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Abdominopl astia Prof: Keliane Rocha

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Page 1: Abdominoplastia Aula

Abdominoplastia

Prof: Keliane Rocha

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• A abdominoplastia destina-se à remoção de gordura localizada no abdome inferior, assim como da flacidez de pele ao redor da região umbilical e das estrias situadas entre o umbigo e os pelos pubianos.

“Não consegue eliminar as estrias dos flancos (região lateral) ou da região superior ao umbigo.”

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Classificação Das Alterações Estéticas Do Abdômen

• GRUPO I

• Estão nesse grupo pacientes com abdômen sem excedente de pele, com musculatura ântero - lateral (retos e oblíquos) normais, sem diástase ou herniações. As alterações estéticas são devidas ao excesso ou má distribuição do tecido gorduroso. A maior incidência é em jovens nulíparas.

• O tratamento consiste na lipoaspiração do abdômen

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• GRUPO II

• Os pacientes desse grupo possuem musculatura considerada normal. Possuem um pequeno excedente de pele infra-umbilical e o panículo adiposo é excessivo e mal distribuído. A maior incidência é em jovens primíparas.

• O tratamento cirúrgico-estético desses pacientes consiste em realizar lipoaspiração modeladora. Em seguida, remove-se um fuso somente de pele da região suprapúbica.

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• GRUPO III

• São classificados nesse grupo, os pacientes que apresentam pequeno ou médio excedente de pele infra-umbilical, igual ao do Grupo II, panículo adiposo geralmente com pequeno ou moderado excesso. A musculatura com diástases dos retos e oblíquos, abaulando as fossas ilíacas e às vezes as partes laterais da cintura.

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• GRUPO IV

• Nesse grupo são classificados os casos que apresentam excesso de pele no abdômen, panículo adiposo variável em sua distribuição e espessura, musculatura diastática em toda sua extensão, mais nos retoabdominais, e implantação da cicatriz umbilical alta.

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• GRUPO V

• Nesse grupo estão classificados os casos que apresentam excedente de pele acentuado, tanto acima como abaixo do umbigo, excedente ou não de panículo adiposo e diástase dos músculos retos e/ou oblíquos.

• GRUPO V (ESPECIAL)

• Composto por um grupo especial de pacientes, que possuem abdômen em avental de grau variável, geralmente com excesso de gordura em toda extensão do abdômen e flancos, não raramente também no dorso, com ausência de hérnias abdominais. Nesses casos, bons resultados são obtidos ressecando totalmente o avental e realizando o mínimo de descolamento na linha média. Após a sutura, no mesmo tempo cirúrgico realiza-se lipoaspiração de todo o tronco do paciente.

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Ao contrário do que se pensa, NÃO CORRIGE A FLACIDEZ DE PELE, mas

sim retira-se parte da pele flácida.

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Técnicas• Mini abdominoplastia sem descolamento do

umbigo: trata-se somente a porção inferior do umbigo, não havendo

necessidade de reposicioná-lo.• Mini abdominoplastia com descolamento do umbigo: retira-se um fuso de pele e Tecido abdominal inferior e descola-se o umbigo da musculatura; que é então suturado dois a três centímetros abaixo da sua posição original.

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• Abdominoplastia clássica: trabalha-se todo o abdômen anterior com um descolamento amplo até a costela; retira-se um fuso grande de tecido abdominal inferior e confecciona-se um novo orifício para o umbigo.

• Abdominoplastia com descolamentos mínimos e na técnica de lipoabdominoplastia procede-se a lipoaspiração do retalho abdominal procurando liberá-lo da musculatura sem lesão dos vasos; há tratamento dos excessos cutâneos inferiores e confecção de um novo orifício umbilical.

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Pessoas demasiadamente obesas obtêm resultado pouco satisfatório com a cirurgia. Nestes casos,

a indicação cirúrgica poderá ser feita apenas por razões funcionais e higiênicas.

• Pode-se reposicionar os músculos retos do abdome que estejam afastados após uma gravidez (diástase dos retos), distensões abdominais prolongadas ou mesmo por incompetência muscular, MAS NÃO PODEMOS TRANSFORMAR UMA MUSCULATURA FLÁCIDA EM UMA MUSCULATURA HIPERTROFIADA.

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• Como também se trata de cirurgia de contorno, a abdominoplastia muitas vezes é acompanhada de lipoaspiração de flancos (porção lateral do abdome), dorso, ou outras áreas de necessidade para a harmonia deste segmento corporal.

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As Cicatrizes• Podem ser de tamanhos variáveis de acordo com a

quantidade e localização do excesso de tecidos a serem removidos.

• Elas se caracterizam por uma linha arqueada, sendo baixa na região pubiana e elevando-se em direção lateral. O prolongamento lateral da cicatriz é tanto maior quanto maior for a “sobra” de pele.

• Em determinadas situações em que não há distensibilidade suficiente dos tecidos para alcançar a região pubiana ou quando apresenta-se uma posição “alta”do umbigo, haverá a necessidade da complementação da cicatriz arqueada com um pequeno traço vertical mediano, deixando o aspecto final de um “T” invertido.

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• Havendo a necessidade da confecção de um novo orifício para o umbigo, uma pequena cicatriz é colocada ao redor do mesmo, mas de forma a escondê-la na depressão umbilical, tanto quanto possível. Esta manobra não é necessária nas miniabdominoplastias.

• Até o 30º dia, a cicatriz apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos.

As Cicatrizes

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A cicatriz passará por vários períodos evolutivos, a saber:

a) Período IMEDIATO: (até o 30º dia) - A cicatriz tem aspecto excelente e pouco visível. Sustentada com Micropore (esparadrapo de papel nesta fase.

b) Período MEDIATO: (do 1.o ao 6.o mês) - Ocorre um espessamento natural da cicatriz, palpável como um cordão endurecido e com uma coloração avermelhada que vai sendo substituída por uma tonalidade castanho-claro.

c) Período TARDIO: (do 6.o ao 18.o mês) - Nesse período a cicatriz torna-se cada vez mais clara e menos consistente, atingindo então seu aspecto definitivo.

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Pré-operatório• Melhorar as condições da pele e dos tecidos da

região a ser operada.• Diminuir a espessura do tecido abdominal através

da drenagem linfática manual, diminuindo o liquido intersticial excedente, aumentando a elasticidade do tecido, o que facilita sua retirada durante a cirurgia.

• Uso de microrrentes para a indução do aumento da circulação dos vasos sanguíneos, já que o tecido manipulado sofre um déficit circulatório.

• Iontoforese: associada a alguns princípios ativos, para melhorar a elasticidade da pele.

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Sugestão de protocolo pré-operatório:• 15 dias antes, Drenagem linfática manual,

estimulação com microcorrentes e ionização.• 12 dias antes, repetir a priemira sessão.• 9 dias antes, Drenagem linfática manual.• 6 dias antes, Drenagem linfática manual• 3 dias antes, Drenagem linfática manual

É contra indicado nessa fase técnicas de massagem que levem à formação de edema prévio na região a ser operada, acentuado ainda mais o edema pó-operatório.

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• É contra indicado nessa fase técnicas de massagem que levem à formação de edema prévio na região a ser operada, acentuado ainda mais o edema pó-operatório.

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Pós operatório (orientações)• Postura deitada de barriga para cima (decúbito dorsal), deve-se apoiar com

três travesseiros a região posterior das costas, deixando a cabeceira elevada a 30 graus.

• A posição de joelhos deve ser dobrada com pernas ligeiramente elevadas por três travesseiros (posição de canivete).

• NÃO DEITAR DE BARRIGA PARA BAIXO POR 10 DIAS. • Se for deitar de lado, tomar cuidado para manter os joelhos dobrados e as

pernas flexionadas. • Na postura em pé, parada ou andando, inclinar o tronco para frente em torno

de 15°. • O tempo total para estas orientações é de apenas 10 dias. Após este período

pode deitar mais esticada na posição horizontal sem elevações e caminhar com tronco ereto sem inclinação anterior.

• Em pé andando, evitar caminhadas longas, de preferência ir e voltar a algum lugar não muito distante.

• Caminhadas longas e esteira após 30 dias. Se for correr, somente após 60 dias.

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• Utilizar modelador cirúrgico juntamente com espuma de algodão nos primeiros 30 a 90 dias, ou de acordo com a recomendação específica para cada caso.

• É desejável pequenas caminhadas dentro do domicílio já no dia seguinte à cirurgia. Não permanecer deitada durante todo dia (evitar a trombose).

• Realização de drenagem linfática com início entre o 3º e o 5º dia de pós-operatório. Média de 10 a 20 sessões.

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Pós operatório (Tratamento)• Nessa fase o tratamento visa a diminuição do edema e

auxilia no processo de cicatrização, na redução das áreas anestesiadas, na tonificação muscular e na microcirculação.

• A técnica mais usada é a Drenagem manual com efeitos diretos na circulação sanguínea, reduzindo o edema e atuando sobre o metabolismo.

• Microcorrentes: estimula a microcirculação, previne atrofia muscular que pode ser caudada pela sutura e pela falta de atividade física.

• Enfaixamento: pode ser usado com uma pressão moderada, para melhorar a aderência do tecido subcutâneo, deve ser feito de forma que auxilie o retorno venoso e promova sensação de bem-estar.

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• Até o 20º dia, deve-se tomar muito cuidado com a cicatriz, realizando Drenagem linfática somente.

• A partir do 21º dia utiliza-se estimulação com microcorrentes sobre o abdômen, que ativa circulação sanguínea e metabolismo no local, mas não deixando de lado a drenagem.

• Aparelhos como vácuo, devera ser usado após 30 dias.