abuso de autoridade

Direito Penal Curso Preparatrio FOCUS LEGISLAO ESPECIAL ABUSO DE AUTORIDADE

Profa. MSc. Rita Miranda de Melo

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ABUSO DE AUTORIDADE

Lei 4.898/65

QUESTES DE CONCURSO

1-Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico - Especficos

Disciplina: Direito Penal | Assuntos: Lei n 4.898, de 9 de Dezembro de 1965 (Abuso

de Autoridade);

O processo administrativo para apurar a prtica de ato de abuso de autoridade

dever ser sobrestado para o fim de aguardar a deciso da ao penal ou civil,

interposta concomitantemente quele, a fim de evitar decises contraditrias.

Certo Errado

ERRADO. Literalidade da Lei (Art. 7, 3): 3 O processo administrativo NO

poder ser sobrestado para o fim de aguardar a deciso da ao penal ou civil.

2-Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico - Especficos


de Autoridade);

Submeter pessoa sob sua guarda ou custdia a vexame ou a constrangimento no

autorizado em lei no constitui abuso de autoridade, mas sujeita o infrator ao

pagamento de indenizao civil por danos moral da vtima.

Certo Errado

3. Prova: CESPE - 2009 - TCE-TO - Analista de Controle Externo - Direito


de Autoridade);

No dia 17/2/2008, no perodo vespertino, sargentos da Polcia Militar, no exerccio da

funo, ingressaram, sem autorizao dos moradores, na residncia de Joo Paulo

e, mediante atos de violncia fsica, provocaram-lhe leses na cabea e trax.

luz dessa situao hipottica, assinale a opo correta, de acordo com o mais

recente entendimento do STJ e do STF.

a) Os policiais militares devero ser penalmente responsabilizados pelo

crime de abuso de autoridade, previsto na Lei n. 4.898/1965.



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b) Por se tratar de situao de flagrante delito, os policiais militares

estavam legitimados a adentrar na residncia de Joo Paulo.

c) Considerando que os policiais militares agiram arbitrariamente, sem

autorizao de qualquer norma legal que justificasse as condutas por eles

ostentadas, trata-se do crime de violncia arbitrria, tipificado no CP.

d) A conduta manifestada pelos policiais militares se encontra justificada

pelo poder discricionrio, sendo-lhes deferida a possibilidade de agirem

dentro da margem de liberdade de escolha entre as possveis solues a

serem adotadas.

e) Os policiais militares no praticaram o crime de abuso de autoridade em

razo de seus cargos no se conformarem com o termo autoridade.

CORRETA C. STF e STJ entende que o crime do Art. 350, do CP, no foi revogado.

Segundo STJ (HC 48083 e HC 2005/0155584-0): HABEAS CORPUS. PENAL. ARTIGO

322 DO CDIGO PENAL. CRIME DE VIOLNCIA ARBITRRIA. EVENTUAL

REVOGAO PELA LEI N. 4.898/65. INOCORRNCIA.PRECEDENTES DO STF.1. O

crime de violncia arbitrria no foi revogado pelo disposto no artigo 3, alnea "i",

da Lei de Abuso de Autoridade. Precedentes da Suprema Corte. 2. Ordem denegada.

Veja, tambm: EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. CP, ART. 322. CRIME DE

VIOLNCIA ARBITRRIA. REVOGAO PELA LEI N. 4.898/65. INOCORRNCIA. O

artigo 322 do Cdigo Penal, que tipifica o crime de violncia arbitrria, no foi

revogado pelo artigo 3, alnea i da Lei n. 4.898/65 (Lei de Abuso de Autoridade).

Precedentes. Recurso ordinrio em habeas corpus no provido. (RHC 95617,

Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 25/11/2008, DJe-071

DIVULG 16-04-2009 PUBLIC 17-04-2009 EMENTA VOL-02356-04 PP-00795 RTJ VOL-

00210-02 PP-00707). A lei 4.898/65 aplica-se queles casos em que o agente se

excede (praticando as condutas nela tipificadas) no cumprimento de um dever

funcional. Pelo enunciado da questo se percebe que as autoridades policiais no

estavam cumprindo qualquer tipo de diligncia, nos termos da lei. Portanto, no se

tratou de um excesso no cumprimento da funo, a violncia foi gratuita (arbitrria).

ABUSO DE AUTORIDADE o agente comea cumprindo uma ORDEM e nela se

EXCEDE, ou no observa as formalidades legais, no EXERCCIO ARBITRRIO no

havia nenhuma ordem ou situao em que a LEI justificasse a violao de domiclio

e o atentado incolumidade fsica da vtima.

4. Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judicirio - rea Judiciria


de Autoridade);

No que concerne aos crimes de abuso de autoridade e a legislao especfica que

rege a matria correto afirmar:



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a) Considera-se autoridade, para os efeitos da Lei no 4.898/65, quem exerce

cargo, emprego ou funo pblica, de natureza civil, ou militar, ainda que

transitoriamente, sempre mediante remunerao.

b) No constitui abuso de autoridade o ato lesivo da honra de pessoa

natural ou jurdica, quando praticado com desvio de poder ou sem

competncia legal.

c) Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou

militar, de qualquer categoria, poder ser cominada a pena, autnoma ou

acessria, de no poder o acusado exercer funes de natureza policial ou

militar no municpio da culpa, por prazo de um a cinco anos.

d) Apresentada ao Ministrio Pblico a representao da vtima, aquele, no

prazo de cinco dias, denunciar o ru, desde que o fato narrado constitua

abuso de autoridade.

e) O processo administrativo poder ser sobrestado para o fim de aguardar

a deciso da ao penal ou civil.

CORRETA C. a literalidade da LEI 4898/65, Art. 6, 5: 5 Quando o abuso for

cometido por AGENTE DE AUTORIDADE POLICIAL, CIVIL ou MILITAR, de qualquer categoria,

poder ser cominada a pena autnoma ou acessria, de no poder o acusado

exercer funes de natureza policial ou militar no municpio da culpa, por prazo de

um a cinco anos (01 a 05).

5. Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo

de Mandados


de Autoridade);

Agente pblico que reprime a prtica religiosa que, pelo exagero dos gritos e

deprecaes no interior do templo, perturbe o repouso e o bem-estar da

coletividade, afronta a liberdade de culto e com isso pratica crime de abuso de

autoridade.

Certo Errado

ERRADO. Tratando de direito fundamental, tal liberdade no se trata de uma

liberdade ilimitada ou absoluta, o que pode haver interferncia da autoridade para

impedir realizao de cultos que violem a moral e a ordem pblica. A autoridade

pode, sim, interferir, interromper qualquer tipo de culto religioso por conta do alto

volume emanado das caixas de som, por gritarias, ou seja, o que viole a paz e o

sossgo dos moradores daquela regio. O que figura crime de abuso a violao

desmotivada e ilegal da autoridade.



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6. Prova: CESPE - 2009 - TRT-16R - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo

de Mandados


de Autoridade);

As chamadas prises para averiguaes realizadas por policiais caracterizam o

crime de abuso de autoridade, quando no for caso de priso em flagrante delito ou

por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciria.

Certo Errado

CORRETA. Est correta. preciso no confundir a DETENO MOMENTNEA para

averiguao, da PRISO para AVERIGUAO. A questo controversa, pois a

deteno momentnea para averiguao a breve reteno do indivduo ou sua

conduo a alguma repartio pelo tempo necessrio para esclarecimento de uma

justificvel situao de dvida, tratando-se em tais casos de ato legtimo da

autoridade. Ex.: Conduzir uma pessoa a delegacia para verificar a autenticidade do

documento de identidade apresentado. Veja-se: Priso para averiguao - Abuso no

configurado - Autor detido correndo prximo a um banco cujo cliente acabara de ser

roubado por uma quadrilha - Situao esclarecida na Delegacia de Polcia, tendo o

autor figurado como testemunha no auto de priso em flagrante. Recurso improvido.

Processo: APL 994061036986 SP, Relator(a): Cristina Cotrofe Julgamento:14/04/2010

rgo Julgador: 8 Cmara de Direito Pblico Publicao: 20/04/2010

7. Prova: CESPE - 2009 - TCE-ES -


de Autoridade);

Em relao aos crimes de abuso de autoridade previstos na Lei n. 4.898/1965,

assinale a opo correta.

a) Para que o agente do fato delituoso seja punido pelo crime de abuso de

autoridade, faz-se indispensvel responder, em concurso material, pelos

outros delitos que podero resultar de sua ao.

b) A lei de regncia dos crimes de abuso de autoridade estabeleceu

normas prescricionais especficas em razo das quais se afastam as regras

gerais previstas no CP.

c) A lei de abuso de autoridade definiu, caso a caso, as sanes de

natureza administrativa, civil e penal aplicveis, de acordo com a gravidade

da violao cometida pelo agente pblico. A representao da vtima ou do

ofendido estabelece condio de procedibilidade da ao penal.



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d) Pratica crime de abuso de autoridade, por atentado ao sigilo de

correspondncia, servidor municipal que, por culpa, viola o sigilo de

correspondncia dirigida ao presidente da Cmara Municipal.

e) O crime de abuso de autoridade crime prprio. O particular que no

exera funo pblica poder ser responsabilizado na condio de partcipe.

CORRETA E. De fato, o crime de abuso de autoridade prprio, porque exige

qualidade especial do sujeito ativo. A par disso, possvel a co-autoria, na medida

em que a condio de autoridade elementar do tipo, comunicando-se com o

particular, desde que ciente desta condio. Tambm possvel a participao, nas

modalidades induzimento, instigao ou auxlio.

A - ERRADA: STJ, AG no Resp 781957-RS: "Saliente-se, por ltimo, que a Lei n 4.898/65,

cuidando da questo referente ao abuso de autoridade, definiu, caso a caso, as sanes

administrativa, civil e penal aplicveis de acordo com a gravidade do abuso cometido. Desta

forma, o abuso de autoridade passou a ser punido independentemente

de responder o agente, em concurso material, por outros delitos que

da sua ao resultar. In casu, a r. sentena se apia em prova amplamente satisfatria de

que o recorrente cometeu abuso de autoridade, de vez que atentou contra a incolumidade fsica

da vtima, assim como praticou leses corporais , por haver-lhe efetivamente ofendido a

integridade corporal, e sendo ambos os crimes dolosos, resultando de desgnios autnomos,

aplica-se a regra do concurso material".

B - ERRADA: os crimes definidos na Lei de Abuso de Autoridade, mais especificamente os

descritos no art. 4, constituem normas penais em branco, aos quais necessitam de complemento

tanto verificado no prprio CP, no CPP e em outras leis, como caso da Lei de Priso

Temporria. Ademais, a Lei de Abuso de Autoridade no definiu regramento

especfico para as hipteses de prescrio, assim, aplicvel o art. 12

do CP.

C - ERRADA: art. 2 e art. 12 da Lei 4898/65 - os crimes definidos na lei so de ao penal

pblica incondicionada. Assim, a representao da vtima constitui natureza de mera

delatio criminis.

D - ERRADA: os crimes definidos na lei requerem um elemento subjetivo

especfico, qual seja, a vontade de abusar do poder o agente que o detm em nome do

Estado.

8. Prova: FGV - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 3 - Primeira Fase (Fev/2011)

Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Conselho Nacional de Justia;

Leia com ateno a afirmao a seguir, que apresenta uma INCORREO.

O Conselho Nacional de Justia (CNJ) tem competncia, entre outras, para rever, de



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ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de juzes e membros de

tribunais (se tiverem sido julgados h menos de um ano), zelar pela observncia dos

princpios que regem a administrao pblica e julgar os magistrados em caso de

crime de abuso de autoridade.

Assinale a alternativa em que se indique o ERRO na afirmao acima.

a) O CNJ, sendo rgo do Poder Judicirio, atua apenas mediante

provocao, no podendo atuar de ofcio.

b) No cabe ao CNJ, rgo que integra o Poder Judicirio, zelar por

princpios relativos Administrao Pblica.

c) O CNJ no pode julgar magistrados por crime de abuso de autoridade.

d) O CNJ pode rever processos disciplinares de juzes julgados a qualquer

tempo.

CORRETA C. O CNJ rgo de natureza exclusivamente administrativa, sem

natureza jurisdicional, de controle interno do judicirio. O CNJ RGO DE

CONTROLE EXTERNO DOS DEMAIS RGOS DO PODER JUDICIRIO, NOS TERMOS

DO ART. 92, INCISO I, a, CF', E INTEGRA A ESTRUTURA DO PODER JUDICIRIO. O

CNJ EXERCE UM CONTROLE DISCIPLINAR SOBRE OS MEMBROS DA

MAGISTRATURA, E SEUS RESPECTIVOS SERVIDORES, BEM COMO ELABORA

PROPOSTAS PARA A MELHORA DA PRESTAO JURISDICIONAL, OU SEJA, POSSUI

COMPETNCIA ADMINISTRATIVA E NO JURISDICIONAL.

9. Prova: TRT 3R - 2012 - TRT - 3 Regio (MG) -


de Autoridade);

Considerando a Lei 4898 de 1965 que trata do crime de abuso de autoridade, analise

as afirmativas abaixo e assinale a incorreta:

a) Constitui abuso de autoridade qualquer atentado, praticado por

funcionrio pblico, a incolumidade fsica do indivduo.

b) O abuso de autoridade sujeita o criminoso responsabilidade civil,

administrativa e penal, todas tratadas inclusive pela lei 4.898/65.

c) Levar priso e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiana,

permitida em lei, constitui crime de abuso de autoridade.



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d) Ordenar ou executar medida privativa de liberdade, com as formalidades

legais, constitui abuso de autoridade.

e) A sano penal poder constituir na perda do cargo e na inabilitao

para o exerccio de qualquer outra funo por prazo at trs anos.

CORRETA D.

10. Prova: CESPE - 2009 - PC-RN - Escrivo de Polcia Civil


de Autoridade);

Acerca do direito de representao e do processo de responsabilidade

administrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autoridade, e das demais

disposies da Lei n. 4.898/1965, assinale a opo correta.

a) S se considera autoridade, para os efeitos dessa lei, quem exerce

cargo, emprego ou funo pblica em carter permanente na administrao

pblica direta da Unio, dos estados, do DF e dos municpios.

b) A representao ser dirigida exclusivamente ao rgo do MP que tiver

competncia para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada,

devendo o ru ser denunciado no prazo de cinco dias.

c) O processo administrativo instaurado concomitantemente ao criminal

dever ser sobrestado para o fim de aguardar a deciso da ao penal, a fim

de que se evitem decises conflitantes.

d) Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, poder

ser cominada a pena de no poder o acusado exercer funes de natureza

policial no municpio da culpa, por prazo de um a cinco anos.

e) Se o rgo do MP no oferecer a denncia no prazo fixado na lei em

questo, ser admitida ao privada, no podendo o parquet futuramente

intervir no feito ou retomar a ao como parte principal.

CORRETA D.

11-Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Criminal - Especficos


de Autoridade);

Por depender da oitiva de testemunhas para a sua comprovao material, o ato de

submeter algum sob sua guarda ou custdia a vexame ou a constrangimento ilegal



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no pode ser enquadrado como abuso de autoridade, sujeitando-se o autor apenas

s sanes civil e penal.

Certo Errado Art. 4, b

12. Prova: FUNIVERSA - 2011 - SEPLAG-DF - Auditor Fiscal de Atividades Urbanas -

Controle Ambiental


de Autoridade);

O abuso de autoridade, definido na Lei n. 4.898/1965, sujeita o agente pblico

federal, estadual ou municipal trplice responsabilidade civil, administrativa e

penal. Acerca desse tema, assinale a alternativa que no constitui abuso de

autoridade punvel nos termos dessa lei.

a) Ato lesivo do patrimnio de pessoa jurdica quando praticado sem

competncia legal.

b) Atentado inviolabilidade do domiclio.

c) Comunicado imediato ao juiz competente acerca da priso de qualquer

pessoa.

d) Atentado liberdade de conscincia e de crena.

e) Execuo de medida privativa de liberdade individual sem as

formalidades legais.

CORRETA C.

13-Prova: MPE-SP - 2010 - MPE-SP - Promotor de Justia

Disciplina: Direito Penal | Assuntos: Lei n 8.069, de 13 de Julho de 1990 (Estatuto da

Criana e do Adolescente (ECA)); Lei n 4.898, de 9 de Dezembro de 1965 (Abuso de

Autoridade);

Relativamente s assertivas abaixo, assinale, em seguida, a alternativa correta:

I o ato de simular a participao de adolescente em cena de sexo explcito por

meio da montagem de vdeo constitui crime definido na Lei n 8.069/90 (Estatuto da

Criana e do Adolescente), em que s se procede mediante representao;

II o fato de privar adolescente de sua liberdade sem obedecer s formalidades

legais (flagrante de ato infracional ou ordem escrita de autoridade judiciria)



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constitui crime previsto na Lei n 4.898/65 (Abuso de autoridade), que prevalece

sobre norma correspondente da Lei n 8.069/90 (ECA);

III o fato de deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a

imediata liberao de adolescente ao tomar conhecimento da ilegalidade da

apreenso constitui crime previsto Lei n 8.069/90 (ECA), que prevalece sobre a Lei

n 4.898/65 (Abuso de autoridade);

IV nos crimes da Lei n 4.898/65, a aplicao da sano penal obedecer s regras

do Cdigo Penal, podendo as penas ser aplicadas autnoma ou cumulativamente.

a) somente a III verdadeira.

b) somente a I e a IV so verdadeiras.

c) somente a II e a III so verdadeiras.

d) somente a IV verdadeira.

e) somente a III e a IV so verdadeiras.

CORRETA E.

14-Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judicirio - Execuo de Mandados -

Especficos

Disciplina: Direito Penal | Assuntos: Dos Crimes Contra a Administrao Pblica.;

De acordo com a lei de regncia, configura-se crime de abuso de autoridade o crime

praticado por agente no exerccio da funo pblica ou em razo dessa funo.

Certo Errado

15 - Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia - Especficos


de Autoridade);

Em caso de atitude suspeita, deixa o policial civil de praticar o crime de abuso de

autoridade ao invadir domiclio na busca do estado de flagrncia de crime

permanente.



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Certo Errado

ERRADA. Dispe a Lei 9.848/63, em seu art. 3., alnea b, que constitui abuso de

autoridade qualquer atentado inviolabilidade de domiclio.Reza o art. 5., inciso Xi,

da CF, que a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar

sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou

para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial. A questo

praticamente nos induz a marc-la como correta, quando fala em flagrncia de crime

permanente, o que permite a violao do domiclio (imaginemos um crime de

sequestro ou crcere privado, por exemplo). Porm, o crime de abuso de autoridade

ocorre na conduta do agente que invade a residncia na busca o estado de

flagrncia, sem e certeza de que de fato h um crime ocorrendo no interior da casa

16- Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia - Especficos


de Autoridade);

Os crimes de abuso de autoridade sero analisados perante o Juizado Especial

Criminal da circunscrio onde os delitos ocorreram, salvo nos casos em que

tiverem sido praticados por policiais militares.

Certo Errado

ERRADA. Smula 172/STJ. Competncia. Militar. Abuso de autoridade. Justia

Estadual Comum. Lei 4.898/65, arts. 3 e 4. CF/88, art. 125, 4: "Compete Justia

Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que

praticado em servio".

17 - Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Delegado de Polcia - Especficos


de Autoridade);

Considere que um agente policial, acompanhado de um amigo estranho aos quadros

da administrao pblica, mas com pleno conhecimento da condio funcional do

primeiro, efetuem a priso ilegal de um cidado. Nesse caso, ambos respondero

pelo crime de abuso de autoridade, independentemente da condio de particular do

coautor.

Certo Errado

CORRETO. perfeitamente possvel que o particular aja em concurso de pessoas

juntamente com a autoridade pblica, s respondendo pelo crime de abuso de

autoridade se souber, ou tivesse como saber, da condio de funcionrio pblico do

agente. Extrai-se esse entendimento do art. 5 da lei 4.898/65 c/c art. 30 do Cdigo

Penal.



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18 - Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista - Processual


de Autoridade);

Hlio, maior e capaz, solicitou a seu amigo Fernando, policial militar, que abordasse

seus dois desafetos, Beto e Flvio, para constrang-los. O referido policial encontrou

os desafetos de Hlio na praa principal da pequena cidade em que moravam e,

identificando-se como policial militar, embora no vestisse, na ocasio, farda da

corporao, abordou-os, determinando que se encostassem na parede com as mos

para o alto e, com o auxlio de Hlio, algemou-os enquanto procedia busca pessoal.

Nada tendo sido encontrado em poder de Beto e Flvio, ambos foram liberados.

Nessa situao, Hlio praticou, em concurso de agente, com o policial militar

Fernando, crime de abuso de autoridade, caracterizado por execuo de medida

privativa de liberdade individual.

Certo Errado

CORRETA. A CESPE entendeu que restou caracterizado o Abuso de Autoridade por

EXECUO DE MEDIDA PRIVATIVA DE LIBERDADE pelo USO DE ALGEMAS Smula

Vinculante 11, com base no ART. 4, "a", todos da Lei n 4.898/65.

19- Prova: FUNRIO - 2009 - PRF - Policial Rodovirio Federal


de Autoridade);

A lei n. 4.898/65 regula o Direito de Representao e o processo de

Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. O

abuso de autoridade sujeitar o seu autor sano administrativa civil e penal.

Dessa forma, constitui tambm abuso de autoridade

a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as

formalidades legais ou com abuso de poder.

b) submeter pessoa sob sua guarda ou custdia a vexame ou a

constrangimento autorizado em lei.

c) comunicar, imediatamente, ao juiz competente a priso ou deteno de

qualquer pessoa;

d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de priso ou deteno legal que

lhe seja comunicada



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e) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem,

custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrana tenha

apoio em lei, quer quanto espcie quer quanto ao seu valor.

CORRETA A.

20- Prova: FUNIVERSA - 2009 - PC-DF - Agente de Polcia


de Autoridade);

O delegado-chefe da delegacia de polcia de cidade vizinha ao Distrito Federal, por

portaria, abriu inqurito policial para apurar crime de homicdio ocorrido nessa

cidade. As investigaes preliminares levadas a cabo pela polcia concluram que

recaem fortes indcios de autoria contra Jlio, indivduo com extensa folha de

crimes praticados nas cidades do entorno do DF. Aps a oitiva do depoimento de

Jlio, a autoridade policial, com o escopo de facilitar o trmino das investigaes,

determinou o seu recolhimento carceragem do estabelecimento policial. A respeito

dessa situao hipottica e do regime jurdico da Lei n. 4.898/1965, assinale a

alternativa incorreta.

a) A priso de Jlio pelo delegado de polcia, por no se revestir das

formalidades legais, constitui crime de abuso de autoridade.

b) A falta de representao da vtima, nos delitos de abuso de autoridade,

impede a iniciativa do Ministrio Pblico, por tratar-se aquela (representao)

de condio de procedibilidade da ao penal.

c) Segundo a Lei n. 4.898/1965, para a responsabilidade criminal do fato

tipificado como abuso de autoridade, a representao da vtima dever ser

exercida perante o rgo do Ministrio Pblico.

d) As condutas descritas no art. 3 da Lei n. 4.898/1965 so consideradas

pela doutrina ptria crimes de atentado, que no admitem tentativa, e so

ofensivas ao princpio da taxatividade.

e) Quando o abuso de autoridade for cometido por agente de polcia civil,

alm da(s) pena(s) principal(ais), poder ser aplicada ainda pena acessria de

proibio do exerccio da funo, no municpio da culpa, pelo prazo de 1 a 5

anos.

ERRADA C. A representao da VTIMA no condio de procedibilidade

da ao penal no delito de abuso de autoridade.

Prova: CESPE - 2007 - TSE - Analista Judicirio - rea Judiciria



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de Autoridade);

Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justia por prtica do crime de

abuso de autoridade. De acordo com a denncia, o juiz invadiu a sala de aula do

colgio de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criana da sala de aula.

No momento da invaso, afirmou que a professora no poderia retirar o filho de um

juiz e, portanto, de uma autoridade da sala de aula. A professora, ento, tentou

explicar os procedimentos da escola, mas o juiz, proferindo palavras de baixo calo,

mandou-a calar a boca, sob pena de priso em flagrante delito. A denncia contra o

juiz foi oferecida um ano e trs meses aps o cometimento do delito, e a pena

mxima a que ele pode ficar submetido, de acordo com a lei, de 6 meses de

deteno. Considerando a situao hipottica acima e a legislao e doutrina sobre

o crime de abuso de autoridade, assinale a opo correta.

a) O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato -

a professora - e o sujeito passivo mediato - o Estado, titular da administrao

pblica.

b) O delito de abuso de autoridade cometido crime ao qual se aplicam os

institutos despenalizadores como a transao penal, razo pela qual tal

benefcio deve ser oferecido ao juiz antes do recebimento da denncia.

c) Como a lei que prev os crimes de abuso de autoridade fez expressa

referncia ao prazo prescricional de um ano, no se aplica ao caso o prazo do

Cdigo Penal, estando, portanto, prescrita a pretenso punitiva do Estado.

d) possvel punir o juiz pela prtica do crime culposo de abuso de

autoridade.

CORRETA A. Sujeito Passivo o Estado (Unio, Estados-membros, DF e

Municipios), bem como aquele que sofre a violncia arbitrria, que, na linguagem

universal da doutrina, seria sujeito passivo secundrio. O estado sujeito passivo

MEDIATO. O sujeito passivo IMEDIATO o titular da garantia constitucional violada

(no caso da questo a professora). Salienta-se que o abuso de autoridade no

admite a modalidade culposa, a lei no fala do prazo prescricional e a sano penal

ser aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Cdigo Penal



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abuso de autoridade

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