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CURSO DE FARMÁCIA DANIELA MACHADO LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS ABREVIATURAS E SIGLAS As formas abreviadas de nomes (abreviaturas e siglas) são usadas para evitar a repetição de palavras e expressões freqüentemente utilizadas no texto: Ex.: FACIBS, DNER,... As siglas devem ser precedidas pelo nome por extenso. Ex: Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Clara); América Latina Conectada com a Europa (Alice), Americas Path (Ampath); pontos de presença (PoPs), Network Time Protocol (NTP). Siglas consagradas pelo uso corrente não precisam de explicação. Deve-se agir com muito critério e usar as abreviaturas já existentes ao invés de criar novas. Quando uma sigla ou abreviatura for apresentada pela primeira vez no texto, deve ser precedida do nome por extenso: 1

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CURSO DE FARMÁCIADANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS

ABREVIATURAS E SIGLAS

As formas abreviadas de nomes (abreviaturas e siglas) são usadas para evitar a repetição de

palavras e expressões freqüentemente utilizadas no texto: Ex.: FACIBS, DNER,...

As siglas devem ser precedidas pelo nome por extenso. Ex: Cooperação Latino-Americana

de Redes Avançadas (Clara); América Latina Conectada com a Europa (Alice), Americas

Path (Ampath); pontos de presença (PoPs), Network Time Protocol (NTP).

Siglas consagradas pelo uso corrente não precisam de explicação.

Deve-se agir com muito critério e usar as abreviaturas já existentes ao invés de criar novas.

Quando uma sigla ou abreviatura for apresentada pela primeira vez no texto, deve ser

precedida do nome por extenso:

Ex.: Programa de Comutação Bibliográfica - COMUT

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

O significado das siglas de palavras estrangeiras deve ser dado em português, exceto as

siglas que não tiverem a tradução para o português reconhecida. Ex: RP (Rendezvous

point); PIM-SM (Protocol Independent Multicast – Sparse Mode).

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Não se empregam abreviaturas nos títulos e resumos dos trabalhos, para se evitar

problemas na tradução/versão dos mesmos.

Acrônimos (siglas que formam palavras) com até três letras - ONU, RAU, MEC. A partir de

quatro letras, use minúsculas - Banerj, Unicef.

Abreviaturas - use minúsculas para os casos de unidades de medidas. Ex: Gbps, Mbps, Hz, Km.

Segundo convenção já consagrada, unidades de peso e medida são abreviadas quando

seguem os numerais: 25g, 5ml. Quando anunciadas isoladamente, devem ser escritas por

extenso: grama, mililitro, porcentagem.

Não se usa ponto nas abreviaturas de unidades de medida e nas siglas. A mesma forma

serve para o singular e para o plural nas unidades de medida: 1 cm, 5m, UNESCO, FAO.

Não se usa plural para as formas abreviadas das palavras: editores - ed.

organizadores - org.

Não se abreviam nomes geográficos, a não ser quando se tratar de abreviaturas

universalmente aceitas, como: EUA ou USA (Estados Unidos), UK (Reino Unido). Portanto

escreve-se sempre por extenso: São Paulo (e não S. Paulo ou S.P.).

Os meses do ano, na língua portuguesa, são abreviados pelas três primeiras letras, com

exceção de maio que não se abrevia.

As abreviaturas específicas do trabalho e siglas desconhecidas devem constar de lista

prévia, ordenadas alfabeticamente pelas siglas, seguida do nome por extenso. Quando em

pequeno número, podem ser registradas no próprio texto, separadas por um hífen, de forma

por extenso, exemplo:

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Em 1967, dizia a Comissão Econômica para América Latina - CEPAL: O papel que a

educação pode desempenhar no desenvolvimento econômico é mais evidente com a

formação de mão-de-obra profissional e técnica.

Nas citações posteriores à primeira, pode-se mencionar apenas a sigla, exemplo:

Essa integração de que se falou anteriormente é vista pela CEPAL da seguinte maneira: O

desenvolvimento econômico e o educacional hão de ser coerentes...

OBS.:

As equações e fórmulas aparecem destacadas no texto de modo a facilitar sua leitura. Na

seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus

elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacas do parágrafo são centralizadas e,

se necessário, deve-se enumerá-las.

Exemplo:

X2 + Y2 = Z2 (1)

(X2 + Y2)/5 = n (2)

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo:

Saraiva, 1999. 146 p.

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255p.

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DANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO CIENTÍFICO

REFERÊNCIAS ÚTEIS

Revistas: American Journal of Health-System Pharmacy (www.ashp.org) JAMA Revista de saúde Pública da USP The lancet The Pharmaceutical Journal Revista de saúde Pública da USP (www.fsp.usp.br) Referências eletrônicas: Agência Nacional de Vigilância Sanitária: www.anvisa.com.br American Pharmaceutical Association: www.aphanet.org Associação Americana de Farmacêuticos: www.ashp.org Association of Natural Medicine Pharmacists: www.anmp.org Bireme: www.bireme.br Boletín de Información Farmacoterapéutica de Navarra:

www.cfnavarra.es/WebGN/SOU/publicac/BJ/inicio.htm Canadian Medical Association Journal: www.cmaj.ca Drug Information Association:www.diahome.org Food and Drug Administration: www.fda.gov Massachusetts Coalition Medline: www.ncbi.nlm.nih.gov Ministério da Saúde: www.saude.gov.br Organização Mundial da Saúde: www.who.int Organização Pan-americana de Saúde: www.opas.org.br Pan-American Helalth Organization: www.paho.org Pharmaceutical Care España: www.pharmaceutical-care.es Portal periódicos: www.periodicos.capes.gov.br Revistas científicas: www.elsevier.com Revista de saúde Pública da USP: www.fsp.usp.br Royal Pharmaceutical Society of Great Britain: www.rpsgb.org.uk Sociedade Española de Farmacia Comunitária: www.sefac.org Sociedade Brasileira de Nefrologia: http://www.sbn.org.br/ The American College of Clinical Pharmacy: www.accp.com The Annals of Pharmacotherapy: www.hwbooks.com The Journal of Pharmacy Thecnology: www.hwbooks.com The Lancet: www.thelancet.com The Medical Letter on Drug and Therapeutics:www.medletter.com

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CURSO DE FARMÁCIADANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS

ARTIGO CIENTÍFICO

Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute

idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.

Conceitua-se artigo científico como matéria publicada em jornal ou revista, e que inclui

interpretação de fato noticiado. Em âmbito científico, é uma colaboração autoral publicada

em revistas técnicas.

Artigo de revisão: parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já

publicadas.

Artigo original: parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais.

As orientações que se seguem destinam-se à normalização de artigos a serem publicados

em revistas técnicas e científicas.

1 - ESTRUTURAO artigo de publicação periódica obedece a uma estrutura básica própria, assim descrita:

- Cabeçalho- Resumo (na língua do texto)- Texto

Introdução

Revisão de Literatura

Desenvolvimento

Material e Métodos

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Resultado e Discussão

Conclusão

- Resumos em outros idiomas- Agradecimentos

- Anexos e/ou Apêndices

- Referências bibliográficas

Os elementos apresentados em negrito caracterizam-se como essenciais à publicação.

a) cabeçalhoInclui os seguintes elementos:

- título do artigo: deve ser claro e objetivo, podendo ser completado por um subtítulo.

Deve ser escrito na mesma língua do texto, seguido de versões para outros idiomas,

quando for de interesse da revista. Evitar abreviaturas, parênteses e fórmulas que

dificultem a compreensão do conteúdo do artigo.

- Nome do autor e colaborado(es): deve-se indicar o nome por extenso, depois do título;

suas credenciais (referentes ao assunto do artigo) serão indicadas em nota de rodapé.

b) resumoÉ a apresentação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e sintética a

natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes, seu valor e

originalidade. É importante para os investigadores, sobretudo para auxiliar na seleção de

leituras. Deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A

ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e

do tratamento que cada item recebe no documento original.

Composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de

tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa,

explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a

categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação, etc.). Deve-se usar o

verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Devem-se evitar símbolos e contrações

que não sejam de uso corrente; fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam

absolutamente necessários (quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira

vez que aparecem).

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O resumo de artigos de periódicos precede o texto, se redigido na mesma língua do

documento; e após o texto, se redigido em outros idiomas.

A norma recomenda que o resumo contenha de 100 a 250 palavras para artigos de

periódicos.

c) palavras- chaveIndicação de palavras significativas do conteúdo do artigo e localizam-se logo abaixo do

resumo. Devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:

d) notasDevem ser reduzidas ao mínimo e colocadas em rodapé (são colocadas na parte inferior da

página, iniciando-se com a chamada numérica recebida no texto, sem parágrafo. São

separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm e digitadas em espaço simples (um) e

com caractere menor do que o usado no texto. Usa- se espaço duplo para separá-las entre

si. Não devem ocupar mais do que 50% do espaço total da página, portanto, é aconselhável

que se divida previamente a página que contém grande número de notas, em duas partes,

reservando-se a parte inferior para digitá-las. Ex.:

______________1 A ação de governo está sendo...2 AZEVEDO, 1979. p. 75.3 Professora da Faculdade de Bioquímica da UFMG.

e) textoDivide-se basicamente me três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

▪ introduçãoExposição breve do tema tratado, apresentando-o de maneira geral e relacionando a

literatura consultada com o assunto do artigo. A introdução deve expor preliminarmente o

tema; apresentar definições, conceituações, pontos de vista e abordagens; justificativa da

escolha do tema; objetivos e plano adotado para o desenvolvimento da pesquisa; deve situar

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o problema da pesquisa no contexto geral da área e indicar os pressupostos necessários à

sua compreensão. Não se aconselha a inclusão de ilustrações, tabelas e gráficos.

▪ revisão de literaturaPode ser incluída na introdução ou apresentada separadamente. Deve citar textos que

tenham embasado o desenvolvimento do trabalho. A revisão da literatura citada deve ser

apresentada preferencialmente em ordem cronológica, conforme evolução do assunto.

▪ desenvolvimentoNúcleo do trabalho onde há exposição, explicação e demonstração do assunto em todos os

seus aspectos. Tratando-se de pesquisa, o artigo pode apresentar a seguinte subdivisão:

material e métodos (metodologia)Descrição do material e dos métodos para o desenvolvimento da pesquisa e indicação breve

das técnicas e processos utilizados na investigação. Deve ser escrita de modo a permitir que

o trabalho possa ser inteiramente repetido por outros pesquisadores, incluindo todas as

informações necessárias para permitir replicabilidade dos dados coletados. Modelos de

questionário, entrevistas ou qualquer outro material complementar usado na pesquisa devem

ser usados em anexo;

resultados e discussãoEste item visa discutir, confirmar ou negar hipóteses e/ou confirmar resultados da pesquisa

indicados anteriormente na introdução. Expõe de forma detalhada, racional objetiva e clara o

resultado da pesquisa, permitindo ao leitor completa assimilação da investigação realizada.

Dependendo do estilo do autor ou da necessidade, o item "discussão" pode ser apresentado

separadamente dos resultados.

conclusão É a parte final do trabalho e deve incluir, antes de tudo, uma resposta para a problemática do

tema proposto na introdução. É uma decorrência l´0ogica e natural de tudo que a precede.

Deve ser breve, concisa e referir-se às hipóteses levantadas e discutidas anteriormente. O

autor pode expor seu ponto de vista pessoal com base nos resultados que avaliou e

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interpretou. Esse item pode incluir também recomendações e/ou sugestões de outras

pesquisas na área.

f) agradecimentolocaliza-se logo em seguida ao texto, precedendo as referências bibliográficas.

g) anexos e/ou apêndicesconstituindo-se de material complementar ao texto, devem ser incluídos somente quando

imprescindíveis à sua compreensão. Anexo é o texto ou documento não elaborado pelo

autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Apêndice é o texto ou

documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da

unidade nuclear do trabalho.

h) referências relação das fontes utilizadas pelo autor.

REFERÊNCIAS

BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea. Para Universitários e

Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda, 2004. 175p.

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255p.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1982. 231p.

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DANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO CIENTÍFICO

CITAÇÕES EM DOCUMENTOS

1) DEFINIÇÕES

CITAÇÃO: Menção de uma informação extraída de outra fonte.

CITAÇÃO DE CITAÇÃO: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso

ao original.

CITAÇÃO DIRETA: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

CITAÇÃO INDIRETA: Texto baseado na obra do autor consultado.

NOTAS DE REFERÊNCIA: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras

partes da obra onde o assunto foi abordado.

NOTAS DE RODAPÉ: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,

tradutor ou editor.

NOTAS EXPLICATIVAS: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações,

que não possam ser incluídos no texto.

2) LOCALIZAÇÃOAs citações podem aparecer:

a) no texto;

b) em notas de rodapé.

3) REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

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Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou

título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando

estiver entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

EX.:

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a

classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da

filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).

Especificar no texto a(s) página(s), volume(s) ou seção(ões) da fonte consultada nas

citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s)

pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação

da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

Ex.:

A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p.

513).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque com os

granitos porfiróides pequenos é muito clara."

Meyer parte de uma passagem da crônica de "14 de maio" de A Semana: “Houve sol,

naquele Domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...]”

(ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas.

As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior de citação.

Ex.:

Barbour (1971, p. 35) descreve: "O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]".

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"Não se mova, faça de conta que está morta." (CLARAC; BONIN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): "[...] por meio da mesma 'arte de conversação' que abrange tão

extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo

de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.

Ex.:

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou

regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de

teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. Através de

áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio

pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p.

181).

Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques,

do seguinte modo:

a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,

comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,

mencionando-se dados disponíveis, em nota de rodapé.

Ex.: No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1.

No rodapé da página:

_____________1 Notícia fornecida por Jonh A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

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Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a

expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor,

caso o destaque já faça parte da obra consultada.

Ex.:

"[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer moraes,

misérias, verdadeiras ameaças à sociedade." (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).

"[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o

classicismo como manifestação de passado colonial [...]" (CANDIDO, 1993, v.2, p. 12, grifo

do autor).

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da

citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Ex.:

"Ao fazê-lo pode estar em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e

identificar-se com seu pecado." (RAHNER, 1962, v.4, p. 463, tradução nossa).

4) SISTEMA DE CHAMADA

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-

data.

Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de

todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.

Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em)

incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se

a citação for direta.

Ex.:

Em teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

Segundo Morais (1955, p.32) assinala "[...] a presença de concreções de bauxita no Rio

Cricon.”

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Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de

seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por

extenso.

Ex.:

(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano,

são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e

sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Ex.:

De acordo com Reeside (1927a)

(REESIDE, 1927b)

As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos

diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.

Ex.:

(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Ex.:

Diversos autores salientam a importância do "acontecimento desencadeador" no início de um

processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

Ela polariza e encaminha, sob a forma de "demanda coletiva", as necessidades de todos

(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

5) SISTEMA NUMÉRICO

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Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em

algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, na mesma ordem

em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página.

Sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada

pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que

fecha a citação (sobrescrito).

Ex.:

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." (15)

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."15

6) SISTEMA AUTOR-DATA

Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro

sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da

citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses.

Ex.:

No texto:

A chamada "pandecística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora

integrado no século XIX na Alemanha em particular." (LOPES, 2000, p. 225).

Na lista de referências:

LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000.

No texto:

Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os

"juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito romano ponderando que

este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o

nome de Sacro Império Romano."

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Na lista de referências:

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone,

1995.

No texto:

De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se considerar a

literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já previamente disponíveis, em

outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976, p. 3).

Na lista de referências:

JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia e Literatura. Concilium,

Petrópolis, v. 115, n.5, p. 2-5, 1976.

No texto:

Merriam e Caffarella (1991) observaram que a localização de recursos tem um papel crucial

no processo de aprendizagem autodirigida.

Na lista de referências:

MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San

Francisco: Jossey-Bass, 1991.

No texto:

"Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer

restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros." (COMISSÃO DAS

COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p.34).

Na lista de referências:

COMISSÃO DAS COMINUDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo: Serviço

das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992.

No texto:

O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato de Gestão, que

conduziria à captação de recursos privados como forma de reduzir os investimentos públicos

no ensino superior (BRASIL, 1995).

Na lista de referências:

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BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995.

b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem indicação

de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do documento e da(s)

página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses.

Ex.:

No texto:

"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação

sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus

compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído

na indicação da fonte.

Ex.:

No texto:

E eles disseram "globalização", e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda

em que dinheiro é a única pátria a qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela

fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade. (A FLOR...,

1995, p. 4).

Na lista de referências:

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4,2 abr.1995.

No texto:

"Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos." (NOS

CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Na lista de referências:

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995.

O País, p. 12.

7 ) NOTAS DE RODAPÉ

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Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas

explicativas.

As notas de rodapé podem, caso necessário, ser alinhadas a partir da segunda linha da

mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente

e sem espaço entre elas e com fonte menor.

Ex.:

_________________1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).2 Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).

8) NOTAS DE REFERÊNCIA

A numeração das notas de referências é feita por algarismos arábicos, devendo ter

numeração única e consecutiva. Não se inicia a numeração a cada página.

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.

Ex.: No rodapé da página:

___________________8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.

As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada,

utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:

a) Idem - mesmo autor - Id.;

Ex.:

__________________8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, 1989, p.9.9 Id., 2000, p.19.

b) Ibidem - na mesma obra - Ibid.;

Ex.:

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__________________3 DURKHEIM, 1925, p. 176.4 Ibid., p. 190.

c) Opus citatum, opere citato - obra ditada - op. Cit.;

Ex.:

__________________8 ADORNO, 1996,p. 38.9 GARLAND, 1990, p. 42-43.10 ADORNO, op. Cit., p. 40.

d) Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim;

Ex.:

__________________5 RIBEIRO, 1997, passim.

e) Loco citato - no lugar citado - loc. Cit.;

Ex.:

__________________4 TOMASELLI; PORTER, 1992, p.33-46.5 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.

f) Confira, confronte - Cf.;

Ex.:

__________________3 Cf. CALDEIRA, 1992.

g) Sequentia - seguinte ou que se segue - et seq.;

Ex.:

___________________7 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.

As expressões constantes nas alíneas a), b), c), e f) só podem ser usadas na mesma página.

A expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto.

Ex.:

20

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No texto:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p.3) diz ser [...].

"[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da clultura política de 1937,

preservado de modo encapuçado na Carta de 1946." (VIANNA, 1986, p. 172 apud

SEGATTO, 1995, p. 214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um

processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da

esquerda para a direita de forma linear.

No rodapé da página:

______________1 EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.

9) NOTAS EXPLICATIVAS

A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo Ter numeração

única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

Ex.:

No texto:

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das

conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuo da Criança e do

Adolescente.1

No rodapé da página:

________________1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupo, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens.

21

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REFERÊNCIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, ago. 2002. 7p.

22

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CURSO DE FARMÁCIADANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO CIENTÍFICO

DESAFIOS NA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA

Um texto científico é considerado um argumento lógico. Portanto, métodos, resultados e

dados da literatura são considerados premissas que suportam as conclusões do trabalho; e

na sessão "Introdução", as justificativas corroboram o objetivo do estudo. Esta concepção

torna o texto uma estrutura hermeticamente coerente onde somente dados necessários

devem ser incluídos (algumas controvérsias são pertinentes).

LÓGICA E CONSISTÊNCIA INTERNA DO ESTUDO

O artigo científico é comparado a um argumento lógico. Um argumento é constituído de

premissas e conclusão. No artigo científico, a Introdução é um argumento, no qual premissas

levam à conclusão de qual seja o objetivo do trabalho. O restante do texto é um segundo

argumento que demonstra a validade das conclusões. Assim, Material e Métodos,

Resultados e Discussão fornecem as premissas com o objetivo inequívoco de corroborar as

conclusões. Nessa visão, o texto científico deve ser sintético, apresentando apenas as

premissas necessárias e suficientes para sustentação do objetivo do trabalho e de suas

conclusões. Qualquer informação que não atinja essa finalidade deve ser excluída.

É nessa estrutura fechada e bem articulada que dá ao texto científico sua qualidade.

FORMA ADEQUADA E CONVINCENTE DE APRESENTAÇÃO

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- TÍTULO: deve expressar a essência do trabalho: conclusão ou objetivo. Deve ser sintético.

Não há uma regra geral, pois a criatividade deve imperar. Pode ser uma frase completa, ou

descrever apenas o conjunto de variáveis investigadas.

- RESUMO: como o nome diz, contém uma síntese do trabalho. Para isso, é fundamental

que o autor tenha uma noção muito clara da estrutura lógica e argumentativa de seu

trabalho. Fundamentalmente, um resumo pode conter: justificativas, objetivos, estratégia

experimental, principais resultados e conclusões. Se formos excluir alguns desses tópicos, a

última informação a ser retirada é a conclusão, pois é a essência do argumento. A primeira

delas são as justificativas, podendo-se iniciar o resumo diretamente com o objetivo da

pesquisa. Mas se ainda for necessário excluir mais algum tópico, geralmente é mais

apropriado excluir os resultados e não o delineamento. Fica difícil entender os resultados se

a estratégia da pesquisa é omitida. Afinal, o resumo é uma carta de intenções. Nesse

sentido, ele informa onde o autor pretendeu chegar, e onde acha que chegou, mas é

necessário ler o artigo na íntegra. Mesmo assim, como em qualquer outro tópico de um texto

científico, a redação é arte e regras rígidas não ajudam muito. Muitas vezes uma associação

entre título e objetivo já esclarecem a estratégia da pesquisa, de forma que os resultados

podem ser incluídos e o delineamento excluído sem prejuízos.

- FIGURAS E TABELAS: devem ser claras e sintéticas. Evite incluir várias informações num

mesmo gráfico, embora uma figura possa conter alguns gráficos. Cada linha ou símbolo

inserido num gráfico ajudará ou atrapalhará o leitor. Pense criticamente nisso. Alguns

equívocos comuns são listados abaixo:

1) Escalas com muitas divisões : o gráfico mostra valores por meio de escalas. Isso basta.

Não precisa encher a escala com números. Apenas alguns são suficientes para nortear o

leitor e tornar a apresentação clara.

2) Gráficos em pizza : forma geralmente não recomendada. Ela não enfatiza as diferenças

entre os valores (a espécie humana percebe melhor as diferenças visuais de

comprimento do que as de área).

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3) Uso equivocado da estatística: o pesquisador mostra seus dados, com diferença de cerca

de 20% entre as médias, mas cujos desvios impedem aceitá-las como estatisticamente

diferentes entre si. Ou seja, não ocorreu diferença estatisticamente significativa, mas o

autor pode ficar motivado a dizer que a diferença é real e deve ser considerada. Por

exemplo, faz isso usando o equivocado argumento de que, em termos de produção, a

diferença percentual é importante, mesmo não tendo sido detectada ao nível estatístico.

Grave erro! Se a diferença é estatisticamente não significativa, implica que, ao repetir a

situação, os dados possam ter sua médias até invertidas (se A era maior que B, na

repetição B pode ser maior que A). Isso pode gerar recomendações de condutas

completamente equivocadas, levando a tratamentos ineficazes ou até prejudiciais. Se o

recurso estatístico foi considerado apropriado, então o assuma até o final. Use a

estatística, mas use-a corretamente.

REFERÊNCIAS

BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea. Para Universitários e

Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda., 2004. 175p.

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CURSO DE FARMÁCIA

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DANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS

ILUSTRAÇÕES

As ilustrações (gráficos, gravuras, fotografias, mapas, esquemas, desenhos, tabelas, quadros, fórmulas,

lâminas, modelos e outros) servem para elucidar, explicar, acrescentar informação, sintetizar e simplificar o

entendimento de um texto.

Relacionam-se as ilustrações em listas próprias, antecedendo o sumário, incluindo-se aquelas que forem

apresentadas como anexos ou apêndices. A numeração de todos deve ser seqüencial, do início ao fim do

trabalho.

GRÁFICOS

Os gráficos são instrumentos que possibilitam transmitir muitas vezes o significado de planilhas ou tabelas

complexas de forma mais simples e eficiente. São desenhos constituídos de traços e pontos, numerados com

algarismos arábicos. Seu título é precedido da palavra GRÁFICO em letras maiúsculas. A citação no texto será

pela indicação GRAF., acompanhada do número de ordem a que se refere.

Para construir qualquer gráfico envolvendo grandezas físicas, as seguintes regras gerais devem ser

observadas:

Coloque título e legenda.

Escolha escalas adequadas para inserir os valores nos eixos.

Coloque, de forma clara, as grandezas a serem representadas nos eixos com as suas respectivas

unidades.

Os valores das grandezas devem ser introduzidos apenas com os números necessários à leitura; não

insira valores especiais.

Quando houver diversas séries de medidas, é conveniente distingui-las com diferentes símbolos ( , ,

e outros).

É necessário traçar a melhor reta ou curva, devendo recorrer a métodos matemáticos quando os valores

encontrados não estão adequados.

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GRÁFICO 1 – Distribuição da freqüência [...]

FONTE – ALFIERI et al, 1991, p.296.

TABELAS E QUADROS

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, e os quadros contêm informações textuais

agrupadas em colunas.

As tabelas são confeccionadas com o objetivo de apresentar resultados numéricos e valores comparativos,

principalmente quando em grande quantidade.

Títulos e numeração

As tabelas e os quadros devem ser dotados de um título claro e conciso, sem abreviações, localizado acima

deles. O título deve indicar, além da natureza do assunto, as abrangências geográfica e temporal dos dados

numéricos.

Índice de analfabetismo, por Unidade da Federação, no período de 1981-1985, Brasil.

A indicação da série temporal consecutiva deve ser através das datas inicial e final ligadas por hífen:

1957-1997 (refere-se o período de 1957 a 1997)

Jan. 1991 – Out. 1998

01.01.2001 – 31.12.2001

Já a indicação da série temporal não consecutiva é feita através das datas separadas por barra.

1991/1993 (dados relativos a 1991 e 1993).

Fev. 1993/ Abr. 1993 (refere-se aos meses de fevereiro e abril)

A indicação dos anos relativos aos dados numéricos de uma safra abrangendo dois anos é feita usando-se

barra entre as datas abreviadas.

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Safra 98/99 (refere-se a uma safra iniciada em 1998 e terminada em 1999).

As tabelas e quadros são numerados sequencialmente em todo o trabalho, com algarismos arábicos, segundo a

norma do IBGE.

TABELA 1

Relação estatura X peso (meninos de 13 anos)

Peso

X

Estatura

y

35

38

45

52

50

38

30

128

140

140

150

130

110

140

Fonte: DUARTE, 1985, p.19.

Corpo da tabela

Não se deve deixar nenhuma célula vazia no corpo da tabela ou quadro, usando-se os seguintes símbolos,

conforme convenção internacional:

- quando, pela natureza do fenômeno, o dado não existir;

Z quando o dado for rigorosamente zero;

.. quando não se aplicar dado numérico;

... quando não se dispuser do dado;

/ ou - quando os dados anteriores ao símbolo não forem comparáveis aos posteriores;

0; 0,0 ou 0,00 quando a aplicação dos critérios de arredondamento não permitir alcançar,

respectivamente, os valores 1; 0,1; 0,01; e assim por diante;

-0; -0,0 ou -0,00 quando o dado numérico for igual a zero resultante de arredondamento de um dado

numérico originalmente negativo;

X quando o dado for omitido para evitar a individualização da informação.

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Na construção de tabelas e quadros usam-se os seguintes traços:

- Dois traços duplos horizontais, limitando o quadro; o primeiro para separar o topo e o segundo para separar o

rodapé;

- traço simples vertical, separando a coluna indicadora das demais e estas entre si; no corpo de tabelas e de

quadros evitam-se traços verticais para separar as colunas;

- traços simples horizontais para separar o cabeçalho;

- no caso de ser necessário destacar parte do cabeçalho, ou parte dos dados numéricos, usar um ou mais

traços verticais paralelos;

- no caso de uma linha representar uma soma ou total, deverá ser destacada tipograficamente.

O quadro e a tabela não devem ser fechados lateralmente, tampouco se colocam traços horizontais separando

os dados numéricos.

FIGURAS

As ilustrações (com exceção de tabelas, quadros e gráficos) são designadas e mencionadas no texto, sempre

como figuras. Sua indicação pode integrar o texto, ou localizar-se entre parênteses no final da frase.

A FIG. 21 mostra o comportamento do consumo de antidepressivos [...].

Sistema respiratório (FIG. 12).

A abreviatura FIG. é usada somente no singular, mesmo quando se fizer referência a mais de uma figura.

Apresentação

Numeram-se as ilustrações no decorrer do texto com algarismos arábicos, em uma seqüência própria,

independentemente da numeração progressiva ou das páginas da publicação.

O título deve ser breve, porém explicativo, digitado abaixo da ilustração e na mesma margem desta. É escrito

em letras minúsculas, exceto a inicial da frase e dos nomes próprios, após a palavra FIGURA, e dela separado

por hífen.

FIGURA 49 – Ordenação alfabética dos títulos dos trabalhos científicos.

A legenda é um texto explicativo que acompanha a ilustração e deve ser colocada logo abaixo do título, usando-

se a mesma pontuação de uma frase comum. Deve-se evitar a continuação da legenda em página seguinte à

da ilustração.

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Toda ilustração que já tenha sido publicada anteriormente deve conter, abaixo da legenda, dados sobre a fonte (autor, data e página) de onde foi extraída. Como nas demais citações, a referência completa, relativa à fonte

da ilustração, deve figurar na listagem no final do trabalho.

Exemplo de ilustração com título e legenda:

IOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIOIO

FIGURA 2 – Eletroforese em gel de policramida do RNA

do vírus isolado e de diferentes espécies de

rotavírus:

a) Rotavírus bovino de 6ª passagem

b) Rotavírus humano de suspensão

c) Rotavírus isolado de 3ª passagem

Fonte: GUIMARÃES; NOZOWA, 1991, p. 126.

Localização

As ilustrações devem ser centradas na página e impressas em local tão próximo quanto possível do trecho

onde são mencionadas no texto. Quando as ilustrações forem em grande número e/ou em tamanho maior,

podem ser agrupadas no final do trabalho, como anexos, mantendo-se a seqüência normal na numeração das

ilustrações e das páginas.

Disposição

As ilustrações devem se enquadrar nas mesmas margens adotadas para o texto.

Duas ou mais ilustrações podem constar da mesma página, cada uma contendo seu título e/ou legenda e

número, com identificação para cada figura.

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Exemplo de figuras agrupadas:

33

LALALALALALALALALALALALALALA

LELELELELELELELELELELELELELE

a)

b)

PEPEPEPEPEPEPEPEPEPEPEPEPEPEPEPE

c)

FIGURA 2 – Osso alveolar, bovino jovem a) Início processo b) Hiperplasia c) Hipertrofia

Fonte: Nunes et al, 1991, p. 176.

RECOMENDAÇÕES:

Ilustrações maiores do que o tamanho normal das páginas são geralmente reduzidas fotograficamente. Se a redução não for possível, o material pode ser dobrado ou impresso no sentido vertical da página, ficando a numeração da página na sua posição normal.

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LISTAS

Lista de ilustrações: relação de ilustrações (gráficos, gravuras, fotografias, mapas, esquemas, desenhos,

tabelas, quadros, fórmulas, lâminas, modelos e outros). Confeccionada na mesma ordem em que são citadas,

com cada ilustração designada por seu tipo, o número, o título e a indicação da página onde estão localizadas.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA1 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ................................20

FIGURA2 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ................................24

FIGURA3 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................ 25

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Lista de abreviaturas e siglas: Relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas

das palavras a que correspondem, escritas por extenso.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

 

BIB Blocos Incompletos Balanceados

BINB Blocos Incompletos Não Balanceados

BIPB Blocos Incompletos Parcialmente Balanceados

CAS Coeficiente de Atratividade dos Supermercados

DA Dimensionamento da Amostra

HM  Teste de Hausman-McFadden

IC Intervalo de Confiança

IIA Independência das Alternativas Irrelevantes

IID Independentemente e Identicamente Distribuídos 

Lista de notações: Relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos

significados.

Γ Coeficiente de reflexãoα Constante de atenuaçãoεo Permissividade elétrica no vácuoεr Permissividade elétrica relativa∂ Operador diferencial parcial∫ Operador integralE Vetor intensidade de campo elétricoEx Intensidade de campo elétrico na direção xIo Corrente no dipolo infinitesimal (constante)i Vetor unitário na direção xJ Densidade de corrente de convecção superficialj Imaginário ( −1 )

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Q Fator de qualidade

REFERÊNCIAS

BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea. Para Universitários e Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda, 2004. 175p.

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro,1993. 61 p.

CURSO DE FARMÁCIADANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS

NUMERAL

Nos trabalhos científicos aconselha-se escrever por extenso os números de uma só palavra (um, dezesseis,

cem) e usar algarismos para os números de mais de uma palavra. No entanto, por se tratar apenas de

convenção, pode-se adotar uma ou outra alternativa: escrever os números de 0 a 9 por extenso e a partir de 10

usar os algarismos.

Quatro anos de idade

26 anos de idade

A forma escrita por extenso pode ser empregada para indicar quantidade aproximada e unidades de ordem

elevada.

Foram entrevistadas cerca de oitocentas pessoas.

Na região X, existem dez milhões de habitantes.

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Nos números seguidos de unidades padronizadas, é obrigatório o uso do algarismo.

5 m 8 cm 4 ml

Evitar o uso de números no início das frases.

Quando se deseja expressar porcentagem, é preferível adotar o símbolo próprio: %. Só se usa o símbolo

precedido de um número.

90%

Nas referências às páginas e volumes de uma publicação, usam-se sempre os cardinais.

Na página 82; v. 3

Nas referências ao primeiro dia do mês, usa-se o número ordinal, enquanto que, com relação aos outros dias

do mês, usa-se o cardinal.

Primeiro de maio

No dia 30 de julho

Para designar horas do dia, usa-se sempre numeral cardinal.

8:30h 15h 30 minutos

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REFERÊNCIAS

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255p.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Conceitos de planejamento e de sistemas. In:_______. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1992. cap. 1, p. 23-49.

SOUZA, M. S. L. Guia para redação e apresentação de teses. 3.ed. Belo Horizonte: COOPMED Editora Médica, 2005. 170p.

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CURSO DE FARMÁCIADANIELA MACHADOLEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS

REFERÊNCIAS ELABORAÇÃO

Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua

identificação individual.

A NBR-6023 adota o termo "Referência" de forma genérica, já que há na atualidade uma

grande diversidade de fontes de informação, bibliográficas e não-bibliográficas.

Relacionam-se as referências em lista própria, incluindo-se todas as fontes efetivamente

utilizadas para a elaboração do trabalho.

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ELEMENTOS DE REFERÊNCIA:

- Elementos essenciais: são as informações indispensáveis à identificação do documento;

estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

- Elementos complementares: são as informações que, acrescentadas aos elementos

essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.

LOCALIZAÇÃO:

A referência pode aparecer:

a) no rodapé;

b) no fim de texto ou de capítulo;

c) em lista de referências;

d) antecedendo resumos, resenhas e recensões.

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO:

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em

seqüência padronizada.

Para compor cada referência, deve-se obedecer à seqüência dos elementos, conforme

apresentação a seguir.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se

identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por

espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da

segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de

forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título

deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se

aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de

entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira

palavra, com exclusão de artigos definidos e indefinidos e palavras monossilábicas.

CONSIDERAÇÕES

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- AUTOR PESSOAL: indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome,

em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não.

Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes e

sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser separados por

ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

- Quando existirem MAIS DE TRÊS AUTORES, indica-se apenas o primeiro

acrescentando-se a expressão et al (em casos específicos (projetos de pesquisa

científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento,

etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é

facultado indicar todos os nomes).

- Quando houver INDICAÇÃO EXPLÍCITA DE RESPONSABILIDADE pelo conjunto da

obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do

responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador,

compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses. Ex.:

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993.

- AUTOR ENTIDADE: as obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,

empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo

seu próprio nome, por extenso. Ex.:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.

- Quando a ENTIDADE TEM UMA DENOMINAÇÃO GENÉRICA, seu nome é precedido

pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence. Ex.:

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.

- AUTORIA DESCONHECIDA: a entrada é feita pelo título. Ex.:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

- TÍTULO E SUBTÍTULO:

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Devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separado por dois-pontos. Ex.:

PASTRO, Cláudio. Arte sacra. São Paulo: Loyola, 1993. 64 p.

PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.

- Em TÍTULOS E SUBTÍTULOS DEMASIADAMENTE LONGOS, podem-se suprimir as

últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada

por reticências. Ex.:

ARTE de furtar... Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

- Quando o TÍTULO APARECER EM MAIS DE UMA LÍNGUA, registra-se o primeiro.

Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o do

primeiro pelo sinal de igualdade. Ex.:

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimensal. ISSN 0035-0362.

- No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou

editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes. Ex.:

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.

- Quando NÃO EXISTIR TÍTULO, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o

conteúdo do documento, entre colchetes. Ex.:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. 412 p.

- EDIÇÃO: Quando houver uma indicação de EDIÇÃO, esta deve ser transcrita, utilizando-

se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na

língua do documento. Ex.:

SCHAUM, Daniel. Schaum's outline of theory and problems. 5th ed. New York: Schaum Publishing, 1956. 204 p.

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. Ver. E aum. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 1996.

- LOCAL: Nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no

documento. Ex:

ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995. 173 p.

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- No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc. Ex.:

Viçosa, AL

Viçosa, MG

Viçosa, RJ

- Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais

destacado. Ex.:

SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence

Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2v.Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala – México –

New York – San Juan – Santiago etc.

- Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre

colchetes [S.I.]. Ex.:

LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.

- Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre

colchetes [S.I.]. Ex.:

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.I.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

- EDITORA: O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,

abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica

ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. Ex.:

DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 167 p.Nota - Na publicação: Editora Atlas.

LIMA, M. Tem encontro com Deus: teologia para leigos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.

Nota - Na publicação: Livraria José Olympio Editora.

- Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades).

Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque. Ex.:

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ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos, A. (Coord.). História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2).

- Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine,

abreviada, entre colchetes [s.n.]. Ex.:

FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.

- Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas

as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.I.: s.n.]. Ex.:

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.I.: s.n.], 1993.

- Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido

mencionada, não é indicada. Ex.:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p.

- DATA: a data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.

- Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc. puder ser

determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:

[1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[1973] data certa, não indicada no item

[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos

[ca. 1960] data aproximada

[197-] década certa

[197-?] década provável

[18--] século certo

[18--?] século provável

FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p.

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- Nas referências de vários volumes de um documento, produzidos em um período,

indicam-se as datas mais antiga e mais recente da publicação, separadas por hífen. Ex.:

RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antigüidade ao XX século. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1926-1940. 4 v.

- Em listas e catálogos, para as coleções de periódicos em curso de publicação, indica-se

apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço. Ex.:

GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985-. Mensal.

- Em caso de publicação periódica, indicam-se as datas inicial e final do período de edição,

quando se tratar de publicação encerrada. Ex.:

DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria, 1957-1968. Mensal.

- Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. Ex.:

BENNETTON, M. J. Terapia ocupacional e reabilitação psicossocial: uma relação possível. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo. São Paulo, v. 4, n. 3, p. 11-16, mar. 1993.

- Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano

em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no

documento e abreviam-se os últimos. Ex.:

MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v.24, n. 2, primavera 1998.

FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. sem. 1996.

MODELOS DE REFERÊNCIAS

MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESESAUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas. (Categoria e área de

concentração) - Nome da Faculdade, Nome da Universidade, cidade, ano da defesa.

Exemplo:

DINIZ, Arthur José de Almeida. Direito internacional público e o estado moderno. 1975. 196 f. Tese (Doutorado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.

ARTIGO E/OU MATÉRIA DE REVISTA

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Formato convencional:

AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), número do

volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.

Exemplo:

ELIAS, H.; HENNING, A.; SCHWARTZ, D. E. Sterology: applications to biomedical research. Physiol. Rev., Bethseda, v.51, n.1, p. 158-200, jan. 1971.

Formato eletrônico (documentos on-line):

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, Local, Volume, fascículo,

páginas, data. Disponível em:<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano.

Exemplos:

REZENDE, Yara. Informação para negócios, os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Ciência da Informação Online, Brasília, v. 31, n.2, 2002. Disponível em <www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 30 nov. 2002.

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm. Acesso em: 28 nov. 1998.

FASCÍCULOSTÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número, mês e ano.

Número de páginas.

Exemplos:

REVISTA DE ESTUDOS DA LINGUAGEM. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da

UFMG, n. 8., n. 1, jan./jun. 1999. 244 p.

REVISTA DE BIBLIOTECONOMIA DE BRASÍLIA. Estudo e treinamento de usuários da informação. Brasília: ABDF, v. 10, n. 2, jul./dez. 1982. 173 p.

ARTIGOS E/OU MATÉRIA DE JORNALAUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês, ano. Número ou título do caderno,

seção ou suplemento, páginas inicial-final.

Exemplos:

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena-morte-nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

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EVENTOInclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais,

resultados, proceedings, entre outras denominações).

NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo da

publicação. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou

volumes.

Exemplos:

CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais... Salvador: FEBAB, 1980. 350 p.

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de Agroqímica y Tecnologia de Alimentos, 1984.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

PATENTEFormato convencional:

ENTIDADE RESPONSÁVEL. Autor. Título da invenção na língua original. Número da

patente, datas (do período de registro).

Exemplo:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

Formato eletrônico:

ENTIDADE RESPONSÁVEL. Autor. Título da invenção na língua original. Número da

patente, datas (do período de registro). Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM,

disquete, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para os

documentos on-line).

Exemplo:

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CENTRO DE HISTOTERAPIA PLACENTÁRIA CUBANA. Carlos Manuel Miyares Cao. Composição para o tratamento da psoríase. PI 0008394-1 CU 00/00001, 22 fev. 2000. Disponível em: www.inpi.gov.br/pesq_patentes.Acesso em: 28 nov. 2002.

DOCUMENTO JURÍDICOInclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação de textos

legais).

JURISDIÇÃO (Nome de país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE (no caso de

normas). Título, numeração e data (dia, mês e ano). Elementos complementares para

melhor identificação do documento (se necessário). Dados da publicação que transcreveu o

documento.

Exemplos:

BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1. p. 29514.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v.62, n.3, p. 217-220, 1998.

IMAGEM EM MOVIMENTOInclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação

do suporte em unidades físicas.

Exemplos:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

INFOPEDIA, the ultimate multimedia reference tool. Spring Valley: Future Vision Mutimedia, 1994. 1 CD-ROM. (Digital Library Reference Collection).

LIVROS E FOLHETOSAUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Número de

páginas.

Exemplo:

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CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144 p.

CAPÍTULOS DE LIVROSAUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro.

Edição. Local (cidade) de publicação. Editora, data. Volume, capítulo, páginas inicial-final da

parte.

Ex.:

FREUD, Sigmund. Feminilidade. In: ________. Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 139-165.

GETTY, R. The gross and microscopic occurence and distribution os spontaneous atherosclerosis in the arteries of swine. In: ROBERT JR.,A.; STRAUSS, R. (Ed.). Comparative atherosclerosis. New York: Harper & Row, 1965. p. 11-20.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002 24p.

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255p.

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