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REGULAMENTO INTERNO
2013
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
2 Regulamento Interno
ÍNDICE
DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO
INTRODUÇÃO
Apresentação das Escolas do
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
CAPÍTULO I – A COMUNIDADE ESCOLAR
E EDUCATIVA
Artigo 1º Âmbito
SECÇÃO I – Direitos e Deveres da
Comunidade Educativa
Artigo 2º Direitos
Artigo 3º Deveres
SECÇÃO II – Direitos e Deveres da
Autarquia
Artigo 4º Direitos da Autarquia
Artigo 5º Deveres da Autarquia
CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E
GESTÃO ESCOLAR
Artigo 6º Órgãos
SECÇÃO I – Conselho Geral
Artigo 7º Definição
Artigo 8º Composição
Artigo 9º Competências
Artigo 10º Funcionamento
Artigo 11º Eleição e Designação dos
Representantes no Conselho Geral
Artigo 12º Processo Eleitoral
Artigo 13º Mandato
Artigo 14º Articulação com a Comunidade Local
SECÇÃO II – Diretor
Artigo 15º Diretor
Artigo 16º Subdiretor e Adjuntos
Artigo 17º Competências
Artigo 18º Delegação e subdelegação de competências
Artigo 19º Recrutamento
Artigo 20º Abertura do procedimento concursal
Artigo 21º Candidatura
Artigo 22º Avaliação das candidaturas
Artigo 23º Eleição
Artigo 24º Posse
Artigo 25º Mandato
Artigo 26º Cessação do mandato
Artigo 27º Mandatos do Subdiretor e Adjuntos
Artigo 28º Regime de exercício de funções
Artigo 29º Horário de trabalho
Artigo 30º Direitos do Diretor
Artigo 31º Deveres específicos
Artigo 32º Assessorias da Direção
SECÇÃO III – Conselho Pedagógico
Artigo 33º Definição
Artigo 34º Composição
Artigo 35º Competências
Artigo 36º Funcionamento
SECÇÃO IV – Conselho Administrativo
Artigo 37º Definição
Artigo 38º Composição
Artigo 39º Competências
Artigo 40º Funcionamento
Artigo 41º Duração do mandato
SECÇÃO V – Coordenação de Estabelecimento
Artigo 42º Coordenador de Estabelecimento
Artigo 43º Competências
CAPÍTULO III – OFERTA EDUCATIVA
SECÇÃO I – PRÉ ESCOLAR
Artigo 44º Componente de apoio à família
SECÇÃO II – 1º CICLO
Artigo 45º Componente de apoio à família
Artigo 46º Atividades de enriquecimento curricular
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
3 Regulamento Interno
CAPÍTULO IV – ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO
EDUCATIVA E DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Artigo 47º Estruturas de coordenação educativa
e supervisão perdagógica
Artigo 48º Articulação e gestão curricular
Artigo 49º Organização das atividades de turma
Artigo 50º Outras estruturas de coordenação
Artigo 51º Definição dos departamentos
Artigo 52º Composição dos departamentos
Artigo 53º Coordenação dos exames nacionais
SECÇÃO I – Pré-Escolar
Artigo 54º Coordenação do Jardim de Infância
Artigo 55º Coordenação de grupo
Artigo 56º Coordenação pedagógica
SECÇÃO II – Conselho de Docentes
Artigo 57º Definição
Artigo 58º Competências do conselho de
docentes do pré – escolar
Artigo 59º Competências do coordenador
do conselho de docentes do
pré – escolar
Artigo 60º Competências do conselho de
docentes do 1º ciclo
Artigo 61º Competências do coordenador do
conselho de docentes do 1º ciclo
Artigo 62º Composição do conselho de docentes
Artigo 63º Composição das coordenações de ano
Artigo 64º Competências da coordenação de ano
SECÇÃO III – Departamentos e Áreas Curriculares
Disciplinares dos 2º e 3ºciclos
e Secundário
Artigo 65º Designação e eleição do coordenador
do departamento curricular
Artigo 66º Competências do departamento
curricular
Artigo 67º Competências do coordenador do
Departamento curricular
Artigo 68º Funcionamento do departamento
curricular
Artigo 69º Subcoordenação do departamento
curricular
Artigo 70º Áreas curriculares disciplinares
Artigo 71º Funcionamento das áreas
curriculares disciplinares
Artigo 72º Competências de área curricular
disciplinar
Artigo 73º Coordenação de área curricular
disciplinar
Artigo 74º Competência do subcoordenador
para a área curricular disciplinar
Artigo 75º Funcionamento da área curricular
Disciplinar
SECÇÃO IV – Direção de Turma
Artigo 76º Constituição e funcionamento dos
conselhos de turma
Artigo 77º Competências dos conselhos de turma
Artigo 78º Competências do diretor de turma/
docente titular
Artigo 79º Recrutamento do diretor de turma
Artigo 80º Coordenação dos diretores de turma
Artigo 81º Competências do conselho de
diretores de turma
Artigo 82º Competências dos coordenadores
de ciclo dos diretores de turma
CAPÍTULO V – SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS E
DE COMPLEMENTO CURRICULAR
SECÇÃO I – Serviços de Apoio Educativo
Artigo 83º Apoios educativos
Artigo 84º Apoios pedagógicos e atividades
de complemento curricular
SECÇÃO II – Serviços de apoio especializado
– Educação Especial
Artigo 85º Educação especial
Artigo 86º Competências do docente de
educação especial
Artigo 87º Procedimentos de referenciação
e avaliação
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
4 Regulamento Interno
Artigo 88º Programa educativo individual
Artigo 89º Elaboração do plano educativo
individual ou reavaliação do programa
educativo individual
Artigo 90º Prazo de aplicação do programa
educativo individual
Artigo 91º Acompanhamento do programa
educativo individual
Artigo 92º Plano individual de transição
Artigo 93º Certificação
Artigo 94º Adequação do processo de ensino
e aprendizagem
Artigo 95º Apoio pedagógico personalizado
Artigo 96º Adequações curriculares individuais
Artigo 97º Adequações no processo de matrícula
Artigo 98º Adequações no processo de avaliação
Artigo 99º Currículo específico individual
Artigo 100º Tecnologias de apoio
Artigo 101º Modalidades específicas de educação –
Unidade de Ensino Estruturado para a
educação de alunos com perturbações
do espectro de autismo
Artigo 102º Cooperação e parceria
SECÇÃO III - Serviços de Psicologia e Orientação
Escolar – SPO
Artigo 103º Definição, âmbito e competências
Artigo 104º Serviço de tutorias
Artigo 105º Professores tutores
Artigo 106º Competências
SECÇÃO V– Gabinete de Apoio ao Aluno
e ao Professor – GAAP
Artigo 107º Definição, âmbito, objetivos e
procedimentos
SECÇÃO VI –Clubes e Projetos
Artigo 108º Objeto
SECÇÃO VII- Ação Social Escolar – ASE
Artigo 109º Âmbito
Artigo 110º Benefícios e Serviços
CAPÍTULO VI- ALUNOS
SECÇÃO I – Direitos e Deveres dos Alunos
Artigo 111º Âmbito
Artigo 112º Órgãos de participação
Artigo 113º Conselho Geral e Conselhos de Turma
Artigo 114º Representação dos alunos
Artigo 115º Delegados e subdelegados de turma
Artigo 116º Assembleia de delegados de turma
Artigo 117º Constituição e funcionamento
da assembleia geral de alunos
Artigo 118º Competências da Assembleia
geral de alunos
Artigo 119º Associação de estudantes
Artigo 120º Matrícula e estatuto do aluno
Artigo 121º Direitos dos alunos
Artigo 122º Direito às reuniões de turma
Artigo 123º Deveres do aluno
Artigo 124º Deveres específicos do aluno
Artigo 125º Processo individual do aluno
Artigo 126º Outros instrumentos de registo
SECÇÃO II – Regime de Avaliação de Alunos
Artigo 127º Avaliação dos alunos
Artigo 128º Avaliação dos alunos no pré-escolar
Artigo 129º Avaliação, progressão, retenção e
certificação no ensino básico
Artigo 130º Intervenientes e competências no
ensino básico
Artigo 131º Avaliação, progressão, retenção
e certificação no ensino secundário
Artigo 132º Revisão das deliberações, reclamação
e recursos
Artigo 133º Avaliação e certificação nos
Cursos Profissionais
Artigo 134º Avaliação e certificação nos Cursos
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
5 Regulamento Interno
Educação e Formação de Adultos
(EFA)
Artigo 135º Critérios de Avaliação
SECÇÃO III – Medidas de promoção do sucesso
escolar e situações especiais de
avaliação
Artigo 136º Âmbito
SECÇÃO IV – Regime de Faltas
Artigo 137º Frequência e assiduidade
Artigo 138º Faltas
Artigo 139º Dispensa da atividade física
Artigo 140º Faltas Justificadas
Artigo 141º Justificação de Faltas
Artigo 142º Faltas Injustificadas
Artigo 143º Excesso grave de faltas
Artigo 144º Efeitos de ultrapassagem do limite
de faltas injustificadas
Artigo 145º Medidas de recuperação e de Integração
Artigo 146º Incumprimento ou ineficácia das medidas
SECÇÃO V – Regime de Disciplina
Artigo 147º Qualificação de Infração
Disciplinar
Artigo 148º Participação e ocorrência
Artigo 149º Finalidades das medidas corretivas
e medidas disciplinares sancionatórias
Artigo 150º Determinação da Medida Disciplinar
Artigo 151º Medidas Disciplinares Corretivas
Artigo 152º Atividades de integração na escola
Artigo 153º Medidas Disciplinares Sancionatórias
Artigo 154º Cumulação de Medidas Disciplinares
Artigo 155º Medidas Disciplinares Sancionatórias -
Procedimento Disciplinar
Artigo 156º Celeridade do Procedimento Disciplinar
Artigo 157º Suspensão preventiva do aluno
Artigo 158º Decisão final
Artigo 159º Execução das medidas corretivas e
disciplinares sancionatórias
Artigo 160º Recurso hierárquico
Artigo 161º Salvaguarda da convivência escolar
Artigo 162º Responsabilidade civil e criminal
SECÇÃO VI –Mérito escolar
Artigo 163º Quadro de excelência
Artigo 164º Quadro de valor
Artigo 165º Comissão de avaliação dos quadros
de excelência e de valor
Artigo 166º Divulgação dos quadros de
excelência e de valor
CAPÍTULO VII- PESSOAL DOCENTE
SECÇÃO I – Direitos e Deveres do Corpo Docente
Artigo 167º Direitos do Corpo Docente
Artigo 168º Direitos específicos do corpo Docente
Artigo 169º Deveres do Corpo Docente
SECÇÃO II – Regime de Avaliação de Docentes
CAPÍTULO VIII- PESSOAL NÃO DOCENTE
Artigo 170º Definição
Artigo 171º Composição
Artigo 172º Direitos e Deveres Gerais de todo o pessoal
não docente
Artigo 173º Direitos Específicos de todo o pessoal não
docente
Artigo 174º Deveres Específicos de todo o pessoal não
docente
Artigo 175º Deveres Gerais (Psicólogo)
Artigo 176º Princípios Gerais
Artigo 177º Deveres Específicos (Coordenador técnico)
Artigo 178º Deveres Específicos (Assistente técnico)
Artigo 179º Deveres Específicos (Encarregado
operacional)
Artigo 180º Deveres Específicos (Assistente operacional)
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
6 Regulamento Interno
SECÇÃO I – Regime de Avaliação do Pessoal Não
Docente
CAPÍTULO IX- PAIS E ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO
Artigo 181º Definição
Artigo 182º Papel Especial dos Pais e Encarregados de
Educação
Artigo 183º Deveres dos Pais e Encarregados de
Educação
Artigo 184º Direitos dos Pais e Encarregados de
Educação
Artigo 185º Competências dos Representantes dos Pais e
Encarregados de Educação da Turma
Artigo 186º Órgãos de participação
Artigo 187º Associações de pais e Encarregados de
Educação
Artigo 188º Direitos da Associação de Pais e
Encarregados de Educação
Artigo 189º Deveres da Associação de Pais e
Encarregados de Educação
Artigo 190º Competências das Associações de Pais e
Encarregados de Educação
CAPÍTULO X – ESTRUTURAS DE APOIO À
COMUNIDADE
SECÇÃO I – Centro de formação da associação
das escolas de Sintra (CFAES)
Artigo 191º Definição
Artigo 192º Objetivos
Artigo 193º Competências
Artigo 194º Sede
Artigo 195º Verbas e receitas próprias
SECÇÃO II – Gabinete de Inserção Profissional (GIP)
Artigo 196º Definição
Artigo 197º Objetivos
CAPÍTULO X- DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 198º Regimentos
Artigo 199º Regulamentos específicos
Artigo 200º Omissões
Artigo 201º Divulgação do Regulamento Interno
Artigo 202º Original do Regulamento Interno
Artigo 203º Entrada em vigor
CAPÍTULO XI- ANEXOS
Anexo I – Regulamento dos Cursos Profissionais (ESMM)
Anexo II – Regulamento do Centro de Recursos (MAM)
Anexo III – Regulamento de utilização dos
meios informáticos (ESMM)
Anexo IV - Regulamento de utilização dos
meios informáticos (MAM)
Anexo V – Regulamento de Educação Física(ESMM)
Anexo VI - Regulamento de Educação Física(MAM)
Anexo VII – Regulamento do funcionamento dos
laboratórios de Física, Química
e Biologia(ESMM)
Anexo VIII– Regulamento das Visitas de Estudo (MAM)
Anexo IX – Componente de Apoio à Família
Pré – escolar e 1º ciclo
Anexo X – Regulamento das Portarias (MAM)
Anexo XI – Regulamento das Instalações
Gimnodesportivas (MAM)
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
7 Regulamento Interno
DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO INTRODUÇÃO
O Agrupamento de Escolas de Mem Martins,
identificado com a sigla AEMM, foi constituído no
dia 28 de junho de 2012 e resultou da fusão entre
o Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres
e a Escola Secundária de Mem Martins.
Integram, igualmente, o AEMM a Escola Básica
nº 2 de Mem Martins, mais conhecida por Escola
Piloto, e a Escola Básica nº 1 com Jardim de
Infância da Serra das Minas, que pertenciam ao
extinto Agrupamento de Escolas Maria Alberta
Menéres.
O AEMM, com sede na Escola Secundária de Mem
Martins, tem como área de influência pedagógica
as freguesias de Algueirão- Mem Martins e Rio de
Mouro.
Para a elaboração deste documento, o Conselho
Geral Transitório solicitou aos elementos da
comunidade educativa os seus contributos, com o
objetivo de o melhorar.
O Regulamento Interno (a seguir identificado com
a sigla RI) do AEMM define o funcionamento do
AEMM, de acordo com os princípios estabelecidos
no regime de autonomia, administração e gestão
do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,
alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº
137/2012, de 2 de julho, em consonância com o
estabelecido na Lei de Bases do Sistema
Educativo, Lei nº 46/86, de 14 de outubro, entre
outra legislação aplicável.
APRESENTAÇÃO DAS ESCOLAS QUE COMPÕEM O
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MEM MARTINS
A Escola Secundária de Mem Martins foi criada em
1983, através da Portaria nº 907/83, 1 de outubro
de 1983.
A escola localiza-se em Rio de Mouro, servindo
simultaneamente a comunidade educativa da
freguesia de Algueirão-Mem Martins.
A Escola Básica 2,3 Maria Alberta Menéres, foi
criada oficialmente pela Portaria N.º 549/98 de
19 de agosto de 1998, embora só tenha entrado
em funcionamento no ano letivo 1999/2000.
A escola EB1 nº2 de Mem Martins fica situada na
vila de Mem Martins, freguesia de Algueirão /
Mem Martins, concelho de Sintra, distrito de
Lisboa.
A Escola EB1 com JI Serra das Minas n.º 1 situa-se
no bairro da Serra das Minas, na freguesia de Rio
de Mouro, concelho de Sintra.
CAPÍTULO I – A COMUNIDADE ESCOLAR E EDUCATIVA
Artigo 1º
Âmbito
A autonomia na administração e gestão das
escolas e na criação e desenvolvimento dos
respetivos projetos educativos pressupõe a
responsabilidade de todos os membros da
comunidade educativa pela salvaguarda efetiva
do direito à educação e à igualdade de
oportunidades no acesso e no sucesso escolares,
pela prossecução integral dos objetivos dos
referidos projetos educativos, incluindo os de
integração sociocultural e pelo desenvolvimento
de uma cultura de cidadania capaz de fomentar
os valores da pessoa humana, da democracia e do
exercício responsável da liberdade individual.
Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva
do direito à educação, a escola é insuscetível de
transformação em objeto de pressão para a
prossecução de interesses particulares, devendo o
seu funcionamento global ter caráter de
prioridade.
A comunidade educativa integra, sem prejuízo
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
8 Regulamento Interno
dos contributos de outras entidades, os alunos, os
pais e encarregados de educação, os docentes, o
pessoal não docente, as autarquias locais e os
serviços da administração central e regional com
intervenção na área da educação, nos termos das
respetivas responsabilidades e competências.
SECÇÃO I DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA Artigo 2º
Direitos
Os elementos da comunidade educativa têm
direito a:
1. Ser tratados com respeito e correção por
todos os elementos e órgãos da comunidade
educativa;
2. Ver salvaguardada a sua segurança e
respeitada a integridade física e moral;
3. Ser assistidos em caso de acidente ou
indisposição ocorridos nas Escolas;
4. Participar no processo de elaboração e/ou
revisão do Projeto Educativo, assim como
acompanhar o seu desenvolvimento;
5. Participar no processo de elaboração e/ou
revisão do Regulamento Interno;
6. Apresentar sugestões ou críticas relativas ao
funcionamento de qualquer setor das Escolas;
7. Ser ouvidos em todos os assuntos que lhes
digam respeito, individualmente ou através
dos seus órgãos representativos;
8. Utilizar equipamentos e serviços nos termos
regulamentados;
9. Ser informados sobre as normas de utilização
das instalações específicas e dos materiais e
equipamentos do AEMM;
10. Dispor de condições adequadas ao
cumprimento efetivo das suas atribuições;
11. Ser informados do Regulamento Interno do
AEMM;
12. Ver respeitado o direito à organização em
associações e ao exercício das atividades
sindicais conforme legalmente determinado;
13. Ver assegurado o direito à informação
atempada de toda a legislação, convocatórias
e outra correspondência importante.
14. Solicitar a não divulgação da sua imagem, via
internet ou por outros meios, nos termos da
legislação em vigor, devendo manifestar esse
desejo, por escrito, no início do ano escolar,
junto do diretor.
Artigo 3º
Deveres
Constituem deveres dos elementos da
comunidade educativa:
1. Ser assíduos e pontuais no cumprimento dos
horários que forem distribuídos, devendo
comparecer a todas as reuniões para que
tenham sido legalmente convocados;
2. Tratar com respeito e correção todos os
elementos e órgãos da restante comunidade;
3. Promover um convívio são, de modo a criar
um clima de confiança, harmonia e trabalho
consciente, baseado no respeito mútuo;
4. Estar recetivos a sugestões ou críticas
relativas ao seu trabalho ou conduta;
5. Providenciar, para que, em caso de acidente,
seja prestada assistência imediata ao
acidentado e seja avisado o respetivo
encarregado de educação/família;
6. Zelar pela defesa, conservação e higiene das
Escolas, nomeadamente no que diz respeito
às instalações, material, equipamento e
espaços verdes;
7. Comunicar por escrito estragos e extravio de
material;
8. Identificar-se sempre que tal lhes seja
solicitado;
9. Alertar os responsáveis para a presença de
estranhos à comunidade escolar;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
9 Regulamento Interno
10. Respeitar as regras e horários de
funcionamento dos diferentes serviços do
AEMM;
11. Utilizar diária e adequadamente o cartão
multifunções em uso nas Escolas;
12. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento
Interno do AEMM;
13. Respeitar o espaço de trabalho,
nomeadamente, não comendo, bebendo, ou
mastigando pastilha elástica e desligando o
telemóvel e não utilizando PC’s nos locais
onde decorrem, quer atividades letivas, quer
reuniões ou outras sessões de trabalho;
14. Solicitar autorização do Diretor para afixação
de avisos, colagens ou qualquer outro tipo de
propaganda nos placards destinados ao
efeito;
15. Ser responsável por retirar a documentação
desatualizada, por si afixada.
SECÇÃO II
DIREITOS E DEVERES DA AUTARQUIA
No âmbito das suas atribuições e competências, a
Autarquia apoiará o desenvolvimento do Projeto
Educativo do AEMM e os Planos de Atividades.
Artigo 4º
Direitos da Autarquia
1. Integrar o Conselho Geral através da
designação de três representantes;
2. Ser atendida nas suas solicitações e
esclarecida nas suas dúvidas, por quem de
direito no Agrupamento;
3. Ser informada de atividades desenvolvidas
nos estabelecimentos de ensino do AEMM;
4. Participar ativamente nas atividades dos
estabelecimentos de ensino do AEMM;
5. Apresentar propostas de cooperação nos
diversos domínios de âmbito educativo;
6. Intervir no processo de elaboração e
celebração do contrato de autonomia.
Artigo 5º
Deveres da Autarquia
1. Participar nas reuniões do Conselho Geral;
2. Estabelecer a ligação entre a Autarquia, o
AEMM e a Comunidade Educativa;
3. Colaborar com os estabelecimentos de
ensino/educação do Agrupamento e com o
Diretor no desenvolvimento de projetos
socioeducativos de interesse comum;
4. Apoiar iniciativas que visem o sucesso escolar
dos alunos, de acordo com as suas
disponibilidades orçamentais em cada ano;
5. Manter e conservar as instalações do jardim
de infância e das escolas do 1º ciclo;
6. Realizar obras de beneficiação e adaptação
do jardim de infância e das escolas do 1º
ciclo;
7. Apoiar financeiramente os Planos Anuais de
Atividades de acordo com as suas
disponibilidades orçamentais em cada ano;
8. Colocar pessoal auxiliar de acordo com o
ratio estabelecido por lei no caso dos
estabelecimentos de educação do pré –
escolar, 1ºciclo e na EB2,3 Maria Alberta
Menéres;
9. Financiar e gerir os refeitórios escolares no
caso dos estabelecimentos de educação do
pré – escolar e 1ºciclo do AEMM;
10. Apoiar ou comparticipar no apoio à ação
social escolar e às atividades complementares
no âmbito do projeto educativo nos termos
da lei;
11. Deliberar em matéria de ação social escolar,
designadamente no que respeita à
alimentação e atribuição de auxílios
económicos a alunos no caso dos
estabelecimentos de educação do pré –
escolar e 1ºciclo do AEMM;
12. Ás juntas de freguesia compete fornecer
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
10 Regulamento Interno
material de limpeza e de expediente às
escolas do 1º ciclo do AEMM.
CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Artigo 6º
Órgãos
De acordo com o regime de autonomia,
administração e gestão, são os seguintes os
órgãos de administração e gestão do AEMM:
a) Conselho Geral;
b) Diretor;
c) Conselho Pedagógico;
d) Conselho Administrativo.
SECÇÃO I
CONSELHO GERAL
Artigo 7º
Definição
1. O Conselho Geral é o órgão de direção
estratégica responsável pela definição das
linhas orientadoras da atividade da escola,
assegurando a participação e representação da
comunidade educativa, nos termos e para os
efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases
Do Sistema Educativo, do decreto – lei nº
75/2008 de 22 de abril, alterado e republicado
pelo decreto – lei nº137/2012 de 2 de julho.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,
a articulação com o município faz-se ainda
através das câmaras municipais no respeito
pelas competências dos conselhos municipais
de educação, estabelecidas pelo Decreto-Lei
nº7/2003, 15 de janeiro.
Artigo 8º
Composição
O Conselho Geral é composto por 21 elementos
distribuídos da seguinte forma:
a) 8 representantes do corpo docente (pré-
escolar, 1º, 2º e 3ºciclos e secundário);
b) 4 representantes dos pais e encarregados de
educação;
c) 2 representantes do pessoal não docente;
d) 3 representantes do município;
e) 3 representantes da comunidade local;
f) 1 representante dos alunos maior de 16 anos.
O diretor participa nas reuniões do Conselho
Geral sem direito a voto.
Os membros da direção, os coordenadores de
escolas ou de estabelecimentos de educação pré-
escolar, bem como os docentes que assegurem
funções de assessoria da direção ou que sejam
membros do conselho pedagógico não podem ser
membros do conselho geral.
Artigo 9º
Competências
1. Ao Conselho Geral compete:
a) Eleger o respetivo presidente, de entre os
seus membros;
b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos
21º a 23º dos diplomas referidos no ponto
1 do artigo 7º;
c) Aprovar o projeto educativo do
agrupamento e acompanhar e avaliar a sua
execução;
d) Aprovar o regulamento interno do
agrupamento de escolas;
e) Aprovar os planos anual e plurianual de
atividades;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar
o relatório final de execução do plano
anual de atividades;
g) Aprovar as propostas de contratos de
autonomia;
h) Definir as linhas orientadoras para a
elaboração do orçamento;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
11 Regulamento Interno
i) Definir as linhas orientadoras do
planeamento e execução, pelo diretor,
das atividades no domínio da ação social
escolar;
j) Aprovar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de
avaliação interna do AEMM;
l) Pronunciar-se sobre os critérios de
organização dos horários;
m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de
administração e gestão;
n) Promover o relacionamento com a
comunidade educativa:
o) Definir critérios para a participação do
AEMM em atividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas;
p) Dirigir recomendações aos restantes
órgãos, tendo em vista o desenvolvimento
do projecto educativo e o cumprimento do
plano anual de atividades.
q) Participar, nos termos definidos em
diploma próprio, no processo de avaliação
de desempenho do diretor.
r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos.
s) Aprovar o mapa de férias do diretor.
t) Exercer as demais competências que lhe
forem atribuídas na lei.
2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos
votos dos membros do conselho geral em
efetividade de funções.
3. Os restantes órgãos devem facultar ao
conselho geral todas as informações
necessárias para este realizar eficazmente o
acompanhamento e a avaliação do
funcionamento do AEMM.
No desempenho das suas competências, o
conselho geral tem a faculdade de requerer
aos restantes órgãos as informações
necessárias para realizar eficazmente o
acompanhamento e a avaliação do
funcionamento do agrupamento de escolas e
de lhes dirigir recomendações, com vista ao
desenvolvimento do projeto educativo e ao
cumprimento do plano anual de atividades.
4. O conselho geral pode constituir no seu seio
uma comissão permanente, na qual pode
delegar as competências de acompanhamento
da atividade do agrupamento de escolas entre
as suas reuniões ordinárias.
5. A comissão permanente constitui-se como uma
fração do conselho geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm
representação.
Artigo 10º
Funcionamento
1. O conselho geral reúne ordinariamente uma
vez por trimestre e extraordinariamente
sempre que seja convocada pelo respetivo
presidente, por sua iniciativa, a requerimento
de um terço dos seus membros em
efetividade de funções, ou por solicitação do
diretor.
2. As reuniões do conselho geral devem ser
marcadas em horário que permita a
participação de todos os seus membros.
Artigo 11º
Eleição e Designação dos Representantes no
Conselho Geral
1. Os representantes dos docentes , do pessoal
não docente e dos alunos são eleitos por
distintos corpos eleitorais que se candidatam
em listas separadas onde deve figurar a
indicação dos candidatos a membros efetivos,
em número igual ao dos respetivos
representantes do Conselho Geral, bem como
metade do número dos candidatos a membros
suplentes.
2. Os representantes dos pais e encarregados de
educação são eleitos em assembleia geral de
pais e encarregados de educação do
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
12 Regulamento Interno
agrupamento de escolas, sob proposta das
respetivas organizações representativas.
Prevenindo desde logo a eventualidade de ser
necessária uma substituição em caso de
cessação de um mandato, as associações
proporão ao conselho geral quatro elementos
não efetivos, para além dos quatro titulares.
3. Caso não exista Associação de Pais e
Encarregados de Educação, o presidente do
Conselho Geral promoverá a realização de
uma assembleia de representantes de pais e
encarregados de educação da turma, a qual
elegerá os representantes dos pais e
encarregados de educação.
4. Os representantes do município são
designados pela Câmara Municipal, podendo
esta delegar tal competência nas juntas de
freguesia.
5. Os representantes da comunidade local,
quando se trate de individualidades ou
representantes das atividades de carácter
económico, social, cultural e científico são
cooptados pelos restantes membros do
Conselho Geral, por consenso ou maioria.
6. Os representantes da comunidade local,
quando se trate de representantes de
instituições ou organizações, são indicados
pelas mesmas.
Artigo 12º
Processo Eleitoral
1. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio
direto, secreto e presencial e decorre nas
instalações da escola Sede e na EB2,3 Maria
Alberta Menéres, devendo o Presidente do
Conselho Geral proceder à divulgação das
convocatórias e da respetiva calendarização,
através de afixação nos espaços informativos
dos diferentes estabelecimentos de ensino do
AEMM.
2. Em nenhuma circunstância será permitido o
voto por correspondência ou por delegação.
3. O processo eleitoral será aberto com a
criação das mesas da Assembleia Eleitoral.
Para esse efeito, o Presidente do Conselho
Geral convocará as reuniões do Pessoal
Docente e do Pessoal Não Docente e os
Alunos, que reúnem em separado, para
decidir a composição das respetivas mesas
eleitorais, as quais serão designadas ou, caso
não haja consenso, eleitas por voto secreto, e
constituídas por um presidente, dois
secretários e dois suplentes, eleitos
individualmente;
4. Em todo o Processo Eleitoral, o Presidente do
Conselho Geral poderá ser coadjuvado, caso o
Conselho Geral assim o decida, por uma
comissão eleitoral, constituída entre os seus
membros, respeitada a proporcionalidade dos
corpos que nele têm representação.
5. Os cadernos eleitorais serão divulgados nas
unidades administrativas do agrupamento,
sitas na Escola Secundária de Mem Martins e
na Escola Básica Maria Aberta Menéres, e
manter-se-ão disponíveis, para consulta dos
interessados, durante o prazo de três dias
úteis após a divulgação dos elementos
mencionados no nº 1.
6. Até ao 3º dia útil seguinte à afixação dos
elementos mencionados no nº 1, qualquer
eleitor poderá reclamar, por escrito, de
qualquer irregularidade patente nos Cadernos
Eleitorais.
7. Após o decurso do prazo mencionado no
número anterior, sem que tenha existido
qualquer reclamação, os Cadernos Eleitorais
considerar-se-ão definitivos.
8. Os candidatos ao Conselho Geral,
representantes do Pessoal Docente, do
Pessoal Não Docente e dos Alunos do Ensino
Secundário deverão constituir-se em listas
separadas e submetê-las às respetivas
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
13 Regulamento Interno
Assembleias Eleitorais.
9. São elegíveis:
a) Todos os docentes de carreira com
vínculo contratual com o Ministério de
Educação e Ciência;
b) Todos os elementos do pessoal não
docente em exercício efectivo de funções
no AEMM;
c) Todos os alunos matriculados no AEMM
maiores de 16 anos;
10. Cada lista candidata de pessoal docente
será constituída por docentes de carreira
com vínculo contratual com o Ministério de
Educação e Ciência, que integrará pelo
menos um docente posicionado no 4º
escalão ou superior, detentor,
preferencialmente, de formação em
coordenação e /ou gestão.
11. Cada lista candidata de pessoal não docente
integrará pelo menos um funcionário do
quadro, afecto ao AEMM.
12. Nos termos do artigo 50º do Decreto-lei nº
75/2008 de 22 de Abril, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei nº 137/2012
de 2 de julho não poderão ser candidatos:
a) Os docentes e não docentes a quem
tenha sido aplicada pena disciplinar
superior a multa, durante o
cumprimento da pena e nos quatro anos
posteriores ao seu cumprimento;
b) O disposto na alínea anterior, não é
aplicável ao pessoal docente e não
docente reabilitados nos termos do
Estatuto Disciplinar dos Funcionários e
Agentes da Administração Central,
Regional e Local.
c) Os alunos a quem seja ou tenha sido
aplicada nos últimos dois anos escolares
medida disciplinar sancionatória
superior à de repreensão registada ou
sejam ou tenham sido no mesmo período
excluídos da frequência de qualquer
disciplina ou retidos por excesso de
faltas.
13. As listas devem conter a indicação dos
candidatos a membros efetivos, em número
igual ao dos respetivos representantes no
Conselho Geral, bem como dos candidatos a
membros suplentes.
14. As listas do pessoal docente serão
compostas por oito elementos efetivos e,
pelo menos, quatro suplentes, e devem
assegurar a representação dos docentes do
pré-escolar, do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino
básico e do ensino secundário . No caso da
Educação Pré – escolar devem ser esgotadas
todas as hipóteses de docentes deste nível
de ensino mesmo que exerçam funções
noutros departamentos.
15. As listas do pessoal não docente serão
compostas por dois membros efetivos e,
pelo menos, um suplente.
16. As listas de alunos serão constituídas por um
efetivo e um suplente.
17. Cada lista poderá indicar, no máximo, dois
representantes, tendo em vista o
acompanhamento do processo eleitoral.
18. Os candidatos a membros efetivos e a
membros suplentes deverão integrar apenas
uma das listas apresentadas.
19. As listas deverão ser dirigidas ao Presidente
do Conselho Geral até cinco dias úteis antes
das eleições, e entregues nos serviços
administrativos da escola sede, durante as
horas de expediente, sendo de imediato
feito o registo de entrada.
20. O Presidente do Conselho Geral verificará o
cumprimento dos requisitos relativos à
constituição das listas e, não existindo
qualquer irregularidade relativamente às
mesmas, serão estas afixadas nos espaços
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
14 Regulamento Interno
informativos dos diferentes
estabelecimentos de ensino do AEMM.
21. Cada lista opositora à eleição para o
Conselho Geral poderá apresentar um
Programa Eleitoral tendo em vista a
divulgação das suas linhas de atuação.
22. O Programa Eleitoral referido no número
anterior deverá ser afixado juntamente com
a divulgação da respetiva lista de
candidatura.
23. A assembleia eleitoral será convocada pelo
Presidente do Conselho Geral, após a
constituição das mesas.
24. Da convocatória deverá constar,
obrigatoriamente, todos os procedimentos
eleitorais, nomeadamente datas, locais,
horas, prazos, escrutínio, composição das
mesas da assembleia e formas de
publicitação dos resultados.
25. Compete às mesas da assembleia eleitoral:
a) Proceder à abertura e encerramento das
urnas;
b) Proceder à identificação dos votantes,
nos termos dos Cadernos Eleitorais;
c) Zelar pelo bom funcionamento do
escrutínio;
d) Efetuar os escrutínios e apurar os
resultados;
e) Lavrar a ata do escrutínio e proceder à
sua entrega ao Presidente do Conselho
Geral, o qual deverá proceder à afixação
dos resultados no prazo máximo de 24
horas após a decisão sobre os protestos
lavrados em ata.
f) São eleitores:
i. Todo o pessoal docente, em exercício
efetivo de funções no AEMM;
ii. Todo os elementos do pessoal não
docente, em exercício efetivo de funções
no AEMM;
iii. Todos os alunos maiores de 16 anos;
26. A votação decorrerá, para docentes, não
docentes e alunos do ensino secundário,
durante o período compreendido entre as
9:00 horas e as 17:00 horas do dia fixado na
respetiva calendarização;
27. Se o primeiro escrutínio não for considerado
válido, ou existir alguma irregularidade que
impeça a realização do mesmo, realizar-se-á
um novo escrutínio, no prazo de cinco dias
úteis, à mesma hora, e no mesmo local,
considerando-se válidos os resultados obtidos;
28. A conversão dos votos em mandatos faz-se de
acordo com o método de representação
proporcional da média mais alta de Hondt;
29. Os resultados da assembleia eleitoral serão
transcritos na respetiva ata, a qual será
assinada pelos membros da mesa, bem como
pelos representantes das listas.
Artigo 13º
Mandato
1. O mandato dos membros do conselho geral
tem a duração de quatro anos.
2. O mandato dos representantes dos pais e
encarregados de educação tem a duração de
dois anos.
3. Os membros do conselho geral são
substituídos no exercício do cargo se
entretanto perderem a qualidade que
determinou a respetiva eleição ou
designação.
4. As vagas resultantes da cessação do mandato
dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a
respetiva ordem de precedência, na lista a
que pertencia o titular do mandato.
Artigo 14º
Articulação com a Comunidade Local
1. A Lei de Bases do Sistema Educativo e o
Regime de Autonomia, Administração e
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
15 Regulamento Interno
Gestão dos estabelecimentos públicos da
educação pré-escolar e dos ensinos básicos e
secundário determinam a articulação com a
comunidade educativa mediante apropriados
graus de participação das várias entidades.
2. Conforme previsto no Decreto-Lei nº
75/2008, de 22 de abril, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei nº137/2012, de
2 de julho as escolas devem integrar no seu
Conselho Geral elementos da comunidade
local.
3. O Conselho Geral integrará três
representantes da comunidade local. Estes
representantes poderão ser elementos a
título individual ou representantes de
atividades de caráter económico, social,
cultural ou científico relevantes na área de
intervenção da comunidade escolar e que lhe
possam aportar valor.
4. A cooptação dos representantes da
comunidade local é feita pelos demais
elementos do conselho geral em reunião
convocada pelo presidente do conselho
geral.
5. A cooptação dos representantes da
comunidade local deve ter em atenção que
se pretende com a mesma conseguir uma
maior integração da escola na comunidade
que serve e também estabelecer a
interligação entre o ensino e as atividades
económicas, sociais, culturais e científicas
locais.
6. Os elementos do Conselho Geral propõem o
conjunto de representantes a cooptar. Caso
o número de elementos propostos ultrapasse
três a seleção deverá ser feito por votação.
Os representantes não eleitos farão parte de
uma lista de suplentes, a cooptar utilizando
a mesma metodologia (votação) em caso de
algum dos selecionados ou não aceitar ou em
caso de desistência de algum dos membros
convidados/efetivos.
7. O convite aos membros da comunidade local
deverá ser feito por escrito. As
individualidades, instituições ou
organizações devem comunicar a sua decisão
por escrito no prazo de 10 dias após receção
do convite, devendo as instituições ou
organizações indicar nessa resposta o nome
dos seus representantes.
8. Caso se constate que os representantes da
comunidade local estão normalmente
ausentes das reuniões a que devem
comparecer deverá o Conselho Geral na
figura do seu presidente esclarecer junto da
individualidade/entidade em causa se
mantém o interesse em pertencer ao
Conselho Geral. Caso não se mantenha o
interesse deverá ser feita a seleção de um
novo membro, conforme ponto anterior.
9. Os membros da comunidade local no
desempenho da sua função enquanto
membros do Conselho Geral devem, quando
relevante, procurar transmitir à escola
metodologias de atuação que não sendo
comuns à área educativa possam contribuir
para a melhoria contínua das práticas da
comunidade educativa.
10. Estes membros deverão, sempre que
possível, quer por sua iniciativa quer a
convite da escola participar e motivar a
entidade a que pertencem a participar em
atividades relevantes da escola, que ao ter
uma relação significativa com o Projeto
Educativo do AEMM e que podendo ser
estabelecida através de protocolos,
possibilitem à comunidade escolar conhecer
e apreender outras realidades objetivando o
sucesso escolar dos alunos.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
16 Regulamento Interno
SECÇÃO II
Diretor
Artigo15º
Diretor
O Diretor constitui o órgão de administração e
gestão do AEMM nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.
Artigo 16º Subdiretor e Adjuntos do Diretor
1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas
funções por um subdiretor e por um a três
adjuntos.
2. O número de adjuntos do diretor é fixado
em função da dimensão do AEMM e da
complexidade e diversidade da sua oferta
educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos
de ensino e das tipologias de cursos que
leciona.
3. Os critérios de fixação do número de
adjuntos do diretor são estabelecidos por
despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação.
Artigo 17º Competências
1. Ao Diretor compete, designadamente:
a) Submeter ao Conselho Geral a aprovação do
Projeto Educativo, elaborado pelo Conselho
Pedagógico;
b) Elaborar, ouvido o Conselho Pedagógico:
i. As alterações ao Regulamento
Interno;
ii. Os planos anual e plurianual de
atividades;
iii. O relatório anual de atividades;
iv. As propostas de celebração de
contratos de autonomia.
c) Submeter ao Conselho Geral a aprovação
dos documentos referidos na alínea anterior,
sempre acompanhados dos respetivos
pareceres do Conselho Pedagógico;
d) Definir o regime de funcionamento das
escolas do AEMM;
e)Aprovar o plano de formação para os
docentes;
f)Aprovar o plano anual de formação para o
pessoal não docente, ouvido o Município;
g) Elaborar o projeto de Orçamento, em
conformidade com as linhas orientadoras
definidaspelo Conselho Geral;
h) Superintender na constituição das turmas
e na elaboração dos horários;
i) Distribuir o serviço docente e não
docente;
j) Designar o Coordenador da Unidade
Local de Gestão Pedagógica, de Escola
ou de Estabelecimento de Educação
Pré – escolar;
k) Propor uma lista de três docentes de
entre os quais será eleito o
Coordenador
de cada Departamento Curricular;
l) Designar os Diretores de Turma;
m) Designar o Coordenador para as
Tecnologias de Informação e
Comunicação;
n) Designar o Coordenador de Projetos do
AEMM;
o) Planear e assegurar a execução das
atividades no domínio da ação social
escolar, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho
Geral;
p) Coordenar a execução das
recomendações decorrentes do processo
de avaliação dos alunos, assegurando
os recursos humanos e materiais
necessários;
q) Gerir as instalações, espaços e
equipamentos, bem como os outros
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
17 Regulamento Interno
recursos educativos;
r) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de
cooperação ou de associação com outras
escolas e instituições de formação, autarquias
e coletividades, em conformidade com os
critérios definidos pelo Conselho Geral;
s) Proceder à seleção e recrutamento dos
docentes nos termos dos regimes legais
aplicáveis;
t) Dirigir superiormente os serviços
administrativos, técnicos e técnico-
pedagógicos;
u) Exercer o poder hierárquico em relação ao
pessoal docente e não docente;
v) Exercer o poder disciplinar em relação aos
alunos;
w) Intervir no processo de avaliação de
desempenho dos docentes;
x) Proceder à avaliação de desempenho do
pessoal não docente;
y) Representar o AEMM.
2. O Diretor exerce ainda as competências que
lhe forem delegadas pela Administração
Educativa e pela Câmara Municipal.
Artigo 18º Delegação e subdelegação de competências
1. O Diretor pode delegar e subdelegar
competências no subdiretor, nos adjuntos ou
nos coordenadores de escola ou de
estabelecimento de educação pré-escolar
salvo impedimento legal.
2. Os atos de delegação e subdelegação, referidos
no número anterior, devem ser publicitados
pela afixação, em lugares de estilo, dos
respetivos despachos.
3. O Diretor não pode delegar, nem subdelegar,
as competências, que lhe são atribuídas pela
lei, no processo de avaliação do pessoal
docente.
4.Nas suas faltas ou impedimentos, o Diretor é
substituído pelo subdiretor.
Artigo 19º
Recrutamento
1. O diretor é eleito pelo conselho geral
transitório nos termos do ponto 5 do artigo 62
do decreto – lei nº75/2008 de 22 de abril,
alterado e republicado pelo decreto – lei nº
137/2012 de 2 de julho.
2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se
um procedimento concursal, prévio à eleição,
nos termos do artigo seguinte.
3. Podem ser opositores ao procedimento
concursal referido no número anterior
docentes de carreira do ensino público ou
professores profissionalizados com contrato
por tempo indeterminado do ensino particular
e cooperativo, em ambos os casos com, pelo
menos, cinco anos de serviço e qualificação
para o exercício de funções de administração e
gestão escolar, nos termos do número
seguinte.
4.Consideram-se qualificados para o exercício de
funções de administração e gestão escolar os
docentes que preencham uma das seguintes
condições:
a) Sejam detentores de habilitação
específica para o efeito, nos termos das
alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do
Estatuto da Carreira Docente dos
Educadores de Infância e dos Professores
dos Ensinos Básico e Secundário;
b) Possuam experiência correspondente a,
pelo menos, um mandato completo no
exercício dos cargos de diretor, subdiretor
ou adjunto do diretor, presidente ou vice-
presidente do conselho executivo, diretor
executivo ou adjunto do diretor executivo
ou membro do conselho diretivo e ou
executivo, nos termos dos regimes
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
18 Regulamento Interno
aprovados respetivamente pelo Decreto-Lei
nº75, de 22 de abril, alterado e republicado
pelo Decreto-lei nº137/2012, pelo Decreto -
Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado
pelo Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de
abril, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril,
pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de
maio, e pelo Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de
23 de outubro;
c) Possuam experiência de, pelo menos, três
anos como diretor ou diretor pedagógico de
estabelecimento do ensino particular e
cooperativo;
d) Possuam currículo relevante na área da
gestão e administração escolar, como tal
considerado, em votação secreta, pela
maioria dos membros da comissão prevista
no n.º 5 do artigo 22.º do Decreto-Lei
nº137/2012;
5.As candidaturas apresentadas por docentes com
o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d)
do número anterior só são consideradas na
inexistência ou na insuficiência, por não
preenchimento de requisitos legais de
admissão ao concurso, das candidaturas que
reúnam os requisitos previstos na alínea a) do
número anterior.
6.O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo
diretor de entre os docentes de carreira que
contem pelo menos cinco anos de serviço e se
encontrem em exercício de funções no
agrupamento de escolas ou escola não
agrupada.
Artigo 20º
Abertura do procedimento concursal
1. O procedimento concursal para preenchimento
do cargo de diretor é obrigatório, urgente e de
interesse público.
2.O aviso de abertura do procedimento contém,
obrigatoriamente, os seguintes elementos:
a) O agrupamento de escolas para que é
aberto o procedimento concursal;
b) Os requisitos de admissão ao procedimento
concursal fixados no Decreto –lei nº75/2008,
de 22 de abril, alterado e republicado pelo
Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho;
c) A entidade a quem deve ser apresentado
pedido de admissão ao procedimento, com a
indicação do respetivo prazo de entrega,
forma de apresentação, documentos a juntar
e demais elementos necessários à
formalização da candidatura;
d) Os métodos utilizados para a avaliação da
candidatura.
3. O procedimento concursal é aberto por aviso
publicitado do seguinte modo:
a) Em espaços informativos dos diferentes
estabelecimentos de ensino do AEMM;
b) Nas páginas eletrónicas do
estabelecimentos de ensino do AEMM e na do
serviço competente do Ministério da
Educação e Ciência;
c) Por aviso publicado no Diário da República,
2.ª série, e divulgado em órgão de imprensa
de expansão nacional através de anúncio que
contenha referência ao Diário da República
em que o referido aviso se encontra
publicado.
4. Com o objetivo de proceder à apreciação das
candidaturas, o conselho geral transitório
incumbe a sua comissão permanente ou uma
comissão especialmente designada para o efeito
de elaborar um relatório de avaliação.
Artigo 21º
Candidatura
1. A admissão ao procedimento concursal é
efetuada por requerimento acompanhado pelo
curriculum vitae e por um projeto de
intervenção no agrupamento de escolas, onde
o candidato identifica os problemas, define a
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
19 Regulamento Interno
missão, as metas e as grandes linhas de ação,
bem como a explicitação do plano estratégico
a realizar no mandato.
2. É obrigatória a prova documental dos
elementos constantes do currículo, com
exceção daquela que já se encontre arquivada
no respetivo processo individual existente nos
serviços administrativos do AEMM.
Artigo 22º
Avaliação das candidaturas
1.As candidaturas são apreciadas pela comissão
permanente do conselho geral transitório.
2.Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 19º,
os métodos utilizados para a avaliação das
candidaturas são aprovados pelo conselho
geral transitório, sob proposta da sua comissão
permanente ou da comissão especialmente
designada para a apreciação das candidaturas.
3.Previamente à apreciação das candidaturas, a
comissão referida no número anterior procede
ao exame dos requisitos de admissão ao
concurso, excluindo os candidatos que os não
preencham, sem prejuízo da aplicação do
artigo 76.º do Código do Procedimento
Administrativo.
4.Das decisões de exclusão da comissão de
apreciação das candidaturas cabe recurso,
com efeito suspensivo, a interpor para o
conselho geral transitório, no prazo de dois
dias úteis e a decidir, por maioria qualificada
de dois terços dos seus membros em
efetividade de funções, no prazo de cinco dias
úteis.
5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a
comissão referida no número anterior
considera obrigatoriamente, em relação a
cada candidato:
a) A análise do curriculum vitae,
designadamente para efeitos de apreciação
da sua relevância para o exercício das
funções de diretor e o seu mérito;
b) A análise do projeto de intervenção no
agrupamento de escolas;
c) O resultado da entrevista individual
realizada.
6.Após a apreciação dos elementos referidos no
número anterior, a comissão elabora um
relatório de avaliação dos candidatos, que é
presente ao conselho geral transitório,
fundamentando, relativamente a cada um, as
razões que aconselham ou não a sua eleição.
7.Sem prejuízo da expressão de um juízo
avaliativo sobre as candidaturas em
apreciação, a comissão não pode, no relatório
previsto no número anterior, proceder à
seriação dos candidatos.
8.A comissão pode considerar no relatório de
avaliação que nenhum dos candidatos reúne
condições para ser eleito.
9.Após a entrega do relatório de avaliação ao
conselho geral transitório, este realiza a sua
discussão e apreciação, podendo para o efeito,
antes de proceder à eleição, por deliberação
tomada por maioria dos presentes ou a
requerimento de pelo menos um terço dos
seus membros em efetividade de funções,
decidir efetuar a audição oral dos candidatos,
podendo nesta sede serem apreciadas todas as
questões relevantes para a eleição.
10.A notificação da realização da audição oral dos
candidatos e as respetivas convocatórias são
efetuadas com a antecedência de, pelo
menos, oito dias úteis.
11.A falta de comparência do interessado à
audição não constitui motivo do seu
adiamento, podendo o conselho geral
transitório, se não for apresentada justificação
da falta, apreciar essa conduta para o efeito
do interesse do candidato na eleição.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
20 Regulamento Interno
12.Da audição é lavrada ata contendo a súmula
do ato.
Artigo 23º
Eleição
1.Após a discussão e apreciação do relatório e a
eventual audição dos candidatos, o conselho
geral transitório procede à eleição do diretor,
considerando-se eleito o candidato que
obtenha maioria absoluta dos votos dos
membros do conselho geral transitório em
efetividade de funções.
2.No caso de o candidato ou de nenhum dos
candidatos sair vencedor, nos termos do
número anterior, o conselho geral reúne
novamente, no prazo máximo de cinco dias
úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual
são admitidos consoante o caso, o candidato
único ou os dois candidatos mais votados na
primeira eleição, sendo considerado eleito
aquele que obtiver maior número de votos
favoráveis, desde que em número não inferior
a um terço dos membros do conselho geral
transitório em efetividade de funções.
3.Sempre que o candidato, no caso de ser único,
ou o candidato mais votado, nos restantes
casos, não obtenha, na votação a que se
refere o número anterior, o número mínimo de
votos nele estabelecido, é o facto comunicado
ao serviço competente do Ministério da
Educação e Ciência, para os efeitos previstos
no artigo 66.º do decreto –lei nº137/2012 de 2
de julho.
4.O resultado da eleição do diretor é homologado
pelo diretor -geral da Administração Escolar
nos 10 dias úteis posteriores à sua
comunicação pelo presidente do conselho
geral transitório, considerando-se após esse
prazo tacitamente homologado.
5.O resultado da eleição do diretor é homologado
pelo Diretor Geral da Administração Escolar
nos 10 dias úteis posteriores à sua
comunicação pelo presidente do conselho
geral transitório, considerando-se após esse
prazo tacitamente homologado.
Artigo 24º Posse
1. O diretor toma posse perante o conselho geral
transitório nos 30 dias subsequentes à
homologação dos resultados eleitorais pelo
diretor geral da Administração Escolar, nos
termos do n.º 4 do artigo anterior.
2. O diretor designa o subdiretor e os seus
adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a
sua tomada de posse.
3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam
posse nos 30 dias subsequentes à sua
designação pelo diretor.
Artigo 25º Mandato 1. O mandato do diretor tem a duração de
quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do
diretor, o conselho geral delibera sobre a
recondução do diretor ou a abertura do
procedimento concursal tendo em vista a
realização de nova eleição.
3. A decisão de recondução do diretor é tomada
por maioria absoluta dos membros do conselho
geral em efetividade de funções, não sendo
permitida a sua recondução para um terceiro
mandato consecutivo.
4. Não é permitida a eleição para um quinto
mandato consecutivo ou durante o quadriénio
imediatamente subsequente ao termo do
quarto mandato consecutivo.
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a
recondução do diretor de acordo com o
disposto nos números anteriores, abre -se o
procedimento concursal tendo em vista a
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
21 Regulamento Interno
eleição do diretor, nos termos do artigo 22.ºdo
decreto – lei nº137/2012 de 2 de julho.
Artigo 26º Cessação do mandato
1. O mandato do diretor pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido
ao diretor-geral da Administração Escolar,
com a antecedência mínima de 45 dias,
fundamentado em motivos devidamente
justificados;
b)No final do ano escolar, por deliberação do
conselho geral aprovada por maioria de dois
terços dos membros em efetividade de
funções, em caso de manifesta desadequação
da respetiva gestão, fundada em fatos
comprovados e informações, devidamente
fundamentadas, apresentados por qualquer
membro do conselho geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que
tenha concluído pela aplicação de sanção
disciplinar de cessação da comissão de
serviço, nos termos da lei.
2. A cessação do mandato do diretor determina a
abertura de um novo procedimento concursal.
Artigo 27º Mandatos do Subdiretor e Adjuntos 1. Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm
a duração de quatro anos e cessam com o
mandato do Diretor.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,
e salvaguardadas as situações previstas nos
artigos 35.º e 66.º do decreto-lei nº137/2012
de 2 de julho, quando a cessação do mandato
do diretor ocorra antes do termo do período
para o qual foi eleito, o subdiretor e os
adjuntos asseguram a administração e gestão
do agrupamento de escolas até à tomada de
posse do novo diretor, devendo o respetivo
processo de recrutamento estar concluído no
prazo máximo de 90 dias.
3. Não sendo possível adotar a solução prevista
no número anterior e não sendo aplicável o
disposto no artigo 35.º do decreto-lei
nº137/2012 de 2 de julho, a gestão do
agrupamento de escolas é assegurada nos
termos estabelecidos no artigo 66.º do
decreto-lei nº137/2012 de 2 de julho.
4. O subdiretor e os adjuntos podem ser
exonerados a todo o tempo por decisão
fundamentada do diretor.
Artigo 28º Regime de exercício de funções 1. O Diretor exerce funções em regime de
comissão de serviço.
2. O exercício das funções do Diretor faz-se em
regime de exclusividade, o que determina a
incompatibilidade com quaisquer outras
funções, públicas ou privadas, remuneradas ou
não.
3. Excetuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de
representação das escolas do Agrupamento
ou dos docentes;
b) A participação em comissões ou grupos de
trabalho, quando criados por resolução ou
deliberação do Conselho de Ministros ou por
despacho do membro do Governo
responsável pela área da Educação;
c) A atividade de criação artística e literária,
bem como quaisquer outras de onde possa
resultar remuneração proveniente de
direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras,
ações de formação de curta duração e
outras atividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a atividade
desenvolvida no quadro de associações ou
organizações não governamentais.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
22 Regulamento Interno
Artigo 29º Horário de trabalho
1. O Diretor está isento de horário de trabalho,
não lhe sendo, por isso, devida qualquer
remuneração por trabalho prestado fora do
período normal de trabalho.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,o
Diretor está obrigado ao cumprimento do
período normal de trabalho, assim como do
dever geral de assiduidade.
3. O Diretor está dispensado da prestação de
serviço letivo, sem prejuízo de, por sua
iniciativa, o poder prestar na disciplina ou
área curricular para a qual possua qualificação
profissional.
Artigo 30º Direitos do Diretor
1. O Diretor goza, independentemente do seu
vínculo de origem, dos direitos gerais
reconhecidos aos docentes do AEMM.
2. O Diretor conserva o direito ao lugar de origem
e ao regime de segurança social por que está
abrangido, não podendo ser prejudicado na
sua carreira profissional por causa do
exercício das suas funções, relevando, para
todos os efeitos, no lugar de origem, o tempo
de serviço prestado naquele cargo.
3. O Diretor, Subdiretor e Adjuntos gozam ainda
dos seguintes direitos específicos:
a) Têm direito à formação para o exercício
das suas funções, em termos a
regulamentar superiormente;
b) Mantêm o direito à remuneração base
correspondente à categoria de origem,
sendo-lhes abonado um suplemento
remuneratório pelo exercício de função, a
estabelecer por decreto regulamentar.
Artigo 31º Deveres específicos
Para além dos deveres gerais dos trabalhadores
que exercem funções públicas aplicáveis ao
pessoal docente, o diretor e os adjuntos estão
sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da
administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a
administração educativa, através da via
hierárquica competente, sobre todas as
questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos atos praticados
pelo pessoal com o estatuído na lei e com os
legítimos interesses da comunidade educativa.
Artigo 32º Assessoria da Direção 1. Para apoio à atividade do diretor e mediante
proposta deste, o conselho geral pode
autorizar a constituição de assessorias técnico
-pedagógicas, para as quais são designados
docentes em exercício de funções no AEMM.
2. Os critérios para a constituição e dotação das
assessorias referidas no número anterior são
definidos por despacho do membro do Governo
responsável pela área da educação, em função
da população escolar e do tipo e regime de
funcionamento do AEMM.
SECÇÃO III CONSELHO PEDAGÓGICO
Artigo 33º
Definição
O conselho pedagógico é o órgão de coordenação
e supervisão pedagógica e orientação educativa
do agrupamento de escolas, nomeadamente nos
domínios pedagógico-didático, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação
inicial e contínua do pessoal docente.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
23 Regulamento Interno
Artigo 34º
Composição
O Conselho Pedagógico é composto por 17
membros:
a) O Diretor que, por inerência, preside ao
órgão;
b) Onze Coordenadores de Departamento
Curricular;
c) Dois Coordenadores dos Diretores de
Turma (um de cada unidade educativa);
d) Um Representante da Oferta Formativa e
Qualificante;
e) Um Representante das Bibliotecas
Escolares/ Centro de Recursos;
f) O Coordenador da Escola MAM, o qual
será substituído pelo Coordenador da
Unidade Local de Gestão Pedagógica caso
esta venha a ser constituída.
Artigo 35º
Competências
1. Ao Conselho Pedagógico compete:
a) Elaborar a proposta de projeto educativo
a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração
do regulamento interno e dos planos anual e
plurianual de atividades e emitir parecer sobre
os respetivos projetos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de
celebração de contratos de autonomia;
d) Elaborar e aprovar o plano de formação e
de atualização do pessoal docente;
e) Definir critérios gerais nos domínios da
informação e da orientação escolar e
vocacional, do acompanhamento pedagógico e
da avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação
de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as
respetivas estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da
articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das
modalidades especiais de educação escolar;
h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os
departamentos curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiências
de inovação pedagógica e de formação, no
âmbito do AEMM e em articulação com
instituições ou estabelecimentos do ensino
superior vocacionados para a formação e a
investigação;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza
formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve
obedecer a elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de
pessoal docente, de acordo com o disposto na
legislação aplicável;
m) Propor mecanismos de avaliação dos
desempenhos organizacionais e dos docentes,
bem como da aprendizagem dos alunos,
credíveis e orientados para a melhoria da
qualidade do serviço de educação prestado e
dos resultados das aprendizagens;
n) Participar, nos termos regulamentados em
diploma próprio, no processo de avaliação do
desempenho do pessoal docente.
Artigo 36º
Funcionamento
1. O conselho pedagógico reúne-se
ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que seja
convocado pelo respetivo presidente, por sua
iniciativa, a requerimento de um terço dos
seus membros em efetividade de funções ou
sempre que um pedido de parecer do conselho
geral ou do diretor o justifique.
2. Nas reuniões plenárias ou de comissões
especializadas, designadamente quando a
ordem de trabalhos verse sobre as matérias
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
24 Regulamento Interno
previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do
ponto 1 do artigo anterior, podem participar,
sem direito a voto, a convite do presidente do
Conselho Pedagógico, outros docentes ou
individualidades, representantes do pessoal
não docente, dos pais e encarregados de
educação e dos alunos.
3. Nenhum membro do Conselho Pedagógico pode
ter assento no Conselho Geral.
4. O Conselho Pedagógico tem 30 dias para
elaborar e aprovar o seu Regimento Interno, a
partir da sua constituição.
5. O mandato dos membros do Conselho
Pedagógico é de 4 anos e cessa com o mandato
do diretor.
SECÇÃO IV CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 37º
Definição
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo
em matéria administrativo-financeira do AEMM.
Artigo 38º
Composição
O conselho administrativo tem a seguinte
composição:
a) O diretor, que preside;
b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor,
por ele designado para o efeito;
c) O chefe dos serviços administrativos
/coordenador técnico, ou quem o substitua.
Artigo 39º
Competências
Sem prejuízo das competências que lhe sejam
atribuídas por lei, compete ao conselho
administrativo:
a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em
conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo conselho geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência e
submetê-lo à apreciação do Conselho Geral;
c) Autorizar a realização de despesas e o
respetivo pagamento;
d) Fiscalizar a cobrança de receitas;
e) Verificar a legalidade da gestão financeira;
f) Zelar pela atualização do cadastro
patrimonial;
g) Compete ainda ao Conselho Administrativo
elaborar e aprovar o seu regimento, nos
primeiros trinta dias de início da sua
atividade.
Artigo 40º
Funcionamento
1. O Conselho Administrativo reúne
ordinariamente, uma vez por mês e
extraordinariamente, sempre que o presidente
o convoque, por sua iniciativa ou a
requerimento de qualquer dos restantes
membros.
Artigo 41º
Duração do Mandato
O mandato dos membros deste órgão tem a
duração correspondente à duração do mandato do
Diretor.
SECÇÃO V
COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO
Artigo 42º
Coordenador de Estabelecimento
1. A coordenação de cada estabelecimento no
AEMM é assegurada por um coordenador.
2. O coordenador deve ser um docente dos
quadros, em exercício de funções no
estabelecimento, sendo designado, por
quatro anos, pelo diretor, se possível entre
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
25 Regulamento Interno
professores do Quadro do AEMM.
3. O mandato do coordenador de
estabelecimento tem a duração de quatro
anos e cessa com o mandato do diretor.
4. O coordenador de estabelecimento pode ser
exonerado a todo o momento por despacho
fundamentado do diretor.
Artigo 43º
Competências
Compete, de um modo geral, ao coordenador de
estabelecimento:
1. Coordenar as atividades educativas do
estabelecimento, em articulação com o
diretor, nomeadamente:
a) Elaborar os horários do pessoal docente e
do pessoal não docente;
b) Constituir turmas e elaborar listas
nominais;
c) Organizar e implementar atividades de
acompanhamento das crianças, destinadas
a suprir a ausência imprevista e de curta
duração do docente titular de turma, em
conjunto com os outros docentes;
d) Enviar até ao dia três de cada mês os
Mapas nº 3A e 3B relativos ao Leite Escolar;
e) Controlar a assiduidade do pessoal
docente e não docente;
f) Controlar a assiduidade dos docentes
dinamizadores das AECs;
g) Comunicar as anomalias dos
equipamentos e estruturas;
2. Cumprir e fazer cumprir as decisões da
diretor e exercer as competências que por
este lhe forem delegadas;
3. Veicular as informações relativas a pessoal
docente, não docente, aos pais e encarregados
de educação e aos alunos;
4. Promover e incentivar a participação dos pais
e encarregados de educação, da autarquia e
da comunidade local nas atividades
educativas.
5. Exercer as demais competências que lhe forem
atribuídas na lei e no regulamento interno.
CAPÍTULO III - OFERTA EDUCATIVA
A oferta educativa dos estabelecimentos de
ensino que constituem o AEMM é a constante do
quadro da página seguinte:
Unidades Educativas Oferta Educativa
Escola EB1 nº2
de Mem Martins 1º ciclo do Ensino Básico
Escola EB1/JI nº1 da Serra das Minas
- Pré-Escolar; - 1º ciclo do Ensino Básico; - Uma Unidade de Ensino Estruturado para a educação de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA)
Escola EB 2,3 Maria Alberta Menéres
- 2º ciclo do Ensino Básico; - 3.º ciclo do Ensino Básico; - Duas Unidades de Ensino Estruturado para a educação de crianças e jovens com PEA
Escola Secundária de Mem Martins
3º ciclo do Ensino Básico
- Regular;
- Turma de Percurso de Currículo Alternativo (PCA)
Ensino Secundário Regular
- Curso de Ciências e Tecnologias; - Curso de Línguas e Humanidades; - Curso de Ciências Sócio-Económicas; - Curso de Artes Visuais
Ensino Profissional
- Técnico de Secretariado; - Técnico de Análise Laboratorial; - Técnico de Vendas; - Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos; - Técnico de Design Gráfico
Ensino Noturno
- EFA: Formação Nível Básico (B3); - EFA: Formação de Nível Secundário (S); - Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD)
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
26 Regulamento Interno
SECÇÃO I PRÉ – ESCOLAR
Artigo 44º Componente de apoio à família
1. Na Educação Pré-Escolar a oferta educativa
rege-se pelas seguintes orientações:
a)A Componente de Apoio à Família (CAF),
prevista no Decreto-Lei nº147/97, de 11 de
Junho, desenvolve-se nos estabelecimentos
de Educação Pré-Escolar, segundo o
enquadramento previsto no Regulamento
Municipal do Programa “À Descoberta dos
Tempos Livres” – Componente de Apoio à
Família, quando se conclui da sua real
necessidade e quando existem as condições
indispensáveis à sua implementação, ou seja,
a existência de um número mínimo de
inscrições e uma entidade gestora, sem fins
lucrativos, que assegure a contratação dos
recursos humanos;
b)A CAF na Educação Pré-Escolar resulta de
uma cooperação entre a Câmara Municipal
de Sintra, o Órgão de Gestão do
Agrupamento e a Entidade Gestora da CAF
(Associações de Pais e Encarregados de
Educação ou outras Instituições Particulares
sem Fins Lucrativos), cuja seleção cabe ao
Diretor;
c)A CAF compreende o prolongamento de
horário do Jardim-de-infância, sendo esta
resposta comparticipada pelas famílias, de
acordo com os seus rendimentos, aplicando-
se a tabela aprovada em Regulamento
Municipal;
d)Compete ao Município calcular anualmente
as capitações de todas as crianças inscritas e
transferir para a entidade gestora a verba
referente ao financiamento do
prolongamento de horário, assegurando a
diferença entre o valor pago pelas famílias e
o custo real do serviço prestado;
e)Compete ao Órgão de Gestão do AEMM
colaborar com a entidade gestora na seleção
e recrutamento do pessoal afeto ao
prolongamento de horário, bem como definir
o calendário e o horário de funcionamento
do mesmo, informando as famílias na
primeira reunião realizada aquando da
abertura do ano letivo;
2. A planificação das atividades de animação e
de apoio à família terá por base o Projeto
Educativo e o Plano Anual de Atividades,
devendo ser coordenada pelos educadores do
grupo que terão ainda à sua responsabilidade
a supervisão pedagógica e o
acompanhamento da execução das mesmas;
3. As atividades referidas no ponto anterior
(incluindo as atividades realizadas no período
de interrupção letiva), fazem parte do Plano
Anual de Atividades, aprovado anualmente
pelo Conselho Geral, mediante parecer do
Conselho Pedagógico.
4. Anualmente o Órgão de Gestão do
Agrupamento procede à avaliação da
qualidade pedagógica da resposta de CAF
assegurada pela entidade gestora.
5. Deverá ser definido em Regulamento próprio
da entidade Gestora, no respeito pelo
Regulamento Municipal do Programa “À
Descoberta dos Tempos Livres”, as condições
de funcionamento da CAF, bem como o tipo
de sanções a aplicar em função de
incumprimento por parte das famílias.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
27 Regulamento Interno
SECÇÃO II 1ºciclo
Artigo 45º Componente de apoio à família
1. No primeiro ciclo a oferta educativa rege-se
pelas seguintes orientações:
a)A Componente de Apoio à Família (CAF) no
primeiro ciclo do ensino básico prevista no
Despacho n.º 14460/2008, republicado no
Despacho nº 8683/2011, de 28 de Junho,
desenvolve-se segundo o enquadramento
previsto no Regulamento Municipal do
Programa “À Descoberta dos Tempos Livres”
– Componente de Apoio à Família, quando se
conclui da sua real necessidade e quando
existem as condições indispensáveis à sua
implementação, ou seja, a existência de um
número mínimo de inscrições e uma entidade
gestora, sem fins lucrativos, que assegure a
contratação dos recursos humanos;
b)A CAF no 1.º ciclo do ensino básico resulta
de uma cooperação entre a Câmara
Municipal de Sintra, o Órgão de Gestão do
Agrupamento e a Entidade Gestora da CAF
(Associações de Pais e Encarregados de
Educação ou outras Instituições Particulares
sem Fins Lucrativos), cuja escolha cabe ao
Diretor;
c)A Componente de Apoio à Família
compreende o prolongamento de horário do
1.º Ciclo, sendo os custos desta resposta
suportados na totalidade pelas famílias, de
acordo com os limites previstos no
Regulamento Municipal do Programa “À
Descoberta dos Tempos Livres”,
salvaguardando-se as situações de agregados
familiares carenciados, que serão objeto de
análise do Órgão de Gestão do AEMM
conforme previsto no referido Regulamento.
d)Compete ao Órgão de Gestão do AEMM
colaborar com a entidade gestora na seleção
e recrutamento do pessoal afeto ao
prolongamento de horário, bem como definir
o calendário e o horário de funcionamento
do mesmo, informando as famílias na
primeira reunião realizada aquando da
abertura do ano letivo;
2. A planificação das atividades de animação
e de apoio à família terá por base o Projeto
Educativo e o Plano Anual de Atividades,
devendo ser coordenada pelos docentes da
turma que terão ainda à sua
responsabilidade a supervisão pedagógica e
o acompanhamento da execução das
mesmas;
3. As atividades referidas no ponto anterior
(incluindo as atividades realizadas no período
de interrupção letiva), fazem parte do Plano
Anual de Atividades, aprovado anualmente
pelo Conselho Geral, mediante parecer do
Conselho Pedagógico;
4. Anualmente o Órgão de Gestão do
Agrupamento procede à avaliação da
qualidade pedagógica da resposta de CAF
assegurada pela entidade gestora.
Artigo 46º
Atividades de enriquecimento curricular
1. De acordo com o Decreto-Lei n.º6/2001, de
18 de Janeiro, conjugado com o Despacho
8683/2011 de 28 de Junho, o Órgão de
Gestão do AEMM, no desenvolvimento do seu
Projeto Educativo, proporciona aos alunos
atividades de enriquecimento curricular
(AEC), de carácter facultativo e de natureza
eminentemente lúdica e cultural, incidindo,
nomeadamente, nos domínios desportivo,
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
28 Regulamento Interno
artístico, científico e tecnológico e de
ligação da escola com o meio.
a)A oferta das AEC por parte do Órgão de
Gestão do AEMM é obrigatória, sendo a
inscrição por parte dos encarregados de
educação facultativa. Uma vez inscritos, os
alunos ficam obrigados à frequência de
todas as atividades até ao final do ano
letivo;
b)As AEC referidas no ponto anterior fazem
parte do Plano Anual de Atividades,
aprovado anualmente pelo Conselho Geral,
mediante parecer do Conselho Pedagógico;
c)As AEC funcionam em todas as escolas do
primeiro ciclo do AEMM e são promovidas
pelo Órgão de Gestão do Agrupamento em
parceria com a Câmara Municipal de Sintra
e com outra entidade parceira, sem fins
lucrativos, a definir anualmente;
d)A planificação das AEC será realizada
tendo em consideração os recursos
humanos, técnico-pedagógicos e de espaços
existentes no conjunto das escolas do
agrupamento;
e)As atividades e os respetivos horários são
definidos no início de cada ano letivo e
divulgados junto de toda a comunidade
educativa não podendo o seu horário de
funcionamento ultrapassar as 18h00m.
Desde que seja necessário, o Diretor pode
flexibilizar o horário da atividade
curricular, de forma a adaptá-lo às
condições de realização do conjunto das
atividades curriculares e de enriquecimento
curricular tendo em conta o interesse dos
alunos e das famílias, sem prejuízo da
qualidade pedagógica.
f)As atividades devem incidir nos domínios
desportivo, artístico, científico,
tecnológico e das tecnologias da
informação e comunicação, de ligação da
escola com o meio, de solidariedade e
voluntariado e da dimensão europeia da
educação, nomeadamente: apoio ao
estudo, ensino do inglês, ensino de outras
línguas estrangeiras, atividade física e
desportiva, ensino da música, atividades
lúdico-expressivas ou outras atividades que
incidam nos domínios identificados;
g)Os alunos só podem deixar de frequentar
estas atividades por decisão do Diretor,
mediante pedido do encarregado de
educação, devidamente fundamentado;
h)Compete aos professores titulares de
turma garantir o acompanhamento/
supervisão das AEC, reunindo, no início de
cada ano letivo, com os técnicos das AEC,
com a finalidade de fazer a planificação de
atividades do programa, lista de material e
estabelecer as regras de funcionamento;
i)Aplica-se às faltas às AEC, o definido no
regime de faltas do presente Regulamento,
competindo ao técnico que dinamiza a
atividade o seu registo em livro próprio e a
informação ao professor titular.
CAPÍTULO IV - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Artigo 47º
Estruturas de coordenação educativa e
supervisão pedagógica
1. Para assegurar o desenvolvimento do Projeto
Educativo, as estruturas que a seguir se
indicam, deverão colaborar com o Conselho
Pedagógico e com o Diretor, no sentido de
garantir a coordenação, supervisão e
acompanhamento das atividades escolares,
promover o trabalho colaborativo e realizar a
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
29 Regulamento Interno
atividade de avaliação de desempenho do
pessoal docente.
2. A constituição destas estruturas visa:
a) A articulação e gestão curricular na
aplicação do currículo nacional e dos
programas e orientações curriculares e
programáticas definidos a nível nacional,
bem como o desenvolvimento de
componentes curriculares por iniciativa
do AEMM.
b) A organização, acompanhamento e
avaliação das atividades dos alunos;
c) A coordenação pedagógica de cada ano,
ciclo ou curso;
d) A avaliação de desempenho do pessoal
docente.
Artigo 48º
Articulação e gestão curricular
1. A articulação e gestão curricular devem
promover a cooperação entre os docentes do
AEMM, procurando adequar o currículo às
necessidades específicas dos alunos.
2. No Jardim de Infância há lugar a uma
coordenadora que assegura a supervisão e
orientação relativas aos grupos de alunos
existentes.
3. No 1º ciclo há lugar à coordenação dos anos de
escolaridade, que são exercidas por
professores do Quadro do AEMM designados
para o efeito.
4. A articulação e gestão curricular são
asseguradas por departamentos nos quais se
encontram representados os grupos de
recrutamento e áreas disciplinares, de acordo
com os cursos lecionados e o número de
docentes.
5. O coordenador de departamento curricular
deve ser um docente de carreira detentor de
formação especializada nas áreas de
supervisão pedagógica, avaliação do
desempenho docente ou administração
educacional.
6. Quando não for possível a designação de
docentes com os requisitos definidos no
número anterior, por não existirem ou não
existirem em número suficiente para dar
cumprimento ao estabelecido na legislação em
vigor, podem ser designados docentes segundo
a seguinte ordem de prioridade:
a) Docentes com experiência profissional, de
pelo menos um ano, de supervisão
pedagógica na formação inicial, na
profissionalização ou na formação em
exercício ou na profissionalização ou na
formação em serviço de docentes;
b) Docentes com experiência de pelo menos
um mandato de coordenador de
departamento curricular ou de outras
estruturas de coordenação educativa
previstas no regulamento interno do AEMM,
delegado de grupo disciplinar ou
representante de grupo de recrutamento;
c) Docentes que, não reunindo os requisitos
anteriores, sejam considerados competentes
para o exercício da função.
7. O coordenador de departamento é eleito pelo
respetivo departamento, de entre uma lista de
três docentes, propostos pelo diretor para o
exercício do cargo.
8. Para efeitos do disposto no número anterior
considera-se eleito o docente que reúna o
maior número de votos favoráveis dos
membros do departamento curricular.
9. O mandato dos coordenadores dos
departamentos curriculares tem a duração de
quatro anos e cessa com o mandato do diretor.
10. Os coordenadores dos departamentos
curriculares podem ser exonerados a todo o
tempo por despacho fundamentado do diretor,
após consulta ao respetivo departamento.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
30 Regulamento Interno
Artigo 49º
Organização das atividades de turma
1. Em cada escola, a organização, o
acompanhamento e a avaliação das atividades
a desenvolver com os alunos e a articulação
entre a escola e as famílias é assegurada:
a) Pelas educadoras titulares dos grupos do
pré-escolar.
b) Pelo conselho de docentes / pelos
professores titulares das turmas, no 1.º ciclo
do ensino básico.
c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e
3.º ciclos do ensino básico e no ensino
secundário, com a seguinte constituição:
i. Os professores da turma;
ii. Dois representantes dos pais e
encarregados de educação;
iii. Um representante dos alunos, no
caso do 3.º ciclo do ensino básico
e no ensino secundário.
2. Para coordenar o trabalho do conselho de
turma, o diretor designa um diretor de turma
de entre os professores da mesma, sempre
que possível pertencente ao quadro do AEMM.
3. Nas reuniões do conselho de turma em que
seja discutida a avaliação individual dos
alunos apenas participam os membros
docentes.
4. No desenvolvimento da sua autonomia, o
agrupamento de escolas pode ainda designar
professores tutores para acompanhamento em
particular do processo educativo de um grupo
de alunos.
Artigo 50º
Outras estruturas de coordenação
1. No âmbito da autonomia do agrupamento,
ficam ainda estipuladas, em sede de
regulamento interno, as seguintes estruturas
de coordenação e supervisão pedagógica:
a) Serviços Especializados de Apoio
Educativo (incluem o departamento de
Educação Especial, os Gabinetes de Apoio ao
Aluno e ao Professor e o Programa de
Orientação Vocacional e outros que se
venham a revelar necessários futuramente).
b) Conselho de Coordenação Pedagógica
Local, órgão de carater exclusivamente
consultivo do Conselho Pedagógico que é
composto por:
i. Coordenadores dos
estabelecimentos;
ii. Representante da Educação Especial;
iii. Representante(s) do pessoal não
docente;
iv. Representante(s) dos pais e
encarregados de educação;
v. Representante da autarquia/junta de
freguesia;
vi. Outros parceiros da comunidade
local.
2.A coordenação das estruturas referidas no
número anterior é assegurada, sempre que
possível, por professores do Quadro do AEMM e é
designada anualmente pelo Diretor.
3.A composição definitiva da estrutura prevista
na alínea b) do ponto 1 deste artigo, bem como as
suas competências serão aprovadas pelo Conselho
Geral.
Artigo 51º
Definição dos Departamentos
São os seguintes os Departamentos no AEMM:
a) Pré-escolar
b) Primeiro ciclo
c) Português e Português Língua Não Materna
d) Línguas estrangeiras
e) Ciências Sociais
f) História e Geografia
g) Matemática
i) Ciências Experimentais
j) Educação Artística, Tecnológica e Artes Visuais
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
31 Regulamento Interno
k) Educação Física
l) Educação Especial
Artigo 52º
Composição dos Departamentos
a)Departamento Curricular da Educação Pré-
Escolar – Integra os docentes do grupo de
recrutamento – 100;
b)Departamento Curricular do 1º Ciclo – Integra os
docentes do grupo de recrutamento – 110;
c) Departamento Curricular de Português e
Português Língua não Materna - Integra os
docentes do 2º ciclo (GR 210), 3º ciclo e
secundário (GR 300) ;
d)Departamento Curricular de Línguas
Estrangeiras - Integra os docentes do grupo de
recrutamento Francês do 2º ciclo (GR 210), Inglês
do 2º ciclo (GR 220), Francês do 3º ciclo e
secundário (320), Inglês do 3º ciclo e secundário
(GR 330), Alemão do secundário (GR 340) e
Espanhol do 3º ciclo e secundário (GR 350);
e)Departamento de Ciências Sociais - Integra os
docentes do grupo de recrutamento Educação
Moral e Religiosa Católica do 2º, 3º ciclo e
secundário (GR 290), Filosofia (GR 410), Economia
e Contabilidade (GR 430) e Educação Tecnológica
(GR 530 - docentes do antigo 12º Grupo C –
Secretariado);
f) Departamento Curricular de História e
Geografia – Integra os docentes do grupo de
recrutamento Estudos Sociais/História do 2º ciclo
(GR 200), História do 3º ciclo e secundário (GR
400) e Geografia do 3º ciclo e secundário (GR
420);
g) Departamento Curricular de Matemática –
Integra os docentes do grupo de recrutamento
Matemática do 2º, 3º ciclo (GR 230) e secundário
(GR 500);
h) Departamento Curricular de Ciências
Experimentais - Integra os docentes do grupo de
recrutamento Ciências da Natureza do 2º ciclo
(GR 230), Física e Química do 3º ciclo e
secundário (GR 510), Ciências Naturais do 3º
ciclo, Biologia e Geologia do secundário (GR 520),
Educação Tecnológica (530 - docentes do antigo
12º Grupo A/B – Mecanotecnia/Eletrotecnia) e
Informática do 3ºciclo e secundário (GR 550).
i)Departamento Curricular de Educação Artística,
Tecnológica e Artes Visuais – Integra os docentes
do grupo de recrutamento Educação Visual e
Tecnológica do 2º ciclo (GR 240) e Educação
Musical do 2º ciclo (GR 250), Educação
Tecnológica do 3º ciclo (GR 530) e Artes Visuais
do 3º ciclo e secundário (GR 600);
j)Departamento Curricular de Educação Física –
Integra os docentes do grupo de recrutamento
Educação Física do 2º ciclo (GR 260), 3º ciclo e
secundário (GR 620)
k)Departamento de Educação Especial – Integra os
docentes do grupo de recrutamento – 910, 920 e
930.
Artigo 53º Coordenação dos exames nacionais
Secretariado de Exames
1. O Secretariado de Exames é a estrutura através
da qual se organiza e acompanha o serviço de
provas finais nacionais do 1º, 2º e 3ºciclos do
ensino básico e dos exames finais nacionais do
ensino secundário, assim como, dos
exames/provas a nível de escola e
exames/provas de equivalência à frequência
do ensino básico e secundário.
2. As provas/exames nacionais dos 1º, 2º e
3ºciclos do ensino básico e do ensino
secundário são da responsabilidade dos
serviços centrais do Ministério da Educação,
realizam-se no final do ano letivo e destinam-
se aos alunos que se encontram numa das
diferentes situações consignadas na lei.
3.O Secretariado de Exames rege-se pelas normas
estabelecidas anualmente pelo Júri Nacional
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
32 Regulamento Interno
de Exames, para a realização, classificação,
reapreciação e reclamação das provas e
exames do ensino básico e secundário.
SECÇÃO I
PRÉ-ESCOLAR
Artigo 54º
Coordenação do Jardim de Infância
1. O AEMM possui, como oferta educativa no Pré-
Escolar, dois grupos a funcionar na Escola
Básica Serra das Minas nº 1.
2. A coordenação do Jardim de Infância será
assegurada por um docente de Educação pré-
escolar designada pelo Diretor, tendo o mesmo
assento no Conselho Pedagógico.
3. Será da sua responsabilidade a elaboração e
manutenção do respetivo dossiê do
departamento, cujo duplicado deverá estar
devidamente atualizado junto da direção
executiva.
4. Compete aos docentes de educação pré-
escolar planificar as atividades tendo em
conta o nível de desenvolvimento da criança e
promover as melhores condições de
aprendizagem em articulação com a família.
5. Os docentes de educação pré-escolar reunirão
com o conselho de docentes do 1º ciclo sempre
que se considere oportuno de forma a facilitar
a articulação pedagógica e a realização das
atividades do plano anual.
Artigo 55º
Coordenação de grupo
A organização, o acompanhamento e a avaliação
das atividades a desenvolver na sala com as
crianças, na educação Pré-Escolar são da
responsabilidade do docente.
Artigo 56º
Coordenação Pedagógica
A coordenação pedagógica é assegurada pelo
coordenador designado para o pré-escolar.
SECÇÃO II CONSELHO DE DOCENTES Artigo 57º
Definição
O conselho de docentes constitui a estrutura, que
ao nível dos estabelecimentos da educação do 1.º
ciclo do AEMM, colabora com o diretor e com o
conselho pedagógico, sendo responsável pela
coordenação das atividades a desenvolver pelos
docentes, no domínio científico-pedagógico, e
com os alunos, no acompanhamento do processo
de ensino-aprendizagem e da interação da escola
com a família.
Artigo 58º
Competências do Conselho de Docentes do Pré-
Escolar
1. O Conselho de Docentes da Educação Pré-
Escolar é constituído por todos os docentes em
exercício de funções no jardim de infância do
AEMM.
2. Compete ao Conselho de Docentes da Educação
Pré-Escolar:
a) Planificar e adequar à realidade do AEMM, a
operacionalização das Orientações Curriculares
para a Educação Pré-Escolar;
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço nas
áreas de intervenção educativa;
c) Assegurar a coordenação de procedimentos
e formas de atuação nos domínios da aplicação
de estratégias de diferenciação pedagógica e
da avaliação das aprendizagens;
d) Identificar as necessidades de formação dos
docentes de educação pré-escolar;
f) Analisar e refletir sobre as práticas
educativas e o seu contexto;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
33 Regulamento Interno
g) Proceder à análise e debate de assuntos de
âmbito didático-pedagógico, tendo sempre em
atenção o envolvimento na comunidade;
h) Fazer propostas para a elaboração do
Projeto Educativo, Plano Anual e Plurianual de
Atividades, Regulamento Interno, entre
outros;
i) Propor ações concretas visando a
participação das famílias nas atividades do
jardim de infância e a integração deste na
comunidade;
j) Dar parecer sobre a organização funcional
do estabelecimento de educação pré-escolar,
nomeadamente no que respeita a horários e
normas de funcionamento dos serviços de
apoio à família;
k) Participar na inventariação das
necessidades em equipamento e material
didático;
l) Prestar aos docentes mais novos ou recém-
chegados, toda a colaboração necessária,
nomeadamente na partilha de experiências e
recursos;
m) Proporcionar à criança, em conjunto com
os professores do 1º CEB, situações de
transição facilitadora da continuidade
educativa.
Artigo 59º
Competências do Coordenador do Conselho de
docentes do Pré-Escolar
Compete ao Coordenador do Conselho de
docentes do Pré-Escolar:
a) Presidir às reuniões do respetivo Conselho
de Docentes;
b) Promover a troca de experiências e a
cooperação entre os docentes;
c) Acompanhar e orientar a atividades
profissional dos educadores, especialmente no
período probatório;
d) Assegurar a coordenação das orientações
curriculares, promovendo a adequação dos
seus objetivos e conteúdos à situação concreta
do jardim de infância;
e) Promover a articulação com as estruturas
ou serviços do AEMM, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de
diferenciação pedagógica;
f) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e
avaliação dos instrumentos de autonomia do
AEMM;
g) Participar na realização de atividades de
investigação, reflexão e de estudo, visando a
melhoria da qualidade das práticas
educativas;
h) Apresentar ao Conselho Pedagógico
propostas emanadas do Conselho de Docentes
que preside;
i) Dinamizar a participação do Conselho de
Docentes na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do Projeto Educativo, bem como do
Regulamento Interno e Plano Anual e
Plurianual de Atividades;
j) Colaborar com as estruturas de formação
contínua na identificação das necessidades de
formação dos docentes e assistentes
operacionais;
k) Promover medidas de planificação e
avaliação das atividades do Conselho de
Docentes;
l) Apresentar no Conselho Pedagógico
propostas que facilitem e incrementem a
ligação dos estabelecimentos ao Meio;
m) Colaborar com o Coordenador dos serviços
de apoios especializados, na implementação
dos
programas de Apoio Educativo;
n) Informar os Serviços Administrativos das
faltas dadas às reuniões do Conselho de
Docentes, pelos docentes;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
34 Regulamento Interno
o) Apresentar ao Diretor, no final do ano
letivo, um relatório das atividades
desenvolvidas.
4. O Conselho de Docentes da Educação Pré-
Escolar reúne ordinariamente uma vez por mês
e extraordinariamente, sempre que seja
convocado pelo respetivo Coordenador, por
sua iniciativa, a requerimento de um terço dos
seus membros em efetividade de funções ou
sempre que um pedido de parecer do Conselho
Pedagógico ou do Diretor o justifique.
5. O Conselho de Docentes da Educação Pré-
Escolar poderá reunir em conjunto com o
Conselho de Docentes do 1º CEB, sempre que
os assuntos a tratar envolvam situações
comuns a estes níveis de ensino,
nomeadamente, a articulação entre as várias
etapas do percurso educativo ou a planificação
e execução de atividades inseridas no Plano
Anual de Atividades do AEMM.
Artigo 60º
Competências do Conselho de Docentes do 1º
Ciclo
Compete ao Conselho de Docentes do 1ºCiclo:
1. Elaborar e aplicar medidas de reforço no
domínio das didáticas específicas das áreas;
2. Assegurar, de forma articulada com outras
estruturas de orientação educativa do AEMM, a
adoção de metodologias específicas destinadas
ao desenvolvimento quer dos planos de estudo
quer das componentes de âmbito local do
currículo;
3. Assegurar a coordenação de procedimentos e
formas de atuação nos domínios da aplicação
de estratégias de diferenciação pedagógica e
da avaliação das aprendizagens;
4. Identificar necessidades de formação dos
docentes;
5. Analisar e refletir sobre as práticas educativas
e o seu contexto;
6. Colaborar com o conselho pedagógico através
do seu coordenador, na configuração das
propostas de elaboração do projeto educativo
e do plano de atividades;
7. Dar parecer sobre os respetivos projetos;
8. Dar sugestões ou pareceres no que se refere às
alterações/revisão do Regulamento Interno;
9. Colaborar na definição de critérios gerais no
domínio da avaliação dos alunos;
10. Contribuir para a definição dos critérios
gerais nos domínios da articulação e
diversificação curricular e dos apoios e
complementos educativos no âmbito curricular;
11. Proceder à avaliação dos alunos;
12. Elaborar e propor, através do Coordenador,
ao Conselho Pedagógico, projetos de
desenvolvimento educativo que se considerem
pertinentes;
13. Elaborar o seu regimento interno;
14. Exercer as demais competências que lhe
forem atribuídas na lei e no regulamento interno.
Artigo 61º
Competências do Coordenador do Conselho de
Docentes do 1º Ciclo
Compete ao Coordenador do Conselho de
Docentes do 1º Ciclo:
1.Coordenar a ação do respetivo conselho,
articulando estratégias e procedimentos;
2.Submeter ao conselho pedagógico as propostas
do conselho que coordena;
3.Representar o Conselho de Docentes no
Conselho Pedagógico;
4.Garantir aos professores titulares de turma
meios e documentos de trabalho e a
orientação necessária ao desempenho das suas
funções;
5.Promover a troca de experiências e a
cooperação entre todos os docentes que
integram o departamento curricular;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
35 Regulamento Interno
6. Promover a articulação com outras estruturas
de orientação educativa ou serviços
especializados de apoio educativo do AEMM,
com vista ao desenvolvimento de estratégias
de diferenciação pedagógica;
7.Proceder à avaliação do pessoal docente do 1º
ciclo, nos termos da legislação em vigor.
8.Apresentar ao diretor um relatório crítico,
anual, do trabalho desenvolvido;
Artigo 62º
Composição do Conselho de Docentes
1. O Conselho de Docentes, é composto por
todos os docentes das escolas do Agrupamento
do 1º ciclo.
2. As escolas que o compõem, são as seguintes:
- EB1 nº2 de Mem Martins
- EB1 / JI da Serra das Minas nº1
Artigo 63º
Composição das Coordenações de ano
Cada coordenação de ano é composta por:
a) Coordenadores dos Estabelecimentos do
1ºciclo;
b) Coordenador de Conselho de Docentes;
c) Coordenadores de Ano;
d) Professores titulares de turma que
lecionam o mesmo ano de escolaridade,
na Escola EB1 nº2 de Mem Martins e EB1 JI
Serra das Minas 1;
e) Professores de Apoio/Educação Especial;
f) Professor Bibliotecário;
g) Os coordenadores de estabelecimento,
bem como os professores de apoio e da
educação especial estão presentes nas
reuniões.
Artigo 64º
Competências da Coordenação de ano
À Coordenação de ano compete:
a) Planificar, desenvolver e avaliar as atividades
curriculares por ano de escolaridade;
b) Definir os critérios de avaliação para os anos
de escolaridade de acordo com as
orientações do currículo nacional e submeter
à aprovação do Conselho de Docentes
/Conselho Pedagógico, no início de cada ano
letivo;
c) Promover a troca de experiências sobre
metodologias, conteúdos programáticos,
materiais e técnicas de ensino;
SECÇÃO III
DEPARTAMENTOS E ÁREAS CURRICULARES DO
2º E 3º CICLOS E SECUNDÁRIO
Artigo 65º
Designação e eleição do coordenador de
departamento curricular
1. O coordenador de departamento curricular
deve ser um docente de carreira detentor de
formação especializada nas áreas de
supervisão pedagógica, avaliação do
desempenho docente ou administração
educacional.
a) Quando não for possível a designação de
docentes com os requisitos definidos no
número anterior, por não existirem ou não
existirem em número suficiente para dar
cumprimento ao estabelecido no Decreto –
Lei 137/2012 de 2 de julho, podem ser
designados docentes segundo a seguinte
ordem de prioridade:
i. Docentes com experiência
profissional, de pelo menos um
ano, de supervisão pedagógica na
formação inicial, na
profissionalização ou na formação
em exercício ou na
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
36 Regulamento Interno
profissionalização ou na formação
em serviço de docentes;
ii. Docentes com experiência de pelo
menos um mandato de coordenador
de departamento curricular ou de
outras estruturas de coordenação
educativa previstas no regulamento
interno, delegado de grupo
disciplinar ou representante de
grupo de recrutamento;
iii. Docentes que, não reunindo os
requisitos anteriores, sejam
considerados competentes para o
exercício da função.
b) O coordenador de departamento é eleito
pelo respetivo departamento, de entre uma
lista de três docentes, propostos pelo diretor
para o exercício do cargo.
c) Para efeitos do disposto no número anterior
considera-se eleito o docente que reúna o maior
número de votos favoráveis dos membros do
departamento curricular.
d) Os coordenadores dos departamentos
curriculares podem ser exonerados a todo o
tempo por despacho fundamentado do diretor,
após consulta ao respetivo departamento.
2. Em cada Departamento Curricular, o
Coordenador assume simultaneamente a
coordenação da Área Curricular Disciplinar a
que pertence.
3. O mandato dos Coordenadores de
Departamento Curricular é de 4 anos e cessa
com o mandato do Diretor.
4.Os Coordenadores de Departamento Curricular
podem ser exonerados todo o tempo por
despacho fundamentado do Diretor.
Artigo 66º
Competências do Departamento Curricular
1. Aos Departamentos compete:
a) Participar na conceção e na execução do
PEE e PAE, quer apresentando propostas, quer
tomando parte nas ações implementadas a
qualquer nível das estruturas educativas;
b) Propor o desenvolvimento de experiências
de inovação pedagógica e de formação a
apresentar pelo departamento curricular;
c) Propor ao Conselho Pedagógico o
desenvolvimento de componentes curriculares
locais e a adoção de medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens dos alunos;
d) Cooperar na elaboração, desenvolvimento
e avaliação dos instrumentos de autonomia da
escola;
e) Elaborar pareceres no que se refere a
programas, métodos e organização curricular;
f) Promover a interdisciplinaridade, assim
como o intercâmbio de recursos pedagógicos e
materiais;
g) Assegurar, de forma articulada com
outras estruturas de orientação educativa, a
adoção de metodologias destinadas ao
desenvolvimento quer dos planos de estudo
quer das componentes do currículo das áreas
curriculares disciplinares que compõem o
departamento curricular;
h) Analisar a oportunidade de adoção de
medidas de gestão flexível dos currículos e de
outras medidas destinadas a melhorar as
aprendizagens e a prevenir a exclusão;
i) Assegurar a coordenação de
procedimentos e formas de atuação nos
domínios da aplicação de estratégias de
diferenciação pedagógica e da avaliação das
aprendizagens;
j) Identificar necessidades de formação dos
docentes;
k) Analisar e refletir sobre as práticas
educativas e o seu contexto;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
37 Regulamento Interno
l) Fazer propostas para a elaboração dos
horários e distribuição dos diversos níveis de
ensino por cada professor;
m) Analisar e refletir sobre as práticas
educativas e o seu contexto;
n) Apoiar os professores do departamento
curricular na partilha de experiências e
recursos de formação;
o) Identificar as necessidades de formação
dos docentes;
p) Propor os manuais escolares que serão
adotados, em Conselho Pedagógico;
q) Dar resposta às sugestões transmitidas
pelo Coordenador de Departamento
Curricular e emanadas do Conselho
Pedagógico;
r) Apresentar sugestões, propostas críticas
tendentes à melhoria da escola no seu todo
ou do seu departamento curricular a
submeter à apreciação do Conselho
Pedagógico;
s) Elaborar e aprovar o respetivo Regimento
Interno nos primeiros trinta dias do mandato
deste órgão;
t) Elaborar um relatório anual do
funcionamento do departamento curricular,
em moldes a aprovar pelo Conselho
Pedagógico;
2. No final de cada ano letivo poderá o
departamento curricular propor ao Diretor a
revogação do mandato do respetivo
coordenador de departamento curricular,
desde que devidamente fundamentada e com
o voto favorável de dois terços dos membros
que o compõem.
Artigo 67º
Competências do Coordenador de
Departamento Curricular
1. As competências do Coordenador de
Departamento Curricular são:
a) Representar o Departamento
Curricular no Conselho Pedagógico;
b) Informar atempadamente os
subcoordenadores para as áreas
curriculares disciplinares e restantes
professores, membros do seu departamento
curricular, das decisões/orientações
emanadas pelo Conselho Pedagógico;
c) Assegurar uma coordenação entre as
várias áreas curriculares disciplinares que
compõem o departamento curricular;
d) Coordenar o processo de avaliação do
desempenho dos docentes do seu
departamento curricular, nos termos da lei;
e) Delegar as funções de avaliação de
desempenho quando o número de
professores a avaliar o justifique;
f) Manter atualizado um arquivo onde
conste a legislação e a documentação
recebida referente ao ensino em geral e,
em particular, a que contempla as
disciplinas que integram o departamento;
g) Convocar e presidir às reuniões do
departamento curricular que coordena.
Artigo 68º
Funcionamento do Departamento Curricular
1. O Departamento Curricular reunirá em
plenário, ordinariamente, uma vez por período
letivo.
2. O Departamento Curricular reunirá
extraordinariamente, sempre que seja
convocado pelo Coordenador ou a pedido de
um terço dos seus membros ou ainda por
iniciativa do Diretor.
3. As reuniões terão a duração de duas horas,
podendo, quando a importância dos assuntos
em análise o justifique, ser acrescida de um
período de tolerância de trinta minutos.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
38 Regulamento Interno
4. As faltas às reuniões correspondem a dois
tempos letivos, devendo ser marcadas e
justificadas como qualquer outra falta.
Artigo 69º
Subcoordenação do Departamento Curricular
1. É uma estrutura que reúne o Coordenador de
Departamento Curricular e os respetivos
Subcoordenadores das Áreas Curriculares
Disciplinares.
2. Esta estrutura visa estabelecer uma
articulação entre o Departamento Curricular
e as Áreas Curriculares Disciplinares
integradas em cada Departamento.
3. São competências desta estrutura:
a) Assessorar o Coordenador de
Departamento Curricular no desempenho
das suas funções;
b) Assegurar fluidez na comunicação entre o
Conselho Pedagógico e as Áreas
Curriculares Disciplinares;
c) Preparar a agenda das reuniões do
Departamento Curricular e das reuniões
das Áreas Curriculares Disciplinares;
d) Preparar as intervenções do Coordenador
de Departamento Curricular no Conselho
Pedagógico.
4. A estrutura de Subcoordenação de
Departamento reúne antes das reuniões das
Áreas Curriculares Disciplinares e sempre que
o Coordenador de Departamento Curricular
julgue necessário.
Artigo 70º
Áreas Curriculares Disciplinares
1. Os Departamentos Curriculares organizam-se
em Áreas Curriculares Disciplinares. Estas
estruturas de subcoordenação cuja finalidade
é tratarem assuntos de natureza didática e
pedagógica, específicos de determinadas áreas
curriculares disciplinares ou grupos de
docência, poderão integrar mais do que um
grupo de recrutamento.
2. Os conselhos de Área Curricular Disciplinar são
as estruturas de orientação educativa que
apoiam o conselho de Departamento Curricular
na prossecução das suas competências.
3. Os conselhos de Área Curricular Disciplinar são
coordenados por um Subcoordenador de Área
Curricular Disciplinar designado pelo Diretor
depois de ouvidos o Coordenador de
Departamento Curricular e a Área Curricular
Disciplinar.
4. As Áreas Curriculares Disciplinares são
coordenadas por um professor posicionado no
4.º escalão ou superior e detentor,
preferencialmente, de formação especializada
em coordenação, orientação e supervisão
pedagógica, e ainda avaliação do desempenho.
5. Em casos excecionais devidamente
fundamentados, os docentes posicionados no
3.º escalão podem exercer as funções referidas
no número anterior desde que detentores de
formação especializada.
6. O mandato dos Subcoordenadores para as
Áreas Curriculares Disciplinares tem a duração
de quatro anos e cessa com o mandato do
Diretor.
7. Os Subcoordenadores para as Áreas
Curriculares Disciplinares podem ser
exonerados a todo o tempo por Despacho
fundamentado do Diretor.
Artigo 71º
Funcionamento das Áreas Curriculares
Disciplinares
1. O Subcoordenador para a Área Curricular
Disciplinar preside ao Conselho de Área
Curricular Disciplinar.
2. As reuniões das áreas curriculares
disciplinares realizam-se quando convocadas,
nos termos definidos no Código de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
39 Regulamento Interno
Procedimento Administrativo, pelo
Coordenador do Departamento Curricular ou,
em caso de necessidade, com a anuência do
Diretor, pelo Subcoordenador para a Área
Curricular Disciplinar.
3. No final de cada reunião é elaborada a
respetiva ata.
Artigo 72º
Competências de Área Curricular Disciplinar
1. São atribuições do Conselho de Área
Curricular Disciplinar:
a) Colaborar com o Conselho Pedagógico na
construção do Projeto Educativo do
AEMM;
b) Colaborar com o Conselho Pedagógico na
elaboração e execução do plano de
formação dos professores da Área
Curricular Disciplinar;
c) Elaborar pareceres no que se refere a
programas, métodos e organização
curricular;
d) Tomar decisões no que respeita à adoção
de manuais escolares;
e) Apoiar os professores da Área Curricular
Disciplinar, nomeadamente os que se
encontram em período probatório, na
partilha de experiências e recursos de
formação;
f) Concertar normas de atuação na
aplicação dos critérios de avaliação
definidos pelo Conselho Pedagógico;
g) Colaborar na inventariação das
necessidades em equipamento e material
didático;
h) Planificar e adequar à realidade do AEMM
a aplicação dos currículos estabelecidos a
nível nacional;
i) Planificar as atividades letivas e não
letivas;
j) Elaborar uma proposta de critérios de
avaliação de cada disciplina lecionada;
k) Coordenar o processo de
elaboração/aprovação de matrizes e
provas de exame;
l) Distribuir o serviço de exames e organizar
os júris;
m) Planificar e coordenar os processos
relativos à avaliação dos alunos
observando os normativos legais,
nomeadamente: testes, testes
intermédios, exames de equivalência à
frequência e exames de escola
equivalentes a exames nacionais;
n) Submeter a uma análise crítica regular os
resultados obtidos pelos alunos tanto na
avaliação interna como na avaliação
externa;
o) Zelar pelo material, sempre que não haja
Diretor de Instalações.
Artigo 73º
Coordenação de Área Curricular Disciplinar
1. Os Subcoordenadores para a Área Curricular
Disciplinar exercem as funções de coordenação
da respetiva Área Curricular Disciplinar no
âmbito da componente não letiva do respetivo
horário semanal.
Artigo 74º
Competência do Subcoordenador para a Área
Curricular Disciplinar
1. São atribuições dos Subcoordenadores para as
Áreas Curriculares Disciplinares:
a) Apoiar os professores, nomeadamente os
que se encontram em período probatório;
b) Colaborar com o Coordenador de
Departamento Curricular no processo de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
40 Regulamento Interno
avaliação de desempenho quando tal lhe
for solicitado;
c) Promover a articulação entre a formação
inicial e a formação contínua dos
professores da sua Área Curricular
Disciplinar;
d) Procurar racionalizar os recursos
atribuídos à Área Curricular Disciplinar,
detetar necessidades de material didático
e promover a sua aquisição;
e) Identificar conteúdos programáticos a
desenvolver em articulação
interdisciplinar;
f) Elaborar e aplicar medidas de reforço no
domínio das didáticas específicas das
disciplinas;
g) Assegurar, de forma articulada com
outras estruturas de orientação
educativa, a adoção de metodologias
específicas destinadas ao
desenvolvimento quer dos planos de
estudo quer das componentes de âmbito
local do currículo;
h) Analisar a oportunidade de adoção de
medidas de gestão flexível dos currículos
e de outras medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens e a prevenir a
exclusão;
i) Assegurar a coordenação de
procedimentos e formas de atuação nos
domínios da aplicação de estratégias de
diferenciação pedagógica e da avaliação
das aprendizagens;
j) Analisar e refletir sobre as práticas
educativas e o seu contexto;
k) Propor ao Conselho Pedagógico através do
Coordenador de Departamento Curricular
os manuais escolares a adotar na escola,
respeitando as decisões do Conselho de
Área Curricular Disciplinar.
Artigo 75º
Funcionamento da Área Curricular Disciplinar
1. A Área Curricular Disciplinar reunirá,
ordinariamente, no mínimo duas vezes por
período letivo.
2. A Área Curricular Disciplinar reunirá
extraordinariamente, sempre que seja
convocada pelo Coordenador de
Departamento Curricular ou a pedido de um
terço dos seus membros ou ainda por
iniciativa do Diretor.
3. As reuniões terão a duração de duas horas,
podendo, quando a importância dos assuntos
em análise o justifique, ser acrescida de um
período de tolerância de trinta minutos.
4. As faltas às reuniões correspondem a dois
tempos letivos, devendo ser marcadas e
justificadas como qualquer outra falta.
SECÇÃO IV Direção de Turma Artigo 76º Constituição e funcionamento dos Conselhos de Turma
1. Os Conselhos de Turma são constituídos pelos
professores da turma, por um representante
dos alunos , no 3ºciclo e secundário, que será
o delegado de turma, ou o subdelegado, no
caso de impedimento do primeiro, por dois
representantes dos pais e encarregados de
educação e por outros elementos, sempre que
a sua presença se justifique.
2. Nas reuniões do Conselho de Turma em que
seja discutida a avaliação individual dos
alunos, apenas participam os membros
docentes.
3. O Conselho de Turma é presidido pelo Diretor
de Turma, que é designado pelo Diretor, e
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
41 Regulamento Interno
será, sempre que possível, um docente do
quadro do AEMM.
4. Sempre que por motivo imprevisto se verificar
ausência de um membro do conselho de
turma, a reunião é adiada, no máximo por
quarenta e oito horas, de forma a assegurar a
presença de todos.
5. No caso de a ausência a que se refere o
número anterior ser presumivelmente longa, o
conselho de turma reúne com os restantes
membros, devendo o respetivo diretor de
turma dispor de todos os elementos referentes
à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo
professor ausente.
6. Quando o Diretor de Turma não estiver
presente, será designado um substituto pelo
Diretor, de entre os membros que constituem
o Conselho de Turma.
7. Quando, em reunião, o Secretário designado
não estiver presente, desempenhará estas
funções outro docente.
8. Na ata da reunião de conselho de turma
devem ficar registadas todas as deliberações e
a respetiva fundamentação.
9. Os Conselhos de Turma reúnem no início do
ano letivo para:
a) Definir normas de atuação tendo em
conta o Regulamento Interno do AEMM;
b) Analisar os processos individuais dos
alunos e definem estratégias de atuação.
10. Os Conselhos de Turma para avaliação, ou o
Conselho de Docentes no 1ºciclo e pré-escolar,
reúnem ordinariamente no final de cada um
dos períodos letivos de acordo com o
calendário escolar aprovado;
11. Os Conselhos de Turma, ou o Conselho de
Docentes no 1ºciclo, reúnem sempre que
assuntos de natureza pedagógica o
justifiquem, convocados pelo diretor, sob
proposta do Diretor de Turma /Coordenador
do 1ºciclo, ou de pelo menos metade dos
professores da turma / professores do
Conselho de Docentes.
12. Nos conselhos de turma de avaliação do 2º
e 3ºciclos:
a) Podem ainda intervir, sem direito a
voto, os serviços com competência em
matéria de apoio socioeducativo ou
entidades cuja contribuição o conselho
pedagógico considere conveniente.
b) A deliberação final quanto à
classificação a atribuir em cada
disciplina é da competência do conselho
de turma que, para o efeito, aprecia a
proposta apresentada por cada
professor, as informações que a
suportam e a situação global do aluno.
c) As deliberações do conselho de turma
devem resultar do consenso dos
professores que o integram, admitindo-
se o recurso ao sistema de votação,
quando se verificar a impossibilidade de
obtenção desse consenso.
d) No caso de recurso à votação, todos os
membros do conselho de turma votam
nominalmente, não havendo lugar a
abstenção, sendo registado em ata o
resultado da votação.
e) A deliberação é tomada por maioria
absoluta, tendo o presidente do
conselho de turma voto de qualidade,
em caso de empate.
Artigo 77º
Competências dos Conselhos de Turma
A organização, o acompanhamento e avaliação
das atividades a desenvolver com os alunos são
da responsabilidade dos Conselhos de Turma.
Aos professores de cada Conselho de Turma, no
pré-escolar e 1ºciclo ao docente Titular da turma
, compete:
1. Analisar a situação da turma e identificar
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
42 Regulamento Interno
caraterísticas específicas dos alunos a ter em
conta no processo ensino aprendizagem;
2. Planificar o desenvolvimento das atividades a
realizar com os alunos em contexto de sala de
aula;
3. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem
e necessidades educativas especiais dos
alunos, promovendo a articulação com os
respetivos serviços especializados de apoio
educativo, em ordem à sua superação;
4. Assegurar a adequação do currículo às
características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de
aprofundamento e sequências adequadas;
5. Adotar estratégias de diferenciação
pedagógica que favoreçam as aprendizagens
dos alunos;
6. Conceber e delinear atividades em
complemento do currículo proposto;
7. Preparar informação adequada, a
disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação dos alunos.
Artigo 78º
Competências do Diretor de Turma / Docente
Titular
Nos termos da legislação em vigor o Diretor de
Turma/Docente Titular é o coordenador do plano
de trabalho da turma e, nessa qualidade, é
particularmente responsável pela adoção de
medidas tendentes à melhoria das condições de
aprendizagem e à promoção de um bom ambiente
educativo, competindo-lhe articular a
intervenção dos professores da turma e dos pais e
encarregados de educação, e colaborar com estes
no sentido de prevenir e resolver problemas
comportamentais ou de aprendizagem.
Ao Diretor de Turma/ Docente Titular compete
ainda, em concreto:
a)Informar-se cuidadosamente sobre a
comunidade em que a escola está inserida;
b)Conhecer e contactar individualmente cada
um dos alunos por quem é responsável;
c)Promover a eleição do delegado e
subdelegado de turma, esclarecendo os alunos
sobre as funções dos mesmos;
d)Verificar frequentemente as faltas dos alunos,
registando-as e exigindo as respetivas
justificações de acordo com o estabelecido no
presente regulamento;
e)Informar os alunos e os Encarregados de
Educação sobre o horário de atendimento; a
legislação que lhes diga respeito; o número de
faltas dadas; a avaliação do seu
aproveitamento escolar;
f)Estabelecer um contacto frequente com o
delegado para se manter informado de todos
os assuntos relacionados com a turma;
g)Estimular o espírito de entendimento e
camaradagem entre os alunos, preservando o
bom funcionamento da turma;
h)Resolver, prontamente, as situações que
perturbem o adequado exercício das
atividades letivas;
i)Procurar conhecer e contactar cada um dos
respetivos encarregados de educação;
j)Informar, no início do ano letivo, o dia e a
hora destinadas ao seu atendimento;
k)Manter informados os Encarregados de
Educação sobre comportamento,
aproveitamento e assiduidade dos seus
educandos, através da caderneta escolar do
aluno ou de outros meios ao seu alcance,
nomeadamente: telefone, correio eletrónico,
mensagem telefónica, carta, registo e
reuniões com encarregados de educação;
l)Realizar obrigatoriamente reuniões gerais com
os Encarregados de Educação da turma, com a
seguinte periodicidade: 1ª reunião no início do
ano letivo; 2ª e 3ª reunião entre a primeira e
terceira semanas de aulas após o reinício de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
43 Regulamento Interno
cada período;
m)Prestar aos Encarregados de Educação todos
os esclarecimentos que lhes forem solicitados,
no âmbito das suas funções, não devendo
receber qualquer encarregado de educação
que o queira contactar na última semana de
cada período desde que o assunto seja o
aproveitamento do seu educando;
n)Informar todos os professores da turma de
ocorrências consideradas importantes, com
vista a uma melhor relação professor-aluno;
o)Veicular todas as informações que julgue
necessárias, respeitantes aos alunos e ao seu
meio sociocultural;
p)Colaborar com os professores na resolução de
dificuldades surgidas com os alunos,
procurando estratégias que visem a sua
integração na turma;
q)Solicitar periodicamente informações
relativas ao aproveitamento e
comportamento dos alunos;
r)Solicitar a colaboração dos professores nos
conselhos de turma, de modo a assegurar o
normal funcionamento dos mesmos;
s)Informar os professores das decisões tomadas
nas reuniões do Conselho de Diretores de
Turma;
t)Dar cumprimento às atribuições previstas na
Lei 51/2012 de 5 de setembro;
u)Convocar os Representantes dos Pais e o
Delegado de Turma para as reuniões do
Conselho de Turma, desde que não sejam de
avaliação;
v)Colaborar na concretização de iniciativas
culturais e recreativas em que a Escola se
empenhe;
w)Participar, sempre que possível, nas
iniciativas em que a turma esteja envolvida;
x)Informar a Direção de tudo o que considere
relevante relativamente à turma ou a algum
aluno em especial;
y)Coordenar a elaboração do PEI dos alunos,
conforme estipulado no decreto-lei nº3/2008,
de 7 de janeiro promovendo e submetendo à
aprovação do Diretor a aplicação das medidas
de regime educativo especial para os alunos ao
abrigo do referido decreto;
z)Organizar e manter atualizado o dossiê de
turma, que poderá ser consultado pelos
professores da turma, com exceção dos
documentos de caráter confidencial; no caso
do 1º ciclo organizar o dossiê de aluno, que
poderá ser consultado pelos pais, com exceção
do processo pedagógico que acompanhará o
aluno ao longo do seu percurso escolar;
aa) Organizar o Processo Individual do Aluno de
acordo com o estipulado no ponto 3 do artigo
2º do Despacho Normativo 24/A 2012 de 6 de
dezembro;
i. No final do ano letivo deve colocar no
Processo Individual do Aluno: Elementos
fundamentais de identificação do aluno;
Fichas de registo de avaliação; Relatórios
médicos e ou de avaliação psicológica,
quando existam; Programas de
acompanhamento pedagógico, quando
existam; Programas educativos individuais
e os relatórios circunstanciados, no caso
de o aluno ser abrangido pelo Decreto -
Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, incluindo,
quando aplicável, o currículo específico
individual definido no artigo 21.º daquele
decreto -lei; Outros elementos
considerados relevantes para a evolução e
formação do aluno. No pré-escolar os
documentos a constar serão relatórios
médicos, terapêuticos e pedagógicos,
registos de avaliação e ficha de ligação ao
1º ciclo.
ii. O acesso ao Processo Individual do Aluno
por parte dos Encarregados de Educação
será permitido, desde que requerido por
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
44 Regulamento Interno
escrito ao respetivo Diretor de Turma,
com a antecedência mínima de 48 horas e
sempre durante a hora de atendimento
deste.
iii. O acesso será ainda permitido ao Aluno,
aos seus Professores, ao Gestor
Administrativo e aos Técnicos
Especializados de Educação, nos mesmos
moldes ou durante o horário de
atendimento do Diretor de Turma;
bb) Elaborar e submeter à apreciação do
Diretor um relatório anual do desempenho do
cargo de Direção de Turma.
Artigo 79º
Recrutamento do Diretor de Turma
1. O Diretor de Turma é designado pelo Diretor,
escolhido preferencialmente entre os
docentes profissionalizados, e será, sempre
que possível, um docente do quadro do AEMM.
2. O cargo de Diretor de Turma é de aceitação
obrigatória.
3. O Diretor de Turma deve:
a) Ter capacidade de estabelecer uma boa
relação com os alunos, professores e
encarregados de educação;
b) Ser tolerante e simultaneamente usar da
firmeza necessária, impondo a disciplina e o
respeito;
c) Ter a capacidade de prevenir situações,
não deixando avolumar problemas de natureza
pedagógica ou disciplinar.
4. O Diretor de Turma é designado por um
período de um ano letivo, devendo manter a
direção de turma, sempre que tal seja
possível.
5. O Diretor de Turma poderá ser substituído a
todo o tempo pelo Diretor, mediante despacho
fundamentado. Poderá ainda ser demitido pelo
Diretor, mediante propostas fundamentadas
do conselho de turma ou do respetivo
Coordenador dos Diretores de Turma.
Artigo 80º
Coordenação dos Diretores de Turma
1. A coordenação pedagógica dos Diretores de
Turma destina-se a articular e harmonizar as
atividades desenvolvidas pelas turmas do
mesmo ciclo de ensino;
2. É assegurada pelo Conselho de Diretores de
Turma, supervisionados por um Coordenador
de cada ciclo de ensino da escola SMM e MAM;
Artigo 81º
Competências do Conselho de Diretores de
Turma
Compete ao Conselho de Diretores de Turma:
1. Planificar as atividades e projetos a
desenvolver, anualmente, de acordo com as
orientações do Conselho Pedagógico;
2. Articular com as diferentes Áreas Curriculares
Disciplinares o desenvolvimento de conteúdos
programáticos e objetivos de aprendizagem;
3. Cooperar com outras estruturas de orientação
educativa e com os serviços especializados de
apoio educativo na gestão adequada de
recursos e na adoção de medidas pedagógicas
destinadas a melhorar as aprendizagens;
4. Dinamizar e coordenar a realização de
projetos interdisciplinares das turmas;
5. Identificar necessidades de formação no
âmbito da direção de turma;
6. Conceber e desencadear mecanismos de
formação e apoio aos diretores de turma em
exercício para o desempenho dessas funções;
7. Propor ao Conselho Pedagógico a realização
de ações de formação no domínio da
orientação educativa e da coordenação das
atividades das turmas.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
45 Regulamento Interno
Artigo 82º
Competências dos Coordenadores de Ciclo de
Diretores de Turma
1. Os Coordenadores de Ciclo são designados de
entre os Diretores de Turma desse mesmo
ciclo e deverão possuir o perfil adequado às
funções a desempenhar.
2. Aos coordenadores compete:
a) Coordenar a ação do respetivo conselho,
articulando estratégias e procedimentos;
b) Submeter ao Conselho Pedagógico as
propostas do conselho que cada um
coordena;
c) Assegurar a articulação entre as
atividades desenvolvidas pelos Diretores de
Turma que coordena e as realizadas por cada
Departamento Curricular, nomeadamente no
que se refere à elaboração e aplicação de
programas específicos integrados nas
medidas de apoio educativo;
d) Apoiar diretamente os Diretores de
Turma que revelem dificuldades no
desempenho do cargo;
e) Apresentar ao órgão de gestão um
relatório crítico do trabalho desenvolvido no
final do ano letivo.
CAPÍTULO IV – SERVIÇOS TÉCNICO–
-PEDAGÓGICOS OU ATIVIDADES DE APOIO
PEDAGÓGICO E DE COMPLEMENTO CURRICULAR
SECÇÃO I SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO Artigo 83º Apoios educativos 1. A prestação dos apoios educativos visa, no
quadro do desenvolvimento do projeto
educativo, designadamente:
a) Contribuir para a igualdade de
oportunidades de sucesso educativo para
todas as crianças e jovens, promovendo a
existência de respostas pedagógicas
diversificadas adequadas às suas
necessidades específicas e ao seu
desenvolvimento global;
b) Promover a existência de condições na
Escola para a integração sócio educativa
das crianças e jovens com Necessidades
Educativas Especiais;
c) Colaborar na promoção da qualidade
educativa nomeadamente nos domínios
relativos à orientação educativa, à
interculturalidade, à saúde escolar e à
melhoria do ambiente educativo;
d) Articular as respostas a necessidades
educativas com os recursos existentes
noutras estruturas e serviços,
nomeadamente nas áreas da saúde, da
segurança social, da qualificação
profissional e do emprego, das
autarquias e de entidades particulares
e não governamentais;
e) Centrar e organizar o sistema e os
recursos educativos na perspetiva do
interesse público geral e,
especificamente, dos alunos e famílias,
com vista à promoção de uma escola
inclusiva;
f) Os apoios devem ser desenvolvidos com
base na articulação dos recursos e das
atividades de apoio existentes no
AEMM.
Artigo 84º
Apoios Pedagógicos e Atividades de
Complemento Curricular
1. Os apoios pedagógicos e as atividades e clubes
de complemento curricular destinam-se à
promoção do sucesso escolar, da superação
das dificuldades de aprendizagem e da
integração social e escolar dos alunos.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
46 Regulamento Interno
2. No início do ano letivo, o Diretor deve
disponibilizar horas semanais da componente
não letiva para apoio às aprendizagens dos
alunos, em moldes a articular com as áreas
disciplinares.
3. Os tempos supervenientes devem ser usados
também para apoio às aprendizagens dos
alunos privilegiando os alunos das turmas
distribuídas a cada professor.
4. A verificação da frequência dos alunos a esse
apoio, bem como as metodologias a utilizar
devem ser feitas em articulação pelo Conselho
de Turma e pela Área Disciplinar.
5. Para reforço dos apoios prestados por cada
professor aos seus alunos, designadamente no
caso de alunos sujeitos a planos de
acompanhamento ou de recuperação,
constituem-se como outros instrumentos de
apoio pedagógico e de complemento curricular
as seguintes estruturas:
a) Projetos de apoio pedagógico de carácter
disciplinar e curricular;
b) Apoio individualizado em regime de
Tutoria;
c) Laboratório de Aprendizagens (Espaço
Entra e Fica)
d) Clubes e atividades de complemento
curricular.
6. Cada uma destas estruturas é coordenada por
um docente, sempre que possível do quadro da
escola, designado pelo Diretor, que para o
efeito poderá ouvir os respetivos
Departamentos ou Áreas Disciplinares.
7. Os apoios individualizados são prestados aos
alunos preferencialmente pelos respetivos
professores, mediante proposta dos próprios
ou designação do Diretor, logo que
identificada a necessidade. Os professores
tutores são designados pelo Diretor.
8. Sempre que, manifestamente, não sejam
necessárias todas ou algumas das horas
disponíveis para apoio, poderão as mesmas ser
canalizadas para o apoio aos alunos em outras
disciplinas ou outras estruturas de apoio e
reforço das aprendizagens, designadamente
tutorias, Sala de Estudo e pares pedagógicos.
SECÇÃO II
SERVIÇOS DE APOIO ESPECIALIZADO – EDUCAÇÃO
ESPECIAL
Artigo 85º
Educação Especial
1. A educação especial organiza-se segundo
modelos diversificados de integração em
ambientes de escola inclusiva e integradora,
garantindo a utilização de ambientes o menos
restritivos possível, desde que dessa
integração não resulte qualquer tipo de
segregação ou de exclusão do aluno com
necessidades educativas especiais.
2.No sentido de apresentar adequações relativas
ao processo de ensino e de aprendizagem, de
caráter organizativo e de funcionamento,
necessárias para responder adequadamente às
necessidade educativas especiais de caráter
permanente das crianças e jovens, e com vista
a assegurar a sua maior participação nas
atividades de cada grupo ou turma e da
comunidade escolar em geral, o agrupamento
de escolas integra três unidades de ensino
estruturado para a educação de alunos com
Perturbações do Espetro do Autismo, uma no
primeiro ciclo e duas nos 2º e 3º ciclos.
3.A criação de respostas específicas diferenciadas
como são as Unidades de ensino estruturado
para educação de alunos com perturbações do
espetro do autismo são propostas por
deliberação da direção executiva, ouvido o
conselho pedagógico, quando a escola ou o
agrupamento tenha um número de alunos com
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
47 Regulamento Interno
características adequadas que justifique a sua
integração numa unidade.
4.As unidades referidas na alínea anterior são
criadas por despacho do diretor regional.
5.Nos casos em que a aplicação das medidas
previstas nas alíneas anteriores se revele
comprovadamente insuficiente em função do
tipo e grau de deficiência do aluno, podem os
intervenientes no processo de referenciação
e/ou de avaliação propor a frequência de uma
instituição de educação especial.
6.São objetivos da Educação Especial de modo a
apoiar os alunos com necessidades educativas
especiais de caráter permanente, propõe
alcançar as seguintes metas:
a) inclusão educativa e social
b) acesso e o sucesso educativo
c) autonomia pessoal e social
d) estabilidade emocional
e) promoção da igualdade de
oportunidades
f) preparação para o prosseguimento de
estudos ou para uma adequada
preparação para a vida pós escolar ou
profissional.
7.São princípios orientadores da educação
especial:
a) Justiça, solidariedade, não
discriminação e o combate à exclusão
social, igualdade de oportunidades, no
acesso e sucesso educativo, participação
dos pais e confidencialidade da
informação.
b) O AEMM não poderá rejeitar a
matrícula ou a inscrição de qualquer
criança ou jovem com base na
incapacidade ou nas necessidades
educativas especiais que manifestem. No
entanto, a prioridade será dar
preferência a alunos já integrados em
escolas do agrupamento e a
problemáticas cujas Unidades existentes
no agrupamento derem resposta. Reserva-
se ainda à escola, o direito de decidir
sobre a capacidade de espaços e recursos
para receber os alunos novos, de forma a
não comprometer os percursos escolares
dos alunos que já se encontram a
frequentar a mesma.
c) As crianças e os jovens com
necessidades educativas especiais de
caráter permanente têm prioridade na
matrícula, tendo o direito de frequentar o
jardim de infância ou escola nos mesmos
termos das restantes crianças.
d) As crianças e os jovens com
necessidades educativas especiais de
caráter permanente têm direito ao
reconhecimento da sua singularidade e
à oferta de respostas educativas
individuais diferenciadas e adequadas.
e) Toda a informação resultante da
intervenção técnica e educativa está
sujeita à reserva da intimidade da vida
privada e familiar e ao tratamento
automatizado, conexão, transmissão,
utilização e proteção de dados pessoais,
sendo garantida a sua confidencialidade.
f) Os membros da comunidade educativa
que tenham acesso à informação
referida na alínea anterior, estão
vinculados ao dever de sigilo.
Artigo 86º
Competências do docente de Educação Especial
1. Constituem funções dos docentes da Educação
Especial, designadamente:
a) Colaborar com os órgãos de gestão do
AEMM no sentido de criar e desenvolver as
condições necessárias para uma boa
inclusão de alunos com necessidade
educativas especiais no ensino regular;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
48 Regulamento Interno
b) Colaborar com os órgãos de gestão e de
coordenação pedagógica do agrupamento
na referenciação de necessidades
educativas especiais e na organização e
incremento dos apoios educativos
adequados;
c) Participar nas avaliações especializadas,
no âmbito dos processos de Referenciação
dos alunos.
d) Elaborar, em equipa, o relatório técnico-
pedagógico de cada aluno referenciado;
e) Determinar, em equipa, os apoios
especializados, as adequações do processo
ensino e de aprendizagem e as tecnologias
de apoio de que o aluno deva beneficiar;
f) Encaminhar os alunos que foram objeto do
processo de Referenciação e Avaliação,
mas que não carecem da intervenção dos
serviços especializados, para os apoios a
disponibilizar pela escola;
g) Cooperar com o educador de infância,
professor Titular de Turma ou Diretor de
Turma na elaboração ou reavaliação do
Programa Educativo Individual (PEI);
h) Participar na elaboração do Plano
Individual de Transição (PIT) de cada
aluno nos 3 anos antes da idade limite da
escolaridade obrigatória;
i) Elaborar relatórios circunstanciados, no
final do ano letivo, em conjunto com o
psicólogo, educador de infância, professor
titular de turma ou diretor de turma e
outros técnicos envolvidos no processo
educativo dos alunos com necessidades
educativas especiais;
j) Prestar Apoio Pedagógico Personalizado
(APP) aos alunos ao abrigo do decreto-lei
nº 3/2008 de 7 de janeiro;
k) Contribuir ativamente para a
diversificação de estratégias e métodos
educativos de forma a promover o
desenvolvimento e aprendizagem das
crianças e dos jovens com necessidades
educativas especiais do agrupamento;
l) Apoiar os alunos na utilização de materiais
didáticos adaptados e nas tecnologias de
apoio;
m) Colaborar com os órgãos de gestão e de
coordenação pedagógica do agrupamento
e com os professores na gestão flexível
dos currículos e na sua adequação às
capacidades e aos interesses dos alunos,
bem como às realidades locais;
n) Desenvolver áreas curriculares específicas
conducentes à autonomia pessoal e social
dos alunos com Currículo Específico
Individual (CEI);
o) Orientar e assegurar o desenvolvimento
dos CEI`s;
p) Colaborar no desenvolvimento das
medidas previstas no decreto-lei n.º
3/2008 de 7 de janeiro, relativas a alunos
com necessidades educativas especiais;
q) Apoiar os alunos e respetivos professores,
no âmbito da sua área de especialidade,
nos termos que forem definidos no projeto
educativo do agrupamento;
r) Participar na melhoria das condições e do
ambiente educativo da escola numa
perspetiva do aumento da qualidade e da
inovação educativa.
s) Zelar pela aplicação das medidas de
regime educativo especial para os alunos
ao abrigo de Decreto Lei n.º 3/2008, de 7
de janeiro, caso o encarregado de
educação comprovadamente não exerça o
seu direito de participação, podem estes
desencadear a sua implementação, depois
de aprovada pelo Diretor.
t) Apresentar propostas para o Plano Anual
de Atividades decorrentes do Projeto
Educativo do Agrupamento;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
49 Regulamento Interno
u) Colaborar na articulação de todos os
serviços e entidades que intervêm no
processo de reabilitação dos alunos;
v) Participar nas reuniões de conselho de
turma/conselho de docentes, diretores de
turma e outras quando convocados;
w) Acompanhar os alunos com NEE nas visitas
de estudo e/ou outras atividades, sempre
que necessário.
Artigo 87º
Procedimentos de referenciação e avaliação
1. O Processo de referenciação deverá ser
desencadeado do seguinte modo:
a)A referenciação deverá ocorrer o mais
precocemente possível, detetando os
fatores de risco associados às limitações ou
incapacidades.
b)Podem referenciar os pais ou
encarregados de educação, serviços de
intervenção precoce, docentes, outros
técnicos ou serviços que intervêm com a
criança ou jovem ou que tenham
conhecimento da existência ou de
eventuais indícios ou sinais de elegibilidade
de necessidades educativas especiais.
c)A referenciação é feita mediante o
preenchimento de um formulário, aprovado
em conselho pedagógico, onde se
explicitam as razões que levaram a
referenciar a situação e se anexa toda a
documentação considerada relevante para
o processo de avaliação.
d)O formulário de referenciação deverá ser
entregue a cada coordenador de
estabelecimento que o fará chegar à
direção executiva que por sua vez
verificará o seu adequado preenchimento e
o validará ou não.
e)Quando validado pela direção executiva o
formulário deverá ser entregue à
coordenadora do grupo de educação
especial.
2. O Processo de avaliação deverá ser
desencadeado do seguinte modo:
a) O diretor solicita ao grupo de
educação especial e SPO a elaboração do
relatório técnico pedagógico conjunto,
com os contributos dos restantes
intervenientes no processo, podendo
recorrer aos centros de saúde, centros de
recursos especializados.
b) No relatório técnico pedagógico
deverão constar os resultados decorrentes
da avaliação e explicitada a justificação
ou não da integração do aluno na
educação especial e as razões que o
justifiquem. Deverão constar os
resultados decorrentes da avaliação,
obtidos por referência à Classificação
Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde, da Organização
Mundial de Saúde.
c) Quando integrar a educação
especial deverão ser ainda determinados
os apoios especializados, adequações do
processo de ensino-aprendizagem e as
tecnologias de apoio.
d) Quando não integrar a educação
especial propor medidas educativas para
colmatar as suas dificuldades,
nomeadamente o encaminhamento dos
alunos para os apoios disponibilizados
pela escola que melhor se adequem à sua
situação específica.
e) Os Pais ou encarregados de
educação deverão participar na sua
elaboração bem como dar a sua anuência.
f) A avaliação deverá ficar concluída
60 dias após a referenciação com a
aprovação do programa educativo
individual pelo conselho pedagógico.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
50 Regulamento Interno
g) O diretor deverá homologar o
relatório técnico-pedagógico e determinar
as suas implicações. Quando decida pela
sua não homologação deverá exarar
despacho justificativo da decisão,
devendo reenviá-lo à entidade que o
tenha elaborado com o fim de obter uma
melhor justificação ou enquadramento.
h) O relatório técnico-pedagógico
serve de base à elaboração do Programa
Educativo Individual.
i) O relatório técnico-pedagógico
deverá ser parte integrante do processo
individual do aluno.
3. O serviço docente nos processos de
referenciação e avaliação avaliação obedece
aos seguintes pressupostos:
a) O serviço docente no âmbito dos
processos de referenciação e de avaliação
assume caráter prioritário devendo concluir-
se no mais curto período de tempo, dando
preferência à sua execução sobre toda a
atividade docente e não docente, à exceção
da letiva.
b) O serviço de referenciação e de
avaliação é de aceitação obrigatória e
quando realizado por um docente é sempre
integrado na componente não letiva do seu
horário.
Artigo 88º
Programa Educativo Individual
1. O Programa Educativo Individual é o
documento que fixa e fundamenta as
respostas educativas e respetivas formas de
avaliação.
2. O Programa Educativo Individual documenta
as necessidades educativas especiais dos
alunos baseadas na observação e avaliação de
sala de aula e nas informações
complementares disponibilizadas pelos
participantes no processo.
3. O Programa Educativo Individual deverá ser
revisto no fim de cada ciclo e ainda sempre
que existam dados ou relatórios que
justifiquem a atualização do mesmo. Nestes
casos, será elaborada a Reavaliação do
Programa Educativo Individual, modelo mais
simplificado que deverá ser anexo ao
programa educativo individual do aluno.
4. O Programa Educativo Individual e a sua
reavaliação integram o processo individual do
aluno e devem ser elaborados nos modelos
aprovados por deliberação do conselho
pedagógico.
Artigo 89º
Elaboração do Plano Educativo Individual ou
Reavaliação do Programa Educativo Individual
1. Na educação pré-escolar, no ensino básico e
secundário, o Programa Educativo Individual
ou a sua reavaliação é elaborado, conjunta e
obrigatoriamente, pelo educador/ docente
titular da turma / diretor de turma, pelo
docente de educação especial, pelos
encarregados de educação e pelos serviços de
psicologia ou outros técnicos especializados.
2. O coordenador do programa educativo
individual é o educador de infância, professor
do 1º ciclo ou o diretor de turma, consoante o
nível de escolaridade em que o aluno se
integre.
3. A aplicação do programa educativo individual
ou a sua reavaliação carece de autorização
expressa do encarregado de educação.
Quando, comprovadamente, os pais ou
encarregados de educação não exerçam o seu
direito de participação, cabe à escola /
agrupamento desencadear as respostas
educativas adequadas em função das
necessidades educativas diagnosticadas.
Quando os pais ou encarregados de educação
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
51 Regulamento Interno
não concordem com as medidas educativas
propostas pela escola, podem recorrer,
mediante documento escrito, no qual
fundamentam a sua posição, aos serviços
competentes do ME.
4. O programa educativo individual ou a sua
reavaliação será submetido à aprovação pelo
conselho pedagógico e homologada pelo
diretor executivo.
Artigo 90º
Prazo de Aplicação do Programa Educativo
Individual
1. A elaboração do Programa Educativo Individual
deve decorrer no prazo máximo de 60 dias
após a referenciação dos alunos com
necessidades educativas especiais de caráter
permanente.
2. O Programa Educativo Individual constitui o
único documento válido para efeitos de
distribuição de serviço docente e não docente
e constituição de turmas.
Artigo 91º
Acompanhamento do Programa Educativo
Individual
1. Programa Educativo Individual pode ser revisto
a qualquer momento, e obrigatoriamente, no
início de cada ciclo do ensino básico.
2.A avaliação da implementação das medidas
educativas deve assumir caráter de
continuidade, sendo obrigatória pelo menos
em cada um dos momentos de avaliação
sumativa interna da escola.
3.No final de cada ano letivo deverá ser
elaborado o relatório circunstanciado, em
modelo homologado em conselho pedagógico,
onde constam os resultados obtidos para cada
aluno com a eficácia da aplicação das medidas
estabelecidas no programa educativo
individual. Deverá ainda explicitar a existência
da necessidade de o aluno continuar a
beneficiar de adequações no processo de
ensino e de aprendizagem, e propor as
alterações necessárias ao programa educativo
individual.
4.O relatório referido no número anterior é
elaborado, conjuntamente pelo educador de
infância, professor titular de turma no 1º ciclo
ou diretor de turma, pelo docente de
educação especial, pelo psicólogo e pelos
docentes e técnicos que acompanham o
desenvolvimento do processo educativo do
aluno.
5.O relatório circunstanciado deverá ser aprovado
pelo conselho pedagógico e pelo encarregado
de educação.
6.O relatório circunstanciado constitui parte
integrante do processo individual do aluno.
7.O relatório circunstanciado, referido nos
números anteriores, ao qual é anexo o
programa educativo individual, é
obrigatoriamente comunicado ao
estabelecimento que receba o aluno para
prosseguimento de estudos ou em resultado de
processo de transferência.
Artigo 92º
Plano Individual de Transição (PIT)
1. Sempre que o aluno apresente necessidades
educativas especiais de caráter permanente
que o impeçam de adquirir as aprendizagens e
competências definidas no currículo, deve a
escola complementar o programa educativo
individual com um plano individual de
transição destinado a promover a transição
para a vida pós escolar e, sempre que
possível, para o exercício de uma atividade
profissional com adequada inserção social,
familiar ou numa instituição de caráter
ocupacional.
2. A implementação do plano individual de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
52 Regulamento Interno
transição inicia-se 3 anos antes da idade limite
de escolaridade obrigatória, sem prejuízo do
disposto no artigo anterior. O plano individual
de transição deve promover a capacitação e a
aquisição de competências sociais necessárias
à inserção familiar e comunitária, no sentido
de preparar a transição do jovem para vida
pós escolar.
3. O plano individual de transição deverá ser
datado e assinado por todos os profissionais
que participam na sua elaboração, bem como
pelos pais ou encarregados de educação e,
sempre que possível, pelo próprio aluno.
Artigo 93º
Certificação
1. Os alunos com programa educativo individual
terão instrumentos de certificação da
escolaridade adequados às suas necessidades
especiais.
2. Os instrumentos normalizados de certificação
da escolaridade devem identificar as
adequações do processo de ensino e de
aprendizagem que tenham sido aplicadas.
3. Os formulários de certificação da escolaridade
e as suas normas de emissão são as legalmente
fixadas para o sistema de ensino.
Artigo 94º
Adequação do processo de ensino e de
aprendizagem
1. A adequação do processo de ensino e de
aprendizagem integra medidas educativas que
visam promover a aprendizagem e a
participação dos alunos com necessidades
educativas especiais de caráter permanente.
2. Constituem medidas educativas referidas no
número anterior:
a) Apoio pedagógico personalizado;
b) Adequações curriculares individuais
c) Adequações no processo de matrícula
d) Adequação no processo de avaliação
e) Currículo específico individual
f) Tecnologias de apoio
3. As medidas referidas no número anterior
podem ser aplicadas cumulativamente, com
exceção das alíneas b) e e), não cumuláveis
entre si.
4. As medidas educativas referidas no número 2
pressupõem o planeamento de estratégias e
de atividades bem como recursos adequados
que visam o apoio personalizado aos alunos
com necessidades educativas especiais de
caráter permanente que integram
obrigatoriamente o plano de atividades do
agrupamento, de acordo com o seu Projeto
Educativo.
Artigo 95º
Apoio Pedagógico Personalizado
1. Entende-se por Apoio Pedagógico
Personalizado:
a) O reforço das estratégias utilizadas no
grupo ou turma aos níveis da organização,
do espaço e das atividades.
b) O estímulo e reforço das competências e
aptidões envolvidas na aprendizagem.
c) A antecipação e reforço da aprendizagem
de conteúdos lecionados no seio do grupo
ou da turma.
d) O reforço e desenvolvimento de
competências específicas.
2. O apoio definido nas alíneas a) b) e c) é
prestado pelo docente do pré-escolar,
professor titular de turma ou da disciplina,
conforme o ano de escolaridade. Em relação
ao apoio definido na alínea d) pode também
ser prestado pelo docente de educação
especial.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
53 Regulamento Interno
Artigo 96º
Adequações Curriculares Individuais
1. Entende-se por adequações curriculares
individuais aquelas que, mediante o parecer
do conselho de docentes ou conselho de
turma, conforme o nível de educação e
ensino, se considere que têm como padrão o
currículo comum, no caso da educação pé
escolar as que respeitem as orientações
curriculares, no ensino básico as que não
põem em causa a aquisição metas
curriculares, implicando o saber, saber ser,
saber fazer, saber estar e saber aprender.
2. As adequações curriculares podem consistir
em introdução de áreas curriculares
específicas que não façam parte da estrutura
curricular comum, nomeadamente a atividade
motora adaptada.
3. As adequações curriculares podem consistir
igualmente na introdução de objetivos e
conteúdos intermédios em função das metas
curriculares, das características de
aprendizagem e dificuldades específicas dos
alunos.
4. As adequações curriculares individuais podem
traduzir-se na dispensa das atividades que se
revelem de difícil execução em função da
incapacidade do aluno, só sendo aplicadas
quando se verifique que o recurso a
tecnologias de apoio não é suficiente para
colmatar as necessidades educativas
resultantes da incapacidade.
5. As adequações propostas para a realização de
provas finais e exames nacionais fica
dependente da Norma de Exames emitida pelo
Júri Nacional de Exames e legislação
precedente.
Artigo97º
Adequações no processo de matrícula
1. As crianças e jovens com necessidades
educativas especiais de caráter permanente
gozam de condições especiais de matrícula,
podendo nos termos do Decreto Lei nº 3/2008,
de 7 de janeiro frequentar o jardim de
infância ou a escola, independentemente da
sua área de residência.
2. As crianças com necessidades educativas
especiais de caráter permanente podem, em
situações excecionais devidamente
fundamentadas, beneficiar do adiamento da
matrícula no primeiro ano de escolaridade
obrigatória, por um ano, não renovável.
3. A matrícula por disciplinas pode efetuar-se nos
2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino
secundário, desde que assegurada a
sequencialidade do regime educativo comum.
4. As crianças e jovens com perturbações do
espetro do autismo podem matricular-se e
frequentar as escolas do agrupamento com
unidade de ensino estruturado,
independentemente da sua área de residência,
desde que a escola possua as condições
necessárias para a sua integração, e existam
vagas para a sua frequência.
Artigo 98º
Adequações no processo de avaliação
1. As adequações quanto aos termos a seguir para
a avaliação dos progressos das aprendizagens
podem consistir, nomeadamente, na alteração
do tipo de provas, dos instrumentos de
avaliação e certificação, bem como das
condições de avaliação, no que respeita, entre
outros aspetos, às formas e meios de
comunicação e à periodicidade, duração e
local da mesma.
2. Os alunos com currículos específicos
individuais não estão sujeitos ao regime de
transição de ano escolar nem ao processo de
avaliação característico do regime educativo
comum, ficando sujeitos aos critérios
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
54 Regulamento Interno
específicos de avaliação definidos no respetivo
programa educativo individual.
3. Os alunos com necessidades educativas
individuais de caráter permanente abrangidos
pela medida de adequações no processo de
avaliação podem prestar as provas finais de
ciclo previstas para os restantes alunos, ou
provas finais a nível de escola podendo ainda
usufruir de outras condições especiais de
avaliação ao abrigo da legislação em vigor.
Artigo 99º
Currículo Específico Individual (CEI)
1. Entende-se por currículo específico individual,
no âmbito da educação especial, aquele que,
mediante o parecer do conselho de docentes
ou conselho de turma, substitui as metas
curriculares.
2. O currículo específico individual deverá ser
desenhado com base no perfil de
funcionalidade do aluno, com forte
componente funcional, visando sobretudo a
aquisição de competências que possibilite uma
vida o mais autónoma possível e com a
máxima integração familiar, social e
profissional. Inclui conteúdos conducentes à
autonomia pessoal e social do aluno e dá
prioridade ao desenvolvimento de atividades
de cariz funcional centradas nos contextos de
vida, à comunicação e à organização do
processo de transição para a vida pós escolar.
3. O currículo específico individual pressupõe
alterações significativas no currículo comum,
podendo as mesmas traduzir-se, na
introdução, substituição e/ou eliminação de
objetivos e conteúdos em função do nível de
funcionalidade do aluno.
4. Para cada aluno com currículo específico
individual será elaborado, em conselho de
turma e por todos os intervenientes no
processo, um Plano de Desenvolvimento de
Competências, em modelo homologado em
conselho pedagógico. Este deverá ser revisto
sempre que o perfil de funcionalidade do
aluno assim o justifique. Deverá ser avaliado
sempre que se justifique e obrigatoriamente
no final do ano letivo. Será dado a conhecer
ao encarregado de educação, fazendo parte
do processo individual do aluno.
5. Compete ao diretor e ao respetivo
departamento de educação especial orientar e
assegurar o desenvolvimento dos referidos
currículos específicos individuais.
6. Para os alunos com currículo específico
individual é preenchido, por todos os
intervenientes, no final de cada período de
avaliação, um Registo de avaliação individual
que deverá ser dado a conhecer ao seu
encarregado de educação.
7. Com o alargamento da escolaridade
obrigatória para 12 anos há necessidade de
dar resposta aos alunos com necessidades
educativas especiais que frequentaram o
ensino básico com currículo específico
individual também no ensino secundário
privilegiando a componente funcional. O ME
define uma matriz curricular que se pretende
estruturante mas simultaneamente dotada de
flexibilidade necessária a uma abordagem
individualizada capaz de respeitar e responder
às especificidades de cada aluno.
8. A matriz curricular referida no número
anterior é constituída por seis componentes
com uma carga horária semanal de 25 horas
letivas: Comunicação, Matemática,
Desenvolvimento Pessoal, Social e Laboral,
Desporto e Saúde, Organização do Mundo
Laboral e Cidadania.
9. Os docentes de educação especial são
responsáveis pelo planeamento,
desenvolvimento e avaliação das componentes
de Comunicação e de Matemática. Os
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
55 Regulamento Interno
parceiros pelo planeamento, desenvolvimento
e avaliação das componentes curriculares
referentes ao Desenvolvimento Pessoal, Social
e Laboral, ao Desporto e Saúde e à
Organização do mundo Laboral e Cidadania.
10.Atendendo à diversidade de alunos com
currículo específico individual e plano
individual de transição a matriz curricular
assenta em dois princípios:
a) Flexibilidade na definição dos conteúdos
curriculares no âmbito da construção de
cada currículo específico individual, bem
como na gestão da carga horária de cada
disciplina.
b) Funcionalidade na abordagem dos
conteúdos curriculares, atendendo aos
contextos de vida do aluno.
11.O AEMM e o Centro de Recursos para a
Inclusão do CECD, que tem parceria com a
escola, deverão reunir sinergias de modo a dar
resposta a estes alunos no conceito de
educação e formação combinada.
12.A monitorização do trabalho desenvolvido em
parceria cabe a uma equipa de
acompanhamento, constituída para o efeito
pela DGE. A avaliação externa das parcerias é
feita por uma entidade a designar pela DGE,
no final do ano letivo a que respeitam.
13.Os alunos com currículo específico individual
estão dispensados da realização de provas
finais do 1º, 2º e 3º ciclos e dos exames
nacionais no ensino secundário.
Artigo100º
Tecnologias de Apoio
Entende-se por tecnologias de apoio os
dispositivos facilitadores que se destinam a
melhorar a funcionalidade e a reduzir a
incapacidade do aluno, tendo como objetivo
permitir o desempenho de atividades e a
participação nos domínios da aprendizagem e da
vida profissional e social.
Artigo 101º
Modalidades específicas de educação - Unidade
de Ensino Estruturado para a educação de
alunos com perturbações do espetro de autismo
1. O AEMM possui três unidades de ensino
estruturado para a educação de alunos com
perturbações do espetro do autismo,
constituindo estas uma resposta educativa
especializada para estes alunos.
2. A organização da resposta educativa para
estes alunos deve ser determinada pelo grau
de severidade, nível de desenvolvimento
cognitivo, linguístico e social, nível de ensino
e pela idade dos alunos.
3. São objetivos destas unidades de ensino
estruturado:
a) Promover a participação dos alunos
com perturbações do espetro do autismo nas
atividades curriculares e de enriquecimento
curricular junto dos pares da turma a que
pertencem;
b) Implementar e desenvolver um modelo
de ensino estruturado que promova a organização
do espaço, do tempo, dos materiais e das
atividades, sempre com recurso a informação
visual;
c) Aplicar e desenvolver metodologias de
intervenção interdisciplinares facilitadoras dos
processos de aprendizagem, de autonomia e de
adaptação ao contexto escolar;
d) Proceder às adequações curriculares
necessárias;
e) Organizar o processo de transição para a
vida pós escolar;
f) Adotar opções educativas flexíveis, de
caráter individual e dinâmico,
pressupondo uma avaliação constante do
processo de ensino e de aprendizagem do
aluno e o regular envolvimento e
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
56 Regulamento Interno
participação da família.
Artigo 102º
Cooperação e Parceria
1. O AEMM deverá desenvolver parcerias com
outras instituições, designadamente com
centros de recursos especializados, visando os
seguintes fins:
a) A referenciação e avaliação das crianças
e jovens com necessidades educativas
especiais de caráter permanente.
b) A execução de atividades de
enriquecimento curricular,
designadamente a realização de
programas específicos de atividades
físicas e a prática de desporto
adaptado.
c) A execução de respostas educativas de
educação especial, nomeadamente o
benefício de terapias.
d) O desenvolvimento de estratégias de
educação que se considerem adequadas
para satisfazer necessidades educativas
dos alunos.
e) O desenvolvimento de ações de apoio à
família.
f) A transição para a vida pós escolar.
g) A integração em programas de formação
profissional.
h) Preparação para integração em centros
de emprego apoiado.
i) Preparação para integração em centros de
atividades ocupacionais.
j) Outras ações que se mostrem necessárias
para o desenvolvimento da educação
especial.
SECÇÃO III
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
ESCOLAR - SPO
Artigo 103º
Definição, âmbito e competências
Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são
serviços especializados de apoio educativo,
integrados na rede escolar dos estabelecimentos
de educação pré-escolar e dos ensinos básico e
secundário, que articulam com as estruturas de
orientação educativa das escolas e com outros
serviços locais para promover condições que
assegurem a integração escolar e social dos
alunos e facilitem a sua transição para a vida
activa. A legislação de Referência dos SPO é a
seguinte:
a) Decreto-Lei nº 190/91, de 17/05 – Cria os
Serviços de Psicologia e Orientação e
estabelece as atribuições e competências
destes serviços. Define genericamente a
organização e funcionamento dos SPO e a
constituição das equipas técnicas.
b) Despacho nº 9022/99, de 06/05 – Publica
a rede nacional dos SPO, por Direção
Regional de Educação e aprova os
territórios educativos abrangidos e os
quadros de afetação dos profissionais.
De acordo com a lei geral, as atribuições gerais
do serviço de psicologia e orientação são as
seguintes:
a) Os Serviços de Psicologia e Orientação
acompanham o aluno, individualmente ou
em grupo, ao longo da escolaridade
básica e secundária e apoiam o
desenvolvimento do sistema de relações
interpessoais no interior da escola e entre
esta e a comunidade.
b) O apoio psicopedagógico a alunos e
professores, a orientação escolar e
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
57 Regulamento Interno
profissional e o apoio ao desenvolvimento
do sistema de relações na comunidade
escolar são os três domínios específicos
da sua intervenção.
c) Os SPO têm uma intervenção prioritária
no que respeita à caracterização,
desenvolvimento de estratégias e
acompanhamento de alunos com
necessidades educativas especiais, sejam
de carácter temporário, sejam
prolongadas ou permanentes.
d) É ainda de referir a intervenção destes
serviços no âmbito dos Cursos de
Educação e Formação que decorrem nas
escolas desde 1997.
O Serviço de Psicologia e Orientação do AEMM é
coordenado por uma psicóloga da carreira técnica
superior da função pública.
São competências do Serviço de Psicologia e
Orientação do AEMM, as seguintes:
a) Responder às solicitações de atendimento no
âmbito psicológico e pedagógico de todos os
alunos da comunidade escolar que o
solicitem ou que sejam encaminhados pelos
pais, professores, Direção Executiva ou
outros elementos da comunidade (CPCJ,
Tribunal, Segurança Social).
b) Elaborar relatórios dessa intervenção, se
necessário e apenas para entrega ao próprio.
c) Elaborar relatórios e/ou pareceres em caso
de solicitação legal. Neste caso, apenas é
fornecida a informação relevante para a
situação em causa, podendo haver recusa de
partilha de outra informação considerada
não essencial. O utente do serviço é
previamente informado desta situação, bem
como do seu conteúdo. É possível invocar o
direito de escusa (artigo 135º do Código do
Processo Penal), em situações em que a
divulgação possa manifestamente prejudicar
o utente do serviço.
d) Intervir de forma sistemática nas turmas dos
anos de escolaridade em que os alunos se
confrontam com processos de tomada de
decisão, desenvolvendo procedimentos
relacionados com a orientação e o
aconselhamento escolar e profissional: 9º
ano e 12º ano.
e) Intervir nos processos de reorientação
escolar e profissional ao nível do 10º ano de
escolaridade.
f) Intervir de forma sistemática nos
procedimentos de integração de alunos nos
cursos profissionais da escola secundária do
Agrupamento, em colaboração com a direção
e com os coordenadores dos cursos
profissionais, respeitando o regulamento dos
cursos profissionais, bem como a legislação
relacionada.
g) Colaborar com a educação especial na
análise dos casos de alunos abrangidos pela
legislação da educação especial (DL nº 3 de
2008 de 7 de janeiro).
h) Desenvolver os procedimentos técnicos
adequados para a elaboração dos relatórios
técnico-pedagógicos de alunos no âmbito da
educação especial, particularmente nos
casos avaliados no serviço de psicologia e
orientação.
i) Participar em Conselhos de Turma quando
convocado.
j) Colaborar nas ações de formação do pessoal
não docente da AEMM, quando solicitadas
pelo diretor.
k) Coordenar os Gabinetes de Apoio ao Aluno e
Professor(GAAP).
l) Elaborar relatórios anuais da atividade do
GAAP.
m) Elaborar relatórios anuais da atividade do
SPO.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
58 Regulamento Interno
SECÇÃO IV TUTORIAS Artigo104º Serviço de Tutorias O AEMM privilegia, de acordo com a dotação de
recursos humanos com perfil para o desempenho
destas funções, a atribuição de professores
tutores a alunos cujas características pessoais
e/ou sociais denotem essa necessidade. Compete
aos docentes, em geral, identificar os alunos que
exigem recursos diferenciados ou adaptações no
processo ensino/aprendizagem, dando posterior
conhecimento ao órgão de direção executiva. A
identificação das necessidades detetadas será
acompanhada com a indicação do tipo de apoio
especializado que é considerado mais adequado.
O processo de identificação dos alunos é sempre
articulado com os professores que desempenham
funções de apoio educativo.
Artigo 105º Professores Tutores 1. Compete ao Diretor nomear os professores
tutores. 2. Compete ao Conselho Pedagógico
acompanhar, monitorizar e avaliar o trabalho
realizado no âmbito das tutorias. 3. O Diretor designa professores tutores
responsáveis pelo acompanhamento, de forma
individualizada, do processo educativo de um
grupo de alunos que apresentem especiais
dificuldades de integração escolar, de
preferência ao longo do seu percurso
educativo.
4. As funções de tutoria devem ser realizadas por
docentes profissionalizados com experiência
adequada e, de preferência, com formação
especializada em orientação educativa ou em
coordenação pedagógica.
Artigo106º Competências Aos Professores Tutores compete:
a)Desenvolver medidas de apoio aos alunos,
designadamente de integração na turma e no
AEMM e de aconselhamento e orientação no
estudo e nas tarefas escolares;
b)Promover a articulação das atividades
escolares dos alunos com outras atividades
formativas; c)Desenvolver a sua atividade de forma
articulada, quer com a família, quer com os
serviços especializados de apoio educativo,
designadamente os serviços de psicologia e
orientação e com outras estruturas de
orientação educativa.
Este serviço tem na sua coordenação a psicóloga
do serviço de psicologia e orientação do AEMM e
está diretamente ligado ao GAAP - gabinete de
apoio ao aluno e ao professor do AEMM.
Todas as ações desenvolvidas no âmbito do
serviço de tutoria são objeto de planeamento e
reflexão no seio da respetiva equipa de
professores e psicólogos. Das ações do serviço de
tutoria é elaborado um relatório pormenorizado,
integrado no relatório do GAAP e entregue ao
diretor, no fim de cada ano escolar, ou quando
solicitado.
São encaminhados para o serviço de tutoria os
alunos sinalizados para apoio tutorial efetuado
por: Conselho de Turma, Diretor de turma,
Diretor. Este atendimento é sistemático, semanal
e prolongado no tempo e os procedimentos são os
seguintes:
a) Os alunos encaminhados para apoio
tutorial são sinalizados através do
Conselho de Turma do ano letivo anterior,
do Diretor que recebe o processo do
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
59 Regulamento Interno
aluno, do Conselho de Turma do ano em
curso e das reuniões com pais/SPO.
b) Os alunos e respetiva família reúnem com
a psicóloga do SPO (coordenadora do
projeto tutorias) para, em conjunto,
perspetivarem o tipo de acompanhamento
mais adequado ao caso.
c) No início do acompanhamento tutorial são
aplicados questionários para recolha de
dados pessoais.
d) O apoio tutorial implica o
estabelecimento de uma relação
individual professor/aluno.
e) O apoio tutorial é prolongado no tempo,
num horário estabelecido de comum
acordo entre aluno e professor/tutor,
tendo por base os horários semanais
respetivos
f) A ação a desenvolver no apoio tutorial é
personalizada e dirigida para as
necessidades identificadas no aluno e
sinalizadas por quem o encaminha.
g) O apoio tutorial traduz-se por ações
direcionadas para: a) melhorar os
métodos de estudo; b) identificar
problemáticas familiares; c) descobrir
com o jovem os seus talentos e pontos
fortes; d) restaurar a confiança nos
adultos/pares; e) intervir com a família
sempre que necessário; f) intervir e
interagir com os professores do Conselho
de Turma/Diretor de turma.
h) Os materiais usados pertencem a um
dossier próprio. Outros podem ser criados
consoante a especificidade de cada
situação.
i) O professor tutor transmite
periodicamente informação ao Conselho
de turma sobre o aluno em
acompanhamento, de acordo com ficha
própria.
j) O Conselho de turma do aluno em
acompanhamento dá periodicamente
informação sobre o aluno para o
GAAP/professor tutor.
SECÇÃO V GABINETE DE APOIO AO ALUNO E AO PROFESSOR - GAAP Artigo 107º
Definição, âmbito, objetivos e procedimentos
O Gabinete de Apoio ao Aluno e ao Professor
(GAAP) tem na sua coordenação o técnico
superior/psicólogo do serviço de psicologia e
orientação escolar.
Todas as ações desenvolvidas no âmbito do GAAP
são objeto de planeamento e reflexão no seio da
respetiva equipa de professores e psicólogos. Das
ações do GAAP é elaborado relatório
pormenorizado entregue ao diretor, no fim de
cada ano escolar, ou quando solicitado.
São objetivos do GAAP:
a)Contribuir para resolver conflitos
dentro do espaço escolar.
b)Capacitar uma equipa de professores
para colaborar na resolução de conflitos.
c)Redirecionar para essa equipa as
situações conflituais do dia-a-dia escolar.
d)Contribuir para a integração escolar dos
alunos.
Destinatários e Funcionamento do GAAP:
O GAAP destina-se a acolher qualquer aluno da
escola quando encaminhado para o GAAP na
sequência de uma situação de conflito ocorrida na
sala de aula ou no pátio da escola. Este
atendimento é pontual e os procedimentos são os
seguintes:
a) Quando um professor encaminha um
aluno(s) para fora da sala de aula, tem de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
60 Regulamento Interno
preencher obrigatoriamente a ficha de
ocorrência indicando, preferencialmente,
uma tarefa para ser realizada no GAAP.
b) O aluno(s) é encaminhado para o GAAP e
leva consigo a Ficha de Ocorrência
preenchida pelo respetivo professor.
c) Quando um Assistente Operacional assiste
ou intervêm numa situação de conflito
fora da sala de aula, encaminha o
aluno(s) para o GAAP e o procedimento
referido nos 2 pontos anteriores deve ser
cumprido: preenchimento da ficha de
ocorrência respetiva e encaminhamento.
d) O aluno chega ao GAAP acompanhado por
um Assistente Operacional do AEMM.
e) O aluno é acolhido pelo professor do
GAAP em atendimento individual no
gabinete. Em circunstância alguma o
aluno(s) deve ser atendido no espaço
comum, partilhado com outros
profissionais ou alunos.
f) Após a apresentação de ambos, a
primeira tarefa a realizar é o
preenchimento do verso da Ficha de
ocorrência trazida pelo aluno - Ficha de
Registo de Ocorrência (a preencher pelo
aluno), efetuado pelo aluno e assinada
por ele próprio e pelo professor do GAAP.
g) O professor do GAAP deve mostrar uma
atitude de escuta ativa, ajudando e
encorajando o jovem a expressar o seu
ponto de vista sobre a ocorrência. O
professor do GAAP abstém-se de fazer
juízos de valor ou recriminações
enquanto escuta e interage com o aluno.
h) O professor do GAAP desenvolve um
diálogo construtivo com o jovem com o
objetivo de valorizar e/ou reforçar os
sentimentos de competência para
resolver as situações de conflitos
retratadas.
i) Após este diálogo o aluno realiza as
tarefas: a) sugeridas pelo professor que o
encaminhou; b) do próprio GAAP.
j) Conforme a indicação do professor da
disciplina, o aluno deve: a) regressar à
aula após a realização da tarefa e dos
procedimentos próprios do GAAP; b) ficar
no GAAP até ao fim do segmento
respetivo.
k) Após o aluno se ter ausentado, cabe ao
professor do GAAP as seguintes tarefas: a)
registo da ocorrência na Grelha de registo
do dossier da equipa (confidencial) para
fins estatísticos e de análise das
ocorrências em termos qualitativos e
quantitativos; b) registo da ocorrência no
verso da ficha Informação para o Diretor
de Turma; c) colocação da ficha de
ocorrência no cacifo do Diretor de Turma;
d) fazer fotocópias do documento.
l) Como forma de garantir a
confidencialidade, nenhuma das
ocorrências atendidas no GAAP deve ser
comentada fora do gabinete a não ser em
atendimento individual com os
interessados: pais, professores, diretores
de turma respetivos.
m) Qualquer aluno atendido no GAAP
permanece no GAAP, no máximo 1 tempo
letivo. Em circunstância alguma deve
ficar no tempo letivo seguinte.
SECÇÃO VII CLUBES E PROJETOS Artigo 108º
Objeto
Existem no AEMM diversos clubes e projetos
promovidos pelos docentes e por outros
elementos da comunidade educativa que vão ao
encontro do enriquecimento extracurricular dos
alunos e que são aprovados de acordo com os
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
61 Regulamento Interno
objetivos estabelecidos nos Projetos Educativos e
que constam no Plano Anual de Atividades do
AEMM.
SECÇÃO VIII AÇÃO SOCIAL ESCOLAR - ASE
Artigo 109º
Âmbito
A Ação Social Escolar é composta por um conjunto
de medidas que visam, em articulação com as
demais políticas de apoio à família, a promoção
da equidade do sistema educativo. A
responsabilidade destas medidas são da
competência da DGESTE – Direção de Serviços da
Região Lisboa e Vale do Tejo para o 2º, 3º ciclos e
Secundário, e a partir de 1984 a responsabilidade
foi assumida pelos Municípios Portugueses para o
universo dos alunos do ensino pré-escolar e
primeiro ciclo.
Os Auxílios Económicos constituem uma
modalidade de apoio sócio educativo aos alunos
inseridos em agregados familiares cuja situação
económica determina a necessidade de
comparticipações para fazer face aos encargos
com refeições, livros e outro material escolar,
atividades de complemento curricular.
Anualmente é determinado por um Despacho
exarado pelo Gabinete do Secretário de Estado
Adjunto e da Educação, nesse Despacho é
regulado as condições para atribuição do escalão
A e B correspondentes ao escalão 1 e 2 do abono
de família no que traduz 100% ou 50% nas
despesas com a alimentação. livros e material
escolar de uso corrente. São entregues aos alunos
os manuais escolares no valor estipulado pelo
Despacho acima referido, no que respeita ao
material escolar de uso corrente é creditado no
cartão de estudante do aluno o valor a que tem
direito para levantamento de material escolar.
Artigo110º Benefícios e Serviços Constituem uma modalidade de apoio socio
educativo aos alunos inseridos em agregados
familiares cuja situação económica determina a
necessidade de comparticipações para fazer face
aos encargos com refeições, livros e outro
material escolar e actividades de complemento
curricular.
Anualmente os valores dos apoios dos auxílios
económicos são determinados por um Despacho
exarado pelo Gabinete do Secretário de Estado
Adjunto da Educação. Nesse Despacho são
reguladas as condições para atribuição do escalão
A e B correspondentes ao escalão 1 e 2 do abono
de família, traduzindo-se na comparticipação de
100% ou 50% nas despesas com a alimentação,
livros e material escolar de uso corrente;
1 – No jardim de Infância e nas escolas do 1º
ciclo os Auxílios Económicos são financiados pela
Câmara Municipal de Sintra e traduzem-se nos
seguintes apoios:
- CAF – Componente de Apoio à família
(prolongamento de horário): é atribuído
consoante escalões definidos pelo município de
acordo com o IRS dos encarregados de educação;
- Oferta de manuais escolares no 1º Ciclo para
todos os alunos (mesmo para os que não têm
SASE);
- Comparticipação nas refeições a 100% para o
escalão A e a 50% para o escalão B;
- Fornecimento de suplemento alimentar pela
EDUCA aos alunos carenciados;
- Atribuição de subsídios para aquisição de
material escolar de uso corrente;
2 – Os Auxílios Económicos nas Escolas do 2º e 3º
Ciclos e Secundário são financiados pela Direção
Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de
Serviços da região de Lisboa e Vale do tejo e
traduzem-se nos seguintes apoios:
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
62 Regulamento Interno
- Atribuição de subsídios para aquisição de
manuais escolares;
- Atribuição de subsídios para aquisição de
material escolar de uso corrente;
Nas escolas com 2º e 3º ciclos e nível Secundário,
são emitidas credenciais que vão permitir o
levantamento dos manuais escolares no valor
estipulado pelo Despacho acima referido ao
Encarregado de Educação, bem como obter o
comprovativo da entrega dos mesmos por parte
do AEMM, ou em alternativa o valor é
reembolsado mediante a entrega da fatura da
compra dos livros nos Serviços de Ação Social
Escolar. No que respeita ao material escolar de
uso corrente é creditado no cartão de estudante
do aluno o valor a que tem direito para
levantamento de material escolar nas papelarias
existentes nas Escolas;
- Comparticipação nas refeições a 100% para o
escalão A e 50% para o escalão B;
- Fornecimento de suplemento alimentar: na
Escola Secundária de Mem Martins e na EB 2.3
Maria Alberta Menéres, através das verbas
angariadas pelas escolas no sector do bufete, são
ainda contemplados os alunos até ao 3º ciclo com
escalão A com a atribuição de um suplemento
alimentar pequeno almoço constituído por copo
de leite ou iogurte e uma sandes). Em casos
pontuais, quando a direcção Executiva tem
conhecimento que um aluno está a passar por
graves dificuldades financeiras (por exemplo por
morte dos pais, divórcio ou desemprego) pode
decidir. Fora do âmbito da acção social escolar,
apoiar o aluno fornecendo-lhe almoço e pequeno
almoço;
- Atribuição de Bolsas de Mérito no Ensino
Secundário para os alunos de escalão A e B com
média a partir de 14 valores;
- Isenção de pagamento de propinas, taxas e
emolumentos: no ensino secundário, o aluno
beneficiado com o escalão A ou B está isento do
pagamento de propinas, taxas e emolumentos e
isento do pagamento do Diploma e /ou
Certificado de habilitações;
Processo de candidatura aos Auxílios
Económicos;
- Jardim de Infância: de 15 de abril a 28 de
junho;
- 1º Ciclo de 15 de abril a 14 de junho
- Escolas do 2º e 3º Ciclos e nível Secundário: de
15 de Maio a15 de julho.
Leite Escolar
No Jardim de Infância e nas Escolas do 1º Ciclo as
crianças usufruem de leite escolar cuja aquisição
é financiada pela Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços
da Região de Lisboa e Vale do tejo.
Transportes Escolares
A Câmara Municipal de Sintra atribui através do
plano anual de transportes escolares a todos os
alunos até ao 3º Ciclo que residam a mais de 4 km
da escola, um subsídio a 100% do passe, atribui
também, a todos os alunos do ensino secundário
que morem a mais de 4 km da escola um subsídio
a 100% no passe que tenham direito ao escalão A
ou B do SASE e tenham menos de dezoito anos.
A Câmara Municipal de Sintra subsidia também o
transporte dos alunos com necessidades
Educativas Especiais: os encarregados de
educação entregam no SASE formulário próprio
acompanhado com atestado multiusos entre 1 de
maio e 15 de julho. Estes alunos têm direito a
transporte desde que a residência se situe a mais
de 4 km e tenham menos de dezoito anos.
Seguro escolar
É um seguro a que os alunos têm direito, sendo
que dentro da escolaridade obrigatória é grátis e
fora da escolaridade obrigatória o pagamento é
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
63 Regulamento Interno
anual e correspondente a 1% do salário mínimo
nacional.
Este seguro e as respetivas verbas são da
responsabilidade da Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços
da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Todos os alunos acidentados até aos 16 anos são
encaminhados para a unidade de saúde mais
próxima acompanhados de uma assistente
operacional, sendo comunicado antecipadamente
aos pais.
Em caso de doença natural as escolas informam
os encarregados de educação, quando estes não
têm disponibilidade imediata o estabelecimento
de ensino faz o primeiro acompanhamento para a
unidade de saúde mais próxima acompanhados de
uma assistente operacional.
Em caso de má disposição é fornecido um copo de
leite ou chá e bolachas.
O seguro Escolar cobre as seguintes situações:
Acidentes escolares de origem indeterminada
ocorridos no espaço escolar e também no
percurso de casa à escola, desde que não sejam
causados por terceiros (outros alunos, pais ou por
terceiros fora da escola);
- Taxas de urgência e Exames Complementares
nos hospitais civis com comparticipação do
subsistema de saúde de cada aluno;
- Despesas de farmácia, próteses, óculos,
fisioterapia, oftalmologia, estomatologia e outras
especialidades, desde que tenham acordo com o
subsistema de saúde do aluno;
- Pagamento de ambulâncias e transportes
públicos do percurso da escola até ao hospital em
caso de doença natural;
- Vistas de estudo ao estrangeiro desde que haja
um seguro de viagem previamente contratado e
autorizado pela Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços
da Região de Lisboa e Vale do Tejo;
- Pagamento de indeminizações em caso de morte
ou danos corporais que impliquem incapacidade
definitiva, desde que comprovado juridicamente
entre o Ministério da Educação e Ciência, Serviço
Nacional de Saúde e o Tribunal competente.
CAPÍTULO V – ALUNOS
SECÇÃO I
DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS
Artigo 111º
Âmbito
1. No desenvolvimento dos princípios do Estado
de direito democrático e de uma cultura de
cidadania capaz de fomentar os valores da
dignidade da pessoa humana, da democracia,
do exercício responsável da liberdade
individual e da identidade nacional, o aluno
tem o direito e o dever de conhecer e
respeitar ativamente os valores e os princípios
fundamentais inscritos na Constituição da
República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,
enquanto símbolos nacionais, a Declaração
Universal dos Direitos do Homem, a Convenção
Europeia dos Direitos do Homem e a
Convenção sobre os Direitos da Criança e a
Carta dos Direitos Fundamentais da União
Europeia, enquanto matrizes de valores e
princípios de afirmação da Humanidade.
2. Os alunos são responsáveis, em termos
adequados, à sua idade e capacidade de
discernimento, pelos direitos e deveres que
lhe são conferidos pelo Estatuto do Aluno, pelo
presente Regulamento Interno e demais
legislação aplicável.
3. A responsabilidade disciplinar dos alunos
implica o respeito integral do Estatuto do
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
64 Regulamento Interno
Aluno, do Regulamento Interno da escola, do
património da mesma, dos demais alunos,
funcionários e em especial dos professores.
4. Os alunos não podem prejudicar o direito à
educação dos restantes alunos.
Artigo 112º
Órgãos de participação
Os órgãos de participação dos alunos na vida do
AEMM são:
1. Conselho Geral
2. Conselhos de Turma
3. Assembleia de Delegados de Turma
4. Assembleia Geral de Alunos
5. Associação de Estudantes
Artigo 113º
Conselho Geral e Conselhos de Turma
A participação dos alunos nestes órgãos
concretiza-se nos termos previstos na lei e no
presente regulamento, nos pontos consagrados
aos órgãos em questão.
Artigo 114º
Representação dos Alunos
1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de
alunos ou assembleia geral de alunos e são
representados pela associação de estudantes,
pelos seus representantes nos órgãos de
direção do AEMM, pelo delegado ou
subdelegado de turma e pela assembleia de
delegados de turma.
2. A Associação de Estudantes e os
representantes dos alunos nos órgãos de
direção do AEMM têm o direito de solicitar ao
diretor a realização de reuniões para
apreciação de matérias relacionadas com o
funcionamento do AEMM.
3. O delegado e subdelegado de turma têm o
direito de solicitar a realização de reuniões da
turma, sem prejuízo do cumprimento das
atividades letivas.
4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria
iniciativa, o diretor de turma ou o professor
titular de turma pode solicitar a participação
dos representantes dos pais ou encarregados
de educação dos alunos da turma na reunião
referida no número anterior.
5. Não podem ser eleitos ou continuar a
representar os alunos nos órgãos ou estruturas
do AEMM aqueles a quem seja ou tenha sido
aplicada, nos últimos dois anos escolares,
medida disciplinar sancionatória superior à de
repreensão registada, ou sejam, ou tenham
sido nos últimos dois anos escolares, excluídos
da frequência de qualquer disciplina ou
retidos em qualquer ano de escolaridade por
excesso grave de faltas.
Artigo 115º
Delegados e Subdelegados de Turma
1. Eleição:
a) O Delegado e o Subdelegado são eleitos,
por voto secreto e direto, até ao final da
primeira semana de outubro, em reunião
de turma presidida pelo diretor de turma;
b) O Delegado e o Subdelegado de turma
deverão ser, preferencialmente, eleitos
de entre os alunos matriculados em todas
as disciplinas do ano, não podendo ser
eleito um aluno que tenha sido alvo de
procedimento disciplinar nos dois anos
letivos anteriores;
c) A eleição é feita por votação nominal e é
eleito o Delegado de Turma o aluno que
reunir maior número de votos e o
subdelegado de Turma o que obtiver a
segunda posição;
d) Da eleição é elaborada ata que deverá ser
entregue ao Diretor, ficando uma
fotocópia no dossier de turma.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
65 Regulamento Interno
2. Competências:
a)Estarem atentos aos problemas que
afetam a turma e mantê-la informada dos
assuntos de interesse para a vida escolar
que sejam do seu conhecimento;
b)Manterem a ligação entre a turma e o
Diretor de Turma;
c)Solicitarem a realização de reuniões de
turma, com o Diretor de Turma, sem
prejuízo das atividades letivas, para
tratar de matérias relacionadas com, o
funcionamento da turma;
d)Estarem presentes e participarem nas
reuniões do Conselho de Turma no caso
de alunos de 3º ciclo e secundário;
e)Consultarem a turma sobre as posições
a tomar nas reuniões em que participam
como seus representantes;
f)Participarem na Assembleia Geral de
Delegados;
g)Representarem a turma nas relações
com os outros órgãos do AEMM.
3. O Subdelegado de Turma é o substituto legal
do Delegado de Turma, quando este estiver
impedido de exercer as suas funções.
4. O Delegado e o Subdelegado podem ser
destituídos por iniciativa do Diretor de Turma,
depois de ouvida a turma e o Conselho de
Turma, quando verificadas situações graves
resultantes do seu comportamento incorreto e
salvaguardando sempre a possibilidade da sua
defesa. Delegado e o Subdelegado podem
também ser destituídos, em qualquer altura, a
requerimento, devidamente fundamentado, de
dois terços dos alunos da turma, dirigido ao
Diretor de Turma.
5. Sempre que o Delegado e o Subdelegado sejam
destituídos, haverá de imediato nova eleição.
Artigo 116º
Assembleia de Delegados de Turma
1. Composição:
A Assembleia de Delegados é composta pelos
Delegados de todas as turmas do AEMM
reunindo de acordo com as normas previstas
no seu regimento.
Esta Assembleia funcionará sob a supervisão da
Direção e aprovará, nos moldes das outras
estruturas de representação, o respetivo
regimento interno, contemplando,
nomeadamente, o modo e periodicidade de
funcionamento.
2. Atribuições:
a) Designar os representantes dos alunos nos
órgãos em que sejam chamados a intervir;
b) Emitir pareceres e sugestões sobre todos
os assuntos relativos à comunidade
escolar;
c) Apresentar propostas de dinamização da
vida da escola;
d) Outras a propor pela Assembleia de
Delegados.
Artigo 117º
Constituição e Funcionamento da Assembleia
Geral de Alunos
1. A Assembleia Geral de Alunos é constituída por
todos os alunos que frequentam o AEMM.
2. A Assembleia Geral de Alunos pode reunir-se,
três vezes por ano, sem prejuízo do
cumprimento das atividades letivas, por
convocação do Conselho Geral de Delegados.
3. A Assembleia Geral de Alunos é presidida por
uma mesa, constituída por dois elementos,
designados pelo Conselho Geral de Delegados.
4. A mesa é responsável pela convocatória da
Assembleia Geral de Alunos, depois de
consultado o Diretor sobre a data, hora e local
de reunião e pelo seu funcionamento.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
66 Regulamento Interno
Artigo 118º
Competências da Assembleia Geral de Alunos
1. Pronunciar-se sobre a criação e execução do
Projeto Educativo, bem como sobre a
elaboração do regulamento interno,
produzindo orientações e recomendações aos
seus representantes nos órgãos de
administração e gestão do AEMM.
2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao
funcionamento do AEMM.
3. Debater e fazer recomendações aos seus
representantes nos órgãos de administração e
gestão do AEMM, sobre assuntos que
justificadamente forem do seu interesse.
Artigo 119º
Associação de Estudantes
1. A Associação de Estudantes do AEMM rege-se
pelas leis do Associativismo Estudantil em
vigor e pelos respetivos Estatutos, sendo um
órgão autónomo de representação dos
estudantes.
2. A eleição para a Direção da Associação de
Estudantes é anual e a sua organização e
realização é da exclusiva responsabilidade da
direção em funções, cabendo ao AEMM apenas
o apoio logístico e a definição das regras a que
devem obedecer a campanha e o ato eleitoral.
3. Não são elegíveis para a associação de
estudantes os alunos a quem seja ou tenha
sido aplicada, nos últimos dois anos escolares,
medida disciplinar sancionatória superior à da
repreensão registada, ou sejam, ou tenham
sido nos últimos dois anos escolares, excluídos
da frequência de qualquer disciplina ou retidos
em qualquer ano de escolaridade por excesso
grave de faltas nos termos da Lei nº51/2012,
de 5 de setembro e do Regulamento Interno do
AEMM.
4. Além de todos os direitos e deveres previstos
na lei e no presente regulamento a que estão
obrigados os alunos membros da direção da
Associação de Estudantes, esta tem o dever
especial de publicitar, no final do respetivo
mandato, um relatório de contas onde conste,
designadamente, um balanço entre as receitas
e as despesas, e um relatório de execução do
respetivo plano de atividades. Cópias destes
relatórios devem também ser entregues à
Direção no final do mandato da direção em
exercício.
Artigo 120º
Matrícula e Estatuto de Aluno
O ato de matrícula, em conformidade com as
disposições legais que o regulam, confere o
Estatuto de Aluno, o qual, para além dos direitos
e deveres consagrados na Lei nº 51/2012, de 5 de
Setembro, integra, igualmente os que estão
consagrados no presente Regulamento Interno.
Artigo121º
Direitos dos Alunos
O aluno tem Direito a:
1. Ser tratado com respeito e correção por
qualquer elemento da comunidade educativa
não podendo, em caso algum, ser discriminado
em razão da origem étnica, saúde, sexo,
orientação sexual, idade, identidade de
género, condição económica, cultural ou social
ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas
ou religiosas;
2. Usufruir do ensino e de uma educação de
qualidade de acordo com o previsto na lei, em
condições de efetiva igualdade de
oportunidades no acesso, de forma a propiciar
a realização de aprendizagens bem sucedidas;
3. Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos
no quadro legal aplicável, por si ou, quando
menor, através dos seus pais ou encarregados
de educação, o projeto educativo que lhe
proporcione as condições para o seu pleno
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
67 Regulamento Interno
desenvolvimento físico, intelectual, moral,
cultural e cívico e para a formação da sua
personalidade;
4.Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a
dedicação, a assiduidade e o esforço no
trabalho e no desempenho escolar e ser
estimulados nesse sentido;
5. Ver reconhecido o empenhamento em ações
meritórias, em favor da comunidade em que
está inserido ou da sociedade em geral,
praticado no AEMM, e ser estimulado nesse
sentido;
6. Poder usufruir de prémios que distingam o
mérito;
7. Usufruir de um horário escolar adequado à
idade, bem como de uma planificação
equilibrada das atividades curriculares e
extracurriculares, nomeadamente as que
contribuem para o desenvolvimento da
comunidade;
8. Eleger o Delegado e Subdelegado de Turma e
serem informados das suas funções;
9. Eleger os seus representantes para os órgãos,
cargos e demais funções de representação no
âmbito da escola, bem como ser eleito, nos
termos da lei e do regulamento interno da
escola;
10.Participar, através dos seus representantes,
nos termos da lei, nos órgãos de administração
e gestão da escola, na criação e execução do
respetivo projeto educativo, bem como na
elaboração do regulamento interno;
11. Recorrer ao Diretor de Turma/professor
titular sempre que se justifique;
12. Apresentar críticas e sugestões relativas ao
funcionamento da escola e ser ouvido pelos
professores, diretores de turma e órgãos de
administração e gestão da escola, em todos os
assuntos que justificadamente forem do seu
interesse;
13. Ver salvaguardada a sua segurança na
frequência do AEMM e respeitada a sua
integridade física e moral;
14. Ser assistido, de forma pronta e adequada,
em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das
atividades escolares;
15. Ver garantida a confidencialidade dos
elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou
familiar;
16. Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação
social escolar, de um sistema de apoios que
lhe permitam superar ou compensar as
carências de tipo sociofamiliar, económico ou
cultural que dificultem o acesso à escola ou o
processo de aprendizagem;
17. Integrar-se em atividades de enriquecimento
curricular;
18.Organizar e participar em iniciativas que
promovam a formação e ocupação de tempos
livres;
19. Ser dispensados das atividades letivas
sempre que tenham visitas de estudo e/ou
atividades de âmbito desportivo organizadas
pelo AEMM;
20. Utilizar as instalações a si destinadas e
outras, com a devida autorização;
21. Utilizar os espaços para atividades de
enriquecimento curricular e outros serviços,
de acordo com o seu horário de
funcionamento;
22. Beneficiar de medidas, a definir pela escola,
adequadas à recuperação da aprendizagem
nas situações de ausência devidamente
justificadas às atividades escolares;
23. Beneficiar de outros apoios específicos,
necessários às suas necessidades escolares ou
às suas aprendizagens, através dos serviços de
psicologia e orientação ou de outros serviços
especializados de apoio educativo;
24. Participar na elaboração do regulamento
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
68 Regulamento Interno
interno do AEMM, conhecê-lo e ser informado
em termos adequados à sua idade e ao ano
frequentado, sobre todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse,
nomeadamente sobre o modo de organização
do plano de estudos ou curso, o programa e
objetivos essenciais de cada disciplina ou área
disciplinar, os processos e critérios de
avaliação, bem como sobre matrícula, abono
de família e apoios socioeducativos, normas de
utilização e de segurança dos materiais e
equipamentos e das instalações, incluindo o
plano de emergência, e, em geral, sobre todas
as atividades e iniciativas relativas ao projeto
educativo do AEMM;
25. Apresentar críticas e sugestões relativas ao
funcionamento do AEMM e ser ouvido pelos
professores, diretores de turma e órgãos de
administração e gestão da Escola, em todos os
assuntos que justificadamente forem do seu
interesse;
26. Organizar e participar em iniciativas que
promovam a formação e ocupação de tempos
livres;
27. Eleger os seus representantes para os órgãos,
cargos e demais funções de representação no
âmbito do AEMM, bem como ser eleito, nos
termos da lei e do regulamento interno do
AEMM.
28. Participar nas demais atividades do AEMM,
nos termos da lei e do respetivo regulamento
interno;
29. Participar no processo de avaliação,
nomeadamente através dos mecanismos de
auto e heteroavaliação;
30. Beneficiar de um seguro escolar durante o
período de frequência dos estabelecimentos
que integram o agrupamento, bem como no
trajeto escolar casa-escola e vice-versa, nos
termos da legislação em vigor;
31. Direito de representação dos alunos:
a) Os alunos, que podem reunir-se em
assembleia de alunos, são representados
pelo delegado ou subdelegado da
respetiva turma e pela assembleia de
delegados de turma, nos termos da lei e
do regulamento interno da escola;
b) A Associação de Estudantes, o delegado e
o subdelegado de turma têm o direito de
solicitar a realização de reuniões da
turma com o respetivo diretor de turma,
para apreciação de matérias relacionadas
com o funcionamento da turma, nos
termos e para os efeitos previstos no art.
58º.
32. Direitos específicos dos alunos:
Constituem direitos específicos dos
alunos deste AEMM, os seguintes:
i) Associar-se ou constituir comissões
que visem a prossecução dos seus
interesses;
ii) Ser-lhes fornecida confirmação de
presença na secretaria, reprografia,
papelaria e outros serviços da escola,
sempre que solicitada;
iii) Beneficiar de tolerância de dez
minutos, após o primeiro toque de
entrada, aos primeiros tempos da
manhã e da tarde;
iv) Ver reconhecidos, premiados e
publicitados, os seus comportamentos
meritórios em benefício comunitário
ou social ou de expressão de
solidariedade, na escola ou fora dela,
bem como o aproveitamento
classificado de Muito Bom, através da
atribuição anual do Quadro de Valor e
Excelência, nos termos do respetivo
regulamento específico;
v) Participar ativa e criticamente na sua
avaliação através da auto avaliação,
nos moldes definidos pelo Conselho
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
69 Regulamento Interno
Pedagógico, e a incluir no Dossier
Individual do Aluno;
vi) Os alunos têm ainda o direito a eleger
e ser representados pelo delegado e
subdelegado da respetiva turma;
vii) Esta eleição deve ter lugar no início
do ano letivo e ser efetuada de
acordo com as regras democráticas;
viii) O Delegado de turma ou o
Subdelegado em sua substituição têm
o direito de participar nos conselhos
de turma. Não podem, no entanto
estar presentes aquando da
apresentação das propostas de
avaliação sumativa de final de
período. Em conselhos de turma de
caráter disciplinar em que os mesmos
estejam implicados é-lhes interdita a
presença;
ix) O Delegado e o Subdelegado poderão
ser destituídos a qualquer momento
desde que tal seja votado por maioria
qualificada (2/3 dos alunos da
turma), com a concordância do
Diretor de Turma;
x) O Delegado e o Subdelegado poderão
ainda ser destituídos a todo o
momento pelo Diretor de Turma, por
motivos devidamente fundamentados.
Artigo 122 º
Direito às Reuniões de Turma
1. O Delegado e o Subdelegado de turma têm o
direito de solicitar a realização de reuniões da
turma com o respetivo Diretor de Turma, para
apreciação de matérias relacionadas com o
funcionamento da mesma, sem prejuízo do
cumprimento das actividades letivas.
2. Nos termos do número anterior, a aceitação
das matérias a abordar é da responsabilidade
do Diretor de Turma.
3. O pedido é apresentado ao Diretor de Turma,
sendo precedido de reunião dos alunos para
determinação das matérias a abordar.
4. Por iniciativa dos alunos, o Diretor de Turma
pode solicitar a participação do representante
dos pais e encarregados de educação dos
alunos da turma nas reuniões a que se refere o
presente artigo.
5. As reuniões referidas em 1 devem ser objeto
de convocatória, com a identificação da
turma, hora, local e ordem de trabalhos.
6. Destas reuniões devem ser lavradas atas a
arquivar pelo Diretor de Turma, que informará
o Diretor das questões, críticas e sugestões ou
outra qualquer informação que considere
relevantes, feitas pelos alunos.
7. Os alunos de uma turma têm ainda o direito de
se reunirem para tratar de assuntos do seu
interesse, sem prejuízo do cumprimento das
atividades letivas.
Artigo 123 º
Deveres dos Alunos
Constituem Deveres dos alunos:
1. Estudar, aplicando-se, de forma adequada à
sua idade, necessidades educativas e ao ano
de escolaridade que frequenta, na sua
educação e formação integral;
2. Ser assíduo, pontual e empenhado no
cumprimento de todos os seus deveres no
âmbito das atividades escolares;
3. Cumprir as tarefas que lhes são indicadas;
4. Tratar com respeito e correção qualquer
elemento da comunidade educativa, não
podendo, em caso algum, ser discriminado em
razão da origem étnica, saúde, sexo,
orientação sexual, idade, identidade de
género, condição económica, cultural ou
social, ou convicções políticas, ideológicas,
filosóficas ou religiosas;
5. Seguir as orientações dos professores relativas
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
70 Regulamento Interno
aos seus processos de ensino e aprendizagem;
6. Participar nas atividades educativas ou
formativas desenvolvidas no AEMM, bem como
nas demais atividades organizativas que
requeiram a participação dos alunos;
7. Contribuir para a harmonia da convivência
escolar e para a plena integração na escola de
todos os alunos;
8. Respeitar e seguir a autoridade e as instruções
do pessoal docente e não docente;
9. Respeitar a integridade física e psicológica de
todos os membros da comunidade educativa;
10.Prestar auxílio e assistência aos restantes
membros da comunidade educativa, de acordo
com as circunstâncias de perigo para a
integridade física e psicológica dos mesmos;
11.Participar na eleição dos seus representantes e
prestar-lhes toda a colaboração;
12.Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as
normas de funcionamento dos serviços do
AEMM e o regulamento interno do mesmo,
subscrevendo os alunos e/ou o seu
encarregado de educação, a declaração anual
de aceitação do mesmo e de compromisso
ativo quanto ao seu cumprimento integral;
13.Zelar pela preservação, conservação e asseio
das instalações, material didático, mobiliário
e espaços verdes do AEMM, fazendo uso
correto dos mesmos;
14.Trazer o material necessário para as aulas,
definido pelos professores das diferentes
disciplinas;
15.Apresentar por escrito e no prazo máximo de 3
dias úteis, a justificação das faltas
devidamente assinadas pelos respetivos
Encarregados de Educação. A justificação da
falta deve ser apresentada previamente,
sendo o motivo previsível;
16.Ser diariamente portadores da Caderneta
Escolar, no caso dos alunos do 1º, 2º e 3º
ciclos, e do Cartão de Estudante nos alunos do
2º, 3º ciclos e secundário apresentando-os
sempre que para tal sejam solicitados;
17.Permanecer na Escola durante o seu horário,
salvo autorização escrita do encarregado de
educação ou da direção do AEMM;
18.Dirigir-se para a porta da sala de aula logo que
toque e aguardar ordeiramente a chegada do
professor;
19.Nos 2º e 3º ciclos, em caso de ausência do
professor, aguardar a indicação do assistente
operacional de serviço, que os informará do
procedimento a seguir;
20.Circular cívica e ordeiramente, não
permanecer nos corredores durante os
intervalos, nem durante o funcionamento das
aulas;
21.Comparecer junto do diretor, coordenador de
estabelecimento, professor ou pessoal não
docente sempre que for solicitado;
22.Comunicar aos assistentes operacionais a
necessidade de recuperar objetos caídos em
lugares considerados perigosos;
23.Não estabelecer diálogos através das
vedações;
24.Ser responsáveis pelo seu material escolar e
restantes objetos pessoais;
25.Não sair da sala de aula, a não ser em
situações específicas, e mediante autorização
do professor;
26.Não se deslocar aos cacifos durante o
funcionamento das atividades letivas;
27.Utilizar corretamente o cacifo que lhe é
atribuído:
a) entregar uma cópia da chave ou fornecer
o código, e não o partilhar, a não ser
quando autorizado;
b) utilizar apenas o cacifo que lhe foi
destinado;
c) abrir e fechar cuidadosamente o cacifo,
preservando-o;
d) mantê-lo limpo e arrumado;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
71 Regulamento Interno
e) evitar o depósito de objetos de valor no
seu interior;
f) retirar, sempre, ao fim do dia, os livros,
cadernos, cadernetas, equipamento de
educação física e outros materiais
depositados no seu interior;
g) retirar do cacifo o material necessário
para as aulas, com a devida
antecedência, evitando chegar atrasado;
h) contribuir para a manutenção do bom
estado de todos os cacifos;
i) partilhar o cacifo com outro colega, sob
orientação do diretor de turma, quando o
número de cacifos disponíveis for inferior
ao número de alunos da turma;
28. Respeitar as normas de utilização dos
cacifos, sob pena de suspensão de utilização
do mesmo ou de pagamento dos custos de
reparação;
29. Esvaziar o cacifo, na última semana do ano
letivo, levantando a cópia da chave no PBX ou
junto do diretor de turma;
30.Respeitar a propriedade dos bens de todos os
membros da comunidade educativa;
31.Conhecer o estatuto do aluno, as normas de
funcionamento dos serviços do AEMM e o
regulamento interno e cumpri-los
integralmente;
33.Não possuir e não consumir substâncias
aditivas, em especial, drogas, tabaco e
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer
forma de tráfico, facilitação e consumo das
mesmas;
34. Não transportar quaisquer materiais,
equipamentos tecnológicos, instrumentos ou
engenhos, passíveis de, objetivamente,
perturbarem o normal funcionamento das
atividades letivas ou poderem causar danos
físicos ou psicológicos aos alunos ou a
terceiros;
35.Não ser portador de objetos de valor; a escola
não se responsabiliza pela perda ou furto dos
mesmos;
36.Não utilizar telemóveis no espaço escolar;
37.Não captar sons ou imagens, designadamente
de atividades letivas e não letivas, sem
autorização prévia dos professores, dos
responsáveis pela direção do AEMM ou
supervisão dos trabalhos ou atividades em
curso, bem como, quando for o caso, de
qualquer membro da comunidade escolar cuja
imagem possa, ainda que involuntariamente,
ficar registada;
38.Não difundir, na escola ou fora dela,
nomeadamente, via internet ou através de
outros meios de comunicação, sons ou imagens
captados nos momentos letivos e não letivos,
sem autorização do diretor do AEMM;
39.Respeitar os direitos de autor e de
propriedade intelectual;
40.Apresentar-se com vestuário que se revele
adequado, em função da idade, à dignidade do
espaço e à especificidade das atividades
escolares;
41.Reparar os danos por si causados a qualquer
membro da comunidade educativa ou em
equipamentos ou instalações da escola ou
outras onde decorram quaisquer actividades
da vida escolar e, não sendo possível ou
suficiente a reparação, indemnizar os lesados
relativamente aos prejuízos causados;
42.Não praticar jogos de azar no espaço escolar;
43.Não trazer para a escola skates e bolas;
44.Dar conhecimento aos pais ou encarregados de
educação das informações escritas na
caderneta pelos professores e não alterar,
acrescentar ou apagar quaisquer registos
efetuados por aqueles.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
72 Regulamento Interno
Artigo 124º
Deveres Específicos do Aluno
Constituem deveres específicos dos alunos deste
agrupamento e apenas nas escolas onde tal
situação se verifique:
1. Ser portador, diariamente, do cartão de
identificação e usá-lo para entrar e sair da
escola e para a sua identificação sempre que
um funcionário ou professor lho solicite.
O aluno deve:
a) Mantê-lo em bom estado de conservação;
b) Em caso de extravio ou dano, uma
segunda via do cartão deverá, de
imediato, ser pedida nos serviços
administrativos das escolas, mediante
pagamento de uma taxa;
c) A título excecional, a apresentação do
cartão poderá ser substituída pela
identificação feita pelo funcionário de
serviço, quando à entrada o número de
alunos o permitir;
d) A não apresentação do cartão será
considerada um incumprimento pelo que
está sujeita a procedimento disciplinar,
agravado pela reincidência;
2. No caso dos alunos do ensino básico, ser
portador diariamente da caderneta escolar, a
qual lhe será fornecida no início do ano letivo
e que é de uso obrigatório. Em caso de
extravio ou dano, deve ser imediatamente
solicitada uma segunda via da caderneta.
3. Entregar ou mostrar ao respetivo
Encarregado de Educação toda a
documentação ou informação que a ele seja
remetida pela escola e, quando for o caso,
devolver ao Diretor de Turma o comprovativo
assinado.
4. Dar a conhecer e a assinar ao encarregado de
educação todos os testes e trabalhos de
avaliação, depois de devidamente
classificados, e mostrar a assinatura aos
respetivos professores.
5. Solicitar sempre ao professor a entrada na sala
de aula mesmo que chegue atrasado.
6. Apresentar-se munido do material didático
indispensável a uma participação ativa no
trabalho escolar.
7. Respeitar e acatar as orientações e conselhos
ministrados pelos professores, tendo em vista
o melhor funcionamento das aulas, o melhor
aproveitamento do tempo letivo e a sua
própria formação moral e cívica.
8. Sempre que detete qualquer alteração no bom
estado e limpeza do material escolar de que se
serve, nomeadamente, cadeiras e mesas de
trabalho, deve informar de imediato, o
professor ou o assistente operacional
responsável.
9. Entrar e sair ordeiramente das salas de aula
ao toque de saída, mediante a autorização do
professor.
10. Seguir as instruções dadas pelos assistentes
operacionais fora das aulas, durante os
intervalos ou na ausência temporária de
qualquer professor.
11. Dignificar o AEMM e particularmente a sua
sala de convívio, para que ela seja agradável
para todos, pugnando sempre pela sua limpeza
e arrumação.
12. Observar um estilo de vida saudável,
respeitando regras de higiene pessoal e
cuidando da sua apresentação, não usando
vestuário desadequado para um
estabelecimento de ensino, sendo
expressamente proibida a exibição
provocatória de roupa interior.
13. Respeitar os regulamentos específicos de
cada um dos setores da escola onde se
encontra ou cujos serviços pretenda utilizar.
14. Realizar todas as tarefas respeitantes à sua
avaliação.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
73 Regulamento Interno
15. Realizar os testes nas folhas destinadas a
esse efeito, exceto quando este for distribuído
pelo próprio professor.
16.Se o aluno faltar a uma aula onde se tenha
aplicado um instrumento de avaliação deve
apresentar justificação legal dessa falta,
aplicando-se a legislação que determina o tipo
de justificações que são necessariamente
aceites pelo diretor de turma; nesse caso, o
aluno será avaliado através de outros
instrumentos de avaliação realizados
anteriormente ou posteriormente ou, caso o
professor da disciplina assim o entenda, o
aluno poderá realizar o teste em data e hora a
marcar por esse professor.
17. Caso não apresente a justificação referida no
ponto anterior, a classificação nesse teste será
de zero valores, não devendo o professor
realizar qualquer atividade de avaliação de
substituição daquela a que o aluno faltou.
18. O delegado e o subdelegado eleitos devem
assumir o cargo com responsabilidade,
defendendo os interesses da turma,
participando ativamente na resolução de
problemas que possam surgir, promovendo a
solidariedade e a cooperação do grupo e
motivando a turma para a participação nas
atividades escolares.
19. É rigorosamente vedado aos alunos:
a) Qualquer distúrbio ou desrespeito pelo
trabalho dos outros, o que inclui
manifestações ruidosas, insultos, uso de
violência ou incitamento a tal;
b) Qualquer danificação das instalações e do
material do AEMM. Sempre que os alunos
causem prejuízos materiais, sejam eles
em bens do Estado ou em bens
particulares, nas instalações do AEMM ou
na sua esfera de acção, cabe ao
Encarregado de Educação a
correspondente responsabilidade
pecuniária, independentemente de
quaisquer sanções disciplinares que lhes
sejam igualmente aplicáveis;
c) Entrar ou sair da escola por outro
qualquer local que não a portaria;
d) A permanência na área desportiva, a não
ser quando esteja em aula de Educação
Física ou integrado em atividades
escolares devidamente autorizadas pelo
Diretor de Instalações;
e) Jogar à bola nos pátios ou outro qualquer
local que não os espaços destinados à
prática de atividades físicas e
desportivas;
f) Não é permitido o uso de telefones
móveis, “bips” ou outros aparelhos áudio
e vídeo, na sala de aula;
g) Entrar na sala de professores ou de
funcionários;
h) Permanecer à entrada ou no átrio do
pavilhão central, a não ser quando se
dirija ao telefone público, aos Serviços
Administrativos, Direção, Posto Médico;
i) Permanecer dentro dos pavilhões durante
os intervalos;
j) Aceder ao seu cacifo pessoal durante as
aulas;
k) Sair da escola durante o seu horário
escolar a não ser com autorização
expressa do Encarregado de Educação.
20. Quando o aluno desrespeitar a alínea f) do
ponto anterior terá que entregar o aparelho
utilizado, assim que o docente o solicitar,
ficando à guarda do professor até à sua
entrega junto do Diretor.
21. O aparelho referido no ponto anterior será
devolvido pelo Diretor ao Encarregado de
Educação do aluno em questão. Tratando-se
de um caso de reincidência a devolução só
ocorrerá no final do período.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
74 Regulamento Interno
Artigo 125º
Processo Individual do aluno
1. O processo individual do aluno acompanha-o
ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo
devolvido aos pais ou encarregados de
educação ou ao aluno maior de idade, no
termo da escolaridade obrigatória.
2. São registadas no processo individual do
aluno as informações relevantes do seu
percurso educativo, designadamente as
relativas a comportamentos meritórios e
medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos.
3. Têm acesso ao processo individual do aluno,
além do próprio, os pais ou encarregados de
educação, o professor titular de turma ou o
director de turma, os titulares dos órgãos de
gestão e administração do AEMM e os
funcionários afetos aos serviços de gestão de
alunos e da acção social escolar.
4. Podem ainda ter acesso ao processo individual
do aluno, mediante autorização do director e
no âmbito do estrito cumprimento das
respectivas funções, outros professores da
escola, os psicólogos e médicos escolares ou
outros profissionais que trabalhem sob a sua
égide e os serviços do ministério da educação
e ciência com competências reguladoras do
sistema educativo, neste caso, após
comunicação ao director.
5. Os processos poderão ser consultados na
presença do Diretor de Turma durante um
horário a estabelecer.
6. As informações contidas no processo individual
do aluno referentes a matéria disciplinar e de
natureza pessoal e familiar são estritamente
confidenciais, encontrando-se vinculados ao
dever de sigilo todos os membros da
comunidade educativa que a elas tenham
acesso.
Artigo 126º
Outros instrumentos de registo
1. O registo biográfico contém os elementos
relativos à assiduidade e aproveitamento do
aluno, cabendo à escola a sua organização,
conservação e gestão.
2. A caderneta escolar, utilizada do 1º ao 9º ano
de escolaridade, contém as informações da
escola e do encarregado de educação, bem
como outros elementos relevantes para a
comunicação entre a escola e os pais ou
encarregados de educação, sendo propriedade
do aluno e devendo ser por este conservada.
3. As fichas de registo de avaliação contêm, de
forma sumária, os elementos relativos ao
desenvolvimento dos conhecimentos,
capacidades e atitudes do aluno e são
entregues no final de cada momento de
avaliação, designadamente, no final de cada
período escolar, aos pais ou ao encarregado de
educação pelo docente titular de
turma/grupo, no 1º ciclo e no pré-escolar, ou
pelo director de turma, nos restantes casos.
4. A pedido do interessado, as fichas de registo
de avaliação serão ainda entregues ao
progenitor que não resida com o aluno menor
de idade.
5. Os modelos do processo individual, registo
biográfico, caderneta do aluno e fichas de
registo de avaliação, nos seus diferentes
formatos e suportes, são definidos por
Despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação.
SECÇÃO II REGIME DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Artigo 127º Avaliação dos alunos A avaliação das aprendizagens é feita no respeito
pela legislação em vigor e pelos critérios
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
75 Regulamento Interno
definidos pelo Conselho Pedagógico para cada
ciclo e ano de escolaridade.
Artigo 128º
Avaliação dos alunos no pré-escolar
A avaliação enquanto elemento integrante e
regulador da prática educativa, permite uma
recolha sistemática de informação que depois de
analisada e interpretada sustenta a tomada de
decisões adequadas e promove a qualidade das
aprendizagens.A reflexão,a partir dos efeitos que
se vão observando possibilita estabelecer a
progressão das aprendizagens e desenvolver com
cada criança,individualmente e em grupo,tendo
em conta a sua evolução.
a) A avaliação das crianças no pré-escolar é
contínua e tem um carácter formativo e
descritivo, devendo ser registada de forma
estruturada e integrar o seu processo individual;
b) O modelo de registo de avaliação é da
responsabilidade de cada educador e tem por
base as Orientações Curriculares;
c) Cada educador é responsável pelo
preenchimento do modelo tendo por base os
conteúdos do currículo definidos nas Orientações
Curriculares para a Educação Pré-escolar;
d) A avaliação estará sempre disponível para o
Encarregado de Educação, havendo no entanto
momentos formais
de informação presencial no final de cada
período escolar.
e)No final do 3º período letivo é preenchida a
ficha de ligação ao 1ºCiclo,que tem como
objetivo ser uma súmula das competências
adquiridas no final do ensino Pré-escolar.
Artigo129º Avaliação , progressão, retenção e certificação no ensino básico Os princípios orientadores da avaliação e
certificação dos conhecimentos e capacidades
desenvolvidas pelos alunos do ensino básico são
estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 139/2012, de 5
de julho e a sua execução é materializada pela
definição das regras de avaliação dos alunos que
frequentam os três ciclos do ensino básico através
do Despacho Normativo nº24/2012, de 6 de
dezembro.
Artigo 130º Intervenientes e Competências no ensino básico 1. Intervêm no processo de avaliação:
a) O docente;
b) O aluno;
c) O conselho de docentes, no pré-escolar e
no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos
2º e 3º ciclos;
d) Os órgãos de gestão do
agrupamento de escolas;
e) O encarregado de educação até ao 3º
ciclo;
f) O docente de educação especial e outros
profissionais que acompanhem o
desenvolvimento do processo educativo
do aluno;
g) A administração educativa.
2.A avaliação é da responsabilidade dos
professores, do conselho de turma nos 2.º e
3.ºciclos, dos órgãos de direção do
agrupamento, assim como dos serviços ou
entidades designadas para o efeito.
3.A avaliação tem uma vertente contínua e
sistemática e fornece ao professor, ao aluno,
ao encarregado de educação e aos restantes
intervenientes informação sobre a aquisição
de conhecimentos e o desenvolvimento de
capacidades, de modo a permitir rever e
melhorar o processo de trabalho.
4.Compete ao órgão de direção do agrupamento,
sob proposta do professor titular de turma, no
1.ºciclo, ou do diretor de turma, nos restantes
ciclos, com base nos dados da avaliação,
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
76 Regulamento Interno
mobilizar e coordenar os recursos educativos
existentes, com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos alunos.
5. A participação dos alunos no seu processo de
avaliação faz-se através do preenchimento de
uma ficha de auto-avaliação no final de cada
período, a partir do 3º ano de escolaridade.
6. A participação dos encarregados de educação
faz-se através de parecer, em impresso
próprio, concordante à transição/não
transição do seu educando, no final do ano
letivo.
Artigo 131º Avaliação , progressão, retenção e certificação no ensino secundário Os princípios orientadores da avaliação e
certificação dos conhecimentos e capacidades
desenvolvidas pelos alunos do ensino secundário
são estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 139/2012,
de 5 de julho e pela Portaria nº 243/2012, de 10
de agosto.
Artigo 132º
Revisão das deliberações, reclamação e
recursos
1.As decisões decorrentes da avaliação de um
aluno no 3º período de um ano letivo podem
ser objeto de um pedido de revisão,
devidamente fundamentado nos termos do
artigo 17º do Despacho Normativo nº24-A/2012
de 6 de dezembro, para o ensino básico e nos
termos do artigo 21º da Portaria nº 243/2012,
de 10 de agosto.
2.As decisões referentes às provas de
equivalência à frequência e às provas finais de
ciclo são passíveis de impugnação
administrativa nos termos gerais, de acordo
com o artigo 18º do Despacho Normativo nº24-
A/2012 de 6 de dezembro.
Artigo 133º Avaliação e certificação nos Cursos Profissionais Os princípios orientadores da avaliação e
certificação dos conhecimentos e capacidades
desenvolvidas pelos alunos dos Cursos
Profissionais são estabelecidos pelo Decreto-Lei
nº 139/2012, de 5 de julho.
Artigo 134º Avaliação e certificação nos Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA) Os princípios orientadores da avaliação e
certificação dos conhecimentos e capacidades
desenvolvidas pelos formandos dos Cursos EFA são
estabelecidos pelo regulamento específico que se
encontra anexo ao presente Regulamento Interno.
Artigo 135º Critérios de Avaliação
1.Até ao início de cada ano letivo o conselho
pedagógico define os critérios de avaliação
para cada ciclo e ano de escolaridade sob
proposta dos diferentes departamentos
curriculares.
2.Os critérios de avaliação são operacionalizados
pelo professor titular de turma e pelo conselho
de turma, no caso do 2º e 3º ciclos e no
secundário.
3.O diretor do AEMM deve garantir a divulgação
dos critérios de avaliação referidos nos
números anteriores junto dos diversos
intervenientes.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
77 Regulamento Interno
SECÇÃO III
Medidas de promoção do sucesso escolar e
situações especiais de avaliação para o ensino
básico
Artigo 136º
Âmbito
No âmbito da sua autonomia, devem ser adotadas
pelo AEMM medidas de promoção do sucesso
escolar, definindo -se, sempre que necessário,
planos de atividades de acompanhamento
pedagógico orientados para a turma ou
individualizados, com medidas adequadas à
resolução das dificuldades dos alunos, de acordo
com o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho.
SECÇÃO IV REGIME DE FALTAS DOS ALUNOS
Artigo137º Frequência e Assiduidade 1. Para além do dever de frequência da
escolaridade obrigatória, os alunos são
responsáveis pelo cumprimento do dever de
assiduidade e pontualidade; 2. Os pais e encarregados de educação dos
alunos menores de idade são responsáveis
conjuntamente com estes pelo cumprimento
dos deveres referidos no número anterior; 3. O dever de assiduidade e pontualidade implica
para o aluno, quer a presença e a
pontualidade na sala de aula e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar munido
do material didático ou equipamento
necessários, de acordo com as orientações dos
professores, bem como uma atitude de
empenho intelectual e comportamental
adequada, de acordo com a sua idade, ao
processo de ensino e aprendizagem.
Artigo 138º Faltas 1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a
outra atividade de frequência obrigatória, ou
facultativa caso tenha havido lugar a
inscrição, com registo desse facto no livro de
ponto ou de frequência, pelo professor titular
da turma, ou noutros suportes administrativos
adequados, pelo diretor de turma.
2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos,
há tantas faltas quantos os tempos de
ausência do aluno. No ensino secundário será
averbada uma única falta por bloco. 3. As faltas resultantes do facto de o aluno não
se fazer acompanhar do material necessário às
atividades escolares, dos trabalhos de casa
(impeditivos da realização da aula), ou
decorrentes de atraso significativo, são
cumulativamente contabilizadas como faltas
de presença, a partir da sua terceira
ocorrência.
4. Caso o aluno compareça na sala de aulas sem
o material didáctico ou equipamento
necessário ao desenvolvimento da aula, o
professor atua do seguinte modo:
a) O professor faz um registo pessoal,
sempre que o aluno comparece na sala de
aula sem o material didáctico a que está
obrigado;
b) O professor regista no livro de ponto uma
“falta de material” a partir do momento em
que aquela situação ocorra duas vezes
seguidas, (ou seja à terceira vez), ou três
vezes alternadas (à quarta vez). A falta deve
ser identificada com «M». Esta falta
reiterada de material transforma-se em falta
de presença;
c)O professor deve dar conhecimento ao
aluno sempre que registar uma falta de
material;
d)O Diretor de Turma, após o registo de três
faltas de material no conjunto das
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
78 Regulamento Interno
disciplinas, comunica ao Encarregado de
Educação no sentido de resolver a situação;
e)O Conselho de Turma, em reunião
ordinária, aprecia os casos de faltas de
material, propondo formas de atuação que
ficarão registadas na ata da reunião, e de
que será dado conhecimento ao aluno e ao
Encarregado de Educação.
5. No Jardim de Infância, caso a criança falte
quinze dias úteis consecutivos sem
justificação, o encarregado de educação será
informado por escrito, através de carta
registada, com aviso de receção, que a
inscrição será anulada se o mesmo não
justificar a ausência no prazo de cinco dias
úteis após a receção. Findo este prazo, a vaga
será preenchida por outra criança que se
encontre em lista de espera, até final do
2ºperíodo.
Artigo 139º
Dispensa da atividade física
1. O aluno pode ser dispensado
temporariamente das atividades de educação
física ou desporto escolar por razões de saúde,
devidamente comprovadas por atestado
médico, que deve explicitar claramente as
contraindicações da atividade física.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o
aluno deve estar sempre presente no espaço
onde decorre a aula de educação física.
3. Sempre que, por razões devidamente
fundamentadas, o aluno se encontre
impossibilitado de estar presente no espaço
onde decorre a aula de educação física deve
ser encaminhado para um espaço em que seja
pedagogicamente acompanhado.
Artigo 140º
Faltas Justificadas
São faltas justificadas as dadas pelos seguintes
motivos:
1. Doença do aluno, devendo esta ser informada
por escrito pelo encarregado de educação ou
pelo aluno quando maior de idade quando
determinar um período inferior ou igual a três
dias úteis, ou por médico se determinar
impedimento superior a três dias úteis,
podendo, quando se trate de doença de
carácter crónico ou recorrente, uma única
declaração ser aceite para a totalidade do ano
letivo ou até ao termo da condição que a
determinou;
2. Isolamento profilático, determinado por
doença infetocontagioso de pessoa que
coabite com o aluno, comprovada através de
declaração da autoridade sanitária
competente;
3. Falecimento de familiar, durante o período
legal de justificação de faltas por falecimento
de familiar, previsto no regime do contrato
de trabalho dos trabalhadores que exercem
funções públicas;
4. Nascimento de irmão, durante o dia do
nascimento e o dia imediatamente posterior;
5. Realização de tratamento ambulatório, em
virtude de doença ou deficiência, que não
possa efetuar-se fora do período das
atividades letivas;
6. Assistência na doença a membro do agregado
familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa
ser prestada por qualquer outra pessoa;
7. Comparência a consultas pré-natais, período
de parto e amamentação, nos termos da
legislação em vigor.
8. Ato decorrente da religião professada pelo
aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-
se fora do período das atividades letivas e
corresponda a uma prática comummente
reconhecida como própria dessa religião;
9. Preparação ou participação em competições
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
79 Regulamento Interno
desportivas de alunos integrados no
subsistema do alto rendimento, nos termos da
legislação em vigor, bem como daqueles que
sejam designados para integrar seleções ou
outras representações nacionais, nos períodos
de preparação e participação competitiva, ou
ainda, a participação dos demais alunos em
atividades desportivas e culturais quando esta
seja considerada relevante pelas respetivas
autoridades escolares;
10. Participação em atividades associativas, nos
termos da lei;
11. Cumprimento de obrigações legais;
12. Outro facto impeditivo da presença na
Escola, desde que, comprovadamente, não
seja imputável ao aluno ou seja,
justificadamente, considerado atendível pelo
diretor de turma ou pelo professor titular.
13. Pelo facto de o aluno não se fazer
acompanhar do material necessário às
atividades escolares, trabalhos de casa ou de
atraso significativo, desde que,
comprovadamente, o motivo não seja
imputável ao aluno, ou seja, justificadamente,
considerado atendível pelo diretor de turma
ou pelo professor titular.
Artigo 141º
Justificação de Faltas
1. As faltas são justificadas pelos pais e
encarregados de educação ou, quando maior
de idade, pelo aluno, ao diretor de turma;
2. A justificação é apresentada por escrito, com
indicação do dia e da atividade letiva em que
a falta se verificou, referenciando os motivos
da mesma na caderneta escolar, tratando-se
de alunos do ensino básico, ou em impresso
próprio, tratando-se de aluno do ensino
secundário;
3. A justificação da falta deve ser apresentada
previamente, sendo o motivo previsível, ou,
nos restantes casos, até ao 3.º dia útil
subsequente à verificação da mesma.
4. As entidades que determinarem a(s) falta(s)
do aluno mencionada(s) no número anterior,
devem, quando solicitadas para o efeito,
elaborar uma declaração justificativa da
mesma;
5. O diretor de turma ou o professor titular
da turma pode solicitar os comprovativos
adicionais que entenda necessários à
justificação da falta, devendo, igualmente,
qualquer entidade que para esse efeito for
contactada, contribuir para o correto
apuramento dos factos;
6. As faltas dadas por participação em
eventos desportivos, ou outros organizados
pelo AEMM, são automaticamente justificadas.
7. Não são aceites as justificações cujo
motivo não seja válido, sendo as
consequências do incumprimento a falta ficar
injustificada e os procedimentos a adotar
deverão ser a informação ao encarregado de
educação.
8. Nas situações de ausência justificada às
atividades escolares, o aluno tem o direito a
beneficiar de medidas a definir pelos
professores responsáveis e/ou pelo AEMM
adequadas à recuperação da aprendizagem em
falta. Poderá o mesmo beneficiar de aulas de
apoio.
9. No Jardim de Infância, no caso da criança
faltar por doença, por tempo igual ou superior
a cinco dias, deve o encarregado de educação
apresentar atestado ou declaração médica que
indique que a criança pode retomar a
atividade escolar.
Artigo 142º
Faltas Injustificadas
1. As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
80 Regulamento Interno
justificação, nos termos do número
anterior;
b) A justificação tenha sido apresentada
fora de prazo;
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da
aplicação da ordem de saída da sala de
aula ou de medida disciplinar
sancionatória.
2. Na situação prevista na alínea c) do número
anterior, a não aceitação da justificação
apresentada deve ser devidamente
fundamentada.
3. As faltas injustificadas são comunicadas aos
pais ou encarregados de educação ou, quando
maior de idade, ao aluno, pelo diretor de
turma ou professor titular de turma, no prazo
máximo de três dias úteis, pelo meio mais
expedito.
Artigo 143º
Excesso grave de faltas
1.Em cada ano letivo as faltas injustificadas não
podem exceder:
a)No primeiro ciclo do ensino básico 10 dias
seguidos ou interpolados.
b)Nos restantes ciclos ou níveis de ensino o
dobro do número de tempos letivos semanais,
por disciplina.
2.Nas ofertas formativas profissionalmente
qualificantes, designadamente nos cursos
profissionais, ou noutras ofertas formativas
que exigem níveis mínimos de cumprimento
da respetiva carga horária, o aluno encontra-
se na situação de excesso de faltas quando
ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou
injustificadas daí decorrentes, relativamente a
cada disciplina, módulo, unidade ou área de
formação, nos termos previstos na
regulamentação própria.
3.Quando for atingido metade do limite de faltas
injustificadas, os pais ou encarregados de
educação ou, quando maior de idade, o aluno,
são convocados, pelo meio mais expedito, pelo
diretor de turma ou pelo professor titular da
turma.
4. A notificação referida no número anterior
deve alertar para as consequências da violação
do limite de faltas e procurar encontrar uma
solução que permita garantir o cumprimento
efetivo do dever de assiduidade.
5. Caso se revele impraticável o referido nos
números anteriores, por motivos não
imputáveis ao AEMM, e sempre que a
gravidade especial da situação o justifique, a
respetiva comissão de proteção de crianças e
jovens deve ser informada do excesso de
faltas do aluno, assim como dos
procedimentos e diligências até então
adotados pelo AEMM, procurando em conjunto
soluções para ultrapassar a sua falta de
assiduidade.
6. São também contabilizadas como faltas
injustificadas as decorrentes da aplicação da
medida corretiva de ordem de saída da sala de
aula, bem como das ausências decorrentes da
aplicação da medida disciplinar sancionatória
de suspensão.
Artigo 144º
Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas
injustificadas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas
injustificadas previsto no nº 1 do artigo
anterior constitui uma violação dos deveres
de frequência e assiduidade e obriga o aluno
ao cumprimento de medidas de recuperação e
ou corretivas específicas, de acordo com o
estabelecido nos artigos seguintes, podendo
ainda conduzir à aplicação de medidas
disciplinares sancionatórias
2. A ultrapassagem dos limites de faltas
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
81 Regulamento Interno
injustificadas previstos nas ofertas formativas
a que se refere o número 2 do artigo anterior
constitui uma violação dos deveres de
frequência de assiduidade e tem para o aluno
as consequências estabelecidas na
regulamentação específica da oferta formativa
em causa.
3. O previsto nos números anteriores não exclui a
responsabilização dos pais ou encarregados de
educação do aluno nos termos dos artigos 44 e
45 da lei nº 51/2012.
4. Todas as situações, atividades, medidas ou
suas consequências previstas no presente
artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo
meio mais expedito, aos pais ou ao
encarregado de educação ou ao aluno, quando
maior de idade, ao diretor de turma e ao
professor tutor do aluno, sempre que
designado, e registadas no processo individual
do aluno.
5. A ultrapassagem do limite de faltas no triplo
do número de sessões semanais das atividades
de apoio ou complementares de inscrição ou
de frequência facultativa implica a imediata
exclusão do aluno das atividades em causa.
Artigo 145º
Medidas de recuperação e de Integração
1. Para os alunos menores de 16 anos,
independentemente da modalidade de ensino
frequentada, a violação dos limites de faltas
previstos no artigo 19.º da lei nº 51/2012, de 5
de setembro, pode obrigar ao cumprimento de
atividades, a definir pela escola, que
permitam recuperar atrasos na aprendizagem
e ou a integração escolar e comunitária do
aluno e pelas quais os alunos e os seus
encarregados de educação são
corresponsáveis.
2. O disposto no número anterior é aplicado em
função da idade, da regulamentação
específica do percurso formativo e da situação
concreta do aluno.
3. As atividades de recuperação da
aprendizagem, quando a elas houver lugar, são
decididas pelo professor titular da turma ou
pelos professores das disciplinas em que foi
ultrapassado o limite de faltas, que constam
das Medidas de Recuperação e Integração, as
quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia.
4. As atividades de recuperação de atrasos na
aprendizagem, que podem revestir forma oral,
bem como as medidas corretivas previstas no
artigo 20º da Lei nº51/2012 de 5 de setembro,
ocorrem após a verificação do excesso de
faltas e apenas podem ser aplicadas uma única
vez no decurso de cada ano letivo.
5. O disposto no número anterior é aplicado
independentemente do ano de escolaridade ou
do número de disciplinas em que se verifique a
ultrapassagem do limite de faltas, cabendo ao
docente apresentar proposta, quanto às
atividades, data da realização e as matérias a
trabalhar, que será submetida a aprovação
pelo Conselho de Turma.
6. Sempre que cesse o incumprimento do dever
de assiduidade por parte do aluno são
desconsideradas as faltas em excesso.
7. Cessa o dever de cumprimento das atividades
e medidas a que se refere o artigo 20º da Lei
nº51/2012, de 5 de setembro, com as
consequências daí decorrentes para o aluno,
de acordo com a sua concreta situação,
sempre que para o cômputo do número e
limites de faltas nele previstos tenham sido
determinantes as faltas registadas na
sequência da aplicação de medida corretiva de
ordem de saída da sala de aula ou disciplinar
sancionatória de suspensão.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
82 Regulamento Interno
8. Ao cumprimento das atividades de
recuperação por parte do aluno é aplicável,
com as necessárias adaptações e em tudo o
que não contrarie o estabelecido nos números
anteriores, o previsto no n.º 2 do artigo 27.º
da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro,
competindo ao conselho pedagógico definir,
de forma genérica e simplificada e dando
especial relevância e prioridade à respetiva
eficácia, as regras a que deve obedecer a sua
realização e avaliação.
9. Tratando-se de aluno de idade igual ou
superior a 16 anos, a violação dos limites de
faltas previstos no artigo 18.º da Lei
nº51/2012, de 5 de setembro dará lugar à
aplicação das mesmas medidas previstas, que
se revelem adequadas, tendo em vista os
objetivos formativos, preventivos e
integradores a alcançar, em função da idade,
do percurso formativo e sua regulamentação
específica e da situação concreta do aluno.
10.O cumprimento das atividades que constam
das Medidas de Recuperação e Integração
realizam-se em período suplementar ao
horário letivo, no espaço escolar ou fora dele,
neste caso com o acompanhamento dos pais e
encarregados de educação.
Artigo 146º
Incumprimento ou ineficácia das medidas
1.O incumprimento das medidas previstas no
número anterior e a sua ineficácia ou
impossibilidade de atuação determinam,
tratando-se de aluno menor, a comunicação
obrigatória do facto à respetiva comissão de
proteção de crianças e jovens ou, na falta
desta, ao Ministério Público junto do tribunal
de família e menores territorialmente
competente, de forma a procurar encontrar,
com a colaboração da escola e, sempre que
possível, com a autorização e
corresponsabilização dos pais ou encarregados
de educação, uma solução adequada ao
processo formativo do aluno e à sua inserção
social e socioprofissional, considerando, de
imediato, a possibilidade de encaminhamento
do aluno para diferente percurso formativo.
2. A opção a que se refere o número anterior tem
por base as medidas definidas na lei sobre o
cumprimento da escolaridade obrigatória,
podendo, na iminência de abandono escolar,
ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade
de aguardar pelo final do ano escolar.
3. Tratando -se de aluno com idade superior
a 12 anos que já frequentou, no ano letivo
anterior, o mesmo ano de escolaridade,
poderá haver lugar, até final do ano letivo em
causa e por decisão do diretor da escola, à
prorrogação da medida corretiva aplicada nos
termos do artigo anterior.
4. Quando a medida a que se referem os números
1 e 2 não for possível ou o aluno for
encaminhado para oferta formativa diferente
da que frequenta e o encaminhamento ocorra
após 31 de janeiro, o não cumprimento das
atividades e ou medidas previstas no artigo
anterior ou a sua ineficácia por causa não
imputável à escola determinam ainda, logo
que definido pelo professor titular ou pelo
conselho de turma:
a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do
ensino básico, a retenção no ano de
escolaridade respetivo, com a obrigação de
frequência das atividades escolares até
final do ano letivo, ou até ao
encaminhamento para o novo percurso
formativo, se ocorrer antes;
b)Para os restantes alunos, a retenção no ano
de escolaridade em curso, no caso de
frequentarem o ensino básico, ou a
exclusão na disciplina ou disciplinas em que
se verifique o excesso de faltas, tratando-
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
83 Regulamento Interno
se de alunos do ensino secundário, sem
prejuízo da obrigação de frequência da
escola até final do ano letivo e até
perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao
encaminhamento para o novo percurso
formativo, se ocorrer antes.
5. Nas ofertas formativas profissionalmente
qualificantes, designadamente nos cursos
profissionais ou noutras ofertas formativas que
exigem níveis mínimos de cumprimento da
respetiva carga horária, o incumprimento ou a
ineficácia das medidas previstas no artigo 20.º
implica, independentemente da idade do
aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de
formação das disciplinas ou componentes de
formação em curso no momento em que se
verifica o excesso de faltas, com as
consequências previstas na regulamentação
específica.
6. As atividades a desenvolver pelo aluno
decorrentes do dever de frequência
estabelecido na alínea b) do n.º 4 da lei nº
51/2012, de 5 de setembro, no horário da
turma ou das disciplinas de que foi retido ou
excluído são definidas pelo Conselho de
Turma e colocadas em prática de acordo com
a disponibilidade do AEMM.
7. O incumprimento ou a ineficácia das medidas
e atividades referidas no presente artigo
implica também restrições à realização de
provas de equivalência à frequência ou de
exames, sempre que tal se encontre previsto
em regulamentação específica de qualquer
modalidade de ensino ou oferta formativa.
8. O incumprimento reiterado do dever de
assiduidade e ou das atividades a que se refere
o número anterior pode dar ainda lugar à
aplicação de medidas disciplinares
sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno e
Ética Escolar.
SECÇÃO V
REGIME DE DISCIPLINA
Artigo 147º
Qualificação de Infração Disciplinar
1.A violação pelo aluno de algum dos deveres
previstos no regulamento interno do AEMM, de
forma reiterada e ou em termos que se
revelem perturbadores do funcionamento
normal das atividades da Escola ou das
relações no âmbito da comunidade educativa,
constitui infração passível de aplicação de
medida corretiva ou medida disciplinar
sancionatória.
2.A definição, bem como a competência e os
procedimentos para a aplicação das medidas
disciplinares corretivas e sancionatórias estão
previstos, respetivamente, nos artigos 26.º e
27.º e nos artigos 28.º a 33.ºda Lei nº 51/2012,
de 5 de setembro.
3.A aplicação das medidas disciplinares
sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e e)
do n.º 2 do artigo 28.º depende da instauração
de procedimento disciplinar, nos termos
estabelecidos nos artigos 28.º, 30.º e 31.º da
Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.
Artigo 148º
Participação de Ocorrência
1. O professor ou membro do pessoal não
docente que presencie ou tenha
conhecimento de comportamentos suscetíveis
de constituir infração disciplinar deve
participá-los imediatamente ao diretor.
2. O aluno que presencie comportamentos
referidos no número anterior deve comunicá-
los imediatamente ao professor titular de
turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso
de os considerar graves ou muito graves os
participa, no prazo de um dia útil, ao diretor.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
84 Regulamento Interno
Artigo 149º
Finalidades das Medidas Disciplinares
1. Todas as medidas disciplinares corretivas e
sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de
integração, visando, de forma sustentada, o
cumprimento dos deveres do aluno, o
respeito pela autoridade dos professores no
exercício da sua atividade profissional e dos
demais funcionários, bem como a segurança
de toda a comunidade educativa.
2. As medidas disciplinares corretivas e
sancionatórias visam ainda garantir o normal
prosseguimento das atividades da escola, a
correção do comportamento perturbador e o
reforço da formação cívica do aluno, com
vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade de se
relacionar com os outros, da sua plena
integração na comunidade educativa, do seu
sentido de responsabilidade e das suas
aprendizagens.
3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo
em conta a especial relevância do dever
violado e a gravidade da infração praticada,
prosseguem igualmente, para além das
identificadas no número anterior, finalidades
punitivas;
4. As medidas corretivas e medidas disciplinares
sancionatórias, devem ser aplicadas em
coerência com as necessidades educativas do
aluno e com os objetivos da sua educação e
formação, no âmbito do desenvolvimento do
plano de trabalho da turma e do projeto
educativo da escola, nos termos deste
Regulamento Interno.
Artigo 150º
Determinação da Medida Disciplinar
1. Na determinação da medida disciplinar
corretiva ou sancionatória a aplicar, deve
ter-se em consideração a gravidade do
incumprimento do dever, as circunstâncias,
atenuantes e agravantes apuradas, em que
esse incumprimento se verificou, o grau de
culpa do aluno, a sua maturidade e demais
condições pessoais, familiares e sociais;
2. São circunstâncias atenuantes da
responsabilidade disciplinar do aluno o seu
bom comportamento anterior, o seu
aproveitamento escolar e o seu
reconhecimento, com arrependimento, da
natureza ilícita da sua conduta;
3. São circunstâncias agravantes da
responsabilidade do aluno a premeditação, o
conluio, a gravidade do dano provocado a
terceiros e a acumulação de infrações
disciplinares e a reincidência, em especial se
no decurso do mesmo ano letivo.
Artigo 151º
Medidas Disciplinares Corretivas
1. As medidas corretivas prosseguem finalidades
pedagógicas, dissuasoras e de integração,
assumindo uma natureza eminentemente
preventiva.
2. São medidas corretivas, as que em seguida se
enumeram, obedecendo ao disposto no
número anterior:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula, e
demais locais onde se desenvolva o
trabalho escolar;
c) A permanência no Gabinete de Apoio ao
Aluno e ao Professor, durante uma manhã
ou uma tarde, para trabalho reflexivo
sobre a conduta social e cívica do aluno,
através da realização de atividades
propostas pelo Diretor de Turma e/ou
Conselho de Turma após seis idas ao
Gabinete por razões disciplinares;
d) A realização de tarefas e atividades de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
85 Regulamento Interno
integração escolar, podendo, para esse
efeito, ser aumentado o período de
permanência obrigatória, diária ou
semanal, do aluno na escola;
e) O condicionamento no acesso a certos
espaços escolares, ou na utilização de
certos materiais e equipamentos, sem
prejuízo dos que se encontrem afetos a
atividades letivas.
f) Mudança de turma.
3. A advertência consiste numa chamada verbal
de atenção ao aluno, perante um
comportamento perturbador do
funcionamento normal das atividades
escolares ou das relações entre os presentes
no local onde elas decorrem, com vista a
alertá-lo para que deve evitar tal tipo de
conduta e a responsabilizá-lo pelo
cumprimento dos seus deveres como aluno.
4. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva
competência do professor, enquanto que,
fora dela, qualquer professor ou membro do
pessoal não docente tem competência para
repreender o aluno.
5. A ordem de saída da sala de aula e demais
locais onde se desenvolva o trabalho escolar é
da exclusiva competência do professor
respetivo e implica a marcação de falta
injustificada ao aluno e a permanência do
aluno na escola.
6. Sempre que lhe seja aplicada a medida
corretiva prevista no número anterior o aluno
será encaminhado para o GAAP na escola MAM
ou para o Espaço Entra e Fica na Escola
Secundária Mem Martins e tem que cumprir a
tarefa definida pelo professor.
7. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo
e ao mesmo aluno da medida corretiva de
ordem de saída da sala de aula pela terceira
vez, por parte do mesmo professor, ou pela
quinta vez, independentemente do professor
que a aplicou, implica a análise da situação
em conselho de turma, tendo em vista a
identificação das causas e a pertinência da
proposta de aplicação de outras medidas
disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos
termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
8. A aplicação das medidas corretivas previstas
nas alíneas c), d) e e) do nº 2 do artigo 26º
da Lei nº51/2012 de 5 de setembro, é da
competência do diretor que, para o efeito
pode ouvir o diretor de turma ou o professor
titular da turma a que o aluno pertença.
9. Deverá ser aplicada e executada a medida
corretiva prevista na alínea e) do nº 2 do
presente regulamento aos alunos que
utilizem indevidamente os seguintes espaços
escolares: Refeitório, Biblioteca, Pavilhão
Desportivo, Campos de Jogos, Sala de alunos
e outros espaços pertencentes à escola, a
qual não pode ultrapassar o período de
tempo correspondente a um ano letivo.
10. O período de tempo a aplicar na execução
desta medida corretiva é determinado pelo
Diretor, mediante participação de qualquer
professor ou funcionário não docente.
11. Compete a cada escola, identificar as
atividades, local e período de tempo durante
o qual as mesmas ocorrem e definir as
competências e procedimentos a observar,
tendo em vista a aplicação e posterior
execução da medida corretiva prevista na
alínea d) do nº 2 do presente regulamento.
12. Obedece igualmente ao disposto no número
anterior, com as devidas adaptações, a
aplicação e posterior execução da medida
corretiva prevista na alínea e) do nº 2 do
presente regulamento.
13. A aplicação das medidas corretivas previstas
no nº 2 do presente regulamento é
comunicada aos pais ou encarregado de
educação, tratando-se de aluno menor de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
86 Regulamento Interno
idade.
14. A comunicação referida no número anterior é
da responsabilidade do diretor de turma ou
do professor titular de turma, com exceção
da aplicação da alínea f), que é da
responsabilidade do diretor.
Artigo 152º
Atividades de integração na escola
1. O cumprimento por parte do aluno da
medida corretiva prevista na alínea d) do n.º
2 do artigo anterior obedece, ainda, ao
disposto nos números seguintes.
2. O cumprimento das medidas corretivas
realiza–se em período suplementar ao horário
letivo, no espaço escolar.
3. O cumprimento das medidas corretivas
realiza –se sempre sob supervisão da escola,
designadamente, através do diretor de turma,
do professor tutor ou de um assistente
operacional.
4. O previsto no n.º 2 não isenta o aluno da
obrigação de cumprir o horário letivo da turma
em que se encontra inserido ou de permanecer
na escola durante o mesmo.
5. As atividades de integração escolar
consistem no desenvolvimento de tarefas de
carácter pedagógico que contribuam para o
reforço da formação cívica do aluno e
promovam um bom ambiente educativo.
6. A determinação destas atividades depende
sempre de uma averiguação sumária a
efectuar pelo Diretor de Turma, na qual
serão ouvidos o (s) aluno (s) envolvidos e
eventuais testemunhas, e da conclusão pela
inequívoca responsabilidade e envolvimento
do (s) aluno (s) nos factos que lhe são
imputados, devendo as mesmas ser
executadas em horário não coincidente com
as actividades lectivas dos alunos e por prazo
a definir consoante a gravidade do
comportamento, nunca superior a quatro
semanas.
7. As atividades são aplicadas em função da
natureza do incumprimento, considerando
sempre o carácter pedagógico de que se
revestem, devendo contemplar sempre a
reparação dos danos causados, se for o caso.
8. A determinação das atividades e respectiva
aplicação é competência do Director de
Turma que poderá, para o efeito, consultar o
Conselho de Turma.
9. A aplicação das atividades de integração na
escola será sempre comunicada
pessoalmente e por escrito aos Encarregados
de Educação, sendo ainda obrigatoriamente
comunicada ao Diretor.
10. O Diretor de Turma poderá solicitar ao
Diretor apoio na execução das atividades de
integração escolar, por parte dos alunos.
11. São as seguintes, as atividades de integração
escolar:
a) Cumprimento de tarefas de natureza
curricular ou de complemento curricular com
carácter extraordinário, a realizar na sala de
aula, Biblioteca Escolar, no Espaço Entra e
Fica, na ESMM e no GAAP na EMAM;
b) Execução de tarefas de reparação e
manutenção do espaço escolar e respetivos
equipamentos;
c) Cumprimento de tarefas nos vários
serviços da escola (Biblioteca, Centro de
Recursos, Reprografia, Bar, Refeitório...);
d) Impedimento de participação em
determinadas atividades escolares,
designadamente atividades de
complemento curricular ou eventos
desportivos e culturais;
e) Aplicação de um programa específico de
tutoria com objetivos de integração social,
cívica e de reforço da componente
comportamental.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
87 Regulamento Interno
Artigo 153º
Medidas Disciplinares Sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias
traduzem uma sanção disciplinar imputada ao
comportamento do aluno, devendo a
ocorrência dos factos suscetíveis de a
configurarem ser participada de imediato,
pelo professor ou funcionário que a
presenciou, ou dela teve conhecimento, ao
diretor, com conhecimento ao diretor de
turma e professor tutor.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão até 3 dias úteis;
c) A suspensão da Escola entre 4 e 12 dias
úteis;
d) A transferência de escola;
e) A expulsão da escola.
3. A aplicação da medida disciplinar
sancionatória de repreensão registada,
quando a infração for praticada na sala de
aula, é da competência do professor
respetivo, sendo do diretor nas restantes
situações, averbando-se no respetivo
processo individual do aluno a identificação
do autor do ato decisório, a data em que o
mesmo foi proferido e a fundamentação, de
facto e de direito, que norteou a decisão.
4. A suspensão até três dias úteis, enquanto
medida dissuasora, é aplicada, com a devida
fundamentação dos factos que a suportam,
pelo diretor do AEMM, após o exercício dos
direitos de audiência e defesa do visado.
5. Compete ainda ao diretor, ouvidos os pais ou
o encarregado de educação do aluno, quando
menor de idade,fixar os termos e condições
em que a aplicação da medida disciplinar
sancionatória referida no número anterior é
executada, garantindo ao aluno um plano de
atividades pedagógicas a realizar,
corresponsabilizando-os pela sua execução e
acompanhamento, podendo igualmente, se
assim o entender, estabelecer eventuais
parcerias ou celebrar protocolos ou acordos
com entidades públicas ou privadas.
6. Compete ao diretor a decisão de aplicar a
medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis,
após a realização do procedimento
disciplinar previsto no artigo 30.º da Lei nº
51/2012, de 5 de setembro, podendo
previamente ouvir o conselho de turma, para
o qual deve ser convocado o professor tutor,
quando exista e não seja professor da turma.
7. O não cumprimento do plano de atividades
pedagógicas a que se refere o número
anterior pode dar lugar à instauração de
novo procedimento disciplinar, considerando-
se a recusa circunstância agravante, nos
termos do n.º 3 do artigo 25.º da Lei nº
51/2012, de 5 de setembro.
8. A aplicação da medida disciplinar
sancionatória de transferência de escola
compete, com possibilidade de delegação, ao
diretor geral da educação após a conclusão
do procedimento disciplinar e reporta-se à
prática de factos notoriamente impeditivos
do prosseguimento do processo de ensino-
aprendizagem dos restantes alunos da
escola, ou do normal relacionamento com
algum ou alguns membros da comunidade
educativa.
9. A medida disciplinar sancionatória de
transferência de escola é aplicada a alunos
com idade igual ou superior a 10 anos e
quando estiver assegurada a frequência de
outro estabelecimento de ensino na mesma
localidade ou na localidade mais próxima
servida de transporte público ou escolar.
10. Complementarmente às medidas
previstas compete à diretor decidir sobre a
reparação dos danos provocados pelo aluno
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
88 Regulamento Interno
no património escolar.
11. A aplicação da medida disciplinar de
expulsão da escola compete, com
possibilidade de delegação, ao diretor-geral
da educação precedendo conclusão do
procedimento disciplinar a que se refere o
artigo 30.º da Lei nº 51/2012, de 5 de
setembro e consiste na retenção do aluno no
ano de escolaridade que frequenta quando a
medida é aplicada e na proibição de acesso
ao espaço escolar até ao final daquele ano
escolar e nos dois anos escolares
imediatamente seguintes.
12. A medida disciplinar de expulsão da
escola é aplicada ao aluno maior quando, de
modo notório, se constate não haver outra
medida ou modo de responsabilização no
sentido do cumprimento dos seus deveres
como aluno.
13. Complementarmente às medidas previstas
no n.º 2 do presente regulamento, compete
ao diretor do AEMM decidir sobre a reparação
dos danos ou a substituição dos bens lesados
ou, quando aquelas não forem possíveis,
sobre a indemnização dos prejuízos causados
pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o
valor da reparação calculado ser reduzido,
na proporção a definir pelo diretor, tendo
em conta o grau de responsabilidade do
aluno e ou a sua situação socioeconómica.
Artigo 154º
Cumulação de Medidas Disciplinares
1. A aplicação das medidas corretivas previstas
no nº2 do artigo 26º da Lei nº 51/2012, de 5
de setembro é cumulável entre si.
2. A aplicação de uma ou mais medidas
corretivas é cumulável apenas com a
aplicação de uma medida disciplinar
sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números
anteriores por cada infração apenas pode ser
aplicada uma medida disciplinar
sancionatória.
Artigo 155º
Medidas disciplinares sancionatórias -
Procedimento disciplinar
1. A competência para a instauração de
procedimento disciplinar por
comportamentos suscetíveis de configurar a
aplicação de alguma das medidas previstas
nas alíneas c) , d) e e) do nº 2 do artigo 28º
da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro é do
diretor do AEMM, devendo o despacho
instaurador e de nomeação do instrutor, que
deve ser um professor da escola, ser
proferido no prazo de dois dias úteis a contar
do conhecimento da situação.
2. No mesmo prazo, o diretor notifica os pais ou
encarregados de educação do aluno, quando
este for menor, pelo meio mais expedito,
designadamente eletrónico, telefónico, ou
por via postal simples para a morada
constante no seu processo.
3. Tratando-se de um aluno maior, a notificação
é feita diretamente ao próprio.
4. O diretor deve notificar o instrutor da sua
nomeação no mesmo dia em que profere o
despacho de instauração do procedimento
disciplinar.
5. A instrução do procedimento disciplinar é
efetuada no prazo máximo de seis dias úteis,
contados da data de notificação ao instrutor
do despacho que instaurou o procedimento
disciplinar, sendo obrigatoriamente
realizada, para além das demais diligências
consideradas necessárias, a audiência oral
dos interessados, em particular do aluno e,
sendo este menor de idade, do respetivo
encarregado de educação.
6. Os interessados são convocados com a
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
89 Regulamento Interno
antecedência de um dia útil para a audiência
oral, não constituindo a falta de comparência
motivo do seu adiamento, embora, se for
apresentada justificação da falta até ao
momento fixado para a audiência, esta possa
ser adiada.
7. No caso de o respetivo encarregado de
educação não comparecer, o aluno menor de
idade pode ser ouvido na presença de um
docente por si livremente escolhido e do
diretor de turma ou professor tutor do aluno,
quando exista, ou, no impedimento destes,
de outro professor da turma designado pelo
diretor.
8. Da audiência é lavrada ata de que consta o
extrato das alegações feitas pelos
interessados.
9. Finda a instrução, o instrutor elabora, no
prazo de três dias úteis, e remete ao diretor,
um relatório final do qual constam,
obrigatoriamente, em termos concretos e
precisos:
a)Os factos cuja prática é imputada ao
aluno, devidamente circunstanciados
quanto ao tempo, modo e lugar;
b)Os deveres violados pelo aluno, com
referência expressa às respetivas normas
legais ou regulamentares;
c)Os antecedentes do aluno que se
constituem como circunstâncias atenuantes
ou agravantes nos termos previstos no
artigo 25º da Lei nº 51/2012, de 5 de
setembro;
d)A proposta de medida disciplinar
sancionatória aplicável ou de arquivamento
do procedimento.
10.No caso da medida disciplinar sancionatória
ser a transferência de escola, a mesma é
comunicada para decisão do diretor geral de
educação no prazo de dois dias úteis.
11.A decisão é passível de recurso hierárquico, de
acordo com o estipulado no artigo 36º da Lei
nº 51/2012, de 5 de setembro.
Artigo 156º
Celeridade do procedimento disciplinar
1.A instrução do procedimento disciplinar prevista
nos números 5 a 8 do artigo anterior pode ser
substituída pelo reconhecimento individual,
consciente e livre dos factos, por parte do
aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em
audiência a promover pelo instrutor, nos dois
dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas
nunca antes de decorridas vinte e quatro horas
sobre o momento previsível da prática dos
factos imputados ao aluno.
2. Na audiência referida no número anterior,
estão presentes, além do instrutor, o aluno, o
encarregado de educação do aluno menor de
idade e, ainda:
a) o diretor de turma ou professor tutor do
aluno, quando exista, ou, em caso de
impedimento, e em sua substituição um
professor da turma designado pelo diretor;
b) um professor da escola livremente escolhido
pelo aluno;
3. A não comparência do encarregado de
educação, quando devidamente convocado,
não obsta a realização da audiência.
4.Os participantes na audiência têm como missão
exclusiva assegurar e testemunhar, através da
assinatura do auto a que se referem os
números seguintes, a total consciência do
aluno quanto aos factos que lhe são imputados
e às suas consequências, bem como a sua total
liberdade no momento da respetiva declaração
de reconhecimento.
5. Na audiência é elaborado auto, no qual
constam, entre outros, os elementos previstos
nas alíneas a) e b) do n.º 9 do artigo anterior,
o qual, previamente a qualquer assinatura, é
lido em voz alta e explicado ao aluno pelo
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
90 Regulamento Interno
instrutor, com a informação clara e expressa
de que não está obrigado a assiná -lo.
6.O facto ou factos imputados ao aluno só são
considerados validamente reconhecidos com a
assinatura do auto por parte de todos os
presentes, sendo que, querendo assinar, o
aluno o faz antes de qualquer outro elemento
presente.
7.O reconhecimento dos factos por parte do aluno
é considerado circunstância atenuante, nos
termos e para os efeitos previstos no n.º 2 do
artigo 25.º da Lei nº 51/2012, de 5 de
setembro, encerrando a fase da instrução e
seguindo -se -lhe os procedimentos previstos
no artigo anterior.
8.A recusa do reconhecimento por parte do aluno
implica a necessidade da realização da
instrução, podendo o instrutor aproveitar a
presença dos intervenientes para a realização
da audiência oral prevista no artigo anterior.
Artigo 157º
Suspensão Preventiva do Aluno
1. No momento da instauração do
procedimento disciplinar, mediante decisão
da entidade que o instaurou, ou no decurso
da sua instauração por proposta do instrutor,
o diretor pode decidir a suspensão
preventiva do aluno, mediante despacho
fundamentado, sempre que:
a) A sua presença na escola se revelar
gravemente perturbadora do normal
funcionamento das atividades
escolares;
b) Tal seja necessário e adequado à
garantia da paz pública e da
tranquilidade da escola;
c) A sua presença na escola prejudique a
instrução do procedimento
disciplinar.
2. A suspensão preventiva tem a duração que o
diretor considerar adequada na situação em
concreto, sem prejuízo de, por razões
devidamente fundamentadas, poder ser
prorrogada até à data da decisão do
procedimento disciplinar, não podendo, em
qualquer caso, exceder 10 dias úteis.
3. Sempre que o período de suspensão
preventiva coincida com momentos
importantes de avaliação, deve o professor
da disciplina, a que o aluno faltou,
calendarizar uma nova avaliação.
4. Os dias de suspensão preventiva cumpridos
pelo aluno são descontados no cumprimento
da medida disciplinar sancionatória prevista
na alínea c) do nº 2 do artigo 28º da Lei nº
51/2012, de 5 de setembro, a que o aluno
venha a ser condenado na sequência do
procedimento disciplinar.
5. O pais e os encarregados de educação são
imediatamente informados da suspensão
preventiva aplicada ao filho ou educando e,
sempre que a avaliação que fizer das
circunstâncias o aconselhe, o diretor deve
participar a ocorrência à respetiva comissão
de proteção de crianças e jovens.
6. Ao aluno suspenso preventivamente é
também fixado, durante o período da
ausência da escola o plano de atividades
previsto no nº 5 do artigo 28º da Lei nº
51/2012, de 5 de setembro.
7. A suspensão preventiva do aluno é
comunicada, por via eletrónica, pelo diretor
ao responsável pela coordenação da
segurança escolar do Ministério da Educação
e Ciência, sendo identificados sumariamente
os intervenientes, os factos e as
circunstâncias que motivaram a decisão de
suspensão.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
91 Regulamento Interno
Artigo 158º
Decisão final
1. A decisão final do procedimento disciplinar,
devidamente fundamentada, é proferida no
prazo máximo de dois dias úteis, a contar do
momento em que a entidade competente
para o decidir receber o relatório do
instrutor, sem prejuízo do disposto no nº 4.
2. A decisão final do procedimento disciplinar
fixa o momento a partir do qual se inicia a
execução da medida disciplinar
sancionatória, sem prejuízo da possibilidade
de suspensão da execução da medida, nos
termos do número seguinte.
3. A execução da medida disciplinar
sancionatória, com exceção da transferência
e da expulsão da escola , pode ficar suspensa
pelo período de tempo e nos termos e
condições em que a entidade decisora
considerar justo, adequado e razoável,
cessando a suspensão logo que ao aluno seja
aplicada outra medida disciplinar
sancionatória no respetivo decurso.
4. Quando esteja em causa a aplicação da
medida disciplinar sancionatória de
transferência de escola ou de expulsão de
escola, o prazo para ser proferida a decisão
final é de cinco dias úteis, contados a partir
da receção do processo disciplinar na Direção
Geral de Educação.
5. Da decisão proferida pelo diretor geral de
educação que aplique a medida disciplinar
sancionatória de transferência de escola deve
igualmente constar a identificação do
estabelecimento de ensino para onde o aluno
vai ser transferido, para cuja escolha se
procede previamente à audição do respetivo
encarregado de educação, quando o aluno for
menor de idade.
6. A decisão final do procedimento disciplinar é
notificada pessoalmente ao aluno no dia útil
seguinte àquele em que foi proferida, ou,
quando menor de idade, aos pais ou respetivo
encarregado de educação nos dois dias úteis
seguintes.
7. Sempre que a notificação prevista no número
anterior não seja possível, é realizada através
de carta registada com aviso de receção,
considerando-se o aluno ou quando este for
menor de idade os pais ou respetivo
encarregado de educação notificados na data
da assinatura do aviso de receção.
8. Tratando-se de alunos menores, a aplicação
de medida disciplinar sancionatória igual ou
superior à de suspensão da escola por período
superior a cinco dias úteis e cuja execução
não tenha sido suspensa, é obrigatoriamente
comunicada pelo diretor do AEMM à respetiva
comissão de proteção de crianças e jovens
em risco.
Artigo 159º
Execução das medidas corretivas e disciplinares
sancionatórias
1. Compete ao diretor de turma e ou ao
professor tutor, caso tenha sido designado, ou
ao professor titular de turma, o
acompanhamento do aluno na execução da
medida corretiva ou disciplinar sancionatória
a que foi sujeito, devendo aquele articular a
sua atuação com os pais e encarregados de
educação e com os professores da turma, em
função das necessidades educativas
identificadas e de forma a assegurar a
corresponsabilização de todos os
intervenientes nos efeitos educativos da
medida.
2. A competência referida no número anterior é
especialmente relevante aquando da
execução da medida corretiva de atividades
de integração na escola ou do regresso à
escola do aluno a quem foi aplicada a medida
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
92 Regulamento Interno
de suspensão da escola.
3. O disposto no número anterior aplica-se
também aquando da integração do aluno na
nova escola para que foi transferido por
efeito de medida disciplinar sancionatória.
4. Na prossecução das finalidades referidas no
nº 1 o AEMM conta com a colaboração dos
serviços especializados de apoio educativo.
Artigo 160º
Recurso hierárquico
1. Da decisão final do procedimento disciplinar
cabe recurso hierárquico, nos termos gerais
de direito a ser interposto no prazo de cinco
dias úteis, apresentado nos serviços
administrativos do agrupamento e dirigido:
a) Ao conselho geral do AEMM
relativamente a medidas aplicadas
pelos professores ou pelo director;
b) Para o membro do Governo
competente, relativamente às
medidas disciplinares sancionatórias
aplicadas pelo director geral de
educação.
2. O recurso hierárquico só tem efeitos
devolutivos, exceto quando interposto de
decisão de aplicação das medidas
disciplinares sancionatórias de suspensão de
escola, transferência e expulsão de escola.
3. O presidente do conselho geral designa,
de entre os seus membros, um relator, a
quem compete analisar o recurso e
apresentar ao conselho geral uma proposta
de decisão.
4. A decisão do conselho geral é tomada no
prazo máximo de 15 dias úteis e notificado
aos interessados pelo diretor pessoalmente
no dia útil ao aluno quando maior de idade ou
aos respectivos pais ou encarregados de
educação nos dois dias úteis seguintes. Se a
notificação anteriormente referida não for
possível, é realizada através de carta
registada com aviso de receção.
5. O despacho dirigido ao membro do
governo competente deverá ser remetido à
escola, no prazo de cinco dias úteis,
cumprindo ao diretor a adequada notificação,
nos termos referidos no número anterior.
Artigo 161º
Salvaguarda da convivência escolar
1. Qualquer professor ou aluno da turma contra
quem outro aluno tenha praticado ato de
agressão moral ou física, do qual tenha
resultado a aplicação efetiva de medida
disciplinar sancionatória de suspensão da
escola por período superior a oito dias úteis,
pode requerer ao diretor a transferência do
aluno em causa para turma à qual não
lecione ou não pertença, quando o regresso
daquele à turma de origem possa provocar
grave constrangimento aos ofendidos e
perturbação da convivência escolar.
2. O diretor decidirá sobre o pedido no prazo
máximo de cinco dias úteis, fundamentando
a sua decisão.
3. O indeferimento do diretor só pode ser
fundamentado na inexistência na escola ou
no agrupamento de outra turma na qual o
aluno possa ser integrado, para efeitos da
frequência da disciplina ou disciplinas em
causa ou na impossibilidade de corresponder
ao pedido sem grave prejuízo para o
percurso formativo do aluno agressor.
Artigo 162º
Responsabilidade civil e criminal
1. A aplicação de medida corretiva ou medida
disciplinar sancionatória não isenta o aluno e
o respetivo representante legal da
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
93 Regulamento Interno
responsabilidade civil e criminal a que, nos
termos gerais de direito, haja lugar.
2. Sem prejuízo do recurso, por razões de
urgência, às autoridades policiais, quando o
comportamento do aluno maior de 12 anos e
menor de 16 anos puder constituir facto
qualificado como crime, deve a direção da
escola comunicar o facto ao Ministério
Público junto do tribunal competente em
matéria de menores.
3. Caso o menor tenha menos de 12 anos de
idade, a comunicação referida no número
anterior deve ser dirigida à comissão de
proteção de crianças e jovens ou, na falta
deste, ao Ministério Público junto do tribunal
referido no número anterior.
4. O início do procedimento criminal pelos
factos que constituam crime e que sejam
suscetíveis de desencadear medida
disciplinar sancionatória depende apenas de
queixa ou de participação pela direção da
escola, devendo o seu exercício fundamentar
-se em razões que ponderem, em concreto, o
interesse da comunidade educativa no
desenvolvimento do procedimento criminal
perante os interesses relativos à formação do
aluno em questão.
5. O disposto no número anterior não prejudica
o exercício do direito de queixa por parte
dos membros da comunidade educativa que
sejam lesados nos seus direitos e interesses
legalmente protegidos.
SECÇÃO VI
MÉRITO ESCOLAR
Artigo 163º
Quadro de Excelência
1. A criação de um Quadro de Excelência tem
por objetivos:
a) Promover o sucesso educativo;
b) Premiar e estimular os alunos que se
distinguem pelo seu excelente
aproveitamento escolar.
2. Integram o Quadro de Excelência os alunos
nas seguintes condições:
a) Os alunos do 1ºciclo, do 1º, 2º e 3º
ano, que tenham obtido “Excelente” nas
áreas curriculares de Português,
Matemática e Estudo do Meio e “Satisfaz
Bem “ na área de Expressões. Os alunos do
4ºano, que na avaliação do 3º período
letivo tenham obtido média igual ou
superior a 4,5 nas disciplinas de Português
e Matemática, “Excelente” em Estudo do
Meio e “Satisfaz Bem” na área de
Expressões.
b) Os alunos do 2º e 3º ciclo do Ensino
Básico que, na avaliação do 3º período
letivo tenham obtido média igual ou
superior a 4,5.
c) Os alunos do Ensino Secundário que na
avaliação do 3º período letivo tenham
obtido média igual ou superior a 17.
d) Os alunos do Ensino Profissional que,
na avaliação dos módulos previstos e
realizados ao longo do ano letivo, tenham
obtido média igual ou superior a 17 valores.
e) O aluno não pode ter qualquer falta
injustificada.
3. Aos alunos que integrem o Quadro de
Excelência será atribuído um prémio de
função eminentemente educativa, que lhes
será entregue em sessão pública, no início
do ano letivo seguinte
4. Compete ao Diretor de Turma, ou ao
Professor Titular de Turma, elaborar uma
listagem dos alunos que no final do 3º
período reúnam condições para poderem
vir a integrar o Quadro de Excelência.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
94 Regulamento Interno
5. A angariação de prémios, a sua definição e
listagem cabem, em cada ano letivo, ao
órgão de gestão.
6. A integração no Quadro de Excelência será
registada no processo individual do aluno.
Artigo 164º Quadro de Valor
1. A criação de um Quadro de Valor tem por
objetivos:
a) Promover a dimensão social e humana da
Escola;
b) Distinguir e reconhecer os alunos que
revelam grandes capacidades ou atitudes
exemplares de superação de dificuldades
(âmbito escolar, social, desportivo, etc.);
c) Distinguir e reconhecer os alunos que
desenvolvam iniciativas ou ações exemplares
de benefício claramente social ou
comunitário de solidariedade, na escola ou
fora dela.
2. Poderão integrar o Quadro de Valor:
a) Os alunos que individualmente se
distingam pela superação de dificuldades
objetiva e comprovadamente limitadoras do
processo educativo;
b) Os alunos que individualmente
empreendam ações exemplares de benefício
claramente social ou comunitário de
solidariedade;
c) Os alunos que individualmente se
distingam em atividades de complemento
curricular;
d) Os Clubes de Escola, Equipas que
representam a Escola, Núcleos ou outros
grupos organizados que desenvolvam
atividades relevantes a nível cultural,
desportivo e /ou social, com reconhecimento
e impacto na comunidade educativa;
e) O aluno não pode ter sido sujeito a
alguma medida disciplinar.
3. As propostas para o Quadro de Valor poderão
ser da iniciativa do Conselho Pedagógico, dos
Conselhos de Turma, Departamentos
Curriculares, Associação de Pais e
Encarregados de Educação, da Associação de
Estudantes, ou de qualquer membro da
comunidade educativa, desde que
devidamente fundamentadas. Estas
propostas deverão ser entregues após as
reuniões finais do 3ºperíodo ao órgão de
gestão, juntamente com toda a
documentação sujeita a verificação, em
ficha própria para o efeito.
Artigo 165º
Comissão de Avaliação dos Quadros de
Excelência e de Valor
1. Cabe ao Conselho Geral, em articulação
com o Diretor, a organização de todo o
processo inerente à constituição dos
Quadros de Excelência e de Valor, e a
planificação e realização da cerimónia
pública, que deverá decorrer na primeira
quinzena de outubro.
2. Compete à Comissão de Avaliação dos
Quadros de Excelência e de Valor de cada
escola, nomeada pelo Conselho Geral:
a) Fazer o tratamento de dados de toda a
informação relativa aos candidatos e
validar as propostas segundo os critérios
definidos no presente Regulamento;
b) Elaborar a lista definitiva dos alunos
meritórios para os Quadros de Excelência
e de Valor;
c) Retificar e homologar qualquer situação
ambígua que possa surgir durante todo o
processo.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
95 Regulamento Interno
Artigo 166º
Divulgação dos Quadros de Excelência e de
Valor
1. As listas dos alunos pertencentes aos
Quadros de Excelência e de Valor devem
ser:
a) Afixadas em todas as Escolas do
Agrupamento, em placar próprio e em local
visível;
b) Divulgadas na página do agrupamento;
c) Organizadas por anos de escolaridade,
com a identificação do aluno, número e
turma;
d) Manter-se expostas durante todo o ano
letivo seguinte.
2. Reserva-se o direito ao aluno, ou respetivo
encarregado de educação, de não autorizar
que o seu nome conste dos Quadros de
Excelência e de Valor e/ou a sua
publicitação nas listas.
CAPÍTULO VI – PESSOAL DOCENTE SECÇÃO I
DIREITOS E DEVERES DO CORPO DOCENTE
A lei protege a autoridade dos professores nos
domínios pedagógico, científico, organizacional,
disciplinar e de formação cívica.
A autoridade do professor exerce-se dentro e fora
da sala de aula, no âmbito das instalações
escolares ou fora delas, no exercício das suas
funções.
Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre
os professores, no exercício das suas funções ou
por causa delas, determinam o agravamento das
penas aplicadas de acordo com o artigo 42º da Lei
nº51/2012 de 5 de setembro.
Os professores, enquanto principais responsáveis
pela condução do processo de ensino e
aprendizagem, devem promover medidas de
caráter pedagógico que estimulem o harmonioso
desenvolvimento da educação, em ambiente de
ordem e disciplina, quer nas atividades na sala de
aula, quer nas demais atividades do AEMM.
O diretor de turma nos 2º e 3º ciclos e
secundário, o docente titular de turma no pré-
escolar e no 1º ciclo, enquanto coordenadores do
plano de trabalho da turma, são particularmente
responsáveis pela adoção de medidas tendentes à
melhoria das condições de aprendizagem e à
promoção de um bom ambiente educativo,
competindo-lhes articular a intervenção dos
professores da turma e dos pais e encarregados
de educação e colaborar com estes no sentido de
prevenir e resolver problemas comportamentais
ou de aprendizagem.
Artigo 167º
Direitos do Corpo Docente
Direitos profissionais
1. São garantidos ao pessoal docente os direitos
estabelecidos para os funcionários e agentes
do Estado em geral, bem como os direitos
profissionais decorrentes do Estatuto dos
Educadores de Infância e dos Professores do
Ensino Básico e Secundário.
2. São direitos profissionais específicos do
pessoal docente:
a) Direito de participação no processo
educativo;
b) Direito à formação e informação para
o exercício da função educativa;
c)Direito ao apoio técnico, material e
documental;
d)Direito à segurança na atividade
profissional;
e)Direito à consideração e ao
reconhecimento da sua autoridade pelos
alunos, suas famílias e demais membros
da comunidade educativa;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
96 Regulamento Interno
f)Direito à colaboração das famílias e da
comunidade educativa no processo
de educação dos alunos;
g)Direito à negociação coletiva nos
termos legalmente estabelecidos.
Direito de participação no processo educativo
1.O direito de participação exerce-se no quadro
do sistema educativo, da escola e da relação
com a comunidade.
2. O direito de participação, que pode ser
exercido a título individual ou coletivo,
nomeadamente através das organizações
profissionais e sindicais do pessoal docente,
compreende:
a)O direito a emitir opiniões e
recomendações sobre as orientações e o
funcionamento do estabelecimento de
ensino e do sistema educativo;
b)O direito a participar na definição das
orientações pedagógicas ao nível do
estabelecimento de ensino ou das suas
estruturas de coordenação;
c) O direito à autonomia técnica e
científica e à liberdade de escolha dos
métodos de ensino, das tecnologias e
técnicas de educação e dos tipos de
meios auxiliares de ensino mais
adequados, no respeito pelo currículo
nacional, pelos programas e pelas
orientações programáticas curriculares ou
pedagógicas em vigor;
d) O direito a propor inovações e a
participar em experiências
pedagógicas, bem como os respetivos
processos de avaliação;
e) O direito de eleger e ser eleito para
órgãos colegiais ou singulares dos
estabelecimentos de educação, nos
casos em que a legislação sobre a sua
gestão e administração o preveja;
3. O direito de participação pode ainda ser
exercido, através das organizações
profissionais e sindicais do pessoal
docente, em órgãos que, no âmbito
nacional, regional autónomo ou regional,
prevejam a representação de pessoal
docente.
Direito à formação e informação para o
exercício da função educativa:
1. O direito à formação e informação para o
exercício da função educativa é garantido:
a) Pelo acesso a ações de formação
contínua regulares, destinadas a atualizar e
aprofundar os conhecimentos e as
competências profissionais dos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos
docentes, de acordo com os respetivos
planos individuais de formação;
2.Para efeitos do disposto no número anterior,
o direito à formação e informação para o
exercício da função educativa pode
também visar objetivos de reconversão
profissional, bem como de mobilidade e
progressão na carreira.
Direito ao apoio técnico, material e
documental:
1.O direito ao apoio técnico, material e
documental exerce-se sobre os recursos
necessários à formação e informação do
pessoal docente, bem como ao exercício da
atividade educativa.
Direito à segurança na atividade profissional
2. O direito à segurança na atividade
profissional compreende:
a) A prevenção e redução dos riscos
profissionais, individuais e coletivos,
através da adoção de programas
específicos dirigidos à melhoria do
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
97 Regulamento Interno
ambiente de trabalho e promoção de
condições de higiene, saúde e segurança
no posto de trabalho;
b) A prevenção e tratamentos das doenças
que venham a ser definidas por
portaria conjunta dos Ministros da
Educação e da Saúde, como
resultando necessária e diretamente
do exercício continuado da função
docente.
3. O direito à segurança na atividade
profissional compreende ainda a penalização
da prática de ofensa corporal ou outra
violência sobre o docente no exercício das
suas funções ou por causa destas.
Direito à consideração e à colaboração da
comunidade educativa
1.O direito à consideração exerce-se no plano
da relação com os alunos, as suas famílias e os
demais membros da comunidade educativa e
exprime-se no reconhecimento da autoridade
em que o docente está investido no exercício
das suas funções;
2.O direito à colaboração das famílias e dos
demais membros da comunidade educativa
compreende o direito a receber o seu apoio e
cooperação ativa, no quadro da partilha entre
todos da responsabilidade pelo
desenvolvimento e pelos resultados da
aprendizagem dos alunos.
Artigo 168º
Direitos Específicos do Corpo Docente do
Agrupamento
O corpo docente tem Direito a:
1. Ser tratado com respeito e correção por todos
os membros da comunidade escolar;
2. Ser ouvido e atendido por qualquer órgão da
gestão escolar, sempre que a ele recorra,
quer individual, quer coletivamente;
3. Ter autonomia pedagógica, no respeito por
este regulamento e pelas diretrizes
superiormente emanadas;
4. Ser previamente informado da sua nomeação
para o desempenho de qualquer cargo ou
tarefa;
5. Ser informado, atempadamente e com
afixação em local próprio, de toda a
legislação, circulares, convocatórias e outra
correspondência importante que chegar à
Escola;
6. Utilizar o material didático existente na
Escola, mediante requisição prévia;
7. Participar em ações de formação que visem a
atualização de conhecimentos científicos e
pedagógicos;
8. Ser sujeito à avaliação do seu desempenho,
conforme legalmente determinado e
salvaguardada a devida confidencialidade;
9. Eleger e ser eleito para os órgãos de gestão
administrativa e pedagógica da Escola, de
acordo com a legislação em vigor e nos
termos do regulamento interno;
10. Ser informado, mensalmente, sobre o
vencimento e respetivos descontos
individuais;
11. Participar em organizações profissionais e
em atividades sindicais, nos termos da
legislação vigente.
Artigo 169º
Deveres do Corpo Docente
Deveres gerais
1. O pessoal docente está obrigado ao
cumprimento dos deveres estabelecidos para
os funcionários e agentes da Administração
Pública em Geral.
2. O pessoal docente, no exercício das funções
que lhe são atribuídas e nos termos do
presente Regulamento Interno, está obrigado
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
98 Regulamento Interno
ao cumprimento dos seguintes deveres
profissionais:
a) Orientar o exercício das suas funções
pelos princípios do rigor, da isenção, da
justiça e da equidade;
b) Orientar o exercício das suas funções por
critérios de qualidade, procurando o seu
permanente aperfeiçoamento e tendo
como objetivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no
processo educativo, favorecendo a
criação de laços de cooperação e o
desenvolvimento de relações de respeito
e reconhecimento mútuo, em especial
entre docentes, alunos, encarregados de
educação e pessoal não docente;
d) Atualizar e aperfeiçoar os seus
conhecimentos, capacidades e
competências, numa perspetiva de
aprendizagem ao longo da vida, de
desenvolvimento pessoal e profissional e
de aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias
modalidades de formação que frequente,
designadamente nas promovidas pela
Administração, e usar as competências
adquiridas na sua prática profissional;
f) Zelar pela qualidade e pelo
enriquecimento dos recursos didáticos e
pedagógicos utilizados numa perspetiva
de abertura à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática
pedagógica, proceder à autoavaliação e
participar nas atividades de avaliação da
escola;
h) Conhecer, respeitar e cumprir as
disposições normativas sobre educação,
cooperando com a administração
educativa na prossecução dos objetivos
decorrentes da política educativa, no
interesse dos alunos e da sociedade.
Deveres para com os alunos
Constituem deveres específicos dos docentes
relativamente aos seus alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e as
diferenças culturais dos alunos
valorizando os diferentes saberes
culturais, prevenindo a exclusão e a
discriminação;
b) Promover a formação e realização
integral dos alunos, estimulando o
desenvolvimento das suas capacidades, a
sua autonomia e criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do
rendimento escolar dos alunos e a
qualidade das aprendizagens, de acordo
com os respetivos programas curriculares
e atendendo à diversidade dos seus
conhecimentos e aptidões;
d)Organizar e gerir o processo ensino-
aprendizagem, adotando estratégias de
diferenciação pedagógica suscetíveis de
responder às necessidades individuais dos
alunos
e)Assegurar o cumprimento integral das
atividades letivas correspondentes às
exigências do currículo nacional, dos
programas e das orientações
programáticas ou curriculares em vigor;
f)Adequar os instrumentos de avaliação às
exigências do currículo nacional, dos
programas e das orientações
programáticas ou curriculares e adotar
critérios de rigor, isenção e objetividade
na sua correção e classificação;
g)Manter a disciplina e exercer a autoridade
pedagógica com rigor, equidade e
isenção;
h)Cooperar na promoção do bem-estar dos
alunos, protegendo-os de situações de
violência física ou psicológica, se
necessário solicitando a intervenção de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
99 Regulamento Interno
pessoas e entidades alheias à instituição
escolar;
i)Colaborar na prevenção e deteção de
situações de risco social, se necessário
participando-as às autoridades
competentes;
j)Respeitar a natureza confidencial da
informação relativa aos alunos e respetivas
famílias.
Deveres para com a escola e os outros docentes
Constituem deveres específicos dos docentes para
com a escola e outros docentes:
a) Colaborar na organização da escola,
cooperando com os órgãos de direção
executiva e as estruturas de gestão
pedagógica e com o restante pessoal
docente e não docente tendo em vista o
seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e
executar projetos educativos e planos de
atividades e observar as orientações dos
órgãos de direção executiva e das
estruturas de gestão pedagógica do
agrupamento;
c) Co-responsabilizar-se pela preservação e
uso adequado das instalações e
equipamentos e propor medidas de
melhoramento e remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a
cooperação entre todos os docentes,
dando especial atenção aos que se
encontram em início de carreira ou em
formação ou que denotem dificuldades no
seu exercício profissional;
e) Partilhar com os outros docentes a
informação, os recursos didáticos e os
métodos pedagógicos, no sentido de
difundir as boas práticas e da aconselhar
aqueles que se encontrem em início de
carreira ou em formação ou que denotem
dificuldades no seu exercício profissional
f) Refletir, nas várias estruturas
pedagógicas, sobre o trabalho realizado
individual e coletivamente, tendo em
vista melhorar as práticas e contribuir
para o sucesso educativo dos alunos;
g) Cooperar com os outros docentes na
avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem-estar de
todos os docentes, protegendo-os de
quaisquer situações de violência física ou
psicológica, se necessário solicitando a
intervenção de pessoas e entidades
alheias à instituição escolar.
Deveres para com os pais e encarregados de
educação
Constituem deveres específicos dos docentes para
com os pais e encarregados de educação:
a) Respeitar a autoridade dos pais ou
encarregados de educação e estabelecer
com eles uma relação de diálogo e
cooperação, no quadro da partilha da
responsabilidade pela educação e
formação integral dos alunos;
b) Promover a participação ativa dos pais ou
encarregados de educação na educação
escolar dos alunos, no sentido de garantir
a sua efetiva colaboração no processo de
aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais ou
encarregados de educação na atividade
da escola, no sentido de criar condições
para a integração bem sucedida de todos
os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou
encarregados de educação a informação
sobre o desenvolvimento das
aprendizagens e o percurso escolar dos
filhos, bem como sobre quaisquer outros
elementos relevantes para a sua
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
100 Regulamento Interno
educação;
e) Participar na promoção de ações
específicas de formação ou informação
para os pais ou encarregados de educação
que fomentem o seu envolvimento na
escola com vista à prestação de um apoio
adequado aos alunos.
Outros deveres
a) Empenhar-se na organização e
concretização das atividades na escola;
b) Comunicar ao Diretor de Turma, ao
Professor Titular da turma ou à
educadora todas as ocorrências que
considere de interesse e/ou relevantes;
c) Marcar no livro de ponto ou no diário de
frequência as faltas ou livro de sumários,
sinalizando as situações de atraso ou de
ausência de material escolar;
d) Participar por escrito, em modelo
próprio, ao Diretor de Turma quaisquer
anomalias, nomeadamente a ocorrência
que determinou a saída de um aluno da
sala de aula, tendo ou não o aluno sido
encaminhado para o Gabinete de Apoio
ao Aluno e ao Professor;
e) Respeitar os intervalos entre os tempos
letivos;
f) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e
o último a sair, providenciando para que
esta fique limpa e arrumada e garantir
que a porta da sala fique fechada à
chave, no fim de cada aula;
g) Transportar o livro de ponto ou o diário
de frequência ou solicitar o seu
transporte a um auxiliar de ação
educativa;
h) Ser assíduo e pontual no cumprimento do
horário que lhe foi distribuído e
comparecer a todas as reuniões para que
tenha sido legalmente convocado;
i) Assinar, numerar e sumariar as aulas
dadas, procedendo aos registos no
respetivo livro de ponto ou diário de
frequência ou livro de sumários;
j) Registar em ata no final do ano letivo os
conteúdos não lecionados e respetiva
justificação;
k) Sensibilizar os alunos para a conservação
do mobiliário e material escolar;
l) Avisar com antecedência em caso de
previsão de falta, ou no próprio dia antes
da hora do início de actividades,
justificando as faltas por escrito dentro
do prazo legal;
m) Não alterar o horário, local de actividades
letivas ou saídas ao exterior sem
conhecimento e autorização do director
ou coordenador de estabelecimento;
n) Não sair da sala de aula, nem permitir
que os alunos o façam, antes do toque de
saída, salvo em situações devidamente
justificadas. Se, por razões de força
maior, o docente necessitar de sair da
sala deverá solicitar a presença de um
assistente operacional;
o) Sempre que se verifique uma avaria no
equipamento utilizado no decorrer da
aula, comunicar o facto ao assistente
operacional responsável;
p) Pedir as fotocópias ao assistente
operacional responsável com 48 horas de
antecedência, mencionando o seu nome e
o número de cópias pretendido;
q) Nas escolas de 1º ciclo, vigiar os recreios
nos dias atribuídos de acordo com a
escala elaborada no início do ano lectivo
na reunião de conselho de docentes;
r) Supervisionar as AEC’s no caso dos
professores do 1ºciclo;
s) Em caso de acidente escolar, o docente
responsável pela atividade ou docente da
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
101 Regulamento Interno
turma deverá comunicar com o
encarregado de educação do aluno,
preencher os documentos do seguro e
entregá-los ao diretor/coordenador de
estabelecimento no prazo máximo de 24
horas.
SECÇÃO II
REGIME DE AVALIAÇÃO DE DOCENTES
A avaliação dos docentes far-se-á de acordo com
o estipulado na legislação em vigor.
CAPÍTULO VII – PESSOAL NÃO DOCENTE
Artigo 170º
Definição
O pessoal não docente integra o conjunto de
funcionários e agentes que, no âmbito das
respetivas funções, contribuem para apoiar a
organização e a gestão, bem como a atividade
socioeducativa das escolas, incluindo os serviços
especializados de apoio socioeducativo. O pessoal
não docente integra-se nos grupos de pessoal
técnico-profissional, administrativo, de apoio
educativo e auxiliar. O pessoal não docente
integra ainda o pessoal que pertence às carreiras
de psicólogo e de técnico superior de serviço
social, integradas nos serviços de psicologia e
orientação, o qual se rege por legislação própria,
sem prejuízo da sua sujeição aos direitos e
deveres específicos estatuídos na Lei geral.
O pessoal não docente depende hierarquicamente
do órgão executivo do AEMM. O pessoal afeto aos
Serviços de Administração Escolar (Assistentes
Técnicos) depende hierarquicamente do
Coordenador Técnico. O pessoal auxiliar de ação
educativa (Assistentes Operacionais) depende
hierarquicamente do Encarregado Operacional.
O pessoal da administração local em exercício de
funções no Agrupamento ao abrigo da legislação
específica aplicável à Administração Pública Local
depende hierarquicamente da respetiva autarquia
local, devendo o órgão executivo do agrupamento
articular com a autarquia a gestão funcional do
respetivo pessoal.
Artigo 171º
Composição
No AEMM o pessoal não docente é constituído
pelas seguintes carreiras e categorias, cujo
conteúdo funcional geral está definido na Lei n.º
12-A/2008, de 27 de fevereiro:
- Técnico Superior - Psicólogo;
- Coordenador Técnico;
- Assistente Técnico;
- Encarregado Operacional;
- Assistente Operacional;
Artigo 172º
Direitos e Deveres Gerais de todo o pessoal não
docente
Constituem direitos e deveres gerais de todo o
pessoal não docente os consignados na legislação
geral da Administração Pública, nomeadamente
no Decreto-Lei 184/2004 de 29 de julho, na
Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/97
(Carta ética – Dez princípios da Administração
Pública) e na Lei n.º 58/2008 de 9 de setembro
(Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que
Exercem Funções Públicas):
- Direito à Informação;
- Direito ao apoio técnico, material e
documental;
- Direito ao exercício da atividade sindical e à
negociação coletiva, nos termos da lei geral;
- Direito à formação;
- Direito à saúde, higiene e segurança;
- Direito à participação.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
102 Regulamento Interno
- Dever de Prossecução do interesse público;
- Dever de Isenção;
- Dever de Imparcialidade;
- Dever de Informação;
- Dever de zelo;
- Dever de obediência;
- Dever de lealdade;
- Dever de correção;
- Dever de assiduidade;
- Dever de pontualidade.
Artigo 173º
Direitos Específicos de todo o pessoal não
docente
1. Participar na elaboração do Regulamento
Interno do Agrupamento;
2. Conhecer o Regulamento Interno do
Agrupamento quanto ao seu conteúdo;
3. Ser respeitado por todos os membros da
comunidade educativa;
4. Ser informado sobre todos os assuntos que
sejam do seu interesse profissional ou
pessoal, nomeadamente ter acesso a toda a
informação de acordo com a legislação de seu
interesse e das normas em vigor no
Agrupamento;
5. Ser ouvido nas suas solicitações e esclarecido
nas suas dúvidas por qualquer órgão de gestão
escolar;
6. Ser previamente consultado e informado
antes de ser indigitado para qualquer cargo
ou tarefa específica, respeitando as normas
em vigor;
7. Eleger os seus representantes nos órgãos onde
legalmente se devem fazer representar;
8. Ter acesso aos meios técnicos, materiais e
documentais possibilitando um bom
desenvolvimento do seu trabalho;
9. Usufruir de um espaço de convívio que o
dignifique profissionalmente, e dispor de
locais próprios para a guarda dos seus objetos
pessoais;
10. Beneficiar de formação para promoção do
desempenho profissional;
11. Beneficiar de segurança e proteção no
desempenho das suas funções;
12. Ser sujeito à avaliação do seu desempenho
conforme legalmente determinado e
salvaguardada a devida confidencialidade;
13. Ser reconhecido pelos bons serviços
prestados à(s) escola(s) para além daqueles a
que está obrigado profissionalmente;
14. Ser-lhe reconhecida a autoridade diante dos
alunos;
15. Ter o direito à participação no processo
educativo: tomar iniciativas e colaborar em
atividades a realizar nas escolas;
16. Participar na elaboração do Projeto
Educativo;
17. Usufruir de uma pausa de 15 minutos durante
o seu período de trabalho, desde que o
respetivo posto de trabalho não fique
abandonado, nomeadamente nos serviços com
atendimento público ou que impliquem
vigilância de alunos e bens.
Artigo 174º
Deveres Específicos de todo o pessoal não
docente
1. Conhecer, cumprir e zelar para que seja
cumprido o presente Regulamento Interno;
2. Respeitar todos os elementos da comunidade
educativa;
3. Informar os superiores hierárquicos e a
Direção de todas as ocorrências que
perturbem o normal funcionamento da escola
onde exercem funções;
4. Cumprir com rigor todo o serviço
hierarquicamente distribuído desde que o
mesmo se encontre dentro das atribuições
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
103 Regulamento Interno
legalmente estatuídas para cada categoria
profissional;
5. Ser assíduo e pontual no seu local de
trabalho;
6. Não desenvolver, durante o serviço e dentro
da área da escola, qualquer atividade alheia
aos interesses da mesma;
7. Não abandonar o local de trabalho sem prévia
autorização;
8. Cumprir os horários do respetivo local de
trabalho e setor pelo qual está responsável;
9. O pessoal que faça atendimento direto ao
público deve estar devidamente identificado
com cartão onde conste o nome e categoria
profissional;
10. Cumprir com respeito as ordens dadas pelo
seu superior sempre que haja alterações de
serviço ou a necessidade o exija;
11. Colaborar com o respetivo superior
hierárquico e a Direção no normal
desenvolvimento das atividades da escola;
12. Respeitar, no âmbito do dever de sigilo
profissional, a natureza confidencial da
informação relativa a pessoal docente,
pessoal não docente, alunos e respetivos
familiares, encarregados de educação e
outros utentes;
13. Respeitar as diferenças culturais de todos os
membros da comunidade escolar.
TÉCNICO SUPERIOR – PSICÓLOGO
A psicóloga da carreira técnica superior do
pessoal não docente desenvolve as suas atividades
no Agrupamento de Escolas de Mem Martins de
acordo com as referências éticas e deontológicas
previstas na legislação de criação da Ordem dos
Psicólogos Portugueses (Lei n.º 57/2008, de 4 de
setembro). O código deontológico dos psicólogos
está publicado no Diário da República, 2ª série,
n.º 78, de 20 de abril de 2011, regulamento n.º
258/2011.
Artigo 175º
Deveres Gerais
A psicóloga obedece aos seguintes deveres gerais
(artigo 76º da Lei n.º 57/2008, de 4 de setembro):
a) Abster-se de sancionar documentos ou de
fazer declarações que indevidamente
resultem em favorecimento próprio ou de
outrem;
b) Evitar a deturpação da interpretação do
conteúdo, explícito ou implícito, de
documentos de apoio técnico ao exercício
da profissão, com o intuito de iludir a
boa-fé de outrem;
c) Defender os princípios da ética da
profissão, recusando colaborar ou
participar em qualquer serviço ou
empreendimento que julgue ferir esses
princípios;
d) Exercer a sua atividade em áreas dentro
da psicologia para as quais tenha recebido
formação específica;
e) Recusar quaisquer interferências no
exercício da sua atividade que ponham
em causa aspetos técnico-científicos ou
éticos do exercício profissional, sejam
quais forem as suas funções e
dependências hierárquicas ou o local
onde exerce a sua atividade;
f) Abster-se de utilizar materiais específicos
da profissão para os quais não tenha
recebido formação, que saiba
desatualizados ou que sejam
desadequados ao contexto de aplicação.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
104 Regulamento Interno
Artigo 176º
Princípios Gerais
A psicóloga obedece ainda aos seguintes
princípios gerais (artigo 75º da Lei n.º 57/2008,
de 4 de setembro):
a) Atuar com independência e isenção
profissional;
b) Prestigiar e dignificar a profissão;
c) Colocar a sua capacidade ao serviço do
interesse público;
d) Empenhar-se no estabelecimento de uma
dinâmica de cooperação social com o
objetivo de melhorar o bem-estar
individual e coletivo;
e) Defender e fazer defender o sigilo
profissional;
f) Exigir aos seus membros e colaboradores
o respeito pela confidencialidade;
g) Utilizar os instrumentos científicos
adequados ao rigor exigido na prática da
sua profissão;
h) Conhecer e agir com respeito pelos
preceitos legais e regulamentares;
i) Respeitar as normas de incompatibilidade
que decorram da Lei.
COORDENADOR TÉCNICO:
Artigo 177º
Deveres Específicos
O Coordenador Técnico, acumula o cargo de
Chefe da Contabilidade, membro do Conselho
Administrativo e membro do Conselho
Coordenador da Avaliação do Pessoal não Docente
e para além do cumprimento dos deveres fixados
na Lei, tem obrigações específicas no
Agrupamento de Escolas, nomeadamente:
- Participar no Conselho Administrativo e na
dependência da Direção Executiva do
Agrupamento, coordenar toda a atividade
administrativa nas áreas da gestão de recursos
humanos, da gestão financeira, patrimonial e de
aquisições, da gestão do expediente e arquivo,
bem como do atendimento e informação aos
alunos, encarregados de educação, pessoal
docente e não docente e a outros utentes das
escolas.
- Dirigir e orientar o pessoal afeto aos serviços
administrativos no exercício diário das suas
tarefas;
- Exercer todas as competências delegadas pela
Direção Executiva;
- Propor as medidas tendentes à modernização e
eficiência dos serviços de apoio administrativo;
- Preparar e submeter a despacho dos órgãos de
administração e gestão competentes todos os
assuntos respeitantes ao funcionamento das
escolas pertencentes ao Agrupamento;
- Assegurar a elaboração do projeto de orçamento
de acordo com as linhas traçadas pela Direção
Executiva;
- Coordenar, de acordo com as orientações do
Conselho Administrativo, a elaboração do
relatório de conta de gerência.
ASSISTENTE TÉCNICO
Artigo 178º
Deveres Específicos
Constituem deveres específicos: o cumprimento
de todas as tarefas dos Serviços de Administração
Escolar, distribuídas pelos Assistentes Técnicos
em funções na Secretaria da escola sede do
Agrupamento – Escola Secundária de Mem Martins
e na Unidade de Atendimento Local existente na
E.B. 2.3. Maria Alberta Menéres cuja orientação e
supervisão é da competência do Coordenador
Técnico, tendo em conta o modelo de gestão
adotado pela Direção e critérios de
imparcialidade e equidade:
a) Realizar as tarefas que estão ligadas aos
serviços administrativos, nomeadamente nas
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
105 Regulamento Interno
áreas de expediente, arquivo, procedimentos
administrativos, tesouraria, contabilidade,
pessoal, alunos, vencimentos, economato e ação
social escolar;
b) Assegurar a transmissão da comunicação entre
os vários Órgãos e entre estes e todos os
elementos da Comunidade Educativa, pelas
formas tidas como convenientes pelo Órgão
competente;
c) Assegurar o trabalho de tratamento de
informação, através dos meios ao seu dispor;
d) Tratar a informação, recolhendo os dados
necessários à elaboração de mapas, quadros ou
qualquer outra forma eficaz para a sua
divulgação;
e) Realizar os atos necessários à atividade
contabilística, financeira e patrimonial;
f) Organizar, calcular ou desenvolver os processos
do pessoal docente, pessoal não docente, alunos
e Ação Social Escolar;
g) Atender os fornecedores, controlar o
Economato, os processos de aquisição e
manutenção de material, equipamentos,
instalações ou serviços das escolas do
Agrupamento, zelando pelo seu bom estado de
funcionamento e corrigindo faltas e anomalias da
forma tida como mais eficaz e conveniente;
h) Preencher todos os mapas e documentos
oficiais relativos à execução material de atos
administrativos respeitantes a alunos, pessoal
docente e não docente e outros utentes no
âmbito do funcionamento das escolas, no respeito
pelas instruções legais existentes;
i) Atender todos os que procuram os serviços
administrativos, prestando-lhes os devidos
esclarecimentos: o atendimento ao público será,
no máximo possível, personalizado e pautar-se-á
por princípios de respeito e correção;
j) Gerir o processo de aprovisionamento na área
da ação social escolar, nomeadamente nos
bufetes, refeitórios e papelarias das escolas do
Agrupamento;
k) Prestar toda a informação devida e solicitada
pelos alunos, encarregados de educação e outros
utentes, assim como por qualquer outra pessoa
que ordeiramente se dirija aos serviços
administrativos;
l) Prestar atendimento ao pessoal docente e não
docente, alunos, pais e encarregados de
educação, fornecedores e outros utentes de
acordo com horário de atendimento estabelecido
e afixado;
m) Participar ao Coordenador Técnico ocorrências
anómalas como forma de promoção do bom
desempenho e melhoria da qualidade dos serviços
prestados aos utentes em cada setor.
ENCARREGADO OPERACIONAL
Artigo 179º
Deveres Específicos
Os Assistentes Operacionais que exercem na
Escola Secundária de Mem Martins e na E.B.2.3.
Maria Alberta Menéres o cargo de Encarregado
Operacional são também membros dos Conselhos
Coordenadores da Avaliação do Pessoal não
Docente e para além do cumprimento dos deveres
fixados na Lei, têm obrigações específicas no
Agrupamento de Escolas, nomeadamente:
- Coordenar as tarefas delineadas pela Direção
Executiva;
- Distribuir, orientar e supervisionar as tarefas do
pessoal que está sob a sua dependência
hierárquica;
- Colaborar com a Direção Executiva na formação,
gestão e disciplina do mesmo pessoal,
assegurando um correto desempenho profissional;
- Colaborar com os órgãos de administração e
gestão, propondo as soluções mais adequadas
para o bom funcionamento dos serviços.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
106 Regulamento Interno
ASSISTENTE OPERACIONAL
Artigo 180º
Deveres Específicos
Constituem deveres específicos:
1. Cumprir os horários do respetivo local de
trabalho e setor por que está responsável;
2. Quando colocado em setores específicos da
escola, cumprir as regulamentações próprias
desses sectores e responder perante a
Direção;
3. Manter limpos o seu local de trabalho e os
outros espaços que lhe forem destinados para
limpeza;
4. Zelar pela segurança dos alunos, na Portaria,
à entrada e saída dos pavilhões e nos espaços
destinados aos intervalos, solicitando sempre
que necessário a apresentação do cartão de
estudante;
5. Zelar pela segurança da escola, instalações e
equipamentos;
6. Prestar com prioridade toda a ajuda a alunos
doentes ou acidentados, providenciando para
que tenham a devida assistência médica, se
necessário acompanhá-los ao serviço de
urgência, tendo o cuidado de reportar as
ocorrências aos Serviços de Ação Social
Escolar;
7. Cooperar com os restantes intervenientes do
processo educativo na identificação de
situações de qualquer carência ou
necessidade de intervenção urgente;
8. Intervir, junto dos alunos, para que estes
tenham um comportamento correto e
respeitador;
9. Não permitir a permanência na Escola de
elementos estranhos, sem motivos
justificados, solicitando a devida
identificação;
10. Participar à Direção ocorrências anómalas
fora das salas de aula;
11. Colocar previamente nas salas os materiais
necessários para o bom funcionamento das
aulas, conforme requisição prévia;
12. Nas escolas do 1º ciclo conferir as remessas
de leite escolar, zelando pela sua distribuição
em colaboração com o docente titular de
turma;
13. Nos bufetes e papelarias conferir as remessas
de produtos, zelando pelo seu correto
armazenamento e venda, em colaboração
com os Assistentes Técnicos responsáveis
pelos Serviços de Ação Social Escolar;
14. Prestar todo o apoio aos docentes e outros
profissionais que o solicitem;
15. Marcar as faltas aos docentes nos Livros de
Ponto e comunicá-las atempadamente aos
Serviços Administrativos através do
preenchimento de folhas de presença. Nos
estabelecimentos do 1º ciclo comunicar as
faltas ao coordenador de estabelecimento;
16. Comunicar aos professores os casos em que as
salas de aula não foram deixadas em bom
estado de conservação, asseio e ordem;
quando essa diligência não solucionar o
problema, deverá comunicá-lo ao Diretor.
17. Não permitir a permanência dos alunos nos
pavilhões durante os intervalos das aulas,
orientando-os para os espaços onde podem
conviver;
18. Não permitir a permanência dos alunos nos
pavilhões quando decorrem exames;
19. Não permitir que os alunos sem aula
perturbem as atividades letivas, exigindo
daqueles o abandono ordeiro do pavilhão e
das suas imediações;
20. Solicitar, na Portaria, a identificação a todas
as pessoas estranhas que desejem entrar na
escola, mediante a apresentação de um
documento de identificação para eventual
preenchimento de impresso próprio que o
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
107 Regulamento Interno
interessado devolverá à saída devidamente
rubricado pelo serviço contactado;
21. Quando os professores ordenarem aos alunos
para abandonarem a sala de aula, registar a
identificação dos mesmos, acompanhando-os
ao local de destino, explicitando o motivo
desse abandono num registo que será
entregue à Direção;
22. Proceder à entrega atempada do Livro de
Ponto sempre que decorram atividades de
substituição em salas do Pavilhão que se
encontre à sua responsabilidade, colaborando
no bom funcionamento das atividades de
substituição.
SECÇÃO II REGIME DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE A avaliação do pessoal não docente far-se-á de
acordo com o estipulado na legislação em vigor.
CAPÍTULO IX – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Artigo 181º Definição
1.Considera -se encarregado de educação quem
tiver menores a residir consigo ou confiado aos
seus cuidados:
a) Pelo exercício das responsabilidades
parentais;
b) Por decisão judicial;
c) Pelo exercício de funções executivas na
direção de instituições que tenham menores, a
qualquer título, à sua responsabilidade;
d) Por mera autoridade de facto ou por
delegação, devidamente comprovada, por
parte de qualquer das entidades referidas nas
alíneas anteriores.
2.Em caso de divórcio ou de separação e, na falta
de acordo dos progenitores, o encarregado de
educação será o progenitor com quem o menor
fique a residir.
3.Estando estabelecida a residência alternada
com cada um dos progenitores, deverão estes
decidir, por acordo ou, na falta deste, por
decisão judicial, sobre o exercício das funções
de encarregado de educação.
4.O encarregado de educação pode ainda ser o
pai ou a mãe que, por acordo expresso ou
presumido entre ambos, é indicado para
exercer essas funções, presumindo–se ainda,
até qualquer indicação em contrário, que
qualquer ato que pratica relativamente ao
percurso escolar do filho é realizado por
decisão conjunta do outro progenitor.
Os pais e encarregados de educação têm um
papel fundamental na promoção e
desenvolvimento do sucesso educativo dos
seus educandos. Assim, é importante que seja
reforçada a cooperação entre a
escola/agrupamento e a família, para que esta
possa ter uma intervenção mais ativa no
processo educativo dos jovens. Nestes termos,
definem-se neste regulamento direitos,
deveres e princípios de participação de todos
os pais e encarregados de educação.
Artigo 182º
Papel Especial dos Pais e Encarregados de
Educação
Aos pais e encarregados de educação incumbe,
para alem das suas obrigações legais, uma
especial responsabilidade, inerente ao seu
poder/dever de dirigirem a educação dos seus
filhos e educandos no interesse destes, e
promoverem ativamente o desenvolvimento
físico, intelectual e moral dos mesmos.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
108 Regulamento Interno
Artigo 183º
Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
Constituem deveres dos pais e encarregados de
educação:
1. Acompanhar ativamente a vida escolar do
seu educando.
2. Promover a articulação entre a educação na
família e o ensino escolar.
3. Diligenciar para que o seu educando
beneficie efetivamente dos seus direitos e
cumpra rigorosamente os deveres que lhe
incumbem, com destaque para os deveres de
assiduidade, de pontualidade, de
responsabilidade, de disciplina, de correto
comportamento escolar e de empenho no
processo de aprendizagem, através do
cumprimento atempado das obrigações
escolares, e ensinando-lhes a respeitar o
trabalho dos outros e a disponibilidade para
a entreajuda.
4. Contribuir para a elaboração e execução do
projeto educativo e do regulamento interno
e participar na vida escolar.
5. Cooperar com os professores no desempenho
da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados,
colaborando no processo de ensino e
aprendizagem do seu educando.
6. Reconhecer e respeitar a autoridade dos
professores no exercício da sua profissão e
incutir nos seus filhos ou educandos o dever
de respeito para com todos os elementos da
comunidade escolar, contribuindo para a
preservação da disciplina na escola e para a
harmonia da comunidade educativa.
7. Contribuir para o correto apuramento dos
fatos em procedimento de índole disciplinar
instaurado sobre o seu educando e sendo
aplicada a este medida disciplinar
sancionatória, diligenciar para que a mesma
prossiga os objetivos de reforço da sua
formação cívica, do desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros,
da sua plena integração na comunidade
educativa e do seu sentido de
responsabilidade.
8. Contribuir para a preservação da segurança
e integridade física, psicológica e moral de
todos os que participam na vida escolar.
9. Integrar ativamente a comunidade educativa
no desempenho das demais responsabilidades
desta, em especial, informando-a e
informando-se, sobre todas as matérias
relevantes no processo educativo dos seus
educandos.
10. Comparecer na escola sempre que julgue
necessário, de preferência dentro do
horário de atendimento do diretor de turma
ou professor titular, ou quando para tal for
solicitado. A não comparência injustificada
do encarregado de educação, quando
convocado, iliba de responsabilidade os
órgãos de gestão e administração da escola,
quanto às consequências que daí resultem
para o seu educando, desde que tenham
sido acionados todos os mecanismos e
estruturas de encaminhamento disponíveis.
11. Conhecer o Estatuto do Aluno e Ética
Escolar e o regulamento interno do AEMM e
subscrever e fazer subscrever igualmente
aos seus filhos e educandos declaração
anual de aceitação do mesmo e de
compromisso ativo quanto ao seu
cumprimento integral.
12. Indemenizar o AEMM relativamente a danos
patrimoniais causados pelo seu educando.
13. Manter sempre atualizados os seus
contactos telefónico, endereço postal e
eletrónico, bem como os do seu educando,
quando diferentes, informando a escola em
caso de alteração.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
109 Regulamento Interno
14. Contactar regularmente o diretor de turma
para o informar e receber informação
relativa ao seu educando sobre aspetos
relacionados com:
a)Integração na vida escolar;
b)Evolução do processo de aprendizagem;
c)Resultado de avaliação continua;
d)Assiduidade;
e)Pontualidade;
f)Comportamento;
g)Comunicações diversas.
15. Cumprir os prazos de entrega e
procedimentos estipulados dos documentos
que lhe forem solicitados, nomeadamente no
que respeita a matrículas, seguro escolar,
candidaturas a subsídios e pedidos de
transporte.
16. Não estabelecer diálogo com o seu educando
ou outros alunos através das vedações dos
estabelecimentos de ensino.
17. Avisar o diretor de turma, ou professor
titular de turma, quando o seu educando for
portador de doença contagiosa.
18. Zelar para que o seu educando se faça
acompanhar do material indispensável às
atividades escolares.
19. Participar ativamente nos diversos
protocolos promovidos pelas Associações de
Pais e Encarregados de Educação das
escolas que compõem o AEMM,
nomeadamente ao nível dos representantes
de turma.
20. Acompanhar regularmente as atividades dos
seus educandos:
a)Incentivando-os na realização das
tarefas escolares;
b)Consultando, com eles, cadernos e
arquivos;
c)Justificando as faltas nos prazos legais;
d)Verificando e assinando os testes e
outras provas de avaliação;
e)Verificando a correspondência enviada
pela escola e assinando e devolvendo os
respetivos destacáveis.
21. Os pais e encarregados de educação são
responsáveis pelos deveres dos seus filhos
e educandos, em especial quanto à
assiduidade, pontualidade e disciplina.
22. Entregar no estabelecimento de ensino,
ao docente titular/diretor de turma/
docente de educação especial a sua
autorização e a prescrição médica do
medicamento a administrar ao seu
educando; nessa prescrição médica deve
vir referenciada o nome do medicamento,
a dosagem e a periodicidade da
administração do mesmo.
Artigo 184º Direitos dos Pais e Encarregados de Educação
Os pais e encarregados de educação têm direito
a:
1. Ser tratados com respeito por toda a
comunidade escolar.
2. Intervir na educação do seu educando,
participando no processo educativo e na
vida das escolas.
3. Participar ativamente em tudo o que se
relacione com a educação especial a
prestar ao seu educando e ter acesso à
informação que consta no processo
educativo deste.
4. Participar no processo de avaliação do
seu educando, através da emissão de
pareceres não vinculativos, nos termos da
lei, nomeadamente em situações de
retenção.
5. Consultar o Processo Individual do seu
Educando, de acordo com a legislação em
vigor e nos moldes definidos neste
regulamento interno.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
110 Regulamento Interno
6. Ser informado de tudo o que respeite à
vida escolar do seu educando,
nomeadamente:
a)Conhecer os planos de estudo e a
sua organização de forma a poderem
ajudar o seu educando na tomada de
decisões sobre as alternativas que o
percurso escolar vai oferecendo nas
suas diferentes etapas;
b)Ser informado das atividades
desenvolvidas pela escola;
c)Participar nas atividades
promovidas pela escola, não só no
âmbito do projeto curricular de
turma, como em atividades de
complemento curricular;
d)Dar parecer, através das
Associações de Pais e Encarregados
de Educação, sobre os critérios gerais
que presidem à elaboração dos
horários escolares.
7. Serem orientados no apoio educativo dos
respetivos educandos.
8. Os encarregados de educação de alunos
portadores de necessidades educativas
especiais têm o direito de:
a)Autorizar expressamente que o
seu educando seja sujeito a uma
avaliação com vista à aplicação
das medidas do regime educativo
especial.
b)Participar na elaboração,
revisão e avaliação do plano e do
programa educativo individual.
9. Organizar-se em Associação de Pais e
Encarregados de Educação por cada uma
das escolas que compõem o Agrupamento,
nos termos legais em vigor, e enquanto
tal, proporem protocolos com a Direção
do Agrupamento.
10. Fazer-se representar pelas Associações de
Pais e Encarregados de Educação em
todos os órgãos de gestão e administração
do agrupamento, em conformidade com a
lei em vigor.
11. Eleger e ser eleitos representantes de
pais e encarregados de educação da
turma.
12. Enquanto membro eleito das Associações
de Pais e Encarregados de Educação das
escolas que compõe o Agrupamento, estar
representado no Conselho Geral, na
Comissão de Avaliação do Quadro de
Valor-Mérito e Excelência e nas reuniões
de Conselho de Turma de caráter
disciplinar.
13. Impedir a divulgação da imagem do seu
educando, via internet ou por outros
meios, mesmo que seja utilizada para fins
de natureza pedagógica, nos termos da
legislação em vigor, devendo manifestar
esse desejo, por escrito, no início do ano
escolar, em documento enviado ao
Diretor(a) do Agrupamento.
Artigo 185º
Competências dos Representantes dos Pais e
Encarregados de Educação da Turma
A criação legal dos representantes dos pais e
encarregados de educação da turma é um passo
que dá aos pais, encarregados de educação e
professores a possibilidade de colaboração numa
tarefa única: a de educar e colaborar no
desenvolvimento dos alunos.
A articulação entre a escola e as famílias é
assegurada, entre outras, pelo docente titular, no
pré-escolar e no 1ºciclo e pelo conselho de turma,
nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino
secundário, do qual fazem parte dois
representantes dos pais e encarregados de
educação que devem:
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
111 Regulamento Interno
1. Ser eleitos na primeira reunião de pais e
encarregados de educação com o diretor de
turma (DT)/docente titular.
2. Ter participação institucional nos conselhos
de turma, em especial os disciplinares. Não
podem, contudo, participar nos conselhos de
turma que se destinam à avaliação.
3. Servir de elo entre os professores (em
particular o DT) e os pais da turma. Os
representantes dos pais e encarregados de
educação deverão pois dar-se a conhecer aos
restantes pais da turma.
4. Colaborar com o diretor de turma na gestão
da assembleia de pais e encarregados de
educação da turma.
5. Tomar consciência, e transmiti-la aos outros
pais e encarregados de educação, sobre quais
os trâmites normais para tratamento de casos
pessoais de alunos.
6. Tomar consciência de que existe um outro
papel importantíssimo a desempenhar, que é
o de ter a visão da Escola sob um aspeto
global, para além do seu educando, e desta
forma desenvolver a vontade de colaborar
para uma Escola melhor.
7. Reunir autonomamente com os Pais para
saber destes os seus anseios/preocupações
individuais, partindo desse nível para uma
generalização à turma, discutindo as
soluções/sugestões e apresentando-as ao/à
DT, podendo-se socorrer da respetiva
Associação de Pais e Encarregados de
Educação.
8. Face à impossibilidade prática de tais
reuniões acontecerem com frequência,
utilizar as reuniões do/a DT (uma por período
escolar) com os pais e encarregados de
educação para, em colaboração com este/a,
dar conta das suas participações no conselho
de turma aos restantes pais e encarregados
de educação.
9. Colocar-se à disposição dos restantes pais e
encarregados de educação para servir de elo
de ligação com as respetivas Associações de
Pais e Encarregados de Educação,
contribuindo, com a sua visão concreta da
turma, para a representatividade desta.
Artigo 186º
Órgãos de Participação e Representação
Conselho Geral
Conselho de Turma
Associações de Pais e Encarregados de Educação
ARTIGO 187º
Associações de Pais e Encarregados de
Educação
1. As Associações de Pais e Encarregados de
Educação das escolas que compõem o
Agrupamento congregam e representam pais
e encarregados de educação da Escola Sede,
da Escola Básica 2, 3 Maria Alberta Menéres,
da EB 1 nº2 de Mem Martins e da EB1 com JI
da Serra das Minas nº1.
2. As Associações têm sede na respetivas
escolas, concelho de Sintra.
3. As Associações têm duração ilimitada e para a
sua dissolução são necessários os votos
favoráveis de três quartos dos sócios efetivos
no pleno gozo dos seus direitos.
4. As Associações de Pais e Encarregados de
Educação das escoloas que compõem o
Agrupamento regem-se por estatutos
próprios.
5. A sua intervenção resulta da aplicação dos
diplomas legais em vigor.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
112 Regulamento Interno
ARTIGO 188º
Direitos da Associação de Pais e Encarregados
de Educação
1. São direitos das Associações de Pais e
Encarregados de Educação das escolas que
compõem o AEMM:
a) Intervir como parceiro no processo
educativo, expressando livremente a sua
opinião com base no respeito e no bom
senso.
b) Participar na elaboração de legislação
sobre educação e ensino.
c) Participar nos órgãos do AEMM, nos
termos da lei.
d) Acompanhar e participar na atividade dos
órgãos do agrupamento e da ação social
escolar, nos termos da lei.
e) Intervir na organização das atividades de
complemento curricular, de desporto e de
ligação escola-meio.
f) Reunir periodicamente com o Diretor
e/ou com os Coordenadores do respetivo
Estabelecimento.
g) Beneficiar de apoio documental a facultar
pelo Diretor.
h) Ser-lhe facultado, no início do ano letivo,
as listas das turmas, horários e nomes dos
professores.
i) Dispor de uma sala ou de um espaço
adequado ao exercício das suas funções.
j) Afixar nos respetivos espaços reservados
às Associações de Pais e Encarregados de
Educação das escolas que compõem o
AEMM todos os avisos e informações
considerados de interesse.
k) Divulgar as Associações de Pais e
Encarregados de Educação das escolas
que compõem o Agrupamento e angariar
novos sócios, durante o período de
matrículas, através da inclusão de
impresso próprio no envelope de
documentos a facultar pelo Diretor.
l) Participar na discussão e elaboração de
documentos que visem o processo
educativo dos alunos, tais como o Projeto
Educativo do AEMM, o Regulamento
Interno e outros documentos de apoio que
lhe forem solicitados pelo Diretor.
m) Ter acesso, para consulta, nos termos
legais, às atas de reuniões em que as
Associações de Pais e Encarregados de
Educação se tenham feito representar.
n) Intervir junto das estruturas que
considerar mais competentes para que se
satisfaçam as necessidades relativas à
escola e, consequentemente ao AEMM.
Convocar os pais e encarregados de
educação para reuniões relevantes quer
para o processo educativo em si, quer
para discussão de temas com vista a
melhorar a representatividade das
Associações de Pais e Encarregados de
Educação das escolas que compõem o
AEMM, de acordo com procedimento
autorizado pelo Diretor.
o)Designar os seus representantes nos
vários órgãos do AEMM, nos termos da lei.
p)Ter acesso às instalações do AEMM, de
acordo com as normas existentes de
utilização dos diversos espaços.
q)Participar a quem de direito todo e
qualquer comportamento incorreto para
com as Associações de Pais e
Encarregados de Educação das escolas
que compõem o AEMM.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
113 Regulamento Interno
Artigo 189º
Deveres da Associação de Pais e Encarregados
de Educação
1. São deveres das Associações de Pais e
Encarregados de Educação das escolas que
compõem o AEMM:
a)Cumprir e fazer cumprir os
estatutos próprios da Associação.
b)Intervir como parceiro no processo
educativo, respeitando a opinião dos
outros parceiros.
c)Ter um comportamento correto e
uma atuação responsável no
cumprimento das suas funções.
d)Cumprir e fazer cumprir o
regulamento interno do AEMM.
e)Contribuir para um clima de
solidariedade e ajuda mútua com
todos os intervenientes na
comunidade educativa.
f)Procurar resolver com bom senso,
espírito de justiça e na base do
diálogo franco todas as situações que
lhe são colocadas.
g)Dinamizar reuniões entre associados
de modo a garantir o valor da
representatividade.
h)Informar a Direção do calendário
das reuniões com os sócios,
promovendo, dessa forma, a
disponibilização de espaços
adequados à realização das mesmas.
i)Manter as condições de limpeza nos
espaços cedidos para o
desenvolvimento das suas atividades.
j)Informar e esclarecer todos os
associados sobre todos os assuntos do
seu interesse.
k)Apresentar à Direção todas as
queixas que os associados possam ter.
l)Designar responsavelmente os seus
representantes nos órgãos do
Agrupamento.
m)Guardar sigilo relativamente às
matérias das reuniões.
Artigo 190º
Competências das Associações de Pais e
Encarregados de Educação
1. Compete especialmente às Associações de
Pais e Encarregados de Educação das escolas
que compõem o Agrupamento:
a)Participar no Conselho Geral do
Agrupamento, através de
representantes para o efeito
designados nos termos definidos no
presente regulamento.
b)Participar na Comissão de Avaliação
do Quadro de Excelência e Valor nos
termos definidos no presente
regulamento.
c)Participar na planificação e
celebração dos contratos de
autonomia.
d)Aconselhar os encarregados de
educação sobre a intervenção destes
no sistema de avaliação dos alunos e
sobre a apresentação de reclamações.
e)Aconselhar os encarregados de
educação sobre pedidos de
esclarecimento quanto a opções
curriculares oferecidas pelas escolas
da área e às consequências quanto ao
prosseguimento de estudos ou
iniciação na vida ativa.
f)Esclarecer os encarregados de
educação que tenham de ser ouvidos
pelos órgãos próprios sobre o
estabelecimento de formas de
atuação expeditas, em caso de
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
114 Regulamento Interno
comportamentos anómalos ou
infrações disciplinares graves dos seus
educandos.
Encaminhar os encarregados de educação para os
serviços de apoio socioeducativo do
Agrupamento, informando-os sobre o âmbito e o
esquema de funcionamento
CAPÍTULO X –ESTRUTURAS DE APOIO À
COMUNIDADE
SECÇÃO I CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DE SINTRA (CFAES)
Artigo 191.º Definição
1. O Centro de Formação da Associação de
Escolas de Sintra, seguidamente designado por
Centro, integra os estabelecimentos públicos
de educação pré-escolar e dos ensinos básico e
secundário da Área Pedagógica 9B, do
concelho de Sintra.
2.O Centro integra, ainda, os
estabelecimentos de educação e ensino
particular ou cooperativo da mesma Área
Pedagógica.
Artigo 192.º Objetivos
São objetivos do Centro:
a) Promover a cooperação e a articulação de
intervenções das escolas associadas,
nomeadamente no desenvolvimento de
projetos de educação e formação;
b) Incentivar a autoformação, a prática de
investigação e a inovação educacional;
c) Promover a identificação das necessidades de
formação;
d) Dar resposta a necessidades de formação
identificadas e manifestadas pelos
estabelecimentos de educação e ensino
associados e pelos respetivos educadores e
professores;
e) Fomentar o intercâmbio e a divulgação de
experiências pedagógicas;
f) Adequar a oferta à procura de formação.
Artigo 193.° Competências
Ao Centro compete:
a) Identificar as necessidades de formação dos
docentes, do pessoal não docente e dos pais e
encarregados de educação das escolas,
estabelecendo as respetivas prioridades;
b) Promover as ações de formação contínua que
respondam às necessidades detetadas;
c) Elaborar planos de formação, podendo
estabelecer protocolos de cooperação com
outras entidades formadoras;
d) Coordenar e apoiar projetos de inovação dos
estabelecimentos de educação e de ensino
associados;
e) Promover a articulação de projetos
desenvolvidos pelas escolas com os órgãos do
poder local;
f) Participar na criação e gestão de centros de
recursos, nomeadamente no quadro da
associação de Centros de Formação «Malha
Atlântica».
g) Participar na criação e gestão de projetos,
nomeadamente desenvolvidos pelo Centro de
Competência da «Malha Atlântica».
Artigo 194.º Sede
O Centro tem sede na Escola Secundária da Mem
Martins, na freguesia de Rio de Mouro.
Artigo 195.º Verbas e receitas próprias
1. O Centro tem verbas próprias inscritas no
orçamento da escola sede e tem receitas
próprias provenientes de concursos ou
concedidas por outras instituições, mediante
protocolo, nomeadamente a autarquia.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
115 Regulamento Interno
2. A movimentação das verbas referidas no
número anterior compete ao Conselho
Administrativo da escola sede, sob proposta do
diretor do Centro.
SECÇÃO II
Gabinete de Inserção Profissional - GIP Artigo 196.º Definição
1. É uma Estrutura de apoio ao emprego
que, em estreita cooperação com os
Centros de Emprego, presta apoio a
jovens e adultos desempregados para a
definição ou desenvolvimento do seu
percurso de inserção ou reinserção no
mercado de trabalho.
2. Destina-se a desempregados, jovens ou
adultos, que necessitem de apoio na
resolução do seu problema de inserção ou
reinserção profissional.
3. O GIP funciona na Escola Sede, Escola
Secundária da Mem Martins.
Artigo 197.º Objetivos São objetivos do GIP:
a) Prestar Informação profissional para
jovens e adultos desempregados;
b) Apoiar na procura ativa de emprego:
apoio na elaboração de currículos cartas
de apresentação, pesquisas de emprego;
c) Prestar Acompanhamento personalizado
dos desempregados em fase de inserção
ou reinserção profissional: Divulgação de
ofertas de emprego e colocação de
desempregados nas ofertas disponíveis e
adequadas;
d) Encaminhar para ofertas de qualificação;
e) Divulgar e encaminhar para medidas de
apoio ao emprego, qualificação e
empreendedorismo;
f) Divulgar programas comunitários que
promovam a mobilidade no emprego e na
formação profissional no espaço europeu;
g) Motivar e apoiar à participação em
ocupações temporárias ou atividades em
regime de voluntariado, que facilitem a
inserção no mercado de trabalho;
h) Controlar a apresentação periódica dos
beneficiários das prestações de
desemprego;
i) Prestar atividades consideradas
necessárias aos desempregados inscritos
nos Centros de Emprego;
j) Promover sessões coletivas de informação
(ex: medidas de apoio ao emprego) e
encaminhamento (pata formação e
programas do IEFP) e sessões coletivas de
técnicas de procura de emprego;
k) Angariar estágios para os finalistas dos
cursos profissionais da escola sede.
CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 198º
Regimentos
Os órgãos colegiais de administração e gestão do
AEMM, bem como as estruturas de orientação
educativa previstos no presente regulamento
elaboram os seus próprios regimentos, definindo
as respetivas regras de organização e de
funcionamento, nos termos da legislação em vigor
e em conformidade com o regulamento interno do
AEMM.
Artigo 199º
Regulamentos específicos
Estão em vigor no AEMM os regulamentos
específicos identificados no capítulo XII que
constituiem anexo ao presente regulamento.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
116 Regulamento Interno
Artigo 200º
Omissões
Os casos omissos neste Regulamento são
remetidos para a legislação em vigor e para as
competências nela previstas.
Artigo 201º Divulgação do Regulamento Interno
Este Regulamento deve ser divulgado junto de
toda a comunidade educativa e estar disponível,
nomeadamente, nas Salas de Professores,
Bibliotecas Escolares, Salas de Pessoal Não
Docente, Serviços Administrativos, salas de
Diretores de Turma, Gabinetes das Coordenações
das escolas EB1 nº2 de Mem Martins, EB1/JI Serra
das Minas nº1 e EB2,3 Maria Alberta Menéres e
ainda na página Web do AEMM.
Artigo 202º Original do Regulamento Interno
O original do Regulamento Interno ficará à guarda
do Diretor.
Artigo 203º
Entrada em vigor O presente regulamento entrará em vigor após
aprovação pelo Conselho Geral Transitório.
CAPÍTULO XII - ANEXOS
Anexo I – Regimento das Visitas de estudo
(Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres)
Anexo II – Regimento do Funcionamento das
Portarias (Agrupamento de Escolas Maria Alberta
Menéres)
Anexo III – Regulamento À Descoberta dos
Tempos Livres
Anexo IV – Regimento do Centro de Recursos
(Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres)
Anexo V – Regulamento de utilização dos meios
informáticos (Agrupamento de Escolas Maria
Alberta Menéres)
Anexo VI - Regulamento de utilização das salas
…. (Agrupamento de Escolas Maria Alberta
Menéres)
Anexo VII – Regulamento das Instalações
Gimnodesportivas (Agrupamento de Escolas Maria
Alberta Menéres)
ANEXO I
…
ANEXO II
REGULAMENTO DOS CENTROS DE
RECURSOS (Agrupamento de Escolas
Maria Alberta Menéres)
Artigo 124.º
A utilização dos Bibliotecas Escolares / Centros de
Recursos far-se-á mediante o cumprimento do
estipulado no presente Regulamento Interno, nos
artigos seguintes, e especificamente no que
consta dos Regimentos de funcionamento dos
Centros em cada uma das escolas.
Artigo 125.º
Definição
As Bibliotecas Escolares / Centros de Recursos do
Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres
são um recurso que está disponível para toda a
comunidade educativa e que lhe permite adquirir
novos saberes e competências, bem como
experimentar novas práticas. Os Centros de
Recursos são constituídos por um conjunto de
espaços e equipamentos e por documentos em
diversos suportes, organizados por uma equipa
educativa que facilita a sua utilização. As escolas
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
117 Regulamento Interno
do agrupamento estão integradas no programa da
Rede de Bibliotecas Escolares desde 2005. O seu
funcionamento rege-se pelas normas definidas no
presente regulamento e no regimento próprio que
se encontra em cada um dos espaços.
Artigo 126.º
Objectivos da BE/CRE
1. Promover e apoiar projectos que viabilizem a
educação para o desenvolvimento e para o auto
aprendizagem.
2. Dar apoio aos programas curriculares e
propiciar mudanças no processo de ensino
aprendizagem.
3. Organizar e apoiar actividades de
complemento curricular que visem uma ocupação
criativa dos tempos livres dos alunos.
4. Criar as condições de trabalho necessárias a
cada iniciativa individual ou de grupo, promovidas
no âmbito da comunidade escolar.
5. Incentivar a inovação pedagógica,
nomeadamente através da produção de material
didáctico.
6. Promover a investigação no domínio
pedagógico.
7. Difundir e proporcionar o intercâmbio de
experiências educativas.
8. Prestar apoio aos agentes educativos no que se
refere a recursos documentais, de reprodução, de
produção e outros.
9. Contribuir para o desenvolvimento das
competências de informação, em particular com
as Áreas de Projecto, Estudo Acompanhado, TIC e
outras de carácter transversal.
10. Promover actividades de animação, com a
colaboração dos utentes: lançamento de
concursos, pequenas exposições, divulgação de
novidades, encontros, jogos, debates, etc.
11. Activar o relacionamento do CRE com outras
bibliotecas escolares / municipais.
12. Desenvolver o respeito pelo uso da
propriedade comum.
Artigo 127.º
Política de Desenvolvimento da Coleção
1. O crescimento do fundo documental deve ser
racional e coerente, tendo em conta a variedade
de suportes e a sua actualização, de acordo com
a evolução tecnológica. A selecção e aquisição de
documentos deve ser feita de acordo com:
a) As necessidades das escolas em termos de
planos curriculares, níveis de ensino e projectos
educativos e pedagógicos;
b) A colecção existente;
c) A taxa de utilização dos recursos;
d) Os interesses e preferências dos utilizadores e
a sua diversidade cultural:
e) O equilíbrio entre os suportes de carácter
informativo e didáctico e os de carácter lúdico;
f) A variedade de formatos e suportes: livros,
revistas, jornais, vídeos, CD áudio, DVD e CD
Rom;
g) O orçamento existente;
h) O número de alunos existente na escola, tendo
em vista a proporção de 10 documentos por
aluno;
i) Currículo Nacional.
2. A selecção de documentos deverá basear-se
nas propostas elaboradas pelos Departamentos
Curriculares, Conselho Pedagógico, sugestões dos
utilizadores e da equipa da BE.
3. Compete aos Coordenadores das Bibliotecas,
em articulação com o Director, decidir, quando
necessário, sobre a aquisição de documentos.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
118 Regulamento Interno
4. Todos os documentos adquiridos pela escola
devem receber o adequado tratamento técnico na
Biblioteca e ficarem acessíveis através do seu
catálogo.
5. Os documentos adquiridos devem situar-se nas
Bibliotecas, podendo ser requisitados a médio e
longo prazo para outros espaços da escola,
devidamente justificada a sua requisição.
6. Os Coordenadores das Bibliotecas têm o direito
de recusar ofertas documentais que se encontrem
desactualizadas, deterioradas e/ou não
satisfaçam os critérios de selecção descritos.
7. As regras adoptadas no tratamento documental
constam do Manual de Procedimentos da BE. No
caso da E.B1 nº 2 de Mem Martins, o tratamento
documental é assegurado pelo SABE (Serviço de
Apoio a Bibliotecas Escolares) da Câmara
Municipal de Sintra.
Artigo 128.º
Organização e Gestão
1. Espaço
a) A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos da
EB2,3 Maria Alberta Menéres situa-se no 1º piso
do edifício. É constituída por um espaço dividido
por zonas funcionais que estão ligadas entre si:
zona de acolhimento, zona de leitura informal,
zona de consulta geral e zona multimédia e de
produção. Separada desta zona por um corredor,
existe uma ludoteca e uma sala de projecção com
80 lugares.
b) A Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos da
E.B.1 nº2 de Mem Martins situa-se numa zona
central do edifício principal da escola. É
constituída por zonas funcionais que se
distinguem pela natureza das actividades que
decorrem em cada uma delas: zona de
acolhimento, zona de consulta de documentação,
zona de leitura vídeo/áudio, zona de produção
gráfica, zona de leitura/produção multimédia e
zona de leitura informal.
2. Utilização da BE - Disposições Gerais
a) Todos os membros da comunidade educativa
são utilizadores da BE: alunos, funcionários,
professores, Associação de Pais/Encarregados de
Educação e outros membros da comunidade local,
sob autorização do Director e do Coordenador.
b) A BE da escola sede funciona de 2ª a 6ª feira,
das 9 às 17 horas. A BE do 1º Ciclo funciona de 2ª
a 6ª feira das 9:30 às 17:30 horas.
c) As normas específicas de utilização da BE, bem
como da sua colecção, encontram-se inscritas em
regimento próprio.
3. Normas para os Utilizadores
a) Os utilizadores têm o direito de usufruir de
todos os recursos e serviços prestados pela BE e
que constam deste regulamento.
b) Os utilizadores devem ser portadores do
“Cartão de Leitor” emitido pela Biblioteca, ou
pelo cartão da escola, para requisição de
documentos, ou ainda por qualquer outro meio de
identificação.
c) Os utilizadores devem respeitar as normas
definidas neste Regulamento e no Regimento da
BE. Caso não as cumpram ficarão sujeitos às
medidas educativas disciplinares previstas no
Regulamento Interno da Escola.
Artigo 129.º
Constituição da equipa
1. A organização e gestão da biblioteca escolar
incumbe a uma equipa educativa com
competências nos domínios pedagógico, de gestão
de projectos, de gestão da informação e das
ciências documentais cuja composição não deve
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
119 Regulamento Interno
exceder o limite de quatro docentes, incluindo o
respectivo coordenador.
2. A equipa pode ainda integrar um animador
cultural.
3. Ao professor que assegura a coordenação da
equipa responsável pela BE, bem como aos
restantes elementos da equipa, é fixado
anualmente um horário, de acordo com a
legislação em vigor e as orientações do Gabinete
da RBE.
4. A equipa pode ainda admitir professores
colaboradores, anualmente, afectos à BE.
5. A organização e gestão da B.E./C.R.E. da
escola do 1º Ciclo, no caso de ter coordenador a
tempo inteiro, é assegurada por este e por uma
equipa educativa com competências nos domínios
pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da
informação e das ciências documentais que o
apoia sempre que necessário:
a) A composição da equipa, não deve exceder o
limite de quatro docentes, incluindo o respectivo
coordenador. Os professores designados para a
equipa coordenadora da B.E./C.R.E. são
propostos pelo coordenador da mesma, devendo
ser nomeados pelo Director;
b) A gestão da biblioteca escolar na escola do 1º
Ciclo, no caso de não ter coordenador, deve ser o
resultado de um trabalho de articulação entre os
professores da escola e o coordenador da
biblioteca da escola sede.
c) São atribuições dos docentes cooperar
inteiramente com as equipas responsáveis pelas
Bibliotecas Escolares a fim de dar cumprimento
aos princípios estipulados nos regimentos das
B.E./C.R.E., bem como prestar toda a
colaboração necessária no sentido da melhor
concretização das actividades de dinamização que
venham a ser desenvolvidas, nomeadamente:
i) Prestar todo o apoio e orientação pedagógica
aos alunos encaminhados para esse local.
ii) Prestar todo o auxílio aos alunos na utilização
dos equipamentos existentes:
iii) Contribuir para a construção da base de dados
de pesquisa;
iv) Auxiliar os alunos na utilização dos meios
informáticos;
v) Ajudar na pesquisa de livros em estantes;
6. No caso de necessidade de formação, deverá
ser solicitado apoio formativo aos elementos da
equipa responsável pela BE/CRE.
Artigo 130.º
Critérios de selecção do professor Coordenador
e sua Equipa
1. Os professores responsáveis pela BE devem
apresentar um perfil funcional que se aproxime
das seguintes competências:
a) Competências na área do planeamento e
gestão (planificação de actividades, gestão do
fundo documental, organização da informação,
serviços de referência e fontes de informação,
difusão da informação e marketing, gestão de
recursos humanos, materiais e financeiros);
b) Competências na área das literacias, em
particular nas da leitura e da informação;
c) Competências no desenvolvimento do trabalho
em rede;
d) Competências na área da avaliação;
e) Competências de trabalho em equipa. Na
constituição da equipa responsável pela BE, é
dada preferência a professores do quadro de
escola/agrupamento sem serviço lectivo atribuído
ou cujo horário tenha insuficiência de tempos
lectivos.
2. Os professores que integram a equipa da BE
são designados de entre os docentes da
escola que apresentem um dos seguintes
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
120 Regulamento Interno
requisitos, preferencialmente pela ordem
indicada:
a) Formação académica na área da gestão da
informação/bibliotecas escolares;
b) Formação especializada em ciências
documentais;
c) Formação contínua na área das bibliotecas
escolares;
d) Formação em técnico-profissional de BAD;
e) Comprovada experiência na organização e
gestão de BE.
Artigo 131.º
Atribuições e Competências do Professor
Coordenador
1. O horário atribuído ao professor coordenador
da BE é utilizado para o desenvolvimento das
seguintes funções:
a) Promover a integração da Biblioteca na escola
(Projecto Educativo, Projecto Curricular,
Regulamento Interno);
b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos
humanos e materiais a ela afectos;
c) Definir e operacionalizar, em articulação com a
direcção executiva, as estratégias e actividades
de política documental da Escola;
d) Coordenar uma equipa, previamente definida
com o Conselho Executivo ;
e) Favorecer o desenvolvimento das literacias,
designadamente da leitura e da informação e
apoiar o desenvolvimento curricular;
f) Promover o uso da biblioteca e dos seus
recursos dentro e fora da escola;
g) Representar a biblioteca no conselho
pedagógico.
2. São ainda suas atribuições e competências:
a) O trabalho em parceria com intervenientes de
outras escolas, da Autarquia, Biblioteca Municipal
de Sintra, Biblioteca Municipal da Tapada das
Mercês SABE, do Gabinete da Rede de Bibliotecas
Escolares ou de outras Redes;
b) A avaliação da BE, tendo por objectivo
melhorar os seus serviços e recursos;
c) A actualização do Regimento da Biblioteca, em
colaboração com os restantes elementos da
equipa de trabalho;
d) A elaboração, em conjunto com os outros
elementos da equipa, de um Plano de Actividades
a ser aprovado, anualmente, pelo Conselho
Pedagógico;
e) A elaboração de um Relatório Anual de
Actividades.
Artigo 132.º
Atribuições e Competências específicas da
Equipa de Coordenação e do Coordenador
Além das atribuições já indicadas:
1. Tratamento documental;
2. Elaboração de Estatísticas Regulares;
3. Elaboração de propostas para o PAA;
4. A produção de um Guia para os utilizadores da
BE;
5. A elaboração de boletins bibliográficos e
informativos;
6. A (re)organização do inventário (anual);
7. O atendimento e apoio à comunidade
educativa no âmbito da: Leitura/estudo/pesquisa
e utilização dos suportes multimédia e de
processamento de texto;
8. Participação em reuniões e actividades
relacionadas com a BE;
9. Elaboração de candidaturas à RBE e outras
instituições.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
121 Regulamento Interno
Artigo 133.º
Atribuições e Competências dos Professores
Colaboradores e/ou Animador Cultural
1. Atendimento aos utilizadores e apoio nas
actividades de pesquisa de informação.
2. Controlo do funcionamento do espaço BE.
3. Recolha e organização de artigos/temas de
interesse e produção de materiais educativos
(guiões e fichas de trabalho, dossiês temáticos).
4. Planificação e preparação, em conjunto com a
Equipa da BE, das propostas de actividades que
constam do Plano Anual de Actividades.
Artigo 134.º
Atribuições e Competências dos Funcionários
1. Os funcionários serão seleccionados,
preferencialmente, entre os que frequentem
acções de formação no âmbito da Gestão e
Organização de Bibliotecas Escolares.
2. São atribuições e competências dos
funcionários:
a) O atendimento e apoio aos utilizadores;
b) O serviço de requisição de documentos;
c) O registo de presenças dos utilizadores;
d) Colaboração com a Equipa da BE no tratamento
técnico dos documentos (registos, carimbagem,
cotação, arrumação, informatização);
e) O zelo pela manutenção dos equipamentos;
f) A limpeza e arrumação da BE.
Artigo 135.º
Plano Anual de Actividades
1. Os coordenadores das BE em colaboração com
os restantes elementos da equipa devem elaborar
e executar um plano de actividades próprio,
tomando como referência:
a) O Projecto Educativo da Escola, o Projecto
Curricular da Escola e os objectivos definidos para
o ano escolar;
b) Os objectivos gerais e os objectivos específicos
da BE, e considerar os recursos humanos,
materiais e financeiros indispensáveis à sua
concretização.
2. Estes planos de actividades deverão,
obrigatoriamente, ser submetidos à aprovação do
Conselho Pedagógico.
3. No final de cada ano lectivo os Coordenadores
e a equipa apresentarão, obrigatoriamente, um
Relatório de Avaliação anual das actividades da
BE.
ANEXO III
….
ANEXO IV
Regulamento de utilização dos meios informáticos (Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres) Utilização dos meios informáticos nas salas de aula Na quase totalidade das salas de aula existem
meios informáticos: PCs e projetores de vídeo.
Algumas salas estão equipadas com quadros
interativos. Estes meios poderão ser sempre
utilizados pelos professores.
1. Todo o equipamento referido anteriormente é
da inteira responsabilidade do docente que se
encontra na sala de aula, quer seja ou não
utilizado.
2. Ao utilizar os meios informáticos deve o
docente identificar os alunos que utilizam
cada PC.
3. Ao terminar a aula o docente deve verificar o
equipamento e caso identifique alguma
anomalia (danos físicos) deve comunicar a
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
122 Regulamento Interno
ocorrência e a identificação do aluno que
eventualmente a tenha provocado.
4. Os projetores de vídeo são exclusivamente
para a utilização dos professores, tendo estes
que solicitar no PBX o respetivo comando. O
comando deverá ser sempre devolvido.
5. Ao utilizar os projetores de vídeo dever-se-á
dar prioridade à ligação sem fios, de acordo
com as informações e demonstrações. Para
que a ligação sem fios ocorra com o mínimo
de interferências, não poderá haver
telemóveis ligados.
6. No final de cada utilização todo o
equipamento informático deverá ser
desligado de forma correta.
7. Qualquer mau funcionamento de hardware ou
software deverá ser comunicado ao professor
responsável, preferencialmente através do
formulário criado para o efeito, que se
encontra nos PCs da sala dos professores.
Propósito de utilização dos computadores portáteis
Na Escola existem 24 computadores portáteis, 14
destinados à utilização por alunos e 10 por
professores. A utilização destes computadores
deve permitir retirar daquele equipamento mais
valias a nível do processo ensino aprendizagem.
Utilização dos computadores portáteis
1. A utilização dos computadores portáteis
poderá ser feita por qualquer docente e para
qualquer turma da escola.
2. Para que um docente possa utilizar este
equipamento, terá de entregar ao
Coordenador TIC um projeto no qual se
baseia a sua utilização, discriminando se é no
espaço aula ou em área de projeto. 3. Depois da entrega do referido projeto, o
professor tem de requisitar obrigatoriamente
o equipamento em requisição própria, com o
tempo de antecedência de pelo menos 48
horas. 4. Os computadores serão colocados na sala de
aula e recolhidos desta por funcionários. 5. A distribuição pelos alunos ou grupo de
alunos e respetiva recolha, é da
responsabilidade de cada professor. 6. Todos os computadores estão identificados
com um número e o professor deverá
distribuir
sempre o mesmo computador aos mesmos
alunos. 7. Os computadores quando vão para as salas
são acompanhados de uma ficha, que
obrigatoriamente tem de ser preenchida pelo
professor. 8. Na ficha referida no número anterior tem de
constar a turma, a sala, a hora de utilização,
o nome e assinatura do professor e os
números dos alunos que utilizaram o
equipamento, relacionado com o número
deste. 9. No final da aula o professor obrigatoriamente
fará um relatório de eventuais anomalias
detetadas no equipamento, quer tenham
acontecido na sua aula ou detetou que já
possuía antes da aula se iniciar. 10. A responsabilidade do equipamento na sala
de aula é sempre do professor, salvo se este
relatar por escrito utilizações incorretas por
parte dos alunos e com a respetiva
identificação destes.
11. Se se verificar o disposto no número anterior,
no que se refere aos alunos, será sempre da
responsabilidade dos respetivos encarregados
de educação a resolução do problema desde
que passe por danos físicos no equipamento. 12. Se não houver danos físicos nos
computadores, mas as atitudes dos alunos,
no decorrer da sua utilização, passarem por
um desrespeito pelo equipamento ou a
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
123 Regulamento Interno
consulta de sites não próprios ou qualquer
outra atitude perturbadora do normal
funcionamento da aula, os alunos em causa
estarão sobre a alçada de procedimento
disciplinar. 13. Se o referido no ponto 10 não for cumprido
pelo professor, a situação será analisada em
Conselho Pedagógico de onde poderá ser
decidido que o professor a partir daquela
data não poderá utilizar mais aquele tipo de
equipamento. 14. Para os computadores destinados a
professores, estes terão de os requisitar
indicando o tempo de utilização e serão
sempre os únicos responsáveis pelo
equipamento que utilizaram. 15. Os alunos não podem requisitar
computadores. 16. Não é permitido a instalação ou desinstalação
de software.
17. Se houver a necessidade de instalar software
que não exista nos computadores, os
interessados devem solicitar a instalação do
que pretendem ao Coordenador TIC. 18. Se eventualmente surgirem problemas
técnicos nos computadores ou outros, que se
considerem graves, todos os computadores
serão recolhidos e analisados pelo
Coordenador TIC e, só depois de resolvido o
problema, voltarão a ser utilizados. 19. No final de cada ano letivo todos os
professores que utilizaram o equipamento
terão obrigatoriamente de entregar um
relatório, tendo como base o projeto
entregue no início do ano letivo.
Sala de informática
A sala de informática, está equipada com 14
postos de trabalho, 1 servidor, 1 computador para
professor, 1 projetor de vídeo e uma tela de
projeção. Todo este equipamento funciona em
rede (à exceção do computador do professor),
com o recurso a um bastidor existente na sala.
Utilização
Este espaço está exclusivamente destinado a ser
utilizado pelas aulas de ITIC, TIC e outras que
recorram a meios informáticos e também a
formação. O professor responsável deve ser
portador de conhecimentos a nível de informática
e do funcionamento daquele equipamento em
particular. Os alunos devem ser portadores de
passwords para que possam ter acesso aos
respetivos postos de trabalho.
Acesso de alunos aos computadores
As passwords dos alunos são distribuídas pelo
professor no início do ano letivo ou no início de
cada semestre, conforme se trate da lecionação
de ITIC ou TIC. As passwords referidas no número
anterior, são geradas automaticamente pelo
servidor depois do professor da turma introduzir
todos os elementos exigidos. Estas passwords
serão impressas e distribuídas aos alunos, que
ficam obrigados a guardá-las durante todo o ano
letivo ou semestre.
Responsabilidade
Em caso de danos físicos efetuados no
equipamento, a responsabilidade é sempre do
professor, se este não participar por escrito ao
Coordenador TIC, indicando o aluno responsável e
o relato do que aconteceu. O Coordenador TIC,
relativamente ao ponto anterior, analisará o
relatório e o equipamento. Se houver danos
irreversíveis ou considerados graves ou que a
atitude do aluno tenha sido considerada como
destruição voluntária e gratuita, será elaborado
um relatório pormenorizado dos acontecimentos e
entregue à Diretora para posterior procedimento
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
124 Regulamento Interno
disciplinar. Os Encarregados de Educação serão
responsabilizados pelos custos da reparação do
equipamento, caso se verifique intenção danosa.
Aspetos funcionais
1. Só os professores podem ter acesso ao
servidor, utilizando para o efeito a password
de “professor1”; a password de
“administrador” só pode ser usada pelo
Coordenador TIC.
2. Não é permitida a instalação de software nos
postos de trabalho nem no servidor sem
autorização do Coordenador TIC. 3. A impressão de trabalhos de alunos só se
deve verificar depois de o professor autorizar
e de preferência como produto final. 4. A manutenção de todo o equipamento da
sala, assim como a gestão do software e
material (papel e toner), é da
responsabilidade do Coordenador TIC. 5. Todo o apoio técnico e pedagógico a ser
prestado aos professores que lecionam esta
área disciplinar é dado pelo Coordenador TIC. 6. Em situação alguma se pode verificar a
ocupação da sala com a lecionação de
qualquer outra disciplina, em detrimento de
ITIC ou TIC, salvo se houver acordo entre
professores. 7. Sempre que um professor necessite de
utilizar este espaço terá de requisitar por
escrito a sala e fica obrigado a cumprir
integralmente o presente neste regulamento
e no regimento específico.
ANEXO V
REGULAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA
(Escola Secundária de Mem Martins)
I - GENERALIDADES
Preâmbulo
A existência do Regulamento Interno da Área
Disciplinar de Educação Física (REF), irá
enriquecer o Regulamento Interno da Escola (RIE)
dada a especificidade das actividades realizadas
por esta área.
As actividades desenvolvidas pela área disciplinar
possuem características muito particulares a
diversos níveis, que as diferenciam das restantes
e das quais se destacam as instalações
desportivas (pavilhão, ginásio, campos
polidesportivos exteriores e estruturas de apoio –
balneários/vestiários, arrecadação do material e
pequena sala de aula), o material1, a higiene e
até a segurança. Por isso requer um conjunto de
normas de funcionamento que regulem e apoiem
de forma clara e inequívoca o seu funcionamento.
Neste regulamento procura-se mencionar o papel
dos diferentes intervenientes – professores,
alunos e funcionários, constituindo um precioso
auxiliar que, colocado à disposição de todos,
harmoniza e optimiza o trabalho de cada um.
O REF deve ser entendido como um conjunto de
deveres e direitos de cada um dos intervenientes
de forma a tornar mais dinâmico e actuante o
próprio departamento.
Artigo 1. Objecto
O presente regulamento estabelece:
1. o modo de organização e funcionamento da
Área Disciplinar de Educação Física ;
2. os direitos e deveres de todos os
intervenientes;
3. as normas de utilização e conservação do
material próprio e das instalações;
4. as regras de convivência escolar
Artigo 2. Âmbito
O REF integra o RIE, constituindo-se como seu
anexo.
1 Por material deve ser entendido três tipos: o material próprio (o material fixo, pesado e portátil), o material didáctico de suporte às aprendizagens (como por exemplo o livro adoptado e o caderno diário) e o vestuário desportivo utilizado nas actividades curriculares e de complemento curricular desenvolvidas pela área disciplinar.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
125 Regulamento Interno
Artigo 3. Definição
A área disciplinar ( AD) é responsável pela
definição das linhas orientadoras de toda a
actividade desenvolvida pelos elementos que a
constituem, com respeito pelos princípios
consagrados na Constituição da República, na Lei
de Bases do Sistema Educativo e do Regulamento
Interno da Escola.
II -ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ÁREA
DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Artigo 4. Composição
A Área Disciplinar é composta pelo Sub-
Coordenador da Área Disciplinar, pelo Director
de Instalações, pelo Coordenador do Desporto
Escolar, e pelos restantes professores que
pertencem ao grupo de docência que o constitui.
A AD é responsável pela definição das linhas
orientadoras de toda a actividade curricular e de
complemento curricular.
Artigo 5. Competências
1. Definir os critérios de avaliação específicos
2. Planificar as actividades lectivas.
3. Planificar as actividades de complemento
curricular, que integram o Plano de Actividades
de Escola.
4. Proceder ao acompanhamento e avaliação da
execução das suas deliberações e
Recomendações.
5. Aprovar o REF.
6. Propor a adopção de manuais escolares.
7. Eleger o Director de Instalações.
8. Eleger o Coordenador do Desporto Escolar.
9. Definir os princípios para aquisição de material
próprio.
10. Definir os princípios que devem caracterizar o
projecto do Desporto Escolar.
11. Definir os critérios do “roulement” de
instalações e de distribuição do material.
12. Elaborar e propor a aprovação o projecto do
Desporto Escolar.
Artigo 6. Funcionamento
1. A Área Disciplinar reunirá, ordinariamente,
no mínimo duas vezes por período lectivo.
2. A Área Disciplinar reunirá
extraordinariamente, sempre que seja convocado
pelo subcoordenador ou a pedido de um terço dos
seus membros ou ainda por iniciativa da Direcção
Executiva.
3. As reuniões terão a duração de duas horas,
podendo, quando, a importância dos assuntos em
análise o justifique ser acrescida de um período
de tolerância de trinta minutos.
4. As faltas às reuniões correspondem a dois
tempos lectivos, devendo ser marcadas e
justificadas como qualquer outra falta.
5. A marcação das reuniões terá que ser
efectuada em impresso próprio e afixada no
placard de distribuição de serviço existente na
sala de professores e no gabinete da AD.
6. Caso tenha decorrido o tempo previsto no
ponto anterior sem que se tenha finalizado a
Ordem de Trabalhos, a mesma poderá ser
continuada na semana seguinte, e assim
sucessivamente até se esgotarem todos os
assuntos dessa mesma Ordem de Trabalhos.
7. Em cada reunião será elaborada uma acta
que deve ser registada em suporte digital e
impressa em folha de formato A4.
8. A acta de cada reunião será elaborada por
um secretário, nomeado para o efeito de entre os
professores pertencentes à AD seguindo o critério
da ordem decrescente da distribuição de serviço
anual2, mantendo-se ao longo do tempo, até
todos os professores realizarem uma acta,
reiniciando de novo o processo.
9. As actas da AD e o conjunto de documentos
de organização curricular serão ser arquivados em
dossier próprio, depois de aprovadas e assinadas
nos termos da lei, e igualmente colocados em
suporte informático.
2 Inicia-se no último horário completo da distribuição de serviço –
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
126 Regulamento Interno
Artigo 7 – O Subcoordenador de Área Disciplinar
(SCAD)
1. O subcoordenador da AD será nomeado pelo
Diretor
As funções de subcoordenador de AD poderão ser
assumidas pelo coordenador de Departamento
de acordo com o ponto 3 do art.º 28 do RIE
2. O SCAD tem como uma das suas funções
coordenar as actividades que integram a Área
Disciplinar .
4. O SCAD informará os colegas do horário de
atendimento e indicará o local onde se encontra
para esse fim.
5. No início de cada ano lectivo dará
conhecimento deste regulamento a todos quantos
estão comprometidos com os interesses desta
área Disciplinar.
Artigo 8 – Os Professores
Atribuições e Competências
1. Desempenhar os cargos para que fôr eleito.
2. Participar activamente nas reuniões de AD e
DC.
3. Participar na elaboração, aprovação e
avaliação do plano anual das actividades
4. Aprovar o planeamento e gestão dos espaços
desportivos.
5. Aprovar o projecto de actividades do Desporto
Escolar.
6. Promover o desenvolvimento da Educação
Física.
Artigo 9 - Direcção de Instalações
A existência e a complexidade de gestão do
material didáctico e das instalações onde
decorrem as actividades curriculares e as
actividades de complemento curricular justificam
a existência de um Director de Instalações.
1. O Director de Instalações será nomeado pelo
Director por proposta da Área Disciplinar de
Educação Física por um período de quatro anos.
2. O Director de Instalações será proposto ao
Director por eleição da AD ,de entre os
professores elegíveis, até ao dia trinta de Junho
do ano lectivo em que termina o mandato.
Artigo 10. Competências
1. Em articulação com o CAD planear a gestão dos
espaços e material próprio de EF e do Desporto
Escolar de acordo com os critérios pedagógicos,
metodológicos e científicos definidos pela AD.
2. Dar a conhecer no início do ano lectivo o
inventário dos materiais próprios.
3. Conferir periodicamente os materiais atrás
referidos.
4. Elaborar no final de cada período escolar uma
relação de materiais danificados ou
desaparecidos.
5. Propor a aquisição de material, após audição
dos restantes professores da área disciplinar.
III - DESPORTO ESCOLAR
Artigo 11. Definição
O Clube do Desporto Escolar é um projecto de
complemento curricular da escola e de
responsabilidade da Área Disciplinar de Educação
Física
As actividades realizadas neste âmbito decorrem
enquadradas na legislação aplicável,
nomeadamente o Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de
Fevereiro (aprova o regime júridico da Educação
Física e do Desporto Escolar)
Artigo 12. Composição
O Clube do Desporto Escolar é constituído
(conforme o programa do Desporto Escolar
enviado às escolas pelo coordenador educativo –
referido no n.º 2 do Artigo 22º do D-L n.º
208/2002 de 17 de Outubro) por um Coordenador,
pelos professores que são responsáveis pela
gestão técnico-pedagógica das actividades no
âmbito do projecto, pelos alunos praticantes e
por todos os que, voluntariamente, o queiram
integrar.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
127 Regulamento Interno
Artigo 13. Competências
As definidas pelo enquadramento legal que as
regulamenta.
Artigo 14. Funcionamento
1. O Desporto Escolar deve constituir-se em torno
de um projecto de acordo com três critérios
fundamentais:
- ser plurianual (de preferência de três
anos de duração)
- garantir a continuidade das acções
- valorizar os ciclos de formação
desportiva (de preferência nos escalões etários
mais baixos)
2. A constituição de novos grupos para
desenvolverem novas modalidades implica sempre
a possibilidade da sua continuação de acordo com
o referido no ponto anterior.
Artigo 15. Coordenador do Clube do Desporto
Escolar
1. O cargo de Coordenador do Clube do Desporto
Escolar é exercido por um professor de Educação
Física, indicado ao orgão de Direcção e Gestão,
sob proposta dos professores que compõem a AD
de Educação Física
2. O Coordenador do Clube do Desporto Escolar
será eleito de entre os professores que
constituem a Área Disciplinar de Educação Física
até ao dia trinta de Maio do ano lectivo em que
termina o mandato, de acordo com os critérios de
competência, disponibilidade e rotatividade.
3. Não deve acumular outras funções de
coordenação.
4. Cada mandato tem a duração de quatro anos.
5. Promove, coordena e é responsável pela
elaboração do Projecto do Clube do Desporto
Escolar, numa perspectiva a Quatro anos, que
terá de ser aprovado em reunião da AD, até ao
dia quinze de Junho do ano lectivo anterior em
que entra em funções.
6. Todas as propostas de alteração ao Projecto
serão analisadas, discutidas e aprovadas na
primeira reunião de AD de cada ano lectivo.
7. No final do ano apresenta relatório do
exercício da coordenação, do qual constará uma
análise detalhada das actividades realizadas e
proposta de alteração, se fôr caso disso, ao
definido no projecto do Clube do Desporto
Escolar, para aprovação na AD em reunião final
desse mesmo ano lectivo.
IV – DISPOSIÇÕES FINAIS
Secção I – Os Professores
Artigo 16. Os professores obrigam-se a:
1. Apresentar-se correctamente equipado,
sempre que leccionarem aulas práticas.
§ único – é obrigatório a utilização de
sapatilhas gimnicas no ginásio, assim como ténis
próprios para o pavilhão.
2. Ocupar o local (espaço) de aula destinado em
cada tempo lectivo, constante no mapa de gestão
de espaços.
3. No início da aula dirige-se à arrecadação e
retira o material. Quando dois ou mais
professores leccionarem a mesma matéria na
mesma hora, o material é dividido por ambos.
4. O material deve estar sempre no espaço de
aula ou na arrecadação e nunca em corredores ou
gabinete da AD.
5. Responsabilizar-se pelo transporte do material
portátil que utiliza na sua aula conferindo-o,
verificando-o e arrumando-o sempre no final da
mesma.
6. Comunicar tão breve quanto possível ao
Director de Instalações, sempre que verifique ter-
se perdido ou danificado material (móvel ou fixo)
nas suas aulas.
7. Deve participar na organização das diversas
actividades da AD , dentro e fora da escola,
contribuindo para a concretização do Projecto
Educativo de Escola.
8. Tem de possuir um programa de aprendizagem
e desenvolvimento para todos os alunos e as
respectivas avaliações de acordo com a legislação
em vigor e de acordo com o Projecto Curricular
de Educação Física
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
128 Regulamento Interno
9. Sempre que se realize uma actividade, que
impeça a realização de aulas curriculares, terá de
comparecer, apoiando a respectiva iniciativa.
10. Elaborar o planeamento e a programação
anual e plurianual.
11. Zelar pelo cumprimento deste regulamento.
Secção II – O Aluno
Artigo 17. Na generalidade o aluno obriga-se a:
1. Zelar pelo cumprimento deste regulamento por
parte de toda a comunidade escolar.
2. Respeitar e cumprir as indicações e orientações
que os professores e os funcionários de serviço
lhe transmitam.
3. Apresentar-se devidamente equipado no
espaço que lhe está destinado para a aula, até
cinco minutos depois do toque de entrada.
Caberá ao professor ajuizar dos motivos de
eventuais atrasos, se os houver, e verificar o
vestuário desportivo do aluno, averbando-lhe
falta de presença quando não houver motivo para
atraso ou quando o aluno não se apresentar
devidamente equipado.
4. Comprovar mediante atestado médico qualquer
impedimento de saúde (deficiência, doença grave
ou lesões) relativo à prática das aulas de
Educação Física, o qual deverá explicitar
detalhadamente quais as actividades, exercícios e
movimentos contra indicados para cada caso, de
modo a que o professor possa seleccionar as
actividades mais adequadas ao aluno ou para o
isentar dessa actividade.
5. Caso esteja a chover e o espaço previsto para a
realização da aula seja no exterior, o aluno
aguarda pela decisão do professor em relação à
forma como decorrerá a aula.
6. Entrar e equipar-se o mais rapidamente
possível.
7. Após o final da aula, o aluno tem de desocupar
o vestiário
8. Assegurar e contribuir para a limpeza das
instalações onde se realizam as aulas, não
deitando papéis ou outros objectos para o chão,
mas sim utilizando os recipientes do lixo.
9. Não “mascar” pastilha elástica durante as
aulas, não só pelo aspecto anti-higiénico, como
pelo perigo de asfixia que pode representar.
10. Cuidar da sua higiene pessoal após a
realização da actividade física.
& Se tomar duche, deve munir-se dos
meios necessários para o fazer, ou seja,
sabonete, champoo, toalha e chinelos.
11. Recolher no saco destinado para o efeito
(“saco de valores”) todos os valores, e entregá-
lo ao responsável da turma que o guardará no
cacifo distribuído para o efeito. Esta tarefa será
da competência do delegado de turma. No final
da aula, apenas os mesmos alunos podem levantar
o saco e distribuir de seguida aos seus colegas.
& Se desaparecer qualquer objecto
considerado de valor que não tenha sido colocado
dentro do saco, a escola não assumirá qualquer
responsabilidade.
12. Não sair da aula por motivo algum, sem o
consentimento prévio do professor.
13. Na impossibilidade da prática da actividade
física realiza tarefas alternativas propostas pelo
professor.
14. Não devem atravessar os campos onde
decorrem aulas de Educação Física.
Artigo 18. Quanto ao vestuário desportivo, o
aluno obriga-se a:
1. Utilizar o vestuário desportivo apenas quando
participar em actividades físicas escolares
vestindo-o só para esse efeito, e trocando-o pelo
vestuário normal no final dessa actividade.
2. Ter um equipamento adequado à prática da
actividade física, em perfeitas condições de
higiene, e que se constitui por: Camisola (“T-
Shirt” ou “Sweatshirt”), Calções, Meias, Calçado
tipo “ténis” e/ou sapatilhas gimnicas, Fato de
Treino (opcional), “Maillot” (no caso das
raparigas, caso prefiram).
2.1. Para a participação nas aulas que decorram
no ginásio (Espaço 1) é obrigatório o uso de
sapatilhas gimnicas, calções e/ou calças de fato
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
129 Regulamento Interno
de treino justas (de forma a que não impeçam os
movimentos).
2.2. Na impossibilidade da prática da actividade
física, terá de se calçar com ténis e/ou sapatilhas
gimnicas, para poder assistir às aulas.
3. Não ser portador de quaisquer objectos que
possam de algum modo pôr em risco a sua
integridade física ou dos seus colegas, como por
exemplo o uso de anéis, pulseiras, fios, ganchos
de cabelo, relógios, brincos (exceptuam-se os
casos de pequenos brincos anti-alérgicos ou com
fins clinicos), etc.
& Se tal não ocorrer, por exclusiva
responsabilidade do aluno, este e o respectivo
encarregado de educação serão os únicos
responsáveis pelos possíveis danos causados.
4. Prender o cabelo com um elástico, fazendo um
“rabo-de-cavalo”, quando o seu comprimento
possa de algum modo prejudicar as suas
prestações durante a actividade.
Artigo 19. Quanto ao material próprio, o aluno
obriga-se a:
1. Ser responsável pela correcta e adequada
utilização do material, pois, caso os danifiquem
por uso inadequado, terá de os substituir,
arranjar ou pagar. Considera-se “uso
inadequado” todo aquele que saia fora do âmbito
das indicações do professor.
2. Não mexer no material que se encontra
arrumado e que se destina às aulas de Educação
Física sem ter recebido instruções do professor
para esse efeito.
3. Não sair da aula enquanto o material utilizado
não fôr conferido e correctamente arrumado nos
locais indicados pelo professor.
4. Não permanecer nos campos polidesportivos
,sempre que decorrerem aulas ou outras
actividades e não estejam na sua hora de aula.
5. Pode alugar material desportivo portátil por
um tempo lectivo (45 minutos) podendo ser
prolongado se não houver outros alunos
interessados, mediante a apresentação do cartão
de aluno e, com utilização exclusiva dos espaços
exteriores disponíveis.
Secção III – Os Auxiliares de Acção Educativa
Artigo 20. Os auxiliares da Acção Educativa
obrigam-se a:
1. Zelar pelo cumprimento deste regulamento por
parte de toda a comunidade escolar.
2. Ao toque de entrada, e após obter confirmação
dos respectivos professores, distribuir os alunos
pelos respectivos vestiários.
3. Controlar as entradas e saídas dos alunos do
pavilhão.
4. Verificar os vestiários, no final de cada período
de utilização, guardando objectos e roupas
eventualmente esquecidas e registando quaisquer
danos nas instalações.
5.Entregar os sacos de valores aos alunos
responsáveis de cada turma bem como a chave do
cacifo e recolhê-los no final da aula .
6. Não podem emprestar qualquer tipo de
material desportivo destinado às aulas de
Educação Física.
7. Podem alugar material desportivo portátil, que
lhes é entregue pelo Director de Instalações, e
que se destina especificamente para esta função,
devendo, por período, apresentar contas ao
Director de Instalações.
8. Devem controlar o material desportivo, dando
a conhecer ao Director de Instalações qualquer
tipo de anomalia.
9. Assegurar a manutenção dos espaços
destinados às aulas de Educação Física em
condições mínimas de higiene.
10. No Pavilhão, e durante as actividades
lectivas, não podem permitir a presença de
alunos que não estão a ter aulas.
11. Não podem invadir o espaço de aula sem
autorização do professor, nem interromper a
aula, a não ser por uma situação de força maior.
12. Prestar apoio aos professores de Educação
Física nas seguintes situações:
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
130 Regulamento Interno
Em caso de acidente nas aulas
- Acompanhando o aluno ao PBX e avisando de
imediato o Conselho Executivo, ou na falta deste
qualquer outro funcionário;
- Enquanto o aluno espera (decisão do Conselho
Executivo, de qualquer outro funcionário que
tome conta da ocorrência ou ainda de transporte
hospitalar se fôr caso disso) zelar para que este
em circunstância alguma permaneça sozinho.
- Colaborando na aplicação de primeiros socorros
se tal lhe fôr solicitado pelo professor de
Educação Física.
Em casos de indisciplina
- Acompanhando o aluno para fora da aula quando
o professor o solicitar e encaminhando-o ao CE
Secção IV – Disposições Finais
Artigo 21. Normas Gerais
1. Para a organização e realização das actividades
curriculares, a AD dispõe de um pavilhão
polidesportivo coberto, um ginásio, um campo de
jogos polivalente, descoberto, um campo exterior
uma pequena sala de aula e um gabinete.
2. Os espaços para a realização das actividades
curriculares práticas são:
3. Por cada tempo lectivo não devem funcionar
mais do que cinco professores em simultâneo.
4. A distribuição dos espaços para as actividades
lectivas (“roulement” de instalações) é da inteira
responsabilidade do CAD em articulação com o
Director de Instalações, de acordo com os
critérios elaborados pelo grupo, respeitando os
princípios do programa e os da continuidade e
progressão na aprendizagem.
5. Os professores mudam de espaços, conforme
mapa definido pela AD e afixado no gabinete da
AD e no placard da entrada, tendo em atenção as
necessidades específicas dos diferentes momentos
do processo ensino-aprendizagem.
6. A utilização do material próprio deverá ser
feita exclusivamente para os fins a que se
destina.
7. Sempre que o estado do tempo não possibilite
ou desaconselhe a realização das sessões práticas
no campo exterior, estas serão sempre que
possível, substituídas por uma sessão teórica ou
uma sessão prática, caso exista espaço disponível.
8. As actividades realizadas pela AD implicam a
presença de funcionários para abertura e
vigilância dos balneários, assim como de
condições mínimas de higiene (água e balneários
limpos). Na situação de não existirem estas
condições, a Direcção será informada para que
seja ultrapassada essa situação.
9. A utilização do campo exterior por parte dos
alunos que não se encontram em actividade
lectiva só será permitido se nele não estiver a
decorrer aula.
Artigo 22. Revisão do Regulamento Interno
1. Por princípio, o Regulamento Interno é revisto
no final de cada mandato do Coordenador da Área
Disciplinar (na última reunião do ano lectivo).
Contudo, sempre que se justifique,
nomeadamente por razões de ordem legal,
poderá ser alterado.
2. A revisão é sempre da competência da AD
sendo as alterações introduzidas por maioria
absoluta dos membros, com direito a voto, e em
efectividade de funções.
G
P
C1 C2
C1 E C2- Campos exteriores polivalentes
P- Pavilhão Polidesportivo (coberto )
G – Ginásio (coberto)
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
131 Regulamento Interno
3. O presente regulamento entrará em vigor após
aprovação em CP
4. O Director divulgará, afixando nos locais
próprios, a data de aprovação deste regulamento
e o local onde pode ser consultado, bem como
proceder à sua divulgação junto da comunidade
escolar.
Artigo 23. Casos Omissos
Os casos omissos serão resolvidos pela AD e pelo
Diretor no âmbito das respetivas competências.
ANEXO VI
REGULAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA
( Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres)
Artigo 143.º
Instalações e Material
1. As instalações específicas para Educação Física
constam de:
-Pavilhão gimnodesportivo, edificado com dois
balneários, cada um com duas salas e um espaço
com chuveiros;
- Sala de ginástica;
- Polidesportivo exterior.
2. Durante o período diurno a utilização destes
espaços é exclusiva das aulas de Educação Física,
o que implica a interdição do campo exterior à
presença de outros alunos quando nele se
realizam actividades lectivas.
3. Só tem acesso ao Pavilhão gimnodesportivo
quem aí tiver uma função específica a exercer e
desde que esteja presente um responsável pelas
instalações.
4. Os utilizadores do Pavilhão devem apresentar-
se devidamente equipados, sendo obrigatório o
uso de calçado desportivo apropriado.
5. Além da ocupação das instalações com aulas,
desporto escolar ou outras actividades
organizadas pela Escola ou Departamento de
Educação Física e estando devidamente
calendarizadas, será possível a sua utilização em
tempos livres, desde que através de pedido
escrito e autorização expressa do Director.
6. O material deve ser cuidadosamente utilizado
(evitando a sua degradação), verificado após cada
sessão de trabalho e arrumado no lugar
correspondente.
7. No caso de danificação ou desaparecimento de
material, a ocorrência deve ser comunicada por
escrito ao Director, indicando dia e hora, material
afectado e danos verificados, causas da
ocorrência e assinatura do professor responsável.
No caso de actividades exteriores à Escola,
assinam o responsável e o funcionário em serviço.
8. Não é permitida a cedência de material para
quaisquer actividades não dirigidas por um
professor.
Artigo 144.º
Deveres específicos dos Professores de
Educação Física
1. Estar presente e autorizar a entrada dos alunos
no espaço onde a aula vai decorrer, até 5 minutos
depois do toque de entrada.
2. Autorizar e supervisionar a saída da turma para
os balneários 5 minutos antes do toque de saída
nas aulas de 45 e 10 minutos nas aulas de 90’’.
3. Marcar falta aos alunos ausentes. Ter igual
exigência de presença e atribuir tarefas
apropriadas aos alunos impossibilitados da prática
da disciplina.
4. Recolher os valores dos alunos, em saco
próprio, nas aulas de 90’, devolvendo-os no final
da aula.
5. Não possibilitar a prática a alunos que não se
encontrem devidamente equipados. Não
autorizar, em nenhumas circunstâncias, a entrada
no Pavilhão a alunos sem calçado apropriado.
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
132 Regulamento Interno
6. Marcar falta aos alunos que se apresentem sem
o material indispensável à aula. Particularizar
essa falta a lápis no livro de ponto e participar
por escrito ao Director da Turma, nos termos
previstos no Regulamento Interno.
7. Zelar pela disciplina na sua aula, assegurando
ainda que não seja perturbado o funcionamento
das que decorrem em simultâneo.
8. Inteirar-se de qualquer incidente que envolva
os alunos no balneário e estar disponível para
intervir a fim de aí manter a disciplina.
9. Não permitir aos alunos a entrada na
arrecadação do material sem o acompanhamento
do professor.
10. Responsabilizar-se pela conservação do
material, não permitindo actos que contrariem a
sua utilização correcta. Aquando da existência de
danos ou perdas, participá-los por escrito ao
Director.
11. Certificar-se, após cada aula, que o material
utilizado retorna na totalidade e providenciar a
sua arrumação nos lugares correspondentes.
Artigo 145.º
Deveres específicos dos Alunos nas aulas de
Educação Física
1. Entrar no balneário após o toque de entrada e
a indicação do funcionário.
2. Considerar a aula iniciada com a entrada no
balneário, pelo que o seu comportamento é aí
alvo de avaliação como na parte principal da
aula.
3. Dirigir-se aos funcionários com o máximo de
respeito e cumprir as suas recomendações.
4. Equipar-se com o equipamento específico do
agrupamento no balneário que é atribuído à
turma e aí deixar devidamente colocada apenas a
roupa e material escolar.
5. Fazer guardar os valores pessoais em saco
próprio, que são recolhidos pelo professor e
posteriormente entregues ao funcionário.
6. Utilizar um máximo de 5 minutos para se
equipar no início da aula e aguardar a autorização
do professor para a entrada no espaço onde a
mesma vai decorrer.
7. Contribuir para a limpeza das instalações. Todo
o lixo deve ser colocado nos caixotes próprios.
Apresentar-se com o equipamento limpo e, em
particular, verificar as solas do calçado.
8. Comparecer devidamente equipado no espaço
indicado para realização da aula, com calçado
desportivo adequado e com o equipamento
adoptado pela escola. Deve constar do material a
deixar no balneário uma toalha. O uso de fato de
treino é facultativo.
9. Não usar objectos que possam provocar
acidentes ou que sejam desnecessários para a
aula, tais como: fios, pulseiras, brincos, relógios,
bonés, etc. No caso de ter cabelos compridos, tê-
los presos.
10. Entrar na arrecadação de material, apenas
quando acompanhado pelo professor e para
cumprir as suas instruções.
11. Ser responsável pela correcta utilização do
material. Caso este se danifique por uso contrário
ao indicado pelo professor, providenciar o seu
arranjo ou substituição.
12. Apresentar justificação escrita pelo
Encarregado de Educação, quando se verificar
impedimento de participação na actividade
prática da aula. Se as causas se mantiverem
durante cinco dias úteis, apresentar atestado
médico ao professor, onde conste o tipo de
impedimento e duração do mesmo. Nesta
situação, o aluno deve continuar a comparecer às
aulas e estar disponível para as tarefas que o
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
133 Regulamento Interno
professor atribuir, caso contrário ser-lhe-á
marcada falta de presença.
13. Saber que só em situações excepcionais é
permitida a sua ida ao balneário durante a aula,
sendo necessária a autorização do professor e o
acompanhamento do funcionário.
14. Sair para o balneário, com autorização do
professor, 5 minutos antes do toque nas aulas de
1 tempo e 10 nas aulas de dois tempos, a fim de
tomar banho e mudar de roupa. As aulas de 2
tempos não têm intervalo.
15. Tomar banho após a aula de 2 tempos,
nomeadamente no caso em que no tempo
seguinte permaneça na Escola.
Excepcionalmente, se houver razão que o impeça,
apresentar declaração escrita pelo médico ou
encarregado de educação.
Artigo 146.º
Deveres específicos dos Auxiliares de Acção
Educativa destacados no apoio às aulas de
Educação Física
1. Permanecer no local de trabalho durante o
funcionamento das aulas.
2. Controlar as entradas e saídas dos alunos:
a) abrindo as portas dos balneário ao toque de
entrada e no final de cada aula.
b) mantendo-as fechadas durante as aulas.
c) acompanhando os alunos excluídos ou
autorizados a ir ao balneário durante a aula.
3. Indicar às turmas a sala do balneário que lhe é
atribuída e verificar se todos os alunos nela se
equipam.
4. Guardar os sacos de valores.
5. Guardar roupa ou valores esquecidos pelos alunos e fazer a sua devolução mediante comprovação de pertença.
6. Comunicar qualquer incidente ocorrido na ausência do professor.
7. Registar as faltas dos professores.
8. Assegurar que a arrecadação do material fique
fique fechada no final de cada turno.
9. Ter a seu cargo a limpeza das instalações.
ANEXO VII
…
ANEXO VIII
VISITAS DE ESTUDO (Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres) As visitas de estudo e intercâmbio escolar devem
estar em consonância com o Projeto Educativo de
Escola e com o Projeto Curricular de Turma e
Escola.
1. A visita de estudo será previamente
submetida à aprovação dos órgãos
competentes – Área Curricular Disciplinar
e/ou Conselho de Turma - de acordo com a
natureza do projeto, cabendo à Diretora a
sua autorização, sendo ainda necessário o
parecer do Conselho Pedagógico.
2. As visitas de estudo a realizar devem constar
do Plano Anual de Atividades da Escola
aprovado e publicitado no início do ano
letivo. As que forem propostas à posteriori,
serão analisadas com caráter de exceção e
têm que ser submetidas igualmente à
aprovação do Conselho Pedagógico. 3. Por decisão do Conselho Pedagógico deverão
ser tidos em conta os seguintes
procedimentos:
a) Realização de, no máximo, 3 visitas
de estudo por turma;
b) O máximo de 2 visitas por período;
c) Evitar a realização de visitas no 3º
período, tendo em consideração a
proximidade das avaliações finais;
d) A visita pressupõe uma adesão de 75%
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
134 Regulamento Interno
dos alunos de cada turma a que se
destina a atividade; se este ratio não
se verificar, a visita não se realiza
para a turma em causa, uma vez que
compromete a validade pedagógica
da atividade;
4. De acordo com a oferta do Plano de
Atividades, deverão os conselhos de turma ter
em conta o número de visitas e, caso exceda
as três, há que ter em consideração a
participação de todos os departamentos
interessados, promovendo-se a equidade.
5. Todos os contactos inerentes à organização
da visita serão efetuados pelo
professor/organizador.
6. Com a devida antecedência, o
professor/organizador solicitará autorização
presencial dos encarregados de educação,
fornecendo todos os elementos que julgue
necessários. Esta autorização constitui
requisito necessário para a participação do
aluno na visita.
7. O professor/organizador da visita de estudo
deverá:
a) Elaborar um guião/roteiro da visita a
distribuir aos participantes e à Diretora;
b) Anexar ao livro de ponto das turmas a
relação dos alunos e professores que
participam na visita, assim como a hora
prevista do início e do fim da mesma,
entregando uma cópia na Direção
Executiva e outra no PBX;
c) Assinalar o dia da realização da visita no
calendário do livro de ponto. 8. Os professores acompanhantes deverão,
preferencialmente, ser membros do Conselho
de Turma e prioritariamente da(s) área(s)
disciplinar(es) inserida(s) no projeto. Poderão
ainda acompanhar a visita de estudo outros
docentes, elementos do pessoal não docente
da escola, bem como encarregados de
educação, em situações devidamente
autorizadas pela direção, mediante
fundamentação.
9. No pré-escolar o grupo é acompanhado pela
educadora e 1 assistente operacional. Se o
grupo for de 25 crianças será acompanhado
pela educadora e 2 assistentes operacionais.
10. No caso de todos os grupos do pré-escolar
participarem na visita de estudo, as crianças
que não tiverem autorização dos
encarregados de educação não poderão
comparecer no estabelecimento escolar. 11. O número de professores acompanhantes
deverá ser, no 1º e 2º ciclos, 1 professor / 10
alunos e no 3º ciclo, 1 professor / 15 alunos.
Quando fora do país, o ratio deve ser sempre
de 1 professor / 10 alunos. 12. Em situações devidamente justificadas, o
ratio indicado no ponto anterior poderá ser
alterado, desde que autorizado pela Diretora,
não devendo, por princípio, ser apenas um
professor a acompanhar os alunos.
13. Antes da visita de estudo os professores terão
que levantar na Direção Executiva coletes
refletores e raquetes para utilizar durante a
mesma.
14. As atividades letivas anteriores à hora de
partida, ou no período da tarde (caso a visita
decorra apenas durante a manhã), devem
decorrer de acordo com o horário das turmas,
salvaguardando uma hora para almoço de
todos os participantes. 15. No prazo de uma semana, após a realização
da visita de estudo, deverá ser entregue à
Diretora um relatório elaborado pelo
professor/organizador. Quando a visita for
subsidiada e tiver duração superior a 1 (um)
dia, deverá ser apresentado também um
relatório de despesas.
16. As visitas de estudo a realizar no 3º período,
que tenham uma duração superior a 3 (três)
dias ou as que implicarem deslocação ao
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
135 Regulamento Interno
estrangeiro, estão sujeitas a autorização
prévia da Direção Regional, mediante
apresentação dos seguintes documentos:
a) Parecer do Conselho Pedagógico;
b) Plano de ocupação dos alunos não abrangidos pela visita;
c) Preenchimento de impressos específicos
em modelo próprio do Ministério de Educação.
17. Na marcação de datas para as visitas de estudo deverá evitar-se as datas coincidentes com a realização de testes sumativos previamente marcados no livro de ponto.
18. A ocorrência de incidentes e/ou
comportamentos incorretos durante a visita
de estudo deverá constar no relatório e
poderá ser motivo de procedimento
disciplinar nos termos da legislação em
vigor e do Regulamento Interno do
agrupamento.
19. Os professores participantes numa visita
de estudo deverão numerar, assinar e
sumariar a lição das turmas que lecionariam;
20. Os alunos que não participam na visita de
estudo deverão cumprir o seu horário letivo
com atividades na escola.
21. Os valores materiais de que os alunos se
fazem acompanhar durante a visita de estudo
são da sua inteira responsabilidade.
22. Em caso de realização de viagens
escolares, estas deverão obedecer aos
critérios acima referidos para as visitas de
estudo, uma vez que se trata de atividades
extracurriculares, embora visem objetivos e
conteúdos diferentes.
23. As atividades mencionadas no ponto
anterior não deverão ocorrer em períodos
letivos ou em momentos de avaliação, nem
ser razão de impedimento para a participação
dos docentes em tarefas previamente
distribuídas. Em situações excecionais e
devidamente fundamentadas, o Diretor pode
autorizar o não cumprimento integral destas
condições.
ANEXO IX
Componente de Apoio à Família Pré – escolar e 1º ciclo (ver documento em separado)
ANEXO X
FUNCIONAMENTO DA PORTARIA DAS ESCOLAS A portaria da escola sede (EB 2,3 Maria Alberta Menéres) 1. O funcionário de serviço à Portaria deve
verificar e controlar a entrada e saída dos
alunos da escola sede, a qualquer hora do
dia, através dos respetivos cartões e do
sistema informático; 2. Os alunos portadores de cartão não
autorizado não podem em caso algum sair,
salvo se trouxerem autorização do
Encarregado de Educação na caderneta, ou
em documento assinado, que o funcionário
deve verificar. Essa autorização só é válida
para o dia e horas indicadas; 3. Os alunos portadores de cartão autorizado só
podem sair da escola de acordo com as
instruções dos encarregados de educação; 4. Qualquer visitante deve identificar-se através
de documento identificativo e indicar o
serviço a que se pretende dirigir. O
funcionário preenche um formulário próprio,
que acompanha o visitante ao local, sendo
assinado pela pessoa responsável. Esta
informação é também passada ao funcionário
do PBX onde o visitante aguarda o respetivo
encaminhamento. À saída, o visitante devolve
o formulário na portaria. 5. Os visitantes que pretendam dirigir-se ao
Gabinete da Direção Executiva, para além da
identificação, só podem entrar após
confirmação telefónica junto dos seus
elementos. O mesmo é válido para qualquer
visitante que pretenda promover atividades
do foro
comercial;
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
136 Regulamento Interno
6. O funcionário de serviço à Portaria deve
manter confidencialidade sobre a vida
escolar, prestando as informações
absolutamente necessárias ao
encaminhamento dos diversos visitantes.
A portaria das escolas de 1º ciclo
O controlo do registo de Acessos para entrada e
saída é um método que permite controlar as
movimentações de pessoas, veículos e objetos
(encomendas, correspondência e mercadorias),
dentro da escola bem como reforçar a segurança
de Alunos, Professores, Assistentes Operacionais e
demais elementos da comunidade educativa.
O controlo de acessos é uma peça fundamental e
obrigatória na estrutura da segurança de qualquer
escola.
Controlo de Acesso e Circulação às Instalações e
Espaços Escolares:
1. A entrada e saída da escola faz-se pelo
portão principal.
2. O portão de serviço é utilizado por
fornecedores, meios de socorro ou em
determinadas atividades, a autorizar pela
Direção Executiva.
3. O controlo de entradas e saídas ao portão é
efetuado por um Assistente Operacional.
4. Os alunos só podem sair da escola de acordo
com as instruções escritas pelo encarregado
de educação em impresso próprio.
5. Os alunos só podem sair sozinhos da escola
mediante autorização escrita do Encarregado
de Educação.
6. Têm acesso à Escola os Alunos, Professores e
Assistentes Operacionais que,
reconhecidamente, a ela pertençam.
7. Têm acesso à Escola os pais e encarregados
de educação dos alunos ou quaisquer pessoas
que tenham assuntos de interesse a tratar,
devendo, para tal, dirigir-se ao Assistente
Operacional em serviço na portaria.
8. Os visitantes devem apresentar a sua
identificação à entrada, sempre que tal seja
solicitado. A identificação dos visitantes
processa-se preferencialmente, através da
apresentação do Bilhete de Identidade ou
outro documento que o identifique.
9. O Assistente Operacional, em serviço na
portaria, deverá registar em impresso
próprio, o motivo da visita e informar,
sempre que possível, os respetivos serviços.
10. Os visitantes depois de devidamente
identificados na portaria, só podem entrar
com a devida autorização dos serviços a que
se dirigem, sendo portadores de um cartão
de identificação e do impresso próprio para o
efeito.
11. O ingresso de visitantes restringe-se ao átrio
da escola, salvo se outro local lhes for
destinado.
12. Não é permitida a livre circulação de
visitantes no recinto escolar.
13. Os intrusos devem ser redirecionados para a
portaria; da ocorrência deve ser dado
conhecimento por escrito ao Coordenador da
Escola, o qual comunicará à Direção
Executiva, pelo mesmo meio, e de imediato.
14. O acesso à Escola e a permanência nas suas
instalações fica condicionado a estranhos que
não apresentem um motivo razoável para a
sua entrada ou permanência e ainda a quem
seja portador de objetos que possam pôr em
perigo a integridade física de outrem, ou
contribuam para a degradação do ambiente e
das condições higiénicas da escola.
15. É expressamente proibido a entrada de
objetos contundentes e explosivos neste
estabelecimento de ensino.
16. Qualquer Professor ou Assistente Operacional
da Escola no exercício das suas funções pode
Agrupamento de Escolas de Mem Martins
137 Regulamento Interno
pedir a identificação dos visitantes, devendo
todos os elementos da comunidade escolar
averiguar da presença de estranhos no
recinto escolar.
17. O Coordenador da Escola poderá inibir o
direito de acesso à Escola ou mesmo mandar
expulsar quaisquer indivíduos do recinto
escolar quando justificado, recorrendo às
autoridades de segurança competentes, se
tal for necessário.
18. O Assistente Operacional de serviço à
portaria deve manter confidencialidade
sobre a vida escolar, prestando as
informações absolutamente necessárias ao
encaminhamento dos diversos visitantes.
ANEXO XI
INSTALAÇÕES GIMNO-DESPORTIVAS (Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres) 1. Todas as entidades externas que pretendam
utilizar o Pavilhão Desportivo e/ou o Ginásio
da escola sede estão obrigadas ao
estabelecimento de um Protocolo de
utilização, que incluirá, em termos gerais, as
seguintes normas específicas de utilização:
a) Os espaços são, normalmente, reservados
pelas diversas entidades externas para um
uso semanal regular. Caso se verifiquem
faltas sem justificação em motivos
atendíveis, a entidade que cede as
instalações reserva-se no direito de
suspender a ocupação desses dias ou a
cobrar o seu custo de utilização;
b) Cada entidade externa deve fornecer uma
lista com o número total e o nome de
todos os atletas participantes, bem como
o nome e o telefone do responsável que
os acompanham;
c) No Pavilhão Desportivo é obrigatório o uso de calçado e equipamento próprios;
d) São tacitamente aceites por todos os
utilizadores as regras que são comuns à
utilização dos espaços desportivos deste
tipo, nomeadamente a proibição de
fumar, o correto uso das instalações
sanitárias e balneários, etc;
e) A entidade que cede as instalações não
pode ser responsabilizada por acidentes
provocados em resultado do uso das
diversas instalações ou da própria prática
desportiva;
f) Todos os estragos provocados
intencionalmente ou por utilização
imprópria das instalações e equipamentos
são da responsabilidade da entidade
externa;
g) O acesso a quadros elétricos e outros
equipamentos ou espaços necessários
para o bom funcionamento das diversas
atividades está entregue, em exclusivo,
ao funcionário da escola destacado para
acompanhar essas atividades;
h) A circulação de atletas e seus
acompanhantes está circunscrita às áreas
e acessos respetivos das instalações cuja
utilização foi acordada;
i) Caberá ao funcionário destacado pela
escola participar ocorrências e zelar pelo
cumprimento das regras de utilização dos
espaços. Para todos os efeitos, ele detém
os
poderes de representação da Diretora
junto dos responsáveis pelas diversas
atividades, no local e enquanto
decorrerem;
j) A utilização das instalações desportivas
durante o fim de semana requer a acordo
de ambas as partes, em condições a
estabelecer, caso a caso.
A Diretora reserva-se o direito de suspender os
protocolos estabelecidos com todas as entidades,
obrigando-se apenas a comunicá-lo com um aviso
prévio de 5 dias.