aÇÃo previdenciÁria - aposentadoria por invalidez

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  • 7/29/2019 AO PREVIDENCIRIA - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

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    Rua Luiz Viana Filho, 10 A | CentroPaulo AfonsoBA CEP 48.602-270

    Tele / FAX(75) 3282.5001 | 3282.1912

    www.mmcadvogados.com.br

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIALFEDERAL DE PAULO AFONSOSEO JUDICIRIA DA BAHIA

    xxxx, solteira, trabalhadora rural, residente e domiciliada na Rua Santa Maria

    n 72, Bairro Vila Santo Antnio, nesta cidade de Ibaiti - Paran, CEP: 84900-000,

    vem mui respeitosamente, por seu advogado ao final assinado (procurao em

    anexo), presena de Vossa Excelncia, com fulcro no Art. 5, XXXV e LXXVIII da

    CF; Art. 42 a 47 e Art.59 a63 da Lei 8213/91 , propor a presente

    AO PREVIDENCIRIA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

    Em face do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) pelos motivos de fato e

    de direito a seguir aduzidos,

    I DA GRATUIDADE DE JUSTIA DECLARAO DE INSUFICINCIA

    ECONMICA

    Inicialmente, afirma a Autora que, de acordo com o artigo 4 da Lei n

    1.060/50, com redao introduzida pela Lei n 7.510/86, que, temporariamente, no

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    tem condies de arcar com eventual nus processual sem prejuzo do sustento

    prprio e de sua famlia.

    Assim, requer, nesta petio inicial, os benefcios da justia gratuita.

    o entendimento jurisprudencial:

    JUSTIA GRATUITA - Necessidade de simples afirmao de pobreza da

    parte para a obteno do beneficio - Inexistncia de incompatibilidade entre o art. 4

    da Lei n. 1.060/50 e o art. 5, LXXIV, da CF.

    Ementa Oficial: O artigo 4 da Lei n. 1.060/50 no colide com o art. 5,

    LXXIV, da CF, bastando parte, para que obtenha o benefcio da assistncia

    judiciria, a simples afirmao da sua pobreza, at a prova em contrrio (STF - 13 T:

    RE n. 207.3822/RS; ReI. Min. limar Galvo; j. 22/04/1997; v.u) RT 748/172.

    ASSISTNCIA JUDICIRIA - Justia Gratuita - Concesso de beneficiomediante presuno iuris tantum de pobreza decorrente de afirmao da parte de

    que no est em condies de pagar as custas do processo e honorrios do

    advogado, sem prejuzo prprio ou de sua famlia - Admissibilidade - Inteligncia do

    artigo 5, XXXV e LXXIV, da CF.

    A CF, em seu artigo 5, LXXIV, inclui entre os direitos e garantias

    fundamentais a assistncia jurdica integral e gratuita pelo Estado aos que

    comprovarem a insuficincia de recursos; entretanto, visando facilitar o amplo

    acesso ao Poder judicirio (artigo 5, XXXV, da CF), pode o ente estatal conceder

    assistncia judiciria gratuita mediante a presuno iuris tantum de pobreza

    decorrente da afirmao da parte de que no est em condies de pagar as custas

    do processo e os honorrios de advogado, sem prejuzo prprio ou de sua famlia

    (STF - 13 T.; RE n. 204.305-2 - PR; ReI. Min .. Moreira Alves; j. 05.05.1998; v.u) RT

    755/182.

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    ACESSO JUSTICA - Assistncia Judiciria - Lei n. 1.060, de 1950 CF, artigo 5,

    LXXIV.

    A garantia do artigo 5, LXXIV - assistncia jurdica integral e gratuita aos que

    comprovarem insuficincia de recursos - no revogou a assistncia judiciria gratuita

    da Lei n. 1.060/1950, aos necessitados, certo que, para a obteno desta, basta a

    declarao, feita pelo prprio interessado, de que a sua situao econmica no

    permite vir a juzo sem prejuzo da sua manuteno ou de sua famlia. Essa norma

    infraconstitucional pe-se, ademais, dentro do esprito da CF, que deseja que seja

    facilitado o acesso de todos Justia (CF, artigo 5, XXXV) (STF 2T.; RE n.205.029-6 RS; ReI. Min. Carlos Velloso; DJU 07.03.1997) RT 235/102.

    II- SUPORTE FTICO

    No ms de junho de 2009, a Autora foi diagnosticada com neoplasia maligna(cncer) no osso da coxa e joelho da perna da esquerda, sendo afastada do trabalho

    rural p/ tratamento. Documentos em anexo.

    Aps o incio do tratamento quimioterpico, os mdicos concluram que o

    osso da coxa e parte do joelho da Autora teriam que ser removidos para controlar a

    doena. O que foi feito. Sendo, no local do osso e do joelho, implantado uma prtese

    metlica. Atestados em anexo, incluindo o raio X do joelho e parte da coxa.

    Por causa da doena a Autora passou a receber o auxlio-doena do ru,

    porm, os mdicos peritos, a cada nova percia que a Autora faz, ameaam cortar o

    benefcio. Mesmo sabendo que o cncer (neoplasia maligna) tem um tratamento

    longo, com quimioterapias e outros procedimentos mdicos, eles insistem nas

    ameaas de cortar o benefcio. Inclusive, a Autora tem entregado continuamente os

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    atestados exigidos, que demonstram a gravidade do seu caso, mas no tem

    adiantado. Basta ver os pedidos reiterados de prorrogao do benefcio em anexo.

    Alm disso, os mdicos peritos no consideram, nas percias que fazem, que

    a Autora teve um osso da coxa esquerda e parte do joelho removidos, por causa da

    doena, e que, por conta disso, ficou com o movimento da perna limitado, tendo que

    usar muletas p/ andar. Ver raio x em anexo.

    vlido assinalar ainda, que a Autora trabalhadora rural. Trabalhava

    cortando cana. Inclusive, sua Carteira de trabalho ainda est registra na empresa naqual fazia esse servio. A Autora est licenciada da empresa. (Cpia da Carteira de

    trabalho em anexo).

    Esse trabalho, cortar cana, ou quaisquer outros trabalhos rurais exigem fora,

    destreza e movimento. Um trabalhador que usa muleta, que tem limitao para

    andar, que no consegue ficar em p por muito tempo e no consegue carregar

    peso, caso da Autora, se torna completamente invlido, improdutivo, para a funoque a Autora exercia e para outros trabalhos rurais. No possvel cortar cana com

    uma mo e com a outra ficar segurando a muleta. No possvel segurar a enxada

    ou a foice com uma mo e com a outra segurar a muleta.

    vlido assinalar ainda que o trabalho rural, como o da Autora (carteira de

    trabalho em anexo) em sua maioria, por produo, o que exige ainda mais do

    trabalhador. Quanto mais veloz, mais fora e mais destreza, maior a produo.

    Logo, tambm por isso, a Autora considerada invlida para esse tipo de trabalho.

    A Autora no consegue andar por muito tempo, nem ficar sentada por um

    perodo longo, pois sua perna no dobra completamente, nem fica, por muito tempo,

    semidobrada, devido a dor ocasionada pela prtese que est dentro do osso.

    Conforme mostra o raio x em anexo.

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    Alm disso, a Autora tem que fazer acompanhamento mdico constante para

    monitorar a existncia de novos focos da doena. E, caso seja identificado um novo

    foco, tem que fazer as quimioterapias. Tem que fazer fisioterapia para tentar

    recuperar parte do movimento da perna que est com a prtese. O que inviabiliza o

    exerccio de quaisquer outras atividades remuneradas, qual empresa vai contratar

    uma pessoa com cncer (neoplasia maligna) e deficiente fsica par causa da

    doena?

    Segue, em anexo, todos os atestados entregues aos mdicos peritos do INSS

    (2009 at 2011) e, mesmo assim, eles insistem em ameaar a Autora com o corte doauxlio-doena, dizendo que ela pode trabalhar, e que o benefcio ser prorrogado

    s por mais uma vez.

    Alm disso, o ru marca as percias umas prximas da outra, diferena de

    meses, mesma sabendo que a casa da Autora de neoplasia maligna (cncer), que

    tem tratamento longo, envolve a remoo da assa da perna e de parte do joelho,

    que deixou a Autora deficiente, instalao de prtese metlica na perna e tem queusar muletas. Se sabem que essa doena no curvel em meses, por que insistem

    em fazer tantas pericias?

    Enfim, para o trabalho rural a Autora est invlida e o tratamento da doena, a

    deficincia fsica ocasionada inviabilizam o exerccio de quaisquer outras atividades

    remuneradas pela Autora, qual empresa vai, contratar uma pessoa com cncer e

    deficiente por causa da doena?

    Alm disso, os mdicos peritos do ru enquadraram a Autora no item:

    "Auxlio-doena par acidente de trabalha (91)" (Documento em anexa). Pela que

    sabemos neoplasia maligna (cncer) no uma doena oriunda de acidente de

    trabalho. preciso analisar por que razo, causa ou circunstncia isso foi feito. E se

    isso ocasiona algum tipo de prejuzo Autora. Se causar algum prejuzo a Autora

    deve ser corrigida, desde o incio da concesso do benefcio.

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    III- FUNDAMENTO JURDICO

    Os atos praticados pelo INSS, ameaas de cortar o benefcio da Autora,

    assim como a marcao de percias mdicas umas prximas das outras, violam a

    art. 62 da Lei 8213/91 que diz:

    "O segurado em gozo de auxlio-doena, insusceptvel de recuperao paraatividade habitual, dever submeter-se a processo de reabilitaoprofissional para o exerccio de outra atividade. No cessar o benefcio atque seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade quelhe garanta a subsistncia ou. quando considerado no-recupervel, foraposentado por invalidez".

    A Autora est invlida para a atividade habitual que exercia. Est invlida

    para o trabalho rural, uma vez que perdeu a fora, a destreza e os movimentos que

    esse tipo de trabalho exige. A Autora teve parte da coxa e do joelho esquerdo

    amputados, tem que usar muletas e no consegue carregar peso. No consegueandar por muito tempo ou ficar em p longos perodos, nem consegue ficar muito

    tempo sentada ou dobrar completamente a perna, devido a prtese metlica dentro

    do osso. Conforme mostra os documentos em anexo.

    Portanto, a invalidez da Autora para o trabalho rural evidente. Como o INSS

    no promoveu nenhum tipo de capacitao profissional, condizente com a condio

    da Autora ou que se enquadre no tratamento contnuo da doena e na fisioterapia, aaposentadoria por invalidez devida a Autora.

    Inclusive, a interpretao dada pelos tribunais, para o artigo citado

    anteriormente, aparece no Acrdo abaixo, que diz taxativamente:

    Origem: TRIBUNAL - SEGUNDA REGIAO; Classe: AC - APELAO CIVEL

    - O; Processo: 199451 01 0268505 UF: RJ; rgo Julgador: PRIMEIRA

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    TURMA ESPECIALIZADA; Data da deciso: 28/06/2006; Documento:

    TRF200155553:

    Se o autor ainda se encontra incapacitado para o exerccio de suaatividade habitual, e a autarquia previdenciria no promoveu suareabilitao profissional, est caracterizada a ilegalidade docancelamento do auxlio-doena.

    E o caso de apelao interposta pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS de sentena prolatada pelo MM. Juiz da 39 Vara Federal do Rio deJaneiro - RJ, Dr. Elmo Gomes de Souza, que julgou procedente o pedidopara restabelecer o benefcio de auxlio-doena do autor, condenando o ruao pagamento dos valores devidos desde a suspenso indevida. Foideferida ainda a antecipao dos efeitos da tutela para determinar que aautarquia previdenciria restabelecesse o benefcio no prazo de 30 (trinta)

    dias. (...)De outra parte, a r no logrou comprovar um dos requisitos legaisautorizadores da cessao do beneficio, a saber, reabilitao profissional dosegurado. Assim, se o autor ainda se encontrava incapacitado para oexerccio de sua atividade habitual e a apelante no promoveu suareabilitao profissional, afigura-se, ilegal, destarte, o cancelamento doauxlio-doena.

    Neste sentido, os julgados que passo a transcrever:

    "PREVIDENCIRIO. CANCELAMENTO DE BENEFCIO. AUXLIO-DOENA. INCAPACITAO. ART.62 DA LEI N 8.213/91. - O segurado

    em gozo de auxlio-doena, insuscetvel de recuperao para a suaatividade habitual, dever submeter-se a processo de reabilitaoprofissional para o exerccio de outra atividade. Somente ser possvel acassao de seu beneficio quando o segurado for considerado habilitadopara o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistncia.Artigo 62 da lei n. 8.213/91. (TRF 2 Regio - Terceira Turma - AC96.02.05689-4 - ReI. Juiz Luiz Antnio Soares - Deciso 06.05.1999 - DJU06.05.1999 ).

    "PREVIDENCIRIO. PERCIA MDICA. DOENA NEUROLGICAINCAPACITANTE; AUXLIO-DOENA. RESTABELECIMENTO.SENTENA CONFIRMADA. - Tendo sido comprovada, por pericia. mdicarealizada em juzo, a incapacidade laborativa do requerente para o

    desempenho de sua atividade habitual, sem que tenha sido submetido aprocesso de reabilitao profissional, restabelecido deve ser o auxlio-doena indevidamente cancelado (art. 62, da lei n. 8.213/91 l. Apelao eremessa oficial, tida por interposta, improvidas. (TRF - 5 Regio - PrimeiraTurma - AC 188844 - Proc. 99.05.52252-2 - ReI. Juiz Ubaldo AtadeCavalcante - Deciso 16.03.2000 - DJU 19.06.2000 - p. 2667).

    Desta feita, conclui-se que, de acordo com o art. 62 da Lei 8213-91,somente ser possvel a cessao do pagamento do auxlio-doena quandoo segurado for considerado habilitado para o desempenho de novaatividade, o que no ocorreu in casu, devendo ser mantida a sentena.

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    Portanto, o excesso de percias mdicas e as ameaas constantes de corte

    do benefcio pelos mdicos peritos do ru so ilegais. Inclusive, esses mdicos no

    consideram que a Autora teve parte da coxa e do joelho amputados, ficou com

    deficincia fsica por causa da doena e est invlida p/ o trabalho rural.

    Alm disso, o tratamento constante da doena, a fisioterapia, etc., inviabilizam

    o exerccio de outras atividades remuneradas pela Autora, qual empresa vai

    contratar uma pessoa com cncer e que ficou deficiente por causa da doena?

    Outro ponto importante o art. 45 da Lei 8213/91 que diz:

    O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitadaassistncia permanente de outra pessoa ser acrescido de 25% (vinte ecinco por cento).

    A Autora perdeu parte dos movimentos da perna esquerda, uma vez que teve

    o osso da perna esquerda e parte do joelho removidos, sendo instalada no local uma

    prtese metlica, por isso, no consegue andar muito tempo, no consegue ficar

    muito tempo sentada ou em p e nem carregar peso. A Autora caminha usando

    muletas.

    Portanto, a Autora necessita da assistncia permanente de outras pessoas para as

    atividades cotidianas, uma vez que a doena causou-lhe deficincia fsica; a doena,

    ainda em tratamento, causou sequelas.

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    IV- PEDIDOS

    Diante do exposto, requer, ao Excelentssimo Juiz, que:

    I. Seja deferido o pedido de Justia Gratuita, nos termos da Lei.

    II. Determine a citao do ru para, querendo, contestar a presente ao, sob

    pena de lhes serem aplicados os efeitos da revelia.

    III. Defira a juntada dos documentos que instruem a inicial.

    IV. Determine que o ru informe o motivo, causa ou circunstncia que obenefcio da Autora (Neoplasia Maligna - cncer) foi enquadrado como "Auxlio-

    doena por acidente de trabalho (91)". E se isso causa algum prejuzo a Autora, uma

    vez que essa doena no acidente de trabalho. Caso cause algum prejuzo a

    Autora que esse enquadramento seja corrigido desde o incio do pagamento do

    benefcio.

    V. Determine a transformao do auxlio-doena em aposentadoria por

    invalidez, uma vez que a Autora ficou invlida para o trabalho rural, teve parte doosso da coxa e o joelho removidos, ficando com deficincia fsica, tendo que usar

    muletas e fazer tratamento mdico constante, assim como fisioterapia, por um longo

    perodo.

    VI. Determine as devidas correes no valor do benefcio, nos termos do Art.

    44 da Lei 8213/91.

    VII. Determine o pagamento do acrscimo de 25% (vinte e cinco por cento) no

    valor do benefcio, nos termos do Art. 45 da Lei 8213/91, uma vez que a doena

    causou, na Autora, deficincia fsica fazendo-a depender da assistncia permanente

    de outras pessoas.

    VIII. Condene o ru a pagar todas as custas processuais e honorrios

    advocatcios, estabelecido pelo Juiz, de acordo com a Tabela da OAB.

    IX. Sejam as intimaes deste processo, de acordo com o disposto no Art.39

    do CPC, encaminhadas para a Rua Luiz Viana Filho, 10 A, Centro Paulo Afonso

    BA CEP 48.602-270

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    X. Provar o alegado por todos os meios em direito admitidos especialmente

    provas documentais, periciais e todas as demais que se fizerem necessrias.

    V - DO VALOR DA CAUSA

    D-se causa o valor de R$ 32.700 (Trinta e dois mil e setecentos reais).

    Nestes termos Pede deferimento.

    Paulo Afonso, 15 de Junho de 2012.

    Gilfredo Macrio GuerraOAB/BA 16.681

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