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A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

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Page 1: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

Page 2: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

Objetivos• Referir as caraterísticas do poder absoluto

• Relacionar a eficiência do aparelho burocrático com a centralização do poder

• Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”

Page 3: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

Como estava organizada a sociedade de ordens?

• sociedade encontra-se fortemente hierarquizada em ordens ou estados

• poder, a ocupação, a consideração social de cada indivíduo são definidos pelo nascimento e reforçados por um estatuto jurídico diferenciado

• três ordens ou estados: o clero, a nobreza e o povo ou Terceiro Estado, multiplicadas por várias subcategorias

• mundos paralelos, mentalidades e formas de vida quase antagónicas

Page 4: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

A nobreza• A nobreza constitui o segundo

estado, sendo uma peça fundamental para o regime monárquico

• organiza-se como um grupo fechado, demarcado pelas condições de nascimento, pelo poder fundiário, pela sua função militar

• isenção de pagamentos ao Estado, regime jurídico próprio e usufruto de alguns direitos de natureza senhorial

Page 5: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

O clero• O clero, considerado o

primeiro estado, é o único que não se adquire pelo nascimento, mas pela tonsura

• goza de imunidades e privilégios (isenção fiscal e militar) e beneficia do direito à cobrança do dízimo, desempenhando altos cargos

Page 6: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

Os não privilegiados• ordem não privilegiada, inferior

na consideração pública

• ordem tributária por excelência

• composição muito heterogénea, cujas diferenças residem essencialmente na atividade profissional e modo de vida

• salienta-se o estrato dos camponeses e o da burguesia (mercadores, banqueiros e cambistas, advogados, notários e, por fim, artesãos, trabalhadores assalariados não qualificados, geralmente associados ao trabalho braçal)

Page 7: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

O poder absoluto• O poder do monarca absoluto é sagrado, ou

seja, escolhido por Deus, possui certas qualidades intrínsecas: bondade, firmeza, força de carácter, prudência, capacidade de previsão

• É absoluto, o que significa independente, por isso, o príncipe não deve prestar contas a ninguém do que ordena e não está coagido de forma alguma

• Pessoal (ou seja, não admitindo delegações)

• O poder real parecia não admitir limites: nenhum privilégio e nenhuma liberdade, privada ou pública, estava acima do rei

• O Rei era o supremo juiz no seu reino e as suas decisões eram únicas que não admitiam apelação

• Possuía a chefia suprema do exército e só ele podia declarar a guerra ou a paz; chefiava todas as instituições e órgãos político-administrativos e a ele eram devidos todos os impostos

Page 8: A Europa nos séculos XVII e XVIII O Absolutismo Régio

Manifestações da hierarquia social• sociedade de símbolos;

• trajes (reservando-se o uso de certos tecidos, de certos adornos como a prata para a nobreza)

• formas de saudação e tratamento que se adoptavam e a que tinham direito pela sua condição social (por exemplo, um eclesiástico receberia o tratamento de Sua Eminência, Sua Excelência ou Sua Senhoria, Vossa Mercê ou Dom)

• conjunto rígido de regras de protocolo, sendo todos os comportamentos previstos.