abordagem comportamental desenvolvimento organizacional (do) administração por objetivos (apo)...
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Abordagem ComportamentalDesenvolvimento Organizacional (DO)Administração por Objetivos (APO)
Prof. Gustavo Costa
UFRRJ – Jun/06
Teoria Comportamental (CHIAVENATO, 2003)
Enfoque Comportamental (MAXIMIANO, 2002)
Behaviorismo (PRESTES MOTTA, 1998)
Teorias da Motivação e Liderança (MOTTA & VASCONCELOS, 2002)
Teoria Neoclássica (CHIAVENATO, 2003)
Abordagem Comportamental
Definições
Behaviorismo (PRESTES MOTTA, 1998)
Enfoque explicativo
Sociologia da burocraciaComportamento administrativo e processos organizacionais de origem individual, grupal e formal.
Duas formas de se encarar a autoridadeFenômeno legalFenômeno psicológico
Organização como um sistema
cooperativo racional
≠ Diferente da corrente behaviorista da Psicologia
Mecânica newtoniana Fórmulas estímulo-resposta Estática, natureza constante Reforço positivo e negativo
B.F. Skinner
Behavioristas da TO
Análise das decisões e dos limites da racionalidadeQualificaçõesHábitosValoresConhecimento
Novo padrão de teoria e pesquisa Atitude analítica e experimental
LEWIN, LIPPIT & WHITE (1939) Patterns of agressive behavior in experimentally created social climates. Journal of Social Psychology, 10:271-299
Estudo que analisou as reações dos subordinados às lideranças autocrática e democrática em três climas sociais diferentes.
Grandes figurasHerbert Simon (1916-2001)
Organização como um sistema planejado de esforço cooperativo
Theories of Decision-Making in Economics and Behaioral Science (1959),
Chester Barnard (1886-1961)
Destaca a tomada de decisões como centro da administração. Autor de The functions of the executive (1938) e Organization and Management (1937).
Elliot Jaques (1917~2003)
Democracia industrial
Chris Argyris (1923~)
Aprendizagem organizacional
Rensis Likert (1903-81)
Sistemas e estilos gerenciais
Douglas McGregor (1906-64)
Teorias X e Y
Abraham Maslow (1908-1970)
N. fisiológicasN. fisiológicas
N. de segurançaN. de segurança
N. sociaisN. sociais
N. estimaN. estima
N. auto-realizaçãoN. auto-realização
A theory of humam motivation, 1943.
Necessidades simples Necessidades simples e fundamentaise fundamentais
lower-order needslower-order needs
Necessidades Necessidades complexascomplexas
Frederick Herzberg (1923-2000)
The motivation to work, 1966.
0 10 20 30 40 501020304050Freqüência de porcentagem
Realização
Reconhecimento
O trabalho em siResponsabilidade
Progresso
CrescimentoPolíticas e administração da empresa
Supervisão
Relacionamento com o supervisor
Condições de trabalho
SalárioRelacionamento com os colegas
Vida pessoal
Relacionamento com os subordinados
StatusSegurança
Higiênicos
Motivacionais
0 20 40 60 80%20406080%Razão e porcentagem
81
1969
31
Todos os fatores que contribuem
para a insatisfação com o trabalho
Todos os fatores que contribuem
para a satisfação com o trabalho
Fatores que caracterizam 1.844 eventos no trabalho que conduzem
à extrema INSATISFAÇÃOINSATISFAÇÃO
Fatores que caracterizam 1.753 eventos no trabalho que conduzem
à extrema SATISFAÇÃOSATISFAÇÃO
Chris Argyris (1923~)
Personality and Organization, 1957.
Imaturidade
Passividade
Dependência
Pouco conhecimento
Interesses superficiais
Perspectiva de curto prazo
Posição de subordinação
Controle externo e falta de auto-conhecimento
Maturidade
Atividade
Independência
Conhecimento integrado
Interesses profundos e fortes
Perspectiva de longo prazo
Posição de igualdade ou de superioridade
Auto-conhecimento e auto-controle
Continuum Maturidade/Imaturidade
Org
an
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Org
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ização
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em
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SistemaSistema Autoritário BenevolenteAutoritário Benevolente::• Há um pouco de confiança na
liderança, mas esta é condescendente
• A motivação se dá através das recompensas
• As responsabilidades são mais compartilhadas pelos níveis gerenciais
• Há mais comunicação e relativo trabalho em equipe
Rensis Likert (1903-1981)
SistemaSistema Autoritário CoercitivoAutoritário Coercitivo::
• As decisões são impostas aos subordinados
• A motivação é caracterizada pela ameaça
• As responsabilidades são extremamente centralizadas
• Há pouca ou nenhuma comunicação e nenhum trabalho em equipe
SistemaSistema ConsultivoConsultivo::• A liderança é exercida com
substancial confiança• A motivação se dá pelas
recompensas e pelo envolvimento• As pessoas se sentem
responsáveis pelo alcance dos objetivos organizacionais
• Há comunicação vertical e horizontal e moderado trabalho em equipe
SistemaSistema ParticipativoParticipativo::• Existe plena confiança entre
líderes e liderados• A motivação = recompensas e
alcance dos objetivos estabelecidos conjuntamente
• As pessoas sentem real responsabilidade pelos objetivos da organização
• Há muita comunicação e significativo trabalho cooperativo
Autoritário Autoritário CoercitivoCoercitivo
Autoritário Autoritário BenevolenteBenevolente
ConsultivoConsultivo
ParticipativoParticipativo
The Human Organization, 1967.
Douglas McGregor (1906-1964)
The Human Side of Enterprise, 1960.
Teoria X X As pessoas são preguiçosas e
indolentes;
Tendem a evitar o trabalho;
Evitam a responsabilidade para se sentirem seguras;
São ingênuas e sem iniciativa; São resistentes à mudanças; Devem ser persuadidas,
recompensadas, punidas, coagidas e controladas;
Às pessoas falta ambição;
Estilo de Adm. duro e rigoroso
Teoria YY As pessoas gostam do trabalho
que exercem e são esforçadas e dedicadas;
Consideram o trabalho como algo natural a ser realizado e prazeroso;
São auto-controláveis e assumem responsabilidades;
São criativas e competentes; O trabalho é fonte de satisfação; Administrar é um processo de
criar oportunidades;
Estilo de Adm. dinâmico e democrático
Empowerment
Estudos sobre liderançae motivação
Warren Bennis
P.Blau & R. Scott
Edgard Schein
Richard Beckhard
Lawrence & Lorsch
Chris Argyris
Rensis Likert
Robert Blake
Kurt Lewin
Katz & Kahn
Peter Senge
Cultura Organizacional
Aprendizagem Organizacional
Organizações que aprendem
Estrutura + Comportamento
Inevitabilidade do conflito e da mudança
Michael Hammer Reengenharia
Estrutura Comportamento
Peter Drucker Administração por objetivos
Org. democrática
Desenvolvimento Organizacional
Descongelamento e recongelamento
Grid Gerencial
Organização humanizada
Desenvolvimento Organizacional (D.O.)
Estudo do comportamento humano nas organizações
+Técnicas
utilizáveis para torná-las mais eficientes
“As técnicas da organização eficiente não podem desenvolver-se se não progredir a teoria do comportamento humano na
organização”Simon, Smithburg & Thompson (1956)
D.O.Conceito (Prestes Motta, 1998)
Mudança ValorizadaEstabilidade Suspeita
Mudança - condição para a sobrevivência das organizações;- condição para o desenvolvimento econômico, social e político.
Mudança organizacional é um conjunto de alterações na situação ou no ambiente de trabalho de uma organização.
Ambiente técnicoAmbiente socialAmbiente cultural
Equilíbriodinâmico
D.O.Conceito (Stephen Robbins, 2002)
Uma série de intervenções de mudança planejada, com base em valores humanísticos e democráticos, que buscam melhorar a eficácia organizacional e o bem-estar dos funcionários.
1. Respeito pelas pessoas
2. Confiança e apoio
3. Equalização do poder
4. Confrontação
5. Participação
Valoriza o crescimento humano e organizacional, os processos colaborativos e participativos e o espírito investigativo. Conceitos como poder, autoridade, controle e coerção gozam de pouca estima entre os agentes de mudança do D.O.
O Ambiente
Existem mudanças que não advêm de alterações iniciadas pela administração, mas sim de um processo dialético que ocorre nas organizações de forma absolutamente natural, quer a administração interfira ou não.
Heraclitus de Êfeso (535-475 a.C.)“There is nothing permanent except change”
Richard BeckhardBeckhard, R 1969 Organization Development: Strategies and Models, Addison-Wesley, Reading, MA.
D.O.: “Esforço (1) planejado, (2) que abrange toda a organização, (3) administrado do alto, (4) para aumentar a eficiência e a saúde da organização através de (5) intervenções nos ‘procedimentos’ da organização e que utiliza os conhecimentos fornecidos pelas ciências do comportamento”.
Diagnóstico da situação atual
Planejamento da estratégia para mudança
Educação
Consultoria e treinamento
Avaliação
D = Dissatisfaction V = VisionF = First StepsR = Resistance to Change
D x V x F > RFórmula da mudançaFórmula da mudança
Warren BennisD.O.: Estratégia educacional adotada para trazer à tona uma mudança organizacional planejada, exigida pelas demandas às quais a organização tenta responder, e que enfatiza o comportamento baseado na experiência.
1. Aprimoramento das relações interpessoais;2. Transformação nos valores, para que o fator
humano venha a ser considerado legítimo e digno de atenção;
3. Aprimoramento do entendimento inter e intragrupal no sentido de reduzir as tensões;
4. Desenvolvimento de uma equipe administrativa mais eficiente
5. Desenvolvimento de melhores métodos de resolução de conflitos
6. Substituição de sistemas mecânicos por orgânicos.
Com
port
am
en
tal
Estrutural
BENNIS, W. Organizational Development: its nature, origins and prospects. Massachussets, Addison Wesley Publishing Company, 1969.
Paul Lawrence &Jay LorschD.O. não é apenas uma estratégia educacional, mas também uma intervenção nos aspectos estruturais da organização, isto é, na divisão do trabalho, na rede de comunicações etc., bem como na estratégia de transações com o ambiente.
Alterações estruturais planejadas implicam alterações comportamentais, mesmo que não
previstas.
Organizaçãoformal
Organizaçãoinformal
Administração por Objetivos (APO)Peter Drucker (1909-2005)
Administração por objetivos, 1954
Meio de usar os objetivos para motivar as pessoas, em vez de controlá-las.
Características:
1. Estabelecimento conjunto de objetivos; 2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou cargo; 3. Interligação entre os vários objetivos departamentais; 4. Ênfase na mensuração e no controle dos resultados; 5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos resultados; 6. Participação atuante das gerências; 7. Apoio intensivo do Staff.
9 1,9 9,9
8
7
6
5 5,5
4
3
2
1 1,1 1,9
1 2 3 4 5 6 7 8 9
O Grid Gerencial(Blake e Mouton, 1989)
Baixa Alta
Baixa
Alta
Preocupação com a produção
Pre
ocu
pação c
om
as p
essoas
Autoritário
Laissez-faire Comprometimentoe interdependência;Confiança e respeito
Esforço mínimo
Equilíbrio
O Modelo 3-D(Reddin, 1971)
Relacionado
Separado Dedicado
Integrado
OT
OR
Promotor
Burocrata Autocrata benevolente
Executivo
Missionário
Desertor Autocrata
Transigente
Eficácia
+ Eficaz
- Eficaz
Organizações Orgânicas
Organizações Mecânicas
• Desempenho pessoal não é favorecido;
• A organização informal e o surgimento de problemas imprevistos não são considerados;
• Sistemas de controle e autoridade ultrapassados;
• Não há meios adequados para resolução de conflitos entre níveis hierárquicos e grupos funcionais;
• A comunicação é dificultada pelas divisões hierárquicas;
• Predominam a suspeita e o medo;• Não existe capacidade de
assimilação do influxo tecnológico;• O homem transforma-se num ser
psicologicamente condicionado.
Organizações Orgânicas
• Totalmente focada no desempenho pessoal;
• A capacidade de resolução de problemas, flexíbilidade, mudança, adaptação e transição é valorizada;
• Sistemas de controle e autoridade internalizados (moderno);
• O conflito é um elemento importante na dinâmica organizacional;
• A comunicação flui em diversas direções;
• Predomina a confiança e o respeito;• A organização absorve muitas
influências do ambiente;• O condicionamento é sutil e
inconsciente.
CríticosC. Wright Mills (1916-1962)
A imaginação sociológica, 1959
Critica a “psicologização” dos problemas de relações industriais. Para ele o tipo de estudo behaviorista é fruto da predominância das organizações burocráticas, legitimando uma ordem social na qual uma elite relativamente pequena detém o poder.
Dirigentes:Dirigentes:• “inteligente e não inteligente”• “racional e não-racional” • “culto e ignorante”
Trabalhadores:Trabalhadores:• “satisfeitos e insatisfeitos”• “eficientes e não-eficientes”• “de boa moral e má moral”
FIM
Referências BibliográficasSkinner, B. F. (1976). About Behaviorism, New York: Vintage Books
Herbert Simon (1916-2001)
O psicólogo que quebrou o dogma neo-clássico do gestor como um decisor "racional", o que lhe valeu o Prêmio Nobel de Economia em 1978 “por sua pesquisa pioneira quanto ao processo de tomada de
decisões nas organizações“, abordava os aspectos referentes aos limites da racionalidade. Publicou dentre outros estudos
Administrative Behavior (1947), Theories of Decision-Making in Economics and Behaioral Science (1959), "Rationality as a Process and
ad as Product of Thought" (1978), Models of Thought (1979).
Biografias
Autor Conceito de DO/ Mudança Planejada
Beckhard (1969)
Esforço planejado, que abrange toda a organização, e administrado do alto, para aumentar a eficiência e a saúde da organização através de intervenções planejadas nos “procedimentos” da organização e usando os conhecimentos fornecidos pelas ciências do comportamento.
Bennis (1972)
Resposta à mudança, uma complexa estratégia educacional que tem por finalidade mudar crenças, atitudes, valores e a estrutura da empresa, de modo que elas possam melhor adaptar-se aos novos mercados, tecnologias e desafios e ao próprio ritmo vertiginoso da mudança.
Lawrence & Lorsch (1972:4)
Modificação que conduzirá a um melhor ajustamento entre a organização e as demandas do seu ambiente e/ou a um melhor ajustamento entre a organização e as necessidades dos contribuintes individuais.
Zaltman & Duncan (1977:10)
Re-aprendizado do indivíduo ou grupo em resposta a novos requerimentos percebidos de uma determinada situação, exigindo ação e resultando em mudança na estrutura e/ou funcionamento de sistemas sociais
Robbins (1999:404)
Termo usado para compreender um conjunto de intervenções de mudança planejada construídas sobre valores democrático-humanistas que buscam aprimorar a eficácia organizacional e o bem-estar do empregado.
Frederick Herzberg (1923-2000)
The motivation to work, 1966.
SALÁRIOS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
ESTILO DE SUPERVISÃO
POLÍTICAS E DIRETRIZESDA EMPRESA
SEGURANÇA
CRESCIMENTO PESSOAL
DESENVOLVIMENTO
SIGNIFICADO DO TRABALHO
RECONHECIMENTO
REALIZAÇÃO E AUTO-ESTIMAPROVOCAM ASATISFAÇÃO
EVITAM A INSATISFAÇÃO
Fatores Motivacionais ou INTRÍNSECOS: dizem respeito ao conteúdo do trabalho
Relação homem/aquilo o que faz
Fatores Higiênicos ou EXTRÍNSECOS: dizem respeito ao contexto do trabalho (ambiente)
Relação homem/meio de trabalho