Redução ao valor

recuperável

Operações com

seguradoras líquido

Marítimos - - - - - -

Patrimonial 5.909 (167) 5.742 4.613 (107) 4.506

Pessoas coletivo 1.093 - 1.093 1.215 - 1.215

Responsabilidades 958 (72) 886 848 (243) 605

Transportes 7.319 (167) 7.152 5.639 (223) 5.416

Riscos Financeiros - - - 58 - 58

15.279 (406) 14.873 12.373 (573) 11.800

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8.3.2 Operações com seguradoras - passivo

Junho de

2013 Dezembro de

2012

Patrimonial 5.275

4.440

Pessoas coletivo 909

688 Responsabilidades 1.444

543

Transportes 2.366

3.200

Riscos Financeiros 2.267

-

12.261

8.871

8.4 Operações com resseguradoras

8.4.1 Créditos das operações de resseguros

Junho de

2013 Dezembro de 2012

Sinistros pagos a recuperar 109.557 92.372 Redução ao valor recuperável (1.419) (2.402)

108.138 89.970

8.4.2 Débitos das operações de resseguros

Junho de

2013 Dezembro de 2012

Prêmios pendentes 319.589 336.406 Comissões a recuperar (76.927) (70.450)

242.662 265.956

Movimentação de saldos patrimoniais de seguros e resseguros

Passivos de contratos de

resseguros

Ativos de contratos de

resseguros

Saldo em 1º de janeiro de 2012 145.314 39.352 Novas emissões e sinistros avisados 1.770.702 217.387 Pagamentos e recebimentos (1.650.060) (165.412) Provisão para perdas - (1.357)

Saldo em 31 de dezembro de 2012 265.956 89.970

Novas emissões e sinistros avisados 722.404 80.087 Pagamentos e recebimentos (745.698) (62.901) Provisão para perdas - 982 Saldo em 30 de junho de 2013 242.662 108.138

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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8.4.3 Prêmios de resseguro a pagar

Junho de

2013

Grupo

Local

Admitida

Eventual

Total

Percentual

Automóvel

1.555

-

-

1.555

1

Cascos

(87)

-

-

(87)

0

Patrimonial

48.018

20.007

5.331

73.356

30

Pessoas Coletivo

10.315

14.797

-

25.112

10

Responsabilidades

19.450

14.194

125

33.769

14

Riscos Financeiros

2.245

725

-

2.970

1

Rural

28

6

-

34

0

Transportes

93.687

12.104

162

105.953

44

175.211

61.833

5.618

242.662

100

Percentual

72

26

2

100

Dezembro de 2012

Grupo

Local

Admitida

Eventual

Total

Percentual

Automóvel

453

-

-

453

0

Cascos

(83)

17

-

(66)

0

Crédito

-

-

-

-

0

Patrimonial

52.381

48.225

1.228

101.834

36

Pessoas Coletivo

6.119

18.617

-

24.736

10

Responsabilidades

21.363

25.707

-

47.070

16

Riscos Financeiros

1.217

1.113

-

2.330

1

Rural

11

1

-

12

0

Transportes

68.188

21.244

155

89.587

37

149.649 114.924

1.383

265.956

100

Percentual

56

43

0

100

8.5 Outros créditos operacionais

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Agentes e correspondentes (i) 32.962

40.899

Outros créditos 3.955

3.517

36.917

44.416

Circulante 21.256

14.702

Não circulante 15.661

29.714

(i) Tratam-se de acordos operacionais que visam potencializar a comercialização de produtos.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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8.6 Corretores de seguros e resseguros

Junho de

2013 Dezembro de

2012

Comissões s/ prêmios – direto 57.014 58.880 Comissões s/ prêmios - cosseguro aceito 1.296 1.555 Comissões s/ prêmios – RVNE 16.835 15.819

75.145 76.254

Circulante 74.429 76.032 Não circulante 716 222

8.7 Outros débitos operacionais

Junho de

2013 Dezembro de

2012

Estipulantes (i) 2.900 1.968

2.900 1.968

(i) Provisão para participação nos resultados de produtos

9 Ativos de resseguros - provisões técnicas

2013

PPNG

Sinistros a

liquidar

Sinistros ocorridos mas não avisados

Total

Patrimonial 66.176

135.987

8.410

210.573

Pessoas Coletivo 1.620

5.577

5.736

12.933

Responsabilidades 18.747

43.126

3.133

65.006

Riscos financeiros 2.656

-

38

2.694

Transportes 16.831

26.225

14.776

57.832

Demais ramos 981

480

133

1.594

107.011

211.395

32.226

350.632

Circulante 81.441

211.395

32.226

325.062

Não circulante 25.570

-

-

25.570

2012

PPNG

Sinistros a

liquidar

Sinistros ocorridos mas não avisados

Outras

Provisões Total

Patrimonial 86.053

96.768

9.430

73

192.324

Pessoas Coletivo 2.124

5.268

4.636

794

12.822

Responsabilidades 25.863

42.073

5.776

4

73.716

Riscos financeiros 2.130

-

31

36

2.197

Transportes 25.830

28.328

13.155

5.567

72.880

Demais ramos 289

269

32

743

1.333

142.289

172.706

33.060

7.217

355.272

Circulante 120.839

172.706

33.060

7.217

333.822

Não circulante 21.450

-

-

-

21.450

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Movimentação

31 de

Constituição

Reversão

30 de

Dezembro Junho

de 2012 de 2013

PPNG 142.289

142.290

(177.568)

107.011

Sinistros a liquidar 172.706

104.452

(65.763)

211.395

Sinistros ocorridos mas não avisados 33.060

1.791

(2.625)

32.226

Outras Provisões Técnicas (i) 7.217

-

(7.217)

-

355.272

248.533

(253.173)

350.632

Movimentação

31 de

Constituição

Reversão

31 de

Dezembro Dezembro

de 2011 de 2012

PPNG 129.088

342.830

(329.629)

142.289

Sinistros a liquidar 121.358

207.288

(155.940)

172.706

Sinistros ocorridos mas não avisados 29.215

6.073

(2.228)

33.060

Outras Provisões Técnicas 5.995

1.222

-

7.217

285.656

557.413

(487.797)

355.272

(i) A Seguradora optou pela reversão total (R$ 7.217 – valor líquido de resseguro) da PCP-Provisão Complementar de Prêmios no 1º semestre de 2013.

9.1 Sinistros pendentes de pagamento

2013

Patri-

monial Pessoas Coletivo

Responsa-bilidades

Trans-portes

Demais Ramos

Total

Percen-tual

Resseguradora local 54.729

2.998

29.257

23.237

480

110.701

52

Resseguradora admitida 76.327

2.579

13.500

2.988

-

95.394

45

Resseguradora eventual 4.932

-

368

-

-

5.300

3

135.988

5.577

43.125

26.225

480

211.395

100

2012

Patri-

monial Pessoas coletivo

Responsa-bilidades

Trans-portes

Demais Ramos

Total

Percen-tual

Resseguradora local 35.656

2.737

29.503

22.136

269

90.301

52

Resseguradora admitida 55.007

2.531

12.019

5.855

-

75.412

44

Resseguradora eventual 6.104

-

551

338

-

6.993

4

96.767

5.268

42.073

28.329

269

172.706

100

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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10 Títulos e créditos a receber

10.1 Créditos a receber

2013 2012

Créditos a receber - afiliadas 1.230 2.443

Créditos a receber - terceiros 526 805

1.756 3.248

10.2 Impostos e contribuições

10.2.1 Créditos tributários e previdenciários

Junho de

2013 Dezembro de

2012

Antecipações (i) 6.284 3.921

Impostos a compensar (i) 5.111 3.555

Impostos diferidos (ii) 8.805 8.528

20.200 16.004

(i) Os créditos tributários registrados no ativo circulante decorrentes de antecipações R$

6.284 (R$ 3.921 em 2012) e impostos a compensar R$ 5.111 (R$ 3.554 em 2012), tendo como expectativa de recuperação até o final do exercício de 2013.

(ii) Referem-se aos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social decorrentes de diferenças temporárias – R$ 8.805 (R$ 8.528 em 2012), constituídos de acordo com as disposições estabelecidas pela Circular SUSEP 464/13.

10.2.2 Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre, ativos, passivos e valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 15% para a contribuição social. Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da reversão das provisões relacionadas. A movimentação dos ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos em 30 de junho de 2013 a 31 de dezembro de 2012 é apresentada da seguinte forma:

ACE Seguradora S.A.

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31 de

Constituições

Reversões

30 de

dezembro junho

de 2012 de 2013

Adições temporárias 8.528

1.783

(2.103)

8.208

Provisão participação nos lucros 787

373

-

1.160

Provisão para perdas sobre prêmios

2.179

402

-

2.581 de seguros e cosseguro

Provisão sinistros a recuperar 961

-

(393)

568

Provisão royalties a pagar 2.558

-

(1.605)

953

Provisão para Contingências Fiscais,

1.656

495

-

2.151 Trabalhistas e Cíveis

Outras provisões 387

513

(105)

795

Impostos Diferidos -

597

-

597

Ganhos não realizados com ativos financeiros -

597

-

597

8.528

2.380

(2.103)

8.805

31 de

Constituições

Reversões

31 de dezembro de

2012

dezembro

de 2011

Adições temporárias 6.443

2.641

(556)

8.528

Provisão participação nos lucros 947

-

(160)

787

Provisão para perdas sobre prêmios

2.035

144

-

2.179 de seguros e cosseguro

Provisão sinistros a recuperar 418

543

-

961

Provisão royalties a pagar 959

1.599

-

2.558

Provisão para Contingências Fiscais,

1.301

355

-

1.656 Trabalhistas e Cíveis

Outras provisões 783

-

(396)

387

6.443

2.641

(556)

8.528

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Página 49 de 78

10.2.3 Impostos e contribuições

Junho

2013 Dezembro

2012

Passivo circulante - impostos e contribuições

Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro - -

COFINS 1.690 487

PIS 275 79

1.965 566

Passivo não circulante - provisão para tributos diferidos

Provisão para impostos e contribuições - ganhos não realizados

com aplicações financeiras - 2.511

- 2.511

A movimentação dos passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 é apresentada da seguinte forma:

31 de

30 de

dezembro

junho

de 2012 Constituições Reversões de 2013

Passivo não circulante

Diferido Provisão para ganhos não realizados com aplicações 2.511 - 2.511 -

2.511 - 2.511 -

31 de

31 de

dezembro

dezembro

de 2011 Constituições Reversões de 2012

Passivo não circulante

Diferido

Crédito tributário para impostos e

contribuições sobre operações de

aplicações financeiras 1.243 1.268 - 2.511

1.243 1.268 - 2.511

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Página 50 de 78

10.2.4 Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro

2013

2012

I.R.

C.S.

I.R.

C.S.

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social e após participações e juros

sobre capital próprio

(23.242)

(23.242)

3.716

3.716

Ajustes para refletir a alíquota efetiva

Adições (exclusões) permanentes

Despesas indedutíveis 38.383

38.383

2.430

2.430

Adições (exclusões) temporárias

Provisões não dedutíveis (22.894)

(22.894)

(6.853)

(6.853)

Lucro tributável (7.753)

(7.753)

(707)

(707)

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais de 15% mais adicional de 10% e 15%, respectivamente.

-

-

-

-

Incentivos fiscais -

-

-

-

Tributos correntes -

-

-

-

Constituição (reversão) de crédito tributário sobre adições temporárias às alíquotas nominais de 25% e 15%, respectivamente

1.579

947

(1.713)

(1.028)

Despesas líquidas com tributos 1.579

947

(1.713)

(1.028)

Alíquota vigente - % 25

15

25

15

10.2.5 Outros créditos

Junho

de 2013

Dezembro de 2012

Adiantamentos a funcionários 1.240 320

Adiantamentos administrativos 55 36

Outros créditos - bloqueios judiciais (i) 5.105 4.767

6.400 5.123

Circulante 1.295 356

Não Circulante 5.105 4.767

(i) Valores referentes a saldos bancários bloqueados decorrentes de depósitos judiciais.

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Página 51 de 78

11 Despesas antecipadas

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Seguros 81

31

IPTU 94

-

Gastos com eventos a realizar 7

16 Anuidades 33

-

Software -

20 Antecipação de despesas administrativas 645

286

860

353

12 Custo de aquisição diferidos

A classificação dos custos de aquisições diferidos é apresentada da seguinte forma em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012: 2013 2012

Patrimonial 15.927 19.221 Pessoas 5.590 6.456 Responsabilidades 8.508 9.237 Riscos financeiros 836 1.149 Transportes 3.903 5.401 Demais ramos 2.318 1.403 37.082 42.867

Desenvolvimento e divulgação de novos produtos 68.553 83.346

Total 105.635 126.213

Circulante 43.009 62.116 Não Circulante 62.626 64.097

A movimentação dos custos de aquisições diferidos por ramo é apresentada da seguinte forma em:

31 de

30 de

dezembro

Constituição

Reversão

junho

de 2012

de 2013

Patrimonial 19.221

26.101

(29.394)

15.928

Pessoas Coletivo 6.456

54.674

(55.540)

5.590

Responsabilidades 9.237

7.752

(8.481)

8.508

Riscos financeiros 1.149

135

(448)

836

Transportes 5.401

21.514

(23.012)

3.903

Demais ramos 1.403

2.734

(1.820)

2.317 Desenvolvimento e divulgação Novos Produtos (i) 83.346

-

(14.793)

68.553

126.213

112.910

(133.488)

105.635

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Página 52 de 78

31 de

Constituição

Reversão

31 de

dezembro dezembro

de 2011 de 2012

Patrimonial 16.549

57.419

(54.747)

19.221

Pessoas Coletivo 7.921

97.643

(99.108)

6.456

Responsabilidades 8.291

16.127

(15.181)

9.237

Riscos financeiros 435

1.514

(800)

1.149

Transportes 3.249

54.727

(52.575)

5.401

Demais ramos 5

2.851

(1.453)

1.403

Desenvolvimento e divulgação Novos Produtos 56.260

59.853

(32.767)

83.346

92.710

290.134

(256.631)

126.213

(i) Conforme orientação COASO/SUSEP n.º 10/2012, a partir de 31 de janeiro de 2013 os gastos com

Desenvolvimento de Novos Produtos estão classificados como Outros Intangíveis. O saldo remanescente

referente as aquisições até 31 de dezembro de 2012, será amortizado como custos de aquisição.

13 Investimentos As contas de investimentos apresentaram o seguinte saldo:

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Ações do IRB 862 862

862 862

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Página 53 de 78

14 Ativo imobilizado

As contas do ativo imobilizado apresentaram as seguintes movimentações:

Saldo residual em 31 de

dezembro de 2012

Aquisições

Baixas

Despesa de

depreciação

Saldo residual

em 30 de junho

de 2013

Taxas anuais

amortização - %

Imóveis de uso

Terrenos 4.369

-

-

-

4.369

0

Edificações 4.698

-

-

(100)

4.598

4

Bens Móveis de uso

Equipamentos 1.468

85

(1)

(290)

1.262

20

Móveis, máquinas e utensílios 1.996

76

(35)

(141)

1.896

10

Veículos 2.178

172

(244)

(234)

1.872

20

Outras imobilizacões

Benfeitorias em imoveis de terceiros 690

5

(10)

(242)

444

33,33

Instalações 2.429

219

(1)

(176)

2.471

10,00

Outros 149

866

(996)

-

19

0,00

Imobilizado de uso 17.977

1.423

(1.287)

(1.183)

16.931

Saldo residual em 31 de

dezembro de 2011

Aquisições

Baixas

Despesa de

depreciação

Saldo residual em 31 de

dezembro 2012

Taxas anuais

amortização - %

Imóveis de uso

Terrenos 4.369

-

-

-

4.369

0

Edificações 4.897

-

-

(199)

4.698

4

Bens Móveis de uso

Equipamentos 1.753

363

(43)

(605)

1.468

20

Móveis, máquinas e utensílios 1.742

527

(28)

(245)

1.996

10

Veículos 1.834

887

-

(543)

2.178

20

Outras imobilizacões

Benfeitorias em imoveis de terceiros 814

461

-

(585)

690

33,33

Instalações 1.922

3.038

(2.341)

(190)

2.429

10,00

Outros 315

-

(166)

-

149

0,00

Imobilizado de uso 17.646

5.276

(2.578)

(2.367)

17.977

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15 Ativo intangível

As contas do ativo intangível apresentaram as seguintes movimentações:

Saldo residual em

31 de dezembro de

2012

Aquisições/

adições Baixas

Despesa de

amortização

Saldo residual em 30 de junho

de 2013

Taxas anuais

amortização - %

Desenvolvimento de sistemas 803

308

-

(160)

951

20

Diferido de Marketing -

23.483

-

(1.947)

21.536

16

Acordo de Exclusividade e Preferência -

9.333

-

(1.400)

7.933

30

Intangível (i) 803

33.124

-

(3.507)

30.420

Saldo residual em

31 de dezembro de

2011

Aquisições/

adições Baixas

Despesa de

amortização

Saldo residual em 30 de junho

de 2012

Taxas anuais

amortização - %

Desenvolvimento de sistemas 916

161

(33)

(241)

803

20

Intangível 916

161

(33)

(241)

803

(i) Conforme orientação COASO/SUSEP n.º 10/2012, a partir de 31 de janeiro de 2013 os gastos com Desenvolvimento de Novos Produtos estão classificados como Outros Intangíveis. O saldo remanescente referente as aquisições até 31 de dezembro de 2012, será amortizado como custos de aquisição.

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16 Contas a pagar

16.1 Obrigações a pagar

Junho de 2013

Dezembro

de 2012

Fornecedores 4.337

6.977 Dividendos e juros sobre capital próprio 161

161

Participação nos lucros a pagar 947

1.818 Ordenados 1.242

1.715

Royalties(*) 2.383

6.394 Despesas com afiliadas 3.638 2.639 Serviços de terceiros 3.327 874 Outros 1.405 1.208

17.440

21.786

(*) Refere-se à taxa de licença de uso da marca ACE Limited.

16.2 Impostos e encargos sociais a recolher

Junho de

2013

Dezembro de 2012

IOF sobre prêmios de seguros 8.467

9.821

INSS 1.142

1.208 IRRF 1.066

1.508

Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 254

410 Imposto sobre serviço 634

1.121

Outros 143

199

11.706

14.267

16.3 Encargos trabalhistas

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Férias a pagar 5.218

3.827

Encargos sociais a recolher 2.343

1.981

7.561

5.808

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17 Depósitos terceiros

Junho de 2013

Dezembro

de 2012

Cobrança antecipada de prêmios 11.832

8.789

Prêmios e emolumentos 11.418

19.196

23.250

27.985

17.1 Aging de Depósitos terceiros

Junho 2013

De 0 a 30 dias

De 31 a 60 dias

De 61 a 120 dias

De 121 a 180 dias

De 181 a 365 dias

Acima de 365 dias

Total

Cobrança antecipada de prêmios 3.511

1.050

3.248

760

1.860

1.403

11.832

Prêmios e emolumentos recebidos 5.611

1.293

2.016

678

1.107

713

11.418

9.122

2.343

5.264

1.438

2.967

2.116

23.250

Dezembro

2012

De 0 a 30 dias

De 31 a 60 dias

De 61 a 120 dias

De 121 a 180 dias

De 181 a 365 dias

Acima de 365 dias

Total

Cobrança antecipada de prêmios 4.522

991

808

875

981

612

8.789

Prêmios e emolumentos recebidos 11.944

1.705

1.030

819

987

2.711

19.196

16.466

2.696

1.838

1.694

1.968

3.323

27.985

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18 Provisões técnicas

18.1 Provisões técnicas

PPNG

Sinistros a Liquidar

Sinistros ocorridos mas

não avisados

OPT (i)

Total

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Junho de 2013

Dezembro de 2012

Junho de 2013

Dezembro de 2012

Junho de

2013

Dezembro de 2012

Junho de 2013

Dezembro de 2012

Automóvel 12.589

7.893

18.365

20.122

22.443

17.118

329

2.743

53.726

47.876

Patrimonial 126.519

154.357

169.895

128.034

17.030

16.620

-

906

313.444

299.917

Pessoas Coletivo 13.208

14.297

25.156

21.731

27.289

27.403

-

5.585

65.653

69.016

Responsabilidades 56.612

63.334

84.723

82.855

16.628

18.920

-

4

157.963

165.113

Transportes 31.644

47.976

54.082

58.433

24.451

24.867

-

9.229

110.177

140.505

Demais Ramos 9.538

8.676

77

77

240

155

-

106

9.855

9.014

-

Total 250.110

296.533

352.298

311.252

108.081

105.083

329

18.573

710.818

731.441

-

-

Curto prazo 210.954

262.265

287.905

242.934

108.081

105.083

329

18.573

607.269

628.855

Longo prazo 39.156

34.268

64.393

68.318

-

-

-

-

103.549

102.586

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Movimentação

31 de dezembro

de 2012 Constituição Reversão 30 de Junho

de 2013

PPNG 296.533 457.318 (503.741) 250.110 Sinistros a liquidar 311.252 216.195 (175.149) 352.298 Sinistros ocorridos mas não avisados 105.083 25.811 (22.813) 108.081 Outras provisões técnicas (i) 18.573 779 (19.023) 329

731.441 700.103 (720.726) 710.818

Movimentação

31 de dezembro

de 2011 Constituição Reversão

31 de Dezembro de

2012

PPNG 243.739 982.725 (929.931) 296.533 Sinistros a liquidar 235.023 249.016 (172.787) 311.252 Sinistros ocorridos mas não avisados 89.787 22.315 (7.019) 105.083 Outras provisões técnicas 15.458 3.115 - 18.573 584.007 1.257.171 (1.109.737) 731.441

O saldo apresentado como "Outras Provisões Técnicas-OPT" refere-se à provisão de despesas administrativas no valor de R$ 329 (R$ 482 em Dezembro de 2012), constituída com base nos informes emitidos pela Seguradora Líder do Convênio DPVAT e PCP-Provisão Complementar de Prêmios. (i) O saldo da Provisão Complementar de Prêmios (PCP) em 31 de Dezembro de 2012 foi de R$ 18.092, R$ 10.875 líquido do efeito da participação dos resseguradores. Em Fevereiro/2013, o saldo foi revertido para o resultado, conforme a Circular SUSEP Nº 462/2013.

18.2 Cobertura das provisões técnicas

A cobertura das provisões técnicas é demonstrada da seguinte forma:

Junho de

2013 Dezembro de

2012

Provisões técnicas líquidas de resseguro 360.185

373.423

(-) Provisões dos Consórcios DPVAT (37.254)

(35.963)

(-) Direitos creditórios (48.886)

(72.550)

Total a ser coberto 274.045

264.910

Investimentos em títulos e valores mobiliários 269.094

255.414

Imóveis (Líquidos de Depreciação) 11.212

10.642

Suficiência de cobertura de provisões técnicas 6.261

1.146

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18.3 Desenvolvimento de sinistros

As tabelas abaixo apresentam a evolução acumulada bruta e líquida de resseguros das estimativas dos sinistros ocorridos e seus pagamentos até totalizarem o passivo corrente. O objetivo desta tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento de sinistros da Seguradora e incluir os saldos da Provisão de IBNER em 30 de junho de 2013 bruta de resseguro no valor de R$ 17.279 (R$ 13.658 em 2012) e líquida de resseguro no valor de R$ 6.642 (R$ 6.400 em 2012). A provisão de DPVAT não é considerada para fins de desenvolvimento. A inclusão desta provisão pode distorcer as informações apresentadas nesta tabela, tendo em vista que o DPVAT é calculado com base em diferentes metodologias. Tal informação foi incluída apenas para fins de conciliação com o passivo total do semestre.

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(a) Desenvolvimento de sinistros brutos de resseguro

2007

2008

2009 2010 2011 2012

2013

TOTAL

- No final do ano do aviso

171.088

207.806

205.348 234.526 269.661 347.961

427.333 - Um ano após o aviso

176.759

213.488

200.356 235.953 311.332 370.964 - Dois anos após o aviso

177.459

206.377

203.305 243.576 311.501 - Três anos após o aviso

177.505

210.293

204.992 246.869 - Quatro anos após o aviso

178.867

211.043

205.948

- Cinco anos após o aviso

178.855

210.008

- Seis anos após o aviso

178.397

Estimativa corrente

178.397

210.008

205.948 246.869 311.501 370.964

427.333

1.951.020

Pagamentos acumulados até a data base 172.581

205.695

198.728 232.091 257.664 308.353

250.710

1.625.822

Passivo reconhecido no balanço 5.816

4.313

7.220 14.778 53.837 62.611

176.623

325.198

Passivo em relação a períodos anteriores a junho/2007

11.779

Passivo relacionado à DPVAT

15.321

Total do passivo incluso no balanço

352.298

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(b) Desenvolvimento de sinistros líquidos de resseguro

2007 2008

2009 2010 2011 2012

2013 TOTAL

- No final do ano do aviso 137.704 154.894

168.707 202.269 177.223 191.034

226.496

- Um ano após o aviso 130.227 150.937

163.911 198.141 178.987 196.291

- Dois anos após o aviso 130.972 149.896

165.441 204.109 180.380

- Três anos após o aviso 131.565 150.346

164.427 205.798

- Quatro anos após o aviso 132.866 151.530

165.202

- Cinco anos após o aviso 133.861 151.268

- Seis anos após o aviso 133.755

Estimativa corrente

133.755 151.268

165.202 205.798 180.380 196.291

226.496 1.259.190

Pagamentos acumulados até a data base 132.357 149.651

160.835 197.857 170.077 171.988

154.987 1.137.752

Passivo reconhecido no balanço 1.398 1.617

4.367 7.941 10.303 24.303

71.509 121.438

Passivo em relação a períodos anteriores a junho/2007

4.144

Passivo relacionado à DPVAT

15.321

Total do passivo incluso no balanço

140.903

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19 Provisões judiciais A Seguradora é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões para contingências passivas foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos e o histórico de perdas; a administração da Seguradora entende que estas provisões são suficientes para fazer face a eventuais perdas decorrentes dos respectivos processos.

(a) Processos fiscais A Seguradora possui processos de natureza tributária em andamento, a saber:

(i) Em 29 de setembro de 2009 foi lavrado o Auto de Infração, sob o processo de número 16327-001.030/2009-37. O Auto de Infração visa à cobrança de IRPJ e CSLL em razão de supostas infrações. O montante atualizado em 30 de junho de 2013 é de R$ 24.495 (R$ 22.819 em dezembro de 2012). Parte do risco foi avaliado por advogado com sendo provável, motivo pelo qual efetuamos a provisão no montante de R$ 3.432 (R$ 3.410 em dezembro de 2012).

(ii) Em 18 de agosto de 2009 a Seguradora ingressou com Ação Ordinária de número 2009.61.00018560-0 objetivando o cancelamento do crédito tributário relativo à multa de mora pelo não recolhimento do PIS e da COFINS em razão de denúncia espontânea. O montante atualizado em 30 de junho de 2013 é de R$ 182 (R$ 173 em dezembro de 2012) e foi avaliado por advogado como sendo possível sua probabilidade de perda, motivo pelo qual o valor não foi provisionado.

(iii) Em 16 de novembro de 2010, a Seguradora apresentou Manifestação de Inconformidade do

despacho decisório Processo número 16327-904613/2010-55 que não homologou a compensação da CSLL ano calendário 2005 via PERD/COMP. O montante atualizado em 30 de junho de 2013 é de R$ 219 (R$ 210 em dezembro de 2012) e foi avaliado por advogado como sendo possível sua probabilidade de perda, motivo pelo qual o valor não foi provisionado.

(iv) Em 16 de novembro 2010, a Seguradora apresentou Manifestação de Inconformidade do despacho decisório Processo número 16327-904614/2010-08 que não homologou a compensação do IRPJ ano calendário 2005 via PERD/COMP. O montante atualizado em 30 de junho de 2013 é de R$ 605 (R$ 582 em dezembro de 2012) e foi avaliado por advogado como sendo possível sua probabilidade de perda, motivo pelo qual o valor não foi provisionado.

(v) Em 28 de outubro de 2011, a Ace impetrou o Mandado de Segurança através de Processo n°

0020071-51.2011.4.03.6100, visando afastar a prática de ato coator tendente a exigir o recolhimento da Contribuição ao PIS e da COFINS pagos a menor, em virtude da exclusão das receitas financeiras do cômputo de suas respectivas bases de cálculo. Ademais requer a compensação dos valores recolhidos a tal título nos períodos de 2006 a 2011. O montante atualizado em 30 de junho de 2013 é de R$ 15.490 (R$ 15.017 em dezembro 2012) e foi avaliado por advogado como sendo possível sua probabilidade de perda, motivo pelo qual o valor não foi provisionado.

(vi) Em 28 de outubro de 2011, a Seguradora impetrou o Mandado de Segurança através de Processo n°

0020068-96.2011.4.03.6100, visando afastar a prática de ato coator tendente a exigir o recolhimento da Contribuição ao PIS e da COFINS pagos a menor, em virtude da exclusão das parcelas percebidas a título de prêmio do cômputo de suas respectivas bases de cálculo. Ademais requer a compensação dos valores recolhidos a tal título nos períodos de 2006 a 2011. O montante atualizado em 30 de junho de 2013 é de R$ 107.722 (R$ 104.436 em dezembro de 2012) e foi avaliado por advogado como sendo possível sua probabilidade de perda, motivo pelo qual o valor não foi provisionado.

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(b) Processos trabalhistas

Processos em curso relativos à solicitações de vinculo empregatício e verbas rescisórias por prestador de serviços e reintegração do cargo/função e benefícios trabalhistas por parte de ex-funcionários.

(c) Processos de sinistros Processos em curso relativos a sinistros indenizados e/ou a indenizar, classificados pelos consultores jurídicos externos como perda provável, possível ou remota. A Seguradora adota o procedimento de provisionar pelo valor líquido, todos aqueles processos dessa natureza (sinistros) em que as perdas são consideradas como prováveis, com base na avaliação interna, conjugada com as avaliações de risco efetuadas e os valores informados pelos consultores jurídicos externos da Seguradora, tendo em vista o mérito das causas, o estágio processual, o valor e a natureza das coberturas das apólices.

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19.1 Composição dos processos judiciais por probabilidade de perda

As contingências em 30 de junho, estão classificadas conforme a avaliação dos assessores jurídicos está assim representada:

Processos cíveis

Processos judiciais relacionados

a sinistros

Chance de

Valor

Valor

Valor

Valor

ocorrência

Quantidade

reclamado

provisionado

Quantidade

reclamado

provisionado

Provável 665

4.451

1.533

589

18.933

5.315

Possível 1.190

11.003

-

1.512

448.276

38.510

Remota 272

4.221

-

458

46.967

7.779

Total - 2013 2.127

19.675

1.533

2.559

514.176

51.604

Provável 86

1.076

439

76

6.355

4.078

Possível 391

7.270

-

2.354

245.906

41.422

Remota 91

786

-

458

47.703

6.712

Total - 2012 568

9.132

439

2.888

299.964

52.212

Processos fiscais

Processos trabalhistas

Chance de

Valor

Valor

Valor

Valor

ocorrência

Quantidade

reclamado

provisionado

Quantidade

reclamado

provisionado

Provável 1

3.471

3.471

17

563

374

Possível 1

409

-

13

2517

-

Remota 1

19349

-

13

2358

-

Total - 2013 3

23.229

3.471

43

5.438

374

Provável 1

2.715

3.409

3

202

292

Possível 6

120.440

-

15

1.506

-

Remota 1

15.135

-

21

2.004

-

Total - 2012 8

138.290

3.409

39

3.712

292

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19.2 Movimentação dos processos judiciais

Processos

trabalhistas Processos fiscais

Saldo em 31 de dezembro de 2011 19 3.223 (+) Adições 292 - (-) Baixas (19) - (+/-) Alterações - 186

Saldo em 31 de dezembro de 2012 292 3.409

(+) Adições 18 (-) Baixas - (+/-) Alterações 64 62

Saldo em 30 de junho de 2013 374 3.471

Processos cíveis Processos

relacionados a Sinistros

Saldo em 31 de dezembro de 2011 -

44.635 (+) Adições 11

14.159

(-) Baixas -

(7.747) (+/-) Alterações

428

1.165

Saldo em 31 de dezembro de 2012 439

52.212

(+) Adições 1.336

6.803

(-) Baixas (396)

(7.269) (+/-) Alterações

154

(142)

Saldo em 30 de junho de 2013

1.533

51.604

ACE Seguradora S.A.

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19.3 Aging dos sinistros judiciais

O aging das provisões de sinistros judiciais tem por base o tempo de pendência a partir da data de aviso ou de transferência de processo administrativo para judicial:

2013 Vencidos

Até um ano Até dois

anos Até três

anos Até quatro

anos De cinco a

dez anos Mais de

dez anos Total

Patrimonial 673 1.991 257 441 2.405 100 5.867 Pessoas coletivo 1.786 3.368 2.245 1.788 934 20 10.141 Responsabilidades 3.251 4.207 3.414 3.608 11.187 3.318 28.985 Transportes 30 1.246 1.100 1.333 2.337 311 6.357 Demais ramos 177 38 - - 39 - 254

5.917 10.850 7.016 7.170 16.902 3.749 51.604

2012 Vencidos

Até um ano Até dois

anos Até três

anos Até quatro

anos De cinco a

dez anos Mais de

dez anos Total

Patrimonial 431 736 486 477 2.755 95 4.980 Pessoas coletivo 3.080 3.405 2.622 938 674 - 10.719 Responsabilidades 2.798 2.980 3.511 4.958 12.206 4.174 30.627 Transportes - 1.001 1.163 1.018 2.115 511 5.808 Demais ramos 38 - - - 40 - 78

6.347 8.122 7.782 7.391 17.790 4.780 52.212

20 Patrimônio líquido

20.1 Capital social

(a) Capital social (Subscrito) O capital social está representado pelo valor de R$ 198.654 (R$ 76.138 em 2012), sendo: R$ 76.138 pela quantidade de 2.448.522 ações ordinárias (1.237.466, em 2012), nominativas, e sem valor nominal. Durante o semestre findo em 30 de junho de 2013, a ACE Seguradora S.A. recebeu de seus acionistas, ACE INA International Holdings, Ltd. e AFIA Finance Corporation, aportes de capital no montante de R$ 122.516, os quais foram convertidos em 1.211.056 ações ordinárias, nominativas, e sem valor nominal, a posição patrimonial registrada na rubrica “Aumento/Redução de capital em aprovação” em 30/06/2013 é de R$ 122.516 (2012 – R$ 13.057).

20.2 Reservas de lucros

(a) Reserva legal A reserva legal, constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do período, tem por finalidade assegurar a integridade do capital social em conformidade com o artigo 193 da Lei no 6.404/1976.

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(b) Reserva estatutária

A reserva estatutária tem como finalidade preservar a integridade do patrimônio social, evitando a descapitalização resultante da distribuição de lucros não realizados. Serão destinados a essa reserva, em cada período, os lucros líquidos não realizados que ultrapassarem o valor destinado à reserva de lucros a realizar prevista no art. 197 da Lei no 6.404/1976.

20.3 Dividendos De acordo com o Estatuto Social, os acionistas têm direito a dividendo mínimo de 5% do lucro líquido anual.

20.4 Capital Adicional para o Risco de Subscrição, Patrimônio Líquido Ajustado e Margem de Solvência

Em Janeiro de 2013, a SUSEP revogou a Resolução CNSP Nº 227 de 06 de Dezembro de 2010, alterando as regras para a adequação do Capital Mínimo. Além disso, houve a atualização dos fatores de risco e das matrizes de correlação dos riscos de subscrição, cujo resultado foi um menor capital alocado em relação aos parâmetros anteriores. O Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) da Seguradora na data-base de 30 de Junho de 2013 apresentou-se adequado ao valor exigido pela nova regra de capital mínimo instituído pela Resolução Nº 282 do CNSP. Em relação ao modelo interno, a Seguradora já desenvolveu e utiliza a metodologia própria para o cálculo do capital mínimo requerido. A companhia recebeu aportes de recursos financeiros durante o primeiro semestre de 2013 no montante de R$ 122.516, para adequação do Capital Mínimo Requerido. Os valores estão registrados na rubrica ""Aumento/Redução de Capital (em aprovação)". Na data de 26 de Julho de 2013 a administração da companhia providenciou mais um aporte de recursos financeiros no valor de R$ 103.109. O patrimônio líquido ajustado, a margem de solvência e o Capital Adicional para Risco de Subscrição apresentam-se da seguinte maneira em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012:

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Descrição 2013

2012

Patrimônio líquido 202.802

114.060

(-) Participações societárias 862

862

(-) Despesas antecipadas 860

353

(-) Ativos intangíveis 30.420

803

Patrimônio líquido ajustado (PLA) 170.660

112.042

0,20 Prêmio Retido anual médio - 12 meses 129.090

128.747

0,33 Sinistro Retido anual médio - 36 meses 78.181

77.123

Margem de Solvência ( I ) 129.090

128.747

Capital-Base ( II ) 15.000

15.000

Capital de Risco ( III ) 139.593

129.168

Capital adicional de risco de subscrição 117.306

116.242

Capital adicional de risco de crédito 28.347

22.813

Capital de risco operacional 5.841

-

Benefício da diversificação (11.901) (9.887)

** Soma do Capital Base com o Capital Adicional ( IV ) -

144.168

Capital Mínimo Requerido (CMR) => maior entre I, II e III 139.593

-

Suficiência (Insuficiência) de Capital => PLA (-) CMR 31.067

(32.126)

* O Capital Adicional não corresponde à soma do Risco de Subscrição com o Risco de Crédito. O cálculo do Capital Adicional segue a formulação de cálculo estabelecida no Anexo V da Resolução CNSP Nº 227/2010, a qual possui uma matriz de correlação aplicada aos valores do Risco de Subscrição e Risco de Crédito. ** De acordo com as alterações feitas pela Circular CNSP Nº 282/2013 (que regulamenta o CMR), o novo método de cálculo do Capital Mínimo Requerido não utiliza a somatória dos itens “Capital Base + Capital Adicional” para compor o total do item IV, cabendo então, de acordo com a nova metodologia, ser apurado o maior valor entre os itens I, II e III do quadro apresentado.

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21 Partes relacionadas

2013

2012

Ativo

Passivo

Receita

Despe

sa

Ativo

Passivo

Receita

Despesa

ACE RESSEGURADORA S.A. 154.796

166.116

80.940

96.588

95.727

112.636

144.115

197.415

Prêmios a pagar (II) -

164.696

-

96.588

-

111.104

-

197.415

Comissões a recuperar(II) 45.681

-

24.398

-

30.174

-

58.676

-

Sinistros a recuperar(II) 109.083

-

56.542

-

65.522

-

85.439

- Receitas / Despesas

Administrativas (I) 32

1.420

-

-

31

1.532

-

-

ACE TEMPEST Re. 60.555

36.099

6.638

14.525

83.133

77.888

77.534

99.199

Prêmios a pagar (II) -

36.075

-

14.525

-

77.864

-

99.199

Comissões a recuperar(II) 11.962

-

5.560

-

20.765

-

27.495

-

Sinistros a recuperar(II) 48.559

-

1.078

-

62.352

-

50.039

- Receitas / Despesas

Administrativas (I) 34

24

-

-

16

24

-

-

ACE PROPERTY & CASUALTY

INS. CO. 5.376

224

149

196

4.806

32

2.291

137

Prêmios a pagar (II) -

224

-

196

-

32

-

137

Comissões a recuperar(II) 61

-

57

-

7

-

33

-

Sinistros a recuperar(II) 5.315

-

92

-

4.799

-

2.258

- Receitas / Despesas

Administrativas (I) -

-

-

-

-

-

-

-

LLOYD'S SINDICATE 2488 -

ACE GLOBAL MARKETS 1.127

214

26

286

196

3

70

10

Prêmios a pagar (II) -

214

-

286

-

3

-

10

Comissões a recuperar(II) 26

-

26

-

-

-

-

-

Sinistros a recuperar(II) 1.101

-

-

-

196

-

70

- Receitas / Despesas

Administrativas (I) -

-

-

-

-

-

-

-

Outras entidades ACE 1.164

2.195

-

-

2.265

2.611

-

-

Prêmios a pagar (II) -

-

-

-

-

-

-

-

Comissões a recuperar(II) -

-

-

-

-

-

-

-

Sinistros a recuperar(II) -

-

-

-

-

-

-

- Receitas / Despesas

Administrativas (I) 1.164

2.195

-

-

2.265

2.611

-

-

223.018

204.848

87.753

111.595

186.127

193.170

224.010

296.761

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O total das despesas com remuneração da administração em 30 de junho foram de:

Eventos

2013

2012

Salários

1.176

1.071

Férias 61

69

13o salário 101

103

INSS parte empresa 526

503

Remuneração fixa e encargos

1.864

1.746

Bônus e gratificações

701

-

Participações sobre o resultado 31

14

RSG - RESTSGRANT 17

7

Remuneração variável

749

21

Assistência médica 14

151

Assistência odontológica -

-

Vale refeição e alimentação 23

-

Previdência privada 68

70

Benefícios 105

221

Total da remuneração 2.718

1.988

22 Prêmios de seguros Os prêmios de seguros emitidos líquidos de cancelamento, restituições e cessões de prêmios a congêneres. Os valores dos principais grupos de ramos de seguros estão assim compostos:

2013

2012

Automóvel 36.161

25.575 Patrimonial 117.280

110.873

Pessoas Coletivo 141.586

129.600

Responsabilidades 45.905

47.318 Riscos Financeiros 4.190

5.276

Transportes 113.073

124.706 Outros 79

151

458.274

443.499

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23 Variação das provisões técnicas 2013 2012

Provisão de prêmios não ganhos 16.711 2.075 PPNG - riscos vigentes e não emitidos 19.144 6.943 Provisões administrativas (111) (379) Provisão complementar de prêmios 18.092 (2.999)

53.836 5.640

24 Receita com emissão de apólice (i)

2013

2012

Patrimonial (7)

436

Responsabilidades (7)

220

Transportes (7)

971

Demais Ramos 3

22

(18)

1.649

(i) Conforme Resolução CNSP 264/2012, a partir de 1.º de Janeiro de 2013, fica vedada a cobrança do custo de emissão de apólice, fatura e endosso. O valor constante em 2013 refere-se a cancelamentos de documentos emitidos até 31 de dezembro de 2012.

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25 Composição de prêmios ganhos, sinistros ocorridos e custos de aquisição Principais ramos em que a Seguradora opera e seus principais indicadores de desempenho, em Junho:

Prêmios ganhos

Sinistros ocorridos

Custo de aquisição

2013

2012

2013

Percentual

2012

Percentual

2013

Percentual

2012

Percentual

Automóvel 33.615

22.364

(26.903)

80

(19.701)

88

(1.822)

5

(472)

2

Cascos 15

46

6

-40

(101)

220

-

0

-

0

Habitacional 76

56

2

-3

(20)

36

(12)

16

(28)

50

Patrimonial 136.361

120.418

(71.438)

52

(63.910)

53

(27.815)

20

(27.952)

23

Pessoas coletivo 148.207

132.252

(32.326)

22

(36.690)

28

(55.893)

38

(50.107)

38

Responsabilidades 52.447

47.038

(11.784)

22

(12.401)

26

(8.070)

15

(8.055)

17

Riscos financeiros 2.742

2.656

(18)

1

(313)

12

(452)

16

(502)

19

Rural 13

-

(93)

715

(263)

0

(4)

31

-

0

Transportes 138.634

124.309

(92.283)

67

(78.192)

63

(21.646)

16

(28.670)

23

512.110

449.139

(234.837)

46

(211.591)

47

(115.714)

23

(115.786)

26

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Página 73 de 78

25.1 Custo de aquisição

2013 2012

Comissão sobre prêmio emitido (62.479) (66.086) Recuperação de comissão 3.855 3.021 Agenciamento - riscos emitidos (53.270) (42.687) Comissão estimada RVNE (1.016) (10.075) Variação das despesas de comercialização (2.804) 41

(115.714) (115.786)

26 Outras receitas e despesas operacionais

2013

2012

Outras receitas

Receitas operacionais de seguros 470

6.539

Consórcio DPVAT 1.447

1.404

1.917

7.943

Outras despesas

Despesas com administração de apólices e/ou contratos (11.889)

(9.131)

Lucros atribuídos (2.136)

(1.053)

Redução ao valor recuperável -

-

Despesas com cobrança (1.419)

(1.290)

Despesas com inspeção de risco (2.398)

(1.597)

Outras despesas com operações de seguros e resseguros (8.438)

339

(26.280)

(12.732)

Outras receitas e despesas operacionais (24.363)

(4.789)

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27 Resultado com resseguro

2013

2012

Receita com Resseguro

Recuperação de indenização 100.688

93.863

Variação das provisões 2.547

(2.996)

Outros (1)

-

103.234

90.867

Despesa com Resseguro

Prêmio (134.673)

(119.553)

Variação das provisões (37.079)

(13.566)

(171.752)

(133.119)

Resultado com resseguro (68.518)

(42.252)

28 Despesas administrativas

2013

2012

Despesas com administração/pessoal (40.293)

(35.746)

Despesas com serviços técnicos de terceiros (10.033)

(8.205)

Despesas com localização e funcionamento (8.822)

(8.039)

Despesas com depreciação (1.029)

(861)

Despesas com amortização (16.553)

(11.618)

Despesas com publicidade e propaganda (4.348)

(6.717)

Outras despesas (2.950)

(5.509)

(84.028)

(76.695)

29 Despesas com tributos

2013

2012

PIS (1.993)

(1.881) COFINS (10.574)

(11.346)

Taxa de fiscalização (1.193)

(1.193) Contingência Fiscal (61)

339

Outras (211)

(262)

(14.032)

(14.343)

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30 Resultado financeiro

Receita financeira 2013

2012

Títulos de renda fixa 11.934

16.298

Com operações de seguros 4.885

3.534

Consórcio DPVAT 1.199

1.742

18.018

21.574

Despesa financeira 2013

2012

Títulos de renda fixa (7.116)

-

Com operações de seguros (2.882)

(2.064)

Consórcio DPVAT (8)

(12)

Outras (1.010)

(242)

(11.016)

(2.318)

Resultado financeiro 7.002

19.256

31 Ganhos ou perdas com ativos não correntes 2013 2012

Alienação de bens do ativo (6) (18) (6) (18)

32 Eventos Subsequentes Em 24 de Julho de 2013, a Seguradora recebeu aporte de capital no valor de R$ 103 milhões, conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada na mesma data. A mesma encontra-se dentro dos procedimentos legais para ser enviada para aprovação na SUSEP. Durante o mês de Julho de 2013, foram efetuados pagamentos a resseguradores nos montantes de R$ 50.504 a Resseguradores Locais, R$ 29.377 a Resseguradores Admitidos e R$307 a Resseguradores Eventuais.

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33 Outras informações

(a) O ativo imobilizado está segurado em níveis considerados adequados pela administração.

(b) A Seguradora não possui benefícios pós emprego para empregados.

(c) Conforme disposto na Circular 462/2013, para efeitos de comparabilidade, 2012 foi reapresentado, com os devidos ajustes nas rubricas afetadas pela

nova regra para reconhecimento dos riscos de emissão antecipada:

Impactos no Patrimônio

Quadro

Rubrica do Balanço

Saldo antes dos ajustes em

31 de dezembro de 2012

Ajustes

Saldo após os ajustes em 31 de dezembro de

2012

Ativo

Créditos das operações com seguros e resseguros - Prêmios a receber

300.484

9.934

310.418

Ativo

Créditos das operações com seguros e resseguros - Operações com seguradoras

11.781

19

11.800

Ativo

Ativos de resseguro - provisões técnicas

326.000

7.822

333.822

Ativo

Custo de aquisição diferidos - Seguros

61.539

577

62.116

Passivo

Contas a pagar - Impostos e encargos sociais a recolher

14.173

94

14.267

Passivo

Débitos de operações com seguros e resseguros - Operações com seguradoras

8.773

98

8.871

Passivo

Débitos de operações com seguros e resseguros - Operações com resseguradoras

258.135

7.821

265.956

Passivo

Débitos de operações com seguros e resseguros - Corretores de seguros e resseguros

75.435

597

76.032

Passivo

Depósitos de terceiros - Depósitos de terceiros

28.811

(826)

27.985

Passivo

Provisões técnicas - seguros - Danos

560.334

10.515

570.849

Passivo

Provisões técnicas - seguros - Pessoas

57.954

52

58.006

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Página 77 de 78

Impactos no Resultado

Quadro

Rubrica do Balanço

Saldo antes dos ajustes em 30 de

junho de 2012 Ajustes

Saldo após os ajustes em 30 de junho de

2012

Resultado

Prêmios emitidos líquidos

434.478

9.021

443.499

Resultado

Variação das provisões técnicas de prêmios

14.661

(9.021)

5.640

ACE Seguradora S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Diretoria Farid Eid Filho

Daniel Alberto Gonzalez Paulo Manuel Pinto Pereira Mairton Machado de Souza

Atuário

Ricardo César Pessoa

MIBA 1076

Contador

Cristiane Aparecida da Silva

CRC SP-280773/O-3