abraphe on air ed. 3

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DE HELICÓPTERO abraphe.org.br 3ª EDIÇÃO | MARÇO - ABRIL 2012 PERFORMANCE E ESTILO PINTURAS PERSONALIZADAS

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Revista trimestral da Assossiação Brasileira de Pilotos de Helicóptero.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DE HELICÓPTERO

abraphe.org.br

3ª EDIÇÃO | MARÇO - ABRIL 2012

PERFORMANCE E ESTILO

PINTURAS PERSONALIZADAS

O Helicidade é o primeiro heliporto do Brasil a neutralizar e compensar a emissão de CO2.

Tanto nos pousos e decolagens das aeronaves quanto em suas instalações. Esse é mais um exemplo do respeito da nossa empresa com a naturezae com as pessoas, desde que foi criada há 10 anos. No balanço social do Helicidade, você poderá ver essa e todas as outras ações.

Tratamento VIP para você,sua tripulação e seu helicóptero:Estacionamento coberto com manobristas.Sala VIP e de reuniões.Loja de conveniência, banco 24 horas e revistaria.Restaurante, sala de ginástica e suítes para pernoite.Sala de pilotos com TV, DVD e internet.Hangaragem.Serviços pré e pós-voo.Abastecimento.E muito mais.

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CURSOSTreinamento na Robinson

23

Califórnia, EUA.

03Editorial

06CURTAS

04A PALAVRA DO PRESIDENTE

07HELICÓPTEROS

12PILOTOS

11COMUNICADO

05HOT PRODUCTS

Helimarte

22SEGURANÇAInserção do Indicativo de Localidade nos Helipontos

23CURSOS

25SAÚDE

Nada melhor que um curso de fábrica

A saúde dos ouvidos

21ENTREVISTATarso Marques

15MERCADODesvendando os mistérios da importação de um helicóptero

IMC inadvertido - 178 segundos de vida

17HELICÓPTEROS 2

Acompanhamento automático de voo e suas aplicações

14NO MUNDO

ÍNDICE

©ALEX KESSAR

Editorial

Contato / Assinatura

Capa

03

É com grande alegria que trazemos até você nossa terceira edição. A revista Abraphe

On Air tem se tornado referência na divulgação de informações e leva a toda a

comunidade aeronáutica as últimas novidades do nosso setor e informações úteis

para a Segurança de Voo, que possibilitam uma eficiente operação de helicópteros.

Outro ponto importante na montagem dessa revista é o canal direto que os nossos

Sócios-Empresa tem com os seus clientes. Acreditamos que 100% do seu público alvo

é atingido nas mensagens que aqui são publicadas.

Mais que vender seus serviços, o que procuramos é aumentar a cultura e o conhecimento

de todos os profissionais da aviação para que as reais necessidades dos operadores

sejam plenamente satisfeitas desde o momento da escolha de uma aeronave.

Utilizem as informações contidas nessa revista para incrementar seu trabalho diário

e jamais esqueçam que nossa missão é ser um ferramenta na vida dos operadores de

aeronaves sem jamais se esquecer de sua Segurança.

A função da ABRAPHE é ser um ponto de apoio e referência ao saudável

desenvolvimento da aviação de helicópteros buscando e divulgando sempre as

melhores práticas e inovações tecnológicas.

Boa leitura!

DIRETORIA:

Presidente: Rodrigo Duarte

Vice - Presidente: Hoel Carvalho

Secretária - Geral: Vera Berthault

Diretor Administrativo Financeiro: Luciano de

Oliveira

Diretor de Associados: Eduardo Seehagen

Diretor de Comunicação: Divaldo de Oliveira

Diretor Técnico, Operações e Segurança de

Voo: Isidoro Mekler

Diretor de Instrução e Disciplina: Domingos

de Souza

Diretor de Relações Públicas: Ruy Flemming

1° Suplente: Marcelo Micchi

CONSELHO FISCAL:

Presidente: Geoci Leonar Barbosa

1° Conselheiro: Marco A. A. Infante

2° Conselheiro: André Danita

Suplente: André Barão

EQUIPE:

Rita Santos

Ricardo Martins

Leandro Piccinini

ASSESSORA DE IMPRENSA:

Carolina Denardi

REDAÇÃO E PRODUÇÃO:

Rodrigo Duarte

DESIGN GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:

Lecode Studio - lecode.com.br

IMPRESSÃO:

Gráfica Josemar - graficajosemar.com.br

ABRAPHE - Assossiação Brasileira de Pilotos de Helicóptero

Avenida Olavo Fontoura, 1078 - St. C - Lt. 07

Hangar da Go Air - Santana - São Paulo - SP - CEP 02012-021

Tel.: +55 11 2221-2681 | FAX: +55 11 2221-1348

Fotografia: Divulgação Tarso Marques Concept

abraphe.org.br

RODRIGO DUARTEPRESIDENTE DA ABRAPHE

“Todo acidente pode e deve ser evi-tado, seja ele por falha humana ou de material.”

Esse erro costuma ser fatal e, infelizmente, foi a causa de

muitos acidentes e mortes em 2011.

Incentivamos o treinamento constante dos pilotos de

helicópteros e também o respeito às regras de voo. Elas

não foram feitas para dificultar nossas operações e sim para

que possamos sempre ter um parâmetro para realizá-las de

forma segura e eficaz.

Se respeitarmos esse binômio, as estatísticas “fatalmente”

irão cair!

A PALAVRA DO PRESIDENTE

04

A pergunta que eu mais tenho respondido nesses últimos

tempos é o por que do aumento do número de acidentes

com helicópteros. Ou então, por que nossa média é superior

aos acidentes com aeronaves de asa fixa.

Tudo isso começou após a divulgação dos números do CENIPA

que mostraram (até 06/12/2011) 26 acidentes de helicóptero

em 2011, em uma tendência crescente desde 2006.

Todos são unânimes em perguntar: É perigoso voar de

helicóptero no Brasil?

Acho que quaisquer pilotos, dos novatos aos experientes,

sabem responder essa pergunta: óbvio que não é perigoso!

Os últimos acidentes não fugiram da regra de ouro da

filosofia SIPAER: “Todo acidente pode e deve ser evitado!”,

seja ele por falha humana ou de material.

Nosso posicionamento na ABRAPHE é sempre de não

enxergar os números de maneira fria e absoluta.

O helicóptero é empregado em diversas missões e,

diferentemente dos aviões, está mais exposto ao risco

pois enquanto um só decola e pousa de aeroportos, nós

decolamos e pousamos praticamente de qualquer lugar e, às

vezes, o que é uma grande vantagem também pode ser um

enorme risco.

Aviões não fazem inspeção de linhas de alta tensão, voos

para plataformas de petróleo, nem missões de policiamento

urbano.

Outro ponto que merece nossa atenção é a grande

quantidade de acidentes com aeronaves menos complexas

e de simples operação. Muitas vezes a simplicidade e a

facilidade tendem a nos levar ao limite operacional das

aeronaves ou até mesmo ultrapassá-los, como no caso de

se voar em condições meteorológicas desfavoráveis em

aeronaves estritamente preparadas para voo visual.

NA INTERNET

http://tiny.cc/npuvj

Confira na Internet o programa Globonews Painel

com a presença do Ten. Brig. Ramon Borges Cardoso

– Chefe do DECEA, em conjunto com o presidente da

ABRAPHE aonde foi discutida a segurança de voo no

Brasil. Também presente o Vice Presidente da Gol

Linhas Aérea Cmte. Adalberto Bogsan.

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o tempo de busca e aumentando

suas chances de sobrevivência em

caso de emergência. Essa tecnologia

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05

©EDSON KUMASAKA

CURTAS

Brasil, fornecedor mundial de helicópteros?

O jornal Valor Econômico publicou uma entrevista com o presidente mundial da Eurocopter, Lutz Bertling, em que o executivo declara que a marca terá modelos totalmente desenvolvidos no Brasil, desde o design até a fabricação entre 2023 e 2025. Essas aeronaves deverão ser vendidas para o mundo inteiro e integrará o portfólio de produtos da empresa. Em 2011, a Eurocopter obteve um faturamento de 5,4 bilhões de Euros, com crescimento de 12,5% das vendas em relação a 2010.

Sistema de HabilitaçãoA ABRAPHE firmou parceria com a corretora Good Winds

para a contratação de Seguro de Vida e Seguro contra

perda da CCF para pilotos de helicóptero. Com coberturas

de até 350 mil reais, o seguro foi criado com base no seguro

oferecido pela “IFALPA” (International Federation of Airline

Pilots Associations) com sede em Londres. Mais informações

na Sede da ABRAPHE.

CIV EletrônicaApós solicitação da ABRAPHE, a ANAC disponibilizou a

correção para os lançamentos errados efetuados na CIV

Eletrônica. Confira em nosso site na Seção Sala de Pilotos

perguntas e respostas para as principais dúvidas.

EC 175 - Além das expectativasA Eurocopter divulgou uma nota na França sobre seu novo

projeto EC175. Segundo a empresa, a aeronave, quando

configurada para operações de óleo e gás, terá autonomia

de 135 milhas náuticas transportando 16 passageiros ou

em “long range” 190 milhas náuticas com 12 pessoas a

bordo. Esse número representa 30% a mais que o previsto

inicialmente em projeto. A aeronave está prevista para

entrar em operação no final de 2012.

Consulado AmericanoA ABRAPHE firmou parceria com o consulado americano

para realizar o agendamento das entrevistas de nossos

pilotos associados que necessitam dos vistos de negócios

e/ou tripulante para a realização de voos de traslado ou

treinamento em simulador. Esse benefício somente é válido

para pilotos e não é extensivo aos seus familiares. Mais

informações na nossa secretaria.

06

Campanha de Cheques e Re-cheques

Está sendo um sucesso a presença dos checadores na sede

da ABRAPHE para realizar os voos de revalidação. Além de

cuidar da agenda dos checadores, a ABRAPHE disponibiliza

toda a sua estrutura com computadores, internet,

impressora, dando total condição para a realização dos

trabalhos de forma eficaz. Todos os pilotos, associados ou

não, podem realizar seus voos de cheque nessas campanhas

e a ABRAPHE estará sempre pronta para apoiar a todos.

©DIVULGAÇÃO HELIMARTE

HELICÓPTEROS

Com os Novos serviços de hangara-gem e manutenção, Helimarte estima crescimento de até 15% em 2012

O INÍCIOHá 13 anos, o piloto Jorge Bitar Neto investiu em um,

até então, pequeno empreendimento: um helicóptero de

dois lugares utilizado para voos de imprensa, que fazia

coberturas de trânsito e acidentes e começava também a

07

realizar voos executivos. Nascia então a Helimarte, hoje

uma das maiores empresas de Taxi Aéreo do Brasil.

Sob o comando de Jorge e ao contar com mais de 50 co-

laboradores - entre eles 20 pilotos - a Helimarte cresceu,

Helimarte

©DIVULGAÇÃO HELIMARTE

08

DO ROMANTISMO AO PASSEIO EXPERIÊNCIAPara manter todas as aeronaves voando e gerar receita

para a empresa, a Helimarte oferece alguns serviços

diferenciados para o público em geral, mesmo aqueles que

não estão habituados a usar o helicóptero como meio de

transporte rotineiro. São os pacotes promocionais Night

Air e Day Air, o Voo Panorâmico e a Chegada da Noiva.

Todos eles têm receptividade positiva no mercado e

representam um bom percentual na receita da empresa.

adquiriu novas aeronaves, ganhou mais espaço no merca-

do e se especializou em diversos serviços além do trans-

porte executivo, como o de aerofotografia, aeropub-

licidade, aeroreportagem, aeroinspeção entre outros.

Com um hangar próprio no Campo de Marte equipado

por uma incrível Sala Vip, que visa o conforto e elegância

na recepção de seus clientes, a empresa conquistou um

cenário ainda mais promissor durante os anos de 2010

e 2011 quando adquiriu seis novas aeronaves, direto da

fábrica, o que resultou em uma verdadeira renovação da

frota. “A expectativa de crescimento para este ano está

entre 10 e 15%”, diz o Comandante Jorge.

Hoje, a Helimarte possui uma frota de 16 aeronaves,

quatro aviões e 12 helicópteros, todos de propriedade

única da empresa e, ainda, tem o CHETA (Certificado de

Homologação de Empresa de Táxi Aéreo) fornecido pela

ANAC desde 2003, transparecendo a segurança de seus

passageiros e regularidade da profissão.

08

Sala VIP Helimarte

©DIVULGAÇÃO HELIMARTE

©DIVULGAÇÃO HELIMARTE

09

HELICÓPTEROSNIGHT AIRO Night Air é o passeio romântico criado pela Helimarte

com procura durante todo o ano, mas tem seu maior

número de vendas no Dia dos Namorados quando o han-

gar se transforma em um verdadeiro salão de festas para

os casais aguardarem sua vez de embarcar. À luz de ve-

las e ao som de uma boa música, eles são recebidos com

champanhe na Sala Vip, sobrevoam a cidade por 20 minu-

tos e pousam em Hotel 5 estrelas onde degustam de um

romântico jantar e pernoitam em suíte nupcial.

O Day Air leva a bordo grupos de dois a cinco passage-

iros para desfrutarem pelo período de um dia ou mesmo

um final de semana, a relaxante estrutura de um Resort

às margens de uma linda represa. Os sobrevoos de ida e

volta contemplam parte da cidade de São Paulo e áreas

de exuberantes belezas naturais da Serra da Cantareira.

O Voo Panorâmico faz sucesso o ano todo, principal-

mente em datas como Dia dos Pais ou das Mães, quando

é oferecido como opção de presente-experiência e marca

a memória de quem ganha. Também está na lista de pre-

sentes de Natal, quando em época de fim de ano, as luzes

da cidade tornam-se os focos do sobrevoo da família e

dos amigos. O voo panorâmico tem duração de 30 minu-

tos ou uma hora e ocorrem durante o dia e à noite.

Com a Chegada da Noiva, elas vão até sua cerimônia de

casamento de helicóptero, impactando a festa e tornando

o evento ainda mais inesquecível. “Esse serviço depende

de onde será realizada a cerimônia, pois o local deve ser

apropriado para o pouso da aeronave”, avisa Jorge.

“(...) À luz de velas e ao som de uma boa música, eles são recebidos com champanhe na Sala Vip (...)”

©DIVULGAÇÃO HELIMARTE

HANGARAGEM E MANUTENÇÃO

Essas são as grandes novidades da Helimarte para 2012.

A empresa acaba de adquirir um novo hangar de cinco mil

metros quadrados – 3.400 de área descoberta e 1.600 de

área coberta. Este espaço, um dos maiores do Campo de

Marte, já está em funcionamento para o serviço de hanga-

ragem.

O aluguel pode ser mensal - incluindo serviços de guarda,

limpeza, comissaria entre outros - e também diário, em

casos de aeronaves que ocasionalmente pousam em São

Paulo. “Quando um helicóptero ou avião pousa em São

Paulo, ele fica sem atendimento, exposto ao sol no pátio

da aviação geral, aguardando instruções para nova deco-

lagem, isso se tiver espaço disponível no pátio geral”, ex-

plica Jorge. “Com o atendimento eventual, essas aeronaves

poderão estacionar em local seguro, coberto e receber o

apoio de nossa equipe para cuidar de todos os detalhes”,

10

completa o Comandante. Para uma estrutura completa,

será construída uma Sala Vip para recepção dos usuários,

nos mesmos padrões da sala do hangar Helimarte.

Com este novo serviço, a Helimarte, mais uma vez, inova e

amplia seu leque de opções para os milhares de usuários do

espaço aéreo de São Paulo, gerando mais receita e cresci-

mento para a empresa.

A manutenção que está em fase final de homologação trará

mais agilidade e qualidade para a frota Helimarte e tam-

bém para aeronaves de terceiros. Contando inicialmente

com homologação para os modelos Robinson 22 e 44, Bell

Jet Ranger e toda linha Esquilo da Helibrás, o serviço será

uma nova opção neste restrito mercado. “O que nos levou a

iniciar este novo segmento foi o pouco número de oficinas

disponíveis e, por conseguinte, a demora na execução dos

serviços e os altos custos praticados. Necessitamos de agili-

dade para deixar nossa frota o menor tempo parada, por

este motivo nossa proposta será trabalhar na manutenção

em horários e dias alternativos como à noite por exemplo.

Vamos levar este benefício para nossos clientes proprietári-

os de helicópteros também. A filosofia já está definida: ofi-

cina à disposição do usuário e não o contrário. Vamos inovar

com certeza!”, estima o empresário.

Uma metrópole como São Paulo, que recebe voos de to-

das as partes do país, não só é o fator promissor para o

empresário que quer evoluir no segmento aeronáutico,

como também é fundamental para o setor desenvolver os

serviços oferecidos a pilotos e aeronaves. “Somos o des-

tino de inúmeros voos diariamente, para reuniões, visitas,

turismo, etc. É fundamental oferecermos cada vez mais

conforto e segurança a todos que cruzam o nosso espaço

aéreo”, finaliza Jorge.

“A empresa acaba de adquirir um novo hangar de cinco mil metros quadrados – 3.400 de área desco-berta e 1.600 de área coberta.”

©DIVULGAÇÃO HELIMARTE

11

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Abraphecom fotosnovas.indd 1 01/07/2011 12:29:40

COMUNICADO

O fabricante de helicopteros AgustaWestland emitiu

um Boletim de Serviço* para inspeção preventiva das

Pás de Rotor de Cauda da frota de helicópteros AW139,

em decorrência das informações atualmente disponíveis

da investigação em andamento sobre a ocorrência no

Brasil. Um número de Pás de Rotor de Cauda foi retirada

de serviço e colocadas em quarentena. Porém todas as

Pás necessárias para reposição já foram providenciadas

pelo fabricante, a fim de possibilitar a continuidade da

operação dos helicópteros.

*BT 139-265 PRECAUTIONARY INSPECTION AND

QUARANTINE OF TAIL ROTOR BLADES

Uma nova Pá de Rotor de Cauda está em desenvolvimento

e testes, a qual incorpora um novo elemento de carga para

as principais cargas estruturais da Pá. Um helicóptero-

protótipo já está utilizando esta nova Pá para voos de

testes e de certificação. O lançamento desta nova Pá

está aguardado para o final do primeiro quadrimestre de

2012.

O fabricante AgustaWestland mantém uma estrutura de

Suporte Pós-Venda no Brasil, e maiores esclarecimentos

podem ser direcionados para a equipe de suporte local.

Através de contato com escritório central, localizado em

Osasco/SP. Ou através do site www.agustawestland.com

12

IMC inadvertido

“Se algum dia você for tentado a decolar com o tempo

duvidoso e não tiver sido treinado ou não possuir uma

máquina habilitada a voar por instrumentos, leia este

artigo antes de ir.

Se apesar de tudo você decidir ir e perder o contato

visual comece a contar regressivamente a partir de 178

segundos.

Quanto tempo um piloto sem treinamento e sem equipamento IFR pode esperar viver depois de entrar em mau tempo e perder o contato visual?

Pesquisadores da Universidade de Illinois encontraram

a resposta a esta pergunta. Vinte estudantes cobaias

simularam um voo em tempo adverso e todos entraram

em atitude anormal. O resultado só era diferente em um

aspecto: o tempo que se passava até a perda de controle.

Esse intervalo se estendia de 20 a 480 segundos. O tempo

médio era de 178 segundos. O céu está muito nublado e

a visibilidade pouca. A visibilidade de 5 quilômetros do

Muitos já conhecem este texto, porém, vale a pena reler e guardar para sempre essa lição. Para quem ainda não leu, encare com uma grande oportunidade...

PILOTOS

boletim meteorológico parecem 2 e você em voo não

consegue avaliar a base da camada.

Seu altímetro acusa 3.500 pés, seu mapa diz que a

topografia local atinge até 2.900 pés. Pode haver linhas

de transmissão por perto, porque você não sabe o quanto

está fora do curso. Mas você já voou em tempo pior que

este, então continua.

Inconscientemente, você começa a diminuir um pouco

a atenção nos instrumentos de controle para conseguir

enxergar mais claramente essas linhas de transmissão

que não são tão imagináveis assim. De repente você está

nas nuvens.

Você se esforça tanto para enxergar na nuvem tão

branca, que seus olhos começam a embaçar, em seguida

você sente uma sensação de frio no estômago.

PILOTOS

Você engole, só para descobrir que sua boca está seca.

Agora você percebe que deveria ter esperado tempo

melhor. Seu compromisso era importante, mas não tanto

como a sua vida. Em algum lugar uma voz fala: É isso aí

- Tudo passou! Agora você tem mais 178 segundos de

vida.

Você comanda levemente o cíclico para cessar o desvio,

mas isso parece ser artificial e assim você volta os

comandos a sua posição anterior. Isso dá uma sensação

melhor, mas sua bússola agora vira mais rapidamente

e a velocidade está aumentando. Você esquadrilha no

seu painel para receber ajuda, mas o que você vê de

uma maneira ou outra não lhe parece familiar. Você tem

certeza que só se trata de uma situação ruim. Em poucos

minutos você sairá dela (Só que você não tem mais

poucos minutos). Agora você tem mais 100 segundos de

vida. Você olha para seu altímetro e se assusta. Você já

está agora a 2.800 pés.

Instintivamente você aciona o cíclico para trás e o coletivo

em cima, mas o altímetro insiste em acusar descida. O

motor trabalha a toda força - e a velocidade já está no

máximo. Você tem 10 segundos de vida. De repente, vê

o chão. As árvores se aproximam rapidamente. Se virar

sua cabeça o suficiente verá o horizonte, mas ele está

incomum. Você está de cabeça para baixo, você abre sua

boca para gritar, mas ..... não sobram mais segundos...”

NO MUNDORUSSIAA turbina RR300 da Rolls-Royce foi homologada pela

autoridade russa abrindo o mercado para o Robinson

66. Essa turbina, lançada em 2008, foi desenvolvida

especificamente para esse modelo de aeronave que já

conta com mais de 40 unidades entregues.

ESTADOS UNIDOSA Milestone Aviation Group, empresa americana

especializada em arrendamento de aeronaves firmou

contrato com a American Eurocopter para a compra

de 05 novos EC130B4 no valor de 17 milhões de

dólares. As entregas iniciarão no segundo semestre de

2012 e a empresa irá disponibilizar as aeronaves para

arrendamento a novos operadores.

ESTADOS UNIDOSO terceiro protótipo do S-76D iníciou seus voos para

continuar o desenvolvimento do projeto. A aeronave

servirá como base de testes para os sistemas elétricos e

14

de aviônicos. O programa já acumula mais de 500 horas

de voos com as outras duas aeronaves existentes.

COREIA DO SULO “Korean Helicopter Program” celebrou um marco

importante para seu projeto com o voo do 4º protótipo

do KUH “Surion”. Para o ano de 2012, uma segunda

avaliação operacional está prevista, mantendo o projeto

dentro do cronograma previsto.

JAPÃOO primeiro AW139 civil no Japão deve entrar em operação

em breve. A empresa All Nippon Helicopter encomendou

02 aeronaves. O modelo já opera no país para missões de

governo, polícia e guarda costeira.

TRÂMITESO alerta é que os novos proprietários precisam definir como

serão feitos os trâmites fiscal e logístico desta compra,

evitando que o novo helicóptero se transforme em uma dor

de cabeça e um tremendo prejuízo.

Para que o novo proprietário tome a melhor decisão,

é indispensável a ajuda profissional especializada e de

confiança. As opções para que se traga a aeronave ao

Brasil variam entre a Admissão Temporária e a Importação

definitiva. Existem ainda operações em que os representantes

das marcas se responsabilizam pela importação e vendem o

produto localmente.

Para helicópteros, a opção mais procurada pelo mercado

nos últimos anos é a de Importação definitiva, onde, na

maioria das vezes, os novos proprietários contam com os

serviços de uma Trading especializada. A participação destas

empresas deve-se a utilização do ATO COTEPE, que reduz a

base de cálculo do ICMS da operação, tornando a importação

significativamente mais barata.

MERCADO

Desvendando os mistérios da importação de um helicóptero

15

Com o aquecimento do mercado de aeronaves executivas, tanto pessoas físicas como empresas que antes se utilizavam de serviços de táxis aéreos para realizar seus voos, estão tendo a oportunidade de adquirir seu próprio helicóptero.

16

TRADINGSAlém do ATO COTEPE, as principais vantagens de utilizar os

serviços de uma Trading são a otimização de tarifas, menores

custos logísticos, redução de despesas operacionais,

aumento na eficiência das entregas e adequação do fluxo

de caixa. Além, é claro, de poder contar com toda a estrutura

e o conhecimento técnico de profissionais dedicados a estas

operações.

“Antes, não existia o volume de importação definitiva de

aeronaves que há hoje” explica Felipe Videira, diretor adjunto

de negócios da Cisa Trading, que é a maior empresa do setor

no Brasil. Segundo ele, o mercado de importação definitiva

de aeronaves é crescente, incentivada pelo aquecimento do

mercado local. Antigamente, a importação definitiva estava

concentrada apenas em operações de aeronaves menores,

Felipe explica que isso mudou a partir de 2006, quando houve

uma mudança na legislação brasileira acerca das modalidades

de importação via Trading.

Hoje é possível importar um helicóptero com muita

segurança e contar com diversas opções de financiamento

(em reais ou moeda estrangeira). O número de bancos que

se interessaram pela aviação executiva também aumentou,

melhorando as opções para os clientes.

“Aqui na Cisa realizamos operações estruturadas para clientes

que prezam pela segurança e bons serviços”, observa Felipe

Videira. Os problemas de uma execução mal feita podem

ser extremamente graves e a segurança de um prestador

de serviços de primeira linha é o fator mais importante na

definição da modalidade em que um helicóptero será trazido

ao Brasil.

De acordo com a legislação aplicável, a Trading, ao ser

contratada, assume a compra da aeronave junto ao fabricante

ou vendedor, e uma vez que a aeronave desembarca no Brasil,

o desembaraço aduaneiro e a documentação que caracteriza

sua nacionalização ficam a cargo da Trading, que, ao finalizar

estes procedimentos, vende o helicóptero ao cliente final.

“Uma vez que o novo proprietário optou por essa modalidade

de importação, devem ser seguidos os trâmites contratuais e

entender cada detalhe da operação, como a origem, o destino,

os meios logísticos mais adequados e, principalmente, qual

é a expectativa do cliente. Tudo isso deve ser avaliado e a

Trading deve participar de todas as contratações, que, aliás,

é quem deve se preocupar com isso.”, explica Felipe.

“Hoje, no Brasil, a importação via Trading é muito

transparente e segura. Para a Trading importar um produto

para um encomendante local, existe todo um trâmite legal de

registros e contratos, de forma que as partes sejam sempre

conhecidas previamente perante a Receita Federal”, garante

Felipe. No processo de desembaraço, toda a documentação

prévia é analisada, são necessárias até fotos das plaquetas de

motores e das hélices da aeronave.

“Hoje, no Brasil, a importação via Trading é muito transparente e segura (...)”

PÓS VENDAApós a venda da aeronave ao cliente final, existem ainda

alguns passos que precisam ser vistos em conjunto com a

Trading, como a VTI (Vistoria Técnica Inicial) e protocolo de

documentos na ANAC. Feito isto, é só aguardar a emissão os

Certificados de Matrícula e Aeronavegabilidade e iniciar os

voos.

Aos que estão pensando em adquirir uma nova aeronave,

uma boa conversa sobre a maneira com que ela virá ao Brasil

é fundamental. “O ideal é que se tenha tudo muito claro e

acertado antes da data de entrega da aeronave. Quando

este dia chegar, é só executar o que já estava planejado. A

Cisa terá grande satisfação em explicar ou orçar operações

aos leitores da ABRAPHE On Air”.

Acompanhamento automático de voo e suas aplicações

HELICÓPTEROS 2

17

Por Tiago Giglio Rodrigues – Blue Sky Network do Brasil

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO AUTOMÁTICO DE VOOEm setembro de 1999, o Departamento de Serviços

Florestais dos EUA criou um grupo para especificar um

sistema capaz de transmitir a localização de aeronaves

operando fora do alcance de rádios VHF denominado

Acompanhamento Automático de Voo (AFF – Automatic

Flight Following), baseado nas tecnologias de Sistemas

de Informação Geográfica, GPS, satcom e aviônicos.

Em um sistema AFF (figura 1), os dados do GPS são

recebidos pela aeronave (1), transmitidos via satélite

por aviônicos específicos a Estações Terrenas (2) e

direcionados pelas redes públicas de telefonia (3) aos

usuários de software de gerenciamento (4).

O SOFTWARE SKYROUTERO SkyRouter é o software de gerenciamento de aeronaves

da Blue Sky Network baseado em mapas digitais, como

por exemplo o Google Earth, que permite a visualização

de aeródromos, helipontos e referências geográficas de

interesse. Além de apresentar as informações básicas de

posicionamento (latitude, longitude, altitude, velocidade

e proa) e trajetória de voo, o SkyRouter é uma plataforma

de comunicação ar-solo para o envio de mensagens de

texto especificas ou pré-formatadas entre aeronaves

e responsáveis pelas suas operações. Através de um

desktop ou laptop conectado à Internet o usuário poderá

acessar o SkyRouter, sem custos, e as informações

autorizadas pelo Administrador em qualquer local e a

qualquer hora. Voos previamente efetuados podem ser

reproduzidos a partir dos dados armazenados (playback)

para análises e debriefing de missão.

COBERTURA DO SISTEMA

Um dos elementos principais do sistema de AFF da Blue

Sky Network é a rede Iridium, composta por 66 satélites

de órbita baixa, com cobertura global (figura 2) e alta

disponibilidade para os serviços de dados (mensagens

de texto) e voz. A comunicação por voz com aeronave(s)

operando em qualquer parte do mundo, inclusive em

translados sobre oceanos, pode ser estabelecida a partir

de telefone fixo ou celular convencionais; reciprocamente,

através dos aviônicos D1000C+ACH1000 pilotos e

tripulantes podem ligar para telefones em solo ou ainda

para outras aeronaves devidamente equipadas.

Figura 1: Arquitetura de um sistema de AFF

IRIDIUM

IRIDIUMGATEWAY

REDE PÚBLICA(VOZ/DADOS)

PONTO DE ACESSO

SOFTWARE DE INTERFACE COM USUÁRIO BASEADO EM GS

GPS

1

2

3

4

AVIÔNICOS DE AFF

SATCOM

18

Figura 2: A constelação de satélites Iridium a aproximadamente 780 km de altitude cobre todo o globo ter-restre, inclusive as regiões polares; um dos satélites é mostrado em detalhe à esquerda.

Figura 3: Blue Sky Network D1000A

Figura 4: Blue Sky Network D1000C; observe o módulo de controle à esquerda.

Figura 5: Blue Sky Network ACH1000

EQUIPAMENTOSOs equipamentos de AFF são normalmente instalados na

aeronave ou podem ser portáteis como o HawkEye PT

(PT – Personnal Tracker), para comunicação bidirecional

por mensagens de texto, envio de reportes de posição

e alertas de emergência (Quick Position). Os D1000A, C

e ACH1000 são aviônicos certificados pelo FAA, com STC

aprovados para diversas aeronaves (lista disponível em:

www.blueskynetwork.com/Support/ProductSTCs.php) e

incorporam funções para uso aeronáutico como:

D1000A (figura 3): reporte automático de decolagem

e pouso, alerta de altitude mínima em rota, intervalo

entre reportes baseados em altitude, antena única

Iridium / GPS, LEDs indicadores de status, entrada RS232

e compatibilidade com ACH1000;

D1000C (figura 4): similar ao D1000A e adicionalmente

módulo de controle, interno ou instalado no painel da

aeronave, botão Quick Position, botão On/Off, porta Ethernet

para acesso a aplicativo de e-mails e Plano de Voo;

ACH1000 (figura 5): comunicação de voz via satélite

conectado ao D1000A ou C, integrado ao sistema intercom,

opção Speed Dial ou ligação padrão, botão Quick Position,

mensagens pré-formatadas e Plano de Voo.

O D1000A e C são alimentados pelo sistema elétrico da

aeronave e podem disponibilizar ou não interface com o

piloto. Geralmente os equipamentos são configurados para

a transmissão de reportes de posição a cada 2 minutos,

reduzidos automaticamente para 15 segundos quando o

botão Quick Position é pressionado.

“Os sistemas de AFF são capazes de transmitir o posicionamento de uma aeronave em voo, ou em solo, com a acurácia padrão do GPS(...)”

19

HELICÓPTEROS 2

APLICAÇÕES DOS SISTEMAS DE AFF

BUSCA E SALVAMENTO

Os sistemas de AFF são capazes de transmitir o

posicionamento de uma aeronave em voo, ou em solo,

com a acurácia padrão do GPS e de gerar informações

relevantes para operações de Busca e Salvamento em

casos de acidentes. Os sistemas de AFF apresentam

diferenciais quando comparados aos ELT (ELT – Emergency

Locator Transmitter) como:

Sinalização antecipada de emergência (Quick •

Position);

Reconstrução de trajetória de voo;•

Comunicação bidirecional entre aeronave e centros •

de operações e controle.

A utilização de tais características e recursos contribui

para a determinação da LKP (LKP – Last Know Position) de

uma aeronave acidentada e o aumento da probabilidade

de sua localização.

GERENCIAMENTO DE AERONAVES

O gerenciamento de uma ou mais aeronaves pode

depender de variáveis como condições meteorológicas,

panes e emergências.

A comunicação entre tripulação e base em solo,

principalmente em regiões fora de alcance ou desprovidos

de infraestrutura, é fundamental para a constante

atualização do cenário de operações e o embasamento

de tomadas de decisão estratégicas.

Para tanto, através de um laptop conectado via RJ45 ao

módulo de controle do D1000C, ou D1000C+ACH1000,

pilotos podem transmitir aos centros de operações

informações como prefixo da aeronave, número de

passageiros, quantidade de combustível, hora de

decolagem, tempo estimado de voo, aeródromo ou

heliponto de origem e destino, ETA (ETA – Estimated Time

of Arrival), automaticamente atualizado em função do

progresso do voo, e status como: em reabastecimento,

decolagem, em cruzeiro, aproximação para pouso e

solicitar recursos de manutenção.

SEGURANÇA DE VOO

O SkyRouter permite a criação de geo-fences, áreas

restritas, em forma de círculos ou polígonos, definidas

por operadores ou autoridades de Controle de Tráfego

Aéreo.

A cada geo-fence podem ser associadas aeronaves

específicas de uma frota e mensagens de alerta serão

automaticamente geradas pelo software quando entrarem

e saírem de espaços aéreos restritos.

Outra funcionalidade do SkyRouter é a geração automática

de alertas em eventos onde a altitude mínima de uma

região for atingida. O intervalo de transmissão de reportes

de posição também pode ser configurado (aumentado ou

diminuído) dependendo do nível de voo.

TARSOMARQUESENTREVISTA

21

Como aconteceu com os carros, que ganharam acessórios modernos

em uma tendência de customização, as aeronaves também estão

sendo incrementadas. O automobilista Tarso Marques, já está a frente

nesse segmento. Com passagens na Fórmula 1, Fórmula Indy e Stock

Car, comanda a Tarso Marques Concept, empresa conceituada na

personalização de carros, motocicletas, aviões, helicópteros, barcos

e tudo mais que tenha motor.... Todos os projetos são exclusivos e

destacam a personalidade de cada cliente. Com linhas e cores que

variam do arrojo ao clássico, essa novo estilo veio para mostrar que

as linhas paralelas e cores chapadas que dominaram o mercado por

muitos anos agora tem uma forte concorrência.

Como surgiu a ideia de customizar aeronaves?

TM: Na realidade começou a pedido de um cliente. Já havíamos

feito sua moto Harley-Davidson e ele encomendou uma minimoto

igual para o filho e também que customizasse seu Learjet 45

exatamente como a moto.

Qual o perfil dos proprietários de aeronaves que o procuram?

TM: Na verdade são pessoas que estão cansadas da mesmice de

aviões brancos com faixinhas, aquela coisa careta que todo mundo

tem. Isso é coisa do passado, no mundo inteiro a tendência é a

customização... Não tem cabimento uma pessoa investir milhões

numa aeronave e ter uma coisa padrão como a de outro, tem que

ter exclusividade. Também temos muita procura de taxi-aéreos e

companhias aéreas pra reestilização de frota.

O que você considera quando está criando um novo projeto

personalizado?

TM: Tudo é muito especifico e seguimos a linha de acordo com

o perfil de cada cliente, se quer uma coisa mais discreta, mais

chamativa, mais exclusiva, mais comercial, enfim tudo varia de

acordo com o interesse do proprietário.

Com sua passagem nas principais categorias de automobilismo

do mundo, você enxerga alguma semelhança entre estilo e

performance? Isso é uma influência nos seus projetos?

TM: Sem dúvida aprendi demais nos anos que corri na Fórmula 1, e

isso me influencia muito em todos os projetos para modernidade,

qualidade nos acabamentos e atenção aos detalhes.

Na sua opinião pessoal, Fosco ou Brilhante?

TM: Depende do caso, até mesmo a mistura dos dois fica

superbacana e fino.

©DIVULGAÇÃO TARSO MARQUES

©DIVULGAÇÃO TARSO MARQUES

0822

Em uma cidade com uma grande quantidade de helipontos con-

centrados próximos uns aos outros como São Paulo, a criação

e o desenvolvimento de métodos para a correta identificação

desses locais de pouso é necessária.

Infelizmente, a norma para a construção e manutenção desses

locais não prevê uma identificação positiva dos helipontos com

a pintura dos respectivos indicativos de localidade.

A título de comparação, o indicativo de localidade é, vulgar-

mente falando, o endereço do heliponto.

Na cidade de São Paulo existem 214 (duzentos e catorze) He-

lipontos registrados, dados de Junho/2011. Com essa quanti-

dade de Helipontos ocorre o favorecimento de riscos de inci-

dentes com aproximações, pousos e decolagens equivocados,

provocando ruídos por manobras desnecessárias e transtornos

para os passageiros que podem desembarcar em locais não

desejados.

Os pilotos são orientados a fazerem manobras de pousos e

decolagens em áreas habitadas de forma precisa e rápida para

que produzam menos incomodo possível.

SEGURANÇA

Inserção do Indicativo de Localidade nos Helipontos

A inserção obrigatória do indicativo nos helipontos, que deverá

ser demarcado pelo grupo de código de quatro letras formula-

do de acordo com as disposições prescritas pela OACI e consig-

nado a uma localidade, facilitará os procedimentos dos pilotos

nas operações com helicópteros.

A ABRAPHE propõe que os indicativos sejam pintados fora do

quadrado do heliponto, quando possível, para evitar poluição

visual. Caso não haja espaço físico disponível, poderá ser usada

a área de pouso dentro do quadrado, fora da área de toque.

A inserção de INDICATIVO DE LOCALIDADE EM HELIPONTOS é

ação necessária na prevenção de incidentes com helicópteros.

A ABRAPHE tem como proposta a inclusão na legislação, em

caráter obrigatório, da inserção da pintura do INDICATIVO nos

Helipontos, oferecendo benefícios que aumentarão a Segu-

rança de Voo.

Essa regulamentação deve estar embasada em estudos e nor-

mas técnicas cabíveis de aplicação em todo o território nacio-

nal. Internacionalmente não há nada a respeito e essa inclusão

na legislação será pioneira.

A opinião dos pilotos e associados que no dia-a-dia vivenciam

a necessidade da Inserção do Indicativo de Localidade nos

Helipontos, facilitando e trazendo mais segurança nas suas

operações, é muito importante para o andamento dessa

iniciativa junto às autoridades nacionais. Acesse o site

www.abraphe.org.br e dê seu voto na enquete.

Você piloto ou associado é a favor da Inserção do indicativo de

localidade nos helipontos para facilitar as operações e auxiliar

na Segurança de Voo? Sim ou Não?

©ARAMIS L. P. DE FARIA

Por Cmte. Alex Kessar

CURSOS

23

NADA MELHOR QUE UM CURSO

DE FÁBRICA “Nada melhor do que um curso de fábrica”. Era uma frase que ouvia muito, mas não sabia até que ponto era tão importante assim um curso de fabricante do helicóptero até participar de um.

De tudo que vi e aprendi, tentarei relatar aqui uma coisa que

não há como discutir; quem entende melhor do helicóptero

que as pessoas que o fabricaram, testaram e possuem

informações privilegiadas?

Foi com esse intuito que fomos eu e o também instrutor de

voo Cmte. Tiago Sobral representando a escola de aviação Go

Air para a Robinson Helicopter Company, onde participamos

do famoso “Safety Course”. Situada no aeroporto Zamperini

em Torrance, a Robinson atualmente é a maior fabricante de

helicópteros do mundo, passando a marca de 10.000 unidades

vendidas entre os modelos R22, R44 e agora os R66.

Quando o atual presidente da ABRAPHE, Cmte. Rodrigo

Duarte me convidou para escrever esta matéria, fiquei muito

feliz com a oportunidade de poder divulgar este curso e

sua importância, visto que os acidentes com os modelos da

Robinson são os mais numerosos no Brasil e o intuito da

ABRAPHE é com certeza diminuir este número.

Este curso de segurança de voo é voltado principalmente para

instrutores de voo (o nosso caso), mas há um grande número

de pessoas que realizam o curso sendo pilotos privados ou até

mesmo prestes a se tornarem pilotos comerciais. A segurança

de nossos voos está relacionada a todos os envolvidos,

desde o aluno, instrutores e até mesmo os proprietários das

aeronaves. Numa sala de 50 alunos de diversos lugares do

24

mundo (dentre eles 6 brasileiros), discutimos diversas causas

de acidentes assim como evitá-los e qual o procedimento a

ser tomado. Entre as causas estão colisão com obstáculos em

voo como postes, fios e pássaros; acidentes em função de

meteorologia adversa; voos de instrução; capotagem dinâmica

e manobras de baixo G, onde por conseqüência pode ocorrer o

“mast bumping”.

Dividido em 4 dias, começando com uma visita a empresa,

fomos recepcionados pelo atual presidente Kurt Robinson

que pessoalmente ressalta os valores de segurança de

voo. No mesmo dia, foram abordados índices de acidentes,

porcentagens de causas e são feitos comentários detalhados

com fotos, vídeos e gráficos. Há também uma visita a fábrica,

onde é possível conhecer as diversas etapas para a fabricação

das aeronaves, passando desde a montagem da fuselagem, a

fabricação e pintura das pás e outros itens até os testes não-

destrutivos dos equipamentos.

No segundo dia discute-se muito o manual de operação

para pilotos, abordando principalmente os capítulos sobre

limitações, procedimentos de emergência e performance,

dando uma ênfase maior nos gráficos sempre acompanhados

de fotos e vídeos de acidentes.

Também foram apresentados em vídeo, os testes de

homologação das aeronaves (1979 o R22 e 1992 o R44), onde é

possível ver os mais diversos tipos de autorotações nas diversas

fases do voo, como decolagem, aproximação e voo pairado

sempre associados a “curva do homem-morto”; vídeos muito

interessantes porém com pouca divulgação.

Ao longo do curso, o Brasil e principalmente a cidade de São

Paulo eram sempre exaltados pelo nosso instrutor Cmte. Bob

Muse, utilizando-se de frases como: “se alguém nesta sala gosta

de helicópteros, precisa ir voar em São Paulo!”, comentando

das vezes que esteve aqui em nosso país e voou nos corredores

de São Paulo. Ele citou o Aeroporto Campo de Marte onde

a concentração de helicópteros é muito grande e também

mencionava a elevada quantidade de helipontos elevados.

Outro fato de orgulho para nós brasileiros é que somos a maior

frota de Robinson no mundo, confirmada pela consideração e

alto número de vendas de nossos revendedores.

No terceiro dia, quem ministra a aula é o chefe da manutenção da

Robinson, onde são fornecidas explicações de funcionamento

dos diversos sistemas que a aeronave possui, e também

ouvimos relatos de muitos acidentes causados por falta ou falha

de manutenção. No decorrer da aula são mostradas diversas

peças do helicóptero e distribuídas de mão em mão para os

alunos reconhecerem tais peças, ato importantíssimo para

familiarização dos pilotos com os componentes da aeronave.

Encerrado o conteúdo em sala de aula, partimos para a parte

mais esperada do curso, os voos de emergência. Com duração

de pouco mais de 1 hora, são simuladas diversas situações

como falha de potência até 8ft AGL e acima de 500ft AGL; estol

de potência, pane de governador, pane de sistema hidráulico e

baixa rotação. Acredito que as manobras mais entusiasmantes

foram as autorotações chegando até o chão, que no Brasil

dificilmente são praticadas. Retornando para a sala de aula,

fomos avaliados com uma prova teórica, encerrando o curso com

a entrega dos diplomas e a oportunidade de confraternização e

troca de informações entre todos os presentes.

Uma ideia agora a ser vista, seria a de montar um curso com

conteúdo compatível com esse da Robinson, utilizando-se de

material similar para ajudar a disseminar esses valores que são

de conhecer melhor o equipamento que voamos e de tentar

minimizar os acidentes, que no Brasil ainda são muitos. Porém,

o fator mais importante é a conscientização das próprias escolas

de aviação e dos proprietários de Robinson e outros fabricantes,

da importância que esse e outros cursos de segurança de voo

têm. É sem dúvida um investimento que deve ser feito! Com

certeza terão muitos que dirão que é caro (o que é ao contrário,

o curso inteiro sai aproximadamente mil reais), porém no fim

das contas o ditado prevalece “o barato sai caro”, visto que a

falta de treinamento é causa de muitos acidentes.

Esta matéria é direcionada principalmente às escolas, para que

se mobilizem e vão atrás deste curso, evitando os acidentes

durante a instrução. Para reforçar, o treinamento é um

investimento que melhora a capacitação do piloto, otimizando

a utilização de todos os recursos do equipamento operado.

Por fim, após a conclusão do curso na fábrica, não tenho

dúvidas de que temos uma ótima infraestrutura de ensino aqui

no Brasil, porém ainda não há nada melhor do que um curso

de fábrica.

25

SAÚDE

Muitos de nós, quando começamos a realizar o sonho de

ser piloto, nos concentramos nos estudos teóricos, nas

aulas práticas e em toda oportunidade que nos permita

estar mais perto do sonho de voar.

Para todo aspirante a comandante, o prazer de controlar

a máquina com segurança e destreza é tudo o que mais

fascina.

Porém ao longo desse percurso, não nos lembramos da

máquina mais importante que é o corpo HUMANO e sua

saúde.

O corpo composto de matéria e sentidos em harmonia

única são capazes de fazer, ou não, resultar a perfeição

do voo.

Dentre os mais diversos sentidos e percepções que essa

“máquina” é capaz de desenvolver, estão os ouvidos, um

dos meios de ligação do mundo externo ao mundo inter-

no do Homem.

Explicando de forma bem simples, os sons são captados

de forma mecânica pela orelha, fazendo vibrar a mem-

brana timpânica e a cadeia ossicular. Dentro do ouvido

interno ou labirinto; meio líquido; transforma-se o som

mecânico em energia química, que é captada pelo nervo

auditivo, cuja função é levar esses impulsos ao cérebro

para serem decodificados e retornados em forma de

ações ou pensamentos.

Na aviação o ruído dos motores de qualquer helicóptero

ou avião nos fascina, porém ao longo do tempo vai dete-

riorando a qualidade da audição, o que pode nos tolher o

direito de comandar uma aeronave.

O Ouvido Humano suporta de forma saudável cerca de 60

DB. Uma turbina de avião ou helicóptero, principalmente

dos modelos mais antigos, pode gerar cerca de 120 DB.

Cuidar da audição é tão vital quanto respirar.

Fazendo uma retrospectiva, nos primórdios da aviação se

voava com o rosto ao vento, somente com óculos e gor-

rinho. Com a evolução as cabines foram fechadas, mini-

mizando os ruídos, porém muito pouco perante ao que

A SAÚDE DOS OUVIDOSnossos ouvidos podem suportar. A comunicação bilateral

é de extrema importância para segurança de voo, por

isso ouvidos apurados é parte dessa segurança

Com o passar dos anos e a evolução da tecnologia, di-

versos fabricantes desenvolveram fones de ouvidos que

oferecem uma segurança passiva com uma boa vedação

ao redor dos ouvidos e ainda como complemento, out-

ros mais sofisticados ofertam a segurança ativa, que con-

siste no cancelamento dos ruídos ao redor dos ouvidos

emitindo uma onda de freqüência contrária e de mesma

intensidade, anulando cerca de 80% dos ruídos nocivos

a audição. Este dispositivo é conhecido como “canceling

noise”.

Empresas como as americanas Bose e David Clark dentre

varias outras, investem anualmente milhares de horas e

muito dinheiro na pesquisa e desenvolvimento de novas

tecnologias ativas e passivas para proteger e aumentar a

longevidade da audição para profissionais da aviação.

Creio que hoje, com as mais diversas ofertas de produtos

do gênero, devemos nos informar muito bem da quali-

dade desses produtos e ter individualmente um bom

equipamento (fone de ouvido) como material de uso

pessoal, desde o início como estudante até curso de sua

profissão.

Cuidar dos ouvidos é mais um dos itens que pode dar

uma longa vida profissional ao piloto e nisso não se pode

fazer economia.

Portanto pesquise e busque o melhor fone que possa

proteger seus ouvidos dos ruídos nocivos e garantir sua

vida profissional como aviador.

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