a vigilância sanitária teve sua origem na europa no século xvii

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vigilância sanitaria

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Vigilncia Sanitria

Grupo composto por: Bruna, Juliane, Jefferson, Renata e Sibely... (15/05/12)

Historia da Vigilncia Sanitria no BrasilA vigilncia sanitria teve sua origem na Europa no sculo XVII, devido a necessidade de prevenir as doenas contagiosas, controlar a higiene das comidas e bebidas, controle dos portos etc. a vigilncia sanitria foi formada com o objetivo de evitar a propagao de doenas nos agrupamentos urbanos, e essas atividades eram executadas pelo governo atravs da policia sanitria que tinha como objetivo observar o exerccio de certas atividades profissionais, coibir o charlatanismo, fiscalizar embarcaes, cemitrios e reas de comercio de alimentos.Com a chegada da famlia real ao Brasil, em 1808 foi colocada em pratica a ao da Policia Mdica, originada da Alemanha. Essa pratica tinha como objetivo intervir nas condies de vida e sade da populao, como o intuito de vigiar e controlar o aparecimento de epidemias. Tratava-se de um controle-profilaxia, de vigilncia da cidade para controlar as instalaes de minas e cemitrios, comercio de po, vinho e carne.Naquela poca eles tinha a concepo que as causas das doenas baseava-se na teoria miasmtica, considerava que o ar era o principal causador de doenas, pois, carreava gases pestilenciais, originados de matria orgnica em putrefao. No se conhecia a existncia dos microorganismos.No ano de 1810 criou-se o Lazareto (estabelecimento existente junto aos portos, no qual recolhem viajantes procedentes de outros pases). A partir desse marco surgi o nascimento da vigilncia em sade nos portos, aeroportos e fronteiras.Na metade do sculo XIX e XX, ocorreu o desenvolvimento da bacteriologia, a partir da tiveram noo do que um agente etiolgico da doena, o que possibilitou uma nova pratica na forma de organizao do servio e aes na sade coletiva. Em 1923 foi criado o departamento Nacional de Sade Publica, como tentativa de forar o processo de centralizao. Ainda em 1923 o Decreto no 16.300 ps em vigor o Regulamento Sanitrio Federal, primeiro cdigo sanitrio nacional, que incorporou a expresso Vigilncia Sanitria. Em 1949 foi criado o Servio de Assistncia Mdica Domiciliar de Urgncia (Samdu), que tinha como o atendimento mdico domiciliar no setor publico e o atendimento universal. E na dcada de 90 no governo do Fernando Henrique Cardoso foi criada ANVISA atravs da lei n9.782

Vigilncia SanitriaO que e o que faz?Segundo a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990: Entende-se por vigilncia sanitria um conjunto de aes capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da prestao de servios de interesse da sade, abrangendo:I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sade, compreendidas todas as etapas e processos, da produo ao consumo;II - o controle da prestao de servios que se relacionam direta ouindiretamente com a sade.Qual a relao entre as indstrias, trabalhadores, sade e vigilncia sanitria?Logo no inicio da industrializao no mundo, prevaleceu o descuido com o ambiente e com a sade. A produo de lucro e riqueza teve prioridade sobre a qualidade de vida dos trabalhadores. recente a conscincia de preservao do ambiente. Por outro lado, a busca pela sade implica num compromisso permanente e cada vez mais urgente. Desta forma, a oferta de empregos gerados pela indstria deve garantir a segurana, a sade e a qualidade de vida dos trabalhadores.

Quem organiza?O trabalho da Vigilncia Sanitria est ligado ao servio de sade do pas, no caso do Brasil o SUS Sistema nico de Sade. O SUS foi criado pela lei 8.080, no artigo 7 desta lei esto descritos os princpios e diretrizes do SUS que so os mesmo que regem o trabalho da Vigilncia Sanitria. A atuao do SUS se d nas trs esferas de governo.

VISA E OS PODERESQuando nos referimos a normas e leis, sabemos que esta por sua vez envolve responsabilidade por parte de algo ou algum, sendo assim no diferente quando nos referimos sobre trabalho desenvolvido da Vigilncia Sanitria. Atravs da Lei Orgnica da Sade, Lei Federal 8.080 j tendo definido as atribuies comuns a cada nvel, e dessa forma, em acordo os objetivos gerais do SUS, em relao Vigilncia Sanitria responsabilidade do (a):Unio: Expedio de normas gerais, com o papel de fiscalizador em carter Nacional.Estado: Coordena em carter complementar as execues de aes e servios tanto da Visa quanto sade do trabalhador, dando reforo nos setores quanto s normas gerais desenvolvidas pela Unio.Municpio: Com a responsabilidade de desenvolver todo o trabalho local, atuando em carter fiscalizador, educativo e punitivo, assegurado por todas as normais e leis vindas da Unio e do Estado. Vale lembrar que cabe ao municpio a competncia quanto execuo de todas as aes de Vigilncia Sanitria, de forma assegurada nas leis federais e estaduais. A esse processo chamamos de municipalizao das aes de VISA.Em conjunto contamos ainda com a ajuda do Distrito Federal, que desenvolve os trabalhos de forma conjunta e similar aquelas aplicadas aos Estados e Municpios.

EXECUOO processo de municipalizao das aes da Visa compete aos municpios responsabilidade de execuo de todas as aes de Vigilncia Sanitria, este por sua vez, respaldado nas leis federais e estaduais. O Estado e a Unio atuam em carter complementar quanto ao risco epidemiolgico, a necessidade profissional e a necessidade tecnolgica. A municipalizao das aes de VISA esto ligadas diretamente com as diretrizes do SUS, tendo como carro-chefe a descentralizao das aes, ou seja, de transferir aos municpios as competncias, atribuies, responsabilidades, e tambm o poder de deciso e recursos financeiros, para que os mesmos possam desenvolver e administrar os respectivos sistemas municipais de sade. O princpio da descentralizao nos diz que quanto mais prximo do problema estiver a possvel soluo, mais rapidamente ele ser combatido e eliminado. Dessa forma, entende-se que o municpio quem melhor conhece seus problemas.

REA DE ATUAOO campo de atuao da vigilncia sanitria amplo e sendo considerado quase inesgotvel, tendo a possibilidade de intervir em todos os aspectos que possam estar relacionados com a sade dos cidados. Dessa forma a Vigilncia Sanitria atua de duas formas simples, quanto ao carter de educar e orientar (orientao e educao em sade) e de reprimir e impedir irregularidades: poder de polcia, fiscalizar, intimar e punir. Atuam em reas como: Locais de produo e comercializao de alimentos; Lojas e reas de lazer; Saneamento bsico; Locais pblicos; Fbricas e a novidade que se estende ao atendimento hospitalar.

Diretrizes e princpios do SUSI Universalidade de acesso sade II Integralidade de assistnciaIII Igualdade da assistnciaIV Preservao da integridade fsica e moralV Direito informaoVII- Divulgao sobre o potencial dos serviosVIII- Participao da comunidadeIX- descentralizao politico-administrativaX- Integrao das aes de sade, meio ambiente e saneamentoXI- conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos entre unio. Estados e municpiosXII- Resolutividade dos serviosXIII- Sem duplicidade alheia de servios

Conferncia e conselhos de sadeEstas duas instncias de participao popular nas polticas de sade foram criadas pela lei Federal 8.142.

Riscos ambientaisSurge quando o esgoto, o lixo e a gua usada em locais pblicos no tm um destino adequando, como a presena de vetores como ratos, baratas e insetos.Riscos ocupacionaisObservados em processos de produo e comercializao de alimentos e outros produtos, por exemplo, desenvolvidos em locais insalubres; falta de equipamentos de proteo individual (gorros, botas, aventais e mscaras) para profissionais.Riscos sociaisQuando, por exemplo, ocorre a comercializao de alimentos sem padro de identidade e qualidade, isto resulta no no atendimento das necessidades bsicas de alimentao de quem compra o produto.

Risco InstitucionalQuando um local pblico apresenta riscos sade individual e coletiva em funo de seus aspectos fsicos, higinicos e sanitrios.

VISA E OS PODERESQuando nos referimos a normas e leis, sabemos que esta por sua vez envolve responsabilidade por parte de algo ou algum, sendo assim no diferente quando nos referimos sobre trabalho desenvolvido da Vigilncia Sanitria. Atravs da Lei Orgnica da Sade, Lei Federal 8.080 j tendo definido as atribuies comuns a cada nvel, e dessa forma, em acordo os objetivos gerais do SUS, em relao Vigilncia Sanitria responsabilidade do (a):Unio: Expedio de normas gerais, com o papel de fiscalizador em carter Nacional.Estado: Coordena em carter complementar as execues de aes e servios tanto da Visa quanto sade do trabalhador, dando reforo nos setores quanto s normas gerais desenvolvidas pela Unio.Municpio: Com a responsabilidade de desenvolver todo o trabalho local, atuando em carter fiscalizador, educativo e punitivo, assegurado por todas as normais e leis vindas da Unio e do Estado. Vale lembrar que cabe ao municpio a competncia quanto execuo de todas as aes de Vigilncia Sanitria, de forma assegurada nas leis federais e estaduais. A esse processo chamamos de municipalizao das aes de VISA.Em conjunto contamos ainda com a ajuda do Distrito Federal, que desenvolve os trabalhos de forma conjunta e similar aquelas aplicadas aos Estados e Municpios.

EXECUOO processo de municipalizao das aes da Visa compete aos municpios responsabilidade de execuo de todas as aes de Vigilncia Sanitria, este por sua vez, respaldado nas leis federais e estaduais. O Estado e a Unio atuam em carter complementar quanto ao risco epidemiolgico, a necessidade profissional e a necessidade tecnolgica. A municipalizao das aes de VISA esto ligadas diretamente com as diretrizes do SUS, tendo como carro-chefe a descentralizao das aes, ou seja, de transferir aos municpios as competncias, atribuies, responsabilidades, e tambm o poder de deciso e recursos financeiros, para que os mesmos possam desenvolver e administrar os respectivos sistemas municipais de sade. O princpio da descentralizao nos diz que quanto mais prximo do problema estiver a possvel soluo, mais rapidamente ele ser combatido e eliminado. Dessa forma, entende-se que o municpio quem melhor conhece seus problemas.

REA DE ATUAOO campo de atuao da vigilncia sanitria amplo e sendo considerado quase inesgotvel, tendo a possibilidade de intervir em todos os aspectos que possam estar relacionados com a sade dos cidados. Dessa forma a Vigilncia Sanitria atua de duas formas simples, quanto ao carter de educar e orientar (orientao e educao em sade) e de reprimir e impedir irregularidades: poder de polcia, fiscalizar, intimar e punir. Atuam em reas como: Locais de produo e comercializao de alimentos; Lojas e reas de lazer; Saneamento bsico; Locais pblicos; Fbricas e a novidade que se estende ao atendimento hospitalar.

RECURSOS.Os recursos so repassados da esfera Federal para a Estadual e posteriormente para o Distrito Federal e municpios. Isso foi regulamentado com a NOB/SUS de 01/96. Assim como a NOB/SUS que atua no repasse de baixa complexidade, a TAM (Termo de Ajustes e Metas) faz o regulamento desse repasse para servios de mdia e alta complexidade. Repassa um valor vindo do governo Estadual e Municipal estabelecido pelo Comit Intergestores Bipartite (CIB) somado a um valor vindo da ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria) vindo da arrecadao de taxas sendo este um maior valor repassado.Os recursos so utilizados para o custeio das aes de vigilncia sanitria.

LEIS FEDERAIS.Lei9.782, de 26/01/99. Define o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria e cria a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.Lei8.080, de 19/09/90. Dispe sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias.Lei6.360, de 23/09/76. Dispe sobre a vigilncia a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e outros produtos.LEI E DECRETO ESTADUAL.Lei 6.320 de 20/12/1983. Dispe sobre normas gerais de sade, estabelece penalidades e d outras providncias.Decreto 24.981 de 14/3/1985. Dispe sobre abastecimento de gua.Papel do Enfermeiro na Vigilncia Sanitria.Considerando o Brasil, a representao do enfermeiro na Vigilncia Sanitria ainda pequena.A enfermagem e a vigilncia sanitria tem total ligao vida das pessoas principalmente quando estes so expostos a risco sade ou at mesmo prpria vida.Assim como a enfermagem que presta assistncia ao individuo para promover, manter e recuperar a sade a vigilncia atua na preveno de doenas. Na qual ambos trabalham em conjunto.A vigilncia sanitria deve ser um campo de abrangncia pertencente enfermagem, sabendo que para atuar como fiscal dessa rea deve-se ter conhecimento sobre pontos importantes como: reconhecer os riscos sade para fiscalizao de hospitais e demais instituies de sade, saber como atuar para controle de infeces, saber gerenciar resduos e atuar de forma efetiva na sade do trabalhador.Estudos mostram que o enfermeiro atua na educao em sade e na ministrao de palestras, na anlise de planta fsica, em visita a estabelecimentos e no atendimento a denuncias.Nas visitas observam: condies de higiene, estrutura fsica, organizao do ambiente, sade do trabalhador, qualidade da gua, gerenciamento dos resduos e controle de infeces. O objetivo controlar os riscos caso no seja possvel elimin-los. Essas atividades realizadas so para proteger a sade da populao e manter o meio ambiente em equilbrio.As qualidades do profissional baseiam-se em capacitao, respeito e receptividade.Embora a minoria dos profissionais em estudo no concordarem que este deve ser um dos campos pertencentes a enfermagem, a maioria concorda deixando claro que o objetivo de ambas a preveno e ns enfermeiros no podemos perder este campo de atuao para outra categoria de profissionais.