aborto 2010 - abordagem jurídica

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DEFENDA A VIDA!!

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Page 1: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

DEFENDA

A VIDA!!

Page 2: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Pontos relevantes:

I - O QUE É O ABORTO?

II - COMO É FEITO UM ABORTO?

III - QUANDO COMEÇA A VIDA HUMANA?

IV - ONDE ESTÁ O DIREITO? ABORDAGEM JURÍDICA

V - POR QUE ALGUMAS PESSOAS AINDA DEFENDEM O ABORTO?

VI - QUESTÕES ATUAIS SOBRE O ABORTO NO BRASIL.

VII - PODEMOS FAZER ALGUMA COISA...

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Page 4: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

A PALAVRA ABORTO TEM SUA ORIGEM ETIMOLÓGICA NO LATIM ABORTUS, DERIVADO DE ABORIRI (“PERECER”), COMPOSTO DE AB (“DISTANCIAMENTO”, “A PARTIR DE”, “PRIVAÇÃO”) E ORIRI(“NASCER”).

Significa expulsar prematuramente do útero o nascituro, viável ou não, isto é, privar alguém de nascer.

É matar um futuro adulto antes do nascimento.

Etimologia

Page 5: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

5

O ABORTO É A SUPRESSÃO DA VIDA DO EMBRIÃO HUMANO ANTES DO NASCIMENTO E PODENDO SER ESPONTÂNEO OU PROVOCADO.

Dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado ou induzido, aquele que acontece pela intervenção especial do homem, apresenta características que o tornam particularmente grave e abjurável.

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Page 7: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Vida humana de 10 a 14 semanas.

A foto mostra partes do corpinho já formado.

Neste método, o corpinho do bebê é

despedaçado e os pedaços são aspirados.

Aborto: método ‘aspiração’

Page 8: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Vida humana de 19 semanas.

A injeção de líquido salgado envenena o bebê que o

engole.

A pele fica queimada pelo elemento cáustico.

O bebê sofre mais de uma hora e morre lentamente.

Aborto: ‘envenenamento por sal’

Page 9: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Vida humana entre 7 e 12 semanas.

Uma faca cirúrgica, em forma de foice,

dilacera o corpinho do bebê, que é

retirado em pedaços.

Aborto: ‘dilatação e corte’

Page 10: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Vida humana entre 6 e 7 meses.

O bebê é retirado vivo.

Recebe uma injeção para morrer

Depois é utilizado para experiências ou vendido a indústrias

de cosméticos, para a fabricação dos produtos de beleza à

base de ‘colágeno’.

Aborto: ‘Hysterotomia (cesariana)’

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Page 12: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Teoriada

FecundaçãoDia 1

TEORIAda

Implantação

Dia 5 - 7

Teoria daIndividuação

Dia 14

Teoria da 8va. Semana

CumpridaDia 60 (+/-)

12

A.G. Bochatey, OSA

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Teoria da FecundaçãoDia 1

Imediatamente depois da fecundação começa o desenvolvimento celular.

Já há vida humana

Inclusive antes da implantação, o sexo do novo ser humano pode já determinar-se e tem os 46

cromossomas (23 do pai e 23 da mãe) do código genético que programam e dirigem o

desenvolvimento da nova vida humana.

PAV Bochatey

Page 14: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Moore KL, Persaud TVN Embriologia Clínica, 7ª Ed,

2004, Elsevier, São Paulo. O início do

Desenvolvimento Humano: Primeira Semana, p.17-47

Tradução da 7ª Edição Americana, 2003, SaundersThe

Developing Human: Clinically Oriented Embriology

“ O desenvolvimento humano

inicia-se na fertilização,

quando um gameta masculino

ou espermatozóide se une ao

gameta feminino ou ovócito

para formar uma única célula –

o zigoto”

(itálico e grifo do texto original)

Page 15: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Junqueira LC , Carneiro J. Biologia Celular e

Molecular, 2005, 8ª Ed, Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro.

Jordão BQ, Andrade CGTJ. Ciclo Celular e Meiose,

P.170 -194

“Os numerosos tipos celulares

que constituem um animal adulto derivam

de uma única fonte celular: o zigoto.

Logo após a fecundação a união da

informação genética proveniente dos dois

gametas provê ao novo organismo toda a

informação genética necessária para a

formação dos diferentes tipos celulares

que futuramente irão compor o organismo

adulto. Portanto o zigoto é a célula que

tem o potencial máximo, podendo formar

todas as células do corpo. Diz-se então

que o zigoto é uma célula totipotente.”

Page 16: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Sadler TW. Langman Fundamentos de

Embriologia Médica. Guanabara Koogan, 2007 ,

1ª Ed, Rio de Janeiro Introdução e Princípios

Básicos do Desenvolvimento p.1-3.

“A embriologia é o

estudo do desenvolvimento de um

organismo, que tem início com a

fertilização do ovócito - o estágio

unicelular - e termina com o

período da organogênese, quando

são estabelecidos os primórdios

dos sistemas de órgãos. Nos

humanos, esse período engloba as

primeiras 8 semanas de gestação.

Neste momento, o ser humano em

desenvolvimento entra no período

fetal, quando a diferenciação

continua e aumentam peso e

tamanho”.

Page 17: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Rohen JW, Lütjen-Drecoll E. Embriologia

Funcional, 2ª Ed, 2005, Guanabara Koogan, Rio

de Janeiro, Introdução, p. 1-5.

“O desenvolvimento embrionário

humano realiza-se na tuba uterina e no útero

( intra-úterino) e dura desde a fertilização, ou

fecundação, até o nascimento, tendo

normalmente, em média, 264-268 dias ( 38

semanas = 9 e 1/ 2 meses lunares) ( período

fértil). Na prática clínica calcula-se o tempo de

gestação a partir do último dia da menstruação

até o nascimento, o que então rende 280 dias

( 40 semanas = 10 meses lunares ) ( período de

gestação ). Em geral, distingue-se um período

inicial de desenvolvimento, da fertilização até a

gastrulação, isto é, a formação dos folhetos

embrionários e das primeiras estruturas axiais

( 16º -19º dia); um período embrionário, até o

final da 8ª semana, no qual se formam

essencialmente os primórdios dos grandes

sistemas de órgãos, e finalmente um período

fetal, a partir da 9ª semana até o nascimento, no

qual os principais processos de diferenciação e

amadurecimento dos órgãos , especialmente do

sistema nervoso evoluem”.

Page 18: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Rezende J. Obstetrícia, 10ª Ed, 2005,

Guanabara Koogan, Rio de Janeiro

Barcellos JM, Nahoum JC, Freire NS.

Placenta. Cordão Umbelical. Sistema

Amniótico. p.28 -60

Page 19: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dr. Jérôme Lejeune

«Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrescentado a ele.»

Um feto é um paciente, e a medicina é feita para curar... Toda a discussão técnica, moral ou jurídica é supérflua: é preciso simplesmente escolher entre a medicina que cura e a medicina que mata".

"Logo que os 23 cromossomos paterno trazidos pelos espermatozóide e os 23cromossomos maternos trazidos pelo óvulo se unem, toda informação necessária e suficiente para a constituição genética do novo ser humano se encontra reunida".

"No princípio do ser há uma mensagem, essa mensagem contém a vida e essa mensagem é uma vida humana".

Prof. Lejeune - doutor Honoris Causa das universidade de Dusseldorf (Alemanha), Pamplona (Espanha), Buenos Aires (Argentina) e da Universidade Pontifícia do Chile. Ele era membro da Academia de Medicina da França, da Academia Real da Suécia, da Academia Pontifícia do Vaticano, da American Academy of Arts and Sciences, da Academia de Lincei (Roma) entre outras. Participou e presidiu várias comissões internacionais da ONU e OMS. Foi o primeiro presidente da Academia Pontifícia para a Vida.

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HOJE, ALGUNS, POR RAZÃO NÃO-CIENTÍFICA, QUEREM DAR O INÍCIO DA VIDA HUMANA A PARTIR DO ANIDAMENTO DO EMBRIÃO NO ÚTERO. MAS ESTE INTENTO NÃO COMBINA COM O RIGOR DA CIÊNCIA.

Portanto, o aborto é a interrupção da vida do embrião humano antes do nascimento

É uma expulsão espontânea ou provocada do feto.

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O bebê é um ser humano autônomo.

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AMAR A PESSOA PELO QUE ELA É

“Este principio posee una validez universal. Nadie puede usar a una persona como medio respecto de un fin, ningún ser humano lo puede hacer, ni siquiera Dios su Creador”[1].[1] K. Wojtyla, Love and Responsibility, p. 27.

Page 23: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Ao conceber um filho, pai e mãe NÃO tem o direito de morte sobre este ser humano.

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"O amor é o sentimento mais bonito

que o Senhor colocou na alma dos homens".

Santa Gianna Beretta Molla

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«É totalmente falsa e ilusória a comum defesa, que aliás justamente se faz, dos direitos humanos – como por exemplo o direito à saúde, à casa, ao trabalho, à família e à cultura, – se não se defende com a máxima energia o direito à vida, como primeiro e frontal direito, condição de todos os outros direitos da pessoa.

(…)

Quando a lei, votada segundo as chamadas regras democráticas, permite o aborto, o ideal democrático, que só é tal verdadeiramente quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana, é atraiçoado nas suas próprias bases: Como é possível falar ainda de dignidade de toda a pessoa humana, quando se permite matar a mais débil e a mais inocente? Em nome de qual justiça se realiza a mais injusta das discriminações entre as pessoas, declarando algumas dignas de ser defendidas, enquanto a outras esta dignidade é negada? Deste modo e para descrédito das suas regras, a democracia caminha pela estrada de um substancial totalitarismo. O Estado deixa de ser a "casa comum", onde todos podem viver segundo princípios de substancial igualdade, e transforma-se num Estado tirano, que presume poder dispor da vida dos mais débeis e indefesos, como a criança ainda não nascida, em nome de uma utilidade pública que, na realidade, não é senão o interesse de alguns.» João Paulo II

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O direito natural:

“ Sem uma base jusnaturalista todo o direito será uma quimera, por que fundamentado em juízos de conveniencia sociológica, em uma política de aplicação utilitária, de uma perigosa base subjetivista.”

“ Porque há um direito natural que é justo por si mesmo, representando coisas -bens, poderes faculdades etc. – atribuídas ao homem, mas em razão daquilo que é natural no homem, isto é, de fatores ou dimensões prórpias do seu ser.”

Javier Hervada

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O ABORTO PODE SER REIVINDICADO COMO UM DIREITO?

Todo direito defende, promove e produz bem para a pessoa e para a sociedade.

O Aborto elimina uma vida humana, portanto, é um mal.

Uma questão a ser discutida:

Page 29: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

OUTRA COISA:

Nunca um direito pode ser exigido às custas de outro ser humano, mesmo quando apenas em formação.

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O SER HUMANO NUNCA PODE SER UM MEIO, MAS SEMPRE FIM.

O aborto reduz a pessoa a mero meio para alcançar um fim.

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TODO SER HUMANO POSSUI O MESMO VALOR PERANTE DEUS E, POR ISSO, É IMPOSSÍVEL MEDIR OS HOMENS DE MODO DIFERENTE:

- importantes e sem importância,

- nascidos e por nascer, etc.

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Evangelium Vitae

<O ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde o instante de suaconcepção e, por isso, a partir deste mesmomomento se lhe devem reconhecer os direitos da pessoa, principalmente o direitoinviolável de todo ser humano inocente à vida>. (EV 60, Cfr. DV I,1)

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NÃO DÁ PARA OLHAR PARA UMA VIDA HUMANA COM MAIOR VALOR QUE OUTRA.

A criança no ventre da mãe não é injusto agressor, contra o qual seja legítimo defender-se.

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ALGUNS DADOS ESTÃO AÍ, SÃO ASSUSTADORES.

MILHÕES DE INOCENTES SÃO EXECUTADOS SEM DIREITO À VIDA, SÃO MORTOS SEM NENHUM CRIME, SEM NENHUM MAL.

Seu crime:terem sido gerados.

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A MULHER NÃO PODE ALEGAR QUE O CORPO É SEU E QUE PODE FAZER DELE O QUE BEM QUISER.

Este é um direito que não tem sobre a vida de ninguém, nem de sua própria vida e nem de seu próprio filho.

Assassiná-lo será sempre um crime.

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Page 37: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dos Direitos e Garantias FundamentaisCAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no

País a inviolabilidade do direito à vida,

à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

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Page 39: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

No longínquo ano de 1969, porém recente em se falando detratados internacionais, foi firmado na Costa Rica o maissignificativo dos Tratados Internacionais de DireitosHumanos. Esse Tratado foi ratificado pelo Brasil em 1992(Decreto Legislativo nº 27), tendo o Governo brasileirodeterminado sua integral observância em 6 de novembroseguinte (Decreto n. 678), ou seja, o Brasil aceitou taiscláusulas e aderiu a elas, fazendo com que o tratado setornasse lei aqui dentro.

Segundo recentíssimo entendimento do Supremo TribunalFederal,[1] o conteúdo desse pacto tem status de normaconstitucional. Uma lei federal que o violasse seria fulminadade inconstitucionalidade.

[1] Cf. voto do Ministro Celso de Mello em 12 de março de 2008, no Habeas Corpus 87.585-8 Tocantins.

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CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (1969) [1]

(PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA)

Artigo 4º - Direito à vida

1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.

[1] Adotada e aberta à assinatura na Conferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos, em San José de Costa Rica, em 22.11.1969 - ratificada pelo Brasil em 25.09.1992

Page 41: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Esse preceito integrou-se na ordem

constitucional brasileira por força do disposto no parágrafo 2º do artigo 5º daConstituição da República:

§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

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Código Civil(LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.)

Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

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Page 44: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Código Penal(DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.)

PARTE ESPECIALTÍTULO I

DOS CRIMES CONTRA A PESSOACAPÍTULO I

DOS CRIMES CONTRA A VIDAAborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho

provoque: Pena - detenção, de um a três anos. Aborto provocado por terceiro Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos. Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de um a quatro anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é

maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência

Page 45: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Forma qualificada Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos

anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é

precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

Código Penal(DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.)

Page 47: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Hoje, lamentavelmente, um ovo de tartaruga vale mais do que uma criança. Se você quebrar um ovo de tartaruga na praia, você é preso de forma inafiançável.

Mas quantas e quantas crianças são abortadas e não acontece nada!

Port. n.º 005 de 31 de janeiro de 1986 e Lei de Crimes Ambientais.

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Lei 11.804/08(alimentos gravídicos)

Os alimentos gravídicos podem ser compreendidos como aqueles devidos ao nascituro, e, percebidos pela gestante, ao longo da gravidez, sintetizando, tais alimentos abrangem os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto.

Page 49: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

LEI Nº 11.804 , DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008.

Disciplina o direito a alimentos gravídicos e a forma como ele será exercido e dá outras providências.

Art. 1º Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido.

Art. 2º Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes à alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.

Page 50: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

"Se a lei põe a salvo os direitos do nascituro desde a concepção, é de se considerar que o seu principal direito consiste no direito à própria vida e esta seria comprometida se à mãe necessitada fossem recusados os recursos primários à sobrevivência do ente em formação em seu ventre.”

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil - Direito de Família. vol. V. 16ª ed. Rio de Janeiro : Forense, 2006, p. 517-519.

Page 51: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90) Título II

Dos Direitos Fundamentais

Do Direito à Vida e à Saúde

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.

§ 1º A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierarquização do Sistema.

§ 2º A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal.

§ 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem.

§ 4o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 5o A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser também prestada a gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção.

Page 52: Aborto 2010 - Abordagem jurídica
Page 53: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“O direito à vida é apenas uma questão de foro íntimo?”

Page 54: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Os direitos são hierarquizáveis.

Posso ter vida sem liberdade, mas nunca liberdade sem vida.

Portanto, o direito à vida é superior à liberdade.

Ao Estado cabe reconhecer o direito à vida, impedindo que a liberdade de um possa acarretar a morte de outrem. Só são admitidas as hipóteses de legítima defesa e de estado de necessidade, mas aí, concorrem diretos à vida.

Como afirmar, então, que o direito à vida é apenas uma questão de foro íntimo?

Page 55: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“No Brasil são realizados de 3 a 4milhões de aborto por ano.”

Page 56: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

Nos EUA, onde o aborto é legalizado e atéestimulado, são realizados 1,6 milhão deabortos legais por ano com uma rede deabortórios espalhados por todo o país.

A OMS e o OPAS responderam em 1993 que“essas organizações não sugeriram,financiaram ou realizaram qualquer estudo ouinvestigação sobre abortos no Brasil”.

Page 57: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“No Brasil morrem por ano 400 mil mulheres vitimadas pelo aborto.”

Page 58: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

Realidade:

Segundo o DATASUS morreram no ano de 2002, 982.807 pessoas, sendo 410.737 mulheres.

A ser verdade esta afirmação, apenas pouco mais de 10 mil mulheres que morreram naquele ano não tiveram como causa o aborto.

Page 59: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“O aborto deve ser legalizado para diminuir a mortalidade materna”

Page 60: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

1 de cada 4 mortes maternas no mundo acontece na Índia, onde o aborto é amplamente legal.

http://www.lapop.org/boletin/portugues/boletin26.html> Acesso em 08/10/2010

Page 61: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Mortalidade X legalidade abortoNos países desenvolvidos também se pode ver que não há uma correlação entre a legalidade do aborto e os índices de mortalidade materna. A Rússia, com uma das legislações mais amplas, tem uma taxa de mortalidade materna alta (67 por 100.000 nascidos vivos), 6 vezes superior à média.

Page 62: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Na América Latina, CHILE, que possui uma das legislações mais restritivas do mundo respeito ao aborto, tem a segunda taxa de mortalidade materna mais baixa (31 por 100.000 NV), depois do URUGUAI (27 por 100.000 NV), menor inclusive que as de CUBA (33 por 100.000 NV) e GÔIANA (170 por 100.000 NV) que são os únicos países da região onde o aborto é permitido sem restrições. As maiores taxas de mortalidade materna da América do Sul são as da Bolívia (420 por 100.000 NV) e PERU (410 por 100.000 NV), cujas legislações permitem o aborto em alguns casos.

Page 63: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Como pode ver-se, a legalidade ou ilegalidade doaborto não afeta as taxas de mortalidadematerna. O que sim resulta determinante, pelocontrário, é o número de partos atendidos porpessoal qualificado.

Page 64: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

De outro lado, se formos analisar atentamente a evolução da mortalidade materna em países que tiveram mudanças recentes em sua legislação respeito do aborto, encontra-se que, contrário ao que geralmente se argumenta, não existe uma tendência generalizada a reduzir notoriamente as taxas de mortalidade materna naqueles países que liberalizam esta prática, nem tampouco aumentam onde a legislação virou mais restritiva, como é o caso da Polônia, El Salvador e Chile, onde, de fato, as taxas de mortalidade materna continuaram descendo e inclusive se reduziram na metade depois de introduzir reformas para penalizar ou restringir o aborto.

Page 65: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

O caso da Polônia é paradigmático, depois de décadas de permitir o aborto a livre demanda como uma nação Soviética, em 1993 o novo governo decidiu penalizá-lo (salvo em casos de violação, problemas com o feto ou risco para a saúde da mãe). Após, não só o número de abortos legais se reduziu em 99.8%, de 59.417 em 1990 a 138 em 2000, mas também a mortalidade materna, que experimentou uma descida de 73.3%, passando de 15 por 100.000 NV em 1990 a 4 por 100.000 NV em 2000.

Page 66: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“O acesso ao aborto legal permite reduzir progressivamente o recurso ao aborto.”

Page 67: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

REALIDADE:

O número de abortos realizados

nos EUA antes de 1973 não ultrapassava

600 mil por ano.

Em 1974 já era de 780 mil, em 1975 foi de 860 mil, em 1976 foi de 1 milhão e em 1992 foi de 1,6 milhão.

Page 68: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Aborto nos EUAEntre 1973 e 2000 se realizaram quase 33 milhões de abortos legais nos EUA.

Período Número de abortos

1970 200.000

1980 -1990 1.400.000

1990 – 2000 1.000 000

Page 69: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Aborto na Inglaterra e Gales Desde sua legalização, no Reino Unido o número de abortos se incrementou em

272%. Na última década este aumento foi de 17%.

Ano Abortos

1970 50.000

2002 200.000

Page 70: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Aborto na EspanhaNa Espanha 1 de cada 6 gravidezes termina em aborto. 20 anos depois da

legalização, o número de abortos se incrementou em 400%.

Ano Número de abortos

1986 20.000

1996 50.000

2004 80.000

2007 112.000

Page 71: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

EDITORIAL - El PaísDemasiados abortos

http://www.elpais.com/articulo/opinion/Demasiados/abortos/elpepiopi/20081210elpepiopi_2/Tes

2002 – 79.7982007 - 112.138

El hecho de que una de cada tres mujeres que abortaron en 2007 lo hubiera hecho ya antes una o más veces, indica una cierta banalización del aborto, percibido por muchos jóvenes como un método anticonceptivo de emergencia, cuando es una intervención agresiva que puede dejar secuelas físicas y psicológicas.

Page 72: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

EVOLUÇÃO DOS ABORTOS LEGAIS NA NOVA ZELÂNDIA

Page 73: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Concluindo:

A evidência é contundente em demonstrar que a legalização do aborto:

• Não reduz as taxas de mortalidade materna• Não contribui à saúde da mulher• Não diminui sua incidência

É um atentado contra as mulheres enganá-las fazendo-as acreditar que aborto legal significa aborto “seguro”. Portanto, a legalização do aborto, vem tornar-se uma forma de discriminação para a mulher, que é a primeira prejudicada, pelas seqüelas que isso reporta.

Page 74: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“A PÍLULA DO DIA SEGUINTE OU CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA NÃO É ABORTIVA.”

Page 75: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

A PRINCIPAL AÇÃO DO PDS É MODIFICAR O ENDOMÉTRIO E IMPEDIR A NIDAÇÃO DO EMBRIÃO.

DESDE A FECUNDAÇÃO EXISTE VIDA HUMANA.

Page 76: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para a mulher, para o casal, para as famílias e, sobretudo, para as crianças delas nascidas.

Podem ocorrer problemas na futura vinculação afectiva entre a mãe e a criança nascida quando a gravidez é vivida em sofrimento.”

Page 77: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Mortalidade por suicídio na Finlândia: Gravidez, aborto induzido e aborto espontâneo

Gissler M e col. British Journal of Medicine, 313: 1431- 4, 1996.

Page 78: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Jizos num templo ao sul de Tóquio

Síndrome Pós-Aborto no Japão

Page 79: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“A razão porque as mulheres sentem culpa é porque a Igreja lhes mete essa culpa na cabeça! ”

Page 80: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Numa conferência sobre este tema, o Pe.Frank Pavone, dosPriests for Life 4, citou o testemunho de uma mulher ateia quedizia estar convencida disso e que, não sendo religiosa estavasegura de que nunca se iria sentir culpada. A oposição aoaborto era apenas uma questão religiosa. Desde que seafastasse dos pró-vida, nunca sentiria remorsos. Mas sentiu. Esofreu fortemente com o Síndrome Pós Aborto. Porque, narealidade, a culpa deriva do entendimento básico de que oseu bebê morreu, da dor associada a essa percepção e danoção da sua responsabilidade nesse processo.

No Japão, onde o aborto é legal e aceite desde há cerca de 40anos, é comum a organização de rituais de despedida ereconciliação para ajudar as mulheres a lidar com o luto e aculpa em casos de aborto e infanticídio.

4 - Priests for Life: www.priestsforlife.org é uma organização pró-vida sediada nos Estados Unidoshttp://www.alamedadigital.com.pt/n4/sindrome_pos_aborto.php> Acesso em 06/10/2010.

Page 81: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

O Dr.Julius Fogel, Obstetra e Psiquiatra que realizou cerca de 20.000 abortos, citado por Theresa Burke (2002), afirma:

“ Qualquer mulher – independentemente da sua idade, do seu passado ou da suavida sexual – fica traumatizada por destruir a gravidez. A sua humanidade étocada. É uma parte de si própria. Quando destrói a gravidez, ela destrói umaparte de si. Não há hipótese de isto ser inócuo. Estamos a lidar com a vida. Nãointeressa nada se acreditamos ou não que há vida no embrião ou no feto. Nãopodemos negar que algo está a ser criado e que esta criação está a acontecerfisicamente... Frequentemente o trauma pode afogar-se no inconsciente e nuncachegar a aparecer. Mas não se trata de um acontecimento tão indiferente ouinócuo como alguns querem fazer parecer. Há um preço psicológico a pagar. Podeser a alienação, pode ser o afastamento do calor humano, talvez umendurecimento do instinto maternal. Algo acontece ao mais profundo nível daconsciência da mulher, quando ela faz um aborto. Eu digo isto enquantoPsiquiatra.” 2

2 - Burke, Theresa & Reardon, David, “Forbidden Grief: the unspoken pain of abortion” , 2002, Acorn Books, Springfield, Il, USAhttp://www.alamedadigital.com.pt/n4/sindrome_pos_aborto.php> Acesso em 06/10/2010.

Page 82: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

EKC 82

Problema emocional

Freud já apontava:“ficamos perplexos ao ver os inesperados resultados

que podem suceder a um aborto artificial, ao fato de matar uma criança não nascida,mesmo a partir de uma decisão tomada sem remorso

nem hesitação.”

Citado em: Aspectos Psicanalíticos do Aborto de Feto MalformadoM.C. P. Silva – Femina Dez/94 vol. 22 nº12

Obras Completas .Imago, S.E., 18:206, RJ 1974

Page 83: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Sequelas do aborto

Estatísticas americanas: - 250% mais de necessidade de hospitalização

psiquiátrica; COUGLE JR e outros Psychiatric admissions of low-income women following abortion and childbirth Canadian

Medical Association Journal 168(10):1253-1256 2003

- 138% a mais de quadros depressivos; COUGLE JR e col Depression associated with abortion and childbirth: A long-term analysis of the NLSY cohort

Medical Science Monitor 9(4):CR 105-112 2003

- 60% a mais quadros de stress pós trauma; COLEMAN PK e col State-funded abortions versus deliveries: A comparison of outpatient mental health claims

over 4 years American Journal of Ortho psychiatry 72(1):141-152 2002

Page 84: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Sequelas do aborto

Estatísticas americanas: - 7 vezes mais tendências suicidas;

TISCHLER C Adolescent suicide attempts following elective abortion Pediatrics 68(5):670-671 1981 *CRISTOPHER LM e col Suicides after pregnancy: Mental health may deteriorate as a direct effect of induced abortion British Medical Journal 314:902 1997 * GISSLER M e col Suicides after pregnancy in Finland 1987-1994: Register linkage study British Medical Jouranl 313(7070):1431-1434 1996

- 30 a 50% mais quadros de disfunção sexual; DOUVIER S e col Interruption volontaire de grossesse: étude comparative entre 1982 et 1996 sur lê principal centre de cote

d’or.Anelyse dês femmes ayant dês IVG itératives Gynecol. Obstet. Fert. 29(3):200-210 2001 * BELSEY EM e colPredictive Factors in Emotional Response to Abortion – Kings Termination Study Social Science & Medicine 11(2):71-82 1977

- 25% exigem acompanhamento psiquiátrico em longo prazo. RUE VM e col Induced abortion and traumatic stress: A preliminary comparison of American and Russian women Medical

Science Monitor 10(10) SR5-16 2004 * COUGLE JR e col Generalized Anxiety Following Unintended Pregnancies Resolved Through Childbirth and Abortion: A cohort Study os the National Survey os Family Growth Journal of Anxiety Disorders 19:137-142 2005

Page 85: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Prof. David Fergusson / 2005Nova Zelândia

Revista de Psicologia e Psiquiatria Infantil (Journal of Child Psychology and Psychiatry)

ADOLESCENTES

Page 86: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“A mulher é dona do seu corpo, tendo por isso o chamado «Direito de Abortar»!!!!!”

Page 87: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

Ora, que a mulher seja dona do seu corpo, isso ninguém nega, contudo o filho que ela carrega no ventre não é propriedade dela, nem tão pouco faz parte do seu corpo.

Um feto é o filho da mulher e não a própria mulher. Por isso, um feto jamais pode ser comparado a um rim ou a um fígado.

O feto é um ser humano em franco desenvolvimento, com coração, cérebro e identidade própria, que em condições normais, nascerá e prosseguirá a sua fase maturação – que só se completa na idade adulta.

Por isso, ninguém, nem mesmo a mãe, têm o direito ou a liberdade, de destruir essa identidade. A mulher apenas o direito de decidir se concebe ou não um filho. E não o direito de rejeitar a sua existência.

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O bebê TEM UM GENOMA PRÓPRIO DIFERENTE DO DE SUA MÃE. A EXPRESSÃO “SANGUE DE MEU SANGUE” PARA DEFINÍ-LO É APENAS POÉTICA.

NÃO EXISTE UMA SÓ HEMÁCIA DA MÃE NO SANGUE DO bebê OU VICE E VERSA.

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Além disso, essa teoria é também perigosamente semelhante à escravatura, em que uma pessoa era tratada como uma “coisa humana”, propriedade de outro ser humano, sendo até desprovido de alma .

Realmente as semelhanças são chocantes. Todavia, a única diferença reside no fato que o escravo tinha, por vezes hipótese de fuga, o que não acontece no bebê, que se encontra subjugado à vontade de uma pessoa à qual chamaria de mãe, e à mercê de uma lei de um Estado isento de responsabilidades.

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Dizem:

“Sempre se fez e sempre se fará, portanto deve-se torná-lo legitimo”

Page 91: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

Pertinente se mostra a comparação com o fenômeno dos assaltos, pois sempre se fizeram e sempre se farão, será então correcto torná-los legítimos?

Obviamente que não. Pois, um roubo é um roubo, independentemente da frequência com que ele ocorre.

Por isso, de forma alguma é hipocrisia por parte dos assaltados, não concordarem que o roubo é um ato legítimo, porque na verdade não o é, nem nunca o será.

Page 92: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Dizem:

“Aborto é apenas um dogma “anti-progressista” católico”

Page 93: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:Não é verdade, não foram só os católicos a

manifestar-se contra o aborto, também há grupos protestantes, muçulmanos, espíritas, hindus e budistas que dão preferência à Vida.

o aborto é na verdade um assunto que diz respeito a toda a sociedade, inclusivamente aos grupos religiosos.

Negar o direito à opinião é afirmar a censura.

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Dizem:“ O aborto é uma medida de combate à pobreza e exclusão social e também um útil método contraceptivo para as famílias carentes.”

Page 95: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Resposta:

A pobreza só se combate, dando e não roubando vidas.

Pois, afirmar que o aborto é um meio de combate à pobreza, é o mesmo que dizer que a única forma de erradicar a pobreza é matar os pobres.

Como disse metaforicamente o professor Lejeune (cientista francês que identificou o Síndrome de Down): «Não se pode lutar contra a doença, suprimindo-se o doente».

Page 96: Aborto 2010 - Abordagem jurídica

Ademais, o aborto não é um método contraceptivo.

O método contraceptivo é um processo de evitar ter filhos, ou seja, evitar a gravidez.

Por isso, o aborto não é um modo de evitar ter filhos, o aborto é um modo de “eliminar” o filho, que já existe de fato.

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Dizem:

“O aborto é uma questão de saúde pública”

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Resposta do Padre Berardo Graz – “Padre pela vida” a esta pergunta:

“É, mas não nos termos em que está sendo apresentado”.

“É, porque está se matando uma criança”.

“Dizer que a mulher tem direito de matar o seu próprio filho, sem considerá-lo como um outro indivíduo, uma outra pessoa, é ir contra a própria natureza”.

“Na realidade esta luta para introduzir o aborto na nossa sociedade” é “uma luta para desacreditar aqueles que são os princípios da lei natural”, concluiu o “Padre pela Vida”.

Padre Berardo Graz (Coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB)

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A saúde pública visa o bem-estar da mãe e do bebê que está em sua barriga.

O incremento de medidas que melhoram o pré-natal é um exemplo de saúde pública.

Em hipótese alguma haverá saúde pública através da matança de seres humanos inocentes.

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Dizem:

“O aborto é um ato médico”

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O aborto não é um ato médico.

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Um ato médico é todo aquele que está sob o Juramento de Hipócrates.

«Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:

- Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte;- Fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens;- Ter seus filhos por meus próprios irmãos;- Ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.- Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.- A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda.

- Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.- Conservarei imaculada minha vida e minha arte.- Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.- Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.- Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.

Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.»

-A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda.

- Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância

abortiva.

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Assim, constata-se que o aborto não é um ato médico, e promovê-lo como tal é distorcer o fundamento da medicina – a defesa de toda a vida humana.

Por isso, nem a gravidez é doença, nem o aborto é uma questão de saúde pública.

O aborto é o ato de retirar uma vida, o que significa portanto o descumprimento do Juramento de Hipócrates.

E médico que não cumpra esse juramento, não pode ser tratado como um profissional, mas sim como um mercenário, que exerce “medicina” com a finalidade de tirar partido desta.

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Aborto Terapêutico!!!!!!!Dicionário Aurélio

Terapêutica (do gr. Therapeutiké, pelo lat. Therapeutica). Substantivo feminino

1. Med. Parte da medicina que estuda e põe em prática os meios adequados para liviar ou curar os doentes ; terapia.

O aborto tem por resultado direto matar alguém e não curar alguém.

Não pode, portanto ser denominado como “terapêutico” e sim como “antiterapêutico”.

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Os profissionais de saúde não estão submedidos aos programas do governo, quando estes são contrários à vida e à integridade de seus pacientes.

Os médicos, enfermeiros e técnicos da saúde têm, sobretudo, o dever de atuar no seu ofício para o bem da pessoa humana.

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Quando se fala de aborto, fala-se de duas vidas e não de uma.

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Políticos defendem o Aborto com o dinheiro público!!!!

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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2010

Hoje faz 4353 dias que o ex-Ministro José Serra assinou a Norma Técnica do Aborto em 9 de novembro de 1998.

Hoje faz 2125 dias que o ex-Ministro Humberto Costa divulgou mais uma Norma Técnica do Aborto em 15 de dezembro de 2004.

Hoje faz 2026 dias dias que o presidente Lula sancionou a Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos, em 24 de março de 2005.

Hoje faz 1865 dias dias que o Ministro Saraiva Felipe editou a portaria 1508, que oficializou a prática do aborto no SUS, em 1º de setembro de 2005.

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PNDH 3 – Programa Nacional de Direitos Humanos( decreto nº 7.039/2009 (assinado em 21 de dezembro de 2009 pelo Sr.Pres. Luis Inácio Lula da Silva)

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Algo Mudou????

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Podemos fazer alguma coisa...Manifestemos nossa opinião onde quer que estejamos, por meio dos sites, de ligações

telefônicas, jornais comunitários, e-mails, em nosso trabalho, reuniões de família, na conversa com amigos etc.

E, Principalmente: PELO VOTO CONSCIENTE !!! Não vote nulo e nem em branco, exerça o seu direito mesmo que seja difícil achar um bom candidato.

Disque-Câmara dos Deputados Federais-0800 619 619 Utilize o serviço Fale com o Deputado para enviar mensagens para um ou mais

deputados. www.camara.gov.br

Alô Senado FederalPara mandar mensagens para senadores ou falar de outros assuntos do Senado, o número é 0800-612211 e o e-mail é [email protected]. O atendimento acontece de segunda a sexta de 8h às 19h. Na Câmara, o contato pode ser feito 8h às 20h pelo 0800-619619 ou por [email protected].

www.senado.gov.br

Supremo Tribunal FederalTelefone: 55.61.3217.3000 Central do Cidadão (e-mail)www.stf.gov.br

Alô Alerj - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro0800-220008www.alerj.rj.gov.br

Fale com o Governo Site: www.brasil.gov.br

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“A pior calamidade para a humanidade não é a guerra ou o terremoto. É viver sem Deus. Quando Deus não existe, se admite tudo. Se a lei permite o aborto e a eutanásia, não nos surpreende que se promova a guerra!”

Madre Teresa de Calcutá

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divulgando:

www.seminariodebioetica.com

www.humanitatis.net