aborl especial

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Novo formato da prova de especialista na otorrinolaringologia agrada candidatos A prova prática da especialidade deste ano passa a ser escrita e agrada à maioria dos candidatos aspirantes ao título A mudança na prova de titu- laridade de médico Espe- cialista em Otorrinolarin- gologia, que este ano passou a ser totalmente escrita, tanto a parte teóri- ca quanto a prática (que era oral), agradou a maioria dos candidatos. Participaram das provas realizadas no último fim de semana (26 e 27 de fevereiro) 269 candidatos de todo o País. Realizadas em duas etapas - teóri- ca escrita no sábado e prática escrita no domingo - as provas foram aplica- das pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e ava- liadas por 90 médicos examinadores. Para o Dirertor Presidente da Comis- são de Título de Especialista, Dr. Reginaldo Fujita, o novo formato tornou a prova impessoal e mais uni- forme: "Na versão oral, poderia haver a interferência do examinador. Não havia uma uniformidade no padrão dos examinadores", explica Dr. Fuji- ta. Segundo ele, "importante é avaliar tecnicamente se o candidato está ap- to a exercer a otorrinolaringologia". Pág. 2 Provas nas R1 e R2 começam este ano Pág. 3 Aumenta a procura pela prova de Titularidade Pág. 3 Planos de Saúde exigem titularidade Pág. 4 Examinadores aprovam modelo Pág. 4 Provas feitas na Fecomércio

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Jornal da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

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Page 1: ABORL Especial

Novo formato da prova de especialista

na otorrinolaringologia agrada candidatos A prova prática da especialidade deste ano passa a ser escrita e

agrada à maioria dos candidatos aspirantes ao título

A mudança na prova de titu-laridade de médico Espe-cialista em Otorrinolarin-

gologia, que este ano passou a ser totalmente escrita, tanto a parte teóri-ca quanto a prática (que era oral), agradou a maioria dos candidatos.

Participaram das provas realizadas no último fim de semana (26 e 27 de fevereiro) 269 candidatos de todo o País.

Realizadas em duas etapas - teóri-ca escrita no sábado e prática escrita no domingo - as provas foram aplica-das pela Associação Brasileira

de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e ava-liadas por 90 médicos examinadores. Para o Dirertor Presidente da Comis-são de Título de Especialista, Dr. Reginaldo Fujita, o novo formato tornou a prova impessoal e mais uni-forme:

"Na versão oral, poderia haver a interferência do examinador. Não havia uma uniformidade no padrão dos examinadores", explica Dr. Fuji-ta. Segundo ele, "importante é avaliar tecnicamente se o candidato está ap-to a exercer a otorrinolaringologia".

Pág. 2

Provas nas R1 e R2 começam este ano

Pág. 3

Aumenta a procura pela prova de Titularidade

Pág. 3

Planos de Saúde

exigem titularidade Pág. 4

Examinadores

aprovam modelo Pág. 4

Provas feitas na Fecomércio

Page 2: ABORL Especial

N a prova teórica, apli-cada no primeiro di-

a, as questões apresentadas foram mais práticas, objetivas e abrangentes, livres das "pegadinhas" de rodapé de livro.

O Presidente da Associa-ção, Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, que esteve presente nos dois dias da prova, na Federação do Comércio (Fecomércio), em São Paulo, desejou sucesso a todos e fa-lou da importância do título para a especialidade:

"O título de especialista da ABORL -CCF, reconhecido pela Associação Médica Bra-sileira e pelo Conselho Fede-ral de Medicina, é o bem maior, a partir de agora, na vida profissional de todos vocês. É um diferencial para a carreira", disse Dolci.

Novo formato agrada candidatos

No final das provas, a maio-

ria dos candidatos comentou a praticidade e comodidade da mudança: "É bem mais tran-quilo fazer a prova prática por escrito. A ansiedade diante do examinador diminui", comen-tou Ana Maria Almeida de Sousa, residente do Hospital do Servidor do Estado.

Para Carolina Veras Aguiar, residente do Hospital Geral de Fortaleza e Carlos Eduardo Barbalho, residente do Hospi-tal das Clínicas também de Fortaleza, a nova metodologia ajudou muito: "Trouxe mais segurança e ajudou a raciocinar melhor", declararam.

Emerson Franceschi e Fabiano de Trotta, ambos residentes do Hospital da Cruz Vermelha de Curitiba, elogiaram a prova teórica: "As questões estavam bem diversificadas, bem formuladas, abrangentes e objetivas".

Diogo Araújo Simão, residente do Centro Especializado de Medicina A-vançada (Cema) e Geórgia Freitas, residente do Hospital do Servidor Públi-co Estadual concordam com seus colegas: "A prova estava dentro do dia-a-dia do profissional, abrangente e sem as ques-tões de rodapé de livro. Apesar de direta e objetiva a prova não foi fácil, mas vai avaliar bem o candidato".

Questões mais práticas,

objetivas e abrangentesabrangentes

Dr. Dolci elogiou a Comissão

Carolina Veras Aguiar e Carlos Eduardo Barbalho

Geórgia Freitas

Diversificada

Expediente: O Jornal do Otorrino é uma publicação Especial da Associação Brasileira de Otorri-nolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL CC-F) www.aborlccf.org.br. Diretor de Comunicação; Marcelo R. de Toledo Piza; Editor: Nereu Leme -MTb: 9460; Textos: Silvana Orsini; Diagramação: Casa da Notícia.

Jornal do Otorrino - 2 - Março 2011

Palavra do Presidente

Page 3: ABORL Especial

R eivindicação antiga dos residentes da otorrinolaringologia, as provas para a titularidade do médico especialista para os resi-dentes do primeiro e segundo ano de residência R1 e R2, an-

tes da prova definitiva que reconhece o profissional como especialista, começam a valer este ano.

A boa nova foi dada pelo presidente da Associação Brasileira de Otor-rinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), dr. José Edu-ardo Lutaif Dolci, que abriu os dois dias da prova (26 e 27 de fevereiro), na Federação do Comércio (Fecomércio), em São Paulo.

O coordenador da Comissão da Titularidade, dr. Reginaldo Fujita, informou que a decisão foi tomada durante os trabalhos realizados no primeiro minifórum de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, do ano, realizado em Campinas, nos dias 11 e 12 de fevereiro, na sede da EMS – Sigma Pharma.

“As provas nesses dois estágios vão preparar melhor os candidatos e permitir que a Aborl-CFF tenha um histórico completo sobre cada um, de modo que ao fazer a última prova aluno que não conseguir a titulari-dade por um mínimo de pontos possa passar”, explica o dr. Fujita.

Outro ponto importante, destacado pelo dr. Fujita, é que esse contro-le permitirá à Aborl-CFF conhecer todos os residentes do País e a quali-dade do especialista que vem sendo formado além de manter a unifor-midade no ensino da otorrinolaringologia no Brasil.

“A prova servirá como ferramenta para os serviços que podem de-senvolver um conteúdo uniforme na formação do profissional ao mesmo tempo em que a Aborl-CFF devolverá informações aos serviços sobre as áreas que devem melhorar. A prova será, nesse modelo, uma ferramenta de várias mãos com a finalidade de melhorar os serviços em todo o Pa-ís”, reconhece o dr. Fujita.

Mais uma vitória: Provas nas R1 e R2

começam este ano

A cada ano cresce o número de can-didatos inscritos para a prova de titula-ridade em otorrinolaringologia:

“Este ano tivemos 260 inscritos. No ano passado foram 250 e, em 2009, outros 230”, informou o coorde-nador da Comissão da Titularidade, da Associação Brasileira de Otorrinolarin-gologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), dr. Reginaldo Fuji-ta:

“Mas há também um índice grande de reprovação e desistência – de 20% a 30% –, calcula o otorrinolaringologista.

O título de especialista em otorrino-laringologia é prerrogativa da ABORL –CCF:

“Sem ele, o especialista não pode atuar na área seja em consultório pró-prio, hospital ou plano de saúde. O médico corre sempre o risco de alguma intervenção judicial, caso ocorra algum incidente, daí a necessidade da titulari-dade”, declarou o dr. Fujita. Ele alerta ainda que cada vez mais os planos de saúde exigem o título de especialista.

Aumenta procura

pela prova

Dr. Reginaldo Fujita

Jornal do Otorrino - 3 - Março 2011

Especial

Page 4: ABORL Especial

Para Priscila Novaes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o título de médico especialista pela ABORL -CCF é importante para o profissional:

“Ele abre portas inclusive para os pla-nos de saúde, porta de entrada da maioria dos profissionais”, declarou.

Antonio José de Carvalho Neto e Re-nata Monteiro, residentes do Hospital Fede-ral de Bonsucesso no Rio de Janeiro infor-maram que apesar da titulação do MEC, é importante o título da ABORL -CCF, principalmente para ser aceito nos planos de saúde. A opinião também é defendida por Helen Rito, residente do Hospital do Servi-dor do Estado.

“Além disso, há a satisfação de ser reconhecido pela Associação e pelo mercado de trabalho”, disseram Marina Medalha, residente do Hospital do Lago (RJ); Gisele Maia, da Santa Casa do Rio de Janeiro; e Joziene Carvalho, Hospital do Lago (RJ).

Planos de Saúde exigem titularidade

O s examinadores presentes à prova de Titularidade da Associa-ção Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), neste fim de semana (dias 26 e 27 de

fevereiro) viram com bons olhos o novo modelo de prova aplicado para o título de médico especialista em otorrinolaringologia.

O vice-presidente da entidade, também chefe da disciplina de Otorri-no da Unicamp, dr. Agrício Crespo, um dos examinadores da prova, co-mentou que a finalidade da prova prática é confirmar o conhecimento dos candidatos que se submetem à prova teórica:

“A prova prática vai avaliar a habilidade, capacidade de raciocínio e coerência do candidato”, disse.

Para o dr. Salah Ali Osman, professor convidado da Santa Casa, dire-tor tesoureiro da ABORL -CCF e examinador aspirante, é muito impor-tante o convívio com os colegas mais jovens para a profissão:

“A titularidade é a consagração do médico otorrinolaringologista”, definiu.

O dr. Sady Selaimen da Costa, professor-adjunto da Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul e gestor do Serviço do Sistema de Saúde Mãe de Deus do Rio Grande do Sul disse ser gratificante ser examinador da prova de titularidade da otorrinolaringologia, experiência pela qual já pas-sou por três vezes. “O título torna o profissional qualificado. Há mais credibilidade perante seus pares e em seus serviços. Facilita sua entrada em hospitais de prestígio”, garantiu.

Examinadores aprovam novo modelo

Dr. Salah Ali Osman Dr. Sady Selaimen da Costa

Dr. Agrício Crespo

Jornal do Otorrino - 4- Março 2011

Acontece

Ana Maria Almeida de Souza

Antonio de Carvalho, Renata Monteiro e Priscila Novaes (de cinza)

Marina Medalha e Joziene Carvalho