a vida debaixo do sol

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Um livro que fala da busca existencial de cada um. Uma análise psicoteológica da personalidade.

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  • A vida debaixo do solo mais extraordinrio projeto de vida

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  • A vida debaixo do solo mais extraordinrio projeto de vida

    Benne Den

    A vida debaixo do Sol.indd 3A vida debaixo do Sol.indd 3 01.08.07 16:42:5701.08.07 16:42:57

  • Copyrightdenisfrotapor 2007Denis Frota

    RevisoFtima Rios

    CapaBJ (Foco Editorial)

    Projeto Grfi co e DiagramaoB.J. (Foco Editotial)

    1 edio Agosto de 20062 edio Agosto de 2007

    Coodenador de produoDenis Frota

    Impresso e acabamentoViena Grfi ca e Editora

    As citaes da Bblia neste livro foram extradas da Bblia 98 Freeware. Programa gratuito disponvel nos sites: www.jesuslife.org - www.biblia.net

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Frota, Denis F961c Denis Frota (Benne Den)A Vida Debaixo do Sol e O Mais Extraordinrio Projeto de Vida - 2.ed. - Benneden.org CE - 2007, 14 x 21, 176 pginas.

    ISBN 85-906141-5-8

    1. Doutrina 2. Estudo Bblico I - Frota, Denis

    CDD-231

    ndices para catlogo sistemtico1. Doutrina: Estudo Biblico 231

    Direitos Reservados. Obra protegida pela Lei dos Direitos Autorais. Permitimos a cpia deste livro para fi ns de evangelizao, com distribuio gratuita.

    Contatos: E-mail: [email protected] Site: www.benneden.org

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  • Agradeo ao Senhor Jesus pela capacidade de escrever este livro;

    Jamais poderei me esquecer de uma clebre frase do grande fsico Isaac Newton:

    Se consegui ver mais longe, foi porque estive apoiado em ombros de gigantes.

    Meus mais profundos agradecimentos aos meus professores de Lngua Portuguesa:

    -Mestra Ansia (Colgio Santana - Sobral);-Maria das Graas - in memorian - (Colgio Estadual Dom Jos Sobral).-Pe. Gonalo e Ednardo (UVA - Sobral).

    Ao Cnego Sadoc pelas palavras profticas nos dias de Faculdade: voc ser um escritor!

    A todos que incentivaram e colaboraram, de alguma forma, para a publicao de nosso 20 livro.

    Agradecimentos

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  • A vida debaixo do Sol.indd 6A vida debaixo do Sol.indd 6 01.08.07 16:43:1501.08.07 16:43:15

  • Ao Senhor meu Deus, pela oportunidade de escrever algo que sempre desejei;

    Aos meus amados pais, Isaas e Eneida, pela boa educao e imen-so amor demonstrados, ao longo dos anos, a este primognito;

    Ftima Rios, minha fi el e dedicada esposa;Ao nosso fi lho Mller, herdeiro aprovado;Aos meus professores e pastores, cujos ministrios so de

    grande relevncia evanglica e cujas vidas so testemunhos ex-traordinrios do poder de Deus.

    Aos inmeros colaboradores, intercessores, amigos e incenti-vadores de nosso trabalho;

    Aos irmos da Comunidade de Nova Vida que patrocinaram este trabalho;

    Ao povo de Itapaj, cidade querida, motivo maior de nosso trabalho!

    Dedicatria

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  • A vida debaixo do Sol.indd 8A vida debaixo do Sol.indd 8 01.08.07 16:43:1501.08.07 16:43:15

  • O que voc busca? ...................................................... 15Em busca de algo mais ............................................... 21Os que buscam sensao ............................................. 29Os que buscam identidade ......................................... 39Os que buscam segurana ........................................... 49Os que buscam o conhecimento ................................. 57Todos buscam o vento ................................................ 65Por que buscamos e no achamos? .............................. 73Por que o sentimento de angstia? .............................. 85O que buscamos est em Jesus .................................... 97Uma nova natureza ................................................... 111Os dois caminhos ..................................................... 119A natureza de Cristo em ns ..................................... 127A reengenharia da alma ............................................ 137Uma vida nova ......................................................... 145Vida com propsito .................................................. 151Uma misso de vida ................................................. 161Eplogo .................................................................... 171Bibliografi a ............................................................... 172

    Sumrio

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  • A vida debaixo do Sol.indd 10A vida debaixo do Sol.indd 10 01.08.07 16:43:1601.08.07 16:43:16

  • Prefcio

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  • E m todas as pocas o homem fez perguntas que se repetem: Quem sou, de onde venho, para onde vou? Qual o meu lugar neste mundo? O que me aguarda no futuro? Nem sempre anunciamos os nossos dilemas em alta voz. Fazendo

    assim, evitamos que as pessoas ao redor se apercebam que temos as perguntas e no as respostas. Calamos e fi ngimos que tudo est sob controle, enquanto continuamos a jornada da vida debaixo do Sol.

    Em tempos conturbados, como os que vivemos, essas perguntas existenciais deixam de ser simples indagaes e transformam-se em profundos questionamentos. Conscientes ou no, buscamos respostas e solues que satisfaam nossas necessidades.

    Na vida os problemas, desafi os e fracassos so inevitveis. O caminho que voc escolher para lidar com eles que far a diferena.

    Este livro ilumina nossa compreenso sobre os anseios do homem e as diferentes trilhas seguidas em busca da felicidade; mostra que todas as propostas oferecidas pelo mundo so como correr atrs do vento; por fi m apresenta o Plano de Deus para o homem, capaz de trazer inmeros benefcios aos diversos segmentos da vida, suprindo

    Prefcio

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  • signifi cativamente nossas necessidades. O Projeto do Criador restaura a vida espiritual no interior do homem, concedendo-lhe a oportunidade de nascer de Deus e tornar-se um cidado do Seu Reino.

    O Mais Extraordinrio Projeto de Vida comea aqui e agora, continua por toda a jornada terrena, adentrando no porvir de eternidade a eternidade.

    Este livro foi elaborado com muito carinho e dedicao para que voc possa conhecer o mais extraordinrio plano de Deus para a sua vida. O nosso desejo que voc, amado leitor, seja ricamente abenoado com a leitura e o estudo desse livro.

    Esteja aberto voz de Deus em sua conscincia e corao. Estude um captulo por vez, depois medite. Refl ita sobre as passagens mais tocantes e, com o auxlio de uma Bblia, leia as passagens sugeridas.

    Tenha uma tima leitura e excelentes resultados!

    Denis Frota, DD

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  • O que voc busca?

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  • A vida debaixo do Sol.indd 16A vida debaixo do Sol.indd 16 01.08.07 16:43:5001.08.07 16:43:50

  • A vida uma grande jornada. Neste caminho, alguns esto confusos e indecisos; outros correm em qual-quer direo e abraam tudo pela frente. Corajosos, audaciosos, medrosos e cautelosos, todos esto na grande jor-nada da vida; caminhando ou correndo esto seguindo para algum lugar.

    Atualmente o mundo conta com mais de seis bilhes de descendentes de Ado, cada um com sua individualidade, po-rm todos imperfeitos e decados da glria de Deus, razo pela qual esto sempre em busca de algo que possa dar-lhes sentido vida e plena satisfao. Grandes e pequenos, famo-sos e annimos, homens e mulheres procuram a felicidade, algo que ningum sabe ao certo o que , mas que gera expec-tativas e impulsiona o seguir em frente.

    Todo homem est em busca de alguma coisa. Nada conse-gue satisfazer plenamente o estado atual em que se encontra, por isso vive numa constante busca de algo que possa dar sen-tido a sua prpria existncia. Conquistas atrs de conquistas e nada parece preencher ou satisfazer o mago oco dentro do homem.

    O que voc busca?

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    A natureza humana busca signifi cado e valores em tudo que faz. Essa busca existencial implica em termos uma vida mais rica de sentido, adequado senso de fi nalidade e direo pessoal. O homem tem necessidade de signifi cado, de pro-psitos reais e valores mais elevados, que so as questes fun-damentais da vida. Quando no temos signifi cado, fi camos abatidos e passamos a ter problemas existenciais, emocionais e sociais.

    A busca existencial est enraizada no mago do nosso ser. H uma necessidade latente no mais ntimo de nossa nature-za, que clama no silncio imperceptvel de nosso inconsciente. s vezes essa necessidade recolhida pelo silncio guardada nos recnditos mais profundos de nossa alma at o momento de ser despertada por um sonho. Um sonho prazeroso um combustvel psquico que impulsiona a esperana, gera signi-fi cado e movimenta a vida.

    Toda necessidade existencial tem um interesse, um desejo apaixonado ou mesmo uma ganncia por algo que possa dar sentido e prazer vida. Partindo desta pulso, capaz de im-plodir o nosso interior, classifi camos a busca da felicidade em quatro tipos bsicos:

    1. Os que buscam a sensao, o prazer, a di-verso;

    2. Os que buscam identidade, a compreenso, auto-afi rmao;

    3. Os que buscam o equilbrio, a paz e a se-gurana.

    4. Os que buscam o conhecimento, a fama e o governo.

    Tudo o que fazemos, seja lento ou rpido, tem como pano de fundo uma busca: encontrar a felicidade. Ao fazermos uma

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    opo profi ssional ou ao desejarmos maior aperfeioamento educacional, a fi nalidade sempre realizao e felicidade. No casamento, a nossa busca tambm a realizao e a felicidade; se abraamos uma causa buscamos a mesma coisa, enfi m em tudo que fazemos temos o objetivo de alcanar: satisfao, realizao e felicidade. Mas, precisamos saber para onde esta-mos indo, pois h o risco de corrermos por nada, de correr-mos inutilmente.

    O que voc busca? Qual tem sido a direo da sua corrida, nesta busca?

    Evidentemente que a queda espiritual resultou em per-das extremamente signifi cativas para o homem, da sua busca existencial contnua (quase sempre inconsciente) de felici-dade ou de sentido para a vida. Todos, na verdade, buscam o conserto interior, uma reengenharia da alma danifi cada pelo pecado.

    Nem sempre estamos cnscios de que seguimos o curso certo da vida ou que trilhamos na direo de nossa felicidade. Muitos atos inconscientes e espontneos so indcios fortssi-mos de que buscamos signifi cado e realizao. Nossos pensa-mentos e dilemas tambm apontam para uma causa maior: a conquista de algo que no sabemos ao certo; nossa essncia mais profunda, ou elevada, insiste em utilizar todos os recur-sos da insatisfao para nos comunicar a falta de algo primaz em nosso ser.

    A insatisfao vivencial, refl etida nos diversos segmentos da vida, social, profi ssional, afetivo, educacional e familiar, muito mais do que um simples desprazer ou frustrao. Na verdade a insatisfao existencial mais um srio alerta de que nossa realidade continua fora do caminho de Deus, de que estamos seguindo por um caminho errado.

    Um dos aspectos positivos do vazio da alma que essa ca-rncia existencial mostra que em nosso interior h um espao

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    que no pode ser preenchido por qualquer coisa. Nosso cora-o sabe que no a diversidade de caminhos que o mundo oferece, nem o silencioso mecanismo de evitar pensar sobre o assunto, que neutraliza o vazio e tira a angstia; no ntimo, sabemos que precisamos descobrir uma grandeza que possa dar sentido vida.

    Quando o vazio grita a ausncia da felicidade, temos a impresso de que existe algo l fora, em algum lugar, capaz de nos preencher com saciedade. Diante disso h exploses e imploses de emoes; alguns se afogam nos prazeres carnais, outros recuam e mergulham nos pensamentos e sentimentos de uma vida interior, mas todas essas tentativas no conse-guem carregar o vazio por muito tempo; rapidamente tudo continua como antes.

    Quanto maior for o vazio na alma, maior ser a possibili-dade do homem investir sua motivao, talentos e dinheiro numa desenfreada busca de sentido. Conscientemente ou no, as pessoas, nessa busca, desenvolvem pensamentos, sen-timentos e crenas que vo nortear suas aes.

    Nos captulos seguintes teremos uma descrio detalhada de cada tipo de pessoa que vive debaixo do Sol. Identifi que seu perfi l e saiba como vencer os desafi os existenciais e desfru-tar de uma vida prazerosa e encantadora.

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  • Em busca de algo mais

    [a busca existencial]

    cap tu lo 2

    Desde os primrdios da humanidade, o ser humano procura a felicidade como a terra seca chama pela gua.

    Augusto Cury

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  • A natureza humana carece de signifi cado e valores em tudo que faz. Essa carncia existencial implica em termos uma vida mais rica de sentido, adequado sen-so de fi nalidade e direo pessoal. O homem tem necessidade de signifi cado, de propsitos reais e valores mais elevados, que so as questes fundamentais da vida. Quando no temos sig-nifi cado, ns fi camos doentes.

    O neuropsiclogo Michael Persinger e o neurologista Vi-layanu Ramachandran, da universidade da Califrnia, iden-tifi caram no crebro um ponto chamado de ponto de Deus que aciona a necessidade humana de buscar um sentido para a vida. Essa regio cerebral localiza-se entre as conexes neu-rais dos lobos temporais. Uma experincia realizada com es-caneamento de tomografi a de emisso de psitrons, mostrou que toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais, o ponto de Deus se iluminava.1

    Durante os nossos dezessete anos de ministrio pastoral temos observado que o homem sempre est em busca de algu-ma coisa e que nada consegue satisfazer plenamente o estado atual em que se encontra, por isso vive numa constante busca de algo que possa dar sentido a sua prpria existncia.

    Em busca de algo mais[a busca existencial]

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    Conscientemente ou no, as pessoas, nessa busca existen-cial, desenvolvem valores ticos, morais e crenas que vo nortear suas aes. Existe uma infl uncia recproca entre bus-ca existencial e comportamento, porque agimos conforme nossos pensamentos e pensamos de acordo com os atos que praticamos.

    Cada vez que agimos fortalecemos a idia que est por trs de nosso ato. Quando as pessoas agem conforme suas con-vices, esto confi rmando e fortalecendo suas crenas. (1) Diante disso percebemos que o nosso comportamento tam-bm fruto de nossas aspiraes mais profundas.

    o corao quem diz o que somos. Ele a imagem, o re-fl exo, a expresso exata do indivduo. No podemos ver esse corao existencial, mas nossas atitudes refl etem a imagem e a semelhana de nossa natureza. A essncia mais profunda revelada atravs das aspiraes, desejos, pensamentos, senti-mentos, palavras e atitudes. (Mt 12:34-35; Mc 7:20-23).

    A busca existencial est enraizada no mago do nosso ser. H uma necessidade latente no mais ntimo de nossa nature-za, que clama no silncio imperceptvel de nosso inconsciente. s vezes essa necessidade recolhida pelo silncio guardada nos recnditos mais profundos de nossa alma at o momento de ser despertada por um sonho. Um sonho prazeroso um combustvel psquico que impulsiona a esperana, gera signi-fi cado e movimenta a vida.

    A necessidade existencial tem em seu mago um interesse, que transita entre desejos e paixes, at a ganncia por algo que possa dar sentido vida. Partindo desta pulso existen-cial, capaz de implodir o nosso interior, classifi camos as pes-soas em quatro tipos bsicos:

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    1. Sensoriais os que buscam a sensao, o prazer, a diverso e a realizao;

    2. Existenciais - os que buscam identidade, a compreenso, auto-afi rmao e a perfeio;

    3. Diplomticos os que buscam o equilbrio, a paz e a segurana.

    4. Direcionais - os que buscam o conhecimento, a fama, a liderana e o governo.

    Quando o vazio grita a ausncia da felicidade, temos a impresso de que existe algo l fora, em algum lugar, capaz de nos preencher com saciedade. Diante disso h exploses e imploses de emoes; alguns se afogam nos prazeres carnais, outros recuam e mergulham nos pensamentos e sentimentos de uma vida interior.

    Como mecanismo de defesa, a alma pode acionar a ima-ginao porque ela a nica capaz de gerar sonhos e fantasias a partir de um simples comando da vontade. Alm disso, ela tambm no trava diante do impossvel. As probabilidades lgicas so irrelevantes diante da multiplicidade de idias que conseguem superar mundos, espao, tempo e razo. Mas at os devaneios tm seus limites; o pensamento imaginativo ul-trapassa muitas grandezas, mas perde velocidade diante do desconhecido, sendo obrigado a mudar de direo. De volta realidade a alma percebe que a viagem virtual no carregou o vazio nem trouxe respostas; tudo continua como antes. A vida debaixo do Sol uma jornada em busca de uma feli-cidade desconhecida, um desejo inalcanvel de um corao imperfeito.Todo homem est em busca de algo que lhe falta, que possa lhe preencher, completar, realizar, satisfazer.

    Quanto maior for o nvel de conscincia da falta de senti-do, maior ser a possibilidade de canalizarmos nossa motiva-o, energia e habilidades, nos diversos segmentos do cami-nho a ser seguido.

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    O conhecimento da natureza humana o princpio de uma grande descoberta. claro que a essncia humana no to simples que possa ser resumida em poucas palavras. Todavia, a experincia e a observao, psicolgica e natural, apontam para quatro principais necessidades existenciais no homem.

    Somos sabedores que cada tipo pode apresentar inmeras caractersticas e particularidades com variaes em nveis de domnio e intensidade, alm das combinaes entre si. Sin-tetizar, porm, no signifi ca anular ou desconsiderar pontos importantes, mas possibilitar uma viso global, demonstran-do, com inteligncia e clareza, a sntese de um estudo mais complexo.

    Nossa inteno mostrar a natureza humana, com base na busca de sentido. E conhecendo um pouco de nossa essncia possvel fazermos os ajustes necessrios para continuarmos vivendo debaixo do Sol.

    Virtudes e falhas

    Cada pessoa tem o seu prprio jeito de ser, perfi l, humor e estilo de vida, mas a verdade que muitos problemas de com-portamento esto atrelados aos aspectos negativos inerentes ao sentido da vida e aos valores existenciais.

    Todos os tipos de personalidade apresentam virtudes e fa-lhas, no h um tipo melhor do que outro.

    responsabilidade de todo ser humano identifi car os pon-tos negativos e positivos de sua personalidade. O que Deus deseja que cada pessoa saiba desfrutar o melhor de sua na-tureza comportamental, destacando os pontos fortes, modu-lando os fracos continuamente com os recursos da natureza de Cristo.

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    Pontos Fracos aqueles que tm relaes diretas e incons-cientes com as enfermidades da alma. Caractersticas que afetam o comportamento, limitam nossas aes, afastam pes-soas, prejudicam negcios e contribuem para o pecado.

    Pontos Positivos aqueles que tm relaes diretas e in-conscientes com a sade da alma. Caractersticas que fa-vorecem o comportamento, aproximam pessoas, ampliam os horizontes, ajudam nos negcios e contribuem para a santi-dade.

    Notas:1 BOLT, MARTIN David G. Myers INTERAO HUMANA Edies Vida Nova 1 edio 1989

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  • Os que buscam sensao

    [os sensoriais , expressivos]

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  • A queles que vivem debaixo do Sol em busca de situa-es que promovem o prazer e a realizao so cha-mados aqui de Sensoriais ou Expressivos. So indiv-duos que buscam a sensao; afetivos emocionais e volitivos espontneos. Fazem suas escolhas baseados principalmente na satisfao e realizao pessoal. Emoes e desejos so as facul-dades anmicas mais destacadas nessas pessoas, alm de serem plenamente extrovertidas.

    Os Sensoriais acreditam que a variedade o tempero da vida e que fazer coisas que no so divertidas ou excitantes simplesmente uma perda de tempo.

    Os Expressivos tm sentidos agudos, so ativos e amam trabalhar com as suas mos. Tm uma grande afi nidade com ferramentas, instrumentos e veculos de toda espcie e suas aes tm como objetivo fazer com que cheguem o mais r-pido possvel at onde pretendem ir. Assim, os que buscam sensao seguem corajosamente caminhos que outros pode-riam considerar arriscados ou mesmo impossveis, fazendo o que for necessrio, com ou sem regras, para atingir as suas metas.

    Os Que Buscam Sensao[os sensoriais , expressivos]

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    Quem sensorial tem uma forma despreocupada, otimista e desembaraada com as pessoas e isso faz deles, com freqncia, irresistivelmente charmosos com a famlia, amigos e colegas.

    Os sensoriais sabem que a falta de sensao parece murchar a alma, por isso desejam estar onde est a ao; eles procuram aventura e anseiam por prazer e estimulao. So impulsivos, adaptveis, competitivos, ousados e acreditam que o prximo lance dos dados ser o lance vencedor. Eles podem ser tam-bm incorrigivelmente generosos, sempre dispostos a repartir com os amigos a riqueza da vida.

    Acima de tudo desejam se sentir livres para fazer o que desejam. Eles resistem em ser amarrados, restringidos, confi -nados ou obrigados; eles prefeririam no esperar, economizar, acumular ou viver para o amanh. Na viso do expressivo, o hoje deve ser vivido porque o amanh pode nunca chegar.

    Adaptveis e despreocupados, so calorosos, amigveis e ge-nerosos. So extremamente sociveis, participam de atividades e jogos de forma entusistica e cooperativa e esto normalmen-te envolvidos em diversas atividades ao mesmo tempo.

    Pontos Fortes (Aspectos Positivos)

    O sensorial :Amvel Cordial Alegre Envolvente e Contagiante

    Bem humorado Extrovertido e Estimulante Anima as pessoas Bondoso Emotivo e Expontneo Ingnuo Faz amizade com facilidade Relaciona-se bem com as pessoas Mais corao do que razo Gosta de crianas Esquece as coisas desagradveis facilmente Sincero Participa com entusiasmo de novos planos Barulhento Espalhafatoso Curiosidade Infantil Sensvel com as necessidades do pr-ximo Desperta de bom humor Otimista Vive para o presente No se sente temeroso pelo futuro No gosta de estar s Terno Compassivo Comunicativo Desinibido Simpatico Carismtico Voluntarioso.

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    Os Sensoriais vivem debaixo do Sol, fascinados com novas idias e atentos a todas as possibilidades. Eles tm forte inicia-tiva e operam com impulso criativo.

    Quem sensorial valoriza sua inspirao acima de tudo e se empenha em tornar realidade as suas idias originais.

    Os que buscam sensao adoram excitao e desafi o. Entu-sisticos e engenhosos, eles so falantes, inteligentes, bons em muitas coisas e constantemente esforam-se para aumentar a sua competncia e poder pessoal. A maioria gosta de testar os limites sua volta e consideram que a maior parte das regras e regula-mentos deve ser distorcida ou mesmo infringida. So algumas vezes pouco convencionais em sua abordagem e apreciam aju-dar os outros a desconsiderar o que aceito e esperado.

    Gostam de viver livremente e procuram por entretenimen-to e variedade nas situaes cotidianas. Eles lidam de forma imaginativa com os relacionamentos sociais e, com freqn-cia, tm um grande nmero e variedade de amigos e conheci-dos. Podem mostrar timo humor e otimismo.

    Os Expressivos podem ser uma companhia estimulante e encantadora e, com freqncia, inspiram os outros a se envol-verem em seus projetos atravs de seu entusiasmo contagioso. Eles preferem tentar entender e ser receptivo s pessoas em vez de julg-las.

    Aqueles que tm o perfi l do tipo sensorial so cheios de entusiasmo e novas idias. Otimistas, espontneos, criativos e confi antes. Tm uma mente original e um forte senso do possvel. Para o tipo expressivo a vida um drama excitante.

    Os Expressivos possuem habilidades sociais natas, ou seja, tm a capacidade de se relacionar e empatizar com os outros, mantendo uma comunicao efi ciente com as outras pessoas.

    Os Sensoriais so curiosos, mas preferem entender em vez de julgar. Imaginativos, adaptveis e alertas, valorizam a inspirao acima de tudo e so com freqncia inventores engenhosos. Eles por vezes so inconformistas, e so bons

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    em ver novas maneiras de se fazer as coisas. Abrem novos caminhos para o pensamento e a ao e os mantm abertos. Ao implementar as suas idias inovadoras, confi am em sua energia impulsiva. Eles tm muita iniciativa e acham os pro-blemas estimulantes. Eles tambm obtm uma infuso de energia estando juntos das outras pessoas e podem combi-nar com sucesso seus talentos com as foras dos outros.

    O tipo expressivo composto por pessoas encantadoras e cheias de vitalidade. Eles tratam o prximo com simpatia, gentileza, calor e esto prontos a ajudar qualquer um com um problema. Podem ser marcadamente compreensivos e percep-tivos, e com freqncia se importam com o desenvolvimento dos outros. Colocam mais energia em manter relacionamen-tos pessoais do que manter objetos, e gostam de manter uma grande variedade de relacionamentos vivos.

    reas de Atuao Prof issional

    As pessoas do tipo expressivo fazem escolhas baseadas prin-cipalmente na busca da satisfao e realizao pessoal.

    Todas profi sses que tenham contato com pblico: vendas, jornalismo, dramaturgia, publicidade, direito, cargos de co-ordenao/direo ou educao. As pessoas do tipo sensorial enriquecem o mundo. So bons comunicadores, vendedores, professores, conferencistas, oradores e, ocasionalmente, bons lderes e chefes.

    Pontos Para Anlise e Mudana

    Pontos Fracos (Aspectos Negativos)

    Age sem pensar desorganizado Tendncia a lascvia -Difi culdade para concentrar-se em leitura ou tarefas que exi-jam ateno Pouca produtividade Indisciplinado Co-mea e no termina seus planos Responde e se comprome-te sem pensar. No cumpre. Turbulento, no conhece suas

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    limitaes. No cumpre horrios ou compromissos Pode alterar seus princpios morais devido ao ambiente que o cerca. No leal -Egosta -Dominador da conversa. No d a vez aos outros. -Instvel emocionalmente. Desanima facilmente. Tem exploses de ira e em seguida esquece afetando os ou-tros. Se arrepende vrias vezes pela mesma coisa. Averso rotina Inseguro Difi culdade com regras Vontade fraca o faz ceder a tentao. Interesseiro Inquieto Fala antes de pensar.

    Os Sensoriais precisam aprender a monitorar e gerenciar seus impulsos. Devem ter a capacidade de controlar e ter domnio sobre as prprias pulses e conseguir aceitar o adia-mento da satisfao de seus desejos quando necessrio.

    No bom agir sem refl etir; e o que se apressa com seus ps erra o caminho.

    Provrbios 19.2

    Uma vez que os sensoriais acham to fcil gerar idias, tm difi culdade em concentrarem-se em apenas uma coisa por vez e podem ter problemas em tomar decises. Eles vem tantas possibilidades que tm difi culdade em selecionar a me-lhor atividade ou interesse para seguir. Algumas vezes fazem escolhas ruins ou se envolvem em muitas atividades simul-taneamente. Escolher cuidadosamente onde concentrar sua energia ajudar a evitar consumir seu tempo e a dissipar seus considerveis talentos.

    Esto mais interessados em resolver os problemas de for-ma rpida e sem esforo e tendem a saltar diretamente para a prxima crise e a no concluir as partes menos excitantes dos projetos atuais. Eles lucrariam em aprender a aplicar tcnicas

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    de gerenciamento do tempo e planejamento de longo prazo para ajud-los a preparar e concluir responsabilidades. Redu-zir as atividades para desenvolver padres para o seu prprio comportamento e considerar as ramifi caes de suas aes poder torn-los mais efetivos.

    Na busca existencial, o corao pulsante de profunda es-perana, de vez em quando, abraa at mesmo o que nada vale, pela simples razo de alimentar a iluso de um signifi ca-do para viver. Inmeras vezes a precipitao dos sensoriais e as decises erradas destroem os seus sonhos.

    H um caminho que ao homem parece direito, mas o fi m dele conduz morte.

    Provrbios 14.12

    Eles podem perder oportunidades pela falta de planeja-mento. Algumas vezes assumem tarefas demais a um s tempo e podem se encontrar sobrecarregados e incapazes de manter seus compromissos. Preferem apreciar o momento presente em vez de planejar o futuro.

    Onde no h conselho, frustram-se os projetos; mas com a multido de conselheiros se estabelecem.

    Provrbios 15.22

    Os projetos se confi rmam pelos conselhos; assim, pois, com prudncia faze a guerra.

    Provrbios 20.18

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    O sensorial coloca uma prioridade to grande em experi-mentar e apreciar a vida, que s vezes permite que suas outras responsabilidades sofram. Sua constante socializao pode in-terferir e coloc-lo em difi culdades; primeiro porque do tipo facilmente infl uenciado e segundo, porque tem difi culdade em se disciplinar.

    A tendncia deles em se distrair e no terminar as tarefas que iniciam, pode lev-los a tornarem-se preguiosos.

    Os que buscam a sensao so lderes naturais, populares e carismticos. Eles tendem a ser timos comunicadores e nor-malmente usam seus dons de expresso verbalmente.

    Os Sensoriais so to empticos que podem se tornar ex-cessivamente envolvidos com os problemas ou sentimentos dos outros.

    Devido esse entusiasmo e pressa em prosseguir para seu prximo desafi o, algumas vezes fazem suposies incorretas ou tomam decises muito rapidamente, sem reunir todos os fa-tos importantes. Eles precisam diminuir o ritmo e prestar mais ateno aos detalhes de seus projetos. Se esperarem at que in-formao sufi ciente seja conhecida eles podem evitar erros.

    Para um sensorial a parte divertida de um projeto a so-luo inicial de um problema e a criao de algo novo. Eles gostam de exercitar sua inspirao nas partes importantes e desafi adoras de um problema. Depois desse estgio, eles com freqncia perdem interesse e carecem da autodisciplina ne-cessria para completar o que iniciaram. provvel que come-cem muitos projetos, mas concluam poucos. Eles produzem melhores resultados quando concluem as partes tediosas e as mais necessrias de um projeto at que esteja completo. Ano-tar em papel fatos poder ajud-los a evitar que se distraiam.

    Normalmente os sensoriais no so bem organizados. Po-dem se benefi ciar em aprender e aplicar gerenciamento de tempo e habilidades organizacionais pessoais. Lucram quando

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    juntam foras com outras pessoas mais prticas e realistas. Isso normalmente combina bem com eles de qualquer forma, uma vez que os sensoriais no gostam de trabalhar s, espe-cialmente por perodos extensos de tempo.

    No so to interessados em detalhes. Uma vez que so mais entusiasmados em usar sua imaginao e criar alguma coisa original, elas podem no se incomodar em recolher toda a informao que necessitam de forma a executar uma ativi-dade particular.

    Algumas vezes os que buscam sensao apenas improvi-sam no ato, em vez de planejar e preparar antecipadamente. Porque acham que o recolhimento de informao tedioso, correm o risco de nunca passarem do estgio da idia bri-lhante ou, uma vez que tenham comeado nunca termina-rem. Sempre inquietos, eles prefeririam no ter que lidar com detalhes cansativos e se deslocar para alguma outra coisa nova ou incomum.

    As pessoas sensoriais so mais efetivas quando consciente-mente observam o mundo a sua volta e recolhem impresses mais objetivas tornando assim suas inovaes aplicveis.

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  • Os que buscam identidade

    [os existenciais , anal istas]

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  • O s existenciais esto em busca de afetividade, iden-tidade e perfeio. Suas escolhas so baseadas prin-cipalmente nas suas relaes intra-pessoais e fami-liares. Para uma pessoa existencial de suma importncia ser aceito e respeitado pelos amigos e familiares. No as emoes, mas os sentimentos mais profundos constituem a principal marca daqueles que buscam identidade.

    O mundo concreto e prtico apenas o ponto de partida para os que buscam identidade e afeto; eles acreditam que a vida est repleta com inmeras possibilidades desconhecidas e potenciais no explorados. Desta forma, os existenciais se esforam em descobrir quem so e como poderiam se tornar pessoas cada vez melhores, do mesmo modo que esperam que os outros se desenvolvam como indivduos.

    So analistas e perfeccionistas. Altamente ticos em suas aes, os existenciais sempre se comprometem a um estrito padro de integridade pessoal. Eles precisam ser verdadeiros para consigo mesmos e os outros, podendo ser bastante duros para com si mesmos quando so desonestos ou quando so falsos ou insin-ceros. Com mais freqncia, entretanto, as pessoas desse tipo de personalidade so a expresso da mais genuna amabilidade.

    Os que buscam identidade[os existenciais , anal istas]

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    Particularmente, nos relacionamentos mais ntimos, os que buscam identidade e afeto so repletos de amor: eles estimam amizades ntimas e calorosas; esforam-se por uma intimida-de especial com as suas crianas e, no casamento, desejam encontrar uma alma gmea, algum com quem eles possam compartilhar os seus sentimentos mais profundos e seus com-plexos mundos internos.

    Quando a tristeza visita a alma do existencial, o mundo ao seu redor torna-se uma extenso maior do seu sofrimento, por isso recolhe-se em busca de um dinamismo psquico no recn-dito mais profundo da alma, ruminando as boas lembranas. Quando a alma visitada pela melancolia, a idia de uma di-menso mstica e espiritual da vida, o no visvel, conhecido apenas atravs da intuio ou pela f, torna-se mais importante para os afetivos do que o mundo das coisas fsicas ou factuais.

    Os que buscam identidade e afeto so sensveis, idealistas e leais; tm um forte senso de honra com relao aos seus valores internos e so, com freqncia, motivados por uma profunda crena pessoal ou pela devoo a uma causa que sintam ser valiosa.

    Os existenciais so interessados nas possibilidades alm do que j conhecido, por isso concentram a maior parte da sua energia em seus sonhos e vises. Receptivos, curiosos e com-preensivos, eles freqentemente tm uma excelente viso de longo prazo. Em assuntos cotidianos so normalmente fl ex-veis, tolerantes e adaptveis, mas eles so muito fi rmes acerca das suas lealdades internas e estabelecem padres muitos altos de fato, quase impossveis para si prprios.

    Pontos Fortes (Aspectos Positivos)

    Analtico Abnegado Talentoso/Perfeccionista Apre-ciador de Artes Introvertido /Introspectiivo- todo cora-o/ Gosta de agradar No desaponta os que dependem

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    dele Amigo fi el /Pessoa de confi ana Bom diagnosticador de problemas Consegue prever os obstculos de um projeto Tem confi ana em sua capacidade Sensibilidade e talento artstico correto na profi sso Sacrifi ca-se pessoalmente Esquiva-se de confl itos Criativo Sensvel emocional-mente Cumpridor de suas responsabilidades Cauteloso- Pensador No ocioso Evita fi car em evidncia Reservado quanto a expor suas idias.

    Os existenciais tm um dinamismo psquico interior, por isso valorizam a vida interior acima de todas as coisas. Sens-veis, idealistas e leais, eles tm um forte senso de honra com relao aos seus valores internos e so, com freqncia, mo-tivados por uma profunda crena pessoal ou pela devoo a uma causa que sintam ser valiosa.

    Habitam um mundo de idias. Eles so independentes, pensadores originais com fortes sentimentos, princpios fi r-mes e integridade pessoal.

    Confi am em suas prprias idias e decises mesmo em face do ceticismo. Eles so motivados por uma viso interna que valorizam acima de todos os outros fatores, incluindo opinio prevalecente ou autoridade estabelecida. Eles freqentemente vem signifi cados mais profundos e tm uma percepo in-tuitiva das situaes. Suas inspiraes so importantes e vli-das para eles, mesmo que os outros no compartilhem do seu entusiasmo.

    Os existenciais tendem a ter personalidades profundas e complexas e podem ser, ao mesmo tempo, sensveis e inten-sos. Eles podem ser reservados e difceis de se conhecer, mas so desejosos de compartilhar seus mundos internos com aqueles em que confi am.

    Eles tendem a ter um pequeno crculo de amizades pro-fundas e duradouras e podem gerar muita amabilidade e en-tusiasmo nas circunstncias apropriadas.

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    Os que buscam identidade e afeto so interessados nas pos-sibilidades alm do que j conhecido e concentram a maior parte da sua energia em seus sonhos e vises. Receptivos, curio-sos e compreensivos, eles freqentemente tm uma excelente viso de longo prazo. Em assuntos cotidianos eles so normal-mente fl exveis, tolerantes e adaptveis, mas eles so muito fi r-mes acerca das suas lealdades internas e estabelecem padres muitos altos de fato, quase impossveis para si prprios.

    Eles tm muitos ideais e lealdades que os mantm ocupados. Eles so profundamente comprometidos com seja o que for que escolham empreender e eles tendem a empreender muito mas, de alguma forma, conseguem ter tudo terminado.

    Os existenciais preocupam-se profundamente por dentro. Eles so humanos, empticos, compreensivos e muito sens-veis aos sentimentos dos outros. Eles evitam confl ito e no esto interessados em impressionar ou dominar ningum, a menos que os seus valores estejam em jogo. Com freqncia, os afetivos sentimentais preferem comunicar os seus senti-mentos pela escrita, em vez de oralmente. Quando eles esto persuadindo os outros da importncia de seus ideais, podem ser muito convincentes.

    Os existenciais raramente expressam a intensidade de seus sentimentos e com freqncia parecem reticentes e calmos. Entretanto, uma vez que conheam voc, eles so entusisti-cos e calorosos. Os existenciais so amigveis, mas tendem a evitar a socializao superfi cial.

    reas de Atuao Prof issional

    O existencial pode assumir posies de pequena ou grande responsabilidade e atuar bem na rea fi nanceira ou outra que exija agilidade e intelectualidade. Tem habilidade com tarefas detalhadas ou de improvisao rpida. Muitos dos grandes gnios do mundo artistas, msicos, inventores, fi lsofos,

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    educadores, e tericos, eram de temperamento que buscava a identidade.

    Pontos Para Anlise e Mudana

    Pontos Fracos (Aspectos Negativos)

    Egocntrico - No faz amigos com facilidade - No procura as pessoas. Deixa que elas o procurem. -Revive acontecimen-tos e decises passadas - Inclinado a auto-anlise complacente - Interesse excessivo pela sua condio fsica - Fica alimentan-do desejos de vingana- Hipocondraco - Se ofende muito facilmente - Desconfi ado - Dado a suposies desfavorveis - Difi cilmente perdoa - Dotado de autocompaixo - Pessimista - Inseguro - Temeroso - Crtico infl exvel - Depressivo - Varia sua disposio de esprito conforme a situao- Foge da reali-dade e entra em devaneio - Mau humorado - Deixa-se levar a mrbidas condies mentais - Acha que sempre esto conspi-rando contra ele - Tudo que o afeta algo capital - Triste- No social- Pensamentos Negativos- Preocupados- Queixosos.

    Os existenciais precisam aprender a monitorar e gerenciar suas emoes e sentimentos. Devem ter a capacidade de re-conhecer, compreender e dirigir os prprios sentimentos e estados de humor. Saber trabalhar com as emoes e senti-mentos de forma que eles tenham uma expresso apropriada; perceber e compreender o que est por trs dos sentimentos; encontrar caminhos para manejar a contento os medos, a an-siedade, a raiva e a tristeza. Capacidade de dirigir as emoes e sentimentos a servio de seus objetivos.

    Quando a lgica cede o domnio para os sentimentos, os existenciais cometem erros factuais. Quando os seus sonhos se tornam fora de contato com a realidade, os outros podem v-los como frvolos e msticos. Eles lucrariam se pedissem o conselho de pessoas mais prticas para descobrir se suas idias so aplicveis e teis no mundo real.

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    Uma vez que so to comprometidos com seus prprios ideais, os afetivos sentimentais tm a tendncia de ignorar outros pontos de vista e podem, algumas vezes, ter perdas na gesto de relacionamentos.

    Eles no esto particularmente interessados em seu am-biente fsico e, normalmente, por estarem to ocupados no mundo interior, falham em notar o que est acontecendo a sua volta.

    Os existenciais podem refl etir sobre uma idia muito mais tempo do que realmente necessrio para comear um proje-to. Suas tendncias perfeccionistas podem lev-los a refi nar e polir suas idias por tanto tempo que eles nunca as compar-tilham. Isto perigoso, uma vez que importante para o que busca identidade encontrar formas de expressar as suas idias. Para evitar que fi quem desencorajados, eles precisam se esfor-ar no sentido de se tornarem mais orientados para a ao.

    Os existenciais so emocionalmente envolvidos em seus empreendimentos e muito sensveis s crticas. Para complicar ainda mais as coisas, eles tendem a exigir muito de si mesmos quando ambicionam pelos seus prprios padres inatingveis. Isso pode levar a um sentimento de inadequao, mesmo que eles sejam capazes de realizar muito. Quando os existenciais esto frustrados, eles tendem a se tornar negativos acerca de tudo a sua volta. Tentar desenvolver mais objetividade acerca de seus projetos ajudar a mant-los menos vulnerveis cr-tica e frustrao.

    Os existenciais no hesitam em criticar os outros interior-mente e tm uma grande difi culdade em dizer no. Quando no expressam suas opinies negativas sobre planos e idias, outros podem ser levados a acreditar que eles concordam com eles. Os afetivos sentimentais necessitam desenvolver mais as-sertividade e podem se benefi ciar em aprender como oferecer crtica honesta aos outros quando necessria.

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    Os existenciais precisam manter uma atitude de f, realista e positiva, mesmo nos momentos difceis.

    Aqueles que buscam identidade tm muitos ideais e le-aldades que os mantm ocupados. Eles so profundamente comprometidos com seja o que for que escolham empreender e eles tendem a empreender muito mas, de alguma forma, conseguem ter tudo terminado.

    Embora demonstrem uma fria reserva pelo lado de fora, preocupam-se profundamente por dentro. Eles so humanos, empticos, compreensivos e muito sensveis aos sentimentos dos outros. Eles evitam confl ito e no esto interessados em impressionar ou dominar ningum, a menos que os seus valo-res estejam em jogo. Com freqncia preferem comunicar os seus sentimentos pela escrita, em vez de oralmente. Quando eles esto persuadindo os outros da importncia de seus ide-ais, podem ser muito convincentes.

    Os existenciais, apesar de serem profundamente sentimen-tais, raramente expressam a intensidade de seus sentimentos e com freqncia parecem reticentes e calmos. Entretanto, uma vez que conheam voc, eles so entusisticos e calorosos. So amigveis, mas tendem a evitar a socializao superfi cial. Eles valorizam pessoas que se empenham em compreender seus objetivos e valores.

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  • Os que buscam segurana

    [os diplomticos, s imtricos]

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  • H pessoas que transitam do mundo exterior para o interior com extrema facilidade.Este tipo com-posto por aqueles que buscam segurana, proteo e equilbrio. So calmos, tolerantes e bons em promover a harmonia em sua volta.

    Podemos cham-los de diplomticos ou simtricos pela bus-ca de equilbrio. Esse tipo faz suas escolhas pensando na segu-rana e nas recompensas futuras, fi nanceiras e materiais. Razo e afeio esto em harmonia; Seu ponto negativo na deciso, pois vacila entre o desejo de fazer e de no fazer alguma coisa. Mais do que extrovertidos ou introvertidos, so simtricos.

    Os diplomticos tm a capacidade de gerenciar o equil-brio entre os impulsos e as necessidades em que vivem coti-dianamente.

    So pessoas sensatas e realistas. Formam a espinha dorsal das instituies e os verdadeiros estabilizadores da sociedade. Eles acreditam em seguir as regras e cooperar com as autoridades; de fato, eles no se sentem nada bem em improvisar ou cau-sar difi culdades. Trabalham consistentemente com o sistema. O simtrico acredita que, ao longo prazo, lealdade, disciplina e cooperao realizam o trabalho de forma correta.

    Os que buscam segurana[os diplomticos, s imtricos]

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    Eles acreditam que a cooperao amigvel a melhor for-ma para que as pessoas atinjam os seus objetivos. Sempre so-nham em remover os muros de egosmo e confl ito que divi-dem as pessoas e tm um talento nico para ajudar as pessoas a resolver as suas diferenas e assim trabalharem juntas. Tal harmonia interpessoal poderia ser um ideal romntico, mas os diplomticos so romnticos incurveis que preferem con-centrarem-se no que poderia ser em vez daquilo que .

    Os que buscam segurana tm um talento especial para trabalhar com bens e servios, produtos e suprimentos. Eles so cuidadosos quanto aos prazos e tm uma viso perspicaz para o excesso ou escassez. Eles so cautelosos quanto s mu-danas, mesmo embora sabendo que as mudanas podem ser saudveis. Melhor ir devagar, dizem, e olhar antes de saltar.

    Os diplomticos so provavelmente o mais social dos qua-tro temperamentos, eles se divertem muito com a famlia e amigos. Ao mesmo tempo so srios com todos os seus deve-res e responsabilidades. Os que buscam segurana e proteo sentem orgulho em serem confi veis e trabalhadores.

    So pacientes, fl exveis e fceis de se conviver e tm pouca necessidade de controlar e dominar os outros. Eles so im-parciais e receptivos quanto ao comportamento dos outros de uma maneira realista. So observadores de pessoas e coisas sua volta e no procuram encontrar motivos ou signifi cados.

    Os Simtricos so naturalmente ordeiros, preferem um mundo organizado e esperam que os outros faam o mesmo. Eles gostam que as coisas estejam resolvidas, mesmo que ou-tra pessoa esteja tomando as decises.

    So conscienciosos e tradicionais, esto sempre compro-metidos pelo seu senso de dever e obrigaes. Eles sustentam as instituies estabelecidas e tendem a ser membros ativos e cooperadores de comisses e organizaes.

    Os que buscam segurana tambm acreditam na lei e na ordem e, s vezes, se preocupam que o respeito pela autoridade,

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    e mesmo o senso fundamental do certo ou do errado, est sen-do perdido. Talvez esta seja a razo pela qual os diplomticos honram tanto os costumes e as tradies. So padres familiares que ajudam a trazer estabilidade para o nosso mundo moderno e em rpida transformao.

    Os que buscam equilbrio so srios, responsveis e parti-drios vigilantes da sociedade. Eles so confi veis e honram os seus compromissos. Sua promessa seu juramento solene.

    Prticos e realistas so efi cientes e cuidadosos. Os diplomti-cos so meticulosamente precisos e metdicos, com grandes po-deres de concentrao. O que quer que faam, concluem com ordem e confi ana. Eles tm idias inabalveis e bem fundadas e so difceis de se distrarem ou se desencorajarem uma vez que tenham iniciado o que acreditam ser o melhor curso de ao.

    Pontos Fortes (Aspectos Positivos)

    Tranquilo, calmo Leal, confi vel e equilibrado. racional Controlado, mantm as emoes sob controle Raramente explode em raiva ou riso Aprecia artes Fino gosto pelas coisas; Gosta do convvio social Despreocupado com as cir-cunstncias em redor Sente mais emoes do que demonstra Prtico e efi ciente Provoca gargalhadas sem esboar um sorriso; Crebro organizado, boa Memria Trabalha bem sob tenso Pouco Vida regrada e hbitos ordenados Tende rotina e a tradio mais espectador do que modifi cador das circunstncias Metdico. Suas coisas esto sempre arrumadas de bom corao mas no deixa transparecer Capaz, cum-pridor de suas obrigaes e horrios Conciliador e negociador Pacifi cador nato Sabe ouvir com pacincia e ateno Bom conselheiro Paciente, age por princpios.Prudente.

    Caracteristicamente discretos e trabalhadores, os diplomti-cos tm um timo julgamento prtico e memria para detalhes. Eles podem citar evidncias precisas para apoiar suas opinies e aplicar suas experincias passadas s suas decises presentes.

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    Os diplomticos valorizam e usam a lgica e a anlise im-pessoal, so organizados e sistemticos na sua abordagem para levar as coisas at o fi m e conclu-las a tempo. Eles seguem sistemas e procedimentos necessrios.

    Os que buscam segurana so honestos, curiosos e obser-vadores. Tendem a ser convencidos apenas por fatos slidos e inegveis. Eles tm um grande respeito por fatos e podem ser autnticos celeiros de informaes sobre coisas que conhecem e compreendem bem. Porque so realistas, eles so capazes de tirar bom proveito dos recursos disponveis, o que os torna prticos e com um bom senso de oportunidade.

    Discretos e reservados, tendem a parecer frios, distantes e inclinados para a timidez, exceto quando com bons ami-gos. Possuindo autodeterminao, so igualitrios e justos. Tendem a operar impulsivamente, de forma que so bastan-te adaptveis e reativos aos problemas e desafi os imediatos. Porque eles prosperam na excitao e ao, eles normalmente gostam de esportes e atividades ao ar livre.

    Os diplomticos geralmente tm a capacidade de se senti-rem bem apesar de condies externas adversas.

    So cautelosos e tradicionais. Eles so atenciosos e gostam que as coisas sejam baseadas em fatos e claramente formula-das. Pode-se afi rmar que dizem, fale o que pensa e pense o que fala.

    Reservados por natureza, parecem calmos mesmo durante perodos de crise. Eles so compromissados com o dever e confi veis, mas abaixo da sua fachada calma eles podem abri-gar reaes fortes ainda que raramente expressadas.

    reas de Atuao Prof issional

    As pessoas diplomticas fazem escolhas baseadas principal-mente na busca da segurana pessoal e fi nanceira.

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    Essas pessoas tm maiores possibilidades em: diplomacia, medicina, enfermagem, odontologia, salvamentos, educao, arquitetura, engenharia, laboratrios, etc.

    Pontos Para Anlise e Mudana

    Pontos Fracos (Aspectos Negativos)

    Ctico Frio Moroso Indolente Sem motivao Provocador Distante e glido Obstinado Egosta In-deciso- Vacilante Resistente Avarento Senso de humor mordaz/satrico -Descompromissado Quando se sente for-ado, torna-se mais vagaroso Espectador da vida sem se en-volver Acomodado Usa seu humor contra outros Con-servador por comodismo Disfara sua obstinao com seu humor No se envolve Vacila entre o desejo de fazer e de no fazer alguma coisa Procrastinador (sempre deixa tudo para mais tarde) Entediado se envolve com as atividades do prximo Temeroso Vcio da reteno.

    Os diplomticos costumam fi car desmotivados, por isso precisam apreender a rate da automotivao, ou seja, saber encontrar meios para se motivar na conquista dos objetivos de vida.

    Um problema comum para os diplomticos a tendncia de se perderem nos detalhes e nas operaes cotidianas de um projeto. Uma vez imersos, eles podem ser rgidos e relutantes em adaptar ou aceitar um outro ponto de vista. Eles tendem a ser cticos de novas idias se no vem sua aplicao prtica e imediata. Eles necessitam se esforar em olhar seus objetivos gerais e avaliar outras alternativas que poderiam ter sido consi-deradas. Reunir uma maior quantidade de informaes e tentar conscientemente antecipar as implicaes futuras de seu com-portamento aumentar a efetividade em todas as reas.

    Os diplomticos tm difi culdade em compartilhar suas re-aes, sentimentos e preocupaes com os outros porque para

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    eles isso parece desnecessrio. Eles precisam aceitar que outras pessoas desejam e necessitam saber o que est acontecendo em suas vidas e compreender que eles so os nicos que po-dem fornecer uma explicao satisfatria.

    Os que buscam equilbrio so to realistas que eles nor-malmente podem ver formas de minimizar esforos em quase todos os projetos. Por causa do seu desejo de ter tempo livre, eles com freqncia no preparam mais do que absoluta-mente necessrio. No raramente podem no perseverar com um projeto at a sua concluso. Esboar um projeto, com to-dos os passos e detalhes, ajudar a controlar sua possvel falta de iniciativa e reduzir sua aparente indiferena.

    Os que buscam equilbrio esto constantemente atentos para novas informaes; preferem manter todas as suas op-es abertas, por isso podem ser indecisos e vacilantes. Sua necessidade de excitao pode fazer com que se tornem im-prudentes e tambm facilmente entediados. Estabelecer obje-tivos e compromissos srios com coisas e pessoas os ajudaro a evitar os perigos e frustraes mais comuns de um estilo de vida potencialmente inconseqente.

    Os diplomticos tm difi culdade em compreender as neces-sidades dos outros, especialmente aquelas que so diferentes das suas prprias. s vezes correm o risco de impor seus julgamen-tos aos outros e atropelar as opinies de pessoas menos asser-tivas. Eles podem exigir conformidade sua forma de fazer as coisas e desencorajar abordagens mais criativas e inovadoras. Ao permanecer aberto a mtodos no testados e no convencionais, eles desenvolvero mais tolerncia pelas diferenas nas pessoas e tambm conseguiro alternativas e opes mais efetivas.

    Porque eles mantm as suas reaes escondidas, podem ser percebidos como sendo frios e insensveis. Os diplomticos precisam expressar sua apreciao pelos outros diretamente, em vez de mant-las para si mesmos.

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  • Os que buscam o conhecimento

    [os direcionais, diretivos]

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  • A vida debaixo do Sol.indd 58A vida debaixo do Sol.indd 58 01.08.07 16:45:3001.08.07 16:45:30

  • H pessoas que buscam o conhecimento, projeo, liderana e governo. Para eles o mais importante ser reconhecido e valorizado pelos outros. So ex-trovertidos, com domnio da razo.

    Os que direcionais ou diretivos tm dinamismo psquico exterior. So timos em conseguir realizar as coisas. Eles gos-tam de comandar o espetculo e fazer as coisas acontecerem.

    O tipo Direcional tem uma busca interior que a de ser considerado o melhor naquilo que faz. Liderar, governar ou ser famoso so alguns dos atributos mais importantes que sempre acompanham as suas decises.

    Aqueles que pertencem a esse grupo tm um intenso desejo de atingir os seus objetivos e trabalharo incansavelmente e com determinao, em qualquer projeto que tenham decidido.

    Os que buscam o conhecimento so rigorosamente lgicos e muito independentes em seus pensamentos - so na verdade cticos de todas as idias, mesmo as suas prprias - e tentaro clarifi car qualquer discusso com sua razo, desenvolvendo uma teoria, modelo de negcios ou construindo algo. Eles va-lorizam a competncia e se orgulham da engenhosidade que eles trazem para o seu trabalho.

    Os que buscam o conhecimento

    [os direcionais, diretivos]

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    So grandes lderes e tomadores de decises. Eles facilmente vem possibilidades em todas as coisas e sentem-se felizes em dirigir os outros na direo da realizao das suas vises. So pensadores engenhosos e timos planejadores de longo prazo.

    Os direcionais so racionais, lgicos, analticos e, normal-mente, bons em qualquer coisa que requeira raciocnio e in-teligncia. Sistemticos sobre o planejamento e pesquisa de novos assuntos. Gostam de trabalhar com problemas tericos complexos e se esforam na busca do domnio de quaisquer coisas que achem interessantes. Eles esto muito mais interes-sados nas conseqncias futuras das aes do que nas condi-es presentes das coisas.

    Lderes naturais com um estilo sincero e franco, tendem a assumir o comando de qualquer situao na qual se encontrem.

    Adotam uma abordagem lgica da vida, eles podem ser duros, francos, impacientes e insensveis para com as neces-sidades e sentimentos dos outros quando no vem a lgica daqueles sentimentos.

    So responsveis, conscienciosos e fi is aos seus compro-missos. Eles gostam de estrutura e podem se lembrar e orga-nizar muitos detalhes. Eles planejam sistematicamente atingir suas metas no prazo e to efi cientemente quanto possvel.

    Pontos Fortes (Aspectos Positivos)

    Enrgico, dinmico e ativo Prtico e efi ciente Audacio-so Auto sufi ciente, independente Decidido e determinado Facilidade de tomar decises Vibra com muitas ativida-des Pouco infl uenciado pelo meio Infl uenciador do meio No se amedronta nas adversidades. Torna-as em desafi os. No dado a detalhes Crebro perspicaz No vacila sob presso Cerimonioso Objetivo Apresenta sugestes, idias Lder nato Insistente e fi rme Intuitivo Capaci-tado e organizado Mais razo do que corao Extrover-tido Polido No se abala facilmente com crticas Auto

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    disciplinado Geralmente otimista Gosta do desafi o do desconhecido Se interessa pelo aspecto prtico da vida.

    Os direcionais so compelidos a tomar decises. Com fre-qncia eles baseiam suas decises em suas prprias experi-ncias passadas. So lgicos, objetivos, analticos e tm um grande poder de raciocnio. De fato, improvvel que sejam persuadidos por qualquer outra coisa que no a lgica.

    Os direcionais so realistas, prticos e objetivos. Eles esto mais interessados nas coisas reais do que nas intangveis, tais como idias abstratas e teorias. Eles tendem a no estar inte-ressados por assuntos para os quais eles no vem uma aplica-o prtica. Eles sabem o que est acontecendo a sua volta e esto preocupados principalmente com o aqui e agora.

    Vivem de acordo com certo conjunto de regras, por isso so coerentes e responsveis. Eles tendem a ser tradicionais e inte-ressados em manter as instituies estabelecidas. Os diretivos so consistentes em seus relacionamentos, embora a sua vida emocional e social no seja to importante para eles quanto ou-tros aspectos da vida. Eles se sentem vontade em formar uma opinio sobre os outros e podem ser disciplinadores rgidos.

    Os direcionais quando tm administrao de objetivos conseguem estabelecer propsitos realistas em todas as reas da vida.

    Os que buscam conhecimento so sociveis, diretos, ami-gveis e fceis de se conhecer.

    reas de Atuao Prof issional

    Cargos de liderana (diretores, donos de empresas), geren-tes, direito (advogado, juiz), coordenao ou cargos de chefi a. Muitos dos grandes generais foram do tipo diretivo. Quem tem o temperamento que busca conhecimento pode vir a ser um bom administrador, gerente, planejador, produtor ou ditador.

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    Pontos Para Anlise e Mudana

    Pontos Fracos (Aspectos Negativos)

    Insensvel Irado explosivo -Com impetuosidade danosa Infringe a lei ou direitos dos outros para atingir os seus objetivos. pouca compaixo crist. Indiferente aos anseios das outras pessoas Agressivo -Guarda rancor Vingativo Tende a ter lcera Cruel Mete-se em difi culdades pela sua impetuosidade -Difi cilmente pede desculpas Profere declaraes fortes, sarcsticas Age tiranicamente sobre os sentimentos dos outros Orgulhoso Arrogante Frusta os outros porque nunca o satisfazem Impaciente Tenso Busca reconhecimento Prepotente Valoriza a aparncia Agitado.

    Uma vez que os direcionais adotam um estrito cdigo de tica, tanto para eles quanto para os outros, podem ser vistos como ditatoriais quando tentam impor seus padres de com-portamento aos outros. Tentar ser mais fl exvel e tolerante im-pedir um racional de se tornar rgido.

    Os direcionais quase no tm sensibilidade pelos senti-mentos dos outros, difi cilmente compreendem a possibilida-de de tomar o lugar da outra pessoa, perceber com amplitude a dor do prximo ou apreciar as diferenas de sentimentos em situaes tambm diferentes. Precisam aprender a gerenciar os relacionamentos, ter competncia social e habilidade nas relaes interpessoais, com uma dosagem de empatia e com a capacidade de lidar com as emoes das outras pessoas, dando ouvidos e corao.

    Sendo analistas lgicos e impessoais, naturalmente no consideram o impacto que as suas decises tm sobre os ou-tros. Eles podem ser vistos como frios e indiferentes, e com freqncia, necessitam tornar-se mais conscientes de seus prprios sentimentos como tambm mais respeitosos dos pensamentos e sentimentos dos outros.

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    Por serem naturalmente crticos, os direcionais no de-monstram sua apreciao pelos atributos positivos ou contri-buies daqueles a sua volta. Eles necessitam tentar tornarem-se mais conscientes dos talentos e esforos dos outros, e ento oferecer seus cumprimentos e elogios.

    Algumas vezes os direcionais esto to absorvidos em seus prprios planos que eles no param para ouvir o que os outros tm a dizer. Eles naturalmente no perguntam o que ento, e assim perdem possveis signifi cados, implicaes, conexes e padres. Uma maneira fcil de se proteger de ser intolerante esperar alguns segundos antes de falar, dando aos outros a chance de oferecer sua contribuio.

    Podem ter reaes explosivas a situaes aparentemente insignifi cantes, e estas erupes podem ser dolorosas para aqueles prximos a eles.

    Os direcionais pensam demais e esto sujeitos ansiedade e ao stress, por isso precisam ter a capacidade de controlar as tenses cotidianas a que se submetem, mantendo o controle das mudanas que aconteam.

    No andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela orao e splica com aes de graas;

    Filipenses 4.6

    Lanando sobre ele (Jesus) toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vs.

    I Pedro 5.7

    s vezes, so menos experientes e competentes do que o seu estilo confi ante pode indicar. Uma pessoa diretiva aumentar

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    seu poder pessoal e grau de sucesso se permitir alguma ajuda sensata e valiosa dos outros.

    Os que buscam conhecimento com freqncia saltam para as concluses sem recolher todas as informaes necessrias ou ter esperado tempo sufi ciente para entender uma situao com-pletamente. Os que buscam o conhecimento necessitam apren-der a conscientemente retardar o momento de tomar decises at que tenham levado em considerao mais informaes, es-pecialmente as alternativas que possam ter ignorado.

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  • Todos buscam o vento

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  • C omo indivduos, os serem humanos so: Expressivos, Diplomticos, Diretivos e Analistas. Cada um deles, alm de suas caractersticas pessoais, vive debaixo do Sol com uma marca predominante:

    1- Os que seguem seus prprios pensamentos e desejos pessoais

    Aqui esto aqueles que seguem a vida por instinto e ambi-es pessoais. um grupo ambicioso, mas egosta, que bus-ca apenas interesses pessoais, diverses, bens, conquistas ou projees.

    Alguns se destacam porque so idealistas e conquistado-res, mas no fi m das contas percebem que edifi caram sobre a areia:

    So aqueles que correm, mas ningum sabe para onde;

    So aqueles que ajuntam, mas ningum sabe para que ou para quem.

    Todos buscam o vento

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    2 - Os que sobrevivem

    Este grupo composto por homens que vivem por viver. A vida sem brilho ou muito difcil de ser discernida. Talvez por no acharem nada interessante no avanam, so apenas levados pelas circunstncias que o tempo apresenta. Tornam-se simples espectadores e no participantes da vida. Os re-cursos e talentos pessoais permanecem inativos, inibindo o desenvolvimento e a realizao pessoal.

    Parar num mundo em constante mudana sinnimo de morte precoce.

    3 - Os que tm dvidas

    O terceiro grupo aquele que vive com um questiona-mento de vida: Estou no lugar certo, fazendo a coisa certa? isto que Deus quer para minha vida? Esse grupo vive num dilema: Ficar parado ou arriscar ir em frente sem saber o ca-minho?

    A angstia maior que esse grupo tem a conscincia de que preciso discernir o caminho a seguir, e por no ter des-coberto sua vocao, todo o potencial humano fi ca latente, com a opo de aquietar-se na jornada da vida, gerando seres solitrios insatisfeitos, adaptados, pelas regras da sobrevivn-cia, s rotinas que no satisfazem.

    estarrecedor saber que essa angstia, por vezes, no pra na frustrao, mas segue numa tentativa inconsciente de sair do dilema, dirigindo o indivduo a aventurar-se em busca de novos rumos numa jornada completamente investida de in-segurana.

    O ser humano merece mais do que simplesmente comple-tar seus dias debaixo do Sol. Merece viver a perfeita vontade de Deus, discernindo, dentre tantas vozes, aquela que vem do Senhor.

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    E no vos conformeis a este mundo, mas transfor-mai-vos pela renovao da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradvel, e perfeita vontade de Deus.

    Romanos 12.2

    Seja qual for o seu tipo existencial, saiba que a Bblia Sa-grada proclama que todos os projetos humanos de busca de sentido e felicidade, debaixo do Sol, terminam em decepo e fracasso. Por qu? Por duas razes fundamentais:

    A marca do primeiro pecado deixou preju-zos enormes na constituio da natureza humana. No existe uma personalidade per-feita. Todos ns somos descendentes do pri-meiro Ado e trazemos o registro da queda espiritual em nosso DNA.

    A marca do primeiro pecado lanou o ho-mem para fora do den, perdendo o deleite de uma vida prazerosa no Jardim de Deus, na companhia do Criador.

    Criao e Queda

    Deus criou o primeiro homem sua imagem e semelhan-a, dotado, dentre outras maravilhas, de realizao plena. O primeiro homem possua uma triunidade perfeita e funcional. O sopro de vidas: espiritual, psquica e biolgica, mantinha a ordem, equilbrio e funcionamento saudvel em todos os aspectos.

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    O primeiro homem foi criado perfeitamente saudvel para viver num paraso, desfrutando diariamente da companhia do prprio Criador. Pense um pouco: Um corpo perfeito, habitando num lugar perfeito, mantendo um relacionamento perfeito.

    Mas, o pecado quebrou a comunho perfeita. Quais as conseqncias? Nada mais era perfeito, houve uma queda es-piritual. O homem foi expulso do den e perdeu o acesso ao fruto da rvore da vida. Ado e Eva, aps o pecado, estavam sujeito s doenas, velhice e morte.

    A humanidade continua sofrendo com a queda espiritu-al do primeiro homem. A vida apesar de sua complexidade espantosa resultado de uma herana. A queda espiritual e todo o esquema da arquitetura biolgica de Ado e Eva foram repassados s sucessivas geraes, motivo pelo qual estamos sempre sujeitos s crises existenciais, s doenas e morte.

    As difi culdades e o sofrimento tornaram-se inerentes vida humana. O corpo humano sofre mudanas negativas, promovendo o envelhecimento, susceptibilidade de contami-nao, deformaes genticas e morte. Mas, independente-mente da idade do corpo, a alma tem os maiores registros de insatisfao e sofrimento.

    evidente que o pecado admico no o nico respons-vel pela condio de vida debaixo do Sol, do lado de fora do den. O pecado praticado por cada ser humano refora ainda mais os efeitos de nossa natureza cada, aumentando o vazio, o sofrimento existencial, o surgimento de doenas e a morte.

    Seja quem for e onde estiver, voc ser um descendente de Ado, vivendo debaixo do Sol, do lado de fora do Jardim do den. O que cada pessoa sente a perda, a ausncia, o re-sultado de uma queda espiritual. Este sentimento existencial provoca uma eterna insatisfao porque o homem quer voltar a ser o que era desde o princpio.

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    Opo de Busca

    O vazio denuncia a ausncia, mas nem sempre vem de um corao humilde capaz de desnudar a alma solitria, criar expectativas e fazer um convite para ser preenchido. O cora-o vazio de felicidade, mas cheio de orgulho, pode sentir-se auto-sufi ciente e completo em si mesmo.

    O autor de Eclesiastes (Ec 2:1-11) fala da deciso de correr atrs da sabedoria humana, de riquezas, dos prazeres diversos que o mundo oferece, mas chega a concluso de que esta uma corrida intil, que no satisfaz plenamente o homem, pois est limitada aquilo que a traa e a ferrugem corroem e que passa com o tempo. No fi nal dessa busca s h cansao e a sensao de ter corrido atrs do vento.

    Deus colocou no esprito do homem o senso de eternida-de, por isso no consegue satisfao plena no que passageiro e perecvel. Sua necessidade interior busca algo que seja real para ser abraado no tempo presente, mas que v alm disso; algo espiritual que gere expectativas de segurana eterna e que d continuidade ao prazer de estar sempre avanando em di-reo a Deus numa plenitude infi nita.

    A Bblia aponta o caminho de Deus para o homem. O Criador, em sua infi nita misericrdia, no deixou o homem abandonado e sem direo. Ele nos deu o Manual da Vida, o livro santo que nos ensina sobre o mais extraordinrio projeto de vida. Deus tem um projeto de vida para o homem. Ele tem um plano para seguirmos em busca de nossa realizao e feli-cidade. A Bblia fala dessa outra opo de busca e corrida. Em Filipenses 3:14, o apstolo Paulo diz que est numa corrida na direo de Cristo. Ele fala do prmio da soberana vocao em Cristo. Nessa corrida h perdas e abandonos de valores enganosos, temporais e passageiros, para que avancemos em direo ao que satisfaz plenamente e eterno.

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    Deus tem um projeto para o homem. Ele quer que voc entre em Seu Reino espiritual e torne-se um cidado celes-tial. Seu corpo continuar vivendo debaixo do Sol, mas seu corao existencial estar noutra dimenso, incomparvel em todos os sentidos.

    Enquanto vivemos a vida passageira aqui na terra deve-mos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua justia, fazendo assim as coisas que necessitamos sero acrescentadas por Deus, ao curso de nossa existncia.

    Este o momento de avaliar sua busca existencial e corrida em que est envolvido. Qual o seu projeto de vida? O que voc busca? Atrs do que voc tem corrido?

    Corra para o que eterno. Ponha o seu corao no mais ex-traordinrio projeto de vida. Ao seguir o que eterno voc no fi car decepcionado e com certeza sua recompensa no ser o vento, mas uma eternidade com Deus. 2 Corntios. 4:5b.

    Queremos lhe convidar a conhecer o Mais Extraordinrio Projeto de Vida: Seguir a Cristo. Estudaremos ricas e precio-sas lies que faro toda a diferena em sua jornada de vida.

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  • Por que buscamos e no achamos?

    [O pecado e as alteraes da percepo:

    Fsica, Psicolgica e Espir i tual]

    cap tu lo 8

    H um caminho que ao homem parece direito, mas o fi m dele conduz morte..

    Livro de Provrbios 14:12

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  • A vida debaixo do Sol.indd 74A vida debaixo do Sol.indd 74 01.08.07 16:46:1001.08.07 16:46:10

  • O primeiro pecado limitou severamente as nossas fa-culdades fsicas, psicolgicas e espirituais, produzin-do grandes falhas em nosso discernimento, afetando substancialmente nossa capacidade de obter uma orientao plenamente segura a partir das emoes e percepes.

    No sentido existencial, temos sentimentos, aspiraes e es-tmulos latentes, mas a felicidade parece estar sempre do lado de fora, em algum lugar desconhecido e inalcanvel.

    Enganoso o corao, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poder conhecer?

    Jeremias 17:9

    Porque os meus pensamentos no so os vossos pensa-mentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.

    Isaas 55:8

    Por que buscamos e no achamos?

    [O pecado e as alteraes da percepo:

    Fsica, Psicolgica e Espir i tual]

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    Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou justifi cado; pois quem me julga o Senhor.

    I Corntios 4:4

    As faculdades do homem interior foram seriamente afeta-das com o pecado. Esta a grande razo para a existncia de milhares de religies, as quais expressam inconscientemente o desejo espiritual do homem de voltar-se para Deus, sem excluir as falhas terrveis no discernimento da verdade.

    A busca pela felicidade severamente prejudicada porque as faculdades de percepo e discernimento do homem no oferecem uma orientao segura.

    Como Desfrutar de Orientao Segura?

    A Bblia Sagrada funciona como Manual do Criador, servindo de toda orientao segura para a vida. A Bblia re-presenta um absoluto infalvel; o padro apresentado pelas Escrituras deve ser projetado para governar e guiar todos os casos da vida humana.

    Todo sistema de medida requer um padro. Por exemplo, a distncia entre dois pontos, s pode ser medida com exati-do por um padro estabelecido. Assim, a conduta, a atitude, o pensamento, a ao, e a reao podem ser medidos somente luz de um padro estabelecido. A Bblia o padro de Deus para o homem.

    Sabemos que a atividade humana no pode ser medida por meras normas sociais. As normas da sociedade variam de um lugar para outro, sofrem alteraes cronolgicas constantes e podem ser banalizadas. A conduta julgada anormal de uma

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    pessoa da sociedade pode ser vista como completamente nor-mal em outro contexto social.

    As normas sociais se submetem s evolues do tempo. O absurdo de hoje pode ser a moda de amanh. Estas evo-lues impedem a formulao de qualquer padro social absoluto por meio do qual o estado do homem possa ser julgado.

    As Escrituras Sagradas se apresentam como o nico pa-dro certo capaz de avaliar a situao do homem em todas as pocas e em todas as culturas. Por este padro o indivduo pode ser avaliado, analisado, e desse modo ser julgado.

    Sem o estabelecimento de um padro universal, a vontade e o plano de Deus para a humanidade seriam sujeitas s mes-mas incertezas da sociedade.

    O padro absoluto de Deus estabelecido e aplicado pela autoridade de suas leis universais distribudas em Sua Palavra. Ningum pode escapar da realidade das exigncias da vontade de Deus.

    Nossa capacidade no deve ser avaliada somente pelos nossos prprios critrios; a medida de Deus sempre mais confi vel.

    Podemos ver com a alma o que os olhos no conseguem; Podemos entender com o corao o que a razo no discerne. Podemos compreender com a Bblia o que seria impossvel de uma outra forma. A Bblia o lugar onde o homem deve silenciar para ouvir Deus falar.

    A Bblia o manual do criador, inerrante, infalvel e abso-luto. Toda a Bblia aponta para Jesus Cristo. A Fonte de toda Sabedoria e conhecimento Cristo. Colossenses 2:3.

    O cristo tem o privilgio de aprender do Melhor, do Mestre dos mestres, atravs da Bblia Sagrada. Aprendendo sempre de Cristo, o discpulo ser um sbio por excelncia.

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    O que a Bbl ia Declara?

    A Bblia declara que a humanidade culpvel diante de Deus e que todos os homens so pecadores e andam sepa-rados do Criador. Cada um busca o seu prprio caminho, a sua maneira de entender o que seja a felicidade. Mas, a Bblia Sagrada tambm proclama que no podemos encontrar sozi-nhos a forma correta para cancelar a culpa do pecado, ter paz interior e plena satisfao de vida.

    No h como ter felicidade estando em dbito com Deus.Qualquer pessoa que tenta vencer o pecado com seus pr-

    prios esforos, sempre tropea em algum erro e por isso con-tinua com o peso da culpa sobre sua vida. Mesmo aqueles que praticam boas obras, jamais podero fazer o sufi ciente para cancelar seus pecados.

    Conclumos que o maior problema do homem, em todas as pocas, o pecado. Fizemos avanos tremendos, progredi-mos na cincia e na tecnologia, mas no conseguimos acabar, dominar ou mesmo diminuir o pecado.

    A Soluo de Deus para o Pecado do Homem

    Aps o pecado do primeiro homem, Deus colocou em ao seu Plano Resgate. Em nossa linguagem podem dizer que Deus estava num certo dilema. Por um lado Ele um Deus justo, e, por isso, seria obrigado a ser fi el sua palavra de punir o homem pecador com a morte (e morte eterna). Por outro lado Ele um Deus de amor, e precisava demonstrar uma soluo para o problema do homem. Se Ele deixasse de punir a Ado e Eva, deixaria de ser ju