a populaÇÃo da europa nos sÉculos xvii e xviii: crises e crescimento

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A POPULAÇÃO DA EUROPA NOS A POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO E CRESCIMENTO

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Page 1: A POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO

A POPULAÇÃO DA EUROPA NOS A POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTOCRESCIMENTO

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População vivia no limiar da sobrevivência face à pouca e instável produtividade agrícola , subsistindo muito pobremente.

2ª metade do século XVI e todo o século XVII conheceu um arrefecimento climático , alternando entre Invernos rigorosos e Verões frescos e húmidos

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Colheitas apodreciam

Diminuíam ainda mais a produtividade agrícola

Agravando a vida já tão difícil da população

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Economia pré industrial não garante mais que uma limitada e inconstante produtividade agrícola

Não suportando significativos aumentos populacionais a partir de um certo limite

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Não suportando qualquer desequilíbrio entre a capacidade produtiva e o número de homens que podia alimentar

Os dados demográficos revelam que se nascia, em anos normais, mais do que se morria , gerando pequenos ganhos populacionais, que ao fim de uma década , ultrapassavam as possibilidades alimentícias.

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Bastava um mau ano climático para que tal equilíbrio se rompesse devido à produtividade reduzida.

A fome surgia em força , os corpos subnutridos não suportavam as muitas doenças e as pestes e epidemias multiplicavam-se

Quebra demográfica

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Havia depois espaço para a população recuperar e crescer até provocar nova rutura e nova crise demográfica , repetição cíclica que caracteriza a demografia do Antigo Regime.

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Valores demográficos são violentamente alterados durante um tempo relativamente curto e antes de voltar a estabilizar , provocam uma quebra brusca da população

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A taxa de nupcialidade acompanha paralelamente a evolução da taxa de natalidade , embora num tempo anterior.

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Mundo “cheio” em que os homens se confrontam com uma economia pré industrial

não permite aumentos significativos da população

dependente das condições climáticas , bastava um mau ano agrícola, característica do arrefecimento deste período para esgotar os poucos excedentes armazenados, fazer disparar os preços dos cereais e multiplicar as fomes e mortes

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A morte chegava a todas as classes e a todas as idades

As crianças eram as mais lesadas uma vez que não resistiam facilmente às más condições de vida da época (falta de higiene, falta de comida).

As estações do ano em que se morria mais eram no Verão e no Inverno (aqui os idosos são o grande numero).

Morria-se mais na cidade que no campo. A cidade é , mal arejada, propicia à disseminação de doenças de toda a ordem, sobretudo no Verão.

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fomes e alimentação deficiente debilitavam os corpos, que subnutridos cediam a doenças cujo contágio era fácil entre os esfomeados.

apanhavam toda a população,essencialmente crianças, adolescentes e adultos jovens, com forte proporção de mulheres grávidas.

a peste bubónica regressou em força à Europa, entre 1590 e 1670, representando o terror mais temido

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Ao quadro ciclico de fomes e pestes junta-se um clima de guerra

Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), foi a mais devastadora, considerada a maior catástrofe do séc. XVII

Revoltas urbanas (contra autoridades burguesas)

Revoltas rurais (contra proprietários e senhores)

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As guerras, pela sua frequência , influíram quer na elevada mortalidade, quer, sobretudo, na desorganização da vida económica, provocando a subida de impostos, a inflação generalizada, desvio de mão-de-obra e paralisação das atividades económicas, destruição nos campo e nas cidades , proliferação de epidemias e mortes.

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Recuo da mortalidade , nomeadamente da mortalidade infantil.

Resultante de vários fatores:

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SECULO XVIII

A partir 1730-

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Inovações na agriculturaProgressos na indústriaProgressos nos transportesEvolução da medicina (formação de parteiras, vacinação - varíolaDiminuição das fomes e doenças (desaparece a peste negra, mais higiene, prática da quarentena.Nova mentalidade em relação à criançaBoas condições climáticas(boas colheitas adversas à propagação de epidemias)

Início do cresciment

o demográfi

co - redução

da mortalidad

e

Rejuvenescimento da população europeia

Aumento da

esperança média de

vida

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Nova atitude em relação às crianças,

evita-se o enfaixamento paralisante propondo o uso de roupa folgada,

evita-se o envio para amas,

multiplica-se o aleitamento materno e os cuidados atenciosos

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Dessas novas atitudes resultam: uma afetividade crescente para

com as crianças (em vez do desinteresse incomo-dado);

uma nova maneira de olhar a criança, considerada ela própria (e não mulher ou homem em ponto pequeno) a quem se deve proporcionar um livre desenvolvimento físico e psicológico.

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Século XVII – disparidades regionais

- frágil equilíbrio populacional

FOMES PESTES GUERRAS

Arrefecimento do clima (invernos

rigorosos e verões

húmidos

Destruição de

colheitas

Maus anos

agrícolas

Fuga da cidade para o campo

DOENÇAS: Difteria, cólera, febre tifóide,

varíola, tosse convulsa, escarlatina

PESTE NEGRA OU

BUBÓNICA

GUERRA DOS 30 ANOS1618-48

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