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MUNICÍPIO DE AZAMBUJA | Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras 2017 2

ÍNDICE Introdução RELATÓRIO DE GESTÃO Relatório das Atividades Desenvolvidas Organização Municipal Caraterização da Entidade Sistema Organizativo

Estrutura Política Estrutura Organizativa

Recursos Humanos Execução dos Documentos Previsionais Análise Sumária da Execução Orçamental e Patrimonial Análise Orçamental Análise Patrimonial DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (ÓTICA ORÇAMENTAL) Controlo Orçamental da Receita Controlo Orçamental da Despesa Execução das Grandes Opções do Plano Execução do Plano de Atividades Municipais Execução do Plano Plurianual de Investimentos Fluxos de Caixa Resumo dos Fluxos de Caixa e Contas de Ordem Operações de Tesouraria Modificações ao Orçamento da Receita Modificações ao Orçamento da Despesa Modificações ao Plano Plurianual de Investimentos Contratação Administrativa Transferências Correntes – Despesa Transferências de Capital – Despesa Transferências Correntes – Receita Transferências de Capital – Receita Ativos de Rendimento Fixo Endividamento - Empréstimos Endividamento – Outras Dívidas a Terceiros DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (ÓTICA PATRIMONIAL) Balanço Demonstração de Resultados Notas ao Balanço e Demonstração de Resultados OUTROS MAPAS E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Resumo Diário de Tesouraria Síntese das Reconciliações Bancárias Mapas de Fundos de Maneio Relação dos Funcionários que na Gerência Receberam Emolumentos e/ou Custas Exec. Fiscais Relação dos Funcionários em Situação de Acumulação de Funções Relação Nominal dos Responsáveis Transferências para as Freguesias Conta de Execução Orçamental Resumo da Execução Orçamental

4

6

7

31 32 34 34 37

38

53

54 58 86

DO 1 DO 4 DO 8 DO 9

DO 10 DO 11 DO 16 DO 17 DO 18 DO 21 DO 27 DO 32 DO 35 DO 37 DO 38 DO 39 DO 40 DO 41 DO 42

DF 001 DF 004 DF 005

DF 135 DF 136 DF 137 DF 150 DF 151 DF 152 DF 153 DF 154 DF 155

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ANEXOS ANEXO I – Organograma do Município de Azambuja ANEXO II – Pagamentos em Atraso a 21/2/2012 (situação a 31/12/2017) ANEXO III – Amortizações Médias de Empréstimos de Médio e Longo Prazos ANEXO IV – Declaração de Compromissos Plurianuais Existentes a 31/12/2017 ANEXO V – Declaração de Recebimentos em Atraso Existentes a 31/12/2017 ANEXO VI – Listagem de Pagamentos em Atraso a 31/12/2017 ANEXO VII – Listagem de Documentos Incluídos em Acordos de Pagamento CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

A 01 A 02 A 03 A 04 A 05 A 07 A 08

A 09

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INTRODUÇÃO

Em cumprimento com o disposto no Regime Jurídico das Autarquias Locais (Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro) compete ao Órgão Executivo elaborar e aprovar os documentos de prestação de contas identificados no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, e submetê-los à apreciação e votação do Órgão Deliberativo. O Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras foram elaborados de acordo com as normas estabelecidas no ponto 13 do POCAL e as Demonstrações Financeiras foram elaboradas atendendo, para além das normas do referido Plano Oficial de Contas, às Instruções n.º 1/2001, aprovadas pela Resolução n.º 4/2001 da 2.ª Secção do Tribunal de Contas, publicadas na II.ª Série do Diário da República de 18 de agosto de 2001, para a organização e documentação das contas das autarquias locais e entidades equiparadas abrangidas pelo POCAL. Os documentos de prestação de contas, referentes ao ano de 2017, estão de acordo com os princípios contabilísticos previstos no POCAL, sendo as contas anuais certificadas pela sociedade de revisores oficiais de contas Pão Alvo & Associado, SROC. O Relatório de Gestão relativo ao exercício de 2017 reflete a organização municipal, a atividade desenvolvida ao longo do ano, a caraterização dos recursos humanos e a situação económica e financeira do Município de Azambuja. Na primeira parte, enunciam-se as atividades mais relevantes e os projetos de investimento levados a cabo pelo Município ao longo de 2017 e abordam-se, igualmente, os aspetos determinantes da estrutura organizativa da autarquia, quer ao nível político quer ao nível dos recursos humanos. Na segunda parte deste documento será apresentado uma análise da situação contabilística do Município de Azambuja a 31 de dezembro de 2017, centrada nas vertentes “orçamental” e “patrimonial”, reportando os níveis de endividamento e equilíbrio orçamental. Dos conteúdos tratados destacamos os dados relativos à execução orçamental, através dos quais são disponibilizadas informações detalhadas sobre a execução das receitas e despesas previstas no Orçamento de 2017 e o inerente reflexo na situação patrimonial do Município (execução patrimonial). Na metodologia utilizada foram elaborados quadros, gráficos e rácios que evidenciam os dados indicados em cada capítulo. Para um melhor enquadramento e comparação das variáveis mais significativas da gestão municipal são apresentados, também, elementos relativos à execução dos anos anteriores.

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Os documentos apresentados, enquanto instrumentos importantes para a avaliação global e acompanhamento da situação, tanto no domínio orçamental, como no económico e no financeiro, constituem um de apoio essencial à gestão autárquica. No contexto municipal, em matéria de recursos humanos, de destacar a manutenção das despesas com pessoal, paralelamente à abertura de procedimentos concursais para fazer face a necessidades de serviço. No que ao endividamento diz respeito, salientar que, mesmo com as alterações de critério introduzidas pelo atual Regime Financeiro das Autarquias Locais (Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro), o Município de Azambuja, não só cumpre o limite como ainda possui uma situação bastante confortável (8,9 milhões de euros) face ao mesmo. Regista-se a continuidade de resultados líquidos significativamente positivos, onde o valor global dos proveitos superou os custos, em 2017, em 9,1 milhões de euros, devido principalmente aos resultados operacionais que, para além de refletirem o rigor da gestão municipal e das políticas levadas a cabo, no sentido de racionalização dos custos e maximização dos proveitos e no cuidado na gestão de dinheiros públicos, contaram positivamente com uma evolução atípica do IMT. No que respeita a resultados orçamentais, o Município fechou o ano de 2017 com um saldo positivo de 4,4 milhões de euros, cumprindo também com a regra do equilíbrio orçamental prevista no artigo 40.º da Lei acima referida. Podemos concluir que o rigor e o reforço da consolidação das finanças municipais, com vista a assegurar a sustentabilidade financeira no médio e longo prazo marcaram e continuam a ser objetivos cruciais da política do Município de Azambuja.

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CÓDIGO DO PLANO DESIGNAÇÃO INFORMAÇÃO

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01 Modernização e Reorganização dos Serviços

01.01 Edifícios Municipais

01.01.01 Edifícios de Serviços

Alterações no edifício C - Páteo do Valverde; Trabalhos diversos no edifício municipal onde está instalado o Centro Cultural Azambujense; Execução de teto falso e reparação de telhado no edifício do Municipal na Rua António Pereira Camilo, em Manique do Intendente; Reparação do edifício da Rua Jaime Abreu da Mota nº 10, em Azambuja; Execução de cobertura e reforço de estrutura no antigo matadouro; Fornecimento e montagem de sistema de intrusão na antiga Casa da Juventude; Manutenção anual aos sistemas de alarme, de incêndio e de intrusão dos seguintes edifícios: Paços do Concelho, Museu, DIOM, Pavilhão Municipal, bibliotecas de Alcoentre, Aveiras de Cima e Azambuja e EB de Aveiras de Cima, Vale de Aveiras e Socasa; Execução de porta de ligação entre a sala de reunião e o GAP.

01.02 Parque Oficinal Municipal (POM) Ligação a central de segurança 24h (dez17 a nov18); Aquisição de equipamento e material diverso para as oficinas.

01.03 Viaturas e Equipamentos Reparação e manutenção da frota de máquinas e veículos; Aquisição de três veículos ligeiros, uma carrinha de caixa aberta e um reboque porta-máquinas; Reparação dos quiosques "Stand" (barraquinhas brancas).

01.04 Modernização Administrativa

01.04.01 Programa de Modernização Administrativa

Atendimento e serviços prestados na UAP/Azambuja e nos Espaços do Cidadão (EdC) em Azambuja e Manique do Intendente: - Atendimento UAP/EdC/Tesouraria – 9.065; - Balcão Multisserviços – 5.478. Realização de vários procedimentos concursais e realização de ações de formação para os funcionários.

01.04.02 Reestruturação Informática

Aquisição e Instalação: - Da solução de segurança informática e Wireless no edifício Principal para utilizadores e visitantes; - De 85 novos computadores no parque informático dos Agrupamentos Escolares do Município de Azambuja e apoio para o arranque do ano letivo; - De 45 novos computadores no parque informático da Câmara Municipal; - De novos servidores e soluções de backup, do Data Center, do Office 365.

01.04.03 Divulgação e Promoção Institucional

Divulgação (resumo dos comunicados à imprensa e notícias no site e página Facebook do município):

Ordens de trabalho e deliberações de reuniões da Câmara e da Assembleia Municipais; Atividades regulares da Rede de Bibliotecas Municipais (programação mensal dos polos de Azambuja, Aveiras de Cima e Alcoentre); iniciativas da área de Desporto (PAFT-Programa Atividade Física para Todos, AZB Fairplay, Férias Desportivas, Mais Lezíria); iniciativas da área da Educação (Refeitório Aberto, Heróis da Fruta, Banco de Manuais Usados, Ação Social Escolar); Urbanismo (workshops e lançamento de portal integrados na revisão do PDM); iniciativas da área da Ação Social (colóquios, atividades de

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sensibilização); eventos do programa de Inovação (Jornadas de Investimento, colóquios sobre o figo-da-Índia); eventos na área do pelouro da Cultura (exposições e espetáculos musicais). Na área do Turismo, os grandes eventos municipais (Ávinho-Festa do Vinho e das Adegas; XVIII Mês da Cultura Tauromáquica; Feira de Maio; A Gula-6ª semana gastronómica do concelho); a eleição da Rainha das Vindimas do concelho; e a participação em certames externos (Bolsa de Turismo de Lisboa, Feira Nacional de Agricultura, Festival Nacional de Gastronomia). Comemoração de aniversários das coletividades e associações de todo o concelho e uma grande diversidade de eventos organizados por essas instituições socioculturais, pelos Agrupamentos de Escolas, pelas IPSS e pelas Juntas de Freguesia. Condicionamentos ao trânsito; obras em curso; instalação de novos equipamentos urbanos; alterações no abastecimento de água; avisos da Proteção Civil; informação sobre documentos colocados em apreciação pública e respetivos prazos; tolerâncias de ponto e alterações aos horários de funcionamento de serviços; informações de entidades públicas do concelho. Organização/colaboração:

35º Concurso de Vinhos do Município; 13ª AVINHO-Festa do Vinho e das Adegas; entrega de prémios do X Concurso Literário do Concelho; eventos “Desporto em Festa”, “Corrida da Família” e “VI Jornadas das Oportunidades para alunos do 9º ano”; Feira de Maio; Jornadas de Investimento (programa de “Inovação”); eleição da Rainha das Vindimas do Concelho; tomada de posse dos novos órgãos autárquicos do Município; participação no Festival Nacional de Gastronomia de Santarém; A Gula – 6ª semana gastronómica do concelho. Criação/produção de materiais/suportes de comunicação (cartazes, comunicados,

convites, folhetos, desdobráveis, tarjas, painéis informativos, letterings diversos): Imagem gráfica e todos os suportes de promoção para o 35º Concurso de Vinhos do Concelho, para a 13ª AVINHO-Festa do Vinho e das Adegas, e para A Gula - 6ª semana gastronómica do Concelho; criação de conteúdos sobre Azambuja para o livro comemorativo do 10º aniversário da Associação de Municípios Portugueses do Vinho; sinalética para o “Espaço Cidadão” de Manique do Intendente; elaboração e envio de convites para várias iniciativas; diversos comunicados à população sobre obras, cortes de trânsito e eventos municipais. Impressão de materiais de divulgação para coletividades. Reportagem fotográfica de diversas atividades; Comunicação interna e recolha de notícias diárias; Manutenção e reformulação dos conteúdos e do grafismo do site do município; Criação/edição e envio da newsletter do município; Desenvolvimento/criação/edição de novas páginas online para o Desporto e para o Urbanismo; gestão do Portal das Sugestões; Atualização diária do site www.cm-azambuja.pt, da APP móvel e da página “Facebook” e “Instagram” do município.

02 Urbanismo e Habitação

02.01 Planeamento e Gestão Urbanística

02.01.01 Estudos e Projetos Urbanísticos

Participação em reuniões de trabalho de avaliação do processo de elaboração dos estudos do Plano de Pormenor da Frente Urbana de Azambuja (PPFUA) e do Plano de Pormenor da Zona Nascente de Aveiras de Cima (PPZNAC); Início dos trabalhos do projeto piloto de implementação do Cadastro Geométrico da Propriedade Urbana nas ARU 1 e ARU 2 de Azambuja, com o apoio da Direção Geral do Território (DGT); Cadastro Geométrico da Propriedade Urbana. Início dos trabalhos do projeto piloto de implementação do Cadastro Geométrico da Propriedade Urbana nas ARU 1 de Azambuja e ARU 2 de Azambuja, com o apoio da Direção Geral do Território (DGT); Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da Lezíria do Tejo: Início da atividade do Grupo de Trabalho das Alterações Climáticas, constituído pelos representantes dos 11 Municípios da CIMLT, ANPC/CDOS Santarém, GNR, ICNF e DRAPLVT; Elaboração de informações mensais sobre os Alvarás de Construção, Utilização e Loteamento emitidos destinados à Repartição de Finanças de Azambuja, Instituto

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Nacional de Estatística e Águas da Azambuja, S.A; Participações: - Na Comissão Consultiva da revisão do PDM do Cartaxo; - No seminário regional dedicado ao tema “As Regiões e o País, 10 anos depois do PNPOT”, no âmbito da revisão do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT); - Nas reuniões do grupo de trabalho, constituído no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), para discussão de assuntos e uniformização de procedimentos relativos ao RJUE (Regime Jurídico de Urbanização e Edificação) RJIGT (Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial) e a outras matérias relevantes na atividade da Divisão de Urbanismo e do Município; - Participação em Conferências Decisórias no âmbito do Regime Extraordinário da Regularização de Atividades Económicas (RERAE).

02.01.02 Revisão do PDM

Reuniões com entidades cuja intervenção é mais relevante no território, com o objetivo da recolha de contributos para a definição dos objetivos e quadro estratégico; Reuniões com os serviços municipais, destinadas a receber os seus contributos relativamente aos Estudos de Caraterização e Diagnóstico da Revisão PDM e listagem de equipamentos públicos de utilização coletiva; Realização do 2.º Workshop Participativo da Revisão do PDM, com vista à recolha de contributos para o diagnóstico e para a definição dos objetivos estratégicos; Apresentação dos documentos da primeira fase do processo de revisão do PDM de Azambuja; Apresentação, ao executivo municipal, do estado de desenvolvimento dos trabalhos de revisão do PDM e apresentação de Objetivos Estratégicos.

02.01.04 Aquisições e Expropriações

Assinatura da escritura de constituição de direito de superfície com o Núcleo da Cruz Vermelha de Aveiras de Cima; Regularização do registo dos terrenos da antiga Quinta do Valverde (registos na Conservatória do Registo Predial e Finanças em nome do município) onde estão instalados o Centro Escolar Boavida Canada, Pavilhão Polidesportivo de Azambuja, Pavilhão Casa do Campino de Azambuja, Praça de Touros Dr. Ortigão Costa e área descoberta (estacionamentos e espaços verdes).

02.01.05 Reformulação da Cartografia Municipal

Certidões de toponímia e numeração policial.

02.02 Intervenções Urbanas

02.02.01 Reordenamento Urbano

02.02.01.01 Reordenamento Urbano – Diversos Estacionamento na Rua D. João I (Largo da Igreja) – Alcoentre.

02.02.02 Reabilitação Urbana Reparação do Largo frente à Junta de Freguesia de Vale do Paraíso; Várias intervenções no Largo de Palmela e nas Escadas da Areeira, em Azambuja.

02.02.02.02 Calçadas

Reparações de calçadas e lancis nas várias freguesias do concelho; Reparações de calçadas e lancis no pós-Feira de Maio/17; Reparação de passeios na Zona Industrial de Vila Nova da Rainha - Rua da Lezíria do Tejo e na Rua da Escola de Manique.

02.02.02.03 Intervenções Diversas Montagem de passadiço em madeira junto ao Centro Escolar Boavida Canada; Construção de muro de suporte de terras (casa mortuária) em Casais de Além.

02.02.08 Plano de Ação de Regeneração Urbana de Azambuja (PARU) – Candidatura Portugal 2020

02.02.08.01 Reabilitação da cobertura e fachada do edifício da Divisão de Urbanismo e da UAP

Adjudicação de empreitada para realização dos trabalhos (em execução).

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02.02.08.02 Instalação da Casa da Juventude no edifício municipal da Rua dos Campinos

Lançamento de concurso publico para realização dos trabalhos (em execução).

02.02.08.03 Reabilitação de edifício municipal destinado à criação de um posto de apoio ao visitante

Lançamento de concurso publico para realização dos trabalhos (em execução).

02.03 Habitação

02.03.03 Reparação e Beneficiação de Habitação Social

Limpeza e vedação dos sótãos e revestimentos de algerozes dos edifícios de habitação social; Reparações várias nas habitações sociais (PER).

03 Acessibilidades e Infraestruturas Viárias

03.01 Acessibilidades e Infraestruturas Viárias

03.01.02 Manutenção e Reparação de Estradas

Beneficiação e conservação de várias estradas municipais no concelho de Azambuja; Reparação de diversas estradas em Aveiras de Cima (Ruas Dr. Bessone Abreu e Arameira e Travessa 1.º de maio), Casais de Baixo (Rua das Rosas), Quebradas e Vila Nova da Rainha; Reforço da ponte na Rua Delmiro Rodrigues dos Santos, em Tagarro; Reparação de aqueduto na estrada Azambuja-Virtudes; Aquisição e aplicação de Misturas Betuminosas a frio tipo ECM-2.

03.02 Trânsito

03.02.02 Estruturas de Apoio e Sinalização Instalação de semáforos em Aveiras de Baixo; Aquisição e colocação de sinais de trânsito, em várias localidades do Concelho; Instalação de guardas metálicas em estradas municipais.

04 Iluminação Pública

04.01 Ampliação e Renovação da Rede de Iluminação

Elaboração de estudo técnico e financeiro da sustentabilidade da implementação de medidas de melhoria da eficiência energética na iluminação pública, na área geográfica do município de Azambuja; Alterações diversas na rede de Iluminação Pública.

04.02 Infraestruturas para Distribuição de Energia Elétrica

05 Ambiente e Saneamento

05.01 Águas

Concluído o processo de revisão do contrato de concessão de Águas de Azambuja; Acompanhamento do desempenho do serviço prestado pela concessionária. OBRAS PROMOVIDAS PELA CONCESSIONÁRIA ÁGUAS DA AZAMBUJA, S.A: - Construção do Reservatório de Virtudes, estação elevatória e respetivas condutas; - Prolongamento da rede de abastecimento na Rua Silva Wallace, em Virtudes – concluída em novembro/2017; - Limpeza e desinfeção dos reservatórios existentes no sistema de abastecimento do concelho de Azambuja.

05.02 Saneamento Básico Acompanhamento do desempenho do serviço prestado pela concessionária. OBRAS PROMOVIDAS PELA CONCESSIONÁRIA ÁGUAS DA AZAMBUJA, S.A:

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- Emissário de ligação da rede de drenagem da Arrifana à ETAR; - Substituição da conduta adutora de Vale do Paraíso, na Rua da Água Férrea; - Arranjos exteriores na envolvente da estação elevatória de águas residuais de Casais das Inglesas; - Prolongamento da rede de drenagem de águas residuais domésticas na Rua dos Pereiras - Aveiras de Cima e na Rua João Lourenço - Casais de Britos.

05.02.03 Reconversão, Manutenção e Recuperação das Redes

Trabalhos de saneamento na base e sub-base nos pavimentos em diversos arruamentos nas Freguesias de Aveiras de Cima e Vale do Paraíso; Construção de coletor de águas pluviais em Alcoentre e no Páteo Singelo, em Azambuja.

05.03 Resíduos Sólidos

05.03.01 Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Recolha de papelão junto dos estabelecimentos comerciais do Concelho; Acompanhamento e fiscalização da recolha de RSU no Município e do serviço de recolha porta-a-porta de recicláveis.

05.04 Parques e Jardins

05.04.01 Espaços Verdes – construção e reconversão Execução do Parque e jardim das Chães, em Aveiras de Cima.

05.04.02 Parques Infantis

Intervenção no parque infantil da Areeira, Azambuja; Fornecimento com montagem do parque infantil na EB1 do Vale do Brejo; Pinturas das paredes do parque infantil da Socasa, Alcoentre; Instalação e reparação de parques infantis na EBI de Manique do Intendente, do Centro Escolar Boavida Canada (Azambuja) e em Casais da Lagoa.

05.04.03 Conservação de Parques e Jardins Conservação e manutenção dos jardins, rotundas e zonas verdes do Concelho.

05.05 Cemitérios

05.05.02 Cemitérios – Recuperação e Manutenção

Apoio aos Serviços fúnebres e manutenção nos Cemitérios de Azambuja- aquisição de serviços; Aquisição de cadeiras para o interior e bancos exteriores para a capela do Cemitério novo de Azambuja.

05.05.03 Cemitério de Casais do Além – Casa Mortuária Construção da Casa Mortuária dos Casais de Além e muro de suporte de terras.

05.06 Mercados

05.06.01 Mercados e Feiras – Construção e Manutenção

Elaboração dos projetos de execução eletricidade, ITED, SCIE e segurança contra intrusão para o mercado diário de Manique do Intendente; Reparação do portão do mercado diário de Azambuja; Fornecimento e montagem de quadros elétricos no mercado mensal em Azambuja.

05.06.02 Recuperação e Manutenção Vigilância e limpeza do recinto do Mercado Mensal de Azambuja (aquisição de serviços).

05.06.03 Cobertura do mercado diário de Aveiras de Cima

Substituição da cobertura do edifício do mercado diário de Aveiras de Cima (em execução).

05.07 Controlo da Poluição

05.07.04 Balneários, Lavadouros e instalações sanitárias Montagem de quadros elétricos nos balneários de Alcoentre.

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05.07.05 Limpeza de Linhas de Água Limpeza de várias linhas de água no concelho de Azambuja, nomeadamente Vala do Esteiro e Vala das Cortes.

05.07.06 Desratizações e Controlo de Pragas Desinfestação, controlo e prevenção de pragas em várias localidades do Município.

05.09 Projetos de Educação Ambiental

05.09.01 Informação/Educação Ambiental

Projetos implementados nos 3 Agrupamentos: - Rios – observação de aves do seu meio ambiente bem como análises da qualidade de águas em ribeiras e no Paul de Manique do Intendente; - Pensa Amarelo - parceria com a Valorsul; - Eco escolas – parceria com a ABAE.

06 Educação

06.01 Educação Básica

06.01.01 Equipamentos Escolares

Execução do edifício pré-escolar de Aveiras de Cima (em execução); Construção de horta pedagógica e arranjos nos pavimentos exteriores na Pré-escola - Vale Aveiras; Manutenção de unidades de tratamento de ar nos Centros Boavida Canada e Alcoentre; Execução de placas de gesso cartonado tipo pladur no Centro Escolar de Alcoentre (nova sala de TIC). Instalação de sistema de vídeo vigilância, reparação de tubagens, filtros e isolamentos térmicos e da conduta de incêndios no Centro Escolar Boavida Canada em Azambuja; Reparação da cobertura e da central de incêndios na EB1 da SOCASA, em Azambuja; Reparação do alpendre e dos pavimentos das salas da EB de Vale do Brejo e fornecimento e montagem de 3 equipamentos de ar condicionado; Instalação de pavimento 2 balizas e 3 cestos de basquete no campo de jogos da EB1, de Azambuja; Construção de telheiro corredor e mudança da vedação na EB1 de Vale do Paraíso; Colocação de pavimento sintético INSITU, de segurança nos parques infantis da EB1 de Vale do Brejo, JI de Aveiras de Cima e CE Alcoentre; Instalação de plataforma elevatória na EB1 de Aveiras de Cima; Fornecimento e montagem de equipamento elétrico na Escola Vale Aveiras, em Aveiras de Cima e nas EB1 de Azambuja, Aveiras de Cima e Manique; Acompanhamento das vistorias aos estabelecimentos de ensino do concelho para avaliação das condições de segurança, higiene e saúde, no âmbito do programa nacional de saúde escolar da Direção Geral de Saúde;

06.01.02 Ação Social Escolar

06.01.02.01 Pré-escolar e 1º Ciclo Pagamento mensal de suplementos e refeições dos alunos com escalão 1 e 2 do Pré-Escolar e 1.º CEB: - Refeições a 222 alunos com escalão 1 e 149 alunos com escalão 2; - Suplementos a 411 alunos com escalões 1 e 2.

06.01.02.02 2º e 3º Ciclos Pagamento de suplementos a 465 alunos dos 3 Agrupamentos de Escolas.

06.01.04 Transportes Escolares

Processamento mensal de comparticipações de transporte escolar a cerca de 601 alunos dos 2º e 3º Ciclos, Ensino Secundário e Profissional; Gestão/implementação dos Circuitos Especiais de Transporte Escolar Municipal, abrangendo cerca de 260 alunos do Ensino Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos e Secundário; Cedência de transporte para visitas de estudo aos três Agrupamentos de Escolas.

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06.01.06 Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC)

Coordenação e acompanhamento das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) nos 3 Agrupamentos do Concelho, incluindo reuniões com as direções dos mesmos; Coordenação, gestão e acompanhamento do prolongamento de horário no pré-escolar (PH) e 1º ciclo (CAF), incluindo introdução de dados na plataforma EDUBOX no que respeita ao PH; Preparação e organização das “Férias AAAF”, no que respeita à inscrição dos alunos, gestão dos recursos humanos, organização horária e planificações nos Jardins de Infância do Município.

06.02 Programas Especiais de Educação

06.02.01 Apoio a Projetos Educativos de Escolas

Apoio, no âmbito do desenvolvimento de competências pessoais e sociais, a alunos no Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) implementado pelo Agrupamento de Escolas de Vale Aveiras; Apoio na dinamização de uma peça de teatro “KID LABAREDAS…”, promovida pelos alunos do curso profissional da Escola Secundária de Azambuja, apresentada a alunos do pré-escolar do Centro Escolar de Alcoentre e 1.º ciclo de Aveiras de Cima; Atribuição de apoios ao “Club de Robótica”, do Agrupamento Vale de Aveiras e ao Agrupamento de Escolas do Alto de Azambuja, para criação de Laboratório de Robótica, direcionado a alunos do 4.º e 9.º ano de escolaridade.

06.02.02 Programas de Iniciativa Municipal

Planeamento e implementação dos seguintes projetos de iniciativa municipal: - Dia no Campo; - Jornadas das Oportunidades; - Cerimónia de Entrega de Bolsas de Estudo e Mérito, Municipal; - Feira na Vila. Planificação e organização da “Receção aos Professores, Educadoras e Pessoal não Docente”, dos Agrupamentos de Escolas.

06.02.03 As Viagens do Zambujinho

Planeamento das atividades/jogos lúdico pedagógicos a desenvolver nas diferentes rotas temáticas do projeto; Preparação dos materiais (cadernos para alunos e professores, folhetos para encarregados de educação e escolas, manuais educativos para os professores) a utilizar; Dinamização das visitas calendarizadas e elaboração de relatório de avaliação final do projeto, referente ao ano letivo respetivo.

06.02.04 Atividades Diversas

Participação em reuniões do Conselho Geral dos Agrupamentos de Escolas, da equipa de autoavaliação dos Agrupamentos de Escolas do concelho, da CIMLT, para preparação de candidaturas no âmbito dos planos de ação estratégicos de prevenção do abandono e promoção do sucesso escolar, bem como para preparação do concurso de refeições 2018/2019, entre outros; Preparação das atividades no âmbito do projeto “Arca Mágica” dirigido aos alunos do pré-escolar da rede pública e privada; Coordenação do projeto “Azambuja Integra”, em parceria com a Saúde e Ação Social; Preparação e planeamento das sessões para as turmas de VOC do agrupamento de Azambuja; Preparação da atividade “Natal na Vila 2017”; Acompanhamento dos planos estratégicos de promoção do sucesso escolar dos três agrupamentos de escolas do concelho; Acompanhamento e apoio às turmas participantes no projeto “Heróis da Fruta” / finalização do projeto; Acompanhamento e controlo do funcionamento dos refeitórios escolares.

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06.02.05 Apoio a Associações de Pais Reunião de apresentação da nova direção da Associação de Pais do Agrupamento de Azambuja; Participação em reuniões com Comissão de Pais de Vale do Brejo, no sentido de se estabelecerem parcerias.

06.02.07 Bolsas de Estudo e de Mérito Preparação e acompanhamento do processo e da cerimónia de entrega das Bolsas de Estudo e Mérito, dirigidas aos alunos do Ensino Superior, residentes no Município.

06.03. Apoio à Estrutura Educacional

06.03.03 Intervenções em Estabelecimentos de 2.º e 3.º Ciclos

Remoção de cantaria de janelas na EBI de Manique do Intendente; Terraplanagem e transporte de terra fértil, para a EBI de Manique do Intendente, para elaboração de uma horta pedagógica.

06.06 UTICA - Universidade de Terceira Idade do Concelho de Azambuja

Execução de sala de espera para a UTICA; Planeamento de horários e atividades a implementar no ano letivo 2017/2018; Angariação de voluntários para ministrar aulas e introdução de novas áreas: Chi Kung, Viver em Sociedade e Nutrição; Aquisição de diversos materiais didáticos a utilizar pelos professores; Receção a alunos e professores e início do ano letivo; Apoio com transporte para frequência das aulas a cerca de 40 alunos, oriundos de várias localidades do concelho; Parceria em projetos - “Um autor apresenta-se…”, com a Biblioteca Municipal e com a Ação Social, na área da Saúde, projeto “Não à Diabetes”(em parceria com o Centro de Saúde) e na área da 3ª Idade, levando às instituições momentos de animação com o coro e grupo de teatro da UTICA; Organização de Iniciativas / Saídas Culturais: Musical Amália, de Filipe La Feria – Teatro Politeama; Museu Nacional de Arte Antiga – Visita guiada à exposição permanente (turmas de

Artes Decorativas); Evento Equestre (parceria com o Centro Hípico Lebreiro) que contou com batismo

equestre para alunos da UTICA, jantar temático e conferência; Museu do Pão – Seia; Viagem ao Douro - incluiu visita à aldeia histórica de Linhares da Serra e Castelo e

Cruzeiro no Douro, percurso Barca d’Alva / Régua, com almoço a bordo; Comboio Sénior/Festa de Final de Ano – organização da RUTIS que decorreu em

Tomar, contando com visitas à cidade e exposições e com a atuação das Universidades Seniores na festa de final de ano (cerca de 500 alunos de 12 universidades);

Encontro de Grupos Musicais, na sala dos Bombeiros Voluntários de Azambuja, participaram, a Tuna da U.S. Cartaxo, o grupo de Cantares de Sempre de Aveiras de Cima e o Coro da UTICA;

Feira de Maio - A presentação do coro na Praça das Freguesias e exposição de trabalhos dos alunos das disciplinas de Artes Decorativas, Artes e Tintas, Artes Manuais e Reciclagem, no stand do Pavilhão do Artesanato;

Casa das Histórias – Paula Rego - exposição temporária “Histórias e Segredos”; Radio Renascença Radionovela – participação na gravação de radionovela, escrita

e encenada pela Prof. Manuela Duarte, intitulada “Onde há fumo, nem sempre há fogo…”, transmitida a nível nacional, disponível no site da Radio Sim;

Marchas Populares – organização de um grupo de marchas populares; Festa Final Ano Letivo - Atuação dos alunos de teatro, coro e Dança social; Participação no IV Congresso Nacional das Universidades e Academias Seniores,

promovido pela RUTIS, dedicado à partilha e discussão sobre o papel das academias/universidades/formação sénior no processo de envelhecimento do indivíduo, na educação ao longo da vida e na potenciação das literacias digitais, da cidadania e da intergeracionalidade.

Workshops/Seminários/Conferências:

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Workshop “Proteção de Bens e Pessoas-Medidas de Autoproteção” em colaboração com a proteção civil do município. Permitiu alertar as pessoas para os perigos com incêndios domésticos e outros pequenos acidentes, prevenção e a melhor forma de os solucionar;

Workshop de Reiki - realização do 1º nível ministrado por uma voluntária, Mestre em Reiki;

Workshop sobre a importância da alimentação saudável no geral e a influência da nutrição no estado de saúde e qualidade de vida dos seniores, promovido por uma nutricionista da Nestlé;

Workshop de Feng Shui - Técnica chinesa que estuda a influência do espaço no nosso bem-estar e a forma como os locais onde vivemos e trabalhamos se refletem no modo como nos sentimos;

Workshop “Saúde Oral Sénior” - Foram abordados os problemas mais comuns que surgem com a idade, prevenção e cuidados específicos para população sénior; próteses fixas e amovíveis. Distribuição de kits de higiene oral.

07 Cultura, Desporto, Turismo e Juventude

07.01 Cultura e Património Cultural

07.01.01 Circuito Cultural do Concelho Visitas-guiadas a grupos organizados no Museu Municipal / Centro de Interpretação Casa Colombo / Santa Maria das Virtudes/ Igreja Matriz de Azambuja e Santa Marta de Vila Nova da Rainha.

07.01.02 Bibliotecas

07.01.02.00 Biblioteca Municipal (Escola Régia)

Organização de Mostras bibliográficas e temáticas e de Visitas guiadas; Organização de exposições de pintura e outras; SABE (Serviço de apoio às bibliotecas escolares), tratamento documental e reuniões com a RBE do Ministério da Educação e professoras bibliotecárias; Organização, realização e apoio dos projetos: Mimar a Ler, para bebés entre os 9 e 24 meses; Hora do Conto, para alunos do 3º e 4º ano; Crescer a Ler, para alunos do pré-escolar; Historias com cor para crianças entre os 6 e 10 anos; O Museu e a Escola; Zambujinho; Leituras Seniores; Yoga entre histórias; Onde andam os monstros; A ler brincamos e aprendemos (ALBA), para crianças entre os 2 e 4 anos.

07.01.02.03 Centro Cultural Grandella

Organização de Mostras bibliográficas e temáticas e de Visitas guiadas; Organização de exposições de pintura e outras. Organização, realização e apoio dos projetos: Hora do Conto para alunos do 3º e 4º ano (quintas-feiras); Crescer a Ler para alunos do pré-escolar (quartas-feiras); Historias com cor para crianças entre os 6 e 10 anos; O Museu e a Escola; Zambujinho; Leituras Seniores.

07.01.02.04 Palácio Conselheiro Frederico Arouca

Obras de remodelação de instalação sanitária e colocação de algeroz no Edifício da Biblioteca Municipal, em Alcoentre; Organização de Mostras bibliográficas e temáticas e de Visitas guiadas; Elaboração de trabalhos para exposição com idosos do Centro de Dia de Alcoentre; Entrega de jornais diários no centro de dia e no estabelecimento prisional. Organização, realização e apoio dos projetos: Hora do Conto para alunos do 3º e 4º ano (quintas-feiras); Crescer a Ler para alunos do pré-escolar (quartas-feiras);

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Historias com cor para crianças entre os 6 e 10 anos; O Museu e a Escola; Zambujinho; Leituras Seniores.

07.01.03 Museu Municipal

Arranjo da entrada do Museu de Azambuja; Atividades Museais Internas: Gestão das coleções e renovação de alguns subnúcleos temáticos na exposição

permanente; Reordenação e acondicionamento do acervo do Museu; Continuação da inventariação sistemática dos acervos: documental e

museológico; Visitas guiadas a grupos organizados.

Atividades Museais, Educativas e Culturais: Apoio e colaboração no projeto para o Castro de Vila Nova de São Pedro e na

conceção do Percurso pedestre – Rota do Castro; Realização de rotas no âmbito das «Viagens do Zambujinho» e da Oficina «Vestir

como Dantes», e do projeto educativo: «o Museu e a Escola – À Descoberta do Concelho»;

Organização e montagem de exposições.

07.01.12 Promoção e Divulgação de Atividades Culturais

Gestão e acompanhamento de atividades no Auditório Municipal; Gestão do projeto de aplicação Móvel do Município de Azambuja; Divulgação das atividades culturais, desportivas e de todas as outras áreas que integram o DDS, através de vários suportes/plataformas.

07.01.16 Auditório Municipal Gestão e acompanhamento das atividades no Auditório Municipal

07.01.17 Galeria Maria Cristina Correia (Gerardo da Maia)

Gestão da Galeria Maria Cristina Correia; Arquivo provisório por motivo de obras no Urbanismo.

07.02 Desporto

Gestão diária dos Facebook do AZB Fairplay, PAFT e AZB Desporto; Organização dos projetos AZB Fairplay, PAFT e de caminhadas em vários pontos do concelho; Dinamização aulas de zumba e fitness; Planificação e organização das Atividades inseridas na iniciativa “Feira na Vila”, que decorreram no Jardim Urbano Dr. Joaquim A. Ramos.

07.02.01 Complexo Desportivo Municipal - Estádio de Futebol

Planeamento, coordenação e gestão da utilização para os jogos, treinos, aulas e torneios, por parte da Escola Secundária de Azambuja, Santa Casa da Misericórdia de Azambuja e Grupo Desportivo de Azambuja nos escalões Escolas, Infantis, Iniciados e Veteranos; Levantamento das reparações/manutenções necessárias a efetuar; Organização dos horários das entidades utilizadoras do Estádio Municipal.

07.02.02 Equipamentos Desportivos

07.02.02.01 Complexo de Piscinas de Azambuja

Recuperação das piscinas municipais e do pavimento de 3 campos de ténis em Azambuja; Planeamento, coordenação e gestão da utilização do espaço por parte das entidades que têm a cedência do mesmo com carácter regular e pedidos de utilização pontual; Gestão dos utilizadores dos três campos ténis; Contratação de Recursos Humanos com formação especializada – Professores de acordo com Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro - Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, nomeadamente: Técnicos de Hidroginástica e Treinadores Natação e Nadadores Salvadores.

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Elaboração de: - Regulamento, tarifários, manual de operações, plano de higienização e limpeza, projeto de segurança contra incêndios em edifícios e medidas de autoproteção; - Projeto Técnico Pedagógico para o ensino da natação e hidroginástica: objetivos do processo de ensino, os conteúdos técnicos dos níveis pedagógicos de natação, sistemas de avaliação alunos e transição de níveis, sistemas de avaliação de professores e Projeto Municipal Social PAFT – Natação pré-escolar, 1.º ciclo e CERCI “Flor da Vida”; - Horários de funcionamento e aulas: equipamento desportivo aberto de 3.ª feira a sábado com os seguintes serviços: aulas de natação bebes, adaptação ao meio aquático, natação pura, e hidroginástica. Aquisição de: Produtos químicos, sistemas de doseamento e análises água; Fardamento para Recursos Humanos; Equipamento de socorro; Placas modulares chão Piscinas; Robôs, relógio, termómetro; Máquina pressão; Cadeados; Software e hardware; Frigorífico e micro-ondas; Ar condicionado; Troca fraldas e banheiras; Chips; etc. Organização : - Projeto PAFT – hidroginástica; - Das aulas, transportes, alunos, em articulação com os 3 agrupamentos de escolas do Concelho de Azambuja e CERCI Flor da Vida, para a dinamização do PAFT Natação 1.º ciclo e pré-escolar e pessoas especiais.

07.02.02.05 Outros Equipamentos Desportivos

Colocação de vedação no recinto desportivo de VNS Pedro. Pavilhão Municipal: Manutenção do espeço; Acolhimento de peregrinos, nos meses de abril, maio e outubro; Análise dos pedidos de cedência e alugueres regulares de carácter anual e

pontual; Organização e acompanhamento diário das diversas atividades.

07.02.05 Programa “Atividade Física para Todos”

Gestão das aulas, professores do PAFT nas suas vertentes de maiores 55 anos, pessoas especiais, pré-escolar e projeto piloto 1.º Ciclo; Articulação com as coletividades com promoção de atividades/modalidades desportivas da Freguesia de Azambuja para implementação do projeto piloto “PAFT 1.º ciclo” – nas turmas do 1.º ano do Agrupamento de Escolas de Azambuja; Elaboração e aplicação de um questionário PAFT Pré-escolar para análise da participação desportiva alunos PAFT pré-escolar em Azambuja; Avaliação/Articulação/reuniões/contactos com os parceiros do PAFT maiores 55 ano, pré-escolar, pessoas especiais nomeadamente: CERCI “Flor da Vida”, Centro Escolar Boavida Canada – Azambuja, Jardins Infantis de Vila Nova da Rainha, Vale do Paraíso, Manique do Intendente e Alcoentre, Centros Sociais e Paroquiais de Azambuja e Alcoentre, Casa do Povo de Aveiras de Baixo, Associação Desportiva e Cultural dos Casais da Lagoa, Centro Social e Paroquial de Aveiras de Baixo, Lar N.ª S.ª O Paraíso, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre, Casa do Povo de Manique do Intendente, Associação Recreativa Desportiva e Cultural da Maçussa, União Desporto Recreio Vila Nova da Rainha e Juntas de Freguesia de Vila Nova da Rainha, Vale do Paraíso, Azambuja, Aveiras de Baixo, Aveiras de Cima e da União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de S. Pedro e Maçussa Contactos, reuniões, com diferentes entidades e grupos informais que são parceiros na dinamização do PAFT, na vertente das atividades desportivas realizadas aos fins-de-semana; Levantamento de percursos e licenciamentos.

07.02.06 Programa “Férias Desportivas”

Reuniões com as entidades parceiras de cada polo, e posteriormente com os técnicos de cada polo, de forma a calendarizar e definir as atividades a realizar; Apoio logístico e técnico na cedência de material desportivo e espaço físicos para a prática desportiva; Supervisão e coordenação pedagógica e logística das atividades inseridas nas Férias

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Desportivas; Inscrição/integração de jovens referenciados pela Ação Social, nas atividades das Férias Desportivas; Elaboração do Relatório relativo às Férias Desportivas 2017 e preparação do programa “Férias Desportivas” para o ano de 2018.

07.02.08 Promoção e Divulgação de Atividades Desportivas

Divulgação de todas as atividades inseridas no projeto Mais Lezíria, da CIMLT, do qual fizemos parte da equipa técnica; Divulgação do início das inscrições e das atividades do PAFT, bem como do Complexo de Piscinas de Azambuja;

07.02.09 Torneios Municipais

Encerramento do Campeonato e Taça da Liga, na modalidade de Futebol 7; Preparação do arranque da primeira edição das Ligas de Futsal Sénior e Veteranos - Interfreguesias; Implementação da primeira edição da Liga de Futsal Sénior no âmbito do AZB, que contou com a participação de cerca de 100 participantes do município, tendo as inscrições sido limitadas a 8 equipas.; Elaboração de relatório da época e planeamento da próxima época desportiva.

07.02.10 Material e Equipamento Aquisição e inventário de novo material desportivo.

07.03 Turismo

07.03.01 Valorização e Potencialização Turística da Zona Ribeirinha

Conclusão do projeto e organização de procedimento concursal incluído na candidatura da Requalificação da zona ribeirinha da Vala do Esteiro, em Azambuja; Elaboração/submissão de candidatura para recuperação do Barco Varino.

07.03.03 Feira de Maio e Mês da Cultura Tauromáquica

Organização do Mês da Cultura Tauromáquica 2017. Organização do Pavilhão de Artesanato e Atividades Económicas, integrado na Feira de Maio 2017 e do Espaço AZB, visando a promoção dos produtos e projetos locais, Harmonizações enogastronómicas, Showcooking; Planeamento, organização e contratualização de fornecimentos de: palcos, som, areia, aços, madeiras, tendas, stands, tasquinhas, iluminação, piso em contraplacado marítimo com antiderrapante, linóleo, assistência técnica, operações de limpeza após o encerramento da feira, montagem e desmontagem de quadros de distribuição de energia no recinto dos feirantes, etc.;

07.03.05 Promoção e Divulgação do Município de Azambuja

Atendimento no Posto Turismo e apoio aos peregrinos dos Caminhos de Santiago e de Fátima; Desenvolvimento de parcerias com entidades privadas ligadas ao Turismo; Concurso de Vinhos engarrafados 2017 do Tejo 2017: Agrobatoreu, Lda Medalha de Ouro e 2 Medalha de Prata e Quinta de Vale de Fornos Medalha de Prata; Integração do Palácio Pina Manique e Estalagem das Obras Novas (Palácio Da Rainha) no Programa REVIVE – Turismo de Portugal http://revive.turismodeportugal.pt; Contributo para a construção da Carta gastronómica do Ribatejo, ação promovida pela Confraria gastronómica do Ribatejo, Entidade Regional de Turismo Alentejo Ribatejo e CIMLT; Acompanhamento de grupo da Agência de Viagens Transserrano – visita pelo Concelho; Organização de Mostra Gastronomia do Município de Azambuja na Assembleia da República, Lisboa; Receção da Comitiva de Turismo da China, província de Jiangsu; Participação do Município no Stand - CIMLT, no Festival Nacional de Gastronomia (Santarém) – onde contámos com a participação com a organização de showcooking, degustação (queijo da Maçussa e pão Barbela) e prova de vinhos e promoção da doçaria local, para promoção de produtos e gastronomia do Concelho;

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Participação dos restaurantes Mercearia do Peixe e Cª e Aveiramariscos, no âmbito do projeto “Tejo Gourmet - Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo”, promovido pela Confraria Enófila do Tejo; Planeamento e organização da 6ª edição da “Gula - Semana Gastronómica do Concelho de Azambuja”, com 14 restaurantes aderentes: Sabores da Vila – Vila Nova da Rainha; Mercearia do Peixe e Cª - Vila Nova da Rainha; Flor de Sal – Azambuja; Ouro Hotel – Azambuja; Patyanne – Azambuja; Tótila – Azambuja; Oficina dos Sabores – Aveiras de Cima; Aveiramariscos – Aveiras de Cima; Varela Grill – Aveiras de Cima; Mariema – Aveiras de Cima; Por do Sol 2 – Aveiras de Cima; La Dolce Vita - Aveiras de Cima; SaboFrango – Aveiras de Cima e O Chorão – Alcoentre. Promoção e animação, no Stand de Azambuja, na Bolsa de Turismo de Lisboa e na Feira Nacional de Agricultura de Santarém nos Stand´s – CIMLT - Salão Prazer de Provar e AMPV para promoção dos vinhos do concelho (vinhos do Tejo).

07.03.06 Ávinho Planeamento, organização e acompanhamento do evento Ávinho 2017, desfile etnográfico e 35º Concurso de Vinhos do Município de Azambuja.

07.03.07 Percursos Pedestres

Início de estudo para elaboração do levantamento de traçado para criação de uma rede de percursos pedestres, em articulação com o desporto e museu e reunião com Entidade Regional de Turismo Alentejo Ribatejo para integração do mesmo, na referida Entidade Regional, no âmbito Turismo Natureza – “Walking”; Identificação das necessidades de reposição de sinalética do Percurso Pedestre Terras de Pão, em articulação com União de Freguesias; Levantamento dos caminhos / percursos pedestres inserido no projeto do Turismo de Portugal “Trail do Tejo”, ação de dinamização através da CIMLT; Colocação de marcos indicadores de distância, no Caminho do Tejo, para apoio aos peregrinos de Fátima, projeto em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia; Acompanhamento com a Entidade Regional de Turismo Alentejo Ribatejo, para levantamento do percurso Caminhos de Santiago.

07.03.08 Rainha das Vindimas

Organização do evento Rainha das Vindimas nas diversas freguesias do concelho; Organização da gala da eleição da Rainha das Vindimas do Concelho de Azambuja, que se realizou em Aveiras de Cima; Organização e acompanhamento da participação do concelho, no evento Rainha das Vindimas Nacional, que se realizou em Águeda.

07.03.09 Apoio a eventos de Promoção Turística

Apoio logístico nas tasquinhas de Manique do Intendente, Alcoentre, Vale do Paraíso e Festa do Caracol.

07.04 Juventude

07.04.01 CEJA (Centro de Juventude de Azambuja)

Gestão e dinamização do CEJA e do Espaço Internet; Atividades no âmbito da Internet Segura; Organização de conferência sobre o Ciber-Bullying; Integração na equipa que realiza o Zambujinho; Realização de conferência sobre dependências da Internet e formações várias.

07.04.02 Promoção e Divulgação Continuação da divulgação do CEJA e do Espaço Internet e suas atividades.

07.04.03 Mês da Juventude

Articulação com jovens voluntários do Concelho de Azambuja tendo em vista a realização da Conferência sobre Voluntariado Jovem; Organização do concerto da banda THE PEORTH, em articulação com os Bombeiros Voluntários de Azambuja tendo em vista a dinamização da zona de bar aquando o concerto no Jardim Dr. Joaquim Ramos; Realização de atividades no âmbito da celebração do Dia Internacional da Juventude.

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07.04.04 Apoio a Associações Reunião com jovens do Concelho, estudantes da ESA (Escola Secundária de Azambuja), tendo em vista a preparação de atividades.

07.04.06 Incentivos à Criação Juvenil

Criação da Mostra de Projetos – Azamb’Art.

08 Incentivos à Criação Juvenil

08.01 Saúde

08.01.02 Promoção da Saúde

Realização de consultas de Psicologia Clínica na União das Freguesias de Vila Nova de S. Pedro, Manique do Intendente e Alcoentre e Aveiras de Cima e projeto Azambuja Integra e CPCJ de Azambuja, bem como sessões de terapia familiar; Organizações: IV Jornadas de Saúde - Hospital de Vila Franca de Xira/ ACES; Projeto Não à Diabetes. Reuniões: Com professores nos Agrupamentos de Escolas do Concelho no âmbito do projeto

de consultas de psicologia clínica, terapia familiar, Jardim de Infância e Escolas do 1º Ciclo, Azambuja Integra e CPCJ;

Da comissão para estilos de vida saudáveis; Com professores de educação para a saúde – Agrupamentos de Escolas de

Azambuja, Vale Aveiras e Alto do Concelho; Com a responsável pela área da juventude e professor de educação para a saúde

no âmbito da intervenção na área das dependências on line.

08.01.04 Ações de Sensibilização

Comemoração do Dia do Município Saudável, em 3 de maio, com ensino pré-escolar e primeiro ciclo de todos os agrupamentos escolares do concelho; - Organização de um Showcooking - Alusivo ao Dia Mundial da Diabetes, com Chef Samuel Sousa – professor no agrupamento de escolas Fernão Pó – Bombarral Apresentação de proposta da segura net - TIC da Escola Superior de Educação de Santarém, no sentido da colaboração desta entidade em sessões nos diversos agrupamentos escolares; Apresentação de resultados do estudo sobre as dependências on line – realizado com todos os alunos dos 7ºs anos de escolaridade dos agrupamentos de escolas – Pais e professores; Intervenções em sala de aula com todas as turmas de 7º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Azambuja e Alto do Concelho, no âmbito da dependência da internet; Palestra – In_Dependências – seguranças on line – com todos os alunos do 7º ano de escolaridade dos agrupamentos de escolas do concelho de azambuja; Organização de uma palestra alusiva à mudança de comportamentos para um estilo de vida saudável no âmbito da prevenção da diabetes Organização da Caminhada – Dia Mundial a Diabetes, em parceria com o Desporto e Centro de Saúde.

08.01.09 Cidades Saudáveis

Comemoração do Dia do Município Saudável com todos os Agrupamentos de Escolas do Concelho de Azambuja – Marcha do Coração e do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e da Paz; Reuniões: - De trabalho de parceria com o Centro de saúde de Azambuja – planeamento de diversas atividades alusivas ao Dia Mundial da Diabetes; - Unidade Funcional da Diabetes – Reuniões HVFXira; - Representante da Farmácia – Plano de Prevenção da Diabetes.

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08.02 Intervenção Social

Realização de Reuniões de Parceiros, com todas as entidades do concelho de Azambuja, com competências ao nível da intervenção social; Análise e encaminhamento de processos de famílias numerosas; Elaboração do Regulamento Municipal de Atribuição e Gestão das Habitações Sociais em Regime de Renda Apoiada.

08.02.01 Apoio a Idosos

Apoio na implementação de atividades para os seniores do Concelho de Azambuja nos Centros de Dia de Vale do Paraíso e de Alcoentre; Reformulação das atividades a desenvolver com a População Idosa do Concelho; Parceria com o Destacamento Territorial da GNR de Alenquer, com vista a um levantamento da população idosa, isolada (habitação) e residente no Concelho de Azambuja.

08.02.03 Apoio às IPSS

Participação na reunião das Bolsas de Solidariedade promovidas pela Fundação Amélia Colaço, do Hospital de Vila Franca de Xira, dirigidas às entidades com respostas a pessoas com necessidades Educativas Especiais; Levantamento e organização dos dados relativos ao número de utentes e valências das IPSS e respetiva atribuição de subsídios.

08.02.05 Apoio a Carenciados

Realizados 758 atendimentos de Ação Social e 97 visitas domiciliárias; Atribuição de 989 Cheques Sociais e 586 Cheques Farmácia a agregados familiares do concelho; Organização processual da resposta Tarifa Social de Água e famílias Numerosas, para envio à Empresa Águas de Azambuja; Realização de mais uma edição da Colónia Balnear para Crianças e Jovens Carenciados e/ ou de Risco; Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC).

08.02.06 Apoio a Grupos Sociais de Risco

Organização do IV Encontro Inter NLI, com o tema “Boas Práticas na intervenção Social com Clientes Difíceis”, que teve lugar na Biblioteca Municipal de Azambuja; Reuniões com vários parceiros, no Hospital de Vila Franca de Xira, para avaliação e análise de casos sociais. Organização e dinamização de reuniões de Rendimento Social de Inserção (RSI); Participação na ação “Portas abertas à rede social”, Divulgação de Formação Profissional – IEFP Santarém.

08.02.07 Centro Local de Apoio à Integração do Imigrante (CLAII)

Realizados 243 atendimentos a Imigrantes, em articulação com as técnicas da ação social, habitação social e GIP, para resolução de situações; Encaminhamentos de situações para Gabinete Jurídico do Alto Comissariado das Migrações; Contactos com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e com o Consulado do Brasil, em Lisboa; Emissão de Certificados de Cidadão da União Europeia; Realização de reuniões com a Direção dos Agrupamentos de Escolas do concelho, para avaliação e discussão de situações sinalizadas (crianças emigrantes).

08.02.08 Conselho Local de Ação Social de Azambuja (CLASAz)

Realização do II Seminário Interconcelhio Azambuja, Cartaxo e Rio Maior; Realização do programa de rádio “À conversa… na Rádio” – A qualidade de vida, com a presença de parceiros ligados à área em discussão, como o IEFP e o Centro de Saúde de Azambuja. Participação em reuniões da Plataforma Supraconcelhia de Lisboa e Oeste; do Núcleo Executivo; do Grupo Operativo da Plataforma Supraconcelhia da Lezíria do Tejo e em diversas freguesias, dando continuidade aos trabalhos para atualização do Diagnóstico Social; Organização de plenário do Conselho Local de Ação Social de Azambuja (CLASAZ), em Aveiras de Cima.

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08.02.09 Intervenções Diversas

Plano Municipal para a Igualdade; Participações: Jornadas De Terapia Familiar – Relates; I Encontro de Psicólogos da Administração Local – Câmara Municipal de Lisboa/ Ordem dos Psicólogos; Congresso de Vida e Morte – Novas Configurações; Congresso – Sexualidade Contemporânea e Psicanálise – olhares e Desafios, Diálogos; IX Encontro - a (In)tranquilidade que nos sus(tenta).

08.02.10 Apoio a Portadores de Deficiência Protoloco de parceria com a CERCI, no sentido de acolher uma formanda, com dificuldades na mobilidade e um formando, na área de eletricidade; Organização do processo social para atribuição de apoio a dois jovens com Osteogénese imperfeita.

08.02.11 Banco Local de Voluntariado Contactos com candidatos a voluntários; Celebração de Acordos de Voluntariado, para integração de vários voluntários.

08.02.13 Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (C.P.C.J.)

Realização de reuniões de trabalho com: O Procurador do Ministério Publico de Vila Franca de Xira - discussão dos

Processos de Promoção e Proteção em acompanhamento e orientação legal dos procedimentos processuais;

A Coordenação Regional de Lisboa/ Comissão Nacional; Parceiros nos vários centros sociais e paroquiais.

08.02.14 Centro de Dia de Maçussa

08.02.15 Azambuja Integra

Acompanhamento de famílias e crianças/jovens sinalizados pelos agrupamentos escolares incluindo a elaboração de relatórios e informações para CPCJ e Equipa de Crianças e Jovens da Segurança Social. Reuniões: - Com a Equipa de Crianças e Jovens do Centro Distrital da Segurança Social de Vila Franca de Xira para discussão e analise de processos sinalizados; - Com os elementos dos Agrupamentos de Escolas do concelho para avaliação e discussão de situações sinalizadas; - Quinzenais no âmbito do Projeto Azambuja Integra para estudo, análise e acompanhamento de situações sinalizadas pelas entidades concelhias.

09 Proteção Civil

09.01 Institucionalização do Serviço Municipal de Proteção Civil

09.01.01 Serviço Municipal de Proteção Civil

Participação em seminário Internacional “Sismos” da prevenção à resposta. Realização de vistorias a espaços públicos e recintos improvisados; Análise e informação de pedidos para queimas e queimadas. Elaboração de notificações de estacionamento abusivo de “Viaturas Abandonadas”; Elaboração pareceres para corte de transito, fecho de ruas, Provas Desportivas e Festas; Realização de levantamentos de casas degradadas. Participação em reuniões diversas: Com comandantes dos Corpos de Bombeiros de Alcoentre e Azambuja e Códis

(ponto de situação fogos florestais no Concelho; Da segurança da Feira de Maio, com Bombeiros e GNR; Preparatórias do PDM; Preparatórias p/ elaboração de Regulamento Municipal do Uso do Fogo e Limpeza

de Terrenos e Plano Municipal de Segurança Rodoviária - (CIMLT). 09.01.02 Planos de Emergência Realização de reuniões com Direções dos Agrupamentos, para atualização de planos de

emergência nas escolas e visando a marcação de simulacros, ano letivo 2017/2018.

09.01.03 Grupos Permanentes de Primeira Intervenção (GPPI)

Apoio ao funcionamento dos GIP, através das transferências realizadas para as Associações de Bombeiros Voluntários de Alcoentre e Azambuja nos termos do Protocolo em vigor.

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09.01.04 Sapadores Florestais Intervenção e corte de vegetação/árvores em terrenos municipais; Apoio no corte de estradas/trânsito; Vigilância Ativa (Fogos Florestais).

09.01.05 Gabinete Técnico Florestal

Aprovação do Plano Municipal da Defesa da Floresta contra Incêndios e do POM (Plano Operacional Municipal). Elaboração de informações relativas a questões enviadas pelo ICNF, no âmbito de arborizações com eucalipto e outros, pareceres de associações, bem como pedido de poda e bate de sobreiros; Envio de notificações a proprietários para limpeza de quintais, terrenos baldios, etc..

09.02 Corpo de Guardas-Noturnos Manutenção de corpo de Guardas-noturnos nos termos do protocolo firmado com a ACISMA.

10 Desenvolvimento Económico e Social

10.02 Emprego

10.02.01 Gabinete de Inserção Profissional (GIP)

N. CANDIDATOS

Comunicações do Candidato 2.245 Atendimento - Inscrição / Procura emprego 391 Sessões Coletivas 417 Encaminhamento - Emprego 93 Captação Emprego 251 Inscrições em Formação 68 Encaminhamento - Programas Emprego - CEI 51 Divulgação do GIP 115 Procedimentos descentralizados pelo Centro Emprego 101 TOTAL 3.732

10.03 Promoção e Desenvolvimento do Município

Continuação do Programa “INOVAÇÃO EM AZAMBUJA” – direcionado para jovens empresários (enquadramento no projeto “Ninho de Empresas”) e para a população estudantil; Participação nas estruturas nacionais/regionais de gestão dos fundos comunitários - Contratualização CIMLT (POR) / CCDR-ALENTEJO; Colaboração com a ACISMA na área do empreendedorismo, prestando apoio técnico a empresas e empresários que pretendam iniciar atividade no concelho, bem como apoiando o tecido empresarial existente em áreas como a formação.

11 Relações com Freguesias

11.01 Administração Autárquica - Freguesias

Transferência de verbas ao abrigo dos Acordos de Execução celebrados com as Juntas de Freguesia no quadro da Lei 75/2013, de 12 de setembro. Prestação de apoio técnico de acordo com as solicitações. Celebração de Protocolo de cedência de varredoura à Junta de Freguesia de Azambuja; Receção de pedidos (reparações, limpezas, etc…) e seu encaminhamento; Receção de pedidos e envio de lista de reparações a serem efetuadas nas escolas, de acordo com o acordo de delegação de competências assinado.

12 Coletividades e Instituições

12.01.01 Apoio a Coletividades e Instituições

12.01.01.01 Apoio Anual a Coletividades e Instituições

Atribuição de apoios no âmbito do Regulamento de Apoio ao Associativismo no Município de Azambuja; Atribuição de apoios protocolados para infraestruturas e equipamento. Controlo, receção e apoio no preenchimento de documentação no âmbito das

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candidaturas aos apoios regulares, logísticos; Receção de candidaturas, análise e cálculo do apoio a atribuir.

12.01.01.02 Apoio Pontual a Coletividades e Instituições

Acompanhamento, receção de candidaturas e atribuição de apoio pontual às associações do concelho; Atribuição de apoios financeiros e logísticos às diversas coletividades e instituições do concelho; Celebração de protocolos com coletividades no âmbito da organização do Mês da Cultura Tauromáquica e da Feira de Maio de 2017.

13 Relações com outras Entidades

13.01 Relações Institucionais

Participação em estruturas de associativismo municipal e em redes de cidades, como por exemplo em Associações de Municípios e nas Redes de Cidades Educadoras e Saudáveis; Relações com a CIMLT, Associação Nacional de Municípios, outros Municípios ou Associações de Municípios.

13.02 Geminações Desenvolvimento de ações decorrentes da geminação com a cidade de Mosteiros (Cabo Verde).

13.03 Orçamento Participativo

CIMLT

Procedimentos de contratação pública no âmbito da Central de Compras Eletrónica (CCE) da CIMLT Aquisição de Energia Elétrica e gás natural; Controlo e desinfestação de Pragas; Segurança e higiene no Trabalho; Aquisição de Serviços de Manutenção de instalações de elevação; Manutenção e Conservação de Estradas; Aquisição e instalação de equipamento de iluminação publica (AQ 7/2016/CCE); Prestação de Serviços para Certificação Energética dos Edifícios (CP N.º

04/2016/CCE); Aquisição e Instalação de Equipamentos de Iluminação Publica (CP N.º

07/2016/CCE); Aquisição de Apólices de Seguros (CP N.º 02/2017/CCE); Aquisição de comunicações de voz e dados, fixas e móveis (AQ n.º 1/2017/CCE); Apólices de Seguros (AQ n.º 2/2017/CCE).

SERVIÇOS JURÍDICOS E DE FISCALIZAÇÃO

Abertura e instrução de: 22 processos de contraordenação decorrentes de incumprimento das normas

legais e regulamentares de natureza urbanística, licenciamento zero, e de 5 processos participados pela GNR por incumprimento das regras de segurança animal (canídeos;

28 processos administrativos para reposição da legalidade urbanística; 3 processos de embargo; Elaboração de 223 informações decorrentes de ações de fiscalização e solicitações da Divisão de Urbanismo, bem como de informações no âmbito dos processos de reclamação e tutela da legalidade urbanística e vistorias para verificação das condições de segurança e salubridade de edifícios. Elaboração de informações jurídicas, propostas, protocolos, contratos e acordos de pagamento sobre diversas matérias Participações: vistorias para atribuição de alvarás de licenciamento, bem como visitas de

acompanhamento a obras em empresas alvo de reconhecimento de interesse público municipal;

comissão multidisciplinar para acompanhamento das empresas alvo de reconhecimento de interesse público municipal parte delas para legalização das instalações e na comissão multidisciplinar para acompanhamento das obras realizadas para instalação da Estação de Tratamento de Resíduos Industriais de Azambuja – Triaza;

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vistorias para atribuição de alvarás de licenciamento; vistorias para verificação das condições de segurança e salubridade de edifícios e

de sistemas prediais.

Realização de 28 Vistorias a recintos improvisados /itinerantes. Verificação de cumprimento de ordens de limpeza de terrenos em conjunto com a Proteção Civil; Verificação de processos de ocupação da via pública, com esplanadas, toldos, etc., por estabelecimentos comerciais, no âmbito do Licenciamento Zero.

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INDICADORES DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA DIVISÃO DE URBANISMO

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TIPO DE PROCESSOS POR FREGUESIA

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Quadro Resumo

Alvarás de Construção 82 Alvarás de Utilização 78 Alvarás de Loteamento 2 Aditamentos a Alvarás de Construção 0 Aditamentos a Alvarás de Loteamento 0 Atendimento Técnico com Processo 133 Atendimento Técnico sem Processo 181 Entrada de Processos 503 Entrada de requerimentos 1496 Despachos em Processos 663 Certidões 348 Ofícios e Notificações 880 Vistorias realizadas (utilização) 13 Vistorias realizadas (loteamento) 0 Declarações IMI 40 Fichas Técnicas de Habitação 5 Publicidade 34 Processos entrados

48 Ofícios enviados

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Tipos de Processos

Freguesia de Alcoentre

Freguesia de Aveiras de Baixo

Freguesia de Aveiras de Cima

Freguesia de Azambuja

Freguesia de Vale do Paraíso

Freguesia de Vila Nova Rainha

União de Freguesias de Manique do

Intendente, Vila Nova de S. Pedro

e Maçussa

TOTAL DE PROCESSOS

AARACS 0 0 0 1 0 0 0 1 AAREAP 0 0 0 0 0 0 0 0 AARECS 0 0 0 2 0 1 0 3

AAREHCS 0 0 0 0 0 0 0 0 AAREIA 1 0 0 0 0 0 0 1 AAREM 0 0 1 2 0 0 0 3 AAREPA 0 0 0 0 0 0 0 0 AARERB 0 0 0 0 0 0 0 0 AARET 0 0 0 1 0 0 0 1 AAREU 1 3 2 7 0 0 0 13

CA 0 0 1 2 1 1 0 5 CACS 0 0 0 0 0 0 0 0

CD 1 0 3 0 0 0 0 4 CEAP 0 0 0 0 0 0 0 0 CECS 0 0 0 0 0 0 0 0

CEHCS 0 0 0 0 0 0 0 0 CEIA 0 0 1 0 0 0 1 2 CEM 0 0 0 1 0 0 0 1 CEPA 0 0 0 0 0 0 0 0 CERB 0 0 0 0 0 0 0 0 CERL 14 9 34 75 2 5 16 155 CET 0 0 0 0 0 0 0 0 CEU 0 1 3 4 1 0 1 10 CIU 15 0 17 17 4 1 7 61 CP 0 0 0 1 0 0 0 1 DC 0 0 0 0 0 0 0 0 DIV 10 3 29 65 6 1 14 128 EUC 0 0 0 0 1 0 1 2

HFMCP 0 0 0 0 0 0 0 0 IAPAC 0 0 1 1 0 0 0 2 INSTEC 0 0 0 0 0 0 0 0

LEG 12 1 12 6 1 0 5 37 LICZMCP 2 1 11 29 2 1 0 46 LICZCOM 0 0 0 1 0 1 0 2 LICZCPP 0 0 0 0 0 0 0 0

MV 0 0 1 0 0 1 0 2 OD 0 0 0 1 0 1 0 2 OL 0 0 0 1 0 0 0 1

OOU 0 1 0 0 0 0 0 1 OU 0 0 0 0 0 0 0 0 PIP 1 1 0 6 0 0 1 9 RT 0 0 0 0 0 0 0 0

UEF 0 0 2 4 0 0 0 6 REAI 0 0 0 1 0 0 0 1 REAL 0 1 0 2 0 0 0 3

TOTAL DE PROCESSOS POR

FREGUESIA 57 21 118 230 18 13 46 503

DC – Dever de Conservação; AAREAP - Alteração, Ampliação e Reconstrução de Estabelecimentos Agropecuários; CEAP – Construção Estabelecimentos Agropecuários; AARECS - Alteração, Ampliação e Reconstrução de Edifício de Habitação, Comércio e/ou Serviços; CECS – Construção de Edifício Comércio e/ou Serviços; AAREHCS - Alteração, Ampliação e Reconstrução de Edifício de Habitação, Comércio e/ou Serviços; CEHCS – Construção de Edifício de Habitação, Comércio e/ou Serviços; AAREIA - Alteração, Ampliação e Reconstrução Industriais e Afins; CEIA – Construção de Estabelecimentos Industriais e Afins; AAREM - Alteração, Ampliação e Reconstrução de edifício Multifamiliar; CEM – Construção de Edifício Multifamiliar; AAREPA - Alteração, Ampliação e Reconstrução Estabelecimentos Produtos Alimentares, Não Alimentares com Risco, Serviços; CEPA – Construção Estabelecimentos Produtos Alimentares, Não Alimentares com Risco, Serviços; AARERB - Alteração, Ampliação e Reconstrução de Restauração e Bebidas; CERB – Construção de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas; AARET - Alteração, Ampliação e Reconstrução Empreendimentos Turísticos; CET – Construção de Empreendimentos Turísticos; AAREU – Alteração, Ampliação e Reconstrução de Edifício Unifamiliar; CEU – Construção de Edifício Unifamiliar; AARACS - Alteração, Ampliação e Reconstrução de Estabelecimentos de Armazenagem, Comércio e/ou Serviços; CACS – Construção Estabelecimentos de Armazenagem, Comércio e/ou Serviços; CA – Construção de Anexos ou Garagens; MV – Construção de Muro ou Vedação; OD – Obras de Demolição; OOU – Outras Operações Urbanísticas; UEF – Alteração de Utilização de Edifício ou suas Frações; OU – Obras de Urbanização; OL – Operação de Loteamento; CD – Certidão de Destaque; RT – Remodelação de Terrenos; PIP – Pedido de Informação Prévia; CP – Comunicação Prévia; DIV – Diversos; LEG – Legalização; CERL – Certidão de Localização; CIU – Certidão de Isenção de Utilização; EUC – Equipamentos de Utilização Coletiva; INSTEC – Inscrição de Técnicos; IAPAC – Instalação de Armazém de Produtos de Petróleo e Postos de abastecimento de Combustíveis; REIA – Registo do Exercício da Atividade Industrial. LICZMCP – Licenciamento Zero Mera Comunicação Prévia LICZCOM – Licenciamento Zero Outras Comunicações LICZCPP – Licenciamento Zero Comunicação Prévia Com Prazo LICZCICC – Licenciamento Zero Comunicação de Inscrição no Cadastro Comercial HFMCP – Horário de Funcionamento Mera Comunicação Prévia REAL – Registo de Estabelecimento de Alojamento Local

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MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE AAZZAAMMBBUUJJAA

OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO MMUUNNIICCIIPPAALL

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CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE 8.11 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 8.1.1

DESIGNAÇÃO: Município de Azambuja ENDEREÇO POSTAL: Praça do Município, 19 - 2050-315 AzambujaTelefone: 263 400 400 Fax: 263 401 271 e-mail: [email protected].º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL: 506 821 480CAE principal: 84113 - Administração LocalNÚMERO DE ELEITORES

Igual ou superior a 40 000 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Fonte: Direção Geral de Administração Interna - Administração Eleitoral

2 LEGISLAÇÃO 8.1.2Data de Constituição ___/___/___ Publicada no Diário da República de ___/___/___

3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 8.1.33.1 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS

Se respondeu sim, especifique quais e indique os respetivos grupos:

3.2 EMPRESAS MUNICIPAIS

Se respondeu sim, especifique quais e indique os respetivos grupos:

3.3 ÓRGÃOS

3.4 ORGANOGRAMAPublicado na II.ª Série do Diário da República, n.º 179, de 17 de setembro de 2014

4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES 8.1.4As atividades desenvolvidas encontram-se discriminadas no capítulo "Relatório das Atividades Desenvolvidas".

5 RECURSOS HUMANOS 8.1.55.1 IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO EXECUTIVO01- 01 a 16 -out - 2017 17 - out a 31 - dez - 2017Presidente: Presidente:Luis Manuel Abreu de Sousa Luis Manuel Abreu de SousaVereadores: Vereadores:Silvino José da Silva Lúcio Silvia Margarida Narciso VitorAntónio Manuel Montez Amaral Regime de permanência Silvino José da Silva Lúcio Regime de permanênciaHerculano Valada Martins Regime de permanência António José Mateus de Matos Regime de permanênciaDavid José Pinto Mendes David José Pinto MendesAntónio Jorge de Oliveira Lopes Rui Pedro Figueiredo CorçaMaria João Martins Canilho de Sousa Maria João Martins Canilho de Sousa

5.2 NÚMERO DE VEREADORESEm regime de permanência ------------------------------------------------------A meio tempo --------------------------------------------------------------Restantes vereadores --------------------------------------------

6 ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 8.1.66.1 BREVE DESCRIÇÃO DAS CARATERÍSTICAS DO SISTEMA INFORMÁTICO EXISTENTE

O Município utiliza as seguintes aplicações da empresa MEDIDATA: POCAL, Aprovisionamento, Património, Pessoal, Águas, Feiras e Mercados,Cemitérios, Ciclomotores, Máquinas de Diversão, entre outras.A aplicação de POCAL facilita a automatização da informação contabilística, possibilitando uma gestão financeira mais eficaz e eficiente.As suas funcionalidades consistem: módulo de configuração de tipos de despesa, receita, etc., que permite uma fácil e rápida classificaçãocontabilística dos documentos; elaboração e gestão do Orçamento e Grandes Opções do Plano (PPI e PAM); emissão e respetivo tratamentode documentos de forma automática, efetuando os respetivos lançamentos nos diários de movimentos, extratos, balancetes, etc., nos subsistemas de contabilidade orçamental, contabilidade patrimonial, contas de ordem, gestão de tesouraria, gestão de terceiros; processamentode operações de fim de exercício e elaboração dos documentos de Prestação de Contas.

6.2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERVALARES

Em caso afirmativo, com periodicidade:6.3 DESCENTRALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

Em caso afirmativo, descreva:

Mais de 10 000 e menos de 40 000 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Regime de permanênciaRegime de permanência / Vice-Presidente

Até 10 000 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município tem serviços municipalizados? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município tem empresas municipais? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Tem órgãos de natureza consultiva? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Tem órgãos de fiscalização? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município tem demonstrações financeiras intervalares? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

No Município, a contabilidade está descentralizada? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

X

S N

S N

S N

S N

Trimestral X SemestralS N

S N

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7 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES 8.1.77.1 REGULAMENTOS E OUTROS DOCUMENTOS INFORMATIVOS

Órgão Executivo Órgão Deliberativo Órgão Executivo Órgão Deliberativo23/ago/99 30/dez/99

---- 3/mai/0212/fev/02 20/dez/02 20/out/10 7/out/1014/nov/05 24/nov/05

4/jul/02 8/out/024/jul/02 8/out/02

20/fev/03 27/fev/03 28/out/04 13/dez/049/jan/13 ----

22/jan/13 ----3/abr/02 30/abr/0311/set/03 26/set/0330/set/04 13/dez/056/nov/03 12/dez/03 22/jul/1419/fev/04 ----20/jul/10 22/set/1011/set/03 26/set/03 20/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/10 5/mai/15 29/mai/1520/jul/10 7/out/10 14/mai/13 4/set/1320/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/103/abr/06 18/mai/06 20/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/10 14/abr/11 19/abr/1112/dez/02 20/dez/03 16/jun/15 29/jun/1515/abr/04 30/abr/04 20/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/1020/jul/10 7/out/1021/jun/11 28/jun/11 6/nov/11 15/dez/1121/abr/03 ----

---- ----24/nov/09 ----14/abr/11 19/abr/1114/abr/11 19/abr/1110/mai/11 ----21/jun/11 28/jun/117/jun/11 28/jun/11

22/abr/11 15/dez/1129/abr/11 15/dez/1111/set/12 19/out/1228/ago/12 19/out/12

05/mai/15 24/nov/1505/fev/15 26/fev/15

19/jan/16 18/fev/167.2 AÇÕES INSPETIVAS

Inspeção Geral de FinançasInspeção Geral da Administração do Território Tribunal de Contas

7.3 DOCUMENTOS DE GESTÃO DE 2017

Documentos PrevisionaisDocumentos de Prestação de Contas ** Datas previstas para a realização das reunião e sessão dos órgãos municipais

7.4FSM TOTAL

Corrente 3 826 065 341 756 4 846 812Capital 425 117 425 117Total 4 251 182 341 756 5 271 929

7.5

Dívida Total de Operações Orçamentais (não inclui Fundo de Apoio Municipal, nem entidades participadas ): € 11.886.620,31

Regulamento do Banco Local de VoluntariadoRegulamento de Obras e Trabalhos na Via PúblicaRegulamento de Utilização de Viaturas MunicipaisRegulamento do Conselho Municipal da JuventudeRegulamento da Feira de Viaturas UsadasRegulamento de Apoio ao AssociativismoRegulamento de Hortas Sociais

2009

Regulamento de Transportes EscolaresRegulamento do Programa de Férias

2005 a 20082002-2003; 2012-13; 2013-16

Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Município de Azambuja

Regulamento do Comercio a Retalho Não Sedentário do Municipio de AzambujaRegulamento do Programa de Atividade Física para todos na vertente +55

Regulamento do Pavilhão MunicipalRegulamento de Apoio Estratos Sociais DesfavorecidosRegulamento da Rota dos MouchõesRegulamento das Piscinas MunicipaisRegulamento das Piscinas - Freguesias

Regulamento de Cemitérios Municipais

Regulamento do Canil MunicipalRegulamento do Mercado DiárioRegulamento da Bibliotecas Municipais

Regulamento das Medalhas Municipais

Regulamento de Taxas, Licenças e Preços

Regulamento de Águas Residuais

Regulamento do Cartão Jovem MunicipalRegulamento do Cartão Sénior MunicipalRegulamento de Abastecimento de ÁguaRegulamento de Constituição e Regularização de Fundos de ManeioRegulamento de Constituição e Reposição de Fundos Fixos de Caixa

Limite da Dívida Total de Operações Orçamentais: € 20.799.307,57

Entidade

24/nov/1627/abr/18

Data de Aprovaçãopelo Órgão Executivo

Data de Aprovação/Apreciação pelo Órgão Deliberativo Observações

OUTROS INDICADORES DE GESTÃO

31/out/1619/abr/18

MONTANTE DOS FUNDOS MUNICIPAIS

Anos de Incidência

Regulamento de Resíduos Sólidos UrbanosRegulamento de Remoção de Viaturas da Via Pública

Regulamento do Transporte Urbano de Azambuja

Data de AlteraçãoData da Aprovação

Regulamento Municipal da Urbanização e da Edificação (RMUE)

Regulamento do Serviço Municipal de Proteção Civil

678 991

678 991

FEF

Regulamento para a Inspeção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes, Taxas e Regime SancionatórioRegulamento dos Espaços Verdes MunicipaisRegulamento/Norma de Controlo InternoRegulamento de Inventário e Cadastro do Património do Município de Az

Participação Variável no IRS

Regulamento Queimadas, Queimas e FogueirasRegulamento da Venda AmbulanteRegulamento de Mercados e Feiras

Regulamento de Táxis

Regulamento sobre o Licenciamento de Atividades DiversasRegulamento de Cedência de Viaturas de Transporte Coletivo de PassageirosRegulamento de Ocupação de Espaço Público e Publicidade

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SISTEMA ORGANIZATIVO O sistema organizativo do Município de Azambuja é suportado pela existência de duas estruturas fundamentais, uma de cariz eminentemente político e outra de cariz técnico/administrativo, fortemente relacionadas e interdependentes, de cujo funcionamento decorre a atividade municipal. ESTRUTURA POLÍTICA A estrutura política dos municípios assenta em dois órgãos representativos, a Câmara, com funções essencialmente executivas e a Assembleia, com funções de natureza deliberativa e fiscalizadora da atividade desenvolvida pela Câmara Municipal. A Assembleia Municipal de Azambuja é constituída por 28 elementos, dos quais 21 são eleitos diretamente e 7 dos seus elementos assumem aquela função por inerência do cargo, enquanto Presidentes das Juntas de Freguesia. Os gráficos seguintes apresentam a constituição da Assembleia do Município de Azambuja, ao longo de 2017, de acordo com os resultados antes e pós-eleições autárquicas.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

1 de jan. a 16 out.

PS13

CDU9

CPFNT6

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A Câmara Municipal é constituída por 7 membros – 1 Presidente e 6 Vereadores, a quem compete, no quadro da descentralização administrativa previamente estabelecido, grande parte da responsabilidade ao nível da definição das estratégias e políticas municipais, bem como as decisões mais relevantes sobre a atividade dos serviços municipais.

CÂMARA MUNICIPAL 1 de jan. a 16 de out

PS14

CDU7

PSD5

BE1

CDS1

17 de out. a 31 de dez.

PS3

CDU2

CPFNT2

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17 de out. a 31 dez.

No seio deste órgão destaca-se, através do mecanismo de delegação de competências, um “Corpo Executivo” constituído pelo Presidente da Câmara e os Vereadores investidos de responsabilidades na área da gestão (4), que têm a seu cargo a supervisão direta das atividades desenvolvidas ao nível dos serviços municipais para a prossecução dos objetivos, programas, projetos/atividades e ações que materializam as políticas previamente definidas.

ESTRUTURA POLÍTICA 1 de jan. a 16 out.

Obras por Adm. DiretaÁguas e SaneamentoParques e JardinsMercados e FeirasCemitériosResíduos Sólidos e ReciclagControlo da Pop. Animal e ProfilaxiaTransportes e OficinasIluminação PúblicaProteção Civil MunicipalAdm. Int. Org. e DesburocratizaçãoSinalização e Trânsito

CulturaPatrimónio CulturalDesportoJuventude e Ocup. de Tempos LivresColetividadesTurismo

Juntas de FreguesiaEmpregoReabilitação UrbanaFundos ComunitáriosPatrimónioIntervenção SocialHabitação SocialSaúdePoluição Sonora e Atmosférica

EducaçãoRecursos HumanosUrbanismoFiscalização e ContraordenaçõesOrdenamento do TerritórioFinançasDesenvolvimento EconómicoDivulgação e PromoçãoRelações ExternasProjetos e Empreitadas

VEREADORES (Subst.)Marina Oliveira V. M. Correia: 14/02, 28/03, 4/07 e 18/07Mara Lúcia Almeida Oliveira: 29/08 e 18/09Natália Maria Andrade Peres: 26/04 e 20/06Sérgio Paulo Rodrigues Ramos Jorge: 1/08 e 29/08

PRESIDENTELuis de Sousa

Vice-presidenteSilvino José da

Silva Lúcio

VereadorAntónio Jorge

de Oliveira Lopes

VereadorMaria João

Martins Canilho de Sousa

VereadorDavid José

Pinto MendesVereadorHerculano

Valada MartinsVereador

António Manuel Montez Amaral

PS4

CDU1

PSD2

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17 out. a 31 dez.

EducaçãoIntervenção Social (incluindo habitação social)Saúde EmpregoJuventude e Ocupação de Tempos LivresDesportoRecursos Humanos

Águas e SaneamentoResiduos Sólidos e ReciclagemAmbiente, Parques e JardinsIluminação PúblicaMercados e FeirasCemitériosControlo da População Animal e ProfilaxiaObras Por Administração DiretaTransportes e OficinasSinalização e TrânsitoSegurança

CulturaPatrimónio CulturalTurismoColetividadesFundos Comunitários e Desenvolvimento EconómicoPatrimónioPoluição Sonora e AtmosféricaReabilitação UrbanaPromoção e Desenvolvimento

Urbanismo e Ordenamento do TerritórioFiscalização e ContraordenaçõesFinançasOrganização e Modernização AdministrativaRelações ExternasProteção CivilProjetos e EmpreitadasJuntas de Freguesia

PRESIDENTELuis de Sousa

VereadorSilvia

Margarida Narciso Vitor

VereadorMaria João

Martins Canilho de

Sousa

VereadorDavid José

Pinto Mendes

VereadorRui Pedro Figueiredo

Corça

VereadorAntónio José Mateus de

Matos

VereadorSilvino José da

Silva Lúcio

ESTRUTURA ORGANIZATIVA Os serviços municipais organizaram-se internamente de acordo com o modelo de estrutura hierarquizada, que compreende:

a) Estrutura nuclear — composta por unidades orgânicas nucleares — departamentos municipais. Para a prossecução das atribuições legalmente previstas foi definido que a estrutura nuclear seria composta pelo Departamento Administrativo e Financeiro, cuja atividade, ao nível do planeamento financeiro, controlo de execução orçamental e gestão administrativa de meios humanos e materiais, constitui suporte ao funcionamento das restantes unidades orgânicas.

b) Estrutura flexível — composta por unidades orgânicas flexíveis— divisões municipais. Para a prossecução das atribuições legalmente previstas designadamente a prestação de serviços à população, num conjunto de áreas de competência identificado com os grandes objetivos estratégicos da política definida pelo Executivo Municipal para o exercício do mandato, foi definido que a estrutura nuclear seria composta pelas seguintes divisões municipais:

i. Divisão Financeira ii. Divisão de Urbanismo; iii. Divisão de Infraestruturas e Obras Municipais; iv. Divisão de Desenvolvimento Social.

No âmbito da Divisão de Infraestruturas e Obras Municipais foi criada a subunidade orgânica de “Ambiente e Serviços Urbanos”.

c) Gabinetes:

i. Gabinete de Apoio aos Órgãos Municipais; ii. Serviço Municipal de Proteção Civil.

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MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE AAZZAAMMBBUUJJAA

RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS

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RECURSOS HUMANOS

A caraterização dos recursos humanos do Município de Azambuja está refletida através dos gráficos e quadros seguintes, onde se incluem aspetos como vínculo, carreira, género, idade, escolaridade, assiduidade, formação, acidentes em serviço, entre outras abordagens. Estrutura O universo de efetivos, a 31 de dezembro de 2017, era de 314 trabalhadores, nele se incluindo 10 trabalhadores em comissão de serviço (5 dirigentes, 1 comandante operacional municipal e 4 secretários afetos ao gabinete de apoio aos órgãos municipais) 3 trabalhadores em outras situações (emprego protegido – enclave) e 301 trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.

0

50

100

150

200

250

300

350

2013 2014 2015 2016 2017

304 296 291 280301

10 9 9 9 103 0 0 0 03 3 3 3 3

Trabalhadores por Vínculo

CTPF por tempo indeterminado Comissão de Serviço CTPF termo resolutivo certo Outra

CTPF por tempo indeterminado

301; 96%

Comissão de Serviço10; 3%

Outra3; 1%

Relação Jurídica de Emprego Público

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Evolução do Efetivo Em 31 de dezembro de 2017 o município de Azambuja totalizava 314 trabalhadores, verificando-se um aumento de 22 trabalhadores face ao ano de 2016, correspondendo a um acréscimo de 7,5 %.

Trabalhadores por Unidade Orgânica No ano de 2017 verificou-se um aumento de trabalhadores em todas as unidades orgânicas, com exceção da Divisão de Urbanismo, onde se registou a diminuição de 1 trabalhador.

134 129 123 116 110 108 107 118

224 220 211 204 198 195 185 196

358 349 334 320 308 303 292 314

0

100

200

300

400

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Evolução do Efetivo

Homens Mulheres Total

Serviços de Assessoria

13; 4%

Departamento Administrativo e

Financeiro51; 16%

Divisão de Desenvolvimento

Social149; 48%

Divisão de Urbanismo

17; 5%

Divisão de Infraestruturas e

Obras Municipais; 84; 27%

Trabalhadores por Unidade Orgânica

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Trabalhadores por Grupo Profissional

O grupo profissional dos assistentes operacionais, à semelhança de anos anteriores, é o grupo mais numeroso, com 57% do efetivo, totalizando 179 trabalhadores, seguindo-se o grupo dos assistentes técnicos, com 23% e o dos técnicos superiores com 14%.

A predominância masculina apenas se verifica no grupo dos dirigentes, informáticos e outros. Nos restantes grupos verifica-se uma predominância feminina. O género feminino continua a ser o que tem maior representação, com 62,42% do efetivo. O número total de mulheres é de 196, mais 78 que o número total de homens - 118.

0255075

100125150175200

DirigenteIntermédio

TécnicoSuperior

AssistenteTécnico

AssistenteOperacional

Informática Outros

5

4371

179

3 13

Trabalhadores por Grupo Profissional

0

20

40

60

80

100

120

DirigenteIntermédio

TécnicoSuperior

AssistenteTécnico

AssistenteOperacional

Informática Outros

Homens 4 16 8 79 3 8Mulheres 1 27 63 100 0 5

Trabalhadores por Género e Grupo Profissional

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Trabalhadores por Género e Escalão Etário

A faixa etária compreendida entre os 45 e os 49 anos é a que congrega um maior número de efetivos, contando com 59 indivíduos, dos quais 41 são do género feminino 18 do género masculino. A faixa etária entre 40 e 44 anos de idade compreende 54 efetivos. Verifica-se que o maior número de homens se situa na faixa etária dos 50 aos 54 anos e o maior número de mulheres se situa na faixa etária entre os 45 e os 49 anos.

O gráfico seguinte permite observar a composição da estrutura etária da população trabalhadora da Câmara Municipal de Azambuja.

05

1015202530354045

20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69Homens 2 12 15 18 24 21 20 6Mulheres 1 6 28 39 41 22 32 19 8Total 1 8 40 54 59 46 53 39 14

Trabalhadores por Género e Escalão Etário

212

1518

242120

6

1

628

3941

2232

198

50 40 30 20 10 0 10 20 30 40 50

20 - 2425 - 2930 - 3435 - 3940 - 4445 - 4950 - 5455 - 5960 - 6465 - 69

Pirâmide Etária dos Trabalhadores

MulheresHomens

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Trabalhadores por Antiguidade e Género

O intervalo com maior número de indivíduos situa-se entre os 5 aos 9 anos de antiguidade, com cerca de 21% do efetivo, o que representa 65 trabalhadores. Segue-se a faixa entre 15 e 19 anos de antiguidade, com 62 trabalhadores, dos quais 38 são do género feminino. Em 2017, tal como em 2016, o maior número de mulheres situa-se no escalão dos 5 aos 9 anos de antiguidade e o maior número de homens no escalão dos 15 aos 19 anos de antiguidade.

Trabalhadores por Nível de Escolaridade

O nível de escolaridade com maior peso (cerca de 28%) corresponde ao 12.º ano de escolaridade, contando com 88 trabalhadores, seguindo-se os trabalhadores com licenciatura, que representam 18% do efetivo.

0

10

20

30

40

50

60

Até 5anos

5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 oumais

13 14 12

24

138

13 11 1018

51

21

3833

1610

5 4

Trabalhadores por Antiguidade e Género

Homens Mulheres

Menos de 4 anos de escolaridade

3

4 anos de escolaridade

556 anos de

escolaridade33

9 anos de escolaridade

5711 anos de

escolaridade14

12 anos de escolaridade

88

Licenciatura58

Mestrado6

Trabalhadores por Nível de Escolaridade

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Da análise do gráfico, verifica-se que a população feminina apresenta, na generalidade, formação superior em relação aos indivíduos do género masculino, representando cerca de 81% do total de efetivos com 12.º ano de escolaridade, 72% do total de trabalhadores com o 9.º ano de escolaridade e 67% do total de trabalhadores com licenciatura, tendência verificada nos últimos anos. Trabalhadores Portadores de Deficiência

São 8 os trabalhadores portadores de deficiência a exercer funções no Município, representando 2,55% do universo de efetivos. Registou-se um aumento de 4 trabalhadores portadores de deficiência, comparativamente ao ano de 2016.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Menos de 4 anos de escolaridade4 anos de escolaridade6 anos de escolaridade9 anos de escolaridade

11 anos de escolaridade12 anos de escolaridade

LicenciaturaMestrado

336

1716

61719

4

1916

418

7139

2

Trabalhadores por Nível de Escolaridade e GéneroHomens Mulheres

1

4

3

Trabalhadores Portadores de Deficiência

Assistente Técnico Assistente Operacional Outros

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Entradas e Saídas de Trabalhadores

Verificaram-se, ao longo do ano de 2017, 38 entradas de trabalhadores, mais 36 que no ano de 2016. As entradas de pessoal decorreram de procedimentos concursais, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (31), mobilidade (2), regresso de licença sem vencimento (1), e regresso de mobilidade (1), comissão de serviço (1) e mobilidade dentro da entidade (2). Quanto a saídas foram registadas 16, mais 3 que as ocorridas no ano anterior.

O grupo profissional onde se registou um maior número de saídas foi o de assistente técnico, com 6 saídas, 1 por aposentação, 1 por falecimento e 4 por outras situações (2 por mobilidade, e 2 por realização de período experimental noutra entidade, decorrente de procedimento concursal). No grupo dos assistentes operacionais verificaram-se 5 saídas, 1 por aposentação, 1 por mobilidade e 2 por realização de período experimental noutra entidade, decorrente de procedimento concursal. No grupo dos técnicos superiores verificaram-se 4 saídas, 2 por mobilidade e 1 por aposentação e 1 por comissão de serviço. Registou-se a saída de 1 informático por mobilidade.

010203040

2014 2015 2016 2017

127

13 16

2 2

38

Rotação de TrabalhadoresSaídas Entradas

0

2

4

6

TécnicoSuperior

AssistenteTécnico

Informático AssistenteOperacional

11 1 1

34

1

4

Motivos de SaídaMorte Reforma/Aposentação Outros

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Absentismo

Contagem dos dias de ausência 2017 2016 Var.

Casamento 30 0 30

Proteção na parentalidade 348 982 -634

Falecimento de familiar 82 64 18

Doença 6505 4819 1686

Acidente em serviço 764 545 219

Assistência a familiares 153 142 11

Trabalhador estudante 23 0 23

Por conta do período de férias 612 585 27

Com perda de vencimento 136 427 -291

Cumprimento de pena disciplinar 0 0 0

Greve 195 122 73

Injustificadas 10 11 -1

Outros 489 345 144

Total 9347 8042 1305

Inversamente ao que aconteceu no ano de 2016, o ano de 2017 pautou-se por um aumento dos dias de ausência ao trabalho. Verificaram-se 9.347 dias de ausência, mais 1.305 dias que no ano anterior, ou seja, registou-se um aumento de 16%. Ainda em relação ao ano de 2017, verificou-se um aumento, nomeadamente, nas faltas por motivos de doença (1.686 dias) e nas faltas por acidente em serviço (219 dias). Notou-se uma redução considerável nos dias de falta por proteção na parentalidade (634 dias) e com perda de vencimento (291 dias).

Casamento;0,32% Protecção na

parentalidade3,72%

Falecimento de familiar; 0,88%

Doença; 69,59%

Acidente em serviço; 8,17%

Assistência a familiares; 1,64%

Trabalhador estudante; 0,25%

Por conta do período de férias; 6,55%

Com perda de vencimento; 1,46%

Cumprimento de pena disciplinar;

0,00% Greve ; 2,09%

Injustificadas;0,11%

Outros; 5,23%

Absentismo

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Verificou-se um aumento de 16% nos dias de ausência ao serviço, no ano de 2017, comparativamente ao ano anterior. Importa referir que também se verificou um aumento de 7,5 % do efetivo no ano de 2017, totalizando os trabalhadores do município 314 indivíduos, mais 22 no ano de 2016.

No que concerne ao absentismo por grupo profissional e género, verifica-se que as mulheres, que representam 62% do efetivo, são responsáveis por 6.164 dias de ausência, que se traduzem em 66% do total de dias de ausência, enquanto os homens, que representam 38% do efetivo, são responsáveis por 3.183 dias de ausência, ou seja, 34% do total do absentismo. Tal como tem acontecido em anos anteriores, o grupo profissional dos assistentes operacionais, o mais representativo no município de Azambuja, com 57%, é responsável por 6.246 dias de falta, o que representa 77,67% do total de dias de ausência ao serviço.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Dias de Ausência 7801 7356 7443 9817 11182 8042 9347

Absentismo

27

23234

2769

60 61665

1991

3477

310

1000

2000

3000

4000

N.º D

ias d

e Aus

ência

Absentismo por Grupo Profissional e Género

HOMENS

MULHERES

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MUNICÍPIO DE AZAMBUJA | Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras 2017 48

CARGO/CARREIRA HOMENS MULHERES TOTAL %

Dirigente Intermédio 27 0 27 0,34% Técnico Superior 232 665 897 11,15% Assistente Técnico 34 1991 2025 25,18% Assistente Operacional 2769 3477 6246 77,67% Informática 60 0 60 0,75% Outros 61 31 92 1,14% TOTAL 3183 6164 9347 100,00%

Acidentes de Trabalho

Ao longo do ano de 2017 ocorreram 26 acidentes em serviço, mais 7 que no ano de 2016. Ocorreram no local de trabalho 22 acidentes e 4 no itinerário. Neste mesmo ano ocorreram 764 dias perdidos com baixa por acidente de trabalho, mais 219 dias que no ano de 2016. Dos 764 dias de ausência registados em 2017, 9 dias resultaram de acidentes ocorridos no ano anterior e 755 dias de acidentes ocorridos no período em análise.

0

5

10

15

20

Itinerário Local de Trabalho

1

73

15

Total de Acidentes

HomensMulheres

0100200300400500

Itinerário Local de Trabalho

14

239

82

429

Total de Dias Perdidos

HomensMulheres

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Formação Profissional

No período em análise os trabalhadores do município de Azambuja frequentaram 35 ações de formação, 3 destas ações tiveram a duração de 30 a 59 horas, as restantes tiveram duração inferior a 30 horas. Registaram-se 122 participações em ações de formação profissional, quase o dobro das que se verificaram em 2016. Destas 122 participações, 69 foram em ações internas e 53 em ações externas. À semelhança de anos anteriores, analisando o número de participantes em ações de formação por grupo profissional, constata-se que o grupo dos técnicos superiores foi o que mais beneficiou de formação, seguindo-se o grupo dos assistentes técnicos.

As 35 ações de formação, onde participaram 122 trabalhadores do município, totalizaram 1099 horas de formação profissional.

0

10

20

30

40

DirigenteIntermédio

TécnicoSuperior

AssistenteTécnico

AssistenteOperacional

Informática Outros

5

22

33

04 5

8

30

8 51 1

Participantes em Ações de FormaçãoInternas Externas

0

100

200

300

400

500

600

DirigenteIntermédio

TécnicoSuperior

AssistenteTécnico

AssistenteOperacional

Informática Outros

120

523

268

12031 37

Horas Dispendidas em Ações de Formação

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Verifica-se que o número de horas aplicadas em formação em 2017 foi bastante superior ao ano anterior. Também o número de participantes aumentou para quase o dobro, comparativamente a 2016.

Relações Profissionais Do universo dos trabalhadores do município de Azambuja (314), 147 são sindicalizados. Verificou-se um crescimento de 4 trabalhadores sindicalizados comparativamente a 2016. Apesar de ter aumentado o número de trabalhadores sindicalizados, verificou-se uma redução na taxa de sindicalização que passou de 48,97% em 2016 para 46,82% em 2017, justificada pelo aumento do efetivo que em 2016 era de 292 trabalhadores e em 2017 era de 314 trabalhadores.

Medicina no Trabalho

Ao longo do ano de 2017 foram efetuados 168 exames médicos periódicos, menos 29 que no ano de 2016.

0

500

1000

1500

2016 2017

7611099

67 122

Formação ProfissionalHoras Participantes

Técnico Superior

11 Assistente Técnico

23

Assistente Operacional

111

Outros2

Trabalhadores Sindicalizados

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Ação Disciplinar

No ano de 2017 foi instaurado um processo disciplinar e transitou um processo para 2018. Análise financeira Em 2017 a despesa global afeta aos recursos humanos ascendeu aos 5.483.851,26 euros, ou seja 52,3 % da despesa corrente e 35,1 % da despesa global.

A despesa com pessoal divide-se em três grandes agregados, representando, no ano de 2017, as remunerações certas e permanentes 76% do valor total, seguindo-se os encargos sociais, com 22% e os abonos variáveis ou eventuais com 2%. Comparativamente ao ano de 2016 e, conforme representado no gráfico seguinte, registou-se um aumento de 1% nas remunerações certas e permanentes e uma diminuição de 1% nos encargos sociais. Os abonos variáveis ou eventuais, apesar de terem sofrido um ligeiro aumento, continuaram a representar 2% do valor total das despesas com pessoal.

Remunerações Certas e

Permanentes76%

Abonos Variáveis ou

Eventuais2%

Encargos Sociais

22%

Despesas com Pessoal

€112.843,98

€4.788,25

€(78.205,27) €(100 000,00)

€(50 000,00)

€-

€50 000,00

€100 000,00

€150 000,00

RemuneraçõesCertas e

Permanentes

Abonos Variáveisou Eventuais

Encargos Sociais

Despesas com Pessoal

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MUNICÍPIO DE AZAMBUJA | Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras 2017 52

Apresentam-se, em termos de comparação com 2014, 2015 e 2016, os valores assumidos pelos principais agregados com as Despesas com Pessoal no ano de 2017. 2014 2015 2016 2017 Pessoal em funções - CIT 2.923.155,28 € 2.923.008,63 € 2.914.413,11 € 2.930.604,01 € Pessoal em funções - CTTC 7.275,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Pessoal em qualquer outra situação 77.814,35 € 64.976,55 € 78.122,66 € 95.720,43 € Remunerações por doença e maternidade/paternidade 89.461,89 € 103.722,07 € 65.205,33 € 105.754,59 € Horas extraordinárias 47.333,99 € 44.951,09 € 46.064,28 € 53.502,14 € Ajudas de custo 10.341,01 € 16.177,60 € 17.217,09 € 13.626,31 € Encargos com a saúde/Outros encargos com a saúde 189.358,75 € 181.157,02 € 193.058,98 € 197.730,06 € Subsídio familiar a crianças e jovens/Outras prestações familiares 44.269,28 € 39.729,37 € 46.093,40 € 49.806,90 € Segurança Social pessoal em Reg. Contrato Trab. Funções Públicas Caixa Geral de Aposentações 655.361,56 € 660.900,26 € 694.237,40 € 596.099,96 € Segurança Social - Regime Geral 244.236,72 € 240.765,06 € 247.953,38 € 266.478,36 € Seguros 47.119,43 € 52.494,25 € 49.450,69 € 53.034,35 € Eventualidade Maternidade, Paternidade e Adoção 42.126,35 € 22.751,05 € 24.583,26 € 12.574,03 €

No ano de 2017 verificou-se um aumento nas remunerações certas e permanentes do pessoal em regime de contrato individual de trabalho por tempo indeterminado, consequência da contratação de novos trabalhadores. Também se registaram aumentos nas despesas com pessoal em qualquer outra situação, remunerações por doença e maternidade/paternidade, horas extraordinárias, encargos com a saúde, prestações familiares e seguros. Inversamente registou-se uma diminuição nas despesas com ajudas de custo e eventualidade maternidade, paternidade e adoção. Tal como em 2015 e 2016, no ano de 2017 não se registou qualquer despesa com pessoal em funções com contrato de trabalho em funções públicas a termo certo. De referir que cerca de 20% da despesa global com recursos humanos decorre da transferência de competências no âmbito da educação no que concerne ao pessoal não docente.

Contrariamente ao que se tem verificado nos últimos anos, em 2017 registou-se um aumento nas despesas com pessoal. O aumento foi de cerca de 40 mil euros, ou seja 0,73%.

5 162 5 279

6 726 6 6596 186

5 403 5 852 5 521 5 502 5 444 5 484

01 0002 0003 0004 0005 0006 0007 0008 000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Euro

s

Evolução das Despesas com Pessoal

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MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE AAZZAAMMBBUUJJAA

EEXXEECCUUÇÇÃÃOO DDOOSS DDOOCCUUMMEENNTTOOSS PPRREEVVIISSIIOONNAAIISS

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ANÁLISE SUMÁRIA DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL E PATRIMONIAL

Neste capítulo apresentam-se, de forma sintética, os dados mais relevantes da execução orçamental e patrimonial do ano 2017, nomeadamente, no que concerne ao comportamento e evolução histórica das suas principais variáveis. Receita

Ao longo do exercício de 2017, as receitas arrecadadas pelo Município totalizaram 16.979 milhares de euros (em 2016 e 2015 foram de 17.037 e 15.385 milhares de euros, respetivamente), 96,8% corresponderam a receitas de natureza corrente (16.441 milhares de euros) e 3,2% (538 milhares de euros) a receitas de capital e outras receitas. Em termos globais, a Receita registou um decréscimo de 0,3% relativamente a 2016. De referir que, em 2016, foi contraído um empréstimo para substituição da dívida do PAEL no montante de 2.578.705,95 euros e, em 2017, a cobrança de IMT superou as expetativas, verificando-se um crescimento de cerca de 2.022 milhares de euros face a 2016. Assim, estas operações contribuíram para que as receitas de capital decrescessem (no conjunto diminuíram 2.511 milhares de euros, -82,4%) e as receitas correntes crescessem (no conjunto aumentaram 2.461 milhares de euros, +17,6%). O nível de execução orçamental da Receita, sem considerar o saldo da gerência do ano anterior, foi de 115,3%, mantendo a significativa melhoria quanto ao rigor e prudência das previsões (a taxa de execução fora de 101,6% em 2016 e 115,3% em 2015). A Receita Própria e a Receita Estrutural cresceram, face a 2016, 20,6% e 17,1%, respetivamente, em especial pelo comportamento da receita bruta dos impostos diretos (designadamente, do IMT). Despesa

O valor dos pagamentos efetuados, em milhares de euros, foi o seguinte:

2017 % 2016 % 2015 % Grandes Opções do Plano (PPI+PAM) Operações Financeiras Funcionamento dos Serviços

7.684

1.934

5.995

49,2

12,4

38,4

6.479

4.642

5.891

38,1

27,3

34,6

5.595

2.024

6.745

38,9

14,1

47,0

15.613 100,0 17.012 100,0 14.364 100,0 Observou-se um decréscimo da despesa de 8,2% (-1.399 milhares de euros) face a 2016 e um aumento de 8,7% (+1.249 milhares de euros) face a 2015, tendo o nível de execução orçamental da Despesa alcançado os 88,0% (87,4% em 2016 e 96,4% em 2015).

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MUNICÍPIO DE AZAMBUJA | Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras 2017

55

Para efeitos de comparabilidade, também na Despesa haverá que expurgar o efeito da operação de substituição do PAEL (2.578.705,95 euros) ocorrida em 2016, que justifica substancialmente a diminuição de 2016 para 2017. Os agrupamentos da despesa com um peso mais expressivo foram o das Despesas com o Pessoal (35,1%), o da Aquisição de Bens e Serviços Correntes (22,1%) e o da Aquisição de Bens de Capital (19,0%). De realçar igualmente o esforço que o Município tem vindo a efetuar de canalização de recursos para Investimento, materializado não só no peso que assumiram no total das despesas, como também o aumento de 49,3% face ao ano anterior. Modificações Orçamentais Ao longo do ano realizaram-se 24 modificações orçamentais (23 em 2016): 22 ao orçamento da despesa (das quais 20 com impacto no PAM e 17 no PPI) e 2 ao orçamento da receita. Saldo Orçamental e Saldo da Gerência Do confronto de Receitas e Despesas realizadas, resultou um saldo orçamental de 1.365.943,59 euros (2016: 25.198,99 euros) e um saldo de gerência (execução orçamental) de 4.373.548,77 euros (2016: 3.007.605,18 euros), que transita para 2018, refletindo a solidez alcançada ao nível da gestão de tesouraria. Situação Económica e Financeira Os Proveitos e Ganhos do exercício fixaram-se em 22.967 milhares de euros (2016: 15.436 milhares de euros) e os Custos e Perdas em 13.776 milhares de euros (2016: 13.830 milhares de euros). Desta forma, o Resultado Líquido do Exercício foi positivo de 9.191 milhares de euros (2016: 1.606 milhares de euros), tendo contribuído favoravelmente para a situação patrimonial municipal, verificando-se, ainda assim, um significativo crescimento face ao ano anterior. O Ativo fixou-se em 72.172 milhares de euros (2016: 64.282 milhares de euros), composto, no essencial, por imobilizações (77,0%). O Passivo, incluindo Acréscimos e Diferimentos, cifrou-se em 23.533 milhares de euros (2016: 25.344 milhares de euros), representando cerca de 32,6% do Ativo (2016: 39,4% do Ativo) e os Fundos Próprios em 48.639 milhares de euros (2016: 38.938 milhares de euros), com um peso de 67,4% do Ativo (2016: 60,6% do Ativo). No tocante ao prazo médio de pagamentos (em dias), a evolução recente foi a seguinte:

2017 2016 2015 2014

1 0 6 41 A fórmula de cálculo do prazo médio de pagamentos consta do n.º 6 do anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008, de 22 de fevereiro com as adaptações introduzidas pelo Despacho n.º 9870/2009, de 6 de abril. A evolução do indicador foi bastante positiva e o Município encontra-se a pagar as aquisições de bens e serviços praticamente a “pronto pagamento”.

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Limites e Equilíbrios Legais . Limite da Dívida Total

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 52.º da atual Lei das Finanças Locais (LFL, Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro) o limite da dívida total é apurado do seguinte modo: "1 - A dívida total de operações orçamentais do município, incluindo a das entidades previstas no artigo 54.º, não pode ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores." De acordo com os dados divulgados pela DGAL e com base nos elementos disponíveis, a situação do Município face ao limite é a seguinte (em euros):

Dívida Total 2017 2016 2015

Receita Corrente Líquida Cobrada

Ano 2012 11.158.145 Ano 2013 12.365.171 Ano 2014 13.693.367 Ano 2015 13.976.459 Ano 2016 13.928.790

Média dos últimos 3 anos da Receita Corrente Líquida Cobrada

13.866.205 13.344.999 12.405.561

Limite da Dívida Total de Operações Orçamentais 20.799.308 20.017.498 18.608.341 Dívida Total de Operações Orçamentais a 31/12 (*) 11.894.157 13.653.292 15.524.765 Município 11.886.620 13.644.370 15.476.924 Entidades Participadas Relevantes 7.537 8.922 47.841

Situação face ao Limite 8.905.151 6.364.206 3.083.576 (*) Exclui a dívida relativa ao Fundo de Apoio Municipal (FAM), que não releva para este limite, nos termos dos n.os 8 do art.º 98 da LOE 2015 (Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro), 5 do art.º 55 da LOE 2016 (Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março) e 4 do art.º 74 da LOE 2017 (Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro), e inclui elementos das entidades relacionadas previstas no art.º 54.º da LFL (em 2016 e 2017, consideraram-se os valores reportados relativos ao 4.º trimestre).

A dívida total de operações orçamentais reduziu 1.759 milhares de euros (-12,9%), face a 2016, o que contribuiu, em cerca de 69%, para a melhoria da margem (+2.541 milhares de euros) face ao limite, encontrando-se o Município numa situação bastante confortável.

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MUNICÍPIO DE AZAMBUJA | Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras 2017

57

. Redução do Endividamento O art.º 74.º da LOE/2017 impõe a redução de, no mínimo, 10% dos pagamentos em atraso registados em setembro de 2016, no Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais (SIIAL). Dada a inexistência de pagamentos em atraso nessa data, situação que se manteve igual no final de 2017 (conforme anexos II e VI), considera-se cumprida a disposição legal.

. Regra do Equilíbrio Orçamental Da diferença entre receitas correntes brutas cobradas e despesas correntes pagas resultou um saldo corrente (poupança corrente) de 5.949 milhares de euros (2016: 3.649 milhares de euros). Este saldo deduzido das amortizações médias de empréstimos de médio e longo prazos (cujo cálculo consta do anexo III) foi positivo em cerca de 4.211 milhares de euros (2016: 1.911 milhares de euros), demonstrando-se o cumprimento da regra do equilíbrio orçamental.

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58

ANÁLISE ORÇAMENTAL

RECEITA: Estrutura e evolução

RECEITAS Valor (€) % Impostos Diretos 7 965 900,25 46,9 Impostos Indiretos 393 878,36 2,3 Taxas, Multas e Outras Penalidades 304 772,53 1,8 Rendimentos de Propriedade 712 426,85 4,2 Transferências Correntes 6 013 031,55 35,4 Sociedades e Quase Sociedades Não Financeiras 42 750,00 0,3

Sociedades Financeiras 0,00 0,0 Fundos Municipais 4 846 812,00 28,5

Estado-Outras e Fundos Comunitários 1 075 868,16 6,3

Serviços e Fundos Autónomos 28 228,07 0,2

Administração Local 0,00 0,0 Segurança Social 19 333,32 0,1

Instituições sem fins lucrativos e Famílias 40,00 0,0

Venda de Bens e Prestação de Serviços 1 014 320,20 6,0 Outras Receitas Correntes 36 576,48 0,2

Receitas Correntes 16 440 906,22 96,8 Venda de Bens de Investimento 0,00 0,0 Transferências de Capital 522 837,23 3,1 Fundos Municipais 425 117,00 2,5

Cooperação Técnica e Financeira 0,00 0,0 Estado-Outras 0,00 0,0

Estado- Particip. Comunitária Projetos Cofinanciados 97 720,23 0,6

Administração Local 0,00 0,0

Ativos Financeiros 12 840,47 0,1 Passivos Financeiros 0,00 0,0 Outras Receitas de Capital 0,00 0,0

Receitas de Capital 535 677,70 3,2 Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 2 694,99 0,0

Outras Receitas 2 694,99 0,0

RECEITAS TOTAIS 16 979 278,91 100,0

As disponibilidades financeiras do município de Azambuja na Gerência de 2017 ascenderam a 16 979 milhares de euros (não considerando o saldo de gerência de 2016: 3 007 605,18 euros).

96,8 % da Receita Global desse valor foi constituído por Receitas Correntes (16 441 milhares de euros), ficando as Receitas de Capital com um peso de 3,2 % (536 milhares de euros). As Outras Receitas, que totalizaram cerca de 3 milhares de euros, assumiram expressão nula na execução orçamental.

Mantendo a tendência do exercício anterior, em termos exclusivamente financeiros, 2017 foi um ano excecional, tendo-se alcançado uma taxa de execução da Receita Orçamental de 115,3 %. Refira-se que, no exercício em análise, com uma taxa de execução superior a 85 %, o Município não incorreu em situação de incumprimento e não desencadeia mecanismos de alerta precoce em resultado de desvios superiores aos definidos na lei (85 %, mínimo previsto no art.º 56.º da Lei n.º 73/2013).

Analisando a estrutura das Receitas Totais por natureza económica sobressaem, no período em análise, as receitas recebidas a título de Impostos Diretos, Fundos Municipais (em especial a componente corrente), Venda de Bens e Prestação de Serviços e Rendimentos de Propriedade.

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O peso das várias componentes da Receita e evolução dos grandes agregados está patente nos gráficos seguintes.

Em 2017, e em termos globais, ocorreu um decréscimo da Receita na ordem dos 58 043 euros, - 0,3 % face aos valores de 2016, não obstante a boa taxa de execução, em especial da receita corrente, face às previsões efetuadas.

RECEITAS 2016 2017(*)

Previsão Execução % % exec. Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Correntes 13 980 229 82,0 13 343 593 16 440 906 96,8 123,2 2 460 677 17,6 3 097 313 23,2 Capital 3 046 431 17,9 1 385 067 535 678 3,2 38,7 -2 510 753 -82,4 -849 389 -61,3 Outras 10 662 0,1 5 2 695 0,0 53899,8 -7 967 -74,7 2 690 53799,8

Total 17 037 322 100,0 14 728 665 16 979 279 100,0 115,3 -58 043 -0,3 2 250 614 15,3 (*) Sem incluir o Saldo da Gerência Anterior.

Impostos Diretos46,9%

Impostos Indiretos2,3%Taxas, Multas e

Outras Penalidades1,8%

Rendimentos de Propriedade

4,2%

Transferências Correntes35,4%

Venda de Bens e Prestação de Serviços

6,0%

Outras Receitas Correntes0,2%

Venda de Bens de Investimento

0,0%Transferências de Capital

3,1%Ativos Financeiros

0,1%Passivos Financeiros

0,0%Outras Receitas de Capital

0,0%

Reposições Não Abatidas nos

Pagamentos…

COMPOSIÇÃO DAS RECEITAS MUNICIPAIS

12 342

5 046 4 441 3 921 2 329 4 371416 471 3 046 536

15 393 16 41212 038 11 843 11 343

12 410 13 73514 912 13 980

16 441

27 747

21 512

16 514 15 77513 764

16 782

14 17315 385 17 037 16 979

12 55 36 11 92 1 22 2 11 30

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Evolução das Receitas Municipais

Receita de Capital Receita Corrente Receita Total Outras Receitas

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As Receitas Correntes, cujo valor rondou os 16 441 milhares de euros, registaram um crescimento de 17,6 % e uma taxa de execução de 123,2 %. As Receitas de Capital (536 milhares de euros), com uma taxa de execução de 38,7 %, conheceram um decréscimo de 82,4 % que se materializou num desvio de - 61,3 % face à previsão, que se explica adiante.

Variação da Evolução da Distribuição da Receita – Corrente e Capital/Outras

No que concerne ao comportamento dos outros agregados da Receita, designadamente da RECEITA PRÓPRIA, que compreende todos os recursos financeiros que é permitido aos municípios arrecadarem, à exceção dos que respeitem a transferências ou resultem da contração de empréstimos e da RECEITA ESTRUTURAL, a receita conseguida independentemente da dinâmica do funcionamento do Município (composta pelo somatório dos Impostos Diretos com as Transferências Correntes), a respetiva evolução é retratada no gráfico seguinte:

55,5%76,3% 72,9% 75,1% 82,4% 73,9%

96,9% 96,9%82,0%

96,8%

44,5%23,7% 27,1% 24,9% 17,6% 26,1%

3,1% 3,1%18,0%

3,2%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

5 000

10 000

15 000

20 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

6 639 5 8572 380 2 426 2 437 2 164 2 241 2 410 2 042 2 462

8 754 10 555

9 658 9 418 8 906 10 246 11 494 12 502 11 93913 979M

ilhar

es d

e €

Evolução da Receita Própria e da Receita Estrutural

Receita Própria Receita Estrutural

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As Receitas Próprias, indicador que, por definição, revela o grau de autofinanciamento municipal, com o valor de 2.462 milhares de euros, registam um aumento de 20,6 % face a 2016. Em termos relativos, as Receitas Próprias, assumiram um peso de 14,5% das Receitas Totais, facto que indicia uma melhoria de posição face ao ano anterior (12 %). Analisando cada uma das componentes da Receita Própria, deteta-se, em 2017, um contributo positivo por parte de todos, sobressaindo as “Taxas, Multas e Outras Penalidades” (91,6 %), os “Rendimentos de Propriedade” (27,1 %), os Impostos Indiretos (16,7 %) e as “Outras Receitas Correntes” (12,8 %).

Receita Própria 2008 2009 2010 2011 2014 2013 2014 2015 2016 2017 Impostos Indiretos 1 890 932 2 038 345 442 728 221 285 235 939 312 199 252 261 292 804 337 556 393 878 Taxas, Multas e Outras Penalidades 221 650 240 499 193 349 180 043 261 833 193 240 262 244 204 651 159 090 304 773

Rendim.tos de Propriedade 851 505 806 562 740 724 948 646 846 783 747 453 859 718 699 102 560 707 712 427 Venda Bens e Prestação de Serviços 3 603 280 2 691 441 986 476 1 046 123 941 586 893 830 798 030 1 015 538 951 793 1 014 320

Outras Receitas Correntes 72 018 80 377 16 517 29 695 151 029 17 392 68 793 198 075 32 424 36 576 Total 6 639 384 5 857 223 2 379 795 2 425 791 2 437 170 2 164 114 2 241 045 2 410 171 2 041 570 2 461 974

Receita Própria / Total 23,9 27,2 14,4 15,4 17,7 12,9 17,0 15,7 12,0 14,5

As componentes da Receita Estrutural – Impostos Diretos e Transferências Correntes – conheceram, igualmente, um acréscimo de 17,1 % face aos valores assumidos em 2016. Sobressaem, neste caso, os “Impostos Diretos” que registaram um acréscimo de 31,9 %, porquanto as Transferências Correntes se limitaram a um crescimento de 1,9 %. A Receita Estrutural, em termos relativos face às Receitas Totais, assumiu um peso de 82,3%.

Receita Estrutural 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Impostos Diretos 4 826 684 5 196 540 4 236 099 4 446 081 4 064 494 4 725 017 5 831 393 6 669 187 6 039 995 7 965 900 Transferências Correntes 3 927 341 5 358 173 5 421 738 4 971 611 4 841 500 5 520 539 5 662 238 5 832 510 5 898 665 6 013 032

Total 8 754 025 10 554 713 9 657 837 9 417 692 8 905 994 10 245 556 11 493 631 12 501 697 11 938 659 13 978 932 Receita Estrutural / Total 31,6 49,1 58,5 59,7 64,7 61,1 88,2 81,2 70,1 82,3

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Receita Própria Receita Estrutural

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RECEITAS CORRENTES

As Receitas Correntes recebidas pelo Município de Azambuja no decurso do exercício de 2017 ascenderam a 16.441 milhares de euros, valor que correspondeu a 96,8 % do total das receitas arrecadadas.

RECEITAS CORRENTES 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Impostos Diretos 6 039 995 43,2 5 325 750 7 965 900 48,5 149,6 1 925 906 31,9 2 640 150 49,6 Impostos Indiretos 337 556 2,4 373 411 393 878 2,4 105,5 56 323 16,7 20 467 5,5 Taxas, Multas Outras Penalidades 159 090 1,2 144 723 304 773 1,8 210,6 145 683 91,6 160 050 110,6 Rendimentos de Propriedade 560 707 4,0 628 817 712 427 4,3 113,3 151 720 27,1 83 610 13,3 Transferências Correntes 5 898 665 42,2 5 957 416 6 013 032 36,6 100,9 114 367 1,9 55 616 0,9 Venda Bens e Prestação Serviços 951 793 6,8 898 466 1 014 320 6,2 112,9 62 527 6,6 115 854 12,9 Outras Receitas Correntes 32 424 0,2 15 010 36 576 0,2 243,7 4 152 12,8 21 566 143,7

Total 13 980 229 100,0 13 343 593 16 440 906 100,0 123,2 2 460 677 17,6 3 097 313 23,2 No valor global das Receitas Correntes há que salientar o peso dos Impostos Diretos (48,5 %) e das Transferências Correntes (36,6 %) e, ainda que com menor expressão, da Venda de Bens e Prestação de Serviços (6,2 %) e dos Rendimentos de Propriedade (4,3 %).

15 39316 412

12 038 11 843 11 343 12 410 13 735 14 912 13 98016 441

0

5 000

10 000

15 000

20 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de €

Evolução das Receitas Correntes

Receita Corrente

Impostos Diretos48,5%

Impostos Indiretos2,4%Taxas, Multas Outras

Penalidades1,8%

Rendimentos de Propriedade

4,3%

Transferências Correntes

36,6%

Venda Bens e Prestação Serviços

6,2%

Outras Receitas Correntes

0,2%

Composição das Receitas Correntes

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Em 2017 há que destacar a excelente taxa de execução da Receita Corrente (123,2 %), reflexo do comportamento das respetivas componentes – Outras Receitas Correntes (243,7 %) Taxas, Multas e Outras Penalidades (210,6 %), Impostos Diretos (149,6 %), Rendimentos de Propriedade (113,3%), Venda de Bens e Prestação de Serviços (112,9 %), Impostos Indiretos (105,5 %), O bom desempenho das Receitas Correntes em termos de execução materializou-se num aumento de 17,6 %.

Impostos Diretos A título de Impostos Diretos o Município de Azambuja arrecadou 7.966 milhares de euros.

Este capítulo, com um peso de 48,5 % nas receitas correntes e de 46,9 % na totalidade das receitas, continua a constituir uma das principais fontes de receitas da autarquia.

IMPOSTOS DIRETOS 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

IMI 2 626 431 43,5 2 735 282 2 617 978 32,9 95,7 -8 452 -0,3 -117 304 -4,3 IUC 1 955 804 32,4 1 293 795 1 811 053 22,7 140,0 -144 751 -7,4 517 258 40,0 IMT 867 284 14,3 744 406 2 889 533 36,3 388,2 2 022 249 233,2 2 145 127 288,2 Derrama 590 476 9,8 552 252 647 336 8,1 117,2 56 860 9,6 95 084 17,2 Impostos Abolidos Contribuição Autárquica 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Imposto Municipal de Sisa 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Imposto Municipal s/ Veículos 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0

Total 6 039 995 100,0 5 325 750 7 965 900 100,0 149,6 1 925 906 31,9 2 640 150 49,6

Em 2017, com exceção do IMI e dos Impostos Abolidos (com previsão meramente residual), todos os Impostos Diretos registaram taxas de execução acima do previsto.

01 0002 0003 0004 0005 0006 0007 0008 000

ImpostosDiretos

ImpostosIndiretos

Taxas, MultasOutras

Penalidades

Rendimentosde

Propriedade

TransferênciasCorrentes

Venda Bens ePrestaçãoServiços

OutrasReceitas

Correntes

20162017

Milh

ares

de

Evolução das Receitas Correntes entre 2016 e 2017

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A receita relativa ao IMI teve um decréscimo de 0,3 % (ficando aquém das previsões em 4,3 %), fruto dos benefícios/deduções concedidos às famílias com um ou mais dependentes e à redução da taxa de IMI deliberada, pelos órgãos autárquicos, para algumas freguesias (Proposta 102/P/2016). Já no que respeita ao Imposto Único de Circulação (IUC) de 1 811 053 euros, apesar da boa taxa de execução, registou pelo segundo ano consecutivo um decréscimo (-1,1 % em 2016 e -7,4 % em 2017). No capítulo em análise, a componente cujo comportamento mais se destacou, foi o IMT (Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis), com um valor de receita cobrada que ascendeu a 2 889 533 euros e taxas de crescimento e execução de 233,2 % e 388,2 %, respetivamente. De notar que o IMT tem registado, ao nível da execução, flutuações que extravasam as técnicas de previsão orçamental, tendo sido aplicadas as legalmente previstas ponderadas pela prudência que nos é exigível. A Derrama (647 336 euros) registou um crescimento de 9,6 % e uma taxa de execução de 117,2 %.

Impostos Indiretos Os impostos indiretos recaem sobre o setor produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços. De acordo com a natureza da receita, destacam-se o produto de taxas e de serviços gerais pagos por empresas, designadamente, por atividades em mercados e feiras, loteamentos e obras, ocupação da via pública, publicidade, etc. A título de Impostos Indiretos o Município recebeu, durante 2017, 393.878 euros.

IMPOSTOS INDIRETOS 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Mercados e Feiras 48 374 14,3 57 241 51 942 13,2 90,7 3 568 7,4 -5 299 -9,3 Loteamentos e Obras 170 499 50,5 142 787 222 069 56,4 155,5 51 570 30,2 79 282 55,5 Ocupação da Via Pública 109 956 32,6 66 523 110 185 28,0 165,6 229 0,2 43 662 65,6 Publicidade 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Outros 8 726 2,6 106 855 9 683 2,4 9,1 957 11,0 -97 172 -90,9

Total 337 556 100,0 373 411 393 878 100,0 105,5 56 323 16,7 20 467 5,5 De uma forma geral, os Impostos Indiretos ultrapassaram as expetativas ao registarem uma taxa de execução de 105,5 % e um crescimento global de 16,7 %. De salientar a boa taxa de execução e de crescimento da componente Loteamento e Obras, sobressaindo, pela negativa, a receita de Mercados e Feiras (-9,3 %) que diz respeito à taxa de exercício de atividade cobrada nos mercados diário e mensal. Relativamente aos capítulos Ocupação da Via Pública e Outros ocorreu uma troca na classificação da Taxa de Ocupação de Subsolo (TOS), cuja previsão foi considerada em OUTROS (02020699) e a execução feita pela rubrica 02020603 OCUPAÇAO DA VIA PUBLICA.

Taxas, Multas e Outras Penalidades Neste capítulo contabilizam-se os pagamentos realizados por particulares a título de licenciamento de loteamentos e obras de urbanização e de execução de obras de particulares; realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas;

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ocupação da via pública; renovação de cartas de caçador, etc., bem como as multas e outras penalidades produzidas pela efetivação de sanções pecuniárias, como resultado de infrações cometidas quer por particulares quer por unidades empresariais.

TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES

2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Taxas Loteamentos e Obras 85 935 54,0 106 936 99 855 32,8 93,4 13 920 16,2 -7 081 -6,6 Ocupação da Via Pública 109 0,1 5 700 0,2 14 005,6 591 539,9 695 13 905,6 Caça, Uso e Porte de Arma 0 0,0 130 0 0,0 0,0 0 - -130 -100,0 Outras 28 251 17,7 27 669 36 531 12,0 132,0 8 280 29,3 8 862 32,0 Multas e Outras Penalidades Juros de Mora 34 689 21,8 2 340 161 546 53,0 6 903,7 126 858 365,7 159 206 6 803,7 Juros Compensatórios 1 550 1,0 1 808 1 921 0,6 106,2 370 23,9 113 6,2 Coimas e Penalidades por Contra – ordenações 8 555 5,4 5 830 3 943 1,3 67,6 -4 611 -53,9 -1 887 -32,4

Multas e Penalidades Diversas 0 0,0 5 276 0,1 5 517,0 276 - 271 5 417,0 Total 159 090 100,0 144 723 304 773 100,0 210,6 145 683 91,6 160 050 110,6

O montante total arrecadado na rubrica foi de 304 773 euros, a que correspondeu um crescimento de 91,6 % face ao ano anterior, com uma taxa de execução de 210,6 % face à previsão efetuada, decorrente da transferência extraordinária pela AT de juros de mora relativos a impostos diretos. Rendimentos de Propriedade Esta rubrica abrange as receitas provenientes dos rendimentos de propriedade de ativos financeiros, tais como depósitos bancários, títulos e empréstimos, assim como os provenientes de terrenos e de ativos incorpóreos (direitos de autor, patentes e outros).

RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Juros – Sociedades Quase-soc. não Financ. 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Juros - Sociedades Financeiras Bancos e Outras Instituições Financeiras 6 933 1,2 11 051 3 423 0,5 31,0 -3 509 -50,6 -7 628 -69,0 Juros – Famílias 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Dividendos e Participações em Lucros Dividendos Outras Participações em Lucros 0 0,0 20 533 0,1 2 662,9 533 - 513 2 562,9 Participação Lucros de Administ. Públicas 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Rendas 553 775 98,8 617 731 708 471 99,4 114,7 154 696 27,9 90 740 14,7

Total 560 707 100,0 628 817 712 427 100,0 113,3 151 720 27,1 83 610 13,3

Ao nível dos Rendimentos de Propriedade, designadamente no domínio dos Juros de Sociedades Financeiras – Bancos e Outras Instituições Financeiras, ficámo-nos por uma taxa de execução de 31 %, fruto das flutuações das taxas de juro dos depósitos nos mercados financeiros.

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As rendas recebidas que incluem a do “Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Serviços Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais de Azambuja”, bem como as provenientes da EDP, da ocupação de terrenos municipais por antenas de telecomunicações e pela concessão de infraestruturas, registaram uma taxa de execução de 114,7%, a que correspondeu uma taxa de crescimento de 27,9 % face a 2016. Transferências Correntes O capítulo compreende as receitas arrecadadas para financiar despesas correntes municipais, quer provenham do Orçamento do Estado, sob a forma de participação dos municípios nos impostos do Estado (consubstanciada na Participação Variável no IRS e nos Fundos de Equilíbrio Financeiro e Social Municipal) quer as processadas por outras transferências da Administração Central, como sejam as relativas à compensação de encargos decorrentes de transferências de competências e/ou protocolos específicos, bem assim as provenientes de instituições particulares, famílias, da União Europeia ou de empresas. A receita arrecadada em 2017 a título de Transferências Correntes ascendeu a 6 013 032 euros, o que correspondeu a um aumento de 1,9 % da previsão efetuada e a uma execução de 100,9 %.

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Sociedades e Quase-Socied não Financeiras Públicas 0 0,0 15 0 0,0 0,0 0 - -15 -100,0 Privadas 62 000 1,0 15 000 42 750 0,7 285,0 -19 250 -31,0 27 750 185,0 Sociedades Financeiras Bancos e Outras Instituições Financeiras 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Companhias Seguros e Fundos Pensões 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Administração Central Estado Fundos Municipais Fundo de Equilíbrio Financeiro 3 641 933 61,7 3 826 055 3 826 065 63,6 100,0 184 132 5,1 10 0,0 Fundo Social Municipal 341 756 5,8 341 756 341 756 5,7 100,0 0 0,0 0 0,0 Participação Variável no IRS 736 106 12,5 678 991 678 991 11,3 100,0 -57 115 -7,8 0 0,0 Outros 1 082 521 18,4 1 074 069 1 075 868 17,9 100,2 -6 652 -0,6 1 799 0,2 Estado-Participação Comunitária 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 - Serviços e Fundos Autónomos 12 850 0,2 5 28 228 0,5 564 561,4 15 378 119,7 28 223 564 461,4 Administração Local 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Segurança Social 21 499 0,4 21 500 19 333 0,3 89,9 -2 166 -10,1 -2 167 -10,1 Instituições Sem Fins Lucrativos 0 0,0 5 40 0,0 800,0 40 - 35 700,0 Famílias 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0

Total 5 898 665 100,0 5 957 416 6 013 032 100,0 100,9 114 367 1,9 55 616 0,9 As Transferências de Sociedades e Quase-sociedades não Financeiras – Privadas correspondem a apoios de empresas canalizados para iniciativas municipais em especial nas áreas da educação, cultura e do desporto, e conheceram, em 2017, um decréscimo de 31 %, não obstante o valor previsto ter sido ultrapassado em 285 %.

De uma maneira geral as Transferências da Administração Central, nomeadamente, os Fundos Municipais e as Outras Transferências decorrentes da assunção de competências e responsabilidades no domínio da Educação (DGEstE: Atividades Enriquecimento Curricular, Ação Social Escolar, Transportes Escolares, Gestão do Parque Escolar e Pessoal não docente dos estabelecimentos de ensino) alcançaram e, em alguns casos ultrapassaram as previsões realizadas.

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TRANSFERENCIAS DE FUNDOS MUNICIPAIS 2015 2016 2017

CORRENTES Fundo de Equilíbrio Financeiro 3.606.244 3.641.933 3.826.065 Fundo Social Municipal 341.756 341.756 341.756 Participação Variável no IRS 713.645 736.106 678.991

Subtotal 4 661 645 4 719 795 4 846 812

CAPITAL Fundo de Equilíbrio Financeiro 400 694 404 660 425 117

Total 5 062 339 5 124 455 5 271 929 Os Fundos Municipais, nas duas vertentes - corrente e de capital – registaram um aumento de 2,87 % face a 2016.

As transferências provenientes da Segurança Social e destinadas ao funcionamento da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) ficaram com uma execução de 100% (21.206 euros). No capítulo Serviços e Fundos Autónomos registaram-se as receitas provenientes de Contratos de Emprego Inserção e funcionamento do Gabinete de Inserção Profissional (GIP).

Venda de Bens e de Serviços Correntes

VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES

2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Venda de Bens Material de Escritório 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Livros e Documentação Técnica 146 0,0 87 42 0,0 48,5 -104 -71,1 -45 -51,5 Publicações e Impressos 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Bens Inutilizados 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Mercadorias Água 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Outras Mercadorias 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Desperdícios, Resíduos e Refugos 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Produtos Acabados e Intermédios 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Outros 79 410 8,3 87 603 81 303 8,0 92,8 1 892 2,4 -6 300 -7,2 Serviços Aluguer Espaços e Equipamentos 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Vistorias e Ensaios 0 0,0 552 697 0,1 126,2 697 - 145 26,2 Sociais, Recreativos Cult. e Desporto 9 417 1,0 13 654 52 856 5,2 387,1 43 439 461,3 39 202 287,1 Serviços Específicos das Autarquias Saneamento 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Resíduos Sólidos 794 799 83,6 726 827 810 885 80,0 111,6 16 087 2,0 84 058 11,6 Transportes Pessoas e Mercadorias 19 811 2,1 19 084 10 068 1,0 52,8 -9 743 -49,2 -9 016 -47,2 Trabalhos por Conta de Particulares 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Cemitérios 20 447 2,1 28 114 20 270 2,0 72,1 -178 -0,9 -7 844 -27,9 Mercados e Feiras 4 044 0,4 2 806 5 496 0,5 195,9 1 452 35,9 2 690 95,9 Outros 5 203 0,6 403 8 127 0,8 2 016,7 2 924 56,2 7 724 1 916,7 Outros – Encargos Cobrança de Receita 3 0,0 6 3 0,0 57,0 1 18,8 -3 -43,0 Rendas e Alugueres Habitações 11 612 1,2 13 352 10 891 1,1 81,6 -721 -6,2 -2 461 -18,4 Edifícios 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Outras 6 902 0,7 5 923 13 683 1,3 231,0 6 780 98,2 7 760 131,0

Total 951 793 100,0 898 466 1 014 320 100,0 112,9 62 527 6,6 115 854 12,9

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Com a Venda de Bens e a Prestação de Serviços Correntes, o Município arrecadou 1 014 320 euros, a que corresponderam taxas de execução e crescimento de 112,9 % e 6,6 % respetivamente. Do conjunto de receitas contabilizadas neste capítulo, destacam-se as relativas à Prestação de Serviços (908.402 euros), com especial relevância para a recolha e tratamento de Resíduos Sólidos (810 885 euros), que constituiu 80% do valor global do capítulo, para as receitas provenientes do funcionamento dos cemitérios e dos serviços de transporte. A Venda de Bens – Outros é composta, essencialmente, por refeições escolares. Em 2017 a receita arrecadada a título de Rendas e Alugueres registou um aumento de 32,7 %. Não obstante, as Rendas e Alugueres – Habitações continuaram a ficar aquém das previsões dado que, apesar das diligências efetuadas, permanece a dívida ao Município proveniente das rendas de Habitações (PER). Em Outras Rendas assumem maior peso as rendas dos espaços concessionados (Casa da Câmara, quiosque junto à Socasa, etc.). Outras Receitas Correntes O capítulo relativo a Outras Receitas Correntes é meramente residual, contabilizando a receita que não tem enquadramento específico nas outras classificações existentes ao nível da Receita Corrente. Na globalidade, as receitas inscritas neste capítulo - 36 576 euros - conheceram um aumento de 12,8 % relativamente a 2016 e uma taxa de execução de 243,7 %. O valor cobrado refere-se a indemnizações recebidas por parte de seguradoras, respeitantes, entre outros, a acidentes de trabalho, roubo de viatura e equipamentos (este com maior expressão) e aos montantes retirados, pelos “Recursos Humanos” dos vencimentos dos trabalhadores que dispõem de telemóveis do Município e que excedem os plafonds atribuídos.

OUTRAS RECEITAS CORRENTES 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Outras Indemnizações por deterioração roubo ou extravio de bens patrimoniais

0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0

Indemnizações estragos em viaturas e equipamentos 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0

IVA reembolsado 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 - Diversas 32 424 100,0 15 000 36 576 100,0 243,8 4 152 12,8 21 576 143,8

Total 32 424 100,0 15 010 36 576 100,0 243,7 4 152 12,8 21 566 143,7

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RECEITAS DE CAPITAL

As Receitas de Capital arrecadadas pelo Município durante 2017 ascenderam a 535 678 euros, valor que se traduziu num decréscimo de 82,4 % relativamente ao ano anterior. Tal comportamento é visível no gráfico seguinte.

As Receitas de Capital, em 2017, representaram apenas 3,2 % das Receitas Totais.

RECEITAS DE CAPITAL 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Venda de Bens de Investimento 1 230 0,0 512 0 0,0 0,0 -1 230 -100,0 -512 -100,0 Transferências de Capital 447 627 14,7 1 367 355 522 837 97,6 38,2 75 210 16,8 -844 518 -61,8 Ativos Financeiros 18 868 0,6 5 12 840 2,4 256 809,4 -6 027 -31,9 12 835 256 709,4 Passivos Financeiros 2 578 706 84,7 0 0 0,0 - -2 578 706 -100,0 0 - Outras Receitas de Capital 0 0,0 17 195 0 0,0 0,0 0 - -17 195 -100,0

Total 3 046 431 100,0 1 385 067 535 678 100,0 38,7 -2 510 753 -82,4 -849 389 -61,3

A única componente digna de registo a contribuir para o desempenho foram as Transferências de Capital e os Ativos Financeiros, com pesos relativos, face às Receitas Totais, de 3,1 % e 0,1 %, respetivamente.

12 342

5 046 4 4413 921

2 3294 371

416 471

3 046

5360

5 000

10 000

15 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Evolução das Receitas de Capital

Receita de Capital

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

3 000

Venda deBens de

Investimento

Transferênciasde Capital

AtivosFinanceiros

PassivosFinanceiros

OutrasReceitas deCapital

Milh

ares

de

Evolução das Receitas de Capital entre 2016 e 2017

2016

2017

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Em 2017, as receitas de Capital registaram um desvio face às previsões de 61,3 % e exceção feita às Transferências de Capital e Ativos Financeiros, as componentes das Receitas de Capital conheceram taxas de crescimento negativas.

Venda de Bens de Investimento São considerados neste item os rendimentos provenientes da alienação, a título oneroso, de bens de capital que na aquisição ou construção tenham sido contabilizados como investimento. Inclui as vendas de bens de capital em qualquer estado, inclusive sucata. Em 2017, a título de Venda de Bens de Investimento, não foram realizadas quaisquer receitas.

VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO

2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Terrenos 1 230 100,0 10 0 - 0,0 -1 230 -100,0 -10 -100,0 Habitações 0 0,0 10 0 - 0,0 0 - -10 -100,0 Edifícios 0 0,0 482 0 - 0,0 0 - -482 -100,0 Outros Bens de Investimento Equipamento de Transporte 0 0,0 5 0 - 0,0 0 - -5 -100,0 Outros 0 0,0 5 0 - 0,0 0 - -5 -100,0

Total 1 230 100,0 512 0 - 0,0 -1 230 -100,0 -512 -100,0

Transferências de Capital

Entende-se por transferências de capital os recursos financeiros auferidos sem qualquer contrapartida, destinados ao financiamento de despesas de capital. Integram-se as receitas de capital provenientes do Orçamento do Estado, transferidas como participação dos municípios nos impostos do Estado, consubstanciadas no Fundo de Equilíbrio Financeiro ou ao abrigo da cooperação técnica e financeira entre a Administração Central e Local, bem como as provenientes da União Europeia, para além de outras transferências de capital obtidas de outras entidades. A receita recebida a título de Transferências de Capital - 522 837 euros – tem no gráfico seguinte representado no gráfico seguinte o peso de cada uma das suas componentes – Fundos Municipais e Comparticipações Comunitárias.

Transferências de Capital97,6%

Ativos Financeiros2,4%

Composição das Receitas de Capital

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Em comparação com o exercício anterior e numa perspetiva global, apesar da taxa de execução se ficar pelos 38,2 % (o desvio respeita essencialmente às comparticipações de fundos comunitários), as receitas recebidas apresentaram um crescimento de 16,8 %.

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Estado Fundos Municipais 404 660 90,4 425 117 425 117 81,3 0,0 20 457 5,1 0 0,0 Fundo de Equilíbrio Financeiro 404 660 90,4 425 117 425 117 81,3 100,0 20 457 5,1 0 0,0 Cooperação Técnica e Financeira 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Outras 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Estado-Participação Comunitária 28 373 6,3 942 218 97 720 18,7 10,4 69 347 244,4 -844 498 -89,6

Administração Local 14 594 3,3 5 0 0,0 0,0 -14 594 -100,0 -5 -100,0

Segurança Social 0 0,0 5 0 0,0 0,0 0 - -5 -100,0 Total 447 627 100,0 1 367 355 522 837 100,0 38,2 75 210 16,8 -844 518 -61,8

Em termos de transferências do Estado, o valor contabilizado limitou-se às transferências da vertente de capital do “Fundo de Equilíbrio Financeiro”. Mantém-se por receber, da DREL/DGEstE, o valor protocolado aquando da transferência de competências para o Município na área da Educação, destinado à manutenção e conservação dos estabelecimentos de ensino que, por prudência, se optou não por inscrever nas previsões de receita orçamental. A Participação Comunitária em Projetos Cofinanciados abarcou as transferências decorrentes do encerramento das candidaturas do anterior Quadro Comunitário (QREN) – PIRUA e Reordenamentos Urbanos em Maçussa e Vale do Brejo, bem como uma parcela das seguintes Candidaturas ao Portugal 2020 - Requalificação da Zona Ribeirinha da Vala do Esteiro de Azambuja e do Plano de Ação de Regeneração Urbana de Azambuja (PARU), designadamente da Reabilitação da cobertura e fachada da DU/UAP, encontrando-se as restantes candidaturas submetidas ao PARU a aguardar análise de reprogramações por parte da entidade de gestão, como se pode observar no quadro seguinte:

CANDIDATURA VALOR RECEBIDO EM 2017 (€) Projeto Integrado de Regeneração Urbana de Azb (PIRUA) 42 925,86 Reordenamento Urbano Av. 25 de Abril - Maçussa 11 055,34 Reordenamento Urbano Av. 25 de Dezembro - Vale Brejo - Av. Cima 902,22 Requalificação da Zona Ribeirinha da Vala do Esteiro de Azambuja 36 563,81 Plano de Ação de Regeneração Urbana de Azambuja (PARU) – Reabilitação da cobertura e fachada da DU/UAP

6 273,00

Fundos Municipais81,3%

ESTADO - Participação Comunitária em Projetos

Co-financiados 18,7%

Composição das Transferências de Capital

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Ativos Financeiros

Compreende as receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito, incluindo obrigações e ações ou outras formas de participação, reembolso, a favor do município, do valor da amortização de empréstimos concedidos, bem como reembolso de adiantamentos. Neste capítulo foi registado o recebimento da AMO+ relativo à parte restante da cedência onerosa à AMO+ das ações da RESIOESTE detidas pelo Município (PROPOSTA 68/P/2009). Passivos Financeiros

Em Passivos Financeiros não foram registadas quaisquer operações em 2017, contrariamente a 2016, no qual foi contraído um empréstimo no âmbito de operação de substituição da dívida do PAEL, pelo que é a evolução desta rubrica que contribui para o decréscimo das receitas de capital atrás referido.

Outras Receitas de Capital

Rubrica de natureza residual, que compreende as receitas não suscetíveis de classificação nas demais receitas de capital. Neste capítulo não foi contabilizada qualquer receita. Reposições não abatidas nos pagamentos

Rubrica onde se escrituram as importâncias devolvidas ao município por corresponderem a pagamentos feitos em excesso ou indevidamente no(s) exercício(s) anterior(es).

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DESPESA: estrutura e evolução

DESPESAS Valor (€) % Despesas Correntes

Despesas com o Pessoal 5 483 851,26 35,1 Aquisição de Bens e Serviços Correntes 3 447 569,26 22,1 Juros e Outros Encargos 76 727,84 0,5 Transferências Correntes 1 320 772,60 8,5 Sociedades e Quase - Sociedades Não Financeiras 0,00 0,0

Administração Central 109 996,85 0,7

Freguesias 570 151,94 3,7

Associações Municípios 61 493,24 0,4

Instituições Sem Fins Lucrativos 547 630,57 3,5

Famílias 31 500,00 0,2

Resto do Mundo 0,00 0,0

Outras Despesas Correntes 163 428,57 1,0 Despesas Correntes 10 492 349,53 67,2

Despesas de Capital

Aquisição de Bens de Capital 2 966 654,34 19,0 Terrenos 0,00 0,0

Habitações 20 115,62 0,1

Edifícios 1 327 068,38 8,5

Construções Diversas 1 095 890,50 7,0

Material de Transporte 134 176,06 0,9

Equipamento de Informática 93 990,15 0,6

Software Informático 80 657,03 0,5

Equipamento Administrativo 190,00 0,0

Equipamento Básico 182 758,80 1,2

Outros Investimentos 31 807,80 0,2

Locação Financeira 0,00 0,0

Transferências de Capital 297 167,94 1,9 Empresas Publicas Municipais e Intermunicipais 0,00 0,0

Municípios 0,00 0,0

Freguesias 0,00 0,0

Associações Municípios 0,00 0,0

Instituições Sem Fins Lucrativos 297 167,94 1,9

Ativos Financeiros 94 031,00 0,6 Passivos Financeiros 1 763 132,51 11,2 Outras Despesas de Capital 0,00 0,0

Despesas de Capital 5 120 985,79 32,8

DESPESAS TOTAIS 15 613 335,32 100,0

A gestão autárquica em 2017 manteve-se condicionada pelas imposições decorrentes da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (LCPA). Em 2017 alcançou-se, no que concerne à Despesa Orçamental, uma taxa de execução de 88 %, valor que não diferiu da do exercício anterior (87,4 %). Ao longo do ano, a Despesa efetuada pelo Município de Azambuja ascendeu a 15.613 milhares de euros. Deste montante e, face à Despesa global, a Despesa classificada como Corrente assumiu um peso relativo de 67,2% (10.492 milhares de euros) e a de Capital de 32,8% (5.121 milhares de euros).

Da observação do gráfico apresentado na página seguinte, que retrata a evolução dos dois principais agregados da Despesa Municipal, é de salientar a tendência para a manutenção do nível da Despesa Corrente (o crescimento verificado foi ligeiríssimo) e para a diminuição da Despesa de Capital, comportamento que se virá a refletir ao nível da Despesa Total.

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Comparando o comportamento das Despesas Correntes e de Capital com os valores alcançados no exercício anterior, constata-se um aumento na ordem dos 1,6 % da componente Corrente (com uma taxa de execução de 91 % face às previsões) acompanhado pelo decréscimo de 23,4 % das Despesas de Capital (com uma taxa de execução de 82,6 %). Em termos globais, a Despesa registou uma redução de 8,2 % a que correspondeu um decréscimo de 1.398.788 euros, e um desvio de -12 % face às previsões realizadas em sede de elaboração orçamental. Numa primeira análise, a principal causa da diferença registada ficou a dever-se ao facto de, em 2016, se ter realizado uma operação de substituição da dívida (com registo em Passivos Financeiros) que viabilizou a liquidação antecipada do empréstimo inerente ao PAEL (2 578 705,95 euros). Por outro lado, será de salientar o esforço de contenção das despesas correntes, bem como o expressivo aumento dos investimentos municipais (49,3 % na Aquisição de Bens de Capital).

DESPESAS 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Correntes 10 331 117 60,7 11 534 416 10 492 350 67,2 91,0 161 232 1,6 -1 042 066 -9,0

Capital 6 681 006 39,3 6 201 854 5 120 986 32,8 82,6 -1 560 020 -23,4 -1 080 868 -17,4

Total 17 012 123 100,0 17 736 270 15 613 335 100,0 88,0 -1 398 788 -8,2 -2 122 935 -12,0

A distribuição da Despesa por classificação económica é representada no gráfico seguinte, onde transparece, de forma expressiva, o peso das verbas afetas a Despesas com o Pessoal (35,1 %), Aquisição de Bens e Serviços Correntes (22,1 %) e Aquisição de Bens de Capital (19 %). O Serviço da Dívida com empréstimos de médio/longo prazos, em 2017, registou um peso de 11,7 % (1 840 milhares de euros) na Despesa, englobando amortizações de capital (1 763 milhares de euros), e o pagamento de juros e outros encargos (76 mil euros), a que corresponderam, respetivamente, 11,2% e 0,5% da Despesa Total. As Transferências Correntes e de Capital – com maior expressão das destinadas a Freguesias e Instituições sem Fins Lucrativos - tiveram um peso relativo de 10,4% da Despesa Global.

13 321

6 154 6 278 5 6653 031 4 032

2 615 3 3726 681 5 121

14 030 15 84012 525 10 414 10 602

12 82210 054 10 993 10 331 10 492

27 351

21 99418 803

16 079 13 633 16 85512 669

14 364 17 012 15 613

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

€Evolução das Despesas Municipais

Despesa de Capital Despesa Corrente Despesa Total

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As GRANDES OPÇÕES DO PLANO (GOP) que incorporam as despesas afetas ao Plano de Atividades Municipal/PAM e ao Plano Plurianual de Investimentos/PPI (4.420 e 3.264 milhares de euros respetivamente), com um peso relativo de 49,2 % das Despesas Totais, constituíram o principal agregado da Despesa Municipal. Passando doravante a analisar a afetação das despesas realizadas por objetivo das Grandes Opções do Plano, sobressaem a Educação e Juventude (18,3%), o Ambiente e Saneamento (16,5 %), a Cultura, Desporto e Turismo (14,8 %) e a Modernização e Reorganização dos Serviços (12,7 %).

Importa, agora, proceder a uma análise detalhada do comportamento das várias componentes da Despesa e da respetiva evolução.

Despesas com o Pessoal35,1%

Aquisição de Bens e Serviços Correntes

22,1%Juros e Outros Encargos

0,5%

Transferências Correntes8,5%

Outras Despesas Correntes1,0%

Aquisição de Bens de Capital19,0%

Transferências de Capital1,9%

Ativos Financeiros0,6%

Passivos Financeiros11,3%

Composição das Despesas Municipais

Modernização e Reorganização dos 

Serviços12,7%

Urbanismo e Habitação5,7%

Acessibilidades,Trânsito e Infra-estruturas Viárias

8,4%

Iluminação Pública6,0%

Ambiente e Saneamento16,5%Educação e Juventude

18,3%

Cultura, Desporto e Turismo14,8%

Saúde e Intervenção Social1,9%

Segurança3,0%

Desenvolvimento Económico e Social

0,7%

Relações com Freguesias7,4%

Coletividades e Instituições

3,7% Relações com Outras Entidades0,8%

Despesas por Objetivos das Grandes Opções do Plano

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DESPESAS CORRENTES

Em 2017, não obstante a manutenção da política de racionalização das despesas, considerando a forte componente de despesas obrigatórias incontornáveis – despesas com o Pessoal e outras despesas diversas inerentes ao funcionamento dos serviços e às atividades municipais, verificou-se um ligeiro acréscimo de 1,6% nas Despesas Correntes. Assim, o peso relativo deste agregado da despesa face às Despesas Totais, quando comparado com valores do exercício anterior, passa de 60,7% para 67,2%. Os capítulos com maior representatividade nas Despesas Correntes foram as Despesas com o Pessoal com 52,3%, a Aquisição de Bens e Serviços Correntes com um peso de 32,9% e as Transferências Correntes (12,6%).

DESPESAS CORRENTES 2016 2017

Previsão Execução % % exec

Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Despesas com o Pessoal 5 444 424 52,7 5 602 225 5 483 851 52,3 97,9 39 427 0,7 -118 374 -2,1 Aquisição de Bens e Serviços Correntes 3 307 222 32,0 4 144 320 3 447 569 32,9 83,2 140 347 4,2 -696 751 -16,8

Juros e Outros Encargos 214 216 2,1 209 906 76 728 0,7 36,6 -137 489 -64,2 -133 178 -63,4

Transferências Correntes 1 243 920 12,0 1 400 835 1 320 773 12,6 94,3 76 852 6,2 -80 062 -5,7

Outras Despesas Correntes 121 334 1,2 177 130 163 429 1,5 92,3 42 095 34,7 -13 701 -7,7

Total 10 331 117 100,0 11 534 416 10 492 350 100,0 91,0 161 232 1,6 -1 042 066 -9,0

Despesas com o Pessoal As Despesas com o Pessoal ascenderam a 5.484 milhares de euros, valor que face ao exercício anterior, traduziu um ligeiro aumento de 0,7 % (39 mil euros) e um desvio de -2,1 % face às previsões, pelo que se poderá assumir que se mantém a tendência iniciada em 2014, para uma estabilização deste agregado da despesa.

14 03015 840

12 52510 414

10 602

12 822

10 054

10 993 10 331 10 492

0

5 000

10 000

15 000

20 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Evolução das Despesas Correntes

Despesa Corrente

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Para este comportamento contribuiu, essencialmente, o aumento do efetivo municipal o que se veio igualmente a traduzir num aumento do peso de remunerações certas e permanentes, remunerações por doença e maternidade/paternidade, horas extraordinárias, encargos com a saúde, prestações familiares e seguros. Tal deu origem a um acréscimo do peso das Despesas de Pessoal nas Despesas Totais, valor que passou de 32,0% em 2016, para 35,1%, em 2017.

Quanto à composição das Despesas com o Pessoal, na unidade orgânica “Administração e Finanças”, que concentra 95,4% deste tipo de despesa, encontram-se os custos inerentes à totalidade dos recursos humanos do Município, com exceção dos relativos aos Órgãos Autárquicos que, como é patente no quadro abaixo, se subdividem nas despesas com o funcionamento da Assembleia Municipal (senhas de presença e deslocações) e com o Executivo Municipal.

DESPESAS COM PESSOAL POR UNIDADE ORGÂNICA

2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio Execução % Valor % Valor %

Assembleia Municipal 16 327 0,3 17 550 17 259 0,3 98,3 932 5,7 -291 -1,7

Câmara Municipal 231 932 4,3 244 225 234 753 4,3 96,1 2 821 1,2 -9 472 -3,9

Administração e Finanças 5 196 165 95,4 5 340 450 5 231 839 95,4 98,0 35 674 0,7 -108 611 -2,0

Infraestruturas e Obras. Municipais 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 -

Total 5 444 424 100,0 5 602 225 5 483 851 100,0 97,9 39 427 0,7 -118 374 -2,1

A análise da estrutura e evolução dos recursos humanos municipais é feita em capítulo próprio.

5 2796 726 6 659 6 186

5 403 5 852 5 521 5 502 5 444 5 484

0

2 000

4 000

6 000

8 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Euro

s

Evolução das Despesas com Pessoal

19,3

30,635,4

38,5 39,634,7

43,638,3

32,0 35,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Evolução do Peso das Despesas com o Pessoalnas Despesas Totais

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Aquisição de Bens e Serviços Correntes Em termos gerais e por comparação com os valores de 2016, verificou-se um aumento de 4,2%. Em 2017, o peso do capítulo “Aquisição de Bens e Serviços Correntes” na Despesa Total foi de 22,1%.

AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES

2016 2017 Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Aquisição de Bens 525 823 15,9 735 175 589 215 17,1 80,1 63 391 12,1 -145 961 -19,9

Aquisição de Serviços 2 781 399 84,1 3 409 145 2 858 355 82,9 83,8 76 956 2,8 -550 790 -16,2

Total 3 307 222 100,0 4 144 320 3 447 569 100,0 83,2 140 347 4,2 -696 751 -16,8

Dos 4.144 milhares de euros destinados à Aquisição de Bens e Serviços obtivemos uma taxa de realização de 83,2% (3.448 milhares de euros). Ao nível da estrutura destas despesas, 17,1% destinaram-se à Aquisição de Bens, enquanto o remanescente foi utilizado na Aquisição de Serviços (82,9%). Refira-se que grande parte destes encargos decorre da regular atividade do Município – Despesas de Funcionamento –, onde se incluem encargos das instalações (eletricidade, água e saneamento, limpeza, etc.), transportes, comunicações, seguros, pequenas reparações e conservações, trabalhos especializados, etc. Dos montantes afetos à execução do Plano de Atividades Municipais (PAM) sobressaem as despesas destinadas ao Ambiente e Saneamento (22,9 %) – com especial relevo na área da recolha e tratamento dos resíduos urbanos; à Educação (19 %) - encargos inerentes ao funcionamento de estabelecimentos de ensino, refeições, transportes, Projetos Educativos, Ação Social Escolar, etc.; à Cultura, Desporto e Turismo (13,3 %) e às Relações com Juntas de Freguesia (12,9 %).

Modernização e Reorg. dos Serviços

10,7%Urbanismo e Habitação 

0,3%Acessibilidades,Trânsito e Infraestruturas Viárias

0,1%Iluminação Pública 

10,0%

Ambiente e Saneamento 22,9%

Educação e Juventude19,0%

Cultura, Desporto e Turismo 13,3%

Saúde e Intervenção Social 1,3%

Segurança5,1%

Desenv. Económico e Social 1,2%

Relações c/ Freguesias 12,9%

Coletividades e Instituições

1,8% Relações com Outras Entidades1,4%

Despesa por Ação do PAM em 2017

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Juros e Outros Encargos No capítulo “Juros e Outros Encargos”, insere-se o pagamento de juros e restantes encargos dos empréstimos contratados. Em 2017, o Município de Azambuja, no domínio do serviço da dívida, respeitou todos os compromissos assumidos. Transferências Correntes No ano em análise, o valor das Transferências Correntes ascendeu a 1.321 milhares de euros, ou seja, 12,6 % das Despesas Correntes e 8,5 % da globalidade das Despesas do Município. Os montantes em causa destinaram-se às Freguesias (ao abrigo dos acordos de execução e contratos interadministrativos) e a encargos do Município no âmbito da Ação Social Escolar (fornecimento de refeições e lanches escolares, Atividades de Enriquecimento Curricular), Proteção Civil (Grupos de Primeira Intervenção) e da atribuição de apoios na área da Intervenção Social (IPSS, Grupos Sociais de Risco, entre outros). Estão ainda incluídos os pagamentos de subsídios às Coletividades e Associações e as transferências para as Associações de Municípios em que o Município participa, Agrupamentos Escolares, etc.

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Sociedades e Quase-sociedades não financeiras 0 0,0 150 0 0,0 0,0 0 - -150 -100,0

Administração Central – Estado 127 419 10,2 115 255 109 997 8,3 95,4 -17 422 -13,7 -5 258 -4,6

Freguesias 508 000 40,8 575 000 570 152 43,2 99,2 62 152 12,2 -4 848 -0,8

Municípios/Associações de Municípios 66 344 5,3 62 305 61 493 4,6 98,7 -4 851 -7,3 -812 -1,3

Instituições sem Fins Lucrativos 505 707 40,7 602 710 547 631 41,5 90,9 41 924 8,3 -55 079 -9,1

Famílias 36 450 2,9 45 415 31 500 2,4 69,4 -4 950 -13,6 -13 915 -30,6

Resto do Mundo 0 0,0 0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0

Total 1 243 920 100,0 1 400 835 1 320 773 100,0 94,3 76 852 6,2 -80 062 -5,7

Outras Despesas Correntes Em 2017, o peso desta componente da despesa deveu-se a “Reembolsos e Restituições” de vários impostos no valor de 122.840 euros, assumindo maior expressão os relativos ao IMT, Derrama e IMI e ao pagamento de uma indemnização no valor de 30.890,97 euros, no âmbito de processo judicial.

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DESPESAS DE CAPITAL

As Despesas de Capital totalizaram 5.121 milhares de euros. Em termos relativos, esse valor representou 32,8 % das despesas globais sendo a respetiva taxa de execução de 82,6 %.

DESPESAS DE CAPITAL 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Aquisição de Bens de Capital 1 986 405 29,7 4 003 110 2 966 654 57,9 74,1 980 249 49,3 -1 036 456 -25,9

Transferências de Capital 266 749 4,0 338 170 297 168 5,8 87,9 30 419 11,4 -41 002 -12,1

Ativos Financeiros 94 031 1,4 94 031 94 031 1,9 100,0 0 0,0 0 0,0

Passivos Financeiros 4 333 821 64,9 1 766 543 1 763 133 34,4 99,8 -2 570 688 -59,3 -3 410 -0,2

Total 6 681 006 100,0 6 201 854 5 120 986 100,0 82,6 -1 560 020 -23,4 -1 080 868 -17,4

Em relação ao exercício anterior e exceção feita aos Ativos Financeiros (FAM) e aos Passivos Financeiros (operação de substituição de divida realizada em 2016), verificou-se um crescimento dos capítulos das Despesas de Capital, com especial incidência nas Aquisição de Bens de Capital.

Do conjunto das Despesas de Capital, as mais representativas são as Aquisições de Bens de Capital (57,9 %) e os Passivos Financeiros cuja expressão, em termos das Despesas Totais, foi de 19 % e 11,2 %, respetivamente.

13 321

6 1546 278 5 665

3 031 4 032 2 615 3 372

6 681

5 121

0

5 000

10 000

15 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Evolução das Despesas de Capital

Despesa de Capital

Aquisição de Bens de Capital57,9%

Transferências de Capital5,8%

Ativos Financeiros1,9%

Passivos Financeiros34,4%

Composição das Despesas de Capital

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Aquisição de Bens de Capital

Os recursos financeiros afetos à Aquisição de Bens de Capital conheceram, quando comparados com o exercício anterior, um acréscimo na ordem dos 49,3 %, dando continuidade à tendência iniciada no exercício anterior (em 2016 o aumento fora, já, de 75,4%). A respetiva afetação está refletida no quadro abaixo.

AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL

2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Terrenos 97 794 4,9 8 700 0 0,0 0,0 -97 794 -100,0 -8 700 -

100,0 Habitações 6 175 0,3 23 120 20 116 0,7 87,0 13 940 225,7 -3 004 -13,0

Edifícios 196 220 9,9 2 006 203 1 327 068 44,7 66,1 1 130 849 576,3 -679 135 -33,9

Construções Diversas 1 180 322 59,4 1 331 680 1 095 891 36,9 82,3 -84 432 -7,2 -235 789 -17,7

Material de Transporte 160 148 8,1 139 510 134 176 4,5 96,2 -25 972 -16,2 -5 334 -3,8

Equipamento de Informática 84 955 4,3 134 320 93 990 3,2 70,0 9 035 10,6 -40 330 -30,0

Software Informático 99 839 5,0 82 600 80 657 2,7 97,6 -19 182 -19,2 -1 943 -2,4

Equipamento Administrativo 1 429 0,1 250 190 0,0 76,0 -1 239 -86,7 -60 -24,0

Equipamento Básico 130 637 6,6 242 368 182 759 6,2 75,4 52 122 39,9 -59 609 -24,6

Outros Investimentos 28 886 1,4 34 360 31 808 1,1 92,6 2 922 10,1 -2 552 -7,4

Locação Fin. - Mat. Transporte 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 -

Total 1 986 405 100,0 4 003 110 2 966 654 100,0 74,1 980 249 49,3 -1 036 456 -25,9

Conforme patente no gráfico seguinte, a maior parte dos investimentos foi direcionada para “Construções Diversas” (36,9 %), “Edifícios” (44,7 %), Equipamento Básico (6,2 %) e “Material de Transporte” (4,5 %).

Nas “Construções Diversas”, os investimentos mais significativos foram realizados em Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares e trabalhos de Requalificação Urbana (666 726 euros), Escolas (451 477 euros) e no Complexo de Piscinas de Azambuja (383 158 euros). Os desvios mais significativos ocorreram na rubrica “Edifícios” (apesar da taxa de crescimento de 576,3 %), em especial, pela dilação temporal verificada ao nível da realização das ações integradas no Plano de Ação de Regeneração Urbana de Azambuja (PARU), da fraca execução das ações que integram a candidatura relativa à Requalificação da Zona Ribeirinha da Vala do Esteiro

Habitações0,7%

Edifícios44,7%

Construções Diversas36,9%

Material de Transporte

4,5%Equipamento de Informática

3,2%Software Informático

2,7%Equip. Administ.0,0%

Equipamento Básico6,2%

OutrosInvestimentos

1,1%

Composição da Aquisição de Bens de Capital

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da Azambuja e em Equipamento de Informática, uma vez que, apesar do crescimento ao nível do investimento que se tem vindo a realizar, parte dos equipamentos só foram entregues em 2018.

Nos quadros seguintes evidenciam-se os investimentos com valores mais expressivos realizados ao longo de 2017 e os que foram objeto de cofinanciamento por fundos comunitários:

Principais investimentos / pagamentos realizados (por identificação de empreitada) VALOR (€)

E33/17 Beneficiação e conservação de estradas Municipais no concelho de Azambuja 271 967 E43/16 Recuperação das Piscinas Municipais de Azambuja 270 210 E44/16 Execução do edifício pré-escolar de Aveiras de Cima 243 270 E40/16 Reabilitação da cobertura e fachada do edifício de Divisão de Urbanismo e UAP do Município de Azambuja 100 400 E37/17 Saneamento na base e sub-base nos pavimentos em arruamentos em Aveiras de Cima e Vale do Paraíso 85 774 E23/17 Reforço da ponte na rua Delmiro Rodrigues dos Santos - Tagarro 80 454 E35/17 Construção de muro de suporte em Casais de Além 68 839 E17/17 Reparação de diversas estradas em Aveiras de Cima 64 931 E34/17 Várias intervenções no edifício das Piscinas Municipais 58 358 E67/17 Requalificação urbana da Rua Fernando Pessoa em Azambuja 55 120 E51/17 Trabalhos de instalação de gás e de segurança contra incêndio nas Piscinas Municipais 54 590 E48/17 Trabalhos diversos nas escolas básicas do concelho 50 698 E27/17 Substituição da cobertura do edifício do mercado diário de Aveiras de Cima 48 619 E60/17 Colocação de pavimento de segurança nos parques infantis escolares 48 411 E56/17 Reparação de pavimentos em Aveiras de Cima e Quebradas 39 641 E55/16 Instalação da Casa da Juventude de Azambuja no edifício da rua dos Campinos 39 623 E21/17 Pavimento do campo de jogos da Escola Básica de Azambuja 36 553

E34A/16 Execução do parque e jardim das Chães 35 361 E44/17 Instalação de Parque Infantil em Casais da Lagoa 31 263 E05/17 Trabalhos diversos no edifício do Centro Cultural Azambujense 31 068 E23/16 Construção da casa mortuária de Casais de Além 30 151 E58/16 Reparação do Alpendre e dos pavimentos das salas da Escola de Vale do Brejo 27 510 E29/17 Várias intervenções na Praça de Touros de Azambuja 24 316 E36/17 Construção de horta pedagógica e arranjos nos pavimentos exteriores pré-escola Vale Aveiras 23 846 E70/17 Trabalhos de Recuperação Interior no edifício do Parque as Laranjeiras – Paços Concelho 23 217 E10/17 Construção da cobertura na escola do bairro da Socasa 21 189 E40/17 Várias intervenções no edifício do antigo matadouro 20 358

E49A/16 Limpeza e vedação de sótãos e revestimentos de algerozes de edifícios de habitação social 20 116

INVESTIMENTOS CO-FINANCIADOS (PORTUGAL 2020)

CANDIDATURA VALOR PAGO (€) Projeto de Reabilitação da Cobertura e Fachada do Edifício da Divisão de Urbanismo e da Unidade de Atendimento ao Público do Município de Azambuja 100 399,82

Casa da Juventude 41 232,14 Reabilitação de Edifício Municipal destinado à Criação de um Posto de Apoio ao Visitante do Município de Azambuja 9 789,52 Escola Pré-Escolar Vale Aveiras 301 239,44 Requalificação da Zona Ribeirinha da Vala do Esteiro da Azambuja 35 866,80

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Transferências de Capital

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 2016 2017

Previsão Execução % % exec Crescimento Desvio

Execução % Valor % Valor % Administração Central – Estado 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 - Empresas Publicas Municipais e intermunicipais 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 -

Municípios 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 -

Freguesias 0 0,0 250 0 0,0 0,0 0 - -250 -100,0

Associações de Municípios 1 315 0,5 2 430 0 0,0 0,0 -1 315 -100,0 -2 430 -100,0

Instituições sem Fins Lucrativos 265 434 99,5 335 490 297 168 100,0 88,6 31 734 12,0 -38 322 -11,4

Famílias 0 0,0 0 0 0,0 - 0 - 0 -

Total 266 749 100,0 338 170 297 168 100,0 87,9 30 419 11,4 -41 002 -12,1

Nas Transferências de Capital houve um crescimento de 11,4 %, decorrente, em exclusivo das transferências realizadas para as Coletividades e Associações, no quadro dos protocolos estabelecidos e propostas aprovadas para o efeito que, no exercício em análise, registaram uma taxa de execução de 88,6 %.

A transferência prevista para Associações de Municípios que ficou por efetuar dizia respeito ao projeto de Canil Intermunicipal, que ainda não teve execução. Ativos Financeiros

Em Ativos Financeiros figura a realização (parcial) das unidades de participação subscritas pelo Município no Fundo de Apoio Municipal (FAM) no valor de 94.031,00 euros, em cumprimento da Lei n.º 53/2014, de 25 de agosto. Passivos Financeiros

Em Passivos Financeiros contabilizam-se os compromissos com o serviço da dívida inerente a empréstimos bancários de médio e longos prazos, nomeadamente, com as amortizações ou reembolsos de capital. Os pagamentos realizados ascenderam a 1 763 132,51 euros. O peso dos Passivos Financeiros foi, no exercício, de 11,2 % das Despesas Totais. Foram respeitados, na íntegra, os compromissos assumidos pelo Município neste domínio. Outras Despesas de Capital O valor registado foi nulo.

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SALDO ORÇAMENTAL

Passando à comparação das Receitas e Despesas globais constatamos que, em 2017, o valor das Receitas cobradas (16 979 278,91 euros) foi superior ao das Despesas pagas (15 613 335,32 euros), gerando um saldo orçamental positivo de 1 365 943,59 euros. A evolução da relação entre Receitas e Despesas Municipais e a evolução do saldo orçamental são evidenciadas nos gráficos seguintes:

Confrontando, por fim, as disponibilidades financeiras do Município em 2017: 19 986 884,09 euros – que incluem a receita cobrada (16 979 278,91 euros) e saldo da Gerência de 2016 (3 007 605,18 euros) – deduzidas da despesa efetuada ao longo do ano de 15 613 335,32 euros, transitou, para a Gerência de 2018, um saldo de 4 373 548,77euros.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

396

-482

-2 289-304

131

-73

1 5041 020

25

1 366

Evolução do Saldo Orçamental

27 747

21 512

16 514 15 775

13 76416 782

14 173 15 38517 037 16 979

27 35121 994

18 803 16 079

13 633

16 855

12 669 14 36417 012

15 613

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

ares

de

Evolução das Relação entre Receitas e Despesas Municipais

RECEITAS DESPESAS

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POUPANÇA CORRENTE E REGRA DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL

Para concluir a análise orçamental, refira-se que, em 2017, as Receitas Correntes (16 441 milhares de euros) superaram as Despesas Correntes (10 492 milhares de euros), gerando, assim, uma poupança corrente positiva de 5 949 milhares de euros. Este saldo, deduzido das amortizações médias de empréstimos de médio e longo prazos (1.737.887,28 euros), cujo cálculo consta do Anexo III, foi positivo no montante de 4.210.669,41 euros, demonstrando-se o cumprimento da regra do equilíbrio orçamental.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

1 364572

-487

1 429741

-413

3 681 3 919 3 649

5 949

Evolução da Poupança Corrente

Milh

ares

de

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AANNÁÁLLIISSEE PPAATTRRIIMMOONNIIAALL

No presente capítulo procede-se à avaliação dos resultados alcançados pelo Município de Azambuja ao longo do exercício de 2017, evidenciando os impactos na sua situação patrimonial e financeira.

Balanço

O Balanço espelha a situação financeira do Município a 31 de dezembro de 2017. É a expressão da relação existente entre Ativo, Passivo e Fundos Próprios.

(em €)

ATIVO FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO Imobilizado Fundos Próprios Bens de Domínio Público 30 255 253,35 41,9 Património 37 145 034,17 51,5 Imobilizações Incorpóreas 70 445,33 0,1 Reservas 1 633 418,01 2,3 Imobilizações Corpóreas 22 806 298,71 31,6 Subsídios 65 450,00 0,1 Investimentos Financeiros 2 443 099,70 3,4 Doações 112 414,81 0,1 Resultados Transitados 491 446,75 0,7 Resultado Líquido Exercício 9 191 302,95 12,7 Circulante Passivo Existências 40 794,07 0,1 Provisões para Riscos e Encargos 612 527,92 0,8 Dívidas de Terceiros – CP 1 399 827,74 1,9 Dívidas a Terceiros - M/L Prazos 10 444 174,49 14,5 Depósitos Instituições Financeiras e Caixa 5 102 201,19 7,1 Dívidas a Terceiros – CP 2 547 219,94 3,5 Acréscimos e Diferimentos 10 054 081,24 13,9 Acréscimos e Diferimentos 9 929 012,29 13,8

Total do Ativo 72 172 001,33 100,0 Total Fundos Próprios e Passivo 72 172 001,33 100,0

O Ativo municipal é composto substancialmente por imobilizado (77,0%). O Passivo representa cerca de 32,6% do Ativo líquido. Em termos de exigibilidade, as Dívidas a Terceiros de médio/longo prazos fixaram-se em 10.444 milhares de euros, representando cerca de 14,5% dos Fundos Próprios e Passivo, e as Dívidas a Curto prazo em 2.547 milhares de euros (3,5% dos Fundos Próprios e Passivo). Os Fundos Próprios, em 2017, cifraram-se em 48.639 milhares de euros, representando 67,4% do total do Ativo. São constituídos, na sua globalidade, pelo Património municipal e cresceram significativamente face ao ano transato, pelo contributo do Resultado Líquido do Exercício (9.191 milhares de euros).

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Imobilizado

(em €)

ATIVO BRUTO 2015 2016 2017 % Crescimento (2016-2017) % Cres.

Bens do Domínio Público Terrenos e recursos naturais 1.017.144,58 1 020 640,57 1 059 436,47 1,1 38 795,90 3,8 Edifícios 11.185.708,56 11 185 708,56 11 559 974,26 12,5 374 265,70 3,3 Outras construções e infraestruturas 41.977.730,52 42 696 206,48 44 269 711,46 48,1 1 573 504,98 3,7 Bens do património histórico, artístico e cultural 5.000,00 5 000,00 5 000,00 0,0 0,00 0,0 Outros bens de domínio público 176.980,71 176 980,71 176 980,71 0,2 0,00 0,0 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00 - Imobilizações Incorpóreas Despesas de investigação e de desenvolvimento 105.184,22 105 184,22 105 184,22 0,1 0,00 0,0 Propriedade industrial e outros direitos 4.589,30 4 589,30 4 589,30 0,0 0,00 0,0 Imobilizações em curso 5.289,00 33 825,00 65 632,80 0,1 31 807,80 94,0 Imobilizações Corpóreas Terrenos e recursos naturais 7.834.767,64 7 875 311,84 8 384 826,84 9,1 509 515,00 6,5 Edifícios e outras construções 14.998.177,46 14 998 177,46 15 199 749,57 16,5 201 572,11 1,3 Equipamento básico 2.629.437,91 2 708 995,32 2 840 947,93 3,1 131 952,61 4,9 Equipamento de transporte 1.811.583,29 1 853 245,12 1 941 709,58 2,1 88 464,46 4,8 Ferramentas e utensílios 33.066,51 33 129,51 33 129,51 0,0 0,00 0,0 Equipamento administrativo 2.051.460,45 2 199 418,65 2 338 524,80 2,5 139 106,15 6,3 Outras imobilizações corpóreas 783.994,50 850 881,59 974 608,36 1,1 123 726,77 14,5 Imobilizações em curso 117.169,32 583 134,90 725 807,74 0,8 142 672,84 24,5 Investimentos Financeiros Partes de capital 2.486.078,70 2 486 078,70 2 443 099,70 2,7 -42 979,00 -1,7

Total 87.223.362,67 88 816 507,93 92 128 913,25 100,0 3 312 405,32 3,7

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES ACUMULADAS 31.554.968,99 34 095 072,92 36 553 816,16 - 2 465 187,51 7,2 O ativo imobilizado, constituído, em larga medida, por Edifícios e Outras Construções integrados nos domínios público e privado municipal, observou um crescimento na ordem dos 3.312 milhares de euros (3,7%) relativamente ao ano anterior.

64 444 64 28272 172

27 112 25 344 23 533

37 332 38 93848 639

0,0010 000,0020 000,0030 000,0040 000,0050 000,0060 000,0070 000,0080 000,00

2015 2016 2017

Milh

ares

de

Euro

sEvolução dos Elementos Patrimoniais

F.Próprio

Ativo

Passivo

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As amortizações acumuladas cresceram acima desse incremento, o que representa um aumento do índice de envelhecimento do imobilizado de 2016 (39,5%) para 2017 (40,8%). No tocante à política de investimentos financeiros municipais, o quadro seguinte sintetiza a situação a 31 de dezembro de 2017 das participações detidas em entidades societárias:

(em €) ENTIDADES PARTICIPADAS Custo de Aquisição Valor da Participação % Participação

Águas do Tejo Atlântico, S.A. (*) 346.735,00 346.735,00 0,30 Águas do Vale do Tejo, S.A. (*) 1.438.150,00 1.438.150,00 1,72 Fundo de Apoio Municipal (**) 658.214,70 658.214,70 0,10

Total 2.443.099,70 2.443.099,70 - (*) Restruturação e criação nos termos do Decreto-Lei n.º 34/2017, de 24 de março. (**) Valor inicial subscrito e realizado parcialmente (realização em prestações semestrais de 47.015,50 euros de 2015 a 2020 e de 47.014,35 euros em 2021) que foi reduzido, no início de 2018, para 423.139,50 euros, de acordo com o art.º 303.º da LOE 2018 aprovada pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro.

No dia 23 de fevereiro de 2017 foi concluído o processo de extinção da LT, Sociedade de Reabilitação Urbana, E.M..

Existências A composição das existências era a seguinte, reportada ao final do exercício em análise:

(em €) EXISTÊNCIAS 2015 2016 2017 Provisões % Crescimento

(2016-2017) Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo 82.648,18 82 744,87 88 143,38 47 349,31 100,0 6,5

Total 82.648,18 82 744,87 88 143,38 47 349,31 100,0 6,5 Dívidas a Terceiros A evolução das dívidas a terceiros é evidenciada no gráfico e quadro seguintes:

0

5 000

10 000

15 000

2015 2016 2017

Milh

ares

de

Euro

s

Evolução das Dívidas a Terceiros

A Médio/Longo Prazos A Curto Prazo

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(em €)

DÍVIDAS A TERCEIROS 2015 2016 2017 % Crescimento (2016-2017)

A Médio/Longo Prazos Empréstimos a Médio/Longo Prazos 13.666.509,25 11 880 759,80 10 162 082,79 78,2 -14,5 Fornecedores, c/c 0,00 0,00 0,00 0,0 - Fornecedores de Imobilizado, c/c 0,00 0,00 0,00 0,0 - Outros Credores 470.153,70 376 122,70 282 091,70 2,2 -25,0

Subtotal 14.136.662,95 12 256 882,50 10 444 174,49 80,4 -14,8 A Curto Prazo Empréstimos a Médio/Longo Prazos 1.732.734,37 1 763 369,12 1 718 913,62 13,2 -2,5 Adiantamentos por Conta de Vendas 0,00 0,00 0,00 0,0 - Fornecedores, c/c 76.089,37 0,00 0,00 0,0 - Fornecedores-Faturas em Receção e Conferência 0,00 0,00 0,00 0,0 - Adiantamento de Clientes, Contribuintes e Utentes 0,00 0,00 0,00 0,0 - Fornecedores de Imobilizado, c/c 0,00 0,00 0,00 0,0 - Estado e Outros Entes Públicos 67.077,47 9 751,49 67 605,15 0,5 593,3 Outros Credores 94.806,84 447 519,22 450 710,65 3,5 0,7 Credores de Operações Tesouraria 163.733,41 218 553,94 309 990,52 2,4 41,8

Subtotal 2.134.441,46 2 439 193,77 2 547 219,94 19,6 4,4 Total 16.271.104,41 14 696 076,27 12 991 394,43 100,0 -11,6

A evolução das dívidas de empréstimos a médio/longo prazo é evidenciada no quadro seguinte: (em €)

DÍVIDAS DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO/LONGO PRAZO 2015 2016 2017 Crescimento

(2016-2017) % Cres. Banco Santander Totta, SA 2.583.372,29 4 661 035,72 4 159 748,80 -501 286,92 -10,8 Banco BPI 1.464.441,83 1 337 821,66 1 210 286,76 -127 534,90 -9,5 Banco Espírito Santo 600.532,94 542 560,89 484 588,84 -57 972,05 -10,7 Caixa Geral de Depósitos 6.807.414,55 6 039 845,84 5 265 700,14 -774 145,70 -12,8 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 561.687,56 517 011,71 472 054,17 -44 957,54 -8,7 Direção Geral do Tesouro e Finanças 3.381.794,45 545 853,10 288 617,70 -257 235,40 -47,1

Total 15.399.243,62 13 644 128,92 11 880 996,41 -1 763 132,51 -12,9 Da análise do gráfico e quadros anteriores, podemos constatar que o Município reduziu, em cerca de 1.763 milhares de euros (-12,9%), o endividamento com empréstimos de médio/longo prazos. No endividamento de médio/longo prazo estão incluídas outras dívidas cuja exigibilidade ocorre posteriormente a 2017, designadamente, o montante do FAM a realizar no período de 2019 a 2021 (valor que ascende a 282.091,70 euros, mas que foi reduzido, no início de 2018, nos termos do art.º 303.º da LOE 2018 aprovada pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro para 70.523,25€ a realizar no período de 2019 e 2020).

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Ao nível das dívidas a terceiros a curto prazo, o Município aumentou cerca de 108 milhares de euros, face ao ano anterior, em particular, pelo aumento ao nível das dívidas de natureza não orçamental (operações de tesouraria) que não tem quaisquer impactos negativos sobre a gestão de tesouraria, nem sobre a dívida de operações orçamentais, como é visível no quadro seguinte relativo à evolução do passivo (com exceção dos proveitos diferidos) estruturado de acordo com a concetualização introduzida pela Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho) e o conceito de dívida total de operações orçamentais introduzido com a atual LFL (Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro):

(em €)

PASSIVO(a) 2015 2016 2017 % Crescimento (2016-2017)

Valor % Provisões para riscos e encargos 417.539,72 514 283,82 612 527,92 3,9 98 244,10 19,1 Acréscimos de custos 953.136,59 1 195 995,67 1 467 800,61 9,4 271 804,94 22,7 Operações não orçamentais 229.996,70 581 552,96 728 652,42 4,7 147 099,46 25,3 Empréstimos de médio/longo prazos 15.399.243,62 13 644 128,92 11 880 996,41 76,3 -1 763 132,51 -12,9 Leasings 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00 - Adiantamentos por conta de vendas 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00 - Fornecedores – faturas em receção 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00 - Outras 565.774,72 470 394,39 376 804,53 2,4 -93 589,86 -19,9

Subtotal 17.565.691,35 16 406 355,76 15 066 781,89 96,7 -1 339 573,87 -8,2 Contas a pagar 76.089,37 0,00 4 941,07 0,0 4 941,07 - Dos quais: Pagamentos em atraso 76.089,37 0,00 0,00 0,0 0,00 -

Total 17.641.780,72 16 406 355,76 15 071 722,96 100,0 -1 334 632,80 -8,1

Dívida de Operações Orçamentais (b) 15.476.924,01 13 644 370,61 11 886 620,31 78,9 -1 757 750,30 -12,9 (a) Excluindo proveitos diferidos; (b) Excluindo, desde 2014, a dívida do FAM, uma vez que não releva para o limite da dívida total, nos termos dos n.os 8

do art.º 98 da LOE 2015 (Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro), 5 do art.º 55 da LOE 2016 (Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março) e 4 do art.º 74 da LOE 2017 (Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro).

É visível a redução do passivo (excluindo proveitos diferidos) em 1.334 milhares de euros (-8,1%), com acentuação maior na dívida de operações orçamentais (-12,9% face ao ano transato) que diminuiu 1.758 milhares de euros. As contas a pagar são praticamente residuais e mantém-se a inexistência de pagamentos em atraso, conforme mencionado nos anexos II e VI do presente Relatório). Ao nível das provisões para riscos e encargos, o reforço em 2017 corresponde ao ajustamento para a previsão de encargos com processos judiciais em curso (até 2017) cuja decisão final se previa, com referência ao início de 2018, desfavorável ao Município, comunicados pela sociedade de advogados do Município (M. Rodrigues e Associados) e cujo relatório integra a informação sobre a atividade municipal a submeter à Assembleia Municipal conjuntamente com este Relatório. No Relatório sobre os processos judiciais são mantidos os processos seguintes interpostos pela empresa Águas do Oeste, SA (AdO) contra Águas de Azambuja, SA (AdAz) e Município de Azambuja (Réus que contestaram as ações), invocando-se responsabilidade solidária: - Processo n.º 577/13.0YIPRT Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa – Pagamento de faturas – 830.316,01 euros; - Processo n.º 167/14.0BELSB Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa – Pagamento de faturas – 601.537,99 euros.

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Na sequência das declarações reiteradas das AdAz (cartas de 10/12/2015 e 16/02/2016) que assumirão os pagamentos dos montantes em cujo pagamento venham eventualmente a ser condenados nos referidos processos, por solicitação complementar do Sr. Presidente da Câmara Municipal relativamente a ponto de situação e probabilidades de o Município neles vir a ser condenado, a sociedade de advogados concluiu, em informação de 27/09/2016, que “se houver condenação (o que, a [seu] ver, é muito pouco provável), o Município pode (no limite) ter de pagar a totalidade das quantias em que tenham sido condenados os Réus e depois exigir das Águas de Azambuja que o reembolse da totalidade dos pagamentos efetuados, face ao compromisso que perante ele assumiu”. Em 28/03/2017, foi enviada carta do Conselho de Administração da empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo ao Sr. Presidente das AdAz indicando que iria ser emitido um crédito relativo ao diferencial entre os caudais mínimos faturados e os caudais reais medidos no montante de 1.681.324,75€. Com base no Relatório sobre os processos judiciais e nas informações complementares atrás referidas, não foi reconhecida qualquer provisão associada a estes dois processos que serão, muito previsivelmente, para extinção. Dívidas de Terceiros No tocante às dívidas a receber de terceiros, podemos observar a sua composição no quadro seguinte:

(em €) DÍVIDAS DE TERCEIROS

CURTO PRAZO 2015 2016 2017 % Provisões Crescimento (2016-2017)

Clientes c/c 41.420,14 55 465,69 64 372,08 3,0 50 772,40 16,1 Contribuintes c/c 1.015.632,09 1 025 820,27 969 714,24 45,7 51 397,64 -5,5 Utentes c/c 689.313,17 838 720,20 905 025,58 42,6 532 228,97 7,9 Clientes, Contrib.e Utentes Cob. Duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00 - Estado e Outros Entes Públicos 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00 - Outros Devedores 148.596,16 115 134,30 185 025,33 8,7 89 910,48 60,7

Total 1.894.961,56 2 035 140,46 2 124 137,23 100,0 724 309,49 4,4 As dívidas a receber repartem-se em devedores de diversa ordem, consoante a natureza económica das operações desenvolvidas com o Município. Em 2017, 45,7% das dívidas respeitam a contribuintes, onde se incluem as dívidas do Estado Português ao Município associadas a benefícios fiscais concedidos à OPEL / General Motors Portugal, à revelia dos Órgãos Municipais, relativas a Imposto Municipal de Sisa (181.351,17 euros) e Contribuição Autárquica (726.902,95 euros) e 42,6% respeitam a utentes, na qual se incluem as rendas de habitações em dívida, bem como a tarifa de RSU a cobrar e transferir pelas AdAz para o Município. O crescimento de 60,7% na rubrica de “Outros Devedores” teve como principal contribuinte a faturação à empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo da cedência da ETAR de Vila Nova de São Pedro.

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Disponibilidades

(em €)

DISPONIBILIDADES 2015 2016 2017 Crescimento (2016-2017) % Cres.

Caixa 520,80 333,48 458,57 125,09 37,5 Depósitos em Instituições Financeiras Caixa Geral de Depósitos 752.764,84 971 224,52 1 529 883,52 558 659,00 57,5 Banco Santander Totta 341.673,82 191 742,10 611 857,80 420 115,70 219,1 Banco Português de Investimento 188.496,15 166 586,42 559 388,97 392 802,55 235,8 Caixa Crédito Agrícola Mutuo de Azambuja 1.901.408,44 2 228 449,69 2 385 873,30 157 423,61 7,1 Banco Espírito Santo 8.980,41 12 691,05 14 739,03 2 047,98 16,1 Millenium BCP 5.059,89 4 736,89 0,00 -4 736,89 -100,0 Banco Popular 13.498,54 13 393,99 0,00 -13 393,99 -100,0

Total 3.212.402,89 3 589 158,14 5 102 201,19 1 513 043,05 42,2 No final de 2017, os meios líquidos de pagamento refletiram um acréscimo comparativamente com o final do ano transato em cerca de 1.513 milhares de euros (+42,2%). No saldo de disponibilidades a transitar para 2018, estão incluídos montantes de receita consignada, designadamente, de operações de tesouraria, cuja aplicação ocorrerá durante esse exercício. Rácios Financeiros O indicador da liquidez geral utiliza-se para avaliar a capacidade do Município de pagamento das dívidas a terceiros de curto prazo, isto é, a relação entre o somatório de disponibilidades, realizável de curto prazo e existências e o exigível de curto prazo, superior a 100% traduz total capacidade do município para pagar as dívidas vencidas/a vencer no curto prazo. Reportando-nos ao ano de 2017, constata-se que o indicador continua a apresentar uma estabilidade/equilíbrio na gestão da tesouraria, similar aos dois anos transatos.

2015 2016 2017 Liquidez geral

(%) Ativo Circulante 216,2 203,8 256,9

Dívidas a Terceiros de Curto Prazo O rácio “endividamento” apura o grau de utilização de fundos alheios no financiamento das atividades do Município, sendo, no ano de 2017, de 18,0%.

2015 2016 2017 Endividamento

(%) Dívidas a Terceiros de C/M/L Prazos 25,2 22,9 18,0

Fundos Próprios + Passivo

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A autonomia financeira permite avaliar a independência do Município face a terceiros, a qual se fixou em 67,4%, no ano de 2017, tendo havido um aumento do indicador.

2015 2016 2017

Autonomia Financeira (%) Fundo Próprios 57,9 60,6 67,4 Ativo Total (Liquido) Os rácios “endividamento” e “autonomia financeira” estão interligados. Quanto ao primeiro dos rácios indicados, a diminuição do passivo e o aumento significativo dos fundos próprios contribuíram para a melhoria do indicador. No que se refere à “autonomia financeira”, a melhoria do indicador é justificada também pelo aumento dos fundos próprios (+24,9%) de uma forma superior ao aumento do ativo líquido (+12,3%). Demonstração de Resultados (Por Natureza)

O Município de Azambuja encerrou as suas contas relativas ao exercício económico de 2017 com um resultado líquido de 9.191.302,95 euros. Para a formação do resultado líquido do exercício contribuíram os seguintes componentes:

(em €)

RESULTADOS 2015 2016 2017 Crescimento (2016-2017) % Cresc.

Resultados Operacionais 1.623.189,32 1 200 941,43 8 917 129,52 7 716 188,09 642,5 Resultados Financeiros -171.276,97 -129 987,44 -90 974,98 39 012,46 30,0 Resultados Correntes 1.451.912,35 1 070 953,99 8 826 154,54 7 755 200,55 724,1 Resultados Extraordinários 359.234,50 535 080,51 365 148,41 -169 932,10 -31,8 Resultado Líquido do Exercício 1.811.146,85 1 606 034,50 9 191 302,95 7 585 268,45 472,3

Os Resultados Correntes são os principais contribuintes para o Resultado Líquido do Exercício apurado.

-2 000

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

ResultadosOperacionais

ResultadosFinanceiros

ResultadosCorrentes

ResultadosExtraordinários

Resultado Líquidodo Exercício

Milh

ares

de E

uros

Evolução dos Resultados

2015 2016 2017

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Resultados Operacionais O conjunto dos Proveitos Operacionais cresceu 53,7% face ao ano anterior, ou seja, cerca de 7.749 milhares de euros. Na estrutura dos proveitos, os impostos e taxas e as transferências e subsídios obtidos continuam a ser os mais representativos, com um peso de 62,7% e 29,2% nestes proveitos, respetivamente. Relativamente ao crescimento verificado, destaca-se o aumento do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) na ordem dos 7.408 milhares de euros, face ao ano anterior. Comparando com o ano 2016, todas as rubricas cresceram.

(em €) PROVEITOS OPERACIONAIS 2015 2016 2017 % Crescimento

(2016-2017) % Cresc. Vendas e Prestações de Serviços 1 738 217,55 1 779 754,60 1 808 977,60 8,2 29 223,00 1,6 Impostos e Taxas 6 304 612,44 6 409 048,05 13 903 139,89 62,7 7 494 091,84 116,9 Trabalhos para a Própria Entidade - - - - - - Transferências e Subsídios Obtidos 6 220 229,27 6 246 209,94 6 471 667,69 29,2 225 457,75 3,6 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais - - - - - -

Total 14 263 059,26 14 435 012,59 22 183 785,18 100,0 7 748 772,59 53,7 No tocante aos Custos Operacionais, os Custos com o Pessoal mantêm a preponderância (41,9%), seguindo-se os Fornecimentos e Serviços Externos (26,0%) e as Amortizações do Exercício (18,7%). Estes custos verificaram um aumento muito residual (cerca de 33 milhares de euros (0,2%)) face a 2017, tendo maior expressão o crescimento dos Custos com o Pessoal (+3,2%).

(em €)

CUSTOS OPERACIONAIS 2015 2016 2017 % Crescimento (2016-2017) % Cresc.

CMVMC 301 117,67 289 950,83 307 619,85 2,3 17 669,02 6,1 Fornecimentos e Serviços Externos 2 933 363,83 3 448 457,82 3 451 974,81 26,0 3 516,99 0,1 Custos com o Pessoal 5 485 809,73 5 387 060,29 5 557 752,85 41,9 170 692,56 3,2 Transferências e Subsídios Correntes Concedidos 1 191 636,03 1 260 693,37 1 302 217,89 9,8 41 524,52 3,3 Amortizações do Exercício 2 543 697,30 2 589 479,20 2 482 417,76 18,7 -107 061,44 -4,1 Provisões do Exercício 184 238,62 258 429,65 164 560,66 1,2 -93 868,99 -36,3 Outros Custos e Perdas Operacionais 6,76 0,00 111,84 0,0 111,84 -

Total 12 639 869,94 13 234 071,16 13 266 655,66 100,0 32 584,50 0,2 Os Proveitos Operacionais aumentaram em montante bastante superior, por força da evolução atípica do IMT, ao dos Custos Operacionais, contribuindo assim para a melhoria significativa dos Resultados Operacionais de 2016 para 2017, em cerca de 7.716 milhares de euros.

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Resultados Financeiros Os resultados financeiros fixaram-se, em 2017, em -91 milhares de euros, refletindo uma melhoria face ao ano anterior de 39 milhares de euros. Nos proveitos financeiros estão incluídos os juros obtidos de depósitos em instituições financeiras e, nos custos financeiros, os juros suportados com empréstimos contraídos.

(em €) PROVEITOS E CUSTOS FINANCEIROS 2015 2016 2017 Crescimento

(2016-2017) % Cresc. Proveitos e Ganhos Financeiros 14 722,63 6 932,64 3 955,91 -2 976,73 -42,9 Custos e Perdas Financeiros 185 999,60 136 920,08 94 930,89 -41 989,19 -30,7

Resultados Extraordinários Os resultados extraordinários foram positivos em 365 milhares de euros.

(em €) PROVEITOS E CUSTOS

EXTRAORDINÁRIOS 2015 2016 2017 Crescimento (2016-2017) % Cresc.

Proveitos e Ganhos Extraordinários 1 131 116,79 994 434,73 779 090,39 -215 344,34 -21,7 Custos e Perdas Extraordinários 771 882,29 459 354,22 413 941,98 -45 412,24 -9,9

Dos proveitos e ganhos extraordinários, a parcela mais representativa diz respeito à imputação sistemática a resultados dos subsídios para investimentos amortizáveis obtidos pelo Município, na ordem dos 524 milhares de euros. Dos custos e perdas extraordinários, as transferências de capital concedidas pelo Município a Instituições Sem Fins Lucrativos têm a maior preponderância (cerca de 297 milhares de euros). Resultado Líquido do Exercício O Resultado Líquido do Exercício teve um acentuado crescimento de 2016 para 2017, na ordem dos 7.585 milhares de euros, tendo os proveitos e ganhos totais superado os custos e perdas totais em cerca de 9.191 milhares de euros.

(em €)

PROVEITOS E CUSTOS TOTAIS 2015 2016 2017 Crescimento (2016-2017) % Cresc.

Proveitos e Ganhos Totais 15 408 898,68 15 436 379,96 22 966 831,48 7 530 451,52 48,8 Custos e Perdas Totais 13 597 751,83 13 830 345,46 13 775 528,53 -54 816,93 -0,4

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MUNICÍPIO DE AZAMBUJA | Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras 2017

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Os custos e perdas totais tiveram um decréscimo residual (-55 milhares de euros), pelo que o aumento do resultado teve origem essencialmente no crescimento atípico do IMT na ordem dos 7.407 milhares de euros. O Resultado Líquido do Exercício de 2017, nos termos da legislação aplicável, deverá ser transferido para resultados transitados e, subsequentemente, efetuado o reforço: - da reserva legal em 459.570 euros; e - do património em 8.731.732,95 euros.