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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL ANO XV Nº 168 ABRIL 2017 Tá nervoso? Vai pescar! PÁGINA 2 ASSEMBLEIA DOS BISPOS DO BRASIL Página 12 No meio de cruzes e mortes brilha a Luz da Vida O líder da Igreja tornou-se uma referência para todos que pro- curam não cair na tentação da idolatria do dinheiro, na dita- dura dos mercados, na especulação financeira e nas políticas que consideram os doentes, os idosos, os emigrantes e os aposentados como mero estorvo social. Com coragem, ele denuncia com palavras e gestos as causas da pobreza, dessacraliza as estruturas injustas di- vinizadas e defende a justiça social. PÁGINA 3 Papa: quinto ano no poder e sempre servindo aos pobres Reprodução Assentamento Canudos PÁGINA 4 Reprodução O Evangelho (palavra grega que significa ‘no- tícia boa’) que Jesus pregava, não era prosperidade, rique- za e milagre. Pelo contrário, diante do desejo do povo e dos discípulos por um rei- no messiânico neste mundo, Jesus propõe a renúncia: “Se alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perde sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. Com efeito, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida?” (Mt 16,24- 26). A Semana Santa está próxima e convida o cristão a viver e celebrar o mistério da Paixão, Morte e Ressur- reição de Jesus que também é o mistério da vida humana: toda pessoa passa por cruzes e crises. Cruzes e crises são experiências que podem de- volver para a pessoa huma- na a plena consciência de sua fragilidade, tornando-a mais simples e humilde. O ensina- mento “renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga” consiste em viver do jeito que Jesus viveu: “Passou por toda parte fazendo o bem a todos” (At 10,38). Está na hora de colocar amor no lu- gar do egoísmo, trocar o ódio e o preconceito pelo perdão e pela misericórdia. No acolhi- mento, paciência e tolerância nasce a vida, brilha a ressur- reição. Feliz Páscoa! com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2

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Page 1: AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO … · IFITEG- Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, cursando o 3º período de Teologia pela mesma faculdade. Email: thia-go.cssr@gmail.com

AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERALANO XV Nº 168ABRIL 2017

Tá nervoso? Vai pescar!

PÁGINA 2

ASSEMBLEIA DOS BISPOS DO BRASIL Página 12

No meio de cruzes e mortes brilha a Luz da Vida

O líder da Igreja tornou-se uma referência para todos que pro-curam não cair na tentação da idolatria do dinheiro, na dita-

dura dos mercados, na especulação fi nanceira e nas políticas que consideram os doentes, os idosos, os emigrantes e os aposentados como mero estorvo social. Com coragem, ele denuncia com palavras e gestos as causas da pobreza, dessacraliza as estruturas injustas di-vinizadas e defende a justiça social. PÁGINA 3

Papa: quinto ano no poder esempre servindo aos pobresReprodução

AssentamentoCanudos

PÁGINA 4

Reprodução

O Evangelho (palavra grega que signifi ca ‘no-

tícia boa’) que Jesus pregava, não era prosperidade, rique-za e milagre. Pelo contrário, diante do desejo do povo e dos discípulos por um rei-no messiânico neste mundo, Jesus propõe a renúncia: “Se

alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perde sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. Com efeito, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas

perder a sua vida?” (Mt 16,24-26). A Semana Santa está próxima e convida o cristão a viver e celebrar o mistério da Paixão, Morte e Ressur-reição de Jesus que também é o mistério da vida humana: toda pessoa passa por cruzes e crises. Cruzes e crises são

experiências que podem de-volver para a pessoa huma-na a plena consciência de sua fragilidade, tornando-a mais simples e humilde. O ensina-mento “renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga” consiste em viver do jeito que Jesus viveu: “Passou por

toda parte fazendo o bem a todos” (At 10,38). Está na hora de colocar amor no lu-gar do egoísmo, trocar o ódio e o preconceito pelo perdão e pela misericórdia. No acolhi-mento, paciência e tolerância nasce a vida, brilha a ressur-reição. Feliz Páscoa!

Tá nervoso?

com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2

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FR. THIAGO AZEVEDO

Juniorista Redentorista

2 Goiâniaabril 2017

Para salvar a PrevidênciaO tema da Reforma da Previdência é muito de-

licado para ser abordado nas poucas linhas de um artigo, e muito menos para ser votado em poucos meses de discussão no Congresso Nacio-nal. Especialmente se considerarmos que a pro-posta apresentada pelo governo federal é injusta e construída sem uma base sólida de que servirá efetivamente para salvar o sistema de previdência pública no Brasil.

Antes de tudo, deveria ser feita uma auditoria nas contas da Previdência Social, para verifi car se não há benefícios sendo injustamente concedidos, pagos em duplicidade ou para pessoas falecidas. Verifi car também o tamanho do rombo deixado pelos devedores do sistema previdenciário, e ter a coragem de cobrar a dívida. E aí, já se sabe que boa parte dos devedores são os bancos, que podem ser os primeiros benefi ciados com a reforma proposta pelo governo.

Isso porque, do jeito que o governo quer, não será vantajoso aposentar-se pelo sistema público. Quem quiser antecipar sua aposentadoria, terá que pegar o caminho alternativo da previdência privada, oferecida pelos bancos – muito deles que integram a lista dos devedores do INSS.

Além de fazer auditoria, e cobrar de quem está devendo, é preciso pensar que quem ganha menos vai precisar mais da seguridade social na hora de se aposentar. É ridículo verifi car que um professor terá que estar em sala de aula até os 65 anos se quiser receber integralmente sua aposentadoria, depois de décadas de contribuição. Enquanto isso, um político ou militar pode se aposentar com menos de um terço deste tempo de contribuição, recebendo integralmente uma gorda aposentadoria.

O que não deixa fechar a conta da Previdência brasileira é a injustiça social. É por isso que a CNBB se posicionou contrária à proposta do governo, que, na avaliação dos bispos, reduz a questão do défi cit ao aspecto econômico, e se esquece do que já está garantido pela Constituição. Por isso, este debate tem que ocorrer, sem pressa, e sem se esquecer dos mais fragilizados.

Creio na Ressurreição!

A Seleção Brasileira já está garantida na Copa do Mundo da Rússia. Tite fez a parte dele. Mas ainda estamos longe dos sonhos de antigamente.

A forma como a Polícia Fe-deral realizou a Operação “Carne Fraca”. Deu uma sensação muito maior para um problema grave, mas localizado. Vamos demo-rar para superar o trauma dessa história toda.

PONTO DE VISTA

A Páscoa é o núcleo de toda experiência cristã. Após

uma intensa jornada de refl exão e peregrinação ao nosso santuá-rio interior, somos convidados a mergulhar nossa vida nesse mistério que revela o signifi ca-do mais profundo de nossa exis-tência: a eternidade em Deus. Deste modo, falar da ressur-reição de Jesus é falar também da ressurreição de cada pessoa humana que, marcada pela his-tória, é chamada por Deus à su-peração de toda injustiça e dor,

a dar um passo para além da morte. Mas o que signifi ca crer na ressurreição?

A morte é a única certeza hu-mana diante de infi nitas dúvi-das e possibilidades. Para San-to Afonso, ela “corre ao nosso encontro mais rápido que um corredor. E nós, a cada instante, corremos para ela (Jó 9,25)”. É neste sentido que Martin Hei-degger diz que somos “seres para a morte”, pois cada dia vi-venciado é um passo dado em sua direção. Submetida ao tem-po e ao espaço, nossa existência concreta está sujeita à ordem própria deste mundo imperfeito e fi nito. Por esse motivo, a dor e a morte são inerentes à nossa condição humana.

Contudo, a fé cristã procla-ma que a morte não tem a últi-ma palavra, uma vez que o ser humano foi criado para partici-par da vida divina. Em outras

palavras, existe algo para além desta vida passageira, uma realidade que permitirá ao ser humano enxugar suas lágrimas e, enfi m, encontrar a plenitude de sua vida. A ressurreição é a porta defi nitiva para essa nova vida, é o limiar entre o tempo-ral e o eterno, o fi nito e o infi ni-to, o kronos e o kairós.

Crer na ressurreição é assu-mir a vida sonhada por Deus. É confi ar na justiça divina que nos liberta de toda situação de morte. É reconhecer-se criatura, humano. É enxergar o mundo com outros olhos. É caminhar e não desistir do Caminho. En-fi m, crer na ressurreição é se comprometer em vivenciar a plenitude de nossa existência. A vida nova, ressuscitada, está aí, bem aos nossos olhos. É pre-ciso apenas dar um passo para dizer: creio em Deus, creio na vida, creio na ressurreição.

Missionário Redentorista, li-cenciado em Filosofia pelo IFITEG- Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, cursando o 3º período de Teologia pela mesma faculdade. Email: [email protected]

Tá nervoso? Vai pescar!

Desaprendendo Pe. Mau MauFundador do Nosso Guia

“Que calor, hein? Será que chove?” Quando não se tem

assunto para conversa, o jeito mais fácil é comentar o tempo. Quando se pergunta “Como vai a vida?”, a resposta infalível é: “Aquela correria de sempre!”.

O mundo moderno, com sua tecnologia, redes sociais, meios de comunicação, trânsito inten-so, exigências do mercado de

& Aprendendotrabalho, necessidade de conci-liar tudo isso com a própria fa-mília, fez da vida um vai e vem contínuo, gerando muitas vezes estresse e preocupação. Aí en-tra a famosa frase: “Tá nervoso? Vai pescar!”. Uma frase muito bem-vinda para todo amante de pescaria, sofrendo ou não de es-tresse, preocupado ou não com a vida.

Uma vez recebi um convite para a pescaria. Data? Uns dois meses depois. Ocasião? Semana Santa! Não questionei na hora. Só respondi que na Semana San-ta o padre não poderia se dar ao luxo de ir pescar.

Reprodução

Mas um cristão pode se dar ao luxo de passar o Tríduo Pas-cal e Domingo da Ressurreição afastado da Comunidade, na praia, na fazenda, na beira do rio, pescando ou simplesmente descansando? (não ouso dizer “bebendo todas!”)

Será que o calendário lunar não está mais que propício para a pesca do melhor peixe? Sim, no início da era cristã, e até hoje ainda, se usa o peixe para sim-bolizar Jesus Cristo. Por isso, Semana Santa é tempo de fi sgar o maior e melhor peixe: um en-contro especial com o Ressusci-tado!

A fé cristã proclama que a morte não tem a última palavra Para salvar a Previdência

com Ir. DIEGO JOAQUIM

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Papa: quinto ano no poder e sempre servindo aos pobres

3Goiâniaabril 2017

FRANCISCO É UMA REFERÊNCIA MUNDIAL AO VALORIZAR OS NECESSITADOS E NÃO CONSIDERANDO OS DOENTES E IDOSOS, OS EMIGRANTES E APOSENTADOS COMO ESTORVO SOCIAL

No domingo, 19 de mar-ço, o Papa Francisco

comemorou quatro anos do início solene de seu Pontifi -cado. Eleito aos 76 anos, em 13 de março de 2013, Fran-cisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, é o primeiro papa não europeu desde o sírio Gregório III (731-741). O anúncio do novo papa criou um impacto e chamou a atenção de todos: sul-a-mericano e argentino. E já na sua primeira aparição nas janelas do Vaticano ga-nhou a simpatia do mundo todo ao afi rmar, em tom de brincadeira, que “parece que meus colegas cardeais foram buscar o papa no fi m do mundo”, em uma refe-rência à sua Argentina natal. Mas vieram outros gestos fortes: lembrou que era ‘Bispo de Roma”, aludindo que seu ministério era para ser ‘Servidor da unidade da Igreja’. E, inclinando-se, pediu que a multidão que lotava a Praça São Pedro o abençoasse. Daí para frente foi uma surpresa atrás da outra nos gestos e atitudes do novo papa, que agora

Reprodução

IGREJA EM SAÍDA

IGREJA VIM PARA SERVIR

papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais no prisma daquele serviço que tem seu vértice luminoso na Cruz de Jesus”.

Um papa com partidoEste papa tem partido:

sempre se coloca do lado dos pobres. Esta sua opção já era vivida na sua Buenos Aires e não morreu ao ser eleito papa. O vínculo entre seu pontifi cado e os pobres é

indissolúvel. Por isso sempre recorda que amor a Deus e amor ao próximo são “inse-paráveis”: “Servir aos pobres signifi ca servir a Cristo, por-que os pobres são a carne de Cristo”, diz este papa.

Igreja em saída Umas das suas expres-

sões mais queridas é seu desejo de ver a Igreja se encontrando com o mundo, falando para o mundo e não só para católicos dentro das paróquias e comunidades. Daí sua expressão: “Igreja em saída”. Prefere uma Igre-ja ferida e enlameada por ter saído pelos caminhos, a uma Igreja doente de tão fechada sobre si mesma.

Admirado pela sua sim-plicidade, jovialidade, coe-rência e coragem, Francisco recolocou a Igreja no cenário político internacional. Ao desmascarar as causas da pobreza, dessacralizar as es-truturas injustas divinizadas e defender a justiça social, o líder da Igreja tornou-se uma referência a todos que pro-curam não cair na tentação da idolatria do dinheiro, na ditadura dos mercados, na especulação fi nanceira e nas políticas que consideram os doentes, os idosos, os emi-grantes e os aposentados como mero estorvo social.

O Papa Francisco pode ser considerado o principal personagem mundial nesta fase da história caracteri-zada pela ausência de lide-ranças de credibilidade. E, não fugindo à regra, como profeta, também encontra oposição e resistência na “própria casa”. Os clericalis-tas e ultraconservadores da Cúria Romana, bem como de outros espalhados pelo mundo, se sentem incomo-dados com seus gestos e atitudes. Mas o pontífi ce não se intimida: “É um mal para a Igreja quando pastores se tornam príncipes” ... A Igreja precisa de pastores com o cheiro das ovelhas”, diz o Papa Fancisco.

“Ai dos que fazem do direi-to um veneno e jogam no

chão a justiça” (Amós 5,7). Com esta citação bíblica,

a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, no dia 23 de março, uma nota sobre a Re-forma da Previdência. No tex-to, os bispos elencam alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, considerando que a mesma

“escolhe o caminho da ex-clusão social” e convocam os

cristãos e pessoas de boa von-tade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.

Previdência é um direitoA CNBB manifesta apreen-

são com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A pre-vidência não é uma concessão governamental ou um privilé-gio. Os direitos sociais no Brasil foram conquistados com inten-sa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.

O Governo Federal ar-gumenta que há um déficit previdenciário, justificativa

Francisco, um pastor com o cheiro das ovelhas

CNBB: Governo escolhe o caminho da exclusão social

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questionada por entidades, parlamentares e até contesta-da, levando em consideração informações divulgadas por outros governamentais. Nes-te sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão com-plexo com informações inse-guras, desencontradas e con-traditórias”.

A entidade valorizou ini-ciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.

iniciou seu quinto ano de pontifi cado.

Poder é serviçoFrancisco possibilitou

uma guinada no interior da Igreja Católica. Já de início, renunciou a atributos de ves-timentas e hábitos honorífi -cos e foi viver em um quarto e sala de 70m², em vez dos aparelhados apartamentos pontifi cais. De fato, logo na solene celebração de inau-

guração do seu pontifi cado, 19 de março de 2013, dia de São José, Francisco afi rmou: “O verdadeiro poder é o ser-viço”! E exatamente quatro anos depois, na sua homilia, após ter citado as passagens evangélicas sobre a fi gura de São José, ele voltou a lem-brar e explicar o signifi cado do ministério do Bispo de Roma: “Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço; o próprio

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4 Goiâniaabril 2017

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A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensal-mente o Nosso Guia relatando a Ação Pasto-ral dos Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colaboradores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno,Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor Sul, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Eurípedes e Desnaides - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP, Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Cantinho MirimCarlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

DepósitosBanco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

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Gratidão

No dia 19 de março acon-teceu a primeira caval-

gada em louvor a São José, no Assentamento Canudos. O evento foi promovido pela Comunidade Nossa Senho-ra Aparecida que pertence à Paróquia São Sebastião de Campestre de Goiás, sob os cuidados dos missionários re-

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TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

dentoristas Pe. Nildo Barbosa (pároco), Fr. Jacson Guerra e Fr. Kevyn Freitas (junioris-tas). Com uma solene bênção dos cavaleiros deu-se início a procissão reunindo cerca de 270 pessoas. A parte litúrgica foi encerrada com a celebração da Santa Missa. Logo após, foi servido um concorrido almoço

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Cavalgada movimentou o Assentamento Canudos

Trindade IIConforme foi planejado, neste mês de março começou a primeira etapa de Formação sobre Liturgia e Espiri-tualidade Litúrgica nas Comunida-des da Paróquia Nossa Senhora da Guia (Trindade II). Com a assessoria

com a presença de muitos de-votos de São José, oriundos de outras vizinhanças. Não faltou o forró com muita animação. A Comunidade sentiu-se feliz e valorizada com o aconteci-mento que proporcionou mo-mentos belíssimos de oração e confraternização. (Informou Fr. Kevyn Freitas, C.Ss.R.)

de junioristas e postulantes, as Co-munidades que já se reuniram fo-ram: Matriz Nossa Senhora da Guia, Santo Afonso, São João Neumann, Nossa Senhora Aparecida (Maris-ta) e Santa Edwiges. No sábado, dia 29 de abril, às 15 horas, a formação

acontece nas Comunidades: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Cora-ção de Maria, Nossa Senhora de Fá-tima com São João Batista (no Renata Park), São Geraldo e Nossa Senhora de Fátima (Palmares). (informou: Ir. Ueuber Filho, C.Ss.R.)

Fr. Auro nas Comunidades Nossa Senhora Apare-cida (Jd. Marista) e Santa Edwiges (St. Barcelos) Ir. Ueuber Filho na Comunidade Santo Afonso (St. Pontakayana)

Cavaleiros recebem a bênção para iniciar a procissão

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Fr. Jacson, Pe. Nildo e Fr. Kevyn

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5Goiâniaabril 2017TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

Santuário: lugar de oração, cultura e serviço aos pobresREITORES E REPRESENTANTES DE UNS 80 SANTUÁRIOS DO BRASIL SE REUNIRAM EM MINAS GERAIS BUSCANDO O APRIMORAMENTO DE SUA PASTORAL

Pe. Edinisio Pereira, Reitor de Trindade, fazendo uma intervenção na assembleia

Paraíso do TocantinsA Paróquia São José Ope-

rário, em Paraíso do To-cantins (TO), está passando por uma grande reforma. “Estamos trabalhando com todo entusiasmo para a refor-ma e ampliação de nossa Igreja Matriz e no dia 8 de abril será inaugurada, por Dom Quei-roz, a construção da nova Ca-pela do Santíssimo, um projeto do Pe. Fábio Pascoal”, relata o pároco, Pe. Sidney Martins.

Na história da construção da Igreja, conta-se que em se-

tembro de 1983 foi realizada a bênção da pedra fundamental. A dedicação foi realizada em 18 de agosto de 1985. Os respon-sáveis pela construção foram os missionários redentoristas da Vice-Província de Fortaleza: Pe. Pedro Cahir, de setembro de 1983 até janeiro de 1984, e depois o Pe. Raimundo Ka-vanagh. Mas os missionários irlandeses já trabalhavam em Paraíso desde 1963.

Desde então, a Igreja São José Operário acolhe

a comunidade da cidade, mas também sofre com o desgaste natural do tem-po, havendo a necessidade de uma grande reforma e ampliação, com readequa-ção de seus espaços. “As comunidades da Paróquia São José Operário contam com a participação, o apoio e a oração de todos para que seja levado adiante este grande sonho do cuidado desta Igreja Matriz ”, decla-ra Pe. Sidney.

Arquivo

Arquivo

Dia 8 de abril será inaugurada a construção da nova Capela do Santíssimo na Matriz de São José

Pe. Edinisio Pereira e Pe. Marcelino Ferreira, do

Santuário Basílica do Divi-no Pai Eterno de Trindade, participaram, de 06 a 10 de março, do 22º Encontro de Santuários do Brasil reali-zado em Caeté/MG, onde existe o Santuário Nossa Senhora da Piedade, pa-droeira do Estado de Minas Gerais. Estiveram presentes, representantes de ao menos 80 santuários do Brasil. O próximo encontro vai acon-tecer em 2019, no Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade/GO.

O tema central deste ano foi “Santuário: lugar de oração, cultura e serviço aos pobres” e o encontro deu oportunidade à comunhão e à partilha de experiências entre responsá-veis por lugares que acolhem multidões de fiéis católicos. O Arcebispo de Belo Hori-zonte, Dom Walmor Oliveira, trabalhou uma reflexão sobre “O sentido de ser santuário e a missão dos santuários no mundo de hoje”. A assem-bleia também refletiu sobre os meios de comunicação e o serviço de pastoral. Analisou e aprovou diretrizes de atua-ção dos Santuários do Brasil.

Turismo religiosoJunto com as romarias,

sem dúvida, aparece também o fato do turismo religioso que envolve quase 18 milhões de brasileiros no país. Desse gru-po, uma grande parte visita os santuários católicos, que hoje são aproximadamente

que transcende sua família e seu bairro. Nos santuários, muitos peregrinos tomam decisões que marcam suas vidas. As paredes dos santuários contêm muitas histórias de conversão, de perdão e de dons recebidos que milhões poderiam contar”, destaca o Documento.

EvangelizaçãoDiante desta realidade,

tanto a quantidade de visi-tantes quanto as demonstra-ções de fé expressas nesses espaços são objetos de contí-nua reflexão para os reitores. E eles demonstraram que necessitam buscar evange-lizar e levar a fé católica em sua totalidade, sempre com espírito de acolhida a todos.

Este encontro acontece a cada dois anos, por isso já são mais de 40 anos em que os reitores de santuários do Brasil procuram caminhar jun-tos num trabalho de parceria trazendo grandes esperanças, pois os santuários de todo o Brasil são grandes centros de evangelização. Romeiros e pe-regrinos também procuram e querem encontrar as respostas para as perguntas que o mun-do coloca diante deles.

380. Esses lugares se destacam pela intensa vivência da fé e são marcados por uma forte experiência de conversão, como destaca o Documento de Aparecida: “Aí, o peregrino vive a experiência de um mistério que o supera, não só da transcendência de Deus, mas também da Igreja,

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6 Goiâniaabril 2017 SOLIDARIEDADE NA MISSÃO

JUVENTUDE COMPROMISSO

JUMIRE se reuniu em Aparecida/SPEntre os dias 14 e 16 de mar-

ço, aconteceu no Centro Redentorista de Espirituali-dade (CERESP), em Apare-cida (SP), mais uma reunião da Comissão Nacional da Ju-ventude Missionária Reden-torista (JUMIRE). O evento foi coordenado pelo Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., Superior Provincial da Província do Rio de Janeiro.

Participaram 19 pessoas: padres, irmãos e jovens, re-presentantes dos Redentoris-tas das unidades de Manaus, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande e Porto Alegre.

Foram dias profundos de refl exão, convivência, partilha das experiências, formação e construção de novos projetos

para a Juventude Missioná-ria Redentorista. O primeiro dia foi dedicado ao conheci-mento de alguns ambientes da realidade redentorista de Aparecida: visita orientada à Basílica, ao Museu Nossa Se-nhora Aparecida e ao Museu de Cera. Os participantes tam-bém conheceram a Rádio e a TV Aparecida.

Muito importante foi o momento de formação para os membros da Comissão. O assessor foi o Pe. Fábio Pas-coal, C.Ss.R., da Província de Goiás, que trabalhou o tema: “A Juventude e Ação Jovem e os Desafi os de Hoje”.

Percebe-se que a JUMIRE vem consolidando a sua ex-periência. São rapazes e mo-ças que se identifi cam com o

Arquivo

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TEOMÉTRICOS PE. FÁBIO PASCOALESPECIAL TRIDUO PASCAL 1

carisma redentorista, partici-pam em nossas paróquias e santuários, procuram viver a espiritualidade redentoris-ta, recebem uma formação redentorista e, na medida do possível, participam das mis-sões e trabalhos redentoristas.

Ficamos contentes, pois percebemos que, em pratica-mente todas a Unidades Re-dentoristas do Brasil, há um trabalho sério com a juventu-de redentorista.

A próxima atividade jo-vem será o Congresso da Ju-

ventude Redentorista que se realizará em Aparecida, por ocasião do Jubileu dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do rio Paraíba. O evento será de 27 a 30 de ju-lho deste ano.

TRINDADE II: No dia 04 de março, foi realizada a primeira reunião com a nova Coordenação do Projeto Compromisso na Paróquia Nossa Senhora da Guia: Sillas Marinho, Paulo Henrique Monteiro, Cássia Gonçalves e Angélica Moreira, juntamente com o diretor espiritual Pe. Aragonês e Antônio Matosinho.

ESPECIAL TRIDUO PASCAL 2 ESPECIAL TRIDUO PASCAL 3

SANTA BÁRBARA DE GOIÁS: Nos dias 04 e 05 de março de 2017, aconteceu na Paróquia San-ta Bárbara, o “Ainda Existe uma Cruz” (AEUC). Tra-ta-se de um retiro de silêncio, reflexão e formação para os jovens que perseveraram na caminhada do Projeto Compromisso. Participaram 46 jovens e 2 adultos. Foi conduzido pela jovem do CENÁCULO Nathany Alves e pelo Irmão Danilo Garcia, C.Ss.R. O pregador do Retiro foi o Arquiteto do Projeto Pe.

Fábio Pascoal, C.Ss.R. Esses jovens, serão agora a “equipe in loco” para servir no IV COMPROMISSO STB, datado para 19, 20 e 21 de maio.

Na impossibilidade de publicar fotos de todos os eventos, apenas citamos os últimos: AEUC XA-VAN (11 e 12 de março) em Nova Xavantina-MT, AEUC CAMP (18 e 19 de março), na Matriz de Cam-pinas/Goiânia, e AEUC/AFONSO (25 e 26 de março) na Paróquia Sto. Afonso em São Sebastião/DF.

Arquivo

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7Goiâniaabril 2017

Centro Social São Clemente beneficiou famílias carentes

NUM MUNDO FERIDO

OBRAS SOCIAIS EVANGELIZAÇÃO

COMEÇOU COM MISSA E DEPOIS HOUVE BRINCADEIRAS, CANTINHO DA BELEZA, PALESTRAS, CONSULTA ODONTOLÓGICA E MUITA COMIDA, TUDO GRATUITO

Um dos bairros mais caren-tes de Trindade é Mariá-

polis. Distante alguns quilôme-tros do centro, nesta periferia pobre as Obras Sociais Reden-toristas mantêm o Centro So-cial São Clemente que atende umas 50 crianças de 1 ano e meio até 6 anos de idade, em tempo integral, sob os cuida-dos de sete colaboradores. Por ocasião de 15 de março, dia da festa do redentorista São Cle-mente, tem acontecido desde

sua fundação um grande Festi-val. Um dia inteiro destinado a atividades que fazem memória ao santo patrono da Província Redentorista de Goiás e tam-bém padroeiro desse Centro Social. O evento de 2017 reuniu voluntários, colaboradores, as-sistidos, famílias das crianças assistidas e toda a comunida-de. Serviu também para apro-ximar as pessoas do Centro Social e também para conhecer os trabalhos desenvolvidos ali.

Muitos sequer sabiam das ati-vidades disponíveis nas uni-dades, mas por meio desta e de outras iniciativas das Obras, passaram a conhecer e a usu-fruir do que é oferecido diaria-mente.

Neste ano foi realizado nas imediações do Centro Social, para que o evento ganhasse mais visibilidade e para que um maior número de pessoas pu-desse participar das atividades. Foi um dia de muitas bênçãos e

alegria proporcionado com brin-cadeiras, cantinho da beleza, palestras (Prevenção às Drogas e Gravidez Precoce), consul-ta odontológica e tudo isso de forma gratuita. O dia foi aberto com a Santa Missa, presidida pelo missionário redentorista e diretor das Obras Sociais Reden-toristas, Pe. Reinaldo Martins.

As apresentações culturais, preparadas pelos jovens e crian-ças, atraíram a atenção de to-dos. E para alegrar ainda mais

o dia das crianças, durante todo o evento foi distribuído algodão doce e houve pula-pula, piscina de bolinhas e rostinho pintado. Ao meio-dia foi servido um ma-ravilhoso almoço a todos que estavam presentes. No lanche da tarde, a criançada ganhou pipoca e cachorro-quente.

Ao todo 310 pessoas, crian-ças e adultos, participaram do 4º Festival São Clemente. Pe. Rei-naldo, diretor das Obras, disse: “É maravilhoso poder contri-buir para a felicidade e evan-gelização dessas crianças e da comunidade, eu sinto o espírito redentorista presente no coração de cada uma que está aqui co-nosco e isso é muito gratifican-te”. Neide Alves, coordenadora do Centro Social, afirmou que o evento foi um sucesso. “O even-to foi muito agradável, acolhe-mos a comunidade e ela acolheu muito bem o nosso convite par-ticipando de todas as atividades que proporcionamos”.

O Centro Social Redento-rista São Clemente fica na Rua Maria Santos Torrano, Qd. 20, Setor Mariápolis – Trindade. (Informou: Jefferson Carvalhaes, Asses-

sor de Comunicação das Obras Sociais)

Para uma alimentação saudávelAs Obras Sociais Re-

dentoristas sempre es-tiveram empenhadas nas questões sociais procurando novas maneiras de ajudar as pessoas e proteger o meio ambiente. De maneira sin-gular, a missão redentorista oferece apoio especialmente àquelas famílias em situação de vulnerabilidade, risco e pobreza, convidando-as a experimentar a amorosa pre-sença de Deus em suas vidas, devolvendo assim o direito de cidadania, dignidade e evangelização à comunidade carente.

Pensando a partir da Campanha da Fraternidade de 2017, “Biomas Brasileiros e Defesa da Vida”, com o lema: “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15), foi criado o “Projeto Gesto Concreto” que propõe conscientizar fa-mílias para que elas tenham zelo pela criação e pela vida que Deus nos deu.

Para este ano o projeto se propôs a despertar na co-munidade o interesse pelo reaproveitamento de alimen-tos. A oficina foi ministrada pelo nutricionista esportivo Marco Túlio Rodrigues e a

nutricionista funcional Mi-chelle Celestina dos Reis. Dicas para uma alimentação saudável, como higienizar corretamente os alimentos, receitas com talos e folhas e a extração da biomassa da ba-nana verde fo-ram os assuntos tratados durante a oficina. Muitos afirmaram que jogavam fora as cascas, as folhas e as sementes de muitos alimentos sem saber da va-

Naclayton Sousa com os pais das crianças assistidas

riedade de receitas que po-dem fazer. “Você pode apro-veitar os talos e folhas para misturar em sopas, caldos, recheios de pizza e pastel, no feijão e no arroz de forno.

Toste as sementes e degus-te um aperitivo saudável. Os talos, folhas e cascas se transformam num delicioso suco detox”, explicou o nu-tricionista Marco Túlio.

A oficina proporcionou conhecimentos teórico e prático, conscientizando as pessoas para o reaproveita-mento integral de alimentos possibilitando assim uma alimentação saudável e rica em proteínas. Trabalhos as-sim são desenvolvidos o ano todo nas Obras Sociais. (Infor-

mou: Jefferson Carvalhaes, Assessor de

Comunicação das Obras Sociais)

Jefferson Carvalhaes

Jefferson Carvalhaes

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8 Goiâniaabril 2017 ALEGRIA DO EVANGELHO

A vida por um fi o5º Domingo da Quaresma (02.04.17) João 11,3-7.20-27.33b-45

Jesus vai ao túmulo de Lázaro que já estava enterrado. Ela crê, mas não

chega a crer tanto, pois, quando Jesus pede para abrir o túmulo. Ela diz: “Já cheira mal, pois há quatro dias está morto” (Jo 11,39). Jesus gritou forte: “Lázaro, vem para fora”. Ele saiu de mãos e pés atados. Depois Jesus man-dou que o desatassem para que pudes-se andar. Vem-me à mente que pela força da palavra de Jesus ele recupera a vida, ressuscita e sai do túmulo. Mas para andar teve que ser desamarrado. Para viver na fé é necessário caminhar. Há a ressurreição do corpo e da fé.

Marta professa sua fé não que Jesus pode ressuscitar os mortos, mas que Je-sus é o Messias, Filho de Deus (Jo 11,27). Viver segundo o Espírito é estar cheio de vida. Se o Espírito do Pai que res-suscitou Jesus dentre os mortos está em nós, aquele que ressuscitou Jesus dos mortos vivifi cará nossos corpos mortais por meio do Espírito que mora em nós.

Tendo diante de nós esse quadro da ressurreição de Lázaro, fazemos a preparação da Páscoa através da te-mática batismal. Jesus é a água viva, a luz e a vida. É isso que recebemos no batismo.

Escolinha de Jesus Domingo de Ramos (09.04.17)Mateus 27,11-54

Há muitos tipos de escola. Jesus abriu a sua: Ele é o primeiro alu-

Pe. Luiz Carlos, C.Ss.R. Missionário Redentorista, SP

no do Pai que abriu vagas para quem quisesse. Na primeira leitura lemos: “Ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo” (Is 50,4). São Pau-lo nos pede para ter os mesmos sen-timentos de Cristo na sua humildade que vai ao extremo. O diploma dessa escola é a Ressurreição: “Por isso Deus o exaltou” (Fl 2,9).

A tarefa de Jesus é a humildade. Na oração rezamos: “Deus, para dar aos homens um exemplo de humilda-de... concedei-nos aprender o ensina-mento da Paixão e ressuscitar com Ele na glória”.

É este o ensinamento do Domin-go de Ramos: A Glória e a Paixão. É apresentado Jesus em sua glória ao entrar em Jerusalém. Isso sustentará os discípulos na Paixão. Jesus vem como Rei para ser proclamado no alto da Cruz. A espiritualidade é acompa-nhar Jesus nos seus passos.

Jesus não é coelho. Páscoa do Senhor (16.04.17)João 20,1-9

Que dor ver a Páscoa ter se trans-formado em um ovo de choco-

late. Isso é pau mandado. Mas nós vemos dentro das muitas imagens da Páscoa, o ovo que se rompe e gera uma vida nova. O coelhinho não bota ovo. É símbolo da vida nova que surge depois do inverno nos países de neve. Ele é o primeiro que sai da toca depois do inverno.

A Ressurreição vai além dos símbolos vazios, pois ela é o símbolo

maior de toda a História da humani-dade. É o símbolo e a realização de todas as esperanças de uma vida que seja total e a imagem do homem re-novado, e a abertura garantida de um futuro eterno.

Nossa meta é buscar a vida do alto onde está Cristo junto ao Pai. Lá é nosso lugar. Isso leva a renovação ao mundo inteiro, pois tudo caminha para Cristo (Cl 1,19-20).

O dia da Páscoa proclama a res-surreição de Jesus diante de um tú-mulo vazio. A mulher, Madalena, vai ao túmulo e o encontra aberto. Avisa aos discípulos que correm e compro-vam. Pela fé vão, aos poucos, enten-dendo. Quando vier o Espírito Santo terão força total para anunciar esse acontecimento que mudou suas vidas.

Crer para ver 2º Domingo da Páscoa (23.04.17) João 20,19-31

No segundo domingo da Páscoa temos a conhecida história de

Tomé que quer ver para crer. É incré-dulo. Não acredita no que os outros dizem, a não ser se ele mesmo não fi -zer a experiência. Jesus se manifesta aos discípulos e Tomé não estava pre-sente. Nem acreditou no que disseram com tanta alegria.

Uma semana depois, isto é, no domingo, Jesus se manifesta aos discí-pulos e Tomé estava presente. Vai di-reto a Tomé e cobra uma atitude de fé. Tomé diz: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28). É o ato de fé mais completo que temos no Evangelho.

Os que acreditavam se reuniam e nasce assim a comunidade que é fonte de todas as nossas comunidades. Toda a comunidade vive do ensinamento da Palavra, da comunhão fraterna, da Eu-caristia (fração do pão) e das orações. Sem isso a comunidade é ajuntamento de pessoas e não comunhão de fé em Cristo Ressuscitado.

Fomos ressuscitados, mas ain-da passaremos por sofrimentos para completar a nossa parte em Cristo.

Não era conversa fi ada 3º Domingo da Páscoa (30.04.17) Lucas 24,13-35

Depois da vinda do Espírito Santo os apóstolos pregavam com mui-

to entusiasmo. Sabiam o que havia acontecido com eles no momento em que foram inundados pelo Espírito.

Mas a fonte da maior força era a certeza da presença de Jesus no seu meio. Ao ir para o Céu, disse: “Eu es-tarei convosco todos os dias até o fi m dos tempos” (Mt 28,20). Essa cena tão preciosa dos discípulos que iam para Emaús esclarece como entendiam a presença de Cristo.

Temos quatro tipos de presença: a unidade na presença fraterna, pois iam juntos; os sinais dos tempos analisados a partir de Cristo; Jesus está na Palavra, pois Jesus lhes explica as Escrituras; e a presença mais signifi cante, no partir do pão, isto é, na Eucaristia. Assim po-dem voltar na noite, na clara noite da lua brilhante, para anunciar aos outros. Deve ter sido uma delícia esse encon-tro. E a conversa não era fi ada.

Cruz, Morte e RessurreiçãoVem aí a Semana Santa. Começa

com o Domingo de Ramos, no dia 09 de abril. O cristão vive e ce-lebra a Semana Santa em clima de oração comunitária e pessoal como consequência de sua conversão e dos gestos fraternos experimentados na Quaresma. Com a Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés inicia-se o Tríduo Pascal da Morte e Ressurreição do Senhor. A mais importante das cele-brações da Semana Santa é a Vigília Pascal na noite do Sábado Santo. A alegria da ressurreição se desdobra depois nos domingos do Tempo Pas-cal até o Pentecostes, festa do Divino Espírito Santo, neste ano no domin-go 04 de junho.

Tríduo PascalNa Quinta-feira Santa, à tarde/noite, com a Santa Missa “na Ceia do Se-nhor”, tem início o Tríduo Pascal. O

Com os gestos fraternos experimentados na Quaresma, o cristão celebra a Páscoa

Evangelho desta celebração, recor-dando o lava-pés, exprime o mesmo significado da Eucaristia sob outra perspectiva. Jesus, tal qual um em-pregado, lava os pés de Simão Pedro e dos outros discípulos. Com esse

gesto, Ele exprime o sentido da sua vida: serviço a Deus e aos irmãos: “O Filho do Homem, de fato, não veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10, 45).Na liturgia da Sexta-feira Santa, cele-bra-se o mistério da morte de Cristo. Durante este dia, como se sabe, não se celebra a missa, mas os cristãos acompanham Jesus em sua Paixão, relendo comunitariamente o relato de sua prisão e morte. Um dia marca-do pelo respeito, pelo recolhimento. O Sábado Santo se caracteriza tam-bém como dia de silêncio e deve ser vivido na expectativa da ressurreição do Senhor. À noite, na Solene Vigília Pascal, a Palavra de Deus ressoa no coração de toda a Igreja, mostrando a todos os fiéis como Deus é fiel no cumprimento de suas promessas. Para os cristãos, essa vitória sobre a morte deve abranger toda a humanidade.

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9Goiâniaabril 2017ALEGRIA DO EVANGELHO

FÉ ENCONTRO PESSOAL

Quem quer ser grande que seja servidor de todos

Se compreenderem isto e o praticarem, vocês serão felizes”.

Jesus, homem simples, mas muito observador, via como

as autoridades escravizavam o povo. Via como, em nome de autoridade, se cometiam as maiores injustiças e abusos. Via como a autoridade explo-rava e desprezava o povo.

Por isso ele denunciou a autoridade que defendia os privilégios dos grandes em detrimento dos pequenos. Ele falou contra os sacerdotes e fariseus que aproveitavam da religião para amarrar a cons-ciência do povo.

Ao seu grupo de amigos, que na comunidade teriam que exercer autoridade, Jesus falou claro. Disse que neste assunto era preciso realizar uma grande mudança e fa-lou assim: “Vocês sabem que os grandes deste mundo são uns tiranos e que os chefes abusam de sua autoridade e gostam de serem chamados de benfeitores. Mas entre vocês não deverá ser assim. Pelo contrário, o que quer ser grande que se faça servidor. O que quer ser o primeiro que se faça servidor de todos”. (Mt 20,25; Lc 22,25; Mc 10,43-44)

Na verdade é um discurso duro. Os apóstolos também gostavam dos primeiros lu-gares. Já tinham brigado pra saber qual deles era o mais importante (Lc 22,24). E Jesus respondeu com um gesto.

Na Última Ceia ele lavou os pés dos seus discípulos. Lavar os pés era o trabalho dos escravos. E explicou: “En-tendam bem o que estou fazendo. Vocês me chamam Mestre e Se-nhor, e de fato eu sou. Mas se eu, que sou Senhor e Mestre, lavei os seus pés, vocês, por sua vez, de-vem fazer o mesmo. Dei o exem-plo para que vocês façam como eu fiz. Se compreenderem isto e o praticarem, vocês serão felizes” (Jo 13,12-17).

No Reino de Deus, então, o maior é quem serve os ir-mãos.

A ceia do amorUm dia Jesus foi com os

seus apóstolos num lugar de-serto para descansar um pou-co. Muitas pessoas, porém,

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de sofrer” (Lc 22,15). Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bên-ção, partiu o pão e distribuiu a eles dizendo: “Tomem, isto é o meu corpo”. Em seguida, to-mou um cálice, agradeceu e deu a eles. E todos eles bebe-ram. E Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da alian-ça, que é derramado em favor de muitos” (Mc 14,22-24).

Este gesto de amizade e de união foi o sinal de que Jesus ofereceu toda sua vida pela libertação e salvação da hu-manidade toda. Logo depois ele acrescentou: “Façam isto para celebrar a minha memória”. Com estas palavras queria di-zer que todas as pessoas de todos os tempos deviam par-ticipar desta ceia como sinal de amizade com ele e como sinal de que estaria compro-metido com ele na busca de um mundo mais fraterno.

Desde que Jesus celebrou aquela Ceia com seus discí-pulos, a Missa (Eucaristia) se tornou a celebração da união e da fraternidade dos homens entre si e com Jesus. São Paulo diz: “Nós, embora muitos, for-mamos um só corpo porque todos nós comemos de um mesmo pão” (I Cor 10,17). Por isso quem participa da Missa não pode continuar vivendo no ódio, na maldade, na mentira, pro-vocando divisão e explorando os outros.

foram atrás dele. Jesus, vendo a grande multidão que o se-guia, teve pena daquela gente e começou a ensinar.

Já estava tarde e os apósto-los queriam mandar embora o pessoal para comer nos povoa-dos vizinhos. Mas Jesus pediu aos apóstolos que eles mesmos procurassem a comida. Eles só acharam cinco pães e dois pei-xes. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, deu graças a Deus. Depois partiu os pães e distribuiu com todos. E fez a mesma coisa com os peixes. E todos comeram à vontade (Jo 6).

A alegria e a admiração do povo diante do aconte-cimento foi grande. O povo queria fazer de Jesus um rei.

Jesus não quis, pois entendeu que o povo queria fazê-lo rei só por causa da comida. Então ele disse:

“Vocês me procuram só porque comeram os pães e ficaram satisfei-tos. Não trabalhem só pela comida que estraga. Mas pela comida que dura para sempre. Eu vou dar esta comida... Eu sou o pão da vida. Se alguém comer deste pão viverá para sempre. O meu corpo é o pão que eu darei para que o mundo te-nha vida” (Jo 6,48-51).

Aí muita gente se afastou dele, pois achava um absur-do o que ele es-tava dizendo.

Como era possível comer a carne dele?

Na Última Ceia Jesus cum-priu a sua palavra. Era a vés-pera de sua morte, Jesus quis celebrar a Páscoa com seus apóstolos. Todos os anos os hebreus agradeciam a Deus celebrando a festa com uma ceia para lembrar a libertação do Egito. Também Jesus man-dou preparar a ceia. Sabia que era a última vez em que to-dos estariam juntos. Quando se colocou à mesa, logo Jesus foi dizendo: “Desejei muito co-mer esta páscoa com vocês antes

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10 Goiâniaabril 2017 MÍDIA REDENTORA

Pe. Elismar lança novo livro

visão histórica do caminho catequético, desde o Concílio de Trento, Concílio Vaticano II, modelos de catequese e a perplexidade pastoral. Apresenta também chaves de leitura, por meio de uma exegese bíblica de At 10,1-11,18, para a compreensão do Querigma.

No segundo volume, Solange nos convida a uma leitura do trecho da obra de Lucas (At 10,1-11,18) de forma narrativa, catequética e teológica, trazendo como conclusão considerações teológico-pastorais para uma catequese / pastoral mais ousada. Cada volume da coleção pode ser adquirido por apenas R$ 12,50 cada.

José Elias

Compreender ossinais de Deus

Pe. Lourenço Kearns apresenta uma reflexão clara sobre os Sacramentos da fé cristã

Para perceber a grandeza de

Deus, revelada numa experiência pessoal por meio dos sacramentos, Pe. Lourenço Kearns escreveu o livro “Sacramentos: sinais visíveis do amor de Deus ao seu Povo”. A obra tem como objetivo conduzir as pessoas para um maior entendimento do amor de Deus, através dos sacramentos, ajudando-as no discipulado missionário nas comunidades. Trata-se de um estudo teológico, bíblico, catequético e pastoral sobre os sacramentos, de modo especial os de iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia) e os de cura (Reconciliação e Unção dos Enfermos). O autor é redentorista, nasceu nos Estados Unidos, mas vive no Brasil há quase 50 anos, sendo membro da equipe missionária da Província de Campo Grande. O livro pode ser adquirido nas livrarias católicas ou no televendas da Scala Editora, por apenas R$ 25.

Como a experiência religiosa influencia o comportamento

do ser humano. Esta é a proposta do livro “Experiência Religiosa – Dimensão Psíquica”, de autoria do Pe. Elismar Alves dos Santos. O lançamento, no dia 14 de março, ocorreu durante todas as novenas perpétuas no Santuário-Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia/GO.No livro, o autor apresenta visões relacionadas ao entendimento do conceito de religião e experiência religiosa, a partir de Sigmund Freud, Erich Fromm, William James e Carl Gustav Jung. Pe. Elismar desenvolve os temas com uma linguagem simples, em apenas quatro capítulos. Toda a renda do livro destina-se a apoiar a manutenção da formação dos futuros seminaristas e padres, que estudam no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (IFITEG). O livro ainda pode ser adquirido nas livrarias católicas ou no televendas da Scala Editora, por apenas R$ 15.

AS EDITORAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS UNIDAS EM PROL DA EVANGELIZAÇÃO

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Goiâniaabril 2017 11MÍDIA REDENTORA

Comunicação em MissãoUma experiência concre-

ta de reflexão e ação, que deseja ser referência de planejamento pastoral. É a iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, em vista da elaboração de um guia para a implantação da Pastoral da Comunicação (Pascom) nas paróquias e dioceses de todo o país. Tra-ta-se de um projeto piloto, que está sendo realizado du-rante este ano de 2017, na Ar-quidiocese de Diamantina/MG a convite do arcebispo, Dom Darci José Nicioli, que também é o presidente da Comissão da CNBB.

A partir de uma pes-quisa da realidade e das iniciativas de comunicação

já existentes, foi construído um itinerário formativo e de mobilização com os futuros agentes da Pascom das 59 paróquias da Arquidiocese. Serão realizados encontros em nível arquidiocesano e de forania.

O projeto tem a super-visão da CNBB, por meios dos padres Rafael Vieira e Antônio Xavier. A execu-ção está sendo realizada pelos jornalistas Ricardo Alvarenga, doutorando em comunicação, e do Ir. Diego Joaquim, missionário reden-torista. Após a avaliação e documentação feita pelos agentes de Diamantina, a equipe vai elaborar o guia pastoral, que será oferecido para toda a Igreja no Brasil.

Arquidiocese de D

iamantina

Repr

oduç

ão

Morre Fr. Alberto Beckhauser

Pascom e a IgrejaA Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB

promove, a cada dois anos, o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), em Aparecida/SP. O próximo evento será em julho de 2018, e já tem tema definido: Comunicação e a Igreja. Com certeza, uma oportunidade de debater a realidade da comunicação, presente nos diversos ambientes da vida eclesial, e sua importância para a pastoral. Coloque na agenda!

Não bastava só traduzir os livros litúrgicos. Era

preciso oferecer momentos formativos para o clero e o povo em geral, para fa-ze-los entender e assimilar a teologia e o espírito da Liturgia pós-conciliar. Esta foi a missão da maior par-te da vida de Fr. Alberto Beckhauser, da Ordem dos Frades Menores. Ele faleceu, aos 81 anos, no último dia 28 de março. Fr. Alberto viveu boa parte de sua vida em Petrópolis/RJ, onde atuou

como professor de liturgia. Porém, tinha disposição para viajar o Brasil em asses-sorias no campo da liturgia. Somente no segundo se-mestre do ano passado, por exemplo, orientou palestras em Anápolis, para agentes da Pastoral da Comunica-ção, e em Uruaçu, para o clero daquela diocese. Sua disposição, conhecimento e espiritualidade atraíam a todos para uma participação litúrgica consciente e orante. Descanse em paz!

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12 Goiâniaabril 2017

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS1 – Um dia, ao menos, durante a assembleia eu aproveito para participar do momento de recreio fraterno da co-munidade redentorista do Santuário Nacional.

*******PS2 – No ano passado, convivi também com uma das minhas irmãs de sangue que fazia um trabalho de vendas na área das editoras do centro de eventos durante a assembleia. Este ano ela não vai! Pena.

*******PS3 – O Ir. Diego Joaquim, confrade da Província de Goiás, também costuma ajudar na cobertura jornalística da assembleia. Neste ano, não estará ‘in loco’, mas comunicará o que nela acontece aos ouvintes da Rádio Difusora e Rede Pai Eterno.

Abril· 2017 ·

CARTA MENSAL

Olá pessoal.

Assembleia da CNBB

No fi nal do mês, vou colaborar na equipe de Assessoria de Imprensa de mais uma assembleia dos Bispos em Aparecida (SP). No ano passado, estive lá na condição de colaborador externo e volto agora como o coordenador do trabalho. De todo jeito é sempre um grande desafi o. Afi nal, estão reuni-dos para quase 10 dias de encontro os mais de 300 bispos que atuam nas arquidioceses, dioceses, prelazias, eparquias e uma exarquia do País. A reunião também acolhe a partici-pação de dezenas de bispos eméritos, isto é, aqueles pastores que já se aposentaram. O trabalho da comunicação durante esse grande encontro se divide em basicamente três partes principais: a cobertura jornalística do evento, o atendimento à imprensa católica e laica que tem interesse no evento e a coleta de depoimentos e fotos de bispos que não participam de reuniões em Brasília durante o ano porque não perten-cem aos conselhos da entidade. Uma equipe pequena assu-me essa tarefa: três jornalistas e um fotógrafo que também é repórter cinegrafi sta. A rotina é bem pesada: começa antes da sete da manhã e só termina no começo da noite quando os bispos deixam o Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho e voltam para o Hotel Rainha do Brasil onde se hospedam.

Hotel Rainha do Brasil

Os assessores e funcionários da CNBB que trabalham na as-sembleia fazem as refeições junto com os bispos no hotel do Santuário Nacional. Um lugar muito acolhedor. A constru-ção desse lugar foi fruto do empenho dos nossos confrades da Província de São Paulo, especialmente do então reitor do Santuário, padre Darci José Nicioli, hoje arcebispo de Dia-mantina, em Minas Gerais. Dom Darci é bem festejado ainda hoje nos corredores do hotel. Nas vezes em que eu tive a oportunidade de acompanhá-lo por lá fui testemunha do en-tusiasmo dos hóspedes querendo abraçá-lo e, claro, pedindo para fazer uma selfi e com ele. Além do clima geral que re-mete ao universo da nossa congregação, no pátio do hotel, encontra-se outra marca redentorista: um grande auditório dedicado a Santo Afonso Maria de Ligório, nosso fundador. Nesse salão com centenas de lugares, no dia 28 de abril, as 21h30, será projetado o programa de TV que gravamos em

Trindade com cerimônia de entrega dos prêmios de comu-nicação da CNBB. Creio que será uma boa oportunidade de testemunharmos uma expressão da colaboração da nossa Província de Goiás e a de São Paulo para a Conferência dos Bispos do Brasil.

Santuário Nacional

Todas as manhãs, o episcopado vai se reunir no Santuário de Nossa Senhora Aparecida para a celebração da Eucaris-tia. Neste ano, eles devem respirar uma atmosfera diferente por se tratar do Ano Nacional Mariano que prepara as co-memorações dos 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba. Quem tiver a possibilidade de acompanhar pela TV essas celebrações vai poder ver o conjunto formado pelos nossos pastores em oração pelo nosso Brasil. Em cada um dos dias da assembleia geral, a celebração matinal lembra uma motivação especial: indígenas, negros, bispos eméritos e outros. Num desses dias, o Núncio Apostólico costuma presidir a Eucaristia. Ele representa a presença do Papa no momento em que os bispos param para refl etir e rezar. A transmissão da missa também exerce importante papel no quadro dos objetivos da assembleia geral porque se torna o momento em que o episcopado se apresenta, por assim dizer, ao povo brasileiro para dar testemunho da missão que cada bispo exerce em sua Igreja Particular. É um retrato da colegialidade e da fraterna convivência dos sucessores dos apóstolos.

Comunidade Redentorista

Esse tempo em Aparecida traz sempre a oportunidade de conviver com os confrades de São Paulo que são sempre gentis e acolhedores. Da minha parte, fi co até sem jeito para descrever o que sinto nesses períodos que passo tra-balhando em Aparecida. Sinto que somos irmãos. Sinto que há sempre uma consideração manifestada pelo cuidado em saber se as coisas estão indo bem. Eu já tive oportunidade de trabalhar para a CNBB em três ocasiões na assembleia desfrutando da hospitalidade da comunidade das comuni-cações e foram experiências fraternas inesquecíveis. Espero poder me encontrar com os confrades e poder conviver com eles renovando a nossa vida de família redentorista.

Um abraço.