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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIÊNCIAS CONTÁBEIS DANNILO SOUTO RIBEIRO PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA (RAMO ALIMENTÍCIO)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCIÊNCIAS CONTÁBEIS

DANNILO SOUTO RIBEIRO

PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA(RAMO ALIMENTÍCIO)

GURUPI-TOMAIO DE 2015

DANNILO SOUTO RIBEIRO

PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA(RAMO ALIMENTÍCIO)

Trabalho do 7º período do curso de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na Disciplina de Estagio Curricular Obrigatório I-TCC

GURUPI – TO

MAIO DE 2015

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................04

2. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................05

3.OBJETIVO....................................................................................................................06

4. REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................07

4.1 PERÍCIA CONTÁBIL.................................................................................................08

4.2 AUDITORIA...............................................................................................................09

4.3 CONTROLADORIA...................................................................................................10

4.4 CIÊNCIAS AURORIAIS.............................................................................................12

4.5 CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA.................................................................................13

5. CONCLUSÃO............................................................................................................33

REFERÊNCIAS..............................................................................................................34

1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem por objetivo aprofundar o estudo a cerca da prestação de

serviços automotivos. O mercado de reparos automobilísticos é formado, em geral, por

pequenas e médias empresas, em sua maioria empresas familiar. Algumas empresas

oferecem uma ampla gama de serviços de reparos, que vão de chapeação e pintura a

consertos de motores, porém, a maior parte das oficinas procura segmentar sua atuação

escolhendo uma “especialidade” como foco de seu esforço. A expressão “oficina

mecânica”, em geral, é usada para denominar oficinas com serviços voltados a reparos

que não sejam voltados à estética automotiva, parte elétrica ou instalação de acessórios.

Usualmente esta expressão está associada a empresas que prestam serviços de reparos

para os sistemas de freios, suspensão, motor e transmissão.

            Em nosso estudo direcionaremos nossa atenção exclusivamente à atividade de

prestação de serviço automotivo. Com o objetivo de ampliar ainda mais nosso

conhecimento esta pesquisa traz um pequeno resgate histórico da pratica da reparação,

que vem com o advento da revolução industrial, até chegarmos aos dias atuais, traz

informações mercadológicas, tributação incluindo novas regras que estão em vigor a partir

de 2009, em relação à atividade econômica abordada à qual será objeto de nosso estudo.

.

2 JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa teve como foco a prestação de serviços automobilísticos,

pois, tal tema fora escolhido para aprofundar os conhecimentos específicos dentro desta

área de atuação. Saber o papel do contador nas microempresas e criar novas idéias para

por em prática no mercado de trabalho.

            Haja vista, que as empresas e os entes públicos passam a ter informações mais

consistentes, confiáveis e transparentes podemos perceber que o vetor desse eixo de

novidades é o conhecimento, o estudo, a atualização vinculada ao conceito de educação

contínua. Neste contexto, as organizações vêm exigindo um novo estereótipo de

trabalhador esse novo homem se depara com a necessidade de acompanhar os

constantes avanços tecnológicos, além de enfrentar o desafio de estar sempre a par de

uma imensa carga de informações.

            Esta pesquisa foi idealizada com objetivo de aprofundar o entendimento a cerca

da área contábil dentro de uma empresa prestadora de serviços. Para que seja possível

entender que mesmo sendo apenas uma empresa prestadora de serviço o papel do

contador se faz necessário para o pleno funcionamento desta, visto que a atuação de um

bom profissional esta baseado na sua formação e conhecimento. Mais uma vez, como

prova de eficácia, verificamos a necessidade constante de atualização, tais foram de

estrema pujança as disciplinas que no decorrer do curso auxiliaram esta pesquisa, e que

puderam fundamentar a importância do gerenciamento empresarial.

            Estamos em plena passagem da contabilidade em papel para a digital, ao mesmo

tempo em que as normas brasileiras de contabilidade são harmonizadas com o padrão

internacional, igualando o nosso trabalho ao que é realizado nos ambientes empresariais

mais avançados do mundo. Partindo da premissa que o mundo globalizado, o avanço

tecnológico, a dinâmica do processo de comunicação entre as várias partes do mundo, a

relevante quantidade de empresas que encerram suas atividades repentinamente, entre

outros fatores, fazem com que a transparência dos atos e fatos ocorridos em cada

organização seja a melhor e a mais ágil possível. Nesse contexto, novamente, a

evidenciação da informação contábil torna-se de relevante importância para informar à

sociedade e a todos os demais interessados.

3 HISTÓRICO

A conservação de instrumentos e ferramentas é uma prática observada, historicamente,

desde os primórdios da civilização, mas, efetivamente, foi somente quando da invenção

das primeiras máquinas têxteis, a vapor, no século XVI, que a função manutenção

emerge. Naquela época, aquele que projetava as máquinas, treinava as pessoas para

operarem e consertarem, intervindo apenas em casos mais complexos. Até então, o

operador era o mantenedor - mecânico. Somente no século passado, quando as

máquinas passam a serem movidas, também, por motores elétricos, é que surge a figura

do mantenedor eletricista.

Assim, com a necessidade de se manter em bom funcionamento todo e qualquer

equipamento, ferramenta ou dispositivo para uso no trabalho, em épocas de paz, ou em

combates militares nos tempos de guerra, houve a conseqüente evolução das formas de

manutenção.

A ABRAMAN (2005) relatou que a história da Manutenção acompanha o

desenvolvimento técnico-industrial da humanidade. Em fins do século XIX, com a

mecanização das indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros consertos. Até 1914, a

Manutenção tinha uma importância secundária e era executada pelo mesmo efetivo de

operação.

Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas

passaram a estabelecer programas mínimos de produção e, conseqüentemente, sentiram

necessidade de criar equipes que pudessem efetuar reparos nas máquinas operatrizes no

menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo objetivo

básico era de execução da Manutenção, hoje conhecida como Corretiva. Esta situação se

manteve até a década de 30, quando, em função da Segunda Guerra Mundial e da

necessidade de aumento de rapidez de produção, a alta administração industrial passou a

se preocupar não apenas em corrigir falhas, mas evitar que elas ocorressem, e o pessoal

técnico de Manutenção passou a desenvolver o processo de Prevenção de avarias que,

juntamente com a correção, completavam o quadro geral de Manutenção, formando uma

estrutura tão importante quanto a de operação.

Entretanto, essa Manutenção era basicamente baseada no tempo, isto é, em

períodos pré-definidos em dias, ou em horas de funcionamento, ou em semanas, ou em

quilômetros rodados, ou em número de operações. A máquina era parada para uma

“revisão geral” onde eram efetuados a limpeza, as substituições, os ajustes e os reparos.

Esse tipo de atividade seguia um conjunto de tarefas (instrução de Manutenção)

normalmente elaboradas a partir da experiência dos mantenedores e/ou recomendações

dos fabricantes. Este tipo de Manutenção ficou conhecido como “preventivo periódico” ou

“preventivo sistemático”.

Por volta de 1950, com o desenvolvimento da indústria para atender aos

esforços pós guerra, a evolução da aviação comercial e da indústria eletrônica, os

gerentes de Manutenção observaram que, em muitos casos, o tempo gasto para

diagnosticar as falhas era maior do que o de execução do reparo e, em conseqüência,

selecionaram equipes de especialistas para compor um órgão de assessoramento que se

chamou “Engenharia de Manutenção” e recebeu os encargos de planejar e controlar a

Manutenção preventiva e analisar causas e feitos das avarias e os organogramas se

subdividiram. Esse tipo de Manutenção ficou conhecido como “Manutenção produtiva” e

ainda era executado com base no tempo, ou seja, em períodos pré-definidos por

programa (chamado “programa mestre de Manutenção”).

4. INFORMAÇÕES MERCADOLÓGICAS

▪ Ramo de atividade: Prestação de serviços.

▪ Tipo de Negócio: Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos

automotores.

▪ Produtos e Serviços Ofertados: Manutenção preventiva e corretiva de veículos

automotores, com ou sem reparações mecânicas, reparações em sistemas de injeção

eletrônica, etc. Comércio de peças automotivas associadas à prestação de serviço.

O mercado consumidor dos serviços de uma oficina mecânica é geralmente

constituído pelos proprietários particulares de automóveis, frotistas, isto é, empresas ou

pessoas que possuem diversos carros, órgãos públicos, seguradoras, etc.

A demanda de uma oficina mecânica baseia-se na confiança que o consumidor

adquire na qualidade do serviço prestado. Manter a carteira de clientes é o desafio

constante desta atividade. O público consumidor é bastante abrangente e caracterizado

por homens e mulheres, jovens e idosos, empresas que possuem frotas de veículos e

seguradoras.

Atualmente este mercado passa por um processo de seleção (somente as

melhores sobreviverão) e está cada vez mais competitivo. Um dos fatores vem

movimentando esse mercado é a entrada, no Brasil, de franquias especializadas na

reparação de veículos, com grandes estruturas de atendimento em redes espalhadas pelo

país. Além disso, há um novo comportamento de compra depois do ingresso dos

importados e dos carros populares. A classe alta consome carros estrangeiros, que

demandam conhecimento específico nas oficinas. E a classe média troca de carro antes

que ele comece a apresentar problemas, o que acaba por reduzir o trabalho de consertos

mecânicos.

Sem dúvida alguma, a diferenciação é conseguida pela qualidade e variedade dos

serviços oferecidos. A localização ideal é aquela com boa concentração de pessoas,

podendo ser instalada em bairros residenciais ou comerciais.

5.TRIBUTAÇÃO

No Brasil, os tributos constituem objeto de constantes modificações o que nem

sempre agradam os contribuintes, pois, em grande maioria, as decisões envolvem

aumentos de alíquotas ou de tipos de tributos. De acordo com Hein e Paetzold (2003,

p.10):

  Os tributos têm sua origem identificada historicamente desde o início da vida em

sociedade. Na sua significação mais simples, é tão antigo quanto à comunidade humana.

Aparece ele com a manifestação da vida coletiva como necessidade imperiosa para a

manutenção do agregado social.

            Dessa forma, o tributo aparece, pois, como uma contribuição para o agregado

social, para atender suas prioridades. Para se concretizar o tributo, é necessário analisar

a sua natureza, e se preciso, verificar a denominação adotada para o imposto, ou seja,

para que se tenha um tributo é fundamental encontrar a destinação de sua arrecadação.

            No que diz respeito à matéria tributária e em consonância com o federalismo

brasileiro, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir as

seguintes espécies de tributos:

IMPOSTOS

            O imposto é aquele exigido por lei, independente da atividade da empresa. Tem a

definição como obrigação pelo fato gerador, independente de qualquer atividade prestada

pela empresa, ou seja, não está vinculado á uma obrigação direta de quem esta pagando.

Sempre que possível terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade

econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para

conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos

termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

            Trata-se da espécie definida no art. 16 do CTN: “Art. 16. Imposto é o tributo cuja

obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade

específica, relativa ao contribuinte”. Quanto a sua classificação, os impostos podem ser

considerados como diretos ou indiretos. Direto, quando é pago e recolhido aos cofres

públicos pela própria pessoa, tais como: IPTU, IPVA, IR, ITBI e ITCD; e indireto, quando o

imposto é pago pelo consumidor final, vem embutido no valor da mercadoria ou serviço

prestado, sendo recolhido aos cofres públicos por quem vendeu as mercadorias ou

prestou o serviço, como exemplos tem-se: ICMS, IPI e ISS.

SPED (Sistema Público de Escrituração Digital)

            O Projeto SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) que é de âmbito

NACIONAL sendo gerenciado pela RECEITA FEDERAL, tem como objetivo a

uniformização das informações apresentadas ao fisco, com a entrega única de arquivo

que deverá conter os dados da movimentação empresarial, no sentido de substituir várias

obrigações acessórias existentes atualmente, atendendo assim, as diferentes esferas do

poder e seus órgãos fiscalizadores.

            O Decreto 6.022 de 22 de Janeiro de 2007 instituiu o SPED, apresentando no seu

Art. 2º, o objetivo de sua aplicação:

            Art. 2o O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação,

armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração

comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único,

computadorizado, de informações.

            Vale destacar que o SPED compreende três subprojetos, sendo:

            _ SPED Contábil

            _ SPED Fiscal

            _ NF-e

SPED Contábil

            O SPED Contábil tem por objetivo a substituição da emissão dos livros contábeis

(Diário e Razão) em papel pela geração apenas em meio digital. Os livros Diário e Razão

serão representados por um mesmo conjunto de informações.

            Livros abrangidos (IN RFB n°. 787/2007):

            _ Diário

            _ Razão

            _ Balancetes Diários

            _ Balanços

            _ Fichas de Lançamento

            Estão obrigadas a partir de 2008 Empresas que receberam a carta de

"Acompanhamento Econômico Diferenciado”, conforme Portaria RFB 11.211/2007, e

sujeitas à tributação do LUCRO REAL.

            Estão obrigadas a partir de 2009 Toda empresa cuja forma de apuração do

imposto de renda seja pelo Lucro Real.

            Multa pela não apresentação a multa pela não entrega do arquivo no prazo é de

R$ 5.000 por mês de atraso.

SPED Fiscal

            O SPED Fiscal tem por objetivo a substituição dos diversos livros fiscais existentes

(Entrada, Saída, Apuração de ICMS, etc.) e das diversas declarações e obrigações

acessórias relativas a outros tributos (IPI, PIS/COFINS, DIPJ, etc.) pela geração unificada

em arquivo digital.

            Livros abrangidos (Ato COTEPE 11/2007 e 09/2008):

            _ Registro de Entradas

            _ Registro de Saídas

            _ Registro de Apuração ICMS

            _ Registro de Apuração IPI

            _ Registro de Inventário

            O Manual de Orientação atual foi instituído através do ATO COTEPE nº 09/2008,

de 18.04.2008 e a Receita Federal publicou o Protocolo ICMS CONFAZ nº 77/2008, de

18.09.2008, divulgando as empresas obrigadas a apresentar o EFD – Escrituração Fiscal

Digital a parti de 1º.01.2009.

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

            O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) tem o objetivo de inovar o modelo atual de

emissão de documentos fiscais impressos. Ele visa substituir o documento em papel por

um documento eletrônico, devidamente certificado e seguro, simplificando as obrigações

dos contribuintes e ao mesmo tempo, o acompanhamento operações comerciais pelo

fisco.

6. LIVROS FISCAIS

LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS E SAIDAS DE MERCADORIAS

O Livro de Registro de Entrada de Mercadorias está previsto na Regulamentação do

ICMS dos Estados da Federação, que se baseia na Lei Complementar 87/96. Deve ser

escriturado pelas empresas comerciais sujeitas ao pagamento do ICMS e do IPI que

possam se creditar do ICMS e do IPI das compras efetuadas.

LIVRO DE APURAÇÃO DO ICMS

            O Livro de apuração do ICMS é escriturado com base na totalização periódica dos

Livros de Registro de Entradas e de Saídas de mercadorias. Os débitos efetuados na

contabilidade da empresa contra a autorizada fazendária em razão do imposto antecipado

durante as entradas de mercadoria se constituem em créditos tributários da empresa junto

ao Estado. E os créditos efetuados na contabilidade em favor da autoridade fazendária

em razão do imposto cobrado do consumidor por ocasião das saídas de mercadorias se

constituem em débitos tributários da empresa. Assim sendo, se o saldo da conta de

Créditos Tributários for credor, haverá imposto a pagar, e se o saldo for devedor haverá

imposto a receber, a restituir pelo Estado, que será compensado dívidas futuras.

LIVROS DE REGISTRO E APURAÇÃO DO ISS

            De conformidade com o disposto no Código Tributário Nacional e na Lei

Complementar 116/2003 o ISS - Imposto Sobre Serviços tributo da alçada dos Municípios.

Portanto, são as câmaras municipais as incumbidas de fazer a legislação sobre a

cobrança do imposto em seu território, fixando as características do Livro de Escrituração

e Apuração do ISS e dos demais documentos ou informativos necessários.

  7. ENCARGOS TRABALHISTAS

            Além do salário, vários outros custos devem ser calculados ou estimados de modo

que se conheça a real dimensão do custo da mão de obra.

            Certos encargos são fixados por lei como um percentual fixo sobre a folha de

pagamento. No entanto, a maioria tem que ser calculada a partir de estimativas que

envolvam desde o número de dias efetivamente trabalhados, até as estatísticas sobre

taxa de natalidade, acidentes no trabalho, número de conduções tomadas pelo

trabalhador, etc.

INSS (Empregados)

            A tabela para pagamento da remuneração 2014 ficou:

INSS (Empresa)

            A alíquota de contribuição dos assegurados contribuinte individual a partir de

maio/2011  (entrada em vigor da alteração da  MP nº 529/2011), o percentual de INSS do

MEI  a ser recolhido  em DAS passará  a ser de  apenas 5% sobre o valor do  salário

mínimo nacional, que corresponde a R$ 31,10 (5% de R$ 622,00).

           

    INSS RAT

Representa a contribuição da empresa, e consiste num percentual que mede o risco da

atividade econômica, com base no qual é cobrada a contribuição para financiar os

benefícios previdenciários decorrentes do grau de incidência de capacidade laborativa.

Varia de 1%, 2% ou 3% referente a Risco de Acidente do Trabalho (RAT) e contribuição

adicional, se for o caso, variando conforme o grau de risco, acrescido do Fator Acidentário

de Prevenção (FAP) a partir de janeiro/2010; e geralmente 5,80% de contribuição variável

de Outras Entidade (Terceiros), destinada às entidades SENAI, SESC, SESI, etc., onde o

INSS se incumbe de arrecadar e repassar.

Outras entidades (Terceiros)

Para o cálculo das contribuições, para outras entidades (terceiros), cada empresa deverá

enquadrar-se em um dos FPAS e, com base nesse código, saberá qual o percentual de

recolhimento a que estará sujeita, conforme orientações administrativas do INSS. Para

apuração dos encargos sociais será considerada uma alíquota de 5,8% para as empresas

em geral. Lembramos mais uma vez que cada empresa deve levar em consideração o

seu próprio enquadramento e alíquota.

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

Todas as empresas são obrigadas a depositar, até o dia 7 de cada mês, o FGTS dos

funcionários, correspondente a 8% da remuneração de cada trabalhador, incluídas na

remuneração as horas-extras, 13º Salário, etc. Salientamos que o depósito na conta

vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de interrupção do contrato de

trabalho previsto em lei, tais como:

a) auxílio-doença de até15 dias;

b) durante todo período de afastamento por acidente de trabalho;

c) licença-maternidade;

d) licença-paternidade

Contribuição Sindical Patronal

            Todas as empresas têm o compromisso fiscal tributário de recolher a contribuição

no mês de janeiro de cada ano. Trata-se da contribuição compulsória amparada pelas

obrigações trabalhistas das companhias legalmente constituídas. O valor da contribuição

tem a seguinte destinação: 60% ao sindicato da respectiva categoria; 15% à Federação

das Indústrias do Estado do Contribuinte; 5% à CNI – Confederação Nacional das

Indústrias e 20% ao Ministério do Trabalho.

Contribuição Sindical Empregados

            A contribuição sindical dos trabalhadores é recolhida uma vez no ano e

corresponde a um dia de trabalho. Essa contribuição é obrigatória.

 8. LIVROS CONTABEIS

Dos vários livros usados pelas empresas, vamos mencionar apenas os utilizados pela

contabilização dos atos e fatos administrativos. Os principais livros utilizados pela

Contabilidade são:

• Livro Diário

• Livro Razão

• Livro Caixa

• Livro Contas-Correntes

Livro Diário

O Diário é um livro obrigatório pela legislação comercial. Por ser obrigatório, o Diário está

sujeito às formalidades legais extrínsecas e intrínsecas.

Elementos Essenciais do Lançamento no Livro Diário

• 1º - local e data;

• 2º - conta ou contas debitadas;

• 3º - conta ou contas creditadas, precedida(s) da partícula “a”;

• 4º - Histórico da operação;

• 5º - valor da operação.

LIVRO RAZÃO

O Razão é um livro de grande utilidade para contabilidade porque registra o movimento

de todas as contas. A escrituração do livro Razão passou a ser obrigatória a partir de

1991. Na Contabilidade moderna, o Razão é escriturado em fichas.

LIVRO CONTAS-CORRENTES

O Contas-Correntes é o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que

representam Direitos e Obrigações para a empresa.

LIVRO CAIXA

O livro Caixa também é auxiliar. Nele são registrados todos os fatos administrativos que

envolvam entradas e saídas de dinheiro.

PRAZO DE GUARDA DE DOCUMENTOS CONTÁBEIS

  DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Para fins de entendimento da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas

demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras")

de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos.

Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação

monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das

transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das

demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição

patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis

para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações

contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos

recursos que lhe são confiados."

Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às

demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos

financeiros futuros da entidade

De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício

serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do

exercício anterior. 

Balanço Patrimonial

            Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço

Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido.

            O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos

controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de

eventos ocorridos.

            O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações

para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua

liquidação.

            O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é

a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do

Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto.

Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto

            O Balanço Patrimonal é obrigatório para todos os empresários, É uma

demonstração contábil destina a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa

determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade. e sua estrutura é uma

consequencia das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais

debito de mesmo valor.

 1.0 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO – DRE

            O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por

Ações) instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.

            Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do

confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência, a

DRE oferece uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em

certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de divulgação, em geral

são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais. A DRE,

pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras. A Demonstração do

Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida

o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado

período, normalmente, de doze meses. 

            De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração

do Resultado do Exercício discriminar, a receita bruta das vendas e serviços, as deduções

das vendas, os abatimentos e os impostos; a receita líquida das vendas e serviços, o

custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; as despesas com as vendas,

as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e

outras despesas operacionais; o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as

outras despesas; o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão

para o imposto; as participações de empregados, administradores e partes beneficiárias,

mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência

ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; o lucro ou

prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

Demonstração Dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

            De acordo com a NBC T.3.4, que trata da Demonstração de Lucros ou Prejuízos

Acumulados, aprovada pela Resolução CFC nr. 686/90, esta é a demonstração contábil

destinada a evidenciar, em um determinado período, as mutações nos resultados

acumulados da Entidade. A referida demonstração é obrigatória para as sociedades

limitadas e para outros tipos de empresa, conforme legislação do Imposto de Renda.

Conteúdo e Estrutura

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

- o saldo no início do período;

- os ajustes de exercícios anteriores;

- as reversões de reservas;

- a parcela correspondente à realização de reavaliação, líquida do efeito dos impostos

correspondentes;

- o resultado líquido do período;

- as compensações de prejuízos;

- as destinações do lucro líquido do período;

- os lucros distribuídos;

- as parcelas de lucros incorporadas ao capital;

- o saldo no final do período.

            Os ajustes dos exercícios anteriores são apenas os decorrentes de efeitos da

mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício

anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. A Entidade que elaborar

a demonstração das mutações do patrimônio líquido, nela incluirá a demonstração de

lucros ou prejuízos acumulados.

            Lei nº 6.404-76 Discriminará:

a) o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária

do saldo inicial;

b) as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

c) as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao

capital e o saldo ao fim do período.

As principais mudanças da lei 11638/07

            A lei 11638/07, promulgada em 28 de dezembro de 2007 que entrou em vigor em

primeiro de janeiro de 2008 que altera e introduz novos dispositivos à lei das sociedades

por ações (lei nº 6404/76), cujo principal objetivo é a alteração das regras contábeis. A lei

11638/07 trouxe algumas mudanças em relação a lei das sociedades por ações,algumas

das mudanças estão representadas abaixo:

            1) Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR),

pela demonstração do fluxo de caixa (art. 176, IV).

            As sociedades anônimas de capital fechado deverão publicar as demonstrações

de fluxo de caixa e se for sociedade anônima de capital aberto além da demonstração de

fluxo de caixa  deverão publicar a demonstração do valor adicionado que de acordo coma

a NBCT a demonstração do valor adicionado e a demonstração contábil destinada a

evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em

determinado período e sua distribuição.

            2) Criação de dois novos grupos de contas conforme o art. 178.

            No ativo permanente, a conta de bens intangíveis, que são bens que não possuem

existência física, porém representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos

da empresa como direitos sobre marcas e patentes, ponto comercial, fundo de comércio

após as alterações o permanente ficou dividido em investimento, imobilizado, intangível e

ativo diferido. E no patrimônio líquido a conta de ajustes de avaliação patrimonial no lugar

da reserva de reavaliação a  nova lei substitui a faculdade de reavaliações de bens pela

obrigação de se ajustar o valor dos ativos e passivos a preço de mercado. Pela nova lei o

PL passa a ser estruturado da seguinte forma:

            a)Capital social

            b) Reserva de capital

            c) Ajustes de avaliação patrimonial

            d) Reserva de lucros

            e) Ações em tesouraria

            f) Prejuízos acumulados

            3) Alteração no critério de a valiação de coligadas art. 248. No balanço patrimonial

da companhia, os investimentos em coligadas cuja administração tenha influência

significativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital votante (ações ordinárias)

em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam

sobre controle comum serão avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.

            E referende as empresas de grande porte (definidas como sociedades que tiveram

no exercício anterior ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a

300 milhões) estão sendo obrigadas a elaborar as mesmas demonstrações contábeis que

as sociedades anônimas de capital aberto.

            4) Criação da reserva de incentivos fiscais, coma contabilização sendo realizada

diretamente no resultado do exercício, como estabelece a norma internacional ( art. 195ª).

A assembléia geral poderá por proposta dos órgãos de administração destinar para a

reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações e

subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluído da base de

cálculo dos dividendos obrigatórios (50% do lucro líquido do exercício).Antes da criação

da lei 11638/07 os benefícios fiscais concedidos pelo governo era contabilizado na conta

de reserva de capital que são contribuições recebidas dos proprietários ou de terceiros

que não representam receitas ou ganhos e que, portanto não devem transitar por contas

de resultado exemplos: ágio na emissão de ações, incentivos fiscais, correção monetária

do capital realizado.

            Lembrando que as mudanças foram bem mais complexas; esse artigo foi feito

com o intuito de destacar as principais mudanças de forma resumida voltado

principalmente para os estudantes de contabilidade.

4.5 PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA NOVA EMPRESA

DESCRIÇÃO DA EMPRESA

A Pastel & Cana é uma empresa de pequeno porte, do segmento alimentício, e

em especial o ramo de pastelaria. Está situada na região do Barreiro, buscando atender

um público de todas as idades e classes socioeconômicas, com produtos diferenciados e

com o melhor serviço delivery da região.

Sumário Executivo

Tendo como oportunidade de aprendizagem, durante todo este projeto, buscou-

se pesquisar e analisar os procedimentos para criação de uma empresa. No entanto,

foram utilizadas como fontes o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio as Empresas),

dentre outras que serão citadas durante este.

O foco principal está no ramo de negócios alimentares e, em especial, o de

pastelaria. Tal escolha ocorreu, porque o pastel e o caldo-de-cana são produtos

consumidos por grande parte da população brasileira tornando-se um lanche tradicional

Com isso, a Pastel & Cana pretende entrar no mercado com produtos diferenciados,

atendendo aos diversos paladares dos consumidores, destacando-se no segmento

alimentício, delivery e ao excelente atendimento e rapidez na entrega.

O ramo de negócios escolhido tem como público alvo pessoas de todas as

idades e várias classes socioeconômicas, moradoras da região do Barreiro, que buscam

acesso fácil, preparo rápido, qualidade dos lanches e consumo imediato.

A empresa investe em um bom atendimento, na higiene do ambiente e dos

produtos e na qualidade dos mesmos. No entanto a empresa visa proporcionar uma

mudança alimentar no hábito dos mineiros, sempre inovando seus produtos para atender

aos diferentes tipos de consumidores, e se destacando no quesito delivery, expandindo-

se para todas as cidades mineiras até o final do ano de 2015.

Dados da Empresa

DADOS DA EMPRESA

NOME: Pastel e Cana LTDA. ENDEREÇO: Avenida Caetano Azeredo, 2066, Barreiro, BH

ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.pastelecana.com.br TELEFONE: (31) 3384-5679 E-

MAIL PARA CONTATO: [email protected]

Dados dos Dirigentes

DADOS DOS DIRIGENTES

NOME: Ana Paula Toledo PROFISSÃO: Administradora de empresa

RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Gestão de comunicação e Marketing

TELEFONE: 9306 1196 E-MAIL PARA CONTATO:

[email protected].

DADOS DOS DIRIGENTES NOME: Carla Coutinho Damasceno PROFISSÃO:

Administradora de empresa RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Gestão em

Logística TELEFONE: 9141 6858 E-MAIL PARA CONTATO:

[email protected].

DADOS DOS DIRIGENTES NOME: Márcia Aparecida Maia Soares PROFISSÃO:

Administradora de empresa RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Gestão de

Recursos Materiais e Patrimoniais TELEFONE: 9728 5968 E-MAIL PARA

CONTATO: [email protected]

DADOS DOS DIRIGENTES NOME: Sônia Gonçalves de Souza PROFISSÃO:

Administradora de empresa RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Gestão de

pessoas (RH) TELEFONE: 9217-9213 E-MAIL PARA CONTATO:

[email protected].

Definição do Negócio

DADOS DOS DIRIGENTES

NOME: Wandeir Braga Pereira PROFISSÃO: Administrador de empresa

RESPONSABILIDADE NO PROJETO: Gestão Financeira TELEFONE: 9217-

9213 E-MAIL PARA CONTATO: [email protected].

A empresa é do segmento alimentício, tendo como produtos principais, o pastel

e o caldo de cana. Oferecerá o melhor serviço com produtos saborosos e nutritivos,

garantindo a higiene do ambiente da empresa e de seus lanches, com profissionais

especializados no ramo, tendo o melhor serviço delivery da região, um bom atendimento

ao público e a maior agilidade na entrega em domicílio da região.

Visão

Proporcionar uma mudança alimentar no hábito dos mineiros, com produtos de

qualidade, satisfazendo aos diversos tipos de consumidores, sendo reconhecida como a

melhor empresa no quesito delivery, garantindo a higiene e inovação de seus lanches e

se expandindo para todas as cidades mineiras até o final do ano de 2015.

Missão

Ser uma empresa voltada para a gastronomia em lanches, com o melhor

atendimento delivery da região, sempre inovando em seus produtos e serviços,

garantindo a qualidade dos lanches e do bom atendimento.

Descrição dos Produtos e Serviços

A Pastel & Cana oferece produtos alimentícios, destinados a pessoas de todas

as idades e de várias classes socioeconômicas. A fabricação dos mesmos será feita na

própria empresa com o auxílio de máquinas e equipamentos de última geração. Por se

tratar de produtos perecíveis, os mesmos deverão ser consumidos imediatamente após o

preparo.

Para atender a demanda os pastéis serão mini e grandes e com sabores

variados.

Sistemas de Qualidade dos Produtos e Serviços

O sistema de qualidade dos produtos está associada ao baixo custo, evitando

desperdícios e garantido a higiene de seus produtos e a saúde de seus consumidores. A

empresa investe em produtos feitos com a máxima eficiência e qualidade. É fornecido aos

funcionários treinamento e roupas adequadas estabelecendo os critérios e normas da

vigilância sanitária. Sendo os alimentos preparados em local separado do ponto de venda

e distribuição. A empresa por ser de pequeno porte ainda não apresenta o certificado de

qualidade ISO exigido pelo mercado, mas garante segurança e qualidade dos produtos

oferecidos ao consumidor.

Registros Necessários

A empresa Pastel & Cana mesmo sendo de pequeno porte recebe tratamento

jurídico diferenciado e favorecido, onde a Constituição artº 179, incentivando a abertura

de micro e pequenas empresas. A Pastel & Cana almeja a permanência no mercado e

busca incentivos para a atuar com segurança conforme a legislação vigente, por essa

razão a empresa é optante pelo Super Simples.

As seguintes providências para o preenchimento do Registro:

1º Documento Básico para entrada do CNPJ (formulário próprio) e original e

uma fotocópia Simples com a firma do Sócio reconhecida em cartório Uma via original do

Contrato Social ou Estatuto Social, devidamente averbado pela junta Comercial do Estado

ou Carteira do Registro Cível das Pessoas Jurídicas;

2º Inscrição Estadual Secretaria da Fazenda Estadual _ICMS;

3º Alvará de Localização – Prefeitura Municipal

Órgão de Registro

Junta Comercial (Contrato Social ou Estatuto Social), Ministério da Fazenda

(Onde se obtém o cadastro pessoa jurídica CNPJ) e Prefeitura Municipal (Alvará de

localização e Funcionamento).

Marcas e Patentes

O valor da marca é a garantia para o sucesso do negócio. A marca registrada é

importante e distingue o produto dos demais no mercado em que atua de acordo como

princípio da propriedade, o registro da empresa na junta Comercial ou no cartório garante

a exclusividade no uso do nome comercial (razão social), mais não garante a proteção no

uso da marca ou nome fantasia. Para isso é necessário fazer o registro da marca junto ao

INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), garantido o uso exclusivo da marca.

Documentos exigidos para o registro da marca: Contrato Social, cartão de

CNPJ e declaração de Micro empresa.

Política de Preços

Tabela de Políticas de Preço

A previsão de vendas dos kits 1 e 3 é de 15 por dia, enquanto os kits 2 e 4 são de

10 ao dia, dando um resultado ao final do dia de R$ 760,00 (Setecentos e sessenta reais).

O faturamento mensal é previsto em R$ 19.506,67 (Dezenove mil, quinhentos e seis reais

e sessenta e sete centavos) e nos cinco primeiros anos a previsão será a seguinte:

Tabela de Crescimento de Vendas

FINANÇAS

Este capítulo tem uma grande importância por se tratar da saúde da empresa.

Para o sucesso das empresas faz-se necessário, a práticas de administração financeira

eficaz. Devido a complexidade da economia brasileira é importante que as empresas

tenham um administrador financeiro.

Para a gestão da empresa teremos a contabilidade como uma forte aliada a fim

de fazer o controle e demonstração da situação real financeira, patrimonial e econômica

da organização.

Assim que a empresa entrar em funcionamento uma das principais atividades

do administrador financeiro será focar no capital de giro “ativos circulantes” devido ele

sofrer influências do ambiente econômico de atuação da empresa, também é o que

financia a movimentação da empresa visando seu crescimento.

Levantamentos dos Ativos Permanentes (Aplicações)

Demonstram-se todos os investimentos iniciais da empresas, seja máquinas

equipamentos, móveis e utensílios, projetos industriais e pré-operacionais. Demonstrando

o patrimônio líquido da empresa que pode ter sido oriundo por financiamento e/ou

recursos próprio dos sócios.

Tabela de Demonstrativo Permanente:

Levantamento de NICG

As atividades operacionais serão demonstradas por meio de estimação, uma

vez que a empresa ainda não está em operação, mas é possível saber com segurança o

intervalo de tempo entre os eventos financeiros determinando, assim, o ciclo financeiro.

Deseja-se iniciar com um caixa de R$2.000,00 (Dois mil reais). A empresa

deverá comprar com o maior prazo de pagamento a fornecedores (PP) possível, sendo a

meta em média de 30 dias, por se tratar de produtos perecíveis o prazo de fabricação/

estocagem (PE) será de sete dias sendo que o prazo médio de recebimento das vendas

(PR) será zero dias, ou seja, “pagamento imediato” à vista.

CICLO FINANCEIRO

Recebimento Vendas:

Projeção de Vendas:

Levantamento de Gastos Fixos no Período:

Levantamento de Gastos Variáveis:

Ponto de Equilíbrio:

Fluxo de Caixa:

Resultado Líquido no Período:

RH

1. Dannilo Souto Ribeiro:

Perfil: Graduado em Ciências Contábeis

Responsabilidades: suas principais responsabilidades envolvem coordenar a

equipe de venda e atendimento, acompanhar as tendências do mercado, assim

como, planejar, criar e coordenar a comercialização dos produtos vendidos,

estabelecendo diferenciação dos concorrentes, além, de Gestão de Pessoal e

Marketing.

2. João Fernandes da Mota

Cargo: Atendente

Perfil: Sexo masculino, 35 anos, ter o segundo grau completo.

Habilidade/competência: ser extrovertido, ter uma boa dicção. Atividade

desenvolvida: ter boa fluência verbal, dinâmico, verificar se o cliente foi bem

atendido, gerar a nota fiscal.

3. Alexandre Pereira Figueirêdo:

Cargo: Pasteleiro

Perfil: Sexo masculino, 30 anos, ter o segundo grau completo.

Habilidade/competência: ter habilidade com massas, ser dinâmico. Atividade

desenvolvida: preparar massa dos pastéis, molho, fritar, preparar caldos.

4. Marcos Antônio Ferreira

Cargo: Ajudante

Perfil: ser do sexo masculino 35 anos, ter o segundo grau completo.

Habilidade/competência: verificar se todas as mercadorias foram entregues,

acusar recebimento das notas fiscais, realizar entrega e informações ao

motoboy.

1.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A Contabilidade é um instrumento que traz muitos benefícios à gestão das

entidades, gerando maior nível de confiabilidade nos seus procedimentos internos, sendo

uma base segura de informações a disposição dos gestores das empresas. O mercado

atual tem direcionado novos fatores relacionados à gestão que devem ser bem

trabalhados pelos administradores de empresas.

            Este trabalho buscou mostrar aspectos legais e burocráticos na criação de micro e

pequenas empresas, identificando, neste contexto, a situação em que operam no

mercado, relacionando itens como as características e dificuldades encontradas no

gerenciamento das atividades.

            Neste contexto são oferecidas algumas ferramentas da Contabilidade que possam

suprir algumas necessidades das micro e pequenas empresas, sendo que o seu estudo

deve ser um desafio constante para a Ciência Contábil, pois os profissionais devem

buscar desenvolver relatórios que supram as necessidades específicas, especialmente as

dos gestores das micro e pequenas empresas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REIS, Luciano Gomes dos; PIZZO, João Cláudio Machado; COSTA, José Manoel da.

PERÍCIA CONTÁBIL: Ciências Contábeis VII. -- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

Contábil. MANUAL DE PERÍCIA CONTÁBIL. NBC T 13 – DA PERÍCIA CONTÁBIL.

UNOPAR. Tele aulas. PERÍCIA, AUDITORIA E ATUÁRIA. 2013.

CAVALARI, Diogo. Arbitramento, Avaliação e Certificação. 2002. Disponível em:

http://amigonerd.net/humanas/contabilidade/conceituacao-de-exame-vistoria-indagacao-

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PORTAL DA CONTABILIDADE. NBC-T 13 Disponível em:

http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t13.htm.

UVB. Auditoria Externa. 2010. Disponível em:

http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_6mod/controladoria_auditoria/pdf/aula12.pdf.

Zanluca, Júlio César. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PAGUE MENOS, DENTRO DA

LEI. 2009. Disponível: http://www.portaltributario.com.br/planejamento.htm.

TPKE, Klau. Direito Tributário. 2002

BRASIL.. Economia 2010. Disponível: http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/impostos.

SEFAZ. Secretaria da Fazenda. Governo Federal. 2004.

CAMARA DOS DEPUTADOS. Tributos Cumulativos. Consultoria Legislativa. 2001.

Disponível em: http://www2.camara.leg.br/documentos-epesquisa/publicacoes/estnottec/

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USP. FEAUSP. O Que Atuária. 2008. Disponível em: http://www.fea.usp.br/conteudo.php?

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ABRIL. Ed. Abril. 2010. Ciências Econômicas. Disponível:

http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/ciencias-

economicas-684565.shtml.

______Decreto-Lei nº 73. 21 de Novembro de 1966. Lei de Criação do SUSEP.

FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. - Controladoria: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 1997.