a visão do governo brasileiro sobre inclusão digital

Campus Party – São Paulo

13/2/08

Cezar Alvarez

Inclusão Digital

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A estratificação social e o acúmulo de riqueza cada vez se dão mais em função da capacidade de acessar e processar conhecimento.

As Tecnologias da Informação e Comunicação são hoje o principal meio de adquirir, interpretar, expressar, produzir e organizar conhecimento, colocando-o a serviço de interesses e necessidades.

A inclusão digital é uma questão de cidadania na sociedade do conhecimento: um novo direito, em si e como meio para assegurar outros direitos.

Inclusão Digital - Telecentros

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•Equipamentos conectados, de acesso público, múltiplos usos e sem fins lucrativos.

• Estratégia que assume crucial importância em um país como o Brasil, em que a baixa renda da maior parte da população limita o uso doméstico.

• Necessidade de integração,complementaridade, ampliação e racionalização de investimentos dos projetos..

Inclusão Digital - Telecentros

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• Observatório da Inclusão Digital (ONID / MPOG)

– 3.000 Telecentros validados

• Mapa da Inclusão Digital (Ibict / MCT)

– 16.792 Pontos de Inclusão Digital em validação

• Levantamento da Revista ARede (jul/07)

PROGRAMAS DE INCLUSÃO DIGITAL DO GOVERNO FEDERALPROGRAMA ORGÃO RESPONSÁVEL

KITS TELECENTROS MINICONCENTROS VOCACIONAIS TECNOLÓGICOS - CVTs MCTTELECENTROS COMUMUNITÁRIOS MCTTELECENTROS DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS - TIN MDICPONTOS DE CULTURA MINCCASA BRASIL ITIREDE BB BANCO DO BRASILESTAÇÕES DIGITAIS FUNDAÇÃO BANCO DO BRASILTELECENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL PETROBRASMARÉ - TELECENTROS DA PESCA SEAPQUIOSQUE CIDADÃO MIPROGRAMA SERPRO DE INCLUSÃO DIGITAL SERPROTotal

Computador para todos

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Inicio outubro/95 (desoneração impostos)

Especificado um desktop popular com 26 aplicativos em SW livre, em 2.007 acrescentado ao programa o notebook.

O mercado brasileiro de PCs em 2.007:

10 milhões PCs 21.4% a mais que 2.006

destaque 1.912 mil notebooks(cresc. 183% sobre 2.006)

- mercado clones 35,1% o menor índice desde 1996.

Banda Larga em todos municípios

Baseado na troca dos PST (Posto de Serviços Telefônicos)

Acordo com as Operadoras de Telefonia fixa (BrT, OI, Telefônica, Sercontel e CTBC) que vai permitir que os 5.564 municípios tenham acesso de larga banda(com a melhor tecnologia disponível) até o final de 2.010.

Junto com este acordo 55 mil escolas públicas urbanas terão acesso a BL com velocidade mínima de 1 Mbps e com garantia de crescimento de velocidade durante todo o período de concessão (até final 2.025).

Municípios e escolas atendidas pelo seguinte cronograma:

Até final 2.008 40%; até final 2.009 80% e até final 2.010 100%

Um Computador Por Aluno

UCA

UCA – Um Computador por Aluno

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Agenda

1. Objetivos

2. Centros de Pesquisa

3. Grupo Pedagógico

4. Rede Mesh (conexão entre equipamentos)

5. Experimentos em cinco escolas

6. Piloto 2.008

7. Responsabilidade do Governo Federal

8. Contrapartida Governos Estaduais e Municipais

9. Observações

10. Oportunidades e desafios 300 escolas


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OBJETIVOS

1 - Revolução educacional (propor mudanças de paradigmas educacionais)

2 - Inclusão Digital (permitir a utilização em casa junto a sua família com acesso via escola)

3 - Adensamento da cadeia produtiva (desenvolvimento e produção dos equipamentos e seus periféricos)


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Contratação de três Centros de Pesquisa inicialmente para validação do produto –

Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras - CERTI Florianópolis

Cadeia produtiva, gestão inovação (P&D) e software

Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológicos – LSI-TEC USPSão Paulo

Circuitos integrados, hardware, tecnologia sem fio, software

Centro de Pesquisa Renato Archer CenPRA – vinculada ao MCTCampinas

Display, hardware, ergonomia

No decorrer do trabalho, o foco validação foi substituído pela valorização e qualificação da educação pública brasileira.

Aprender a aprender


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Grupo de Acompanhamento Pedagógico com encontros mensais, preferencialmente nas cinco escolas com experimentos. José Armando Valente – Universidade Estadual de CampinasJulíbio David Ardigo – Universidade do Estado de SCLéa da Cruz Fagundes – Universidade Federal do RSMaria Elizabeth Bianconcini de Almeida – Pontifícia Univ.

Católica de São PauloMaria Helena Cautiero Horta Jardim – Univ. Federal do RJMauro Cavalcante Pequeno – Universidade Federal do CearáPaulo Gileno Cysneiros – Universidade Federal de PERoseli de Deus Lopes – Universidade Estadual de São PauloSimão Pedro Pinto Marinho – Pontifícia Univ. Católica de MGStela Conceição Bertholo Piconez – Universidade Estadual de SP

Grupo Pedagógico


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Rede Mesh

Rede Mesh

Possibilidade de os estudantes acessarem a rede mundial, via escola, a partir de sua residências, permitindo a disseminação e inclusão digital de uma parcela numerosa ainda não atingida.


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Rede Mesh

O MEC contratou a Rede Nacional de Pesquisa, que, juntamente com seis universidades

Universidade Federal FluminenseUniversidade de BrasíliaUniversidade Federal de ParaíbaUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal da AmazôniaUniversidade Estado de São Paulo

estão avaliando o conceito e os recursos existentes para a formação de redes a partir da escola.

Este estudo está dimensionando distâncias, verificando os obstáculos e meios de propagação para a utilização do laptop nas residências. Sabe-se que os alunos estão agrupados fisicamente próximos da sua escola.


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Classmate


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Classmate

Experiências utilizando Classmate – INTEL

CIEP Rosa da Conceição Guedes Cidade: Piraí - RJ (cidade iluminada – utiliza WiMAX):

Utilizando o conceito 1:1 Coord. Pedag.: Profa. Maria Helena Cautiero Horta Jardim

Colégio Estadual Dom Alano Marie Du NodayCidade: Palmas - TO

Utiliza o conceito de compartilhamento dos laptops

nos diferentes turnos (3)Coordenadora pedagógica: Profa. Leila Ramos


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XO


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XO

Experiências Utilizando XO – OLPC

Escola Estadual Luciana de AbreuCidade: Porto Alegre - RS

Utilizando o conceito 1:1 Coordenadora pedagógica: Profa. Léa Fagundes

Escola Municipal Ernani Silva BrunoCidade: São Paulo - SP

Utiliza o conceito de compartilhamento dos laptops

nos diferentes turnos (4)Coordenadora pedagógica: Profa. Roseli de Deus Lopes


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Móbilis


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Móbilis

Experiência com Móbilis – Encore

Escola: CEF 01 Cidade: Brasília (Vila Planalto) - DF

Utilizando o conceito de compartilhamento dos laptops

nos diferentes turnos (3)Coord. pedagógica: Profa. Gilsa Gisele Melo Santana

A empresa indiana (Encore) doou 40 equipamentos. Posteriormente, em função de sua associação com empresa nacional (RF Telavo), está produzindo mais 50 equipamentos no Brasil para serem doados.

Os experimentos ocorreram em duas salas de aulas.


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• Piloto deve atender a todos os 27 Estados

• Licitação para 300 escolas ( 500 professores/alunos)

• Estadual (secretaria de educação estadual)

• Cada estado recebe equipamentos para 5 escolas (pelo menos uma na capital e uma em região rural)

• Municipal (secretaria de educação municipal)

• de acordo com número de alunos 2 a 4 escolas (vão ser indicadas pela UNDIME dentro de critérios do MEC)

• 5 municípios integral UCA – todas escolas na área do município (convênio estado/município - número total de professores e alunos não superior a 3.000)

Piloto nacional 2008:


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•Dispositivo móvel(laptop) 500 por escola;

•Um servidor) por escola;

•Utilização de software livre (4 tipos de liberdades; executar, estudar e adaptar, distribuir e aperfeiçoar e liberar);

•Conexão em banda larga;

•Capacitação dos professores (ensino à distância para NTEs/professores/monitores).

Responsabilidade do Governo Federal:


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•Assinar adesão ao projeto – Governador ou Prefeito, Secretário da Educação juntamente com manifesto de interesse do Diretor e corpo docente da escola;•Indicar um coordenador por escola;•Disponibilizar pelo menos 4 horas atividades semanais para prof. e coordenadores pedagógicos para acompanhar, aprimorar e validar este processo;•Realizar convênios com faculdades de educação para acompanhamento do projeto;•Infra-estrutura na escola (elétrica e lógica- acess point)

Governo Estadual/Municipal:


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Observações Importantes:

• Unidade é a escola – Todos professores e alunos recebem o laptop;

• Uma escola por município (exceção capital – urbana e rural);

• Troca de experiências, acompanhamento, visitas às escolas dos pilotos de 2008;

• Trabalhar com o bem público (assim como livro o laptop é do aluno/professor enquanto permanecer na escola);

• 500 laptops por escola – ideal ter uma margem de reposição, algo em torno de 5% (25 laptops).


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Alguns números da educação básica brasileira :

• Escolas rede pública 168 mil

urbanas 78 mil – 80% alunos

rurais 90 mil – 20% alunos – 58 mil menos 50 alunos

• Escolas públicas com conexão em torno de 30 mil (17%)

• Professores 2.220 mil

estudantes 47.869 mil => fundamental 29.814 mil

=> médio 7.838 mil

• Piloto 300 escolas/municípios 5 % do total de 5.564 munic.

Fonte : Censo INEP 2.006

UCA – Um Computador por aluno

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Cezar Alvarez – Assessor Especial da Presidência da República

[email protected]

OBRIGADO

“Se você acha educação cara, tente a ignorância. ” Dr Derek Bok, ex-reitor de Harvard

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