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A TRINDADE Uma investigação bíblica sobre o tema da Divindade Autor: Valdir Abreu dos Santos | [email protected] Página 1

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Uma investigação bíblica sobre o tema da Divindade

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A TRINDADE

Uma investigação bíblica sobre o tema da Divindade

A TRINDADE

- IITm 3:16; Is 40:8; Mt 24:35; João 5:39 - “Não são as palavras da bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos.” - Mensagens Escolhidas, Vl I, 21. - Precisamos aceitar o princípio de que é melhor conservar a verdade das Escrituras do que as palavras das Escrituras. - “Os manuscritos hebraicos e gregos das Escrituras tem sido preservados através do tempo por um milagre de Deus.” – Carta 32, 1889. - “Os homens devem deixar que Deus cuide de Seu Livro, Seus oráculos vivos, como Ele tem feito por séculos. Eles

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começam a pôr em dúvida algumas partes da revelação e acham falhas nas aparentes incoerências desta e daquela declaração. Começando em Gênesis, eles rejeitam aquilo que julgam questionável, e sua mente os leva adiante, pois Satanás levará a qualquer extensão a que eles o sigam em sua crítica, e vejam alguma coisa de que duvidar em todas as Escrituras. Suas faculdades de crítica são aguçadas pelo exercício, e não podem repousar em nada com certeza. Vocês procuram raciocinar com esses homens, mas é tempo perdido. Eles exercerão sua capacidade de ridículo mesmo sobre a Bíblia. ... Irmãos, apeguem-se à Bíblia, tal como reza ela, parem com suas críticas relativamente a sua validade, e obedeçam à Palavra, e nenhum de vocês se perderá. ... Damos graças a Deus por ser a Bíblia preparada para o pobre da mesma maneira que para o homem de saber. Ela se adapta a todas as idades, todas as classes.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 17 e 18. - “...Muitas vezes a leitura da bíblia fica sem proveito, e em muitos casos é até nociva. Quando se abre a bíblia sem reverência, sem oração, quando os pensamentos e afeições não se concentram em Deus, ou não se acham em harmonia com Sua vontade, a mente fica obscurecida por dúvidas.” - Caminho a Cristo, pág. 110. - “A Palavra de Deus, semelhantemente ao caráter de seu Autor, apresenta mistérios que jamais poderão ser compreendidos amplamente por seres finitos. Deus, porém, deu nas Escrituras evidências suficientes da divina autoridade delas. Sua própria existência, Seu caráter, a veracidade de Sua Palavra, são estabelecidos por testemunhos que falam à nossa razão; e tais testemunhos são abundantes. É fato que Ele não removeu a possibilidade da dúvida; a fé deve repousar sobre a evidência e não sobre a demonstração; os que desejam duvidar terão oportunidade para isto; aqueles, porém, que desejam conhecer a verdade encontrarão terreno amplo para a fé.” – Evangelismo, pág. 169. - “Os que querem duvidar têm suficiente oportunidade para isso. Deus não Se propõe fazer desaparecer toda ocasião para a incredulidade. Apresenta evidências que precisam ser cuidadosamente analisadas, com espírito humilde e suscetível ao ensino; e todos devem julgar pela força dessas mesmas evidências. Deus dá aos espíritos sinceros suficientes evidências para crer; o que, porém, voltar os olhos da força dessas provas, somente porque deparou algumas coisas que sua inteligência finita não apreende, será abandonado à atmosfera glacial da incredulidade e da dúvida, vindo a experimentar o naufrágio da fé”. – Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 290. - “Quando encontrardes homens pondo em dúvida os testemunhos, criticando-os, e procurando desviar o povo de sua influência, estai certos de que Deus não está operando por meio deles. É outro espírito. Dúvidas e incredulidades são acariciadas pelos que não andam ponderadamente. Têm uma dolorosa consciência de que sua vida não resiste à prova do Espírito de Deus, quer falando pela Sua Palavra, quer mediante os testemunhos de Seu Espírito que os leve a Sua Palavra. Em vez de começar com o próprio coração, e pondo-se em harmonia com os puros princípios do evangelho, criticam, e condenam o próprio meio que Deus escolheu para preparar um povo que subsista no dia do Senhor.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 45. - “O grande perigo de nosso povo tem sido o de confiar nos homens e tornar a carne o seu braço. Os que não têm o hábito de examinar a Bíblia por si mesmos ou de pesar as evidências, confiam nos dirigentes, e aceitam as decisões que estes fazem, e assim rejeitarão muitos as próprias mensagens que Deus envia a Seu povo, se esses irmãos dirigentes não as aceitarem.” – Testemunhos para Ministros, pág. 106. - “O derradeiro engano de Satanás será anular o testemunho do Espírito de Deus. ‘Não havendo profecia, o povo se Corrompe’ [no inglês, "o povo perece"]. Prov. 29:18. Satanás operará habilmente de várias maneiras e por diferentes instrumentalidades, para perturbar a confiança do povo remanescente de Deus no verdadeiro testemunho.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 48.  - "O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o cepticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus esforços até lançá-los em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição." - Eventos Finais, pág. 154.     - “O inimigo tem envidado seus magistrais esforços para abalar a fé de nosso próprio povo nos Testemunhos. ... Isto é exatamente como Satanás tencionava que fosse, e os que têm preparado o caminho para o povo não dar atenção às advertências e repreensões dos Testemunhos do Espírito de Deus verão surgir uma torrente de erros de toda a espécie.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 83. 

- II Pedro 2:1; I João 4:1; 4:4 - “Esses falsos profetas terão de ser enfrentados. Eles farão esforço para enganar a muitos, levando-os a aceitar falsas teorias. Muitos textos bíblicos serão mal aplicados de tal modo que teorias enganadoras parecerão ser baseadas na palavra que Deus proferiu. A preciosa verdade será trabalhada de modo que fortaleça e confirme o erro. Esses falsos profetas, que pretendem ser ensinados por Deus, tomarão belos textos que foram dados para adornar a verdade, e os usarão como manto de justiça para cobrir teorias falsas e perigosas. E mesmo alguns dos que em tempos passados honraram ao Senhor, afastar-se-ão da verdade a ponto de advogar teorias extraviadoras referentes a muitos aspectos da verdade, inclusive a questão do santuário.” – Manuscrito 11, 1906; Cristo e Seu santuário, pág. 19.

     - “O Espírito de Deus tem iluminado cada página dos Escritos Sagrados, mas há aqueles sobre os quais pouca impressão eles fazem, por serem imperfeitamente compreendidos. Ao vir a sacudidura, pela introdução de falsas teorias, esses leitores superficiais não ancorados em parte alguma, são como a areia movediça. Escorregam para qualquer posição Autor: Valdir Abreu dos Santos | [email protected] Página 2

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para agradar a tendência de seus sentimentos de amargura. ... O Espírito Santo brilhando sobre as páginas sagradas, abrir-nos-á o entendimento para que possamos saber o que é verdade. ....” - Testemunhos para Ministros, pág. 112.  - “Não tendo recebido o amor da verdade, eles serão induzidos aos enganos do inimigo; darão ouvidos a espíritos enganadores e a ensinos de demônios e se afastarão da fé.” - Testimonies, vol. 6, pág. 401. 

- “Nestes últimos dias de perigo não devemos aceitar tudo que os homens apresentem como verdade. Ao nos virem mestres da parte de Deus declarando que têm uma mensagem de Deus, é próprio inquirir cuidadosamente. Como sabe se é verdade? Jesus nos disse que ‘falsos profetas se levantariam e enganariam a muitos’. Mas não precisamos ser enganados; pois a Palavra de Deus nos dá um teste pelo qual podemos saber o que é a verdade. O profeta declara: ‘A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva’... Não teremos segurança em nenhum outro curso de ação”. - 7 BC 951, 952. - II Crônicas 20:20 / Oséias 4:1-6

01 - Introdução- A Bíblia não oferece uma exposição didática, sistemática, sobre a natureza de Deus. Ela tão somente afirma Sua

existência. A Bíblia é a revelação de Deus aos homens no contexto da história da redenção, não um tratado científico sobre sua existência.

- Isaías 45:15 / Deus se oculta (I Timóteo 3:16).- Romanos 11:33,34 / Deus está além de nossa compreensão.- Deuteronômio 29:29 / Deus revela e retém.- I Coríntios 13:9,12 / Conhecemos em parte.- Provérbios 4:18 / A luz é gradativa. Thomas L. Gilmer em sua Concordância Bíblica Exaustiva (Editora Vida, 1999): - AT – 929 capítulos – 67 referências ao Espírito Santo (uma a cada 13,8 capítulos). - NT – 260 capítulos – 230 citações do Espírito Santo (1,13 a cada capítulo).- No AT, que possui mais do triplo de capítulos que o NT, se refere ao Espírito Santo quase 3,5 vezes menos.

“...a revelação do Velho Testamento teve como tarefa principal fixar, de maneira firme, nas mentes e nos corações do povo de Deus, a grande verdade fundamental da Unidade na Deidade; e teria sido perigoso falar-lhes da pluralidade dentro desta unidade até que essa tarefa estivesse inteiramente cumprida. A verdadeira razão para esta demora na revelação da Trindade, porém, baseia-se no desenvolvimento secular do objetivo redentor de Deus; os tempos não estavam ainda maduros para a revelação da Trindade na unidade da Divindade, até a plenitude dos tempos terem entrado para Deus enviar o Seu Filho para redenção, e o Seu Espírito para santificação... A revelação por meio da palavra, teve que esperar pela revelação de fato, a qual traz, sem dúvida, a sua necessária explicação, mas da qual também deriva todo o seu significado e valor.” – A doutrina bíblica da Trindade, Benjamim Breckinridge Warfield, pág. 09 e 10.

"Em cada época há um novo desenvolvimento da verdade, uma mensagem de Deus para o povo daquela geração." – Parábolas de Jesus, pág. 127, 128 (1900). Assim como a luz da aurora, o desenvolvimento da verdade não ocorre em

um movimento retrógrado e sim, sempre para frente e para o alto, avançando, passo a passo, progressivamente. “Quando o poder de Deus testifica daquilo que é verdade, essa verdade deve permancer para sempre como a verdade. Não devem ser agasalhadas nehuma suposições posteriores contrárias ao esclarecimento que Deus proporcionou. Surgirão homens com interpretações das Escrituras que para eles são verdade, mas que não são de Deus. Deu-nos Deus a verdade para este tempo como um fundamento para nossa fé. Ele próprio nos ensinou o que é a verdade. Aparecerá um e ainda outro com a nova iluminação que contradiz aquela que foi dada por Deus sob a demonstração de Seu Santo Espírito.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 161.

- Exemplos de conhecimento progressivo tirados da história bíblica: 1. Circuncisão e justificação pela fé - Jesus morre no ano 34, mas questões como circuncisão e justificação pela fé somente se decide “oficialmente” no Concílio de Jerusalém no ano 50 AD (16 anos depois).      2. Pregação aos gentios - Jesus mandou pregar aos gentios (Mt 28:19) no ano 34, mas Pedro somente entendeu isso em Atos 10 (38 AD) e a Primeira Viagem Missionária de Paulo somente ocorre em Atos 13 no ano 45 AD.      3. A pessoa e obra do Messias - Deus anunciou o Messias a Moisés (1440 AC), mas apenas se compreendeu melhor sua obra com Isaías (770 AC?) e somente foi entendida por uma parte do seu povo quase 800 anos depois com o próprio Jesus e depois de Jesus, ainda não se entendia direito o que Paulo lutava por explicar: a salvação no nome de Jesus para Judeus e gentios.

     4. O entendimento do livro de Daniel - O livro de Daniel foi dado ao povo de Deus seiscentos anos antes de Cristo, mas sua compreensão somente seria alcançada séculos depois (Séc. XVIII e XIX). Deus deu a mensagem, mas ela estaria selada (Dn 12:9).

- Exemplos de conhecimento progressivo tirados da história cristã:1. Martinho Lutero (1483-1546) – Justificação pela fé, a Bíblia somente como autoridade final e o sacerdócio

dos santos.2. João Calvino (1509-1564) – Deus, e não um sacerdote ou os “santos”, decidirá se nós seremos salvos ou não. 3. Os Batistas (séc. XVII – 1609) – O “batismo dos crentes”, ou seja, tornar-se membro da igreja após

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compreenderem e aceitarem aquilo que a mesma ensina.4. João Wesley (1703-1791) – A salvação se encontra livremente disponível a todo aquele que crer.

- Exemplos de conhecimento progressivo tirados da história da IASD:1. Dízimo - recomendado e adotado em 1870.2. Justificação pela fé – progressivo entendimento ainda em debate devido à “muitos pioneiros” que não

entendiam e nem aceitavam como a ensinamos pelas Escrituras – plenamente aceita somente após 1888. 3. Organização da Igreja – somente aceita e consolidada em 1863. 4. Trindade – doutrina plenamente desenvolvida no conceito de Ellen White em 1892-1898.

- Hebreus 11:1, 3, 6 / Pela fé precisamos aceitar a maneira pela qual Deus se revelou a nós.- “Não há desculpas para ninguém assumir a posição de que não há mais verdades a serem reveladas e que todas as

nossas exposições da Escrituras estão isentas de erro. O fato de que certas doutrinas foram mantidas como verdade por muitos anos por nosso povo não é prova de que nossas idéias sejam infalíveis”. – Review and Herald, 20 de dezembro de 1892.

- No que concerne à verdade doutrinária, não temos dúvida de que precisamos ficar do lado dos pioneiros - mas somente na medida em que estiveram firmados na verdade. Nem tudo em que criam era correto. Eis alguns exemplos: 1 - “Por algum tempo depois da decepção de 1844,… (eles acreditavam) que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo.” – Mensagens Escolhidas, vol I, pág. 63. Essa posição foi mantida até que o Senhor enviou luz sobre o assunto. E. G. White escreveu: “Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude.” Idem. – Considerações sobre a Trindade, Pr Alfons Balbach, IASDMR.2 – Os primeiros adventistas não compreendiam a distinção entre carnes limpas e imundas. Em fins da década de 1850, os White ainda comiam carne suína. Não foi senão depois da visão em Otsego, em junho de 1863, que eles deixaram de comê-la. – A mensageira do Senhor, pág. 314.3 – Após sua primeira visão, em dezembro de 1844, Ellen White ainda continuou a guardar o domingo.4 – Mesmo após aceitar a verdade sobre o sábado, Ellen White continuou a guardá-lo erroneamente das seis horas da tarde de sexta-feira até as seis horas da tarde do sábado, até que Deus lhe mostrou em visão que estava errada.

- A revelação de Deus ao homem não é total, mas necessária (João 20:30,31); não é instantânea, mas progressiva (Pv 4:18). “Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isto se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim.” – Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pag. 463.

- Como entender a Palavra de Deus? Isaías 28:10.

02. A ação de Satanás- Isaías 14:12-14- Satanás conhece a Deus pessoalmente e deseja tomar o Seu lugar. Ele não mede esforços para alcançar seu objetivo

(II Te 2:9,10). Apesar de caído, Satanás ainda mantém os atributos de um anjo e trabalha, ainda que de forma limitada (Ap 7:1), com todo o empenho para atingir seus propósitos. Para cada verdade de Deus, Satanás lança uma mentira:

VERDADES DE DEUS MENTIRAS DE SATANÁS01. Certamente morrerás (Gn 2:17) 01. É certo que não morrerás (Gn3:4)02. Arão e a serpente (Gn 7:10) 02. Magos e a serpente (Gn 7:12)03. 10 mandamentos (Ex 20:1-17) 03. 10 mandamentos adulterados/02 mandamentos (Dn 7:25)04. Sábado 04. Domingo05. Cristianismo (30 DC) 05. Espiritismo (1848/EUA/NY/Hydesville/Resid. Família Fox)06. Criacionismo (1844) 06. Evolucionismo (1859 / Charles Darwin )07. Salvação pela fé 07. Salvação pelas obras08. Jerusalém 08. Babilônia09. Mulher pura (Ap 12:1) 09. Mulher impura (Ap 17:1)10. Deus Pai 10. Dragão (Is 14:12-14; IICo 4:4)11. Trono de Deus (Lc 1:32; Ap 3:21) 11. Trono do dragão (Ap 13:02)

12. Jesus (Jo 14:9; IICo 4:4; Fp 2:6; Mc 2:7)12. Besta do mar – Ap 13:1-8 (Imagem perfeita do Dragão (Ap 12:3); nome de blasfêmia – pretensão de igualdade com Deus, em poder para perdoar pecados)

13. Nome de Cristo (Ap 19:16) 13. Nome da besta (Ap 17:5)14. Jesus - Autoridade (Mt 28:18) 14. Besta do mar – Autoridade (Ap 13:2, 5 e 7)15. Tendo sido morto... (Ap 5:6) 15. Golpeada de morte... (Ap 13:3)16. Quem é semelhante a Deus? (Ap 12:7) 16. Quem é semelhante à besta? (Ap 13:4)17. Tribo, língua, povo, nação (Ap 5:9) 17. Tribo, língua, povo, nação (Ap 13:7)

18. Ministério de Jesus: “três anos e meio” 18. Ministério (poder) da Besta: “um tempo, tempos e metade de um tempo” (três anos e meio proféticos – Ap 13:2, 5 e 7)

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19. Ministério sacerdotal de Jesus no Santuário celestial (Hb 9:24) 19. Ministério da besta em seu santuário (Ap 13:6; Dn 8:9-12)

20. Espírito Santo – Jo 14:16 (representante de Cristo; levar à adoração de Jesus)

20. Besta da terra – Ap 13:11, 12 (semelhante a um cordeiro: levar à adoração da besta do mar)

21. Não fala de si, mas de Cristo (Jo 16:13) 21. Promove a 1ª besta, age sob o seu poder e pelos seus interesses (Ap 13:12)

22. Fogo do céu (Is 18:38; At 2:1-4) 22. Fogo do céu (Ap 13:13)23. Nossa imagem (Gn 1:26) 23. Imagem à besta (Ap 13:14)24. Fôlego de vida (Gn 2:7) 24. Fôlego à imagem (Ap 13:15)25. Selo de Deus (Ap 7:2) 25. Marca da besta (Ap 13:16)26. Três mensagens angélicas (Ap 14:6-12) 26. Três espíritos imundos (Ap 16:13)27. Trindade divina (Mt 28:19) 27. Trindade satânica (Ap 16:13)- A Trindade divina e as três mensagens:Pai >>> Temei a Deus e dai-Lhe glória...Filho >>> Caiu, caiu a grande Babilônia...Espírito Santo >>> Se alguém adora a besta e sua imagem...

- A trindade satânica e os três espíritos imundos: Dragão = Satanás >>> A alma é imortal. Besta = Papado >>> Adore qualquer coisa menos a Deus. Falso profeta = Protestantismo apostatado >>> Não obedeça à lei de Deus.

É surpreendente que, enquanto o judaísmo oficial dos dias de Jesus não reconheceu a sua verdadeira identidade, como o esperado Messias e Deus encarnado, o diabo e seus anjos nunca falharam em distinguir Jesus como o Filho de Deus, o Santo do Altíssimo. Em algumas circunstâncias os demônios chegam a declarar: “Sei quem tu és”. Ou como em Lc 4:41: “Também de muitos saíam demônios, gritando e dizendo: Tu és o Filho de Deus! Ele, porém, os repreendia para que não falassem, pois sabiam ser Ele o Cristo.”... Da mesma forma, no livro do Apocalipse o próprio demônio reconhece a veracidade da Trindade, a ponto de buscar contrafazê-la em uma reencenação dos seus personagens... Satanás, como descrito no Apocalipse 13 a 16, reconhece Deus como uma Trindade, e é assim que organiza o seu último ataque para enganar a todo o mundo, se possível “até os escolhidos”, antes do fechamento da porta da graça... – Parousia, ano 5, nº 1, pág. 111 e 113.

Aqui encontramos a mesma contrafação da trindade do Apocalipse 12 e 13. Os mesmos personagens, agora armados com três espíritos imundos, a contrapartida diabólica dos três anjos do Apocalipse 14. Deve-se lembrar que no apocalipse 14:6-9, temos o relato das três mensagens angélicas. Em outras palavras, no final, o conflito cósmico será uma Trindade contra outra trindade, cada uma delas armada com três anjos, cada uma empenhada em sua proclamação final. Cada grupo de anjos tem uma missão que envolve o mundo todo (Ap 14:6 e 16:14). O primeiro trio convoca o mundo todo a adorar ao Deus verdadeiro, o outro reúne multidões para o serviço da trindade falsa. – Parousia, ano 5, nº 1, pág. 113.

Não existe a falsificação daquilo que não existe. – Parousia, ano 5, nº 1, pág. 113.

03 - Deus triúno- A palavra Trindade não existe na Bíblia, assim como protestantismo, cristianismo, adventismo, encarnação, domingo,

teologia, lúcifer, bíblia, teocracia, milênio, ascensão, classe ungida, etc. O conceito da Trindade é uma inferência bíblica (inferir: tirar por conclusão, deduzir pelo raciocínio) a partir de um fato (a referência a três pessoas iguais) que está na Palavra de Deus. Fatos são mais importantes do que conceitos. A partir dos fatos se elaboram os conceitos, mas nem sempre conceitos se baseiam em fatos. É impossível crer na revelação e não crer na Trindade.

- O conceito da Trindade já existia muito antes do IV século quando houve o concílio de Nicéia (325 AC). Justino Mártir (100-165 AC) foi morto por defender o monoteísmo cristão (trinitarianismo) em oposição ao politeísmo pagão. O termo latino “Trindade” foi usado por Tertuliano em 112 AC, 113 anos antes de Nicéia. Teófilo, meio século antes de Tertuliano, usa a expressão TriadoV, palavra equivalente a trinitas ou seu original em grego. Nesta relação podemos acrescentar: Cipriano (250 DC), Hipólito (205 DC), Irineu de Lion (177 DC), Atenágoras (175 DC), Inácio (105 DC) e Clemente de Roma (96 DC), todos defensores e ensinadores da verdade bíblica da Trindade.

- Como foi o concílio de Nicéia?- 1ª conferência de bispos ecumênica da Igreja Católica; convocado pelo imperador romano Constantino I.- O papa em exercício na época, Silvestre I, recusou o convite do Imperador e não compareceu ao concílio.- Neste concílio foram estudadas as idéias de Ário, clérigo católico, que negava a divindade de Jesus. - Demais assuntos estudados durante o concílio:

A data da celebração da Páscoa; o cisma de Milécio; o batismo de heréticos; o estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.

- Iniciou suas atividades em 20 de maio e, somente em 19 de junho promulgou o credo de Nicéia: “Cremos em um só Deus, Pai onipotente, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus geado pelo Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não feito, de uma só substância com o Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na Terra; o qual, por nós homens e por nossa salvação, desceu, e se encarnou e se fez homem e sofreu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu, e novamente deve vir e no Espírito Santo.”

Autor: Valdir Abreu dos Santos | [email protected] Página 5

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- Somente no concílio Constantinopla I, maio a julho de 381 DC, o assunto da divindade do Espírito Santo foi tratado. “A fé apostólica no tocante ao Espírito Santo foi confessada pelo segundo Concílio Ecumênico, em 381, em Constantinopla: ‘Cremos no Espírito Santo, que é Senhor e que dá a vida; ele procede do Pai... O Espírito Santo que é a Terceira pessoa da Trindade, é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza... Contudo, não se diz que Ele é somente o Espírito do Pai, mas ao mesmo tempo o Espírito do Pai e do Filho... A tradição latina do Credo confessa que o Espírito "procede do Pai e do Filho (Filio que)’. O Concílio de Florença, em 1438, explicita: ‘O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Princípio e por uma única expiração... E uma vez que tudo O que é do Pai o Pai mesmo o deu ao seu Filho Único ao gerá-lo, excetuado seu ser de Pai, esta própria processão do Espírito Santo a partir do Filho, ele a tem eternamente de Seu Pai que o gerou eternamente". - Catecismo da Igreja Católica, §245, 246.

- A nossa posição em relação à Trindade é a mesma que a da igreja católica?“Por alguma razão o Espírito de Profecia não usa a palavra "Trindade", que aparece, sim, na tradução portuguesa do

Desejado de Todas as Nações. No original, em ingles, E. G. White escreveu: "...the mighty agency of the Third Person of the Godhead." (DA 671). No português puseram: "...a poderosa operação da terceira pessoa da Trindade." (DTN 501). Penso que a irmã White nunca empregou este termo, com temor de que, nesse ponto, o Adventismo pudesse ser, equivocadamente, associado com o Catolicismo Romano.” – Considerações sobre a Trindade, Pr Alfons Balbach, IASDMR.- Qual a diferença entre nossa doutrina e a da igreja católica?

- Doutrina Católica: O Filho é “gerado na mente divina do Pai desde toda a eternidade.” Ele “nasceu no seio do Pai antes de existir a estrela da alva,” e portanto, antes de Ele nascer da Virgem. Seu nascimento do Pai e seu nascimento da Virgem Maria são duas coisas distintas. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho. - Doutrina Adventista: Em Hebreus 1:5, o apostolo Paulo explica o Salmo 2:7 (“Tu és Meu Filho; hoje Te gerei”) a luz da promessa que Deus fez a Davi (1 Crônica 22:10). Esse texto (Salmo 2:7) não deve ser interpretado como implicando uma procriação original do Filho. “Em Cristo há vida original, não obtida por empréstimo, não derivada.” (DTN 530). “A Bíblia é seu melhor intérprete.” (SDABC, vol. 3, 634). Desde a eternidade, Cristo leva profeticamente o título de Filho de Deus por alusão à promessa (Salmo 7:2; 9:6; Lucas 1:35). – Considerações sobre a Trindade, Pr Alfons Balbach, IASDMR. O Espírito Santo é plenamente Deus, sem derivação.

- “O adventismo original, desde 1844 nunca recebeu toda verdade em um só dia, numa só circunstância. As verdades mais relevantes para cada época foram gradualmente reveladas. Se formos traçar a revelação de Deus ao homem, desde Adão, poderemos facilmente constatar que por 6000 anos Deus está se revelando e a DIVINDADE é por certo o mistério mais difícil para o homem entender, pois implica o Originador e Mantenedor de todas as coisas, Aquele que foi, é e será. Por isso a eternidade é pouca para satisfazer nossa razão. A idéia de que esta doutrina foi recebida e entendida logo no começo da formação da IASD é absurda, falsa e contrária à forma de Deus se revelar ao homem.” – www.aconselho-te.com.

- O fato de não podermos entender completamente alguma coisa, especialmente sobre a natureza de Deus, não é motivo para rejeitá-la.

- Rm 1:20 / Basicamente o universo consiste de três elementos: Tempo, Espaço, e Matéria. Cada um destes se apresenta através de três “componentes”:

- Todos compartilham a mesma essência e natureza, ainda que suas características sejam diferentes. Se observarmos o universo e notarmos estas qualidades nele, seria muito dizer que são as marcas de Deus na criação?

- Deus se apresenta de duas formas:1. SINGULAR: Deuteronômio 6:4 [Heb. Echad = unidade de partes distintas, unidade composta (Gn 2:24; 5:2) <> yachid = somente um, unidade absoluta (Gn 22:2, 12)] - Único Deus de Israel; unidade de Deus (ele não está internamente dividido); unidade composta: Trindade2. PLURAL: Gênesis 1:26 (Mais de um, no mínimo dois) - Em Gênesis 1, a palavra hebraica usada para Deus é ELOHIN, plural quantitativo de ELOHA. Este nome ocorre cerca de 2.500 vezes no Antigo Testamento.

- Essência: 1 x 1 x 1 = 1 / Pessoa: 1 + 1 + 1 = 3

- Evidências bíblicas da pluralidade divina:1. Gênesis 1:26 - façamos, nossa.2. Gênesis 3:22 – nós.

Autor: Valdir Abreu dos Santos | [email protected] Página 6

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3. Gênesis 11:7 – desçamos, confundamos.4. Isaías 6:3 – santo, santo, santo (O Pai estava ali; O Filho estava ali – Jo 12:36-41 e o Espírito Santo estava ali –

At 2825-27).5. Isaías 6:8-10 – o Pai diz: nós (em Jo 12:39-41 é o Filho quem fala e em At 28: 25-27 é o Espírito quem fala)6. Isaías 42:01 – meu servo, pus sobre ele meu Espírito.

“Isaías se refere claramente aos três membros da Deidade. “[Eu, o Pai] pus sobre ele [o Servo ou o Messias] meu Espírito [o Espírito Santo]” (Mt 12:18). O Espírito Santo desceu em forma especial sobre Cristo no momento de seu batismo.” – EGW, Comentário Bíblico Adventista,vol. 4.

7. Isaías 48:16 – Senhor Deus, me enviou a mim, seu Espírito.“Pelo contexto parece que é Cristo quem fala... Deus enviou ao Espírito Santo para que descansasse sobre Jesus quando veio ao mundo como Messias (Is 11:2; 42:1; 61:1-3; Mt 3:16; Lc 4:18-21; Jo 132-33). Aqui se faz referência aos três membros da Trindade.” – EGW, Comentário Bíblico Adventista, vol. 4.

8. Mateus 3:16 – Jesus, pomba (Espírito Santo) e o Pai.9. João 1:1-3; João 8:58 (Êxodo 3:14); João 14:16 (Allos = diferente em número, igual em natureza / um outro do

mesmo tipo <> heteron = diferente em número e natureza / um outro de um tipo diferente). - Uma análise de João 16:7-14: - O Espírito Santo não é o Pai porque:

1. O Pai não pode enviar a Si mesmo.2. O Pai não pode proceder de Si mesmo.

- O Espírito Santo não é Jesus porque:1. Jesus não pode substituir-se a Si mesmo.2. Jesus não pode estar ausente, estando presente.3. Jesus não pode enviar a Si mesmo.4. Jesus não pode representar-se a Si mesmo.5. Jesus não pode falar aquilo que Ele ouviu Jesus dizer.6. Jesus não pode glorificar-Se a Si mesmo.7. Jesus não pode receber dEle mesmo para anunciar.8. Jesus não pode dar testemunho de Si mesmo9. Jesus não pode ser outro, sendo Ele mesmo.

- O Espírito Santo não é anjo(s) porque:1. Lc 1:1, 32 e 35 – Filho do Altíssimo ou Filho de Deus e não Filho do anjo.2. Mt 1:20 / Lc 1:35 - O que fala não é o mesmo com quem se fala3. IPe 1:12 - Anjos não entendem o que o Espírito revela

- O Espírito Santo é Jesus? Leia os textos abaixo substituindo a palavra Espírito por Jesus: Mt 1:20; Mt 3:13-17; Mt 4:1; Lc 4:18; Jo 1:32; Jo 3:34; Jo 16:14; At 2:33; At 10:38.

10. Hebreus 9:14 – sangue de Cristo, Espírito eterno, Deus vivo.11. I João 5:7 – Pai, a Palavra e o Espírito Santo e estes três são um (este texto não aparece em manuscritos

anteriores ao século XVI. Conforme historiadores foi uma anotação marginal de Cipriano, bispo de Cartago, que Prisciliano acrescentou na vulgata latina, tradução da Bíblia para o latim, no século IV).

12. Apocalipse 4:8 (Is 6:3) – santo, santo, santo.

- Como entender a unidade/pluralidade divina?1. Unidade: essência, mente caráter e propósito.2. Pluralidade: pessoa (personalidade) e função (atividade).

- Este conceito só pode ser compreendido dentro do contexto do plano de redenção. Vejamos:1. Quem é, como é e o que Deus deseja? (unidade) Um Deus santo (essência), amoroso e justo (caráter) deseja a nossa salvação (desígnio).2. Como é o plano da redenção na prática? (pluralidade) Deus/Trindade planejou (unidade); o Pai administra, o Filho executa e o Espírito Santo aplica os méritos (pluralidade).

- Os nomes de Deus são descritivos de Suas características especiais e/ou atividades. Exemplos: El Shaddai (Deus Todo-poderoso); Javé Jirê (o Senhor proverá); Adonai (meu Senhor); Jesus (o Salvador); Emanuel (Deus conosco); Miguel (Quem é semelhante a Deus?); Consolador , Espírito da verdade; Espírito eterno, etc.

- No plano da redenção, cada membro da Trindade aceitou um papel específico, com o propósito de cumprir um alvo particular. Isso não rebaixou a nenhum dos três, nem diminui ou obliterou sua divindade. Precisamos entender que o relacionamento existente entre os membros da Trindade se apresenta sob dois aspectos: unidade essencial e subordinação funcional, isto é, o modo divino de existir e a maneira funcional como tem sido revelado através da Criação e da Redenção.

- Diante disto é correto dizer que, quando Cristo disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30), Ele se referiu à Sua relação essencial com o Pai (Jo 1:1; Fl 2:6; Cl 2:9; Is 9:6). Mesmo o título “Filho” ao ser aplicado a Cristo não é sinônimo de inferioridade, mas de igualdade com o Pai. Ele significa que o Filho participa da mesma natureza do Seu Pai (Jo 5: 17,18). Vale ressaltar que a palavra “Filho” é sempre empregada para Cristo no contexto da Encarnação, e nunca

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encontraremos a menção a um “Filho eterno”.- No contexto do plano da redenção encontramos o Pai, o Filho e o Espírito Santo assumindo funções diferentes que

poderão ser interpretadas como uma aparente “hierarquia” na Trindade, mas que não alteram a essência da natureza divina (Jo 14:28, 17:4 e 5; Cl 2:9; Fl 2:9-11).

04 – Deus Filho 01. Questão fundamental: Mateus 22:42. 02. O que a Bíblia diz sobre Cristo? João 1:1-14. A frase introdutória “no princípio” nos leva de volta ao começo do tempo. Se o “Verbo” estava no “princípio”, então ele não teve princípio, que é outra forma de dizer que era eterno. O Verbo não estava em Deus, mas com Deus. O Verbo não era uma emanação de Deus, mas Deus mesmo. 03. A pré-existência eterna de Cristo (o Verbo) como Deus - O verbo de Deus sempre existiu, eternamente: Mq 5:2; Jo 1:1,15,27,30; 6:38,51,61-62; 8:58; 17:5,24 (+ Is 42:8); Fp 2:6-9; Hb 1:5; IPe 1:20; 1Jo 1:12. - Podemos vê-Lo ocupando-se: da criação do universo - Jo 1:3,10; 1Co 8:6; Cl 1:16; Hb 1:2,10 do controle do universo - Cl 1:17; Hb 1:3 e da comunhão com o Pai - Jo 17:23-24 - Is 43:10. Se foi o Pai que falou estas palavras, então o Filho jamais seria um Deus de qualquer tamanho ou qualidade: “depois de mim deus nenhum haverá”. Se, por outro lado, foi o Filho quem falou estas palavras, então Ele nega que o Pai existia antes de Si: “antes de mim deus nenhum se formou”. Ambos, então, são co-eternos, como diz a Bíblia (Is 9:9; Mq 5:2; Jo 1:1-3). - Is 43:11 (At 4:12 e 13); Is 44:6 (Ap 22:13); Is 45:15 (Fl 2:10 e 11) 04. A encarnação de Cristo (união das duas naturezas – divina e humana – em uma) - Cristo deixou a glória do céu: Jo 17:5; IICo 8:9. - Fp 2:5-7: - verso 6a: “O Qual, subsistindo em [na mesma] forma [gr. morphe = natureza e essência perceptíveis, mas verdadeiras, permanentes e totais] de Deus,” - verso 6b: Cristo não considerou a manifestação da Sua divindade no céu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo. Na Sua encarnação Ele não se preocupou em reter nada dessa manifestação. - verso 7a: o Cristo não se importou com Sua reputação, mas “esvaziou” a Si próprio apenas no sentido de se fazer de nenhuma fama ao tomar a forma de servo - verso 7b: Forma: [gr. morphe = natureza e essência perceptíveis, mas verdadeiras, permanentes e totais de um

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servo], havendo Se tornado em [a] semelhança [gr. homoioma = similitude] de homens;” - O Verbo Se fez carne: Lc 1: 31-35; Jo 1:14 e recebeu um corpo: Cl 2:9 (em Cristo, toda a plenitude da divindade habitou em forma corpórea: Hb 10:5) - Cristo não perdeu seus atributos divinos: Jo 1:1, 5:20; IICo 4:4; Cl 1:15; 2:9; Hb 1:3: IIPe 1:1; Ap 1:8 (Mt1:17,18) - Cristo, voluntariamente, deixou de exercer seus atributos divinos aqui na terra (Onipresença: Jo 11:14-15; Onisciência: Mc 13:32, Lc 8:45-46; Onipotência: Jo 5:19-20). Ele reteve todos os atributos essenciais da divindade, embora, voluntariamente, não os empregasse em benefício próprio. - A Septuaginta, cerca de 3800 vezes, traduz “Jeová” pelo Grego “Kurios”, o mesmo “Senhor” que no N.T. é atribuído ao Cristo. No V.T., o termo “Senhor” sempre se refere a Deus; no N.T. se refere ao Cristo. - Títulos são dados, igualmente, ao Pai e ao Filho

1. Único Deus verdadeiro: Deus Pai (Jo 17:3); Deus Filho (IJo 5:20)2. Jeová: Deus Pai (Ex 3:5); Deus Filho (Compare Is 40:3 com Mt 3:3 e Jo 1:23)3. Senhor: Deus Pai (Mt 11:25; Mc 12:29; Rm 10:12 e Ap 11:15); Deus Filho (Lc 2:11; At 10: 36; ICo 2:8 e Fp

2:11)4. Único Senhor: Deus Pai (Dt 6:4; Mc 12:29), Deus Filho (ICo 8:6; Ef 4:5) 5. Eu Sou: Deus Pai (Ex 3:14), Deus Filho (Jo 8:58)6. O Primeiro e o último: Deus Pai (Is 41:4; 48:12), Deus Filho (Ap 1:11; 22:13)7. O Pastor: Deus Pai (Sl 23:1), Deus Filho (Jo 10:11)

- Esclarecendo alguns textos: 1. Apocalipse 3:14, 22:13 – “princípio” [Gre. Arché = princípio, causa primeira ou principal, soberano, regente] O próprio Pai é chamado “principio”: Ap 21:6. Em Ap 3:14, o original grego (archê) é a raiz da palavra “autor” em Hb 12:1. Temos aqui um título e não uma condição essencial. Cristo é a “causa principal”, o “criador”, o “agente” ou o “autor da criação”. 2. Colossenses 1:15 – “primogênito” [Gre. Prototokos] O termo “primogênito”, neste texto, é um título e não a definição de uma condição biológica. No verso 16 nos é dito que tudo foi criado por Jesus e, portanto, Ele não poderia ter criado a Si mesmo. O verso se refere à posição exaltada de Cristo e não a um ponto no tempo no qual Ele tenha sido criado. Exemplos: Gn 25:25,26; Ex 4:22 – Israel não era primogênito Gn 41:50-52; Je 31:19 – Efraim não era promogêntio Sl 89:20,27 – Davi era o filho caçula Cl 1:18; Ap 1:5 – “Cristo, o primogênito dos mortos” 3. Jo 1:14,18; 3:16,18; IJo 4:9 – “Filho unigênito” [Gre. Monogenes = único de uma espécie] “theon oudeis eôraken pôpote tsb=o monogenês a=theos tsb=uios o ôn eis ton kolpon tou patros ekeinos exêgêsato” Em Hb 11:17, Isaque é chamado de unigênito, sem ter sido o único filho de Abraão. A ênfase aqui não é sobre o nascimento, mas sobre a unicidade (relacionamento especial – único, peculiar em seu tipo) do Filho. Não é claro se monogenes se refere apenas ao Senhor ressuscitado, histórico, ou também ao Senhor preexistente. Mas é interessante notar que nem Jo 1:1-14, nem 8:58 e nem o capítulo 17 usam o termo Filho para o Senhor preexistente. “...na maioria das versões modernas, a expressão “Filho Unigênito” é substituída por “Deus Unigênito” (ARA, NVI) ou “Deus Único”. A razão para esse testemunho mais marcante da divindade de Cristo é que o mais confiável dos antigos manuscritos gregos do Novo Testamento traz a palavra monogenes theos (“Deus Unigênito” ou “Deus Único”) em lugar de monogenes huios (“Filho Unigêntio” ou ”Único Filho”). – A Trindade, L. Boettner, cap. 3, pág. 63.22 4. Mateus 14:33 – “Filho de Deus”: Esse é um título messiânico que enfatiza a deidade de Jesus (Sl 2:7; At 13:33; Hb 1:5). A palavra “Filho” tem um amplo significado na linguagem original. Esta palavra salienta o Seu relacionamento com o Pai e não sua submissão. O título “Filho de Deus” aponta para a divindade de Jesus (Jo 10:29-36; Cl 1:15; Hb 1:3; Fl 2:6). A Bíblia atribui existência eterna a Jesus (Is 9:6; Ap 1:17,18). Diz uma autoridade em hebraico: “Os judeus, de acordo com o uso hebraico da palavra, tiveram razão ao compreender que a pretensão de Jesus em ser o ‘Filho de Deus’ era equivalente a afirmar que era igual a Deus, ou simplesmente Deus”.-- A Trindade, L. Boettner, pág. 65. 5. Provérbios 8:22-31 – “Sabedoria”: O contexto da passagem fala da sabedoria, não de Jesus. A personificação da sabedoria é uma figura literária que ocorre em outras partes da Bíblia: Sl 85: 10-13; 96:12; Pv 9:1-5; ICr 16:33; Is 52:9; Ap 20:13,14. O pensamento básico é sempre o mesmo, isto é, a sabedoria estava com Deus antes do início da criação. Ellen White, às vezes aplicou homileticamente Provérbios 8 a Cristo; mas ela usou o texto para apoiar Sua preexistência eterna. Antes de usar Provérbios 8, ela disse que “Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre. – ME, vol. 1, pág. 247. 6. João 14:28; Mateus 24:36; Marcos13:32 – O Pai é maior do que eu; o Filho não sabe, somente o Pai “Corretamente entendida, a expressão ‘Meu Pai é maior do que Eu’, encerra uma alta significação, pois somente coisas da mesma ordem de magnitude ou homogêneas podem ser comparadas. Nenhum homem ou ser

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angelical jamais poderia dizer ‘Deus é maior do que Eu; porquanto os criados e os não-criados são de ordem diferente!.. Somente Cristo, mesmo como servo, podia estabelecer comparação com o Pai”.- A. B. Christianini, Radiografia do Jeovismo, 2ª edição, pág. 167. Como Verbo encarnado, Aquele que seria “chamado Filho de Deus”, Cristo era subordinado ao Pai no propósito de cumprir cabalmente sobre a Terra a missão a que viera- sofrer a morte em lugar do homem. Sua subordinação é de ordem, ofício, operação e não de essência, poder, valor. O contexto de Mateus e Marcos é o “Filho do homem”, o Cristo como o homem perfeito, representando a Humanidade, e não o “Filho de Deus”. Apenas na Sua posição de homem é que Cristo se limitou em vários aspectos. É impossível para Deus deixar de conhecer o que conhece: tudo. 7. Salmo 2:7; Miquéias 5:2; II Pedro 3:18 (Atos 13:32-33) – o Filho gerado Miquéias não se refere necessariamente à posição de filho, II Pedro se refere à eternidade futura e a promessa de Atos é “para os pais”, não para o Filho. A promessa aos pais é a do Salvador de Israel (v. 23). A ressurreição aqui prometida para o Cristo, não para os pais, era prova e era indispensável para cumprir a promessa de salvação. Note que, em Salmo 2, a expressão “Eu hoje Te gerei” nada tem a ver com nascimento. Significa: neste dia você foi ungido rei; será colocado no trono, entronizado. O rei deveria ser dirigido por Deus COMO SE FOSSE um filho, para ser o guia do Seu povo. Por isso a expressão “Eu lhe serei por Pai e Ele me será por Filho” de II Sam 7: 14 e Heb 1: 5 indica claramente que assim como Salomão, Jesus não era o Filho de Deus, mas passaria a ser por um decreto. Jesus foi feito (“gerado”) profeta, sacerdote e rei. Para entendermos o plano

da redenção do homem, Jesus passou a ser Filho, Profeta, Sacerdote e Rei. ·Jesus foi UNGIDO no batismo para essas 3 funções. Naquela ocasião Ele foi reconhecido publicamente como O Filho de Deus. Não devemos

esquecer que também recebeu o título de Filho porque nasceu na Terra como um bebê. Na Eternidade, Ele nunca foi chamado de Filho. Ele passou a ser, como diz o verso “Ele me será por Filho” e “Eu lhe serei por Pai”; é porque não era antes. Cristo não era levita, e portanto não poderia ser sacerdote; mas passou a ser também, por decreto divino. É mais correto concluirmos que: “O Verbo sendo Deus Eterno, pôs-Se na posição de Filho no instante em que encarnou e teve Sua natureza humana, inclusive Seu corpo, literalmente gerados, criados do nada. A ressurreição somente declarou (demonstrou e proclamou) que Ele tinha se colocado na posição de Filho e Deus o tinha aceito, sendo Seu Pai - Rm 1:4.”

05 – Deus Espírito Santo

- O Espírito Santo nunca foi visto pessoalmente, salvo por meio de representações (pomba, água, óleo, luz, fogo, selo, penhor, etc). Os símbolos não significam que o Espírito Santo não seja uma pessoa. Pelo contrário, cada símbolo destaca algum aspecto de Seu caráter e obra.

- Exemplos de símbolos na Bíblia:

QUEM? ESPÍRITO LUZ FOGODeus Jo 4:24 I Jo 1:5 Hb 12:29Jesus I Co 15:45 Jo 1:4, 8, 9Consolador Jo 14:26Anjos Hb 1:7, 14 II Co 11:14 Hb 1:7Homem Mt 5:14Jesus >>> Gl 3:27; Jo, 15:1; Jo 6:56

- Profecias sobre o Espírito Santo no Velho Testamento:1. Isaías 61:1-3 – A obra do Espírito Santo durante o ministério terrestre de Cristo.2. Isaías 11:1-9 – A obra do Espírito Santo durante o reino de Cristo.3. Joel 2:28 – A descida do Espírito Santo no Pentecostes.4. Isaías 44:2,3; Ezequiel 37:1-14; 39:28,29; Zacarias 12:10 – A obra do Espírito Santo com os judeus.

- Personalidade do Espírito Santo:- O que é necessário para ser uma pessoa?

Ter mente (autoconsciência). Penso; logo, existo (René Descartes, 1596 a 1650, filósofo francês) - Romanos 8:27 [Mente: Gr. Phrónema = alguma coisa que se tem em mente, que passa pela mente, o pensamento <> Nous = a mente como sede da consciência, da reflexão, da percepção, do entendimento, do julgamento crítico e da determinação]. Phrónema pressupõe a existência de Nous. O Espírito Santo é um ser pensante, o que implica inteligência e consciência. - O Pai tem um corpo / Ex 24:9-11; 33:20-23; Dn 7:9; Hb 1:1-3 - Isaías 6:8-10 ; Atos 28:25-27 / Ele fala - Ezequiel 8:1-3; 1:26-28 / Ele tem corpo

- O que é uma entidade pessoal? É uma entidade que afeta outras entidades pessoais e é afetado por elas. Afeta-nos Deus? Podemos afetá-lo? Naturalmente que sim.

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Afeta-nos o Espírito Santo? Afetamos o Espírito Santo?

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Acesso a Deus – Ef 2:18 Mantemos comunhão com Ele – Fp 2:1; II Co 13:14Contende com os pecadores – Gn 6:3 Obedecemos a Ele – At 13:2, 3Unção para o serviço – Lc4:18 Mentimos a Ele – At 5:3Ordena sobre itens relevantes – At 8:39; 10:19, 20

Ultrajamos a Ele – Hb 10:29

Envia pessoas para alguma missão – At 10:19, 20 Guerreamos contra Ele – Gl 5:17Ensina o que ouviu e guia na verdade – Jo 16:13 Entristecemos a Ele – Ef 4:30Revela – At 1:16; II Pe 1:21; I Tm 4:1 Resistimos a Ele – At 7:51Testifica – Rm 8:16; At 5:32; Ap 22:17 Afastamos Ele – I Te 5:19Incute novas realidades – Hb 9:8 Blasfemamos contra Ele – Mt 12:31Indica a correta compreensão – I Pe 1:11 Pecamos contra Ele – Mt 12:31Guia – Rm 8:14Assiste nas fraquezas – Rm 8:26Intercede – Rm 8:26Escreve a lei no coração – I Co 3:3Lava e renova – Tt 3:5Concede dons – I Co 12:8, 12Segurança – Rm 8:15,16; Gl 4:6Autor da Escritura – IIPe 1:20,21Interpreta a Escritura – ICo 2:1,14; Ef 1:17Batiza – Jo 1:32-34; ICo 12:13,14 Os crentes nascem do – Jo 3:3-6Chama e comissiona – At 13:24; 20:28Purifica – IITe 2:13; IPe 1:2Convence do pecado – Jo 16:9,14Dá autoridade – ITe 1:5Enche – At 2:4; 4:29-31; 5:18-20Glorifica a Cristo – Jo 16:14Produz o fruto – Gl 5:22,23Habita dentro dos crentes – Rm 8:9-14; Gl 4:6Inspira a oração – Ef 6:18; Jd 20Fortalece – Ef 3:16; At 1:8; 2:4; ICo 2:4Liberta – Rm 8:2Dá poder aos crentes – Lc 24:49Ressuscita da morte – Rm 8:11Regenera – Tt 3:5Ensina – Jo 14:26Testifica de Jesus – Jo 15:26Dá graças – Ef 8:11,23Vitória sobre a carne – Rm 8:2-4; Gl 4:6Ajuda na adoração – Fp 3:3Santifica – II Te 2:13; IPe 1:2Sela – Ef 1:13,14; 4:30

- Nomes do Espírito Santo:- Há aproximadamente cinqüenta títulos (nomes) atribuídos ao Espírito Santo na Bíblia e cada um deles nos revela um aspecto da Sua pessoa ou obra, conforme explicamos anteriormente.- O título Espírito Santo ocorre 93 vezes: 03/AT e 90/NT – Ex: Sl 51:11; Is 63:10; Mt 1:18; Jd 1:20- Títulos que revelam Seu relacionamento com o Pai:

1. Espírito do Senhor – Ocorre 29 vezes: 25/AT e 4/NT – ISm 10:06; Is 61:1; Lc 4:18; At 8:39 2. Espírito de Deus – Ocorre 25 vezes: 14/AT e 11/NT – Ex: 31:3; ISm 10:10; Rm 8:14; ICo 12:33. Espírito do vosso Pai – Ocorre somente uma vez - Mt 10:20

- Títulos que revelam Seu relacionamento com o Filho: 1. Espírito de Cristo – Ocorre somente duas vezes - Rm 8:9 e IPe 1:112. Espírito de Jesus – Ocorre somente duas vezes - At 16:7 e Fl 1:193. Espírito de Seu Filho – Ocorre somente uma vez - Gl 4:6- Observações: o significado dos títulos acima indicam procedência e não inerência, conforme o original grego, e implica que a obra do Espírito Santo é executada em subordinação ao Pai e ao Filho. Parte desta obra é a representação vicária de Ambos neste mundo (Jo 14:16-18, 23). - Quando dizemos: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra” – Sl 34:7; “um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem eu sirvo, esteve comigo” – At 7:23; “foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus”

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– Lc 1:23; “a fim de que o homem de Deus seja perfeito...” – IITm 3:17, estamos nos referindo a quem? À pessoa do anjo, do homem ou a algo que procede do interior de Deus?

- Títulos que revelam os Seus atributos: 1. Espírito eterno - Hb 9:142. Espírito de santificação - Rm 1:43. Sete Espíritos - Ap 3:1 (Simbolicamente, sete indica inteireza, totalidade, perfeição)

- Títulos que revelam a Sua obra: 1. Espírito da verdade - Jo 14:172. Espírito de vida - Rm 8:23. Espírito de graça - Hb 10:294. Espírito de adoção - Rm 8:155. Espírito da glória – IPe 4:14

- Natureza do Espírito Santo:- Mateus 28:19 / “no nome” e “não nos nomes”. Na Bíblia, o conceito de “nome” inclui caráter e natureza. Esta fórmula declara que os três possuem um nome, o que sugere que Eles são um em caráter pessoal e natureza. “Isto pode significar fazê-los membros da família do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ou sobre a base da autoridade delegada pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo.” – EGW, CBA.- Gênesis 1:2; Salmo 104:30; Jó 33:4; Isaías 40:12 e 13 / Criador (Hb 3:7-11; 4:4,5 e Sl 95:6-11) – Criador.- João 14:16 [Allos = outro do mesmo tipo <> Heterós = outro de um tipo diferente] / Substituto de Cristo; igual a Cristo 1. Exemplos de versos com a palavra Allos: Mateus 5:39 – Outra face, da mesma espécie João 18:16 – Outro discípulo, da mesma espécie que Pedro João 19:32 – Outro ladrão, da mesma espécie 2. Exemplos de versos com a palavra Heterós Mateus 6:24 – Outro senhor, de espécie diferente, de natureza diferente Gálatas 1:6 – Outro evangelho, de espécie diferente, de natureza diferente Atos 17:7 – Outro rei, Jesus era um rei diferente do rei César- Atos 5:3, 4 / Deus- Mateus 12:31,32 / Pecado imperdoável- Romanos 15:19 / Onipotente- Salmo 139:7 / Onipresente- Ezequiel 11:5 / Onisciente- Hebreus 9:14 / Eterno

- Observações:- “A palavra espírito é geralmente empregada para traduzir o termo hebraico ruach no Velho Testamento, e o termo grego pneuma, no Novo Testamento. Semelhantemente a ruach e pneuma, espírito tem diferentes conotações que revelam amplas distinções. A menos que se tenham em mente essas distinções, pode haver confusão no apropriado entendimento da palavra “espírito” quando o sentido é o Espírito Santo:

1. O fôlego de vida unido ao princípio de vida, que está presente no homem e nos animais: Gênesis 7:15; Salmo 104:29, 30; Salmo 146:4; Isaías 2:22; Apocalipse 11:11. 2. Força, energia, coragem, entusiasmo: Juízes 15:19; 1 Samuel 30:12; 1 Reis 10:5; Salmo 76:12. 3. A mente, faculdades intelectuais, pensamentos, hábitos, etc: Deuteronômio 2:30; Mateus 5:3; Marcos 2:8; Atos 17:16; 1 Coríntios 5:3; 6:20; Colossenses 2:5. 4. Atitude, mentalidade: Provérbios 14:29; 16:18 a) Disposição moral e intelectual, sob a influência do Espírito Santo, inteiramente orientada para Deus: 2 Coríntios 4:13; 2 Coríntios 12:18; Gálatas 5:16. b) Disposição moral e intelectual, sob a influência de Satanás, orientado para o mundo: 1 Coríntios 2:12; 2 Coríntios 7:1. 5. Personalidade, individualidade, caráter: Romanos 8:16; Eclesiastes 12:7; Atos 7:59; 1 Coríntios 5:5; 1 João 4:2, 3. 6. Um mensageiro de Deus ou Satanás (anjos bons ou maus): Jó 4:15-17; Mateus 12:43; Marcos 9:20; Atos 23:8, 9; Hebreus 1:7,13,14.

“As descrições bíblicas do Espírito Santo se harmonizam com a idéia de uma personalidade ou individualidade. No Velho Testamento, o Espírito Santo é mencionado 88 vezes; no Novo Testamento, 262 vezes. Algumas pessoas crêem que o Espírito Santo é somente uma essência divina que emana do Pai e do Filho, um poder desvestido de inteligência, uma influência impessoal destituída de individualidade. Muitos versos da Bíblia e declarações do Espírito de Profecia mostram que tal conceito é insustentável.” – Considerações sobre a Trindade, Pr Alfons Balbach, IASDMR.

- O trono da Divindade: Ap 7:17

Autor: Valdir Abreu dos Santos | [email protected] Página 13

Page 14: A Trindade

a) Há um só trono para Deus e para o Cordeiro: Ap 22:1; Hb 8:1; Ap 7:17. b) No Salmo 110:1-5, o que se assenta à direita de YHWH no verso 1 é também chamado de YHWH (v. 5). c) Jesus Cristo, o Cordeiro, está assentado no meio do trono, à destra de Deus. d) Salmo 45: 6,7 (Comparar com Hebreus 1: 8-10) e) Apocalipse 1:4; 3:1; 4:5 – Sete espíritos (Espírito Santo) diante do trono. f) O tema do Apocalipse é Cristo e sua obra redentora. A ênfase é Sua vitória e entronização e não a obra do Espírito Santo. Outros exemplos: O tema de Rute, Ester, Cantares e outros não é explicitamente o Messias e nem a divindade de Jeová, portanto não se deve procurar um assunto quando não é esse o tema de um livro. O Apocalipse não trata da entronização do Espírito Santo daí não se preocupar com o tema. Declara-se do Espírito Santo que ele habita com e nos crentes para sempre, como já vimos em Jo 14:16, 17 e que o nosso corpo é seu templo individual (1Co 6:19). Isso requer onipresença, para viver em cada crente simultaneamente, sempre, até que Jesus volte. Tal poder nem Gabriel e nem todos os anjos juntos possuem. Aliás, a Bíblia não informa que os anjos de Deus moram dentro dos homens. Eles, embora residam no céu, “acampam” ao “redor” dos que temem a Deus e os livram (Sl 34:7). Retornando à declaração bíblica de que o nosso corpo (individualmente) é “templo” (gr. naós) do Espírito Santo (I Co 6:19) e que “nós” (coletivamente como igreja) somos Seu “templo” (gr. naós). É importante notar que a palavra usada para templo em ambos os casos não é a palavra grega hieron que se referia a todo o complexo do templo. Embora às vezes usadas como sinônimos, naós (1Co 3:16; 6:19) é a palavra preferida para referir-se ao lugar santíssimo do templo de Israel, o lugar da presença de Deus. Essa palavra, mesmo entre os pagãos, referia-se ao lugar onde se localizava pessoalmente a divindade. A palavra “habitar” (gr. oikei) significa “residência fixa”, “permanência”. Conforme declara Leon Morris: Portanto, não apenas devido ao tema específico do Apocalipse como ao fato do Espírito Santo ter o Seu Santuário (o Santíssimo) em nós (para sempre) é que Ele não aparece sendo entronizado no céu. Seu trono é, para sempre, no coração dos crentes. Dentro do contexto do livro de João (que também é o Autor do Apocalipse) o Espírito Santo é simbolizado pelo rio da vida, o qual, desde esta Terra, já está jorrando na vida dos crentes e continuará por toda a eternidade (Jo 7:37-39; 3:5; 4:10-14; 1Jo 5:8-10; Apoc. 22:1, 2).

06 – Conclusão

- Zacarias 4:6- Tito 3:4-8- II Co 13:13 - Blaise Pascal, matemático francês que viveu de 1623 a 1662, disse: “Se Deus não existir, o cético nada perde em crer Nele; mas se Ele existir, o cético ganha a Vida Eterna em crer Nele. A conclusão é de que vale a pena crer em Deus!”

07 - BibliografiaA Trindade, Woodrow Whidden, Jerry Moon e John W. Reeve, CPB, 2003Parousia, Salt, Unaspress, Ano 4, nº 2Parousia, Salt, Unaspress, Ano 5, nº 1www.aconselho-te.comwww.doutrinaadventista.com.brwww.ebdweb.com.brwww.jesusvoltara.com.brwww.solascriptura-tt.org/Cristologiawww.wikipéida.com.br

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“...e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” – Jo 8:32

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